sicroiii - volume 1 - metodologia e conceitos

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  • DNIT

    MANUAL DE CUSTOS DE

    INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTES

    VOLUME 1

    METODOLOGIA E CONCEITOS

    SICRO 3

    SISTEMA DE CUSTOS REFERENCIAIS DE OBRAS

    (PROJETO SINCTRAN)

    2008

    MINISTRIO DOS TRANSPORTES DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTES DNIT

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    Introduo

    1.1 - Objetivo

    O SINCTRAN visa a oferecer ao DNIT e s demais esferas governamentais e privadas envolvidas com a questo, um padro nacional de referncia de custos dos diferentes componentes da infra-estrutura de transportes nos modais rodovirio,ferrovirio e aquavirio, bem como suas intermodalidades, de modo a facultar sua correta valorao, atravs de procedimentos racionais e cientificamente fundamentados. 1.2 - Metodologia

    O presente manual define uma nova metodologia para a elaborao de composies de custos, com a finalidade de unificar prticas correntes na rea rodoviria como as que se utilizam dos demais modais de transporte e no setor de construo civil de edificaes.

    1.2.1 - Conceitos Gerais

    No trato das questes relativas a custos de obras de infra-estrutura de transportes, recomendvel que se definam, desde logo, alguns conceitos que foram incorporados terminologia do setor, a fim de que o uso de determinados termos se faa sem ambigidades. Tais conceitos so: Preo da Obra - Os preos das obras e servios de infra-estrutura de transportes podem

    ser determinados de vrias formas. Em princpio, este estabelecido com base nos custos de produo, aos quais o executor acrescenta as margens beneficirias que pretende obter. No entanto, como parmetro comercial, o preo tambm funo de quanto o contratante est disposto a pagar e, no final, ser fruto de acordo negociado entre as partes. O executor procura maximizar o seu lucro e o contratante minimizar o valor a ser pago.

    Custo o custo de uma obra constitudo pelo somatrio dos valores dos insumos -

    mo-de-obra, equipamentos e materiais - empregados em sua execuo, dos custos indiretos incorridos. Os custos de execuo ou de produo so parmetros tcnicos e podem ser obtidos de forma racional, isto , atravs de seqncia lgica de operaes, conhecendo-se os servios que compem a execuo da obra, suas respectivas quantidades, bem como as quantidades de insumos necessrios para a produo de cada unidade de servio.

    Custos Unitrios dos Servios - so aqueles necessrios execuo de uma nica

    unidade de servio. O produto do Custo Unitrio de um servio pela quantidade deste a ser realizada, resultar no custo total do item de servio. O somatrio dos custos de todos os itens de servio conduzir ao custo total da obra. O valor do custo unitrio obtido mediante a elaborao de sua respectiva composio, em que se relacionam todos os insumos que dele participam, bem como suas respectivas quantidades necessrias para a produo de uma unidade de servio.

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    Custo de Referncia So custos unitrios compostos de forma genrica, com base em pesquisas regionais de preos de insumos. No levam em conta nenhum aspecto peculiar de qualquer obra em particular, atendo-se to somente a condies regionais. So utilizados, como seu prprio nome indica, para a elaborao de tabelas e oramentos de referncia, como balizadores de preos de licitaes.

    Custo para Oramento So custos unitrios compostos para orar uma obra especfica. Levam em conta, portanto, todas as condies locais particulares que possam afetar o valor da obra em questo.

    Entende-se por insumos os materiais, os equipamentos e a mo-de-obra que entram nas composies de cada servio. Por utilizar quantidades de insumos necessrios produo de uma unidade de servio, este procedimento conhecido como Composio Unitria. a forma de compor custos utilizada pelo SINCTRAN. Outra forma de proceder, que chega aos mesmos resultados, atravs da produo horria de determinada equipe. Este procedimento conhecido como Composio Horria, que foi a sistemtica usada no SICRO2. a. Custos Diretos e Custos Indiretos Teoricamente, Custos Diretos so aqueles presentes na atividade, cujo valor pode ser a esta imputado sem ambigidade. J os Custos Indiretos so itens necessrios elaborao do produto, mas que no podem ser apropriados diretamente a uma nica atividade, pois sua abrangncia se estende a diversos itens e at obra inteira. Normalmente, sua apropriao se faz por alguma forma de rateio sobre os Custos Diretos. Na prtica, a classificao do custo de um servio como direto ou indireto est apenas relacionada sua incluso ou no na respectiva planilha de preos, a serem cotados por ocasio da licitao da obra. Todos os itens da planilha de preos, para os quais so requeridas cotaes especficas e cujo pagamento se far de acordo com alguma forma de medio, so considerados como custos diretos. Em termos da realidade concreta dos empreendimentos da infra-estrutura de transportes, a distino entre custos diretos e indiretos est, portanto, vinculada relao de itens de servio que o rgo responsvel pela obra esteja disposto a fiscalizar e, conseqentemente, a medir e pagar de forma individualizada. Existe outro aspecto importante a considerar, decorrente das ponderaes acima: o fato que determinado item seja considerado como custo indireto no impede que seu valor seja orado de forma analtica. Ao contrrio, sempre que possvel, devem ser buscados parmetros que permitam chegar a seu valor atravs de procedimentos analticos. Conseguido esse primeiro intento, nada impede que esses itens passem a ser tratados, para efeito de medio e pagamento, como se fossem custos diretos. Isso implica em que eles passariam a constituir um item especfico da Planilha de Custos e no seriam mais rateados sobre os demais custos da obra. Esta seguramente uma das grandes contribuies do SINCTRAN sistemtica de custeio das obras de infra-estrutura de transportes, pois desta forma evitam-se as distores que decorrem de sua pura e simples incluso no BDI. sabido que toda vez que a norma adotada para o pagamento de determinado item se desvincula da lei de formao de seus custos, geram-se possibilidades de distores que podem conduzir a valores finais, pagos por esse item, inteiramente inadequados, ou seja, inferiores ou superiores ao que corresponderia sua justa remunerao. Esse desajustamento provocado, basicamente,

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    porque nem todos os itens de servio tm a mesma lei de formao de custos. Assim, sempre que se adotam formas de remunerao atreladas a quantidades de trabalho realizado para itens cujos custos sejam fixos ou cresam com os prazos de execuo da obra, est-se criando a possibilidade de uma inadequao no valor pago em relao a seu custo. o que ocorre, por exemplo, quando se rateiam sobre os custos diretos - pagos segundo quantidades realizadas - os custos de mobilizao e desmobilizao de equipamento ou de construo de instalaes de canteiros de obra que so itens que tm custos fixos. O mesmo acontece com os custos da administrao local da empreiteira que so proporcionais ao tempo de durao da obra. Se ocorrerem variaes, em relao ao inicialmente previsto, nas quantidades de servios arrolados como itens do custo direto, a remunerao dos itens indiretos tambm variar, sem que necessariamente seus custos tenham-se alterado nas mesmas propores. Conclui-se, portanto, que, por ocasio da elaborao do oramento da obra e, posteriormente, do preparo das planilhas de preo a serem includas nos editais de licitao, todos os itens passveis de serem tratados como custos diretos, independentemente de sua natureza, devero ser classificados como tais. Cabe ao rgo contratante estabelecer esse enquadramento em suas Normas de Medio e Pagamento, em funo de sua experincia, convenincia, capacidade de fiscalizao, caractersticas da obra e das condies de sua realizao. Esta nova tica dever recair sobre os itens que tradicionalmente so considerados indiretos tais como:

    Projeto Consultoria Sondagens e ensaios tecnolgicos Ferramentas Equipamentos de pequeno porte Equipamentos de proteo individual Manuteno de equipamentos locados Material de consumo e de expediente Administrao local Canteiro e acampamento Mobilizao e desmobilizao Servios pblicos Fiscalizao Administrao central

    Como a denominao da maior parte dos itens apresentados auto explicativa, julgou-se oportuno fazer comentrios apenas sobre alguns deles: Custo de Administrao Local representa todos os custos locais que no so diretamente relacionados com os itens da planilha e, portanto, no so considerados na composio dos custos diretos. Inclui itens como: Custo da Estrutura Organizacional (pessoal), Seguros e Garantias de Obrigaes Contratuais e Despesas Diversas. O item Administrao facilmente mensurvel, extremamente varivel e dependente de diversos fatores. No funo apenas do valor da obra e, sim, das particularidades de cada empresa e das facilidades de que a mesma dispe. Admitir um percentual fixo sobre o custo pode conduzir a erros grosseiros. O custo de administrao normalmente tem incidncia inversamente proporcional ao valor da obra. Uma obra pequena tem o custo administrativo, percentualmente, maior que o de uma obra de vulto. Assim, a administrao da obra vai passar a constituir um item prprio no oramento, deixando, portanto, de figurar no BDI.

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    Mobilizao e Desmobilizao a parcela de mobilizao compreende as despesas para transportar, desde sua origem at o local onde se implantar o canteiro, os recursos humanos no disponveis no local da obra, bem como todos os equipamentos e instalaes (usinas de asfalto, centrais de britagem, centrais de concreto, etc.) necessrios s operaes que a sero realizadas. Esto, tambm, a includas as despesas para execuo das bases e fundaes requeridas pelas instalaes fixas e para sua montagem, colocando-as em condio de funcionamento. O SICRO 2 considerava que, como a desmobilizao de equipamentos e instalaes se faz a fim de transport-los para uma nova obra, no seria conveniente sua remunerao, com vistas a evitar duplicidade de pagamento. As empresas construtoras, no entanto, por no receberam tal remunerao, vinham se sentindo desobrigadas de retirar, ao final da obra, os restos de instalaes, como tanques usados, bases de usinas e outros, provocando assim agresso ao meio-ambiente. Ademais, o fato de uma desmobilizao coincidir com a mobilizao para uma nova obra raro e s ocorre eventualmente, no podendo ser tomado como regra. Em vista disso, o entendimento atual de que a parcela de desmobilizao seja remunerada. Para tanto, o SINCTRAN apresenta composies de Mobilizao e de Desmobilizao, para diferentes equipes mecnicas. Canteiro e Acampamento esta rubrica tem por finalidade cobrir os custos de construo das edificaes e de suas instalaes (hidrulicas, eltricas, esgotamento) destinadas a abrigar o pessoal (casas, alojamentos, refeitrios, sanitrios, etc.) e as dependncias necessrias obra, (escritrios, laboratrios, oficinas, almoxarifados, balana, guarita, etc.), bem como dos arruamentos e caminhos de servio.

    Administrao Central a parcela do Preo Total que corresponde quota parte do custo da Administrao Central do Executor, a ser absorvida pela obra em tela.

    1.2.2 - Inovaes Metodolgicas Propostas por este Manual

    Como o presente Manual se prope a introduzir uma srie de inovaes metodolgicas nos procedimentos de custeio a serem adotados daqui por diante, julgou-se oportuno relacion-las a seguir, com vistas a chamar a ateno do usurio do sistema para os aspectos que constituem caractersticas peculiares do SINCTRAN. Composies unitrias: Com a finalidade de unificar os procedimentos nos diferentes

    modais de transportes, decidiu-se converter as composies de custos do SICRO2 de produo horria para unitria, uma vez que, no cenrio nacional de transportes, apenas o setor rodovirio vinha utilizando composies horrias Os demais rgos e empresas, bem como o SINAPI, utilizam composies unitrias.

    Eliminao dos custos indiretos das composies: Considerando que no existe uma

    forma de mensurar exatamente a participao de cada item de servio indireto nas atividades, optou-se por sua excluso das composies, permanecendo apenas os insumos que participam diretamente dos servios. Os insumos que participam indiretamente sero includos nos Servios Gerais do Oramento da Obra (ex: encarregado de turma, encarregado de pavimentao, de britagem, transporte de insumos, ferramentas manuais, alimentao e transporte de pessoal). Dessa forma, estes custos indiretos, alocados em local prprio, podero ser considerados com sua verdadeira relevncia.

