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SILVIP - SOCIEDADE GESTORA DE FUNDOS DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO, S.A.

Sede: Av. Fontes Pereira de Melo, 6 – 7.º Esq. - 1050-121 Lisboa Capital Social Realizado: 750.000 Euros Número Pessoa Coletiva e Matrícula na

Cons. do Reg. Com. de Lisboa 501.870.423

RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS DO EXERCÍCIO DE

2016

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SILVIP

Exercício findo em 31 de dezembro de 2016 Índice Órgãos Sociais

Lista de acionistas

Relatório de gestão:

o 1 – Introdução

o 2 – Análise Macroeconómica

2.1- Atividade Económica

2.2- O mercado imobiliário nacional

o 3 – Atividade desenvolvida pela SILVIP

3.1 – Gestão do Fundo VIP

3.2– Gestão do Fundo Sete Colinas

3.3 – Novos Negócios

o 4 – Análise Económico-Financeira

4.1 – Proveitos

4.2 – Custos

4.3 – Resultado Líquido

o 5 – Proposta de aplicação de resultados o 6 – Perspetivas futuras o 7 – Notas finais

Demonstrações financeiras

Balanço

Demonstração dos resultados

Anexo às demonstrações financeiras Relatório e Parecer do Fiscal Único Certificação legal de Contas

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SILVIP - Sociedade Gestora de Fundos

de Investimento Imobiliário, S.A.

ÓRGÃOS SOCIAIS MESA DA ASSEMBLEIA GERAL Luis Alberto Lopes Sáragga Leal (Presidente) Isabel Maria Martins Pinheiro Silveira Daninos (Secretária) CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Luís Lopes Laranjo (Presidente) Pedro Manuel Lopes Sáragga Leal (Vogal) António Augusto Serralha Ferreira (Vogal) FISCAL ÚNICO Amável Calhau, Ribeiro da Cunha & Associados, SROC (Auditor Registado sob nº 319 na CMVM) (representada por José Maria Ribeiro da Cunha) Mário Paulo Bettencourt de Oliveira (Revisor Oficial de Contas suplente)

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Maria Teresa Martins Pinheiro Silveira 4.995 33,30% 33,30%Isabel Maria Martins Pinheiro Silveira Daninos 4.545 30,30% 30,30%Montepio Geral - Associação Mutualista 3.960 26,40% 26,40%Pedro Manuel Lopes Sáragga Leal 750 5% 5%Pedro Manuel Martins Pinheiro Silveira 150 1% 1%José Manuel Gonçalves Serrão 150 1% 1%José Manuel Pinheiro Espírito Santo Silva 150 1% 1%Luís Alberto Lopes Sáragga Leal 150 1% 1%Santiago Jorge Planas Almasqué 150 1% 1%Total 15.000 100% 100%

Lisboa, 31 de dezembro de 2016

SILVIP - Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imobiliário, S.A.

Data da Constituição: 12 de junho de 1987Número Pessoa Colectiva e Matrícula na cons. do reg. comercial de Lisboa: 501.870.423

Lista dos Acionistas da SILVIP

Accionistas Nº Ações Capital (%)Direitos de

Voto (%)

O capital da SILVIP-Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imobiliário, S.A. é de 750.000 euros, representado por 15.000 ações de 50 euros de valor nominal cada uma

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SILVIP, SA

RELATÓRIO DE GESTÃO

2016

Nos termos das disposições legais e estatuárias, cumpre-nos o honroso dever de submeter aos Senhores Acionistas o Relatório de Gestão e Contas relativos ao exercício de 2016.

1 – Introdução A SILVIP - Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imobiliário, SA foi constituída em 12 de junho de 1987 com o objetivo de gerir o Fundo VIP - Fundo de Valores e Investimentos Prediais, um dos primeiros a ser constituído em Portugal, tendo iniciado a sua atividade no final do mês de novembro daquele mesmo ano. A sua atividade tem por objeto principal:

- Administração, gestão e representação de fundos de investimento imobiliário;

- Prestação de serviços de consultoria para investimento imobiliário; - Realização de estudos e análise relativa ao mercado imobiliário; - Gestão individual de patrimónios imobiliários.

A SILVIP gere o Fundo Valores e Investimentos Prediais – VIP, Fundo Imobiliário Aberto de Rendimento, e, a partir de 25 de Maio de 2016, o Fundo Investimento Imobiliário Fechado Sete Colinas, Fundo de Investimento Fechado de Subscrição Particular. De acordo com o que se encontra estabelecido nas disposições legais e estatutárias, descreve-se nos pontos seguintes, a atividade desenvolvida pela SILVIP no período a que se reporta, de forma a permitir aos seus Acionistas e a todos os quantos se interessem pela informação, formar um juízo fundamentado sobre a SILVIP, seus resultados e perspetivas futuras.

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-4,50%

-3,50%

-2,50%

-1,50%

-0,50%

0,50%

1,50%

2,50%

2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

2 – Análise Macroeconómica

2.1- Atividade Económica O quadro macroeconómico traçado pela Organização de Cooperação e de Desenvolvimento Económico (OCDE) estima que a economia mundial tenha crescido 2,94% em 2016 e que continue a acelerar para 3,33% e 3,59% em 2017 e 2018 respetivamente. O crescimento mundial é impulsionado pelas economias em desenvolvimento e pela estabilização das grandes economias.

Evolução do Produto Interno Bruto (PIB) Português (2010-2017)

Fonte: OCDE: Economic Outlook No 100 - November 2016 - OECD Annual Projections

Segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), o indicador que mede a atividade económica portuguesa, no decorrer do ano de 2016, inverteu a tendência crescente verificada nos últimos anos. De acordo com os dados recentemente publicados, o indicador apresentava o valor de 0,9% em Novembro de 2016, evidenciando um decréscimo na confiança em relação a Dezembro de 2015 (2,6%). Depois de dois anos consecutivos de criação de investimento, que inverteram a tendência de forte queda na Formação Bruta de Capital Fixo, o indicador que mede o investimento realizado em Portugal, teve um decréscimo estimado de 2,0% em 2016. No entanto, espera um crescimento do investimento para 0,68% em 2017. O aumento do consumo privado e das exportações de bens e serviços, contriburam positivamente para a retoma do crescimento português, verificando-se um aumento de 0,92% de 2016 e uma previsão de crescimento de 0,96% para 2017.

