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SILVIP - SOCIEDADE GESTORA DE FUNDOS DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO, S.A. Sede: Av. Fontes Pereira de Melo, 6 – 7.º Esq. - 1050-121 Lisboa Capital Social Realizado: 750.000 Euros Número Pessoa Coletiva e Matrícula na Cons. do Reg. Com. de Lisboa 501.870.423 RELATÓRIO DA ATIVIDADE E CONTAS DO EXERCÍCIO DE 2013

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SILVIP - SOCIEDADE GESTORA DE FUNDOS DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO, S.A.

Sede: Av. Fontes Pereira de Melo, 6 – 7.º Esq. - 1050-121 Lisboa Capital Social Realizado: 750.000 Euros Número Pessoa Coletiva e Matrícula na

Cons. do Reg. Com. de Lisboa 501.870.423

RELATÓRIO DA ATIVIDADE E CONTAS DO EXERCÍCIO DE

2013

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SILVIP - Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imobiliário, S.A.

CORPOS SOCIAIS MESA DA ASSEMBLEIA-GERAL Luis Alberto Lopes Sáragga Leal (Presidente) Isabel Maria Martins Pinheiro Silveira Daninos (Secretária) CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Luís Lopes Laranjo (Presidente) Pedro Manuel Lopes Sáragga Leal (Vogal) António Augusto Serralha Ferreira (Vogal) FISCAL ÚNICO Amável Calhau, Ribeiro da Cunha & Associados, SROC (Auditor Registado sob nº 319 na CMVM) (representada por José Maria Ribeiro da Cunha) Mário Paulo Bettencourt de Oliveira (Revisor Oficial de Contas suplente) A U D I T O R I A D O F U N D O V I P PricewaterhouseCoopers & Associados - SROC, Lda. (Auditor Registado sob o nº 9.077 na CMVM)

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Data da Constituição: 12 de junho de 1987Número Pessoa Colectiva e Matrícula na cons. do reg. comercial de Lisboa: 501.870.423

Maria Teresa Martins Pinheiro Silveira 4.995 33,30% 33,30%Isabel Maria Martins Pinheiro Silveira Daninos 4.395 29,30% 29,30%Montepio Geral - Associação Mutualista 3.960 26,40% 26,40%Pedro Manuel Lopes Sáragga Leal 750 5% 5%Pedro Manuel Martins Pinheiro Silveira 150 1% 1%Henrique Manuel Fusco Granadeiro 150 1% 1%José Manuel Gonçalves Serrão 150 1% 1%José Manuel Pinheiro Espírito Santo Silva 150 1% 1%Luís Alberto Lopes Sáragga Leal 150 1% 1%Santiago Jorge Planas Almasqué 150 1% 1%Total 15.000 100% 100%

Lisboa, 31 de dezembro de 2013

O capital da SILVIP-Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imobiliário, S.A. é de 750.000 euros, representado por 15.000 ações de 50 euros de valor nominal cada uma

Nº Ações % do Capital % Direitos VotosAccionistas

SILVIP - Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imobiliário, S.A.

Lista dos Accionistas da SILVIP

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SILVIP, SA RELATÓRIO DA ATIVIDADE E CONTAS DO EXERCÍCIO DE

2013

Senhores Acionistas: Nos termos das disposições legais e estatuárias, cumpre-nos o honroso dever de submeter à apreciação de V. Exªs o Relatório e Contas relativo ao exercício de 2013.

1- ATIVIDADE ECONÓMICA De acordo com os dados mais recentes, há claros indícios que a economia mundial está a ressurgir da crise com a qual se debatia há mais de cinco anos. Em Portugal, pese embora os constrangimentos e limitações impostas pela assinatura do Plano de Assistência Económica e Financeira com a “Troika”, o final de 2013 trouxe noticias animadoras, designadamente quanto à redução do deficit público que se situou abaixo do previsto, das avaliações provenientes das Sociedades Internacionais de Rating e da queda dos juros das operações de refinanciamento da dívida, aliada a uma forte procura, com novos investidores estrangeiros. Para além desses aspetos, dever-se-á salientar igualmente a queda sistemática, embora ligeira, nos últimos dez meses, da taxa de desemprego, que agora se situa nos 15,4%. No mundo global em que vivemos, as economias comportam-se e reagem solidariamente, na medida em que o crescimento económico verificado nos países de referência influencia os restantes, sendo que a inversa é igualmente verdadeira. Numa altura em que as economias norte-americana, alemã, francesa e britânica revelam índices francamente positivos, as economias tradicionalmente mais débeis e dependentes reagem em consonância, aumentando os níveis de confiança, o consumo interno e externo e o investimento. Praticamente todos os indicadores são animadores, alicerçados nas análises efetuadas quer pelo FMI (Fundo Monetário Internacional), BCE (Banco Central Europeu) e BM (Banco Mundial). É sentimento generalizado junto dos operadores do mercado imobiliário que se começam a sentir sinais positivos, sobretudo a nível da procura. O segmento da construção mantém-se, contudo, em estado de letargia, persistindo a quebra do consumo de cimento para valores dos anos 80.

