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SÃO FRANCISCO DO SUL S ecretarias e autarquias devem se reunir na próxima semana para reavaliar propostas para o verão, entre elas a falta de água, segundo a secretária de Turismo, Jamile Machado. A crise e arrecadação abaixo do esperado podem comprometer alguns planos já anunciados e até agora não concretizados. Mesmo assim, segundo o secretário dos balneários, Otto Horst Flinkerbush, a recuperação de calçadas já começou. “Não temos como fazer calçadão agora, mas estamos revitalizando as calçadas”, diz. O trânsito deve ficar em meia-pista à noite, na Enseada, no verão, para permitir caminhadas. As praias devem ganhar chuveiros e algumas medidas foram tomadas para melhorar a segurança e o respeito. Uma delas foi o fechamento do estacionamento na Prainha, onde havia aglomeração de carros com som alto e consumo de bebidas. Tudo isso deve ser resolvido até esta temporada. Para o ano que vem, fica o tratamento de esgoto: há projeto, mas falta verba. Gostaria muito que os políticos olhassem com mais carinho para uma cidade tão bela e privilegiada pela natureza. As praias estão abandonadas, sem condições de receber os turistas, que deixam dinheiro na cidade. O atendimento dos profissionais do comércio e do turismo é precário. Vamos cuidar mais da nossa bela São Chico. Ela merece nosso respeito. WILSON JOãO DA SILVA, São Francisco do Sul O QUE DIZEM OS RESPONSÁVEIS Os problemas em São Chico começam bem antes de se pôr os pés na areia. Além do trânsito, o morador e o turista sofrem com quedas de energia e falta de água em praias como Ubatuba, Enseada e Prainha. O esgoto, principalmente o que vai para o rio Acaraí e desemboca entre Enseada e Ubatu- ba, também incomoda. Na praia, o veranista se depara com falta de infraestrutura à beira-mar. Só a Prainha tem calçadão – sem chuveiros. O comerciante Manoel Pereira, o “Maneco”, 72 anos, diz que há 12 anos as calçadas de Ense- ada não são reformadas. As poucas que exis- tem estão tomadas pelo mato. A falta de um espaço obriga os pedestres a caminhar pela rua em alguns pontos, o que é perigoso. Na praia de Itaguaçu, Zulmira Floriano, 58, reclama dos bancos de concreto que se perdem no meio da restinga, além do posto salva-vidas depredado. As praias sofrem com falta de ciclovias, mesas e cadeiras que entulham as calçadas e trânsito complicado. Isso somado à falta de educação, lixo e à barulheira. BARRA VELHA A Praia Central deve receber limpeza, reforma em bancos e talvez o plantio de árvores até o verão, segundo o secretário de Turismo, Clóvis Pereira. Até o fim do ano, boa parte das ruas deve estar em condições de tráfego. Duas equipes trabalham numa força-tarefa para tapar buracos. Fora isso, o turista pode esperar shows musicais e eventos esportivos na orla. Clóvis lamenta que o orçamento anual de R$ 800 mil da Secretaria de Turismo (boa parte vai na Festa do Pirão) não permite grandes sonhos. Por isso, outras melhorias só no ano que vem. A Prefeitura tem três projetos para praias – um para a Praia Central, um para o Tabuleiro e outro para o Grant –, mas nenhum sai este ano. Dois aguardam aprovação em Brasília. O esgoto também fica para 2010. A Prefeitura rompeu contrato com a Casan e tem seis meses para encontrar nova empresa. Sobre a segurança, haverá reforço policial com a Operação Veraneio, mas os agentes não podem fazer segurança de casas de veraneio. Frequento Barra Velha há mais de 20 anos, e é praticamente a mesma desde então. A orla está abandonada, com calçadas quebradas, falta de iluminação, falta de saneamento e de bons locais para frequentar. Barra Velha teve a sorte de ser banhada por lindas águas, mas os administradores não estão sabendo aproveitar esse tesouro. TARCISIO JUNIOR FERREIRA SANTOS, Joinville Em vez de um amplo calçadão, o aposen- tado Carlos Pereira, 53, e a mulher Landa, 50, encontram passeios estreitos e precários na Praia Central e na do Tabuleiro. A revitalização da orla e a ampliação de áreas de lazer, como praças e parquinhos no Centro ou à beira-mar, são as principais cobranças para a cidade. Nas pracinhas do costão da Iemanjá e do costão do Tabuleiro, balanços enferrujados e destruídos ilustram as reclamações. A praça à beira da Lagoa de Barra Velha também poderia ser ampliada, segundo a babá Naiara Terezinha dos Santos, 15, que leva as crianças para brin- car no local. A Lagoa – um símbolo da cidade, antiga- mente usada na prática de esportes – hoje sofre com o esgoto, também percebido nas praias. A paisagem não combina com o mau cheiro e a água escura despejada por tubos. A cidade sofre ainda com pavimentação ruim, principal- mente na avenida Santa Catarina, e falta de se- gurança. Arrombamentos em casas de veraneio são comuns. ABANDONO Carlos e a mulher Landa reclamam dos passeios estreitos e BALNEÁRIO BARRA DO SUL P ara este veraneio, pouca coisa deve ficar pronta. No máximo, a dragagem da Boca da Barra, destruída com as enchentes, e a construção de um pórtico de entrada, em forma de barco, na SC-415. Uma revitalização completa da rodovia, só nos próximos anos. As demais soluções estão no Plano Plurianual (PPA) e são para os próximos quatro anos, segundo o secretário de Planejamento, Roberto Ishikawa. Em vez de fazer obras pequenas e pontuais, a Prefeitura apostou