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Caxias do Sul, Janeiro, Fevereiro e Março de 2014 Ano V - Nº XVI Setor entrega documento a Dilma Eleição Sindicato tem nova diretoria Página 6 Uva Preço fica em R$ 0,63 Página 2 Reivindicação Roberto Stuckert Filho-PR Presidente do Sindivinho, Gilberto Pedrucci, esteve com a Presidente da República e com o governador do RS

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Caxias do Sul, Janeiro, Fevereiro e Março de 2014Ano V - Nº XVI

Setor entrega documento a Dilma

EleiçãoSindicato tem nova diretoriaPágina 6

UvaPreço fi ca em R$ 0,63Página 2

Reivindicação

Roberto Stuckert Filho-PR

Presidente do Sindivinho, Gilberto Pedrucci, esteve com a Presidente da República e com o governador do RS

SINDICATO DA INDÚSTRIA DO VINHO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

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Editorial

Gilberto Pedrucci Presidente do Sindivinho RS

Publicação do Sindicato da Indústria do Vinho, do Mosto de Uva, dos Vinagres e Bebidas Derivados da Uva e do Vinho do Estado do Rio Grande do Sul – Sindivinho RS.Rua Ítalo Victor Bersani, 1134 Bairro Jardim América - Caxias do Sul [email protected] (54) 3021-0012 | 3218-8035 skype: sindivinho | twitter: @sindivinhors | facebook: SindivinhoRSwww.sindivinhors.com.br

O preço mínimo da uva industrial (Isabel) para 2014 será de R$ 0,63 - 10,5% sobre os R$ 0,57 do ano passado. O novo valor aprovado pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) foi publicado em fevereiro, no Diário Oficial da União.

Expediente

Presidente

Vice - Presidentes

1° Tesoureiro

Irineu Francescato

Cristiane Passarin Franco Onzi PeriniNeudir Ângelo Scopel

Gilberto Pedrucci

2° Tesoureiro

Alem Guerra

Secretário

Rogério Beltrame

Conselho Fiscal

Eurico Benedetti Júlio Gilberto Fante José Virgílio Venturini

Suplentes do Conselho Fiscal

Paulo Roberto Tonet Eumar Viapiana Gílian Verzeletti Delegados junto à Federação

Gilberto PedrucciFranco Onzi Perini

Executiva Administrativa

Deise Gasparetto

Suplentes dos Delegados

Cristiane PassarinIrineu Francescatto

André Costamilan

Jornalista Responsável

Gráfica Nordeste

Diagramação

Preço mínimo da uva em R$ 0,63

Caro associado, é com grande satisfação que assumo a presidência do Sindivinho RS.

Desde a área produtiva até a parte comercial são inúmeros os desafios que se apresentam diariamente, sendo que muitas vezes não temos as respostas prontas e imediatas para todos. Nos últimos anos nosso setor tem sofrido com diversos problemas que tem tornado nossos empresários verdadeiros heróis.

No último ano finalmente houve uma pequena elevação em nossa participação do mercado nacional de vinhos e derivados, fato que não ocorria há tempos. Tivemos um crescimento, e é nele que devemos nos inspirar para elevar ainda mais a nossa comercialização.

Para isso, vamos trabalhar intensamente com as mais diversas ferramentas e estruturas disponíveis. Recentemente o Sindivinho assumiu o Comitê de Tributação e Competitividade do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin). Sendo assim, não faltarão esforços para tentarmos reduzir e adequar os impostos estaduais e federais a um

patamar razoável que nos permita sobreviver. A conquista do Simples Nacional para as pequenas vinícolas e o Crédito Presumido de Imposto Sobre Circulação de Mercadorias (ICMS) para venda fora do estado estão entre as nossas prioridades.

Portanto, devemos aumentar nosso relacionamento com os órgãos estaduais e federais para que possamos dialogar e construir caminhos no sentido de um aumento de nossa produtividade e lucratividade das empresas do segmento.

Elas estão engessadas com margem reduzida de lucro, insuficiente para a manutenção do negócio e de remuneração do capital investido. A logística é dificultada pela falta de infraestrutura que nos é oferecida. Não é justo e nem honesto aceitarmos essa situação.

