sexualidade e gênero

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Gênero e Sexualidade

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Page 1: Sexualidade e Gênero

Gênero e Sexualidade

Page 2: Sexualidade e Gênero

Generalidades• A concepção geral da humanidade tem como associação a determinação do sexo

com o corpo físico. Mas como sempre há particularidades em regras gerais, existem indivíduos que não se identificam com seu corpo, e tendem a querer fazer certas modificações para “consertar” o que a natureza teria se enganado em fazer.

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Generalidades• Têm-se notícias de inúmeros casos pelo mundo, e com o avançar de novas

teorias, as pessoas enxergam de modo mais aceitável esse novo ponto de vista, mesmo com todas as conseqüências geradas por tais medidas.

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Diferenças• A diferença entre os gêneros é discutida por muitos pensadores e possui

diversas teorias, mas a princípio, a seguinte definição é fixada: têm-se “sexo” como as diferenças anatômicas e fisiológicas que definem os corpos masculinos e femininos. “Gênero”, em contrapartida, diz respeito às diferenças psicológicas, sociais e culturais entre homens e mulheres.

Page 5: Sexualidade e Gênero

Influência Biológica• As principais teorias tentam explicar a formação

do gênero de um indivíduo através dos estímulos do ambiente que o cerca. Temos algumas teorias como o gênero explicado através da biologia, onde o como o comportamento masculino e feminino é mapeado e justificado por hormônios presentes ou ausentes, predisposição a determinadas atividades e inaptidão a outras, buscando também, mostrar a semelhança na vida animal para o comportamento humano.

Page 6: Sexualidade e Gênero

Identidade do Gênero• Mas existem duas teorias que são capitais para explicar a formação das

identidades de gênero, que dão enfoque na dinâmica emocional entre crianças e seus responsáveis. Definem que a fase crucial para a formação dos gêneros é dada de maneira inconsciente nos primeiros anos de vida, em contrapartida da teoria anterior.

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Identidade do Gênero - Freudiana• Uma delas é a teoria freudiana, que talvez seja a mais influente – e

controversa – da formação da identidade do gênero. Nela temos que o aprendizado das diferenças de gênero em bebês e crianças está centrado na presença ou na ausência do pênis. Ele estabelece uma série de premissas relacionadas a isso, onde a identidade masculina vê o pai como rival inconsciente pela disputa do afeto da mãe, e a identidade feminina identifica-se com a mãe, e supostamente sentem inveja de não possuir um pênis e se colocam em segundo lugar.

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Identidade do Gênero - Chodorow• A outra, desenvolvida por Nancy Chodorow, argumenta que aprender

a se sentir como homem ou mulher surge da ligação da criança com seus pais desde cedo. Tem seu foco voltado para a mãe, ao contrário da freudiana que foca no pai, onde a criança tem uma ligação emocional muito forte e a maneira de como essa ligação é quebrada, define o gênero, uma vez que a ruptura ocorre de maneira diferente para meninos e meninas. Ela afirma que as meninas tendem a se manter próximas da mãe e os meninos adquirem um senso de si mesmos, por meio de uma rejeição mais radical de sua proximidade original com a mãe.

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Feminilidades, masculinidades e relações de gênero

Os homens e a masculinidade eram considerados noções claras e não problemáticas.

Ao final da década de 80 dedicou-se maior atenção aos estudos críticos sobre o homem e a masculinidade.

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R.W. Connell: a ordem do gênero

Connell integrou os conceitos de patriarcado e masculinidade em uma teoria abrangente das relações do gênero.

Connell preocupava-se em como o poder social detido pelos homens cria e sustenta a desigualdade de gênero.

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R.W. Connell: a ordem do gênero

Segundo Connell, as relações de gênero são o produto de interações sociais e práticas cotidianas.

Vários tipos de masculinidade e feminilidade estão ordenados em torno de uma permissa central: o domínio dos homens sobre as mulheres.

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R.W. Connell: a ordem do gênero

Três aspectos da sociedade interagem para formar uma ordem de gênero. São eles:

O trabalho, relativo à divisão sexual do trabalho.

