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abrare ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS CONCESSIONÁRIOS RENAULT MUNDO RENAULT Novo Sandero e Logan com câmbio automáco 21 news SETEMBRO OUTUBRO 2011 ENTREVISTA Luiz Fernando Pedrucci mostra quais são as vantagens para rede e para a marca com o Cerficado de Excelência Renault CRESCIMENTO E ALTA PERFORMANCE DA REDE ESTIMULADOS POR MEIO DO PROGRAMA QUE APRIMORA A QUALIDADE DE VENDAS E SERVIÇOS DESAFIO TITULARES

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abrareASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS CONCESSIONÁRIOS RENAULT

MUNDO RENAULT

Novo Sandero e Logan com câmbio automáti co

21

newsSETEMBRO OUTUBRO 2011

ENTREVISTA

Luiz Fernando Pedrucci mostra quais são as vantagens para rede e para a marca com o Certi fi cado de Excelência Renault

CRESCIMENTO E ALTA PERFORMANCE DA REDE

ESTIMULADOS POR MEIO DO PROGRAMA QUE

APRIMORA A QUALIDADE DE VENDAS E SERVIÇOS

CRESCIMENTO E ALTA PERFORMANCE DA REDE

ESTIMULADOS POR MEIO

DESAFIO TITULARES

Melchior Luiz Duarte de Abreu

Presidente da ABRARE

Editorial

Publicação bimestral da AbrareAssociação Brasileira dos Concessionários Renault

Ano 5 – Edição 21 – Setembro Outubro 2011

PresidenteMelchior Luiz Duarte de Abreu

Vice-PresidenteMário Sérgio Moreira Franco

DiretoresCláudio Furtado da Cruz Jobim;Luciano Olivi Gonçalves

Conselhos RegionaisAdelar Santarém; Bruno Seves Amado; Denis Mansur; Dorival Luchini; Fernando José Azevedo de Figueiredo; Leandro de Oliveira; Lello Pepe Filho; Manuel Maria Correia de Almeida Planti er; Marco Antonio Rocha Nahas; Mario Antonio dos Santos; Maurício Vaz Rodrigues; Severino Moacir Dantas Poti guar Júnior; Victor Hara; Wellington Pereira David.

Editoria e RedaçãoMCE – Mazzuchini Comunicação e EventosRua Frei Rolim, 59 – CEP 04151-000 – São Paulo, SPTels.: (11) 2577-6533 e 5582-0049e-mail: [email protected]

Editora e Jornalista ResponsávelRita Mazzuchini (Mtb 22128)

Editor Assistente e RedaçãoIgor Francisco (Mtb 57082)

RedaçãoSolange Suzigan

Projeto Gráfi co e Edição de ArteHeraldo Galan e Patricia Tagnin

FotosMarcos Alves e divulgação

ComercialGutenberg SoledadeTels.: (11) 2281-8134 / cel: (11) 9169-7485e-mail: [email protected]

ImpressãoNeoband

Tiragem3000 mil exemplares – distribuição nacional gratuita.

Endereço para correspondênciaAbrareAssociação Brasileira dos Concessionáros RenaultAvenida Indianópolis, 1967 – Planalto PaulistaCEP 04063-003 – São Paulo/ SPTel.: (11) 5582-0039 / Fax: (11) 5594-8504E-mail: [email protected]

Para contatos na redaçãoE-mail: [email protected]

Autorização para reprodução de textos.As matérias assinadas nesta revista são de responsabilidade do autor não representando, necessariamente, a opinião da Abrare. Autorizada a reprodução total ou parcial das matérias sem assinatura, desde que mencionada a fonte. A reprodução de matérias e arti gos assinados devem contemplar autorização prévia e por escrito do autor.

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Crescimento consistente do setor automoti voO setor automotivo brasileiro encerrou o primeiro semestre com crescimento de 9,5% na comercialização de automóveis e comerciais leves, em comparação com o mesmo período do ano anterior. Foram mais de 1,6 milhão de unidades comercializadas no período. Um excelente resultado se observarmos que, ao longo da história, os primeiros seis meses de anos anteriores não resgistravam crescimento perto de dois dígitos desde 2008, um dos melhores períodos para o nosso mercado.

Nos meses de julho, agosto e primeira quinzena de setembro, os resultados indicam uma tendência de estabilidade.

Agora, devemos nos preparar para o último quadrimestre do ano, e apesar das preocupações com a situação econômica mundial, noticiário pessimista sobre � nanças de países maduros e quedas espetaculares nas bolsas de valores, sinais de retração na concessão de � nanciamentos pelo sistema bancário brasileiro, mesmo assim acreditamos que poderemos encerrar o ano com crescimento.

Aguarda-se com espectativa a comunicação por parte do governo federal, sobre reduçaõ de ipi na cadeia de produção, que poderão gerar efeitos sobre a demanda decorrentes da aplicação de estímulos à inovação e a competitividade industrial do país.

Outro fator a se considerar como positivo foi a forte sinalização do banco central do brasil, com a mudança de sua atuação em relação à política monetária, aplicando redução na taxa selic de 0,50% e pretendendo dar continuidade à essa redução gradual até o � nal do ano de 2011, ocasionando a reduçaõ de custos � nanceiros aos que venham utilizar linhas de � nanciamentos ao consumidor na compra de veículos, gerando aumento de vendas.

Estes indicadores permitem manter con� ança no crescimento e na força da economia brasileira e do mercado interno, sustentada pela constinuidade do aumento dos empregos e da renda.

Por � m, destaco como mensagem � nal as importantes matérias e comentários inseridos nessa edição da abrare news, que por certo irão contribuir para aprimorar a gestão dos nossos negócios e a busca dos resultados.

Meus cumprimentos, desejando boa leitura e sucesso!

Setembro Outubro 3

SumárioSumárioSumárioSumárioSumárioSumárioSumárioSumárioSumárioSumárioSumárioSumárioSumárioSumário

14 Matéria de capaCriado com o objetivo de ampliar a performance e a rentabilidade da rede de concessionários Renault, o Desafi o Titulares mostra seus resultados e auxilia a Renault a crescer acima do mercado.

6 Mundo RenaultNovo Sandero e Logan, carros-chefe da marca no Brasil, agora em versão automática.

4 Setembro Outubro

34 No StressVencedores do Desafi o Titulares 2010 conhecem os encantos da Turquia.

22 HolofoteO diretor de pós-venda da Renault do Brasil explica como o Certifi cado de Excelência Renault pode auxiliar o concessionário a ampliar sua visibilidade e suas vendas.

14 Matéria de capaCriado com o objetivo de ampliar a performance e a rentabilidade da rede de concessionários Renault, o Desafi o Titulares mostra seus resultados e auxilia a Renault a crescer acima do mercado.

30 Brands & PlayersFreemont: o primeiro veículo criado pela associação da Fiat com a Chrysler.

Mercado Global 12O mercado global de veículos mostra crescimento de países emergentes em 2011.

