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Redes Sociais

2 SIMULADO PGE-TO

Simulado- Reta Final -

PROCURADORIA GERAL DO ESTADO

TOCANTINS

Idealizado por Luís Vale e Leonardo Aquino

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Redes Sociais

3 SIMULADO PGE-TO

2. As seguintes matérias foram objetos de proposições perante à Assembleia Legislativa de determinado Estado da Federação para fins de emenda da respectiva Constituição Estadual:

I. O prazo de validade dos concursos públicos será de no máximo dois anos, prorrogável por até duas vezes em igual período.

II. Os vencimentos dos cargos do Poder Judiciário e do Poder Executivo não poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Legislativo.

III. Possibilidade de acumulação não remunerada de cargos públicos, desde que haja compatibilida-de de horários.

IV. Viabilidade de contratação por tempo indeter-minado para satisfazer necessidade temporária de excepcional interesse público, livremente da elaboração de lei.

Constata-se compatibilidade com a Constituição Federal nas seguintes proposições:

a) I e II

b) I e IV

c) II e III

d) II, somente.

e) III, somente.

DIREITO CONSTITUCIONAL

1. Conforme dispõe a Constituição Federal, a Unidade da Federação que não efetivar o pagamento de sua dívida fundada por mais de dois anos consecutivos, estará sujeito à intervenção federal, a qual:

a) Será decretada pelo Presidente da República e dependerá de provimento, pelo Supremo Tribunal Federal, de representação do Procurador-Geral da República, independente-mente de apreciação do Congresso Nacional; salvo por motivo de força maior

b) Será decretada pelo Presidente da República, independentemente de provimento, pelo Supremo Tribunal Federal, de representação do Procurador-Geral da República, devendo ser submetida à apreciação do Congresso Nacional no prazo de quarenta e oito horas; ainda que por motivo de força maior.

c) Será decretada pelo Presidente da República, independentemente de prévio julga-mento pelo Supremo Tribunal Federal de repre-sentação interventiva, devendo submeter-se à apreciação do Congresso Nacional no prazo de vinte e quatro horas; salvo por motivo de força maior.

d) Será decretada pelo Presidente da República, após julgamento, pelo Supremo Tribunal Federal, de representação interventiva proposta pelo Procurador-Geral da República, submetendo-se, posteriormente, à apreciação do Congresso Nacional no prazo de quarenta e oito horas; salvo por motivo de força maior.

e) Será decretada pelo Presidente da República, independentemente de prévio julga-mento pelo Supremo Tribunal Federal de repre-sentação interventiva, devendo submeter-se à apreciação do Congresso Nacional no prazo de vinte e quatro horas; ainda que por motivo de força maior.

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Redes Sociais

4 SIMULADO PGE-TO

4. Em relação ao entendimento do Supremo Tribunal Federal sobre a matéria orçamentária e financeira, tem-se que:

a) ainda que em situações graves e excepcio-nais, não cabe ao poder Judiciário, sob pena de violação ao principio da separação dos Poderes, interferir na função do Poder Legislativo de definir receitas e despesas da Administração Pública, emendando projetos de leis orçamentárias, quando atendidas as condições previstas no texto constitucional.

b) As disponibilidades de caixa dos entes federativos, dos órgãos ou entidades que os integram e das empresas por eles controladas deverão ser depositadas em instituições financei-ras oficiais, cabendo, concorrentemente, à União Federal, Distrito Federal, Estados e Municípios, mediante lei especifica, definirem as exceções autorizadas pelo texto constitucional.

c) É viável que o Tribunal de Contas de Esta-do-membro trate por meio de ato infralegal sobre a elaboração de plano plurianual.

d) O relatório da comissão mista permanen-te de Senadores e Deputados responsável por examinar e emitir parecer sobre os projetos de leis orçamentárias, apesar de ostentar confessa-damente motivação ideologicamente enviesada, não vincula, per si, a apreciação pelas casas legislativas do Parlamento Federal.

e) Há inegável vicio no negócio jurídico relativo ao contrato de confissão, promessa de assunção, consolidação e refinanciamento de dívidas celebrado pela União e Estado-membro que preveja como cláusula contratual a vincu-lação de receitas para garantia à União, tendo em vista a inconstitucionalidade do direito de retenção e de compensação da União para garantia de créditos devidos pelos Estados.

3. Em relação aos aspectos envolvendo os con-gressistas, o Supremo Tribunal Federal firmou cognição no sentido de que a coleta de dados telemáticos nas dependências da Câmara dos Deputados, independente de autorização da Mesa Diretora, em inquérito destinado a apurar ilícitos envolvendo deputado federal é:

a) inconstitucional, uma vez que represen-ta ofensa aos princípios da separação e da harmonia entre os Poderes do Estado.

b) inconstitucional, exceto na hipótese em que haja autorização da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados.

c) constitucional, haja vista que não represen-ta ofensa à separação dos poderes, bem como não há determinação constitucional relativa à autorização da Mesa Diretora.

d) constitucional, exceto na hipótese de o investigado ser o Presidente da Câmara dos Deputados.

e) inconstitucional, uma vez que represen-ta ofensa ao princípio constitucional do devido processo legal.

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5 SIMULADO PGE-TO

6. Norma local prevê a participação do Poder Legislativo Estadual na nomeação de dirigentes de autarquias ou fundação pública do respectivo ente. Referida norma foi objetada pelo presidente da assembleia legislativa quanto a sua constitucionalidade perante o Supremo Tribunal Federal por meio de ação direta. Analisando tal situação

a) Verifica-se que o presidente da assembleia legislativa carece de legitimidade para proposi-tura da ação direta, mas, ainda que legitimado, a referida norma seria considerada inconstitucio-nal, visto que caracteriza interferência indevida do Poder Legislativo em função típica do Poder Executivo.

b) Aduz-se vício de legitimidade. Ademais, entretanto, em relação ao aspecto material da norma, o Supremo Tribunal Federal sedimentou a compatibilidade desta com o texto constitucio-nal, visto que representa simetria ao parâmetro previsto no âmbito federal, o qual submete ao crivo do Senado Federal a aprovação prévia dos indicados para ocupar determinados cargos definidos em lei.

c) Verifica-se que o presidente da assembleia é legitimado para a respectiva propositura, mas a norma apresenta flagrante inconstitucionalida-de, visto que implica em violação ao princípio da separação dos Poderes.

d) Aduz-se que há vício de legitimidade. Ademais, entretanto, em relação ao aspecto material da norma, o Supremo Tribunal Federal sedimentou a compatibilidade desta com o texto constitucional, visto que representa simetria ao parâmetro previsto no âmbito federal, o qual submete ao crivo da Câmara dos Deputados a aprovação prévia dos indicados para ocupar de-terminados cargos definidos em lei.

e) Nenhuma das alternativas anteriores.

5. Ao disciplinar as atribuições do Congresso Nacional, a Constituição Federal assevera que

a) Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente de República, resolver definitivamente sobre tratados, acordos ou atos internacionais que acarretem encargos ou com-promissos gravosos ao patrimônio nacional.

b) Cabe ao Congresso Nacional autorizar, por dois terços de seus membros, a instauração de processo contra o Presidente e o Vice-Presidente da República e os Ministros de Estado.

c) Cabe ao Congresso Nacional processar e julgar o Presidente e o Vice-Presidente da República nos crimes de responsabilidade, bem como os ministros de Estado.

d) Cabe ao Congresso Nacional, independen-temente de sanção do presidente da República, dispor sobre sistema tributário, arrecadação e distribuição de rendas.

e) Cabe ao Congresso Nacional dispor sobre a transferência temporária da sede do Governo Federal, a qual será submetida a sanção do Presi-dente da República.

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Redes Sociais

6 SIMULADO PGE-TO

8. Em relação os princípios de interpretação das normas constitucionais, observando o en-tendimento doutrinário sobre o tema, tem-se por incorreto que

a) As normas onomásticas são normas que servem de interpretação para outras normas constitu-cionais. Um princípio constitucional, por exemplo, que tem a função interpretativa, seria, via de regra, uma regra onomástica, em virtude de ser um instrumento de orientação para a interpretação de todo o ordena-mento jurídico.

b) Os princípios constitucionais sensíveis são aqueles que, desrespeitados, excepcionam a autonomia dos entes federativos, base do sistema federativo, possibilitando a intervenção federal nos estados, e a estadual nos municípios.

c) A doutrina entende que as normas constitu-cionais federais que devem necessariamente estar presentes nas constituições estaduais, são chamadas de normas de repetição obrigatória, mas aquelas que não precisam ser repetidas, porque são apenas modelos que servem como inspiração, ou sugestão, são chamadas de normas de imitação, e por isso são chamadas de normas de reprodução facultativa.

d) O princípio da interpretação intrínseca defende que, na interpretação da constituição, o interprete não deve buscar outros sentidos e valores que estejam fora da Constituição. Se ela é uma unidade, suas normas devem se complementar, e o sentido de uma norma constitucional deve ser buscado na análise de todos os outros princípios e regras que estão na mesma constituição. Pode ser dito que este principio forcaria a existência de “constituições autopoiéticas”, porque a Constituição seria um sistema autônomo, autossuficiente e independente, que se fecharia em si mesma sem necessidade de buscar complemento em outros sistemas.

e) Canotilho chama de “reenvio constitucional” a relação entre a norma infra e a norma constitucional.

Este reenvio se dá pelo fato de a Constituição reenviar para a legislação infraconstitucional a missão de complementar ou densificar seus comandos. O autor diverge, portanto, da teoria sobre a existência de uma “osmose” entre o conteúdo das normas constitucio-nais e das leis, visto que para tal teoria estas últimas exerceriam influência de igual valor sobre as normas constitucionais, sem qualquer hierarquia.

7. Em relação às funções essências à Justiça, o texto constitucional, bem como a jurisprudên-cia do Supremo Tribunal Federal dispõem

a) Ser possível o afastamento de membro do Parquet para exercer outra função pública, ainda que em cargo alheio á administração superior do próprio Ministério Público. O STF entende que o exercício de cargos como ministro, secretário de Estado ou secretário de município, bem como chefe diplomático, não caracteriza vínculo de subordinação do membro do Ministério Publico com o executivo.

b) Que os Ministérios Públicos dos Estados e do Distrito Federal têm legitimidade para propor e atuar em recursos e meios de impugnação de decisões judiciais em trâmite no STF e no STJ, oriundos de processos de sua atribuição, sem prejuízo da atuação do Ministério Público Federal.

c) Que são princípios institucionais do Minis-tério Público a unidade, autonomia e a indepen-dência funcional.

d) Que ao titular do cargo de Procurador de autarquia se exige a apresentação de instrumen-to de mandato para representá-lo em juízo.

e) Que a atividade de assessoramento jurídico do Poder Executivo dos Estados é de ser exercida por procuradores organizados em carreira, cujo ingresso de concurso público de provas e títulos, com a participação da OAB em todas as suas fases, nos termos do art. 132 da CF. Preceito esse que se destina à configuração da necessária qua-lificação técnica e dependência funcional desses especiais agentes públicos.

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Redes Sociais

7 SIMULADO PGE-TO

precatórios ainda pendentes de pagamento, incluídos os precatórios a pagar de suas entidades da administração indireta, sejam supe-riores a 70% (setenta por cento) das respectivas receitas correntes líquidas, excetuadas as de-sapropriações para fins de necessidade pública nas áreas de saúde, educação, segurança pública, transporte público, saneamento básico e habitação de interesse social.

d) É assegurada aos partidos políticos autonomia para definir sua estrutura interna e estabelecer regras sobre escolha, formação e duração de seus órgãos permanentes e provisó-rios e sobre sua organização e funcionamento e para adotar os critérios de escolha e o regime de suas coligações nas eleições majoritárias, vedada a sua celebração nas eleições proporcionais, com obrigatoriedade de vinculação entre as candida-turas em âmbito nacional, estadual, distrital ou municipal, devendo seus estatutos estabelecer normas de disciplina e fidelidade partidária.

e) No desígnio de assegurar a proteção ao meio ambiente, são consideradas cruéis as práticas desportivas que utilizem animais, sem que possam ser tidas como espécie de manifes-tação cultural.

9. A teor das recentes alterações no texto cons-titucional, é correto afirmar que

a) Os Estados, o Distrito Federal e os Municí-pios que, em 25 de março de 2015, se encontra-vam em mora no pagamento de seus precató-rios quitarão, até 31 de dezembro de 2024, seus débitos vencidos e os que vencerão dentro desse período, atualizados pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo Especial (IPCA-E), ou por outro índice que venha a substituí-lo, depositando mensalmente em conta especial do Tribunal de Justiça local, sob única e exclusiva administração deste, 1/12 (um doze avos) do valor calculado percentualmente sobre suas receitas tributárias apuradas no segundo mês anterior ao mês de pagamento, em percentual suficien-te para a quitação de seus débitos e, ainda que variável, nunca inferior, em cada exercício, ao percentual praticado na data da entrada em vigor do regime especial a que se refere este artigo, em conformidade com plano de pagamento a ser anualmente apresentado ao Tribunal de Justiça local.

b) Os Estados, Distrito Federal e Municípios poderão utilizar como recurso para o adim-plemento dos débitos de precatórios até 65% (setenta e cinco por cento) dos depósitos judiciais e dos depósitos administrativos em dinheiro referentes a processos judiciais ou administra-tivos, tributários ou não tributários, dos quais sejam parte, mediante a instituição de fundo garantidor em montante equivalente a 1/3 (um terço) dos recursos levantados, constituído pela parcela restante dos depósitos judiciais e remu-nerado pela taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic) para títulos federais, nunca inferior aos índices e critérios aplicados aos depósitos levantados.

c) Na vigência do regime especial de pagamento de precatórios previsto nas Disposi-ções Constitucionais Transitórias, ficam vedadas desapropriações pelos Estados, pelo Distrito Federal e pelos Municípios, cujos estoques de

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Redes Sociais

8 SIMULADO PGE-TO

11. A respeito da teoria sobre o controle de constitucionalidade dos atos normativos, é incorreto afirmar que

a) Como requisitos fundamentais e essenciais para o controle, deve haver uma constituição rígida e a atribuição de competência a um órgão para solucionar os problemas de constituciona-lidade, órgão esse que variará de acordo com o sistema de controle adotado.

b) No sistema austríaco de controle, a decisão tem eficácia declaratória da situação preexisten-te, sendo que, por regra, o vício de inconstitucio-nalidade é aferido no plano de validade.

c) A técnica da modulação dos efeitos da decisão de inconstitucionalidade de determinado ato normativo permite uma melhor adequação da declaração de inconstitucionalidade, assegu-rando, por consequência, outros valores também constitucionalizados, como os da segurança jurídica, do interesse social e da boa-fé.

d) Sobre o histórico do controle de constitu-cionalidade, a Constituição de 1934 estabelecia o controle difuso, criou a ação direta de inconstitu-cionalidade interventiva, a clausula de reserva de plenário, bem como atribuiu ao Senado Federal a competência para suspender a execução, no todo ou em parte, de lei ou ato declarado incons-titucional por decisão definitiva.

e) Segundo Canotilho, os vícios formais incidem sobre o ato normativo enquanto tal, in-dependente do seu conteúdo e tendo em conta apenas a forma da sua exteriorização; na hipótese de inconstitucionalidade formal, viciado é o ato, nos seus pressupostos, no seu procedimento de formação, na sua forma final.