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2- ATIVIDADE DA SILVIP, SA Desde o início da sua atividade em finais de 1987, a SILVIP, SA continua a gerir o FUNDO VIP, que, nesta data, tem uma carteira da ordem dos 300 milhões de euros em ativos. Os resultados dessa gestão têm sido notáveis, pois, apesar das vicissitudes resultantes da conjuntura desfavorável, o FUNDO VIP mantém uma posição de destaque no ranking dos Fundos de Investimento Imobiliário Abertos mais rentáveis do mercado. A estreita ligação e o apoio nunca regateado por parte do Banco Depositário, Montepio Geral, têm permitido assegurar os necessários níveis de liquidez para que o FUNDO VIP honre todos os seus compromissos. Esta Administração acompanha a par e passo a evolução da situação do FUNDO VIP, adotando as medidas adequadas à salvaguarda dos interesses dos Participantes, ajustando as condições constantes do Regulamento de Gestão sempre que tal se justifique. Os proveitos totais da SILVIP, no ano de 2013, atingiram um montante de cerca de 2,5 milhões de Euros, apresentando um ligeiro decréscimo (-1,5%) relativamente ao ano anterior. Os custos totais foram de cerca de 2,2 milhões de Euros, valor inferior em cerca de 12% ao verificado em 2012. Os resultados líquidos da SILVIP, em 2013, foram de 201 390,55 Euros, que comparam com o valor de 35 167,26 Euros em 2012. As Demonstrações Financeiras e Notas Anexas da SILVIP, SA, que constam do presente Relatório, foram preparadas de acordo com as “Normas de Contabilidade Ajustadas” (NCA), tal como definidas pelo Banco de Portugal, a partir de 2006, as quais incluem a aplicação das “Normas Internacionais de Relato Financeiro” (IFRS), em uso na União Europeia. Nas “Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras” anexas, descrevem-se em detalhe as verbas e rubricas que constam do Balanço e Demonstração de Resultados.

3- PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS Considerando que o Fundo de Reserva Legal atingiu já o valor máximo exigido por lei, vem o Conselho de Administração, no uso da sua competência, propor aos Senhores Acionistas que o resultado líquido no valor de 201 390,55 Euros tenha a seguinte aplicação:

• FUNDO DE RESERVA LEGAL …………. 0,00 € • DIVIDENDOS (10€/ação)………………… 150.000,00 € • RESERVAS LIVRES………………………. 51.390,55 €

Caso a proposta seja aprovada, as Reservas Livres passarão para 470.590,83 Euros.

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4- NOTAS FINAIS A terminar, o Conselho de Administração deseja expressar os seguintes agradecimentos:

• Aos PARTICIPANTES DO FUNDO VIP, pela reiterada confiança na gestão das suas poupanças;

• Ao MONTEPIO GERAL, pelo seu apoio fundamental para a sustentabilidade do

FUNDO VIP;

• Ao FISCAL ÚNICO, pelo eficiente acompanhamento e aconselhamento dispensado;

• Aos COLABORADORES da SILVIP,SA pela dedicação e profissionalismo com que desempenham as suas funções.

Lisboa, 07 de fevereiro de 2014 O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO LUIS LOPES LARANJO (Presidente) PEDRO MANUEL LOPES SÁRAGGA LEAL ANTÓNIO AUGUSTO SERRALHA FERREIRA

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ANEXO AO RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO (Artigo n.º 447.º e 448.º do Código das Sociedades Comerciais)

1 - Participações dos membros do Conselho de Administração no capital social da Silvip, S.A.

Número de ações detidas em 31 de dezembro de 2013

· Pedro Manuel Lopes Sáragga Leal 750

Nº Ações

2 - Participações dos acionistas no capital social da Silvip, S.A., em 31 de dezembro de 2013

Detentores de pelo menos 1/3 do capital social · (não aplicável)

Detentores de pelo menos 1/10 do capital social · Maria Teresa Martins Pinheiro Silveira 4.995 Ações 33,30% · Isabel Maria M. P. Silveira Daninos 4.395 Ações 29,30% · Montepio Geral Associação Mutualista 3.960 Ações 26,40%

O Conselho de Administração

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(em euros)

ACTIVONotas

Quadros Anexos

Valor antes: Provisões,

Imparidade e Amortizações (1)

Provisões, Imparidade e

Amortizações (2)

31/12/2013 Valor Líquido (3) = (1) - (2)