Para atingirmos os objetivos planejados para o segmento, a diretoria do Sindivinho foi construída com nomes de peso do setor vitivinícola. Pessoas que ao longo do tempo, mostraram sua capacidade e generosidade para se doar por uma causa: o vinho brasileiro. Me sinto orgulhoso por cada sim que recebi ao formatar a diretoria da entidade. Tenho certeza que ao lado dela terei apoio e respaldo para nossas decisões.

Os tempos são de crise, de mudanças e de coragem. Conto contigo, caro associado, para se juntar ao seu sindicato na luta de reivindicações que tanto necessitamos e merecemos.

Abraços e um grande brinde ao vinho do Brasil.

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“Muito trabalho e diálogo”

Com um sorriso no rosto, fala calma e cordialidade, assim o empresário e enólogo Gilberto Pedrucci recebe a todos. Muito trabalho e diálogo é a promessa de Pedrucci na direção do Sindivinho para o perí de 2014 a 2017.

Acostumado desde criança a arregaçar as mangas e colocar a mão literalmente na uva, o empresário pretende focar as atividades para aumentar a participação das empresas do segmento no mercado nacional e internacional. Pedrucci, que é sócio proprietário da vinícola que tem seu sobrenome, fala sobre os desafios e perspectivas a frente da entidade, entre outros assuntos. Confira a entrevista:

Qual será o seu maior desafio na presidência do Sindivinho?Gilberto Pedrucci: Nosso desafio é conseguir um aumento significativo na participação das nossas vinícolas no mercado de vinhos e derivados do Brasil e do exterior. Devemos trabalhar constantemente e em sintonia com as demais entidades do setor para atingirmos um volume maior de vendas. Precisamos de empresas sólidas e inseridas no mercado, não importando se são pequenas empresas familiares ou grandes vinícolas brasileiras.

O que os empresários podem esperar da sua gestão no sindicato?Pedrucci: Muito trabalho e muito diálogo. Nossa equipe de colaboradoras está orientada para atender as necessidades de nossas indústrias e desta forma agirmos da melhor maneira possível.

As empresas do setor têm buscado constantemente alternativas para

A nova diretoria do Sindivinho definiu se reunir mensalmente para debater e planejar ações para as demandas que envolvem o segmento e a entidade.

Os encontros serão itinerantes e ocorrem na segunda semana do mês, sempre nas segundas-feiras.

A intenção é levar o sindicato para outras cidades da base de abrangência, buscando uma interação ainda maior. As três primeiras reuniões

Empresário Gilberto Pedrucci assume Sindivinho

serem competitivas, mas, muitas vezes, elas não são suficientes. Quais são as maiores dificuldades enfrentadas pelas vinícolas do Rio Grande do Sul?Pedrucci: Temos em nosso quadro de associados diversas realidades que devem ser trabalhadas, algumas vinícolas necessitam de modernização e investimento em tecnologia. Outras em estágio mais avançado, necessitam de um trabalho voltado ao mercado.

A alta carga tributária e a entrada de produtos estrangeiros sem critérios têm prejudicado quem emprega e investe na produção local. O que pode ser feito para mudar esse cenário?Pedrucci: Ao longo de toda a história do Sindivinho e do trabalho incansável

Diretoria se reúne mensalmente

Encontros serão itinerantes

de nossos ex-presidentes a questão tributária sempre foi tratada como primordial e decisiva para o sucesso do nosso segmento. Continuaremos nesta caminhada, focando inicialmente o enquadramento das vinícolas no Simples Nacional e sempre persistindo na redução dos impostos que incidem nos derivados da uva e do vinho.

A entrada de vinhos de outros países é uma realidade da globalização. O que devemos fazer é tornar nossos produtos competitivos e atraentes ao consumidor com muita qualidade e apresentação. Devemos mostrar ao consumidor todo o potencial dos vinhos e derivados nacionais. O trabalho em conjunto com o Ibravin é fundamental neste sentido, com as ações de promoção e marketing a serem planejadas e executadas nos próximos anos.

deste ano foram realizadas em vinícolas de Caxias do Sul (janeiro e março) e de Bento Gonçalves (fevereiro).