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9,00%

11,00%

13,00%

15,00%

17,00%

2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

Evolução da Taxa de Desemprego Portuguesa (2010-2017)

Fonte: OCDE: Economic Outlook No 100 - November 2016 - OECD Annual Projections

O desemprego tem acompanhado a tendência de descida registada desde o ano de 2013. Com a criação de emprego estimada em 0,968%, a taxa de desemprego situou-se nos 11,04% em 2016 (12,45% em 2015), prevendo-se que continue a descer, para 10,13% em 2017. Em 2016, a Inflação estimada é de 0,69%, prevendo-se que em 2017 se situe nos 1,09%. Apesar dos valores registados em 2016, se situarem perto dos valores da estagnação de preços, exista uma melhoria expectável já a partir de 2017. A dívida pública em termos do PIB, considerando os critérios de Maastricht, cresceu de 128% em 2015 para 130% em 2016. A OCDE estima que o défice orçamental português tenha representado 2,1% do PIB em 2016, em linha com a meta exigida pela Comissão Europeia. Em relação a 2017, mostra-se mais pessimista do que o Governo para o próximo ano ao estimar um défice de 2,1% do PIB, contra o de 1,6% previsto pela entidade nacional.

2.2- O mercado imobiliário nacional

O mercado imobiliário nacional continuou a sua tendência de recuperação, em linha do que aconteceu em 2015. O montante de transações de ativos imobiliários comerciais, situou-se em 1254 milhões de euros segundo a Jones Lang LaSalle (JLL). Apesar do valor ser inferior a 2015, o valor é histórico, sendo o segundo valor mais alto de sempre para o imobiliário comercial português.

A recuperação é impulsionada, em grande parte, pelo continuo aumento atividade imobiliária nos dois grandes centros urbanos de Lisboa e Porto. A melhoria da confiança por parte dos investidores nestas duas regiões, o aumento do consumo das famílias e, no geral, a própria melhoria da atividade económica, justificaram a recuperação no decorrer do ano de 2016. Os fundos de investimento foram o investidor mais comum ao efectuarem 53% das transações totais, das quais 85% foram realizadas por estrangeiros, nomeadamente provenientes do Reino Unido (35%), França (23%) e Espanha (10%).

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3 – Atividade desenvolvida pela SILVIP No final do ano de 2016, a SILVIP tinha sob sua gestão ativos no valor de cerca de 394 milhões de euros, sendo cerca de 309 milhões de euros do Fundo VIP - Fundo de Valores e Investimentos Prediais e cerca de 85 milhões de euros do Fundo Investimento Imobiliário Fechado Sete Colinas. A SILVIP teve, no ano de 2016, o maior crescimento, em termos percentuais, em ativos imobiliários, cerca de 22%, ocupando o 11º lugar no ranking de sociedades gestoras de fundos de investimento imobiliário, com uma quota de 4% (fonte: APFIPP). Paralelamente à atividade de gestão dos fundos imobiliários, a SILVIP também prestou serviços de consultoria imobiliária a investidores estrangeiros que pretendiam investir em ativos imobiliários nacionais.

3.1 – Gestão do Fundo VIP

Sendo o Fundo de Valores e Investimentos Prediais - VIP, um Fundo de distribuição de rendimentos, com distribuição trimestral, a sociedade gestora focou a sua actividade em maximizar o arrendamento dos imóveis, por forma a proporcionar a melhor a estabilidade e rendibilidade dos ativos do Fundo. No decorrer do período o rendimento do Fundo situou-se acima dos 2%, mantendo-se o Fundo VIP, como o fundo aberto de distribuição de maior rendibilidade. O valor líquido global dos ativos sob gestão totalizava cerca de 294,4 milhões de euros, um decréscimo de 1,11% face ao ano de 2015, como demonstrado abaixo:

ANO TOTAL2014 300.684.6132015 297.699.2722016 294.422.104

VALOR GLOBAL LIQUIDO GERIDO (EUROS)

250.000.000

280.000.000

310.000.000

2014 2015 2016

Euros

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3.2– Gestão do Fundo Sete Colinas A SILVIP, iniciou a gestão do Fundo Investimento Imobiliário Fechado Sete Colinas, um fundo de subscrição particular, a 25 de maio de 2016. O fundo tem como atividade a reabilitação de imóveis, através da promoção imobiliária e de momento possuí vários imóveis de cariz histórico, no centro de Lisboa. Com um ativo total de cerca de 85 milhões de euros em dezembro, o Fundo sob a gestão da SILVIP, tem estado a desenvolver a promoção para a reabilitação dos imóveis em carteira. O primeiro projeto a entrar em obra de reabilitação será o Remolares 40-48, já em janeiro de 2017. À data de 31 de dezembro de 2016, o valor líquido global dos ativos sob gestão era de cerca de 66 milhões de euros:

3.3 – Novos Negócios

A SILVIP em 2016 prosseguiu com a estratégia de expansão do seu negócio, pela angariação de novos mandatos de gestão imobiliária, assente na qualidade dos serviços oferecidos, na diferenciação e no comprovado bom desempenho na gestão de ativos imobiliários. A angariação do Fundo Investimento Imobiliário Fechado Sete Colinas decorre da atividade da área de novos negócios, captando ativos imobiliários no valor total de cerca de 85 milhões de euros. Com a estratégia seguida, a SILVIP continuará os seus serviços de forma atingir os objetivos propostos, com o intuito de se adaptar aos novos desafios do sector imobiliário. No decorrer do período, foram igualmente encetadas negociações com parceiros nacionais e estrangeiros, que possibilitam a concretização de novos mandatos para constituição de novos fundos de investimento imobiliário fechados sob gestão da SILVIP.