31/12/2012 PASSIVONotas

Quadros Anexos

31/12/2013 31/12/2012

Caixa 11 1.250 1.250 1.250Passivos por impostos correntes

17 94.761 0

Disponibilidades em outras instituições de crédito

11 70.306 70.306 247.363 Outros passivos 18 315.650 363.399

Aplicações em instituições de crédito

12 2.012.752 2.012.752 1.416.259 TOTAL DO PASSIVO 410.411 363.399

Outros activos tangíveis 13 1.036.727 830.746 205.981 321.558 CAPITAL

Activos intangíveis 14 81.942 77.579 4.363 532 Capital 19 750.000 750.000

Activos por Impostos Correntes

15 0 0 29.315Outras reservas e resultados transitados

20 1.169.200 1.169.133

Outros activos 16 236.350 236.350 301.422 Resultado do exercício 10 201.391 35.167

TOTAL DE CAPITAL 2.120.591 1.954.300

TOTAL DO ACTIVO 3.439.327 908.325 2.531.002 2.317.699 TOTAL DE PASSIVO + CAPITAL 2.531.002 2.317.699

SILVIP - Soc. Gestora de Fundos de Investimento Imobiliário, S.A.

BALANÇO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 e 2012

O TÉCNICO DE CONTAS O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

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(em euros)

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOSNotas

Quadros Anexos

Ano 2013 Ano 2012

Juros e rendimentos similares 42.289 60.587 Juros e encargos similares 2.614 4.280 Margem financeira 4 39.675 56.307 Rendimentos de instrumentos de capitalRendimentos de serviços e comissões 5 2.489.261 2.528.227 Encargos com serviços e comissões 5 313.177 649.671 Resultados de activos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados (líquido)Resultados de activos financeiros disponíveis para venda (líquido)Resultados de reavaliação cambial (líquido)Resultados de alienação de outros activos 6 5.950 0 Outros resultados de exploração 7 -1.029 15.254 Produto bancário 2.220.680 1.950.117 Custos com pessoal 8 1.414.936 1.331.255 Gastos gerais administrativos 9 346.906 402.513 Amortizações do exercício 13/14 129.257 120.591 Provisões líquidas de reposições e anulaçõesCorrecções de valor associadas ao crédito a clientes e valores a receber de outros devedores (líq. de reposições e anulações)Imparidade de outros activos financeiros líquida de reversões e recuperaçõesImparidade de outros activos líquida de reversões e recuperaçõesResultado antes de impostos 329.581 95.758 Impostos 128.190 60.591 Correntes 10 128.190 60.591 DiferidosResultado após impostos 201.391 35.167 Do qual: Resultado após impostos de operações descontinuadasResultado líquido do exercício 10 201.391 35.167

SILVIP - Soc. Gestora de Fundos de Investimento Imobiliário, S.A.DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 E 2012

O TÉCNICO DE CONTAS O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

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(em euros)

Saldo em 1 de Janeiro de 2012 750.000 949.138 833.215 2.339.133

Impacto da adoção das NCA'SConstituição de Reservas 413.215 (413.215) - Distribuição de Dividendos (420.000) (420.000)Distribuição aos Órgãos Sociais - - Resultado líquido do período 35.167 35.167

Saldo em 31 de Dezembro de 2012 750.000 1.362.353 35.167 1.954.300

Constituição de ReservasConstituição de Reservas 67 (67) - Distribuição de Dividendos (35.100) (35.100)Distribuição aos Órgãos Sociais - - Resultado líquido do período 201.391 201.391

Saldo em 31 de Dezembro de 2013 750.000 - 1.362.420 201.391 2.120.591

O TÉCNICO DE CONTAS O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

DEMONSTRAÇÃO DE ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO DOS PERÍODOS DE DOZE MESES FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 E 31 DE DEZEMBRO DE 2012

SILVIP - Soc. Gestora de Fundos de Investimento Imobiliário, S.A.

Resultado líquido do período

Total do Capital Próprio

Outras Reservas e Resultados Transitados

Capital Reservas de justo valor

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(euros)Notas 31-12-2013 31-12-2012

Fluxos de caixa de actividades operacionaisJuros e proveitos recebidos 45 796 60 266 Juros e custos pagos ( 2 614) ( 4 280)Comissões recebidas 2 489 261 2 528 227 Comissões pagas ( 313 177) ( 649 671)Pagamentos de caixa a empregados e fornecedores (1 745 957) (1 715 537)

473 309 219 005

Variação nos activos e passivos operacionais:

Disponibilidades em bancos centrais - - Activos financeiros ao justo valor através de resultados - - Aplicações em instituições de crédito ( 600 000) 400 000 Recursos de instituições de crédito - - Crédito a clientes - - Recursos de clientes e outros empréstimos - - Derivados de cobertura - - Outros activos e passivos operacionais 410 ( 46 174)

Fluxos de caixa líquidos das actividades operacionais,antes de impostos sobre os lucros ( 126 281) 572 831

Impostos sobre os lucros pagos ( 4 115) ( 225 587)