Tecnologia 26Conheça a tecnologia aplicada em veículos adaptados.

Opinião 28Atletas de alta performance ensinam como empresários podem medir resultados por indicadores de desempenho.

Economia & Negócios 38Mude a dimensão de seu negócio e cresça junto com a Renault do Brasil.

5Setembro Outubro

Mundo Renault

Em um intervalo de pouco mais de um mês, o modelo Renault Fluence conquista o seu terceiro tí tulo de vencedor

geral nas premiações realizadas pelas principais revistas especializadas do País. Desta vez, o Jornal do Carro – publicado

pelo Jornal da Tarde (SP) e um dos mais tradicionais suplementos especializados em automóveis do Brasil – elegeu o Renault Fluence como o “Melhor Carro do Brasil”. Ele superou mais de 170 concorrentes, com preços sugeridos de até R$ 100 mil.

Na edição deste ano da eleição “Melhor Carro do Brasil”, o bom desempenho da Renault também se refl ete com a vitória de quatro modelos da marca em suas respecti vas categorias: Novo Sandero, Logan, Fluence e Grand Tour.

Veículos Renault são premiados na mídia especializadaO Fluence também foi eleito o grande campeão da edição 2011 da pesquisa “Melhor Compra”, realizada pela Revista Quatro Rodas, da Editora Abril. O modelo da Renault superou dezenas de concorrentes, em 15 categorias. Esta é a quarta vez consecuti va que um veículo da marca Renault é escolhido como o vencedor geral.

A “Melhor Compra” é um das mais importantes pesquisas da imprensa especializada brasileira e indica, a parti r de uma análise completa, as melhores alternati vas aos consumidores disponíveis no mercado nacional. Na edição deste ano dessa pesquisa comparati va, o bom desempenho da Renault do Brasil também se refl ete com a vitória de cinco modelos da marca em suas respecti vas categorias: Fluence, Logan, Novo Sandero, Novo Sandero Stepway e Grand Tour.

Renault Grand TourA stati on wagon da Renault conquistou o tí tulo na categoria “Peruas médias” tanto no Jornal do Carro, como na Revista

Quatro Rodas. Atualmente, disponível em uma única versão de acabamento - Dynamique 1.6 16V Hi-Flex -, ela apresenta uma imbatí vel relação custo-benefí cio. Por R$ 49.050, o consumidor tem uma stati on que oferece completa lista de itens

de série: direção hidráulica, ar-condicionado digital, airbag duplo, freios ABS, volante revesti do de couro, trio elétrico e rodas de liga leve, entre outros itens. Conforto e amplo espaço para passageiros e bagagem também são de série.

Novo SanderoPelo quarto ano consecuti vo, o Renault Novo Sandero venceu a categoria “Hatch 1.0” da edição deste ano da eleição “Melhor Carro do País”, segundo o Jornal do Carro. Além disso, o modelo, lançado recentemente no mercado nacional, foi o vencedor entre os “Carros de R$ 30.000 a R$ 35.000”, na premiação da Revista Quatro Rodas.

Segundo a equipe de profi ssionais do Jornal do Carro, as principais vantagens, que lhe asseguraram pela quarta vez o tí tulo em sua categoria, foram a cabine espaçosa, preço competi ti vo e motorização.

6 Setembro Outubro6

Novo Sandero StepwayEntre os “Aventureiros Urbanos”, o primeiro lugar na revista Quatro Rodas fi cou com o Novo Sandero Stepway. O modelo, que tem uma proposta diferenciada, também recebeu signifi cati vas mudanças internas e externas. A suspensão robusta e elevada e o visual diferenciado conti nuam sendo duas das característi cas marcantes deste veículo.

LoganNa categoria “Sedã 1.0”, o Renaut Logan repete, pela

segunda vez consecuti va, o seu desempenho no “Melhor Carro do País”, segundo o Jornal do Carro, e conquista o

bicampeonato. Espaço interno, porta-malas, preço, robustez e confi abilidade mecânica, nível de equipamentos e a

garanti a de três anos - um diferencial no segmento - foram fatores decisivos para que o Logan superasse os seus

concorrentes, também na publicação da Editora Abril, desta vez na categoria “Carros de R$ 26.000 a R$ 30.000”.

7Setembro Outubro

Mundo Renault

Logan e Sandero com câmbio automáti co

Proporcionar mais conforto e comodidade para o motorista no dia-a-dia, principalmente no trânsito intenso dos grandes centros urbanos do País. É com esse objeti vo que a Renault disponibiliza, para o consumidor brasileiro, o Novo Sandero Privilège 1.6 16V Hi-Flex e a linha 2012 do Renault Logan, equipados com câmbio automáti co com opção de troca sequencial de marcha.

A oferta do câmbio automáti co, além de tornar ainda mais completa a gama de opções do Novo Sandero e Logan, disponíveis para o cliente, está em sintonia com a atual fi losofi a da marca Renault, que é produzir veículos cada vez mais voltados às necessidades das pessoas. “Estes lançamentos vão ao encontro da proposta da Renault: pensar nas pessoas e suas necessidades antes de produzir um automóvel. O Sandero e o Logan são sucessos comerciais desde o lançamento e agora oferecem esta mais opção para o consumidor”, afi rma Jean-Michel Jalinier, Presidente da Renault do Brasil.

O câmbio automáti co de quatro marchas, com opção de troca sequencial, está disponível na versão topo de linha do Novo Sandero, bati zada de Privilège, equipada com o motor 1.6 16V Hi-Flex. Vale ressaltar que as versões Expression e Privilège com caixa de câmbio manual contam com motor 1.6 8V Hi-Torque. No Logan, o equipamento está disponível na versão topo de linha, Expression. Além da Expression Automáti ca, a gama Logan 2012 também contará com as versões Authenti que e Expression - equipadas com motor 1.0 16V Hi-Flex - e a Expression com câmbio manual e propulsor 1.6 8V Hi-Torque.

A escolha do motor 1.6 16V Hi-Flex para trabalhar em conjunto com a caixa automáti ca que equipará os veículos deve-se a sua adaptabilidade, performance e baixo consumo de combustí vel. O propulsor desenvolve a potência máxima de 112 cv com etanol e 107 cv com gasolina.

O Novo Sandero Privilège 1.6 16V Hi-Flex com câmbio automáti co terá preço sugerido a parti r de R$ 43.900,00, enquanto a versão manual, equipada com motor 1.6 8V Hi-Torque, é comercializada a parti r de R$ 40.400,00.

O Renault Logan Expression 1.6 16V Hi-Flex com câmbio automáti co terá preço sugerido a parti r de R$ 41.950,00, enquanto a versão manual, equipada com motor 1.6 8V Hi-Torque e com a mesma lista de equipamentos de série, é comercializada a parti r de R$ 38.450,00.

“Trata-se de uma caixa moderna, desenvolvida para durar mais de 300 mil quilômetros sem nenhum ti po de manutenção; nem mesmo troca de óleo”, observa Gabriel Bella engenheiro responsável pela área de desenvolvimento de motor e câmbio da Renault do Brasil.

