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SÃO PAULO - XXII MAIO DE 2020 - EDIÇÃO 261

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SÃO PAULO - XXII MAIO DE 2020 - EDIÇÃO 261

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O SANTUÁRIO DA PENHAMAIO DE 20202

Virgem Maria, Mãe Santíssima, saúde dos enfermos, rogai por nós!

Meus queridos irmãos e irmãs, discí-pulos(as) de Jesus e filhos(as) de Maria Santíssima, a Senhora da Penha!

Estamos vivendo uma situação total-mente inusitada e excepcional, como já havia abordado na mensagem anterior que dirigi a todos. Tempos desafiadores de pandemia em que as consequências ainda são difíceis de medir e cujas mar-cas permanecerão por bom tempo...

Em meio a tantas incertezas, tais como: “quando se dará o fim disso tudo?”, “quais as consequências para as pessoas que perderam entes queri-dos?”, “como lidar com os problemas econômicos/financeiros gerados pela interrupção de tantas atividades?”, “como se dará a evolução dos casos de pessoas infectadas e que estão co-meçando a desenvolver os primeiros sintomas da doença?”, “quando po-deremos novamente abraçar nossos

EDITORIAL / IGREJA

irmãos?”... E por aí vai...Pois bem, em meio a tais perguntas

e incertezas, há, contudo, uma certeza na qual colocamos nossa esperança: Cristo Jesus, nosso Deus e Senhor, está vivo! Ressuscitou para sempre e permanece conosco! – Esta é a certeza que nos move e nos ajuda a superar as dificuldades e as angústias geradas por toda e qualquer situação adversa. É aquela luz do farol que guia os nave-gantes em direção ao porto seguro. É a voz d’Aquele que nos ama e diz: “No mundo tereis aflições. Mas tende co-ragem! Eu venci o mundo” (Jo 16,33) ou como em outra passagem do Evange-lho: “Não tenhais medo!” (Mt 10,31). Não devemos duvidar disso, meus ir-mãos e irmãs, pois o apóstolo Paulo nos adverte: “se Cristo não ressuscitou, a nossa pregação é sem fundamento, e sem fundamento também é a vossa fé. (...) Se é só para esta vida que pusemos a nossa esperança em Cristo,

somos, dentre todos os homens, os mais dignos de compaixão” (1Cor 15, 14.19). Portanto, confiemos n’Aquele que por nós morreu e ressuscitou e que prometeu: “Eu estarei convosco todos os dias” (Mt 28,20). Como os discípulos de Emaús, pedimos em meio a toda dor provocada por esta pande-mia: “Fica conosco, pois já é tarde e a noite vem chegando!” E São Lucas acrescenta que “Ele entrou para ficar com eles” (Lc 24,29). Tenho certeza de que o Senhor está em nossas vidas e em nossas casas para nos aquecer o coração e fortalecer-nos diante das tribulações. Confiemos n’Ele.

Além disso, como bem nos recorda este mês de Maio, tradicionalmente dedicado de modo especial a Nossa Senhora, temos uma Mãe que vela por nós. Ela, Senhora das Dores, compre-ende nossas aflições e não se cansa de pedir por nós. Ela que, na cruz, foi-nos dada por Mãe. Quando apareceu a São Juan Diego em Guadalupe, pediu-lhe para encontrá-la certa ocasião e ele, cuidando de um tio enfermo, pensou em não atender a Virgem. Ela então lhe apa-rece e lhe diz: “Que não se perturbe o seu rosto, nem seu coração. Não temas esta doença nem nenhuma outra, não fiques aflito, não estou eu aqui, que sou sua mãe? Você não está debaixo da minha sombra e sob o meu cuidado? Não sou eu a fonte da sua alegria?” (1). Assim também sucede agora, pois ela tem conhecimento das dores de seu povo, da Igreja da qual ela mãe, e também está co-nosco, dando-nos seu carinho e ternura, seu colo materno. Dia 13 de maio vamos nos recordar de uma de suas mais espe-ciais manifestações, quando apareceu aos pastorinhos em Portugal: “Nossa Senhora de Fátima, roga por nós! E ajuda-nos a en-contrar consolo e alento na contemplação dos mistérios da vida de Teu Filho e na súplica que a Ti dirigimos! Como visitaste tua prima Isabel, visita também os irmãos e irmãs que estão a sofrer por conta desta pandemia: as famílias, os doentes, os que atuam nos serviços essenciais: na saúde, na segurança pública, no abastecimento de nossas cidades, no transporte público, no serviço funerário! Roga pelos nossos governantes e administradores dos servi-ços públicos, pelos nossos pesquisadores da área de saúde e por todos os que lutam em favor da vida! De modo especial, Mãe, pedimos pelos que atuam na área da saú-de e que se comprometem com a defesa da vida do próximo, desde os médicos e enfermeiros até os funcionários da limpeza

em nossos hospitais. Intercede junto ao Teu Filho pelos que buscam um remédio eficaz ou uma vacina para este mal que se espalha pelo mundo, pois a Palavra de Deus nos diz: “O Altíssimo deu aos homens a ciência, para que pudessem honrá-lo por suas maravilhas. Com os remédios o médico acalma a dor e, com eles, o farmacêutico prepara os unguentos: assim, suas obras não ficam inacabadas e a saúde se difunde sobre a terra. Filho, se adoeceres, não te descuides, mas roga ao Senhor, e ele há de curar-te.” (Eclo 38,6-9). Nossa Senhora, saúde dos enfermos, roga por nós!”

