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SÃO PAULO, 18 A 22 DE ABRIL DE 2014

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SÃO PAULO, 18 A 22 DE ABRIL DE 2014

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Inspeção veicular de SP deve ser retomada em setembro

A prefeitura de São Paulo lançou na última quarta-feira (16) o edital para

contratação de empresas para realizar a Inspeção Veicular Ambiental na

capital paulista. O documento propõe R$ 40,86 como valor máximo a ser

remunerado pelo poder público para o pagamento de toda a estrutura

necessária para prestação do serviço por veículo inspecionado.

O preço para os proprietários de veículos será definido posteriormente pelo

Executivo, mas fica condicionado ao caso de reprovação na inspeção. A

abertura das propostas vai ocorrer no dia 15 de maio.

As empresas prestadoras serão contratada por cinco anos. O edital define que

as empresas deverão ser capazes de atender ao menos 25% da demanda

projetada para o ano após 90 dias da assinatura do contrato. Assim, a inspeção

veicular deve voltar a funcionar em setembro.

As contratadas terão 180 dias para apresentar capacidade total de

atendimento, incluindo local de atendimento, equipe técnica e equipamentos. O

serviço deverá funcionar 12 horas por dia e o atendimento completo não pode

levar mais que 30 minutos. O edital completo está na página e-negócios, da

prefeitura.

Conforme a Lei 15.688, de 2013, aprovada na Câmara Municipal no ano

passado, a cidade será dividida em quatro lotes – norte (1), leste (2), sul (3) e

zona oeste e centro (4) –, sendo que uma mesma empresa pode ser

concessionária em, no máximo, dois. Com isso, a gestão do prefeito Fernando

Haddad (PT) espera ter condições de avaliar e fiscalizar o serviço prestado

com mais eficiência, além de evitar o monopólio.

A nova norma, que passou a vigorar em 1º de fevereiro deste ano, também

estabeleceu que os veículos com até três anos de fabricação não precisam

passar pela inspeção veicular. Entre quatro e nove anos, somente a cada dois

anos. Apenas a partir de dez anos de fabricados é que os carros, caminhões e

outros automotores terão de passar pela fiscalização anualmente.

Com isso, até o final deste ano, estão estimadas 2,9 milhões de inspeções, ao

custo de R$ 120,6 milhões. Estão considerados neste número cerca de 20 mil

veículos que não realizaram a inspeção ou foram reprovados em 2013. No ano

passado, aproximadamente 3,1 milhões de automotivos passaram pela

fiscalização, em um universo de cerca de 7 milhões.

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A prefeitura também definiu no edital uma estimativa de crescimento da frota

sujeita à inspeção, até 2018, da ordem de 100 mil por ano. E também o

aumento dos gastos em cerca de R$ 4 milhões anuais. Com isso, a previsão é

chegar ao último ano de contrato com a inspeção atingindo 3,3 milhões de

veículos, ao custo de R$ 136,6 milhões.

Nos últimos seis anos, o serviço de inspeção veicular foi prestado pela

Controlar, empresa dos grupos Camargo Corrêa e Serveng. A empresa operou

a um custo médio de aproximadamente R$ 120 milhões ao ano, valor próximo

ao que a prefeitura espera investir este ano. O contrato foi assinado em 1996,

no final da gestão do prefeito Paulo Maluf (pelo antigo PPB), atual deputado

federal pelo PP de São Paulo. Porém, nunca foi posto em prática. Em 2008, o

então prefeito Gilberto Kassab (PSD), ressuscitou o contrato e o serviço

começou a ser realizado.

Em outubro do ano passado, a gestão Haddad rompeu o contrato com a

empresa, alegando que o acordo vencera em 2012. Segundo o executivo

municipal, a primeira ordem de serviço do contrato foi feita em 2002, o que

sempre foi contestado pela empresa, que defende a validade até 2018. No

entanto, a Justiça paulista determinou a retomada da inspeção, na época,

alegando que havia discordância quanto ao prazo de validade do contrato e por

isso este não poderia ser encerrado unilateralmente.