Fluxos de caixa líquidos das actividades de investimento ( 130 396) 347 244

Fluxos de caixa das actividades de investimentoCompra de activos tangíveis ( 11 366) ( 129 201)Compra de activos intangíveis ( 6 145) - Venda de activos tangíveis 5 950 -

Fluxos de caixa das actividades de financiamento ( 11 561) ( 129 201)

Fluxos de caixa das actividades de financiamentoDividendos de acções ordinárias pagos ( 35 100) ( 420 000)

Fluxos de caixa líquidos das actividades de financiamento ( 35 100) ( 420 000)

Efeitos da alteração da taxa de câmbio em caixa e seus equivalentes - -

Variação líquida em caixa e seus equivalentes ( 177 057) ( 201 957)

Caixa e equivalentes no início do período 248 613 450 570 Caixa e equivalentes no fim do período 71 556 248 613

( 177 057) ( 201 957)

Caixa e equivalentes engloba:

Caixa 1 250 1 250 Disponibilidades em Outras Instituições de Crédito 70 306 247 363

Total 71 556 248 613

SILVIP, S.ADEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 E 2012

O TÉCNICO DE CONTAS O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

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Notas explicativas às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2013

(Montantes expressos em euros)

Nota 1 – Atividade

A SILVIP – Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imobiliário, S.A,. é uma sociedade gestora de fundos de

investimento imobiliário constituída em junho de 1987, regulando-se o seu funcionamento em particular pelo Decreto-

Lei n.º 60/2002, de 20 de março. A sociedade tem a sua sede em Portugal, na Avenida Fontes Pereira de Melo, n.º 6 – 7º

Esq., em Lisboa.

Nota 2 – Principais políticas contabilísticas

2.1. Bases de apresentação

Até 31 de dezembro de 2005, inclusive, as demonstrações financeiras da SILVIP – Sociedade Gestora de Fundos de

Investimento Imobiliário, S.A. foram preparadas em conformidade com os princípios contabilísticos estabelecidos no

Plano de Contas para o Setor Bancário (“PCSB”) e outras disposições emitidas pelo Banco de Portugal.

No âmbito do disposto no Regulamento (CE) n.º 1606/2002 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de julho de

2002, na sua transposição para a legislação Portuguesa através do Decreto-Lei n.º 35/2005, de 17 de fevereiro e do

Aviso n.º 1/2005, do Banco de Portugal, as demonstrações financeiras da SILVIP passaram a ser preparadas de acordo

com as Normas de Contabilidade Ajustadas (NCA), tal como definidas pelo Banco de Portugal, a partir do exercício de

2006.

As NCA traduzem-se na aplicação às demonstrações financeiras individuais das Normas Internacionais de Relato

Financeiro (“IFRS”) tal como adotadas na União Europeia, com exceção de algumas matérias reguladas pelo Banco de

Portugal, como a imparidade do crédito a clientes e o tratamento contabilístico relativo ao reconhecimento em

resultados transitados dos ajustamentos das responsabilidades por pensões de reforma e sobrevivência apuradas na

transição; matérias não aplicáveis à SILVIP.

Os IFRS incluem as normas contabilísticas emitidas pelo International Accounting Standards Board (“IASB”) e as

interpretações emitidas pelo Internacional Financial Reporting Interpretation Comitee (“IFRIC”), e pelos respetivos

órgãos antecessores.

As demonstrações financeiras individuais da SILVIP agora apresentadas, reportam-se ao exercício de 2013 e foram

preparadas de acordo com as NCA, as quais incluem os IFRS em vigor tal como adotados na União Europeia até 31 de

dezembro de 2009.

As políticas contabilísticas usadas na preparação das demonstrações financeiras referentes a 31 de dezembro de 2013

são consistentes com as políticas contabilísticas utilizadas na preparação das demonstrações financeiras com referência

a 31 de dezembro de 2012.

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As demonstrações financeiras estão expressas em euros. Estas foram preparadas de acordo com o princípio do custo

histórico, sendo as demonstrações financeiras de 31 de dezembro de 2013 ajustadas de acordo com o novo normativo.

A preparação de demonstrações financeiras de acordo com as NCA requer que a SILVIP efetue julgamentos e

estimativas e utilize pressupostos que afetam a aplicação das políticas contabilísticas e os montantes de proveitos,

custos, ativos e passivos. Alterações em tais pressupostos ou diferenças destes face à realidade poderão ter impactos

sobre as atuais estimativas e julgamentos. As áreas que envolvem um maior nível de julgamento ou complexidade, ou

onde são utilizados pressupostos e estimativas significativos na preparação das demonstrações financeiras encontram-

se analisadas na Nota 3.

2.2. Ativos Tangíveis

Os ativos tangíveis da SILVIP encontram-se valorizados ao custo deduzido das respetivas depreciações acumuladas e

perdas de imparidade. O custo inclui despesas que são diretamente atribuíveis à aquisição dos bens.