Queridos irmãos e irmãs, que possamos em breve, com a graça de Deus, retomar nossas celebrações eucarísticas na companhia de todo o Povo de Deus e, ainda que com novos cuidados e atenções, possamos nos alegrar por poder alimentar os membros do Corpo de Cristo com o Pão que desceu do céu! Supliquemos a Deus que a comunhão espiritual, praticada nestes tempos de quaren-tena, tenha despertado em todos um desejo ainda maior de poder aproxi-mar-se do Senhor na Eucaristia assim que possível! Não deixemos que a fé se arrefeça ou esmoreça! Ao contrá-rio: que o desejo de encontrar, ver, tocar e nos alimentar de nosso Ama-do Jesus na Eucaristia, faça crescer nosso amor e união com Ele e com os irmãos, até que possamos, novamen-te, aproximar-nos fisicamente d’Ele e dos irmãos, aos quais não deixamos de estar unidos sempre no coração.

Que o Senhor Ressuscitado, vito-rioso sobre a morte e o mal, abençoe a todos! E que nossa Mãe querida e amada, Nossa Senhora da Penha, vele e interceda por todos!

Nota: (1) Disponível em: https://www.a12.com/redacaoa12/liturgia/nossa-senhora-de-guadalupe-nao-estou-eu-aqui-que-sou-sua-mae (acessado em 21/04/2020).

Pe. EDILSON DE SOUZA SILVAPároco da Basílica de Nossa

Senhora da Penha

“MARIA, MODELO DE MÃE E MULHER”A Igreja Católica destina o mês de

Maio a Maria. No calendário civil,nes-te mês é comemorado o dia das mães, desde 12 de maio de 1918, em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Promovido pela Associação Cristã dos Moços do Rio Grande do Sul. Essa comemoração foi incentivada nos Estados Unidos, por uma menina chamada Anna Jarvis, para homenagear sua mãe, e criar laços familiares, porém a mesma não tinha consciência da proporção que isso iria dar. Tornan-do-se assim uma data es-pecial no mundo inteiro. Através disso, queremos fazer um comparativo com a Mãe de Deus, nossa Mãe a Senhora da Penha e homenagear nossas mulheres.

Maria é a mãe daquele que veio ao mundo para remir os nossos pecados, é modelo de mulher que exerceu as praticas das virtudes e esteve ao lado de seu filho Jesus Cristo em todos os momentos de sua vida. Desde o seu nascimento até a sua crucifixão. Sendo exemplo de amor, obe-diência, paciência, perseverança, oração, mortificação, fé, dentre tantas honras que essa mulher nos ensina.

O Papa São João Paulo II, em uma das suas cartas, afirmou: “Na figura materna de Maria, Mãe de Deus, a humanidade encontra o modelo perfeito de mulher e de mãe para todos os tempos”. O

Papa Francisco em um dos seus ensinamentos uma vez afirmou: “Maria, é a mãe que cuida dos seus filhos para que cresçam mais e mais, cresçam fortes, capazes de assumir responsabilidades, de assumir compromissos na vida, de tender a grandes ideais”.

Dessa forma, nós da Basí-lica da Penha e da Pastoral da Comunicação, queremos trazer esse ano uma grande lembrança dessa mãe que sempre nos amou e está ao nosso lado em todos os momentos, principal-mente em tempos tão difíceis em que estamos

vivendo. Desejamos a todas as mães que tenham como exemplo Jesus Cristo e Maria Santíssima, que recorram ao seu amor filial e maternal, e lembre-se que em todos os momentos ela esteve presente e não abandona um filho seu, assim como não abandonou Jesus no cume da sua paixão.

Parabenizamos todas as mães de nossa comunidade e do bairro da Penha. Em es-pecial nossas agentes de pastoral e aquelas que sofrem devidos os diversos problemas que assolam a nossa humanidade. Tenham um Feliz e Santo dia das Mães. Com a pre-sença de Jesus e Maria, a Senhora da Penha.

NEYLANA CANDIDO

de OLIVEIRAPASCOM

EDITORIAL

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O SANTUÁRIO DA PENHA MAIO DE 2020 3PUBLICIDADES

“A PALAVRA NOS MOSTRA COMO O SENHOR TRABALHOU A NOSSO FAVOR E NOS RESGATOU EM SEU AMOR”

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O SANTUÁRIO DA PENHAMAIO DE 20204PUBLICIDADES

“É IMPOSSÍVEL FICAR INERTE DIANTE DA PALAVRA DO SENHOR, POIS ELA NOS DESACOMODA E NOS LIBERTA”

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O SANTUÁRIO DA PENHA MAIO DE 2020 5FORMAÇÃO E INFORMAÇÃO

“De Deus, virá o Espírito Santo, / que vou mandar pra enxugar vosso pranto.” - (Canto de W. Farias e Dom Navarro)

O Mistério Pascal chega à sua plenitude quando o Espíri-to é derramado sobre a Igreja nascente, isto é, os Apóstolos reunidos junto à Mãe do Senhor no Cenáculo (cf. At 2,1-11). No encerramento do mês mariano, ao celebrarmos a Solenidade Litúrgica de Pentecostes, cin-quenta dias após a Páscoa, faze-mos memória desse Mistério por cuja força somos, igualmente, revestidos do dom do Parácli-to, que nos educa e inspira na missão como testemunhas do Ressuscitado. Trata-se de um dos atos fundantes da Igreja: o Espírito gera, fortalece e im-pulsiona a comunidade eclesial ainda em germe, temerosa e frágil, para que assuma sua mis-são a serviço da vida, da justiça e da esperança. E contando com a companhia intercessora de Maria, nossa Mãe.