    Deixaro tambm de ser includos nas composies os itens que, mesmo participando diretamente, so de difcil mensurao ou proporcionalmente de pequeno valor, como o caso dos transportes de insumos.

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    Substituio da designao LDI por BDI: Por se tratar de uma designao consagrada em todo o mbito da Engenharia, ser utilizada a sigla BDI, expressa atravs de um percentual sobre os Custos Diretos, que engloba, alm do lucro e das despesas indiretas, tudo o mais que deve ser executado e no consta da planilha de custos.

    Alterao de tratamento de alguns custos indiretos: Conforme exposto

    anteriormente, o SINCTRAN preconiza o tratamento de certos custos que, por sua natureza, so tradicionalmente considerados indiretos, como se fossem custos diretos, para efeito de oramento, medio e pagamento.

    Incluso de novos fatores no BDI (risco e escala): Fator de risco: so vrios os fatores no considerados no custo que podem interferir no

    processo construtivo de uma obra, no cronograma de execuo ou nos gastos efetivamente feitos e que se traduzem em riscos para uma empresa ao assumir uma obra. Esses fatores podem ser assim listados: particularidades regionais referidas localizao da obra; natureza do relacionamento com o contratante; facilidades disponveis; confiabilidade e presteza nos pagamentos.

    Fator de escala: A execuo dos servios tende a ser otimizada conforme aumenta o nmero de repeties. Determinado percentual previsto para o lucro pode ser significativo para obras de grande porte e insuficiente para obras menores. H necessidade de ajustar o percentual previsto para o lucro com a considerao de um fator de escala.

    Eliminao do custo improdutivo dos equipamentos nas composies de custos e

    incluso no custo horrio como um percentual: Considerando que o valor da hora improdutiva dos equipamentos representa, em mdia, menos de 2% do valor dos servios, entende-se que, sem prejuzo significativo para o valor final da obra, esse valor pode ser includo na hora produtiva como um percentual.

    Visualizao dos insumos ocultos pelas recursividades: dentro de cada composio

    de custo ser possvel, atravs de um comando do sistema informatizado, visualizarem-se todos os insumos que compem as atividades auxiliares presentes na composio.

    Eliminao de generalizao de atividades: Vrias composies de custos consideram

    a existncia de equipamentos ou atividades que podem estar presentes em determinadas circunstncias e em outras no como, por exemplo, previso de motoniveladora na atividade de Escavao, Carga e Transporte. Sua incluso se deu para execuo de servios de limpeza e conservao dos caminhos de servio. Ocorre, entretanto, que nem sempre h necessidade desta manuteno, como no caso de caminhos de servio em rodovias pavimentadas ou, quando h, sua freqncia pode ser varivel.

    Outro exemplo a necessidade de Limpeza da Camada Vegetal ou de Expurgo de Material

    de Jazida na composio de Produo de Material de Base. Quando se tratar de jazidas j exploradas esses servios no so necessrios.

    Atividades deste tipo sero objeto de composies especficas. No caso da motoniveladora,

    sua utilizao na conservao do caminho de servio para a atividade Escavao, Carga e Transporte vir em composies com o ttulo Manuteno de Caminhos de Servio.

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    Eliminao da distino entre composies de custos diferenciadas por tipo de obra: Atualmente apenas o fator de eficincia diferencia as composies de servios de restaurao rodoviria das de construo rodoviria. Essa diferenciao passar a ser feita no oramento ao invs de na composio de custo, atravs do Fator de Interferncia de Trfego (FT), que ser diferenciado em funo das dificuldades de execuo provocadas pelo volume de trfego. A metodologia est descrita no Item 8.3 deste volume.

    Diversificao de tipos de caminhos de servios por pavimentos diferenciados: Os

    caminhos de servio podem ter sua superfcie de rolamento pavimentada, com revestimento primrio ou em leito natural. As pavimentadas so aquelas que receberam revestimento com uma camada de material betuminoso, placas de concreto, paraleleppedos, elementos de concreto intertravados, ou outro material de acabamento. As de revestimento primrio foram revestidas com camada de material selecionado, originrio de jazida, de melhor qualidade que o solo natural, com vistas a elevar sua taxa de suporte. As de leito natural ou de terra tem sua pista de rolamento sobre o prprio solo originalmente existente no local, sem nenhum melhoramento.

    O sistema atual considera que os caminhos de servio so sempre em terra. No entanto, os

    transportes dos materiais oriundos das escavaes podem ser realizados em rodovias com revestimento primrio ou pavimentadas e, nesses casos, no h necessidade de limpeza.

    Para caminhos de servio em terra, sero produzidas composies de custo que

    consideraro as reais condies nas quais se encontram os pavimentos, que podem ser classificadas em pssimas, razoveis, boas ou timas.

    Adoo de faixas de distncia para o transporte de materiais: Alm da forma

    utilizada atualmente para pagamento de transporte de materiais (fator linear de momento de transporte), tambm foram produzidas composies de custo por faixas de distncia, para transportes locais, com a finalidade de proporcionar maior comodidade ao usurio. As faixas utilizadas foram: de 200 em 200m at a distncia de 2000m e de 1000 em 1000m de 2000 at 4000m.

    Foram considerados os seguintes veculos: caminhes basculantes de 6m e de 10m caminhes carroceria de 9 t e 15 t.

    operando em trs tipos de faixa de rolamento: leito natural revestimento primrio pavimentada

    Pagamento de carga, descarga e manobras em itens especficos: Os tempos fixos

    relativos carga, descarga e manobras foram retirados das composies onde estavam inseridos e deram lugar a itens de servio prprios para oramento e pagamento.

    Aferio das composies de custos: A metodologia desenvolvida para a aferio dos

    dados de produo de equipamentos, produo de servios manuais, consumo de materiais ou adequao de mo de obra, envolve o uso de simulaes, observaes em campo e pistas de testes.

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    A simulao a primeira ferramenta a ser utilizada para a produo de dados. um processo computacional realizado em escritrio. simples, de baixo custo e eficiente. A principal finalidade de seu uso o ajuste dos dados tericos das composies de custo para as verificaes no campo. Os resultados da simulao podem ser conclusivos para as composies de pequena importncia ou o ponto de partida para a obteno dos dados para observaes e aferies no campo ou em pistas de testes. A observao de campo tem por finalidade colher informaes de obras em andamento, sem interferir no processo executivo. Sua vantagem de se basear num procedimento real. Sua desvantagem de ocorrer com os meios e condies existentes, que podem no ser os mais representativos. Para que a validao dos dados possa ser conclusiva, h necessidade de observao dos servios em obras diferentes e em condies diversas. Nas pistas de teste so levantadas as produes dos equipamentos e as composies de custo mais representativas, em virtude da complexidade e do alto custo envolvido. Todos os insumos so previamente selecionados e alocados em ambientes adequados, para permitir a aferio das variveis envolvidas de forma controlada.

    Fica a cargo do IPR (Instituto de Pesquisas Rodovirias) a aprovao dos mtodos e processos a serem utilizados.

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    2 - CUSTOS DE OBRAS DE INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTES

    As composies de custos de infra-estrutura para os modais de transportes foram organizadas em quatro grandes grupos e reunidas num banco de dados nico: Custos de Obras Rodovirias Custos de Obras Ferrovirias Custos de Obras Aquavirias Custos de Obras de Edificaes

    2.1 - CUSTOS DIRETOS DE OBRAS RODOVIRIAS

    No modal Rodovirio, as composies de custos estaro agrupadas nas seguintes reas, contemplando as seguintes categorias de servios:

    Projetos: projetos, levantamentos topogrficos, sondagens; Instalao da obra: montagem de canteiro, mobilizao e desmobilizao, instalao de

    usinas; Servios gerais: insumos que participam indiretamente nos servios e que no esto no

    BDI ou em outros itens, como por ex. ferramentas manuais, equipamento de proteo individual, encarregados, ou ainda, equipamentos de pequeno porte pagos por aluguel ms, tais como betoneiras, geradores, serras e outros, que, no SINCTRAN no fazem parte das composies de servios;

    Terraplenagem: todos os servios de movimento de terra e rocha para preparo do leito estradal, inclusive escavao de jazidas;

    Drenagem: todos os dispositivos de drenagem superficial e profunda como valetas, sarjetas, meios-fios, drenos;

    Obras de arte correntes: bueiros, pontilhes; Obras em terra e rocha: escavaes de valas em geral, desmonte de rochas; Obras de conteno: muros de conteno, gabies, cortinas, terra armada,

    enrocamentos; Fundaes: sapatas, estacas em geral, tubules; Estrutura: pontes, viadutos; Pavimentao: bases, sub-bases, revestimentos; Sinalizao: sinalizao horizontal, sinalizao vertical, prticos; Obras complementares: cercas, defensas; Proteo ambiental: gramagem, hidrossemeadura, plantio de rvores e arbustos,

    regularizao de caixas de emprstimo; Servios de manuteno: roada, limpeza, caiaes, tapa-buracos, remoo de

    barreiras; Transportes: transportes locais e comerciais;

    Servios auxiliares: britagem de rocha, extrao de areia;

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    2.2 - CUSTOS DIRETOS DE OBRAS FERROVIRIAS:

    Nas obras ferrovirias, os custos diretos sero classificados de acordo com as seguintes reas, comportando, entre outros, os servios exemplificados adiante;

    Projetos: projetos, levantamentos topogrficos, consultoria, sondagens, ensaios; Instalao da obra locao da obra, montagem de canteiro, mobilizao e

    desmobilizao; Servios gerais: insumos que participam indiretamente nos servios e que no esto no

    BDI ou em outros itens, como por ex. ferramentas manuais, equipamento de proteo individual, encarregados, ou ainda, equipamentos de pequeno porte pagos por aluguel ms, tais como betoneiras, geradores, serras e outros, que, no SINCTRAN no fazem parte das composies de servios;

    Terraplenagem: todos os servios de movimento de terra e rocha para preparo do leito estradal, inclusive escavao de jazidas;

    Drenagem: todos os dispositivos de drenagem superficial e profunda, tais como valetas, sarjetas, meios-fios, drenos;

    Obras de arte correntes: bueiros, pontilhes; Obras em terra e rocha: escavaes para bueiros, drenagem, pontes; Obras de conteno: muros de conteno, gabies, cortinas, terra armada,

    enrocamentos; Fundaes: sapatas, estacas em geral, tubules; Superestrutura ferroviria: assentamento de lastro, dormentes, trilhos, AMV; Estruturas: pontes, viadutos; Pavimentao sub-leito, reforo do sub-leito, sub-base (sub-lastro); Sinalizao - marcos quilomtricos e geomtricos, passagens em nvel; Obras complementares - cercas, defensas, muros de vedao; Proteo ambiental - gramagem, hidrossemeadura, plantio de rvores e arbustos; Transportes - transportes locais e comerciais; Servios de manuteno - limpeza, substituio de pequena parcela de materiais,

    correo geomtrica; Servios auxiliares - britagem de rocha, extrao de areia;

    2.3 - CUSTOS DIRETOS DE OBRAS AQUAVIRIAS:

    As obras aquavirias comportam composies de custos que envolvem as seguintes categorias de servios:

    Projetos: projetos, levantamentos topogrficos, sondagens, ensaios; Instalao da obra: locao da obra, montagem de canteiro, mobilizao e

    desmobilizao, instalao de usinas; Servios gerais: insumos que participam indiretamente nos servios e que no esto no

    BDI ou em outros itens, como por ex. ferramentas manuais, equipamento de proteo individual, encarregados, ou ainda, equipamentos de pequeno porte pagos por aluguel ms, tais como betoneiras, geradores, serras e outros, que, no SINCTRAN no fazem parte das composies de servios;

    Terraplenagem: preparao de terraplenos nos locais de portos e terminais; Obras em terra e rocha: obras de conteno nas margens; Obras de conteno: muros de conteno, gabies, cortinas, terra armada,

    enrocamentos; Fundaes: sapatas, estacas em geral, tubules; Estruturas: estruturas porturias, cais; Transportes: transportes locais e comerciais; Servios de manuteno - limpeza, manuteno de estruturas;