10. É correto afirmar que

a) A falta de estabelecimento penal adequado autoriza a manutenção do condenado em regime prisional mais gravoso por tempo determinado, ante as razões de interesse público, desde que sejam respeitados o direito do preso.

b) O direito ao auxílio-alimentação se estende aos servidores inativos.

c) Norma legal que altera o prazo de reco-lhimento de obrigação tributária se sujeita ao princípio da anterioridade.

d) Poderá o Poder Judiciário, a despeito de não deter função legislativa, aumentar vencimen-tos de servidores públicos sob o fundamento de isonomia.

e) A Justiça do Trabalho é competente para processar e julgar as ações de indenização por danos morais e patrimoniais decorrentes de acidente de trabalho propostas por empregado contra empregador, inclusive aquelas que ainda não possuíam sentença de mérito em primeiro grau quando da promulgação da Emenda Consti-tucional nº 45/04.

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Redes Sociais

9 SIMULADO PGE-TO

13. A respeito dos direitos e garantias funda-mentais, é correto afirmar

a) Os direitos humanos de primeira dimensão representam a passagem de um Estado autoritá-rio para um Estado de Direito e, nesse contexto, o respeito às liberdades coletivas, em uma verda-deira perspectiva de absenteísmo estatal.

b) A Constituição do México, de 1917; a Constituição de Weimar de 1919; o Tratado de Versalhes, bem como a Constituição brasilei-ra de 1934; são importantes representantes da evidenciação dos direitos humanos de terceira dimensão, uma vez que primam pelos direitos sociais, culturais e econômicos.

c) No tocante à diferenciação entre direitos e garantias fundamentais, estas são bens e vantagens prescritos na norma constitucional, enquanto aqueles são instrumentos através dos quais se assegura o exercício das aludidas garantias ou prontamente as repara, caso violadas.

d) Em relação à abrangência dos direitos e garantias fundamentais, o art. 5 faz referência somente a brasileiros (natos ou naturalizados) e estrangeiros residentes no país. Nesse sentido, a doutrina e o STF não admitem interpretação sistemática para fins de alcançar também os estrangeiros não residentes e os apátridas, mas, por outro lado, permite o alcance das pessoas jurídicas.

e) Os remédios constitucionais são espécie do gênero garantias fundamentais.

12. Sobre a Defesa do Estado e das Instituições Democráticas, é correto afirmar que

a) A titularidade para decretação do Estado de Defesaé do Presidente do Congresso Nacional, mediante decreto legislativo, ouvidos o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional.

b) O Conselho da República e Defesa Nacional, no âmbito do Estado de Defesa, são órgãos de consulta, previamente ouvidos, tendo suas opiniões caráter vinculativo, ou seja, o res-ponsável pela decretação, em caso de parecer favorável, deverá decretar o Estado de Defesa.

c) Em relação ao tempo de duração do Estado de Defesa, deverá ser de no máximo 30 dias, prorrogáveis por mais 30 dias, quantas vezes forem necessárias.

d) Haverá controle político concomitante sobre a decretação do Estado de Defesa, o qual consiste em comissão composta por 5 membros do Congresso Nacional designados pela Mesa, ouvidos os líderes partidários, a qual será respon-sável por acompanhar e fiscalizar a execução das medidas adotadas.

e) Em relação ao Estado de Sítio, poderá ser decretado em caso de comoção grave de reper-cussão restrita em local determinado; ocorrência de fatos que comprovem a ineficácia de medida tomada durante o estado de defesa; e em caso de declaração de estado de guerra ou resposta a agressão armada estrangeira.

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Redes Sociais

10 SIMULADO PGE-TO

15. A teor do disposto pela Constituição do Estado de Tocantins, é correto afirmar que

a) Consiste em princípio fundamental do Estado de Tocantins promover o desenvolvimen-to mediante a adoção de politicas que estimulem a livre iniciativa e a justiça social.

b) Constituiu ato atentatório à dignidade do parlamento estadual frustrar e deixar de impulsio-nar os processos administrativos cuja execução ocorra com recursos destinados às emendas parlamentares de natureza impositiva ou não.

c) É da competência privativa da Assembleia Legislativa, sustar, por resolução, os atos norma-tivos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legis-lativa.

d) É da competência privativa do Tribunal de Contas do Estado de Tocantins elaborar seu regimento interno, dispor sobre sua organização, funcionamento, eleger seus órgãos diretivos para mandato de dois anos, permitida a recondução, organizar sua Secretaria e serviços auxiliares, propondo a criação dos respectivos cargos na forma da Constituição Estadual.

e) O Deputado Estadual é inviolável por suas opiniões, palavras e votos, sendo que sua imunidade subsistirá durante o estado de sitio, só podendo ser suspensa, mediante o voto da maioria absoluta dos membros da Assembleia Legislativa, nos casos de atos praticados fora do recinto da Assembleia que sejam incompatíveis com a execução da medida.

14. Em relação à organização do estado e a competência legislativa constitucionalmente prevista, afirma-se corretamente que

a) A competência para legislar sobre loterias e jogos de bingo, suas respectivas regras de exploração, bem como sistemas de consórcios e sorteios é concorrente entre União, Estados e DF, uma vez que trata de matéria relativa a direito econômico e proteção do consumidor.

b) É constitucional lei de Estado-membro que estabeleça prioridade na tramitação proces-sual, em qualquer instância, para as causas que tenham, como parte, mulher vítima de violência domestica, uma vez que trata de procedimen-to em matéria processual, passível de atividade legislativa concorrente.

c) Lei de Estado-membro que disponha sobre proibição de revista íntima em empregados de estabelecimento situados em seu território é inconstitucional, uma vez que versa sobre direito do trabalho e sobre inspeção do trabalho, matéria de competência privativa da União.

d) A definição das condutas típicas configura-doras de crimes de responsabilidade e o estabe-lecimento de regras que disciplinem o processo e o julgamento dos respectivos agentes políticos é de competência legislativa comum entre a União, Estados, DF e Municípios, em virtude da jurisdição dos entes federativos sobre seus próprios agentes.

e) Lei de Estado-membro que disponha sobre a obrigatoriedade de as empresas concessio-nárias, prestadoras de serviços de telefonia fixa, individualizarem, nas faturas, as informações que especificam é constitucional, uma vez que trata sobre matéria atinente à proteção do consumidor.

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11 SIMULADO PGE-TO

17. A respeito das licitações e entendimento do TCU sobre a matéria, é incorreto afirmar que

a) As decisões do Tribunal de Contas da União, relativa à aplicação de normas gerais de licitação, sobre as quais cabe privativamente à União legislar, devem ser acatadas pelos admi-nistradores dos Poderes da União, dos Estados, do DF e dos Municípios.

b) A contratação de instituição sem fins lu-crativos dedicada à recuperação social de preso, com dispensa de licitação, somente é admitida nas hipóteses em que houver nexo efetivo entre a previsão legal, a natureza da instituição e o objeto contratado, além de comprovada a compatibili-dade com os preços de mercado.

c) Em licitações referentes a compras, inclusive de softwares, é possível a indicação de marca, desde que seja estritamente necessária para atender exigências de padronização e que haja prévia justificação.

d) No edital de licitação, é possível a inclusão de exigências de habilitação e de quesitos de pontuação técnica, ainda que para atender tais requisitos os licitantes tenham de incorrer em custos desnecessários em momento anterior à celebração do contrato.

e) É inadmissível, em princípio, a inclusão, nos contratos administrativos, de cláusula que preveja, para o Poder Público, multa ou indeniza-ção, em caso de rescisão.

DIREITO ADMINISTRATIVO

16. No tocante aos agentes públicos, seu regime constitucional e entendimento do STF sobre a matéria

I. Os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em ato do executivo, assim como aos estrangeiros. Estes últimos, na forma da lei.

II. Lei de iniciativa da União, com caráter nacional, poderá estabelecer a relação entre a maior e a menor remuneração dos servidores públicos de quaisquer unidades federativas.

III. Só por lei se pode sujeitar a exame psicotécnico a habilitação de candidato a cargo público.

IV. A administração pública deve fazer o corte do ponto do servidor em greve, mas poderá promover a compensação dos dias parados mediante acordo. Ademais, o desconto não poderá ser feito caso o movimento grevista tenha sido motivado por conduta ilícita do próprio Poder Público.

V. A fixação de vencimentos dos servidores públicos pode ser objeto de convenção coletiva.

Estão corretos APENAS:

a) I, II e V

b) III e IV

c) II, IV e V

d) I e III, somente.

e) II, III e IV.

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12 SIMULADO PGE-TO

19. Em relação aos atos da administração pública é incorreto afirmar que

a) O efeito prodômico ocorre enquanto haja situação de pendência do ato administrativo, ou seja, o período existente entre a produção do ato e a produção de seus efeitos típicos.

b) Efeitos reflexos do ato administrativo são aqueles que atingem outra relação jurídica, ou seja, atingem terceiros não participantes do ato, a exemplo do que ocorre com o locatário de um imóvel que fora desapropriado.

c) O vicio de competência de um ato admi-nistrativo não admite convalidação, ainda que se trate de competência em razão da matéria ou de competência exclusiva.

d) O silencio da administração publica que produza efeitos jurídicos é tipo por fato adminis-trativo.

e) Ato administrativo complexo é o que necessita, para sua formação, da manifestação de dois ou mais órgãos ou autoridades. Não será o ato considerado perfeito com a manifestação de um só órgão ou autoridade.

18. Nos termos da lei 8987/95, relativa aos serviços públicos:

I. Não se considera descontinuidade do serviço público prestado a sua interrupção em situação de emergência ou após prévio aviso, quando motivada por razões de ordem técnica ou de segurança das instalações e por inadimplemento do usuário, considerado o interessa da coletivida-de.

II. As concessionárias de serviços públicos, de direito público e privado, nos Estados, Distrito Federal e Municípios, são obrigadas a oferecer aos consumidores e usuários, dentro do mês de vencimento, o mínimo de seis datas opcionais para escolherem os dias de vencimentos de seus débitos.

III. No atendimento às peculiaridades de cada serviço público, poderá a concedente prever, em favor da concessionária, no edital de licitação, a possibilidade de outras fontes provenientes de receitas alternativas, complementares, acessórias ou de projetos associados, com ou sem exclusi-vidade, com vistas a favorecer a modicidade de tarifas, ainda que represente tratamento tributário diferenciado.

IV. É admitida a subconcessão, nos termos previstos no contrato de concessão, desde que expressamente autorizada pelo poder concedente. A outorga de concessão será sempre precedida de concorrência. Entretanto, não haverá subrogação do subconcessionário sobre os direitos do subcon-cedente.

Estão corretos APENAS

a) I, somente.

b) I e II, somente.

c) I, III e IV.

d) II, III e IV.

e) III e IV, somente.

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Redes Sociais

13 SIMULADO PGE-TO

21. Quanto ao regime de responsabilidade civil do Estado

I. Considerando que é dever do Estado, imposto pelo sistema normativo, manter em seus presídios os padrões mínimos de humanidade previstos no ordenamento jurídico, é de sua responsabilidade, nos termos do art. 37, § 6º, da Constituição, a obrigação de ressarcir os danos, inclusive morais, comprovadamente causados aos detentos em decorrência da falta ou insuficiência das condições legais de encarceramento.

II. A responsabilidade civil estatal, segundo a Constitui-ção Federal de 1988, em seu art. 37, § 6º, subsume-se à teoria do risco administrativo, tanto para as condutas estatais comissivas quanto para as omissivas, posto rejeitada a teoria do risco integral. A omissão do Estado reclama nexo de causalidade em relação ao dano sofrido pela vítima nos casos em que o Poder Público ostenta o dever legal e a efetiva possibilidade de agir para impedir o resultado danoso.

III. A prescrição em favor da Fazenda Pública recomeça a correr, por dois anos e meio, a partir do ato inter-ruptivo, mas não fica reduzida aquém de cinco anos, embora o titular do direito a interrompa durante a primeira metade do prazo.

IV. A inequívoca presença do nexo de causalidade entre o ato administrativo e o dano causado ao terceiro não-usuário do serviço público, é condição suficiente para estabelecer a responsabilidade objetiva da pessoa jurídica de direito privado.

V. Em caso de inobservância do seu dever específico de proteção previsto no art. 5º, inciso XLIX, da Constituição Federal, o Estado é responsável pela morte de detento.

Estão corretos APENAS

a) I, II, III e IV.

b) II, III e V.

c) III, IV e V.

d) I e IV, somente.

e) Todas estão corretas.

20. No tocante aos consórcios públicos:

a) No caso de o consorcio público se revestir de personalidade jurídica de direito privado, não deverá observar as normas de direito público no que concerne à realização de licitação, ce-lebração de contratos, prestação de contas e admissão de pessoal.

b) Os agentes públicos incumbidos da gestão do consórcio responderão pessoalmente pelas obrigações contraídas pelo consorcio público, ainda que não represente desatendimento à lei ou aos respectivos estatutos.

c) Nas hipóteses de criação, fusão, incor-poração ou desmembramento que atinjam os entes consorciados ou subscritores de protocolo de intenções, os novos entes da federação não serão automaticamente tidos como consorcia-dos ou subscritores, ainda que haja previsão no protocolo de intenções nesse sentido.

d) Os entes da federação consorciados respondem solidariamente pelas obrigações do consorcio público.

e) Os servidores cedidos aos consórcios públicos permanecerão no seu regime originário, somente lhes sendo concedidos adicionais ou gratificações nos termos e valores previstos no contrato de consórcio público.

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14 SIMULADO PGE-TO

23. Acerca do instituto da improbidade admi-nistrativa, assinale o item incorreto.

a) Os atos de improbidade administrativa descritos como ofensa aos princípios da administração pública dependem além da presença do dolo genérico, dade-monstração da ocorrência de dano para a administra-ção pública ou enriquecimento ilícito do agente.

b) Em que pese o silêncio do art. 7º da Lei n. 8.429/92, o qual se refere somente aos atos de im-probidade que causem lesão ao erário ou ensejem enriquecimento ilícito, uma interpretação sistemática que leva em consideração o poder geral de cautela do magistrado induz a concluir que a medida cautelar de indisponibilidade dos bens também pode ser aplicada aos atos de improbidade administrativa que impliquem violação dos princípios da administração pública, mormente para assegurar o integral ressar-cimento de eventual prejuízo ao erário, se houver, e ainda a multa civil.

c) A jurisprudência do STJ é no sentido de que a decretação de indisponibilidade e do sequestro de bens em ação de improbidade administrativa é possível antes do recebimento da ação civil pública.

d) As sanções a serem aplicadas pela prática do ato de improbidade devem atender ao principio da proporcionalidade e aos fins sociais a que a Lei de Improbidade Administrativa se propõe, tendo em vista a conduta praticada.

e) A jurisprudência do STJ é pacifica no sentido de que a contratação de servidor sem concurso público caracteriza-se como ato de improbidade, com enquadramento da conduta nas prescrições do art. 11 da lei 8429/1992, ainda que não cause dano ao erário. O STJ entende que, nesses casos, em razão da efetiva contraprestação em serviços pelos venci-mentos recebidos, mesmo configurada a improbidade administrativa, é indevida a devolução dos valores recebidos pelos beneficiários, a fim de evitar o enri-

quecimento sem causa do Poder Público.