Ao comer a Páscoa com os apóstolos, Jesus despede-se de-les, falando de sua partida para o Pai e deixa o seu testamento (cf. Jo 13-14). Percebendo, no entanto, a tristeza e inseguran-ça daqueles que participavam da Ceia, Cristo assegura-lhes a vinda do Consolador, o Espírito

da Verdade que lhes enxugará o pranto e será sua força e segu-rança. De fato, a Igreja foi as-sistida pelo Espírito Santo, em toda a sua História, durante as adversidades, perseguições, provações e frustrações. E, ainda hoje, o Dom de Deus continua a reger e consolar os seguidores de Jesus.

No alto do Calvário, a Igreja nasce do lado aberto de Jesus crucificado. Ao seu lado, Maria, a Mãe, e João, o discípulo amado. Ao entregar Maria como Mãe de João, o Divino Salvador concede à Igreja uma Mãe. Nossa Senho-ra, a Virgem Dolorosa, assume a maternidade eclesial e abraça a comunidade cristã ali repre-sentada em São João. Ela está sempre presente nos momentos importantes da vida da Igreja e ocupa um papel forte, indis-pensável e proeminente (cf. At 1,14), de maneira especial no dia de Pentecostes. Embora sempre repleta do Espírito Santo (cf. Lc 1,35) e chamada Esposa do Divino, Maria Santíssima, unida à comunidade da qual é Mãe, Senhora e Servidora, abre-se à ação d’Aquele que é o cumpri-mento da promessa do seu Filho morto, ressuscitado e ascendido aos céus. Ela é sinal e imagem da Igreja que cintila, transborda e irradia a Luz do Espírito, Pai

dos pobres e Fonte de todos os dons. Cumpre, aqui, lembrar que o Papa Francisco inseriu no calendário litúrgico a Memória de “Maria, Mãe da Igreja”, justamente na segunda-feira após Pentecostes.

Inspirada nesse Mistério, tem início a devoção a NOSSA SENHORA DE PENTECOSTES. Na Arte Sacra, essa invocação representa a Mãe do Senhor que ora em pé sozinha, ora ao centro da cena, sentada e cercada pelos apóstolos (com seus respectivos atributos consagrados pela ico-nografia cristã) e por algumas figuras representativas femini-nas: o não isolamento de Maria nesse tipo de representação é proposital, símbolo da Igreja-co-munidade/em comunhão. Nossa Senhora tem os olhos às vezes abertos, às vezes cerrados, dependendo da interpretação adotada pelo artista, com as mãos postas ou cruzadas sobre o peito (em gesto de profundo recolhimento oracional) ou os braços abertos e elevados (como quem acolhe e aceita com sa-tisfação e serenidade o dom do Espírito, que é Alma da Igreja). No alto e envolta em grande luz, a pomba (como identidade simbólica tradicional do Divino), e sobre a cabeça de Maria (e dos apóstolos), uma língua de fogo,

como está descrito em At 2,3. A iconografia oriental explorou bastante essa representação, bem como a arte barroca e outros estilos clássicos, como verificamos na célebre pintura da Rainha dos Apóstolos, de 1847, encomendada por São Vicente Pallotti e eleita por ele como padroeira dos palotinos. (Importante ressaltar que existe uma outra iconografia própria para Nossa Senhora Rainha dos Apóstolos, que não A representa, como essa, no Cenáculo).

Nestes tempos terríveis e tristemente históricos de pande-mia, qual a Igreja Primitiva (cf. Jo 20,19-23), estamos com as portas de nossas casas fechadas (não por medo das autoridades dos judeus, como os discípulos, mas por medo do Coronavírus e da contaminação). Sentimos insegurança, ansiedade, cansaço e incertezas: frágeis como os que estavam no Cenáculo em Pentecostes. Nossos sofrimentos e agruras, contudo, devem dar lugar à certeza de que o Espírito Divino, enviado sobre a Igreja de uma vez por todas, habita igual-mente em nós. Redescobrimos, assim, em nossos lares, o valor da Igreja Doméstica.

A presença invisível do Res-suscitado em nosso meio se dá pelo Santo Espírito que consola e anima. Da mesma forma que no Cenáculo, está conosco Maria, nossa Mãe, Senhora dos nossos lares, porque ele também é Igreja. Ela não desampara e nos

oferece seu colo materno como refúgio e proteção. Acolhe-nos sem preconceitos e cerimônias, afagando nossas almas fatigadas com seu coração doce e amoro-so. Lembramos, neste momento, da procissão por nossas ruas com a imagem de Nossa Senhora da Penha na Quarta-feira Santa, 08 de abril, comemoração mensal da Virgem, retomando e recor-dando as suas transladações até a Sé nos séculos XVIII e XIX, para, como Padroeira municipal, livrar a cidade de epidemias. Essa pro-cissão histórica, acompanhada apenas de nossos portões ou pela internet, serviu como um sinal exterior daquilo que é uma rea-lidade interior e real: a presença de Maria em nossos lares, nossas vidas, atualizando Jo 19,27.

