simulado de português

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SIMULADO | SEDUC/RS 2013 1 www.agoraead.com.br Instrução: As questoes de número 01 a 10 referem-se ao texto abaixo. O português em debate Jerônimo Texeira e Daniela Macedo Será a língua portuguesa tão complexa (........) ponto de enredar (................) que se propõem a dominá-la? Diante do fiasco de alguns homens públicos, profissionais em oratória, as pessoas comuns têm alguma esperança de expressar-se com maior clareza e eficiência? As respostas a essas duas perguntas são, pela ordem, não e sim. Para quem está empenhado em aperfeiçoar o manejo do idioma - não será necessário lembrar que seu domínio, na fala ou na escrita, é crucial para o desenvolvimento profissional - as oportunidades e as ferramentas são cada vez mais numerosas. Livrarias, bibliotecas e dicionários estão acessíveis pela internet, e a oferta de instrumentos auxiliares vem crescendo em volume e qualidade. Mal amparado por escolas que se evadem a qualquer menção (........) análise sintática, o brasileiro nem sempre sabe onde buscar régua e compasso para disciplinar a língua que fala. O português é uma entidade dinâmica, continuamente alterada e enriquecida por novas gírias, expressões, palavras importadas, mas essa fluidez não faz dela um território sem leis. As gramáticas devem cumprir o papel do esclarecimento do que é correto ou não na escrita, (........) exemplo da obra de Evanildo bechara. A fala, porém, amite muitas construções que seriam aberrantes na página impressa. “Vou no médico” é a forma mais comum, em conversas informais, ainda que o correto seja “vou ao médico”. O que é preciso é achar o equilíbrio, mesmo nas diferenças de registro: um adolescente não pode empregar com os avós os mesmos termos que utiliza nas baladas com sua turma. No Brasil, a gramática da língua oral foi alvo de um estudo pioneiro em 1969, quando o linguista Nelson Rosso, da Universidade Federal da Bahia, desenvolveu o projeto Norma Urbana Culta (Nurc). O trabalho, feito em São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Salvador e Recife, resultou em 1500 horas de gravações de discursos formais, entrevistas e diálogos envolvendo profissionais graduados de diversas áreas. As transcrições servem, ainda hoje, como base de estudo para teses e artigos. Recentemente, o linguista Ataliba de Castilho, um dos coordenadores do Nurc, lançou uma obra de fôlego, baseada nesse material de análise. Sua Nova Gramática do Português Brasileiro apresenta um recurso inovador em relação aos similares tradicionais: a análise sintática é feita sobre frases presentes no cotidiano do leitor. Essa aproximação com a realidade estimula (........) observação dos recursos da língua no dia (.........) dia - nas conversas, nas novelas, nos noticiários. Ou seja, seu livro é uma ferramenta excelente não apenas para aprender a língua, mas também sobre ela. Nas últimas décadas, por força da urbanização, o fosso que separava a fala culta da “popular” tem se estreitado. Em meados do século passado, por exemplo, “a gente” não era aceito como um equivalente de “nós”. Hoje, é uma forma perfeitamente apropriada. “Nós” ganhou certo ar formal.”De terno e gravata, a reunião é conosco. De bermuda e chinelo, pode falar com a gente mesmo”, brinca o professor de português Sérgio Nogueira. “A gente fomos”, é claro, continua sendo o que sempre foi: um solecismo. É saudável manter distância de modismos linguísticos, que logo viram vícios, como o do chamado “gerundismo”. Não é que “vou estar enviando” seja errado do ponto de vista gramatical. Mas o transbordamento de verbos ofende (.........) frase, que diria a mesma coisa com um “enviarei” ou “vou enviar”. O “gerundismo” pegou porque alguns creem que essa é uma forma sofisticada de falar. Outros, com o mesmo propósito, recorrem ao bacharelismo, confundindo afetação com riqueza vocabular. Dizer mais com menos é o ideal. E “falar difícil” é andar na contramão do bom-senso. No século XVII, o padre Antonio Vieira (que hoje, é verdade, soa rebuscado) já pregava a simplicidade: “O estilo (.........) de ser muito fácil e muito natural”, recomendava ele no Sermão da Sexagésima. 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 MÓDULO I Prova de Língua Portuguesa

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    Instruo: As questoes de nmero 01 a 10 referem-se ao texto abaixo.O portugus em debate

    Jernimo Texeira e Daniela Macedo

    Ser a lngua portuguesa to complexa (........) ponto de enredar (................) que se propema domin-la? Diante do fiasco de alguns homens pblicos, profissionais em oratria, as pessoascomuns tm alguma esperana de expressar-se com maior clareza e eficincia? As respostas aessas duas perguntas so, pela ordem, no e sim. Para quem est empenhado em aperfeioar omanejo do idioma - no ser necessrio lembrar que seu domnio, na fala ou na escrita, crucial para o desenvolvimento profissional - as oportunidades e as ferramentas so cada vezmais numerosas. Livrarias, bibliotecas e dicionrios esto acessveis pela internet, e a oferta deinstrumentos auxiliares vem crescendo em volume e qualidade.