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    Servios auxiliares: britagem de rocha, extrao de areia; Derrocagem: desmonte de rochas sub-aquticas; Dragagem: canais de acesso, reas de manobra; Molhe: quebra-mares, tetrpodes, enrocamentos;

    2.4 - CUSTOS DIRETOS DE EDIFICAES:

    Os servios de edificaes, por sua vez, comportam composies de custo que se distribuem pelas seguintes reas de atividade:

    Projetos: projetos, estudos topogrficos, sondagens, ensaios; Instalao da obra: locao da obra, montagem de canteiro, mobilizao e

    desmobilizao, instalao de usinas; Servios gerais: insumos que participam indiretamente nos servios e que no esto no

    BDI ou em outros itens, como por ex; ferramentas manuais, equipamento de proteo individual, encarregados;

    Drenagem: dispositivos de drenagem superficial como sarjetas, meios-fios, drenos; Obras em terra e rocha: escavaes para fundaes; Obras de conteno: muros de conteno, gabies, cortinas, muros de divisa,

    enrocamentos; Fundaes: cravao de estacas, execuo de sapatas isoladas ou corridas, de blocos de

    fundao, de tubules, de blocos de coroamento, de vigas de equilbrio, de vigas alavancas;

    Estruturas: concretos, armaes, formas, perfis metlicos; Instalaes eltricas: instalao de dispositivos eltricos Instalaes hidrulicas: instalao de dispositivos hidrulicos Paredes: alvenarias, divisrias, painis; Coberturas: estruturas de madeira ou metlicas, telhamentos, calhas, cumeeiras, rufos; Tratamentos: impermeabilizaes, isolamentos trmicos; Esquadrias: portas, janelas, gradis, caixilhos, guarda-corpos, escadas, corrimos; Revestimentos: emboo, reboco, revestimentos de paredes, forros; Pavimentaes: contra-pisos, cimentados, pisos, caladas, meios-fios, degraus, decks; Rodaps, soleiras e peitoris Ferragens: dobradias, fechaduras, fechos para portas e janelas; Vidros: vidros liso, temperado, fantasia, aramado, cristal, espelhos; Pinturas: preparos de superfcie, emassamentos, pinturas, envernizamento, resinas; Aparelhos: armrios, lavatrios, bancadas, tanques, chuveiros, torneiras, cabides; Urbanizao: ajardinamento, plantio de arbustos, alambrados; Limpeza: limpezas em geral e de peas; Obras complementares: cercas, muros; Sinalizao: sinalizao horizontal; Transportes: transportes locais, transportes verticais; Servios de manuteno: retirada e recolocao de peas, manuteno de estruturas; Servios auxiliares: cortes de chapas.

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    3 - DETERMINAO DO BDI

    Analisando os itens usualmente includos nos oramentos de infra-estrutura de transportes como Custo Indireto verifica-se que alguns deles tm valor percentual fixo e obrigatrio e so parte integrante da carga tributria que incide sobre o preo da obra; um segundo grupo apresenta variaes percentuais que usualmente se limitam a uma faixa restrita e um terceiro pode apresentar variaes bastante significativas com o tipo de obra e as circunstncias em que so realizadas. O primeiro grupo todo constitudo por tributos, cuja aplicao estabelecida e regulamentada por Lei. Inclui o PIS, a COFINS e a CPMF. A incidncia desses tributos se d sobre o Preo de Venda (PV), de acordo com as seguintes alquotas:

    Itens de Valor Percentual Fixo e Obrigatrio

    Itens de Custo Percentuais

    A PIS 0,65% do PV

    B COFINS 3,00% do PV

    C - CPMF 0,38% do PV

    O segundo grupo comporta tributos e outras despesas cujas incidncias admitem alguma variao, sobre as quais cabem os seguintes comentrios:

    ISS (Imposto sobre Servios) um tributo municipal; assim sendo, sua alquota no a mesma para todo o pas. Ela varia, conforme o Municpio, desde aqueles que isentam a construo civil do tributo at os que a taxam com percentuais que variam na faixa de 2,0% a 5,0% sobre o valor das faturas correspondentes prestao de servios. Tendo em vista essa circunstncia, o SINCTRAN adotar alquota mdia de 1,75% para fazer face a esta despesa. A admisso desta incidncia do ISS subentende que a prestao de servios corresponde a 50% do valor da obra. Entretanto, caber ao projetista, por ocasio da elaborao de um oramento real, relativo a uma obra bem definida, verificar a alquota real de ISS a ser paga.

    Fator de Risco Como seu prprio nome indica, trata-se de reserva para cobrir eventuais

    acrscimos de custos da obra no recuperveis contratualmente. Evidentemente, pela sua prpria natureza, os eventuais que possam ou no ocorrer numa obra vo depender fundamentalmente do tipo de contrato sob o qual ela est sendo realizada. Numa empreitada por preo global os riscos de que aconteam fatos no previstos, com repercusso no custo da obra, que tenham que ser arcados pelo executante, so elevados. Outras formas de contratao minimizam tais riscos, principalmente quando as variaes de custo por eles causadas tm outras formas de serem compensadas. Numa empreitada por preos unitrios, que a forma de contratao mais usual no DNIT, as variaes para mais ou para menos nas quantidades de servios so resolvidas pelas medies, que aferem as quantidades efetivamente realizadas. As flutuaes nos preos dos insumos so compensadas pelos ndices de reajustamento das faturas e, finalmente, servios novos no previstos inicialmente nos editais de licitao, como aqueles decorrentes de alteraes de

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    projeto, so passveis de aditivo atravs da incluso de novos preos no contrato. Para efeito de custos de referncia, estamos adotando um fator de risco de 5% para empreitada por preo global , quando houver, e de 0% para empreitada por preo unitrio, que como aparece no BDI usado como default do SINCTRAN.

    Margem a rigor, a margem complementa a formao do Preo de Venda, sem que possa ser considerada como item de custo, ela , na verdade, uma parcela destinada a remunerar os fatores da produo do Executor que intervm na obra, tais como: custo de oportunidade do capital aplicado nos equipamentos mobilizados na obra; capacidade administrativa e gerencial para a administrao do contrato e a conduo da obra, representada pelas estruturas organizacionais da empresa e pelo conjunto de normas e procedimentos de que se utiliza; conhecimento tecnolgico adquirido atravs de experincias pregressas e pelo investimento em formao, treinamento de pessoal e compra de know how. A margem , assim, um excedente sobre o custo orado, atravs do qual o Executor buscar realizar seu Lucro, bem como prover recursos para pagamento de impostos sobre o resultado. No presente manual partiu-se de uma taxa de lucro definida no valor de 5,00% de PV. H que levar em conta, entretanto, que execuo dos servios tende a ser otimizada conforme aumenta o nmero de repeties. Determinado percentual previsto para o lucro pode ser significativo para obras de grande porte e insuficiente para obras menores. H necessidade de ajustar o percentual previsto para o lucro com a considerao de um fator de escala, a ser adicionado ao lucro, conforme abaixo:

    Fescala = K (1-Vobra / Vlim) K = percentual estimado em 5% Vobra = Valor da Obra Vlim = 50 Vref Vref = Valor considerado para as licitaes na modalidade de concorrncia

    Pela expresso apresentada, as obras com valores inferiores ao Vlim recebem um acrscimo positivo do fator escala, at um mximo de 5%, a ser adicionado taxa de lucro. As demais, com valores superiores, no recebem o acrscimo no percentual de lucro esperado relativo ao fator de escala. Quanto aos Itens Administrao da Obra, tanto a Central quanto a Local, Instalaes de Canteiro e Acampamento e Mobilizao e Desmobilizao, custos que se formam de maneira peculiar em cada obra, no vivel se tentar estabelecer faixas percentuais para enquadr-los, a menos que estas sejam to largas que perderiam qualquer sentido prtico. Por essa razo essas parcelas foram retiradas do BDI e constituiro itens de servios especficos.

    Custos Financeiros Resultam da necessidade de financiamento da obra por parte do

    Executor, que ocorre quando os desembolsos mensais acumulados forem superiores s receitas acumuladas. Tais custos so calculados como um percentual equivalente taxa de juros bsicos do Banco Central (SELIC) aplicado sobre o Preo de Venda menos a Margem, durante um ms. As despesas financeiras decorrentes de inadimplncia do Contratante, por serem eventuais, no podem ser consideradas na elaborao dos custos referenciais do DNIT.

  • 16

    3.1 - PREO TOTAL OU PREO DE VENDA:

    Tendo em vista as consideraes acima, as frmulas gerais dos Custos Diretos (CD) e do Preo de Venda - (PV) assumiro as expresses:

    PV = CD + (A+B+C+D+E+F+G)

    onde os smbolos tm o seguinte significado:

    PV: Preo de Venda

    CD: Custo Direto Total

    A: PIS

    B: COFINS

    C: CPMF

    D: ISS

    E: Margem

    F: Risco

    G: Custos Financeiros

    3.2 - CONCEITO DE BDI:

    Com base nessas consideraes foi construdo o quadro a seguir, em que so demonstrados os valores das incidncias dos diferentes itens sobre o Preo Total ou Preo de Venda da obra (PV) e sobre seu Custo Direto (CD). Alm disso, procedeu-se, tambm, abertura do valor considerado como Margem, destacando a carga tributria sobre ela incidente. A relao entre o Preo Total ou Preo de Venda (PV) e o Custo Direto (CD) constitui o fator de BDI (Benefcios e Despesas Indiretas), que expresso por:

    Fator de BDI = PV / CD

    BDI em percentagem dado pela expresso:

    BDI (%) = (PV/CD - 1). 100

    Cabe observar que o BDI de 12,73% constante do quadro COMPOSIO DO BDI (BENEFCIOS E DESPESAS INDIRETAS) a seguir apresentado, foi calculado a partir de Impostos e Taxas vigentes poca da edio deste Manual. Considerou-se um Fator Escala = 0, correspondente a obras com valor acima do Vlim citado no item 1.2.2., contratadas por Empreitada de Preos Unitrios, ou seja, obras cujo Fator de Risco tambm nulo. Este percentual apresentado apenas como referncia, uma vez que o BDI no SINCTRAN ser varivel em funo do tipo de obra, e ser aplicado aos custos diretos da obra, para a determinao de seu preo, apenas na fase de elaborao do oramento.

  • 17

    ITENS DE VALOR PERCENTUAL FIXO E OBRIGATRIO

    % sobre PV % sobre CD

    A - PIS 0,65 % de PV 0.65 0.73 B - COFINS 3,00 % de PV 3.00 3.38 C - CPMF 0 % de PV

    Sub - total 3.65 4.11 ITENS DE VALOR PERCENTUAL VARIVEL COM O TIPO DA OBRA OU SERVIO

    D - ISS 1,750 % de PV 1.75 1.97 E - Margem 5,0 % de PV 5 5.64 F - Risco 0% de PV G Custos Financeiros

    Selic/12 . (PV-Margem) 0.89 1.00

    Sub - total 7.64 8.61 BDI 11.29 12.73 Custos Diretos - CD 88.71 100

    Preo de Venda - PV

    100.00

    Tabela 3.1 - COMPOSIO DO BDI (BENEFCIOS E DESPESAS INDIRETAS)

    PIS, COFINS IN/SRF n 306 de 12/03/2003 SELIC Dez/2007 = 11,25% a.a. O IRPJ, no percentual de 15% s/ Margem, e a CSLL, de 9% s/(Margem IRPJ), deixaram de ser includos no BDI por determinao do TCU atravs do Acrdo n 325, de 29.06.2007.