Os custos subsequentes com os ativos tangíveis são reconhecidos apenas se for provável que deles resultarão benefícios

económicos futuros para a SILVIP. Todas as despesas com manutenção e reparação são reconhecidas como custo, de

acordo com o princípio da especialização dos exercícios.

VIDA ÚTIL (nº anos)

31.12.2013 31.12.2012

Equipamento

Mobiliário 8 8 Máquinas Ferramentas 5 5 Equipamento Informático 3 3 Instalações Interiores

Grandes Reparações 10 10 Outras

Material Transporte 4 4 Locação Financeira

Auto 4 4

Quando existe indicação de que um ativo possa estar em imparidade, o IAS 36 exige que o seu valor recuperável seja

estimado, devendo ser reconhecida uma perda por imparidade sempre que o valor líquido de um ativo exceda o seu

valor recuperável. As perdas por imparidade são reconhecidas na demonstração dos resultados.

O valor recuperável é determinado como o mais elevado entre o seu preço de venda líquido e o seu valor de uso, sendo

este calculado com base no valor atual dos fluxos de caixa estimados futuros que se esperam vir a obter do uso

continuado do ativo e da sua alienação no fim da sua vida útil.

14/25

2.3. Ativos Intangíveis

Os custos incorridos com a aquisição, produção e desenvolvimento de software são capitalizados, assim como as

despesas adicionais suportadas pela SILVIP necessárias à sua implementação. Estes custos são depreciados de forma

linear ao longo da vida útil esperada destes ativos a qual se situa normalmente nos 3 anos.

Os custos diretamente relacionados com o desenvolvimento de aplicações informáticas pela SILVIP, sobre os quais seja

expectável que estes venham a gerar benefícios económicos futuros para além de um exercício, são reconhecidos e

registados como ativos intangíveis.

Todos os restantes encargos relacionados com os serviços informáticos são reconhecidos como custos quando

incorridos.

2.4. Locações

A SILVIP classifica as operações de locação: como locações financeiras ou locações operacionais, em função da sua

substância e não da sua forma legal cumprindo os critérios definidos no IAS 17 – Locações. São classificadas como

locações financeiras as operações em que os riscos e benefícios inerentes à propriedade de um ativo são transferidas

para o locatário. Todas as restantes operações de locação são classificadas como locações operacionais.

Locações operacionais

Os pagamentos efetuados pela SILVIP à luz dos contratos de locação operacional são registados em custos nos períodos

a que dizem respeito.

Locações financeiras

Os contratos de locação financeira são registados na data do seu início, no ativo e no passivo, pelo custo de aquisição da

propriedade locada, que é equivalente ao valor atual das rendas de locação vincendas. As rendas são constituídas

(i) pelo encargo financeiro que é debitado em resultados e

(ii) pela amortização financeira do capital que é deduzida ao passivo. Os encargos financeiros são reconhecidos

como custos ao longo do período da locação, a fim de produzirem uma taxa de juro periódica constante sobre

o saldo remanescente do passivo em cada período

2.5. Impostos sobre lucros

A SILVIP está sujeita ao regime fiscal tipificado no Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas

(CIRC). Os impostos sobre lucros compreendem os impostos correntes, os quais são os que se esperam que sejam pagos

com base no resultado tributável apurado de acordo com as regras fiscais em vigor e utilizando a taxa de imposto

aprovada ou substancialmente aprovada em cada jurisdição. São também considerados os efeitos resultantes das

15/25

diferenças temporárias entre os resultados antes de impostos e o lucro tributável, originadas no período ou decorrentes

de períodos anteriores, bem como o efeito dos prejuízos fiscais reportáveis existentes à data de balanço.

A SILVIP não reconheceu impostos diferidos, por não existirem situações que se enquadrem nesse âmbito.

2.6. Provisões, Passivos e Ativos Contingentes

As provisões são reconhecidas pela SILVIP quando, e somente quando exista uma obrigação presente (legal ou

implícita), resultante de um evento passado, para cuja resolução é provável ser necessário um dispêndio de recursos

internos e cujo montante possa ser razoavelmente estimado.

Em 31 de dezembro de 2013 não se encontravam registadas quaisquer provisões.

2.7. Reconhecimento de Rendimentos de Serviços e Comissões

Os rendimentos de serviços e comissões, os quais consistem fundamentalmente nas comissões cobradas pela gestão do

Fundo VIP, são reconhecidos à medida que os serviços são prestados e, de acordo com o estipulado no regulamento de

gestão do Fundo VIP, aprovado pela Comissão de Mercados e Valores Mobiliários (CMVM), com as alterações

introduzidas e aprovadas em 19 de dezembro de 2013.

2.8. Reconhecimento de dividendos

Os rendimentos de instrumentos de capital (dividendos) são reconhecidos quando o direito de receber o seu pagamento

é estabelecido.

2.9. Caixa e equivalentes de caixa

A caixa e seus equivalentes englobam os valores registados no balanço com maturidade inferior a seis meses a contar da

data de balanço, onde se incluem a caixa e as disponibilidades em outras instituições de crédito.