    Mal amparado por escolas que se evadem a qualquer meno (........) anlise sinttica, obrasileiro nem sempre sabe onde buscar rgua e compasso para disciplinar a lngua que fala. Oportugus uma entidade dinmica, continuamente alterada e enriquecida por novas grias,expresses, palavras importadas, mas essa fluidez no faz dela um territrio sem leis. Asgramticas devem cumprir o papel do esclarecimento do que correto ou no na escrita, (........)exemplo da obra de Evanildo bechara. A fala, porm, amite muitas construes que seriamaberrantes na pgina impressa. Vou no mdico a forma mais comum, em conversasinformais, ainda que o correto seja vou ao mdico. O que preciso achar o equilbrio, mesmonas diferenas de registro: um adolescente no pode empregar com os avs os mesmos termosque utiliza nas baladas com sua turma.

    No Brasil, a gramtica da lngua oral foi alvo de um estudo pioneiro em 1969, quando olinguista Nelson Rosso, da Universidade Federal da Bahia, desenvolveu o projeto Norma UrbanaCulta (Nurc). O trabalho, feito em So Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Salvador e Recife,resultou em 1500 horas de gravaes de discursos formais, entrevistas e dilogos envolvendoprofissionais graduados de diversas reas. As transcries servem, ainda hoje, como base deestudo para teses e artigos. Recentemente, o linguista Ataliba de Castilho, um doscoordenadores do Nurc, lanou uma obra de flego, baseada nesse material de anlise. Sua NovaGramtica do Portugus Brasileiro apresenta um recurso inovador em relao aos similarestradicionais: a anlise sinttica feita sobre frases presentes no cotidiano do leitor. Essaaproximao com a realidade estimula (........) observao dos recursos da lngua no dia (.........)dia - nas conversas, nas novelas, nos noticirios. Ou seja, seu livro uma ferramenta excelenteno apenas para aprender a lngua, mas tambm sobre ela.

    Nas ltimas dcadas, por fora da urbanizao, o fosso que separava a fala culta dapopular tem se estreitado. Em meados do sculo passado, por exemplo, a gente no era aceitocomo um equivalente de ns. Hoje, uma forma perfeitamente apropriada. Ns ganhou certoar formal.De terno e gravata, a reunio conosco. De bermuda e chinelo, pode falar com a gentemesmo, brinca o professor de portugus Srgio Nogueira. A gente fomos, claro, continuasendo o que sempre foi: um solecismo.

    saudvel manter distncia de modismos lingusticos, que logo viram vcios, como o dochamado gerundismo. No que vou estar enviando seja errado do ponto de vista gramatical.Mas o transbordamento de verbos ofende (.........) frase, que diria a mesma coisa com umenviarei ou vou enviar.

    O gerundismo pegou porque alguns creem que essa uma forma sofisticada de falar. Outros,com o mesmo propsito, recorrem ao bacharelismo, confundindo afetao com riquezavocabular. Dizer mais com menos o ideal. E falar difcil andar na contramo do bom-senso.No sculo XVII, o padre Antonio Vieira (que hoje, verdade, soa rebuscado) j pregava asimplicidade: O estilo (.........) de ser muito fcil e muito natural, recomendava ele no Sermo daSexagsima.

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    MDULO IProva de Lngua Portuguesa

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    E a se chega (......) uma recomendao que todo cidado vem ouvindo desde que sesentou a primeira vez nos bancos da escola: ler indispensvel para quem quer se expressarbem. E ler inclui de Machado de Assis e Graciliano Ramos at um blog decente na internet (masateno: preciso ler de tudo - no uma coisa ou outra). Ler mostra as infinitas possibilidadesde expresso da lngua, enriquece o vocabulrio (e o bom vocabulrio o melhor amigo dapreciso), ensina o leitor a organizar seu pensamento e ainda oferece a ele algo de valorinestimvel: contedo. Ter coisas interessantes e pertinente (........) dizer o primeiro passopara falar ou escrever bem.

    (Texto adaptado da Revista Veja, 11 de agosto de 2010.)

    01. As lacunas das linhas 01 (duas ocorrncias), 09, 13, 28 (duas ocorrncias), 39, 45, 47 e 53 do textoestariam corretamente preenchidas com

    (A) a - queles - - a - - a - - h - a - a.(B) a - aqueles - - a - a - a - a - h - a - a.(C) - aqueles - - - a - - a - h - - a.(D) - queles - - - - - - - - .(E) a - aqueles - a - a - a - a - a - a - a - a.