ANO TOTAL2016 65.544.072

VALOR GLOBAL LIQUIDO GERIDO (EUROS)

0

10.000.000

20.000.000

30.000.000

40.000.000

50.000.000

60.000.000

70.000.000

2016

10/33

4 – Análise Económico-Financeira

4.1 - Proveitos Em 2016, a SILVIP teve proveitos de aproximadamente 3.268.627 euros, com um crescimento de 14,23% face ao ano anterior, devido ao aumento das receitas geradas pela gestão de ativos imobiliários, bem como de outros serviços prestados na área de consultoria imobiliária.

Valores em Euros 2014 2015 2016Juros e rendimentos similares 32.347 16.203 15.075Comissões de gestão 2.183.197 2.692.576 3.075.787Comissões de resgate 98.017 77.684 0Outros rendimentos recebidos 320 2.000 10.000Outros ganhos e rendimentos 34.230 117.046 167.764Total 2.348.111 2.905.509 3.268.626

0

500000

1000000

1500000

2000000

2500000

3000000

3500000

2014

2015

2016

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4.2 - Custos Os custos totalizaram cerca de 2.413.648 euros, um aumento de 12,98% e 0,08% face aos anos de 2015 e 2016, respetivamente:

2014 2015 2016Juros e encargos similares 1.338 3.543 4.222Comissões de comercialização 144.670 85.534 0Gastos com pessoal 1.495.582 1.749.771 1.824.528Gastos gerais administrativos 326.109 419.075 448.831Outros encargos e gastos 47.667 37.263 34.726Outros impostos 2.906 2.929 2.976Amortizações do exercicio 116.426 113.578 98.365Total 2.134.698 2.411.693 2.413.648

0

500.000

1.000.000

1.500.000

2.000.000

2.500.000

2014

2015

2016

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4.3 – Resultado Líquido O resultado líquido do ano foi de cerca de 600.142 euros um aumento de 82,48% relativamente ao ano anterior:

Valores em Euros 2014 2015 2016Proveitos 2.348.111 2.905.509 3.268.626Custos -2.134.698 -2.411.692 -2.413.648 Impostos correntes -107.320 -164.929 -254.836 Resultado Líquido 106.093 328.888 600.142

Proveitos

Custos

Impostos correntes

Resultado Líquido

-3.000.000 -2.000.000 -1.000.000 0 1.000.000 2.000.000 3.000.000 4.000.000

2016

2015

2014

5 – Proposta de aplicação de resultados O resultado líquido da SILVIP atingiu, no ano de 2016, o valor de 600.142,02 Euros. Considerando que o Fundo de Reserva Legal atingiu já o valor máximo exigido por lei, vem o Conselho de Administração, no uso da sua competência, propor aos Senhores Acionistas que o resultado tenha seguinte aplicação:

• FUNDO DE RESERVA LEGAL 0,00 € • DIVIDENDOS 40,009468 / ação 600.142,02 € • RESERVAS LIVRES 0,00 €

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6 – Perspetivas futuras A economia portuguesa tem vindo a demonstrar uma ligeira recuperação económica, perspetivando-se uma aceleração, ou manutenção no seu crescimento para os próximos anos. A estratégia definida pela SILVIP manter-se-á no decorrer do próximo ano de 2017, centrada nas áreas de negócio de fundos fechados institucionais e gestão de patrimónios, bem como nos mandatos de consultoria e gestão para investidores estrangeiros. Perspetiva-se, que no decorrer do ano 2017 haja uma captação de novos ativos sob gestão, continuando a SILVIP a empenhar-se na defesa da rendibilidade dos ativos geridos, salvaguardando, assim, a confiança dos seus investidores, bem como o contínuo incremento do valor dos ativos que lhe são confiados. 7– Notas finais A terminar, o Conselho de Administração deseja expressar os seguintes agradecimentos: Aos PARTICIPANTES DO FUNDO VIP, pela reiterada confiança na gestão das suas

poupanças; Ao PARTICIPANTE ÚNICO do Fundo Sete Colinas, pela confiança depositada na SILVIP para

a gestão dos ativos imobiliários; À CAIXA ECONÓMICA MONTEPIO GERAL, pelo seu apoio fundamental para a

sustentabilidade do FUNDO VIP;

À CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, pela sua função de banco depositário do Fundo Sete Colinas;

Ao FISCAL ÚNICO, pelo eficiente acompanhamento e aconselhamento dispensado; Aos COLABORADORES da SILVIP, SA pela dedicação e profissionalismo com que

desempenham as suas funções.

Lisboa, 23 de Fevereiro de 2017

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O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

LUIS LOPES LARANJO (Presidente)

PEDRO MANUEL LOPES SÁRAGGA LEAL (Vogal)

ANTÓNIO AUGUSTO SERRALHA FERREIRA (Vogal)

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ANEXO AO RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO (Artigo n.º 447.º e 448.º do Código das Sociedades Comerciais)

1 - Participações dos membros do Conselho de Administração no capital social da Silvip, S.A.