O Ministério Público Estadual de São Paulo também questionou a concessão

em diversas oportunidades. A principal motivação é que o contrato foi retomado

após o vencimento e sem nova licitação. Além disso, a Controlar teria dado

garantias financeiras falsas para vencer a licitação, não teria as condições

técnicas exigidas ainda em 1996 para a prestação do serviço e cobrava um

valor 20% maior do que o considerado justo.

Outro questionamento se dá pelo direito de concessão. A Controlar era uma

empresa do grupo econômico de Carlos Seabra Suarez. Em 2009, a empresa

foi vendida para o grupo Camargo Corrêa. E o contrato da inspeção veicular

entrou no pacote. Segundo o MP, como a Camargo Corrêa não participou do

processo licitatório não poderia herdar o contrato. Em 2011, a Justiça chegou a

bloquear os bens de Kassab, sob suspeita de improbidade administrativa, por

ter mantido o contrato com a empresa, que foi uma das principais doadoras

para campanha dele à prefeitura. Porém, o prefeito recorreu e conseguiu a

liberação.

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Orquestra de Mato Grosso se apresenta no Parque Ibirapuera

Paulistas, paulistanos e mesmo os cuiabanos que moram em São Paulo vão apreciar a

música de fronteira que a Orquestra do Estado de Mato Grosso leva ao Parque Ibirapuera,

no dia 27 de abril, às 11. A apresentação, no auditório do parque, foi pauta da reunião do

secretário de Estado de Cultura (SEC/MT), Fabiano Prates, e o maestro da Orquestra de

Mato Grosso, Leandro Carvalho, com o secretário-adjunto do Estado de São Paulo, Sérgio

Tiezzi, nessa terça-feira (15).

Sobem ao palco, o violeiro Roberto Corrêa, o Trio Pescuma, Henrique e Claudinho, o

bandoneonista argentino Carlos Corrales e a banda Vanguart. No repertório terá “música

de fronteira”, incluindo compositores sulamericanos como Piazzolla e os paraguaios

Hermínio Gimenez e José Asunción Flores, que tiveram grande participação na cultura

musical brasileira, especialmente no Brasil Central.

E é claro, conforme frisou o representante da Cultura em São Paulo, Sérgio Tiezzi, o

paulista passará a conhecer um novo produto, que é o rasqueado mato-grossense com

uma orquestra de câmara, junto com o trio Pescuma Henrique e Claudinho, que

representa a musicalidade e a essência do rasqueado. Além disso, sobe ao palco a banda

folk Vanguart, que veio de Cuiabá e hoje é referência nacional. Ela foi eleita pela revista

Rolling Stone Brasil como as melhores músicas de 2013.

O Governo do Estado de Mato Grosso, por meio da SEC-MT, tem a honra de apresentar o

concerto aberto da Orquestra do Estado de Mato Grosso no auditório do Ibirapuera, em

São Paulo, um dos mais importantes espaços artísticos do país. Lugar onde abriga

apenas quatro eventos por ano, para 15 mil pessoas. Conta com parceria do Itaú Cultural,

que é dirigente do palco do Ibirapuera, e que cedeu uma destas datas para a Orquestra do

Estado de Mato Grosso.

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Sob regência do maestro Leandro Carvalho, a OEMT se apresenta no dia 27 de abril de

2014, domingo, às 11h. A apresentação ao ar livre celebra a décima temporada da

Orquestra e conta com a participação especial de convidados que marcaram sua

trajetória.

Trajetória

Em uma década de atividades, a Orquestra do Estado de Mato Grosso, criada no coração

da América Latina, fixou espaço entre as mais importantes orquestras brasileiras e

quebrou paradigmas ao combinar o repertório tradicional da música de concerto com

novas composições e arranjos que incluem instrumentos e ritmos da cultura popular mato-

grossense.

A apresentação contará com participação de convidados especiais que marcaram a

trajetória da Orquestra e os lançamentos dos discos Tango, em homenagem a Astor

Piazzolla, e Calidoscópio, com recriações dos prelúdios de Flausino Vale.