  • 18

  • 19

  • 20

  • 21

    4 - CLCULO DOS CUSTOS DE MO DE OBRA

    4.1 - CUSTO DA MO DE OBRA

    4.1.1 - Salrio

    Foi efetuado, junto aos Sindicatos da Construo Civil e da Construo Pesada, levantamento de salrios mdios e pisos salariais nos Estados, ensejando-se o estabelecimento de padres salariais para as diversas categorias profissionais que integram as composies de custo do SINCTRAN: A partir desses valores so calculados da seguinte forma os custos referentes mo-de-obra:

    salrio horrio = padro salarial salrio mnimo

    220

    salrio mensal = padro salarial salrio mnimo

    Para as categorias que tm o piso bsico determinado pelas Convenes Coletivas de

    Trabalho em cada Estado, os padres salariais sero periodicamente aferidos atravs de pesquisas junto aos Sindicatos (so elas servente, ajudante, ajudante especializado, oficial)

  • 22

    Categoria PS

    MO DE OBRA HORISTA

    Motorista de veculo leve 2,0

    Motorista de caminho 2,5

    Motorista de veculo especial 3,0

    Operador de equipamento leve 1 2,5

    Operador de equipamento leve 2 ou Operador de mquina leve de linha

    3,0

    Operador de equipamento pesado ou Operador de mquina mdia/pesada de linha

    3,5

    Operador de equipamento especial ou Operador de mquina pesada especial de linha

    4,0

    Blaster 4,1

    Oficial especializado 3,0

    Desenhista 4,0

    Mergulhador 6,0

    Pr-marcador / Pr-alinhador 3,0

    Sondador 2,5

    Perfurador de tubulo Trabalhador de ar comprimido 2,0

    Jardineiro/Serralheiro 2,0

    Consultor 72,3

    Engenheiro projetista 20,0

    MO DE OBRA MENSALISTA

    Gerente * 25,0

    Engenheiro Chefe Seo Tcnica * 20,0

    Engenheiro * 16,0

    Mdico * 15,0

    Mdico do trabalho 15,0

    Engenheiro auxiliar * 8,0

    Chefe * 7,0

    Encarregado geral * 6,0

    Encarregado especializado * 5,0

    Tcnico especializado * 4,0

    Encarregado 3,5

    Almoxarife 2,5

    Operador de betoneira 2,5

    Operador de guincho 2,5

    Auxiliar * 2,0

    Apontador 1,9

    Vigia 1,2 Tabela 4.1 - Padro salarial da Mo-De-Obra

    (*) Ver tabela de mo-de-obra equivalente

  • 23

    Gerente

    Gerente de Contrato Gerente de Comercial Gerente de Produo Gerente de Planejamento Gerente Administrativo Gerente Financeiro Gerente de Manuteno

    Engenheiro Chefe de Seo Tcnica

    Engenheiro Chefe de Seo Tcnica Engenheiro Supervisor Engenheiro Projetista

    Mdico

    Clinico geral Dentista

    Engenheiro

    Engenheiro Fiscal de Obras Engenheiro Executor de Obras Engenheiro de Segurana

    Engenheiro Auxiliar

    Engenheiro Adjunto Engenheiro Auxiliar

    Chefe

    Chefe de Laboratrio Chefe de Almoxarifado Chefe de Escritrio Chefe de Equipe de Topografia Chefe de Servios Gerais Chefe de Oficina

    Encarregado Geral

    Mestre de Obras Chefe de Campo Mestre de Cabotagem Supervisor Geral de Linha

    Encarregado Especializado

    Encarregado de Pavimentao Encarregado de Britagem Supervisor de Linha Laboratorista Topgrafo

    Tcnico Especializado

    Almoxarife Tcnico de Segurana Desenhista Enfermeiro Cozinheiro Nutricionista Contabilista Mecnico Secretria

  • 24

    Auxiliar

    Zelador Auxiliar de Escritrio Auxiliar de Almoxarifado Auxiliar de Laboratrio (horista ou mensalista) Auxiliar de Topografia (horista ou mensalista) Auxiliar de Oficina Auxiliar de Compras Telefonista Digitador Taifeiro

    Oficial

    Pedreiro Oficial especializado

    Eletricista Ladrilheiro Pastilheiro Azulejista Bombeiro Soldador Taqueiro Armador Carpinteiro Pintor Vidraceiro Calceteiro Montador Gesseiro Impermeabilizador Marmorista Encanador Aplicador Selecionador de material ptreo Tcnico de protenso

    Tabela 4.2 - Tabela de mo de obra equivalente

    Para a operao dos equipamentos aquavirios ser adotado padro salarial de 4,16, calculado a partir dos salrios mdios da tripulao das dragas que operam. O nmero de operadores varia para cada draga em funo da sua capacidade e ser explicitado no item 5.1.3.b Mo-de-obra de Operao do captulo 5 deste volume.

  • 25

    4.1.2 - Encargos Sociais Horistas

    Os encargos sociais incidem sobre os salrios de acordo com a legislao vigente e a prtica usual da administrao de pessoal, conforme indicado abaixo.

    Tipo de Contrato Contratao Direta de Servio

    Regime de trabalho Horista com horas normais de trabalho

    Percentual 126,30% Tabela 4.3 - Taxas De Encargos Sociais Sobre a Mo-De-Obra

    Os encargos so determinados e regulamentados por lei. Entretanto, os que se referem aos direitos dos empregados tm incidncia varivel de acordo com a freqncia com que so exercidos. Foram adotados os valores mdios ocorridos no setor da Construo Rodoviria. Nos itens seguintes so detalhados os quatros grupos que compem os encargos sociais: a) Clculo dos Encargos Sociais Referentes ao Grupo A Neste grupo esto includas as obrigaes, que incidem diretamente sobre a folha de pagamento e que so regulamentadas de acordo com a legislao a seguir:

    Item Contribuio Legislao Percentual

    A1 INSS Lei 8212 Art. 22 de 24/07/9, Regulamentada pelo Art. 25, decreto 356 de 07/12/91

    20,00

    A2 FGTS Lei 5.107 Art. 2 Disciplinado pela. lei 8036 de11/05/90 e regulamentada decreto 99.684 de 08/11/90

    8,00

    A3 SESI Lei 5.107/66 art. 23 de 13/09/66, Art. 8 inciso II lei 8029/90 - redao dada pela Lei 8.154/90 de 28/12/90 e reg Art. 1 e Decreto 99.570/90

    1,50

    A4 SENAI Art. 1 DL 6246/44, Lei 8.029/90, Lei 8.154 de 28/12/90

    1,00

    A5 INCRA Art. 3, Decreto 60.446/67, 1 item I do Decreto lei n 1.146/70,15, item II Lei Complementar n 11/71 1 DL 1867 /81 e lei 7.787/89

    0,20

    A6 Salrio Educao

    Art 3 do Decreto 60.446/67, item 1 do Decreto 87.043 de 22/03/82 e lei 7787/89

    2,50

    A7 Seguro contra acidente de trabalho INSS

    Art. 26 reg. Art. 22 item II, letra A da Lei 8.212 de 24/07/91, regulamentada pelo Decreto 356 de 07/12/91 art 26, item III.

    3,00

    A8 SEBRAE Art 8 , pargrafo 3 Lei 8.029/90 modificada pela Lei 8.154/90, regulamentada pela Lei 99.570/90

    0,60

    O total de encargos do Grupo A de 36,80% Tabela 4.4 - Encargos sociais referentes ao grupo A

  • 26

    b) Clculo dos Encargos Sociais Referentes ao Grupo B Neste grupo so considerados os dias em que no h prestao de servio, mas que o funcionrio tem direito de receber sua remunerao. Sobre estes dias incidem tambm os encargos do grupo A. Antes de apresentar o demonstrativo do clculo dos encargos do grupo B, calculam-se as horas efetivamente trabalhadas por ano de acordo com os seguintes parmetros:

    Dias trabalhados por ano = 365

    Dias da semana = 7

    Dias trabalhados por semana

    = dias da semana - 1 dia de repouso = 6

    Meses por ano = 12

    Horas trabalhadas por semana

    = 44

    Semanas por ms = 365/ 12/ 7 = 4,3452

    Semanas por ano = 365/ 7 = 52,1429

    Horas trabalhadas por dia

    = 44/ 6 = 7,3333

    Horas remuneradas por semana

    = 7 x 7,3333 = 51,3331

    Horas remuneradas por ms

    = 51,3331 x 4,3452 = 223,0526

    Horas trabalhveis por ano

    = 365 x 7,3333 = 2.676,6545

  • 27

    Das horas trabalhveis por ano, devem ser descontados os dias no trabalhados, previstos pela legislao, (conforme abaixo indicado) para se obter os dias efetivamente trabalhados:

    DIAS NO TRABALHADOS LEGISLAO

    Descanso remunerado (domingos) Art 67 CLT e Lei 605 de 5 de janeiro de 1949

    Feriados e dias Santificados (mdia de 13dias/ ano)

    Art 70 da CLT Art 1 da Lei 605/ de 5/11/49 e Decreto Lei 86 de 27/12/66 So feriados federais: - Os dias de eleio de acordo com legislao especfica - De acordo com as Leis: 662 de 06/04/49, 1266 de 08/12/50 e 6802 de 30/06/80 os seguintes dias:

    1 de janeiro Dia da Confraternizao Universal

    21 de abril Dia de Tiradentes

    1 de maio Dia do Trabalho

    7 de setembro Independncia do Brasil

    12 de outubro Dia da Padroeira do Brasil

    15 de outubro Dia da Proclamao da Repblica

    25 de dezembro Natal

    Os feriados municipais so determinados por leis prprias, sendo que, na maioria dos municpios nelas esto includos:

    3 feira de Carnaval data mvel

    6 feira Santa data mvel

    Corpus Christi data mvel 5 feira

    Finados 2 de novembro

    Frias - (30 dias) Art 129 a 148 da CLT, inciso XVII da CF

    Auxlio enfermidade (15 primeiros dias)

    Lei 3.607/60 e 8213 de 24/07/91

    Auxlio de acidente de trabalho (15 primeiros dias)

    Lei 3607/60 e 8213 de 24/07/91

    Licena Paternidade (5 dias consecutivos)

    Disposio Provisria da Constituio Federal de 88 (Art 10, pargrafo 1)

    Faltas justificadas

    Art 473 e 822 da CLT 2 dias consecutivos por morte de ascendente, descendente ou cnjuge 3 dias consecutivos em caso de casamento 2 dia a cada 12 meses para doao voluntria de sangue 2 dias para alistamento eleitoral perodo em que estiver cumprindo s exigncias do servio militar

    Lei 1060 de 05/03/1950 - 1 dia por ano para internao de dependente - dias em que estiver a servio da justia como testemunha

    Por determinao de lei especfica: - dias de greves devidamente reconhecidas por determinao judicial - dias reconhecidamente de calamidade pblica (chuva, inundaes, etc)

    Tabela 4.5 Dias no trabalhados

  • 28

    Clculo das horas correspondentes aos dias no trabalhados: Repouso semanal remunerado: 1 dia por semana de descanso (domingo), salvo no perodo de frias 30 dias de frias por ano

    (365 -30) x 7,3333

    = 350,9508 h /a 7

    Feriados:

    13 dias para o total dos feriados por ano; 2 dias com probabilidade de cair num domingo ou nas frias.

    11 x 7,3333 = 80,6663 h /a

    Frias 30 dias de frias a cada ano.

    30 x 7,3333 = 219,9990 h/a

    Auxlio Enfermidade afastamento mdio de 5 dias, por ano e por empregado.

    5 x 7,3333 = 36,6665 h/a

    Auxlio Acidente 15 primeiros dias de licena sob a responsabilidade do empregador.

    Apenas 3% dos empregados utilizam este benefcio.

    15 x 0,03 x 7,3333 = 3,3000 h/a

    Licena Paternidade a durao da licena de 5 dias corridos; a probabilidade de um dia destes no cair no domingo de 85,8%, a composio etria da populao entre 18 a 59 anos de 50% a taxa mdia de fecundidade, de acordo com o anurio do IBGE 1990-1995, de 3%

    5 x 0,858 x 0,03

    x 1,00 x 7,3333 = 1,8876 h/a 0,50

    Faltas Justificadas considerou-se a mdia de 1,5 dias de faltas justificadas por ano, por trabalhador.