Número de ações detidas em 31 de dezembro de 2016

· Pedro Manuel Lopes Sáragga Leal 750 Ações 5,00%

2 - Participações dos acionistas no capital social da Silvip, S.A., em 31 de dezembro de 2016

Detentores de pelo menos 1/3 do capital social · (não aplicável)

Detentores de pelo menos 1/10 do capital social · Maria Teresa Martins Pinheiro Silveira 4.995 Ações 33,30% · Isabel Maria M. P. Silveira Daninos 4.545 Ações 30,30% · Montepio Geral Associação Mutualista 3.960 Ações 26,40%

O Conselho de Administração

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(em euros)

ACTIVONotas

Quadros Anexos

Valor antes: Provisões,

Imparidade e Amortizações (1)

Provisões, Imparidade e

Amortizações (2)

31/12/2016 Valor Líquido (3) = (1) - (2)

31/12/2015 PASSIVONotas

Quadros Anexos

31/12/2016 31/12/2015

Caixa 11 1.250 1.250 1.250 Passivos por impostos correntes 16 149.119 110.614

Disponibilidades em outras instituições de crédito 11 158.450 158.450 53.616 Outros passivos 17 453.447 493.686

Aplicações em instituições de crédito 12 1.956.783 1.956.783 1.605.091 TOTAL DO PASSIVO 602.566 604.300

Outros activos tangíveis 13 949.938 735.427 214.511 194.267 CAPITAL

Activos intangíveis 14 71.330 63.109 8.221 0 Capital 18 750.000 750.000

Outros activos 15 363.493 363.493 578.964 Outras reservas e resultados transitados 19 750.000 750.000

Resultado do exercício 10 600.142 328.888

TOTAL DE CAPITAL 2.100.142 1.828.888

TOTAL DO ACTIVO 3.501.244 798.536 2.702.708 2.433.188 TOTAL DE PASSIVO + CAPITAL 2.702.708 2.433.188

SILVIP - Soc. Gestora de Fundos de Investimento Imobiliário, S.A.

BALANÇO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 e 2015

O CONTABILISTA CERTIFICADO O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

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(em euros)

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOSNotas

Quadros Anexos

Ano 2016 Ano 2015

Juros e rendimentos similares 15.075 16.203 Juros e encargos similares 4.222 3.543 Margem financeira 4 10.853 12.660 Rendimentos de instrumentos de capitalRendimentos de serviços e comissões 5 3.075.787 2.770.260 Encargos com serviços e comissões 5 0 85.534 Resultados de activos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados (líquido)Resultados de activos financeiros disponíveis para venda (líquido)Resultados de reavaliação cambial (líquido)Resultados de alienação de outros activos 6 10.000 2.000 Outros resultados de exploração 7 130.062 76.855 Produto bancário 3.226.702 2.776.241 Custos com pessoal 8 1.824.528 1.749.771 Gastos gerais administrativos 9 448.831 419.075 Amortizações do exercício 13/14 98.365 113.578 Provisões líquidas de reposições e anulaçõesImparidade de outros activos financeiros líquida de reversões e recuperaçõesImparidade de outros activos líquida de reversões e recuperaçõesResultado antes de impostos 854.978 493.817 Impostos 254.836 164.929 Correntes 10 254.836 164.929 DiferidosResultado após impostos 600.142 328.888 Do qual: Resultado após impostos de operações descontinuadasResultado líquido do exercício 10 600.142 328.888

SILVIP - Soc. Gestora de Fundos de Investimento Imobiliário, S.A.DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E 2015


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(em euros)

Outras Reservas

Saldo em 1 de Janeiro de 2015 750.000 750.000 470.591 106.093 - 2.076.684

Impacto da adoção das NCA'SConstituição de Reservas 43 - - 43 Distribuição de Dividendos (106.093) (106.093)Distribuição de Reservas Livres (470.634) - (470.634)Distribuição aos Órgãos Sociais - - Resultado líquido do período 328.888 - 328.888

Saldo em 31 de Dezembro de 2015 750.000 750.000 - 328.888 - 1.828.888

Constituição de Reservas - - - Distribuição de Dividendos (202.500) - (202.500)Distribuição de Reservas Livres (126.388) - (126.388)Distribuição aos Órgãos Sociais - - Resultado líquido do período 600.142 600.142

Saldo em 31 de Dezembro de 2016 750.000 750.000 - - 600.142 2.100.142


DEMONSTRAÇÃO DE ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO DOS PERÍODOS DE DOZE MESES FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E 31 DE DEZEMBRO DE 2015

SILVIP - Soc. Gestora de Fundos de Investimento Imobiliário, S.A.

Resultado líquido do período

Total do Capital Próprio

Resultados TransitadosCapital Realizado Reservas Legais

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(euros)Notas 31-12-2016 31-12-2015

Fluxos de caixa das actividades operacionais

Comissões recebidas 3 075 787 2 770 260 Comissões pagas - ( 85 534)Outros recebimentos 167 765 117 046 Pagamentos de caixa a empregados (1 824 528) (1 749 771)Pagamentos de caixa a fornecedores ( 539 399) ( 413 406)

879 625 638 595

Variação nos activos e passivos operacionais:Outros activos e passivos operacionais 242 830 ( 290 922)

Fluxos de caixa das actividades operacionais,antes de impostos sobre os lucros 1 122 455 347 673

Impostos sobre os lucros pagos ( 216 332) ( 72 990)

Fluxos de caixa líquidos das actividades 906 123 274 683

Fluxos de caixa das actividades de investimento

Dividendos de acções ordinárias pagos ( 328 888) ( 576 683)Aplicações em instituições de crédito ( 350 000) 350 000 Juros e proveitos recebidos 13 384 22 571 Compra de activos tangíveis ( 61 572) ( 47 905)Compra de activos intangíveis ( 8 471) - Venda de activos tangíveis 10 000 2 000

Fluxos de caixa líquidos das actividades de ( 725 547) ( 250 017)

Fluxos de caixa das actividades de financiamento

Pagamentos de contratos de locação f inanceira ( 71 520) ( 33 237)Juros e custos pagos ( 4 222) ( 3 543)

Fluxos de caixa líquidos das acti de financiamento ( 75 742) ( 36 780)

Efeitos da altera da taxa de câmbio em caixa e seus equivalentes - -

Variação líquida em caixa e seus equivalentes 104 834 ( 12 114)

Caixa e equivalentes no início do período 54 866 66 980 Caixa e equivalentes no fim do período 159 700 54 866

104 834 ( 12 114)

Caixa e equivalentes engloba:

