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SÃO PAULO - XXI AGOSTO DE 2019 - EDIÇÃO 252

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SÃO PAULO - XXI AGOSTO DE 2019 - EDIÇÃO 252

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O SANTUÁRIO DA PENHAAGOSTO DE 20192

“O justo, que anda na sua inte-gridade, deixará filhos felizes depois dele” (Pv 20,7).

Queridos irmãos e irmãs,Estas palavras do livro dos Pro-

vérbios são muito apropriadas para falarmos sobre a importância da figura paterna na vida dos filhos. Neste segundo domingo de agosto nos lembramos, de maneira especial, dos nossos pais. Como filhos devemos estar atentos ao que diz também o livro dos Provérbios 6,20: “Meu filho, guarde os preceitos de seu pai e não despreze o ensinamento de sua mãe”. E ainda, o mandamento lembrado por Jesus: “Honra pai e mãe” (Mt 15,4).

Nossos pais terrenos são imagem do Pai eterno, por isso, a exemplo de São José, os pais devem ter cons-ciência de quanto seu testemunho de amor e fé é importante para os filhos e para o relacionamento deles com Deus. Assim como Deus ama, cuida, educa, protege e sustenta os seus filhos, os pais são chamados a amar, cuidar, educar e proteger seus filhos. Acolheram o dom da vida ao acolherem os seus filhos, e agora são chamados a nutrir e proteger este precioso tesouro, transmitindo-lhes tudo o que é necessário para que um dia possuam aquela sadia autonomia e assumam o rumo de suas próprias vidas, dando continuidade à trans-missão dos valores cristãos aos seus descendentes e ajudando a construir um mundo melhor e mais justo. En-tretanto, a tarefa dos pais cristãos não é fácil, sobretudo num mundo hostil ao Evangelho. A Bíblia nos diz: “Eduque o jovem no caminho a seguir, e até à velhice ele não se desviará” (Pv 22,6).

Mas, como educar? Com amor, mansidão e também firmeza: “Pais, não deem aos filhos motivo de re-

EDITORIAL / IGREJA

volta contra vocês; criem os filhos, educando-os e corrigindo-os como quer o Senhor” (Ef 6, 4). O Papa Francisco recorda a importância da autoridade paterna: “É verdade que deves ser «companheiro» do teu filho, mas sem esquecer que és o pai! Se te comportas só como um companheiro igual ao teu filho, isto não será bom para o jovem”1. O Papa lembra ainda a paciência e a ca-pacidade para o perdão: “Um pai bom sabe esperar e perdoar, do profundo do coração. Sem dúvida, também sabe corrigir com firmeza: não se trata de um pai fraco, complacente, sentimen-tal. O pai que sabe corrigir sem aviltar é o mesmo que sabe proteger sem se poupar”2. É agindo com sabedoria que o pai poderá, no futuro, alegrar-se com seus filhos, e poder afirmar como o apóstolo, quando se referia aos fiéis da comunidade: “Para mim, não há maior alegria do que saber que meus filhos vivem na verdade” (3Jo 1, 4).

A presença dos pais na vida dos filhos é muito importante. E também sobre este tema o Papa Francisco afir-ma: “O problema nos nossos dias não parece ser tanto a presença invasiva dos pais, mas ao contrário a sua ausên-cia, o seu afastamento”. E acrescenta: “(...) a ausência da figura paterna da vida das crianças e dos jovens causa lacunas e feridas que podem até ser muito graves”3.

Entre as responsabilidades dos pais cristãos está a transmissão da fé. Esta é importantíssima, pois trata-se da melhor e mais importante herança que um pai pode deixar para os filhos. Esta transmissão da fé se faz, sobretudo, pelo próprio exemplo. Assim, o pai que vive sua fé também será capaz de transmiti-la aos filhos. Embora a missão seja exigente, o pai cristão sabe que pode contar com o auxílio da graça de Deus que, quando nos dá uma missão,

também nos dá a graça para poder cumpri-la.

Lembrando a importância da figura paterna quero parabenizar a todos que assumiram tal vocação e suplicar ao Senhor, Pai misericordioso, que os abençoe, os guarde e recompense!

E por falar em vocação, este mês de agosto é dedicado à oração pelas vocações sacerdotais, religiosas e lei-gas. Jesus disse que a messe é grande e os operários são poucos e que, por isso, devemos pedir ao dono da messe que envie mais operários (cf. Mt 9,37). Por isso, rezemos para que o Senhor toque o coração de nossos jovens para que o sigam na pobreza, castidade e obediência, anunciando com coragem e alegria a Boa-Nova da salvação e consagrando a vida ao Reino de Deus para a edificação da Igreja. Rezemos também para que todos os fiéis batiza-dos tomem consciência de que a missão é dever de todos! Que São João Maria Vianney, o Cura d’Ars interceda pelos sacerdotes para que se santifiquem no exercício de seu ministério e sejam também instrumentos de santificação para o Povo de Deus.

A imagem peregrina de Nossa Se-nhora da Penha, mais uma vez visitará as casas de muitos de nossos paroquia-nos neste mês de agosto. Como quando visitou Isabel, sua prima, e levou con-sigo em seu ventre nosso Salvador Je-sus, que Ela leve Cristo aos lares e aos corações não somente daqueles que receberão a imagem peregrina, mas de todos quantos nutrem por Ela um amor filial, pois Ela é Mãe de todos os discípulos de Jesus. Esta peregrinação, também chamada “Caminhada de Ma-ria”, é já preparação para os festejos de Nossa Senhora da Penha.

Iniciaremos nossa Festa da Penha 2019 agora no dia 10 de agosto e iremos até o dia 08 de setembro, com quer-

messe em todos os fins de semana. Convidamos você e sua família para participarem deste evento em prol de nosso Santuário-Basílica de Nossa Senhora da Penha.

Nossa novena terá início dia 30 de agosto e certamente nossa Mãe deseja que todos os seus filhos e filhas se façam presentes! Como me-dianeira nossa, Ela leva ao seu Filho Jesus os anseios de nossos corações e intercede por nós. Participemos ativamente deste tempo de graça que é a Novena de Nossa Senhora. Que a Virgem Maria, nossa Mãe as-sunta ao céu, faça-nos viver com os “corações ao alto”!

Deus abençoe a todos!

1Catequese profer ida em 28/01/2015, disponível em: http://w2.vatican.va/content/francesco/pt/audiences/2015/documents/papa-francesco_20150128_udien-za-generale.html (acessado em 13/07/2019).

2Catequese profer ida em 04/02/2015, disponível em: http://w2.vatican.va/content/francesco/pt/audiences/2015/documents/papa-francesco_20150204_udien-za-generale.html (acessado em 13/07/2019).

3Catequese profer ida em 28/01/2015.

Pe. EDILSON DE SOUZA SILVAPároco da Basílica de Nossa

Senhora da Penha

CONCENTRAÇÃO DO APOSTOLADO DA ORAÇÃO E DO MEJNo domingo, 30 de junho, quando a

Igreja no Brasil celebrou a solenidade de São Pedro e São Paulo Apóstolos, às 15h00, na Basílica Nossa Senhora da Pe-nha, deu-se a concentração do Apostola-do da Oração e do Movimento Eucarístico Jovem em celebração eucarística presi-dida por Dom Manuel Parrado Carral que em sua homilia destacou os 175 anos do Apostolado da Oração e a peregrinação da imagem do Sagrado Coração de Jesus

em todas as paróquias. Refletiu sobre a importância dos apóstolos Pedro e Paulo, duas colunas mestras de nossa Igreja Católica Apostólica Romana: São Pedro, a pedra sobre a qual Jesus fundou a sua Igreja e São Paulo o grande missionário, o evangelizador dos pagãos.

