sexta-feira, 28 de agosto de 2015 ano 7 nº 1466 · trata-se de pedido de revisão, formulado pelos...

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Diário Eletrônico Sexta-feira, 28 de agosto de 2015 – Ano 7 – nº 1466 Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Norte www.tce.rn.gov.br Conselheiros: Carlos Thompson Costa Fernandes (Presidente), Maria Adélia de Arruda Sales Sousa (Vice-Presidente), Paulo Roberto Chaves Alves (Corregedor), Tarcísio Costa (Diretor da Escola de Contas), Francisco Potiguar Cavalcanti Junior (Ouvidor), Antônio Gilberto de Oliveira Jales (Presidente da 1º Câmara), Renato Costa Dias (Presidente da 2º Câmara), Auditor: Marco Antônio de Moraes Rêgo Montenegro, Ministério Público Junto ao TCE Procuradores: Luciano Silva Costa Ramos (Procurador Geral), Carlos Roberto Galvão Barros, Luciana Ribeiro Campos, Othon Moreno de Medeiros Alves , Ricart César Coelho dos Santos e Thiago Martins Guterres. Diário Oficial Eletrônico - Coordenação: Secretaria Geral, Av. Getúlio Vargas, 690, Petrópolis, CEP 59012-360, Natal-RN. Telefone (84) 3642- 7323 e-mail [email protected]. Índice DECISÕES DA PRESIDÊNCIA................................................ 1 ATOS DOS GABINETES ......................................................... 5 SECRETARIA DAS SESSÕES ................................................ 22 Tribunal Pleno ....................................................... 22 Primeira Câmara ................................................... 31 Segunda Câmara .................................................. 35 DECISÕES MONOCRÁTICAS................................................. 35 DIRETORIA DE ATOS E EXECUÇÕES .................................. 41 DECISÕES DA PRESIDÊNCIA Processo nº: 010201/2015 TC Interessado: Francisco das Chagas Faustino e outros Assunto: Pedido de Revisão em face da Decisão nº 312/2009 TC, proferida no bojo do Processo nº 156/1999 TC DECISÃO Trata-se de Pedido de Revisão, formulado pelos interessados Francisco das Chagas Faustino Costa, Fernando Antônio Galvão Gondim, José Pereira e Mario Roberto Sobral da Câmara, em face da decisão proferida no Processo nº 156/1999 TC. Ao compulsar os autos, verifico que os requerentes não preencheram, in totum, os pressupostos objetivos de regularidade formal do pleito, vez que dito petitório foi protocolizado fora do prazo legal (somente em 20/07/2015, quando a data limite seria 05/04/2014), consoante teor do art. 132, §1º, da Lei Complementar Estadual nº 464/2012. Apesar de o processo originário ter transitado em julgado sob a égide da legislação anterior, em que o prazo para requerimento da revisão era de 5 (cinco) anos (art. 120, §1º da LCE nº 121/1994), este só poderia ser aplicado se, no momento da entrada em vigor da Nova Lei Orgânica, já houvesse transcorrido mais da metade do tempo estabelecido na Lei anterior, e desde que o prazo que estivesse por fluir fosse menor que o fixado pela Lei nova. Eis que, do trânsito em julgado do decisum, em 31/08/2011, e da entrada em vigor da Lei nova, em 05.04.2012, transcorreu menos da metade do tempo estabelecido na Lei antiga (cinco anos). Nesse caso, impõe-se a aplicação do prazo menor (dois anos), previsto na LCE nº 464/2012 (art. 132, §1º), que deve ser contado a partir da vigência deste diploma. Desta feita, o prazo decadencial de 2 (dois) anos passou a fluir a partir de 05.04.2012, vencendo, portanto, em 05.04.2014. Destaco, outrossim, que o Pedido de Revisão, por se tratar de ação autônoma de impugnação, de índole similar à Ação Rescisória prevista na legislação adjetiva cível, não se reveste de caráter de recurso ou sucedâneo recursal, não se prestando à rediscussão do juízo de mérito firmado em processo com trânsito em julgado. Considerando, pois, o não preenchimento dos requisitos legais e regimentais de regência, e em consonância com o entendimento exarado no Parecer nº 261/2015 CJ/TC (fls. 70/75), da lavra da Consultoria Jurídica desta Corte de Contas, INDEFIRO LIMINARMENTE o Pedido de Revisão em apreço, com fulcro no art. 134, §1º, da Lei Orgânica desta Corte (Lei Complementar Estadual nº 464/2012) c/c art. 383, §1º do seu Regimento Interno (Resolução nº 009/2012 TCE/RN). Publique-se. Efetuada a aludida publicação, siga o feito à Diretoria de Atos e Execuções DAE, para as providências cabíveis. Natal, 19 de agosto de 2015. Conselheiro Carlos Thompson Costa Fernandes Presidente Processo nº 9.142/2015 TC Interessado: Gonçalo Chaves Leite Neto Assunto: Pedido de Revisão referente ao Processo nº 5.177/2003 TC Advogado(a): Dra. Paula Francinete de Araújo Paes (OAB/RN nº 10.090) DECISÃO Trata-se de Pedido de Revisão, formulado pelo interessado em epígrafe, em face da decisão proferida no Processo nº 5.177/2003TC. Da análise perfunctória da peça de abertura processual, verifico que os argumentos trazidos à colação por ocasião da formulação do presente revisional não se harmonizam com as exatas e taxativas hipóteses de cabimento hábeis a fundamentar o pedido de revisional na forma do que preceitua o art. 133 da LCE nº 464/2012 c/c art. 382 do Regimento Interno do TCE/RN, verbis: Art. 133. O pedido de revisão, admissível uma única vez, somente pode fundar-se nas alegações de: I - erro de cálculo; II - falsidade ou insuficiência de documentos que tenham servido de base à decisão; ou III - superveniência de documentos novos com eficácia sobre a prova existente no processo.

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Diário Eletrônico Sexta-feira, 28 de agosto de 2015 – Ano 7 – nº 1466

Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Norte

www.tce.rn.gov.br

Conselheiros: Carlos Thompson Costa Fernandes (Presidente), Maria Adélia de Arruda Sales Sousa (Vice-Presidente), Paulo Roberto Chaves Alves (Corregedor), Tarcísio Costa (Diretor da Escola de Contas), Francisco Potiguar Cavalcanti Junior (Ouvidor), Antônio Gilberto de Oliveira Jales (Presidente da 1º Câmara), Renato Costa Dias (Presidente da 2º Câmara), Auditor: Marco Antônio de Moraes Rêgo Montenegro, Ministério Público Junto ao TCE – Procuradores: Luciano Silva Costa Ramos (Procurador Geral), Carlos Roberto Galvão Barros, Luciana Ribeiro Campos, Othon Moreno de Medeiros Alves , Ricart César Coelho dos Santos e Thiago Martins Guterres. Diário Oficial Eletrônico - Coordenação: Secretaria Geral, Av. Getúlio Vargas, 690, Petrópolis, CEP 59012-360, Natal-RN. Telefone (84) 3642-7323 – e-mail [email protected].

Índice DECISÕES DA PRESIDÊNCIA................................................ 1 ATOS DOS GABINETES ......................................................... 5 SECRETARIA DAS SESSÕES ................................................ 22

Tribunal Pleno ....................................................... 22 Primeira Câmara ................................................... 31 Segunda Câmara .................................................. 35

DECISÕES MONOCRÁTICAS................................................. 35 DIRETORIA DE ATOS E EXECUÇÕES .................................. 41

DECISÕES DA PRESIDÊNCIA

Processo nº: 010201/2015 – TC Interessado: Francisco das Chagas Faustino e outros Assunto: Pedido de Revisão em face da Decisão nº 312/2009 – TC, proferida no bojo do Processo nº 156/1999 – TC

DECISÃO

Trata-se de Pedido de Revisão, formulado pelos interessados Francisco das Chagas Faustino Costa, Fernando Antônio Galvão Gondim, José Pereira e Mario Roberto Sobral da Câmara, em face da decisão proferida no Processo nº 156/1999 – TC.

Ao compulsar os autos, verifico que os requerentes não preencheram, in totum, os pressupostos objetivos de regularidade formal do pleito, vez que dito petitório foi protocolizado fora do prazo legal (somente em 20/07/2015, quando a data limite seria 05/04/2014), consoante teor do art. 132, §1º, da Lei Complementar Estadual nº 464/2012.

Apesar de o processo originário ter transitado em julgado sob a égide da legislação anterior, em que o prazo para requerimento da revisão era de 5 (cinco) anos (art. 120, §1º da LCE nº 121/1994), este só poderia ser aplicado se, no momento da entrada em vigor da Nova Lei Orgânica, já houvesse transcorrido mais da metade do tempo estabelecido na Lei anterior, e desde que o prazo que estivesse por fluir fosse menor que o fixado pela Lei nova.

Eis que, do trânsito em julgado do decisum, em 31/08/2011, e da entrada em vigor da Lei nova, em 05.04.2012, transcorreu menos da metade do tempo estabelecido na Lei antiga (cinco anos). Nesse caso, impõe-se a aplicação do prazo menor (dois anos), previsto na LCE nº 464/2012 (art. 132, §1º), que deve ser contado a partir da vigência deste diploma.

Desta feita, o prazo decadencial de 2 (dois) anos passou a fluir a partir de 05.04.2012, vencendo, portanto, em 05.04.2014.

Destaco, outrossim, que o Pedido de Revisão, por se tratar de ação autônoma de impugnação, de índole similar à Ação Rescisória prevista na legislação adjetiva cível, não se reveste de caráter de recurso ou sucedâneo recursal, não se prestando à rediscussão do juízo de mérito firmado em processo com trânsito em julgado.

Considerando, pois, o não preenchimento dos requisitos legais e regimentais de regência, e em consonância com o entendimento exarado no Parecer nº 261/2015 – CJ/TC (fls. 70/75), da lavra da Consultoria Jurídica desta Corte de Contas, INDEFIRO LIMINARMENTE o Pedido de Revisão em apreço, com fulcro no art. 134, §1º, da Lei Orgânica desta Corte (Lei Complementar Estadual nº 464/2012) c/c art. 383, §1º do seu Regimento Interno (Resolução nº 009/2012 – TCE/RN).

Publique-se. Efetuada a aludida publicação, siga o feito à Diretoria de Atos e Execuções – DAE, para as providências cabíveis.

Natal, 19 de agosto de 2015.

Conselheiro Carlos Thompson Costa Fernandes

Presidente Processo nº 9.142/2015 – TC Interessado: Gonçalo Chaves Leite Neto Assunto: Pedido de Revisão referente ao Processo nº 5.177/2003 – TC Advogado(a): Dra. Paula Francinete de Araújo Paes (OAB/RN nº 10.090)

DECISÃO Trata-se de Pedido de Revisão, formulado pelo interessado em epígrafe, em face da decisão proferida no Processo nº 5.177/2003–TC. Da análise perfunctória da peça de abertura processual, verifico que os argumentos trazidos à colação por ocasião da formulação do presente revisional não se harmonizam com as exatas e taxativas hipóteses de cabimento hábeis a fundamentar o pedido de revisional na forma do que preceitua o art. 133 da LCE nº 464/2012 c/c art. 382 do Regimento Interno do TCE/RN, verbis:

Art. 133. O pedido de revisão, admissível uma única vez, somente pode fundar-se nas alegações de: I - erro de cálculo; II - falsidade ou insuficiência de documentos que tenham servido de base à decisão; ou III - superveniência de documentos novos com eficácia sobre a prova existente no processo.

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Art. 382. O pedido de revisão, admissível urna única vez, somente pode fundar-se nas alegações de: I- erro de cálculo; II- falsidade ou insuficiência de documentos que tenham servido de base à decisão; ou III- superveniência de documentos novos com eficácia sobre a prova existente no processo.

Nessa perspectiva, filio-me desde logo ao entendimento

exarado pela Consultoria Jurídica desta Corte de Contas no Parecer nº 250/2015-CJ/TC (fls. 198/202, v. II), que opinou pelo indeferimento liminar do pleito revisional.

O Pedido de Revisão, como é sabido, possui índole similar à ação rescisória, tendo por finalidade a desconstituição da coisa julgada administrativa, cujo conhecimento apenas é cabível quando caracterizada uma das hipóteses excepcionais descritas na legislação pertinente¹.

Com efeito, tanto o Pedido de Revisão quanto a Ação Rescisória estão inseridos na categoria das ações autônomas de impugnação, uma vez que representam nova relação jurídica processual, ulterior ao trânsito em julgado da ação originária. Portanto, não se trata de recurso ou sucedâneo recursal (relação endoprocessual), mas ação própria, verdadeira via processual autônoma em face da nova relação processual que emerge, diferente da anterior, o que, por óbvio, demanda o preenchimento de pressupostos e condições próprias.

No caso específico do Pedido de Revisão, além dos pressupostos genéricos de admissibilidade, mostra-se imprescindível o preenchimento dos requisitos específicos, previstos nos arts. 133 e 134 da Lei Complementar Estadual nº 464/2012 c/c arts. 382 e 383 do Regimento Interno desta Corte de Contas (Resolução nº 009/2012-TCE), que dispõem, minudentemente, acerca das hipóteses taxativas e excepcionais de admissibilidade do Pedido de Revisão. Trata-se, na espécie, dos pressupostos específicos de cabimento e de regularidade formal da ação revisional que podem, consoante a circunstância, e por aplicação analógica do art. 292 do Código de Processo Civil, ser cumulados numa mesma ação.

Tem-se, portanto, como indiscutível o fato de que o Pedido de Revisão representa via processual estreita e excepcional, cujo manejo não se presta à correção de eventuais injustiças no processo de origem, mormente quando o interessado tenha deixado de exercer, no momento oportuno, o onus probandi.

Frise-se, ademais, que, ao interessado, não é dado invocar, na espécie, as hipóteses de cabimento insertas nos incs. II e III, do art. 133, da LCE nº 464/2012, tendo em vista que a causa de pedir que lastreia a ação impugnativa, com aquelas não se harmoniza.

No caso da hipótese do inciso III, do art. 133, da LCE nº 464/2012, a saber: “superveniência de documentos novos com eficácia sobre a prova existente no processo”, a documentação acostada aos autos não se mostra hábil ao conhecimento do pleito, porquanto não se está a tratar, na espécie, de documentos novos: em verdade, não se trata de documentação existente à época da decisão rescindenda a qual o Interessado ignorava ou da qual não pôde fazer uso.

Com efeito, acerca da matéria, assim tem se posicionado o Superior Tribunal de Justiça – STJ, verbum ad verbum:

PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. IMPROBIDADE

ADMINISTRATIVA. AÇÃO RESCISÓRIA. ARTIGO 485, VII, DO CPC. INEXISTÊNCIA DE DOCUMENTO NOVO. NÃO CABIMENTO. APROVAÇÃO DAS CONTAS PELO TRIBUNAL DE CONTAS. NÃO VINCULAÇÃO AO PODER JUDICIÁRIO. 1. Consoante entendimento desta Corte, o documento novo que propicia o manejo da ação rescisória, fundada no art. 485, VII, do Código de Processo Civil, é aquele que, já existente à época da decisão rescindenda, era ignorado pelo autor ou do qual não pôde fazer uso, capaz de assegurar, por si só, a procedência do pronunciamento jurisdicional. 2. O STJ fixou orientação no sentido de que o prosseguimento da ação de improbidade administrativa independe da aprovação ou rejeição das contas pelo Tribunal de Contas da União, nos termos do artigo 21, II, da Lei 8429/92. 3. Agravo regimental não provido. (STJ. AgRg no REsp 1407540/SE, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, SEGUNDA TURMA, julgado em 18/12/2014, DJe 19/12/2014).

PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. AÇÃO RESCISÓRIA. ERRO DE FATO E DOCUMENTO NOVO. ART. 485, VII e IX, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. MANDADO DE SEGURANÇA. CONCURSO PÚBLICO. ANULAÇÃO DE EXAME PSICOTÉCNICO. ERRO DE FATO. DEFICIÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO. DOCUMENTO NOVO. CIÊNCIA E IMPOSSIBILIDADE DE JUNTADA NÃO COMPROVADAS. RELEVÂNCIA NÃO RESPEITADA. ERRO DE JULGAMENTO. INVIÁVEL DE CORREÇÃO NA VIA ESCOLHIDA. IMPROCEDÊNCIA DO PEDIDO. 1. Quanto ao inciso IX do art. 485 do CPC, a autora apenas menciona tal preceito para fundamentar o pedido rescisório, sem, contudo, apresentar as razões relativas à suposta ocorrência de erro de fato na decisão rescindenda. 2. A inteligência do inciso VII do art. 485 do CPC revela que o "documento novo", apto a ensejar à rescisão do julgado, é aquele que já existia ao tempo da prolação do julgado rescindendo, mas que não foi apresentado em juízo: 1) por não ter o autor da rescisória ciência da sua existência ou 2) por não ter sido possível a juntada, em virtude de motivo estranho a sua vontade. À luz do citado preceito, extrai-se, ainda, a necessidade da relevância do documento, de forma que se ele tivesse sido juntado aos autos no processo primitivo poderia ter alterado o convencimento do juiz. 3. Não obstante os documentos apresentados cumprirem a citada anterioridade, não há provas de que a autora não teve ciência das decisões judiciais à época do julgado rescindendo, nem ao menos se extrai das razões recursais a impossibilidade da sua juntada naquele

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momento processual. Ademais, não se pode concluir que as decisões judiciais dadas em processos semelhantes e a proposta de acordo extrajudicial respeitam o critério de relevância antes salientado. 4. O erro de julgamento é inviável de correção na via da rescisória. Ação Rescisória improcedente. (AR 2.928/CE, Rel. Ministro ERICSON MARANHO (DESEMBARGADOR CONVOCADO DO TJ/SP), TERCEIRA SEÇÃO, julgado em 25/03/2015, DJe 07/04/2015) (grifos acrescidos)

Na mesma linha de intelecção é o posicionamento do

Tribunal de Contas da União – TCU, verbis:

SUMÁRIO: RECURSO DE REVISÃO. ALEGAÇÃO DE DOCUMENTO NOVO COM EFICÁCIA SOBRE A PROVA PRODUZIDA. DOCUMENTO PRODUZIDO POSTERIORMENTE À DELIBERAÇÃO RECORRIDA. CONHECIMENTO. NÃO PROVIMENTO. – Documento novo, para efeito de recurso de revisão, é aquele cuja existência o recorrente desconhecia, não tendo podido dele fazer uso no momento apropriado. – Não é documento novo o constituído após a sentença rescindenda (JTJ 157/267). – Novo, para fins de rescisória, não é o documento, e sim, a sua obtenção, por isso que deve ele ser preexistente ao deslinde da causa, mas só obtido a posteriori (STJ, 1ª Seção, AR 195-DF, Rel. Min. Geraldo Sobral, DJU 10/06/91). (Processo nº TC 012.014/2002-5, ACÓRDÃO Nº 841/2009 - TCU – Plenário, Relator Ministro WALTON ALENCAR RODRIGUES, Julgamento em 29/4/2009).

Assim, na esteira da ilustrada jurisprudência, não se

pode afirmar que a documentação acostada era ignorada pelo Interessado, ou mesmo que seu uso tenha restado inviabilizado nos autos de origem, muito menos que a apresentação de tais documentos seria capaz, por si só, de elidir qualquer irregularidade da matéria.

No mesmo diapasão, não se pode conceber que a hipótese dos autos se coadune com aquela inserta no inc. II, do art. 133, da LCE nº 464/2012 (insuficiência de documentos que tenham servido de base à decisão). In casu, o juízo de irregularidade da matéria não decorreu de insuficiência de prova, mas da ausência de documentação hábil a corroborar o correto emprego dos recursos públicos objeto de prestação de contas. Tal fato, aliás, é consequência direta da inércia do Interessado a afastar a condição de documento novo apto ao conhecimento do pleito revisional, consoante jurisprudência do STJ².

Na mesma linha de intelecção, aliás, já se pronunciou o Eminente Consultor Jurídico desta Corte nos autos do Pedido de Revisão nº 7101/2015-TC, verbis: “a mera inércia do interessado em produzir prova no processo original não pode vir em seu próprio proveito, sob pena de se lhe reconhecer uma potestade incompatível com o princípio da razoável duração do processo

(CRFB, art. 5º, LVXXVIII) e com a própria boa-fé, que norteia a atuação processual de partes e interessados (LCE n.º 303, de 2005, art. 6º, III; RITCE, art. 443 CPC, art. 14, II)”.

Da mesma forma, a 1ª Seção do Superior Tribunal de Justiça, em sede de julgamento de ação rescisória, já teve a oportunidade assentar:

“(...) 5. Constata-se, portanto, que, em verdade, a parte olvidou diligenciar a produção e juntada da mencionada prova quando do ajuizamento da ação originária, nos termos do art. 396 do CPC, não sendo possível apreciá-la neste momento, porquanto a ação rescisória não pode ser utilizada para subverter o modo pelo qual as provas devem ser produzidas no processo civil. (...)”. [Ação Rescisória Nº 4.364 - RJ (2009⁄0218149-9), 1ª Seção, Relator Sua Excelência o Senhor Min. Benedito Gonçalves, j. 23/06/ 2010, v. u., in DJe 02/08/2010. Sem destaques no original].

Assim, constato que o Interessado perdeu o momento

processual próprio para juntar a documentação comprobatória pertinente. Outrossim, não tendo demonstrado a inviabilidade de fazer uso de tais documentos à época, não pode neste momento, após o trânsito em julgado do processo de origem, vir a rediscutir matéria já apreciada por esta Corte.

Considerando, pois, que o pleito revisional em apreço não se amolda as expressas e restritas hipóteses de cabimento insculpidas na norma legal e regimental de regência, concordando ainda com o entendimento exarado pela Consultoria Jurídica desta Corte no Parecer nº 250/2015-CJ/TC (fls. 198/202, v. II), INDEFIRO LIMINARMENTE o Pedido de Revisão em apreço, com fulcro no art. 134, § 1º da Lei Orgânica desta Corte (Lei Complementar Estadual nº 464/2012) c/c art. 383, §1º do seu Regimento Interno (Resolução nº 009/2012 – TCE/RN).

Publique-se. Efetuada a aludida publicação, siga o feito à Diretoria de

Atos e Execuções – DAE, para as providências cabíveis. Natal, 21 de agosto de 2015.

Conselheiro CARLOS THOMPSON COSTA FERNANDES

Presidente do TCE/RN __________________ ¹ TCU, AC-1971-36/08-P, Sessão: 10/09/08, Rel. Min. AROLDO CEDRAZ ² EDcl no REsp 815.567/RS. Rel. Min. ROGERIO SCHIETTI CRUZ. Sexta Turma, julgado em 04.12.2014, DJe 03.02.2015.

Processo nº 003009/2015 – TC Natureza: Processo Administrativo Espécie: Requerimento Funcional Assunto: Concessão de Adicional de Insalubridade Interessado: Fabíola Gonçalves de Medeiros

DECISÃO

Cuida-se, na espécie, de Requerimento Eletrônico formulado pela servidora ADICE ASSI MEIRA LIMA DE MEDEIROS, no qual consta pedido feito em terceira pessoa para FABÍOLA GONÇALVES DE MEDEIROS, Matrícula nº 9.980-5, ocupante do cargo efetivo de médico, pertencente ao

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Quadro Geral de Pessoal da Secretaria de Saúde Pública do Estado – SESAP, ora cedida a este Tribunal de Contas (sem ônus para o órgão cessionário), por meio do qual solicita a concessão de Adicional de Insalubridade com efeitos retroativos ao mês de outubro de 2011, igualmente aos demais profissionais de saúde do setor.

Encontram-se nos autos os seguintes laudos: laudo de inspeção realizado pela Delegacia Regional do Trabalho no ano de 1986, laudo de inspeção realizado pela Delegacia Regional do Trabalho no ano de 1988, laudo de insalubridade realizado pela Comissão Permanente de Avaliação Pericial – COMPAPE, da Secretaria de Administração e Recursos Humanos, do ano de 2004, além de despacho assinado por servidora desta Corte de Contas, Dra. Adice Assi Meira Lima de Medeiros, declarando que o setor médico permanece inalterado desde o último laudo técnico.

Por intermédio do Parecer nº 266/2015 – CJ/TC (fls. 42/45) a Consultoria Jurídica manifestou-se pelo deferimento do pleito, considerando, para tanto, que devem ser excluídas do montante devido as parcelas de mesma natureza já pagas pelo órgão cedente no período correspondente aos meses de outubro e novembro do ano de 2011, conforme demonstra a ficha financeira juntada aos autos.

Eis o breve relatório. Passo a decidir. Dentre as proteções relativas aos servidores públicos do

Estado do Rio Grande do Norte, introduzidas pela Lei Complementar Estadual – LCE nº 122, de 30 de junho de 1994, está a previsão de concessão do ADICIONAL DE INSALUBRIDADE, vantagem de caráter provisório, paga aos servidores que comprovarem, por meio de laudo técnico, que exercem suas atividades, habitualmente, em locais insalubres, ou em contato permanente com substâncias tóxicas ou radioativas ou com risco de vida.

A matéria, aliás, encontra-se minudentemente disciplinada no art. 77 da LCE nº 122/1994, senão vejamos:

Art. 77. A atividade exercida, habitualmente, em locais insalubres, ou em contato permanente com substâncias tóxicas ou radioativas ou com risco de vida, assegura ao servidor a percepção de adicional, calculado sobre o vencimento o cargo efetivo: I - de 40% (quarenta por cento), 20% (vinte por cento) ou 10% (dez por cento), respectivamente, conforme seja a insalubridade classificada no grau máximo, médio ou mínimo; II - de 30% (trinta por cento), no caso de periculosidade. (...) § 2º. O direito ao adicional de que trata este artigo cessa com a eliminação da insalubridade ou periculosidade; (grifos propositais)

No mesmo sentido, tem-se o art. 194 do Decreto-lei nº

5.452, de 1º de maio de 1943, que aprova a Consolidação das Leis do Trabalho, cujo teor está reproduzido a seguir:

Art. 194 - O direito do empregado ao adicional de insalubridade ou de periculosidade cessará com a eliminação do risco à sua saúde ou integridade física, nos termos desta Seção e das normas expedidas pelo Ministério do Trabalho.

Reitera-se que a concessão do supramencionado

adicional decorre da expedição de laudo técnico, emitido por profissional competente. Tal laudo, a princípio, não tem prazo de validade, desde que não haja alteração no ambiente ou nos processos de trabalho, ou, ainda, na legislação vigente. Em havendo alteração, novo laudo deverá ser feito a fim de examinar se a situação de insalubridade ainda permanece.

Nessa perspectiva, apesar de a última perícia técnica ter se efetivado no ano de 2004, há despacho, emitido no corrente ano, no qual uma das servidoras do setor médico afirma não ter havido alterações que ensejassem a requisição de nova inspeção.

Desta forma, em consonância com o laudo pericial emitido pela Comissão Permanente de Avaliação Pericial – COMPAPE, da Secretaria de Administração e Recursos Humanos, a atividade desenvolvida no setor médico deste Colendo Tribunal foi classificada como insalubre de grau médio, com base legal na Norma Regulamentadora nº 15 – Atividades e Operações Insalubres, da Portaria nº 3.214, de 08.06.78, do Ministério do Trabalho e Emprego, no seu Anexo nº 14 – Agentes Biológicos, cujo trecho será transcrito abaixo:

(...) Insalubridade de grau médio Trabalhos e operações em contato permanente com pacientes, animais ou com material infecto-contagiante, em: - hospitais, serviços de emergência, enfermarias, ambulatórios, postos de vacinação e outros estabelecimentos destinados aos cuidados da saúde humana (aplica-se unicamente ao pessoal que tenha contato com os pacientes, bem como aos que manuseiam objetos de uso desses pacientes, não previamente esterilizados); (...)

Assim, concluiu-se que os servidores que exercem suas

atividades naquele local fazem jus ao adicional de insalubridade de 20% (vinte por cento), calculado sobre o vencimento do cargo efetivo.

Neste diapasão, conforme frisado em Parecer exarado pela Consultoria Jurídica desta Corte, por ser o adicional em referência devido, neste caso, em razão do local de trabalho, percebe-se que, embora o convênio celebrado entre este Tribunal e o Estado do Rio Grande do Norte determine que o ônus da cessão seja do órgão cedente, afigura-se desarrazoado atribuir a este o ônus do pagamento do aditivo.

Portanto, constatado que a atividade insalubre desenvolve-se no âmbito do órgão cessionário, cabe a esta Corte de Contas, por dedução lógica, arcar com o pagamento da parcela remuneratória atinente ao respectivo adicional, no percentual de 20% sobre o vencimento do cargo efetivo.

Feitas tais considerações, acolhendo o entendimento da

Consultoria Jurídica desta Corte de Contas, DEFIRO o pedido de concessão de Adicional de Insalubridade, com efeitos retroativos a dezembro de 2011, em favor da servidora Fabíola Gonçalves de Medeiros.

Publique-se. Ato contínuo, sigam os autos à Diretoria de

Administração Geral, para adoção das providências devidas.

Tribunal de Contas do Rio Grande do Norte - Diário Eletrônico nº 1466 – sexta-feira, 28 de agosto de 2015 Pág. 5 - 5 -

Natal, 25 de agosto de 2015.

Conselheiro CARLOS THOMPSON COSTA FERNANDES

Presidente

ATOS DOS GABINETES

Gabinete da Conselheira Maria Adélia Sales PROCESSO Nº 8176/2015 – TC INTERESSADO: EPIFÂNIO BEZERRA DE LIMA ASSUNTO: PEDIDO DE REVISÃO REFERENTE AO PROCESSO Nº 997/1997 – TC ADVOGADO: DR. THIAGO CORTEZ MEIRA DE MEDEIROS (OAB/RN Nº 4650)

DESPACHO

De início, urge esclarecer que considero tempestiva a interposição do agravo, razão pela qual dele conheço.

Quanto ao mérito e com o fito de evitar tautologia, deixo

de exercer o juízo de retratação ao que se refere o art. 378, §3º, do Regimento Interno desta Corte de Contas, pelos mesmos fundamentos expostos na decisão de indeferimento encartado às fl. 42/44.

Publique-se. Isto feito, sigam os autos ao Ministério Público de

Contas para análise do recurso. Natal/RN, 27 de agosto de 2015.

Conselheira Maria Adélia Sales

Relatora

Gabinete do Conselheiro Francisco Potiguar C. Júnior

PROCESSO Nº: 0015741/2001- TC INTERESSADO: CÂM. MUN. DE PAU DOS FERROS ASSUNTO: DOCUMENTAÇÃO COMPROBATÓRIA DE DESPESAS REF. AO MESES DE MAIO A AGOSTO DO EXERCÍCIO 2000 RESPONSÁVEL: JOSÉ GILVAN BATALHA ROCHA

DESPACHO (25.08.2015)

Versam os autos sobre documentação comprobatória de

despesa da Câmara Municipal de Pau dos Ferros, referente aos meses de maio a agosto de 2000.

Consta no presente processo decisão deste Tribunal,

com aplicação de multa ao responsável, Senhor JOSÉ GILVAN BATALHA ROCHA, a qual transitou em julgado em 31/10/2006 (fl. 72), com citação para pagamento do débito em 07/12/2006 (fl. 73V).

Em 08 de julho de 2015, o Titular da Diretoria de Atos e Execuções – DAE deste Tribunal encaminhou os autos a esta relatoria sugerindo o reconhecimento da prescrição da pretensão executória (fl. 76), prevista no artigo 115 da Lei Complementar nº 464/2012.

Encaminhado os autos ao Ministério Público junto ao

Tribunal de Contas, este, através do Parecer (fls. 79/82), da lavra do Procurador Ricart César Coelho dos Santos, pugna pelo reconhecimento da prescrição da pretensão executória no feito e seu respectivo arquivamento.

Pois bem, a Lei Orgânica do TCE/RN prevê a prescrição

em 05 (cinco) anos da pretensão executória relativa a crédito decorrente da aplicação de multa, contando do trânsito em julgado da decisão condenatória, nos termos do caput do mencionado artigo 115. O parágrafo único do citado dispositivo ainda preceitua a citação da parte na fase executória como hipótese de interrupção do prazo prescricional e o período de cumprimento de parcelamento como caso de suspensão de tal contagem.

Assim, compulsando os autos, verifico que a pretensão

executória exercitável por esta jurisdição de contas, resta integralmente fulminada pela norma prescricional supracitada, porquanto o processo passou mais de 05 (cinco) anos desde o último marco interruptivo para contagem do prazo prescricional.

Diante do exposto, reconheço a prescrição da pretensão

executória, nos termos do artigo 115, caput, da Lei Complementar nº 464/2012, devendo os autos serem encaminhados à Diretoria de Atos e Execuções – DAE, para proceder com a baixa na responsabilidade do gestor.

Em seguida, encaminhem-se os autos à Diretoria de Expediente – DE, para remeter os autos ao órgão de origem com fins de arquivamento.

Publique-se.

FRANCISCO POTIGUAR CAVALCANTI JÚNIOR

Conselheiro relator

Gabinete do Conselheiro Gilberto Jales PROCESSO Nº: 12204/2003 - TC INTERESSADO: CÂMARA MUNICIPAL DE SÍTIO NOVO ASSUNTO: DOCUMENTAÇÃO COMPROBATÓRIA DE DESPESAS RESPONSÁVEL: EDMILSON GOMES DE ARAÚJO

DESPACHO

Cuida-se da análise da aplicação, ao caso em tela, da prescrição executória estampada no art. 115 da Lei Complementar nº 464/2012 em face do Acórdão nº 967/2008 (fls. 43), que condenou o responsável ao ressarcimento ao Erário no valor de R$ 1.100,00, bem como ao pagamento de multa de 50% sobre o valor do débito.