    1,5 x 7,3333 = 11,00 h/a

  • 29

    Pelo demonstrativo acima se conclui que:

    o Total das horas no trabalhadas por ano: 704,4702 h/a o Total de horas efetivamente trabalhadas no ano:

    (2.676,6545 - 704,4702) = 1.972,1843 h/a

    Com o valor das horas efetivamente trabalhadas por ano chega-se aos percentuais de incidncia dos encargos do Grupo B:

    B1 - Repouso semanal remunerado

    350,9508 x 100% = 17,80%

    1.972,1843 B2 - Feriados

    80,6663

    x 100 % = 4,09 % 1.972,1843

    B3 - Frias Alm das horas no trabalhadas, h que considerar que o empregado tem direito de receber mais 1/3 do valor das frias

    219,9990 x 1,3333 x 100 % = 14,87 % 1.972,1843

    B4 - Auxlio Enfermidade

    36,6665 x 100% = 1,86

    % 1.972,1843

    B5 - Auxlio Acidente

    3,3000 x 100% = 0,17 % 1.972,1843

    B6 - 13 Salrio, de acordo com Lei 4090 de 13/07/62

    30 x 7,3333

    x 100 % = 11,16 %

    1.972,1843

    B7 - Licena Paternidade

    1,8876 x 100% = 0,10 % 1.972,1843

  • 30

    B8 - Faltas Justificadas

    11,00 x 100 % = 0,56

    % 1.972,1843

    O total de encargos do Grupo B de 50,61%

    c) Clculo dos Encargos Sociais Referentes ao Grupo C Neste grupo esto os encargos pagos diretamente aos empregados e, assim sendo, no incidem sobre eles os encargos do Grupo A Eles so previstos de acordo com a seguinte legislao:

    LEGISLAO

    C1 Multas por Resciso sem Justa Causa

    Art 6da Lei 5.107/66 alterada pelo art 10, Inciso I das Disposies Transitrias da Constituio Federal de 88

    C2 Aviso Prvio Indenizado Art 487 CLT art7 , inciso XXI da Constituio Federal

    C3 Indenizao Adicional

    Art 9 da Lei 7.238/84, Instruo Normativa 2 SNT de 12/03/92- multa por demisso sem justa causa nos 30 dias antes da data base da Conveno Coletiva de Trabalho

    Tabela 4.6 - Encargos do Grupo C O clculo dos itens deste grupo feito da seguinte forma: C1 - Multa por Resciso do Contrato de Trabalho sem Justa Causa Trata-se de indenizao compensatria de 40%, sobre o saldo do fundo de garantia, devido demisso sem justa causa. Sabendo-se que:

    A freqncia de empregados demitidos sem justa causa = 95% O perodo mdio de permanncia dos empregados = 9 meses As horas remuneradas por ms = 223,0526 O percentual de contribuio para FGTS sobre o salrio = 8%

    0,40 x 0,08 x 0,95 x 9 x 223,0526

    x 12

    x 100 % = 4,13 % 1.972,1843 9

  • 31

    C2 - Aviso Prvio Indenizado Indenizao equivalente ao salrio de 30 dias do empregado dispensado sem justa causa.

    30 x 7, 3333 x 0,95 x 12 x

    100 % = 14,13 %

    1.972,1843 9 C3 - Indenizao Adicional Trata-se de uma indenizao equivalente ao salrio de 30 dias para o empregado demitido sem justa causa, no perodo de 30 dias anteriores data base da correo salarial. A ocorrncia mdia de demisses nesta situao de 15 %

    30 x 7,3333 x 0,15 x

    100 % = 1,67 %

    1.972,1843

    O total de encargos do Grupo C de 19,93%

    d) Clculo dos Encargos Sociais Referentes ao Grupo D Neste grupo esto os encargos referentes incidncia sobre outros encargos, ou seja:

    D1 - Incidncia do Grupo A sobre B 0,3680 x 0,5061 x 100 % = 18,62 %

    D2 - Incidncia de multa do FGTS sobre o 13 salrio Corresponde incidncia do FGTS sobre o 13 salrio, conforme determina o art 10, inciso I

    das disposies Transitrias da Constituio Federal de 88, para o caso da dispensa sem justa causa, ou seja:

    0,1116 x 0,08 x 0,40 x 0,95 x100 % = 0,34 %

    O total de encargos do Grupo D 18,96%

  • 32

    Com os valores acima se obtm o total de encargos sociais de 126,30 %, calculados sobre o valor do salrio/hora efetivamente trabalhado.

    RESUMO DOS ENCARGOS SOCIAIS TRABALHISTAS

    Regime de Contratao: Contrato Direto dos Servios

    Salrio: Horrio Regime de Trabalho: Normal

    GRUPO A

    INSS 20,00

    FGTS 8,00

    SESI 1,50

    SENAI 1,00

    INCRA 0,20

    Salrio Educao 2,50

    Seguro Acidente de Trabalho 3,00

    SEBRAE 0,60

    TOTAL DO GRUPO A 36,80

    GRUPO B

    Repouso Remunerado 17,80

    Feriados e Dias Santificados 4,09

    Frias e 1/3 de Frias 14,87

    Auxilio doena 1,86

    Acidente de Trabalho 0,17

    13 Salrio 11,16

    Licena Paternidade 0,10

    Faltas Justificadas 0,56

    TOTAL GRUPO B 50,61

    GRUPO C

    Multa por Resciso Contrato Trabalho sem Justo Causa

    4,13

    Aviso Prvio Indenizado 14,13

    Indenizao Adicional 1,67

    TOTAL GRUPO C 19,93

    GRUPO D

    Incidncia do Grupo A sobre B 18,62

    Incidncia da Multa FGTS sobre 13 Salrio

    0,34

    TOTAL GRUPO D 18,96

    TOTAL DOS ENCARGOS 126,30 Tabela 4.7 - Resumo dos Encargos Sociais

  • 33

    e) Observaes Adicionais Foram ainda analisados, no clculo do custo da mo-de-obra, os seguintes aspectos:

    Insalubridade

    O Art 189 a 197 da CLT trata do adicional ao salrio devido ao trabalho insalubre. A aplicao deste acrscimo, o percentual a ser adotado e as protees a serem fornecidas dependem das condies de trabalho, de acordo com percia tcnica. Assim sendo, no ser considerada esta parcela.

    Periculosidade

    De acordo com Art 193 da CLT deve ser acrescido percentual de 40 % s categorias que trabalhem com risco de vida tais como: manuseio de explosivos ou locais sujeitos a desmoronamento. Foi includo este percentual nas categorias de Blaster e trabalhadores em Tubulo.

    Licena Maternidade

    Prevista na Disposies Provisrias da Constituio Federal de 88 (Art 10, pargrafo 1), este item no foi considerado tendo em vista que praticamente a totalidade da mo-de-obra dos trabalhadores horistas da construo rodoviria de homens.

    Aviso Prvio Trabalhado

    Pelo Artigo 488 da CLT facultado o aviso prvio trabalhado sendo, neste caso, reduzida a jornada de trabalho em 2 horas. Este procedimento no foi considerado, tendo em vista que esta prtica no usual na construo civil pesada.

    PIS / PASEP Regulamentado de acordo com os Decretos Lei 2445 de 29 de junho de 1988 e 2449 de 21 de julho de 1988 deve ser considerada como parte do BDI.

    COFINS Tambm dever ser includo no BDI j que este fundo incide sobre a receita bruta da empresa.

    Contribuio Sindical

    A contribuio sindical facultativa, assim sendo no foi considerada

    Tabela 4. 8 - Encargos Sociais - Mensalistas (40 horas semanais)

    A - ENCARGOS SOCIAIS BSICOS (%)

    A 1 Previdncia Social 20,00

    A 2 FGTS 8,50

    A 3 Salrio Educao 2,50

    A 4 SESI 1,50

    A 5 SENAI 1,00

    A 6 SEBRAE 0,60

    A 7 INCRA 0,20

    A 8 Seguro contra risco e acidente de trabalho (INSS)

    3,00

    A 9 SECONCI 1,00

    Total do Grupo A 38,30%

  • 34

    B - ENCARGOS QUE RECEBEM INCIDNCIA DE A (%)

    B 1 13 Salrio 12,65

    B 2 Frias 16,87

    B 3 Faltas Abonadas Legalmente 0,84

    B 4 Aviso Prvio 1,04

    B 5 Auxlio Enfermidade 0,27

    B 6 Licena Paternidade 0,28

    Total do Grupo B 31,95%

    C - ENCARGOS QUE NO RECEBEM INCIDNCIA GLOBAL DE A (%)

    C 1 Depsito por despedida sem justa causa

    5,61

    C 2 Indenizao Adicional (Lei 7.238 / 84)

    1,05

    Total do Grupo C 6,66%

    D - REINCIDNCIAS

    D 1 Reincidncia de A sobre B 12,24

    Total do Grupo D 12,24%

    TOTAL DOS ENCARGOS 89,15%

  • 35

  • 36

  • 37

    5 - Custo horrio de equipamentos

    Uma das parcelas componentes do custo dos servios rodovirios o custo horrio de utilizao dos equipamentos empregados em sua execuo. Deste modo, ser preciso estabelecer critrios que definam a forma como sero levados em conta os diferentes componentes desse custo. As despesas que so consideradas para o clculo do custo horrio de um equipamento so as seguintes: Custos de propriedade Depreciao Custo de oportunidade do capital Seguros e impostos Custos de manuteno Reparos em geral Material rodante / pneus Partes de desgaste (bordas cortantes, dentes de caamba, ferramenta de penetrao no solo, entre outras) Custos de operao Combustvel Filtros e lubrificantes Mo-de-obra de operao O custo horrio de um equipamento a soma dos custos de propriedade, manuteno e operao referidos unidade de tempo (hora). Ele utilizado para o clculo dos custos unitrios dos servios que o equipamento produz.

    5.1 - Critrios de clculo do custo horrio

    5.1.1 - Custos de Propriedade

    a. Depreciao Em termos genricos, a depreciao considerada como a parcela do custo operacional correspondente ao desgaste e obsolescncia do equipamento que ocorrem ao longo de sua vida til. Assim sendo, seu valor total corresponde diferena entre o preo do equipamento novo e o valor residual que ele ainda possui ao final de sua vida til. A incluso da depreciao como parcela de custo tem, portanto, a funo de gerar um fundo, de tal forma que, ao final da vida til do equipamento, o valor do fundo adicionado ao valor residual do equipamento seja suficiente para a aquisio de um equipamento novo, igual quele que estaria sendo retirado da linha de produo. Esta conceituao importante no sentido de desvincular a depreciao pelo uso (ou seja, relacionada ao nmero de horas em que o equipamento presta servios efetivos) de outros dois conceitos que no se aplicam no caso do clculo de seu custo horrio: a idade cronolgica do equipamento e a depreciao para fins contbeis, regulamentada por legislao especfica.