O equipamento é auto-adaptável, ou seja, modela-se ao esti lo de condução do motorista. Esta caixa de câmbio automáti co possui uma central eletrônica “inteligente”, que avalia, a todo instante, qual a melhor marcha para determinada situação ou o melhor momento para a troca de marchas, em função do esti lo de condução do motorista. “Essa central trabalha com base em uma série de parâmetros, como rotação do motor, abertura da borboleta e velocidade de acionamento do pedal do acelerador, além de velocidade do carro e carga do veículo”, explica Gabriel Bella.

O câmbio automáti co que equipa o Novo Sandero e o Logan conta com a função “Kick down”. Acionada quando o motorista pisa até o fi m e de forma rápida o pedal do acelerador, a central eletrônica avalia e realiza a redução de uma ou duas marchas, conforme dos dados avaliados por ela. Essa operação melhora a aceleração disponível, como, por exemplo, na realização de ultrapassagens.

Para os motoristas que não abrem mão da interação com o automóvel, o câmbio automáti co possui a opção de troca seqüencial de marchas. Para isso, basta mudar lateralmente a posição da alavanca. Desta maneira, as machas podem ser passadas com leves toques: para cima (aumenta a marcha) e para baixo (redução de marchas).

O câmbio conta, ainda, com recurso de condução em pisos de baixa aderência, acionado por um botão localizado na alavanca. Com a marcha selecionada em Drive (D), este dispositi vo permite que o veículo saia da imobilidade em 2ª marcha ao invés de 1ª marcha, permiti ndo uma melhor adequação do torque disponível na roda evitando, desse modo, que o veículo pati ne ao trafegar por um terreno escorregadio, como lama ou grama molhada.

Os novos Renault Logan e Renault Sandero automáti cos são uma grande oportunidade para os concessionários ampliarem seus negócios, trabalhando estes dois modelos no mercado direcionado a clientes com necessidades especiais, os chamados PPDs. Confi ra mais detalhes nesta edição, na seção Tecnologia, na página 26.

8 Setembro Outubro8

Rede Renault parti cipa do Grupo dos 20Concessionários Renault, por meio da Abrare, parti ciparão do Grupo dos 20, programa desenvolvido no Brasil pela Fenabrave em parceria com a NADA - Nati onal Automobile Dealers Associati on, enti dade que representa os concessionários de veículos norte-americanos.

O programa cria grupos de até 20 empresários de regiões não concorrentes e de mesmo porte que, por meio de uma tecnologia de banco de dados, desenvolvida e patenteada pela NADA, analisa o desempenho das concessionárias e permite a troca de experiências entre os ti tulares.

Os dados econômicos e fi nanceiros de cada concessionária parti cipante do Grupo são encaminhados, mensalmente, para a NADA, que os processa e emite relatórios de gestão, que são direcionados para a análise dos ti tulares. “Com esta ferramenta, por meio dos números apresentados, o concessionário consegue trocar experiências e aplicar as melhores práti cas de gestão em seu negócio”, comenta Diego Lobariñas Alvarez, coordenador do Grupo dos 20, na Fenabrave.

Além dos relatórios mensais, os parti cipantes do Grupo se reúnem duas vezes por ano para debater os resultados e prati car o chamado “Benchmark” – práti ca em que se aprende com a experiência de terceiros, conforme descreve Alvarez.

O concessionário Renault interessado em parti cipar de mais esta ferramenta para melhorar a gestão, deve entrar em contato com o consultor da Abrare, Cassio Pagliarini, por meio do telefone (11) 5582-0051 ou enviar e-mail para [email protected].

9Setembro Outubro 9

Mundo Renault

Clientes são premiados na “Operação Portas Abertas”A “Operação Portas Abertas”, realizada inicialmente entre os dias 4 e 11 de abril pela Renault do Brasil em toda a sua Rede de concessionárias e que premiou vários clientes, estará de volta em setembro.

Na primeira edição, mais de 1.700 prêmios, entre iPods, máquinas fotográfi cas digitais, DVDs, Home Theathers e mais cinco Renault Sandero foram entregues aos premiados.

A próxima edição da promoção Operação Portas Abertas será realizada entre os dias 17 e 26 de setembro em toda a Rede Renault. Todos os clientes que visitarem uma concessionária da marca neste período receberão uma chave e poderão tentar ligar um Renault Clio, exposto no

A Renault segue seu plano de expansão comercial no Brasil e inaugura mais uma concessionária da marca no País. Desde o dia 11 de agosto, está em operação a Via Veículos, concessão de número 182 da marca no Brasil. A nova concessionária foi inaugurada na cidade de Barreiras, oeste da Bahia. Seguindo o novo padrão visual preconizado pela Renault, esta concessionária está instalada na rodovia BR-020, 209, loja B, km 01, no bairro Vila Rica, com estrutura de vendas e pós-vendas.

A Via Veículos será a 4ª concessionária da marca em território baiano, o que demonstra o avanço signifi cati vo da Renault no nordeste brasileiro e a conquista de novos clientes na região. Com uma área de 3.500 m² e fruto de um investi mento de R$ 6 milhões, a concessionária

Os premiadosde abrilAmanda Russe dos SantosOpen VeiculosFoz do Iguaçu/PR

Rodrigo Marti ns KondoSaint EmilionLavras/MG

Gihane Scaravonatti Caétes VeicuilosPalmas/TO

Vanda Breyer WeirichOpen VeiculosFoz do Iguaçu/PR

Marco Aurelio R. de AndradeEiff elNova Iguaçu/RJ

showroom. Se o veículo ligar, o cliente leva o carro para casa! Serão 10 Renault Clio, um por dia, durante a promoção.

Caso o cliente não consiga ligar o carro, ainda tem a oportunidade de ganhar prêmios instantâneos por meio da “rasgadinha”, que é entregue após preencher um cadastro. Com isso, o cliente concorre a pendrives, HDs externos, smartphones, GPSs e porta-retratos digitais.

Durante o período da promoção, a Renault estará com ofertas imbatí veis e óti mas condições de fi nanciamento em toda a Rede.

tem moderno showroom, onde está exposta toda a linha de veículos Renault, com destaque para o mais recente lançamento da marca no País, o Fluence e os novos Sandero e Sandero Stepway, que chegam ao mercado com mudanças no design e signifi cati vas evoluções no interior.

A Via Veículos pretende comercializar mais de 150 veículos novos este ano, de acordo com as previsões de José Carlos Dourado de Azevedo Júnior, sócio majoritário. O grupo tem 15 anos de ati vidade no ramo de automóveis e, atualmente, opera nos estados da Bahia, Minas Gerais, Goiás e Distrito Federal, com 11 concessionárias.