Com o trânsito em julgado da decisão condenatória (fato este devidamente certificado nos autos), iniciou-se o procedimento de execução do julgado. Não obstante, após longo lapso temporal sem qualquer movimentação do feito, vieram os autos a este Gabinete com despacho da Diretoria de Atos e Execuções suscitando a possível incidência da hipótese de prescrição.

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Instado a se pronunciar, o Ministério Público junto ao Tribunal, em parecer de lavra do Senhor Procurador Thiago Martins Guterres, opinou pela inviabilidade de admitir a prescrição da pretensão executória na hipótese em apreço sob ao argumento da irretroatividade do prazo previsto no art. 115 da LCE nº 464/2012.

Cabe ressaltar, ao examinar o caso, a Consultoria Jurídica, por seu turno, emitiu parecer no Processo nº 8189/2000-TC sugerindo a aplicação imediata da prescrição quinquenal no processo de execução a partir da entrada em vigor da Lei Complementar Estadual nº 464/2012, ressalvando a necessária análise prévia quanto à ocorrência de eventual hipótese de interrupção ou suspensão na contagem do prazo.

Diante do relatado, DECIDO. Embora respeitável a posição manifestada pelo Parquet

Especial, não me filio ao parecer ministerial conforme razões abaixo expostas, e acato na integralidade o Parecer nº 199/2015-CJ/TC da Consultoria Jurídica desta Corte.

De fato, a nova Lei Orgânica deste Tribunal de Contas (LCE nº 464/2012) inaugurou a disciplina da prescrição aplicável aos processos em curso no âmbito deste Tribunal de Contas, traçando as seguintes modalidades: a) prescrição punitiva quinquenal (art. 111); b) prescrição trienal intercorrente (art. 111, caput); c) prescrição punitiva decenal (art. 170); d) prescrição executória quinquenal (art. 115).

PRESCRIÇÃO QUINQUENAL - Art. 111. Prescreve em cinco anos a ação punitiva do Tribunal, contados da data da prática do ato ou, no caso de infração permanente ou continuada, do dia em que tiver cessado. PRESCRIÇÃO TRIENAL – Art. 111. Parágrafo único. Incide a prescrição no processo paralisado por mais de três anos, pendente de julgamento ou despacho, sem prejuízo da apuração da responsabilidade funcional decorrente da paralisação, se for o caso. PRESCRIÇÃO DECENAL – Art. 170. Art. 170. A ação punitiva do Tribunal referente às infrações ocorridas há mais de dez anos, contados da data da entrada em vigor desta lei, considera-se prescrita, salvo se já houver decisão condenatória. PRESCRIÇÃO EXECUTÓRIA – Art. 115. Após o trânsito em julgado da decisão condenatória, prescreve em cinco anos a pretensão executória relativa a crédito decorrente da aplicação de multa. Parágrafo único. O prazo previsto no caput interrompe-se pela citação da parte, inclusive por meio de edital, e suspende-se pelo período de cumprimento do parcelamento.

Inobstante o novo regramento criado, no Capítulo que

trata das Disposições Finais e Transitórias, o Regimento Interno desta Corte foi preciso ao delimitar o nível de alcance das normas relativas às diversas espécies de prescrição:

REGIMENTO INTERNO DO TCE/RN - DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS PRESCRIÇÃO DECENAL: Art. 433. A ação punitiva do Tribunal referente às infrações

ocorridas há mais de dez anos, contados da data da entrada em vigor da Lei Complementar nº 464, de 2012, considera-se prescrita, salvo se já houver decisão condenatória. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL: Art. 434. Aplica-se o disposto no caput do art. 111, da Lei Complementar nº 464, de 2012, aos processos em tramitação no Tribunal, na data da entrada em vigor da referida Lei, que não se enquadrarem na hipótese do art. 433 deste Regimento. Parágrafo único. Na aferição do prazo serão observadas as causas de interrupção e suspensão contidas nos arts. 112 e 113, da Lei Complementar nº 464, de 2012. 114 PRESCRIÇÃO TRIENAL: Art. 435. Não se aplica o disposto no parágrafo único do art. 111, da Lei Complementar nº 464, de 2012, aos processos em tramitação na data da entrada em vigor da referida Lei.

Porém, conquanto em sede de disposições finais e transitórias a Resolução nº 09/2012 tenha sido exaustiva acerca dos caracteres próprios para a admissão da prescrição quinquenal, da prescrição decenal e da prescrição trienal intercorrente – todas essas formas extintivas passíveis de reconhecimento na fase de conhecimento (a teor do disposto nos arts. 433 e 434) – nada se falou quanto à prescrição quinquenal executória a ser observável quando o crédito relativo a multa imputada por meio de Acórdão deste Tribunal não tiver sido objeto de cobrança no prazo de cinco anos a contar do trânsito em julgado.

Ora, raciocinemos: se houvesse uma motivação do legislador para restringir a aplicação do disposto no art. 115 da LCE nº 464/2012, certamente as normas pertinentes ao microssistema processual deste TCE/RN teriam previsto este impedimento.

Desse modo, numa interpretação em sentido contrário, depreende-se que, se as normas legais e regimentais desta Corte não limitaram expressamente a aplicabilidade do art. 115 da LCE nº 464/2012, o dispositivo tem plena eficácia, inclusive com relação aos processos em curso na data da entrada em vigor da nova norma, até porque, ao que parece, o objetivo do legislador foi exatamente promover a racionalização administrativa e a economia processual.

Tanto é assim que reiteradamente tem-se aplicado o reconhecimento ex officio da prescrição executória a partir da entrada em vigor da LCE nº 464/2012. Farta é a quantidade de despachos decisórios exarados nesse sentido – reconhecendo a aplicação imediata dos efeitos da prescrição executória. Como exemplo, citam-se alguns atos proferidos recentemente nos autos dos processos a seguir listados:

a) nº 7098/2013-TC (da relatoria da Senhora Conselheira Maria Adélia Sales, publicada no DE nº 1414, de 17/06/2015);

b) da relatoria do Senhor Conselheiro Francisco Potiguar C. Júnior: nº 4533/1997-TC, nº 86533/2004-TC, nº 21818/2000-TC, 634/2003-TC, 17149/2001-TC, nº 9727/2002-TC, 11999/2002-TC (publicada no DE nº 1414, de 17/06/2015); 15358/2002-TC, 10079/2009-TCE, 10083/2009-TC (publicadas no DE nº 1411, de 13/06/2015);

c) da relatoria do Senhor Conselheiro Tarcísio Costa: nº 12744/1999-TC (publicada no DE nº 1413, de 16/06/2015) e nº

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14393/2013-TC, nº 14395/2013-TC, nº 13675/2013-TC, nº 1509/2013-TC (publicadas no DE nº 1411, de 13/06/2015).

d) da relatoria do Senhor Conselheiro Renato Costa Dias: nº 9882/2002-TC, nº 936/1999-TC (publicada no DE nº 1408, de 10/06/2015).

Outrossim, se considerarmos que as multas impostas

por este Tribunal de Contas têm natureza eminentemente administrativa, cogente era o emprego do prazo prescricional previsto no Decreto nº 20.910, de 1932 c/c art. 1º-A da Lei nº 9.873/1999 antes mesmo da edição da Lei Complementar nº 464/2012, em obséquio à simetria exigida pelo princípio federativo, em conformidade com o entendimento abraçado pelo Colendo Superior Tribunal de Justiça quando da apreciação do RESP nº 1.105.442-RJ, julgado em 09/12/2009, cuja ementa segue transcrita:

RECURSO ESPECIAL REPRESENTATIVO DE CONTROVÉRSIA. RITO DO ARTIGO 543-C DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. EXERCÍCIO DO PODER DE POLÍCIA. MULTA ADMINISTRATIVA. EXECUÇÃO FISCAL. PRAZO PRESCRICIONAL. INCIDÊNCIA DO DECRETO Nº 20.910/32. PRINCÍPIO DA ISONOMIA. 1. É de cinco anos o prazo prescricional para o ajuizamento da execução fiscal de cobrança de multa de natureza administrativa, contado do momento em que se torna exigível o crédito (artigo 1º do Decreto nº 20.910/32).

Realmente, na hipótese de inexistir pagamento

espontâneo da multa administrativa fixada por este TCE, a execução deveria ser conduzida pela Procuradoria-Geral do Estado nos moldes do processo de execução fiscal ordinário; por consequência, cabível seria aplicação do art. 39 da Lei nº 4.320/1964 c/c art. 1º do Decreto nº 20.910/32 e art. 1º-A da Lei nº 9.873/1999:

Lei nº 4.320/1964. Art. 39. Os créditos da Fazenda Pública, de natureza tributária ou não tributária, serão escriturados como receita do exercício em que forem arrecadados, nas respectivas rubricas orçamentárias. § 1º - Os créditos de que trata este artigo, exigíveis pelo transcurso do prazo para pagamento, serão inscritos, na forma da legislação própria, como Dívida Ativa, em registro próprio, após apurada a sua liquidez e certeza, e a respectiva receita será escriturada a esse título. § 2º - Dívida Ativa Tributária é o crédito da Fazenda Pública dessa natureza, proveniente de obrigação legal relativa a tributos e respectivos adicionais e multas, e Dívida Ativa não Tributária são os demais créditos da Fazenda Pública, tais como os provenientes de empréstimos compulsórios, contribuições estabelecidas em lei, multa de qualquer origem ou natureza, exceto as tributárias, foros, laudêmios, alugueis ou taxas de ocupação, custas processuais, preços de serviços prestados por estabelecimentos públicos, indenizações, reposições, restituições, alcances dos responsáveis definitivamente julgados, bem assim os créditos decorrentes de obrigações em

moeda estrangeira, de subrogação de hipoteca, fiança, aval ou outra garantia, de contratos em geral ou de outras obrigações legais. Decreto nº 20.910/1932. Art. 1º As dívidas passivas da União, dos Estados e dos Municípios, bem assim todo e qualquer direito ou ação contra a Fazenda federal, estadual ou municipal, seja qual for a sua natureza, prescrevem em cinco anos contados da data do ato ou fato do qual se originarem. Lei nº 9873/1999. Art. 1o-A. Constituído definitivamente o crédito não tributário, após o término regular do processo administrativo, prescreve em 5 (cinco) anos a ação de execução da administração pública federal relativa a crédito decorrente da aplicação de multa por infração à legislação em vigor.

Noutro norte, se porventura inadmitida a tese acima

esposada, a Constituição do Estado do Rio Grande do Norte em seu art. 53, §3º estabelece que as decisões dos Tribunais de Contas têm eficácia de título executivo e, ainda anteriormente à promulgação da LCE nº 464/2012, o Código Civil já definia como prescrita em cinco anos a pretensão para a cobrança de dívidas líquidas constantes de instrumento público ou particular (art. 206, §5º, Lei nº 10.406/2002).

Ou seja: é medida de justiça, que enaltece os princípios da segurança jurídica, da eficiência, da celeridade e da economicidade, o reconhecimento da prescrição executória em debate, porquanto o nosso ordenamento jurídico pátrio, em diversos diplomas, prevê a inviabilidade de indefinida projeção no tempo da possibilidade de cobrança de valores aos administrados (ressalvadas, claro, as hipóteses de ressarcimento ao Erário, consoante o art. 37, §5º da Carta Magna).

Afastada, pois, a irretroatividade arguida pelo Ministério Público junto ao TCE/RN, e voltando-me especificamente ao caso em tela, verifico que após o trânsito em julgado, não foi adotada nenhuma providência que resultasse na suspensão ou interrupção do prazo prescricional referente à atuação executiva desta Corte de Contas. Imperioso, portanto, é admitir que a hipótese se subsume à norma legal encapsulada no caput do art. 115 da LCE nº 464/2012 no tocante à multa imputada.

Pelo exposto, discordando do entendimento do Ministério Público Especial e acolhendo na integralidade o parecer da Consultoria Jurídica desta Corte exarado nos autos do Processo nº 8189/2000-TC, diante do transcurso do lapso temporal ininterrupto superior a cinco anos desde o início do procedimento executório, reconheço a incidência da prescrição da pretensão executória versada no art. 115, caput, da LCE nº 464/2012 relativamente à multa imputada no Acórdão sob análise.

Destarte, considerando remanescer ainda o dever do gestor de ressarcir ao Erário, determino a remessa do presente processo à Diretoria de Atos e Execuções para:

a) adotar as providências necessárias ao registro da extinção da multa em comento, com aplicação analógica do disposto no art. 338 do Regimento Interno deste TCE/RN¹, tendo em vista o reconhecimento da prescrição executória de que trata o art. 115 da LCE nº 464/2012;

b) promover a constituição de processo eletrônico de execução na forma da Resolução nº 28/2012-TC², mediante a confecção de certidão narrativa objetivando subsidiar a execução dos valores a serem devolvidos pelo responsável ao Erário Municipal, encaminhando, na sequência, o caderno

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eletrônico ao Ministério Público junto ao Tribunal de Contas para acompanhamento;

Publique-se. NATAL/RN, 26 de agosto de 2015.

ANTÔNIO GILBERTO DE OLIVEIRA JALES

Conselheiro Relator __________________ ¹ Resolução nº 09/2012. Art. 338. Comprovado o recolhimento integral, o Tribunal expedirá certificado de quitação da dívida, não importando em modificação do julgamento quanto à irregularidade das contas, promovendo a devida anotação no Cadastro Geral de Acompanhamento de Decisões (CGAD). ² Resolução nº 28/2012. Art. 3º O processo de execução de multa ou débito constituir-se-á de certidão narrativa dos principais eventos do processo originário, onde deverá constar obrigatoriamente: I - o valor do débito ou da multa imposto na decisão; II - a data a partir da qual incide a atualização monetária; 2 III - a data a partir da qual correm os juros de mora; IV - a identificação do responsável, com indicação do nome completo, estado civil, profissão, nacionalidade, CPF e endereço; V - o número do processo, o número e a data da decisão; e VI - o beneficiário do título, que constitui o ente credor da dívida. Resolução nº 28/2012. Art. 4º Constituído o processo de execução, o processo originário da decisão exequenda, caso se trate de autos físicos, deverá ser digitalizado e armazenado no sistema do Tribunal, com a posterior remessa ao órgão de origem. Parágrafo único. O processo enviado ao órgão de origem nos termos do caput deverá ser mantido em pleno estado de conservação pelo prazo de cinco anos a contar da data de seu recebimento, podendo, neste período, ser requisitado pelo Tribunal.

PROCESSO Nº: 18724/2001 - TC INTERESSADO: CÂMARA MUNICIPAL DE CAIÇARA DO NORTE ASSUNTO: DOCUMENTAÇÃO COMPROBATÓRIA DE DESPESAS RESPONSÁVEL: ANTÔNIO EDUARDO PEREIRA MONTEIRO

DESPACHO

Cuida-se da análise da aplicação, ao caso em tela, da prescrição executória estampada no art. 115 da Lei Complementar nº 464/2012 em face do Acórdão nº 25/2009 (fls. 51), que condenou o responsável ao ressarcimento ao Erário no valor de R$ 167,04, bem como ao pagamento de multa no valor de R$ 500,00.

Com o trânsito em julgado da decisão condenatória (fato este devidamente certificado nos autos), iniciou-se o procedimento de execução do julgado. Não obstante, após longo lapso temporal sem qualquer movimentação do feito, vieram os autos a este Gabinete com despacho da Diretoria de Atos e Execuções suscitando a possível incidência da hipótese de prescrição.

Instado a se pronunciar, o Ministério Público junto ao Tribunal, em parecer de lavra do Senhor Procurador Thiago Martins Guterres, opinou pela inviabilidade de admitir a prescrição da pretensão executória na hipótese em apreço sob ao argumento da irretroatividade do prazo previsto no art. 115 da LCE nº 464/2012.

Cabe ressaltar, ao examinar o caso, a Consultoria Jurídica, por seu turno, emitiu parecer no Processo nº 8189/2000-TC sugerindo a aplicação imediata da prescrição quinquenal no processo de execução a partir da entrada em

vigor da Lei Complementar Estadual nº 464/2012, ressalvando a necessária análise prévia quanto à ocorrência de eventual hipótese de interrupção ou suspensão na contagem do prazo.

Diante do relatado, DECIDO. Embora respeitável a posição manifestada pelo Parquet

Especial, não me filio ao parecer ministerial conforme razões abaixo expostas, e acato na integralidade o Parecer nº 199/2015-CJ/TC da Consultoria Jurídica desta Corte.

De fato, a nova Lei Orgânica deste Tribunal de Contas (LCE nº 464/2012) inaugurou a disciplina da prescrição aplicável aos processos em curso no âmbito deste Tribunal de Contas, traçando as seguintes modalidades: a) prescrição punitiva quinquenal (art. 111); b) prescrição trienal intercorrente (art. 111, caput); c) prescrição punitiva decenal (art. 170); d) prescrição executória quinquenal (art. 115).

PRESCRIÇÃO QUINQUENAL - Art. 111. Prescreve em cinco anos a ação punitiva do Tribunal, contados da data da prática do ato ou, no caso de infração permanente ou continuada, do dia em que tiver cessado. PRESCRIÇÃO TRIENAL – Art. 111. Parágrafo único. Incide a prescrição no processo paralisado por mais de três anos, pendente de julgamento ou despacho, sem prejuízo da apuração da responsabilidade funcional decorrente da paralisação, se for o caso. PRESCRIÇÃO DECENAL – Art. 170. Art. 170. A ação punitiva do Tribunal referente às infrações ocorridas há mais de dez anos, contados da data da entrada em vigor desta lei, considera-se prescrita, salvo se já houver decisão condenatória. PRESCRIÇÃO EXECUTÓRIA – Art. 115. Após o trânsito em julgado da decisão condenatória, prescreve em cinco anos a pretensão executória relativa a crédito decorrente da aplicação de multa. Parágrafo único. O prazo previsto no caput interrompe-se pela citação da parte, inclusive por meio de edital, e suspende-se pelo período de cumprimento do parcelamento.

Inobstante o novo regramento criado, no Capítulo que

trata das Disposições Finais e Transitórias, o Regimento Interno desta Corte foi preciso ao delimitar o nível de alcance das normas relativas às diversas espécies de prescrição:

REGIMENTO INTERNO DO TCE/RN - DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS PRESCRIÇÃO DECENAL: Art. 433. A ação punitiva do Tribunal referente às infrações ocorridas há mais de dez anos, contados da data da entrada em vigor da Lei Complementar nº 464, de 2012, considera-se prescrita, salvo se já houver decisão condenatória. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL: Art. 434. Aplica-se o disposto no caput do art. 111, da Lei Complementar nº 464, de 2012, aos processos em tramitação no Tribunal, na data da entrada em vigor da referida Lei, que não se

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enquadrarem na hipótese do art. 433 deste Regimento. Parágrafo único. Na aferição do prazo serão observadas as causas de interrupção e suspensão contidas nos arts. 112 e 113, da Lei Complementar nº 464, de 2012. 114 PRESCRIÇÃO TRIENAL: Art. 435. Não se aplica o disposto no parágrafo único do art. 111, da Lei Complementar nº 464, de 2012, aos processos em tramitação na data da entrada em vigor da referida Lei.

Porém, conquanto em sede de disposições finais e

transitórias a Resolução nº 09/2012 tenha sido exaustiva acerca dos caracteres próprios para a admissão da prescrição quinquenal, da prescrição decenal e da prescrição trienal intercorrente – todas essas formas extintivas passíveis de reconhecimento na fase de conhecimento (a teor do disposto nos arts. 433 e 434) – nada se falou quanto à prescrição quinquenal executória a ser observável quando o crédito relativo a multa imputada por meio de Acórdão deste Tribunal não tiver sido objeto de cobrança no prazo de cinco anos a contar do trânsito em julgado.

Ora, raciocinemos: se houvesse uma motivação do legislador para restringir a aplicação do disposto no art. 115 da LCE nº 464/2012, certamente as normas pertinentes ao microssistema processual deste TCE/RN teriam previsto este impedimento.

Desse modo, numa interpretação em sentido contrário, depreende-se que, se as normas legais e regimentais desta Corte não limitaram expressamente a aplicabilidade do art. 115 da LCE nº 464/2012, o dispositivo tem plena eficácia, inclusive com relação aos processos em curso na data da entrada em vigor da nova norma, até porque, ao que parece, o objetivo do legislador foi exatamente promover a racionalização administrativa e a economia processual.

Tanto é assim que reiteradamente tem-se aplicado o reconhecimento ex officio da prescrição executória a partir da entrada em vigor da LCE nº 464/2012. Farta é a quantidade de despachos decisórios exarados nesse sentido – reconhecendo a aplicação imediata dos efeitos da prescrição executória. Como exemplo, citam-se alguns atos proferidos recentemente nos autos dos processos a seguir listados:

a) nº 7098/2013-TC (da relatoria da Senhora Conselheira Maria Adélia Sales, publicada no DE nº 1414, de 17/06/2015);

b) da relatoria do Senhor Conselheiro Francisco Potiguar C. Júnior: nº 4533/1997-TC, nº 86533/2004-TC, nº 21818/2000-TC, 634/2003-TC, 17149/2001-TC, nº 9727/2002-TC, 11999/2002-TC (publicada no DE nº 1414, de 17/06/2015); 15358/2002-TC, 10079/2009-TCE, 10083/2009-TC (publicadas no DE nº 1411, de 13/06/2015);

c) da relatoria do Senhor Conselheiro Tarcísio Costa: nº 12744/1999-TC (publicada no DE nº 1413, de 16/06/2015) e nº 14393/2013-TC, nº 14395/2013-TC, nº 13675/2013-TC, nº 1509/2013-TC (publicadas no DE nº 1411, de 13/06/2015).

d) da relatoria do Senhor Conselheiro Renato Costa Dias: nº 9882/2002-TC, nº 936/1999-TC (publicada no DE nº 1408, de 10/06/2015).

Outrossim, se considerarmos que as multas impostas

por este Tribunal de Contas têm natureza eminentemente administrativa, cogente era o emprego do prazo prescricional previsto no Decreto nº 20.910, de 1932 c/c art. 1º-A da Lei nº

9.873/1999 antes mesmo da edição da Lei Complementar nº 464/2012, em obséquio à simetria exigida pelo princípio federativo, em conformidade com o entendimento abraçado pelo Colendo Superior Tribunal de Justiça quando da apreciação do RESP nº 1.105.442-RJ, julgado em 09/12/2009, cuja ementa segue transcrita:

RECURSO ESPECIAL REPRESENTATIVO DE CONTROVÉRSIA. RITO DO ARTIGO 543-C DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. EXERCÍCIO DO PODER DE POLÍCIA. MULTA ADMINISTRATIVA. EXECUÇÃO FISCAL. PRAZO PRESCRICIONAL. INCIDÊNCIA DO DECRETO Nº 20.910/32. PRINCÍPIO DA ISONOMIA. 1. É de cinco anos o prazo prescricional para o ajuizamento da execução fiscal de cobrança de multa de natureza administrativa, contado do momento em que se torna exigível o crédito (artigo 1º do Decreto nº 20.910/32).

Realmente, na hipótese de inexistir pagamento

espontâneo da multa administrativa fixada por este TCE, a execução deveria ser conduzida pela Procuradoria-Geral do Estado nos moldes do processo de execução fiscal ordinário; por consequência, cabível seria aplicação do art. 39 da Lei nº 4.320/1964 c/c art. 1º do Decreto nº 20.910/32 e art. 1º-A da Lei nº 9.873/1999:

Lei nº 4.320/1964. Art. 39. Os créditos da Fazenda Pública, de natureza tributária ou não tributária, serão escriturados como receita do exercício em que forem arrecadados, nas respectivas rubricas orçamentárias. § 1º - Os créditos de que trata este artigo, exigíveis pelo transcurso do prazo para pagamento, serão inscritos, na forma da legislação própria, como Dívida Ativa, em registro próprio, após apurada a sua liquidez e certeza, e a respectiva receita será escriturada a esse título. § 2º - Dívida Ativa Tributária é o crédito da Fazenda Pública dessa natureza, proveniente de obrigação legal relativa a tributos e respectivos adicionais e multas, e Dívida Ativa não Tributária são os demais créditos da Fazenda Pública, tais como os provenientes de empréstimos compulsórios, contribuições estabelecidas em lei, multa de qualquer origem ou natureza, exceto as tributárias, foros, laudêmios, alugueis ou taxas de ocupação, custas processuais, preços de serviços prestados por estabelecimentos públicos, indenizações, reposições, restituições, alcances dos responsáveis definitivamente julgados, bem assim os créditos decorrentes de obrigações em moeda estrangeira, de subrogação de hipoteca, fiança, aval ou outra garantia, de contratos em geral ou de outras obrigações legais. Decreto nº 20.910/1932. Art. 1º As dívidas passivas da União, dos Estados e dos Municípios, bem assim todo e qualquer direito ou ação contra a Fazenda federal, estadual ou municipal, seja qual for a sua natureza, prescrevem em cinco anos contados da data do ato ou fato do qual se originarem.

Tribunal de Contas do Rio Grande do Norte - Diário Eletrônico nº 1466 – sexta-feira, 28 de agosto de 2015 Pág. 10 - 10 -

Lei nº 9873/1999. Art. 1o-A. Constituído definitivamente o crédito não tributário, após o término regular do processo administrativo, prescreve em 5 (cinco) anos a ação de execução da administração pública federal relativa a crédito decorrente da aplicação de multa por infração à legislação em vigor.

Noutro norte, se porventura inadmitida a tese acima

esposada, a Constituição do Estado do Rio Grande do Norte em seu art. 53, §3º estabelece que as decisões dos Tribunais de Contas têm eficácia de título executivo e, ainda anteriormente à promulgação da LCE nº 464/2012, o Código Civil já definia como prescrita em cinco anos a pretensão para a cobrança de dívidas líquidas constantes de instrumento público ou particular (art. 206, §5º, Lei nº 10.406/2002).

Ou seja: é medida de justiça, que enaltece os princípios da segurança jurídica, da eficiência, da celeridade e da economicidade, o reconhecimento da prescrição executória em debate, porquanto o nosso ordenamento jurídico pátrio, em diversos diplomas, prevê a inviabilidade de indefinida projeção no tempo da possibilidade de cobrança de valores aos administrados (ressalvadas, claro, as hipóteses de ressarcimento ao Erário, consoante o art. 37, §5º da Carta Magna).

Afastada, pois, a irretroatividade arguida pelo Ministério Público junto ao TCE/RN, e voltando-me especificamente ao caso em tela, verifico que após a citação executória, não foi adotada nenhuma providência que resultasse na suspensão ou interrupção do prazo prescricional referente à atuação executiva desta Corte de Contas. Imperioso, portanto, é admitir que a hipótese se subsume à norma legal encapsulada no caput do art. 115 da LCE nº 464/2012 no tocante à multa imputada.

Pelo exposto, discordando do entendimento do Ministério Público Especial e acolhendo na integralidade o parecer da Consultoria Jurídica desta Corte exarado nos autos do Processo nº 8189/2000-TC, diante do transcurso do lapso temporal ininterrupto superior a cinco anos desde o início do procedimento executório, reconheço a incidência da prescrição da pretensão executória versada no art. 115, caput, da LCE nº 464/2012 relativamente à multa imputada no Acórdão sob análise.

Destarte, considerando remanescer ainda o dever do gestor de ressarcir ao Erário, determino a remessa do presente processo à Diretoria de Atos e Execuções para:

a) adotar as providências necessárias ao registro da extinção da multa em comento, com aplicação analógica do disposto no art. 338 do Regimento Interno deste TCE/RN¹, tendo em vista o reconhecimento da prescrição executória de que trata o art. 115 da LCE nº 464/2012;

b) promover a constituição de processo eletrônico de execução na forma da Resolução nº 28/2012-TC², mediante a confecção de certidão narrativa objetivando subsidiar a execução dos valores a serem devolvidos pelo responsável ao Erário Municipal, encaminhando, na sequência, o caderno eletrônico ao Ministério Público junto ao Tribunal de Contas para acompanhamento;

Publique-se. NATAL/RN, 26 de agosto de 2015.

ANTÔNIO GILBERTO DE OLIVEIRA JALES

Conselheiro Relator __________________ ¹ Resolução nº 09/2012. Art. 338. Comprovado o recolhimento integral, o Tribunal expedirá certificado de quitação da dívida, não

importando em modificação do julgamento quanto à irregularidade das contas, promovendo a devida anotação no Cadastro Geral de Acompanhamento de Decisões (CGAD). ² Resolução nº 28/2012. Art. 3º O processo de execução de multa ou débito constituir-se-á de certidão narrativa dos principais eventos do processo originário, onde deverá constar obrigatoriamente: I - o valor do débito ou da multa imposto na decisão; II - a data a partir da qual incide a atualização monetária; 2 III - a data a partir da qual correm os juros de mora; IV - a identificação do responsável, com indicação do nome completo, estado civil, profissão, nacionalidade, CPF e endereço; V - o número do processo, o número e a data da decisão; e VI - o beneficiário do título, que constitui o ente credor da dívida. Resolução nº 28/2012. Art. 4º Constituído o processo de execução, o processo originário da decisão exequenda, caso se trate de autos físicos, deverá ser digitalizado e armazenado no sistema do Tribunal, com a posterior remessa ao órgão de origem. Parágrafo único. O processo enviado ao órgão de origem nos termos do caput deverá ser mantido em pleno estado de conservação pelo prazo de cinco anos a contar da data de seu recebimento, podendo, neste período, ser requisitado pelo Tribunal.

PROCESSO Nº: 8281/2002 - TC INTERESSADO: PREFEITURA MUNICIPAL DE CAIÇARA DO RIO DO VENTO ASSUNTO: PRESTAÇÃO DE CONTAS RESPONSÁVEL: ETEVALDO CÂMARA LISBOA

DESPACHO

Cuida-se da análise da aplicação, ao caso em tela, da prescrição executória estampada no art. 115 da Lei Complementar nº 464/2012 em face do Acórdão nº 564/2009 (fls. 272).

Com o trânsito em julgado da decisão condenatória (fato este devidamente certificado nos autos), iniciou-se o procedimento de execução do julgado. Não obstante, após longo lapso temporal sem qualquer movimentação do feito, vieram os autos a este Gabinete com despacho da Diretoria de Atos e Execuções suscitando a possível incidência da hipótese de prescrição.

Instado a se manifestar, o Ministério Público junto ao Tribunal, em parecer de lavra do Senhor Procurador Thiago Martins Guterres, opinou pela inviabilidade de admitir a prescrição da pretensão executória na hipótese em apreço sob ao argumento da irretroatividade do prazo previsto no art. 115 da LCE nº 464/2012.

Cabe ressaltar, ao examinar o caso, a Consultoria Jurídica, por seu turno, emitiu parecer no Processo nº 8189/2000-TC sugerindo a aplicação imediata da prescrição quinquenal no processo de execução a partir da entrada em vigor da Lei Complementar Estadual nº 464/2012, ressalvando a necessária análise prévia quanto à ocorrência de eventual hipótese de interrupção ou suspensão na contagem do prazo.

Diante do relatado, DECIDO. Embora respeitável a posição manifestada pelo Parquet

Especial, não me filio ao parecer ministerial conforme razões abaixo expostas, e acato na integralidade o Parecer nº 199/2015-CJ/TC da Consultoria Jurídica desta Corte.

De fato, a nova Lei Orgânica deste Tribunal de Contas (LCE nº 464/2012) inaugurou a disciplina da prescrição aplicável aos processos em curso no âmbito deste Tribunal de Contas, traçando as seguintes modalidades: a) prescrição punitiva quinquenal (art. 111); b) prescrição trienal intercorrente (art. 111, caput); c) prescrição punitiva decenal (art. 170); d) prescrição executória quinquenal (art. 115).

Tribunal de Contas do Rio Grande do Norte - Diário Eletrônico nº 1466 – sexta-feira, 28 de agosto de 2015 Pág. 11 - 11 -

PRESCRIÇÃO QUINQUENAL - Art. 111. Prescreve em cinco anos a ação punitiva do Tribunal, contados da data da prática do ato ou, no caso de infração permanente ou continuada, do dia em que tiver cessado. PRESCRIÇÃO TRIENAL – Art. 111. Parágrafo único. Incide a prescrição no processo paralisado por mais de três anos, pendente de julgamento ou despacho, sem prejuízo da apuração da responsabilidade funcional decorrente da paralisação, se for o caso. PRESCRIÇÃO DECENAL – Art. 170. Art. 170. A ação punitiva do Tribunal referente às infrações ocorridas há mais de dez anos, contados da data da entrada em vigor desta lei, considera-se prescrita, salvo se já houver decisão condenatória. PRESCRIÇÃO EXECUTÓRIA – Art. 115. Após o trânsito em julgado da decisão condenatória, prescreve em cinco anos a pretensão executória relativa a crédito decorrente da aplicação de multa. Parágrafo único. O prazo previsto no caput interrompe-se pela citação da parte, inclusive por meio de edital, e suspende-se pelo período de cumprimento do parcelamento.

Inobstante o novo regramento criado, no Capítulo que

trata das Disposições Finais e Transitórias, o Regimento Interno desta Corte foi preciso ao delimitar o nível de alcance das normas relativas às diversas espécies de prescrição:

REGIMENTO INTERNO DO TCE/RN - DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS PRESCRIÇÃO DECENAL: Art. 433. A ação punitiva do Tribunal referente às infrações ocorridas há mais de dez anos, contados da data da entrada em vigor da Lei Complementar nº 464, de 2012, considera-se prescrita, salvo se já houver decisão condenatória. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL: Art. 434. Aplica-se o disposto no caput do art. 111, da Lei Complementar nº 464, de 2012, aos processos em tramitação no Tribunal, na data da entrada em vigor da referida Lei, que não se enquadrarem na hipótese do art. 433 deste Regimento. Parágrafo único. Na aferição do prazo serão observadas as causas de interrupção e suspensão contidas nos arts. 112 e 113, da Lei Complementar nº 464, de 2012. 114 PRESCRIÇÃO TRIENAL: Art. 435. Não se aplica o disposto no parágrafo único do art. 111, da Lei Complementar nº 464, de 2012, aos processos em tramitação na data da entrada em vigor da referida Lei.