Precisamos viver o distancia-mento social como expressão de caridade e coerência com o Ressuscitado, Senhor da Vida e não do lucro, do egoísmo e da opressão. Aliás, muito acima das línguas (cf. At 2,6-11), a carida-de é o dom maior concedido pelo Espírito aos batizados (cf. 1Cor 13,1-13). Nossa Mãezinha bela e amada nos auxilie para que, “depois desse desterro”, con-tinuemos, no mundo, a missão que iniciamos em nossos lares, pondo-nos, assim, a serviço dos pobres, dos oprimidos e da vida ameaçada, imbuídos do Espírito de Deus, que renova a face da Terra (cf. Sl 103/104). Eis aí, na companhia da Mãe da Igreja do Ressuscitado, Senhora de Pen-tecostes, a verdadeira e mais legítima “Festa do Divino”, com alegres congadas de vida plena e bandeiras ou estandartes com as multicores de um mundo mais fraterno e rico em diversidade.

LEONARDO CAETANO de ALMEIDA

Pastoral da Comunicação e Associado da Academia

Marial de Aparecida

SANTA RITA DE CÁSSIA

NOS CAMINHOS DE MARIA NOSSA SENHORA DE PENTECOSTES

No mês de maio, entre outras celebrações que nos chamam a atenção, temos a festa de Santa Rita de Cássia, uma santa que nasceu na Itá-lia, aos 22 de maio de 1381 na cidade de Cássia e que ficou rapidamente conhecida e muito venerada nas proximidades, espalhando-se sua devoção a todo mundo cristão.

Essa Santa popular ficou conhecida como a Santa das causas impossíveis, colaboran-do, inclusive, com a difusão do nome com que muitas mulhe-res foram batizadas.

Sua vida foi cercada de inúmeros acontecimentos extraordinários desde seu nascimento e ao longo de sua vida, como narram seus biógrafos. As abelhinhas que visitavam seu berço, o milagre das rosas e da árvore seca que frutificou, entre outros, são

sempre narrados como eventos que permearam a sua vida.

De qualquer forma, entre-tanto, o mais importante é sabermos que sempre se nota-bilizou por sua fé em Deus, seus gestos de caridade e a confor-midade com a vontade divina diante dos grandes sofrimentos que suportou, sem revolta.

Exemplo de mulher, esposa, mãe e servidora no convento das Agostinianas, onde conse-guiu, de forma extraordinária, ingressar e professar os votos. Aí viveu humildemente, con-quistando a admiração de todos até fora do convento.

Entre seus grandes sofri-mentos, narram-se a morte violenta do marido que, aliás, revelou-se um homem agressi-vo; a morte prematura dos fi-lhos aos catorze anos; e a chaga na fronte, como um ferimento da coroa de Cristo.

S an t a R i t a faleceu após 40 anos de vida con-ventual, em 1457, no mesmo dia e mês de seu nasci-mento. Seu cor-po, incorrupto ao longo dos séculos, é venerado no San-tuário de Cássia, onde recebe a visita de inúmeros peregrinos. Após seu falecimento, já muito conhecida e respeitada, teve seu nome reconhecido por muitas pessoas e lugares, pela a fama de santidade e dos milagres. Foi dessas santas que morrem, sendo já, veneradas pelo povo.

Em 1900 o Papa Leão XIII reconhece suas virtudes, ca-nonizando-a. Não demoram as edificações de templos em sua honra. No Brasil, desde 1727, é cultuada no Rio de Janeiro e, em 1937, em São Paulo,

foi criada a Paróquia de Santa Rita de Cássia pelo arcebispo metropolitano, no bairro do Pari. Difícil a igreja que hoje não possui sua imagem.

Bem se aplica a nossos dias esta antiga oração a Santa Rita : “Intercedei por nós, ó Santa das causas impossíveis. Nos amargurados tempos que atravessamos, socorrei os po-bres, ajudai os fracos, sarai os doentes, confortai os aflitos...”

IDEOVALDO R. ALMEIDA

Pastoral da Comunicação

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O SANTUÁRIO DA PENHAMAIO DE 20206FORMAÇÃO E INFORMAÇÃO

Todos sabemos que a nossa Igreja dedica o mês de maio a Nossa Senhora e às devoções marianas. É um tempo espe-cial, de graças, para nós que a temos como nossa advogada e intercessora fiel diante de Deus.

“Todas as gerações me chamarão bem-aventurada”. A piedade da Igreja para com a Santíssima Virgem é intrínseca ao culto cristão. A Santíssima Virgem “é legitimamente hon-rada com um culto especial pela Igreja. Com efeito, desde remo-tos tempos, a bem-aventurada Virgem é venerada sob o título de ‘Mãe de Deus’, sob cuja proteção os fiéis se refugiam suplicantes em todos os seus pe-rigos e necessidades. Este culto embora inteiramente singular difere essencialmente do culto de adoração que se presta ao Verbo encarnado e igualmente ao Pai e ao Espírito Santo, mas o favorece poderosamente”; este culto encontra sua expressão

GRUPOS DE RUA

PENTECOSTES

nas festas litúrgicas dedicadas à Mãe de Deus e na oração ma-riana, tal como o Santo Rosário.

