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Gênero e Sexualidade
Generalidades• A concepção geral da humanidade tem como associação a determinação do sexo
com o corpo físico. Mas como sempre há particularidades em regras gerais, existem indivíduos que não se identificam com seu corpo, e tendem a querer fazer certas modificações para “consertar” o que a natureza teria se enganado em fazer.
Generalidades• Têm-se notícias de inúmeros casos pelo mundo, e com o avançar de novas
teorias, as pessoas enxergam de modo mais aceitável esse novo ponto de vista, mesmo com todas as conseqüências geradas por tais medidas.
Diferenças• A diferença entre os gêneros é discutida por muitos pensadores e possui
diversas teorias, mas a princípio, a seguinte definição é fixada: têm-se “sexo” como as diferenças anatômicas e fisiológicas que definem os corpos masculinos e femininos. “Gênero”, em contrapartida, diz respeito às diferenças psicológicas, sociais e culturais entre homens e mulheres.
Influência Biológica• As principais teorias tentam explicar a formação
do gênero de um indivíduo através dos estímulos do ambiente que o cerca. Temos algumas teorias como o gênero explicado através da biologia, onde o como o comportamento masculino e feminino é mapeado e justificado por hormônios presentes ou ausentes, predisposição a determinadas atividades e inaptidão a outras, buscando também, mostrar a semelhança na vida animal para o comportamento humano.
Identidade do Gênero• Mas existem duas teorias que são capitais para explicar a formação das
identidades de gênero, que dão enfoque na dinâmica emocional entre crianças e seus responsáveis. Definem que a fase crucial para a formação dos gêneros é dada de maneira inconsciente nos primeiros anos de vida, em contrapartida da teoria anterior.
Identidade do Gênero - Freudiana• Uma delas é a teoria freudiana, que talvez seja a mais influente – e
controversa – da formação da identidade do gênero. Nela temos que o aprendizado das diferenças de gênero em bebês e crianças está centrado na presença ou na ausência do pênis. Ele estabelece uma série de premissas relacionadas a isso, onde a identidade masculina vê o pai como rival inconsciente pela disputa do afeto da mãe, e a identidade feminina identifica-se com a mãe, e supostamente sentem inveja de não possuir um pênis e se colocam em segundo lugar.
Identidade do Gênero - Chodorow• A outra, desenvolvida por Nancy Chodorow, argumenta que aprender
a se sentir como homem ou mulher surge da ligação da criança com seus pais desde cedo. Tem seu foco voltado para a mãe, ao contrário da freudiana que foca no pai, onde a criança tem uma ligação emocional muito forte e a maneira de como essa ligação é quebrada, define o gênero, uma vez que a ruptura ocorre de maneira diferente para meninos e meninas. Ela afirma que as meninas tendem a se manter próximas da mãe e os meninos adquirem um senso de si mesmos, por meio de uma rejeição mais radical de sua proximidade original com a mãe.
Feminilidades, masculinidades e relações de gênero
Os homens e a masculinidade eram considerados noções claras e não problemáticas.
Ao final da década de 80 dedicou-se maior atenção aos estudos críticos sobre o homem e a masculinidade.
R.W. Connell: a ordem do gênero
Connell integrou os conceitos de patriarcado e masculinidade em uma teoria abrangente das relações do gênero.
Connell preocupava-se em como o poder social detido pelos homens cria e sustenta a desigualdade de gênero.
R.W. Connell: a ordem do gênero
Segundo Connell, as relações de gênero são o produto de interações sociais e práticas cotidianas.
Vários tipos de masculinidade e feminilidade estão ordenados em torno de uma permissa central: o domínio dos homens sobre as mulheres.
R.W. Connell: a ordem do gênero
Três aspectos da sociedade interagem para formar uma ordem de gênero. São eles:
O trabalho, relativo à divisão sexual do trabalho.
O Poder, que opera através de relações sociais como autoridade e violência.
A cathexis, que trata das relações íntimas, emocionais e pessoais.
A hierarquia do gênero Connel acredita que há muitas expressões diferentes de masculinidade e
feminilidade. No nível da sociedade, essas versões estão ordenadas numa hierarquia que está orientada em torno da dominação do homem sobre a mulher.
A masculinidade hegemônica é dominante sobre todas as outras masculinidades e feminilidades.
Mudança na ordem do gênero: tendências de crise
Sexo e gênero são socialmente constituídos. Logo, uma pessoa pode mudar suas orientações de gênero.
Estas mudanças estão cada vez mais comuns, e são consideradas indícios de uma tendência a “crise de gêneros”.
Mudança na ordem do gênero: tendências de crise
Essas tendências a crise se apresentam em três formas: Crise de institucionalização. O homem vem perdendo força nas instituições que
sustentaram seu poder, a família e o Estado. Crise da sexualidade. A heterossexualidade hegemônica é menos dominante do
que antes. Crise da formação de interesse. Novos fundamentos em prol dos interesses sociais
contradizem a ordem de gênero existente.
Masculinidades em transformação
As noções tradicionais de masculinidade estão sendo destruídas por uma combinação de influências, como crises no mercado de trabalho e altas taxas de divórcio.
Masculinidades em transformação
A idéia de masculinidade está intimamente ligada a função de “provedor” exercida pelo homem. No entanto, o longo desemprego vem minando esse ideal.
Este ideal de prover o sustento da família também vem sendo abalado pela violência, uma vez que jovens imersos no crime não vêem no seu futuro a formação de uma família.
Masculinidades em transformação
Assim como na família, o papel dos homens na comunidade também vem sendo diluído, originando frustrações.
O surgimento do novo homem, gentil e sensível, se opõe aos ideais tradicionalmente associados a masculinidade.