Porém, conquanto em sede de disposições finais e

transitórias a Resolução nº 09/2012 tenha sido exaustiva acerca

dos caracteres próprios para a admissão da prescrição quinquenal, da prescrição decenal e da prescrição trienal intercorrente – todas essas formas extintivas passíveis de reconhecimento na fase de conhecimento (a teor do disposto nos arts. 433 e 434) – nada se falou quanto à prescrição quinquenal executória a ser observável quando o crédito relativo a multa imputada por meio de Acórdão deste Tribunal não tiver sido objeto de cobrança no prazo de cinco anos a contar do trânsito em julgado.

Ora, raciocinemos: se houvesse uma motivação do legislador para restringir a aplicação do disposto no art. 115 da LCE nº 464/2012, certamente as normas pertinentes ao microssistema processual deste TCE/RN teriam previsto este impedimento.

Desse modo, numa interpretação a contrario sensu, depreende-se que, se as normas legais e regimentais desta Corte não limitaram expressamente a aplicabilidade do art. 115 da LCE nº 464/2012, o dispositivo tem plena eficácia, inclusive com relação aos processos em curso na data da entrada em vigor da nova norma, até porque, ao que parece, o objetivo do legislador foi exatamente promover a racionalização administrativa e a economia processual.

Tanto é assim que reiteradamente tem-se reconhecido ex officio no âmbito desta Corte a aplicação da prescrição executória a partir da entrada em vigor da LCE nº 464/2012. Farta é a quantidade de despachos decisórios exarados nesse sentido. Como exemplo, citam-se os atos decisórios proferidos nos autos dos processos a seguir listados:

a) nº 7098/2013-TC (da relatoria da Senhora Conselheira Maria Adélia Sales, publicada no DE nº 1414, de 17/06/2015);

b) da relatoria do Senhor Conselheiro Francisco Potiguar C. Júnior: nº 4533/1997-TC, nº 86533/2004-TC, nº 21818/2000-TC, 634/2003-TC, 17149/2001-TC, nº 9727/2002-TC, 11999/2002-TC (publicados no DE nº 1414, de 17/06/2015); 15358/2002-TC, 10079/2009-TCE, 10083/2009-TC (publicados no DE nº 1411, de 13/06/2015);

c) da relatoria do Senhor Conselheiro Tarcísio Costa: nº 12744/1999-TC (publicado no DE nº 1413, de 16/06/2015) e nº 14393/2013-TC, nº 14395/2013-TC, nº 13675/2013-TC, nº 1509/2013-TC (publicados no DE nº 1411, de 13/06/2015).

d) da relatoria do Senhor Conselheiro Renato Costa Dias: nº 9882/2002-TC, nº 936/1999-TC (publicados no DE nº 1408, de 10/06/2015).

Outrossim, se considerarmos que as multas impostas por este Tribunal de Contas têm natureza eminentemente administrativa, cogente era o emprego do prazo prescricional previsto no Decreto nº 20.910, de 1932 c/c art. 1º-A da Lei nº 9.873/1999 antes mesmo da edição da Lei Complementar nº 464/2012, em obséquio à simetria exigida pelo princípio federativo, em conformidade com o entendimento abraçado pelo Colendo Superior Tribunal de Justiça quando da apreciação do RESP nº 1.105.442-RJ, julgado em 09/12/2009, cuja ementa segue transcrita:

RECURSO ESPECIAL REPRESENTATIVO DE CONTROVÉRSIA. RITO DO ARTIGO 543-C DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. EXERCÍCIO DO PODER DE POLÍCIA. MULTA ADMINISTRATIVA. EXECUÇÃO FISCAL. PRAZO PRESCRICIONAL. INCIDÊNCIA DO DECRETO Nº 20.910/32. PRINCÍPIO DA ISONOMIA. 1. É de cinco anos o prazo prescricional para o ajuizamento da execução fiscal de cobrança de multa de natureza

Tribunal de Contas do Rio Grande do Norte - Diário Eletrônico nº 1466 – sexta-feira, 28 de agosto de 2015 Pág. 12 - 12 -

administrativa, contado do momento em que se torna exigível o crédito (artigo 1º do Decreto nº 20.910/32).

Realmente, na hipótese de inexistir pagamento

espontâneo da multa administrativa fixada por este TCE, a execução deveria ser conduzida pela Procuradoria-Geral do Estado nos moldes do processo de execução fiscal ordinário; por consequência, cabível seria aplicação do art. 39 da Lei nº 4.320/1964 c/c art. 1º do Decreto nº 20.910/32 e art. 1º-A da Lei nº 9.873/1999:

Lei nº 4.320/1964. Art. 39. Os créditos da Fazenda Pública, de natureza tributária ou não tributária, serão escriturados como receita do exercício em que forem arrecadados, nas respectivas rubricas orçamentárias. § 1º - Os créditos de que trata este artigo, exigíveis pelo transcurso do prazo para pagamento, serão inscritos, na forma da legislação própria, como Dívida Ativa, em registro próprio, após apurada a sua liquidez e certeza, e a respectiva receita será escriturada a esse título. § 2º - Dívida Ativa Tributária é o crédito da Fazenda Pública dessa natureza, proveniente de obrigação legal relativa a tributos e respectivos adicionais e multas, e Dívida Ativa não Tributária são os demais créditos da Fazenda Pública, tais como os provenientes de empréstimos compulsórios, contribuições estabelecidas em lei, multa de qualquer origem ou natureza, exceto as tributárias, foros, laudêmios, alugueis ou taxas de ocupação, custas processuais, preços de serviços prestados por estabelecimentos públicos, indenizações, reposições, restituições, alcances dos responsáveis definitivamente julgados, bem assim os créditos decorrentes de obrigações em moeda estrangeira, de subrogação de hipoteca, fiança, aval ou outra garantia, de contratos em geral ou de outras obrigações legais. Decreto nº 20.910/1932. Art. 1º As dívidas passivas da União, dos Estados e dos Municípios, bem assim todo e qualquer direito ou ação contra a Fazenda federal, estadual ou municipal, seja qual for a sua natureza, prescrevem em cinco anos contados da data do ato ou fato do qual se originarem. Lei nº 9873/1999. Art. 1o-A. Constituído definitivamente o crédito não tributário, após o término regular do processo administrativo, prescreve em 5 (cinco) anos a ação de execução da administração pública federal relativa a crédito decorrente da aplicação de multa por infração à legislação em vigor.

Noutro norte, se porventura inadmitida a tese acima

esposada, a Constituição do Estado do Rio Grande do Norte em seu art. 53, §3º estabelece que as decisões dos Tribunais de Contas têm eficácia de título executivo e, ainda anteriormente à promulgação da LCE nº 464/2012, o Código Civil já definia como prescrita em cinco anos a pretensão para a cobrança de dívidas líquidas constantes de instrumento público ou particular (art. 206, §5º, Lei nº 10.406/2002) .

Ou seja: é medida de justiça, que enaltece os princípios da segurança jurídica, da eficiência, da celeridade e da economicidade, o reconhecimento da prescrição executória em debate, porquanto o nosso ordenamento jurídico pátrio, em diversos diplomas, prevê a inviabilidade de indefinida projeção no tempo da possibilidade de cobrança de valores aos administrados (ressalvadas, claro, as hipóteses de ressarcimento ao Erário, consoante o art. 37, §5º da Carta Magna).

Afastada, pois, a irretroatividade arguida pelo Ministério Público junto ao TCE/RN, e voltando-me especificamente ao caso em tela, verifico que após a citação executória, não foi adotada nenhuma providência que resultasse na suspensão ou interrupção do prazo prescricional referente à atuação executiva desta Corte de Contas. Imperioso, portanto, é admitir que a hipótese se subsume à norma legal encapsulada no caput do art. 115 da LCE nº 464/2012.

Pelo exposto, discordando do entendimento do Ministério Público Especial e acolhendo na integralidade o parecer da Consultoria Jurídica desta Corte exarado nos autos do Processo nº 8189/2000-TC, diante do transcurso do lapso temporal ininterrupto superior a cinco anos desde o início do procedimento executório, reconheço a incidência da prescrição da pretensão executória versada no art. 115, caput, da LCE 464/2012.

Destarte, após a ciência do Parquet junto ao Tribunal de Contas e inexistindo recurso, remeta-se o presente processo à DAE para as providências quanto à baixa na responsabilidade do gestor, com posterior arquivamento do feito.

Publique-se. NATAL/RN, 26 de agosto de 2015.

ANTÔNIO GILBERTO DE OLIVEIRA JALES

Conselheiro Relator PROCESSO Nº: 9997/1999 - TC INTERESSADO: PREFEITURA MUNICIPAL DE CAIÇARA DO NORTE ASSUNTO: BALANCETE DO FUNDEF RESPONSÁVEL: EDMILSON DE ALBUQUERQUE DE ALMEIDA

DESPACHO

Cuida-se da análise da aplicação, ao caso em tela, da prescrição executória estampada no art. 115 da Lei Complementar nº 464/2012 em face do Acórdão nº 819/2008 (fls. 48), que condenou o responsável ao ressarcimento ao Erário no valor de R$ 279.017,56, bem como ao pagamento de multa no valor de R$ 500,00.

Com o trânsito em julgado da decisão condenatória (fato este devidamente certificado nos autos), iniciou-se o procedimento de execução do julgado. Não obstante, após longo lapso temporal sem qualquer movimentação do feito, vieram os autos a este Gabinete com despacho da Diretoria de Atos e Execuções suscitando a possível incidência da hipótese de prescrição.

Instado a se pronunciar, o Ministério Público junto ao Tribunal, em parecer de lavra do Senhor Procurador Thiago Martins Guterres, opinou pela inviabilidade de admitir a prescrição da pretensão executória na hipótese em apreço sob ao argumento da irretroatividade do prazo previsto no art. 115 da LCE nº 464/2012.

Cabe ressaltar, ao examinar o caso, a Consultoria Jurídica, por seu turno, emitiu parecer no Processo nº

Tribunal de Contas do Rio Grande do Norte - Diário Eletrônico nº 1466 – sexta-feira, 28 de agosto de 2015 Pág. 13 - 13 -

8189/2000-TC sugerindo a aplicação imediata da prescrição quinquenal no processo de execução a partir da entrada em vigor da Lei Complementar Estadual nº 464/2012, ressalvando a necessária análise prévia quanto à ocorrência de eventual hipótese de interrupção ou suspensão na contagem do prazo.

Diante do relatado, DECIDO. Embora respeitável a posição manifestada pelo Parquet

Especial, não me filio ao parecer ministerial conforme razões abaixo expostas, e acato na integralidade o Parecer nº 199/2015-CJ/TC da Consultoria Jurídica desta Corte.

De fato, a nova Lei Orgânica deste Tribunal de Contas (LCE nº 464/2012) inaugurou a disciplina da prescrição aplicável aos processos em curso no âmbito deste Tribunal de Contas, traçando as seguintes modalidades: a) prescrição punitiva quinquenal (art. 111); b) prescrição trienal intercorrente (art. 111, caput); c) prescrição punitiva decenal (art. 170); d) prescrição executória quinquenal (art. 115).

PRESCRIÇÃO QUINQUENAL - Art. 111. Prescreve em cinco anos a ação punitiva do Tribunal, contados da data da prática do ato ou, no caso de infração permanente ou continuada, do dia em que tiver cessado. PRESCRIÇÃO TRIENAL – Art. 111. Parágrafo único. Incide a prescrição no processo paralisado por mais de três anos, pendente de julgamento ou despacho, sem prejuízo da apuração da responsabilidade funcional decorrente da paralisação, se for o caso. PRESCRIÇÃO DECENAL – Art. 170. Art. 170. A ação punitiva do Tribunal referente às infrações ocorridas há mais de dez anos, contados da data da entrada em vigor desta lei, considera-se prescrita, salvo se já houver decisão condenatória. PRESCRIÇÃO EXECUTÓRIA – Art. 115. Após o trânsito em julgado da decisão condenatória, prescreve em cinco anos a pretensão executória relativa a crédito decorrente da aplicação de multa. Parágrafo único. O prazo previsto no caput interrompe-se pela citação da parte, inclusive por meio de edital, e suspende-se pelo período de cumprimento do parcelamento.

Inobstante o novo regramento criado, no Capítulo que

trata das Disposições Finais e Transitórias, o Regimento Interno desta Corte foi preciso ao delimitar o nível de alcance das normas relativas às diversas espécies de prescrição:

REGIMENTO INTERNO DO TCE/RN - DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS PRESCRIÇÃO DECENAL: Art. 433. A ação punitiva do Tribunal referente às infrações ocorridas há mais de dez anos, contados da data da entrada em vigor da Lei Complementar nº 464, de 2012, considera-se prescrita, salvo se já houver decisão condenatória. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL: Art. 434. Aplica-se o disposto no caput do art. 111, da Lei Complementar nº 464, de 2012, aos processos

em tramitação no Tribunal, na data da entrada em vigor da referida Lei, que não se enquadrarem na hipótese do art. 433 deste Regimento. Parágrafo único. Na aferição do prazo serão observadas as causas de interrupção e suspensão contidas nos arts. 112 e 113, da Lei Complementar nº 464, de 2012. 114 PRESCRIÇÃO TRIENAL: Art. 435. Não se aplica o disposto no parágrafo único do art. 111, da Lei Complementar nº 464, de 2012, aos processos em tramitação na data da entrada em vigor da referida Lei.

Porém, conquanto em sede de disposições finais e

transitórias a Resolução nº 09/2012 tenha sido exaustiva acerca dos caracteres próprios para a admissão da prescrição quinquenal, da prescrição decenal e da prescrição trienal intercorrente – todas essas formas extintivas passíveis de reconhecimento na fase de conhecimento (a teor do disposto nos arts. 433 e 434) – nada se falou quanto à prescrição quinquenal executória a ser observável quando o crédito relativo a multa imputada por meio de Acórdão deste Tribunal não tiver sido objeto de cobrança no prazo de cinco anos a contar do trânsito em julgado.

Ora, raciocinemos: se houvesse uma motivação do legislador para restringir a aplicação do disposto no art. 115 da LCE nº 464/2012, certamente as normas pertinentes ao microssistema processual deste TCE/RN teriam previsto este impedimento.

Desse modo, numa interpretação em sentido contrário, depreende-se que, se as normas legais e regimentais desta Corte não limitaram expressamente a aplicabilidade do art. 115 da LCE nº 464/2012, o dispositivo tem plena eficácia, inclusive com relação aos processos em curso na data da entrada em vigor da nova norma, até porque, ao que parece, o objetivo do legislador foi exatamente promover a racionalização administrativa e a economia processual.

Tanto é assim que reiteradamente tem-se aplicado o reconhecimento ex officio da prescrição executória a partir da entrada em vigor da LCE nº 464/2012. Farta é a quantidade de despachos decisórios exarados nesse sentido – reconhecendo a aplicação imediata dos efeitos da prescrição executória. Como exemplo, citam-se alguns atos proferidos recentemente nos autos dos processos a seguir listados:

a) nº 7098/2013-TC (da relatoria da Senhora Conselheira Maria Adélia Sales, publicada no DE nº 1414, de 17/06/2015);

b) da relatoria do Senhor Conselheiro Francisco Potiguar C. Júnior: nº 4533/1997-TC, nº 86533/2004-TC, nº 21818/2000-TC, 634/2003-TC, 17149/2001-TC, nº 9727/2002-TC, 11999/2002-TC (publicada no DE nº 1414, de 17/06/2015); 15358/2002-TC, 10079/2009-TCE, 10083/2009-TC (publicadas no DE nº 1411, de 13/06/2015);

c) da relatoria do Senhor Conselheiro Tarcísio Costa: nº 12744/1999-TC (publicada no DE nº 1413, de 16/06/2015) e nº 14393/2013-TC, nº 14395/2013-TC, nº 13675/2013-TC, nº 1509/2013-TC (publicadas no DE nº 1411, de 13/06/2015).

d) da relatoria do Senhor Conselheiro Renato Costa Dias: nº 9882/2002-TC, nº 936/1999-TC (publicada no DE nº 1408, de 10/06/2015).

Outrossim, se considerarmos que as multas impostas por este Tribunal de Contas têm natureza eminentemente

Tribunal de Contas do Rio Grande do Norte - Diário Eletrônico nº 1466 – sexta-feira, 28 de agosto de 2015 Pág. 14 - 14 -

administrativa, cogente era o emprego do prazo prescricional previsto no Decreto nº 20.910, de 1932 c/c art. 1º-A da Lei nº 9.873/1999 antes mesmo da edição da Lei Complementar nº 464/2012, em obséquio à simetria exigida pelo princípio federativo, em conformidade com o entendimento abraçado pelo Colendo Superior Tribunal de Justiça quando da apreciação do RESP nº 1.105.442-RJ, julgado em 09/12/2009, cuja ementa segue transcrita:

RECURSO ESPECIAL REPRESENTATIVO DE CONTROVÉRSIA. RITO DO ARTIGO 543-C DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. EXERCÍCIO DO PODER DE POLÍCIA. MULTA ADMINISTRATIVA. EXECUÇÃO FISCAL. PRAZO PRESCRICIONAL. INCIDÊNCIA DO DECRETO Nº 20.910/32. PRINCÍPIO DA ISONOMIA. 1. É de cinco anos o prazo prescricional para o ajuizamento da execução fiscal de cobrança de multa de natureza administrativa, contado do momento em que se torna exigível o crédito (artigo 1º do Decreto nº 20.910/32).

Realmente, na hipótese de inexistir pagamento

espontâneo da multa administrativa fixada por este TCE, a execução deveria ser conduzida pela Procuradoria-Geral do Estado nos moldes do processo de execução fiscal ordinário; por consequência, cabível seria aplicação do art. 39 da Lei nº 4.320/1964 c/c art. 1º do Decreto nº 20.910/32 e art. 1º-A da Lei nº 9.873/1999:

Lei nº 4.320/1964. Art. 39. Os créditos da Fazenda Pública, de natureza tributária ou não tributária, serão escriturados como receita do exercício em que forem arrecadados, nas respectivas rubricas orçamentárias. § 1º - Os créditos de que trata este artigo, exigíveis pelo transcurso do prazo para pagamento, serão inscritos, na forma da legislação própria, como Dívida Ativa, em registro próprio, após apurada a sua liquidez e certeza, e a respectiva receita será escriturada a esse título. § 2º - Dívida Ativa Tributária é o crédito da Fazenda Pública dessa natureza, proveniente de obrigação legal relativa a tributos e respectivos adicionais e multas, e Dívida Ativa não Tributária são os demais créditos da Fazenda Pública, tais como os provenientes de empréstimos compulsórios, contribuições estabelecidas em lei, multa de qualquer origem ou natureza, exceto as tributárias, foros, laudêmios, alugueis ou taxas de ocupação, custas processuais, preços de serviços prestados por estabelecimentos públicos, indenizações, reposições, restituições, alcances dos responsáveis definitivamente julgados, bem assim os créditos decorrentes de obrigações em moeda estrangeira, de subrogação de hipoteca, fiança, aval ou outra garantia, de contratos em geral ou de outras obrigações legais. Decreto nº 20.910/1932. Art. 1º As dívidas passivas da União, dos Estados e dos Municípios, bem assim todo e qualquer direito ou ação contra a Fazenda federal, estadual ou municipal, seja qual for a sua natureza, prescrevem em cinco anos contados da data do ato ou fato do qual se originarem.

Lei nº 9873/1999. Art. 1o-A. Constituído definitivamente o crédito não tributário, após o término regular do processo administrativo, prescreve em 5 (cinco) anos a ação de execução da administração pública federal relativa a crédito decorrente da aplicação de multa por infração à legislação em vigor.

Noutro norte, se porventura inadmitida a tese acima

esposada, a Constituição do Estado do Rio Grande do Norte em seu art. 53, §3º estabelece que as decisões dos Tribunais de Contas têm eficácia de título executivo e, ainda anteriormente à promulgação da LCE nº 464/2012, o Código Civil já definia como prescrita em cinco anos a pretensão para a cobrança de dívidas líquidas constantes de instrumento público ou particular (art. 206, §5º, Lei nº 10.406/2002).

Ou seja: é medida de justiça, que enaltece os princípios da segurança jurídica, da eficiência, da celeridade e da economicidade, o reconhecimento da prescrição executória em debate, porquanto o nosso ordenamento jurídico pátrio, em diversos diplomas, prevê a inviabilidade de indefinida projeção no tempo da possibilidade de cobrança de valores aos administrados (ressalvadas, claro, as hipóteses de ressarcimento ao Erário, consoante o art. 37, §5º da Carta Magna).

Afastada, pois, a irretroatividade arguida pelo Ministério Público junto ao TCE/RN, e voltando-me especificamente ao caso em tela, verifico que após a citação executória, não foi adotada nenhuma providência que resultasse na suspensão ou interrupção do prazo prescricional referente à atuação executiva desta Corte de Contas. Imperioso, portanto, é admitir que a hipótese se subsume à norma legal encapsulada no caput do art. 115 da LCE nº 464/2012 no tocante à multa imputada.

Pelo exposto, discordando do entendimento do Ministério Público Especial e acolhendo na integralidade o parecer da Consultoria Jurídica desta Corte exarado nos autos do Processo nº 8189/2000-TC, diante do transcurso do lapso temporal ininterrupto superior a cinco anos desde o início do procedimento executório, reconheço a incidência da prescrição da pretensão executória versada no art. 115, caput, da LCE nº 464/2012 relativamente à multa imputada no Acórdão sob análise.

Destarte, considerando remanescer ainda o dever do gestor de ressarcir ao Erário, determino a remessa do presente processo à Diretoria de Atos e Execuções para:

a) adotar as providências necessárias ao registro da extinção da multa em comento, com aplicação analógica do disposto no art. 338 do Regimento Interno deste TCE/RN¹, tendo em vista o reconhecimento da prescrição executória de que trata o art. 115 da LCE nº 464/2012;

b) promover a constituição de processo eletrônico de execução na forma da Resolução nº 28/2012-TC², mediante a confecção de certidão narrativa objetivando subsidiar a execução dos valores a serem devolvidos pelo responsável ao Erário Municipal, encaminhando, na sequência, o caderno eletrônico ao Ministério Público junto ao Tribunal de Contas para acompanhamento;

Publique-se. NATAL/RN, 26 de agosto de 2015.

ANTÔNIO GILBERTO DE OLIVEIRA JALES

Conselheiro Relator __________________ ¹ Resolução nº 09/2012. Art. 338. Comprovado o recolhimento integral, o Tribunal expedirá certificado de quitação da dívida, não

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importando em modificação do julgamento quanto à irregularidade das contas, promovendo a devida anotação no Cadastro Geral de Acompanhamento de Decisões (CGAD). ² Resolução nº 28/2012. Art. 3º O processo de execução de multa ou débito constituir-se-á de certidão narrativa dos principais eventos do processo originário, onde deverá constar obrigatoriamente: I - o valor do débito ou da multa imposto na decisão; II - a data a partir da qual incide a atualização monetária; 2 III - a data a partir da qual correm os juros de mora; IV - a identificação do responsável, com indicação do nome completo, estado civil, profissão, nacionalidade, CPF e endereço; V - o número do processo, o número e a data da decisão; e VI - o beneficiário do título, que constitui o ente credor da dívida. Resolução nº 28/2012. Art. 4º Constituído o processo de execução, o processo originário da decisão exequenda, caso se trate de autos físicos, deverá ser digitalizado e armazenado no sistema do Tribunal, com a posterior remessa ao órgão de origem. Parágrafo único. O processo enviado ao órgão de origem nos termos do caput deverá ser mantido em pleno estado de conservação pelo prazo de cinco anos a contar da data de seu recebimento, podendo, neste período, ser requisitado pelo Tribunal.

PROCESSO Nº: 16735/2000 - TC INTERESSADO: PREFEITURA MUNICIPAL DE CARNAÚBA DOS DANTAS ASSUNTO: BALANCETE RESPONSÁVEL: PAULO MEDEIROS

DESPACHO

Cuida-se da análise da aplicação, ao caso em tela, da prescrição executória estampada no art. 115 da Lei Complementar nº 464/2012 em face do Acórdão nº 68/2009 (fls. 297), que condenou o responsável ao ressarcimento ao Erário no valor de R$ 8.117,03, bem como ao pagamento de multa no valor de R$ 300,00.

Com o trânsito em julgado da decisão condenatória (fato este devidamente certificado nos autos), iniciou-se o procedimento de execução do julgado. Não obstante, após longo lapso temporal sem qualquer movimentação do feito, vieram os autos a este Gabinete com despacho da Diretoria de Atos e Execuções suscitando a possível incidência da hipótese de prescrição.

Instado a se pronunciar, o Ministério Público junto ao Tribunal, em parecer de lavra do Senhor Procurador Thiago Martins Guterres, opinou pela inviabilidade de admitir a prescrição da pretensão executória na hipótese em apreço sob ao argumento da irretroatividade do prazo previsto no art. 115 da LCE nº 464/2012.

Cabe ressaltar, ao examinar o caso, a Consultoria Jurídica, por seu turno, emitiu parecer no Processo nº 8189/2000-TC sugerindo a aplicação imediata da prescrição quinquenal no processo de execução a partir da entrada em vigor da Lei Complementar Estadual nº 464/2012, ressalvando a necessária análise prévia quanto à ocorrência de eventual hipótese de interrupção ou suspensão na contagem do prazo.

Diante do relatado, DECIDO. Embora respeitável a posição manifestada pelo Parquet

Especial, não me filio ao parecer ministerial conforme razões abaixo expostas, e acato na integralidade o Parecer nº 199/2015-CJ/TC da Consultoria Jurídica desta Corte.

De fato, a nova Lei Orgânica deste Tribunal de Contas (LCE nº 464/2012) inaugurou a disciplina da prescrição aplicável aos processos em curso no âmbito deste Tribunal de Contas, traçando as seguintes modalidades: a) prescrição punitiva quinquenal (art. 111); b) prescrição trienal intercorrente (art. 111,

caput); c) prescrição punitiva decenal (art. 170); d) prescrição executória quinquenal (art. 115).

PRESCRIÇÃO QUINQUENAL - Art. 111. Prescreve em cinco anos a ação punitiva do Tribunal, contados da data da prática do ato ou, no caso de infração permanente ou continuada, do dia em que tiver cessado. PRESCRIÇÃO TRIENAL – Art. 111. Parágrafo único. Incide a prescrição no processo paralisado por mais de três anos, pendente de julgamento ou despacho, sem prejuízo da apuração da responsabilidade funcional decorrente da paralisação, se for o caso. PRESCRIÇÃO DECENAL – Art. 170. Art. 170. A ação punitiva do Tribunal referente às infrações ocorridas há mais de dez anos, contados da data da entrada em vigor desta lei, considera-se prescrita, salvo se já houver decisão condenatória. PRESCRIÇÃO EXECUTÓRIA – Art. 115. Após o trânsito em julgado da decisão condenatória, prescreve em cinco anos a pretensão executória relativa a crédito decorrente da aplicação de multa. Parágrafo único. O prazo previsto no caput interrompe-se pela citação da parte, inclusive por meio de edital, e suspende-se pelo período de cumprimento do parcelamento.

Inobstante o novo regramento criado, no Capítulo que

trata das Disposições Finais e Transitórias, o Regimento Interno desta Corte foi preciso ao delimitar o nível de alcance das normas relativas às diversas espécies de prescrição:

REGIMENTO INTERNO DO TCE/RN - DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS PRESCRIÇÃO DECENAL: Art. 433. A ação punitiva do Tribunal referente às infrações ocorridas há mais de dez anos, contados da data da entrada em vigor da Lei Complementar nº 464, de 2012, considera-se prescrita, salvo se já houver decisão condenatória. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL: Art. 434. Aplica-se o disposto no caput do art. 111, da Lei Complementar nº 464, de 2012, aos processos em tramitação no Tribunal, na data da entrada em vigor da referida Lei, que não se enquadrarem na hipótese do art. 433 deste Regimento. Parágrafo único. Na aferição do prazo serão observadas as causas de interrupção e suspensão contidas nos arts. 112 e 113, da Lei Complementar nº 464, de 2012. 114 PRESCRIÇÃO TRIENAL: Art. 435. Não se aplica o disposto no parágrafo único do art. 111, da Lei Complementar nº 464, de 2012, aos processos em tramitação na data da entrada em vigor da referida Lei.

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Porém, conquanto em sede de disposições finais e transitórias a Resolução nº 09/2012 tenha sido exaustiva acerca dos caracteres próprios para a admissão da prescrição quinquenal, da prescrição decenal e da prescrição trienal intercorrente – todas essas formas extintivas passíveis de reconhecimento na fase de conhecimento (a teor do disposto nos arts. 433 e 434) – nada se falou quanto à prescrição quinquenal executória a ser observável quando o crédito relativo a multa imputada por meio de Acórdão deste Tribunal não tiver sido objeto de cobrança no prazo de cinco anos a contar do trânsito em julgado.

Ora, raciocinemos: se houvesse uma motivação do legislador para restringir a aplicação do disposto no art. 115 da LCE nº 464/2012, certamente as normas pertinentes ao microssistema processual deste TCE/RN teriam previsto este impedimento.

Desse modo, numa interpretação em sentido contrário, depreende-se que, se as normas legais e regimentais desta Corte não limitaram expressamente a aplicabilidade do art. 115 da LCE nº 464/2012, o dispositivo tem plena eficácia, inclusive com relação aos processos em curso na data da entrada em vigor da nova norma, até porque, ao que parece, o objetivo do legislador foi exatamente promover a racionalização administrativa e a economia processual.

Tanto é assim que reiteradamente tem-se aplicado o reconhecimento ex officio da prescrição executória a partir da entrada em vigor da LCE nº 464/2012. Farta é a quantidade de despachos decisórios exarados nesse sentido – reconhecendo a aplicação imediata dos efeitos da prescrição executória. Como exemplo, citam-se alguns atos proferidos recentemente nos autos dos processos a seguir listados:

a) nº 7098/2013-TC (da relatoria da Senhora Conselheira Maria Adélia Sales, publicada no DE nº 1414, de 17/06/2015);

b) da relatoria do Senhor Conselheiro Francisco Potiguar C. Júnior: nº 4533/1997-TC, nº 86533/2004-TC, nº 21818/2000-TC, 634/2003-TC, 17149/2001-TC, nº 9727/2002-TC, 11999/2002-TC (publicada no DE nº 1414, de 17/06/2015); 15358/2002-TC, 10079/2009-TCE, 10083/2009-TC (publicadas no DE nº 1411, de 13/06/2015);

c) da relatoria do Senhor Conselheiro Tarcísio Costa: nº 12744/1999-TC (publicada no DE nº 1413, de 16/06/2015) e nº 14393/2013-TC, nº 14395/2013-TC, nº 13675/2013-TC, nº 1509/2013-TC (publicadas no DE nº 1411, de 13/06/2015).

d) da relatoria do Senhor Conselheiro Renato Costa Dias: nº 9882/2002-TC, nº 936/1999-TC (publicada no DE nº 1408, de 10/06/2015).

Outrossim, se considerarmos que as multas impostas

por este Tribunal de Contas têm natureza eminentemente administrativa, cogente era o emprego do prazo prescricional previsto no Decreto nº 20.910, de 1932 c/c art. 1º-A da Lei nº 9.873/1999 antes mesmo da edição da Lei Complementar nº 464/2012, em obséquio à simetria exigida pelo princípio federativo, em conformidade com o entendimento abraçado pelo Colendo Superior Tribunal de Justiça quando da apreciação do RESP nº 1.105.442-RJ, julgado em 09/12/2009, cuja ementa segue transcrita:

RECURSO ESPECIAL REPRESENTATIVO DE CONTROVÉRSIA. RITO DO ARTIGO 543-C DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. EXERCÍCIO DO PODER DE POLÍCIA. MULTA ADMINISTRATIVA. EXECUÇÃO FISCAL. PRAZO PRESCRICIONAL. INCIDÊNCIA DO

DECRETO Nº 20.910/32. PRINCÍPIO DA ISONOMIA. 1. É de cinco anos o prazo prescricional para o ajuizamento da execução fiscal de cobrança de multa de natureza administrativa, contado do momento em que se torna exigível o crédito (artigo 1º do Decreto nº 20.910/32).