Em 10 de março, as lideranças do sindicato se encontraram novamente em Caxias do Sul, mas desta vez aproveitaram para realizar uma Assembleia.

Os locais das próximas reuniões de diretoria ainda devem ser definidos.

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CIPA é pauta de palestra do Sindivinho

- Edital de convocação da última eleição dos representantes dos empregados na CIPA

- Comprovante da comunicação ao sindicato da categoria profi ssional do início do processo eleitoral

- Comprovante da constituição da Comissão Eleitoral responsável pela organização e acompanhamento do último processo eleitoral

- Comprovantes da inscrição dos candidatos no processo eleitoral da CIPA

- Ata da realização da eleição e da apuração dos votos

- Ata de posse dos membros da CIPA, eleitos e designados pelo empregador

O Sindivinho esteve presente na Festa da Uva, que ocorreu de 20 de fevereiro a 9 de março. O sindicato ocupou no dia 28 de fevereiro o estande compartilhado com outras entidades patronais da região.

O prefeito de Caxias do Sul, Alceu Barbosa Velho (PDT), foi até o espaço do Sindivinho. Além dele, os funcionários da entidade recepcionaram o público da festa no estande de 80 metros quadrados, localizado no térreo do Centro de Eventos.

Sindivinho participa da Festa da Uva

Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego

O Sindivinho e outras entidades patronais promoveram no início de janeiro uma palestra de sensibilização e de planejamento do cronograma de cursos sobre a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA). Realizado na Câmara de Indústria, Comércio e Serviços (CIC) de Caxias do Sul, o evento contou com a participação de órgãos federais.

A iniciativa foi realizada porque algumas empresas estavam recebendo

notifi cações do Ministério Público do Trabalho e do Ministério do Trabalho e Emprego para apresentação de documentos a respeito do funcionamento das CIPAs.

Representantes destes órgãos puderam esclarecer dúvidas dos empresários e colaboradores de todos os setores presentes na palestra.

Conforme a legislação, todos os

estabelecimentos devem ter funcionários eleitos da comissão. As empresas com menos de 20 funcionários, a norma determina que seja designado um responsável pela CIPA.

Antes mesmo da realização da palestra, o Sindivinho encaminhou uma comunicação para todas as empresas do segmento sobre a importância do cumprimento desta exigência prevista em lei.

Documentos importantes da CIPA- Comprovantes da realização de treinamento dos membros da CIPA (titulares e suplentes)

- Comprovação da indicação do secretário da CIPA e de seu substituto

- Calendário anual das reuniões ordinárias do mandato atual da CIPA

- Atas das reuniões ordinárias e extraordinárias do mandato atual da CIPA

- Mapa de riscos atual, com comprovação da participação do maior número de trabalhadores na sua elaboração, com assessoria do SESMT, onde houver

- Apresentação do plano de trabalho vigente, com a defi nição das prioridades de ação nos locais de trabalho, de forma a possibilitar a ação preventiva na solução

de problemas de segurança e saúde no trabalho

- Comprovação da colaboração da CIPA no desenvolvimento e implementação do PCMSO e do PPRA e de outros programas relacionados à segurança e saúde no trabalho

- Comprovação da apresentação e discussão do PPRA vigente na CIPA, e de sua anexação ao livro de Atas da Comissão

- Comprovação de apresentação e discussão na CIPA do relatório anual do PCMSO, e de sua anexação ao livro de Atas da Comissão.

- Comprovação da realização da última Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho – SIPAT

Antonio Lorenzett

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Série de artigos trata dos resíduos do setor vinícola

A partir desta edição, publicaremos uma série de artigos assinados pelo assessor técnico do Sindivinho, o enólogo Valter Marzarotto, do Laboratório Randon e integrante do Comitê de Ecoefi ciência da Serra Gaúcha. As informações estão baseadas em um levantamento realizado em 2011 sobre resíduos sólidos do setor vinícola do Rio Grande do Sul.

As 26 empresas que contribuíram com os dados para essa pesquisa foram responsáveis por 21,51% da uva industrializada naquele ano. A intenção do estudo é contribuir para a elaboração de políticas que reduzam o impacto da atividade sobre o meio ambiente, bem como aperfeiçoar a competitividade por meio da agregação de novas ações de aproveitamento dos resíduos.