FONTE: http://www.diocesesao-miguel.org.br/

PASCOM

EDITORIAL

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O SANTUÁRIO DA PENHA AGOSTO DE 2019 3PUBLICIDADES

“NOSSA SEGURANÇA SÓ É VERDADEIRA QUANDO NOS ENTREGAMOS CONFIANTES NAS MÃOS DO SENHOR”

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O SANTUÁRIO DA PENHAAGOSTO DE 20194PUBLICIDADES

“A SALVAÇÃO DE TODOS É JESUS QUE SE APRESENTA A NÓS COMO O CAMINHO, A VERDADE E A VIDA”

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O SANTUÁRIO DA PENHA AGOSTO DE 2019 5FORMAÇÃO E INFORMAÇÃO

FESTA DE NOSSA SENhORA DA PENhA – 2019NOVENA PREPARATÓRIA: “MARIA, EXEMPLO DE FÉ”

QUERMESSE COM SHOWS, BARRACAS DE ALIMENTAÇÃO, BINGO e DIVERSÃO PARA AS CRIANÇASDias 10,11, 17, 18, 24, 25 e 31 de agosto e 01, 07 e 08 de setembro.

Rua Santo Afonso, 199 – Penha – Tel.: 2295 4462 / 2941 0586Site: www.basilicadapenha.com.br / e-mail: [email protected]

BODAS DO CASAL ROBSON E ROSANA

SASP – Serviço Social da Penha

“Os que confiam no Senhor serão como o Monte de Sião, que não se abala, mas permanece para sempre”. (Sl 125:1)

Tenhamos compaixão uns para com os outros! Para que isso ocorra, saibamos que compaixão é compreensão com amor. Compreendamos o homem violento, pois ele desconhece o amor. Compreen-damos o homem irritado, intransigente, pois ele desconhece a paciência e a tolerância. Compreen-damos o homem que reclama de tudo e de todos, pois ele desconhece a paz advinda quando nos entregamos à Vontade Divina. Compreendamos o homem triste, pois ele desconhece a alegria do Criador, presente na natureza em festa. Compre-endamos o homem temeroso, pois ele desconhece a força que o Pai põe dentro dele, tornando-o capaz de resolver suas dificuldades. Compreen-dendo nossos companheiros com suas limitações, desenvolveremos a compaixão, cientes de que somos iguais, filhos do mesmo Pai! Nós mesmos estamos à volta com as nossas próprias limitações e nem sempre conhecemos todas as virtudes que o Criador já desertou em cada um de nós. Em nosso trabalho, sempre nos deparamos com pessoas que ainda não sabem que Deus está em cada um de nós, nos dando forças e bênçãos para que consiga-mos cumprir nossa missão compreendendo nossos irmãos, ajudando-os a se encontrarem com Deus.

“É Deus que me reveste de força e torna meu caminho perfeito” (Sm 22:33)

SOLEIMAR MARIA ROSSIEquipe do SASP

No dia 07 de julho em missa celebrada pelo nosso pároco padre Edílson e concelebrada pelo nosso vigário emérito Mons. Carlos de S. Calazans, o casal Robson e Rosana celebraram 10 anos de matrimônio, e fizeram questão lembrar que seu casamento foi presidido pelo Mons. Calazans.

IMAGENS CEDIDAS POR VALTER E IVONETE FO-TOGRAFIAS

ROBERTO A. de OLIVEIRAEquipe de Acolhida

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O SANTUÁRIO DA PENHAAGOSTO DE 20196PUBLICIDADES

“CRISTO MANIFESTOU AOS APÓSTOLOS O ESPLENDOR DE SUA GLÓRIA DIVINA NO ALTO DO MONTE TABOR”

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O SANTUÁRIO DA PENHA AGOSTO DE 2019 7FORMAÇÃO E INFORMAÇÃO

SACRAMENTAISEnquanto que os Sacramen-

tos produzem diretamente a Graça, os sacramentais o fa-zem indiretamente propician-do condições para este dom; as orações ditas na ministração dos Sacramentos são incisivas na de-claração de que Deus está produ-zindo determinados efeitos nas almas, o Batismo, por exemplo, imprime na alma um caráter, que perdurará por toda a eter-nidade, tornando-nos cristãos, já as orações sacramentais, são pedidos a Deus para que conceda determinada graça. O poder de instituir os sacramen-tais dados à Igreja, por Jesus Cristo, pode ser atestado em várias passagens do Evangelho:

•Em qualquer casa onde entrardes, dizei primeiro: Paz a esta casa. (o que era uma verdadeira benção destinada a produzir a paz), “Se ali houver um filho da paz, repousará sobre ele a vossa paz; se não houver, retornará para vós”. (Lc 10, 5-6).

•“Reunindo os doze apósto-los, deu-lhes o poder sobre os espíritos imundos, para que os expulsassem, e curassem toda

BATISMOMorremos com Cristo, para com Ele ressuscitarmos para uma vida nova

“Banhados em Cristo, so-mos uma nova criatura. As coisas antigas já se passaram. Somos nascidos de novo. Ale-luia, aleluia, aleluia!”. As pa-lavras dessa música retratam, de modo lírico e profundo, o efeito do Sacramento do Batismo em nossa existência, pois como nos ensina o Após-tolo São Paulo: “[...] pelo batismo nós fomos sepultados com Ele na morte para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também nós vivamos vida nova” (Rm 6, 4).

Queridos paroquianos e leitores, o Sacramento do Ba-

doença”. (Mt 10, 1) (Vemos aqui a instituição do exorcismo e da cura pelas bênçãos).

Também encontramos a origem de inúmeros sacramen-tais em mensagens transmiti-das pela Santíssima Virgem, em suas várias aparições, acompanhadas de promessas de graças especiais, tais como o Santo Escapulário, a Medalha Milagrosa, as orações etc.

Podemos dividir os sacra-mentais em:

1)Exorcismos: que com-preende orações, bênçãos e outros procedimentos desti-nados à expulsão do demônio de pessoas ou locais. Este sacramental tem sua prática muito reduzida hoje, uma vez que muitos já não creem na existência do demônio, o que, infelizmente, inclui até religiosos;

2)Bênçãos de consagração: destinadas a consagrar coisas (objetos litúrgicos, altares, sinos) e pessoas ao serviço da Igreja;

3)Bênçãos invocativas: orações com que a Igreja pede a Deus favores. São objetos destas bênçãos pessoas, ani-

mais, (S. Francisco), veículos (S. Cristóvão), pães (Santo Antônio), locais de trabalho, hospitais etc. Orações, como o Sinal da Cruz e o Ofício divino;

4)Objetos Bentos: imagens, medalhas, ramos, água, sal, etc.

Infelizmente não é só o exorcismo que caiu de moda, mas muito dos sacramen-tais: medalhas e escapulários são usados, muitas vezes por modismo, enfeites ou supers-tição, e mesmo em casas de católicos, são trocados por colares de umbanda, budas, elefantes, pirâmides, figas, em muitas Igrejas, não só se aboliu a água benta, como as imagens dos santos, da Virgem e do próprio Cristo desapare-ceram ou foram substituídas por grotescas estilizações.