Realmente, na hipótese de inexistir pagamento

espontâneo da multa administrativa fixada por este TCE, a execução deveria ser conduzida pela Procuradoria-Geral do Estado nos moldes do processo de execução fiscal ordinário; por consequência, cabível seria aplicação do art. 39 da Lei nº 4.320/1964 c/c art. 1º do Decreto nº 20.910/32 e art. 1º-A da Lei nº 9.873/1999:

Lei nº 4.320/1964. Art. 39. Os créditos da Fazenda Pública, de natureza tributária ou não tributária, serão escriturados como receita do exercício em que forem arrecadados, nas respectivas rubricas orçamentárias. § 1º - Os créditos de que trata este artigo, exigíveis pelo transcurso do prazo para pagamento, serão inscritos, na forma da legislação própria, como Dívida Ativa, em registro próprio, após apurada a sua liquidez e certeza, e a respectiva receita será escriturada a esse título. § 2º - Dívida Ativa Tributária é o crédito da Fazenda Pública dessa natureza, proveniente de obrigação legal relativa a tributos e respectivos adicionais e multas, e Dívida Ativa não Tributária são os demais créditos da Fazenda Pública, tais como os provenientes de empréstimos compulsórios, contribuições estabelecidas em lei, multa de qualquer origem ou natureza, exceto as tributárias, foros, laudêmios, alugueis ou taxas de ocupação, custas processuais, preços de serviços prestados por estabelecimentos públicos, indenizações, reposições, restituições, alcances dos responsáveis definitivamente julgados, bem assim os créditos decorrentes de obrigações em moeda estrangeira, de subrogação de hipoteca, fiança, aval ou outra garantia, de contratos em geral ou de outras obrigações legais. Decreto nº 20.910/1932. Art. 1º As dívidas passivas da União, dos Estados e dos Municípios, bem assim todo e qualquer direito ou ação contra a Fazenda federal, estadual ou municipal, seja qual for a sua natureza, prescrevem em cinco anos contados da data do ato ou fato do qual se originarem. Lei nº 9873/1999. Art. 1o-A. Constituído definitivamente o crédito não tributário, após o término regular do processo administrativo, prescreve em 5 (cinco) anos a ação de execução da administração pública federal relativa a crédito decorrente da aplicação de multa por infração à legislação em vigor.

Noutro norte, se porventura inadmitida a tese acima

esposada, a Constituição do Estado do Rio Grande do Norte em seu art. 53, §3º estabelece que as decisões dos Tribunais de Contas têm eficácia de título executivo e, ainda anteriormente à promulgação da LCE nº 464/2012, o Código Civil já definia como

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prescrita em cinco anos a pretensão para a cobrança de dívidas líquidas constantes de instrumento público ou particular (art. 206, §5º, Lei nº 10.406/2002).

Ou seja: é medida de justiça, que enaltece os princípios da segurança jurídica, da eficiência, da celeridade e da economicidade, o reconhecimento da prescrição executória em debate, porquanto o nosso ordenamento jurídico pátrio, em diversos diplomas, prevê a inviabilidade de indefinida projeção no tempo da possibilidade de cobrança de valores aos administrados (ressalvadas, claro, as hipóteses de ressarcimento ao Erário, consoante o art. 37, §5º da Carta Magna).

Afastada, pois, a irretroatividade arguida pelo Ministério Público junto ao TCE/RN, e voltando-me especificamente ao caso em tela, verifico que após o trânsito em julgado, não foi adotada nenhuma providência que resultasse na suspensão ou interrupção do prazo prescricional referente à atuação executiva desta Corte de Contas. Imperioso, portanto, é admitir que a hipótese se subsume à norma legal encapsulada no caput do art. 115 da LCE nº 464/2012 no tocante à multa imputada.

Pelo exposto, discordando do entendimento do Ministério Público Especial e acolhendo na integralidade o parecer da Consultoria Jurídica desta Corte exarado nos autos do Processo nº 8189/2000-TC, diante do transcurso do lapso temporal ininterrupto superior a cinco anos desde o início do procedimento executório, reconheço a incidência da prescrição da pretensão executória versada no art. 115, caput, da LCE nº 464/2012 relativamente à multa imputada no Acórdão sob análise.

Destarte, considerando remanescer ainda o dever do gestor de ressarcir ao Erário, determino a remessa do presente processo à Diretoria de Atos e Execuções para:

a) adotar as providências necessárias ao registro da extinção da multa em comento, com aplicação analógica do disposto no art. 338 do Regimento Interno deste TCE/RN¹, tendo em vista o reconhecimento da prescrição executória de que trata o art. 115 da LCE nº 464/2012;

b) promover a constituição de processo eletrônico de execução na forma da Resolução nº 28/2012-TC², mediante a confecção de certidão narrativa objetivando subsidiar a execução dos valores a serem devolvidos pelo responsável ao Erário Municipal, encaminhando, na sequência, o caderno eletrônico ao Ministério Público junto ao Tribunal de Contas para acompanhamento;

Publique-se. NATAL/RN, 26 de agosto de 2015.

ANTÔNIO GILBERTO DE OLIVEIRA JALES

Conselheiro Relator __________________ ¹ Resolução nº 09/2012. Art. 338. Comprovado o recolhimento integral, o Tribunal expedirá certificado de quitação da dívida, não importando em modificação do julgamento quanto à irregularidade das contas, promovendo a devida anotação no Cadastro Geral de Acompanhamento de Decisões (CGAD). ² Resolução nº 28/2012. Art. 3º O processo de execução de multa ou débito constituir-se-á de certidão narrativa dos principais eventos do processo originário, onde deverá constar obrigatoriamente: I - o valor do débito ou da multa imposto na decisão; II - a data a partir da qual incide a atualização monetária; 2 III - a data a partir da qual correm os juros de mora; IV - a identificação do responsável, com indicação do nome completo, estado civil, profissão, nacionalidade, CPF e endereço; V - o número do processo, o número e a data da decisão;

e VI - o beneficiário do título, que constitui o ente credor da dívida. Resolução nº 28/2012. Art. 4º Constituído o processo de execução, o processo originário da decisão exequenda, caso se trate de autos físicos, deverá ser digitalizado e armazenado no sistema do Tribunal, com a posterior remessa ao órgão de origem. Parágrafo único. O processo enviado ao órgão de origem nos termos do caput deverá ser mantido em pleno estado de conservação pelo prazo de cinco anos a contar da data de seu recebimento, podendo, neste período, ser requisitado pelo Tribunal.

PROCESSO Nº: 14626/2002 - TC INTERESSADO: PREFEITURA MUNICIPAL DE VERA CRUZ ASSUNTO: PRESTAÇÃO DE CONTAS RESPONSÁVEL: FRANCISCO NUNES PINHEIRO BORGES

DESPACHO

Cuida-se da análise da aplicação, ao caso em tela, da prescrição executória estampada no art. 115 da Lei Complementar nº 464/2012 em face do Acórdão nº 677/2009 (fls. 89), que condenou o responsável ao ressarcimento ao Erário no valor de R$ 127.495,69, bem como ao pagamento de multa de 10% sobre o valor do débito.

Com o trânsito em julgado da decisão condenatória (fato este devidamente certificado nos autos), iniciou-se o procedimento de execução do julgado. Não obstante, após longo lapso temporal sem qualquer movimentação do feito, vieram os autos a este Gabinete com despacho da Diretoria de Atos e Execuções suscitando a possível incidência da hipótese de prescrição.

Instado a se pronunciar, o Ministério Público junto ao Tribunal, em parecer de lavra do Senhor Procurador Thiago Martins Guterres, opinou pela inviabilidade de admitir a prescrição da pretensão executória na hipótese em apreço sob ao argumento da irretroatividade do prazo previsto no art. 115 da LCE nº 464/2012.

Cabe ressaltar, ao examinar o caso, a Consultoria Jurídica, por seu turno, emitiu parecer no Processo nº 8189/2000-TC sugerindo a aplicação imediata da prescrição quinquenal no processo de execução a partir da entrada em vigor da Lei Complementar Estadual nº 464/2012, ressalvando a necessária análise prévia quanto à ocorrência de eventual hipótese de interrupção ou suspensão na contagem do prazo.

Diante do relatado, DECIDO. Embora respeitável a posição manifestada pelo Parquet

Especial, não me filio ao parecer ministerial conforme razões abaixo expostas, e acato na integralidade o Parecer nº 199/2015-CJ/TC da Consultoria Jurídica desta Corte.

De fato, a nova Lei Orgânica deste Tribunal de Contas (LCE nº 464/2012) inaugurou a disciplina da prescrição aplicável aos processos em curso no âmbito deste Tribunal de Contas, traçando as seguintes modalidades: a) prescrição punitiva quinquenal (art. 111); b) prescrição trienal intercorrente (art. 111, caput); c) prescrição punitiva decenal (art. 170); d) prescrição executória quinquenal (art. 115).

PRESCRIÇÃO QUINQUENAL - Art. 111. Prescreve em cinco anos a ação punitiva do Tribunal, contados da data da prática do ato ou, no caso de infração permanente ou continuada, do dia em que tiver cessado.

PRESCRIÇÃO TRIENAL – Art. 111. Parágrafo único.

Incide a prescrição no processo paralisado por mais de três anos, pendente de julgamento ou despacho, sem prejuízo da

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apuração da responsabilidade funcional decorrente da paralisação, se for o caso.

PRESCRIÇÃO DECENAL – Art. 170. Art. 170. A ação

punitiva do Tribunal referente às infrações ocorridas há mais de dez anos, contados da data da entrada em vigor desta lei, considera-se prescrita, salvo se já houver decisão condenatória.

PRESCRIÇÃO EXECUTÓRIA – Art. 115. Após o trânsito

em julgado da decisão condenatória, prescreve em cinco anos a pretensão executória relativa a crédito decorrente da aplicação de multa. Parágrafo único. O prazo previsto no caput interrompe-se pela citação da parte, inclusive por meio de edital, e suspende-se pelo período de cumprimento do parcelamento.

Inobstante o novo regramento criado, no Capítulo que trata das Disposições Finais e Transitórias, o Regimento Interno desta Corte foi preciso ao delimitar o nível de alcance das normas relativas às diversas espécies de prescrição:

REGIMENTO INTERNO DO TCE/RN - DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS PRESCRIÇÃO DECENAL: Art. 433. A ação punitiva do Tribunal referente às infrações ocorridas há mais de dez anos, contados da data da entrada em vigor da Lei Complementar nº 464, de 2012, considera-se prescrita, salvo se já houver decisão condenatória. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL: Art. 434. Aplica-se o disposto no caput do art. 111, da Lei Complementar nº 464, de 2012, aos processos em tramitação no Tribunal, na data da entrada em vigor da referida Lei, que não se enquadrarem na hipótese do art. 433 deste Regimento. Parágrafo único. Na aferição do prazo serão observadas as causas de interrupção e suspensão contidas nos arts. 112 e 113, da Lei Complementar nº 464, de 2012. 114 PRESCRIÇÃO TRIENAL: Art. 435. Não se aplica o disposto no parágrafo único do art. 111, da Lei Complementar nº 464, de 2012, aos processos em tramitação na data da entrada em vigor da referida Lei.

Porém, conquanto em sede de disposições finais e

transitórias a Resolução nº 09/2012 tenha sido exaustiva acerca dos caracteres próprios para a admissão da prescrição quinquenal, da prescrição decenal e da prescrição trienal intercorrente – todas essas formas extintivas passíveis de reconhecimento na fase de conhecimento (a teor do disposto nos arts. 433 e 434) – nada se falou quanto à prescrição quinquenal executória a ser observável quando o crédito relativo a multa imputada por meio de Acórdão deste Tribunal não tiver sido objeto de cobrança no prazo de cinco anos a contar do trânsito em julgado.

Ora, raciocinemos: se houvesse uma motivação do legislador para restringir a aplicação do disposto no art. 115 da LCE nº 464/2012, certamente as normas pertinentes ao microssistema processual deste TCE/RN teriam previsto este impedimento.

Desse modo, numa interpretação em sentido contrário, depreende-se que, se as normas legais e regimentais desta Corte não limitaram expressamente a aplicabilidade do art. 115 da LCE nº 464/2012, o dispositivo tem plena eficácia, inclusive com relação aos processos em curso na data da entrada em vigor da nova norma, até porque, ao que parece, o objetivo do legislador foi exatamente promover a racionalização administrativa e a economia processual.

Tanto é assim que reiteradamente tem-se aplicado o reconhecimento ex officio da prescrição executória a partir da entrada em vigor da LCE nº 464/2012. Farta é a quantidade de despachos decisórios exarados nesse sentido – reconhecendo a aplicação imediata dos efeitos da prescrição executória. Como exemplo, citam-se alguns atos proferidos recentemente nos autos dos processos a seguir listados:

a) nº 7098/2013-TC (da relatoria da Senhora Conselheira Maria Adélia Sales, publicada no DE nº 1414, de 17/06/2015);

b) da relatoria do Senhor Conselheiro Francisco Potiguar C. Júnior: nº 4533/1997-TC, nº 86533/2004-TC, nº 21818/2000-TC, 634/2003-TC, 17149/2001-TC, nº 9727/2002-TC, 11999/2002-TC (publicada no DE nº 1414, de 17/06/2015); 15358/2002-TC, 10079/2009-TCE, 10083/2009-TC (publicadas no DE nº 1411, de 13/06/2015);

c) da relatoria do Senhor Conselheiro Tarcísio Costa: nº 12744/1999-TC (publicada no DE nº 1413, de 16/06/2015) e nº 14393/2013-TC, nº 14395/2013-TC, nº 13675/2013-TC, nº 1509/2013-TC (publicadas no DE nº 1411, de 13/06/2015).

d) da relatoria do Senhor Conselheiro Renato Costa Dias: nº 9882/2002-TC, nº 936/1999-TC (publicada no DE nº 1408, de 10/06/2015).

Outrossim, se considerarmos que as multas impostas por este Tribunal de Contas têm natureza eminentemente administrativa, cogente era o emprego do prazo prescricional previsto no Decreto nº 20.910, de 1932 c/c art. 1º-A da Lei nº 9.873/1999 antes mesmo da edição da Lei Complementar nº 464/2012, em obséquio à simetria exigida pelo princípio federativo, em conformidade com o entendimento abraçado pelo Colendo Superior Tribunal de Justiça quando da apreciação do RESP nº 1.105.442-RJ, julgado em 09/12/2009, cuja ementa segue transcrita:

RECURSO ESPECIAL REPRESENTATIVO DE CONTROVÉRSIA. RITO DO ARTIGO 543-C DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. EXERCÍCIO DO PODER DE POLÍCIA. MULTA ADMINISTRATIVA. EXECUÇÃO FISCAL. PRAZO PRESCRICIONAL. INCIDÊNCIA DO DECRETO Nº 20.910/32. PRINCÍPIO DA ISONOMIA. 1. É de cinco anos o prazo prescricional para o ajuizamento da execução fiscal de cobrança de multa de natureza administrativa, contado do momento em que se torna exigível o crédito (artigo 1º do Decreto nº 20.910/32).

Realmente, na hipótese de inexistir pagamento

espontâneo da multa administrativa fixada por este TCE, a execução deveria ser conduzida pela Procuradoria-Geral do Estado nos moldes do processo de execução fiscal ordinário; por consequência, cabível seria aplicação do art. 39 da Lei nº 4.320/1964 c/c art. 1º do Decreto nº 20.910/32 e art. 1º-A da Lei nº 9.873/1999:

Tribunal de Contas do Rio Grande do Norte - Diário Eletrônico nº 1466 – sexta-feira, 28 de agosto de 2015 Pág. 19 - 19 -

Lei nº 4.320/1964. Art. 39. Os créditos da Fazenda Pública, de natureza tributária ou não tributária, serão escriturados como receita do exercício em que forem arrecadados, nas respectivas rubricas orçamentárias. § 1º - Os créditos de que trata este artigo, exigíveis pelo transcurso do prazo para pagamento, serão inscritos, na forma da legislação própria, como Dívida Ativa, em registro próprio, após apurada a sua liquidez e certeza, e a respectiva receita será escriturada a esse título. § 2º - Dívida Ativa Tributária é o crédito da Fazenda Pública dessa natureza, proveniente de obrigação legal relativa a tributos e respectivos adicionais e multas, e Dívida Ativa não Tributária são os demais créditos da Fazenda Pública, tais como os provenientes de empréstimos compulsórios, contribuições estabelecidas em lei, multa de qualquer origem ou natureza, exceto as tributárias, foros, laudêmios, alugueis ou taxas de ocupação, custas processuais, preços de serviços prestados por estabelecimentos públicos, indenizações, reposições, restituições, alcances dos responsáveis definitivamente julgados, bem assim os créditos decorrentes de obrigações em moeda estrangeira, de subrogação de hipoteca, fiança, aval ou outra garantia, de contratos em geral ou de outras obrigações legais. Decreto nº 20.910/1932. Art. 1º As dívidas passivas da União, dos Estados e dos Municípios, bem assim todo e qualquer direito ou ação contra a Fazenda federal, estadual ou municipal, seja qual for a sua natureza, prescrevem em cinco anos contados da data do ato ou fato do qual se originarem. Lei nº 9873/1999. Art. 1o-A. Constituído definitivamente o crédito não tributário, após o término regular do processo administrativo, prescreve em 5 (cinco) anos a ação de execução da administração pública federal relativa a crédito decorrente da aplicação de multa por infração à legislação em vigor.

Noutro norte, se porventura inadmitida a tese acima

esposada, a Constituição do Estado do Rio Grande do Norte em seu art. 53, §3º estabelece que as decisões dos Tribunais de Contas têm eficácia de título executivo e, ainda anteriormente à promulgação da LCE nº 464/2012, o Código Civil já definia como prescrita em cinco anos a pretensão para a cobrança de dívidas líquidas constantes de instrumento público ou particular (art. 206, §5º, Lei nº 10.406/2002).

Ou seja: é medida de justiça, que enaltece os princípios da segurança jurídica, da eficiência, da celeridade e da economicidade, o reconhecimento da prescrição executória em debate, porquanto o nosso ordenamento jurídico pátrio, em diversos diplomas, prevê a inviabilidade de indefinida projeção no tempo da possibilidade de cobrança de valores aos administrados (ressalvadas, claro, as hipóteses de ressarcimento ao Erário, consoante o art. 37, §5º da Carta Magna).

Afastada, pois, a irretroatividade arguida pelo Ministério Público junto ao TCE/RN, e voltando-me especificamente ao caso em tela, verifico que após o trânsito em julgado, não foi adotada nenhuma providência que resultasse na suspensão ou

interrupção do prazo prescricional referente à atuação executiva desta Corte de Contas. Imperioso, portanto, é admitir que a hipótese se subsume à norma legal encapsulada no caput do art. 115 da LCE nº 464/2012 no tocante à multa imputada.

Pelo exposto, discordando do entendimento do Ministério Público Especial e acolhendo na integralidade o parecer da Consultoria Jurídica desta Corte exarado nos autos do Processo nº 8189/2000-TC, diante do transcurso do lapso temporal ininterrupto superior a cinco anos desde o início do procedimento executório, reconheço a incidência da prescrição da pretensão executória versada no art. 115, caput, da LCE nº 464/2012 relativamente à multa imputada no Acórdão sob análise.

Destarte, considerando remanescer ainda o dever do gestor de ressarcir ao Erário, determino a remessa do presente processo à Diretoria de Atos e Execuções para:

a) adotar as providências necessárias ao registro da extinção da multa em comento, com aplicação analógica do disposto no art. 338 do Regimento Interno deste TCE/RN¹, tendo em vista o reconhecimento da prescrição executória de que trata o art. 115 da LCE nº 464/2012;

b) promover a constituição de processo eletrônico de execução na forma da Resolução nº 28/2012-TC², mediante a confecção de certidão narrativa objetivando subsidiar a execução dos valores a serem devolvidos pelo responsável ao Erário Municipal, encaminhando, na sequência, o caderno eletrônico ao Ministério Público junto ao Tribunal de Contas para acompanhamento;

Publique-se. NATAL/RN, 26 de agosto de 2015.

ANTÔNIO GILBERTO DE OLIVEIRA JALES

Conselheiro Relator __________________ ¹ Resolução nº 09/2012. Art. 338. Comprovado o recolhimento integral, o Tribunal expedirá certificado de quitação da dívida, não importando em modificação do julgamento quanto à irregularidade das contas, promovendo a devida anotação no Cadastro Geral de Acompanhamento de Decisões (CGAD). ² Resolução nº 28/2012. Art. 3º O processo de execução de multa ou débito constituir-se-á de certidão narrativa dos principais eventos do processo originário, onde deverá constar obrigatoriamente: I - o valor do débito ou da multa imposto na decisão; II - a data a partir da qual incide a atualização monetária; 2 III - a data a partir da qual correm os juros de mora; IV - a identificação do responsável, com indicação do nome completo, estado civil, profissão, nacionalidade, CPF e endereço; V - o número do processo, o número e a data da decisão; e VI - o beneficiário do título, que constitui o ente credor da dívida. Resolução nº 28/2012. Art. 4º Constituído o processo de execução, o processo originário da decisão exequenda, caso se trate de autos físicos, deverá ser digitalizado e armazenado no sistema do Tribunal, com a posterior remessa ao órgão de origem. Parágrafo único. O processo enviado ao órgão de origem nos termos do caput deverá ser mantido em pleno estado de conservação pelo prazo de cinco anos a contar da data de seu recebimento, podendo, neste período, ser requisitado pelo Tribunal.

PROCESSO Nº: 14628/2002 - TC INTERESSADO: PREFEITURA MUNICIPAL DE PUREZA ASSUNTO: PRESTAÇÃO DE CONTAS RESPONSÁVEL: FRANCISCO PEREIRA DO VALE

DESPACHO

Tribunal de Contas do Rio Grande do Norte - Diário Eletrônico nº 1466 – sexta-feira, 28 de agosto de 2015 Pág. 20 - 20 -

Cuida-se da análise da aplicação, ao caso em tela, da prescrição executória estampada no art. 115 da Lei Complementar nº 464/2012 em face do Acórdão nº 856/2008 (fls. 117), que condenou o responsável ao ressarcimento ao Erário no valor de R$ 356.173,79, bem como ao pagamento de multa no valor de R$ 500,00.

Com o trânsito em julgado da decisão condenatória (fato este devidamente certificado nos autos), iniciou-se o procedimento de execução do julgado. Não obstante, após longo lapso temporal sem qualquer movimentação do feito, vieram os autos a este Gabinete com despacho da Diretoria de Atos e Execuções suscitando a possível incidência da hipótese de prescrição.

Instado a se pronunciar, o Ministério Público junto ao Tribunal, em parecer de lavra do Senhor Procurador Thiago Martins Guterres, opinou pela inviabilidade de admitir a prescrição da pretensão executória na hipótese em apreço sob ao argumento da irretroatividade do prazo previsto no art. 115 da LCE nº 464/2012.

Cabe ressaltar, ao examinar o caso, a Consultoria Jurídica, por seu turno, emitiu parecer no Processo nº 8189/2000-TC sugerindo a aplicação imediata da prescrição quinquenal no processo de execução a partir da entrada em vigor da Lei Complementar Estadual nº 464/2012, ressalvando a necessária análise prévia quanto à ocorrência de eventual hipótese de interrupção ou suspensão na contagem do prazo.

Diante do relatado, DECIDO. Embora respeitável a posição manifestada pelo Parquet

Especial, não me filio ao parecer ministerial conforme razões abaixo expostas, e acato na integralidade o Parecer nº 199/2015-CJ/TC da Consultoria Jurídica desta Corte.

De fato, a nova Lei Orgânica deste Tribunal de Contas (LCE nº 464/2012) inaugurou a disciplina da prescrição aplicável aos processos em curso no âmbito deste Tribunal de Contas, traçando as seguintes modalidades: a) prescrição punitiva quinquenal (art. 111); b) prescrição trienal intercorrente (art. 111, caput); c) prescrição punitiva decenal (art. 170); d) prescrição executória quinquenal (art. 115).

PRESCRIÇÃO QUINQUENAL - Art. 111. Prescreve em cinco anos a ação punitiva do Tribunal, contados da data da prática do ato ou, no caso de infração permanente ou continuada, do dia em que tiver cessado. PRESCRIÇÃO TRIENAL – Art. 111. Parágrafo único. Incide a prescrição no processo paralisado por mais de três anos, pendente de julgamento ou despacho, sem prejuízo da apuração da responsabilidade funcional decorrente da paralisação, se for o caso. PRESCRIÇÃO DECENAL – Art. 170. Art. 170. A ação punitiva do Tribunal referente às infrações ocorridas há mais de dez anos, contados da data da entrada em vigor desta lei, considera-se prescrita, salvo se já houver decisão condenatória. PRESCRIÇÃO EXECUTÓRIA – Art. 115. Após o trânsito em julgado da decisão condenatória, prescreve em cinco anos a pretensão executória relativa a crédito decorrente da aplicação de multa. Parágrafo único. O prazo previsto no caput interrompe-se pela citação da parte,

inclusive por meio de edital, e suspende-se pelo período de cumprimento do parcelamento.

Inobstante o novo regramento criado, no Capítulo que

trata das Disposições Finais e Transitórias, o Regimento Interno desta Corte foi preciso ao delimitar o nível de alcance das normas relativas às diversas espécies de prescrição:

REGIMENTO INTERNO DO TCE/RN - DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS PRESCRIÇÃO DECENAL: Art. 433. A ação punitiva do Tribunal referente às infrações ocorridas há mais de dez anos, contados da data da entrada em vigor da Lei Complementar nº 464, de 2012, considera-se prescrita, salvo se já houver decisão condenatória. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL: Art. 434. Aplica-se o disposto no caput do art. 111, da Lei Complementar nº 464, de 2012, aos processos em tramitação no Tribunal, na data da entrada em vigor da referida Lei, que não se enquadrarem na hipótese do art. 433 deste Regimento. Parágrafo único. Na aferição do prazo serão observadas as causas de interrupção e suspensão contidas nos arts. 112 e 113, da Lei Complementar nº 464, de 2012. 114 PRESCRIÇÃO TRIENAL: Art. 435. Não se aplica o disposto no parágrafo único do art. 111, da Lei Complementar nº 464, de 2012, aos processos em tramitação na data da entrada em vigor da referida Lei.

Porém, conquanto em sede de disposições finais e

transitórias a Resolução nº 09/2012 tenha sido exaustiva acerca dos caracteres próprios para a admissão da prescrição quinquenal, da prescrição decenal e da prescrição trienal intercorrente – todas essas formas extintivas passíveis de reconhecimento na fase de conhecimento (a teor do disposto nos arts. 433 e 434) – nada se falou quanto à prescrição quinquenal executória a ser observável quando o crédito relativo a multa imputada por meio de Acórdão deste Tribunal não tiver sido objeto de cobrança no prazo de cinco anos a contar do trânsito em julgado.

Ora, raciocinemos: se houvesse uma motivação do legislador para restringir a aplicação do disposto no art. 115 da LCE nº 464/2012, certamente as normas pertinentes ao microssistema processual deste TCE/RN teriam previsto este impedimento.

Desse modo, numa interpretação em sentido contrário, depreende-se que, se as normas legais e regimentais desta Corte não limitaram expressamente a aplicabilidade do art. 115 da LCE nº 464/2012, o dispositivo tem plena eficácia, inclusive com relação aos processos em curso na data da entrada em vigor da nova norma, até porque, ao que parece, o objetivo do legislador foi exatamente promover a racionalização administrativa e a economia processual.

Tanto é assim que reiteradamente tem-se aplicado o reconhecimento ex officio da prescrição executória a partir da entrada em vigor da LCE nº 464/2012. Farta é a quantidade de despachos decisórios exarados nesse sentido – reconhecendo a aplicação imediata dos efeitos da prescrição executória. Como

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exemplo, citam-se alguns atos proferidos recentemente nos autos dos processos a seguir listados:

a) nº 7098/2013-TC (da relatoria da Senhora Conselheira Maria Adélia Sales, publicada no DE nº 1414, de 17/06/2015);

b) da relatoria do Senhor Conselheiro Francisco Potiguar C. Júnior: nº 4533/1997-TC, nº 86533/2004-TC, nº 21818/2000-TC, 634/2003-TC, 17149/2001-TC, nº 9727/2002-TC, 11999/2002-TC (publicada no DE nº 1414, de 17/06/2015); 15358/2002-TC, 10079/2009-TCE, 10083/2009-TC (publicadas no DE nº 1411, de 13/06/2015);

c) da relatoria do Senhor Conselheiro Tarcísio Costa: nº 12744/1999-TC (publicada no DE nº 1413, de 16/06/2015) e nº 14393/2013-TC, nº 14395/2013-TC, nº 13675/2013-TC, nº 1509/2013-TC (publicadas no DE nº 1411, de 13/06/2015).

d) da relatoria do Senhor Conselheiro Renato Costa Dias: nº 9882/2002-TC, nº 936/1999-TC (publicada no DE nº 1408, de 10/06/2015).

Outrossim, se considerarmos que as multas impostas por este Tribunal de Contas têm natureza eminentemente administrativa, cogente era o emprego do prazo prescricional previsto no Decreto nº 20.910, de 1932 c/c art. 1º-A da Lei nº 9.873/1999 antes mesmo da edição da Lei Complementar nº 464/2012, em obséquio à simetria exigida pelo princípio federativo, em conformidade com o entendimento abraçado pelo Colendo Superior Tribunal de Justiça quando da apreciação do RESP nº 1.105.442-RJ, julgado em 09/12/2009, cuja ementa segue transcrita:

RECURSO ESPECIAL REPRESENTATIVO DE CONTROVÉRSIA. RITO DO ARTIGO 543-C DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. EXERCÍCIO DO PODER DE POLÍCIA. MULTA ADMINISTRATIVA. EXECUÇÃO FISCAL. PRAZO PRESCRICIONAL. INCIDÊNCIA DO DECRETO Nº 20.910/32. PRINCÍPIO DA ISONOMIA. 1. É de cinco anos o prazo prescricional para o ajuizamento da execução fiscal de cobrança de multa de natureza administrativa, contado do momento em que se torna exigível o crédito (artigo 1º do Decreto nº 20.910/32).

Realmente, na hipótese de inexistir pagamento

espontâneo da multa administrativa fixada por este TCE, a execução deveria ser conduzida pela Procuradoria-Geral do Estado nos moldes do processo de execução fiscal ordinário; por consequência, cabível seria aplicação do art. 39 da Lei nº 4.320/1964 c/c art. 1º do Decreto nº 20.910/32 e art. 1º-A da Lei nº 9.873/1999:

Lei nº 4.320/1964. Art. 39. Os créditos da Fazenda Pública, de natureza tributária ou não tributária, serão escriturados como receita do exercício em que forem arrecadados, nas respectivas rubricas orçamentárias. § 1º - Os créditos de que trata este artigo, exigíveis pelo transcurso do prazo para pagamento, serão inscritos, na forma da legislação própria, como Dívida Ativa, em registro próprio, após apurada a sua liquidez e certeza, e a respectiva receita será escriturada a esse título. § 2º - Dívida Ativa Tributária é o crédito da Fazenda Pública dessa natureza, proveniente

de obrigação legal relativa a tributos e respectivos adicionais e multas, e Dívida Ativa não Tributária são os demais créditos da Fazenda Pública, tais como os provenientes de empréstimos compulsórios, contribuições estabelecidas em lei, multa de qualquer origem ou natureza, exceto as tributárias, foros, laudêmios, alugueis ou taxas de ocupação, custas processuais, preços de serviços prestados por estabelecimentos públicos, indenizações, reposições, restituições, alcances dos responsáveis definitivamente julgados, bem assim os créditos decorrentes de obrigações em moeda estrangeira, de subrogação de hipoteca, fiança, aval ou outra garantia, de contratos em geral ou de outras obrigações legais. Decreto nº 20.910/1932. Art. 1º As dívidas passivas da União, dos Estados e dos Municípios, bem assim todo e qualquer direito ou ação contra a Fazenda federal, estadual ou municipal, seja qual for a sua natureza, prescrevem em cinco anos contados da data do ato ou fato do qual se originarem. Lei nº 9873/1999. Art. 1o-A. Constituído definitivamente o crédito não tributário, após o término regular do processo administrativo, prescreve em 5 (cinco) anos a ação de execução da administração pública federal relativa a crédito decorrente da aplicação de multa por infração à legislação em vigor.

Noutro norte, se porventura inadmitida a tese acima

esposada, a Constituição do Estado do Rio Grande do Norte em seu art. 53, §3º estabelece que as decisões dos Tribunais de Contas têm eficácia de título executivo e, ainda anteriormente à promulgação da LCE nº 464/2012, o Código Civil já definia como prescrita em cinco anos a pretensão para a cobrança de dívidas líquidas constantes de instrumento público ou particular (art. 206, §5º, Lei nº 10.406/2002).

Ou seja: é medida de justiça, que enaltece os princípios da segurança jurídica, da eficiência, da celeridade e da economicidade, o reconhecimento da prescrição executória em debate, porquanto o nosso ordenamento jurídico pátrio, em diversos diplomas, prevê a inviabilidade de indefinida projeção no tempo da possibilidade de cobrança de valores aos administrados (ressalvadas, claro, as hipóteses de ressarcimento ao Erário, consoante o art. 37, §5º da Carta Magna).

Afastada, pois, a irretroatividade arguida pelo Ministério Público junto ao TCE/RN, e voltando-me especificamente ao caso em tela, verifico que após o trânsito em julgado, não foi adotada nenhuma providência que resultasse na suspensão ou interrupção do prazo prescricional referente à atuação executiva desta Corte de Contas. Imperioso, portanto, é admitir que a hipótese se subsume à norma legal encapsulada no caput do art. 115 da LCE nº 464/2012 no tocante à multa imputada.

Pelo exposto, discordando do entendimento do Ministério Público Especial e acolhendo na integralidade o parecer da Consultoria Jurídica desta Corte exarado nos autos do Processo nº 8189/2000-TC, diante do transcurso do lapso temporal ininterrupto superior a cinco anos desde o início do procedimento executório, reconheço a incidência da prescrição da pretensão executória versada no art. 115, caput, da LCE nº 464/2012 relativamente à multa imputada no Acórdão sob análise.