Nota 3 – Principais estimativas e julgamentos utilizados na elaboração das demonstrações financeiras

As NCA estabelecem uma série de tratamentos contabilísticos e requerem que o Conselho de Administração efetue

julgamentos e faça estimativas necessárias de forma a decidir qual o tratamento contabilístico mais adequado. As

principais estimativas contabilísticas e julgamentos utilizados na aplicação dos princípios contabilísticos pela SILVIP

são discutidas nesta nota com o objetivo de melhorar o entendimento de como a sua aplicação afeta os resultados

reportados da SILVIP e sua divulgação.

As demonstrações financeiras da SILVIP não incluem estimativas significativas, para além das normais estimativas para

Encargos a Pagar com Remunerações, Impostos e Comissões de Gestão e Resgate.

16/25

Nota 4 – Margem financeira

O valor desta rubrica é composto por:

(Em euros)

31.12.2013 31.12.2012

Margem Financeira

Juros DO e Aplic. em instituições de crédito 42 289 60 587 Juros devedores de locação financeira ( 2 614) ( 4 280)

39 675 56 307

39 675 56 307

Nota 5 – Resultados de Serviços e Comissões

O valor desta rubrica é composto por:

(Em euros)

31.12.2013 31.12.2012

Rendimentos de serviços e comissões

Outros proveitos de serviços e comissões

Comissão de Gestão 1 945 123 1 470 411 Comissões de Resgate 544 138 1 057 816

2 489 261 2 528 227

Encargos com serviços e comissões

Por compromissos assumidos perante terceiros - -

Outras comissões e prestações de serviços

Comissão de Comercialização ( 245 339) ( 380 605) Serviços Prestados por Terceiros - ( 181 204) Comissão de Distribuição de Rendimentos ( 67 838) ( 87 862)

( 313 177) ( 649 671)

2 176 084 1 878 556

17/25

Nota 6 – Resultados de Alienação de Outros Ativos

O valor desta rubrica é composto por:

(Em euros)

31.12.2013 31.12.2012

Resultados de alineação de outros activos

Alineação de Imobilizado em Locação Financeira Banco BPI Contrato 2008101341 5 950 -

5 950 -

5 950 -

Em abril de 2013 foi vendida uma viatura por 5.950,00 €

Nota 7 – Outros Resultados de Exploração

O valor desta rubrica é composto por:

(Em euros)

31.12.2013 31.12.2012

Outros Resultados de Exploração

Outros Custos de Exploração

Outros Encargos e Gastos Operacionais Rendas em Locação Operacional ( 35 994) ( 36 342)

Quotizações / Donativos ( 14 990) ( 14 175) Outros Custos não Especificados ( 2 826) ( 6 393)

Outros Impostos Indirectos ( 3 019) ( 2 829)

Outros Rendimentos - Receitas Operacionais Reembolso Despesas 55 800 74 117 Outras Proveitos não Especificados - 876 Excesso Estimativa (IRC) - -

( 1 029) 15 254

( 1 029) 15 254

18/25

Nota 8 – Gastos com Pessoal

O valor desta rubrica é composto por:

(Em euros)

31.12.2013 31.12.2012

Custos Com Pessoal

Vencimentos e Salários

Remunerações Orgãos Sociais a) 542 419 529 448 Colaboradores 678 024 617 782

Encargos Sociais Obrigatórios 194 493 184 025

1 414 936 1 331 255

1 414 936 1 331 255

a) de acordo com a Lei 28/2009 esta rubrica é composta por:

(Em euros)Ano 2013 Ano 2012

Corpos Sociais

Mesa da Assembleia Geral Dr. Luís Alberto Lopes Sáragga Leal - 2 000 Drª. Isabel Maria Martins Pinheiro Silveira Daninos - 2 000

Conselho de Administração Sr. Joaquim Carlos Silveira - 192 863 Montepio Geral (Associação Mutualista) - 9 000 Dr. Luis Lopes Laranjo 163 409 - Dr. António Augusto Serralha Ferreira 199 707 199 368 Dr. Pedro Manuel Lopes Sáragga Leal 141 362 141 023

Fiscal Único Amável Calhau, Ribeiro da Cunha e Associados, SROC 10 941 10 719

- -

19/25

Nota 9 – Gastos Gerais e Administrativos

O valor desta rubrica é composto por:

(Em euros)

31.12.2013 31.12.2012

Gastos Gerais Administrativos

Com Fornecimentos 37 884 51 483

Rendas e Alugueres 115 872 115 872

Com Outros Serviços 64 814 65 103

Publicidade e Edição de Publicações 2 700 1 286

Serviços Especializados 123 949 164 070

Outros Custos 1 687 4 699

346 906 402 513

Nota 10 – Impostos Correntes

O valor desta rubrica é composto por:

(Em euros)