    02. Considere as afirmaes abaixo a respeito das ideiais que o texto aborda.

    I. Como o portugus uma lngua difcil, as pessoas que no so profissionais no manejo doidioma no podem fazer uso dela como adequao, j que, embora haja cada vez mais recursosdisponveis para domin-la, as regras de sua utilizao so muitas e muito complexas.

    II. A lngua portuguesa admite variao entre a modalidade falada e a modalidade escrita, e essadiferena deve ser respeitada, bem como a adequao ao carter situacional que tem a lngua.

    III. Do pionerismo do projeto Norma Urbana Culta (Nurc) nasceu uma gramtica, adotada pelogoverno para qualificar o ensino no Brasil, que revela a riqueza da lngua cotidiana.

    IV. Nas cidades, o crescimento de sua populao e as melhorias em sua infraestrutura so fatoresapontados pelos autores para promover uma aproximao entre diferentes nveis de linguagem.

    Quais esto corretas?

    (A) Apenas a I e a II.(B) Apenas a I e a III.(C) Apenas a II e a IV.(D) Apenas a III e a IV.(E) A I, a II, a III e a IV.

    03. Dentre as ideias abaixo, qual NO compatvel com o que diz o texto?(A) A lngua muda continuamente, e esse processo pode ser atestado pela aceitabilidade de a

    gente em lugar de ns.(B) O gerundismo gramaticamente inaceitvel, pois peca por no respeitar o princpio de economia

    lingustica.(C) O bacharelismo o vcio de expressar-se de forma pretenciosa, ao passo que o uso de riqueza

    lexical uma virtude.(D) Infere-se pelo texto que, desde h muito, recomendvel expressar-se simples e naturalmente,

    embora tais conceitos venham sofrendo alteraes ao longo dos tempos, como atesta a relaoentre a linguagem e o contedo dos discursos do padre Antonio Vieira.

    (E) O hlito da leitura e sua diversificao so recursos por meio dos quais o homem podeinstrumentalizar-se no apenas para expressa-se melhor, mas tambm para organizar sepensamento e, sobretudo, para ter algo interessante a acrescentar a este mundo em suasintervenes orais ou escritas.

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    04. O sentido dos termos crucial, na linha 06, e pertinente, na linha 53, , respectivamente,

    (A) decisivo e paradoxais.(B) crucfero e adequadas.(C) inevitvel e opinativas.(D) difcil e importantes.(E) fundamental e cabveis.

    05. Em qual das frases abaixo, a forma evadem, do verbo evadir, tem o mesmo sentido que o empregadona linha 09 do texto?

    (A) Embora inquiridos, evadem-se a uma resposta.(B) Para no serem molestados, evadem-se por entre a multido.(C) Muitos presos evadem-se dos crceres porque a segurana precria.(D) Depois das brigas, fecham a porta e evadem-se.(E) Apesar da insistncia dos policiais em sua permanncia no local, eles se evadem rapidamente.

    06. O termo sobre na frase Ou seja, seu livro uma ferramenta excelente no apenas para aprender alngua, mas tambm sobre ela (linas 29 e 30) significa o mesmo que na alternativa:

    (A) Vivia sobre a montanha.(B) Este um tema sobre o qual se discursou.(C) Castigou-se sobre falsa acusao.(D) Sobre a amizade que os unia, assumiu encargos demasiados.(E) A propaganda foi redigida sobre as estratgias formuladas.

    07. Em que alternativa os autores do texto fazem uso de linguagem conotativa?

    (A) Livrarias, bibliotecas e dicionrios esto acessveis pela internet, e a oferta de instrumentosauxiliares vem crescendo em volume e qualidade. (linha 07 e 08)

    (B) o brasileiro nem sempre sabe onde buscar rgua e compasso para disciplinar a lngua que fala.(linha 09 e 10)

    (C) As gramticas devem cumprir o papel de esclarecimento do que correto ou no na escrita.(linha 12 e 13)

    (D) O que preciso achar o equilbrio, mesmo nas difrenas de registro. (linhas 16 e 17)(E) Ler mostra as infinitas possibilidades de expresso da lngua, enriquece o vocabulrio (e o bom

    vocabulrio o melhor amigo de preciso), ensina o leitor a organizar seu pensamento e aindaoferece a ele algo de valor inestimvel: contedo. (linha 50 a 53)

    08. Assinale V ou F, conforme sejam verdadeiras ou falsas as afirmativas abaixo sobre letras e fonemas.

    ( ) Na palavra portuguesa e na palavra qualidade, h uma letra que no representa um fonema.( ) Nas palavras propem e diante tm, cada uma delas, igual nmero de letras e de fonemas.( ) Tanto a palavra profissionais quanto ferramentas apresentam nmero de letras diferente do n-

    mero de fonemas( ) Em crescendo, h 9 letras e 7 fonemas e, em achar, h 5 letras e 4 fonemas.