22. Quanto à matéria dos concursos públicos:

a) A nomeação tardia do candidato por forca de decisão judicial não gera direito à indenização.

b) O servidor não tem direito à indeniza-ção por danos morais em face da anulação de concurso público eivado de vícios.

c) O provimento originário de cargos públicos deve se dar na classe e padrão iniciais da carreira, conforme a legislação vigente na data de nomeação do servidor.

d) A administração publica pode promover a remoção de servidores públicos concursados, sem que isso caracterize, por si só, preterição aos candidatos aprovados em novo concurso público.

e) Todas os itens anteriores estão corretos.

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15 SIMULADO PGE-TO

25. A doutrina moderna conceitua o processo administrativo como sendo a relação jurídica que envolve uma sucessão dinâmica e encadeada de atos instrumentais para a obtenção da decisão administrativa. Sobre o processo administrativo e matérias relaciona-das, identifique o item incorreto.

a) O devido processo legal, consagrado no art. 5, LIV, CRFB, possui dois sentidos, quais sejam, o sentido procedimental em que a Admi-nistração deve respeitar os procedimentos e as formalidades previstas na lei, e o sentido subs-tantivo em que a atuação administrativa deve ser pautada pela razoabilidade, sem excessos.

b) Nos processos perante o Tribunal de Contas da União asseguram-se o contraditório e a ampla defesa quando da decisão puder resultar anulação ou revogação de ato administrativo que beneficie o interessado, excetuada a apreciação da legalidade do ato de concessão inicial de apo-sentadoria, reforma e pensão.

c) No âmbito dos processos administrativos, conforme disposição da lei 9784/1999, os prazos começam a correr a partir da data da cientifica-ção oficial, excluindo-se da contagem o dia do começo e incluindo-se o do vencimento.

d) Considera-se prorrogado o prazo até o primeiro dia útil seguinte se o vencimento cair em dia que não houver expediente ou este for encerrado antes da hora normal.

e) No âmbito federal, o direito da Adminis-tração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, ainda que reste comprovada a má-fé.

24. Os poderes administrativos são prerroga-tivas instrumentais conferidas aos agentes públicos para que, no desempenho de suas atividades, alcancem o interesse público. Trata-se, em verdade, de poder-dever ou dever-poder, uma vez que que o seu exercício é irrenunciável e se preordena ao atendimento da finalidade pública. Portanto, sobre as espécies de poderes administrativos é correto afirmar que

a) O poder normativo ou regulamentar é a prerrogativa reconhecida à Administração Pública para editar atos administrativos específicos a de-terminados indivíduos para fiel execução das leis em relação a estes.

b) O poder regulamentar encerra uma atividade administrativa de cunho normativo primário.

c) Poder de polícia e policia administrativa são conceitos distintos. Enquanto o poder de policia relaciona-se com o exercício a atividade legis-lativa (sentido amplo), a policia administrativa se traduz na edição de atos administrativos, com fundamento na lei (sentido restrito).

d) Os atos de policia possuem o atributo da executoriedade. Um exemplo é a multa, que pode ser adimplida pela vontade unilateral da administração.

e) Pode o poder público condicionar a renovação da licença de veículo ao pagamento de multa, ainda que o infrator não tenha sido noti-ficado previamente.

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16 SIMULADO PGE-TO

27. O Estado possuir a prerrogativa de impor restrições e condicionamentos razoáveis a propriedade alheia para atender ao interesse público. O direito de propriedade, assim como os demais direitos fundamentais, não possui caráter absoluto. Ainda que a propriedade atenda a função social, é possível a intervenção estatal para restringi-la ou condicioná-la de modo a satisfazer o interesse público. Sobre a intervenção do Estado na propriedade é incorreto afirmar que

a) A servidão administrativa é o direito real público que permite a utilização da propriedade alheia pelo Estado ou por seus delegatários com o objetivo de atender o interesse público.

b) Servidão de trânsito não titulada, mas tornada permanente, sobretudo pela natureza das obras realizadas, considera-se aparente, con-ferindo direito à proteção possessória.

c) O STF ao analisar a requisição federal de hospitais públicos municipais, entendeu que a requisição administrativa tem por objeto, em regra, os bens e serviços privados e que a requi-sição de bens e serviços públicos possui caráter excepcional e somente pode ser efetivada após a observância do procedimento constitucional para declaração formal do Estado de Defesa e o Estado de Sítio.

d) As limitações administrativas não geram, em regra, o dever de indenizar, pois as restrições à propriedade são fixadas de maneira genérica e abstrata. Os destinatários sofrem ônus e bônus proporcionais.

e) O tombamento não pode incidir sobre os bens públicos.

26. O denominado Regime Diferenciado de Contratações Públicas (RDC) foi instituído pela MP 527/2011, convertida na lei 12.462/2011, sendo passível de regulamentação por meio de decreto pelos entes federativos que apliquem referida lei em sua atuação administrativa. Sobre o RDC, é correto afirmar que

a) A lei restringe o âmbito de aplicação do RDC a determinadas hipóteses de licitações e contratos, sendo que uma delas é relativa às obras de infraestrutura e contratação de serviços para os aeroportos das capitais dos Estados da Federação distantes até 300 km das cidades que foram sede dos eventos esportivos referidos na própria lei.

b) O instituto do RDC não faz qualquer menção á preservação do meio ambiente, primando tão somente pela efetividade e incre-mento tecnológico nas contratações públicas.

c) No âmbito do RDC há a possibilidade de remuneração variável em sede de contratação de obras e serviços, a qual será vinculada ao desempenho da contratada com base em metas, padrões de qualidade, critérios de sustentabili-dade ambiental e prazo de entrega definidos no instrumento convocatório e no contrato.

d) Assim como o previsto na lei 8.666/1993, o RDC alberga a possibilidade de orçamento sigiloso, independente de apresentação prévia, no anexo do edital de licitação, do orçamento estimado em planilhas de quantitativos e preços unitários. Ademais, no RDC o orçamento sigiloso é de uso compulsório do gestor responsável.

e) A legislação do RDC permite os contratos builttosuit ou “locação sob medida”, os quais consistem na possibilidade de locação de bens móveis e imóveis, nos quais o locador realiza prévia aquisição, construção ou reforma subs-tancial, com ou sem aparelhamento de bens, por si mesmo ou por terceiros, do bem especificado pela administração. Caso seja assim adotado pela administração, o valor da locação não poderá exceder, ao mês, 2% do valor do bem locado.

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17 SIMULADO PGE-TO

29. A respeito do regime dos bens públicos, é correto afirmar que

a) Os bens das empresas estatais somente poderão ser alienados se atendidos os requisitos da lei 8.666/93, e os bens afetados aos serviços públicos são considerados impenhoráveis, com fundamento no princípio da continuidade do serviço público, mas a jurisprudência do STJ tem admitido a prescrição aquisitiva (usucapião) de tais bens, o que permite concluir que os bens não são propriamente públicos.

b) Domínio patrimonial é a prerrogativa decor-rente da soberania ou da autonomia federativa que autoriza o Estado a intervir, de forma branda (ex: limitações) ou drástica (desapropriação), em todos os bens que estão localizados em seu ter-ritório, com o objetivo de implementar a função social da propriedade e os direitos fundamen-tais. Domínio eminente, por sua vez, refere-se ao direito de propriedade do Estado, englobando todos os bens das pessoas estatais, submetidos ao regime jurídico especial de Direito Administra-tivo.

c) Os créditos tributários não são considera-dos bens públicos.

d) A afetação e a desafetação de bens públicos não devem respeitar o principio da simetria e hierarquia dos atos jurídicos. Assim, na hipótese em que a lei confere destinação a deter-minado bem público, a desafetação pode ocorrer por instrumento normativo diferente, tal como um ato administrativo.

e) Sendo a penhora definida como ato de apreensão judicial de bens do devedor para sa-tisfação do credor, não há qualquer impedimento para que os bens públicos sejam penhorados, desde que caracterizado o débito da Administra-ção Pública perante um credor particular.

28. Desapropriação é a intervenção do Estado na propriedade alheia, transferindo-a, com-pulsoriamente e de maneira originária, para o seu patrimônio, com fundamento no interesse público e após o devido processo legal, em regra, mediante indenização. Sobre o instituto da desapropriação analise

I. O bem desapropriado não pode ser reivindicado posteriormente pelo antigo proprietário e libera-se de eventuais ônus reais, devendo os credores se sub-rogar no preço pago pelo Poder Público.

II. Há diferença em relação à competência administra-tiva para desapropriar e a competência para legislar sobre desapropriação. Todos os entes podem desa-propriar, mas somente a União, Estados e DF podem legislar sobre o tema, uma vez se tratar de competência concorrente, nos termos da Constituição.

III. Na desapropriação rural, a indenização é efetivada por meio de títulos da dívida agrária, com cláusula de preservação do valor real, resgatáveis no prazo de até dez anos, a partir do segundo ano de sua emissão.

IV. Na expropriação confiscatória, esta deve englobar toda a propriedade, ainda que o cultivo ocorra em parte do terreno. O STF entende que o proprietário tem o dever de zelar por sua propriedade, sendo responsável por sua utilização indevida.

V. Será exigida autorização legislativa para a desa-propriação dos bens de domínio dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal pela União e dos bens

de domínio dos Municípios pelos Estados.

Estão corretos:

a) I, II e V

b) II, III e IV

c) I, IV e V

d) I, II e III

e) I, III e V

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18 SIMULADO PGE-TO

DIREITO CIVIL

31. A respeito da Lei de introdução às normas do Direito Brasileiro, é correto afirmar:

a) Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país noventa dias depois de oficial-mente publicada.

b) Nos Estados, estrangeiros, a obrigatoriedade da lei brasileira, quando admitida, se inicia seis meses depois de oficialmente publicada.

c) Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência.

d) Chama-se coisa julgada ou caso julgado a decisão judicial de que já não caiba ação rescisória.

e) As organizações destinadas a fins de interesse coletivo, como as sociedades e as fundações, obedecem à lei do Estado em que exercerem suas

atividades.

32. Sobre o regime jurídico das pessoas naturais é correto que

a) Os direitos da personalidade são intransmis-síveis e irrenunciáveis, não podendo o seu exercício sofrer limitação voluntária, sem exceção.

b) São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer os menores de 16 anos.

c) É válida, com objetivo científico, ou altruístico, a disposição gratuita do próprio corpo, no todo ou em parte, para depois da morte.

d) O pseudônimo adotado para atividades lícitas não goza da proteção que se dá ao nome.

e) Pode-se exigir que cesse a ameaça, ou a lesão, a direito da personalidade, e reclamar perdas e danos, sem prejuízo de outras sanções previstas em lei. Em se tratando de morto, terá legitimação para requerer a medida prevista neste artigo o cônjuge sobrevivente, ou qualquer parente em linha reta, ou colateral até o terceiro grau.

30. Ao lado da concessão tradicional de serviços públicos prevista na lei 8987/1995, a legislação consagra atualmente a concessão especial de serviços públicos, denominada Parceria Público-Privada (PPP), submetida ao regime jurídico diferenciado previsto na Lei 11.079/2004. Com base na respectiva legislação, analise os seguintes itens

I. Parceria público-privada é o contrato administrativo de concessão, na modalidade patrocinada ou adminis-trativa.

II. É vedada a celebração de contrato de parceria pú-blico-privada cujo valor do contrato seja inferior a R$ 20.000.000,00 (vinte milhões de reais).

III. As cláusulas dos contratos de parceria público--privada atenderão ao disposto na legislação sobre concessões comuns no que couber, devendo também prever o prazo de vigência do contrato, compatível com a amortização dos investimentos realizados, não inferior a 5 (cinco), nem superior a 25 (vinte e cinco) anos, incluindo eventual prorrogação.

IV. A contraprestação da Administração Pública nos contratos de parceria público-privada poderá ser feita por ordem bancária, cessão de crédito tributários, outorgas de direitos em face da administração pública, outorga de direitos sobre bens públicos dominicais e outros meios admitidos em lei.

V. Concessão patrocinada é o contrato de prestação de serviços de que a Administração Pública seja a usuária direta ou indireta, ainda que envolva execução de obra ou fornecimento e instalação de bens, e Concessão administrativa é a concessão de serviços públicos ou de obras públicas de que trata a Lei no 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, quando envolver, adicionalmente à tarifa cobrada dos usuários contraprestação pecuniária

do parceiro público ao parceiro privado.

Estão incorretos

a) I e II, somente.

b) II, III e V, somente.

c) I, II, III e IV.

d) II, III, IV, V.

e) I, IV e V.

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19 SIMULADO PGE-TO

34. Os contratos regem-se por princípios oriundos da teoria geral do Direito Civil e das obrigações, alguns com fontes constitucional e outros de origem infraconstitucional. Com base em referidos princípios é incorreto é afirmar que

a) Em relação ao principio da liberdade de contratar ou da autonomia da vontade, é possível diferenciar a autonomia da vontade da autonomia privada. A autonomia da vontade é a liberdade de contratar, de sorte a se destinar à vontade do cidadão a decisão de vincular-se ou não por um negócio jurídico. A autonomia privada é a liberdade privada é a liberdade dada às partes contratantes para determinarem, livremente, o conteúdo da relação contratual.

b) O principio da função social do contrato consiste na imposição jurídica de dever contra-tual através do qual as partes devem contrair obrigações justas e equilibradas e que não violem o interesse coletivo. Com efeito, é possível identificar duas espécies de eficácia do referido principio: a eficácia interna relativa ao dever de as partes ajustarem obrigações justas e equilibra-das e a eficácia externa atinente ao dever de não ofender o interesse coletivo ou de terceiro.

c) No âmbito do principio da boa-fé, distin-gue-se a boa-fé objetiva, consistente na situação em que o agente não tem ciência de que sua conduta contraria algum preceito jurídico, da boa-fé subjetiva, quando a ação é imbuída da consciência de que a conduta é correta e proba.

d) Em análise especifica das aplicações do principio da boa-fé, identifica-se o tu quoque, consistente na proibição de que o agente invoque direitos, na relação bilateral, antes de cumprir a sua prestação ou sem atender as suas obrigações.

e) O princípio da boa-fé objetiva deve levar o credor a evitar o agravamento do próprio prejuízo.

33. Sobre a personalidade jurídica das empresas e sua respectiva desconsideração, considere as proposições abaixo:

I. O ordenamento jurídico confere personalidade jurídica às empresas, permitindo que formem uma esfera jurídica e patrimonial autônoma e indepen-dente, apartada do patrimônio individual de cada um de seus sócios.

II. Não é possível a aplicação da teoria da des-consideração da personalidade jurídica em ação de execução originada de sentença que, de forma expressa, havia excluído os sócios de uma empresa do processo de indenização.