O Terço, que além de uma

eficaz oração, é, também, um objeto bento de grande eficácia contra o demô-nio. (Isto, teste-munhamos em nossa cidade do interior, quando

ainda garoto: tendo uma jovem sido possuída pelo demônio e o padre chamado para exorci-zá-la, ao se aproximar da pos-sessa, tirando o terço do bolso, aproximou-o da jovem esta, deu um salto, jogou-se sobre um armário, onde ficou a dar medonhos gritos. Após vários dias de exorcismo a jovem foi libertada do maligno). Convém lembrarmos que as imagens e figuras de Santos, sem a devida bênção, dada pelo sacerdote, não se constituem em sacra-mentais, não devendo ser objeto de veneração.

Antigamente eram raras as residências que não ostenta-vam em lugar de destaque Cru-cifixos e/ou ícones do Sagrado Coração de Jesus e do Sagrado Coração de Maria, para a pro-teção das famílias lá residen-

tes. Nos dias atuais, além da queda deste costume, tem-se verificado o desrespeito com o uso dos sacramentais, como de imagens da Virgem e de Santos em festas e solenidades profa-nas como, também, da Água Benta, que ao invés de ser as-pergida pelo sacerdote, como uma bênção aos fiéis, muitas vezes, especialmente em al-gumas Missas televisadas, são jogadas com baldes sobre o povo, provocando euforia, risos e sustos. No passado não muito recente, os fiéis sempre se ajoelhavam para receber as bênçãos e sendo a aspersão da Água Benta, uma bênção, pois o Padre o faz em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, este ato deveria ser revestido de todo o respeito e contrição.

Os sacramentais foram colocados para nos auxiliar na nossa salvação e deles deve-mos fazer uso, com a máxima devoção, confiando sempre na intercessão de Maria e dos santos, e na bondade de Deus.

RALPH ROSÁRIO SOLIMEO [email protected]

tismo é a porta pela qual entra-mos para a comunidade, Corpo Místico de Cristo, que é a Igreja; assim, também nos tornamos filhos e filhas de Deus pelo banho da regeneração, do qual sem ele “ninguém pode entrar no Reino dos céus” (Jo 3, 5).

A Igreja, tendo ciência de que o Batismo é necessário para a Salvação, pois “não co-nhece outro meio senão o Ba-tismo para garantir a entrada na bem-aventurança eterna” (CIC 1257), cuida para que to-dos tenham a possibilidade de receber o Sacramento “reves-tindo-se de Cristo” (Gl 3, 27).

Toda pessoa que ainda não

tenha recebido validamente o Sacramento do Batismo pode recebê-lo, pois o Sacramento não é uma mera inscrição num associação, mas um verdadeiro nascer de novo, agora como filhos e filhas de Deus. Nesse sentido, o Batismo é ministrado para as crianças pouco depois do nascimento, “por nascerem com uma natureza humana de-caída e manchada pelo pecado original, também as crianças precisam do novo nascimento pelo Batismo, a fim de serem libertadas do poder das trevas [...]” (CIC 1250). Já na Sagrada Escritura, há testemunhos de pagãos que professaram a fé e se fizeram batizar “com toda a sua casa” (At 10, 1s. 24. 44. 47s; At 16, 14; At 16, 31-33; At 18,8; 1Cor 1,16), atestando de modo indireto, no termo “casa”, a inclusão de todos os seus, in-clusive as crianças.

Pelo Batismo, somos mar-

cados pelo Espírito Santo com o selo indelével da vida eterna, pois nos tornamos pertencen-tes a Cristo: “Chamei-te pelo teu nome: tu és meu” (Is 43,1). Assim, nenhum pecado, mesmo que impedindo os frutos da Salvação, pode apagar a marca batismal e, por isso, dado uma vez, o sacramento não pode ser reiterado.

Por fim, vale ressaltar que “Deus vinculou a salvação ao sacramento do Batismo, mas Ele mesmo não está vin-culado a seus sacramentos” (CIC1257), ou seja, não deve-mos nos desesperar da salva-ção daqueles que morreram sem o Sacramento, pois Deus têm caminhos, somente co-nhecidos por Ele, para levar as pessoas à Salvação.

Dada tamanha importân-

cia, nos perguntamos: lem-bramos o dia do nosso Ba-tismo? Damos a esse dia o mesmo valor que ao dia do aniversário? Como um novo nascimento para Deus e para a vida em comunidade, o Batismo precisa ser come-morado e, sobretudo, vivido diariamente!

Pe. DIEGO NASCIMENTO SILVA

Vigário Paroquial

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O SANTUÁRIO DA PENHAAGOSTO DE 20198FORMAÇÃO E INFORMAÇÃO

TUA MISSA DO DOMINGO, TEU TRABALhO DA SEMANA

Ritos Iniciais da Santa Missa “Ora, vós sois o Corpo de

Cristo e cada um, de sua par-te, é um dos seus membros” (1 Cor 12, 26) Chegamos à igreja, o lugar onde a Igreja se reúne, isto é, o Corpo Místico de Cristo, Ele a Cabeça, nós os membros. Importantíssima esta noção. Somos todos UM em Cristo. Misticamente uni-dos pelo Batismo e nutridos pela Eucaristia e pela Pala-vra. Ah, se todos os católicos tivessem esta consciência de pertença, não a um clube ou a uma agremiação qualquer, mas ao Corpo de Cristo, que é a Igreja! Infelizmente, muitos dão mais valor a um clube de futebol, literalmente vestem a camisa do seu time e até brigam por ele, mas não têm a coragem de vestir a “camisa” de Jesus Cristo e, muito me-nos, de testemunhá-lO.

Pois bem, chegamos à igreja, lugar da reunião da assembleia. Não devemos chegar em cima da hora para a Santa Missa. Muito menos atrasados. Há uma cultura no Brasil de que o atraso “faz parte”. Não faz!!! Quando nos atrasamos para um com-promisso com alguém, sem motivo plausível, é desres-peito para com essa pessoa. Quanto mais quando se trata do nosso compromisso com a comunidade, onde nos encon-traremos com Ele! Como já disse anteriormente, desde que acordamos no domingo, devemos viver a expectativa amorosa do encontro com o Senhor que nos convida e vem a nós. O famoso best-seller “O Pequeno Príncipe” traz um diálogo do principezinho com a raposa em que esta lhe explica o que é “estar cativa-do”. Diz ela: “se sei que vens às três horas da tarde, desde as duas já serei feliz. E à medida que o tempo do en-contro for chegando estarei cada vez mais ansioso”. As-sim também nós deveríamos

nos sentir em relação à Santa Missa. Por isso, chegar com uma razoável antecedência é salutar por vários motivos. Senão, vejamos alguns:

Motivo psicológico: por-que demoramos para sair do bulício do mundo. Vivemos numa sociedade barulhenta e agitada, que não preserva o silêncio interior. Trata-se de um silêncio que nos abre para uma escuta do que Ele tem a nos dizer. Chegar antes ajuda-nos a chegar de “corpo e alma”, isto é, a nos concentrar para o que vai se desenrolar nos mistérios a serem celebrados. Ajuda a acalmar o coração e a alma e a nos acostumarmos ao ambiente em que estamos.