O Poder, que opera através de relações sociais como autoridade e violência.

A cathexis, que trata das relações íntimas, emocionais e pessoais.

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A hierarquia do gênero Connel acredita que há muitas expressões diferentes de masculinidade e

feminilidade. No nível da sociedade, essas versões estão ordenadas numa hierarquia que está orientada em torno da dominação do homem sobre a mulher.

A masculinidade hegemônica é dominante sobre todas as outras masculinidades e feminilidades.

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Mudança na ordem do gênero: tendências de crise

Sexo e gênero são socialmente constituídos. Logo, uma pessoa pode mudar suas orientações de gênero.

Estas mudanças estão cada vez mais comuns, e são consideradas indícios de uma tendência a “crise de gêneros”.

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Mudança na ordem do gênero: tendências de crise

Essas tendências a crise se apresentam em três formas: Crise de institucionalização. O homem vem perdendo força nas instituições que

sustentaram seu poder, a família e o Estado. Crise da sexualidade. A heterossexualidade hegemônica é menos dominante do

que antes. Crise da formação de interesse. Novos fundamentos em prol dos interesses sociais

contradizem a ordem de gênero existente.

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Masculinidades em transformação

As noções tradicionais de masculinidade estão sendo destruídas por uma combinação de influências, como crises no mercado de trabalho e altas taxas de divórcio.

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Masculinidades em transformação

A idéia de masculinidade está intimamente ligada a função de “provedor” exercida pelo homem. No entanto, o longo desemprego vem minando esse ideal.

Este ideal de prover o sustento da família também vem sendo abalado pela violência, uma vez que jovens imersos no crime não vêem no seu futuro a formação de uma família.

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Masculinidades em transformação

Assim como na família, o papel dos homens na comunidade também vem sendo diluído, originando frustrações.

O surgimento do novo homem, gentil e sensível, se opõe aos ideais tradicionalmente associados a masculinidade.

X

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Mudanças dramáticas

Cada indivíduo pode explorar e moldar

Não está mais ligada ao processo de reprodução

Não está mais ligada aos termos ‘heterossexualidade’ e ‘monogamia’

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Campo desafiante para os sociólogos estudarem

A anatomia feminina difere da masculina

Necessidade biológica de se reproduzir

Os homens tendem a ser sexualmente mais promíscuos que as mulheres

A infidelidade feminina é comum

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Comparação entre o comportamento sexual humano e o animal

O comportamento sexual humano é cheio de significado

A atividade sexual não é biológica, é simbólica

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A maioria das pessoas é heterossexual A heterossexualidade é o fundamento do casamento e da família Há muitos gostos e inclinações sexuais minoritáriosJudith Lorder(1994) distingue até dez diferentes identidades sexuais: • a mulher heterossexual, o homem heterossexual;• a mulher lésbica, o homem gay;• a mulher bissexual, o homem bissexual;• a mulher travesti (mulher que se veste como homem), o homem travesti ( homem que se veste como mulher);• a mulher transexual (um homem que se torna mulher) e o homem transexual ( uma mulher que se torna homem).

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As práticas sexuais são muito mais diversas

Freud denominou como ‘polimorfologicamente perversos’

Grande variedade de gostos sexuais

As sociedades apresentam normas sexuais

A homossexualidade vai contra essas normas

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Clellan Ford e Frank Beach (1951) fizeram um estudo

Encontraram uma variedade impressionante no comportamento sexual ‘natural’ e nas normas de atração sexual

Alguns paramentos têm significados distintos em determinadas culturas

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O comportamento sexual foram moldadas pelo cristianismo

Todo comportamento sexual é suspeito, exceto para a reprodução

No século XIX, as pressuposições religiosas foram substituídas pelas suposições médicas

No período vitoriano, a hipocrisia sexual se expandiu

A prostituição era muito comum e muitas vezes abertamente tolerada

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Alfred Kinsey, nas décadas de 40 e 50, investigou sobre comportamento sexual, nos EUA

Enfrentou condenação de organizações religiosas, e sua obra foi denunciada como imoral nos jornais e no Congresso.