em um planejamento mais demorado. Pavimentação e melhorias à beira- mar, por exemplo, estão previstas no Eixo Turístico, que vai do bairro Costeira à Boca da Barra e Salinas. O objetivo é fazer 50 km de pavimentação, com ciclovias, parquinhos, quadras de esportes e outras benfeitorias em volta – o que deve melhorar a promoção turística. Para o esgoto, a Casan tem projeto de construir uma estação de tratamento a partir de 2010. Em Balneário Barra do Sul, o problema é a falta de opções de lazer e diversão para o jovem. Atrativos são necessários nos fins de semana, como futebol, vôlei etc. E é claro fazer um calçadão junto à orla para aproveitar a beleza do mar. Quem sabe o prometido trapiche na Boca da Barra também. JOSé LUIZ DE OLIVEIRA, Joinville O trânsito na BR-280 e o acesso precário entre a rodovia e a cidade são os principais in- cômodos para o técnico em manutenção Ro- berto Huth, 44 anos. Vários leitores concordam. Roberto mora em Balneário Barra do Sul, mas trabalha em Joinville. A viagem que faz em 50 minutos em dias normais já chegou a levar três horas no veraneio. “O turismo não vai melhorar se o acesso continuar assim”, diz. A falta de saneamento básico e de limpeza na praia – a quantidade de entulho arremes- sada por uma ressaca à praia era grande na terça-feira – são outras reclamações dos mora- dores e turistas. A surfista e professora de educação física Caroline Luise da Silva, 22, pede melhorias à beira-mar, como um calçadão e mais opções de lazer. A construção desordenada em cima de área de restinga e à beira da praia é um dos fatores que atrapalham as melhorias. A erosão da areia na Boca da Barra, com as chuvas, tam- bém prejudicou uma área antes usada para lazer esportes. INFRAESTRUTURA Surfista Caroline Luise da Silva, 22, pede melhorias à DESCASO Maneco diz que há 12 anos as calçadas de Enseada não são LEIA. amanhã Na participação dos internautas, nenhum outro problema bateu os perigos da estrada que liga Joinville a São Francisco do Sul. Mas a duplicação não está prevista para terminar logo. BR-280, a campeã de reclamações ITAPOÁ A Prefeitura reconhece que a falta de tratamento de esgoto é um problema em Itapoá, mas alega não ter dinheiro para solucionar a reivindicação até o veraneio. Há projetos para revitalização da orla, inclusive com construção de calçadão, segundo a assessoria de imprensa, mas apenas limpeza e recuperação de algumas áreas devem ser colocadas em prática até a alta temporada. Quanto à pavimentação, a Prefeitura ainda trabalha no ensaibramento de ruas de barro, prejudicadas por chuvas e enchentes. Boa parte dos recursos, segundo o poder público, acaba destinada à recuperação dos estragos provocados pelas cheias de novembro do ano passado. Em relação ao acesso, não há investimentos previstos para a Estrada Cornelsen. A aposta é na SC-415, que ligará o movimento da BR-101 ao porto de Itapoá. A obra está em andamento, mas atrasada em relação ao porto. Ou seja, ainda não poderá ser usada neste verão. A falta de uma política voltada ao turismo é o maior problema. A criação de uma supersecretaria para o assunto seria a solução. Veranistas e turistas seriam contemplados da mesma forma que os moradores. A cidade poderia ter uma política de crescimento a longo prazo. Hoje, não temos sequer um calçadão e a cidade é muito espalhada. MAURO SFAIR, Itapoá n Melhorias em ruas e calçadas. n Acabar com falta de água e quedas de energia. n Esgoto, saneamento e coleta de lixo. n Mais educação de turistas e veranistas. n Calçadões e melhorias à beira-mar. AS COBRANÇAS n Melhorias na beira-mar e praças. n Esgoto, saneamento e coleta de lixo. n Infraestrutura e planejamento turístico. n Melhorias em ruas, calçadas e ciclovias. n Segurança para evitar furtos em casas. AS COBRANÇAS n Melhorias no acesso à cidade e ruas. n Esgoto, saneamento e coleta de lixo. n Calçadão e melhorias à beira-mar. n Melhorias em ruas, calçadas e ciclovias. AS COBRANÇAS n Esgoto, saneamento e lixo. n Infraestrutura e planejamento turístico. n Melhorias no acesso à cidade e ruas. n Calçadão e melhorias à beira-mar. AS COBRANÇAS A falta de saneamento básico é a principal reclamação de quem veraneia ou mora em Ita- poá, no Extremo Norte, na divisa com o Paraná. Os exemplos estão nas valas cheias de capim e água escura parada, que exalam mau chei- ro e proliferam pernilongos no verão. Sem tra- tamento, essa água acaba desembocando na praia, em meio aos banhistas. Empreendedora do ramo turístico, Vanessa Cristina Moreira, 26, briga para dar um jeito numa vala de esgoto que desemboca na areia, em frente a um ho- tel-pousada que a família está construindo. “Já conversei com a Prefeitura, mas até agora não foi resolvido. O certo era todos terem fossa com filtro, mas isso ainda é precário.” Os leitores também reclamam da necessi- dade de planejamento turístico – a cidade não tem uma secretaria específica para o assunto. Ruas de barro, que sofrem com lama e alaga- mentos, e acesso precário também são citados pelos leitores. A pista é estreita e esburacada no começo da Estrada Cornelsen, o principal acesso à praia. À ESPERA DE MELHORIAS Estrada Cornelsen, que dá acesso à praia, está cheia de Z SEGUE FOTOS EMERSON SOUZA O QUE DIZEM OS RESPONSÁVEIS O QUE DIZEM OS RESPONSÁVEIS O QUE DIZEM OS RESPONSÁVEIS