O mês de Maio é dedicado à Virgem Maria devida à tradição que surgiu na antiga Grécia. O mês de maio era dedicado a Artemisa, deusa da fecundi-dade. Algo semelhante ocorreu na antiga Roma, pois maio era dedicado a Flora, deusa da vegetação. Naquela época, celebravam os ‘ludi florals’ (jogos florais) no fim do mês de abril e pediam sua intercessão. Na época medieval abunda-ram costumes similares, tudo centrado na chegada do bom clima e o afastamento do inverno. O dia 1º de maio era considerado como o apogeu da primavera. Durante este período, antes do século XII, entrou em vigor a tradição de “A devoção de trinta dias à Maria”. A ideia de um mês dedicado especificamente a Maria remonta aos tempos

barrocos – século XVII. Apesar de nem sempre ter sido cele-brado em maio, o mês de Maria incluía trinta exercícios espiri-tuais diários em homenagem à Mãe de Deus. Foi nesta época que o mês de maio e de Maria combinaram, fazendo com que esta celebração conte com de-voções especiais organizadas cada dia durante todo o mês. Este costume durou, sobretu-do, durante o século XIX e é praticado até hoje. As formas nas quais Maria é honrada em maio são tão variadas como as pessoas que a honram.

As paróquias costumam rezar no mês de maio uma oração diária do Terço e mui-tas preparam um altar especial com um quadro ou uma ima-gem de Maria. Além disso, tra-ta-se de uma grande tradição a coroação de Nossa Senhora, um costume conhecido como Coroação de Maio. Normal-mente, a coroa é feita de lindas flores que representam a beleza e a virtude de Maria e também lembra que os fiéis

devem se esforçar para imitar suas virtudes. Em algumas re-giões, esta coroação acontece em uma grande celebração e, em geral, fora da Missa.

Entretanto, os altares e coroações neste mês não são apenas atividades “da paró-quia”. Mas, o mesmo pode e deve ser feito nos lares, com o objetivo de participar mais plenamente na vida da Igreja. Deve-se separar um lugar es-pecial para Maria, não por ser uma tradição comemorada há muitos anos na Igreja ou pelas graças especiais que se pode alcançar, mas porque Maria é nossa Mãe, mãe de todo o mundo e porque se preocupa com todos nós, intercedendo inclusive nos assuntos meno-res. Por isso, merece um mês inteiro para homenageá-la.

Todos sabemos que devi-do à pandemia existente em nosso país estamos impossibi-litados de participar de cele-brações que envolvam muitas pessoas e que pode decorrer de aumento da proliferação

do vírus existente então da-mos como sugestão que cada família reúna-se em suas casas e dediquem o mês de Maio à nossa mãe Maria rezando o santo terço todos os dias. Intenções temos muitas, mas como sabemos que nossa Mae é intercessora junto a Jesus, colocamos em suas mãos a cura dos doentes e o consolo às famílias que perderam seus entes queridos. Desejamos tam-bém muitas bênçãos às mães de nossa comunidade, que sejam cada vez mais fortalecidas na fé caminhando junto com Maria.

MARILENA ALFANO

TEIXEIRA LIMACoordenadora dos Grupos

de Rua da Basílica

“Soprou sobre eles e disse-lhes: Recebei o Espírito Santo”

“Espírito de Deus, enviai dos céus um raio de luz! Vinde, Pai dos pobres, dai aos corações Vossos Sete dons! (...); Enchei, luz bendita, chama que crepita o íntimo de nós! Sem a luz que aco-de, nada o homem pode, nenhum bem há nele”. Queridos irmãos, essas belíssimas palavras fazem parte da liturgia do Domingo de Pentecostes e, é a partir delas que queremos refletir sobre esse acontecimento.

No mundo judaico sete sema-nas depois da Páscoa, solenidade que celebrava a saída da terra da escravidão para a terra onde cor-re leite e mel, os hebreus festeja-vam o dia da colheita, conhecido como a festa de Pentecostes.

Para nós, cristãos, esse dia é a solenidade em que, como Fruto da Ressurreição de Jesus, a Igreja recebeu o Dom de todos os dons: O Espírito Santo. Como dizia Santo Efrém: “Ele aquece aquele que como Adão está des-pido; faz frutificar as boas obras;

sua influência sobre as almas se compara ao calor que torna ágeis os dedos regelados”. Sem Ele estaríamos fechados em nós mes-mos: “Eis que o Espírito rompe o círculo fechado. É a experiência de Pentecostes” (Libanio, creio no Espírito Santo).

No texto bíblico dos Atos dos Apóstolos (2, 1-13) há o relato da Vinda do Espírito Santo so-bre a Igreja, fazendo dela uma anunciadora da Salvação trazida por Jesus de Nazaré. Corajosos, intrépidos na fé e movidos pelo Espírito os Apóstolos saem para testemunhar o que viram, ou-viram e experimentaram. “No dia de Pentecostes, a Igreja manifesta, com toda a clareza, esta dimensão pública do crer e do anunciar sem temor a própria fé a toda a gente” (Bento XVI, Porta Fidei).