    A sequncia correta de preenchimento dos parnteses, de cima para baixo,

    (A) V - F - V - V.(B) V - F - V - F.(C) F - V - F - V.(D) F - F - V - V.(E) F - V - F - F.

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    09. Assinale a afirmativa correta, considerando casos de separao silbica de palavras e de tonicidade.

    (A) Se fosse necessrio separar as slabas das palavras aperfeioar e acessveis, deveramos faz-lo da seguinte forma: a-per-fei-o-ar e aces-s-veis, respectivamente.

    (B) Na separao silbica de fluidez, o i deve ficar isolado, visto ser esta a slaba tnica da palavra.(C) Nas palavras cumprir, desenvolver, transcries e enviar, a slaba tnica recai na mesma posio.(D) Assim como na palavra meados o a, na diviso silbica, fica isolado (me-a-dos), no vocbulo

    qualidade isso tambm ocorre (qu-a-li-da-de).(E) O vocbulo soa um monosslabo tono, por isso, no se separa slabas.

    10. Dentre as alternativas abaixo, qual apresenta o par de palavras que so polisslabas e paroxtonas?

    (A) complexo - disciplinar(B) fiasco - vocabular.(C) esperana - desenvolvimento.(D) bibliotecas - gramatical.(E) continuamente - registra.

    11. Considere as afirmaes abaixo sobre a acentuao de palavras do texto.

    I. As formas verbais Ser (linha 01) e domin-la (linha 02) recebem pela mesma razo.II. a mesma a regra que rege a acentuao em eficincia (linha 03), rgua (linha 10), grias

    (linha 11) e reas (linha 23).III. Os termos anlise (linha 29), avs (linha 17) e distncia (linha 37) formariam outras palavras da

    Lngua Portuguesa caso se lhes retirasse o sinal grfico de acentuao.IV. Se as palavras portugus (linha 11), difcil (linha 43) e indispensvel (linha 48) fossem passadas

    para o plural continuariam a receber acento grfico.V. Os vocbulos lingusticos (linha 37), vcios (linha 37) e a (linha 47) recebem acento em razo da

    mesma regra.

    Quais esto corretas?

    (A) Apenas a II e a V.(B) Apenas a I, a II e a III.(C) Apenas a I, a III e a IV.(D) Apenas a III, a IV e a V.(E) Apenas a I, a II, a IV e a V.

    12. Considere as afirmaes abaixo sobre o processo de formao de palavras do texto.

    I. A exemplo de desenvolvimento (linha 06), o sufixo -mento forma nomes de ao ou resultado deao, derivados de verbo.

    II. Tal qual Livraria (linha 07), -aria(s) um sufixo formador de substantivos, usado para significarabundncia, coleo, aglomerao.

    III. Como em brasileiro (linha 10), o sufixo -eiro utilizado na formao de nomes de agentes.IV. Como em continuamente (linha 11), o sufixo -mente acrescido a um adjetivo para formar advr-

    bios que exprimem uma ideia de quantidade ou medida.V. Em modismos (linha 37) e gerundismo (linha 38), -ismo(s) um sufixo que tem valor pejorativo.

    Quais esto corretas?

    (A) Apenas a I, a II e a III.(B) Apenas a I, a IV e a V.(C) Apenas a II, a IV e a V.(D) Apenas a I, a III, a IV e a V.(E) A I, a II, a III, a IV e a V.

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    13. Dentre as frases abaixo, em qual o termo certo tem o mesmo sentido e a mesma classe gramatical queem Ns ganhou certo ar formal. (linhas 33 e 34)

    (A) Mentir no certo.(B) Ele tem um tiro certo.(C) Em um momento certo, o homem ir encontrar-se.(D) Um certo dia, tudo mudar.(E) O certo que ele fez tudo sozinho.

    14. Relacione as colunas, associando as palavras da direita aos respectivos modos de formao de plural, esquerda.

    ( 1 ) Forma o plural somente em os.( 2 ) Forma o plural somente em es.( 3 ) Forma o plural somente em es.( 4 ) Admite mais de uma forma para o plural.

    A sequncia correta de preenchimento dos parnteses,de cima para baixo, na coluna da direita,

    (A) 1 - 1 - 4 - 2 - 3 - 2 - 4.(B) 1 - 2 - 4 - 3 - 2 - 4 - 3.(C) 2 - 1 - 3 - 4 - 1 - 3 - 2.(D) 3 - 2 - 1 - 3 - 1 - 4 - 2.(E) 3 - 4 - 1 - 1 - 3 - 2 - 4.

    15. Considere as afirmaes abaixo sobre o uso dos pronomes.

    I. As formas demonstrativas essa (linha 12), nesse (linha 25) e Essa (linha 27) aludem ao que foipelos autores antes mencionado.