A iniciativa do concerto comemorativo da OEMT é do Governo de Mato Grosso, por meio

da Secretaria de Estado de Cultura, em parceria com o Auditório Ibirapuera.

Lançamento de discos

Na ocasião, a OEMT lançará dois discos pela gravadora Kuarup. O álbum Tango, com

participação especial do bandoneonista portenho Carlos Corrales, reúne composições de

Astor Piazzolla com arranjos e adaptações inéditas.

O outro disco é Calidoscópio, que conta com as participações especiais do violinista

italiano Emmanuele Baldini e do violeiro Roberto Corrêa, interpretando recriações dos

Prelúdios para violino só de Flausino Vale, escritas por sete dos mais atuantes

compositores brasileiros da atualidade: André Mehmari (SP), Dimitri Cervo (RS), Arthur

Barbosa (CE), Paulo Aragão (RJ), Rodrigo Bustamante (MG), Danilo Guanais (RN) e o

próprio Roberto Corrêa (DF).

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Aplicativo inédito busca monitorar fauna atropelada no Brasil

Certamente você já se deparou com animais mortos nas estradas brasileiras. Cerca de

450 milhões são atropelados todos os anos nos quase dois milhões de quilômetros

das rodovias nacionais, segundo estimativas de pesquisadores. Porém, em virtude dos

diferentes métodos utilizados para monitoramento dos atropelamentos, esse número

ainda não é preciso e pode ser ainda maior.

Para criar um banco de dados atualizado, integrado e mais preciso, a Fundação de

Desenvolvimento Científico e Cultural (FUNDECC) e o Centro Brasileiro de Estudos

em Ecologia de Estradas (CBEE), da Universidade Federal de Lavras (MG), lançarão

em abril o URUBU Mobile, um aplicativo inédito que possibilitará a qualquer pessoa

auxiliar no monitoramento da fauna atropelada. Os dados coletados pelos usuários

serão validados e armazenados em uma plataforma unificada.

Para enviar as informações será necessário baixar o aplicativo, que está disponível

no Google Play - inicialmente apenas para Android - e fazer um cadastro no sistema.

O pesquisador Alex Bager, que coordena o trabalho das equipes de pesquisa, diz que

o processo de envio será simples: ao visualizar um animal atropelado na estrada,

bastará tirar uma foto e mandar pelo próprio sistema do aplicativo.

A ideia é envolver governo, pesquisadores, gestores de unidades de conservação e

população para participarem do projeto

No momento do registro, o sistema já grava a data, hora e local (via GPS) da imagem.

Uma vez enviada, a foto será analisada por um gestor que fará a identificação do

animal. “O registro será analisado por cinco especialistas. As informações da espécie

serão incluídas no banco de dados quando houver consenso entre pelo menos três

desses especialistas, assim garantimos a qualidade das informações”, explica Bager.

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O aplicativo é uma ferramenta do Projeto Malha, financiado pela Fundação Grupo

Boticário de Proteção à Natureza, e que tem como objetivo criar uma metodologia

única de monitoramento dos atropelamentos de animais selvagens nas estradas

brasileiras. A ideia é envolver governo, pesquisadores, gestores de unidades de

conservação e população para participarem do projeto.

“Queremos identificar com precisão quantos indivíduos são atropelados por quilômetro

e por dia no país. Ao final do projeto, pretendemos criar um ‘selo de certificação’ para

as estradas brasileiras, buscando incentivar assim a redução desses atropelamentos”,

destaca o pesquisador.

Os dados mais precisos, segundo Bager, permitirão mapear em quais trechos os

atropelamentos são mais comuns e que tipo de medidas podem reduzir o número de

animais mortos e feridos. “Queremos ajudar na conservação da fauna selvagem e só

conseguiremos propor ações efetivas para reduzir os atropelamentos se tivermos

informações concretas”, comenta.