III. A teoria menor da desconsideração, regra geral no sistema jurídico brasileiro, não pode ser aplicada com a mera demonstração de estar a pessoa jurídica insolvente para o cumprimento de suas obrigações. Exige-se, aqui, para além da prova de insolvência, ou a demonstração de desvio de finalidade (teoria subjetiva da desconsidera-ção), ou a demonstração de confusão patrimonial (teoria objetiva da desconsideração).

IV. A teoria maior da desconsideração, acolhida em nosso ordenamento jurídico excepcionalmente no Direito do Consumidor e no Direito Ambiental, incide com a mera prova de insolvência da pessoa jurídica para o pagamento de suas obrigações, independentemente da existência de desvio de finalidade ou de confusão patrimonial.

Está correto o que se afirma APENAS em

a) II e III

b) III e IV

c) I e II

d) II e II

e) I

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20 SIMULADO PGE-TO

36. Parte da doutrina entende que a lei não trata a posse como direito, mas sim como estado de fato que revela poder sobre a coisa. Direito, na acepção da palavra, é a propriedade, sendo a posse, na verdade, uma aparência do direito, ou seja, aparência de propriedade. Com efeito, sobre o tema, analise os seguintes itens

I. juspossidendi é a posse decorrente de propriedade ou outro direito real, ao passo que jus possessionis relaciona-se à posse pura, indepen-dente de propriedade ou direito real.

II. Na teoria objetiva de Ihering, a posse é um estado de fato sobre a coisa, segundo o qual o possuidor, além de deter a coisa em seu poder, tem o ânimo de detê-la como dono.

III. Na teoria subjetiva de Savigny, para que haja posse, não é necessário que o possuidor tenha o ânimo de dono sobre a coisa, mas apenas que detenha a coisa de forma a exercer poderes próprios de proprietário.

IV. A posse direta, de pessoa que tem a coisa em seu poder, temporariamente, em virtude de direito pessoal, ou real, não anula a indireta, de quem aquela foi havida, podendo o possuidor direto defender a sua posse contra o indireto.

Estão corretas APENAS:

a) I, II e III

b) I e III

c) III e IV

d) I e IV

e) II e III

35. Em relação ao contrato de compra e venda, assinale o item correto.

a) é nula a venda de ascendente a descen-dente, salvo se os outros descendentes e o cônjuge do alienante expressamente houverem consentido.

b) Poderá o magistrado reconhecer a proce-dência do pedido no âmbito de ação anulatória da venda de ascendente a descendente com base apenas em presunção de prejuízo decor-rente do fato de o autor da ação anulatória ser absolutamente incapaz quando da celebração do negócio por seus pais e irmão, uma vez que não há necessidade da demonstração de prejuízo para o desígnio da respectiva ação

c) A compra e venda poderá ter por objeto coisa atual ou futura. Neste caso, ficará sem efeito o contrato se esta não vier a existir, ainda que a intenção das partes seja de concluir contrato aleatório.

d) Nas coisas vendidas conjuntamente, o defeito oculto de uma não autoriza a rejeição de todas.

e) À luz do principio da boa-fé objetiva, o pacto de retrovenda poderá ser exercido ainda que não se tenha realizado o registro da cláusula, independente da ciência direta ao pretenso inte-ressado na aquisição da coisa.

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21 SIMULADO PGE-TO

38. Sobre os direitos reais de gozo ou fruição, analise os seguintes itens

I. As partes não possuem liberdade para deliberar, no contrato respectivo, sobre o rateio dos encargos e tributos que incidirão sobre a área objeto da concessão do direito de superfície.

II. Assiste ao superficiário o direito de transferir a propriedade superficiária a terceiros, mas tal direito não se transmite aos seus herdeiros.

III. A servidão possui como características a existência de donos diversos, dar-se por prazo indeterminado, ser indivisível, exclusivamente sobre bens imóveis e sua impresumibilidade.

IV. O usufruto é o direito de usar e usufruir as utilidades de determinada coisa, limitando-se às necessidades do usuário e de sua família.

V. A habitação é direito real de uso que consiste em direito de habitar casa alheia.

Estão corretos APENAS

a) III, IV e V

b) III e V

c) I, II e III

d) I e V

e) I, III e V

39. Não constitui característica dos direitos reais de garantia

a) Direito de sequela

b) Transitoriedade

c) Acessoriedade

d) Vinculação do bem dado em garantia

e) Divisibilidade

37. Acerca do direito de propriedade, é correto afirmar

a) A propriedade encontra conceito legal no art. 1228 do Código Civil, que a estabelece como o direito de usar, gozar e dispor de uma coisa, bem como de reavê-la de quem quer injusta-mente a possua ou detenha.

b) A desapropriação é forma originária de aquisição da propriedade, pois a transferência da propriedade opera-se pelo fato jurídico em si, independentemente da vontade do expropriado, que se submete aos imperativos da supremacia do interesse público sobre o privado. Entretanto, não constitui efeito da sentença proferida em sede de desapropriação a sua utilização como titulo hábil à transcrição do bem expropriado no competente registro de imóveis.

c) Em relação às limitações familiares do direito de propriedade, é anulável a doação de todos os bens sem reserva de parte, ou renda suficiente para a subsistência do doador.

d) A função social da propriedade é o conjunto de requisitos mínimos estabeleci-dos pelo legislador para que se considere que o exercício do domínio atende ao interesse coletivo, sob pena de adoção das medidas san-cionatórias previstas no ordenamento. Trata-se de conceito abstrato que não possui qualquer densificação objetiva no ordenamento jurídico.

e) Nenhum dos itens anteriores.

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22 SIMULADO PGE-TO

DIREITO PROCESSUAL CIVIL

41. Acerca dos princípios aplicáveis ao processo civil, é incorreto afirmar que

a) de acordo com o principio da inercia da juris-dição, o juiz não deve transformar um conflito jurídico em um conflito social, ou seja, ainda que exista uma lide jurídica, as partes envolvidas, em especial a titular do direito material, podem não pretender, ao menos por hora, jurisdicionalizar tal conflito, mantendo uma convivência social pacifica com o outro sujeito.

b) o principio da inafastabilidade da jurisdição possui dois aspectos: a relação entre a jurisdição e a solução administrativa de conflitos e o acesso à ordem jurídica justa, que dá novos contornos ao princípio, firme no entendimento de que a inafastabilidade somente existirá concretamente por meio do ofere-cimento de um processo que efetivamente tutele o interesse da parte titular do direito material.

c) recentemente, a Corte Europeia de Direitos Humanos passou a adotar novo critério quanto a definição de tempo razoável no âmbito processual. Trata-se da relevância do direito posto em juízo para a vida da parte prejudicada pela excessiva demora do processo. Sendo assim, uma demora no processo afeta de maneira mais séria e profunda uma parte presa injustamente do que uma parte que espera a satisfação de um crédito, devendo tal aspecto ser considerado na definição do que seja o caso concreto uma duração razoável do processo.

d) deriva do principio da primazia no julgamento do mérito a previsão do Novo código de Processo Civil a atribuição a todo recurso de apelação contra sentença terminativa o efeito regressivo.

e) No âmbito da boa-fé objetiva processual, a máxima venire contra factumproprium consiste como estratégia de defesa da parte contra ações dolosas da parte contraria. No processo vem sendo entendida como a exceção que a parte tem para paralisar o com-portamento de quem age dolosamente contra si.

40. No antigo direito romano, as pretensões eram perpétuas. A concessão da prerrogativa eterna de o credor poder cobrar, em juízo, o cumprimento de obrigação, fazia com que o patrimônio do devedor estivesse perpetua-mente vinculado à dívida. Por isso, o direito de demandar, em alguns casos, deveria sofrer limitação temporal. Essas circunstancias levaram o operador do direito a identificar pretensões que deveriam continuar perpetuas, quais deveriam se sujeitar a prazos não passíveis de interrupção (decadência) e quais se subordinam a prazos sujeitos a interrupção (prescrição). Com efeito, sobre o tema, é incorreto afirmar

a) A prescrição não extingue o direito de ação, já que este direito, garantido pela Constituição, é público, subjetivo, autônomo e abstrato, ou seja, não depende de o juiz reconhecer ou não a sua procedência. O que se extingue, então, pela pres-crição, é a tutelabilidade judicial e não o direito de ação.

b) O pagamento da indenização do DPVAT importa em renuncia ao prazo prescricional, se feito após prescrita a pretensão do segurado, iniciando-se novo prazo trienal para este reclamar em juízo eventual diferença de valores.

c) No que tange à prescrição das ações em que a Fazenda Pública seja autora, é bem ver que, não havendo norma específica, estará a Ad-ministração sujeita aos prazos prescricionais em geral estabelecidos na lei civil.

d) Conforme entendimento jurisprudencial do STJ, nas hipóteses em que a Administração omis-samente não paga benefícios aos servidores, a prescrição não atinge o próprio fundo de direito, mas tão somente as parcelas vencidas há mais de cinco anos da propositura da ação.

e) As partes podem convencionar prazo superior ao estabelecido em lei para a decadên-cia, bem como modificar os prazos prescricionais.

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23 SIMULADO PGE-TO

43. A respeito da sucessão das partes e dos procuradores, analise os seguintes itens

I. Não se deve confundir sucessão processual, sinônimo de legitimação extraordinária, com subs-tituição processual, fenômeno consubstanciado na substituição dos sujeitos que compõem os polos da demanda. Sempre que um sujeito que compõe o polo passivo ou ativo é retirado da relação processual jurídica para que um terceiro tome o seu lugar ocorrerá a substituição processual.

II. No curso do processo, somente é lícita a sucessão voluntária das partes nos casos expressos em lei ou em contrato.

III. A alienação da coisa ou do direito litigioso por ato entre vivos, a título particular, não altera a le-gitimidade das partes. O adquirente ou cessionário não poderá ingressar em juízo, sucedendo o alienante ou cedente, sem que consinta a parte contrária.

IV. No caso da alienação da coisa ou do direito litigioso por ato entre vivos, caso o autor não concorde com a sucessão processual no polo passivo da demanda, o terceiro não pode intervir, de forma voluntária, como litisconsorte passivo daquele que lhe alienou ou cedeu a coisa litigiosa.

Estão corretos APENAS

a) II e III

b) I, II e IV

c) III e IV

d) II

e) I

42. Sobre as hipóteses de competência nacional exclusiva de jurisdição é correto afirmar que:

a) compete à autoridade judiciária brasileira, com exclusão de qualquer outra, conhecer de ações relativas a bens imóveis e móveis situados no Brasil.

b) em matéria de sucessão hereditária, compete exclusivamente à autoridade nacional proceder à confirmação de testamento particu-lar e ao inventário e à partilha de bens situados no Brasil, desde que o autor da herança seja de nacionalidade brasileira.

c) desde o CPC/73, há a previsão de que compete exclusivamente à autoridade nacional proceder, em divórcio, separação judicial ou dissolução de união estável, à partilha de bens situados no brasil, desde que o titular seja de nacionalidade brasileira.

d) desde o CPC/73, há a previsão de que compete exclusivamente à autoridade nacional proceder, em divórcio, separação judicial ou dissolução de união estável, à partilha de bens situados no brasil, ainda que o titular seja de nacionalidade estrangeira ou tenha domicílio fora do território nacional.

e) nenhuma das alternativas anteriores.

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24 SIMULADO PGE-TO

45. O art. 138 do Novo Código de Processo Civil traz expressamente a possibilidade da intervenção do amicuscuriae no processo. Sobre o tema, é incorreto afirmar que

a) No âmbito da atuação do amicuscuriae demonstra-se a existência de um interesse institucional. Apesar da proximidade desse interesse com o interesse público, com esse não se confunde. O interesse institucional é voltado à melhor solução possível do processo por meio do maior conhecimento da matéria e dos reflexos no plano prático da decisão.

b) Apesar de o STF ter consolidado o enten-dimento de que o amicuscuriae não é terceiro interveniente atípico, sendo considerado apenas como auxiliar eventual do juízo, o Novo Código de Processo Civil o prevê no capítulo das inter-venções de terceiro.

c) O novo CPC prevê a possibilidade de inter-venção como amicuscuriae de pessoa natural, jurídica, órgão ou entidade especializada.

d) Conforme dispõe o novo CPC, a inter-venção do amicuscuriae implica alteração de competência, mas não autoriza a interposição de recurso por parte daquele.

e) O STJ entende que o ingresso do amicus-curiae pode se dar até o início do julgamento, porque depois de iniciado já não caberá mais manifestação escrita e sustentação oral, e não tendo o amicuscuriae legitimidade recursal seu ingresso após o inicio do julgamento seria inútil porque não poderia praticar qualquer ato proces-sual.

44. Sobre a intervenção de terceiros, assinale o item correto.

a) O pressuposto da assistência é a existência de um interesse jurídico do terceiro na solução do processo, não se admitindo que um interesse econômico, moral ou de qualquer outra natureza legitime a intervenção por assistência. Somente será admitido como o assistente o terceiro que demonstrar estar sujeito a ser afetado juridica-mente pela decisão a ser proferida em processo do qual não participa, sendo irrelevante a justifi-cativa no sentido de que sofrerá eventual prejuízo de ordem econômica ou de qualquer natureza. Com efeito, a assistência é instituto típico da fase de conhecimento, não cabendo, portanto, em processos de execução.

b) Na assistência litisconsorcial o terceiro é titular da relação jurídica de direito material discutida no processo, sendo, portanto, dire-tamente atingido em sua esfera jurídica pela decisão a ser proferida. Entretanto, não há relação jurídica do assistente litisconsorcial com a parte contrária, mas tão somente com o assistido.

c) Segundo a melhor doutrina, a denunciação da lide é uma demanda incidente, regressiva, eventual e antecipada.

d) Feito a denunciação pelo autor, o denun-ciado poderá assumir a posição de litisconsorte do denunciante, mas não poderá acrescentar novos argumentos à petição inicial.

e) Feita a denunciação pelo réu, se o denun-ciado for revel, o denunciante deverá seguir com a sua defesa, caso já oferecida.

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25 SIMULADO PGE-TO

47. Sobre citação, intimação e contagem de prazos, observe o que dispõem os seguintes itens

I. salvo disposição em sentido diverso, considera--se dia do começo do prazo o dia útil seguinte à consulta ao teor da citação ou da intimação ou ao término do prazo para que a consulta se dê, quando a citação ou a intimação for eletrônica.

II. O termo inicial do prazo para apresentar impugnação ao cumprimento de sentença é contado a partir da ciência inequívoca do devedor quanto à penhora “on-line” realizada, não havendo necessidade de sua intimação formal.

III. a citação será realizada em qualquer lugar em que seja encontrado o demandado, sendo possível que ela ocorra no local de trabalho, de lazer ou de qualquer outro, desde que seja localizado o réu.

IV. Havendo divergência entre o prazo de contestação previsto em lei e aquele previsto no mandado, deve prevalecer este, não podendo ser o réu prejudicado por erro do Poder Judiciário.

V. O novo CPC prevê a possibilidade de a intimação ocorrer na pessoa da sociedade de advogados a qual pertença o patrono que atua no processo, desde que tal sociedade esteja devidamente registrada na Ordem dos Advogados do Brasil, o que pode ser demonstrado no caso concreto com a indicação de seu numero de inscrição.

Estão corretas APENAS

a) I, III e IV.

b) I, II, III e V

c) II, IV e V

d) I, III e V

e) Todos os itens.