    II. Em seu livro (linha 29), o possessivo aparece anteposto ao termo a que se refere, sendo caso deposposio, conforme se v em diversos outros exemplos, tais como saudades minhas e minhassaudades, ou suas cartas e cartas suas.

    III. Em De terno e gravata, a reunio conosco. (linha 34), se substitussemos o pronome conoscopor com ns mesmos, provocaramos um erro na sentena.

    Quais esto corretas?

    (A) Apenas a I.(B) Apenas a II.(C) Apenas a III.(D) Apenas a I e a II.(E) Apenas a I e a III.

    ( ) meno( ) escrivo( ) contramo( ) sermo( ) cidado( ) ancio( ) tabelio

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    Prova de Legislao

    16. De acordo com a Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996 (Lei de Diretrizes e Bases da EducaoNacional), a classificao em qualquer srie ou etapa da educao bsica, exceto a primeira doensino fundamental, pode ser feita:

    1. Por promoo, para alunos que cursaram, com aproveitamento, a srie ou fase anterior, naprpria escola.

    2. Por transferncia, para candidatos procedentes de outras escolas.3. Independentemente de escolarizao anterior, mediante avaliao feita pela escola, que defina o

    grau de desenvolvimento e experincia do candidato e permita sua inscrio na srie ou etapaadequada, conforme regulamentao do respectivo sistema de ensino.

    4. Somente mediante a aplicao de exame nacional definido pelo Ministrio da Educao.5. Para todos aqueles com mdia na Provinha Brasil e Prova Brasil.

    Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.

    (A) So corretas apenas as afirmativas 1 e 2.(B) So corretas apenas as afirmativas 1, 2 e 3.(C) So corretas apenas as afirmativas 1, 4 e 5.(D) So corretas apenas as afirmativas 1, 2, 3 e 4.(E) So corretas as afirmativas 1, 2, 3, 4 e 5.

    17. A Lei de Diretrizes e Bases da Educao Nacional (Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996), emseu Ttulo V, Captulo V, prev que os sistemas de ensino asseguraro aos educandos comnecessidades especiais currculos, mtodos, tcnicas, recursos educativos e organizao especficos,para atender s suas:

    (A) famlias.(B) habilidades.(C) deficincias.(D) necessidades.(E) necessidades scioeconmicas.

    18. De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educao Nacional, o ensino deve ser ministrado combase em alguns princpios, tais como:

    1. Pluralismo de ideias e concepes pedaggicas.2. Garantia do padro de qualidade.3. Vinculao entre a educao escolar, o trabalho e as prticas sociais.4. Valorizao do profissional da educao escolar.

    Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.

    (A) So corretas apenas as afirmativas 3 e 4.(B) So corretas apenas as afirmativas 1, 2 e 3.(C) So corretas apenas as afirmativas 1, 3 e 4.(D) So corretas apenas as afirmativas 2, 3 e 4.(E) So corretas as afirmativas 1, 2, 3 e 4.

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    19. De acordo com Artigo 56 da Lei n. 8.069 (Estatuto da Criana e do Adolescente), os dirigentes deestabelecimentos de ensino fundamental comunicaro ao Conselho Tutelar os casos de:

    1. Maus-tratos envolvendo seus alunos.2. Falta do uniforme escolar.3. Reiterao de faltas injustificadas e de evaso escolar, esgotados os recursos escolares.4. Elevados nveis de repetncia.

    Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.

    (A) So corretas apenas as afirmativas 1 e 2.(B) So corretas apenas as afirmativas 1, 2 e 3.(C) So corretas apenas as afirmativas 1, 2 e 4.(D) So corretas apenas as afirmativas 1, 3 e 4.(E) So corretas as afirmativas 1, 2, 3 e 4.

    20. A respeito do plano nacional de ensino, no artigo 214 da Constituio Federal consta que a lei estabelecero plano nacional de educao de durao:

    (A) anual.(B) bienal.(C) trimestral.(D) semestral.(E) decenal.

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    Prova de Conhecimentos Pedaggicos

    21. O termo currculo provm da palavra latina currere, que se refere carreira, a um percurso que deve serrealizado e, por derivao, a sua representao ou apresentao. A escolaridade um percurso para osalunos/as, o o currculo seu recheio, seu contedo, o guia de seu progresso pela escolaridade. (...)O currculo um processo social, que cria e passa a ser experincia atravs de mltiplos conceitos queinteragem entre si. (SACRISTN, J. Gimeno; GMEZ, , A. I. Prez. . Compreender e transformar o ensino.Porto Alegre: Artmed, 2007, p. 125; 138)

    palavra currculo associam-se distintas concepes, que derivam dos diversos modos de como aeducao concebida historicamente, bem como das influncias tericas que a afetam e se fazemhegemnicas em um dado momento. (Indagaes sobre o currculo: currculo, conhecimento e cultura,MEC, 2007).