Motivo espiritual: uma vez no espaço sagrado, colocamo-nos em oração. Nos dirigimos a Ele, presente em nós e no sacrário. Quando chegamos à casa de alguém, é estranho não cumprimentarmos o dono da casa. Nossa primeira atenção deve ser a Ele, que nos convida e nos espera. Podemos reler o texto das leituras a serem proclamadas, antecipamos o “menu” com o qual o Senhor nos alimentará na sua Palavra. Já podemos nos familiarizar e alegrar com a sua presença.

Motivo prático: se tiver algu-ma função na celebração, mais ainda devemos nos apressar em chegar com antecedência e verificar se naquilo que somos designados, está tudo certo. Afinal, é para Ele que servimos a comunidade, em qualquer função que tenhamos. Segue-se daí que, embora devamos nos encontrar na alegria fra-terna e nos cumprimentar e saudar, saber os irmãos uns dos outros, não convém que o espaço sagrado seja lugar de por as notícias em dia, muito menos de fofocas ou falatório em voz alta. Pois, como disse o Senhor: “A minha casa é casa de oração” (Lc 19, 46).

Inicia-se a celebração. Aos

domingos e dias festivos, con-vém que haja uma procissão de entrada. Por quê? Tudo na liturgia é sensível, isto é, atingem nossos cinco senti-dos. Assim, ver a procissão onde a cruz processional, que representa o Cristo que vai à frente da Igreja, ladeada honrosamente pelas velas acesas, e seguida dos minis-tros, e, por fim pelo sacerdo-te presidente, Cristo Pastor, que vai atrás do rebanho, lembra-nos a Igreja que está a caminho na história.

Ao chegar ao altar, todos os ministros o reverenciam com uma inclinação (reve-rência). O sacerdote presi-dente e os concelebrantes, se houver, e os diáconos, beijam o altar. Esse óscu-lo não é para a matéria do altar, mas para o que ele simboliza – Jesus Cristo, que por nós se fez ao mesmo tempo vítima, sacerdote e altar. Por isso, devemos ter a maior reverência para com essa mesa sagrada, pois além de ela mesma simbolizar Jesus, é sobre ela que se dá a cada Santa Missa o milagre da transubstanciação. Ali, novamente, é oferecido o Cordeiro sem defeito e sem mancha, o Senhor, cujo san-gue nos lava e nos alimenta a cada celebração, presente sob as espécies consagradas. Por essa razão é que o altar é solenemente consagrado quando da consagração de uma nova igreja. Ungido com óleo do crisma para significar a santidade daquela que ago-ra não é uma simples mesa mas o altar do Senhor. Desde o Antigo Testamento já havia o costume de se santificar al-tares e lugares especiais. “No dia seguinte, pela manhã, tomou Jacó a pedra sobre a qual repousara a cabeça e a erigiu em estela, derramando óleo sobre ela” (Gn 28, 18). Convém, ainda, para melhor

significar a importância e solidez dessa realidade de fé, que o altar seja de pedra, preferencialmente.

Ainda ao chegar ao altar, eventualmente, em festas ou solenidades, pode-se incen-sar o altar. Que representa o incenso? As orações do povo sacerdotal pelo Batismo que oferece com o sacerdote o santo sacrifício. O incenso se oferece a Deus, portanto, ele representa as orações da assembleia reunida. No Apocalipse, a fumaça do in-censo simboliza justamente isso. “A fumaça dos perfu-mes subiu da mão do anjo com as orações dos santos, diante de Deus” (Ap 8, 4). Santos aqui, significam todos os fiéis batizados e salvos pelo sangue do Cordeiro. Do mesmo modo hoje, o incenso oferecido, simboliza a oração da assembleia reunida que a oferece ao Senhor.

Ao chegar à sédia, ou a cadeira do celebrante, o pre-sidente da celebração inicia com o sinal da cruz. Toda a assembleia o acompanha, sem dizer palavras, apenas com o gesto, que deve ser comedido e não feito às pres-sas. Talvez muitas vezes não nos damos conta da impor-tância desse gesto, que, de tanto ser repetido às vezes torna-se banal. Mas não pode ser assim. O sinal da cruz é de suma importância, por vários motivos. A expressão “Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo” tem um sentido profundo para nós. É de fundo bíblico. Na Bíblia, quando dizemos o nome de uma pessoa, significa a pre-sença da própria pessoa, em sua própria essência. Assim, o rito do sinal da cruz evoca que estamos na presença do Deus três vezes santo, e que toda a nossa ação sagrada de desenrolará Nele, com Ele e por Ele. Outrossim, o gesto de traçar a cruz faz o me-morial do momento máximo da nossa salvação, pois, por meio dela, morrendo nela, o Senhor exerceu seu sa-cerdócio eterno de uma vez por todas, nos resgatando por seu sangue no único sacrifício

pelos pecados de toda a huma-nidade e que, agora na Missa, será atualizado e renovado. Tão importante para os cris-tãos católicos o sinal da cruz, que a Igreja nos oferece uma festa litúrgica da Santa Cruz, a 14 de setembro, para que pos-samos sempre manter acesa a memória da nossa salvação. “O crux ave, spes unica!” – salve ó cruz, única esperança, canta o hino dessa festa. E na Sex-ta-Feira Santa, solenemente adoramos a cruz, não em si mesma, como objeto, mas como o “doce lenho”, o altar primeiro sobre o qual foi ofe-recido o sangue do Cordeiro em nosso lugar. A cruz é, pois, sinal de amor, sinal de entre-ga, sinal de compaixão, sinal de misericórdia de um Deus eternamente amoroso e apai-xonado pelo ser humano, sua criatura. Deus esse que não mediu esforços para se aniqui-lar totalmente (kénosis) para que pudéssemos nos elevar até a sua divindade. Porque, morrendo na cruz, destruiu nossa morte, e ressurgindo, restaurou nossa vida, como diz a Liturgia. Coisa tremenda! O que a razão não consegue entender, o dom da fé e o amor nos convencem. Faça-mos o sinal da cruz no início da Santa Missa, com devoção e consciência de tudo o que ele significa para nós. E façamo-lo várias vezes ao dia, pois esse sinal afasta o Maligno, que não suporta todo o seu significado, nos lembra dos compromissos de seguidores de Cristo, e nos anima a imitarmos o Senhor que se entregou até a morte, e morte de cruz.

Proximamente, continu-aremos a reflexão sobre os ritos iniciais da Santa Missa, e as demais partes, a fim de termos uma participação mais frutuosa.

Que a Mãe de Deus e nos-sa, a Virgem do Sim desde o nascimento do Senhor até o altar da cruz, nos anime a participar com verdadeiro espírito de oração e comu-nitário dos Santos Mistérios.