A série de artigos tratará dos seguintes temas: bagaço, borra, engaço, tártaro, terra fi ltrante, papelão, plástico e vidro. Neste primeiro, o assunto será o bagaço: O bagaço é um subproduto resultante da industrialização da uva constituído por cascas, sementes e restos de engaço. A quantidade de bagaço gerada varia segundo a variedade, a sanidade, o tipo e a intensidade do processamento aplicado à uva industrializada. Dados de literatura dão conta de que a proporção de bagaço prensado gerado é de 11,5% a 15,5% do total de uva processada.

O levantamento de resíduos conduzido pelo Sindivinho concluiu que em 2011 foram gerados aproximadamente 70 mil toneladas de bagaço no Rio Grande do Sul. Apesar da rica constituição do subproduto e das várias possibilidades de aproveitamento,

quase a totalidade do mesmo é apenas minimamente aproveitada. A destinação preponderante citada na pesquisa são a alimentação animal e a disposição em solo agrícola.

Do bagaço pode-se extrair, entre outros, álcool, grappa, sais de ácido tartárico, sementes para produção de óleo e ainda destinar o que restou do bagaço para fertilização de solos, alimentação do gado ou uso como combustível. Os vários constituintes podem ser aproveitados de forma economicamente viável, bastando que os processos ocorram de modo que os elementos que se deseja extrair na sequência do processo permaneçam preservados nas etapas anteriores.

Como cerca de 50% do peso do bagaço prensado é constituído por vinho, e este, por sua vez, contém cerca de 11% de volume de álcool, com o material gerado no estado seria possível produzir cerca de 9,6 milhões de litros de grappa ou 4 milhões de litros de álcool 95% volumes por safra.

O rendimento em sais de ácido tartárico é entre 5% a 7,5% em peso, dependendo da matéria-prima. As sementes que representam de 24% a 33% do peso do bagaço podem proporcionar de 9% a 12% de seu peso em óleo, que é apto inclusive para uso em dietas. Na agricultura o bagaço apresenta interesse por ser particularmente rico em potássio e fósforo. Pode ser usado também na fabricação de papel. Como combustível renovável pode render cerca de 2.660 kcal/kg de calor líquido.

Entidades do setor elaboraram uma Nota Técnica para explicar porque estão pleiteando a inclusão do vinho e do espumante no Simples Nacional. O documento, com 14 páginas, apresenta também estudos e literatura para embasar as argumentações.

Entre as análises descritas está um trabalho acadêmico apontando que a tributação de uma garrafa de vinho

Na Europa vários estudos científi cos dirigidos à separação e ao aproveitamento dos inúmeros constituintes do bagaço já viabilizam o aproveitamento de polifenóis, dentre os quais se encontram vários compostos bioativos como, por exemplo, resveratrol, proantocianidinas, quercitina e catequinas, que podem benefi ciar a saúde do homem por seu efeito protetor sobre o sistema cardiovascular e pela capacidade de eliminar radicais livres. Os antocianos, que conferem a cor avermelhada às uvas tintas, por sua vez, podem ser aproveitados como fonte de corante natural para uso na preparação de alimentos.

A fragilidade do bagaço, entretanto, exige que seja processado fresco ou armazenado em silos, bem comprimido e abrigado do ar. Assim, mantém íntegros seus vários constituintes. Por essa razão, e para diminuir os custos de logística, se justifi ca que o aproveitamento ocorra o mais próximo possível da região de geração.

O melhor aproveitamento do bagaço pode proporcionar, no mínimo, a amortização dos custos com sua disposição e uma signifi cativa redução do impacto sobre o meio ambiente, proporcionando vários benefícios à sociedade.

Nota Técnica argumenta sobre inclusão dos produtos no Simplesproduzida no Brasil aproxima-se de 50% do valor pago pelo consumidor. E que, em países exportadores de vinho para o Brasil, como a Argentina e a Espanha, os sistemas tributários são semelhantes ao Simples Nacional, com uma incidência de impostos bem menor.

Com relação a isso, a nota questiona: Como poderá o vinho brasileiro competir com um de origem argentina - que é enquadrado por um monotributo,

de forma simplificada e sem imposto de importação?