Caixa 1 250 1 250 Disponibilidades em Outras Instituições de Crédito 158 450 53 616

Total 159 700 54 866

SILVIP, S.ADEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E 2015


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Notas explicativas às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2016

(Montantes expressos em euros)

Nota 1 – Atividade

A SILVIP – Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imobiliário, S.A,. é uma sociedade gestora de fundos de

investimento imobiliário constituída em junho de 1987, encontrou-se regulamentada pelo Decreto-Lei n.º 60/2002, de

20 de março, alterado pelos Decretos-Leis n. 252/2003, de 17 de outubro, 13/2005, de 7 de janeiro, 357-A/2007, de 31

de outubro, 211-A/2008, de 3 de novembro, e 71/2010, de 18 de junho, que estabelecia o regime jurídico dos fundos de

investimento imobiliário. Com a publicação, em 24 de fevereiro de 2015, da Lei nº 16/2015, procedeu-se à revisão do

regime jurídico dos organismos de investimento coletivo (RGOIC), aplicável aos Fundos de Investimento Imobiliário,

revogando-se as normas legais atrás referidas. A sociedade tem a sua sede em Portugal, na Avenida Fontes Pereira de

Melo, n.º 6 – 7º Esq., em Lisboa.

Nota 2 – Principais políticas contabilísticas

2.1. Bases de apresentação

Até 31 de dezembro de 2005, inclusive, as demonstrações financeiras da SILVIP – Sociedade Gestora de Fundos de

Investimento Imobiliário, S.A. foram preparadas em conformidade com os princípios contabilísticos estabelecidos no

Plano de Contas para o Setor Bancário (“PCSB”) e outras disposições emitidas pelo Banco de Portugal.

No âmbito do disposto no Regulamento (CE) n.º 1606/2002 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de julho de

2002, na sua transposição para a legislação Portuguesa através do Decreto-Lei n.º 35/2005, de 17 de fevereiro e do

Aviso n.º 1/2005, do Banco de Portugal, as demonstrações financeiras da SILVIP passaram a ser preparadas de acordo

com as Normas de Contabilidade Ajustadas (NCA), tal como definidas pelo Banco de Portugal, a partir do exercício de

2006.

As NCA traduzem-se na aplicação às demonstrações financeiras individuais das Normas Internacionais de Relato

Financeiro (“IFRS”) tal como adotadas na União Europeia, com exceção de algumas matérias reguladas pelo Banco de

Portugal, como a imparidade do crédito a clientes e o tratamento contabilístico relativo ao reconhecimento em

resultados transitados dos ajustamentos das responsabilidades por pensões de reforma e sobrevivência apuradas na

transição; matérias não aplicáveis à SILVIP.

Os IFRS incluem as normas contabilísticas emitidas pelo International Accounting Standards Board (“IASB”) e as

interpretações emitidas pelo Internacional Financial Reporting Interpretation Comitee (“IFRIC”), e pelos respetivos

órgãos antecessores.

As demonstrações financeiras individuais da SILVIP agora apresentadas, reportam-se ao exercício de 2016 e foram

preparadas de acordo com as NCA, as quais incluem os IFRS em vigor tal como adotados na União Europeia até 31 de

dezembro de 2009.

21/33

As políticas contabilísticas usadas na preparação das demonstrações financeiras referentes a 31 de dezembro de 2016

são consistentes com as políticas contabilísticas utilizadas na preparação das demonstrações financeiras com referência

a 31 de dezembro de 2015.

As demonstrações financeiras estão expressas em euros. Estas foram preparadas de acordo com o princípio do custo

histórico, sendo as demonstrações financeiras de 31 de dezembro de 2016 ajustadas de acordo com o novo normativo.

A preparação de demonstrações financeiras de acordo com as NCA requer que a SILVIP efetue julgamentos e

estimativas e utilize pressupostos que afetam a aplicação das políticas contabilísticas e os montantes de proveitos,

custos, ativos e passivos. Alterações em tais pressupostos ou diferenças destes face à realidade poderão ter impactos

sobre as atuais estimativas e julgamentos. As áreas que envolvem um maior nível de julgamento ou complexidade, ou

onde são utilizados pressupostos e estimativas significativas na preparação das demonstrações financeiras encontram-se

analisadas na Nota 3.

2.2. Ativos Tangíveis

Os ativos tangíveis da SILVIP encontram-se valorizados ao custo deduzido das respetivas depreciações acumuladas e

perdas de imparidade. O custo inclui despesas que são diretamente atribuíveis à aquisição dos bens.

Os custos subsequentes com os ativos tangíveis são reconhecidos apenas se for provável que deles resultarão benefícios

económicos futuros para a SILVIP. Todas as despesas com manutenção e reparação são reconhecidas como custo, de

acordo com o princípio da especialização dos exercícios.

VIDA ÚTIL (nº anos)

31.12.2016 31.12.2015

Equipamento

Mobiliário 8 8 Máquinas Ferramentas 8 8 Equipamento Informático 3 3 Instalações Interiores

Grandes Reparações 10 10 Outras

Material Transporte 4 4 Locação Financeira

Auto 4 4

Quando existe indicação de que um ativo possa estar em imparidade, o IAS 36 exige que o seu valor recuperável seja

estimado, devendo ser reconhecida uma perda por imparidade sempre que o valor líquido de um ativo exceda o seu

valor recuperável. As perdas por imparidade são reconhecidas na demonstração dos resultados.

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O valor recuperável é determinado como o mais elevado entre o seu preço de venda líquido e o seu valor de uso, sendo

este calculado com base no valor atual dos fluxos de caixa estimados futuros que se esperam vir a obter do uso

continuado do ativo e da sua alienação no fim da sua vida útil.

2.3. Ativos Intangíveis

Os custos incorridos com a aquisição, produção e desenvolvimento de software são capitalizados, assim como as

despesas adicionais suportadas pela SILVIP necessárias à sua implementação. Estes custos são depreciados de forma

linear ao longo da vida útil esperada destes ativos a qual se situa normalmente nos 3 anos.