Via Veículos é inaugurada em Barreira/BA

10 Setembro Outubro10

A Renault do Brasil e a AkzoNobel - por meio da divisão de Tintas e Revesti mentos Automoti vos e Aeroespaciais –, acabam de fi rmar parceria que envolve o fornecimento de produtos e serviços de repintura automoti va para veículos da montadora no País. O acordo entre as duas companhias determina que os produtos da marca Sikkens, pertencente à AkzoNobel, passem a ser considerados como itens ofi ciais da Renault. Anteriormente, para este ti po de trabalho, a montadora francesa usava apenas uma marca de ti ntas própria, que permanecerá em uso ao lado de Sikkens.

A meta da AkzoNobel é chegar à metade da Rede de concessionárias Renault no primeiro ano. Para

estruturar essa operação, os principais investi mentos da companhia holandesa serão desti nados ao suporte técnico, serviços e treinamentos disponibilizados para os profi ssionais das concessionárias com o intuito de garanti r uma repintura com qualidade semelhante à original de fábrica.

Os clientes que recorrerem aos produtos da Sikkens também terão à disposição um sistema tintométrico, composto por uma máquina com bases poliéster, balança de alta precisão, um computador com software de cores e um banco de dados com mais de 80 mil fórmulas de cores, capaz de reproduzir qualquer cor utilizada pela Renault.

AkzoNobel e Renault: juntas em repintura automoti va

11Setembro Outubro 11

Mercado Global

O setor automotivo mundial está entrando num novo patamar, em comparação com épocas passadas. De acordo com dados divulgados pela consultoria Jato Dynamics, o Brasil fechou o primeiro semestre de 2011 como quinto prin-

cipal maior mercado do mundo, quando o assunto é veículos. Nos seis primeiros meses do ano foram comercializados, entre automóveis de passeio e comerciais leves, 1.637.776 unidades, número 9,5% maior que o registrado no mesmo período do ano passado (1.495.036).

Em conjunto com este cenário, o mundo inteiro vive mo-mentos de incertezas e com possibilidade de uma nova crise � nanceira. Estados Unidos e Europa estão passando os últimos dias em uma gangorra, algo que pode afetar inclusive essa boa onda do nosso mercado. Para combater esta possibilidade, como

foi feito na época da crise mundial de 2008, o Governo Federal está agindo rápido e divulgando planos para novos pacotes de incentivo ao mercado.

Inicialmente, o Ministro da Fazenda, Guido Mantega, divul-gou um grande pacote de incentivos à indústria, que inclui o setor automotivo dentro da lista principal de bene� ciados. Dias depois, foi anunciado um novo plano de redução do imposto de produtos industrializados (IPI) para a indústria automobilística. Algo que, mesmo sem de� nições de alíquota e clareza nos reais segmentos atingidos, já gera uma movimentação nos bastidores.

De acordo com o presidente da Associação Nacional dos Fa-bricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Cledorvino Belini, o cenário geral do setor automotivo brasileiro deve sofrer gran-des mudanças. “Hoje as economias mundiais estão instáveis. Em contrapartida, vivemos um grande momento dentro da indústria

Nova realidade do setor automoti voComo resultado da conjuntura internacional, mudanças no setor automoti vo em todo o mundo são vistas nos resultados do primeiro semestre. Mais uma vez, países emergentes se destacam.

12 Setembro Outubro

nacional, e agora, motivados com novos incentivos por parte do Governo Federal. Ainda não sabemos como serão os próximos anos, mas a hora é de re� exão e análise para que tudo seja centra-lizado em mais números positivos”, disse o executivo.

Tendência de queda conti nua em Portugal – As vendas de au-tomóveis em Portugal somaram 14.269 unidades em julho, apre-sentando queda de 29,7% em relação ao mesmo mês de 2010, segundo a ACAP – Associação Automóvel de Portugal. Do total dos automóveis comercializados no mês de julho, 28,6% eram movidos à gasolina, 70,4 % a diesel, e, 1,0%, a outros combustíveis ou energias.

Pelo sétimo mês consecutivo, o mercado registrou forte ten-dência de queda. A entidade teme que o ano de 2011 seja um dos piores desde abertura do mercado às importações, em 1988.

No período de janeiro a julho de 2011, as vendas de automó-veis contabilizaram 106.184 unidades, uma retração de 21,7% na comparação com o mesmo período de 2010. Os números nega-tivos preocupam a entidade quanto à sobrevivência de muitas empresas do setor nos próximos anos.

O setor automotivo gera 135 mil empregos diretos, sendo responsável por 2,9% do total de empregos em Portugal. As re-ceitas � scais geradas pelo automóvel, em 2010, somaram: 6,4 mil milhões de euros; 3,9% por cento do PIB e 20% do total de receitas � scais.

Todo o setor gera um volume de negócios de 26 mil milhões de euros e abrange um universo de 30 mil empresas.

Esti mati vas – As perspectivas para 2011 para veículos de passeio e utilitários são positivas para o segundo semestre. O ano deve � -nalizar com aumento de 3% a 4% em relação a 2010. Os mercados emergentes continuarão estimulando o crescimento, enquanto o europeu deve se manter estável ou apresentar ligeira queda, de 2%, durante todo o ano.

O faturamento do Grupo Renault somou 21,101 bi-lhões de euros no primeiro semestre de 2011, uma alta de 7,3% em relação ao mesmo período do ano anterior. A contribuição da Divisão Automobilísti ca para o faturamento foi de 20,143 bilhões de euros, resultado moti vado pela melhoria do mix de vendas e alta de volumes. “O recorde de vendas no primeiro semestre confi rma o grande potencial de crescimento internacional do Grupo”, afi rmou Carlos Ghosn, presi-dente da Renault. No entanto, segundo o executi vo, os resultados fi nanceiros foram afetados por eventos conjun-turais, principalmente por questões de fornecimento, cujos efeitos vão se enfra-quecer no segundo semestre, além de uma alta dos custos de matérias-primas. “O Gru-po confirma o objetivo de fl uxo de caixa livre operacio-nal superior a 500 milhões de euros para o ano de 2011”, comentou Ghosn.

As parti cipações de mercado do Grupo na França sofreram impacto com a falta de disponibilidade de veículos e difi culdades de fornecimento relacio-nadas ao tsunami japonês.

A margem operacional do Grupo alcançou 630 mi-lhões de euros, ante 780 milhões de euros, compa-rando o primeiro semestre de 2011 com o de 2010. Já a margem operacional da Divisão Automobilísti -ca registrou 221 milhões de euros, em queda de 189 milhões de euros em relação ao primeiro semestre de 2010. Variação explicada, entre outros moti vos, pelo efeito negati vo do câmbio de 102 milhões de euros e distorção entre o mix (preço de -91 milhões de euros em um mercado europeu competi ti vo e perturbado por questões de fornecimento).

1 - Automóveis - Este mercado passou a incluir os veículos 4X4 desde janeiro de 2003 e monovolumes com mais de 2.300 kg de peso bruto desde janeiro de 2008.2 - O mercado de automóveis compreende todos os veículos até 3.500 Kg de peso bruto, incluindo os de passageiros, os 4X4 e os comerciais leves (os quais incluem os seguintes segmentos: chassis-cabines, furgões, derivados de passageiros e pick-up´s).