ATÍLIO MONTEIRO JÚNIORMinistro da Palavra e do

Batismo

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O SANTUÁRIO DA PENHA AGOSTO DE 2019 9PUBLICIDADES

“CRISTO É A PALAVRA VIVA DO PAI, REVELADA A NÓS, E DEVEMOS ESCUTÁ-LO COM TODO FERVOR”

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O SANTUÁRIO DA PENHAAGOSTO DE 201910FORMAÇÃO E INFORMAÇÃO

NOS CAMINhOS DE MARIAVirgem da Penha, a Rainha Assunta aos Céus

“Então apareceu no céu um grande sinal: uma mulher vestida de sol, tendo a lua debaixo dos pés e, sobre a cabeça, uma coroa de doze estrelas” (Ap 12,1)

O mês vocacional de agosto já nos insere no espírito da Festa de Nossa Senhora da Penha, Rainha e Padroeira da cidade de São Paulo, que, neste ano, celebra o 352º aniversário dessa devoção na capital. Nossa Paróquia-San-tuário se prepara para receber os devotos da Virgem da Penha que acorrem à Basílica neste tempo intenso da Novena preparatória ao grande 08 de setembro. Há séculos, um sem-fim de fiéis – paroquianos, peregrinos e ro-meiros – visitam a imagenzinha bendita da Padroeira ou acom-panham-na na procissão para venerá-la e pedir ou agradecer graças. Ora, contemplar aten-tamente e com filial devoção a imagem querida de nossa Mãe da Penha (hoje preservada no nicho central da Basílica) deve nos re-meter a uma Solenidade litúrgica mariana própria deste mês: a ASSUNÇÃO DE NOSSA SENHORA (celebrada a 15 de agosto ou, no Brasil, no domingo seguinte a essa data). Sim, a imagem, en-quanto símbolo, não se encerra em si mesma, mas dá-nos uma catequese reveladora de uma Teologia profunda nela traduzida artisticamente.

A imagem original de Nossa Senhora da Penha foi trazida, segundo a narrativo místico-len-dária do folclore paulistano, em 1667 por um viajante francês que pernoitou na Colina Sagrada da Penha. No dia seguinte, ao seguir viagem ao Rio de Janeiro, o homem notara, já longe do outeiro, que a imagem havia “re-tornado”, inexplicavelmente, para o local do pernoite. Tendo se repetido o fato mais vezes, o francês devoto de Nossa Senhora da Penha de França compreen-dera que o desejo da Virgem era permanecer naquele penhasco, de onde passaria a interceder por todos que a Ela recorressem. O viajante, então, tratou logo de lhe erigir uma ermida primitiva,

que, mais tarde, deu lugar à primeira igreja (hoje Santuário, a “igreja velha da Penha”), em torno da qual se desenvolveu o povoado (depois bairro) e a Fre-guesia (atual Paróquia) da Penha de França. A versão histórica, contudo, reza que a devoção teria começado no mesmo lugar, mas no ano de 1668, a partir de uma capela erguida pelo Padre Jacinto Nunes de Siqueira em honra da Virgem da Penha de França na sua propriedade. Enfim, fato é que a veneranda imagem encontra-se em nosso meio há mais de três séculos e meio, abençoando, do alto da Colina Santa, a cidade que a elegeu Padroeira.

Todavia, a motivação inicial do texto persiste: vamos contem-plar (ainda que apenas em nossa memória) a referida imagem! Vol-temos nossas atenções ao rosto de anjo com cabelos cacheados que está aos pés de Maria e que muitas vezes passa despercebido ou que ficou, por anos, velado pelo manto de tecido que reco-bre a Virgem. Notemos que inú-meras invocações de Maria pos-suem expressões iconográficas com anjos aos pés ou ao redor. Notadamente, o Barroco (do qual a imagem da Penha é um distinto exemplar) tem gosto privilegiado por esse tipo de representação em esculturas, afrescos ou telas, contando com anjinhos robustos, rosados e com feição pueril e alegre, às vezes nus ou apenas com o rosto aparente e ladeado por asinhas (como na Penha). E por que a presença do anjo ali? O que ele quer nos dizer, a nós, que estamos contemplando Maria e seu Filho aos braços?

O belo anjinho de Nossa Senhora da Penha nos remete a duas realidades relacionadas: a Assunção de Maria e a sua rea-leza no Reino dos céus.

Com efeito, sabemos que o corpo da Mãe de Jesus não conheceu a corrupção da carne: preservada de toda mancha de pecado, em previsão dos mé-ritos de Cristo, Ela foi elevada de corpo e alma aos céus pelos

anjos do Senhor. Segundo pie-dosas tradições, Maria não teria propriamente morrido, apenas adormecido (é a chamada “Dor-mição da Virgem”, que, certa-mente, deu origem à devoção a NOSSA SENHORA DA BOA MORTE e à comovente Solenidade do TRÂNSITO DE MARIA) antes de ser assunta às alturas celestiais (mistério motivador de títulos marianos como NOSSA SENHORA DA ASSUNÇÃO ou DA GLÓRIA). Entretanto, já bem antes da pro-clamação do Dogma da Assunção de Maria pelo Papa Pio XII em 1950, o povo cristão do Oriente e do Ocidente, com filial afeto e devoção, por tradição, já acredi-tava nessa realidade e prestava culto à Virgem da Boa Morte e da Assunção. Dessa forma, o anjinho aos pés de Maria recor-da-nos, primeiramente, que os anjos de Deus elevaram-na aos céus de corpo e alma.

A segunda mensagem que o anjinho nos revela é que, es-tando nos céus, glorificada de corpo e alma, por um privilégio singular concedido por Nosso Senhor, Maria é Rainha dos An-jos, dos Patriarcas, dos Profetas, dos Apóstolos, dos Mártires, dos Confessores, das Virgens, de todos os Santos, enfim, da Igreja Triunfante, conforme cantamos ou rezamos na Ladainha de Nossa Senhora. Mas, dada por Cristo, aos pés da Cruz, como nossa Mãe e Medianeira (cf. Jo 19,26-27), Maria é também a Rainha da Igreja Militante e Pa-decente. Ela é Rainha dos céus e da terra, de todas as coisas criadas, consoante afirmaram tantos teólogos, santos e Padres da Igreja! – assim já poetizava o salmista ao Senhor: “À vossa direita se encontra a Rainha, com veste esplendente de ouro de Ofir” (Sl 44/45). Nesse senti-do, em outros versos, na música litúrgica, reconhecemos o cantar exultante da própria Virgem Maria: “De alegria, vibrei no Senhor, pois vestiu-me com sua justiça, adornou-me com joias bonitas, como esposa do Rei me elevou”. E, finalmente, por

sua vez, a comunidade eclesial enxerga na Mulher descrita no Apocalipse (cf. 12,1) a figura de Maria, imagem da Igreja, a qual eleva seu louvor à Mãe do Senhor por tão esplendoroso mistério: “Vós, que habitais lá nas altu-ras e tendes vosso trono sobre as nuvens puras...” (Ofício da Imaculada Conceição). É daí que se origina a Festa Litúrgica de NOSSA SENHORA RAINHA, cele-brada também em agosto, no dia 22 (uma espécie de “Oitava da Assunção”), instituída também pelo Papa Pio XII, em 1954, como sinal da dignidade e conexão indissociável entre a Assunção e a realeza de Maria. Assim, a devoção popular vai expressar, a seu modo, o reconhecimento dessa realeza de Maria por meio das cerimônias de coroação da imagem de Nossa Senhora no mês de maio e nas grandes festas ma-rianas – episódio que está também representado pela sensibilidade das artes plásticas, que retratam, de muitas maneiras, a Virgem sendo coroada pela Santíssima Trindade (cena muito cristalizada no Brasil na imagem chamada do “Divino Pai Eterno”, de Goiás).

A partir daí, nossa contem-plação da imagem da Penha se volta aos atributos da realeza e da majestade que adornam a escultura, como expressão do carinho de seus devotos, que lhe ofertaram, muitas vezes como ex-votos, coroas, mantos, cordões e cetros.