A excessiva taxação tem alterado a configuração do mercado vitivinícola brasileiro, segundo a Nota Técnica. Das mais de 700 empresas que existiam no Brasil em 2005, segundo o Cadastro Vinícola, restam atualmente apenas 559.

Deste número, 91,2% enquadram-se na categoria de micro e pequenas empresas.

Valter MarzarottoÉ assessor do Sindivinho, atua no Laboratório da Randon e é integrante do Comitê de Ecoefi ciência da Serra Gaúcha

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Sindivinho tem nova diretoria

DiretoriaPresidente: Gilberto Pedrucci (Sócio

Proprietário da Vinícola Pedrucci)

Vice-presidente: Cristiane Passarin (Diretora da União de Vinhos do Rio Grande)

Vice-presidente: Franco Onzi Perini (Diretor Comercial da Vinícola Perini)

Vice-presidente: Neudir Ângelo Scopel (Diretor da Vinhos Scopel)

Secretário: Rogério Beltrame

(Diretor Administrativo e Financeiro da Sociedade de Bebidas Serrana)

1º Tesoureiro: Irineu Francescato (Sócio-Gerente da Vinícola Pipa de Ouro)

2º Tesoureiro: Alem Guerra (Diretor Geral da Cooperativa Vinícola Aurora)

Conselho FiscalConselheiros: Eurico Benedetti (Diretor da Lovara

Vinhos Finos)

Júlio Gilberto Fante (Diretor da Fante Indústria de Bebidas)

José Virgílio Venturini (Sócio-Diretor da Vinícola Goes & Venturini)

Suplentes:Paulo Roberto Tonet (Administrador

da Terrasul Vinhos Finos)Eumar Viapiana (Diretor da Vinícola

Viapiana) Gílian Verzeletti (Gerente da

Courmayeur do Brasil Vinhos)

Pedrucci assumiu a presidência da entidade que representa as empresas do setor de todo o Estado

Agende-seO quê: curso Estratégias Comerciais e de Precifi cação para Empresas Vinícolas

Datas: 16 de maio (Caxias do Sul) e 23 de maio (Santana do Livramento) - das 9h às 18h, com intervalo

Locais: Caxias - sede do Sindivinho - Santana do Livramento - Associação dos Vinhos da Campanha, na Avenida Tamandaré, 2.101

Investimento: associados ao Sindivinho, R$ 50; fi liados ao Sindivinho, com contribuição em dia, R$ 150; demais, R$ 200.

Inscrições: Solicite fi cha de inscrição pelo [email protected] ou (54) 3021.0012.

O empresário Gilberto Pedrucci assumiu no início de janeiro a presidência do Sin-dicato da Indústria do Vinho, do Mosto de Uva, dos Vinagres e Bebidas Derivadosda Uva e do Vinho do Estado do Rio Grande do Sul (Sindivinho RS). Pedrucci substituiu a empresária Cristiane Passarin, que esteve no cargo por duas gestões.

Durante a solenidade de posse da nova diretoria, que ocorreu em Caxias do Sul, Pedrucci destacou que a entidade continuará o trabalho em defesa dos interesses da indústria vinícola do Estado.

Além disso, ele garante atuar em sinto-nia com toda a cadeia produtiva, bus-cando sempre a melhoria de qualidade dos produtos e a maior competitividade

das empresas do seg-mento.

“Também focaremos nossas atividades na diminuição da carga tributária, que sufoca as indústrias e impede o crescimento delas. E especial atenção na aprovação do Sim-ples Nacional para as vinícolas - visto que 80% são de pequenas empresas familiares”, afi rma o presidente do Sindivinho RS, que permanece na função até janeiro de 2017.

Capacitar Vinícolas abre ciclo de cursos O projeto Capacitar Vinícolas inicia o ciclo de treinamentos no dia 16 de maio, em Caxias do Sul. Em seguida, em 23 de maio, será a vez de Santana do Livramento, na fronteira Oeste do Estado.

O curso que será oferecido às vinícolas é de Estratégias Comerciais e de Precifi cação para Empresas.