Naquele santo dia a Igreja, manifestada ao mundo com um único e mesmo anúncio, se torna-ra a antítese daquilo que foi Babel (Gn 11); em outras palavras, em Pentecostes aconteceu algo que

inverteu o que tinha acontecido em Babel. O Espírito transformou o caos linguístico de Babel na nova harmonia das vozes. Gra-ças a Ele, escrevia Santo Irineu no século III, “todas as línguas se uniram no mesmo louvor de Deus”. Nesse sentido, vale acres-centar que o pecado daqueles homens e mulheres em Babel não era em si a construção da torre, mas a própria intenção, ouçamos o texto: “E disseram: ‘Vamos, façamos para nós uma cidade e uma torre cujo cimo atinja o céu. Assim, ficaremos famosos, e não seremos dispersos por toda a face da terra’” (Gn 11,4).

O teólogo reformador Marti-nho Lutero fez uma observação esclarecedora a propósito destas palavras: “‘Construamo-nos uma cidade e uma torre’: construamos para nós – não para Deus (…). ‘Façamos um nome’: façamo-lo para nós. Não se preocupam para que o nome de Deus seja glorifi-cado, eles estão preocupados em engrandecer o próprio nome”.

Já em Pentecostes, a Igreja

está deslumbrada pela glória de Deus e não seduzida pela sua pró-pria imagem. O falar em diversas línguas se explica também pelo fato de que falavam com a língua, com os olhos, com o rosto, com as mãos, com o estupor de quem viu coisas que não podem narrar. “Todos nós os escutamos anunciarem as maravilhas de Deus na nossa própria língua”. Eis porque todos os compreendiam: não falavam mais de si mesmos, mas de Deus! Assim, o “milagre naquele dia não está em falar em línguas estranhas (glossolalia), mas que os estranhos entendam a linguagem única da fé” (Libanio, creio no Espírito Santo). Afinal os apóstolos falaram nos idiomas daqueles povos que estavam em Jerusalém.

Meus amigos e irmãos, como os apóstolos, estamos nós tran-cados em casa, mas não por medo, não por covardia ou por seguir a vontade humana e não

a vontade de Deus; estamos em casa para preservar a vida, para guardar aqueles que amamos e que não queremos perder. E por isso, mesmo nesse momento difícil pelo qual passamos, nesse Pentecostes que se aproxima, façamos do nosso coração, da nossa casa e da nossa família verdadeiros cenáculos em que o Espírito Santo, recebido já no nosso Batismo, desabroche em nós cada vez mais os seus dons. Coragem irmãos, pois pela força do Espírito Santo, venceremos essa tribulação!

Vinde Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fiéis!

Pe. DIEGO NASCIMENTO Vigário Paroquial

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O SANTUÁRIO DA PENHA MAIO DE 2020 7PUBLICIDADES

“O ESPÍRITO SANTO, AMOR E A MISERICÓRDIA DO PAI ENTRE NÓS, RENOVA E RECRIA O INTERIOR DAS PESSOAS”

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O SANTUÁRIO DA PENHAMAIO DE 20208FORMAÇÃO E INFORMAÇÃO

Queridos irmãos e irmãs!Já está próximo o Mês de

Maio, no qual o povo de Deus manifesta de forma particu-larmente intensa o seu amor e devoção à Virgem Maria. Neste mês, é tradição rezar o Terço em casa, com a família; dimen-são esta – a doméstica –, que as restrições da pandemia nos «forçaram» a valorizar, inclusi-ve do ponto de vista espiritual.

Por isso, pensei propor-vos a todos que volteis a descobrir a beleza de rezar o Terço em casa, no mês de maio. Podeis fazê-lo juntos ou individualmen-te: decidi vós de acordo com as situações, valorizando ambas as possibilidades. Seja como for, há um segredo para bem o fa-

Ó Maria, Vós sempre res-plandeceis sobre o nosso cami-nho como um sinal de salvação e de esperança. Confiamo-nos a Vós, Saúde dos Enfermos, que permanecestes, junto da cruz, associada ao sofrimento de Jesus, mantendo firme a vossa fé.

Vós, Salvação do Povo Ro-mano, sabeis do que precisa-mos e temos a certeza de que no-lo providenciareis para que, como em Caná da Gali-leia, possa voltar a alegria e a festa depois desta provação.

Ajudai-nos, Mãe do Divino Amor, a conformar-nos com a vontade do Pai e a fazer aquilo que nos disser Jesus, que assumiu sobre Si as nossas

«À vossa proteção, recorremos Santa Mãe de Deus».

Na dramática situação atual, carregada de sofrimentos e angús-tias que oprimem o mundo inteiro, recorremos a Vós, Mãe de Deus e nossa Mãe, refugiando-nos sob a vossa proteção.

Ó Virgem Maria, volvei para nós os vossos olhos misericor-diosos nesta pandemia do coro-navírus e confortai a quantos se sentem perdidos e choram pelos seus familiares mortos e, por vezes, sepultados duma maneira que fere a alma. Sustentai aque-les que estão angustiados por pessoas enfermas de quem não se podem aproximar, para impedir o contágio. Infundi confiança em quem vive ansioso com o futuro incerto e as consequências sobre a economia e o trabalho.

Mãe de Deus e nossa Mãe, alcançai-nos de Deus, Pai de mi-sericórdia, que esta dura prova termine e volte um horizonte de esperança e paz. Como em Caná, intervinde junto do vosso Divino Filho, pedindo-Lhe que conforte as famílias dos doentes e das vítimas e abra o seu coração à confiança.