46. Acerca dos recursos, é incorreto afirmar:

a) Cabe agravo de instrumento contra o provimento jurisdicional que, após a entrada em vigor do CPC/2015, acolhe ou rejeita incidente de impugnação à gratuidade de justiça instaurado, em autos apartados, na vigência do regramento anterior.

b) O conceito de “dúvida objetiva”, para a aplicação do princípio da fungibilidade recursal, pode ser relativizado, excepcionalmente, quando o equívoco na interposição do recurso cabível decorrer da prática de ato do próprio órgão julgador.

c) A disposição constante do art. 1.017, § 5º, do CPC/2015, que dispensa a juntada das peças obrigatórias à formação do agravo de instrumen-to em se tratando de processo eletrônico, exige, para sua aplicação, que os autos tramitem por meio digital tanto no primeiro quanto no segundo grau de jurisdição.

d) É vedado ao relator limitar-se a reproduzir a decisão agravada para julgar improcedente o agravo interno.

e) Cabem embargos de declaração contra decisão que se pronuncie tão somente sobre argumento incapaz de infirmar a conclusão adotada.

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26 SIMULADO PGE-TO

49. No cumprimento de sentença que impuser à Fazenda Pública o dever de pagar quantia certa, o exequente apresentará demonstrativo discriminado e atualizado do crédito contendo

a) O nome completo e o numero do CPF ou CNPJ do exequente;

b) O índice de correção monetária adotado

c) Os juros aplicados e as respectivas taxas

d) A requisição da multa de dez por cento caso a Fazenda Pública não faça o pagamento em 15 dias do valor exequendo.

e) O termo inicial e o termo final dos juros e da correção monetária.

50. Sobre o processo de execução, é correto afirmar:

a) Ressalvado o caso de insolvência do devedor, em que tem lugar o concurso universal, realiza-se a execução no interesse do exequente que adquire, pela penhora, o direito de preferen-cia sobre os bens penhorados. Recaindo mais de uma penhora sobre o mesmo bem, restará preservada a que se der primeiro.

b) Ao propor a execução, incumbe ao exequente indicar a espécie de execução de sua preferencia, quando por mais de um modo puder ser realizada.

c) Não constitui ônus do exequente requerer a intimação do promitente comprador quando a penhora recair sobre direito aquisitivo derivado de promessa de compra e venda.

d) Nas obrigações alternativas, quando a escolhe couber ao devedor, esse será citado para exercer a opção e realizar a prestação dentro de 5 (cinco) dias, se outro prazo não lhe foi determi-nado em lei ou contrato.

e) Não é possível a conversão do procedi-mento de execução para entrega de coisa incerta para execução por quantia certa na hipótese em que o produto perseguido for entregue com atraso, gerando danos ao credor da obrigação.

48. O Novo Código de Processo Civil destina um capitulo ao tratamento da tutela provisória, dividida em tutela provisória de urgência (cautelar e antecipada) e de evidência. Sobre o tema pode-se afirmar corretamente que

a) A tutela provisória é proferida mediante cognição sumária, ou seja, o juiz ao concedê-la ainda não tem acesso a todos os elementos de convicção a respeito da controvérsia jurídica. Não se admite, portanto, que o juiz a conceda em sede de sentença, uma vez que já terá analisado os elementos constitutivos da ação de forma exauriente.

b) É possível a concessão da tutela de evidência de forma antecedente.

c) A tutela provisória requerida em caráter incidental gera o pagamento de custas proces-suais.

d) Na hipótese de concessão da tutela pro-visória no tribunal, a tutela provisória deverá ser revogada ou confirmada no acórdão que decidirá o processo de competência originária do tribunal ou o recurso.

e) Em relação ao deferimento ou indeferi-mento do pedido de tutela provisória por meio de decisão interlocutória agravada e superveniência de sentença, o STJ entende pela prevalência do grau hierárquico sobre o grau de cognição, não podendo o juiz de primeiro grau, ao sentenciar o processo, com base em novos fundamentos, restabelecer tutela antecipada anteriormente cassada em julgamento de agravo de instrumen-to pelo tribunal.

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27 SIMULADO PGE-TO

52. Nos termos do art. 976, caput, do Novo CPC, é cabível o incidente de resolução de demandas repetitivas, conhecido por IRDR, quando houver, simultaneamente, a efetiva repetição de processos que contenham con-trovérsia sobre a mesma questão unicamente de direito e o risco de ofensa à isonomia e à segurança jurídica. Sobre o IRDR, portanto, é incorreto afirmar

a) O incidente aplica-se a recurso, remessa necessária ou a qualquer processo de compe-tência originária de tribunal.

b) Não será admitida a instauração do IRDR quando um dos tribunais superiores, no âmbito de sua respectiva competência, já tiver afetado recurso para definição de tese sobre questão de direito material ou processual repetitiva.

c) Se não for o requerente, o Ministério Público intervirá obrigatoriamente no incidente como fiscal da ordem jurídica e deverá assumir sua titularidade em caso de desistência ou abandono.

d) O incidente será julgado no prazo de um ano e terá preferencia sobre os demais feitos, ressalvados os que envolvam réu preso e os pedidos de habeas corpus.

e) Do julgamento do mérito do incidente caberá recurso extraordinário ou especial, conforme o caso. O recurso cabível, entretan-to, não terá efeito suspensivo, mas presume-se a repercussão geral da questão constitucional eventualmente discutida.

51. É indubitável que as regras de impe-nhorabilidade de determinados bens têm estreita ligação com a atual preocupação do legislador em criar freios à busca sem limites da satisfação do exequente na execução, mantendo-se a dignidade humana do executado. Sobre o tema, analise as seguintes assertivas

I. A vaga de garagem que possui matricula própria no registro de imóveis não constitui bem família para efeito de penhora.

II. O conceito de impenhorabilidade de bem de família abrange também o imóvel pertencente a pessoas solteiras, separadas e viúvas.

III. No tocante ao bem de família, o STJ entende que, independente do valor do imóvel, a impenho-rabilidade será mantida.

IV. O imóvel desocupado pode ser penhorado, ainda que seja o único do devedor.

V. A impenhorabilidade sobre determinado bem é renunciável, contanto que contemple patrimônio disponível e tenha sido indicado à penhora por livre decisão do executado, ressalvados os bens inalie-náveis e os bens de família.

VI. São absolutamente impenhoráveis os créditos vinculados ao programa Fundo de Financia-mento Estudantil - FIES constituídos em favor de instituição privada de ensino.

Estão corretos APENAS

a) I, III e V

b) II, IV e V

c) II, III e VI

d) I, II, III e V

e) Todos os itens estão corretos.

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28 SIMULADO PGE-TO

54. Sobre o mandado de segurança é incorreto afirmar

a) As autarquias possuem autonomia adminis-trativa, financeira e personalidade jurídica própria, distinta da entidade política à qual estão vincu-ladas, razão pela qual seus dirigentes têm legi-timidade passiva para figurar como autoridades coatoras em Mandados de Segurança.

b) Admite-se a impetração de mandado de segurança perante os Tribunais de Justiça e os Tribunais Regionais Federais para o exercício do controle de competência dos Juizados Especiais Estaduais ou Federais, respectivamente, excep-cionando a competência da turma recursal para processar e julgar o mandado de segurança contra ato do juizado especial não relativo a sua competência.

c) Há nulidade no julgamento de mandado de segurança na hipótese em que o julgamento inicialmente marcado foi adiado para a sessão seguinte e não houve republicação da pauta. Isso porque, de acordo com a jurisprudência do STJ, há necessidade de nova publicação da pauta de julgamento, ainda que este ocorra em exíguo intervalo de tempo.

d) Não cabe mandado de segurança contra os atos de gestão comercial praticados pelos administradores de empresas públicas, de sociedade de economia mista e de concessioná-rias de serviço público.

e) Não será concedida medida liminar que tenha por objeto a compensação de créditos tributários, a entrega de mercadorias e bens pro-venientes do exterior, a reclassificação ou equi-paração de servidores públicos e a concessão de aumento ou a extensão de vantagens ou pagamento de qualquer natureza.

53. Assinale o item correto conforme entendi-mento do Superior Tribunal de Justiça

a) O curador especial tem legitimidade para propor reconvenção em favor de réu revel citado por edital.

b) O alienante possui legitimidade passiva para figurar em ação de execução fiscal de débitos constituídos em momento anterior à alienação voluntária de imóvel.

c) O valor da multa cominatória (astreintes) integra a base de cálculo da verba honorária dis-ciplinada pelo CPC/1973.

d) O cessionário de honorários advocatícios tem legitimidade para se habilitar no crédito con-signado em precatório desde que comprovada a validade do ato de cessão por escritura pública e seja discriminado o valor devido a título de verba honorária no próprio requisitório, não preenchen-do esse último requisito a simples apresenta-ção de planilha de cálculo final elaborada pelo Tribunal de Justiça.

e) É nula a arrematação de bens do devedor promovida em ação de execução por credor individual, após a declaração de insolvência civil do devedor, em foro diverso do Juízo universal da insolvência.

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29 SIMULADO PGE-TO

DIREITO PENAL E PROCESSUAL PENAL

56. No que toca aos princípios constitucionais penais, incorreto afirmar que

a) O Direito penal não deve ser utilizado para garantir bens jurídicos de menor relevância, e que normalmente já estão sob a proteção de outras partes do Direito. A esse princípio, acoplado ao da fragmentariedade dá-se a denominação de princípio da subsidiariedade ou da ultimaratio.

b) Uma ação que não cause lesão ou não tenha capacidade de lesionar concretamente o bem jurídico, não tem também o poder de dar vida jurídica penal a ele, e, portanto, é irrelevante criminalmente, sendo decorrência do princípio da ofensividade.

c) Assim como ocorre, p. ex., com a respon-sabilidade tributária que pode ser transferida para sócios e sucessores, a responsabilidade penal poderá recair sobre quem não participou do evento causal delituoso, não havendo que se falar, portanto, na existência do princípio da res-ponsabilidade pessoal.

d) O princípio da culpabilidade corresponde à necessidade de que o delito seja próprio do seu autor, tanto do ponto de vista pessoal, como material, realçando o princípio da igualdade valo-rativa entre as pessoas

e) A Constituição Federal reserva ainda para o Direito penal, o princípio da legalidade estrita, que é a garantia para os cidadãos de uma esfera intangível de liberdade, assegurada pelo fato de que, ao ser punível somente o que está proibido na Lei, nada do que a lei não proíbe é punível, senão que é livre ou está permitido.

55. Sobre as prerrogativas da Fazenda Pública em sua atuação processual é incorreto afirmar

a) Ao mesmo tempo em que as prerroga-tivas colocam a Administração em posição de supremacia perante o particular, sempre com o objetivo de atingir o benefício da coletividade, as restrições a que está sujeita limitam a sua atividade a determinados fins e princípios que, se não observados, implicam desvio de poder e consequente nulidade dos atos da Administração.

b) Denomina-se Fazenda Pública a presença de pessoa jurídica de direito público interno em juízo, independente de a demanda versar sobre matéria financeira ou fiscal.

c) A remessa necessária ou obrigatória consiste no reexame da sentença por grau de ju-risdição hierarquicamente superior. É condição de validade da sentença proferida contra a Fazenda Pública.

d) A intimação pessoal far-se-á por carga, remessa ou meio eletrônico.

e) A União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e suas respectivas autarquias e fundações de direito público gozarão de prazo em dobro para todas as suas manifestações processuais, cuja contagem terá início a partir da intimação pessoal.

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30 SIMULADO PGE-TO

58. Nos crimes contra a ordem tributária, é correto afirmar que

a) A existência do crédito tributário é pres-suposto para a caracterização do crime contra a ordem tributária, não se podendo admitir denúncia penal enquanto pendente o efeito preclusivo da decisão definitiva em processos administrativos.

b) Será suspensa a pretensão punitiva do Estado, referente aos crimes contra a ordem tributária praticados por particulares, durante o período em que a pessoa jurídica relaciona-da com o agente dos aludidos crimes estiver incluída no regime de parcelamento.

c) Será extinta a punibilidade dos crimes contra a ordem tributária praticados por particu-lares quando a pessoa jurídica relacionada com o agente efetuar o pagamento integral dos débitos oriundos de tributos e contribuições sociais, inclusive acessórios.

d) O STJ decidiu que não basta denúncia anônima para autorizar investigação, sendo ne-cessário fato concreto, onde é verificada a veraci-dade da conduta narrada na informação.

e) Todos os itens estão corretos.

57. Em relação aos crimes contra a Administra-ção pública, é incorreto assegurar que

a) Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública.

b) Equipara-se a funcionário público quem exerce cargo, emprego ou função em entidade paraestatal, e quem trabalha para empresa pres-tadora de serviço contratada ou conveniada para a execução de atividade típica da Administração Pública

c) O peculato-furto consubstancia crime.

d) Dar às verbas ou rendas públicas aplicação diversa da estabelecida em lei constitui moda-lidade delituosa e se consumano momento em que há a aplicação indevida da verba pública, não admitindo, entretanto, a modalidade tentada.

e) Retardar ou deixar de praticar, indevida-mente, ato de ofício, ou praticá-lo contra dispo-sição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal constitui prevaricação.

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31 SIMULADO PGE-TO

60. De acordo com o STJ,

a) Não é possível a homologação de sentença penal estrangeira que determine o perdimento de imóvel situado no Brasil em razão de o bem ser produto do crime de lavagem de dinheiro.

b) Há continuidade delitiva entre os crimes do art. 6º da Lei 7.492/1986 (Lei dos Crimes contra o Sistema Financeiro Nacional) e os crimes do art. 1º da Lei 9.613/1998 (Lei dos Crimes de “Lavagem” de Dinheiro).

c) A extinção da punibilidade pela prescrição quanto aos crimes antecedentes implica o reco-nhecimento da atipicidade do delito de lavagem de dinheiro (art. 1º da Lei n. 9.613/1998) imputado ao paciente.

d) Na hipótese em que a atuação do sujeito na organização criminosa de tráfico de drogas se limitava à lavagem de dinheiro, não é possível que lhe sejam aplicadas medidas cautelares diversas da prisão quando constatada impossi-bilidade da organização continuar a atuar, ante a prisão dos integrantes responsáveis diretamente pelo tráfico.

e) O juiz, de ofício, a requerimento do Mi-nistério Público ou mediante representação do delegado de polícia, ouvido o Ministério Público em 24 (vinte e quatro) horas, havendo indícios suficientes de infração penal, poderá decretar medidas assecuratórias de bens, direitos ou valores do investigado ou acusado, ou existen-tes em nome de interpostas pessoas, que sejam instrumento, produto ou proveito dos crimes previstos na Lei dos Crimes de Lavagem de Dinheiro.

59. Quanto ao concurso de crimes, analise os seguintes itens

I. O STJ entende que a quantidade de infrações praticadas deve ser o critério utilizado para embasar o patamar de aumento relativo ao concurso formal de crimes.

II. No concurso formal, entretanto, as penas aplicam-se, cumulativamente, se a ação ou omissão é dolosa e os crimes concorrentes resultam de desígnios autônomos.