Outrossim, não podemos nos esquecer de que a “majestade” de Maria não é opressora e pre-potente, como é próprio dos reinos da terra. Trata-se de uma majestade servidora, solidária e solícita, de acordo com o Reino do Deus Libertador. Maria é a Rainha que se digna ouvir as nos-sas preces como Mãe universal, atenta e aflita com o sofrimento dos filhos aos quais tanto ama. É a Rainha que se faz mestra e educadora, à medida que nos aponta o seu Filho e nos convida a sermos servidores dos irmãos e irmãs, contrários ao pecado e aos sinais de morte, injustiça e opressão, da mesma forma que Ela quando viveu nossa dura re-alidade e provou de nossas dores neste “vale de lágrimas”, neste chão. Contemplemos a imagem da Penha! Vejamos seus “olhos

abertos pra sede do povo”, nota-dos quando olhares são trocados com Ela; seus pés missionários a caminho, a serviço do Reino, expressos pelo suave e discreto movimento sugerido pela túnica que veste; seus lábios sorriden-tes, expressando a “Alegria do Evangelho” e o seu louvor ao Criador que n’Ela operou mara-vilhas (cf. Lc 1,49); suas orelhas à mostra, significando ouvidos atentos à vontade de Deus e ao clamor do oprimido; sua comunhão perfeita com Jesus, expressa na imagem do Menino sorridente em seu colo, com o mundo às mãos, e que estende os bracinhos para quem d’Ele se aproxima... Maria, toda de seu Deus, toda de seu povo, foi assim que mereceu a glorificação de seu corpo e sua alma, que hon-ramos na Liturgia da Assunção.

Assunta aos céus, Maria, toda formosa e pura, por seus mereci-mentos e pelo apreço incompa-rável que a Santíssima Trindade lhe tem (como belamente escre-ve Michel Quoist em seu poema “Minha mais bela invenção é a minha Mãe”), participa de forma singular da Ressurreição do seu Filho e antecipa a Ressurreição dos corpos dos cristãos no final dos tempos, isto é, a Assunção de Maria é a antecipação e a certeza reconfortante da glória final para aqueles que, como Ela, viveram os ideais libertadores da Boa Nova de Jesus Cristo, Redentor do Mundo.

Celebremos, então, nossa Festa da Penha 2019 em honra de “MARIA, EXEMPLO DE FÉ” – tema do Novenário deste ano – a qual, justamente por tamanha fé, foi elevada aos céus e glo-rificada por nosso Senhor e Rei como sendo nossa Senhora e Rainha. E, ao adentrar a Basílica e contemplarmos a imagem de nossa Mãezinha que lá nos aguar-da, ouçamos o que o anjinho aos seus pés tem a nos dizer de Maria; ouçamos o que Maria tem a nos dizer de seu Jesus; e ouça-mos o que Jesus tem a nos dizer de seu amor e misericórdia.

LEONARDO CAETANO de ALMEIDA

Pastoral da Comunicação e Associado da Academia

Marial de Aparecida

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O SANTUÁRIO DA PENHA AGOSTO DE 2019 11FORMAÇÃO E INFORMAÇÃO

ENCERRAMENTO DOS FESTEJOS DO ROSÁRIO DA PENhA DE FRANÇA

Com o tema, “Rosário Ven-tre que Gera Sementes de Resistência”, dia 02 de Junho de 2019 iniciamos nossa festa em comemoração aos 217 Anos da existência deste patrimônio histórico, Igreja do Rosário dos Homens Pretos da Freguesia da Penha de França, como é conhecida oficialmente. Has-teamos o mastro em um dia parcialmente chuvoso onde a sensação que tivemos foi de re-gar o solo para gerar sementes positivas para esta 18° edição.

Nossa programação contou com uma variação de eventos: semana de cinema, rodas de conversas, curso de congado e reinado, musica, palestras e também o lançamento do livro de assento dos Irmãos do Rosá-

rio da Penha. Tivemos também as tradicionais missas: Afro, Sertaneja e a Missa Campal, no dia 23, este ano com a pre-sença de Dom Eduardo Vieira dos Santos, Bispo Auxiliar da Diocese da Sé, pela primeira vez em nossa Diocese, neste dia especial com a Coroação dos Reis, visita das Irmanda-des, Pastorais e vários grupos de congado e moçambiques de Minas Gerais e São Paulo, e outros grupos populares: de Maracatus e Afoxé, entre outros que tradicionalmente acompanham a procissão pelas ruas do bairro da Penha. No dia 07 de julho aconteceu o encerramento dos festejos, com a retirada do mastro e missa presidida pelo Vigário

Demos início, no dia 04/08, à Peregrinação de Nossa Senhora da Penha, nossa mãe, pelas ruas de nosso bairro. Esta peregrinação é justamente a visita de nossa padroeira junto às famílias. E com muita alegria Ela está sendo rece-bida. Esse momento deve ser de muito privilégio para os moradores do bairro, pois estarão próximos da Virgem da Penha, orando e recebendo suas bênçãos. Estamos convidando toda a comunidade a participar desta linda homena-gem. Não deixe de participar, pois este é um momento especial para todos nós.

Informamos que as famílias que foram atendidas e que estão

Paroquial da Basílica da Penha, padre Diego Nascimento Silva.

Agradecemos aos nossos padroeiros na certeza de ter alcançado nossos objetivos.

Este palácio tem coroa e reis coroados/Este palácio tem bandeira e o nosso estandarte/Este palácio tem amor e a nossa comunidade/E a Senhora do Rosário é a nossa padroeira/Rosário da liturgia musical/Rosário dos tambores de São Benedito/Rosário das crianças/Rosário dos homens pretos, brancos e amarelos/Rosário das mulheres/Rosário ventre que gera sementes de resistência.

CARLOS EDUARDO CASEMIRO

Comunidade do Rosário

recebendo a imagem fazem parte do perímetro que corresponde à nossa paróquia, pois a peregri-nação é diária e os caminhantes vão, em oração até a entrega na outra residência. Durante os momentos de oração nas casas estamos meditando sobre Maria nossa mãe que para nós católicos é um exemplo de fé, no qual de-vemos estar conscientes e agindo para darmos sentido a tudo que se passa em nossa vida. Maria nos ajuda a pensar, refletir e meditar buscando a nossa cons-ciência de ação junto a todos os nossos irmãos e irmãs. Vivemos em uma sociedade onde tudo acontece com muita rapidez e

MARILENA ALFANO TEIXEIRA LIMA | Coordenadora dos Grupos de Rua da Basílica

S. BattistuzzoCompra e Venda

Locação e AdministraçãoPABX

2296-4666FAX

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Rua Dr. Almeida Nogueira, nº 260 Penha - CEP:03634-050(Esquina com a Rua Betari atrás do Shopping Penha)

com isso temos dificuldade em parar e escutar a voz interior de nosso coração que é Deus agindo em nós.

O terço está sendo rezado às 20h00, no local onde se encontra. Abaixo estão os en-dereços para que todos possam se programar e participar das celebrações, que ocorrerão nas áreas mais próximas de suas casas. Dia 26/08 após a reza do terço levaremos Nossa Senhora à Basílica da Penha, em procis-são, onde haverá uma missa de encerramento da peregrinação de Nossa Senhora da Penha às 20h00, presidida pelo vigário de nossa paróquia Padre Edilson.