Tribunal de Contas do Rio Grande do Norte - Diário Eletrônico nº 1466 – sexta-feira, 28 de agosto de 2015 Pág. 22 - 22 -

Destarte, considerando remanescer ainda o dever do gestor de ressarcir ao Erário, determino a remessa do presente processo à Diretoria de Atos e Execuções para:

a) adotar as providências necessárias ao registro da extinção da multa em comento, com aplicação analógica do disposto no art. 338 do Regimento Interno deste TCE/RN , tendo em vista o reconhecimento da prescrição executória de que trata o art. 115 da LCE nº 464/2012;

b) promover a constituição de processo eletrônico de execução na forma da Resolução nº 28/2012-TC , mediante a confecção de certidão narrativa objetivando subsidiar a execução dos valores a serem devolvidos pelo responsável ao Erário Municipal, encaminhando, na sequência, o caderno eletrônico ao Ministério Público junto ao Tribunal de Contas para acompanhamento;

Publique-se. NATAL/RN, 26 de agosto de 2015.

ANTÔNIO GILBERTO DE OLIVEIRA JALES

Conselheiro Relator __________________ ¹ Resolução nº 09/2012. Art. 338. Comprovado o recolhimento integral, o Tribunal expedirá certificado de quitação da dívida, não importando em modificação do julgamento quanto à irregularidade das contas, promovendo a devida anotação no Cadastro Geral de Acompanhamento de Decisões (CGAD). ² Resolução nº 28/2012. Art. 3º O processo de execução de multa ou débito constituir-se-á de certidão narrativa dos principais eventos do processo originário, onde deverá constar obrigatoriamente: I - o valor do débito ou da multa imposto na decisão; II - a data a partir da qual incide a atualização monetária; 2 III - a data a partir da qual correm os juros de mora; IV - a identificação do responsável, com indicação do nome completo, estado civil, profissão, nacionalidade, CPF e endereço; V - o número do processo, o número e a data da decisão; e VI - o beneficiário do título, que constitui o ente credor da dívida. Resolução nº 28/2012. Art. 4º Constituído o processo de execução, o processo originário da decisão exequenda, caso se trate de autos físicos, deverá ser digitalizado e armazenado no sistema do Tribunal, com a posterior remessa ao órgão de origem. Parágrafo único. O processo enviado ao órgão de origem nos termos do caput deverá ser mantido em pleno estado de conservação pelo prazo de cinco anos a contar da data de seu recebimento, podendo, neste período, ser requisitado pelo Tribunal.

SECRETARIA DAS SESSÕES

Tribunal Pleno SECRETARIA DAS SESSÕES DO TRIBUNAL PLENO PAUTA DA 65ª SESSÃO ORDINÁRIA APRAZADA PARA O DIA 1/9/2015 TERÇA ÀS 10 HORAS E 30 MINUTOS PROCESSOS A SEREM RELATADOS PELO EXMO. SR. CONSELHEIRO PAULO ROBERTO CHAVES ALVES 1 - Processo Nº 007185/2005 - TC (395223/2002 - SECD) Interessado: ANGELITA FERREIRA DE ARAÚJO Assunto: APOSENTADORIA Responsável: JOSÉ MARLÚCIO DIÓGENES PAIVA - IPERN À ÉPOCA

2 - Processo Nº 005400/2012 - TC (155964/2010 - SESAP) Rem. - Origem 00060/2015 Interessado: WALLACE ANDRINO DA SILVA Assunto: NOMEAÇÃO 3 - Processo Nº 011731/2009 - TC (123744/2009 - SET) Interessado: RENATA CRISTINA AVELINO BEZERRA Assunto: ADMISSÃO 4 - Processo Nº 016747/2009 - TC (124931/2009 - SET) Interessado: FRANCISCO ELIAS DO ROSARIO FILHO Assunto: ADMISSÃO 5 - Processo Nº 016761/2009 - TC (123760/2009 - SET) Interessado: AUREA LUCIA FARIAS BARBOSA Assunto: ADMISSÃO 6 - Processo Nº 012855/2006 - TC (012855/2006 - PMJPIRANHA) Interessado: PREF.MUN.JARDIM DE PIRANHAS Assunto: DOCUMENTAÇÃO COMPROBATÓRIA DE DESPESA REFERENTE AO EXERCÍCIO DE 2004 DLG Nº 1080/06-DAE (11 VOLUMES)/PEDIDO DE RECONSIDERAÇÃO Responsáveis: GALBÊ MAIA - CPF:03800580497 7 - Processo Nº 000347/2015 - TC (033979/2014 - IPERN) Rem. - Origem 00060/2015 Interessado: ELIANE FERNANDES BARROS Assunto: APRECIAÇÃO DE CONCESSÃO DE PENSÃO 8 - Processo Nº 012594/2004 - TC (000937/2003 - CMNATAL) Rem. - Origem 00060/2015 Interessado: MARIA DAS DORES DE SOUZA BEZERRA Assunto: PENSÃO 9 - Processo Nº 014513/2014 - TC (290735/2013 - IPERN) Rem. - Origem 00060/2015 Interessado: MARIA DAS GRAÇAS BEZERRA. Assunto: APRECIAÇÃO DE CONCESSÃO DE PENSÃO. PROCESSOS A SEREM RELATADOS PELO EXMO. SR. CONSELHEIRO MARCO ANTÔNIO DE MORAES RÊGO MONTENEGRO(em substituição legal) 1 - Processo Nº 012275/2007 - TC (134357/2006 - SECD) Interessado: MARIA DALVA TOMAZ DE SEIXAS Assunto: APOSENTADORIA/PEDIDO DE RECONSIDERAÇÃO Recorrente: JOSÉ MARLÚCIO DIÓGENES PAIVA - PRESIDENTE DO IPERN, À ÉPOCA 2 - Processo Nº 004304/2010 - TC (004304/2010 - PMMAXARANG) Interessado: PREF.MUN.MAXARANGUAPE Assunto: RELATÓRIO ANUAL REFERENTE A 2009/PEDIDO DE REEXAME Responsável: MARIA IVONEIDE DA SILVA, PREFEITA À ÉPOCA PROCESSOS A SEREM RELATADOS PELA EXMA. SRA. CONSELHEIRA MARIA ADÉLIA SALES 1 - Processo Nº 000350/2013 - TC (124791/2012 - SECD) Interessado: MICHELLE MARTINS SEGUNDO ANDRADE Assunto: NOMEAÇÃO PARA CARGO EFETIVO Responsáveis: BETÂNIA LEITE RAMALHO - CPF:13604759404

Tribunal de Contas do Rio Grande do Norte - Diário Eletrônico nº 1466 – sexta-feira, 28 de agosto de 2015 Pág. 23 - 23 -

Michelle Martins Secundo Andrade - CPF:02332059423 2 - Processo Nº 001788/2013 - TC (102230/2012 - SECD) Interessado: MONIQUE ANDRESSA DE FREITAS VITORIANO Assunto: NOMEAÇÃO 3 - Processo Nº 002013/2007 - TC (009200/2006 - UERN) Interessado: EDILSON FERNANDES DUTRA FILHO Assunto: NOMEAÇÃO Responsáveis: EDILSON FERNANDES DUTRA FILHO - CPF:83833684453 Pedro Fernandes Ribeiro Neto - CPF:63874091449 4 - Processo Nº 003720/2014 - TC (257497/2013 - SESAP) Interessado: BERENICE CRISTINA DOS SANTOS PEREIRA Assunto: ADMISSÂO 5 - Processo Nº 003969/2014 - TC (226202/2010 - SESAP) Interessado: ANTÔNIO BARBOSA DE ARAÚJO FILHO Assunto: ADMISSÂO 6 - Processo Nº 003986/2014 - TC (272099/2010 - SESAP) Interessado: DEBORAH VIDAL MESQUITA CHAVES Assunto: ADMISSÂO 7 - Processo Nº 004002/2014 - TC (249068/2010 - SESAP) Interessado: BERENICE CRISTINA DOS SANTOS PEREIRA Assunto: ADMISSÂO 8 - Processo Nº 004031/2014 - TC (235771/2010 - SESAP) Interessado: LUCIANA DE ARAUJO BEZERRA Assunto: ADMISSÂO 9 - Processo Nº 004049/2014 - TC (222568/2010 - SESAP) Interessado: GONÇALVES ANTAS DIAS Assunto: ADMISSÃO 10 - Processo Nº 007295/2013 - TC (014924/2013 - SESAP) Interessado: EUTIQUIA LUCIA DANTAS MARQUES DE ANDRADE Assunto: NOMEAÇÃO 11 - Processo Nº 008865/2013 - TC (528363/2012 - SECD) Interessado: IVANIRA SALES BATISTA Assunto: NOMEAÇÃO 12 - Processo Nº 013409/2013 - TC (035773/2013 - SESAP) Interessado: ANA CATARINA SOARES DA SILVA Assunto: NOMEAÇÃO PROCESSOS A SEREM RELATADOS PELO EXMO. SR. CONSELHEIRO FRANCISCO POTIGUAR CAVALCANTI JÚNIOR 1 - Processo Nº 007099/2008 - TC (118585/2007 - SECD) Interessado: MARIA RIVANEIDE DOS SANTOS FERREIRA Assunto: APOSENTADORIA/PEDIDO DE RECONSIDERAÇÃO Responsáveis: Antônio Álber da Nóbrega - CPF:02836165391 Betania Leite Ramalho - CPF:13604759404 S E A R H - SECRETARIA DA ADMINISTRAÇÃO E DOS RECURSOS HUMANOS - CPF:08241788000130 S E C D - Por seu Gestor Francisco das Chagas Fernandes - CPF:08241804000194 2 - Processo Nº 007208/1998 - TC (000179/1998 - SESAP)

Interessado: TÂNIA MARIA MARTINS SILVA QUEIROZ Assunto: APOSENTADORIA P/INVALIDEZ /PEDIDO DE RECONSIDERAÇÃO Recorrente: JAIME MARIZ DE FARIA JÚNIOR - EX-SECRETÁRIO À ÉPOCA 3 - Processo Nº 009969/2010 - TC (040991/2005 - PMNATAL) Interessado: MARIA AUXILIADORA BARROS DE LIMA Assunto: APOSENTADORIA Responsáveis: SYLVIO EUGENIO DE ARAUJO MEDEIROS - CPF:36568023515 4 - Processo Nº 012501/2011 - TC (062106/2001 - PM) Interessado: FRANCISCO ROBERTO DA SILVA Assunto: APOSENTADORIA (REFORMA EX-OFFICIO)/PEDIDO DE RECONSIDERAÇÃO Recorrente: FRANCISCO CANINDÉ DE ARAÚJO SILVA - COMANDANTE GERAL DA POLÍCIA MILITAR PROCESSOS A SEREM RELATADOS PELO EXMO. SR. CONSELHEIRO ANTÔNIO GILBERTO DE OLIVEIRA JALES 1 - Processo Nº 006314/2011 - TC (000335/2009 - IPERN) Interessado: FRANCISCA CORINGA V B DO V BEZERRA Assunto: APOSENTADORIA 2 - Processo Nº 006345/2010 - TC (017490/2010 - TJ) Interessado: MARIA DAS GRAÇAS FAGUNDES GALVÃO Assunto: APOSENTADORIA 3 - Processo Nº 007159/2005 - TC (105265/2003 - SECD) Interessado: MARIA DAS GRAÇAS FERNANDES MACHADO Assunto: APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO 4 - Processo Nº 004424/2005 - TC (234729/2004 - GAC) Interessado: GABINETE CIVIL DO GOVERNADOR Assunto: PAGAMENTO (EM ATENDIMENTO A DILIGÊNCIA 215/05-DAE) /PEDIDO DE RECONSIDERAÇÃO Responsáveis: CARLOS ALBERTO DE FARIA E OUTROS - CPF:05659787487 - Advogado: ERICK WILSON PEREIRA - OAB: 8723/RN - Advogado: Ícaro Wendell da Silva Santos - OAB: 9254/RN 5 - Processo Nº 007985/2007 - TC (264306/2004 - SECD) Interessado: ZILA DOMINGOS DA SILVA Assunto: PRESTAÇÃO DE CONTAS/PEDIDO DE RECONSIDERAÇÃO Responsáveis: CARLOS ALBERTO DE SOUSA ROSADO - CPF:07457103449 - Advogado: Erick Wilson Pereira - OAB: 2723/RN - Advogado: Verlano de Queiroz Medeiros - OAB: 3812/RN - Advogado: Janaína Aquino Ramos - OAB: 5332/RN - Advogado: Maria Cristina Pereira - OAB: 3956/RN - Advogado: Leonardo Palitot Villar de Mello - OAB: 6250/RN - Advogado: Adriano Trindade de Oliveira Alves - OAB: 6328/RN - Advogado: Raffael Gomes Campelo - OAB: 9093/RN - Advogado: Emmanoel Campelo de Souza Pereira - OAB: 20756/RN - Advogad

Teresa Cristina Rocha do Nascimento Diretora Secretária da Secretaria das Sessões

Tribunal de Contas do Rio Grande do Norte - Diário Eletrônico nº 1466 – sexta-feira, 28 de agosto de 2015 Pág. 24 - 24 -

SESSÃO ORDINÁRIA 00062ª, DE 20 DE AGOSTO DE 2015 - PLENO Processo Nº: 012206 / 2006 - TC (156442 /2003 - SECD) Interessado: EXPEDITA MACEDO FIRMINO Assunto: APOSENTADORIA Relator: Conselheira MARIA ADÉLIA SALES DECISÃO Nº 1344/2015 – TC

EMENTA: CONSTITUCIONAL E PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA. REGULARIDADE DO ATO CONCESSIVO. REGISTRO DO ATO.

DECIDEM os Conselheiros do Tribunal de Contas do

Estado, à unanimidade, em consonância com a informação do Corpo Técnico, parecer do Ministério Público que atua junto a esta Corte de Contas e acolhendo integralmente o voto da Conselheira Relatora, julgar pelo registro do ato de aposentadoria em tela, nos termos do artigo 53, inciso III, da Constituição Estadual e o artigo 71, inciso III, da Constituição Federal, bem assim pela anotação da despesa por ele gerada, deixando de aplicar a penalidade de multa sugerida nos autos em face da gestora Betânia Leite Ramalho, em razão do efeito erga omnes atribuído no processo de nº 2768/2014-TC (Acórdão de nº 320/2014-TC).

Participaram do julgamento o Excelentíssimo Senhor Conselheiro Presidente Carlos Thompson Costa Fernandes e os Conselheiros Marco Antônio de Moraes Rêgo Montenegro(em Substituição Legal), Maria Adélia Sales, Francisco Potiguar Cavalcanti Júnior, Antônio Gilberto de Oliveira Jales e o Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas Procurador Carlos Roberto Galvão Barros. Sala das Sessões, 20 de agosto de 2015

MARIA ADÉLIA SALES Conselheira Relatora

Processo Nº: 003729 / 2001 - TC (000484 /2000 - EMATER) Interessado: SEVERINO ALVES DOS SANTOS SOBRINHO Assunto: APOSENTADORIA Relator: Conselheiro FRANCISCO POTIGUAR CAVALCANTI JÚNIOR DECISÃO Nº 1345/2015 – TC

EMENTA: CONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO. PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO. CUMPRIMENTO DAS EXIGÊNCIAS LEGAIS. REGISTRO DO ATO APOSENTADOR. INTELIGÊNCIA DO ART. 71, INCISO III, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, ART. 53, INCISO III, DA CONSTITUIÇÃO ESTADUAL. C//C O ART. 95, INCISO I, DA LEI COMPLEMENTAR Nº 464, DE 05 DE JANEIRO DE 2012.

DECIDEM os Conselheiros do Tribunal de Contas do

Estado, à unanimidade, em consonância com a informação do Corpo Técnico, parecer do Ministério Público que atua junto a esta Corte de Contas e acolhendo integralmente o voto do Conselheiro Relator, julgar pelo registro do ato aposentador e da despesa dele decorrente, nos termos do disposto no art. 71, III da Constituição Federal, combinado com o art. 53, III da Constituição Estadual e art. 95, inciso I, da Lei Complementar Estadual nº 464/2012.

Participaram do julgamento o Excelentíssimo Senhor Conselheiro Presidente Carlos Thompson Costa Fernandes e os Conselheiros Marco Antônio de Moraes Rêgo Montenegro(em Substituição Legal), Maria Adélia Sales, Francisco Potiguar Cavalcanti Júnior, Antônio Gilberto de Oliveira Jales e o Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas Procurador Carlos Roberto Galvão Barros. Sala das Sessões, 20 de agosto de 2015

FRANCISCO POTIGUAR CAVALCANTI JÚNIOR Conselheiro Relator

Processo Nº: 009208 / 2004 - TC (149335 /2003 - SESAP) Interessado: TEREZINHA SANTOS DE PAULA Assunto: APOSENTADORIA Relator: Conselheiro FRANCISCO POTIGUAR CAVALCANTI JÚNIOR DECISÃO Nº 1346/2015 – TC

EMENTA: CONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO. PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO. CUMPRIMENTO DAS EXIGÊNCIAS LEGAIS. REGISTRO DO ATO APOSENTADOR, BEM COMO DA DESPESA DELE DECORRENTE. INTELIGÊNCIA DO ART. 71, INCISO III, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, ART. 53, INCISO III, DA CONSTITUIÇÃO ESTADUAL. C/C O ART. 1º, INCISO III, E O ART. 107, INCISO II, DA LEI COMPLEMENTAR Nº 464, DE 05 DE JANEIRO DE 2012.

DECIDEM os Conselheiros do Tribunal de Contas do

Estado, à unanimidade, em consonância com a manifestação contida no Ato Conjunto-DAP/PG e acolhendo integralmente o voto do Conselheiro Relator, julgar pelo registro do ato aposentador e da despesa dele decorrente, nos termos do disposto no art. 71, III da Constituição Federal, combinado com o art. 53, III da Constituição Estadual e art. 1º, III da Lei Complementar nº 464/2012.

Participaram do julgamento o Excelentíssimo Senhor Conselheiro Presidente Carlos Thompson Costa Fernandes e os Conselheiros Marco Antônio de Moraes Rêgo Montenegro(em Substituição Legal), Maria Adélia Sales, Francisco Potiguar Cavalcanti Júnior, Antônio Gilberto de Oliveira Jales e o Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas Procurador Carlos Roberto Galvão Barros. Sala das Sessões, 20 de agosto de 2015

FRANCISCO POTIGUAR CAVALCANTI JÚNIOR Conselheiro Relator

Processo Nº: 012765 / 2003 - TC (039359 /2003 - SESED) Interessado: JOSE TORRES TEIXEIRA Assunto: APOSENTADORIA Relator: Conselheiro FRANCISCO POTIGUAR CAVALCANTI JÚNIOR DECISÃO Nº 1347/2015 - TC

EMENTA: CONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO. PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA. POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO. CUMPRIMENTO DAS EXIGÊNCIAS LEGAIS. REGISTRO DO ATO.

Tribunal de Contas do Rio Grande do Norte - Diário Eletrônico nº 1466 – sexta-feira, 28 de agosto de 2015 Pág. 25 - 25 -

INTELIGÊNCIA DO ART. 71, INCISO III, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, ART. 53, INCISO III, DA CONSTITUIÇÃO ESTADUAL. C/C O ART. 95, INCISO I, DA LEI COMPLEMENTAR Nº 464, DE 05 DE JANEIRO DE 2012.

DECIDEM os Conselheiros do Tribunal de Contas do

Estado, à unanimidade, em consonância com a informação do Corpo Técnico, parecer do Ministério Público que atua junto a esta Corte de Contas e acolhendo integralmente o voto do Conselheiro Relator, julgar pelo registro do ato aposentador e da despesa dele decorrente, nos termos do disposto no art. 71, III da Constituição Federal, combinado com o art. 53, III da Constituição Estadual e art. 95, inciso I, da Lei Complementar Estadual nº 464/2012.

Participaram do julgamento o Excelentíssimo Senhor Conselheiro Presidente Carlos Thompson Costa Fernandes e os Conselheiros Marco Antônio de Moraes Rêgo Montenegro(em Substituição Legal), Maria Adélia Sales, Francisco Potiguar Cavalcanti Júnior, Antônio Gilberto de Oliveira Jales e o Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas Procurador Carlos Roberto Galvão Barros. Sala das Sessões, 20 de agosto de 2015

FRANCISCO POTIGUAR CAVALCANTI JÚNIOR Conselheiro Relator

Processo Nº: 012355 / 2004 - TC (198788 /2003 - SESAP) Interessado: EDSON FAGUNDES DE ALBUQUERQUE Assunto: APOSENTADORIA GESTORES: JOSÉ MARLÚCIO DIÓGENES PAIVA E GERALDO LAURENTINO DA SILVA JUNIOR Relator: Conselheira MARIA ADÉLIA SALES ACÓRDÃO 481/2015 – TC

EMENTA: CONSTITUCIONAL E PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA. REGULARIDADE DO ATO CONCESSIVO. REGISTRO DO ATO. CUMPRIMENTO A DESTEMPO DE DILIGÊNCIA. APLICAÇÃO DE MULTA.

Vistos, relatados e discutidos estes autos da

aposentadoria concedida em favor do supracitado servidor, pertencente ao quadro de pessoal da Secretaria de Estado da Saúde Pública, considerando a manifestação emitida pelo Corpo Técnico e parecer do Ministério Público junto a esta Corte, ACORDAM os Conselheiros, nos termos do voto proferido pela Conselheira Relatora, julgar pelo registro do ato de aposentadoria em tela, nos termos do artigo 53, inciso III, da Constituição Estadual e o artigo 71, inciso III, da Constituição Federal, bem assim pela anotação da despesa por ele gerada, com aplicação de multa aos gestores responsáveis pelo cumprimento intempestivo da diligência, quem seja os Srs. José Marlúcio Diógenes Paiva e Geraldo Laurentino da Silva Júnior no valor de R$ 500,00 (quinhentos reais), com fulcro no art. 107, inciso II, alínea “e”, da Lei Complementar nº 464/2012, com a gradação prevista no art. 323, inciso II, alínea “e”, do Regimento Interno desta Corte, determinando que a DAE analise a possibilidade da incidência do art. 343 do RITCERN, após o trânsito em julgado e confirmando-se a multa aplicada em desfavor dos gestores acima nominados. Sala das Sessões, 20 de agosto de 2015 ATA da Sessão Ordinária nº 00062/2015 de 20/08/2015

Presentes: o Conselheiro Presidente Carlos Thompson Costa Fernandes e os Conselheiros Marco Antônio de Moraes Rêgo Montenegro(em Substituição Legal), Maria Adélia Sales, Francisco Potiguar Cavalcanti Júnior e Antônio Gilberto de Oliveira Jales Decisão tomada: Por unanimidade. Representante do MP: Procurador Carlos Roberto Galvão Barros.

MARIA ADÉLIA SALES Conselheiro Relator

Teresa Cristina Rocha do Nascimento

Diretora Secretária da Secretaria das Sessões SESSÃO ORDINÁRIA 00063ª DE 25 DE AGOSTO DE 2015 - PLENO Processo Nº: 701108 / 2011 - TC (701108 /2011 - CMARES) Interessado: CAM.MUN.ARÊS Assunto: PRESTAÇÃO DE CONTAS - PEDIDO DE RECONSIDERAÇÃO Recorrente: ANA ALICE CUNHA DE MATOS Relator: Conselheiro ANTÔNIO GILBERTO DE OLIVEIRA JALES ACÓRDÃO 496/2015 – TC

EMENTA: PEDIDO DE RECONSIDERAÇÃO. APURAÇÃO DE IRREGULARIDADE NO PAGAMENTO DE DESPESAS RELATIVAS AO ANO DE 2011. RAZÕES RECURSAIS PROCEDENTES. COMPROVAÇÃO, POR MEIO DE PROVA DOCUMENTAL, QUE A GESTORA PROVOCOU O CHEFE DO PODER EXECUTIVO LOCAL PARA INFORMAR A RECEITA CORRENTE LÍQUIDA DO MUNICÍPIO DENTRO DO PRAZO LEGAL. OMISSÃO DO PREFEITO QUE NÃO PODE ENSEJAR A RESPONSABILIZAÇÃO DA CHEFE DO LEGISLATIVO, QUE AGIU DILIGENTEMENTE. CONHECIMENTO E PROVIMENTO DO APELO. DESCONSTITUIÇÃO DA MULTA IMPUTADA ANTERIORMENTE. ENCAMINHAMENTO DO CASO À DAM PARA APURAÇÃO DA RESPONSABILIDADE DO GESTOR OMISSO.

Vistos, relatados e discutidos estes autos do Pedido de

Reconsideração interposto pelo recorrente em face do Acórdão nº 17/2015-TC, discordando do parecer do Ministério Público Especial, ACORDAM os Conselheiros, nos termos do voto proferido pelo Conselheiro Relator, julgar pelo CONHECIMENTO e, no mérito, pelo PROVIMENTO do Pedido de Reconsideração em tela para reformar o Acórdão nº 17/2015-TC, desconstituindo a multa outrora imputada à gestora ANA ALICE CUNHA DE MATOS, tendo em vista que a responsável comprovou nos autos que não pôde incluir no Sistema Integrado de Auditoria Informatizada (SIAI) os dados relativos à Receita Corrente Líquida (RCL) do exercício em razão da mora do Chefe do Poder Executivo do Município em fornecer esse dado, e, ainda pela remessa deste caderno processual à Diretoria de Assuntos Municipais desta Corte de Contas, para, tomando por base as informações lançadas no sistema informatizado deste Tribunal e o arcabouço probatório inserto nos presentes autos, avaliar a necessidade de instaurar uma fiscalização autônoma

Tribunal de Contas do Rio Grande do Norte - Diário Eletrônico nº 1466 – sexta-feira, 28 de agosto de 2015 Pág. 26 - 26 -

visando à apuração da responsabilidade do Chefe do Poder Executivo do Município em epígrafe pela omissão identificada. Sala das Sessões, 25 de agosto de 2015 ATA da Sessão Ordinária nº 00063/2015 de 25/08/2015

Presentes o Conselheiro Presidente Carlos Thompson Costa Fernandes e os Conselheiros: Tarcísio Costa, Marco Antônio de Moraes Rêgo Montenegro(em Substituição Legal), Maria Adélia Sales, Francisco Potiguar Cavalcanti Júnior e Antônio Gilberto de Oliveira Jales. Decisão tomada: Por unanimidade. Representante do MP : Procurador Geral Luciano Silva Costa Ramos.

ANTÔNIO GILBERTO DE OLIVEIRA JALES Conselheiro Relator

SESSÃO ORDINÁRIA 00063ª, DE 25 DE AGOSTO DE 2015 - PLENO Processo Nº: 015979 / 2003 - TC (412064 /2001 - SECD) Interessado: JOÃO FERNANDES SOBRINHO Assunto: APOSENTADORIA Relator: Conselheiro TARCÍSIO COSTA DECISÃO Nº 1354/2015 – TC

EMENTA: APOSENTADORIA DE SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL. COMPETÊNCIA DO TCE PARA REGISTRAR O ATO APOSENTADOR. INTELIGÊNCIA DO ART. 53, III, DA CONSTITUIÇÃO ESTADUAL, E DO ART. 1º, III, DA LEI COMPLEMENTAR Nº 464, DE 05 DE JANEIRO DE 2012. INCORPORAÇÃO DE VANTAGEM TRANSITÓRIA, PERCEBIDA HÁ MAIS DE 05 (CINCO) ANOS. PELA LEGALIDADE DO REGISTRO, BEM COMO DA DESPESA DELE DECORRENTE.

DECIDEM os Conselheiros do Tribunal de Contas do

Estado, à unanimidade, em consonância com a informação do Corpo Técnico, parecer do Ministério Público que atua junto a esta Corte de Contas, acolhendo integralmente o voto do Conselheiro Relator, julgar pelo registro da aposentadoria sob julgamento, a teor do que dispõe o art. 53, inciso III, da Constituição Estadual, combinado com o art. 1º, inciso III, da Lei Complementar nº 464, de 05 de janeiro de 2012 (Lei Orgânica do Tribunal de Contas), bem como da despesa dele decorrente, e, ainda, no sentido de que os processos de aposentadoria que tratem de incorporação de vantagem transitória, cujos atos tenham sido expedidos com fundamento na Súmula nº 24, observada a vigência do disposto no art. 29, § 4º, inciso II, da Constituição Estadual, e ainda pendentes de decisão deste Tribunal, devem se submeter ao regramento das disposições estabelecidas por essa súmula - cuja eficácia estendeu-se até o dia 15 de julho de 2014, haja vista a entrada em vigor da Emenda Constitucional Estadual nº 013/2014, fato este que ocorreu no dia 16 de julho de 2014, consoante publicação no Diário Oficial do Estado -, sob pena de afrontar os princípios da segurança jurídica e da razoabilidade.

Participaram do julgamento o Excelentíssimo Senhor Conselheiro Presidente Carlos Thompson Costa Fernandes e os Conselheiros Tarcísio Costa, Paulo Roberto Chaves Alves, Marco Antônio de Moraes Rêgo Montenegro(em Substituição Legal), Maria Adélia Sales, Francisco Potiguar Cavalcanti Júnior, Antônio Gilberto de Oliveira Jales e o Representante do

Ministério Público junto ao Tribunal de Contas Procurador Geral Luciano Silva Costa Ramos. Sala das Sessões, 25 de agosto de 2015

TARCÍSIO COSTA Conselheiro Relator

Processo Nº: 011371 / 2005 - TC (109363 /2004 - GAC) Interessado: JOSÉ PEGADO FREIRE Assunto: APOSENTADORIA Relator: Conselheiro FRANCISCO POTIGUAR CAVALCANTI JÚNIOR DECISÃO Nº 1359/2015 – TC

EMENTA: CONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO. PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA POR INVALIDEZ. SERVIDOR FALECIDO. EFEITOS FINANCEIROS EXAURIDOS. PREJUÍZO DO EXAME PARA FINS DE REGISTRO. REMESSA DOS AUTOS À DIRETORIA DE ATOS DE PESSOAL – DAP, PARA QUE SEJA IDENTIFICADO EVENTUAL PROCESSO DE PENSÃO CORRESPONDENTE.

DECIDEM os Conselheiros do Tribunal de Contas do

Estado, à unanimidade, em consonância com a informação do Corpo Técnico, parecer do Ministério Público que atua junto a esta Corte de Contas, acolhendo integralmente o voto do Conselheiro Relator, julgar pela perda de objeto da presente matéria em decorrência do falecimento do(a) servidor(a), ressalvando, que poderá haver o exame de legalidade em procedimento próprio de um eventual processo de pensão, e ainda, pela remessa deste feito à Diretoria de Atos de Pessoal, com o fito de que seja identificado eventual processo de pensão correspondente, a fim de que seja apensado ao presente processo.

Participaram do julgamento o Excelentíssimo Senhor Conselheiro Presidente Carlos Thompson Costa Fernandes e os Conselheiros Tarcísio Costa, Marco Antônio de Moraes Rêgo Montenegro(em Substituição Legal), Maria Adélia Sales, Francisco Potiguar Cavalcanti Júnior, Antônio Gilberto de Oliveira Jales e o Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas Procurador Geral Luciano Silva Costa Ramos. Sala das Sessões, 25 de agosto de 2015

FRANCISCO POTIGUAR CAVALCANTI JÚNIOR Conselheiro Relator

Processo Nº: 010274 / 2011 - TC (071281 /2010 - SESAP) Interessado: THIAGO LAMARTINE SOUZA PAIVA Assunto: NOMEAÇÃO Relator: Conselheiro FRANCISCO POTIGUAR CAVALCANTI JÚNIOR DECISÃO Nº 1360/2015 – TC

EMENTA: CONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO. NOMEAÇÃO PARA CARGO EFETIVO DE DEFENSOR PÚBLICO SUBSTITUTO. DESLIGAMENTO. PERDA DO OBJETO. EXAME DO ATO PREJUDICADO PARA FINS DE REGISTRO. INTELIGÊNCIA DO ART. 71, INCISO III DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, COMBINADO COM O ART. 53,

Tribunal de Contas do Rio Grande do Norte - Diário Eletrônico nº 1466 – sexta-feira, 28 de agosto de 2015 Pág. 27 - 27 -

INCISO III DA CONSTITUIÇÃO ESTADUAL, E O ART 1º, INCISO III DA LEI COMPLEMENTAR Nº 464/2012. PELO ARQUIVAMENTO DO FEITO.

DECIDEM os Conselheiros do Tribunal de Contas do

Estado, à unanimidade, discordando da informação do Corpo Instrutivo, acolhendo o parecer do Ministerio Público Especial, e integralmente o voto do Conselheiro Relator, julgar com fundamento no art. 166, III, da Lei Complementar nº 464/2012 c/c o art. 312, § 4º, do Regimento Interno deste Tribunal de Contas do Estado, pela perda do objeto, com o consequente arquivamento dos autos.

Participaram do julgamento o Excelentíssimo Senhor Conselheiro Presidente Carlos Thompson Costa Fernandes e os Conselheiros Tarcísio Costa, Marco Antônio de Moraes Rêgo Montenegro(em Substituição Legal), Maria Adélia Sales, Francisco Potiguar Cavalcanti Júnior, Antônio Gilberto de Oliveira Jales e o Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas Procurador Geral Luciano Silva Costa Ramos. Sala das Sessões, 25 de agosto de 2015

FRANCISCO POTIGUAR CAVALCANTI JÚNIOR Conselheiro Relator

SESSÃO ORDINÁRIA 00063ª, DE 25 DE AGOSTO DE 2015 - PLENO Processo Nº: 013867 / 2012 - TC (127276 /2012 - SECD) Interessado: PAULA DANIELE DE MEDEIROS LIMA Assunto: NOMEAÇÃO Relator: Conselheiro FRANCISCO POTIGUAR CAVALCANTI JÚNIOR DECISÃO Nº 1361/2015 – TC

EMENTA: CONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO. CONTRATAÇÃO TEMPORÁRIA PARA O CARGO DE PROFESSOR. CARGO DE ATIVIDADE PERMANENTE. CONTRATO DE TRABALHO EXAURIDO ANTES DO REGISTRO DO ATO. EFEITOS FINANCEIROS CESSADOS. PERDA DO OBJETO. ART, 312, § 4º, DO REGIMENTO INTERNO DESTE TRIBUNAL DE CONTAS.