31.12.2013 31.12.2012

Imposto corrente

Do Ano ( 128 190) ( 60 591)

( 128 190) ( 60 591)

20/25

(Em euros)

% Valor % Valor

Resultado antes de Impostos 329 582 95 758

Imposto apurado25,0% ( 93 309) 25,0% ( 35 189)

Derrama 1,5% ( 5 599) 1,5% ( 2 112)

Tributações autónomas10,0% ( 503) 10,0% ( 482)20,0% ( 28 780) 20,0% ( 22 808)

Impostos Correntes ( 128 191) ( 60 591)

Resultado Líquido do Exercício 201 391 35 167

31.12.2013 31.12.2012

Nota 11 – Caixa e Disponibilidades em Outras Instituições de Crédito

O valor desta rubrica é composto por:

(Em euros)

31.12.2013 31.12.2012

Caixa 1 250 1 250

1 250 1 250

Disponibilidades em Outras Instituições de Crédito no País

Depósitos à Ordem

CEMG 24 027 228 735 BPI 13 384 6 887 DB 32 895 11 741

- -

70 306 247 363

71 556 248 613

21/25

Nota 12 – Aplicações em Instituições de Crédito

Os depósitos a prazo estão constituídos na CEMG, são remunerados a taxas anuais variáveis que se encontram dentro

dos valores praticados no mercado. As taxas em vigor em 31 de dezembro de 2013, variam entre, 0,70% e 2,70% (em

31 de dezembro de 2012: 2,65% e 3,40%).

O valor desta rubrica é composto por:

(Em euros)

31.12.2013 31.12.2012

Aplicações em Instituições de Crédito no País

Depósitos a Prazo

Até 1 mês 150 000 - Até 2 meses 100 000 - Até 3 meses - 200 000 Até 6 meses 1 450 000 1 200 000 Até 12 meses 300 000 -

2 000 000 1 400 000 Rendimentos a Receber 12 752 16 259

2 012 752 1 416 259

Nota 13 – Ativos Tangíveis

O valor desta rubrica é composto por:

(Em euros)

31.12.2013 31.12.2012

Outros Activos Tangíveis

Equipamento

Mobiliário e Material 205 051 205 051 Equipamento Informático 69 316 3 589

Instalações Interiores 392 934 392 934 Material de Transporte 226 700 226 700 Locação Financeira - Auto 133 078 217 253 Outro Equipamento 9 648 9 648

Em Curso (hardware) - 54 361 Sub-Total 1 036 727 1 109 536

Depreciações Acumuladas ( 830 746) ( 787 978)

205 981 321 558

22/25

(Em euros)Valor Depreciações Aumentos Depreciações Correcção de Abates ValorBruto Acumuladas Aquisições Exercício Depreciações Líquido

31-12-2012 31-12-2012 31-12-2013

Equipamento 837 921 ( 640 212) 65 728 ( 93 673) 0 0 169 764Locação Financeira a) 217 253 ( 147 766) 0 ( 33 270) 84 175 ( 84 175) 36 217Em Curso 54 362 ( 54 362) 0

Total 1109 536 ( 787 978) 11 366 ( 126 943) 84 175 ( 84 175) 205 981

(Em euros)Entidades Contratos Valor Valores Pagos Contratos Acertos Valores Valores

Contratado Anos Anteriores Efectuados Pagos Dívida31-12-2012

Deutsche Bank 850011124 97 700 ( 49 673) 0 ( 25 353) 22 674Deutsche Bank 850011877 35 378 ( 14 612) 0 ( 8 907) 11 859

Total 133 078 ( 64 285) 0 0 ( 34 260) 34 533

Movimento do imobilizado Tangível no Ano de 2013

a) Locação Financeira

Nota 14 – Outros Ativos Intangíveis

O valor desta rubrica é composto por:

(Em euros)

31.12.2013 31.12.2012

Outros Activos Intangíveis

Sistema de Tratamento Automático de Dados 66 202 60 057 Despesas com Constituição e Estabelecimento 15 740 15 740

Sub-Total 81 942 75 797

Depreciações Acumuladas ( 77 579) ( 75 265)

4 363 532

(Em euros)Valor Depreciações Aumentos Depreciações Abates ValorBruto Acumuladas Aquisições Exercício (Líquido) Líquido

31-12-2012 31-12-2012 31-12-2013

Desp. Estabelecimento 15 740 ( 15 740) 0Software 60 057 ( 59 525) 6 145 ( 2 314) 0 4 363

0

Total 75 797 ( 75 265) 6 145 ( 2 314) 4 363

Movimento do imobilizado Intangível no Ano de 2013

23/25

Nota 15 – Ativos por Impostos Correntes

O valor desta rubrica é composto por:

(Em euros)

31.12.2013 31.12.2012

Imposto corrente

IRC a recuperar de 2012 - 29 315

- 29 315

Nota 16 – Outros Ativos

O valor desta rubrica é composto por:

(Em euros)

31.12.2013 31.12.2012

Devedores e Outras Aplicações

Devedores Diversos - 8 170 Serviços Prestados a Terceiros 50 184 91 164 Cauções Diversas Prestadas 63 24 846

Rendimentos a receberComissão de Gestão a) 161 681 86 558 Comisões de Resgate a Receber 21 326 56 004

Despesas com Encargo DiferidoSeguros 3 096 3 874 Locação de Equipamentos - 154

Contas de regularizaçãoRegularizações em Curso - 30 652

236 350 301 422

a) Comissão de Gestão diz respeito ao valor reconhecido para dezembro de 2013, a receber em janeiro de 2014.