    Neste sentido, pode-se entender currculo como:

    1. Os contedos a serem ensinados e aprendidos.2. As experincias de aprendizagem escolares a serem vividas pelos estudantes.3. Os planos pedaggicos elaborados por professores, escolas e sistemas educacionais.4. Os objetivos a serem alcanados por meio do processo de ensino.5. Os processos de avaliao que terminam por influir nos contedos e nos procedimentos selecionados

    nos diferentes graus da escolarizao.

    Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.

    (A) So corretas apenas as afirmativas 2, 3 e 5.(B) So corretas apenas as afirmativas 1, 2, 3 e 4.(C) So corretas apenas as afirmativas 1, 2, 3 e 5.(D) So corretas apenas as afirmativas 1, 2, 4 e 5.(E) So corretas as afirmativas 1, 2, 3, 4 e 5.

    22. Segundo Ivani Fazenda:

    No projeto interdisciplinar no se ensina, nem se aprende: vive-se, exerce-se. A responsabilidade individual a marca do projeto interdisciplinar, mas essa responsabilidade est imbuda do envolvimento - envolvimentoesse que diz respeito ao projeto em si, s pessoas e s instituies a ele pertencentes.(FAZENDA, Ivani (org.) Prticas interdisciplinares na escola. 12 ed. So Paulo: Cortez, 2011, p. 17)

    A partir das pesquisas realizadas no mbito educacional, a interdisciplinaridade pode ser entendidacomo:

    (A) a somatria de todas as disciplinas.(B) a interao entre duas ou mais disciplinas, integrando os conceitos, ideias e metodologias.(C) a organizao de contedos apresentados por matrias independentes umas das outras.(D) a organizao linear e fragmentada dos contedos.(E) a soma aleatria das disciplinas, favorecendo a fragmentao dos contedos.

    23. Ensinar e aprender na perspectiva cidad envolve o esforo metodicamente crtico do docente, no sentidode desvelar a compreenso da realidade, considerando o estudante um sujeito autnomo em seu processode aprendizagem. Isso tem a ver com

    (A) a transferncia de contedo pelo professor, conforme o ritmo prprio do aluno.(B) o trabalho, principalmente com os contedos procedimentais e atitudinais.(C) o ensino dos contedos conceituais de forma sistemtica e metodolgica.(D) a necessidade de apoiar o educando na busca permanente do saber que o processo de conhecer

    implica.(E) a especificidade dos contedos curriculares que so naturalmente selecionados pela escola.

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    24. Segundo o professor Libneo, a escola necessria para fazer frente a essas realidades a que provformao cultural e cientfica, que possibilita o contato dos alunos com a cultura, aquela cultura providapela ciencia, pela tcnica, pela linguagem, pela esttica, pela tica. Especialmente, uma escola de qualidade aquela que inclui, uma escola contra a excluso econmica, poltica, cultural, pedaggica. (LIBNEO,Jos Carlos. Organizao e Gesto da Escola - Teoria e Prtica. Editora Alternativa. 5 edio. Goinia.2004, p. 46).

    Para essa escola concebida como espao de sntese, no exerccio de seu papel na construo dademocracia social e poltica, so propostos alguns objetivos. Analise-os:

    1. Promover o desenvolvimento de capacidades cognitivas, operativas e sociais dos alunos (processosmentais, estratgias de aprendizagem, competencias do pensar, pensamento crtico), por meio doscontedos escolares.

    2. Promover as condies para o fortalecimento da subjetividade e da identidade cultural dos alunos,incluindo o desenvolvimento da criatividade, da sensibilidade, da imaginao.

    3. Preparar para o trabalho e para a sociedade tecnolgica e comunicacional, implicando preparaotecnolgica (saber tomar decisoes, fazer anlises globalizantes, interpretar informaes de todanatureza, ter atitude de pesquisa, saber trabalhar junto etc.);

    4. Formar para a cidadania crtica, isto , formar um cidadao-trabalhador capaz de interferir criticamentena realidade para transform-la e no apenas formar para integrar o mercado de trabalho.

    5. Desenvolver a formao para valores ticos, isto , formao de qualidades morais, traos de carter,atitudes, convices humanistas e humanitrias.

    Est(o) correta(s) apenas os itens

    (A) I, III e V.(B) II e IV.(C) I, II e III.(D) II, III e V.(E) I, II, III, IV e V.

    25. Vygotsky entende que o desenvolvimento fruto de uma grande influncia das experincias do indivduo.Para ele, desenvolvimento e aprendizado esto intimamente ligados: ns s nos desenvolvemos se(e quando) aprendemos. Alm disso, o desenvolvimento no depende apenas da maturao, comoacreditavam os inatistas. No processo se estabelece uma distncia entre aquilo que a criana sabe fazersozinha (o desenvolvimento real) e o que capaz de realizar com ajuda de algum mais experiente (odesenvolvimento potencial). O psiclogo denominou esse segundo nvel de desenvolvimento como

    (A) processo permanente de assimilao.(B) zona de desenvolvimento real.(C) zona de interao potencial.(D) zona de desenvolvimento proximal.(E) maturao epistmica.