Os resultados revelavam uma grande diferença entre as expectativas do público ao comportamento sexual predominante

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Surge em 1960 os estilos de vida hippieQuebraram com as normas sexuais existentesPregaram a liberdade sexualInvenção da pílula anticoncepcionalPrazer e Reprodução foram nitidamente separados.Pressão das mulheres por maior independência em relação aos valores sexuais masculinos

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Sua pesquisa teve os seguintes resultados:

A atividade sexual estava começando mais cedo;

As práticas sexuais dos adolescentes estavam tão variadas quanto dos adultos;

As mulheres passaram a esperar e ativamente perseguir o prazer sexual nas relações;

Os homens se sentiam inadequados e com medo de não conseguir satisfazer as mulheres.

Lillian Rubin queria descobrir que mudanças haviam ocorrido no comportamento sexual

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Homossexualismo

Orientação das atividades sexuais ou dos sentimentos em relação a outras pessoas do mesmo sexo.

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Homossexualismo

Cultura não-ocidental

Mundo ocidental

A sodomia

O termo “homossexualismo”

Page 32: Sexualidade e Gênero

Homossexualismo – Primeiros Passos

Aberração sexual

Distúrbio psiquiátrico ou um pecado religioso?

Homossexuais, pedófilos, travestis…

Patologia Biológica

Page 33: Sexualidade e Gênero

Pena de morte- séc XVII e XIX

Atividade Criminal

Homossexualismo – Primeiros Passos

Page 34: Sexualidade e Gênero

Homossexualismo – Rápido Progresso

Publicação do relatório Kinsey

Predominância dos homossexuais

Falsa crença dos distúrbios Psiquiátricos

Revolta de Stonewall

Liberação Gay

Epidemia de AIDS

Imprensa

Page 35: Sexualidade e Gênero

Homossexualismo – Na cultura Ocidental Moderna

4 tipos de Homossexualismo:

Casual

Atividades Situadas

Personalizada

Estilo de Vida

Page 36: Sexualidade e Gênero

Homossexualismo – Na cultura Ocidental Moderna

Comunidades Gays

Experiências homossexuais X Estilo de vida gay

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Milk – A voz da Igualdade

Page 38: Sexualidade e Gênero

Lesbianismo

Menor atenção

Menos Organizados

Proporção menor de relações casuais

Feminismo

Liberação gay X Feministas radicais X lesbianismo

Page 39: Sexualidade e Gênero

Homossexualismo – Intolerância e AIDS

Heterossexismo e Homofobia

“Fugas” dos homossexuais à respeito as suas imagens

Efeminação Ultrajante

Imagem de “machão”

A AIDS como um desafio à heterossexualidade

Discussão pública, campanhas dos governos e da mídia

AIDS: Ameaça à legitimidade das idéias tradicionais

Page 40: Sexualidade e Gênero

Homossexualismo – Reconhecimento Legal

Legislação para a proteção dos direitos legais

África do Sul, Dinamarca, Noruega e a Suécia.

Reconhecimento às relações – Cidades na Holanda, França e Bélgica, assim como Havaí e Vermont.

O casamento – status, direitos e obrigações

Reconhecido pelo Estado

Ser normal!

Page 41: Sexualidade e Gênero

Prostituição- A indústria

Prostituição infantil

Leis contra o trabalho infantil

“As fugitivas”

“As erradias”

“As rejeitadas”

Page 42: Sexualidade e Gênero

Prostituição- A indústria: O Extremo Oriente

Turismo Sexual

Protestos públicos

Origem do turismo sexual

Relatório da OMT – setor industrial desenvolvido

Caráter internacionalizado

Desemprego e população “excedente” de mulheres

Exôdo Rural

Page 43: Sexualidade e Gênero

Prostituição- Algumas consequências

Não há estrutura legal ou politicas sociais

Difusão da AIDS – DST

Sempre associada à violência e exploração

Tráfigo de drogas

Page 44: Sexualidade e Gênero

Prostituição- Suas raizes

Fenômeno Persistente

Não há fator singular

Tendência masculina à tratar mulheres como objetos

Desigualdade de poder entre homens e mulheres

Preenchimento das necessidades sexuais