Os custos diretamente relacionados com o desenvolvimento de aplicações informáticas pela SILVIP, sobre os quais seja

expectável que estes venham a gerar benefícios económicos futuros para além de um exercício, são reconhecidos e

registados como ativos intangíveis.

Todos os restantes encargos relacionados com os serviços informáticos são reconhecidos como custos quando

incorridos.

2.4. Locações

A SILVIP classifica as operações de locação: como locações financeiras ou locações operacionais, em função da sua

substância e não da sua forma legal cumprindo os critérios definidos no IAS 17 – Locações. São classificadas como

locações financeiras as operações em que os riscos e benefícios inerentes à propriedade de um ativo são transferidas

para o locatário. Todas as restantes operações de locação são classificadas como locações operacionais.

Locações operacionais

Os pagamentos efetuados pela SILVIP à luz dos contratos de locação operacional são registados em custos nos períodos

a que dizem respeito.

Locações financeiras

Os contratos de locação financeira são registados na data do seu início, no ativo e no passivo, pelo custo de aquisição da

propriedade locada, que é equivalente ao valor atual das rendas de locação vincendas. As rendas são constituídas

(i) pelo encargo financeiro que é debitado em resultados e

(ii) pela amortização financeira do capital que é deduzida ao passivo. Os encargos financeiros são reconhecidos

como custos ao longo do período da locação, a fim de produzirem uma taxa de juro periódica constante sobre

o saldo remanescente do passivo em cada período

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2.5. Impostos sobre lucros

A SILVIP está sujeita ao regime fiscal tipificado no Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas

(CIRC). Os impostos sobre lucros compreendem os impostos correntes, os quais são os que se esperam que sejam pagos

com base no resultado tributável apurado de acordo com as regras fiscais em vigor e utilizando a taxa de imposto

aprovada ou substancialmente aprovada em cada jurisdição. São também considerados os efeitos resultantes das

diferenças temporárias entre os resultados antes de impostos e o lucro tributável, originadas no período ou decorrentes

de períodos anteriores, bem como o efeito dos prejuízos fiscais reportáveis existentes à data de balanço.

A SILVIP não reconheceu impostos diferidos, por não existirem situações que se enquadrem nesse âmbito.

2.6. Provisões, Passivos e Ativos Contingentes

As provisões são reconhecidas pela SILVIP quando, e somente quando exista uma obrigação presente (legal ou

implícita), resultante de um evento passado, para cuja resolução é provável ser necessário um dispêndio de recursos

internos e cujo montante possa ser razoavelmente estimado.

Em 31 de dezembro de 2016 não se encontravam registadas quaisquer provisões.

2.7. Reconhecimento de Rendimentos de Serviços e Comissões

Os rendimentos de serviços e comissões, os quais consistem fundamentalmente nas comissões cobradas pela gestão do

Fundo VIP e Fundo SETE COLINAS, são reconhecidos à medida que os serviços são prestados e, de acordo com o

estipulado no prospeto completo do Fundo VIP, com as alterações introduzidas em 28 de dezembro de 2016 e no

regulamento de gestão do Fundo SETE COLINAS com as alterações introduzidas em 14 de Setembro de 2016.

2.8. Reconhecimento de dividendos

Os rendimentos de instrumentos de capital (dividendos) são reconhecidos quando o direito de receber o seu pagamento

é estabelecido.

2.9. Caixa e equivalentes de caixa

A caixa e seus equivalentes englobam os valores registados no balanço com maturidade inferior a seis meses a contar da

data de balanço, onde se incluem a caixa e as disponibilidades em outras instituições de crédito.

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Nota 3 – Principais estimativas e julgamentos utilizados na elaboração das demonstrações financeiras

As NCA estabelecem uma série de tratamentos contabilísticos e requerem que o Conselho de Administração efetue

julgamentos e faça estimativas necessárias de forma a decidir qual o tratamento contabilístico mais adequado. As

principais estimativas contabilísticas e julgamentos utilizados na aplicação dos princípios contabilísticos pela SILVIP

são discutidas nesta nota com o objetivo de melhorar o entendimento de como a sua aplicação afeta os resultados

reportados da SILVIP e sua divulgação.

As demonstrações financeiras da SILVIP não incluem estimativas significativas, para além das normais estimativas para

Encargos a Pagar com Remunerações, Impostos e Comissões de Gestão.

Nota 4 – Margem financeira

O valor desta rubrica é composto por:

(Em euros)

31.12.2016 31.12.2015

Margem Financeira

Juros DO e Aplic. em instituições de crédito 15 075 16 203 Juros devedores de locação financeira ( 4 222) ( 3 543)

10 853 12 660

10 853 12 660

Nota 5 – Resultados de Serviços e Comissões


(Em euros)

31.12.2016 31.12.2015

Rendimentos de serviços e comissões

Outros proveitos de serviços e comissões

Comissões de Gestão Fundo VIP 2 670 813 2 692 576 Fundo SETE COLINAS a) 404 974 Comissões de Resgate * - 77 684

3 075 787 2 770 260

Encargos com serviços e comissões

Outras comissões e prestações de serviços

Comissão de Comercialização * - ( 50 224) Comissão de Distribuição de Rendimentos * - ( 35 310)

- ( 85 534)

3 075 787 2 684 726

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*Com a publicação na Lei 16/2015, de 24 de fevereiro, “novo regime jurídico do Organismos de Investimento

Coletivo”, as receitas da comissão de resgate passaram a constituir proveitos do Fundo, podendo reverter a totalidade ou

uma parte para as entidades comercializadoras no termos definidos no prospecto do Fundo.

a) O Fundo SETE COLINAS começou a ser gerido pela SILVIP a partir de 25-05-2016.