  • 38

    O clculo da depreciao para efeito de custeio depende, portanto, de alguns parmetros, tais como: perodo de vida til, valor de aquisio de equipamento novo e valor residual e, ainda, da definio da forma como imputar este nus ao custo operacional horrio. a.1 Valor de Aquisio Os valores de aquisio dos equipamentos, a serem utilizados nos clculos do seu custo horrio, sero sempre aqueles objeto de coleta pelo SINCTRAN em cada Estado, correspondentes s cotaes de fabricantes ou grandes revendedores, para venda vista de equipamentos novos, compreendendo a carga tributria que sobre eles incide (ICMS e IPI).

    a.2 Valor Residual Ao se pretender atribuir ao valor residual dos equipamentos um percentual de seu valor de aquisio, verifica-se que o mercado de mquinas usadas distingue tipos de equipamentos e marcas. Existem algumas de maior aceitao e procura, outras menos procuradas e, mesmo, as de interesse imediato nulo. H, tambm, variao de valor, conforme a regio em que se deseja negociar. Certos equipamentos, principalmente de pequeno porte, ao final de sua vida til, tm apenas valor de sucata. A existncia de mercado consumidor ativo melhora o valor residual do equipamento. Aqueles que tiverem procura nesse mercado, tero cotao mais elevada. Esses fatores so dinmicos e variam ao longo do tempo. Os percentuais utilizados pelo SINCTRAN para estimar os valores residuais dos equipamentos, isto , aqueles que o mercado estaria disposto a pagar por eles, no estado em que se encontram, aps o transcurso de sua vida til, foram apoiados em atualizaes das pesquisas realizadas pelo SICRO2 junto ao mercado de mquinas usadas nas praas do Rio de Janeiro e So Paulo, tendo-se chegado aos seguintes valores:

    Tipo de Equipamento Valor Residual (%)

    Aquecedor de fluido trmico 10,0

    Balsa 10,0

    Bate-estaca com martelo hidrulico 20,0

    Bate-estaca de gravidade 15,0

    Batelo autopropelido 10,0

    Betoneira 10,0

    Bomba centrfuga 5,0

    Bomba de alta presso p/ injeo nata de cimento 5,0

    Bomba de injeo de argamassa 5,0

    Bomba p/ lanamento de concreto 5,0

    Bomba para concreto projetado 10,0

    Bomba submersvel 5,0

    Caldeira de asfalto rebocvel 10,0

    Caminho basculante 20,0

    Caminho betoneira 20,0

    Caminho carroceria 20,0

    Caminho tanque 20,0

    Caminho p/ pintura a frio - demarcao de faixas autoprop. 20,0

    Caminho aplicador de material termoplstico 20,0

    Campnula de ar comprimido 10,0

  • 39

    Carregadeira de pneus 20,0

    Carreta de perfurao sobre pneus tipo jumbo 10,0

    Cavalo mecnico com reboque 20,0

    Central de ar comprimido 10,0

    Central de concreto (dosadora) 10,0

    Central de concreto (dosadora/misturadora) 10,0

    Cesta de inspeo de pontes montada em caminho 20,0

    Chata - com rebocador 15,0

    Compactador manual - soquete vibratrio 5,0

    Compactador manual - placa vibratria 5,0

    Compressor de ar 15,0

    Conjunto bomba e macaco hidrulico p/ protenso 5,0

    Conjunto de bomba e macaco prensa c/ mandbula 5,0

    Conjunto de britagem 10,0

    Conjunto moto-bomba 5,0

    Desarenador 10,0

    Distribuidor de agregados 10,0

    Distribuidora / fresadora c/ controle de greide 10,0

    Draga de suco e recalque 10,0

    Draga de suco p/ extrao de areia 10,0

    Draga Hopper auto-transportadora de suco e arrasto 10,0

    Embarcao de apoio 10,0

    Embarcao de sondagem 20,0

    Embarcao empurradora multi-propsito 10,0

    Embarcao p/ transporte de pessoal 10,0

    Equipamento auxiliar p/ descarga de barra longa 0,0

    Equipamento de sondagem a percusso 10,0

    Equipamento distribuidor de asfalto montado em caminho 20,0

    Equipamento distribuidor de lama asfltica montado em caminho 20,0

    Equipamento distribuidor de LARC (microflex) montado em caminho 20,0

    Equipamento p/ alvio de tenso dos trilhos 10,0

    Equipamento p/ hidrossemeadura montado em caminho 20,0

    Equipamento p/ solda/corte c/ oxi-acetileno 5,0

    Equipamento p/ varredura e aspirao, montado em caminho 20,0

    Escavadeira hidrulica sobre esteiras 20,0

    Estao total 0,0

    Fbrica pr-moldados concreto 10,0

    Fresadora a frio 10,0

    Fresadora de pavimentos 10,0

    Furadeira de impacto 5,0

    GPS geodsico dupla freqncia 0,0

    Grade de discos rebocvel 5,0

    Grupo vibrador/gerador 10,0

    Guindaste giratrio de torre 10,0

    Guindaste s/ esteiras c/ Clamshell 10,0

    Jateador porttil 5,0

    Lixadeira manual de cinta 5,0

    Locomotiva diesel-eltrica 10,0

  • 40

    Macaco de protenso 5,0

    Mquina de bancada - guilhotina 15,0

    Mquina de bancada - prensa excntrica 15,0

    Mquina de bancada - universal p/ corte de chapa 15,0

    Mquina de esmerilhar topo e lateral de boleto 10,0

    Mquina p/ furar dormente 10,0

    Mquina p/ furar trilho 10,0

    Mquina p/ lixar tacos 5,0

    Mquina p/ pintura - compressor de ar e filtro 15,0

    Mquina p/ serrar trilho 10,0

    Mquina p/solda eltrica 5,0

    Maquina policorte 5,0

    Martelete - perfurador/rompedor a ar comprimido p/ galeria 5,0

    Micro trator c/ roadeira 20,0

    Mini carregadeira de pneus c/ vassoura 20,0

    Misturador de argamassa de alta turbulncia 5,0

    Misturador de lama bentontica 10,0

    Misturador de nata cimento - acoplado a bomba de alta presso 5,0

    Moto-scraper 15,0

    Motoniveladora 20,0

    Nvel tico 0,0

    nibus c/ capacidade p/ 52 lugares 20,0

    Perfuratriz hidrulica off shore 10,0

    Plataforma p/ inspeo de pontes montada em caminho 20,0

    Politriz p/ pisos 5,0

    Ponto flutuante 5,0

    Prtico duplo de descarga e posicionamento de dormente 10,0

    Posicionadora de trilhos 10,0

    Pr-alinhadora de grade 10,0

    Rebarbadora de solda de trilho 10,0

    Rebocador 10,0

    Recicladora a frio 20,0

    Rgua vibratria 5,0

    Reguladora e distribuidora de lastro 10,0

    Retroescavadeira de pneus 5,0

    Roadeira mecnica costal 10,0

    Rolo compactador esttico 15,0

    Rolo compactador vibratrio 10,0

    Rosqueadeira para rosca cnica 5,0

    Seladora de juntas c/ motor gasolina 10,0

    Serra de juntas para concreto 10,0

    Serra piso tipo Makita 10,0

    Socadora automtica de chave 10,0

    Socadora automtica de linha 10,0

    Soldadora de trilho 10,0

    Sonda rotativa (c/ motor, guincho, bomba d'gua e hastes) 10,0

    Talha manual 5,0

    Tanque de estocagem de asfalto 10,0

  • 41

    Teodolito 0,0

    Texturizadora e lanadora com estao meteorolgica 10,0

    Tirefonadora ou tirefonadora / parafusadora 10,0

    Trator agrcola (de pneus) 20,0

    Trator de esteiras acima de 200kW 15,0

    Trator de esteiras at 200kW 20,0

    Trip-sonda - com motor 10,0

    Usina de asfalto a quente 10,0

    Usina de pr misturado a frio 10,0

    Usina misturadora de solos 10,0

    Vassoura mecnica rebocvel 10,0

    Veculo leve - Pick Up 4x4 25,0

    Veculo leve at 40 kW 25,0

    Ventilador axial (p/ ventilao forada) 5,0

    Vibro acabadora de asfalto - sobre pneus 10,0

    Vibroacabadora de asfalto - sobre esteiras 10,0

    Vibroacabadora de concreto - com formas deslizantes 10,0 Tabela 5.1 - Percentuais de valores de aquisio adotados pelo Sinctran para representar o valor residual dos equipamentos

    a.3 Vida til A grande maioria dos equipamentos trabalha em condies razoavelmente uniformes, no sendo necessrio, para clculo do custo horrio, estabelecer diferenciao das condies em que so utilizados. Neste caso enquadram-se, por exemplo, equipamentos de compactao, britagem, usinas de solos e asfalto, etc. Outros equipamentos, no entanto, podem sofrer expressiva variao de desgaste em funo das condies de trabalho que lhes so impostas. Nestes casos, com o objetivo de melhor espelhar, no custo horrio, esse maior desgaste, os fabricantes sugerem vincular sua vida til s condies em que operam. Os equipamentos que normalmente requerem esse tipo de distino so: tratores de esteiras; moto-scrapers; ps carregadeiras de rodas; ps carregadeiras de esteiras; escavadeiras hidrulicas; retro-escavadeiras; motoniveladoras; caminhes (em geral); Esta vinculao pode ser feita, de forma simplificada, estabelecendo-se para estes equipamentos 3 nveis de condies de operao: leve, mdia e pesada. So dois os fatores que influem sobre a maior ou menor vida til desses equipamentos: tipo de solo com que o equipamento est operando e condies da superfcie de rolamento sobre a qual ele trabalha. Tipo de solo: os tipos de solo nas obras podem variar, em termos de facilidade de operao, desde argila levemente arenosa e de fcil rompimento at rocha fragmentada ou explodida. So os solos usualmente definidos como de 1, 2 e 3 categorias. Acrescenta-se, ainda, a categoria dos materiais midos, turfosos, etc. cujas dificuldades de manuseio so notrias. As caractersticas de cada um desses tipos de solos vo solicitar mais ou menos os equipamentos, em termos de motor, transmisso, chassi, desgaste do material rodante, bordas cortantes, dentes de caamba, etc.

  • 42

    Superfcie de operao: As superfcies em que os equipamentos operam tambm variam de firmes e lisas at irregulares, com mataces ou rocha explodida. Suas caractersticas influenciam o maior ou menor desgaste da estrutura e das peas componentes do equipamento, em funo dos impactos e resistncia ao rolamento. A combinao destes fatores, ou sua ao independente, determinaro o maior ou menor desgaste dos equipamentos, e, conseqentemente, influiro sobre a vida til dos mesmos. A variao do desgaste, e da vida til, diferencia-se no apenas pelas condies de sua utilizao, como tambm pelo tipo da mquina. O desgaste sofrido por um trator de esteiras operando em superfcie pesada, mais acentuado para sua estrutura que para a do moto-scraper, em que os pneus absorvem parte do impacto, no os transmitindo estrutura. Por outro lado, a superfcie de operao, no caso, estar provocando acentuado desgaste nos pneus do moto-scraper. Com base nessas consideraes, classificaram-se as condies de trabalho em leves, mdias e pesadas para os servios de escavao, carga e transporte, que so justamente aqueles usualmente realizados pelos equipamentos em questo, conforme pode ser observado na tabela a seguir. No sistema informatizado SINCTRAN e nas composies apresentadas neste Manual os custos horrios desses equipamentos foram calculados considerando-os operando em condies mdias.

    Condies Leves Condies mdias Condies pesadas

    Para escavao e carga

    camada de solo superficial argila arenosa pedras freqentes ou afloramento de rochas

    materiais de baixa densidade

    argila com alguma umidade

    cascalho grosso (sem finos)

    argila com baixo teor de umidade

    mistura de solos diferentes como areia e cascalho fino

    escarificao pesada em rocha.

    material retirado de pilhas produo de aterros (trator de esteiras)

    trabalho em pedreiras

    operao de lmina em aterro solto

    carregamento em rocha bem fragmentada

    carregamento contnuo em solos compactados como xisto argiloso, cascalho consolidado, etc.

    reboque de scrapers (trator de esteira)

    valetamento em solo mdio a pesado at 3,00m de profundidade

    valetamento em profundidades superiores a 3m.

    espalhamento e nivelamento de materiais

    escavao em barranco de material facilmente penetrvel

    carregamento em rocha escarificada (para scrapers)

    valetamento em solo leve at 2m de profundidade (retro-escavadeira)

    material bem escarificado restries constantes no comprimento ou largura, de operao.

    desmatamentos unidades carregando em

    terreno nivelado (scrapers)

    Tabela 5.2.1 - Condies de trabalho

  • 43

    Para transporte

    superfcies com apoio total s sapatas e baixo teor de areia.

    distncias irregulares (longas e curtas)

    deslocamento contnuo em terreno rochoso

    superfcies firmes, sem material solto.

    aclives e declives constantes

    piso mido ou irregular

    superfcies conservadas por motoniveladoras

    resistncia ao rolamento entre 4% a 7%

    freqentes aclives

    rodovias de curvas moderadas

    pouca patinagem do material rodante.

    piso de areia frouxa e seca sem aglutinante

    resistncia ao rolamento (Rr) menor que 4% (*)

    resistncia ao rolamento (Rr) maior que 7%

    piso em pedras soltas e lamelares.