Tomada de decisão

As informações geradas no projeto subsidiarão a tomada de decisão em nível local

para as unidades de conservação (UCs) e em âmbito regional e nacional para os

governos e instituições responsáveis. Para a diretora executiva da Fundação Grupo

Boticário, Malu Nunes, “a parceria com os gestores das UCs é de grande relevância,

pois várias delas preveem em seu plano de manejo o monitoramento de fauna

selvagem”.

O projeto já conta com a participação da Reserva Biológica União (RJ), que é cortada

pela BR-101; do Parque Nacional Serra dos Órgãos (RJ), por onde passa a BR-040; e

do Parque Estadual do Rio Vermelho (SC), por onde passa a SC-406.

Um dos objetivos do Projeto Malha é capacitar as equipes dessas e de outras

unidades de conservação, bem como de concessionárias dessas e de outras rodovias

para que utilizem o aplicativo, unificando assim as informações referentes aos

atropelamentos da fauna selvagem. Além da Fundação Grupo Boticário, o URUBU

Mobile tem apoio da Tetra Pak, TSCA/Funbio e do Instituto Chico Mendes de

Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

Estrada-parque

Um fator que pode contribuir para intensificar os casos de atropelamentos de fauna

selvagem é a flexibilização do Sistema Nacional de Unidades de Conservação

(SNUC), principalmente caso o PL 7123/2010 seja aprovado. Esse projeto de lei

pretende criar uma nova categoria de UC denominada ‘Estrada-Parque’.

Na prática, isso poderá representar a fragmentação de diversas áreas protegidas em

todo o país, em virtude da possibilidade de implantação de estradas em seus

interiores.

- Baixe o aplicativo -

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Cidades podem abrigar mais biodiversidade do que se pensa

Aves muitas vezes conseguem continuar habitando as áreas urbanas. Foto:

Wikimedia Commons

Estudo sugere que biodiversidade urbana equivale a entre 8% e 25% da

encontrada em habitats naturais; especialistas defendem preservação de áreas

verdes para aumentar número de espécies e melhorar bem-estar humano.

Nos últimos séculos, o ser humano se tornou cada vez mais urbano, e esse

processo tem tido um impacto inegável sobre a natureza: o desenvolvimento de

cidades repletas de concreto, asfalto e indústrias poluentes causou grandes

perdas à biodiversidade, sobretudo no entorno de grandes congregações

populacionais. Mas um novo estudo afirma que um número relativamente alto

de espécies continua a sobreviver nas cidades, e mais ainda podem se

desenvolver se houver esforços de conservação de áreas verdes urbanas.

A pesquisa indica que, ao contrário do que se pensa, os centros urbanos não

são locais ‘inférteis’ para a biodiversidade. No total, foram analisadas 147

cidades – em 54 foram avaliadas espécies de aves e, em 110, de vegetais – e

descobriu-se que, em média, 8% das espécies de aves e 25% das espécies de

plantas das regiões examinadas sobrevivem à urbanização do local.

O estudo, publicado pelos periódicos Proceedings B e Nature, aponta também

que, enquanto algumas espécies, como pombos e a gramínea Poa annua, são

encontradas em várias cidades, a maioria das espécies ‘urbanas’ reflete a

herança da biodiversidade de determinada região geográfica. Isso significa que

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uma porcentagem das espécies nativas continua a sobreviver depois da

urbanização.

“As cidades e áreas urbanas não são tão desprovidas de biodiversidade como

podemos pensar. Nossas descobertas indicam que as cidades oferecem

habitat para uma série de plantas e animais”, observou Chris Lepczyk,

professor do Departamento de Recursos Naturais e Gestão Ambiental da

Universidade do Havaí em Manoa.

“Isso é importante porque a maioria das pessoas ao redor do mundo vive em

áreas urbanas, e então a biodiversidade em cidades é essencial para as

pessoas terem uma conexão direta com a natureza”, acrescentou Lepczyk.