III. Enquanto no concurso material o agente pratica mais de uma ação, no formal há a prática de uma só ação.

IV. No concurso material as penas dos crimes são somadas, sendo que no formal perfeito aplica-se uma fração à pena de um dos crimes e no formal imperfeito as penas são somadas como ocorre no concurso material.

Estão corretos

a) I, II, III e IV

b) II e III

c) I, III e IV

d) III e IV

e) II

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32 SIMULADO PGE-TO

63. Sobre competência, provas e recursos penais, observe as seguintes assertivas

I. A homologação de acordo de colaboração premiada por juiz de primeiro grau de jurisdição, que mencione autoridade com prerrogativa de foro no STJ, representa usurpação de competência desta Corte Superior.

II. As provas colhidas ou autorizadas por juízo apa-rentemente competente à época da autorização ou produção podem ser ratificadas a posteriori, mesmo que venha aquele a ser considerado in-competente, ante a aplicação no processo investi-gativo da teoria do juízo aparente.

III. O termo inicial da contagem do prazo para impugnar decisão judicial é, para o Ministério Público, a data da entrega dos autos na repartição administrativa do órgão, sendo irrelevante que a intimação pessoal tenha se dado em audiência, em cartório ou por mandado.

IV. Em matéria criminal, deve ser conhecido recurso especial adesivo interposto pelo Ministério Público veiculando pedido em desfavor do réu.

Estão corretas APENAS

a) I e II

b) II e III

c) I e IV

d) III e IV

e) I, II e III

61. No âmbito do processo penal,

a) A denúncia é a peça acusatória inaugural da ação penal privada (condicionada e incondi-cionada),ao passo que a queixa é peça acusatória inicial da ação penal pública.

b) A denúncia ou queixa conterá a exposição do fato criminoso, com todas as suas circunstân-cias, a qualificação do acusado ou esclarecimen-tos pelos quais se possa identificá-lo, a classifi-cação do crime e, quando necessário, o rol das testemunhas.

c) A impossibilidade de identificação do acusado com o seu verdadeiro nome ou outros qualificativos impedirá o início da ação penal.

d) A queixa não poderá ser dada por procura-dor com poderes especiais.

e) A classificação jurídica do fato não é requisito não essencial da inicial acusatória, pois vincula o julgador, o qual não poderá dar definição jurídica diversa aos fatos narrados.

62. Sobre a ação civil exdelicto, é incorreto afirmar que

a) Pode ser definida como a ação ajuizada na esfera cível, requerendo a indenização de dano moral ou material juridicamente reconhecido em infração penal.

b) Não constitui causa de diminuição da pena o fato de o agente reparar o dano ou restituir a coisa ao ofendido, quando possível.

c) Intentada a ação penal, o juiz da ação civil poderá suspender o curso da ação civil exdelicto, até o julgamento definitivo daquela.

d) Quando o titular do direito de reparação do dano for pobre, o Ministério Público é o legitima-do para propor a ação que visa tal reparação

e) Nenhum dos itens anteriores.

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33 SIMULADO PGE-TO

DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO

66. No âmbito das normais gerais de direito financeiro e orçamento, não é classificada como receita corrente:

a) Receita Tributária

b) Receita Industrial

c) Receita de Serviços

d) Receita Patrimonial

e) Receita de operações de crédito

67. Analise as seguintes assertivas

I. O superávit do orçamento corrente resulta do balanceamento dos totais das receitas e despesas correntes, constituindo item de receita orçamentá-ria.

II. Classificam-se como despesas de custeio as dotações para manutenção de serviços anterior-mente criados, inclusive as destinadas a atender a obras de conservação e adaptação de bens móveis.

III. Classificam-se como inversões financeiras as dotações destinadas a constituição ou aumento do capital de entidades ou empresas que visem a objetivos comerciais ou financeiros, exceto operações bancárias ou de seguros.

IV. O exercício financeiro coincidirá com o ano civil.

V. Os créditos suplementares classificam-se em adicionais, especiais e extraordinários.

Estão corretos APENAS

a) II e IV

b) I, II e III

c) II, IV e V

d) IV e V

e) I, II e IV

64. Nos termos da Lei dos Juizados Especiais Criminais, é incorreto afirmar

a) Tem competência para a conciliação, o julgamento e a execução das infrações penais de menor potencial ofensivo, respeitadas as regras de conexão e continência.

b) A competência do Juizado será determina-da pelo lugar em que foi oferecida a denúncia ou queixa.

c) Do ato de intimação do autor do fato e do mandado de citação do acusado, constará a ne-cessidade de seu comparecimento acompanha-do de advogado, com a advertência de que, na sua falta, ser-lhe-á designado defensor público.

d) A citação será pessoal e far-se-á no próprio Juizado, sempre que possível, ou por mandado.

e) O processo perante o Juizado Especial orientar-se-á pelos critérios da oralidade, sim-plicidade, informalidade, economia processual e celeridade, objetivando, sempre que possível, a reparação dos danos sofridos pela vítima e a aplicação de pena não privativa de liberdade.

65. O mandado de prisão,

a) Será lavrado pelo escrivão, prescindindo de assinatura pela autoridade competente.

b) Designará a pessoa que tiver de ser preso somente por seu nome cível, não podendo ser determinado com base em alcunha ou sinais característicos.

c) Prescinde de mençãoàinfração penal que motivar a prisão.

d) Declarará o valor da fiança arbitrada, quando afiançável a infração.

e) Permanece válido se assinado por juiz impedido.

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34 SIMULADO PGE-TO

69. Nos termos da Lei de Responsabilidade Fiscal, é incorreto afirmar

a) Constitui requisito essencial da responsa-bilidade na gestão fiscal a instituição, previsão e efetiva arrecadação de todos os tributos da com-petência constitucional do ente da Federação.

b) É vedada a realização de transferências voluntárias para o ente que não promova uma gestão fiscal responsável em relação a todos os tributos de sua competência.

c) É proibida a operação de crédito entre uma instituição financeira estatal e o ente da Federação que a controle, na qualidade de bene-ficiário do empréstimo.

d) É vedado às entidades da administração indireta, inclusive suas empresas controladas e subsidiárias, conceder garantia, ainda que com recursos de fundos.

e) É vedado ao titular de Poder ou órgão, nos últimos dois quadrimestres do seu mandato, contrair obrigação de despesa que não possa ser cumprida integralmente dentre dele, ou que tenha parcelas a serem pagas no exercício seguinte sem que haja suficiente disponibilidade de caixa para este efeito.

68. Conforme o entendimento do Superior Tribunal de Justiça, assinale o item correto

a) Os limites orçamentários previstos na Lei de Responsabilidade Fiscal, no que se refere às despesas com pessoal do ente público, não podem servir de fundamento para o não cum-primento de direitos subjetivos do servidor, sobretudo na hipótese de despesas decorren-tes de decisão judicial, excluídas do limite de 60% (sessenta por cento) fixado para os Municí-pios por força do disposto no art. 19, § 1o., IV da Lei Complementar 101/2000

b) É pacífico o entendimento no Superior Tribunal de Justiça segundo o qual há de ser liberada a inscrição da municipalida-de no cadastro do SIAFI, como em cadastro de inadimplência, quando a administração que sucedeu o ex-gestor faltoso promove a adoção das providências tendentes ao ressarci-mento ao Erário.

c) Embora exista vedação quanto à nomeação de servidores públicos nos 3 (três) meses que antecedem o pleito eleitoral e até a posse dos eleitos, esta não incide sobre os concurso públicos que foram homologados até o início do citado prazo.

d) A invocação da criação legislativa de cargos adicionais não importa prima facie o direito líquido e certo à nomeação, ainda mais quando a própria legislação estabelece diversas condicionantes para a implementação dos cargos, observando-se necessariamente o art. 169 da Constituição da República, as normas da Lei Complementar 101/2000 e, ainda, o condi-cionamento da criação de cargos à autorização em lei orçamentária anual, de maneira que tal complexidade normativa igualmente ressente-se de prova.

e) Todos os itens estão corretos.

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35 SIMULADO PGE-TO

71. Em relação ao imposto sobre operação de circulação de mercadorias e serviços, é incorreto afirmar que

a) A Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição (TUSD) compõe o preço final da operação de fornecimento de energia elétrica e está incluída na base de cálculo do ICMS.

b) Ainda que as prestações de serviços de comunicação sejam inadimplidas pelo consumi-dor-final (contratante), não cabe a recuperação dos valores pagos pela prestadora (contratada) a título de ICMS-comunicação incidentes sobre o serviço prestado.

c) Não viola o princípio da não cumulatividade a vedação, prevista em legislação estadual, de aproveitamento de crédito de ICMS decorrente de operação de exportação quando o contribuin-te possuir débito superior ao crédito.

d) Incide ICMS - e não ISS - sobre o serviço de montagem de pneus, ainda que a sociedade empresária também forneça os pneus utilizados na montagem.

e) A redução da alíquota do imposto sobre produtos industrializados ou do imposto de im-portação não implica redução do ICMS.

70. Sobre a transparência na gestão fiscal, analise as seguintes assertivas

I. São instrumentos de transparência da gestão fiscal, aos quais será dada ampla divulgação, inclusive em meios eletrônicos de acesso público: os planos, orçamentos e leis de diretrizes orça-mentárias; as prestações de contas e o respectivo parecer prévio; o Relatório Resumido da Execução Orçamentária e o Relatório de Gestão Fiscal; e as versões simplificadas desses documentos

II. Todos os Poderes e órgãos, incluídos autarquias, fundações públicas, empresas estatais dependentes e fundos, do ente da Federação devem utilizar sistemas únicos de execução orça-mentária e financeira, mantidos e gerenciados pelo Poder Executivo, resguardada a autonomia.

III. A transparência será assegurada também mediante liberação ao pleno conhecimento e acompanhamento da sociedade, em tempo real, de informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira, em meios eletrônicos de acesso público.

IV. As contas apresentadas pelo Chefe do Poder Executivo ficarão disponíveis, durante todo o exercício, no respectivo Poder Legislativo e no órgão técnico responsável pela sua elaboração, para consulta e apreciação pelos cidadãos e insti-tuições da sociedade.

Estão incorretos APENAS

a) I, II, III

b) II

c) III

d) III e IV

e) Nenhum

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36 SIMULADO PGE-TO

73. Sobre o entendimento do Supremo Tribunal Federal na seara tributária, analise os seguintes itens

I. A existência de mera disputa tributária entre os entes políticos não é capaz de desestabilizar o pacto federativo. A caracterização da hipótese do art. 102, I, f, da Constituição, relativa á competência do Supremo Tribunal Federal, exige a ocorrência de verdadeiro conflito federativo, sendo insuficiente para tanto a simples existência de disputa patrimonial.

II. A jurisprudência do STF é firme no sentido de que a iniciativa de leis em matéria tributária é concorrente entre os Poderes Executivo e Legislativo. A eventual repercussão que uma lei tributária possa ter no orçamento do ente federado não permite concluir que sua iniciativa é privativa do Chefe do Poder Executivo.

III. Consoante a jurisprudência do STF, a concessão de isenção tributária configura ato discricionário. Por meio dela, o Poder Público, embasado no juízo de conve-niência e oportunidade – o que inclui a verificação do momento adequado para a concretização da benesse –, busca efetivar políticas fiscais e econômicas. Não cabe, assim, ao Poder Judiciário, sob pena de ofensa ao princípio da separação dos poderes, afirmar que determinada situação está abrangida por uma norma de isenção tributária se assim ela não determinou.

IV. Há competência legislativa plena dos estados--membros para editar normas gerais sobre o IPVA na ausência de lei complementar nacional.

V. É inconstitucional, por ofensa ao princípio da legalidade tributária, lei que delega aos conselhos de fiscalização de profissões regulamentadas a competência de fixar ou majorar, sem parâmetro legal, o valor das contribuições de interesse das categorias profissionais e econômicas, usualmente cobradas sob o título de anuidades, vedada, ademais, a atualização desse valor pelos conselhos em percentual superior

aos índices legalmente previstos.

Estão corretos APENAS

a) I, II e III

b) II, III, IV e V

c) II, IV e V

d) I, II, III e IV

e) Todos os itens.

72. Sobre as obrigações tributárias, assinale o item correto

a) A obrigação principal decorre da legisla-ção tributária e tem por objeto as prestações, positivas ou negativas, nela previstas no interesse da arrecadação ou da fiscalização dos tributos.

b) A obrigação acessória surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e extingue-se juntamente com o crédito dela decorrente.

c) A definição legal do fato gerador é interpre-tada abstraindo-se da validade jurídica dos atos efetivamente praticados pelos contribuintes, res-ponsáveis, ou terceiros, bem como da natureza do seu objeto ou dos seus efeitos.

d) Salvo disposição de lei em contrário, con-sidera-se ocorrido o fato gerador e existentes os seus efeitos, tratando-se de situação jurídica, desde o momento em que o se verifiquem as cir-cunstâncias materiais necessárias a que produza os efeitos que normalmente lhe são próprios.

e) Fato gerador da obrigação acessória é a situação definida em lei como necessária e sufi-ciente à sua ocorrência.

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37 SIMULADO PGE-TO

75. A penhora afeta determinados bens do patrimônio do devedor à satisfação crédito exequendo, isolando-os dos demais. O principal efeito da penhora é individualizar determinados bens junto ao patrimônio do devedor e predestiná-los à ulterior expropria-ção no processo executivo. Com efeito, sobre penhora de bens no processo de execução fiscal, assinale o item incorreto.

a) Em caso de alienação de bem penhorado, o ato de disposição é considerado válido e eficaz, projetando os seus normais efeitos inter partes. Em relação ao credor penhorante, todavia, essa alienação se mostra ineficaz, já que a restrição acompanha o bem, que permanece sujeito à excussão pela dívida que garantia – salvo se o executado (alienante) utilizar o produto da alienação para o pagamento do crédito exequendo, circunstancia esta que extinguirá a própria penhora.

b) A impenhorabilidade do bem de família pode ser alegada a qualquer tempo, até mesmo por petição nos autos da execução.

c) É facultado à Fazenda, a qualquer momento, postular a substituição dos bens pe-nhorados. Sendo assim, há de se admitir que a Fazenda indique, desde logo – desde que o faça de forma fundamentada – os bens de sua pre-ferência, prevenindo a repetição desnecessária de atos processuais, em prestigio ao principio da eficiência processual.

d) Se os bens forem oferecidos diretamente ao oficial de justiça, cabe a este servidor, in-dependentemente de manifestação prévia do exequente, lavrar o respectivo auto de penhora, que conterá a avaliação do bem penhorado, efetuado pelo próprio meirinho.

e) A Fazenda Pública, quando parte no processo, não fica sujeita à exigência do depósito prévio dos honorários do perito.