Grupo Renault tem alta de 7,3% no faturamento

Vendas de veículos automóveis em Portugal

julho 2011 janeiro-julho 2011

Automóveis 14.269 -29.7% 106.184 -21.7%

Comerciais leves 2.471 -31.7% 19.753 -22.6%

Total 16.740 -30.0% 125.937 -21.8%

Veículos pesados 209 -44.0% 2.092 4.4%

Total do mercado 16.949 -30.2% 128.029 -21.5%

13Setembro Outubro

14 Setembro Outubro

Matéria de Capa

Desafi o Titulares

Criado com o objeti vo de esti mular o crescimento e a performance da Rede, o programa Desafi o Titulares traz bons resultados.

Renault e Rede crescendo juntas!

15Setembro Outubro

Conquistando espaço ao longo dos anos, a montadora ocupou a quinta colocação de mercado ao � nal do primeiro semestre de 2011, com 5,6% de participação de mercado, na venda de automó-veis e comerciais leves no Brasil.

Esta posição a deixa atrás apenas das quatro mon-tadoras mais tradicionais no mercado brasileiro. Para se ter uma ideia da importância do Brasil nos planos da Renault, em recente divulgação feita pela matriz, a subsidiária brasileira se tornou o 2º mercado do grupo em julho de 2011, atrás apenas da França.

Para se constituir como uma marca forte e competitiva no mercado, a Renault do Brasil investe cada vez mais em novos produtos e na ampliação se sua Rede, que hoje é composta por 182 concessionários. Com isso, a montadora está presente em pontos estratégicos espalhados pelo País, garantindo ampla cobertura em todo o ter-ritório nacional, e consegue oferecer aos clientes uma gama completa de produtos e serviços em diversas localidades.

Estas estratégias estão de acordo com as diretri-zes mundiais de uma meta personi� cada pela nova assinatura mundial de marca: “Mude a Direção”. O plano estratégico do grupo Renault foi elaborado para seis anos, com um balanço na metade do percurso, ao � nal de 2013. Isso possibilita, tanto dispor de perspectivas estratégicas para garantir uma continuidade nas operações, quanto de� nir prioridades calculadas e precisas para os próximos três anos.

Segundo o presidente da Renault do Brasil e do Mercosul, Jean-Michel Jalinier, a expectativa da montadora é crescer, em 2011, três vezes o percentual do mercado nacional de automóveis. “A marca vem registrando crescimento gradativo nas vendas, movimento que já era previsto para o ano de 2011, fruto da nossa estratégia comercial em um mercado altamente competitivo como é o brasileiro”, ressalta Jalinier.

16 Setembro Outubro

Matéria de Capa

Desafi o Titulares – Para ampliar a participação de mercado e estimular a Rede de concessionários a aprimorar os níveis de qualidade, tanto na prestação de serviços, como no crescimento da performance, a Renault do Brasil criou, em 2009, o Desa� o Titulares – uma competição entre concessionários, onde indi-cadores de desempenho são avaliados e atribuídos pontos e, ao � nal da avaliação, os concessionários vencedores são premiados. “Nosso objetivo é esti-mular a rede a crescer em vendas e em prestação de serviços. Com isso, nos encaixamos no plano de crescimento da matriz e conquistamos mais espaço no mercado brasileiro”, explica Ricardo Gondo, Di-retor de Vendas e Rede da Renault do Brasil.

Os campeões de 2010 Categoria P Categoria M Categoria G

1 Rüdiger – SC Estoril – SP Fórmula – PR

2 Santa Emília – SP Vip Car – SC Eiff el – RJ

3 R. Point – SP Itaimbé – RS Eurovia – PE

Dealer Of The Year 2011O sucesso do sistema de avaliação implantado pela Renault do Brasil, onde indicadores de qualidade e desempenho de vendas são avaliados, foi também adotado como modelo para a premiação do Dealer Of The Year, onde a Renault francesa premia os maiores e melhores concessioná-rios de todo o mundo. Em 2010, as nove concessionárias vencedoras do Desafi o Titulares esti veram presentes em Paris, para a premiação máxima da Rede Renault. Confi ra como está a disputa do Desafi o Titulares 2011, com base na pontuação até julho:

Categoria P Categoria M Categoria G

1 Nissul – RS Itaimbé – RS Iesa – RS

2 Caetés – TO Vip Car – SC Grand Brasil – SP

3 Auto R – SP Via Paris – PI United – SP

4 Dical – RN Premier – DF Eurovia – PE

5 Santa Emília – SP Dinisa – RJ Azzurra – RJ

Concessionários vencedores do Desafi o Titulares 2010 se reunem em viagem à Turquia.

17Setembro Outubro

A última edição, lançada em janeiro de 2010, avaliou o desempenho de toda a Rede até dezem-bro. Os concessionários foram divididos em três chaves, classi� cados de acordo com o tamanho em relação à área de atuação: P, M e G. “Realizamos um acompanhamento mensal do desempenho e atribuímos pontos aos concessionários de cada chave”, explica Gondo.

Segundo o executivo, cinco indicadores de vendas (participação no mercado, participa-ção na produção RCI, índice QVN, índice TR QVN e o volume de veículos encomendados para a montadora) e outros cinco indicadores de pós-vendas (índice QSO, vendas de peças,

Crescimento acima do mercado

O sucesso do Novo Renault Sandero, lançado em maio deste ano, ajudou a impulsionar os resultados da Renault do Brasil no mês de julho, que cresceu 18,5% enquanto o mercado cresceu 0,9%, em comparação a julho do ano pas-sado. No acumulado do ano, o crescimento foi de 23,5% em relação ao mesmo período de 2010, enquanto o mercado registrou um aumento de 8,1%.

Com 8.689 unidades, o Novo Sandero (incluindo a versão Stepway) alcançou o 7º lugar no ranking dos veículos de pas-seio mais emplacados no mês de julho. Para esse resultado, contribuiu o primeiro mês de vendas da versão com câmbio automáti co. Outro destaque é o uti litário Master, que bateu recorde histórico de vendas em Julho com 726 emplacamen-tos (o últi mo recorde foi em dezembro de 2010).

Outro motivo de comemoração é que esses números levaram a Renault do Brasil a alcançar, em julho, o 2º lugar no ranking mundial da Renault, atrás apenas da França. É o melhor desempenho do ano até o momento, com parti -cipação de mercado de 5,6% e volume de emplacamentos de 16.237 unidades. No ranking acumulado do ano, o Brasil ocupa o 3º lugar da Renault no mundo.

Agosto Setembro

Matéria de Capa

Os concessionários premiados no Desafi o Titulares 2010 ti veram a oportuni-dade de conhecer, entre 21 e 29 de maio, as cidades de Istambul e Capadócia, na Turquia.