Infelizmente, os resultados da pesquisa sugerem que, embora essa

biodiversidade urbana seja maior do que se esperava, ela ainda é muito

pequena se comprada à biodiversidade presente no meio natural.

Por isso, a análise ressalta o valor de espaços verdes nas cidades, alegando

que eles se tornaram refúgios importantes para as espécies nativas e também

para as que migraram posteriormente para a região.

Esse fenômeno de agregação da biodiversidade em áreas urbanas é chamado

de Efeito Central Park, por causa do grande número de espécies que é

encontrado no parque nova-iorquino, uma ilha verde dentro de Manhattan.

“Embora a urbanização tenha feito as cidades perderem grandes quantidades

de plantas e animais, a boa notícia é que as cidades ainda mantêm espécies

endêmicas nativas, o que abre a porta para novas políticas sobre a

conservação regional e global da biodiversidade”, comentou Myla F.J. Aronson,

pesquisadora do Departamento de Ecologia, Evolução e Recursos Naturais da

Universidade Estadual de Rutgers, em Nova Jérsei.

De fato, conservar espaços verdes, restaurar espécies de plantas nativas e

criar habitats que respeitem a biodiversidade dentro do espaço urbano poderia

estimular uma maior biodiversidade nas cidades. E segundo um estudo feito

recentemente em espaços verdes em Sheffield, na Inglaterra, uma maior

biodiversidade pode inclusive melhorar o bem-estar psicológico dos habitantes

de uma cidade.

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Programa BioCidade. Foto: Prefeitura de Curitiba

“É verdade que as cidades já perderam uma grande proporção da

biodiversidade de sua região. Isso pode ser um cenário de um copo meio cheio

ou meio vazio. Se agirmos agora e repensarmos o desenho de nossas

paisagens urbanas, as cidades podem ter um grande papel na conservação de

espécies vegetais e animais e ajudar a trazer de volta mais deles”, declarou

Madhusudan Katti, membro do departamento de biologia da Universidade

Estadual da Califórnia em Fresno.

Felizmente, há alguns exemplos de cidades que contam com uma rica

biodiversidade. A maioria delas apresenta áreas verdes urbanas de grande

extensão, como no caso do Central Park em Nova Iorque, ou até mesmo têm

proximidade com um parque nacional ou outro tipo de área protegida, como

Nairóbi, no Quênia, cujo parque nacional fica há apenas alguns quilômetros da

cidade, o que resulta em mais de 300 espécies de aves no município.

Além disso, a última década apresentou alguns marcos significativos em busca

de uma maior biodiversidade nas cidades. Em 2006, alguns governos

municipais pioneiros, de Curitiba a Joondalup, na Austrália, criaram o Ação

Local pela Biodiversidade, programa que visa melhorar e reforçar a gestão

ecossistêmica em nível local.

No caso de Curitiba, o programa BioCidade colocou como objetivo: reintroduzir

espécies de plantas ornamentais nativas da cidade, estabelecer unidades de

conservação com a participação da sociedade, preservar os recursos hídricos,

plantar espécies nativas de árvores, e melhorar a qualidade do ar, a mobilidade

e o transporte através de um projeto que visa à criação de corredores de

transporte com faixas especiais para ciclistas e pedestres.

“A mensagem chave desse trabalho é muito simples. A proteção dos espaços

verdes existentes e a criação de novos habitats são essenciais para apoiar a

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vida selvagem nas cidades. Como podemos realmente fazer isso é mais difícil,

e exigirá a colaboração entre cientistas, planejadores urbanos e gestores de

habitat”, concluiu Mark Goddard, biólogo da Universidade de Leeds e um dos

autores da pesquisa.

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Artista espalha pequenas esculturas para denunciar

aquecimento global

Ao criar um cenário pós-apocaliptístico, o trabalho alerta sobre os problemas

ambientais e climáticos do planeta.

As esculturas, que já foram espalhadas por diversas cidades do mundo, podem

ficar expostas por muito ou pouco tempo, mas sempre acompanhamo

questionamento: “O que estamos fazendo com o planeta?”.

Veja galeria:

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