74. Em relação às limitações constitucionais ao poder de tributar, é correto afirmar

a) A imunidade tributáriase aplica às entidades beneficentes quando estas assumem a posição de contribuintes de fato.

b) As empresas públicas e sociedades de economia mista delegatárias de serviços públicos de prestação obrigatória e exclusiva do Estado não são beneficiárias da imunidade tributária recíproca prevista no art. 150, VI, a, da Constituição Federal.

c) Se beneficia da imunidade tributária recíproca prevista na Constituição Federal a pessoa jurídica de direito privado arrendatária de bem público.

d) O Supremo Tribunal Federal entende que há imunidade tributária recíproca constante do art. 150, VI, “a”, da Constituição Federal em favor do Município que não é contribuinte de direito do ICMS sobre serviços de energia elétrica.

e) O reconhecimento da imunidade tributária depende da comprovação dos requisitos rela-cionados em lei. No entanto, O STF vem optando por conferir tratamento privilegiado às diversas espécies de imunidades, de modo que o direito só deve ser afastado mediante prova em sentido contrário produzida pela Fazenda.

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38 SIMULADO PGE-TO

QUESTAO EXTRA TRIBUTÁRIO 2

Em relação ao Imposto Causa Mortis e Doação, analise os seguintes itens

I. É cabível, em arrolamento sumário, a discussão acerca da eventual configuração da decadência do direito da Fazenda Pública de efetuar lançamento tributário referente ao imposto sobre transmissão causa mortis e doação.

II. Na sistemática de apuração do ITCMD, há que observar, inicialmente, o disposto no art. 35, parágrafo único, do CTN, segundo o qual, nas transmissões causa mortis, ocorrem tantos fatos geradores distintos quantos sejam os herdeiros ou legatários.

III. O recolhimento do ITCMD, via de regra, ocorre antes da realização do fato gerador, porquanto o prévio pagamento do imposto é, normalmente, exigido como condição para o registro da transmissão do domínio.

Estão corretos APENAS

a) I

b) II

c) III

d) I e II

e) II e III

QUESTAO EXTRA TRIBUTÁRIO 1

Em relação ao Imposto sobre propriedade de veículos automotores, assinale o item o correto.

a) A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça é uníssona nosentido de que a respon-sabilidade tributária pelo pagamento de IPVA de exercícios futuros à alienação atinge o alienante, mesmo diante da ausência de comunicação da transferência ao órgão de trânsito, aplicando-se a interpretação ampliativa do art. 134 do Código de Trânsito Brasileiro, o qual se refere às multas por infração de trânsito.

b) Nos termos do art. 124 do CTN, somente por lei específica ou decreto do executivo pode ser instituída a solidariedade quanto à res-ponsabilidade pelo pagamento de tributos, de modo que a atribuição da responsabilidade solidária, por débitos de IPVA, ao ex-proprietá-rio do veículo é condicionada à previsão da lei estadual ou decreto.

c) A jurisprudência do STJ é no sentido de que o credor fiduciário não tem legitimidade para figurar no polo passivo da execução cujo objetivo seja cobrar o IPVA de veículo alienado fiduciariamente.

d) a notificação do contribuinte para o reco-lhimento do IPVA perfectibiliza a constituição definitiva do crédito tributário, iniciando-se o prazo prescricional para a execução fiscal no dia seguinte à data estipulada para o vencimento da exação.

e) Nenhum dos itens anteriores.

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39 SIMULADO PGE-TO

QUESTAO EXTRA TRIBUTÁRIO 4

Sobre os tributos na modalidade taxa, observe as seguintes proposições

I. O ente desapropriante responde por tributos incidentes sobre o imóvel desapropriado nas hipóteses em que o período de ocorrência dos fatos geradores é anterior ao ato de aquisição originária da propriedade, dentre os quais se enquadram as taxas de qualquer espécie.

II. É regular a notificação de lançamento que vise constituir crédito tributário referente à taxa de controle e fiscalização ambiental - TCFA na hipótese em que não conste, na notificação, prazo para a apresentação de defesa administrativa.

III. A taxa cobrada exclusivamente em razão dos serviços públicos de coleta, remoção e tratamento ou destinação de lixo ou resíduos provenientes de imóveis não viola o artigo 145, II, da Constituição Federal.

Estão corretas APENAS

a) I

b) II

c) III

d) I e II

e) I e III

QUESTAO EXTRA TRIBUTÁRIO 3

Sobre o lançamento, constituição e cobrança do crédito tributário, é correto afirmar

a) O depósito judicial integral do débito tri-butário e dos respectivos juros de mora, mesmo antes de qualquer procedimento do Fisco tendente à sua exigência, configura denúncia espontânea (art. 138 do CTN).

b) Suspende a exigibilidade do crédito tri-butário a reclamação administrativa interposta perante o Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (CARF) na qual se questione a legalidade do ato de exclusão do contribuinte de programa de parcelamento.

c) Não é possível o protesto de Certidão de Dívida Ativa (CDA).

d) Não é possível a constituição de crédito tri-butário com base em documento de confissão de dívida tributária apresentado, para fins de parcelamento, após o prazo decadencial previsto no art. 173, I, do CTN.

e) O fisco, ainda que verificando a divisão de imóvel preexistente em unidades autônomas, não pode proceder às novas inscrições de IPTU, porquanto não há prévio registro das novas unidades em cartório de imóveis.

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40 SIMULADO PGE-TO

DIREITO DO TRABALHO E PROCESSUAL DO

TRABALHO

76. De acordo com as recentes alterações le-gislativas na Consolidação da Leis Trabalhistas é correto afirmar

a) Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas, personalidade jurídica própria, estiverem sob a direção, controle ou administração de outra, ou ainda quando, mesmo guardando cada uma sua autonomia, integrem grupo econômico, serão responsáveis solidaria-mente pelas obrigações decorrentes da relação de emprego.

b) Caracteriza grupo econômico a mera iden-tidade de sócios, sendo necessárias, para a con-figuração do grupo, a demonstração do interesse integrado, a efetiva comunhão de interesses e a atuação conjunta das empresas dele integrantes. 

c) Não Computar-se-ão, na contagem de tempo de serviço, para efeito de indenização e estabilidade, os períodos em que o empregado estiver afastado do trabalho prestando serviço militar e por motivo de acidente do trabalho. 

d) Súmulas e outros enunciados de juris-prudência editados pelo Tribunal Superior do Trabalho e pelos Tribunais Regionais do Trabalho poderão restringir direitos legalmente previstos, bem como criar obrigações que não estejam previstas em lei.

e) O sócio retirante responde subsidiariamen-te pelas obrigações trabalhistas da sociedade relativas ao período em que figurou como sócio, somente em ações ajuizadas até três anos depois de averbada a modificação do contrato, observada a seguinte ordem de preferência: a empresa devedora, os sócios atuais e os sócios retirantes.

QUESTAO EXTRA TRIBUTÁRIO 5

Nos termos do Código Tributário do Estado de Tocantins, é incorreto afirmar

a) No âmbito do Imposto sobre a Trans-missão Causa Mortis e Doação de Quaisquer Bens ou Direitos – ITCDO, o pagamento do imposto devido na renúncia de herança, de legado ou de doação, não exclui a incidência verificada na sucessão Causa Mortis ou doação anterior a que está sujeito o re-nunciante, respondendo pelo pagamento aquele a quem passarem a pertencer os bens.

b) Para fins de incidência do ITCDO, doação é a integralização ou aumento de capital social por pessoa que não comprove que o fez por meio de recursos próprios.

c) O prazo para a extinção do direito de a Fazenda Pública formalizar o crédito tributário é de cinco anos contados do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado com base nas informa-ções relativas à caracterização do fato gerador do imposto, necessárias à lavratura do ato adminis-trativo, obtidas na declaração do contribuinte ou na informação disponibilizada ao Fisco, inclusive no processo judicial.

d) É isenta do IPVA a propriedade dos veículos adquiridos por pessoas portadoras de deficiên-cia física, visual, mental severa ou profunda, ou autistas, de valor não superior a R$ 60.000,00, limitada a isenção a um veículo por proprietário.

e) Contribuinte é qualquer pessoa física ou jurídica que realize, com habitualidade ou em volume que caracterize intuito comercial, operações de circulação de mercadoria ou pres-tações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior.

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41 SIMULADO PGE-TO

78. Em relação aos aspectos da jornada de trabalho, analise os seguintes itens

I. O tempo despendido pelo empregado desde a sua residência até a efetiva ocupação do posto de trabalho e para o seu retorno, caminhando ou por qualquer meio de transporte, inclusive o fornecido pelo empregador, será computado na jornada de trabalho, uma vez que representa indiretamente tempo à disposição do empregador.

II. Considera-se trabalho em regime de tempo parcial aquele cuja duração não exceda a trinta horas semanais, sem a possibilidade de horas suplementares semanais, ou, ainda, aquele cuja duração não exceda a vinte e seis horas semanais, com a possibilidade de acréscimo de até oito horas suplementares semanais.

III. A duração diária do trabalho poderá ser acrescida de horas extras, em número não excedente de duas, por acordo individual, convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho.

IV. É lícito o regime de compensação de jornada estabelecido por acordo individual, tácito ou escrito, para a compensação no mesmo mês ou no imediatamente posterior.

Estão corretos APENAS

a) I

b) II

c) III

d) I e II

e) I, III e IV

77. Sobre a prescrição no âmbito do direito do trabalho, com base na legislação de regência, é incorreto afirmar

a) A pretensão quanto a créditos resultantes das relações de trabalho prescreve em cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois anos após a extinção do contrato de trabalho.

b) Tratando-se de pretensão que envolva pedido de prestações sucessivas decorrente de alteração ou descumprimento do pactuado, a prescrição é parcial, exceto quando o direito à parcela esteja também assegurado por preceito de lei. 

c) A interrupção da prescrição somente ocorrerá pelo ajuizamento de reclamação traba-lhista, mesmo que em juízo incompetente, ainda que venha a ser extinta sem resolução do mérito, produzindo efeitos apenas em relação aos pedidos idênticos.

d) Ocorre a prescrição intercorrente no processo do trabalho no prazo de dois anos.

e) Nenhuma das alternativas anteriores.

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42 SIMULADO PGE-TO

80. Sobre o contrato individual do trabalho e suas modalidades, é correto afirmar

a) É válida a celebração de clausula de exclu-sividade na contratação de autônomo.

b) O contrato individual de trabalho poderá ser acordado tácita ou expressamente, verbal-mente ou por escrito, por prazo determinado ou indeterminado, mas em relação à prestação de trabalho intermitente deverá ser por escrito, exclusivamente.

c) Considera-se como intermitente o contrato de trabalho no qual a prestação de serviços, com subordinação, não é contínua, ocorrendo com alternância de períodos de prestação de serviços e de inatividade, determinados em horas, dias ou meses, independentemente do tipo de atividade do empregado e do empregador, exceto para os aeronautas, regidos por legislação própria. 

d) Os direitos oriundos da existência do contrato de trabalho não subsistirão em caso de falência, concordata ou dissolução da empresa.

e) A extinção do contrato de trabalho intermi-tente autoriza o ingresso no Programa de Segu-ro-Desemprego.

79. Assinale o itemincorreto.

a) É inválida a cláusula de convenção coletiva de trabalho que considera noturno apenas o trabalho executado entre às 22 horas de um dia e às 5 horas do dia seguinte, mesmo quando pror-rogada a jornada apósàs 5 horas.

b) O inadimplemento das obrigações tra-balhistas, por parte do empregador, implica a responsabilidade subsidiária do tomador dos serviços quanto àquelasobrigações, desde que haja participado da relação processual e conste também do título executivo judicial

c) A contratação de servidor público, após a CF/1988, sem préviaaprovação em concurso público, encontra óbice no respectivo art. 37, II e § 2o, somente lhe conferindo direito ao pagamento da contraprestação pactuada, em relação ao número de horas trabalhadas, respeitado o valor da hora do saláriomínimo, e dos valores referen-tes aos depósitos do FGTS.

d) A transferência do regime jurídico de celetista para estatutário implica extinção do contrato de trabalho, fluindo o prazo da prescri-ção bienal a partir da mudança de regime.

e) Convalidam-se os efeitos do contrato de trabalho que, considerado nulo por ausência de concurso público, quando celebrado origi-nalmente com ente da AdministraçãoPública Indireta, continua a existir após a sua privatização.

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43 SIMULADO PGE-TO

82. Sobre a execução trabalhista é correto afirmar

a) Viola o princípio da legalidade insculpi-do no art. 5o, II, da CF, por impor obrigação-não prevista na CLT, decisão que, na fase de execução de sentença, reconhece a configuração de grupo econômico e atribui responsabilida-de solidária a empresa distinta daquela com a qual se estabeleceu o vínculo de emprego, com fundamento estritamente naexistência de sócios comuns, sem a demonstração de relaçãohierár-quica de uma empresa sobre a outra.

b) A liquidação na execução trabalhista pode ocorrer a partir de quatro tipos de cálculos: cálculo apresentado pela parte, cálculo realizado por um contador judicial, cálculo feito por um perito (liquidação por arbitramento) e por artigos de liquidação (procedimento judicial que permite a produção de provas em questões relacionadas ao cálculo).

c) Antes de proferir a sentença de liquidação, o juiz do Trabalho pode optar por abrir vista às partes por um prazo sucessivo de dez dias para manifestação sobre o cálculo, em que devem ser indicados itens e valores objeto da discordância, sob pena de preclusão (perda da oportunidade de impugnar o cálculo depois).

d) A alienação dos bens penhorados durante a execução trabalhista só ocorre após o trânsito em julgado do processo de execução, ou seja, após decisão final sobre o montante devido, sem que haja qualquer recurso pendente de julga-mento ou quando se tenha esgotado o prazo para recorrer sem que qualquer das partes tenha se manifestado.

e) Todos os itens estão corretos.

81. Sobre a matéria processual no âmbito do direito do trabalho, analise os seguintes itens

I. É incabível o ajuizamento de dissídio coletivo de natureza jurídica para obter o reconhecimento da nulidade da dispensa em massa e a condenação da suscitada à reintegração dos trabalhadores e ao pagamento dos respectivos consectários legais.

II. A ação civil pública não constitui o meio adequado para postular a declaração de nulidade de clausula de norma coletiva, a qual desafia o ajuizamento de ação anulatória perante o juízo competente.

III. Considera-se litigância de má-fé o fato de a parte, em sede de embargos de declaração, sob a alegação de existência de fato supervenien-te, apresentar documento com data anterior ao ajuizamento da reclamação trabalhista, sem alegar o justo impedimento.

Estão corretos APENAS

a) I

b) II

c) III

d) I e III

e) I, II e III

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44 SIMULADO PGE-TO

85. Em relação as implicações do Novo Código de Processo Civil no campo do direito do trabalho, analise as seguintes assertivas

I. Aplica-se o Código de Processo Civil, subsidiaria e supletivamente, ao Processo do Trabalho, em caso de omissão e desde que haja compati-bilidade com as normas e princípios do Direito Processual do Trabalho.

II. Os prazos no Processo do Trabalho são contados em dias úteis.

III. No processo do trabalho é possível a distribui-ção diversa do ônus da prova por convenção das partes.

IV. Aplicam-se ao Processo do Trabalho as normas do CPC que regem o incidente de resolução de demandas repetitiva.

V. Do julgamento do mérito do IRDR caberá recurso de revista para o Tribunal Superior do Trabalho, dotado de efeito suspensivo automaticamente.