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    26. Quando a avaliao da aprendizagem acontece ao longo do processo, com o objetivo de reorient-lo,recebe o nome de:

    (A) avaliao final.(B avaliao somativa.(C) avaliao orientada.(D) avaliao formativa.(E) avaliao institucional.

    27. A construo de uma escola inclusiva, que assegure a todos uma educao de qualidade, exige intervenespedaggicas que reflitam respeito s diferenas individuais dos alunos e s diversidades culturais, regionaise religiosas da sociedade brasileira. Prticas pedaggicas dessa natureza requerem a utilizao de umreferencial terico que possa instrumentalizar os envolvidos no processo educacional para

    (A) selecionarem e organizarem contedos de acordo com o desenvolvimento afetivo dos alunos.(B) operacionalizarem os objetivos de ensino propostos nos Parmetros Curriculares Nacionais.(C) aplicarem novas teorias nos processos de renovao do trabalho rotineiro da escola e da sala de aula.(D) organizarem atividades compensatrias aos alunos com mais dificuldades de aprendizagem, que so

    em geral os mais pobres.(E) compreenderem a realidade da escola, o que fundamental para uma prtica educativa centrada na

    aprendizagem do aluno.

    28. Segundo Antoni Zabala, se a finalidade do sistema educativo o desenvolvimento de todas as capacidadesda pessoa para dar respostas aos problemas que a vida em sociedade coloca, os contedos escolaresdevem ser selecionados com critrios que respondam a tais exigncias, o que comporta uma organizaoque depende mais da potencialidade explicativa de contextos globais do que a que vem determinada pormodelos parcializados em disciplinas. Ao mesmo tempo, o conhecimento cientfico sobre as caractersticasdos processos de aprendizagem refora a necessidade de utilizar formas de organizao dos contedosque promovam o maior grau de significao nas aprendizagens, o que implica em modelos integradoresnos quais os diferentes contedos possam ser situados e relacionados em estruturas complexas depensamento. E, do prprio mbito das cincias, vimos a necessidade de potencializar modelos explicativosque superem a extrema subdiviso do saber (Antoni ZABALA, 2002, p. 34-35).

    Segundo o pensador espanhol, para atender as necessidades da educao necessrio colocar arelevncia de

    (A) um pensamento cientfico complexo que instrumentalize o trabalho dos professores.(B) um enfoque globalizador e um pensamento complexo.(C) nfase na infraestrutura dos sistemas de ensino.(D) uma prtica reflexiva que possibilite a melhora da transmisso do ensino.(E) um enfoque globalizante de acordo com os preceitos do poder vigente.

    29. A proposta educativa construtivista no isenta o educador de intervir, mas a interveno deve ser de formamediadora, considerando o meio cultural e social da criana e do adolescente, operando modificaes nasituao em que enfrentam. Oportunizando atividades organizadoras e estruturadoras, esse tipo deproposta, portanto, exige o compromisso do educador

    (A) diante, apenas, de crianas e jovens de um nvel sociocultural de baixo poder aquisitivo.(B) com os estudantes interessados e no influi nos indisciplinados.(C) diante das crianas e dos jovens de todos os nveis socioculturais.(D) que atua, apenas, em classes homogneas.(E) que trabalha com turmas homogneas, classificadas segundo o nvel de aprendizagem.

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    30. Segundo o suio Philippe Perrenoud, competncia a faculdade de mobilizar um conjunto de recursoscognitivos (saberes, capacidades, informaes etc.) para solucionar uma srie de situaes. Neste sentido,analisando os 10 (dez) domnios de competncias de referncia reconhecidas como prioritrias na formaocontnua das professoras e professores, julgue as competncia mais especficas de:

    Conhecer, para determinada disciplina, os contedos a serem ensinados e sua traduo em objetivos deaprendizagem;

    Trabalhar a partir da representao dos alunos; Trabalhar a partir dos erros e dos obstculos aprendizagem; Construir e planejar dispositivos e sequncias didticas; Envolver os alunos em atividades de pesquisa, em projetos de conhecimento.

    Analisando essas competncias mais especficas acima podemos dizer que dizem respeito a competnciasde referncia de

    (A) trabalhar em equipe.(B) participar da administrao da escola.(C) enfrentar os deveres e os dilemas ticos da profisso.(D) utilizar novas tecnologias.(E) organizar e dirigir situaes de aprendizagem.

    31. A diversidade marca o mundo dos seres humanos; os contextos educativos so plurais e requeremsolues tambm plurais (...) as crianas tm mltiplas vozes e precisam de estratgias diversas paraa educao.