DECIDEM os Conselheiros do Tribunal de Contas do

Estado, à unanimidade,em dissonância com o Corpo Instrutivo e acolhendo o parecer do Ministério Público Especial, e integralmente o voto do Conselheiro Relator, julgar com fundamente no art. 166, inciso III, da Lei Complementar Estadual nº 464/2012, c/c o art. 312, § 4º, do Regimento Interno desta Corte de Contas, pela perda de objeto da presente matéria, por haver-se exaurido o contrato.

Participaram do julgamento o Excelentíssimo Senhor Conselheiro Presidente Carlos Thompson Costa Fernandes e os Conselheiros Tarcísio Costa, Marco Antônio de Moraes Rêgo Montenegro(em Substituição Legal), Maria Adélia Sales, Francisco Potiguar Cavalcanti Júnior, Antônio Gilberto de Oliveira Jales e o Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas Procurador Geral Luciano Silva Costa Ramos. Sala das Sessões, 25 de agosto de 2015

FRANCISCO POTIGUAR CAVALCANTI JÚNIOR Conselheiro Relator

Processo Nº: 000376 / 2009 - TC (426183 /2008 - SESAP) Interessado: DANIELA VIEIRA SPÍNOLA E CASTRO ALVES Assunto: NOMEAÇÃO Relator: Conselheiro FRANCISCO POTIGUAR CAVALCANTI JÚNIOR DECISÃO Nº 1362/2015 – TC

EMENTA: CONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO. NOMEAÇÃO PARA CARGO EFETIVO DE DEFENSOR PÚBLICO SUBSTITUTO. DESLIGAMENTO. PERDA DO OBJETO. EXAME DO ATO PREJUDICADO PARA FINS DE REGISTRO. INTELIGÊNCIA DO ART. 71, INCISO III DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, COMBINADO COM O ART. 53, INCISO III DA CONSTITUIÇÃO ESTADUAL, E O ART 1º, INCISO III DA LEI COMPLEMENTAR Nº 464/2012. PELO ARQUIVAMENTO DO FEITO.

DECIDEM os Conselheiros do Tribunal de Contas do

Estado, à unanimidade, discordando da informação do Corpo Instrutivo, acolhendo o parecer do Ministerio Público Especial, e integralmente o voto do Conselheiro Relator, julgar com fundamento no art. 166, III, da Lei Complementar nº 464/2012 c/c o art. 312, § 4º, do Regimento Interno deste Tribunal de Contas do Estado, pela perda do objeto, com o consequente arquivamento dos autos.

Participaram do julgamento o Excelentíssimo Senhor Conselheiro Presidente Carlos Thompson Costa Fernandes e os Conselheiros Tarcísio Costa, Marco Antônio de Moraes Rêgo Montenegro(em Substituição Legal), Maria Adélia Sales, Francisco Potiguar Cavalcanti Júnior, Antônio Gilberto de Oliveira Jales e o Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas Procurador Geral Luciano Silva Costa Ramos. Sala das Sessões, 25 de agosto de 2015

FRANCISCO POTIGUAR CAVALCANTI JÚNIOR Conselheiro Relator

Processo Nº: 009120 / 2008 - TC (275162 /2007 - SESAP) Interessado: FRANCISCO CANINDÉ DE FREITAS Assunto: NOMEAÇÃO Relator: Conselheiro FRANCISCO POTIGUAR CAVALCANTI JÚNIOR DECISÃO Nº 1363/2015 – TC

EMENTA: CONTRATAÇÃO TEMPORÁRIA PARA O CARGO PÚBLICO. DESCUMPRIMENTO DE PRECEITO CONSTITUCIONAL. INCONSTITUCIONALIDADE DAS LEIS ESTADUAIS Nº 8.397/2003 E 8.667/2005. CONTRATO DE TRABALHO EXAURIDO ANTES DO REGISTRO DO ATO. EFEITOS FINANCEIROS CESSADOS. PERDA DO OBJETO. ART, 312, § 4º, DO REGIMENTO INTERNO DESTE TRIBUNAL DE CONTAS.

DECIDEM os Conselheiros do Tribunal de Contas do

Estado, à unanimidade, em dissonância com a informação do Corpo Técnico, parecer do Ministério Público que atua junto a esta Corte de Contas e acolhendo integralmente o voto do

Tribunal de Contas do Rio Grande do Norte - Diário Eletrônico nº 1466 – sexta-feira, 28 de agosto de 2015 Pág. 28 - 28 -

Conselheiro Relator, com fundamento no art. 312, § 4º, do Regimento Interno desta Corte de Contas, julgar pela perda de objeto da presente matéria, por exaurimento do contrato.

Participaram do julgamento o Excelentíssimo Senhor Conselheiro Presidente Carlos Thompson Costa Fernandes e os Conselheiros Tarcísio Costa, Marco Antônio de Moraes Rêgo Montenegro(em Substituição Legal), Maria Adélia Sales, Francisco Potiguar Cavalcanti Júnior, Antônio Gilberto de Oliveira Jales e o Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas Procurador Geral Luciano Silva Costa Ramos. Sala das Sessões, 25 de agosto de 2015

FRANCISCO POTIGUAR CAVALCANTI JÚNIOR Conselheiro Relator

Processo Nº: 015802 / 2002 - TC (015802 /2002 - PMRIACHUEL) Interessado: PREF.MUN.RIACHUELO Assunto: PRESTAÇÃO DE CONTAS - PEDIDO DE RECONSIDERAÇÃO Recorrente: JOSÉ MARCÍLIO PESSOA Advogado: RODRIGO DE SALES CABRAL BARRETO(OAB/RN 4197) Relator: Conselheira MARIA ADÉLIA SALES ACÓRDÃO 493/2015 – TC

EMENTA: RECURSO DE PEDIDO DE RECONSIDERAÇÃO. DECISÃO QUE DESAPROVOU AS CONTAS, COM RESSARCIMENTO AO ERÁRIO. RAZÕES INCONSISTENTES. CONHECIMENTO E IMPROVIMENTO DO RECURSO. MANUTENÇÃO DO ACÓRDÃO.

Vistos, relatados e discutidos estes autos do pedido de

reconsideração interposto pelo ex-Prefeito Municipal de Riachuelo, Sr. José Marcílio Pessoa, contra o Acórdão nº 229/2014 – TC, concordando com o Parecer Ministerial, ACORDAM os Conselheiros, nos termos do voto proferido pela Conselheira Relatora, julgar pelo conhecimento e não provimento do pedido de reconsideração interposto pelo ex-Prefeito do Município de Riachuelo, Sr. José Marcílio Pessoa, mantendo-se o Acórdão recorrido em todos os seus termos. Sala das Sessões, 25 de agosto de 2015 ATA da Sessão Ordinária nº 00063/2015 de 25/08/2015

Presentes o Conselheiro Presidente Carlos Thompson Costa Fernandes e os Conselheiros: Tarcísio Costa, Marco Antônio de Moraes Rêgo Montenegro(em Substituição Legal), Maria Adélia Sales, Francisco Potiguar Cavalcanti Júnior e Antônio Gilberto de Oliveira Jales. Decisão tomada: Por unanimidade. Representante do MP : Procurador Geral Luciano Silva Costa Ramos.

MARIA ADÉLIA SALES Conselheiro Relator

Processo Nº: 006475 / 2006 - TC (006475 /2006 - CMSJMIPIBU) Interessado: CAM.MUN.SÃO JOSÉ DE MIPIBÚ Assunto: PRESTAÇÃO DE CONTAS - PEDIDO DE RECONSIDERAÇÃO Recorrente: ROBERTO TEIXEIRA FERREIRA Relator: Conselheira MARIA ADÉLIA SALES

ACÓRDÃO 494/2015 – TC

EMENTA: RECURSO DE PEDIDO DE RECONSIDERAÇÃO CONTRA DECISÃO QUE DETERMINOU RESSARCIMENTO E IMPUTAÇÃO DE MULTA. RAZÕES CONSISTENTES. CONHECIMENTO E PROVIMENTO DO RECURSO.

Vistos, relatados e discutidos estes autos do pedido de

reconsideração interposto pelo Ex-Presidente da Câmara Municipal de São José de Mipibú, Sr. Roberto Teixeira Ferreira, contra o Acórdão n.º 1153/2012-TC, concordando, em parte, com a informação técnica e com o Parecer Ministerial, ACORDAM os Conselheiros, nos termos do voto proferido pela Conselheira Relatora, julgar pelo CONHECIMENTO e PROVIMENTO do pedido de reconsideração interposto pelo Ex-Presidente da Câmara Municipal de São José de Mipibú, Sr. Roberto Teixeira Ferreira, reformando-se o Acórdão n.º 1153/2012-TC (fl. 1332) para considerar as contas aprovadas, nos termos do artigo 76, da LC 121/94. Sala das Sessões, 25 de agosto de 2015 ATA da Sessão Ordinária nº 00063/2015 de 25/08/2015

Presentes o Conselheiro Presidente Carlos Thompson Costa Fernandes e os Conselheiros: Tarcísio Costa, Marco Antônio de Moraes Rêgo Montenegro(em Substituição Legal), Maria Adélia Sales, Francisco Potiguar Cavalcanti Júnior e Antônio Gilberto de Oliveira Jales. Decisão tomada: Por unanimidade. Representante do MP : Procurador Geral Luciano Silva Costa Ramos.

MARIA ADÉLIA SALES Conselheiro Relator

SESSÃO ORDINÁRIA 00063ª, DE 25 DE AGOSTO DE 2015 - PLENO Processo Nº: 009792 / 2011 - TC (009792 /2011 - TC) Interessado: 47ºPROMOTORIA DE JUSTIÇA DE NATAL Assunto: REPRESENTAÇÃO Responsável: GEORGE ANTUNES DE OLIVEIRA Relator: Conselheira MARIA ADÉLIA SALES ACÓRDÃO 495/2015 – TC

EMENTA: REPRESENTAÇÃO. CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. MATÉRIA OBJETO DE AUDITORIA OPERACIONAL REALIZADA PELO TRIBUNAL DE CONTAS. PERDA DO OBJETO. ARQUIVAMENTO DO FEITO.

Vistos, relatados e discutidos estes autos da

representação formulada pelo Ministério Público Estadual para que o Tribunal de Contas do Estado verifique, considerando a grave situação de desabastecimento no Sistema Estadual de Saúde, se o repasse dos recursos da saúde está sendo realizado regularmente pela Secretaria Estadual de Planejamento e Finanças (SEPLAN) para a Secretaria Estadual de Finanças (SESAP), em consonância com o parecer ministerial, ACORDAM os Conselheiros, com fulcro no art. 69, inciso III, da Lei Complementar Estadual de nº 464/12 e nos termos do voto proferido pela Conselheira Relatora, julgar pelo arquivamento dos autos. Sala das Sessões, 25 de agosto de 2015 ATA da Sessão Ordinária nº 00063/2015 de 25/08/2015

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Presentes o Conselheiro Presidente Carlos Thompson Costa Fernandes e os Conselheiros: Tarcísio Costa, Marco Antônio de Moraes Rêgo Montenegro(em Substituição Legal), Maria Adélia Sales, Francisco Potiguar Cavalcanti Júnior e Antônio Gilberto de Oliveira Jales Decisão tomada: Por unanimidade. Representante do MP : Procurador Geral Luciano Silva Costa Ramos.

MARIA ADÉLIA SALES Conselheiro Relator

Processo Nº: 004990 / 1999 - TC (000237 /1998 - SETHAS) Interessado: PAU BRASIL CONSTRUÇÕES E COMÉRCIO LTDA Assunto: CONTRATO/EMBARGOS DE DECLARAÇÃO Advogado: GAUDÊNCIO JERÔNIMO DE SOUZA NETO - OAB/RN Nº 6.269 Embargante: GAUDEFRAN JOSÉ GUEDES DE SOUZA Relator: Conselheiro ANTÔNIO GILBERTO DE OLIVEIRA JALES ACÓRDÃO 497/2015 – TC

EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. AUSÊNCIA DE PONTO OMISSO, OBSCURO OU CONTRADITÓRIO. EMBARGANTE QUE CONTRIBUIU PARA A OCORRÊNCIA DE DANO AO ERÁRIO. CONHECIMENTO E DESPROVIMENTO DO RECURSO.

Vistos, relatados e discutidos estes autos de Recurso de

Embargos de Declaração oposto por Gaudefran José Guedes de Souza, fiscal de obras da SETAS, em face do Acórdão n.º 723/2014 – TC, concordando com o Parecer Ministerial, ACORDAM os Conselheiros, nos termos do voto proferido pelo Conselheiro Relator, julgar pelo conhecimento e NÃO PROVIMENTO dos Embargos de Declaração opostos, de modo a manter o Acórdão nº 723/2014-TC em todos os seus termos. Sala das Sessões, 25 de agosto de 2015 ATA da Sessão Ordinária nº 00063/2015 de 25/08/2015

Presentes o Conselheiro Presidente Carlos Thompson Costa Fernandes e os Conselheiros: Tarcísio Costa, Marco Antônio de Moraes Rêgo Montenegro(em Substituição Legal), Maria Adélia Sales, Francisco Potiguar Cavalcanti Júnior e Antônio Gilberto de Oliveira Jales. Decisão tomada: Por unanimidade. Representante do MP : Procurador Geral Luciano Silva Costa Ramos.

ANTÔNIO GILBERTO DE OLIVEIRA JALES Conselheiro Relator

Processo Nº: 009927 / 2004 - TC (009927 /2004 - CMCNOVOS) Interessado: CAM.MUN.CURRAIS NOVOS Assunto: PRESTAÇÃO DE CONTAS - EMBARGOS DE DECLARAÇÃO Embargante: IVONALDO TRAJANO DE MEDEIROS Relator: Conselheiro ANTÔNIO GILBERTO DE OLIVEIRA JALES ACÓRDÃO 498/2015 – TC

EMENTA: RECURSO. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. ACORDÃO QUE MANTEVE A IMPUTAÇÃO DE MULTAS DIANTE DE

IRREGULARIDADES FORMAIS PERPETRADAS PELO RESPONSÁVEL. INAPLICABILIDADE DA PRESCRIÇÃO TRIENAL AO CASO. INEXISTÊNCIA DE CONTRADIÇÃO INTERNA. MATÉRIA SOBRE A QUAL HOUVE MANIFESTAÇÃO EXPRESSA QUANDO DO JULGAMENTO DO PEDIDO DE RECONSIDERAÇÃO ANTERIOR. NÃO CONHECIMENTO DOS EMBARGOS QUE ALMEJAM OS MESMOS FINS DO PEDIDO DE RECONSIDERAÇÃO. APLICAÇÃO DE MULTA PELO SEU NÍTIDO CARÁTER PROTELATÓRIO.

Vistos, relatados e discutidos estes autos do recurso de

Embargos de Declaração oposto pelo Sr. Ivonaldo Trajano de Medeiros, ex-Presidente da Câmara Municipal de Currais Novos, contra o Acórdão nº 364/2013-TC, ACORDAM os Conselheiros, nos termos do voto proferido pelo Conselheiro Relator, com fulcro no art. 361 do Regimento Interno deste Tribunal, julgar pelo NÃO CONHECIMENTO dos Embargos de Declaração opostos pelo responsável, mantendo incólume o Acórdão nº 364/2013-TC do Tribunal Pleno desta Corte, e, ainda, pela imposição de multa ao recorrente, o Sr. IVONALDO TRAJANO DE MEDEIROS, no valor de R$ 3.497,61 (três mil, quatrocentos e noventa e sete reais e sessenta e um centavos), em razão da utilização dos presentes Embargos de Declaração com escopo manifestamente protelatório, com fulcro no art. 373 e com a gradação prevista no art. 323, inciso II, alínea “b”, todos do Regimento Interno desta Corte de Contas, c/c art. 107, II, “b” da LCE nº 464/2012, com a atualização prevista na Portaria nº 007/2015/GP/2015. Sala das Sessões, 25 de agosto de 2015 ATA da Sessão Ordinária nº 00063/2015 de 25/08/2015

Presentes o Conselheiro Presidente Carlos Thompson Costa Fernandes e os Conselheiros: Tarcísio Costa, Marco Antônio de Moraes Rêgo Montenegro(em Substituição Legal), Maria Adélia Sales, Francisco Potiguar Cavalcanti Júnior e Antônio Gilberto de Oliveira Jales. Decisão tomada: Por unanimidade. Representante do MP : Procurador Geral Luciano Silva Costa Ramos.

ANTÔNIO GILBERTO DE OLIVEIRA JALES

Conselheiro Relator

Teresa Cristina Rocha do Nascimento Diretora Secretária da Secretaria das Sessões

SESSÃO ORDINÁRIA 00063ª, DE 25 DE AGOSTO DE 2015 - PLENO Processo Nº: 010147 / 2010 - TC (010147 /2010 - TC) Interessado: DAG-PESSOAL Assunto: NOMEAÇÃO DE LAURO TÉRCIO BEZERRA CÂMARA. Relator: Conselheiro FRANCISCO POTIGUAR CAVALCANTI JÚNIOR DECISÃO Nº 1358/2015 – TC

EMENTA: CONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO. NOMEAÇÃO PARA CARGO EFETIVO DE ASSESSOR TÉCNICO JURÍDICO DO TCE/RN. DESLIGAMENTO. PERDA DO OBJETO. EXAME DO ATO PREJUDICADO PARA FINS DE REGISTRO.

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INTELIGÊNCIA DO ART. 71, INCISO III DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, COMBINADO COM O ART. 53, INCISO III DA CONSTITUIÇÃO ESTADUAL, E O ART 1º, INCISO III DA LEI COMPLEMENTAR Nº 464/2012. PELO ARQUIVAMENTO DO FEITO.

DECIDEM os Conselheiros do Tribunal de Contas do

Estado, à unanimidade, em consonância com a informação do Corpo Técnico, parecer do Ministério Público que atua junto a esta Corte de Contas e acolhendo integralmente o voto do Conselheiro Relator, julgar com fundamento no art. 312, § 4º, do Regimento Interno deste Tribunal de Contas do Estado, pela perda do objeto, com o consequente arquivamento dos autos.

Participaram do julgamento o Excelentíssimo Senhor Conselheiro Presidente Carlos Thompson Costa Fernandes e os Conselheiros Tarcísio Costa, Marco Antônio de Moraes Rêgo Montenegro(em Substituição Legal), Maria Adélia Sales, Francisco Potiguar Cavalcanti Júnior, Antônio Gilberto de Oliveira Jales e o Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas Procurador Geral Luciano Silva Costa Ramos. Sala das Sessões, 25 de agosto de 2015

FRANCISCO POTIGUAR CAVALCANTI JÚNIOR Conselheiro Relator

Teresa Cristina Rocha do Nascimento

Diretora Secretária da Secretaria das Sessões SESSÃO ORDINÁRIA 00084ª, DE 11 DE NOVEMBRO DE 2014 - PLENO Processo Nº: 013761 / 2012 - TC (209141 /2011 - SESAP) Interessado: EUZINEIDE JUSTINO FERREIRA Assunto: NOMEAÇÃO -REM. 81ª/2014 Relator: Conselheiro CARLOS THOMPSON COSTA FERNANDES DECISÃO Nº 1870/2014 – TC

EMENTA: CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO NOMEAÇÃO PARA CARGO PÚBLICO EFETIVO DA ÁREA DE SAÚDE, DECORRENTE DO CONCURSO DEFLAGRADO PELO EDITAL Nº 001/2010. DESCUMPRIMENTO DE PRECEITOS DA LEI COMPLEMENTAR NACIONAL Nº 101, DE 2000. ANÁLISE AUTÔNOMA DOS ATOS DE GESTÃO E DA SITUAÇÃO AFETA AO INTERESSADO, TENDO EM VISTA O INTERESSE PÚBLICO RELEVANTE EXPRESSO NA CONTINUIDADE DA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO PÚBLICO DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE E AO PRINCÍPIO DA CONFIANÇA. REGISTRO DO ATO E ANOTAÇÃO DA DESPESA. PROCESSO DE APURAÇÃO DE RESPONSABILIDADE JÁ EM CURSO NESTE TCE.

DECIDEM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado, por maioria, vencido o voto do Conselheiro Carlos Thompsom Costa Fernandes e nos termos do voto divergente do Conselheiro Francisco Potiguar Cavalcanti Junior, em julgar discordando da informação técnica e acolhendo, em parte, o parecer ministerial (discordando deste quanto a aplicação de multa e a apuração de responsabilidade, em face de já ter sido

instaurado o Processo nº 4578/2012-TC), pelo registro excepcional do ato de admissão em epígrafe, com a respectiva anotação da despesa, com fulcro no artigo 71, inciso III, da Constituição Federal, o artigo 95, inciso I, da Lei Complementar nº 464/2012 e o artigo 311, inciso I, do Regimento Interno deste Tribunal.

Participaram do julgamento o Excelentíssimo Senhor Conselheiro Presidente Paulo Roberto Chaves Alves e os Conselheiros Tarcisio Costa, Maria Adélia Sales, Carlos Thompson Costa Fernandes, Francisco Potiguar Cavalcanti Júnior, Antônio Gilberto de Oliveira Jales e o Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, o Procurador Carlos Roberto Galvão Barros. Sala das Sessões, 11 de novembro de 2014

FRANCISCO POTIGUAR CAVALCANTI JÚNIOR Conselheiro para Decisão

Teresa Cristina Rocha do Nascimento

Diretora Secretária da Secretaria das Sessões SESSÃO ORDINÁRIA 00064ª, DE 27 DE AGOSTO DE 2015 - PLENO Processo Nº: 007148 / 2013 - TC (007148 /2013 - TC) Interessado: TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO Assunto: REPRESENTAÇÃO (10 VOLUMES) Relator: Conselheiro PAULO ROBERTO CHAVES ALVES ACÓRDÃO 499/2015 – TC

EMENTA: INSPEÇÃO ESPECIAL NA SECRETARIA DE SAÚDE PÚBLICA. ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. PLANTÕES EVENTUAIS. ACÚMULO DE CARGOS. SERVIDORES COM LOTAÇÃO INDETERMINADA. PAGAMENTOS IRREGULARES. DETERMINAÇÃO DE MEDIDAS CAUTELARES AO TITULAR DA SESAP. INTIMAÇÃO AO TITULAR DA SEARH PARA COMPROVAÇÃO DA ABERTURA DE PROCESSOS ADMINISTRATIVOS.

Vistos, relatados e discutidos estes autos da

Representação feita pelos Inspetores de Controle Externo José Monteiro, Anne Emília Costa e Vilmar Crisanto, integrantes da Coordenadoria de Auditoria Operacional deste TCE/RN, acerca de possíveis irregularidades, com provável dano ao erário, na concessão de adicional de insalubridade, pagamento de plantões eventuais e problemas na lotação de servidores na Secretaria Estadual de Saúde Pública – SESAP, concordando com o proposto pelo órgão Ministerial de Contas e pelo Corpo Técnico, apenas modulando as determinações onde devido, ACORDAM os Conselheiros, nos termos do voto proferido pelo Conselheiro Relator, julgar:

1)Pela determinação de diligência ao Secretário Estadual da Administração e dos Recursos Humanos, intimando-o para que, no prazo de 15 (quinze) dias, conforme fixado no art. 197, parágrafo primeiro do Regimento Interno dessa Corte de Contas (RITCE), comprove a abertura dos processos administrativos a que se comprometeu a realizar até o dia 31.07.2015 através do Ofício nº 2629/2015-GS/SEARH;

2)Pela concessão de medidas cautelares, nos termos do art. 120 da Lei Complementar Estadual nº 464/2012, determinando ao Secretário Estadual da Saúde Pública que:

a) inicie imediato levantamento da situação atual dos 730 (setecentos e trinta) servidores, apontados no Anexo 01 (fls.

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152/206) do Relatório de Auditoria n° 01/2014, que estariam recebendo indevidamente adicional de insalubridade, devendo concomitantemente providenciar a confecção dos devidos laudos sobre as condições de trabalho dos setores ou órgãos onde hoje atuam, caso ainda não existentes. Após, caso comprovado pagamento do adicional sem o devido suporte fático e legal, que abra procedimentos individualizados com o fito de suprimi-lo, tudo no prazo máximo de 120 (cento e vinte) dias;

b) informe de imediato a todos os órgãos cessionários que por acaso ainda não tenham assumido o ônus do pagamento do adicional de insalubridade aos servidores postos à sua disposição dessa obrigação que lhes é cabível, cessando todos os pagamentos feitos à esse título pela SESAP ao final do exercício de 2015, a partir de quando a obrigação passará aos órgãos ou entes cessionários;

c) se abstenha, no prazo máximo de 30 (trinta) dias contados da intimação, de continuar pagando por plantões eventuais a servidores que não estejam lotados em unidades de saúde que funcionem no regime de vinte e quatro horas ininterruptas de trabalho;

d) informe de imediato a todos os órgãos cessionários que por acaso ainda não tenham assumido o ônus do pagamento dos plantões eventuais aos servidores postos à sua disposição dessa obrigação que lhes é cabível, cessando todos os pagamentos feitos à esse título ao final desse exercício de 2015, a partir de quando a obrigação passará aos órgãos ou entes cessionários;

e) cesse, a partir de janeiro de 2016, de realizar todo e qualquer pagamento à título de plantão eventual como forma de contrapartida financeira pela ocupação dos cargos de direção, coordenação ou chefia, implementando as medidas necessárias para que essa contraprestação se dê da forma correta, através de valores previamente definidos em lei;

f) no prazo de 120 (cento e vinte) dias, apure a situação dos 70 (setenta) servidores constantes nas Relações III e IV do anexo 08 (fls. 348-352) do Relatório de Auditoria n° 01/2014, devendo, dentro deste prazo, abrir processos administrativos individualizados contra aqueles servidores que, ao final da apuração, permaneçam sob situação indefinida, aplicando as punições tidas por cabíveis nas suas conclusões, inclusive suspensão de pagamento e/ou demissões, se for o caso;

g) no prazo de 120 (cento e vinte) dias, apure a situação dos 97 (noventa e sete) servidores constantes na Relação V do anexo 08 (fl. 353-358), do Relatório de Auditoria n° 01/2014, devendo, dentro deste prazo, abrir processos administrativos individualizados contra aqueles servidores que, ao final da apuração, permaneçam sob situação indefinida, suspendendo-se seus pagamentos após a conclusão destes PAD’s (Processos Administrativos Disciplinares), bem como tomando as outras medidas tidas por cabíveis nas suas conclusões.

3)Pela aplicação de multas ao Secretário Estadual de Saúde Pública, acaso não sejam cumpridas a tempo e modo devidos cada uma das medidas acima listadas, no valor de R$ 100,00 (cem reais) por dia por cada medida cautelar descumprida. ATA da Sessão Ordinária nº 00064/2015 de 27/08/2015

Presentes o Conselheiro Presidente Carlos Thompson Costa Fernandes e os Conselheiros: Tarcísio Costa, Paulo Roberto Chaves Alves, Maria Adélia Sales, Francisco Potiguar Cavalcanti Júnior e Antônio Gilberto de Oliveira Jales Decisão tomada: Por unanimidade. Representante do MP: Procurador Geral Luciano Silva Costa Ramos. Sala das Sessões, 27 de agosto de 2015

PAULO ROBERTO CHAVES ALVES

Conselheiro Relator

Teresa Cristina Rocha do Nascimento Diretora da Secretaria das Sessões

Primeira Câmara SESSÃO ORDINÁRIA 00032ª, DE 20 DE AGOSTO DE 2015 - PRIMEIRA CÂMARA Processo Nº: 004802 / 2008 - TC (004802 /2008 - PMEQUADOR) Interessado: PREF.MUN.EQUADOR Assunto: PRESTAÇÃO DE CONTAS RESP: ZENON SABINO DE OLIVEIRA VANILDO FERNANDES BEZERRA Relator: Conselheira MARIA ADÉLIA SALES ACÓRDÃO 277/2015 – TC

EMENTA: ANÁLISE DE GESTÃO FISCAL. ATRASO NA ENTREGA E AUSÊNCIA DE DIVULGAÇÃO DOS RREO E RGF. IRREGULARIDADES CARACTERIZADAS. DESAPROVAÇÃO DA MATÉRIA. APLICAÇÃO DE MULTAS.

Vistos, relatados e discutidos estes autos, concordando com a Informação Técnica e com o Parecer Ministerial junto a esta Corte, ACORDAM os Conselheiros, nos termos do voto proferido pela Conselheira Relatora, julgar pela desaprovação da matéria, nos termos do art. 78, inciso I, da LC 121/94, com aplicação das seguintes multas:

• ao Sr. Zenon Sabino de Oliveira: a) no valor de R$ 16.200,00 (dezesseis mil e duzentos

reais), equivalente a 30% (trinta por cento) dos vencimentos anuais do Prefeito Municipal (gestão 2005/2008), pela ausência de divulgação do RGF do 1º semestre de 2008;

b) e no valor de R$ 3.000,00 (três mil reais) pela ausência de divulgação dos REEO’s do 1º, 2º e 4º bimestres do exercício de 2008.

• ao Sr. Vanildo Fernandes Bezerra: c) no valor de R$ 25.200,00 (vinte e cinco mil e duzentos

reais), equivalente a 30% (trinta por cento) dos vencimentos anuais do Prefeito Municipal (gestão 2009/2012), pela ausência de divulgação e atraso na entrega do RGF do 2º semestre de 2008;

d) no valor de R$ 1.000,00 (mil reais), pela ausência de divulgação do REEO do 6º bimestre de 2008;

e) e no valor de R$ 300,00 (trezentos reais), pelo atraso na entrega das prestações de contas do 6º bimestre de 2008.

Frise-se que o presente julgamento, por se tratar de feito que apura tão-somente a responsabilidade do gestor ante o atraso do envio de documentação a esta Corte, não configura ato doloso de improbidade administrativa ao que se refere o art. 1, inciso I, alínea “g”, da Lei Complementar nº 64/90.

As multas deverão ser recolhidas à conta do FRAP, nº 60.000-8, Agência 3795-8, do Banco do Brasil, após o trânsito em julgado da decisão, sob pena de execução na forma do art. 118 da Lei Complementar 464/12. Sala das Sessões, 20 de agosto de 2015 ATA da Sessão Ordinária nº 00032/2015 de 20/08/2015

Presentes os Conselheiros: Antônio Gilberto de Oliveira Jales(Presidente) e Maria Adélia Sales Presente o Auditor: Marco Antônio de Moraes Rêgo Montenegro

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Decisão tomada: Por unanimidade. Representante do MP : Procuradora Luciana Ribeiro Campos

MARIA ADÉLIA SALES Conselheira Relatora

Processo Nº: 011114 / 2012 - TC (003224 /2010 - POTIGAS) Interessado: COMPANHIA POTIGUAR DE GÁS Assunto: LICITAÇÃO Relator: Conselheiro ANTÔNIO GILBERTO DE OLIVEIRA JALES ACÓRDÃO 278/2015 – TC

EMENTA: INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO. LEGALIDADE FORMAL E MATERIAL DOS ATOS PRATICADOS. PELA REGULARIDADE DA MATÉRIA, NOS TERMOS DO ART. 76 DA LEI COMPLEMENTAR Nº 121/94, COM EXPEDIÇÃO DE RECOMENDAÇÃO.

Vistos, relatados e discutidos estes autos, concordando com a informação técnica e com o Parecer Ministerial junto a esta Corte, ACORDAM os Conselheiros, nos termos do voto proferido pelo Conselheiro Relator, julgar pela REGULARIDADE da prestação de contas em apreciação, nos termos do artigo 76 da Lei Complementar nº 121/94, com expedição de recomendação à gestão atual da POTIGÁS para que quando da realização de novas despesas organize a documentação em sua ordem cronológica. Sala das Sessões, 20 de agosto de 2015 ATA da Sessão Ordinária nº 00032/2015 de 20/08/2015 Presentes os Conselheiros: Antônio Gilberto de Oliveira Jales(Presidente) e Maria Adélia Sales Presente o Auditor: Marco Antônio de Moraes Rêgo Montenegro Decisão tomada: Por unanimidade. Representante do MP : Procuradora Luciana Ribeiro Campos

ANTÔNIO GILBERTO DE OLIVEIRA JALES Conselheiro Relator

Processo Nº: 005895 / 2012 - TC (043822 /2010 - EMATER) Interessado: INST.DE ASSIST TÉCNICA E EXTENSÃO RURAL Assunto: LICITAÇÃO (02 VOLUMES ) Relator: Conselheiro ANTÔNIO GILBERTO DE OLIVEIRA JALES ACÓRDÃO 279/2015 – TC

EMENTA: LICITAÇÃO. LEGALIDADE FORMAL E MATERIAL DOS ATOS PRATICADOS. REGULARIDADE DA MATÉRIA, NOS TERMOS DO ART. 76 DA LEI COMPLEMENTAR Nº 121/94.

Vistos, relatados e discutidos estes autos, concordando com a Informação Técnica e com o Parecer Ministerial junto a esta Corte, ACORDAM os Conselheiros, nos termos do voto proferido pelo Conselheiro Relator, julgar pela APROVAÇÃO DA MATÉRIA, nos termos do art. 76 da Lei Complementar nº 121/94. Sala das Sessões, 20 de agosto de 2015 ATA da Sessão Ordinária nº 00032/2015 de 20/08/2015 Presentes os Conselheiros: Antônio Gilberto de Oliveira Jales(Presidente) e Maria Adélia Sales Presente o Auditor: Marco Antônio de Moraes Rêgo Montenegro Decisão tomada: Por unanimidade.