Na primeira etapa da viagem, em Istambul, os concessionários ti veram a opor-tunidade de se hospedar às margens do Bósforo, estreito que liga o Mar Negro ao Mar de Mármara e marca o limite dos Conti nentes Asiáti co e Europeu, na Turquia. Durante o passeio, visitaram a Basílica de Santa Sofi a, também co-nhecida como Hagia Sophia - imponente edifí cio construído entre 532 e 537 pelo Império Bizanti no para ser a catedral de Constanti nopla (atualmente Istambul) e que foi converti do em mesquita em 1453 até ser transformado em museu, em 1935.

Além de conhecer pontos importantes da cidade de Istambul, como a Avenida İsti klal, o Palácio Topkapi, o Harem, o Distrito de Nisantasi e a Mesquita azul (veja mais sobre estes pontos turísti cos na seção No Stress, na página___ desta edição), o grupo de brasileiros teve a oportunidade parti cipar de um dos pas-seios que mais atraem turistas à Turquia: voar de balão na Capadócia.

Localizada entre as cidades de Kayseri e Nevsehir, exatamente no centro ge-ográfi co da Turquia, as montanhas cedem espaço a planícies que, séculos e séculos atrás, foram varridas por sucessivas erupções de vulcões hoje exti ntos. O passeio dura cerca de 45 minutos e, em cada balão, é possível transportar até 20 pessoas.

Viagem para premiados

19Agosto Setembro

garantia, ticket médio de acessórios e TR QSO), são avaliados e pontuados de acordo com o desempenho. Ao final, é montado um ranking de melhores notas, e quem atingir a maior pontuação, até o final do ano, será o vencedor. “Premiamos as três maiores em cada chave”, comenta Gondo, acrescentando: “Com esta experiência, motivamos e estimulamos a Rede a atingir a melhor performance, programada pela montadora. Esta iniciativa já traz bons resul-tados como a ampliação de nossa participação no mercado”, revela.

Para Fernando Figueiredo, diretor da Euro-via, de Pernambuco, o Desafio titulares é uma

oportunidade para o concessionário ampliar o desempenho em diversas áreas do negócio, para as quais antes não era dada a devida importân-cia. “Conseguimos ampliar em 31% a comercia-lização de peças em nossas lojas e 58% as vendas de veículos novos”, comenta.

De acordo com o executivo da Eurovia, em 2010, o Desafio Titulares ajudou a empresa a crescer 46% em comparação com o ano anterior. “Aprimoramos, e muito, a nossa qualidade e a retenção de clientes”, diz. Segundo Figueiredo, a Eurovia deve crescer 20% este ano. “E estamos trabalhando para ser Dealer Of The Year nova-mente”, finaliza.

Holofote Luiz Fernando Pedrucci

No trabalho de construção e sustentação da imagem de marca, a Renault do Brasil utiliza uma diversidade importante de eixos de traba-lho: peças publicitárias, relacionamento com clientes por meios digitais e várias outras ações. Porém, o principal ponto de contato dos consu-midores com a marca é a Rede de Concessioná-rias. “Nossa imagem é construída a cada dia, por meio da facilidade ou di� culdade que nosso cliente enfrenta ao buscar uma vaga de estacio-namento na concessionária, no grau de limpeza e conservação que encontra em sua fachada, em cada contato que realiza com nossos vendedo-res ou consultores de serviços”, comenta Luiz Fernando Pedrucci, Diretor de Pós-Vendas da Renault do Brasil.

Por este motivo, a Renault desenvolveu o Certi� -cado de Excelência Renault, programa que pre-tende auxiliar, Montadora e Rede, a identi� car e corrigir os pontos que devem ser melhorados, visando a satisfação, retenção e recomendação dos consumidores. “Isso é fundamental para garantir o sucesso do nosso modelo de negócio, hoje e no futuro”, diz o executivo.

Padrões de atendimento, de processos, tanto na área de vendas como pós-vendas, são avalia-dos por meio de um questionário padrão, que gera uma classi� cação de cada concessionária. São consideradas “Certi� cadas” como “quatro diamantes” as concessionárias que atingirem o patamar global mínimo de 80%, e “cinco dia-mantes” as que superarem os 90%. Concessio-nárias com resultado abaixo de 80% não são certi� cadas. Esta Certi� cação tem validade até a realização da auditoria seguinte. “O objeti-vo maior da Certi� cação é garantir que nossa Rede aplique os padrões básicos da marca para satisfazer os clientes e gerar novos negócios no futuro”, explica Pedrucci, que concedeu entre-vista exclusiva à Abrare News.

No trabalho de construção e sustentação da No trabalho de construção e sustentação da No trabalho de construção e sustentação da

Qualidade em primeiro lugar

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Abrare News – Quais os principais objetivos da Certi� cação de Excelência Renault? Luiz Fernando Pedrucci – Em um ambiente de mercado cada vez mais competitivo, a qualida-de no atendimento ao cliente é fundamental. Neste contexto, a Certi� cação busca garantir a uniformidade de nossa Rede de Concessio-nárias, do ponto de vista do cliente, por meio do seguimento dos padrões básicos de� nidos pela marca. Nosso intuito é ter consumidores mais satisfeitos, mais � éis e que recomendem a Renault às pessoas de seu círculo de conta-tos. Assim, o objetivo maior da Certi� cação é garantir que nossa Rede aplique os padrões básicos da marca, para satisfazer os clientes e gerar novos negócios no futuro.

Abrare News – Como funciona o processo de certi� cação?Luiz Fernando Pedrucci – Por meio de empresa independente, são realizadas duas auditorias por ano nas concessionárias, para verificar como estão sendo aplicados os padrões bá-sicos preconizados. Todos os itens avaliados são comprovados por meio de evidências físicas: documentos, fotos, � lmagens, grava-ções telefônicas, etc. Após as auditorias, as concessionárias recebem os resultados das áreas de Vendas e Pós-Venda. São conside-radas Certi� cadas como “quatro diamantes” as Concessionárias que atingirem o patamar global mínimo de 80%, e “cinco diamantes” as que superarem os 90%. Concessionárias com resultado abaixo de 80% não são certi� cadas. Esta Certi� cação tem validade até a realização da auditoria seguinte.

Abrare News – Quais itens são avaliados?Luiz Fernando Pedrucci – Os itens avaliados foram escolhidos dentre os padrões básicos preconizados pela Renault, usando-se como critério de seleção aqueles que possuem maior impacto visual ou de satisfação para

os clientes. Foram divididos em 4 grandes categorias: Estrutura, Recursos Humanos, Processos e Gestão.Para facilitar o acompanhamento por parte das concessionárias, os itens avaliados fo-ram agrupados em apenas um documento, o “Manual da Certificação”, disponível no Renault.net.