    De acordo com as ideias acima, a oportunidade a todas as crianas, no mbito da diversidade, pode seratingida por meio de uma educao que busca a

    (A) qualidade.(B) competncia.(C) equidade.(D) eficincia.(E) eficcia.

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    32. Sobre o Projeto Poltico-Pedaggico, podemos afirmar:

    1. a sistematizao, nunca definitiva, de um processo de Planejamento Participativo.2. S se concretiza na sua finalizao, deve definir claramente o tipo de ao educativa que se quer realizar,

    sem realizar alteraes.3. um importante caminho para a construo da identidade de uma instituio.4. um instrumento terico-metodolgico para a interveno e mudana da realidade.5. um elemento para a interveno de municpios e Estados na atividade prtica da instituio.

    Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas incorretas.

    (A) Apenas as afirmativas 1, 3 e 4.(B) Apenas as afirmativas 1 e 5.(C) Apenas as afirmativas 2 e 5.(D) Apenas as afirmativas 3 e 4.(E) Apenas as afirmativas 1, 2 e 5.

    33. (...) Conhecimento pertinente o que capaz de situar qualquer informao em seu contexto e, se possvel,no conjunto em que est inscrita. Podemos dizer at que o conhecimento progride no tanto por sofisticao,formalizao e abstrao, mas, principalmente, pela capacidade de contextualizar e englobar.

    O pensador do qual foi extrado tal conceito, to importante para a educao contempornea

    (A) Celso VASCONCELLOS(B) Antoni ZABALA(C) Paulo FREIRE(D) Edgar MORIN(E) Jos Carlos LIBNEO

    34. Com relao s teorias de aprendizagem Piaget defendeu a ideia de que os estgios do desenvolvimentoso patamares que ocorrem pela sucesso, pela organizao de aes e pensamentos, caractersticos decada fase do desenvolvimento do indivduo.

    Na perspectiva de Piaget os estgios do desenvolvimento so conhecidos como perodos:

    1. Sensrio motor.2. Transitrio.3. Pr-operatrio.4. Associativo.5. Comparativo.6. Operatrio concreto.7. Operatrio lgico formal ou abstrato.

    Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.

    (A) So corretas apenas as afirmativas 5 e 7.(B) So corretas apenas as afirmativas 3, 5 e 6.(C) So corretas apenas as afirmativas 1, 3, 6 e 7.(D) So corretas apenas as afirmativas 2, 3, 5 e 7.(E) So corretas apenas as afirmativas 1, 3, 5, 6 e 7.

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    35. A avaliao um dos temas complexos quando discutimos educao e alvo de constantes indagaes efrustraes como vimos no desabafo de Manoelio.

    A professora Jussara HOFFMANN prope para a realizao da avaliao, na perspectiva de construo,duas premissas fundamentais: confiana na possibilidade do aluno construir as suas prprias verdades;valorizao de suas manifestaes e interesses. O aparecimento de erros e dvidas dos alunos, numaextenso educativa um componente altamente significativo ao desenvolvimento da ao educacional,pois permitir ao docente a observao e investigao de como o aluno se coloca diante da realidade aoconstruir suas verdades. Ela distingue o dilogo entre professor e aluno como indicador de aprendizagem,necessrio, reformulao de alternativas de soluo para que a construo do saber acontea. A reflexodo professor sobre seus prprios posicionamentos metodolgicos, na elaborao de questes e na anlisede respostas dos alunos deve ter sempre um carter dinmico.

    Analise, segundo esses pressupostos, assinalando V para a proposio verdadeira e F para a falsa:

    ( ) Na escola tradicional, a avaliao era fundamentalmente somativa e, portanto, classificatria.( ) Avaliar significa ao provocativa do professor desafiando o educando a refletir sobre as situaes

    vividas, a formular e reformular hipteses, encaminhando-o a um saber enriquecido, acompanhando ovir a ser, favorecendo aes educativas para novas descobertas.

    ( ) Na educao moderna, predominam a avaliao diagnstica e a formativa.( ) A avaliao mediadora ope-se ao modelo do "transmitir-verificar-registrar" e procura evoluir no sentido

    de uma ao avaliativa reflexiva e desafiadora do educador em termos de contribuir, elucidar, favorecera troca de ideias entre e com seus alunos, num movimento de superao do saber transmitido a umaproduo de saber enriquecido, construdo a partir da compreenso dos fenmenos estudados.

    Est correta a alternativa que assinala corretamente:

    (A) V - V - V - V(B) F - V - F - V(C) F - F - F - V(D) V - V - V - F(E) V - F - V - V

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    01. B02. C03. B04. E05. A06. B07. B08. D09. C10. C11. B12. B13. D14. D15. A16. B17. D18. E19. D20. E21. E22. B23. D24. E25. D26. D27. E28. B29. C30. E31. C32. C33. D34. C35. A

    GABARITO