    Rr = kg de fora necessrio / peso do veculo

    Tabela 5.2.2 - Condies de trabalho

    Perodo de Vida til do Equipamento O conceito de vida til de um equipamento eminentemente econmico. Existe um momento em que a economia de custo de manuteno e de ganhos de produtividade que se pode obter pela utilizao de um equipamento novo suficiente para cobrir a diferena para mais no custo de depreciao. Este seria o ponto ideal de troca, pois embora nesse preciso instante, os custos totais das duas opes sejam os mesmos, o equipamento antigo entrar, da por diante, em regime de custos crescentes e o novo em regime de custos decrescentes. A vida til de um equipamento influenciada por dois fatores preponderantes: os cuidados com sua manuteno e as condies de trabalho sob as quais opera. Quanto manuteno, admitiu-se que a mesma obedea s recomendaes do fabricante, visto que os oramentos devem ser neutros em relao ao maior ou menor zelo que os possveis executantes venham a ter com o seu equipamento. No que respeita s condies de trabalho, o assunto foi enfocado no pargrafo anterior. Como vemos, a determinao da vida til do equipamento complexa, pois envolve vrios fatores. Os fabricantes de equipamentos sugerem valores, a partir dos quais fazem estimativas de custos de depreciao e dos reparos. Considerando as condies mdias de aplicao e operao dos equipamentos, optou-se por considerar a vida til sugerida pelos fabricantes, conforme Tabela apresentada a seguir.

  • 44

    DESCRIO POT (kW)

    TIPO DE COMB.

    VU (ANOS)

    HTA

    Aquecedor de fluido trmico 8 E 8 2500

    Balsa de 15x30x1.8m cap. 500 t - - 30 2000

    Bate-estaca com martelo hidrulico 400 D 7,5 2000

    Bate-estaca de gravidade p/ 3,5 a 4,0 t 160 D 10 1500

    Batelo autopropelido c/ cap. 300 m D 30 2000

    Batelo autopropelido c/ cap. 500 m D 30 2000

    Betoneira de 320 l (diesel) 7 D 6 1750

    Betoneira de 580 l (gasolina) 10 G 6 1750

    Bomba centrfuga - cap. 8,1 a 35,4 m/h 2,2 E 5 2000

    Bomba centrfuga - cap. 8,6 a 22 m/h 3,7 E 7 2000

    Bomba de alta presso p/ injeo nata de cimento 33 l/min.

    10 E 5 2000

    Bomba de injeo de argamassa - cap. mx. 340 l/min.

    11 E 5 2000

    Bomba p/ concreto c/ lana sobre chassis cap. 90m/h

    515 D 5 2000

    Bomba p/ lanamento de concreto cap. de 6m/h 7,5 E 4 2000

    Bomba para concreto projetado cap. 24 m/h 30 E 5 2000

    Bomba submersvel - cap. 75 m/h 3,6 E 8 2000

    Caldeira de asfalto rebocvel - cap. 600 l 1 D 10 1250

    Caminho basculante - cap.10 m - 15 t 170 D 6 2000

    Caminho basculante - p/ rocha - cap.12m 279 D 6 2000

    Caminho basculante c/ caamba estanque - cap.10 m - 15 t

    170 D 6 2000

    Caminho basculante c/ caamba estanque cap. 6 m - 9 t

    150 D 6 2000

    Caminho basculante cap. 6m - 9 t 130 D 6 2000

    Caminho basculante - cap. 14m - 20 t 279 D 6 2000

    Caminho basculante - cap. 4m - 7.1 t 110 D 6 2000

    Caminho basculante - cap. 5m 125 D 6 2000

    Caminho basculante para rocha - cap.8m - 13 t 170 D 6 2000

    Caminho betoneira - cap.11.5 t 160 D 6 2000

    Caminho carroceria - cap.15 t 170 D 6 2000

    Caminho carroceria - cap.4 t 110 D 6 2000

    Caminho carroceria - cap. 9 t - 130 kW 150 D 6 2000

    Caminho carroceria com guindauto - cap. 6 t 180 D 6 2000

    Caminho tanque - cap. 13000 l 170 D 6 2000

    Caminho tanque - cap. 8000 l 130 D 6 2000

    Caminho tanque - cap.10000 l 130 D 6 2000

    Caminho tanque - cap.6000 l 150 D 6 2000

    Caminho p/ pintura a frio - demarcao de faixas 150 D 6 2000

    Caminho aplicador de material termoplstico 150 D 6 2000

    Campnula de ar comprimido - cap. 3 m - - 11 1250

    Carregadeira de pneus - cap. 1,70m 78 D 5 2000

    Carregadeira de pneus - cap. 2,0 m 115 D 5 2000

  • 45

    Carregadeira de pneus - cap. 2,9m 135 D 5 2000

    Carregadeira de pneus - cap. 3,1m 136 D 5 2000

    Carregadeira de pneus - cap. 5,6 m 321 D 5 2000

    Carregadeira de pneus - cap.1,33 m 79 D 5 2000

    Carreta de perfurao sobre pneus tipo jumbo 135 E 6 2000

    Cavalo mecnico com reboque - cap. 29,5 t 265 D 12 1000

    Cavalo mecnico com reboque - cap. 45 t 358 D 12 1000

    Central de ar comprimido - cap. 3800 m/h 596 D 5 2000

    Central de concreto - dosadora - cap. 30 m/h 25 E 10 1500

    Central de concreto - 270 m / h (dosadora/misturadora)

    149 E 10 1500

    Cesta de inspeo de pontes montada em caminho - cap. 270 kg

    130 D 6 2000

    Chata - 25m - com rebocador 100 D 5 2000

    Compactador manual - soquete vibratrio 2 G 9 1000

    Compactador manual de placa vibratria 3 D 10 1000

    Compressor de ar - 762 PCM 200 D 7 1750

    Compressor de ar -200 PCM 59 D 7 1750

    Compressor de ar de 400 PCM 89 D 7 1750

    Compressor de ar porttil: 360 PCM 89 D 7 1750

    Compressor de ar XAS 356 - 146 kW 146 D 7 1750

    Conjunto bomba e macaco hidrulico p/ protenso - cap. 115 t

    5 E 7 2000

    Conjunto bomba e macaco hidrulico p/ protenso - cap. 200 t

    5 E 7 2000

    Conjunto bomba e macaco hidrulico p/ protenso - cap. 25 t

    3 E 7 2000

    Conjunto bomba e macaco hidrulico p/ protenso - cap. 250 t

    7 E 7 2000

    Conjunto bomba e macaco hidrulico p/ protenso - cap. 400 t

    10 E 7 2000

    Conjunto bomba e macaco hidrulico p/ protenso - cap. 540 t

    10 E 7 2000

    Conjunto de bomba e macaco prensa c/ mandbula at 20mm

    7 E 7 2000

    Conjunto de bomba e macaco prensa c/ mandbula de 22,5 a 32mm

    7 E 7 2000

    Conjunto de britagem - 80 m/h 292 E 8 1750

    Conjunto de britagem de 30 m/h 74 E 8 1750

    Conjunto de britagem p/ racho - 80 m/h 292 E 8 1750

    Conjunto moto-bomba 11 G 5 2000

    Desarenador 15 E 5 2000

    Distribuidor de agregados - autopropelido 40 D 8 1750

    Distribuidor de agregados - rebocvel - - 10 1250

    Distribuidora / fresadora - c/ controle de greide 243 D 5 2000

    Draga de suco e recalque de 1200 HP - cortador de 110 kW

    993 D 20 4000

    Draga de suco e recalque de 1600 HP - cortador de 170 kW

    1347 D 20 4000

  • 46

    Draga de suco e recalque de 2400 HP - cortador de 276 kW

    2041 D 20 4000

    Draga de suco e recalque de 300 HP - cortador de 30 kW

    251 D 20 4000

    Draga de suco e recalque de 3800 HP - cortador de 450 kW

    3245 D 20 4000

    Draga de suco e recalque de 600 HP - cortador de 52 kW

    493 D 20 4000

    Draga de suco p/ extrao de areia 6" 100 D 25 4000

    Draga Hopper c/ capacidade at 750 m 1375 D 25 4000

    Draga Hopper c/ capacidade de 1001 at 2000 m 3000 D 25 4000

    Draga Hopper c/ capacidade de 2001 at 3000 m 4400 D 25 4000

    Draga Hopper c/ capacidade de 3001 at 4000 m 5800 D 25 4000

    Draga Hopper c/ capacidade de 4001 at 5000 m 7200 D 25 4000

    Draga Hopper c/ capacidade de 751 at 1000 m 1700 D 25 4000

    Embarcao de apoio motor 40 HP 30 D 20 2000

    Embarcao de sondagem - 120 HP 120 D 20 2000

    Embarcao empurradora multi-propsito 2x150 HP 224 D 20 2000

    Embarcao p/ transporte de pessoal - 200 HP 150 D 20 2000

    Embarcao p/ transporte de pessoal - motor 40 HP 30 D 20 2000

    Embarcao para transporte de pessoal 120 HP 90 D 20 2000

    Equipamento auxiliar p/ descarga de barra longa - - 5 1600

    Equipamento de sondagem a percusso - - 6 1750

    Equipamento distrib. asfalto - montado em caminho 150 D 6 2000

    Equipamento distrib. L. A. Rut. Contr. - montado em caminho

    274 D 6 2000

    Equipamento distrib. lama asfltica montado em caminho

    170 D 5 2000

    Equipamento p/ alvio de tenso dos trilhos - - 5 1600

    Equipamento p/ hidrossemeadura (5500 l) - montado em caminho

    125 D 5 2000

    Equipamento p/ solda/corte c/ oxi-acetileno - - 5 2000

    Equipamento p/ varredura e aspirao, montado em caminho

    150 D 6 2000

    Escavadeira hidrulica - c/esteira c/caamba - cap. 1,5m

    103 D 5 2000

    Escavadeira hidrulica - c/esteira c/caamba - cap.1,72 m

    103 D 5 2000

    Escavadeira hidrulica (272 kW) c/ caamba cap. 6 jd (4,6 m)

    272 D 5 2000

    Escavadeira hidrulica longo alcance c/ esteira - cap. 600 l

    96 D 5 2000

    Estao total - - 10 2000

    Fbrica pr-moldados concreto - guarda corpo 2 E 5 1200

    Fbrica pr-moldado concreto - balizador 2 E 5 1200

    Fbrica pr-moldado concreto - mouro 2 E 5 1200

    Fbrica pr-moldado concreto - tubos =0,20 m 2 E 5 1200

    Fbrica pr-moldado concreto - tubos =0,30 m 2 E 5 1200

    Fbrica pr-moldado concreto - tubos =0,40 m 2 E 5 1200

    Fresadora a frio - 129 kW 129 D 5 2000

  • 47

    Fresadora a frio - 340 kW 340 D 5 2000

    Fresadora de pavimentos 35 D 6 2000

    Furadeira de impacto 1/2" 1 E 10 1500

    GPS geodsico dupla freqncia (L1/L2) - - 10 2000

    GPS geodsico freqncia simples (L1) - - 10 2000

    Grade de discos rebocvel 24x24 - - 10 1500

    Grupo vibrador/gerador 7,4 G 7,5 2000

    Guindaste giratrio de torre cap.46.2 t (110 kW) c/ caamba de 6m

    110 D 5 2000

    Guindaste c/ esteiras c/ Clamshell de 2 1/2 jd (1.9m)

    123 D 5 2000

    Guindaste c/ esteiras c/ pina 123 D 5 2000

    Guindaste c/ esteiras c/ Clamshell de 6 jd (4.6m) 247 D 5 2000

    Guindaste c/ esteiras -179 kW 179 D 5 2000

    Guindaste c/ esteiras caamba c/ bits p/ rocha 179 D 5 2000

    Guindaste c/ esteiras c/ caamba c/ bits p/1 cat. 179 D 5 2000

    Guindaste c/ esteiras c/ hammer grab 179 D 5 2000

    Guindaste c/ esteiras c/ martelo diesel de 2600 kg 179 D 5 2000

    Guindaste c/ esteiras c/ martelo vibratrio 179 D 5 2000

    Guindaste c/ esteiras c/trado c/ bits p/ rocha 179 D 5 2000

    Guindaste c/ esteiras c/trado c/ bits reforados p/ 2cat.