Protegei os médicos, os enfer-

CARTA DO PAPA FRANCISCO A TODOS OS FIÉIS PARA O MÊS DE MAIO DE 2020

ORAÇÃO A MARIA(segunda sugestão de oração)

ORAÇÃO A MARIA (primeira sugestão de oração)

zer: a simplicidade; e é fácil encontrar, mesmo na internet, bons es-quemas para seguir na sua recitação.

Além disso, ofere-ço-vos os textos de duas orações a Nossa Senhora, que podereis rezar no fim do Terço; eu mesmo as rezarei no Mês de Maio, unido espiritualmente convosco. Junto-as a esta Carta, para que assim fiquem à disposi-ção de todos.

Queridos irmãos e irmãs, a contemplação do rosto de Cristo, juntamente com o coração de Maria, nossa Mãe, tornar-nos-á ainda mais unidos como família espiritual e aju-

dar-nos-á a superar esta prova. Eu rezarei por vós, especial-mente pelos que mais sofrem, e vós, por favor, rezai por mim. Agradeço-vos e de coração vos abençoo.

Roma, São João de Latrão, na Festa de São Marcos Evange-

lista, 25 de abril de 2020.

FRANCISCO

enfermidades e carregou as nossas dores para nos levar, através da cruz, à alegria da ressurreição. Amem.

À vossa proteção, recorre-mos Santa Mãe de Deus; não desprezeis as nossas súplicas na hora da prova, mas livrai-nos de todos os perigos, ó Virgem gloriosa e bendita.

meiros, os agentes de saúde, os voluntários que, neste período de emergência, es-tão na vanguarda arriscando a própria vida para salvar outras vidas. Acompanhai a sua fadiga heroica e dai-lhes força, bondade e saúde.

Permanecei junto da-queles que assistem noite e dia os doentes, e dos sacerdotes que procuram ajudar e apoiar a todos, com solicitude pastoral e dedicação evangélica.

Virgem Santa, iluminai as men-tes dos homens e mulheres de ciência, a fim de encontrarem as so-luções justas para vencer este vírus.

Assisti os responsáveis das nações, para que atuem com sabe-doria, solicitude e generosidade, socorrendo aqueles que não têm o necessário para viver, programan-do soluções sociais e econômicas com clarividência e espírito de solidariedade.

Maria Santíssima tocai as consciências para que as somas enormes usadas para aumentar e aperfeiçoar os armamentos sejam, antes, destinadas a pro-mover estudos adequados para prevenir catástrofes do género no futuro.

Mãe amadíssima, fazei crescer no mundo o sentido de pertença a uma única grande família, na certeza do vínculo que une a todos, para acudirmos, com espí-rito fraterno e solidário, a tanta pobreza e inúmeras situações de miséria. Encorajai a firmeza na fé, a perseverança no serviço, a constância na oração.

Ó Maria, Consoladora dos aflitos, abraçai todos os vossos filhos atribulados e alcançai-nos a graça que Deus intervenha com a sua mão onipotente para nos libertar desta terrível epidemia, de modo que a vida possa reto-mar com serenidade o seu curso normal. Confiamo-nos a Vós, que resplandeceis sobre o nosso cami-nho como sinal de salvação e de esperança, ó clemente, ó piedosa, ó doce Virgem Maria. Amem.

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SASP – Serviço Social da PenhaDeus fortalece: “por isso

não tema, pois estou com você: não tenha medo, pois sou o seu Deus; eu o fortalecerei e o ajudarei; eu o segurarei com a minha mão direita vitoriosa.” (Isaias 41:10)

Estamos passando por mo-mentos difíceis, que nunca ima-ginaríamos viver. Uma crise na saúde, com uma doença nova, que atacou praticamente todas as partes do mundo e mudou tudo em nossa vida. Mas não é agora que vamos nos enfraquecer a nossa fé e pensar que tudo está perdido, agora é hora de RESIS-TIR!!! Resista mesmo sabendo que as feridas latejam e que a coragem esteja adormecida. Resista... Resista um pouco mais. Mesmo que tudo pareça escuro e indefinido, sem saída. Mesmo que a angústia e o desespero assolem o teu coração, querendo te desmoronar. Resista... Resista um pouco mais. Mesmo que a crise e a impiedosa mudança apareçam em forma de furacão, querendo acabar com tudo. Re-sista... Resista um pouco mais. Mesmo que a sua esperança esteja no fim, resista! Porque o último instante da madrugada é sempre aquele que puxa a manhã bonita, ensolarada que nascerá para você. E vamos nos lembrar de que o tempo de Deus tem seus mistérios e temos que confiar n’Ele. O nosso tempo

tem pressa, o tempo de Deus tem perfeição. Esperar o tempo de Deus pode ser difícil, mas Ele é o dono do tempo e, como tal determina o nos-so hoje e escreve o nosso amanhã.

MAIO: mês das mães! Na situ-ação que estamos de isolamento social, muitos filhos e filhas não poderão dar aquele abraço gostoso em suas mães, seja por isso ou qualquer outro motivo, vamos nos dirigir a Nossa Mãe Santíssima, Maria. Ela que é mãe de nosso Redentor e nossa mãe: “Querida Mãe, Vós que nos amais e nos guiais todos os dias, Vós que sois a mais bela das mães, a quem amo de todo coração, vos peço que me ajudeis e acompanheis sempre. Sede sempre minha pro-tetora, minha consolação, minha esperança e luz! AMÉM!”