Representante do MP : Procuradora Luciana Ribeiro Campos

ANTÔNIO GILBERTO DE OLIVEIRA JALES Conselheiro Relator

Processo Nº: 011871 / 2012 - TC (281190 /2008 - CEHAB) Interessado: COMPANHIA EST DE HABITAÇÃO E DESENV URBANO Assunto: PAGAMENTO Relator: Conselheiro ANTÔNIO GILBERTO DE OLIVEIRA JALES ACÓRDÃO 281/2015 – TC

EMENTA: PAGAMENTO. ADEQUAÇÃO LEGAL DO PROCEDIMENTO DOCUMENTADO NOS AUTOS. REGULARIDADE DA MATÉRIA, NOS TERMOS DO ART. 76 DA LEI COMPLEMENTAR Nº 121/1994.

Vistos, relatados e discutidos estes autos, concordando com a Informação Técnica e o Parecer Ministerial junto a esta Corte, ACORDAM os Conselheiros, nos termos do voto proferido pelo Conselheiro Relator, julgar pela regularidade da matéria, nos termos do art. 76 da Lei Complementar nº 121/1994, como conseqüente arquivamento do feito no órgão de origem. Sala das Sessões, 20 de agosto de 2015 ATA da Sessão Ordinária nº 00032/2015 de 20/08/2015 Presentes os Conselheiros: Antônio Gilberto de Oliveira Jales(Presidente) e Maria Adélia Sales Presente o Auditor: Marco Antônio de Moraes Rêgo Montenegro Decisão tomada: Por unanimidade. Representante do MP : Procuradora Luciana Ribeiro Campos

ANTÔNIO GILBERTO DE OLIVEIRA JALES Conselheiro Relator

Processo Nº: 006481 / 2014 - TC (006481 /2014 - TC) Interessado: JOSÉ DAMASCENO BEZERRA JUNIOR E OUTROS Assunto: REPRESENTAÇÃO Relator: Conselheiro ANTÔNIO GILBERTO DE OLIVEIRA JALES ACÓRDÃO 282/2015 – TC

EMENTA : REPRESENTAÇÃO. DISPENSA DE LICITAÇÃO PARA LOCAÇÃO DE PRÉDIO ONDE DEVERIA SE INSTALAR BIBLIOTECA PÚBLICA. AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO DA DESTINAÇÃO EFETIVA DO RECURSO. REPRESENTANTES QUE ASSEVERAM A INEXISTÊNCIA DE FUNCIONAMENTO DO REFERIDO PRÉDIO POR UM DIA SEQUER, NO EXERCÍCIO DE 2013. GESTOR PÚBLICO QUE MESMO NOTIFICADO E CITADO, SE MANTEVE INERTE E NADA TROUXE AOS AUTOS. PRESUNÇÃO DE DANO AO ERÁRIO QUE ENSEJA A APLICAÇÃO DA SÚMULA 22 DESTE TRIBUNAL. PROCEDÊNCIA DA REPRESENTAÇÃO, COM IMPUTAÇÃO DO DEVER DE RESSARCIMENTO, RECOLHIMENTO DE MULTAS E ENCAMINHAMENTO DOS AUTOS AO MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL, PARA

Tribunal de Contas do Rio Grande do Norte - Diário Eletrônico nº 1466 – sexta-feira, 28 de agosto de 2015 Pág. 33 - 33 -

APURAÇÃO DE ATO DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA.

Vistos, relatados e discutidos estes autos, acolhendo na

integralidade a opinião do Ministério Público de Contas junto a esta Corte, cujos fundamentos adoto em caráter complementar, ACORDAM os Conselheiros, nos termos do voto proferido pelo Conselheiro Relator, julgar pela PROCEDÊNCIA da presente representação, de modo a julgar irregular a despesa praticada pelo Sr. Ney Rocha Leite, enquanto Chefe do Executivo do Município de Touros/RN, no exercício de 2013, e, por esta razão, fixando-lhe as seguintes obrigações:

a) Ressarcimento aos cofres Municipais da importância de R$ 11.000,00 (onze mil reais), devidamente corrigido e atualizado, vez que ausentes provas de que estes valores tenham efetivamente se destinado à finalidade pública, qual fosse, a locação de prédio para instalação de biblioteca municipal;

b) Recolhimento da multa de 50% do valor do dano ao erário, em montante histórico destacado na alínea anterior, nos termos do artigo 107, inciso I, da LC 464/2012, diante da irregularidade material constatada logo acima;

c) Recolhimento da multa de R$ 1.000,00 (mil reais), disposta no artigo 107, inciso II, “e”, da Lei Complementar Estadual n.º 464/2012, em decorrência do não envio da documentação solicitada por este Tribunal de Contas através de diligência.

ACORDAM, ainda, pelo encaminhamento de cópias das principais peças da presente representação ao Ministério Público do Estado, para fins de atuação no âmbito de sua competência, em específico no que se refere ao ajuizamento de ação civil pública por ato de improbidade administrativa. Sala das Sessões, 20 de agosto de 2015 ATA da Sessão Ordinária nº 00032/2015 de 20/08/2015

Presentes os Conselheiros: Antônio Gilberto de Oliveira Jales(Presidente) e Maria Adélia Sales Presente o Auditor: Marco Antônio de Moraes Rêgo Montenegro Decisão tomada: Por unanimidade. Representante do MP : Procuradora Luciana Ribeiro Campos

ANTÔNIO GILBERTO DE OLIVEIRA JALES Conselheiro Relator

Maria Goretti Oliveira Lima

Diretora Adjunta da Secretaria das Sessões- Primeira Câmara SESSÃO ORDINÁRIA 00032ª, DE 20 DE AGOSTO DE 2015 - PRIMEIRA CÂMARA Processo Nº: 014406 / 2010 - TC (000377 /2005 - CEASA) Interessado: CENTRAIS DE ABASTECIMENTO DO RN S/A Assunto: ENCAMINHAMENTO DE CÓPIAS DE PROCESSO GESTOR: ÉRICO VALLERIO FERREIRA DE SOUZA Relator: Conselheiro MARCO ANTÔNIO DE MORAES RÊGO MONTENEGRO ACÓRDÃO 273/2015 – TC

EMENTA: DIREITO CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. LICITAÇÃO, NA MODALIDADE DISPENSA, COM FUNDAMENTO NO ARTIGO 24, X, DA LEI COMPLEMENTAR Nº 8.666/1993. ALUGUEL DE IMÓVEL PARA A INSTALAÇÃO DO PROGRAMA “FARMÁCIA DE TODOS”. EXIGÊNCIA DE FORMALIDADES. INOBSERVÂNCIA. OMISSÕES. ATO DE

GESTÃO ILEGAL, ILEGÍTIMO OU ANTIECONÔMICO E DE INFRAÇÃO À NORMA LEGAL. RESPONSABILIDADE. APLICAÇÃO DE MULTA. INTELIGÊNCIA DO ARTIGO 78, I E II C/C O ARTIGO 102, II, “B”, AMBOS DA LEI COMPLEMENTAR Nº 121/1994.

Vistos, relatados e discutidos estes autos, nos termos do voto proferido pela Conselheira Maria Adélia Sales, com fundamento no art. 147 do Regimento Interno deste Tribunal de Contas, acatou proposta de voto apresentado pelo Auditor Marco Antônio de Moraes Rêgo Montenegro, em consonância às informações do Corpo Técnico, bem assim ao Parecer do Ministério Público Especial, junto a esta Corte, ACORDAM os Conselheiros, nos termos do voto proferido pela Relatora, julgar pela irregularidade da matéria apresentada, nos termos do artigo 78, I e II, da Lei Complementar nº 121/94, em razão da (1) apresentação de documentos por intermédio de cópias não autenticadas, infringindo o artigo 34 da Resolução nº 12/2007, (2) ausência de cópia do contrato que originou o Termo Aditivo nº 004, sendo este último apresentado em cópia não autenticada, em desconformidade ao que dispõe o artigo 16, IX, “a”, “b” e “c”, da Resolução nº 12/2007-TCE/RN, (3) nota de empenho emitida em data de 30/04/2009, em momento bem posterior ao início da vigência do contrato (02/01/2009), em violação ao que dispõe o artigo 60 da Lei nº 4.320/64, que veda a realização de despesas sem o prévio empenho e (4) ausência de comprovação da regularidade fiscal do contratado (artigo 16, XIII, da Resolução nº 12/2007), com a consequente aplicação de multa no valor de R$ 500,00 (quinhentos reais) para cada falta, nos termos do artigo 102, II, “b”, da Lei Complementar nº 121/1994, o que totaliza o montante de R$ 2.000,00 (três mil reais), em face do gestor responsável Érico Vallerio Ferreira de Souza. Sala das Sessões, 20 de agosto de 2015 ATA da Sessão Ordinária nº 00032/2015 de 20/08/2015 Presentes os Conselheiros: Antônio Gilberto de Oliveira Jales(Presidente) e Maria Adélia Sales Presente o Auditor: Marco Antônio de Moraes Rêgo Montenegro Decisão tomada: Por unanimidade. Representante do MP : Procuradora Luciana Ribeiro Campos

MARIA ADÉLIA SALES Conselheira para o Acórdão

Processo Nº: 014410 / 2010 - TC (000135 /2005 - CEASA) Interessado: CENTRAIS DE ABASTECIMENTO DO RN S/A Assunto: ENCAMINHAMENTO CÓPIAS DE PROCESSO GESTOR: ERICO VALLERIO FERREIRA DE SOUZA Relator: Conselheiro MARCO ANTÔNIO DE MORAES RÊGO MONTENEGRO ACÓRDÃO 274/2015 – TC

EMENTA: DIREITO CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. LICITAÇÃO, NA MODALIDADE DISPENSA, COM FUNDAMENTO NO ARTIGO 24, X, DA LEI COMPLEMENTAR Nº 8.666/1993. ALUGUEL DE IMÓVEL PARA A INSTALAÇÃO DO PROGRAMA “FARMÁCIA DE TODOS”. EXIGÊNCIA DE FORMALIDADES. INOBSERVÂNCIA. OMISSÕES. ATO DE GESTÃO ILEGAL, ILEGÍTIMO OU ANTIECONÔMICO E DE INFRAÇÃO À NORMA LEGAL. RESPONSABILIDADE. APLICAÇÃO

Tribunal de Contas do Rio Grande do Norte - Diário Eletrônico nº 1466 – sexta-feira, 28 de agosto de 2015 Pág. 34 - 34 -

DE MULTA. INTELIGÊNCIA DO ARTIGO 78, I E II C/C O ARTIGO 102, II, “B”, AMBOS DA LEI COMPLEMENTAR Nº 121/1994.

Vistos, relatados e discutidos estes autos, nos termos do voto apresentado pela Conselheira Maria Adélia Sales, com fundamento no art. 147 do Regimento Interno deste Tribunal de Contas, acatou proposta de voto apresentado pelo Auditor Marco Antônio de Moraes Rêgo Montenegro, em consonância às informações do Corpo Técnico, bem assim ao Parecer do Ministério Público Especial, ACORDAM os Conselheiros, nos termos do voto proferido pela Relatora, julgar a irregularidade da matéria apresentada, nos termos do artigo 78, I e II, da Lei Complementar nº 121/94, em razão da (1) apresentação de documentos por intermédio de cópias não autenticadas, infringindo o artigo 34 da Resolução nº 12/2007, (2) ausência de cópia do contrato que originou o Termo Aditivo nº 004, sendo este último apresentado em cópia não autenticada, em desconformidade ao que dispõe o artigo 16, IX, “a”, “b” e “c”, da Resolução nº 12/2007-TCE/RN, (3) nota de empenho emitida em data de 02/04/2009, em momento bem posterior ao início da vigência do contrato (02/01/2009), em violação ao que dispõe o artigo 60 da Lei nº 4.320/64, que veda a realização de despesas sem o prévio empenho e (4) ausência de comprovação da regularidade fiscal do contratado (artigo 16, XIII, da Resolução nº 12/2007), com a consequente aplicação de multa no valor de R$ 500,00 (quinhentos reais) para cada falta, nos termos do artigo 102, II, “b”, da Lei Complementar nº 121/1994, o que totaliza o montante de R$ 2.000,00 (três mil reais), em face do gestor responsável Érico Vallerio Ferreira de Souza. Sala das Sessões, 20 de agosto de 2015 ATA da Sessão Ordinária nº 00032/2015 de 20/08/2015 Presentes os Conselheiros: Antônio Gilberto de Oliveira Jales(Presidente),Maria Adélia Sales Presente o Auditor: Marco Antônio de Moraes Rêgo Montenegro Decisão tomada: Por unanimidade. Representante do MP : Procuradora Luciana Ribeiro Campos

MARIA ADÉLIA SALES Conselheira para o Acórdão

Processo Nº: 012328 / 2011 - TC (000062 /2010 - FDM) Interessado: FUNDAÇÃO DJALMA MARINHO Assunto: CONTRATO DE LOCAÇÃO DE IMÓVEL (3 VOL) Relator: Conselheira MARIA ADÉLIA SALES ACÓRDÃO 275/2015 – TC

EMENTA: CONTRATO. LEGALIDADE FORMAL E MATERIAL DOS ATOS PRATICADOS. APROVAÇÃO DA MATÉRIA, NOS TERMOS DO ART. 76 DA LEI COMPLEMENTAR Nº 121/94.

Vistos, relatados e discutidos estes autos, concordando com a Informação do Corpo Instrutivo e com o Parecer do Ministério Público Especial junto a esta Corte, ACORDAM os Conselheiros, nos termos do voto proferido pela Conselheira Relatora, julgar pela APROVAÇÃO da matéria sob apreço, nos termos do artigo 76 da Lei Complementar n.º 121/94. Sala das Sessões, 20 de agosto de 2015 ATA da Sessão Ordinária nº 00032/2015 de 20/08/2015 Presentes os Conselheiros: Antônio Gilberto de Oliveira Jales(Presidente) e Maria Adélia Sales Presente o Auditor: Marco Antônio de Moraes Rêgo Montenegro Decisão tomada: Por unanimidade.

Representante do MP : Procuradora Luciana Ribeiro Campos

MARIA ADÉLIA SALES Conselheiro Relator

Processo Nº: 012249 / 2011 - TC (053604 /2009 - DETRAN) Interessado: DEPARTAMENTO ESTADUAL DE TRÂNSITO Assunto: LICITAÇÃO TOMADA DE PREÇO Nº001/2009 (2 VOL) RESP: CARLOS THEODORICO DE CARVALHO BEZERRA Relator: Conselheira MARIA ADÉLIA SALES ACÓRDÃO 276/2015 - TC

EMENTA: LICITAÇÃO. TOMADA DE PREÇOS Nº 001/2009. IRREGULARIDADE FORMAL. DEFESA CONSISTENTE. SUBSISTÊNCIA DE FALHA DE MENOR GRAVIDADE. APROVAÇÃO DAS CONTAS, COM RESSALVAS, A TEOR DO ART. 77 DA LEI COMPLEMENTAR Nº 121/94.

Vistos, relatados e discutidos estes autos, discordando do Corpo Instrutivo e do Parecer do Ministério Público de Contas junto a esta Corte, ACORDAM os Conselheiros, nos termos do voto proferido pela Conselheira Relatora, julgar pela APROVAÇÃO da matéria, com RESSALVAS, nos termos do artigo 77 da Lei Complementar nº 121/94, com recomendação ao órgão estatal sob epígrafe, para que não volte a cometer a falta anotada neste processo. Sala das Sessões, 20 de agosto de 2015 ATA da Sessão Ordinária nº 00032/2015 de 20/08/2015 Presentes os Conselheiros: Antônio Gilberto de Oliveira Jales(Presidente) e Maria Adélia Sales Presente o Auditor: Marco Antônio de Moraes Rêgo Montenegro Decisão tomada: Por unanimidade. Representante do MP : Procuradora Luciana Ribeiro Campos

MARIA ADÉLIA SALES Conselheiro Relator

Processo Nº: 004821 / 2006 - TC (004821 /2006 - TC) Interessado: LINDALICE CARLOS DE PAIVA BRITO Assunto: DENÚNCIA Relator: Conselheiro ANTÔNIO GILBERTO DE OLIVEIRA JALES ACÓRDÃO 280/2015 – TC

EMENTA: DENÚNCIA. IMPOSSIBILIDADE DE ANÁLISE, EM RAZÃO DA AUSÊNCIA DE AUTENTICIDADE E LEGITIMIDADE DA DOCUMENTAÇÃO APRESENTADA. IMPOSSIBILIDADE DO PROSSEGUIMENTO DO FEITO. ARQUIVAMENTO DO PROCESSO.

Vistos, relatados e discutidos estes autos, acolhendo integralmente o Parecer Ministerial junto a esta Corte, cujos fundamentos adoto em caráter complementar, ACORDAM os Conselheiros, nos termos do voto proferido pelo Conselheiro Relator, julgar pelo arquivamento do processo, nos termos do art. 80, §1º, da Lei Complementar nº 464/2012. Sala das Sessões, 20 de agosto de 2015 ATA da Sessão Ordinária nº 00032/2015 de 20/08/2015 Presentes os Conselheiros: Antônio Gilberto de Oliveira Jales(Presidente) e Maria Adélia Sales Presente o Auditor: Marco Antônio de Moraes Rêgo Montenegro Decisão tomada: Por unanimidade.

Tribunal de Contas do Rio Grande do Norte - Diário Eletrônico nº 1466 – sexta-feira, 28 de agosto de 2015 Pág. 35 - 35 -

Representante do MP : Procuradora Luciana Ribeiro Campos

ANTÔNIO GILBERTO DE OLIVEIRA JALES Conselheiro Relator

Maria Goretti Oliveira Lima

Diretora Adjunta da Secretaria das Sessões- Primeira Câmara

Segunda Câmara SECRETARIA DAS SESSÕES DA SEGUNDA CÂMARA PAUTA DA 32ª SESSÃO ORDINÁRIA APRAZADA PARA O DIA 1/9/2015 TERÇA ÀS 09 HORAS PROCESSOS A SEREM RELATADOS PELO EXMO. SR. CONSELHEIRO MARCO ANTÔNIO DE MORAES RÊGO MONTENEGRO(em substituição legal) 1 - Processo Nº 003383/1993 - TC (003383/1993 - CMNATAL) Interessado: CAM.MUN. NATAL Assunto: PRESTAÇÃO DE CONTAS REFERENTE AO MÊS DE MAIO DE 1993.(05 VOLUMES) PROCESSOS A SEREM RELATADOS PELO EXMO. SR. CONSELHEIRO PAULO ROBERTO CHAVES ALVES 1 - Processo Nº 011914/2014 - TC (011914/2014 - CMSBNORTE) Interessado: CAM.MUN.SAO BENTO DO NORTE Assunto: APURAÇÃO DE RESPONSABILIDADE REF. AO EXERCÍCIO DE 2013 E JANEIRO A JUNHO/2014 Responsáveis: João Maria Montenegro da Silva - CPF:48148750459 2 - Processo Nº 002739/2008 - TC (002739/2008 - PMSFOESTE) Interessado: PREF.MUN.SÃO FRANCISCO DO OESTE Assunto: APURAÇÃO DE RESPONSABILIDADE/DECISÃO ADMINISTRATIVA Nº 003/06 1ª CÂMARA 2004/2005 Responsáveis: ANÍBAL LOPES DE FREITAS - CPF:66453534487 IVONE DE FREITAS VIANA - CPF:02615827472 3 - Processo Nº 013150/2011 - TC (013150/2011 - PMVILAFLOR) Interessado: PREF.MUN.VILA FLÔR Assunto: APURAÇÃO DE RESPONSABILIDADE EXERCÍCIOS 2006, 2007 E 2008. Responsáveis: ANTONIO JOAQUIM DE SOUZA - CPF:31671047400 GRINALDO JOAQUIM DE SOUZA - CPF:65465059400 JOSE FELIPE DE OLIVEIRA - CPF:01263803415 PROCESSOS A SEREM RELATADOS PELO EXMO. SR. CONSELHEIRO FRANCISCO POTIGUAR CAVALCANTI JÚNIOR 1 - Processo Nº 005684/2015 - TC (005684/2015 - TC) Interessado: PREF.MUN.MONTE ALEGRE Assunto: INADIMPLENCIA SIAI-DP - JULHO DE 2014 A FEVEREIRO DE 2015 Responsáveis: SEVERINO RODRIGUES DA SILVA - CPF:15624013434 2 - Processo Nº 008048/2012 - TC (008048/2012 - TC) Interessado: INSTITUTO DE PESOS E MEDIDAS DO RN

Assunto: OFC Nº 20999-CODIN/PRT ENC CÓPIA REL-PROCEDIMENTO Nº 326.2011.21.000-0 (12 VOL) Responsáveis: I P E M - Por seu atual gestor Ney Lopes Júnior - CPF:40997256000130 3 - Processo Nº 001763/2008 - TC (001763/2008 - CMJCAMARA) Interessado: CAM.MUN.JOÃO CÂMARA Assunto: APURAÇÃO DE RESPONSABILIDADE/DECISÃO ADMINISTRATIVA 003/06 1ª CÂMARA EXERCÍCIO 2004

Maria Madalena M. A. Nunes Diretora Adjunta da Secretaria das Sessões da Segunda

Câmara

DECISÕES MONOCRÁTICAS

DECISÃO MONOCRÁTICA DE ACORDO COM A RESOLUÇÃO 1/2008-TC Processo Nº: 000646 / 2014 - TC (001675 /2008 - PMNATAL) Interessado: ANGELINA RODRIGUES DE LIMA Assunto: PENSÃO Relator: Conselheiro FRANCISCO POTIGUAR CAVALCANTI JÚNIOR DECISÃO Nº 000350/2015 – TC

EMENTA: CONSTITUCIONAL, ADMINISTRATIVO. PREVIDENCIÁRIO. PENSÃO. ANÁLISE DA LEGALIDADE ATO CONCESSÓRIO. EXIGÊNCIAS LEGAIS ATENDIDAS. APLICAÇÃO DO ARTIGO 71, INCISO III, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, E ARTIGO 53, INCISO III, DA CONSTITUIÇÃO ESTADUAL. LEGALIDADE DO ATO CONCESSIVO E DA RESPECTIVA DESPESA.

DECIDE monocraticamente, de acordo com o artigo

189, § 1º do Regimento Interno deste Tribunal, Resolução nº 09/2012-TC, e, em consonância com o Ato Conjunto entre o Corpo Técnico e o Ministério Público Especial, julgar pelo registro da pensão, bem como pela anotação de despesa por ele gerada, nos termos do disposto no artigo 71, inciso III, da Constituição Federal, artigo 53, inciso III, da Constituição do Estado, e artigo 1º, inciso III, da Lei Complementar Estadual nº 464/2012. Gabinete do Conselheiro, 27 de agosto de 2015

FRANCISCO POTIGUAR CAVALCANTI JÚNIOR Conselheiro Relator

Tiago Tomaz Costa E Silva

Assessor de Gabinete Processo Nº: 003421 / 2013 - TC (064199 /2010 - SESAP) Interessado: JOSÉ LUIZ SOARES Assunto: APOSENTADORIA Relator: Conselheiro FRANCISCO POTIGUAR CAVALCANTI JÚNIOR DECISÃO Nº 000351/2015 – TC

Tribunal de Contas do Rio Grande do Norte - Diário Eletrônico nº 1466 – sexta-feira, 28 de agosto de 2015 Pág. 36 - 36 -

CONSTITUCIONAL, ADMINISTRATIVO. PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA. ANÁLISE DA LEGALIDADE ATO APOSENTADOR. EXIGÊNCIAS LEGAIS ATENDIDAS. APLICAÇÃO DO ARTIGO 71, INCISO III, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, E ARTIGO 53, INCISO III, DA CONSTITUIÇÃO ESTADUAL. LEGALIDADE DO ATO CONCESSIVO E DA RESPECTIVA DESPESA.

DECIDE monocraticamente, de acordo com o artigo

189, § 1º do Regimento Interno deste Tribunal, Resolução nº 09/2012-TC, e, em consonância com a Informação do Corpo Técnico e parecer do Ministério Público Especial, julgar pelo registro do ato em tela, bem como pela anotação de despesa por ele gerada, nos termos do disposto no artigo 71, inciso III, da Constituição Federal, artigo 53, inciso III, da Constituição do Estado, e artigo 1º, inciso III, da Lei Complementar Estadual nº 464/2012. Gabinete do Conselheiro, 27 de agosto de 2015

FRANCISCO POTIGUAR CAVALCANTI JÚNIOR

Conselheiro Relator

Tiago Tomaz Costa E Silva Assessor de Gabinete

Processo Nº: 003837 / 2014 - TC (446932 /2012 - IDEMA) Interessado: MARIA DAS DORES CRUZ GOMES Assunto: APOSENTADORIA Relator: Conselheiro FRANCISCO POTIGUAR CAVALCANTI JÚNIOR DECISÃO Nº 000352/2015 – TC

CONSTITUCIONAL, ADMINISTRATIVO. PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA. ANÁLISE DA LEGALIDADE ATO APOSENTADOR. EXIGÊNCIAS LEGAIS ATENDIDAS. APLICAÇÃO DO ARTIGO 71, INCISO III, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, E ARTIGO 53, INCISO III, DA CONSTITUIÇÃO ESTADUAL. LEGALIDADE DO ATO CONCESSIVO E DA RESPECTIVA DESPESA.

DECIDE monocraticamente, de acordo com o artigo

189, § 1º do Regimento Interno deste Tribunal, Resolução nº 09/2012-TC, e, em consonância com o Ato Conjunto entre o Corpo Técnico e o Ministério Público Especial, julgar pelo registro do ato em tela, bem como pela anotação de despesa por ele gerada, nos termos do disposto no artigo 71, inciso III, da Constituição Federal, artigo 53, inciso III, da Constituição do Estado, e artigo 1º, inciso III, da Lei Complementar Estadual nº 464/2012. Gabinete do Conselheiro, 27 de agosto de 2015

FRANCISCO POTIGUAR CAVALCANTI JÚNIOR Conselheiro Relator

Tiago Tomaz Costa E Silva

Assessor de Gabinete Processo Nº: 004017 / 2013 - TC (043444 /2010 - FUERN) Interessado: MARIA IVONEIDE DA SILVA Assunto: APOSENTADORIA

Relator: Conselheiro FRANCISCO POTIGUAR CAVALCANTI JÚNIOR DECISÃO Nº 000353/2015 – TC

CONSTITUCIONAL, ADMINISTRATIVO. PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA. ANÁLISE DA LEGALIDADE ATO APOSENTADOR. EXIGÊNCIAS LEGAIS ATENDIDAS. APLICAÇÃO DO ARTIGO 71, INCISO III, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, E ARTIGO 53, INCISO III, DA CONSTITUIÇÃO ESTADUAL. LEGALIDADE DO ATO CONCESSIVO E DA RESPECTIVA DESPESA.

DECIDE monocraticamente, de acordo com o artigo

189, § 1º do Regimento Interno deste Tribunal, Resolução nº 09/2012-TC, e, em consonância com a Informação do Corpo Técnico e parecer do Ministério Público Especial, julgar pelo registro do ato em tela, bem como pela anotação de despesa por ele gerada, nos termos do disposto no artigo 71, inciso III, da Constituição Federal, artigo 53, inciso III, da Constituição do Estado, e artigo 1º, inciso III, da Lei Complementar Estadual nº 464/2012. Gabinete do Conselheiro, 27 de agosto de 2015

FRANCISCO POTIGUAR CAVALCANTI JÚNIOR Conselheiro Relator

Tiago Tomaz Costa E Silva

Assessor de Gabinete Processo Nº: 004695 / 2014 - TC (076106 /2009 - SECD) Interessado: ADNA AVANY DE BRITO SOUSA Assunto: APOSENTADORIA Relator: Conselheiro FRANCISCO POTIGUAR CAVALCANTI JÚNIOR DECISÃO Nº 000354/2015 – TC

CONSTITUCIONAL, ADMINISTRATIVO. PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA. ANÁLISE DA LEGALIDADE ATO APOSENTADOR. EXIGÊNCIAS LEGAIS ATENDIDAS. APLICAÇÃO DO ARTIGO 71, INCISO III, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, E ARTIGO 53, INCISO III, DA CONSTITUIÇÃO ESTADUAL. LEGALIDADE DO ATO CONCESSIVO E DA RESPECTIVA DESPESA.

DECIDE monocraticamente, de acordo com o artigo

189, § 1º do Regimento Interno deste Tribunal, Resolução nº 09/2012-TC, e, em consonância com o Ato Conjunto entre o Corpo Técnico e o Ministério Público Especial, julgar pelo registro do ato em tela, bem como pela anotação de despesa por ele gerada, nos termos do disposto no artigo 71, inciso III, da Constituição Federal, artigo 53, inciso III, da Constituição do Estado, e artigo 1º, inciso III, da Lei Complementar Estadual nº 464/2012. Gabinete do Conselheiro, 27 de agosto de 2015

FRANCISCO POTIGUAR CAVALCANTI JÚNIOR Conselheiro Relator

Tiago Tomaz Costa E Silva

Assessor de Gabinete

Tribunal de Contas do Rio Grande do Norte - Diário Eletrônico nº 1466 – sexta-feira, 28 de agosto de 2015 Pág. 37 - 37 -

Processo Nº: 006518 / 2014 - TC (256953 /2011 - PC) Interessado: IZABEL CRISTINA DE LIMA Assunto: APOSENTADORIA Relator: Conselheiro FRANCISCO POTIGUAR CAVALCANTI JÚNIOR DECISÃO Nº 000355/2015 – TC

CONSTITUCIONAL, ADMINISTRATIVO. PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA. ANÁLISE DA LEGALIDADE ATO APOSENTADOR. EXIGÊNCIAS LEGAIS ATENDIDAS. APLICAÇÃO DO ARTIGO 71, INCISO III, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, E ARTIGO 53, INCISO III, DA CONSTITUIÇÃO ESTADUAL. LEGALIDADE DO ATO CONCESSIVO E DA RESPECTIVA DESPESA.

DECIDE monocraticamente, de acordo com o artigo

189, § 1º do Regimento Interno deste Tribunal, Resolução nº 09/2012-TC, e, em consonância com o Ato Conjunto entre o Corpo Técnico e o Ministério Público Especial, julgar pelo registro do ato em tela, bem como pela anotação de despesa por ele gerada, nos termos do disposto no artigo 71, inciso III, da Constituição Federal, artigo 53, inciso III, da Constituição do Estado, e artigo 1º, inciso III, da Lei Complementar Estadual nº 464/2012 Gabinete do Conselheiro, 27 de agosto de 2015

FRANCISCO POTIGUAR CAVALCANTI JÚNIOR Conselheiro Relator

Tiago Tomaz Costa E Silva

Assessor de Gabinete Processo Nº: 006700 / 2013 - TC (011538 /2013 - IPERN) Interessado: ANTONIO CAVALCANTI BEZERRA Assunto: PENSÃO Relator: Conselheiro FRANCISCO POTIGUAR CAVALCANTI JÚNIOR DECISÃO Nº 000356/2015 – TC

CONSTITUCIONAL, ADMINISTRATIVO. PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA. ANÁLISE DA LEGALIDADE ATO APOSENTADOR. EXIGÊNCIAS LEGAIS ATENDIDAS. APLICAÇÃO DO ARTIGO 71, INCISO III, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, E ARTIGO 53, INCISO III, DA CONSTITUIÇÃO ESTADUAL. LEGALIDADE DO ATO CONCESSIVO E DA RESPECTIVA DESPESA.

DECIDE monocraticamente, de acordo com o artigo

189, § 1º do Regimento Interno deste Tribunal, Resolução nº 09/2012-TC, e, em consonância com a Informação do Corpo Técnico e parecer do Ministério Público Especial, julgar pelo registro do ato em tela, bem como pela anotação de despesa por ele gerada, nos termos do disposto no artigo 71, inciso III, da Constituição Federal, artigo 53, inciso III, da Constituição do Estado, e artigo 1º, inciso III, da Lei Complementar Estadual nº 464/2012. Gabinete do Conselheiro, 27 de agosto de 2015

FRANCISCO POTIGUAR CAVALCANTI JÚNIOR Conselheiro Relator

Tiago Tomaz Costa E Silva Assessor de Gabinete

Processo Nº: 007019 / 2014 - TC (000196 /2014 - FPSMDS) Interessado: VERA LÚCIA FRANÇA CORREIA Assunto: APRECIAÇÃO DE CONCESSÃO DE APOSENTADORIA Relator: Conselheiro FRANCISCO POTIGUAR CAVALCANTI JÚNIOR DECISÃO Nº 000357/2015 – TC

CONSTITUCIONAL, ADMINISTRATIVO. PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA. ANÁLISE DA LEGALIDADE ATO APOSENTADOR. EXIGÊNCIAS LEGAIS ATENDIDAS. APLICAÇÃO DO ARTIGO 71, INCISO III, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, E ARTIGO 53, INCISO III, DA CONSTITUIÇÃO ESTADUAL. LEGALIDADE DO ATO CONCESSIVO E DA RESPECTIVA DESPESA.