24/25

Nota 17 – Passivos por Impostos Correntes

O valor desta rubrica é composto por:

(Em euros)

31.12.2013 31.12.2012

Passivos por Impostos Correntes

IRC a pagar 94 761 -

94 761 -

Nota 18 – Outros Passivos

O valor desta rubrica é composto por:

(Em euros)

31.12.2013 31.12.2012

Sector Público Administrativo

IVA - 2 897

Retenção de impostos na fonte Dependentes 49 243 22 589 Independentes 185 160

Contribuições para a Segurança Social 31 681 17 570

Credores Diversos

Dividendos 698 698 Credores p/ fonecedores de activos em locação financeira (nota 13) 34 533 68 793 Outros Fornecedores 1 869 3 280 Outros Credores 62 -

Encargos a pagar

Com Comissões de Comercialização (DB, CEMG, BPI) 2 727 87 872 Com Remunerações 194 652 159 540

315 650 363 399

25/25

Nota 19 – Capital

O valor desta rubrica é composto por:

(Em euros)

31.12.2013 31.12.2012

Capital

Capital Realizado 750 000 750 000

750 000 750 000

O Capital Social encontra-se totalmente realizado e é constituído por 15.000 ações com um valor nominal de 50€ cada

Nota 20 – Outras Reservas e Resultados Transitados

O valor desta rubrica é composto por:

(Em euros)

31.12.2013 31.12.2012

Reservas

Reserva Legal a) 750 000 750 000 Outras reservas livres 419 200 419 133

1 169 200 1 169 133

a) A reserva legal só pode ser utilizada para cobrir prejuízos acumulados ou para aumentar o capital. O regime Geral

das instituições de crédito e sociedades Financeiras no n.º 1 do art.º 97 do Dec-Lei 298/92, de 31 de dezembro, exige

que a reserva legal seja anualmente creditada com pelo menos 10% do lucro líquido anual, até à ocorrência do capital.

O TÉCNICO DE CONTAS O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

1

Extrato da Ata nº 34 da Assembleia Geral da SILVIP - Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imobiliário, SA, que se reuniu ordinariamente na Av. Fontes Pereira de Melo, nº seis – quinto andar, em Lisboa, pelas onze horas do dia 26 de março de 2014.

.../ “Passou de seguida a palavra ao Presidente do Conselho de Administração, Dr. Luís Lopes Laranjo o qual procedeu à apresentação do Relatório emitido por aquele Conselho, do Balanço e Contas referentes ao exercício findo em trinta um de dezembro dois mil e treze, (…)

“No que diz respeito à SILVIP, recordou que os proveitos totais atingiram o o montante de 2,5 Milhões de Euros, apresentando um decréscimo de 1,5% relativamente ao exercício anterior, tendo os custos totais atingido o montante de 2,2 Milhões de Euros também em decréscimo de 12% face ao exercício anterior. Os resultados líquidos da Silvip foram em 2013, de 201.390,55 Euros, que comparam com o valor de 35.167,26 Euros em 2012.”

“Não tendo nenhum dos acionistas desejado usar da palavra, o Senhor Presidente da Mesa recordou aos presentes que o parecer do Fiscal Único da sociedade, é no sentido de a Assembleia Geral aprovar o Relatório e os documentos de prestação de contas apresentados pelo Conselho de Administração.”

“Consultados os acionistas e uma vez que nenhum solicitou a votação separada do Relatório do Conselho de Administração, Contas do Exercício, Parecer do Fiscal Único (…), tendo sido aprovados por unanimidade dos Acionistas.”

“No âmbito do segundo ponto da ordem de trabalhos, o Senhor Presidente do Conselho de Administração, recordando os resultados líquidos de 201.390,55 € (duzentos e um mil trezentos e noventa euros e cinquenta cinco cêntimos), propõe à Assembleia a seguinte afetação dos resultados:

- Fundo reserva Legal 0,00 €

- Distribuição de Dividendos (10 €/ação) 150.0000,00 €

- Reservas Livres 51.390,55€

“(…) Submetida à votação a proposta foi aprovada por unanimidade dos votos presente e representados.”(…) Foram reconduzidos os Órgãos Sociais para o Triénio de 2014-2016 A Administração