A intenção de se levar esse tipo de qualifi cação é a de apresentar uma visão abrangente dos processos competitivos, interdependentes com os operacionais e imagem da vinícola. O instrutor será o consultor de empresas em Marketing

Estratégico e Gestão de Processos de Mudanças Martin Ricardo Schulz. O professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV) realizará o treinamento em um dia, com carga horária de oito horas.

No ano passado, o Sindivinho realizou em Santana do Livramento curso de vendas e marketing para a indústria vinícola.

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Setor entrega reivindicações para presidente DilmaLíderes de entidades do setor

vitivinícola entregaram um documento com reivindicações para a presidente da República, Dilma Rousseff , na abertura da Festa da Uva, em Caxias do Sul. O presidente do Sindivinho RS, Gilberto

O presidente do Sindivinho, Gilberto Pedrucci, entregou um documento com reivindicações do segmento ao ministro das Micro e Pequenas Empresas, Guilherme Afi f Domingos. O ministro esteve em Caxias do Sul durante a Caravana da Simplifi cação, no fi nal de fevereiro. Pedrucci conversou rapidamente com o ministro, mas pode solicitar o apoio para inclusão do setor vitivinícola no Simples Nacional. A carta entregue a Afi f trata das ampliações do controle fi scal

O pagamento da Contribuição Sindical é anual e fundamental para a manutenção das estruturas das entidades de classe. Com o recurso os sindicatos conseguem oferecer uma série de serviços especializados, como, por exemplo, palestras, cursos e conferências.

É importante destacar que o recolhimento é obrigatório, de acordo com a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT). Caso não o façam, as empresas fi cam sujeitas a multas, juros e autuações pelo

Sindivinho pede apoio a ministro

Contribuição Sindical movimenta entidades

sobre a importação ilegal de vinhos e da estrutura de controle sanitário da produção e da implantação do Cadastro Vitivinícola Nacional.

Entre outras abordagens, há ainda a argumentação de que é injusto distinguir MPEs por produto ou serviço, concedendo a opção do sistema Simples Nacional para produtores de sucos e vinagres, mas não permitindo o mesmo tipo de enquadramento tributário para as empresas que produzem vinhos e espumantes.

Pedrucci, presidente do sindicato, entregou documento para Afi f

Ministério do Trabalho, cobrança judicial e impedimento de participação em licitações públicas.

Além disso, elas precisam comprovar o recolhimento da contribuição sindical para conseguir o alvará de funcionamento, para se registrar ou renovar licença.

No início do ano foram enviadas as guias de Contribuição Sindical, com vencimento em 31 de janeiro. Para facilitar as empresas, o Sindivinho encaminhou vários comunicados

Organização Setorial- Publicação de versão atualizada do

Decreto que regulamenta a Lei do

Vinho, que tramita na Casa Civil da

Presidência da República;

- Criação de um Programa

Nacional de Desenvolvimento

da Vitivinicultura a exemplo do

Fundovitis-RS;

- Ampliação do controle fi scal sobre a

importação ilegal de vinhos;

- Ampliação da estrutura de controle

Pedrucci, esteve presente.

O ofício, assinado pelo Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), continha 10 solicitações (ver abaixo). Entre elas, estavam a inclusão do setor vitivinícola

no Simples Nacional; ampliações do controle fi scal sobre a importação ilegal de vinhos e da estrutura de fi scalização sanitária da produção vitivinícola e implantação do Cadastro Vitivinícola Nacional.

Solicitaçõessanitário da produção vitivinícola e

implantação do Cadastro Vitivinícola

Nacional;

Qualifi cação da Produção

- Implantação do Programa de

Modernização da Vitivinicultura

(Modervitis), o qual está inserido como

ação no Plano Brasil Maior;

Ampliação da competitividade- Inclusão do setor vitivinícola no

Simples Nacional;

- Apoio para unifi car alíquotas de ICMS

nos Estados e reduzir o impacto da

Substituição Tributária (ST);

- Desoneração dos insumos e serviços,

que reduzem a competitividade dos

produtos vitivinícolas;

- Redução da carga tributária sobre os

produtos vitivinícolas;

- Inclusão do suco de uva na cesta básica.

alertando para que fosse realizado o pagamento. Se ainda não quitou, pode emitir a guia atualizada pelo site abaixo:

www.sindivinhors.com.br.