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SÃO FRANCISCO DO SUL

Secretarias e autarquias devem se reunir na próxima semana para reavaliar propostas

para o verão, entre elas a falta de água, segundo a secretária de Turismo, Jamile Machado. A crise e arrecadação abaixo do esperado podem comprometer alguns planos já anunciados e até agora não concretizados. Mesmo assim, segundo o secretário dos balneários, Otto Horst Flinkerbush, a recuperação de calçadas já começou. “Não temos como fazer calçadão agora, mas estamos revitalizando as calçadas”, diz. O trânsito deve ficar em meia-pista à noite, na Enseada, no verão, para permitir caminhadas. As praias devem ganhar chuveiros e algumas medidas foram tomadas para melhorar a segurança e o respeito. Uma delas foi o fechamento do estacionamento na Prainha, onde havia aglomeração de carros com som alto e consumo de bebidas. Tudo isso deve ser resolvido até esta temporada. Para o ano que vem, fica o tratamento de esgoto: há projeto, mas falta verba.

Gostaria muito que os políticos olhassem com mais carinho para uma cidade tão bela e privilegiada pela natureza. As praias estão abandonadas, sem condições de receber os turistas, que deixam dinheiro na cidade. O atendimento dos profissionais do comércio e do turismo é precário. Vamos cuidar mais da nossa bela São Chico. Ela merece nosso respeito.

WilSOn JOãO dA SilVA, São Francisco do Sul

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Os problemas em São Chico começam bem antes de se pôr os pés na areia. Além do trânsito, o morador e o turista sofrem com quedas de energia e falta de água em praias como Ubatuba, Enseada e Prainha.