    179 D 5 2000

    Guindaste c/ esteiras c/trado c/bits p/ 1 cat. 179 D 5 2000

    Guindaste c/ esteiras caamba c/ bits p/ 2 cat. 179 D 5 2000

    Guindaste c/ esteiras - 123 kW 123 D 5 2000

    Guindaste c/ esteiras c/ dragline cap. 2 1/2 jd (1.9m)

    123 D 5 2000

    Jateador porttil 3 E 5 2000

    Lixadeira manual de cinta 7,5 cm 0.75 E 5 1200

    Lixadeira manual tipo orbital 0.34 E 8 1250

    Locomotiva diesel-eltrica 1800 HP 1343 D 25 2000

    Macaco de protenso 60mp - cap. 590 kN - - 7 2000

    Mquina de bancada - guilhotina 8 t 3 E 7 2000

    Mquina de bancada - prensa excntrica 1 E 7 2000

    Mquina de bancada - universal p/ corte de chapa 4 E 7 2000

    Mquina de esmerilhar topo e lateral de boleto 4.4 G 5 1600

    Mquina p/ furar dormente 3,7 G 4 1600

    Mquina p/ furar trilho 3,7 G 5 1600

    Mquina p/ lixar tacos 1 E 7 2000

    Mquina p/ pintura - compressor de ar e filtro 4 E 6 1750

    Mquina p/ serrar trilho 3,7 G 5 1600

    Mquina p/ solda eltrica (transformador de solda - 250 A)

    8 E 7 2000

    Maquina policorte 2,1 E 5 1500

    Martelete - perfurador/rompedor a ar comprimido de 26 kg - p/ galeria

    - - 4 1500

    Martelete - perfurador/rompedor a ar comprimido de 33 kg

    - - 6 1750

    Martelete - perfurador/rompedor de 11 kg - - 2 2000

  • 48

    Martelete - perfurador/rompedor de 25 kg - - 6 1750

    Martelete - perfurador/rompedor eltrico 1 E 8 1250

    Martelete perfurador/rompedor a ar comprimido de 28 kg

    - - 6 1750

    Micro trator c/ roadeira 10 D 6 1000

    Mini carregadeira de pneus de 45 kW - c/ vassoura de 1,80m

    45 D 5 2000

    Misturador de argamassa de alta turbulncia - cap. 2 x 500 l

    13 E 5 2000

    Misturador de lama bentontica 7,4 E 5 2000

    Misturador de nata cimento - acoplado a bomba de alta presso (20kW)

    20 D 7 2000

    Moto-scraper 246 D 8,5 2000

    Motoniveladora 93 D 7,5 2000

    Nvel tico - - 10 2000

    nibus c/ capacidade p/ 52 lugares - 305 cv 225 D 6 2000

    Perfuratriz hidrulica off choque de 224 kW 224 D 20 2000

    Perfuratriz hidrulica c/ esteiras de 300 kW 300 D 10 2000

    Perfuratriz hidrulica c/ esteiras de 38 kW (p/estaca raiz)

    38 D 10 2000

    Perfuratriz hidrulica c/ esteiras c/ Clamshell 240 D 10 2000

    Perfuratriz hidrulica c/ esteiras de 20 kW 20 D 10 2000

    Perfuratriz hidrulica c/ esteiras de 21 kW 21 D 5 2000

    Perfuratriz c/ esteiras - Crawler Drill - tipo ROC442PC

    - 38 a 115 mm - - 6 2000

    Plataforma p/ inspeo de pontes montada em caminho - cap. 680kg

    150 D 6 2000

    Politriz p/ pisos 3 E 7 2000

    Ponto flutuante 15x30x1.8m - cap. 500 t - - 30 2000

    Prtico duplo de descarga e posicionamento de dormente

    188 D 10 2000

    Posicionadora de trilhos 7,4 D 7,5 2000

    Pr-alinhadora de grade 7,4 D 7,5 2000

    Rebarbadora de solda de trilho - - 5 1600

    Rebocador 2x360 HP 537 D 20 2000

    Recicladora a frio 294 kW 294 D 5 2000

    Recicladora a frio 498 kW 498 D 5 2000

    Rgua vibratria - 4.25m 1 E 8 1250

    Reguladora e distribuidora de lastro 300 D 10 2000

    Retro-escavadeira de pneus 57 D 5 2000

    Roadeira mecnica costal - (2 kW) 2 D 3 400

    Rolo compactador - tandem esttico autopropelido - 8.9 t

    43 D 7 1750

    Rolo compactador - tandem vibratrio autopropelido - 10.9 t

    93 D 6 1750

    Rolo compactador de pneus autopropelido - 20 t 70 D 7 1750

    Rolo compactador de pneus autopropelido - 21 t 97 D 6,8 1750

    Rolo compactador de pneus autopropelido - 23 t 83 D 7 1750

    Rolo compactador liso vibratrio autopropelido - 10 t 85 D 6 1750

  • 49

    Rolo compactador liso vibratrio autopropelido - 0.8 t 7.3 D 6 1750

    Rolo compactador liso vibratrio autopropelido - 1.6 t 9.6 D 6 1750

    Rolo compactador p de carneiro vibratrio autopropelido - 11.25 t

    85 D 6 1750

    Rolo compactador p de carneiro vibratrio autopropelido - 6.9t

    80 D 6 1750

    Rosqueadeira para rosca cnica de 7.5 HP 5.6 E 7 2000

    Seladora de juntas - motor a gasolina 6 G 8 1250

    Serra de juntas - para concreto 6 E 8 1250

    Serra piso tipo Makita 3.3 G 5 1000

    Socadora automtica de chave 370 D 10 2000

    Socadora automtica de linha 300 D 10 2000

    Soldadora de trilho 400 D 10 2000

    Sonda rotativa (c/ motor, guincho, bomba d'gua e hastes)

    56 D 10 2000

    Talha manual - capacidade 1000kg 3 E 10 2000

    Tanque de estocagem de asfalto - 20000 l - - 8 2500

    Teodolito - - 10 2000

    Texturizadora e lanadora - com estao meteorolgica

    57 D 8 1250

    Tirefonadora 3.7 G 5 1600

    Tirefonadora / parafusadora 3.7 G 5 1600

    Trator agrcola 77 D 8 1250

    Trator de esteiras - com escarificador - (228 kW) 228 D 9 2000

    Trator de esteiras - com lmina - (106 kW) 106 D 5 2000

    Trator de esteiras - com lmina - (228 kW) (tipo D8) 228 D 9 2000

    Trator de esteiras - com lmina - (67 kW) 67 D 5 2000

    Trator de pneus 65 HP 49 D 5 2000

    Trator de pneus c/ roadeira a diesel 77 D 8 1250

    Trip-sonda - com motor de 22 kW 22 D 5 2000

    Usina de asfalto a quente cap. 90/120 t/h c/filtro de manga

    188 E 8 1750

    Usina de asfalto quente cap.40/60 t/h 128 E 8 1750

    Usina de pr- misturado frio cap. 30/60 t/h 20 E 8 1750

    Usina de pr misturado a frio cap. 60/100 t/h 43 E 8 1750

    Usina misturadora de solo tipo Pugmill - cap. 100/200 t/h

    65 E 9 2000

    Usina misturadora de solos - 350 / 600 t 99 E 8 1750

    Vassoura mecnica rebocvel - - 10 1000

    Veculo leve - Pick Up 4x4 - 103 kW 103 D 5 2000

    Veculo leve at 40 kW 48 G 5 2000

    Ventilador axial (p/ ventilao forada) 26 E 5 2000

    Vibroacabadora de asfalto - sobre pneus 20 D 8 1750

    Vibroacabadora de asfalto - sobre esteiras 74 D 8 1750

    Vibroacabadora de concreto - com formas deslizantes 172 D 8 1250 Tabela 5.3 - Vida til dos equipamentos

    Com relao ao Manual de Custos Rodovirios do SICRO2, foi feita alterao na vida til apenas das Fresadoras, passando de 6000 para 10000 h.

  • 50

    Critrio de Depreciao Para o clculo da depreciao dos equipamentos, o SINCTRAN adota o mtodo da linha reta, cujos procedimentos de clculo so simples, e representam bem o custo que se pretende determinar. O valor horrio da depreciao dado pela frmula linear:

    dh = VA - R

    n. HTA

    dh = depreciao horria R = Valor residual VA = Valor de aquisio n = Vida til HTA = Quantidade de horas trabalhadas por ano

    b) Custo de Oportunidade do Capital

    No que diz respeito aos juros relativos ao capital aplicado em equipamentos, existem duas alternativas de imputao. Na primeira, eles so imputados diretamente no clculo do custo horrio do equipamento. Outra forma de faz-lo seria computar seu valor agregado ao resultado da operao global, ou seja, remet-lo ao BDI. O SINCTRAN adota este segundo critrio. A margem de lucro prevista que deve remunerar o custo do capital investido em equipamento de construo. Cabe lembrar que, considerar os custos do capital aplicado como remunerao deste fator de produo no significa que se deva comput-los aos nveis de juros de mercado na ponta da captao. O critrio justo seria de remuner-lo pelo seu custo de oportunidade, ou seja, pelo nvel mdio de rendimento que este capital poderia obter, em condies semelhantes de risco. Como, entretanto, seria extremamente difcil definir o que poderia ser considerada uma condio semelhante de risco, pode-se tomar como referncia as opes de baixo risco apresentadas pelo mercado, que compensam taxas mais baixas com a segurana da aplicao.

    c) Seguros e Impostos Para complementar os custos de propriedade, resta considerar os custos oriundos de impostos e seguros. De uma maneira geral, devido ao alto custo envolvido e a baixa freqncia de sinistros, os grandes frotistas no fazem seguro de todos seus equipamentos em companhias seguradoras, a no ser em casos especiais. Eles prprios bancam os riscos, representados principalmente por avarias, j que os roubos de equipamentos de maior porte so raros. J para os veculos, deve-se considerar o IPVA e o Seguro Obrigatrio necessrios regularizao do seu uso. O IPVA (imposto de propriedade de veculos automotores), imposto estadual relativo a licenciamento de veculos, varia com a idade do mesmo, segundo regras prprias para cada Estado. A incidncia mdia desses dois itens de 2,5% sobre o investimento em veculos e seu valor calculado pela aplicao da frmula a seguir.

  • 51

    IS = (n + 1) . VA x 0,025

    2n . HTA

    IS = custo horrio relativo a Impostos e Seguros (somente para os veculos) VA = valor de aquisio do veculo HTA = quantidade de horas de trabalho por ano n = vida til 0,025 = taxa mdia sugerida.

    5.1.2 - Custos de Manuteno

    Os custos horrios de manuteno utilizados pelo SINCTRAN so obtidos atravs da expresso:

    M = VA x K H

    M = custo horrio da manuteno (R$/h) H = vida til em horas VA = valor de aquisio do equipamento (R$) K = Coeficiente de Manuteno

    Como os coeficientes de manuteno so resultantes da experincia e da observao ao longo dos anos, sero mantidos basicamente os mesmos valores que vinham sendo adotados pelo Manual de Custos Rodovirios do SICRO2, conforme apresentados a seguir:

    Tipo de Equipamento Coef.

    Manut. K

    Aquecedor de fluido trmico 0,6

    Balsa 0,5

    Bate-estaca com martelo hidrulico 0,8

    Bate-estaca de gravidade 0,8

    Batelo autopropelido 3,0

    Betoneira 0,6

    Bomba centrfuga 0,7

    Bomba de al