Nota 6 – Resultados de Alienação de Outros Ativos


(Em euros)

31.12.2016 31.12.2015

Resultados de alineação de outros ativos

Alineação de Ativos: em Locação Financeira - Tangivel 10 000 2 000

10 000 2 000

10 000 2 000

Nota 7 – Outros Resultados de Exploração


(Em euros)

31.12.2016 31.12.2015

Outros Resultados de Exploração

Outros Custos de Exploração

Outros Encargos e Gastos Operacionais Rendas em Locação Operacional ( 19 876) ( 20 029)

Quotizações / Donativos ( 14 850) ( 14 700) Insuficiência de Estimativa (IRC) - ( 2 379) Outros Custos não Especificados - ( 155)

Outros Impostos Indirectos ( 2 976) ( 2 929)

Outros Rendimentos - Receitas Operacionais Consultoria 167 749 116 793 Outras Proveitos não Especificados 15 254

130 062 76 855

130 062 76 855

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Nota 8 – Gastos com Pessoal


(Em euros)

31.12.2016 31.12.2015

Custos Com Pessoal

Vencimentos e Salários

Remunerações Orgãos Sociais a) 546 904 546 093 Colaboradores 967 045 910 438

Encargos Sociais Obrigatórios 310 579 293 240

1 824 528 1 749 771

1 824 528 1 749 771

a) de acordo com a Lei 28/2009 esta rubrica é composta por:

(Em euros)Ano 2016 Ano 2015

Orgãos Sociais

Mesa da Assembleia Geral Dr. Luís Alberto Lopes Sáragga Leal 2 000 2 000 Drª. Isabel Maria Martins Pinheiro Silveira Daninos 1 000 1 000

Conselho de Administração Dr. Luis Lopes Laranjo 189 000 189 000 Dr. António Augusto Serralha Ferreira 198 016 198 016 Dr. Pedro Manuel Lopes Sáragga Leal 139 671 139 671

Fiscal Único Amável Calhau, Ribeiro da Cunha e Associados, SROC 11 808 10 996

- -

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Nota 9 – Gastos Gerais e Administrativos


(Em euros)

31.12.2016 31.12.2015

Gastos Gerais Administrativos

Com Fornecimentos 38 984 39 336

Rendas e Alugueres 113 527 115 872

Com Outros Serviços 72 578 111 275

Publicidade e Edição de Publicações 2 615 2 911

Serviços Especializados 220 166 148 959

Outros Custos 961 722

448 831 419 075

Nota 10 – Impostos Correntes


(Em euros)

31.12.2016 31.12.2015

Imposto corrente

Do Ano ( 254 836) ( 164 929)

( 254 836) ( 164 929)

(Em euros)

% Valor % Valor

Resultado antes de Impostos 854 978 493 817

Imposto apurado Até 15.000 € 17,0% ( 2 550) 17,0% ( 2 550) restantes 896.665 € / 517.788 € 21,0% ( 188 300) 21,0% ( 108 731)

Derrama 1,5% ( 13 675) 1,5% ( 7 992)

Tributações autónomas10,0% ( 1 707) 10,0% ( 1 270)35,0% ( 48 604) 35,0% ( 44 386)

Impostos Correntes ( 254 836) ( 164 929)

Resultado Líquido do Exercício 600 142 328 888

31.12.2016 31.12.2015

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Nota 11 – Caixa e Disponibilidades em Outras Instituições de Crédito


(Em euros)

31.12.2016 31.12.2015

Caixa 1 250 1 250

1 250 1 250

Disponibilidades em Outras Instituições de Crédito no País

Depósitos à Ordem

CEMG 138 780 29 393 BPI 18 648 14 853 DB 1 022 9 370

158 450 53 616

159 700 54 866

Nota 12 – Aplicações em Instituições de Crédito

Os depósitos a prazo estão constituídos na Caixa Económica Montepio Geral e Banco BPI, SA., são remunerados a

taxas anuais variáveis que se encontram dentro dos valores praticados no mercado. As taxas em vigor em 31 de

dezembro de 2016, variam entre, 0,00 e 1,10 (em 31 de dezembro de 2015: 0,00% e 1,10% respetivamente).


(Em euros)

31.12.2016 31.12.2015

Aplicações em Instituições de Crédito no País

Depósitos a Prazo

Até 6 meses 200 000 400 000 Até 12 meses 1 753 000 1 203 000

1 953 000 1 603 000 Rendimentos a Receber 3 783 2 091

1 956 783 1 605 091

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Nota 13 – Ativos Tangíveis


(Em euros)

31.12.2016 31.12.2015

Outros Ativos Tangíveis

Equipamento

Mobiliário e Material 194 482 181 478 Máquinas e Ferramentas 15 075 2 671 Equipamento Informático 98 146 72 321

Instalações Interiores 274 574 264 235 Material de Transporte 148 673 247 139 Locação Financeira - Auto 209 340 152 553 Outro Equipamento 9 648 9 648

Sub-Total 949 938 930 045

Depreciações Acumuladas ( 735 427) ( 735 778)

214 511 194 267

(Em euros)Valor Depreciações Aumentos Depreciações Correcção de Abates ValorBruto Acumuladas Aquisições Exercício Depreciações Líquido

31-12-2015 31-12-2015 31-12-2016

Equipamento 777 492 ( 701 187) 61 572 ( 52 878) -98 466 98466 84 999Locação Financeira a) 152 553 ( 34 591) 56 787 ( 45 237) 0 0 129 512Em Curso 0

Total 930 045 ( 735 778) 118 359 ( 98 115) -98 466 98466 214 511

(Em euros)Entidades Contratos Valor Valores Pagos Contratos Acertos Valores Valores

Contratado Anos Anteriores Efectuados Pagos Dívida31-12-2016

Banco BPI 1460243300 36 985 ( 12 537) 0 ( 6 910) 17 538Banco BPI 1460616500 76 100 ( 23 910) 0 ( 24 556) 27 634Banco BPI 1561599200 39 468 ( 2 392) 0 ( 9 160) 27 916Fca Capital, SA 12288 0 0 56 787 ( 30 894) 25 893