Em caso de dúvidas, ligue para o telefone (54) 3021.0012ou mande e-mail [email protected]

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Presidente do Sindivinho, Gilberto Pedrucci, prestigiou evento

Garibaldi sedia abertura oficial da colheita da uva no RS

Garibaldi sediou em fevereiro a abertura oficial da colheita da uva no Rio Grande do Sul. O evento contou com a participação do presidente do Sindivinho RS, Gilberto Pedrucci.

O setor cresceu 10% no último ano - sucos e espumantes lideram números. Com previsão de uma produção de 650 milhões de quilos, os cerca de 15 mil produtores gaúchos têm a responsabilidade de extrair da terra as uvas que se transformam nos melhores vinhos, espumantes e sucos do Brasil.

Os sucos prontos para beber e de base orgânica, a propósito, são a alavanca do consumo dos produtos industrializados da fruta. Ano passado tiveram 40% de crescimento. Na sequência vêm os espumantes, com 15%. Otimista com o bom momento do setor, o secretário estadual da Agricultura, Luiz Fernando Mainardi, aposta na visão sistêmica da cadeia produtiva que leva em consideração a qualidade do solo lá numa pequena propriedade do interior até a produção do vinho mais fino de uma grande indústria.

Promovido pelo governo do Rio Grande do Sul, Ibravin e Prefeitura de Garibaldi, a solenidade teve ainda as presenças do

prefeito Antonio Cettolin, diretores do Ibravin, da Federação das Cooperativas Vinícolas do Rio Grande do Sul (Fecovinho), secretário de Agricultura de Garibaldi, Arnaldo Seganfredo, vice-prefeito de Garibaldi, Antonio Fachinelli, vice-prefeito de Bento Gonçalves, Mário Gabardo, vice-prefeito de Caxias do Sul, Antônio

Feldmann, e demais autoridades ligadas ao setor e de municípios da região.

O evento ocorreu na propriedade de Honorato João e Lurdes Pulita, localizada na linha São Luiz do Araripe.

Fonte: Com informações da Prefeitura de Garibaldi

Comissão de Negociação se reúneO Sindivinho reuniu a Comissão de Negociação no dia 27 de março. O grupo trabalha nas Convenções Coletivas e nos Dissídio 2014/2015 de todo o Estado. Neste encontro estavam o presidente da entidade, Gilberto Pedrucci, e os assessores jurídico e da diretoria, a advogada Jane Ferreira e Carlos Conci, respectivamente.

Conci abordou os resultados dos três últimos anos de negociações e destacou os avanços obtidos nas relações entre o Sindivinho e a Federação e Sindicatos de Trabalhadores na Indústria da Alimentação de todo os Estado do Rio Grande do Sul. Conci salientou que desde 2011 as questões têm sido resolvidas com acordos que representam avanços sociais e melhores condições de trabalho para os colaboradores.

Valéria Loch

O sindicato, que representa o setor vinícola e da indústria do vinho, de mosto da uva, dos vinagres e bebidas derivadas da uva e do vinho em todo o Estado, tem investido muito na busca da profissionalização e em atingir acordos nos mais de 30 processos de dissídio que são movidos pelos mais diversos sindicatos e federação.

O assessor da diretoria salientou a preocupação da entidade com os altos reajustes do Salário Mínimo Regional (quase o dobro da inflação do período). Foram ainda discutidos na reunião, assuntos específicos de cada região e assuntos específicos do setor nos municípios da Serra, onde se concentra grande parte das empresas. As negociações já estão em andamento para as datas base do primeiro semestre.

O Sistema Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (FIERGS), por intermédio do Conselho de Relações do Trabalho e Previdência Social, promoveu o Seminário Negociações Coletivas 2014. A atividade ocorreu no dia 3 de abril no Centro de Eventos entidade, em Porto Alegre.

No encontro foram abordadas desde as perspectivas para as negociações coletivas até as relações do trabalho.

Entre os palestrantes estava o vice-presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e presidente do Conselho de Relações do Trabalho e Desenvolvimento Social da CNI, Alexandre Furlan.

Fiergs realiza seminário