Estão corretos APENAS

a) I e IV

b) II e III

c) III e V

d) I, II e IV

e) III, IV e V

83. No âmbito da seara processual trabalhista, não será cabível recurso adesivo na seguinte modalidade recursal

a) Recurso ordinário

b) Agravo de peticao

c) Agravo de instrumento

d) Embargos no TST

e) Recurso de Revista

84. Assinale o item incorreto a respeito da remessa necessária no direito processual do Trabalho.

a) A remessa necessária aplica-se aos seguintes entes públicos: União, estados, Distrito Federal, municípios e autarquias ou fundações de direito público federais, estaduais ou municipais que não explorem atividade econômica (art. 1o, V, do De- creto-Lei no 779/69). Incluem-se, ainda, as agências reguladoras, porque detento- ras da natureza de autarquia.

b) A interposição de apelação parcial não impede a remessa necessária.

c) É incabívelaçãorescisória para a descons-tituição de sentençanão transitada em jul- gado porque ainda não submetida ao necessário duplo grau de jurisdição, na forma do Decreto-Lei no 779/69.

d) Trata-se, na verdade, de condição de eficácia da sentença, impedindo o trân- sito em julgado da decisão e sua produção de efeito até que seja realizado o duplo grau de jurisdição

e) Cabe de decisão que concede tutela provi-sória.

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45 SIMULADO PGE-TO

87. Assinale o item incorreto.

a) Não se admite o cabimento da remessa necessária, tal como prevista no art. 19 da Lei n. 4.717/65, nas ações coletivas que versem sobre direitos individuais homogêneos.

b) A interferência judicial para invalidar a estipulação das tarifas de transporte público urbano não viola a ordem pública, ainda que haja, por parte da Fazenda estadual, esclarecimento de que a metodologia adotada para fixação dos preços era técnica.

c) Ainda que procedente o pedido formulado em ação popular para declarar a nulidade de contrato administrativo e de seus posteriores aditamentos, não se admite reconhecer a exis-tência de lesão presumida para condenar os réus a ressarcir ao erário se não houve comprovação de lesão aos cofres públicos, mormente quando o objeto do contrato já tenha sido executado e existam laudo pericial e parecer do Tribunal de Contas que concluam pela inocorrência de lesão ao erário.

d) A sentença que concluir pela carência ou pela improcedência de ação de improbidade administrativa não está sujeita ao reexame neces-sário previsto no art. 19 da Lei de Ação Popular (Lei 4.717/1965).

e) Nenhuma das anteriores.

DIREITOS DIFUSOS, COLETIVOS E INDIVIDUAIS

HOMOGENEO

86. Sobre a classificação dos direitos coletivos, observe as proposições a seguir

I –São interesses ou direitos difusos, assim entendidos, os transindividuais, de natureza indivisível de que seja titular grupo, categoria ou classe de pessoas ligadas entre si ou com a parte contrária por uma relação jurídica base.

II - Interesses ou direitos coletivos - os transin-dividuais, de natureza indivisível, de que sejam titulares pessoas indeterminadas e ligadas por circunstâncias de fato

III - interesses ou direitos individuais homogêneos, assim entendidos os decorrentes de origem comum.

Estão corretos APENAS

a) I

b) II

c) III

d) I, II e III

e) II e III

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46 SIMULADO PGE-TO

89. No âmbito da ação civil pública e sua análise processual, é incorreto afirmar

a) se aplica aos processos coletivos a teoria das cargas ou ônus dinâmico da prova, segundo a qual a prova é atribuída a quem tem melhores condições de fazê-lo.

b) é vedada a inversão do ônus da prova nas ações civis públicas ajuizadas pelo Ministério Público, pois o parquet não é ente hipossuficien-te.

c) o Ministério Público tem legitimidade para propor ação civil pública, fundamentada em inconstitucionalidade da lei, na qual opera-se apenas o controle difuso ou incidenter tantum de constitucionalidade. A declaração incidental de constitucionalidade não tem eficácia erga omnes, porquanto premissa do pedido.

d) a ação civil pública não é instrumento hábil conferido ao Ministério Público contra a cobrança excessiva de taxas, ainda que alcancem expressi-vo número de contribuintes.

e) é imprescritível a ação civil pública em que se discute a ocorrência de dano ao erário.

88. Sobre os princípios do Processo Coletivo, considere os seguintes itens.

I. O principio do interesse jurisdicional no conheci-mento do mérito do processo coletivo impõe que deve o judiciário flexibilizar os requisitos de admis-sibilidade processual para enfrentar o mérito do processo coletivo, e, assim, legitimar a sua função social, que é pacificar com justiça, na busca da efetivação dos valores democráticos.

II. O principio da disponibilidade motivada ação coletiva dispõe que havendo interesse em desistir da ação, os motivos deverão estar presentes e fundamentados. Se for considerada infundada, caberá ao Ministério Público assumir a titularidade do feito quando a ação houver sido originariamen-te proposta por quaisquer dos legitimados concor-rentes.

III. O princípio da presunção da legitimidade “ad causam” ativa pela afirmação de direito coletivo versa que o Poder Judiciário, ao aferir a legitimida-de ativa do legitimado coletivo, não deve analisar a titularidade do direito ou interesse coletivo.

IV. Pelo principio do máximo benefício da tutela jurisdicional coletiva, busca-se o aproveitamento máximo da prestação jurisdicional coletiva, a fim de se evitar novas demandas, principalmente as individuais que possuem a mesma causa de pedir.

V. O princípio da obrigatoriedade da execução coletiva determina que havendo desídia dos outros legitimados ativos, caberá ao Ministério Público, por dever, a promoção da execução coletiva.

Estão corretos

a) I, II, III e V

b) II, III e IV

c) III, IV e V

d) I, II, III, IV e V

e) III e V

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47 SIMULADO PGE-TO

91. Nos termos do que dispõe a Constitui-ção Federal sobre o meio ambiente, não será medida tendente a assegurar sua proteção

a) preservar e restaurar os processos ecológi-cos essenciais e prover o manejo ecológico das espécies e ecossistemas.

b) promover a educação ambiental nos níveis fundamentais e médios de ensino tão somente e a conscientização pública para a preservação do meio ambiente.

c) controlar a produção, a comercialização e o emprego de técnicas, métodos e substâncias que comportem risco para a vida, a qualidade de vida e o meio ambiente.

d) proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas que coloquem em risco sua função ecológica, provoquem a extinção de espécies ou submetam os animais a crueldade

e) preservar a diversidade e a integridade do patrimônio genético do País e fiscalizar as entidades dedicadas à pesquisa e manipulação de material genético.

92. Nos termos da Lei que Regulamenta o Sistema Nacional de Unidades de Conservação, não constitui Unidade de Proteção Integral

a) Área de Relevante Interesse Ecológico

b) Estação Ecológica

c) Reserva Biológica

d) Monumento Natural

e) Refúgio da Vida Silvestre

90. De acordo com a Lei 13.300/2016 a respeito do processo e julgamento do Mandado de Injunção

a) A decisão terá eficácia subjetiva limitada às partes e produzirá efeitos até o advento da norma regulamentadora, mas não poderá ser conferida eficácia ultra partesou erga omnesà decisão em hipótese alguma.

b) A norma regulamentadora superveniente produzirá efeitos extuncem relação aos benefi-ciados por decisão transitada em julgado.

c) O mandado de injunção coletivo pode ser promovido pelo Ministério Público, quando a tutela requerida for especialmente relevante para a defesa da ordem jurídica, do regime democráti-co ou dos interesses sociais ou individuais dispo-níveis.

d) O indeferimento do pedido por insuficiência de prova não impede a renovação da impetração fundada em outros elementos probatórios.

e) O mandado de injunção coletivo induz litis-pendência em relação aos individuais.

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48 SIMULADO PGE-TO

94. Área em geral extensa, com um certo grau de ocupação humana, dotada de atributos abióticos, bióticos, estéticos ou culturais es-pecialmente importantes para a qualidade de vida e o bem-estar das populações humanas, e tem como objetivos básicos proteger a diversidade biológica, disciplinar o processo de ocupação e assegurar a sustentabilidade do uso dos recursos naturais:

a) Floresta Nacional

b) Reserva de Fauna

c) Área de Proteção Ambiental

d) Reserva Particular do Patrimônio Natural

e) Parque Nacional

95. Representa ação administrativa dos Es-tadosmembros relativa à proteção do meio ambiente, exceto

a) elaborar o Plano Diretor, observando os zoneamentos ambientais.

b) executar e fazer cumprir, em âmbito estadual, a Política Nacional do Meio Ambiente e demais políticas nacionais relacionadas à proteção ambiental.

c) articular a cooperação técnica, científica e financeira, em apoio às Políticas Nacional e Estadual de Meio Ambiente.

d) definir espaços territoriais e seus compo-nentes a serem especialmente protegidos.

e) prestar informações à União para a formação e atualização do Sinima.

93. Considere os seguintes itens

I. Para que a sentença declaratória de usucapião de imóvel rural sem matrícula seja registrada no Cartório de Registro de Imóveis, é necessário o prévio registro da reserva legal no Cadastro Ambiental Rural (CAR).

II. O novo Código Florestal não pode retroagir para atingir o ato jurídico perfeito, os direitos ambientais adquiridos e a coisa julgada, tampouco para reduzir de tal modo e sem as necessárias com-pensações ambientais o patamar de proteção de ecossistemas frágeis ou espécies ameaçadas de extinção, a ponto de transgredir o limite constitu-cional intocável e intransponível da ‘incumbência’ do Estado de garantir a preservação e a restauração dos processos ecológicos essenciais.

III. 7. Na falta de autorização ou licença ambiental e de Plano de Manejo, a exploração de florestas, quando juridicamente possível, não é um direito ou interesse indenizável; ao contrário, se ocorrer, caracteriza ilícito ambiental (Lei 9.605/98) sujeito a sanções administrativas e penais, sem prejuízo do dever de reparar o dano causado, de forma objetiva, nos termos da Lei 6.938/81.

Estão corretos APENAS

a) I

b) II

c) III

d) II e III

e) I, II e III

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49 SIMULADO PGE-TO

98. São princípios do Sistema Único de Saúde, nos termos da lei 8.080/90, exceto

a) universalidade de acesso aos serviços de saúde em todos os níveis de assistência.

b) igualdade da assistência à saúde, sem pre-conceitos ou privilégios de qualquer espécie.

c) participação da comunidade.

d) centralização político-administrativa.

e) preservação da autonomia das pessoas na defesa de sua integridade física e moral.

99. Sobre a Ação Popular, écorreto afirmar que

a) Qualquer pessoa é parte legítima para propor ação popular que vise anular ato lesivo ao patrimônio público, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural.

b) Pessoa jurídica tem legitimidade para propor ação popular

c) Estrangeiro residente definitivamente no território nacional não pode propor ação popular.

d) Quando um cidadão ajuíza ação popular, o Poder Judiciário está autorizado a invalidar opções administrativas ou substituir critérios técnicos por outros que repute mais convenien-tes ou oportunos.

e) Nenhuma das alternativas anteriores.

96. Não constitui instrumento de política urbana no âmbito da Lei 10.257/2001, Estatuto das cidades, o (a)

a) zoneamento ambiental

b) plano plurianual

c) desapropriação

d) taxas de coleta de lixo

e) plano diretor

97. Acerca da ação de improbidade administra-tiva, considere as seguintes assertivas

I. A sentença que concluir pela carência ou pela improcedência de ação de improbidade adminis-trativa não está sujeita ao reexame necessário.

II. Configura bis in idem a coexistência de título executivo extrajudicial (acórdão do TCU) e sentença condenatória em ação civil pública de improbidade administrativa que determinam o res-sarcimento ao erário e se referem ao mesmo fato.

III. A tortura de preso custodiado em delegacia praticada por policial não constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública.

IV. Ensejam o reconhecimento de ato de improbidade administrativa (Lei 8.429/1992) eventuais abusos perpetrados por agentes públicos durante abordagem policial, ainda que os ofendidos pela conduta sejam particulares que não estavam no exercício de função pública.

Estão corretos APENAS

a) I

b) II

c) II e III

d) II e IV

e) Nenhum dos itens

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50 SIMULADO PGE-TO

100. Analise os seguintes itens sobre o Mandado de Segurança Coletivo

I. Será um direito dos associados, independen-temente de guardar vínculo com os fins próprios da entidade impetrante do writ, exigindo-se, entretanto, que o direito esteja compreendido nas atividades exercidas pelos associados, mas não se exigindo que o direito seja peculiar, próprio da classe.

II. O mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por associação legalmente constituída e em funcionamento há, pelo menos, 6 (seis) meses nos casos previstos em lei.

III. A impetração de mandado de segurança coletivo por entidade de classe em favor de seus associados depende da autorização destes.

IV. Conforme entendimento do STF, o mandado de segurança coletivo pode ser utilizado por partido político para impugnar a constituição de crédito tributário fundado em lei inconstitucional.

V. A ação de mandado de segurança coletivo apresenta a cognição plena e exauriente secun-dumeventumprobationis, ou seja, havendo prova documental suficiente incidirá a coisa julgada pro et contra.

Estão corretas APENAS

a) I, II e III

b) II, III e V

c) I e V

d) I e IV

e) II, III e V

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Redes Sociais

51 SIMULADO PGE-TO

1 C

2 E

3 C

4 D

5 E

6 B

7 B

8 E

9 C

10 E

11 B

12 D

13 E

14 C

15 A

16 B

17 D

18 A

19 C

20 E

21 E

22 A

23 A

24 C

25 E

26 C

27 E

28 C

29 A

30 D

31 C

32 C

33 C

34 C

35 D

36 D

37 A

38 B

39 E

40 E

41 E

42 E

43 A

44 C

45 D

46 E

47 E

48 D

49 D

50 B

51 E

52 E

53 C

54 C

55 C

56 C

57 D

58 E

59 A

60 E

61 B

62 B

63 B

64 B

65 D

66 E

67 A

68 E

69 B

70 E

71 D

72 C

73 E

74 E

75 E

QET 1 D

QET 2 E

QET 3 D

QET 4 C

QET 5 D

76 A

77 B

78 C

79 A

80 C

81 E

82 E

83 C

84 E

85 A

86 C

87 B

88 D

89 B

90 D

91 B

92 A

93 E

94 C

95 A

96 D

97 E

98 D

99 E

100 C

Gabarito

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Graduado pela Universidade Federal do Ceará

Procurador do Estado do Maranhão

Procurador do Estado de Alagoas

Mestre em Direito pela Universidade Federal do Alagoas

Leonardo Aquino Luís Vale

IDEALIZADORES

Aprovações:

Procurador do Municipio São Gonçalo do Amarante - CE

Procurador do Municipio de Salvador - BA

Procurador do Municipio de Curitiba - PR

Procurador do Municipio de São Luis - MA

Procurador do Municipio de Goiânia - GO

Procurador do Município de Fortaleza - CE

Procurador do Estado do Maranhão

Aprovações:

Procurador do Estado de Alagoas

Procurador Federal (27º Lugar)

Advogado da Petrobras (1º Lugar)

Procurador Autárquico da Secretaria do Meio Ambiente do Estado do Ceará.

Analista da Justiça Federal

Procurador do Estado de Alagoas

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Obrigado por baixar esse simulado. Esperamos muito que o ajude na sua caminhada rumo a PGE-TO.

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