0Total 152 553 ( 38 839) 56 787 0 ( 71 520) 98 981

Movimento dos Activos Tangíveis no Ano de 2016

a) Locação Financeira

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Nota 14 – Outros Ativos Intangíveis


(Em euros)

31.12.2016 31.12.2015

Outros Activos Intangíveis

Sistema de Tratamento Automático de Dados 62 859 62 859 Em Curso 8 471 -

Sub-Total 71 330 62 859

Depreciações Acumuladas ( 63 109) ( 62 859)

8 221 -

(Em euros)Valor Depreciações Aumentos Depreciações Abates ValorBruto Acumuladas Aquisições Exercício (Líquido) Líquido

31-12-2015 31-12-2015 31-12-2016

0 0 0Software 62 859 ( 62 859) 0 0 0 0Em Curso 8 471 ( 250) 8 221

Total 62 859 ( 62 859) 8 471 ( 250) 0 8 221

Movimento dos Activos Intangíveis no Ano de 2016

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Nota 15 – Outros Ativos


(Em euros)

31.12.2016 31.12.2015

Devedores e Outras Aplicações

Setor Público AdministrativoIVA 12 370 3 278

Outras AplicaçõesFundo Compensação Trabalho a) 4 002 2 030

Devedores Diversos - 79 Serviços Prestados a Terceiros 1 038 41 782 Cauções Diversas Prestadas 63 63

Rendimentos a receberComissões de Gestão b) 314 397 521 667

Despesas com Encargo DiferidoSeguros 5 757 5 674 Rendas 9 150 -

Contas de regularizaçãoRegularizações em Curso 16 716 4 391

363 493 578 964

a) Por ter havido contratação de colaboradores para os quadros da SILVIP; e de acordo com a lei 70/2013 de 30 de

agosto e a Portaria 294-A/2013, de 30 de setembro por cada contrato de trabalho celebrado após 01-10-2013 as

entidades empregadoras pagam:

(…) “para o Fundo de garantia da compensação do trabalho (FCT) o montante correspondente a 0, 925% da retribuição

base e diuturnidades devidas a cada trabalhador abrangido.” (…)

b) Comissões de Gestão dizem respeito ao valor reconhecido para dezembro de 2016, a receber em janeiro de 2017.

32/33

Nota 16 – Passivos por Impostos Correntes


(Em euros)

31.12.2016 31.12.2015

Passivos por Impostos Correntes

IRC a pagar 149 119 110 614

149 119 110 614

Nota 17 – Outros Passivos


(Em euros)

31.12.2016 31.12.2015

Sector Público Administrativo

Retenção de impostos na fonte Dependentes 41 489 53 554 Independentes - 185

Contribuições para a Segurança Social 32 132 43 906 Outros 239 150

Credores Diversos

Dividendos 698 698 Credores p/ fonecedores de activos em locação financeira (nota 13) 98 981 113 714 Outros Fornecedores 19 894 48 736

Encargos a pagar

Com Remunerações 260 014 232 743

453 447 493 686

33/33

Nota 18 – Capital


(Em euros)

31.12.2016 31.12.2015

Capital

Capital Realizado 750 000 750 000

750 000 750 000

O Capital Social encontra-se totalmente realizado e é constituído por 15.000 ações com um valor nominal de 50€ cada

Nota 19 – Outras Reservas e Resultados Transitados


(Em euros)

31.12.2016 31.12.2015

Reservas

Reserva Legal 750 000 750 000

750 000 750 000


Extrato da ACTA NÚMERO TRINTA E SETE Aos vinte e dois dias de Março de dois mil e dezassete, pelas dez horas, reuniu ordinariamente, na Avenida Fontes Pereira de Melo, número seis, sétimo andar em Lisboa, a Assembleia Geral de Accionistas da SILVIP – Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imobiliário SA. (…) Seguidamente, o Presidente da Mesa informou ter procedido à verificação do registo das acções e ao exame dos instrumentos de representação submetidos pelos representantes dos accionistas e que, de acordo com a lista de presenças, que fica arquivada na sociedade nos termos previstos no artigo 382º do Código das Sociedades Comerciais, se encontravam presentes ou devidamente representados no início da reunião, accionistas detentores de 99% do capital social, pelo que considerou a presente Assembleia Geral regularmente constituída e em condições de validamente deliberar.(…) (…) Após haver declarado aberta a sessão, e saudado os Senhores Accionistas, os membros do Conselho de Administração e o representante do Fiscal Único, o Senhor Presidente da Mesa procedeu à leitura da Ordem de Trabalhos da Assembleia que passa a ser como segue (…) (…) Passando à exposição das contas da Silvip o Senhor Presidente recordou que os proveitos totais da sociedade atingiram o valor de 3,269 M€, apresentando um aumento de 14% relativamente ao exercício anterior, tendo os custos totais atingido o valor de 2,414 M€ em ligeiro aumento (+0,8%) face ao exercício anterior, essencialmente devido à contratação de novos quadros, no seguimento do início do mandato de gestão do Fundo Sete Colinas, a partir de Maio de 2016. Os resultados líquidos da Silvip foram, em 2016, de 600.142,02 Euros.(…) (…) No âmbito do segundo ponto da ordem de trabalhos, o Senhor Presidente do Conselho de Administração, recordando os resultados líquidos de 600.142,02 € (seiscentos mil cento e quarenta e dois euros e dois cêntimos) e que o Fundo de Reserva Legal atingiu o máximo exigido por lei, propõe à Assembleia afectar a totalidade dos resultados à Distribuição de Dividendos. Submetida à votação a proposta foi aprovada por unanimidade dos votos presentes e representados.(…) (…) Nada mais havendo a tratar foi encerrada a sessão, dela se lavrando a presente acta (…). A Administração

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