O esgoto, principalmente o que vai para o rio Acaraí e desemboca entre Enseada e Ubatu-ba, também incomoda. Na praia, o veranista se depara com falta de infraestrutura à beira-mar. Só a Prainha tem calçadão – sem chuveiros. O comerciante Manoel Pereira, o “Maneco”, 72 anos, diz que há 12 anos as calçadas de Ense-

ada não são reformadas. As poucas que exis-tem estão tomadas pelo mato. A falta de um espaço obriga os pedestres a caminhar pela rua em alguns pontos, o que é perigoso. Na praia de Itaguaçu, Zulmira Floriano, 58, reclama dos bancos de concreto que se perdem no meio da restinga, além do posto salva-vidas depredado. As praias sofrem com falta de ciclovias, mesas e cadeiras que entulham as calçadas e trânsito complicado. Isso somado à falta de educação, lixo e à barulheira.

BARRA VELHA

APraia Central deve receber limpeza, reforma em bancos e talvez o plantio de árvores até o verão,

segundo o secretário de Turismo, Clóvis Pereira. Até o fim do ano, boa parte das ruas deve estar em condições de tráfego. Duas equipes trabalham numa força-tarefa para tapar buracos. Fora isso, o turista pode esperar shows musicais e eventos esportivos na orla. Clóvis lamenta que o orçamento anual de R$ 800 mil da Secretaria de Turismo (boa parte vai na Festa do Pirão) não permite grandes sonhos. Por isso, outras melhorias só no ano que vem. A Prefeitura tem três projetos para praias – um para a Praia Central, um para o Tabuleiro e outro para o Grant –, mas nenhum sai este ano. Dois aguardam aprovação em Brasília. O esgoto também fica para 2010. A Prefeitura rompeu contrato com a Casan e tem seis meses para encontrar nova empresa. Sobre a segurança, haverá reforço policial com a Operação Veraneio, mas os agentes não podem fazer segurança de casas de veraneio.

Frequento Barra Velha há mais de 20 anos, e é praticamente a mesma desde então. A orla está abandonada, com calçadas quebradas, falta de iluminação, falta de saneamento e de bons locais para frequentar. Barra Velha teve a sorte de ser banhada por lindas águas, mas os administradores não estão sabendo aproveitar esse tesouro.

TArCiSiO JuniOr FErrEirA SAnTOS, Joinville

Em vez de um amplo calçadão, o aposen-tado Carlos Pereira, 53, e a mulher Landa, 50, encontram passeios estreitos e precários na Praia Central e na do Tabuleiro. A revitalização da orla e a ampliação de áreas de lazer, como praças e parquinhos no Centro ou à beira-mar, são as principais cobranças para a cidade.

Nas pracinhas do costão da Iemanjá e do costão do Tabuleiro, balanços enferrujados e destruídos ilustram as reclamações. A praça à beira da Lagoa de Barra Velha também poderia ser ampliada, segundo a babá Naiara Terezinha

dos Santos, 15, que leva as crianças para brin-car no local.

A Lagoa – um símbolo da cidade, antiga-mente usada na prática de esportes – hoje sofre com o esgoto, também percebido nas praias. A paisagem não combina com o mau cheiro e a água escura despejada por tubos. A cidade sofre ainda com pavimentação ruim, principal-mente na avenida Santa Catarina, e falta de se-gurança. Arrombamentos em casas de veraneio são comuns.

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BALNEÁRIO BARRA DO SUL

Para este veraneio, pouca coisa deve ficar pronta. No máximo, a dragagem da Boca

da Barra, destruída com as enchentes, e a construção de um pórtico de entrada, em forma de barco, na SC-415. Uma revitalização completa da rodovia, só nos próximos anos. As demais soluções estão no Plano Plurianual (PPA) e são para os próximos quatro anos, segundo o secretário de Planejamento, Roberto Ishikawa. Em vez de fazer obras pequenas e pontuais, a Prefeitura apostou em um planejamento mais demorado. Pavimentação e melhorias à beira-mar, por exemplo, estão previstas no Eixo Turístico, que vai do bairro Costeira à Boca da Barra e Salinas. O objetivo é fazer 50 km de pavimentação, com ciclovias, parquinhos, quadras de esportes e outras benfeitorias em volta – o que deve melhorar a promoção turística. Para o esgoto, a Casan tem projeto de construir uma estação de tratamento a partir de 2010.

Em Balneário Barra do Sul, o problema é a falta de opções de lazer e diversão para o jovem. Atrativos são necessários nos fins de semana, como futebol, vôlei etc. E é claro fazer um calçadão junto à orla para aproveitar a beleza do mar. Quem sabe o prometido trapiche na Boca da Barra também.