GRUPOS DE RUA

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O SANTUÁRIO DA PENHAAGOSTO DE 201912PUBLICIDADES

“EM CRISTO TORNAMO-NOS TRANSFIGURADOS, POIS ELE MORA EM NÓS E NÓS MORAMOS NELE”

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O SANTUÁRIO DA PENHA AGOSTO DE 2019 13FORMAÇÃO E INFORMAÇÃO

DIA DOS PAIS: Considerações do Papa Francisco

DIOCESE DE SÃO MIGUEL PAULISTA ORDENA TRÊS NOVOS PADRES

“O presente mais valioso para os filhos não são as coi-sas, mas o amor dos pais”. (Papa Francisco – 21/12/15)

Ao comemorarmos, no 2º domingo de agosto, o “Dia dos Pais”, apresentamos a nossos leitores algumas mensagens de nosso querido Papa Francisco que, certamente, nos podem ajudar a refletir muito sobre a missão paterna. Nesse mes-mo dia, a Igreja no Brasil, nos convoca a celebrar o dia da vocação para a família, neste mês vocacional. Eis o que nos lembra o Sumo Pontífice:

1. Alegrar-se com o cor-

reto: “Toda família necessita de um pai. Um pai que não se vanglorie de que seu filho seja parecido com ele, mas sim que se alegre de que aprenda a retidão e a sensatez que é o que conta na vida. Esta será a melhor herança que poderá transmitir ao filho e se sentirá cheio de alegria quando vir que a recebeu e aproveitou”.

2. Educar com carinho: “O pai ensina o que o filho ainda não sabe: corrigir os erros que ainda não vê, orientar seu coração, protegê-lo no desâ-nimo e na dificuldade. Tudo isso com proximidade, doçura

e com uma firmeza que não humilha”.

3. Acompanhar com pa-ciência: “Estar presente na família, compartilhar as ale-grias e tristezas com a esposa, acompanhar as crianças na medida em que crescem. A parábola evangélica do Filho Pródigo nos mostra o pai que espera na porta de casa o retorno do filho que se equi-vocou. Sabe esperar, sabe perdoar, sabe corrigir”.

“Também hoje os filhos, ao voltar para casa com seus fracassos, necessitam de um pai que os espere, que os pro-

teja, os anime, ensine como se-guir pelo bom caminho. Às vezes tem que castigá-los, mas nunca lhe dá uma bofetada na cara”.

4. Rezar com confiança: “Muitas vezes os filhos não admitirão os fracassos, mas ne-cessitam do pai como todos ne-cessitamos acudir ao único Bom Pai, como disse o Evangelho, ao Pai nosso que está no céu”.

5. Seguir São José: “Peça-mos ao Senhor que nunca falte nas famílias a presença de um bom pai, que seja mediador e guardião da fé na bondade, na

justiça e na proteção de Deus, como foi São José” - (Audiên-cia geral – agosto/ 2018)

Com essas sábias e belas pa-lavras, nosso informativo saúda a todos os pais desejando que, com fé e perseverança, possam exercer fielmente sua missão/vocação, nem sempre fácil, nestes tempos de crise, com a proteção de nossa Padroeira, Nossa Senhora da Penha.

IDEOVALDO R. ALMEIDAPastoral da Comunicação

No dia 29 de junho, às 9h30, na Catedral de São Miguel Arcanjo foram ordenados três novos presbíteros em solene celebração eucarís-tica presidida pelo bispo diocesano, Dom Manuel Parrado Carral. Foram ordenados: Pe. Hilton José Araújo que adotou como lema “Cooperador da Verdade” (3 Jo 8); Pe. José Francisco Alves que escolheu como lema “Ninguém tem amor maior do que aquele que dá a vida pelos amigos” (Jo. 15,13); Pe. Tiago Cosmo da Silva Dias que assumiu como lema “A caridade jamais acabará” (1Cor 13,8). Com alegria a Diocese de São Miguel Paulista acolheu Dom Paulo Mascarenhas Roxo, bispo emérito de Mogi das Cruzes, os familiares dos ordenandos e contou com a presença do bispo emérito Dom Fernando Legal, grande número de padres e fiéis que lotaram a Catedral.

Em sua homilia Dom Manuel destacou os 30 anos de criação da Diocese, refletiu as leituras propostas na celebração e dirigindo-se aos ordenandos os exortou a seguir Jesus o Bom Pastor na dedicação ao Povo de Deus. Citou o Papa Francisco que aconselha: “Não se cansem de ser misericordiosos, tal como o Pai, tal como Jesus foi misericordioso com você; gaste tempo visitando os doentes, tente agradar a Deus e não a si mesmo; a alegria sacerdotal se encontra exclusivamente seguindo este caminho, tentando agradar a Deus”.

FONTE: http://www.diocesesaomiguel.org.br/

PASCOM

Aniversário do Monsenhor Calazans

Aniversário do Monsenhor Calazans

Primeira Missa do Padre Tiago

Primeira Missa do Padre Tiago Primeira Missa do Padre Tiago

Primeira Missa do Padre Tiago

Aniversário do Monsenhor Calazans

Aniversário do Monsenhor Calazans

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O SANTUÁRIO DA PENHAAGOSTO DE 201914PUBLICIDADES

“A ASSUNÇÃO DE MARIA NOS ENSINA A CRESCER UM POUCO MAIS NO AMOR A CRISTO E À IGREJA”

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O SANTUÁRIO DA PENHA AGOSTO DE 2019 15PUBLICIDADES

“DEIXEMOS O QUE É VELHO PARA VIVER A NOVIDADE QUE É JESUS CRISTO E SEU ENSINAMENTO”

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O SANTUÁRIO DA PENHAAGOSTO DE 201916FORMAÇÃO E INFORMAÇÃO

PARA VOCÊ LEMBRAR!

CONFISSÕES INDIVIDUAIS

MISSAS NA BASÍLICA DE NOSSA SENHORA DA PENHA:2ª feira às 15:00 h, no Ossário.4ª feira às 15:00 h (Novena Perpétua) 6ª feira às 15:00 h. (Pelos Enfermos)DOMINGO às 07:30 h, 10:30 h e 19:00 h.MISSA DO DIA 08: Missa de Nossa Senhora da Penha na Basílica às 07:30 h; 15:00 h e 19:30 h.MISSAS NA COMUNIDADE NOSSA SENHORADE FÁTIMA:Todos os Domingos às 09:00 h.

MISSAS NO SANTUÁRIO EUCARÍSTICO:3ª a 6ª feira às 07:15 h e 17:00 h.Sábado às 07:15 h e 16:00 h.DOMINGO às 9:30 h.MISSAS NA IGREJA DO ROSÁRIO:2ª feira às 11:00 h.CELEBRAÇÃO DA PALAVRA NA IGREJA DO ROSÁRIO:Todo primeiro domingo do mês às 10:00 hMISSA NA CAPELA DO CLUBE ESP.DA PENHA:2° e 4° Domingo do Mês às 09:00 h.

GRUPO DE ORAÇÃO – MISERICÓRDIA DIVINA:6ª feira às 19h30 (exceto a segunda sexta do mês) na Igreja do RosárioGRUPO DE ORAÇÃO – RENOVADOS PELO ESPÍRITO:Sábado às 19:30 h na Igreja do Rosário.CATEQUESE: Sábado das 09:00 h às 11:00 h.

TERÇO DOS HOMENS: 5ª feira as 19:00 h, na Capela do Santíssimo da BasílicaBATIZADOS e CASAMENTOS: Marcar de 2ª à 6ª feira das 08:30 h às 11:30 h e das 14:00 h às 17:00 h e Sábado das 08:30 h às 11:30 h e das 14:00 h às 15:30 h na secretaria da Basílica.