Abrare News – Quanto tempo é necessário para realizar todo o processo?Luiz Fernando Pedrucci – Antes da visita, os auditores avaliam o projeto arquitetônico aprovado da concessionária, que se encontra arquivado na Renault e que, o empresário deve manter � xado na sala do gerente de ven-das. Além disso, realizam as ligações “Cliente Mistério” para avaliar os itens relacionados ao atendimento telefônico. Uma vez na con-cessionária, os auditores realizam o “Cliente Mistério” na área de vendas, para avaliar pon-tos importantes no atendimento ao cliente. Após esta etapa, o auditor se identi� ca à con-cessionária, por meio da apresentação de uma carta padrão, e solicita que um colaborador seja designado para acompanhá-lo durante o processo. Nas concessionárias, o tempo médio tem sido de dois dias úteis.

Abrare News – É necessário o concessionário fazer algum tipo de investimento?Luiz Fernando Pedrucci – Considerando-se que a Certi� cação avalia padrões básicos es-tabelecidos já há muito tempo pela marca, e de amplo conhecimento pelas concessionárias, ela não deveria acarretar novos investimentos para a Rede. Porém, novos investimentos po-dem ser necessários em concessionárias que apresentem defasagens importantes no cum-primento dos padrões básicos da marca.

Abrare News – Quantas Concessionárias fo-ram avaliadas desde o início das auditorias?

“O objeti vo maior da

Certi fi cação é garanti r que nossa Rede aplique os

padrões básicos da marca, para

sati sfazer os clientes e gerar novos negócios

no futuro.”

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“cinco diamantes”: Eurovia Afogados, Viviani France Bauru, Santa Emília Matriz, Globo São José, Tecar Goiânia, Dante Ribeirão Preto, Mercantil Andreta Limeira, Brune Salvador Matriz, Premier SIA, J.Carneiro Pós-Venda e Eurovia Imbiribeira.O melhor resultado do Brasil ficou com a Concessionária Eurovia Afogados, com índice global de 93,4%, sendo 100% no departamento de vendas. O Portal Pós-Venda, no Renault.net, contém a lista completa das concessionárias certi� cadas na primeira onda de 2011.Como imaginávamos, houve uma forte e rápida evolução das concessionárias, pois as auditorias se concentram em itens básicos e sobre os quais os empresários podem realizar ações concretas, com rápida evolução. Porém, a dispersão continua existindo, e três con-cessionárias apresentaram resultados abaixo dos 40%.

Abrare News – Com base na pesquisa, al-guns processos precisam ser aprimorados na rede? Quais? Luiz Fernando Pedrucci – Os resultados das auditorias são concretos e mostram, para cada concessionária, quais são os itens nos quais precisa evoluir para atingir os padrões básicos preconizados. Assim, os resultados devem ser analisados caso a caso. Porém, identi� camos alguns itens específicos que possuem baixo percentual de aplicação geral. Para vendas: disponibilidade e exposição de test-drive. controle e acompanhamento dos clientes que testaram; itens gerais relacionados à exposição de acessórios, conforme o Padrão Pós-Venda 006; para pós-venda: existência dos equipa-mentos homologados nas o� cinas; respeito dos preços sugeridos de peças.

Abrare News – Este certi� cado é adotado em outros países onde a Renault atua? Quais? Luiz Fernando Pedrucci – Desde a implantação mundial do PER4 – Programa de Excelência

Luiz Fernando PedrucciHolofote

Luiz Fernando Pedrucci – Seguindo o crono-grama acordado com a Abrare, no ano de 2010, realizamos 155 auditorias, o que representava 100% da Rede na época, em caráter piloto. Esta etapa teve como objetivo testar a ferramenta de auditoria, formar os auditores e proporcionar, às concessionárias, uma primeira visão de sua situação de enquadramento. Todos os ajustes do processo foram realizados até abril de 2011, em acordo com a Abrare, permitindo-nos realizar a primeira onda de auditorias de 2011 no período de 9 de maio a 14 de julho. Nesta primeira onda, foram realizadas 164 auditorias cobrindo, novamente, 100% das concessioná-rias ativas no período.

Abrare News – Quais são os primeiros resul-tados obtidos?Luiz Fernando Pedrucci – Ao � nal da primeira onda de auditorias de 2010, os resultados nos mostravam que tínhamos um longo caminho a percorrer. Encontramos uma média Brasil de apenas 49%, sendo 50% para o departa-mento de Vendas e 61% para o de Pós-Venda. Além disso, foi veri� cada uma importante dispersão de resultados, com concessionárias apresentando índices inferiores a 30%, muito baixos, se considerarmos que as auditorias se concentram em padrões básicos preconi-zados pela marca. Por outro lado, tivemos a grata surpresa de, já na fase piloto, Certi� car três concessionários na categoria “quatro diamantes”: Globo Alto da XV, Premier SIA e Renauto Sul.Encerrada agora a primeira onda de auditorias de 2011, os resultados são muito animadores. Em apenas seis meses, a média Brasil subiu 21 pontos percentuais, atingindo 70%. A evolução aconteceu em ambos os departamentos, com Vendas atingindo 72%, e Pós-Venda 77%. Além disso, 55 concessionários atingiram pontuação para Certi� cação, representando 34% de nossa Rede. Novamente, tivemos boas surpresas, com 11 Concessionárias atingindo a Certi� cação

“Tivemos a grata surpresa de, já na fase piloto, Certi fi car três

concessionários na categoria

‘quatro diamantes’:

Globo Alto da XV, Premier SIA e Renauto Sul.”

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“Precisamos conti nuar a evolução da

recomendação dos clientes, e a Certi fi cação será uma ferramenta

importante para isto.”

Renault – em 2006, sistemas de acompanha-mento e medição têm sido utilizados nos países em que a Renault está presente. O mo-delo de Certi� cação que estamos desdobrando no Brasil é uma evolução destes sistemas de acompanhamento, com tendência de ser apli-cado também em outros países.

Abrare News – Temos como comparar os resul-tados da rede brasileira com outros países?Luiz Fernando Pedrucci – A comparação é feita por meio dos indicadores QVN (Qualidade Veículo Novo) e QSO (Qualidade Serviço O� -cina), uma vez que as pesquisas são realizadas com a mesma metodologia em todos os países em que a Renault está presente. Estes indica-dores mostram que nosso posicionamento no Brasil ainda não é bom, mesmo que tenha-mos evoluído nos últimos anos. Precisamos continuar a evolução da recomendação dos clientes, e a Certi� cação será uma ferramenta importante para isto.

Abrare News – O concessionário que for Certi� -cado com 100% de excelência será premiado?Luiz Fernando Pedrucci – A Renault entregará o Certi� cado de Excelência Renault às conces-sionárias classi� cadas com “quatro ou cinco diamantes” na segunda onda de auditorias de cada ano.

Abrare News – Como deve proceder o concessio-nário que não atingir a pontuação mínima?Luiz Fernando Pedrucci – A primeira ação a ser tomada é a análise detalhada do relatório da auditoria, para verificar quais foram os itens em desacordo com o padrão. A partir desta análise, é possível identi� car se existe ou não concentração de “não conformidades” em alguma categoria especí� ca: Estrutura, Recur-sos Humanos, Processos ou Gestão. Com base neste diagnóstico, planos de correção devem ser executados. Lembramos que a Renault disponibiliza várias ferramentas para auxiliar a concessionária neste processo, entre as quais destaco a Clínica Qualidade e as consultorias de reimplantação do PER4, por meio da em-presa Dekra.