X
Mudanças dramáticas
Cada indivíduo pode explorar e moldar
Não está mais ligada ao processo de reprodução
Não está mais ligada aos termos ‘heterossexualidade’ e ‘monogamia’
Campo desafiante para os sociólogos estudarem
A anatomia feminina difere da masculina
Necessidade biológica de se reproduzir
Os homens tendem a ser sexualmente mais promíscuos que as mulheres
A infidelidade feminina é comum
Comparação entre o comportamento sexual humano e o animal
O comportamento sexual humano é cheio de significado
A atividade sexual não é biológica, é simbólica
A maioria das pessoas é heterossexual A heterossexualidade é o fundamento do casamento e da família Há muitos gostos e inclinações sexuais minoritáriosJudith Lorder(1994) distingue até dez diferentes identidades sexuais: • a mulher heterossexual, o homem heterossexual;• a mulher lésbica, o homem gay;• a mulher bissexual, o homem bissexual;• a mulher travesti (mulher que se veste como homem), o homem travesti ( homem que se veste como mulher);• a mulher transexual (um homem que se torna mulher) e o homem transexual ( uma mulher que se torna homem).
As práticas sexuais são muito mais diversas
Freud denominou como ‘polimorfologicamente perversos’
Grande variedade de gostos sexuais
As sociedades apresentam normas sexuais
A homossexualidade vai contra essas normas
Clellan Ford e Frank Beach (1951) fizeram um estudo
Encontraram uma variedade impressionante no comportamento sexual ‘natural’ e nas normas de atração sexual
Alguns paramentos têm significados distintos em determinadas culturas
O comportamento sexual foram moldadas pelo cristianismo
Todo comportamento sexual é suspeito, exceto para a reprodução
No século XIX, as pressuposições religiosas foram substituídas pelas suposições médicas
No período vitoriano, a hipocrisia sexual se expandiu
A prostituição era muito comum e muitas vezes abertamente tolerada
Alfred Kinsey, nas décadas de 40 e 50, investigou sobre comportamento sexual, nos EUA
Enfrentou condenação de organizações religiosas, e sua obra foi denunciada como imoral nos jornais e no Congresso.
Os resultados revelavam uma grande diferença entre as expectativas do público ao comportamento sexual predominante
Surge em 1960 os estilos de vida hippieQuebraram com as normas sexuais existentesPregaram a liberdade sexualInvenção da pílula anticoncepcionalPrazer e Reprodução foram nitidamente separados.Pressão das mulheres por maior independência em relação aos valores sexuais masculinos
Sua pesquisa teve os seguintes resultados:
A atividade sexual estava começando mais cedo;
As práticas sexuais dos adolescentes estavam tão variadas quanto dos adultos;
As mulheres passaram a esperar e ativamente perseguir o prazer sexual nas relações;
Os homens se sentiam inadequados e com medo de não conseguir satisfazer as mulheres.
Lillian Rubin queria descobrir que mudanças haviam ocorrido no comportamento sexual
Homossexualismo
Orientação das atividades sexuais ou dos sentimentos em relação a outras pessoas do mesmo sexo.
Homossexualismo
Cultura não-ocidental
Mundo ocidental
A sodomia
O termo “homossexualismo”
Homossexualismo – Primeiros Passos
Aberração sexual
Distúrbio psiquiátrico ou um pecado religioso?
Homossexuais, pedófilos, travestis…
Patologia Biológica
Pena de morte- séc XVII e XIX
Atividade Criminal
Homossexualismo – Primeiros Passos
Homossexualismo – Rápido Progresso
Publicação do relatório Kinsey
Predominância dos homossexuais
Falsa crença dos distúrbios Psiquiátricos
Revolta de Stonewall
Liberação Gay
Epidemia de AIDS
Imprensa
Homossexualismo – Na cultura Ocidental Moderna
4 tipos de Homossexualismo:
Casual
Atividades Situadas
Personalizada
Estilo de Vida
Homossexualismo – Na cultura Ocidental Moderna
Comunidades Gays
Experiências homossexuais X Estilo de vida gay
Milk – A voz da Igualdade
Lesbianismo
Menor atenção
Menos Organizados
Proporção menor de relações casuais
Feminismo
Liberação gay X Feministas radicais X lesbianismo
Homossexualismo – Intolerância e AIDS
Heterossexismo e Homofobia
“Fugas” dos homossexuais à respeito as suas imagens
Efeminação Ultrajante
Imagem de “machão”
A AIDS como um desafio à heterossexualidade
Discussão pública, campanhas dos governos e da mídia
AIDS: Ameaça à legitimidade das idéias tradicionais
Homossexualismo – Reconhecimento Legal
Legislação para a proteção dos direitos legais
África do Sul, Dinamarca, Noruega e a Suécia.
Reconhecimento às relações – Cidades na Holanda, França e Bélgica, assim como Havaí e Vermont.
O casamento – status, direitos e obrigações
Reconhecido pelo Estado
Ser normal!
Prostituição- A indústria
Prostituição infantil
Leis contra o trabalho infantil
“As fugitivas”
“As erradias”
“As rejeitadas”
Prostituição- A indústria: O Extremo Oriente
Turismo Sexual
Protestos públicos
Origem do turismo sexual
Relatório da OMT – setor industrial desenvolvido
Caráter internacionalizado
Desemprego e população “excedente” de mulheres
Exôdo Rural
Prostituição- Algumas consequências
Não há estrutura legal ou politicas sociais
Difusão da AIDS – DST
Sempre associada à violência e exploração
Tráfigo de drogas
Prostituição- Suas raizes
Fenômeno Persistente
Não há fator singular
Tendência masculina à tratar mulheres como objetos
Desigualdade de poder entre homens e mulheres
Preenchimento das necessidades sexuais