SANTUÁRIO EUCARÍSTICO DIOCESANO:Terça à Sexta: das 09:00 h às 11:00 h e das 15:00 h às 16:00 h

Sábado: das 09:00 h às 11:00 h.BASÍLICA DE NOSSA SENHORA DA PENHA:

Sexta: das 16:00 h às 17:30 h. - Sábado: das 9:00 às 11:00 e das 14:00 h às 15:00 h.NOTAS!

O SANTÍSSIMO SACRAMENTOFica exposto durante o dia (exceto às 2ª feiras) no Santuário Eucarístico Diocesano (Igreja Velha da Penha).

VISITA AOS DOENTES:Para receber a visita do Padre ou de Ministros (as) para comunhão, necessário agendar na livraria ou na secretaria (deixando: en-dereço, telefone e horários mais

convenientes).

CAMPANHA DOS ALIMENTOS PARA AS

FAMÍLIAS CARENTES:Trazer como ofertório

nas missas do dia 08 de cada mês, na Basílica.

SECRETARIA DA BASÍLICASegunda à Sexta-Feira das 08:30 h às 12:00 h e das 14:00 às 17:30 h

Sábado das 08:30 h às 12:00 h e das 14:00 às 16:00h. A secretaria está fechada aos Domingos e Feriados

Dízimo do mês de Julho 2019 - R$ 8.838,20Ganhador(a) da Bíblia sorteada em 08 de Julho 2019

NÃO HOUVE SORTEIO

PASTORAL DO DÍZIMO

ÓRGÃO INFORMATIVO E FORMATIVO DA BASÍLICA DE NOSSA SENHORA DA PENHA PADROEIRA DA CIDADE DE SÃO PAULO DIOCESE DE SÃO MIGUEL PAULISTA | RUA SANTO AFONSO, 199 – FONES: 2295-4462 – SÃO PAULO.

Site: www.basilicadapenha.com.br / e-mail: [email protected]://www.facebook.com/basilicanossasenhoradapenha

• DIRETOR: Pe. Edilson de Souza Silva • EDITOR: Roberto Alves de Oliveira • JORNALISTA RESPONSÁVEL: Ricardo Bigi - MTb 39.450 • SUPERVISÃO DE TEXTO E DIGITAÇÃO: Roberto A. de Oliveira • REVISÃO: Eduardo Mazzocatto • RELAÇÕES PÚBLICAS / COMERCIAIS: Roberto A. de Oliveira e Elvis R. Bertola • ASSINATURAS: José Pinfildi Filho • REPORTAGEM e PESQUISAS: Roberto A. de Oliveira e Leonardo C. de Almeida • COLABORADORES: Pe. Edilson de Souza Silva, Pe. Diego do Nascimento, Soleimar M. Rossi, Roberto A. de Oliveira, Ralph Rosário Solimeo, Ideovaldo Ribeiro de Almeida, Leonardo C. de Almeida e Padre Tiago Cosmo. • ILUSTRAÇÕES e FOTOS: Ro-berto A. de Oliveira, Lécia Braz Bittencourt, Memorial Penha de França, Inventy Soluções Criativas, site da Diocese de São Miguel Paulista. • ILUSTRAÇÕES DA CAPA: padre Tiago Cosmo • SITE e FACEBOOK: Emerson Pinfildi, Lécia Braz Bittencourt e João “Vatapá” • TIRAGEM: 3.000 exemplares • DIAGRAMAÇÃO: José Hildegardo– Fone: (88) 99974-9086 • FOTOLITO e IMPRESSÃO: Atlântica Gráfica e Editora Ltda Fone: (11) 4615-4680.

As matérias assinadas são de total responsabilidade de seus autores, isentando este jornal de qualquer responsabilidade sobre as mesmas.

03/ago Assembleia Paroquial para o VII Plano Diocesano de Pastoral, às 17h30, no Salão Paroquial da Basílica.04/ago Celebração do Batis-mo às 09h00, na Basílica.04/ago Missa de envio da imagem peregrina de Nossa Senhora da Penha às 19h00, na Basílica.05/ago Missa da Dedicação da Basílica de Santa Maria Maior às 11h00, na Igreja do Rosário.05/ago Missa da Dedicação da Basílica de Santa Maria Maior às 15h00, na Basílica.07/ago Confraternização do Clero pelo Dia do Padre das 10h00 às 14h00, no Tabor-I-guatemi.08/ago Missas em louvor à NOSSA SENHORA DA PENHA às 07h30; 15h00 e 19h30, na Basílica.10/ago Preparação para pais e padrinhos do Batismo às 18h00, no Salão Paroquial da Basílica.10/ago Primeiro dia de quer-messe da Festa de Nossa Senhora da Penha 2019.11/ago Segundo dia de quer-messe da Festa de Nossa Senhora da Penha 2019.15/ago Terço dos Homens às 19h00, na Basílica.17/ago – Terceiro dia de quermesse da Festa de Nossa Senhora da Penha 2019. 18/ago Celebração do Batis-mo às 09h00, na Basílica.18/ago Encontro Diocesano do Terço dos Homens, às 15h00, na Basílica.18/ago Quarto dia de quer-messe da Festa de Nossa Senhora da Penha 2019.22/ago Terço dos Homens às 19h00, na Basílica.23/ago Missa para os volun-tários do SASP, às 15h00, na sede do SASP.24/ago Quinto dia de quer-messe da Festa de Nossa Senhora da Penha 2019.25/ago Encontro diocesano

de coroinhas e acólitos às 15h, na Catedral de São Miguel.25/ago Sexto dia de quer-messe da Festa de Nossa Senhora da Penha 2019.26/ago Missa de encerra-mento da peregrinação de Nossa Senhora da Penha, às 20h00, na Basílica.29/ago Terço dos Homens às 19h00, na Basílica.30/ago Abertura da Novena em louvor a Nossa Senhora da Penha, às 14h30 e 19h30, na Basílica.27 a 30/ago Semana de atu-alização Teológica do Clero Diocesano na cidade de Passa Quatro-MG.31/ago Sétimo dia de quer-messe da Festa de Nossa Senhora da Penha 2019.01/set Celebração do Batis-mo às 09h00, na Basílica.01/set Oitavo dia de quer-messe da Festa de Nossa Senhora da Penha 2019.02/set NÃO HAVERÁ A MISSA DAS 11h00, NA IGREJA DE NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO.05/set Terço dos Homens às 19h00, na Basílica.07/set Missa da Peregrina-ção das Paróquias da Diocese, às 10h00, na Basílica.07/set Missa de Coroação de Nossa Senhora da Penha e dos 25 Anos da Dedicação da Ba-sílica, às 17h30, na Basílica.07/set Nono dia de quer-messe da Festa de Nossa Senhora da Penha 2019.08/set Missas em louvor à NOS-SA SENHORA DA PENHA às 07h30; 10h30; 15h00, na Basílica.08/set Procissão às 18h00 e Missa Solene presidida pelo Bispo Dom Manuel, às 19h00, na Basílica.08/set Décimo dia de quer-messe da Festa de Nossa Senhora da Penha 2019 - En-cerramento.10/set Confraternização da Equipe de Festas, às 19h30, no salão de festas da Basílica.

A PROGRAMAÇÃO COMPLETA DA NOVENA (DIA e HORÁRIOS) ESTÃO NA PÁGINA 05