sifilis

21
Gênero Gênero Treponema Treponema

Upload: girlene-soares-de-figueiredo

Post on 22-Dec-2014

1.545 views

Category:

Documents


2 download

DESCRIPTION

 

TRANSCRIPT

Page 1: Sifilis

Gênero Gênero TreponemaTreponema

Page 2: Sifilis

Gênero TreponemaGênero Treponema Faz parte dos espiroquetídios, que englobam

três gêneros de importância clínica: Treponema, Borrelia e Leptospira.

O Gênero Treponema é composto por pelo menos 10 espécies, sendo que apenas 4 são patógenos do homem. Sendo estas:

- T. Pallidum subs. pallidum - T. Pallidum subs. endemicum - T. Pallidum subs. carateum - T. Pallidum subs. PertenueExistem também as espiroquetas orais similares

a T. pallidum (podem causar gengivite e

periodontite), e os que habitam o trato intestinal podendo causar diarreias.

Page 3: Sifilis

Membrana

citoplásmica

Membranaexterna

Filamentos axiales

ESPIROQUETAS: ESTRUTURAESPIROQUETAS: ESTRUTURA

Page 4: Sifilis

TREPONEMA PALLIDUM

M. CAMPO ESCURO IFD

Page 5: Sifilis

Gênero Gênero TreponemaTreponema

PATOGENICIDADE- os fatores de virulência não são bem determinados neste gênero, porém acredita-se que ocorra como segue:

- A fixação- ocorre por suas extremidades que se fixam no mucopolissacarídeos dos tecidos- provável receptor a Fibronectina.

- A invasão- produção da mucopolissacaridase, permitindo a passagem da bactéria pelos endotélios.

- A cápsula- função antifagocítica composta por ác. hialurônico e sulfato de condroitina.

- Imunossupressão do hospedeiro provavelmente induzida pelos mucopolissacarídeos bacterianos.

Page 6: Sifilis

Infecções porInfecções por Treponema Treponema

O T. Palidum é o agente etiológico da sífilis

Qualquer tecido ou órgão pode ser invadido, incluindo SNC.

De acordo com as observações clínicas podemos dividir a doença em estágios:

- Incubação - Sífilis Primária - Sífilis Secundária - Sífilis Latente ou Tardia As complicações podem gerar a Sífilis Tardia e

Cardiovascular

Pode ocorrer a transmissão transplacentária – Sífilis Congênita.

Page 7: Sifilis

Infecções porInfecções por Treponema Treponema

Incubação- varia de 3 a 90 dias, em média 3 semanas.

Page 8: Sifilis

Infecções porInfecções por Treponema Treponema

Incubação- varia de 3 a 90 dias, em média 3 semanas.

Sífilis Primária- ocorre lesão primária no local da infecção (geralmente genital), com lesão (geralmente única) ulcerosa (cancro duro.

As lesões desaparecem espontaneamente dentro de 2 a 8 semanas, mas podem persistir por períodos mais longos, especialmente em imunossuprimidos;

Page 9: Sifilis

Infecções porInfecções por Treponema Treponema

Sífilis Secundária- ocorre intensa proliferação dos microrganismos e caracteriza a etapa mais ostensiva da doença. Erupção disseminada macular ou não, maculopapular ou pustulosa. Tipicamente na palma das mãos, planta dos pés e em áreas úmidas e alopécia.

Nesse momento a resposta imune se torna bastante intensa e então pode se desenvolver um quadro de glomerulonefrite;

Page 10: Sifilis
Page 11: Sifilis

Infecções porInfecções por Treponema Treponema

Sífilis Latente- sintomas subclínicos. Dividida em latente precoce (até 4 nos) e latente tardio (sem duração definida).

Nesta fase podem ocorrer recidivas, geralmente na latente precoce.

Page 12: Sifilis

Infecções porInfecções por Treponema Treponema

Sífilis Tardia- incluem alterações do SNC, anomalias cardiovasculares, lesões granulomatosas em qualquer órgão (gomas). Pode acorrer a sífilis neuromuscular sintomática ou assintomática.

Page 13: Sifilis

Infecções porInfecções por Treponema Treponema

Sífilis Tardia “Benigna”- formação de gomas (lesões granulomatosas inespecíficas). Clinicamente são lesões maciças destrutivas que podem se confundir com carcinomas, porém trata-se de uma resposta imune ativa.

Page 14: Sifilis

Infecções porInfecções por Treponema Treponema

Sífilis Congênita- ocorre transmissão transplacentária a partir do 4º mês de gravidez. A maioria do fetos infectados morrem ou são assintomáticos.

Caracteriza-se por hepatoesplenomegalia, meningite, trombocitopenia e lesões ósseas.

Page 15: Sifilis

DiagnósticoDiagnóstico

Na sífilis primária (antes do aparecimento de anticorpos) , faz -se o diagnóstico laboratorial. Este baseia-se na detecção direta do patógeno a partir de lesões (cancro) em microscopia de campo escuro ou por DFA-TP ( método de anticorpos fluorescente direto).

Page 16: Sifilis

Diagnóstico – Sorologia Diagnóstico – Sorologia

Para os demais estágios da sífilis Para os demais estágios da sífilis

Testes não Treponêmicos (utilizam a cardiolipina como antígeno, usados como triagem)– VDRL (Veneral Disease Reasearch Laboratory), RPR

(Rapid Plasmie Reagim Test), ART (Automated Reagim Test).

– Positivos 1-4 semanas após o cancro primário, 6 semanas após exposição

Testes Treponêmicos (testes de confirmação)– TP-PA (Treponema pallidum particle), MHA-TP (ou

TP-HA (Treponema pallidum hemagglutination), FTA-ABS (Fluorescent Treponemal Antibody Adsorption.

Page 17: Sifilis

Interpretação da sorologiaInterpretação da sorologia 

 

VDRL

 

FTA-ABS

 

INTERPRETAÇÃO

+ + Sífilis recente ou prévia 

+ - Falso positivo 

- + Sífilis primária ou latentePreviamente tratada ou não tratada

- - Ausência de infecção ou período de incubação

Page 18: Sifilis

Exame do líquorExame do líquor

Celularidade, proteínas, VDRL Indicado:

– Sífilis congênita– Terciária– Manifestações neurológicas– Estágio latente, VDRL > 1:16– Pessoas tratadas e sem resposta sorológica adequada– HIV+, com quadro neurológico*, ou falta de

resposta sorológica ao tratamento *AVC, anormalidades de pares cranianos e uveíte

Page 19: Sifilis

TratamentoTratamento A penicilina é a droga de escolha. Não se constatou

resistência a Penicilina em T. Pallidum. A dosagem depende do estágio da doença.

– Em caso de alergia a Penicilina se recomendam as Cefalosporinas, Tetraciclinas e Eritromicina.

– Gestantes com alergia à penicilina: Eritromicina

Outras opções terapêuticasOutras opções terapêuticas

Ceftriaxone ou Azitromicina

Page 20: Sifilis

Reação de Jarisch- HerxheimerReação de Jarisch- Herxheimer

Reação febril Adinamia e dores articulares 8 a 12 horas após tratamento Mais comum na sífilis recente Não se trata de alergia Duração de poucas horas Tratar com sintomáticos

Page 21: Sifilis

Acompanhamento sorológicoAcompanhamento sorológico

Primária, secundária e latente recente: – 1, 3, 6, 12 e 24 meses após o tratamento

Latente tardia e terciária:– 12 e 24 meses após o tratamento

Neurossífilis:– 6, 12 e 24 meses após o tratamento

HIV+:– 1, 3, 6, 12 e 24 após tratamento e depois

anualmente