DECIDE monocraticamente, de acordo com o artigo

189, § 1º do Regimento Interno deste Tribunal, Resolução nº 09/2012-TC, e, em consonância com a Informação do Corpo Técnico e parecer do Ministério Público Especial, julgar pelo registro do ato em tela, bem como pela anotação de despesa por ele gerada, nos termos do disposto no artigo 71, inciso III, da Constituição Federal, artigo 53, inciso III, da Constituição do Estado, e artigo 1º, inciso III, da Lei Complementar Estadual nº 464/2012. Gabinete do Conselheiro, 27 de agosto de 2015

FRANCISCO POTIGUAR CAVALCANTI JÚNIOR Conselheiro Relator

Tiago Tomaz Costa E Silva

Assessor de Gabinete Processo Nº: 008567 / 2014 - TC (101035 /2014 - IPAMA) Interessado: MARIA ROSA BATISTA Assunto: APRECIAÇÃO DE CONCESSÃO DE APOSENTADORIA Relator: Conselheiro FRANCISCO POTIGUAR CAVALCANTI JÚNIOR DECISÃO Nº 000358/2015 – TC

CONSTITUCIONAL, ADMINISTRATIVO. PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA. ANÁLISE DA LEGALIDADE ATO APOSENTADOR. EXIGÊNCIAS LEGAIS ATENDIDAS. APLICAÇÃO DO ARTIGO 71, INCISO III, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, E ARTIGO 53, INCISO III, DA CONSTITUIÇÃO ESTADUAL. LEGALIDADE DO ATO CONCESSIVO E DA RESPECTIVA DESPESA.

DECIDE monocraticamente, de acordo com o artigo

189, § 1º do Regimento Interno deste Tribunal, Resolução nº 09/2012-TC, e, em consonância com o Ato Conjunto entre o Corpo Técnico e o Ministério Público Especial, julgar pelo registro do ato em tela, bem como pela anotação de despesa por ele gerada, nos termos do disposto no artigo 71, inciso III, da Constituição Federal, artigo 53, inciso III, da Constituição do Estado, e artigo 1º, inciso III, da Lei Complementar Estadual nº 464/2012.

Tribunal de Contas do Rio Grande do Norte - Diário Eletrônico nº 1466 – sexta-feira, 28 de agosto de 2015 Pág. 38 - 38 -

Gabinete do Conselheiro, 27 de agosto de 2015

FRANCISCO POTIGUAR CAVALCANTI JÚNIOR Conselheiro Relator

Tiago Tomaz Costa E Silva

Assessor de Gabinete Processo Nº: 009588 / 2013 - TC (000494 /2013 - PGJ) Interessado: RODRIGO GOMES DE MACEDO Assunto: NOMEAÇÃO Relator: Conselheiro FRANCISCO POTIGUAR CAVALCANTI JÚNIOR DECISÃO Nº 000359/2015 – TC

CONSTITUCIONAL, ADMINISTRATIVO. PREVIDENCIÁRIO. NOMEAÇÃO. ANÁLISE DA LEGALIDADE ATO. EXIGÊNCIAS LEGAIS ATENDIDAS. APLICAÇÃO DO ARTIGO 71, INCISO III, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, E ARTIGO 53, INCISO III, DA CONSTITUIÇÃO ESTADUAL. LEGALIDADE DO ATO CONCESSIVO E DA RESPECTIVA DESPESA.

DECIDE monocraticamente, de acordo com o artigo

189, § 1º do Regimento Interno deste Tribunal, Resolução nº 09/2012-TC, e, em consonância com a Informação do Corpo Técnico e parecer do Ministério Público Especial, julgar pelo registro do Ato de Admissão, bem como pela anotação de despesa por ele gerada, nos termos do disposto no artigo 71, inciso III, da Constituição Federal, artigo 53, inciso III, da Constituição do Estado, e artigo 1º, inciso III, da Lei Complementar Estadual nº 464/2012. Gabinete do Conselheiro, 27 de agosto de 2015

FRANCISCO POTIGUAR CAVALCANTI JÚNIOR Conselheiro Relator

Tiago Tomaz Costa E Silva

Assessor de Gabinete Processo Nº: 009721 / 2013 - TC (003374 /2013 - FUERN) Interessado: RITA MARIA CAVALCANTE DE OLIVEIRA Assunto: APOSENTADORIA VOLUNTÁRIA Relator: Conselheiro FRANCISCO POTIGUAR CAVALCANTI JÚNIOR DECISÃO Nº 000360/2015 – TC

CONSTITUCIONAL, ADMINISTRATIVO. PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA. ANÁLISE DA LEGALIDADE ATO APOSENTADOR. EXIGÊNCIAS LEGAIS ATENDIDAS. APLICAÇÃO DO ARTIGO 71, INCISO III, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, E ARTIGO 53, INCISO III, DA CONSTITUIÇÃO ESTADUAL. LEGALIDADE DO ATO CONCESSIVO E DA RESPECTIVA DESPESA.

DECIDE monocraticamente, de acordo com o artigo

189, § 1º do Regimento Interno deste Tribunal, Resolução nº 09/2012-TC, e, em consonância com a Informação do Corpo Técnico e parecer do Ministério Público Especial, julgar pelo registro do ato em tela, bem como pela anotação de despesa por ele gerada, nos termos do disposto no artigo 71, inciso III, da Constituição Federal, artigo 53, inciso III, da Constituição do

Estado, e artigo 1º, inciso III, da Lei Complementar Estadual nº 464/2012. Gabinete do Conselheiro, 27 de agosto de 2015

FRANCISCO POTIGUAR CAVALCANTI JÚNIOR Conselheiro Relator

Tiago Tomaz Costa E Silva

Assessor de Gabinete Processo Nº: 011098 / 2014 - TC (275528 /2013 - IPERN) Interessado: MARIA CELICE SILVA DIAS Assunto: PENSÃO Relator: Conselheiro FRANCISCO POTIGUAR CAVALCANTI JÚNIOR DECISÃO Nº 000361/2015 – TC

CONSTITUCIONAL, ADMINISTRATIVO. PREVIDENCIÁRIO. PENSÃO PREVIDENCIÁRIA. ANÁLISE DA LEGALIDADE ATO APOSENTADOR. EXIGÊNCIAS LEGAIS ATENDIDAS. APLICAÇÃO DO ARTIGO 71, INCISO III, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, E ARTIGO 53, INCISO III, DA CONSTITUIÇÃO ESTADUAL. LEGALIDADE DA PENSÃO E DA RESPECTIVA DESPESA.

DECIDE monocraticamente, de acordo com o artigo

189, § 1º do Regimento Interno deste Tribunal, Resolução nº 09/2012-TC, e, em consonância com o Ato Conjunto entre o Corpo Técnico e o Ministério Público Especial, julgar pelo registro da Pensão em tela, bem como pela anotação de despesa por ele gerada, nos termos do disposto no artigo 71, inciso III, da Constituição Federal, artigo 53, inciso III, da Constituição do Estado, e artigo 1º, inciso III, da Lei Complementar Estadual nº 464/2012. Gabinete do Conselheiro, 27 de agosto de 2015

FRANCISCO POTIGUAR CAVALCANTI JÚNIOR Conselheiro Relator

Tiago Tomaz Costa E Silva

Assessor de Gabinete Processo Nº: 011428 / 2014 - TC (275962 /2013 - IPERN) Interessado: LUANA CARLA GONÇALVES TORRES LIRA Assunto: APRECIAÇÃO DE CONCESSÃO DE PENSÃO. Relator: Conselheiro FRANCISCO POTIGUAR CAVALCANTI JÚNIOR DECISÃO Nº 000362/2015 – TC

CONSTITUCIONAL, ADMINISTRATIVO. PREVIDENCIÁRIO. PENSÃO PREVIDENCIÁRIA. ANÁLISE DA LEGALIDADE ATO APOSENTADOR. EXIGÊNCIAS LEGAIS ATENDIDAS. APLICAÇÃO DO ARTIGO 71, INCISO III, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, E ARTIGO 53, INCISO III, DA CONSTITUIÇÃO ESTADUAL. LEGALIDADE DA PENSÃO E DA RESPECTIVA DESPESA.

DECIDE monocraticamente, de acordo com o artigo

189, § 1º do Regimento Interno deste Tribunal, Resolução nº 09/2012-TC, e, em consonância com o Ato Conjunto entre o Corpo Técnico e o Ministério Público Especial, julgar pelo

Tribunal de Contas do Rio Grande do Norte - Diário Eletrônico nº 1466 – sexta-feira, 28 de agosto de 2015 Pág. 39 - 39 -

registro da Pensão em tela, bem como pela anotação de despesa por ele gerada, nos termos do disposto no artigo 71, inciso III, da Constituição Federal, artigo 53, inciso III, da Constituição do Estado, e artigo 1º, inciso III, da Lei Complementar Estadual nº 464/2012. Gabinete do Conselheiro, 27 de agosto de 2015

FRANCISCO POTIGUAR CAVALCANTI JÚNIOR Conselheiro Relator

Tiago Tomaz Costa E Silva

Assessor de Gabinete Processo Nº: 011430 / 2014 - TC (231070 /2013 - IPERN) Interessado: FRANCISCO WELLINGTON DE ANDRADE PEREIRA Assunto: APRECIAÇÃO DE CONCESSÃO DE PENSÃO. Relator: Conselheiro FRANCISCO POTIGUAR CAVALCANTI JÚNIOR DECISÃO Nº 000363/2015 – TC

CONSTITUCIONAL, ADMINISTRATIVO. PREVIDENCIÁRIO. PENSÃO PREVIDENCIÁRIA. ANÁLISE DA LEGALIDADE ATO APOSENTADOR. EXIGÊNCIAS LEGAIS ATENDIDAS. APLICAÇÃO DO ARTIGO 71, INCISO III, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, E ARTIGO 53, INCISO III, DA CONSTITUIÇÃO ESTADUAL. LEGALIDADE DA PENSÃO E DA RESPECTIVA DESPESA.

DECIDE monocraticamente, de acordo com o artigo

189, § 1º do Regimento Interno deste Tribunal, Resolução nº 09/2012-TC, e, em consonância com o Ato Conjunto entre o Corpo Técnico e o Ministério Público Especial, julgar pelo registro da Pensão em tela, bem como pela anotação de despesa por ele gerada, nos termos do disposto no artigo 71, inciso III, da Constituição Federal, artigo 53, inciso III, da Constituição do Estado, e artigo 1º, inciso III, da Lei Complementar Estadual nº 464/2012. Gabinete do Conselheiro, 27 de agosto de 2015

FRANCISCO POTIGUAR CAVALCANTI JÚNIOR

Conselheiro Relator

Tiago Tomaz Costa E Silva Assessor de Gabinete

Processo Nº: 011444 / 2014 - TC (297976 /2013 - IPERN) Interessado: ANA TEREZA CAVALCANTI BANDEIRA ONOFRE Assunto: APRECIAÇÃO DE CONCESSÃO DE PENSÃO. Relator: Conselheiro FRANCISCO POTIGUAR CAVALCANTI JÚNIOR DECISÃO Nº 000364/2015 – TC

CONSTITUCIONAL, ADMINISTRATIVO. PREVIDENCIÁRIO. PENSÃO PREVIDENCIÁRIA. ANÁLISE DA LEGALIDADE ATO APOSENTADOR. EXIGÊNCIAS LEGAIS ATENDIDAS. APLICAÇÃO DO ARTIGO 71, INCISO III, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, E ARTIGO 53, INCISO III, DA CONSTITUIÇÃO ESTADUAL. LEGALIDADE DA PENSÃO E DA RESPECTIVA DESPESA.

DECIDE monocraticamente, de acordo com o artigo 189, § 1º do Regimento Interno deste Tribunal, Resolução nº 09/2012-TC, e, em consonância com o Ato Conjunto entre o Corpo Técnico e o Ministério Público Especial, julgar pelo registro da Pensão em tela, bem como pela anotação de despesa por ele gerada, nos termos do disposto no artigo 71, inciso III, da Constituição Federal, artigo 53, inciso III, da Constituição do Estado, e artigo 1º, inciso III, da Lei Complementar Estadual nº 464/2012. Gabinete do Conselheiro, 27 de agosto de 2015

FRANCISCO POTIGUAR CAVALCANTI JÚNIOR Conselheiro Relator

Tiago Tomaz Costa E Silva

Assessor de Gabinete Processo Nº: 011477 / 2013 - TC (138806 /2011 - SECD) Interessado: MARIA DE FÁTIMA OLIVEIRA DE SOUZA Assunto: APOSENTADORIA Relator: Conselheiro FRANCISCO POTIGUAR CAVALCANTI JÚNIOR DECISÃO Nº 000365/2015 – TC

CONSTITUCIONAL, ADMINISTRATIVO. PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA. ANÁLISE DA LEGALIDADE ATO APOSENTADOR. EXIGÊNCIAS LEGAIS ATENDIDAS. APLICAÇÃO DO ARTIGO 71, INCISO III, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, E ARTIGO 53, INCISO III, DA CONSTITUIÇÃO ESTADUAL. LEGALIDADE DO ATO CONCESSIVO E DA RESPECTIVA DESPESA.

DECIDE monocraticamente, de acordo com o artigo

189, § 1º do Regimento Interno deste Tribunal, Resolução nº 09/2012-TC, e, em consonância com a Informação do Corpo Técnico e parecer do Ministério Público Especial, julgar pelo registro do ato em tela, bem como pela anotação de despesa por ele gerada, nos termos do disposto no artigo 71, inciso III, da Constituição Federal, artigo 53, inciso III, da Constituição do Estado, e artigo 1º, inciso III, da Lei Complementar Estadual nº 464/2012. Gabinete do Conselheiro, 27 de agosto de 2015

FRANCISCO POTIGUAR CAVALCANTI JÚNIOR Conselheiro Relator

Tiago Tomaz Costa E Silva

Assessor de Gabinete Processo Nº: 013006 / 2013 - TC (077944 /2011 - SECD) Interessado: ROSILDA DANTAS DE ARAUJO SANTOS Assunto: APOSENTADORIA Relator: Conselheiro FRANCISCO POTIGUAR CAVALCANTI JÚNIOR DECISÃO Nº 000366/2015 – TC

CONSTITUCIONAL, ADMINISTRATIVO. PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA. ANÁLISE DA LEGALIDADE ATO CONCESSÓRIO. EXIGÊNCIAS LEGAIS ATENDIDAS. APLICAÇÃO DO ARTIGO 71, INCISO III, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, E ARTIGO 53, INCISO III, DA CONSTITUIÇÃO

Tribunal de Contas do Rio Grande do Norte - Diário Eletrônico nº 1466 – sexta-feira, 28 de agosto de 2015 Pág. 40 - 40 -

ESTADUAL. LEGALIDADE DO ATO CONCESSIVO E DA RESPECTIVA DESPESA.

DECIDE monocraticamente, de acordo com o artigo

189, § 1º do Regimento Interno deste Tribunal, Resolução nº 09/2012-TC, e, em consonância com a Informação do Corpo Técnico e parecer do Ministério Público Especial, julgar pelo registro do Ato de aposentadoria, bem como pela anotação de despesa por ele gerada, nos termos do disposto no artigo 71, inciso III, da Constituição Federal, artigo 53, inciso III, da Constituição do Estado, e artigo 1º, inciso III, da Lei Complementar Estadual nº 464/2012. Gabinete do Conselheiro, 27 de agosto de 2015

FRANCISCO POTIGUAR CAVALCANTI JÚNIOR Conselheiro Relator

Tiago Tomaz Costa E Silva

Assessor de Gabinete Processo Nº: 013808 / 2013 - TC (175259 /2013 - PGJ) Interessado: LAELSON ALCANTARA DE PONTES FILHO E OUTROS Assunto: NOMEAÇÃO (VOL.02) Relator: Conselheiro FRANCISCO POTIGUAR CAVALCANTI JÚNIOR DECISÃO Nº 000367/2015 – TC

CONSTITUCIONAL, ADMINISTRATIVO. PREVIDENCIÁRIO. NOMEAÇÃO. ANÁLISE DA LEGALIDADE ATO. EXIGÊNCIAS LEGAIS ATENDIDAS. APLICAÇÃO DO ARTIGO 71, INCISO III, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, E ARTIGO 53, INCISO III, DA CONSTITUIÇÃO ESTADUAL. LEGALIDADE DO ATO CONCESSIVO E DA RESPECTIVA DESPESA.

DECIDE monocraticamente, de acordo com o artigo

189, § 1º do Regimento Interno deste Tribunal, Resolução nº 09/2012-TC, e, em consonância com a Informação do Corpo Técnico e parecer do Ministério Público Especial, julgar pelo registro do Ato de Admissão, bem como pela anotação de despesa por ele gerada, nos termos do disposto no artigo 71, inciso III, da Constituição Federal, artigo 53, inciso III, da Constituição do Estado, e artigo 1º, inciso III, da Lei Complementar Estadual nº 464/2012. Gabinete do Conselheiro, 27 de agosto de 2015

FRANCISCO POTIGUAR CAVALCANTI JÚNIOR Conselheiro Relator

Tiago Tomaz Costa E Silva

Assessor de Gabinete Processo Nº: 015548 / 2013 - TC (195338 /2013 - PGJ) Interessado: JÚLIA ARAÚJO BARBOSA DE ALMEIDA Assunto: NOMEAÇÃO Relator: Conselheiro FRANCISCO POTIGUAR CAVALCANTI JÚNIOR DECISÃO Nº 000368/2015 – TC

CONSTITUCIONAL, ADMINISTRATIVO. PREVIDENCIÁRIO. NOMEAÇÃO. ANÁLISE DA LEGALIDADE ATO. EXIGÊNCIAS LEGAIS ATENDIDAS. APLICAÇÃO DO ARTIGO 71,

INCISO III, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, E ARTIGO 53, INCISO III, DA CONSTITUIÇÃO ESTADUAL. LEGALIDADE DO ATO CONCESSIVO E DA RESPECTIVA DESPESA.

DECIDE monocraticamente, de acordo com o artigo

189, § 1º do Regimento Interno deste Tribunal, Resolução nº 09/2012-TC, e, em consonância com a Informação do Corpo Técnico e parecer do Ministério Público Especial, julgar pelo registro do Ato de Admissão, bem como pela anotação de despesa por ele gerada, nos termos do disposto no artigo 71, inciso III, da Constituição Federal, artigo 53, inciso III, da Constituição do Estado, e artigo 1º, inciso III, da Lei Complementar Estadual nº 464/2012. Gabinete do Conselheiro, 27 de agosto de 2015

FRANCISCO POTIGUAR CAVALCANTI JÚNIOR Conselheiro Relator

Tiago Tomaz Costa E Silva

Assessor de Gabinete Processo Nº: 017149 / 2013 – TC (274805 /2001 - DER) Interessado: OTACÍLIO ALVES DE FRANÇA JUNIOR Assunto: APOSENTADORIA Relator: Conselheiro FRANCISCO POTIGUAR CAVALCANTI JÚNIOR DECISÃO Nº 000369/2015 – TC

CONSTITUCIONAL, ADMINISTRATIVO. PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA. ANÁLISE DA LEGALIDADE ATO APOSENTADOR. EXIGÊNCIAS LEGAIS ATENDIDAS. APLICAÇÃO DO ARTIGO 71, INCISO III, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, E ARTIGO 53, INCISO III, DA CONSTITUIÇÃO ESTADUAL. LEGALIDADE DO ATO CONCESSIVO E DA RESPECTIVA DESPESA.

DECIDE monocraticamente, de acordo com o artigo

189, § 1º do Regimento Interno deste Tribunal, Resolução nº 09/2012-TC, e, em consonância com o Ato Conjunto entre o Corpo Técnico e o Ministério Público Especial, julgar pelo registro do ato em tela, bem como pela anotação de despesa por ele gerada, nos termos do disposto no artigo 71, inciso III, da Constituição Federal, artigo 53, inciso III, da Constituição do Estado, e artigo 1º, inciso III, da Lei Complementar Estadual nº 464/2012. Gabinete do Conselheiro, 27 de agosto de 2015

FRANCISCO POTIGUAR CAVALCANTI JÚNIOR Conselheiro Relator

Tiago Tomaz Costa E Silva

Assessor de Gabinete Processo Nº: 017285 / 2012 - TC (228615 /2006 - EMATER) Interessado: RAIMUNDA FÉLIX DA SILVA Assunto: APOSENTADORIA Relator: Conselheiro FRANCISCO POTIGUAR CAVALCANTI JÚNIOR DECISÃO Nº 000370/2015 – TC

CONSTITUCIONAL, ADMINISTRATIVO. PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA.

Tribunal de Contas do Rio Grande do Norte - Diário Eletrônico nº 1466 – sexta-feira, 28 de agosto de 2015 Pág. 41 - 41 -

ANÁLISE DA LEGALIDADE ATO APOSENTADOR. EXIGÊNCIAS LEGAIS ATENDIDAS. APLICAÇÃO DO ARTIGO 71, INCISO III, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, E ARTIGO 53, INCISO III, DA CONSTITUIÇÃO ESTADUAL. LEGALIDADE DO ATO CONCESSIVO E DA RESPECTIVA DESPESA

DECIDE monocraticamente, de acordo com o artigo

189, § 1º do Regimento Interno deste Tribunal, Resolução nº 09/2012-TC, e, em consonância com a Informação do Corpo Técnico e parecer do Ministério Público Especial, julgar pelo registro do ato em tela, bem como pela anotação de despesa por ele gerada, nos termos do disposto no artigo 71, inciso III, da Constituição Federal, artigo 53, inciso III, da Constituição do Estado, e artigo 1º, inciso III, da Lei Complementar Estadual nº 464/2012. Gabinete do Conselheiro, 27 de agosto de 2015

FRANCISCO POTIGUAR CAVALCANTI JÚNIOR Conselheiro Relator

Tiago Tomaz Costa E Silva

Assessor de Gabinete Processo Nº: 020321 / 2013 - TC (091086 /2010 - SECD) Interessado: JOAB MENDONÇA Assunto: APOSENTADORIA Relator: Conselheiro FRANCISCO POTIGUAR CAVALCANTI JÚNIOR DECISÃO Nº 000371/2015 – TC

CONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO. PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA. SERVIDOR FALECIDO. EFEITOS FINANCEIROS EXAURIDOS. PREJUÍZO DO EXAME PARA FINS DE REGISTRO. REMESSA DOS AUTOS À DIRETORIA DE ATOS DE PESSOAL – DAP, PARA QUE SEJA IDENTIFICADO EVENTUAL PROCESSO DE PENSÃO CORRESPONDENTE.

DECIDE monocraticamente, de acordo com o artigo

189, § 1º do Regimento Interno deste Tribunal, Resolução nº 09/2012-TC, e, em consonância com o Ato Conjunto entre o Corpo Técnico e o Ministério Público Especial, julgar com base no art. 312, § 4º, da Resolução nº 09/12, pela perda do objeto em virtude dos efeitos financeiros ter se exauridos antes de sua apreciação. Aplicação do disposto no artigo 71, inciso III, da Constituição Federal, artigo 53, inciso III, da Constituição do Estado, e artigo 1º, inciso III, da Lei Complementar Estadual nº 464/2012. Gabinete do Conselheiro, 27 de agosto de 2015

FRANCISCO POTIGUAR CAVALCANTI JÚNIOR Conselheiro Relator

Tiago Tomaz Costa E Silva

Assessor de Gabinete

DIRETORIA DE ATOS E EXECUÇÕES

DIRETORIA DE ATOS E EXECUÇÕES O Diretor de Atos e Execuções/TCE torna público o teor

do(s) despacho(s) prolatado(s) nos autos do(s) processo(s) / documento(s) abaixo relacionado(s): Processo nº: 12232/2010 – TC Interessado: Câmara Municipal de Viçosa Assunto: Apuração de Responsabilidade Responsável: VANDA MARIA BEZERRA CAMPOS BATISTA Decisão:

Trata-se o presente processo de apuração de Responsabilidade referente aos exercícios de 2006 a 2008 da Câmara Municipal de Viçosa/RN, onde foi julgada a irregularidade das contas e condenado a pagar multa o então Presidente da Câmara.

A gestora responsável solicitou o parcelamento do débito em 36 (trinta e seis) parcelas, em conformidade com a Resolução n°. 09/2012 – TCE.

Diante do pedido formulado pela Sra. Vanda Maria Bezerra de Campos Batista (Presidente da Câmara Municipal de Viçosa), o Conselheiro Relator Calos Thompson Costa Fernandes decidiu pelo provimento do pleito, sendo deferido o pedido de parcelamento da dívida em 36 parcelas iguais de R$ 423,61 (quatrocentos e vinte e três reais e sessenta e um centavos).

Nestes termos, Publique-se. Natal/RN, 27 de agosto de 2015

Eduardo Felipe Borges Carneiro Costa

Diretor de Atos e Execuções

EDITAL DE INTIMAÇÃO PRAZO: 15 (quinze) DIAS

Com base no que dispõem os artigos 45, §1º, III, e 46, §2º, da Lei Complementar Estadual nº 464/2012 (LOTCE), e artigos 220, III, e 221, §3º, da Resolução nº 009/2012-TCE (RITCE), por se encontrar(em) em lugar ignorado ou incerto, fica(m) o(s) abaixo relacionado(s) intimados(s) para, querendo, apresentar contrarrazões ao Pedido de Reconsideração interposto pelo Ministério Público junto ao Tribunal de Contas (MPJTC), no prazo de 15 (quinze) dias, e/ou interpor o recurso cabível, no prazo legal, a contar da fluência do prazo de 15 dias da publicação deste edital, observando-se o disposto no art. 356 e seguintes do RITCE. Os autos do(s) processo(s) encontram-se à disposição para consulta e extração de cópias, se necessário, no Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Norte, situado à Av. Pres. Getúlio Vargas, 690 – Ed. Dr. MÚCIO VILAR RIBEIRO DANTAS - (DAE - 1º andar) - Petrópolis - Natal/RN - CEP 59012-360. Processo nº: 10731 / 2013 - TC - Int. nº 1850 / 2015 - DAE Assunto: Aposentadoria Interessado(a): Maria de Fátima Alves de Brito Responsável(eis): Maria de Fátima Alves de Brito Relator(a): Conselheiro Antônio Gilberto de Oliveira Jales Processo nº: 12778 / 2013 - TC - Int. nº 1851 / 2015 - DAE Assunto: Aposentadoria Interessado(a): Maria da Conceição Silva Responsável(eis): Maria da Conceição Silva Relator(a): Conselheiro Paulo Roberto Chaves Alves

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Natal/RN, 27 de agosto de 2015 Eduardo Felipe Borges Carneiro Costa

Diretor de Atos e Execuções

EDITAL DE NOTIFICAÇÃO PRAZO: 15 (quinze) DIAS

Com base no que dispõem os artigos 45, §1º, III, e 46, §2º, da Lei Complementar Estadual nº 464/2012, e artigos 220, III, e 221, §3º, da Resolução nº 009/2012-TCE, por se encontrar(em) em lugar ignorado ou incerto, fica(m) o(s) abaixo relacionado(s) notificados(s) para, no prazo de 15 (quinze) dias, a contar da fluência do prazo de 15 dias da publicação deste edital, sanar divergências e irregularidades ou complementar a instrução processual, sob pena de aplicação da multa prevista no art. 107, inciso II, "e", da LCE nº 464/2012. Os autos do(s) processo(s) encontram-se à disposição para consulta e extração de cópias, se necessário, no Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Norte, situado à Av. Pres. Getúlio Vargas, 690 – Ed. Dr. MÚCIO VILAR RIBEIRO DANTAS - (DAE - 1º andar) - Petrópolis - Natal/RN - CEP 59012-360. Processo nº: 11816/2009 - TC / Notificação nº 1455/2015 - DAE Assunto: Admissão Interessado: James Farley Rafael Maciel Responsável: JAMES FARLEY RAFAEL MACIEL Relator: Conselheiro Paulo Roberto Chaves Alves

Natal/RN, 27 de agosto de 2015 Eduardo Felipe Borges Carneiro Costa

Diretor de Atos e Execuções

EDITAL DE INTIMAÇÃO PRAZO: 15 (quinze) DIAS

Com base no que dispõem os artigos 45, §1º, III, e 46, §2º, da Lei Complementar Estadual nº 464/2012 (LOTCE), e artigos 220, III, e 221, §3º, da Resolução nº 009/2012-TCE (RITCE), por se encontrar(em) em lugar ignorado ou incerto, fica(m) o(s) abaixo relacionado(s) intimados(s) para, querendo, interpor o recurso cabível, no prazo legal, a contar da fluência do prazo de 15 dias da publicação deste edital, observando-se o disposto no art. 356 e seguintes do RITCE. Os autos do(s) processo(s) encontram-se à disposição para consulta e extração de cópias, se necessário, no Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Norte, situado à Av. Pres. Getúlio Vargas, 690 – Ed. Dr. MÚCIO VILAR RIBEIRO DANTAS - (DAE - 1º andar) - Petrópolis - Natal/RN - CEP 59012-360. Processo nº: 5390 / 2009 - TC / Intimação nº 1971/2015 - DAE Assunto: Admissão Interessado: Glenda Soares Saldanha Responsável: GEORGE ANTUNES DE OLIVEIRA Relator: Conselheiro Francisco Potiguar Cavalcanti Júnior

Natal/RN, 27 de agosto de 2015 Eduardo Felipe Borges Carneiro Costa

Diretor de Atos e Execuções

EDITAL DE INTIMAÇÃO PRAZO: 15 (quinze) DIAS

Com base no que dispõem os artigos 45, §1º, III, e 46, §2º, da Lei Complementar Estadual nº 464/2012 (LOTCE), e artigos 220, III, e 221, §3º, da Resolução nº 009/2012-TCE (RITCE), por se encontrar(em) em lugar ignorado ou incerto, fica(m) o(s) abaixo relacionado(s) intimados(s) para, querendo, interpor o

recurso cabível, no prazo legal, a contar da fluência do prazo de 15 dias da publicação deste edital, observando-se o disposto no art. 356 e seguintes do RITCE. Os autos do(s) processo(s) encontram-se à disposição para consulta e extração de cópias, se necessário, no Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Norte, situado à Av. Pres. Getúlio Vargas, 690 – Ed. Dr. MÚCIO VILAR RIBEIRO DANTAS - (DAE - 1º andar) - Petrópolis - Natal/RN - CEP 59012-360. Processo nº: 21863/ 2001 - TC / Intimação nº 1956/2015 -DAE Assunto: Documentação Comprobatória Interessado: Prefeitura Municipal de Gov Dix- Sept Rosado Responsável: ANTONIO GILBERTO MARTINS DA COSTA Relatora: Conselheira Maria Adélia Sales

Natal/RN, 27 de agosto de 2015 Eduardo Felipe Borges Carneiro Costa

Diretor de Atos e Execuções

EDITAL DE INTIMAÇÃO PRAZO: 15 (quinze) DIAS

Com base no que dispõem os artigos 45, §1º, III, e 46, §2º, da Lei Complementar Estadual nº 464/2012 (LOTCE), e artigos 220, III, e 221, §3º, da Resolução nº 009/2012-TCE (RITCE), por se encontrar(em) em lugar ignorado ou incerto, fica(m) o(s) abaixo relacionado(s) intimados(s) para, querendo, interpor o recurso cabível, no prazo legal, a contar da fluência do prazo de 15 dias da publicação deste edital, observando-se o disposto no art. 356 e seguintes do RITCE. Os autos do(s) processo(s) encontram-se à disposição para consulta e extração de cópias, se necessário, no Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Norte, situado à Av. Pres. Getúlio Vargas, 690 – Ed. Dr. MÚCIO VILAR RIBEIRO DANTAS - (DAE - 1º andar) - Petrópolis - Natal/RN - CEP 59012-360. Processo nº: 15311 / 2006 - TC / Intimação nº 1969/2015 - DAE Assunto: Aposentadoria Interessado: Jose Francisco de Souza Responsável: JOSE FRANCISCO DE SOUZA Relator(a): Conselheiro Francisco Potiguar Cavalcanti Júnior

Natal/RN, 27 de agosto de 2015 Eduardo Felipe Borges Carneiro Costa

Diretor de Atos e Execuções

EDITAL DE CITAÇÃO PRAZO: 15 (quinze) DIAS

Com base no que dispõem os artigos 45, §1º, III, e 46, §2º, da Lei Complementar Estadual nº 464/2012 (LOTCE), e artigos 220, III, e 221, §3º, da Resolução nº 009/2012-TCE (RITCE), por se encontrar(em) em lugar ignorado ou incerto, fica(m) o(s) abaixo relacionado(s) citado(s) para no prazo de 05 (cinco) dias, a contar da fluência do prazo de 15 dias da publicação deste edital, comprovar(em) o cumprimento das determinações impostas na decisão transitada em julgado, nos termos do art. 117 da LOTCE. Havendo imputação de multa, o valor deverá ser recolhido à conta do FRAP/TCE - BANCO DO BRASIL S.A. - AGÊNCIA 3795-8, CONTA CORRENTE 60.000-8, fazendo juntar aos autos a via original do recibo. Em caso de ressarcimento ao erário, deverá ser comprovado o efetivo recolhimento aos cofres públicos do ente credor, mediante juntada aos autos do documento original respectivo. Não ocorrendo a comprovação do pagamento no prazo legal, será aplicado o disposto no art. 118 e incisos da LOTCE. Os autos do(s) processo(s) encontram-se à disposição para consulta e

Tribunal de Contas do Rio Grande do Norte - Diário Eletrônico nº 1466 – sexta-feira, 28 de agosto de 2015 Pág. 43 - 43 -

extração de cópias, se necessário, no Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Norte, situado à Av. Pres. Getúlio Vargas, 690 – Ed. Dr. MÚCIO VILAR RIBEIRO DANTAS - (DAE - 1º andar) - Petrópolis - Natal/RN - CEP 59012-360. Processo nº: 9836 / 1996 - TC / Citação nº 1737/2015 - DAE Assunto: Requer o Ministério Público a Realização de uma Inspeção Extraordinária Interessado: Repres. Do M.P DR. Francisco A. Fernandes Responsável: SIVAL PEREIRA DE SOUZA Relator: Conselheiro Francisco Potiguar Cavalcanti Júnior

Natal/RN, 27 de agosto de 2015 Eduardo Felipe Borges Carneiro Costa

Diretor de Atos e Execuções