Bênçãos e graças a todas as mães.

SOLEIMAR MARIA ROSSIEquipe do SASP

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O SANTUÁRIO DA PENHA MAIO DE 2020 9PUBLICIDADES

“É PRECISO OUVIR E VIVER A PALAVRA LIBERTADORA DO SENHOR PARA COMUNICARMOS A VERDADE DE CRISTO”

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O SANTUÁRIO DA PENHAMAIO DE 202010FORMAÇÃO E INFORMAÇÃO

“COMO NAS BODAS DE CANÁ O DESEJO DE NOSSA SENHORA É: ‘FAÇAM TUDO O QUE MEU FILHO LHES DISSER’”

DISTRIBUIÇÃO DE CESTAS BASICAS PELO SASPNo dia 29 de abril pp a EQUIPE DO SASP coordenada pela dona Beth, distribuiu a cesta básica mensal as 30 famílias assistidas pelo SASP, como de costume. Ficou agendada a próxima retirada para o dia 27 de maio de 2020.

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O SANTUÁRIO DA PENHA MAIO DE 2020 11PUBLICIDADES

“CRER EM CRISTO É ACEITAR QUE ELE SEJA O CAMINHO, A VERDADE E A VIDA PLENA QUE NOS FOI PROMETIDA”

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O SANTUÁRIO DA PENHAMAIO DE 202012PUBLICIDADES

CONFISSÕES INDIVIDUAISSANTUÁRIO EUCARÍSTICO DIOCESANO:

Terça à Sexta: das 09:00 h às 11:00 h e das 15:00 h às 16:00 hSábado: das 09:00 h às 11:00 h.

BASÍLICA DE NOSSA SENHORA DA PENHA: Sexta: das 16:00 h às 17:30 h. - Sábado: das 9:00 às 11:00 e das 14:00 h às 15:00 h.

NOTAS!O SANTÍSSIMO SACRAMENTOFica exposto durante o dia (exceto às 2ª feiras) no Santuário Eucarístico Diocesano (Igreja Velha da Penha).

VISITA AOS DOENTES:Para receber a visita do Padre ou de Ministros (as) para comunhão, necessário agendar na livraria ou na secretaria (deixando: en-dereço, telefone e horários mais

convenientes).

CAMPANHA DOS ALIMENTOS PARA AS

FAMÍLIAS CARENTES:Trazer como ofertório

nas missas do dia 08 de cada mês, na Basílica.

SECRETARIA DA BASÍLICASegunda à Sexta-Feira das 08:30 h às 12:00 h e das 14:00 às 17:30 h

Sábado das 08:30 h às 12:00 h e das 14:00 às 16:00h. A secretaria está fechada aos Domingos e Feriados

ÓRGÃO INFORMATIVO E FORMATIVO DA BASÍLICA DE NOSSA SENHORA DA PENHA PADROEIRA DA CIDADE DE SÃO PAULO DIOCESE DE SÃO MIGUEL PAULISTA | RUA SANTO AFONSO, 199 – FONES: 2295-4462 – SÃO PAULO.

Site: www.basilicadapenha.com.br / e-mail: [email protected]://facebook.com/basilicansradapenhasp

• DIRETOR:Pe. Edilson de Souza Silva •EDITOR:Pe. Tiago Cosmo da Silva Dias• JORNALISTARESPONSÁVEL: Ricardo Bigi - Mtb 39.450 •DIGITAÇÃOeMONTAGEM: Roberto A. de Oliveira •REVISÃO:Eduardo Mazzocatto •RELAÇÕESPÚBLICAS/COMERCIAIS:Elvis R. Bertola e Roberto A. de Oliveira •ASSINATURAS:José Pinfildi Filho •COLABORADORES:Pe. Edilson de Souza Silva, Pe. Tiago Cosmo da Silva Dias, Pe. Diego Nascimento Silva, Atílio Monteiro Junior, Ideo-valdo Ribeiro de Almeida, Leonardo C. de Almeida, Marilena A. T. Lima, Neylana Cândido de Oliveira, Ralph Rosário Solimeo, Roberto A. de Oliveira, Soleimar M. Rossi •ILUSTRAÇÕESeFOTOS:Pascom, Inventy Soluções Criativas.•MURAL:Juliana A. Pinfildi •SITEeFACEBOOK:Emerson Pinfildi, Lécia Braz Bittencourt •TIRAGEM:2.000 exemplares• EDITORAÇÃOELETRÔNICA:José Hildegardo – Fone: (88) 99974-9086• FOTOLITOeIMPRESSÃO: Atlântica Gráfica e Editora Ltda. – Fone: (11) 4615-4680Asmatériasassinadassãodetotalresponsabilidadedeseusautores.

ATIVIDADES SUSPENSAS EM RAZÃO DA PANDEMIA CORONA VÍRUSSeguindo orientação do Ministério da Saúde e das autoridades Estaduais e Municipais,

para se evitar aglomerações, todas as atividades da Basílica de Nossa Senhora da Penha descritas nesta página, estão suspensas durante o período que durar a quarentena,

fortalecendo o combate ao vírus.

PARA ANUNCIAR ligue: (11) 97325-9848