JOSé luiz dE OliVEirA, Joinville

O trânsito na BR-280 e o acesso precário entre a rodovia e a cidade são os principais in-cômodos para o técnico em manutenção Ro-berto Huth, 44 anos. Vários leitores concordam. Roberto mora em Balneário Barra do Sul, mas trabalha em Joinville. A viagem que faz em 50 minutos em dias normais já chegou a levar três horas no veraneio. “O turismo não vai melhorar se o acesso continuar assim”, diz.

A falta de saneamento básico e de limpeza na praia – a quantidade de entulho arremes-sada por uma ressaca à praia era grande na

terça-feira – são outras reclamações dos mora-dores e turistas.

A surfista e professora de educação física Caroline Luise da Silva, 22, pede melhorias à beira-mar, como um calçadão e mais opções de lazer. A construção desordenada em cima de área de restinga e à beira da praia é um dos fatores que atrapalham as melhorias. A erosão da areia na Boca da Barra, com as chuvas, tam-bém prejudicou uma área antes usada para lazer esportes.

INfRaEStRUtURaSurfista Caroline Luise da Silva, 22, pede melhorias à

DEScaSOManeco diz que há 12 anos as calçadas de Enseada não são

Leia.amanhã

Na participação dos internautas, nenhum outro problema bateu os perigos da estrada que liga Joinville a São Francisco do Sul. Mas a duplicação não está prevista para terminar logo.

BR-280, a campeã de reclamações

ITAPOÁ

A Prefeitura reconhece que a falta de tratamento de esgoto é um problema em Itapoá,

mas alega não ter dinheiro para solucionar a reivindicação até o veraneio. Há projetos para revitalização da orla, inclusive com construção de calçadão, segundo a assessoria de imprensa, mas apenas limpeza e recuperação de algumas áreas devem ser colocadas em prática até a alta temporada. Quanto à pavimentação, a Prefeitura ainda trabalha no ensaibramento de ruas de barro, prejudicadas por chuvas e enchentes. Boa parte dos recursos, segundo o poder público, acaba destinada à recuperação dos estragos provocados pelas cheias de novembro do ano passado. Em relação ao acesso, não há investimentos previstos para a Estrada Cornelsen. A aposta é na SC-415, que ligará o movimento da BR-101 ao porto de Itapoá. A obra está em andamento, mas atrasada em relação ao porto. Ou seja, ainda não poderá ser usada neste verão.

A falta de uma política voltada ao turismo é o maior problema. A criação de uma supersecretaria para o assunto seria a solução. Veranistas e turistas seriam contemplados da mesma forma que os moradores. A cidade poderia ter uma política de crescimento a longo prazo. Hoje, não temos sequer um calçadão e a cidade é muito espalhada.

MAurO SFAir, itapoá

n Melhorias em ruas e calçadas.n Acabar com falta de água e quedas de energia.n Esgoto, saneamento e coleta de lixo.n Mais educação de turistas e veranistas.n Calçadões e melhorias à beira-mar.

aS cObRaNçaSn Melhorias na beira-mar e praças.n Esgoto, saneamento e coleta de lixo.n Infraestrutura e planejamento turístico.n Melhorias em ruas, calçadas e ciclovias.n Segurança para evitar furtos em casas.

aS cObRaNçaSn Melhorias no acesso à cidade e ruas.n Esgoto, saneamento e coleta de lixo.n Calçadão e melhorias à beira-mar.n Melhorias em ruas, calçadas e ciclovias.

aS cObRaNçaSn Esgoto, saneamento e lixo.n Infraestrutura e planejamento turístico.n Melhorias no acesso à cidade e ruas.n Calçadão e melhorias à beira-mar.

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A falta de saneamento básico é a principal reclamação de quem veraneia ou mora em Ita-poá, no Extremo Norte, na divisa com o Paraná. Os exemplos estão nas valas cheias de capim e água escura parada, que exalam mau chei-ro e proliferam pernilongos no verão. Sem tra-tamento, essa água acaba desembocando na praia, em meio aos banhistas. Empreendedora do ramo turístico, Vanessa Cristina Moreira, 26, briga para dar um jeito numa vala de esgoto que desemboca na areia, em frente a um ho-tel-pousada que a família está construindo. “Já

conversei com a Prefeitura, mas até agora não foi resolvido. O certo era todos terem fossa com filtro, mas isso ainda é precário.”

Os leitores também reclamam da necessi-dade de planejamento turístico – a cidade não tem uma secretaria específica para o assunto. Ruas de barro, que sofrem com lama e alaga-mentos, e acesso precário também são citados pelos leitores. A pista é estreita e esburacada no começo da Estrada Cornelsen, o principal acesso à praia.

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FotoS EMErSoN Souza

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