Abrare News – Quais os ganhos para o conces-sionário ao realizar a Certi� cação?Luiz Fernando Pedrucci – De forma imediata, o concessionário passa a ter uma “fotogra� a” completa de como suas equipes estão seguindo os padrões da marca. Este é um ótimo ponto de partida para a realização de planos corre-tivos, caso necessário. No médio e no longo prazo, o seguimento dos padrões da marca auxiliará na satisfação dos clientes, aumentan-do sua � delização, sua recomendação e novas oportunidades de negócios.

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O mercado voltado para os chamados PPDs – Pessoas Portadoras de Deficiências, principalmente no setor automotivo, tem crescido ano a ano, de acordo com levantamento feito pela Cavenaghi, em-

presa especializada na adaptação de veículos, que atua há mais de 40 anos no setor. Segundo o gerente de novos ne-gócios da empresa, Renato Baccarelli, o mercado cresce, em média, 20% anualmente. “A lei que estabelece cotas para inclusão de PPDs no mercado de trabalho bene� cia o setor de veículos adaptados. No ano de 2009, durante a crise, o mercado cresceu 10%”, revela o gerente.

Por conta do aumento constante da demanda, as empresas adaptadoras têm investido cada vez mais em tecnologia agregada aos equipamentos utilizados nos automóveis e comerciais leves, que são utilizados tanto para os de� cientes que dirigem, como para veículos uti-lizados para transporte de cadeirantes, por exemplo.

Hoje, na Cavenaghi, foi desenvolvida uma área de projetos e engenharia, onde são desenvolvidas as solu-ções de adaptação e de novos produtos que se adéquam às necessidades de cada cliente. Com isso, é possível criar adaptações que se encaixam em qualquer modelo exis-tente no mercado. “Toda a tecnologia que utilizamos é produzida no Brasil. Este tipo de facilidade, importada, ainda é muito cara para o consumidor”, diz Baccarelli.

Centrais eletrônicas, elevadores para cadeirantes e até mesmo os simples controles de direção, como setas, buzina, faróis, entre outros, já possuem tecnologia de adaptação especial. “Temos um equipamento onde o motorista tem todo o controle de comandos elétricos do veículo, que podem ser acionados com uma única mão no volante, enquanto dirige”, explica o gerente.

Segundo Baccarelli, bancos especiais, trazidos da Suécia, já auxiliam o cadeirante a entrar no carro sem a ajuda de qualquer outra pessoa. “O banco gira até 90° por meio de controle remoto e, depois de entrar no veículo, o motorista adapta o assento na posição que desejar”, comenta. “Em alguns modelos, o banco sai do veículo, nivela a altura até o cadeirante e depois volta à posição normal”.

Além de lidar com o preconceito e as di� culdades de acessibilidade no dia-a-dia, o cliente com mobilida-de reduzida ou portador de de� ciência física encontra barreiras para se tornar um motorista. O despreparo de estabelecimentos comerciais e prestadores de serviço atrasa – e muitas vezes impede – a compra de um veículo adaptado por uma pessoa com alguma limitação.

Independentemente da de� ciência apresentada pela pessoa, que pode ser um movimento limitado em decor-rência de uma cirurgia, por exemplo, só um laudo médi-co pode indicar se ela pode guiar um veículo adaptado às suas necessidades. E, nestes casos, é possível obter isenção de alguns impostos na hora da compra.

O Grupo Grand Brasil percebeu as di� culdades de acesso aos veículos por parte deste público e iniciou um processo de especialização no setor. Há três anos, foi inaugurada em São Paulo, a Grand Special, a primeira concessionária a atender, exclusivamente, clientes por-tadores de de� ciência física e com mobilidade reduzi-da. Além de funcionar como ponto de venda, a Grand Special reúne diversos prestadores de serviço em seu espaço. No local, o portador de necessidades especiais encontra auto-escola, uma empresa que cuida das isen-

A tecnologia contribui para dar mais mobilidade aos portadores de necessidades especiais.

Tecnologia

Veículos adaptadosConheça a tecnologia aplicada às adaptações e como este mercado vem crescendo no Brasil.

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ções de impostos na compra do carro e seguradora, além da própria loja de carros. “Com a experiência da Grand Special, resolvemos desenvolver este conceito em todas as lojas do Grupo”, comenta a gerente de marketing da Grand Brasil, Cristiane Muller.

De acordo com Cristiane, desde 2010, todas as 11 lojas do Grupo passaram por reformas para adequar as instalações e passar a atender este público diferenciado. Segundo a gerente de marketing, até o � nal de 2011, o processo de adaptação estará concluído. “Hoje nós temos funcionários treinados para atender os clientes PPDs”, comenta.

Com o apoio da AVAPE - Associação para Valori-zação de Pessoas com De� ciência, os colaboradores da Grand Brasil foram treinados para prestar toda assis-tência aos portadores de necessidades especiais. “Nosso objetivo é dar atendimento exclusivo ao de� ciente. Ele entra na loja sem ter nem a carteira de motorista e en-contra assessoria para todo o processo, até o momento em que sai dirigindo seu carro adaptado. Muitos não sabem nem que têm direito a dirigir”, explica Cristiane.

Segundo Roberto Bottura, responsável pelo de-partamento de vendas diretas na Grand Brasil, existe hoje um mercado de 15 mil veículos por ano. Muitos deles, de acordo com Bottura, pertencem às classes A e B e, os empresários que apostarem neste públi-co poderão ver seus negócios crescer. “Nós estamos apostando em um nicho de mercado com o qual nos identificamos”, acrescenta.

De acordo com o executivo, com os novos Sandero e Logan, que agora possuem versão com câmbio automá-tico, somados ao Renault Fluence, que pertence a uma categoria superior, as vendas para o segmento tendem a decolar. “Os Novos Sandero e Logan com câmbio auto-mático possibilitarão acesso aos PPDs que não têm con-dições de adquirir veículos mais caros”, � naliza Bottura. (veja matéria sobre as novas versões do Sandero e Logan automáticos, na seção Mundo Renault, página 8).

Isenção para não-condutores – A pessoa com de� ci-ência que queira ter um veículo, mesmo que não seja a condutora, também pode fazer a compra com isenção do IPI. A norma vale para qualquer pessoa - mesmo que for criança - que obtenha o laudo da Receita Federal feito por um médico credenciado pelo SUS.

A deficiência é atestada por dois médicos, de es-pecialidades diferentes. Se a pessoa tiver um problema mental, por exemplo, o exame é feito por um psiquiatra e um psicólogo. Se a de� ciência é física, a avaliação é feita por um neurologista e um psicólogo. O laudo tam-bém precisa ter a assinatura do responsável pela clínica ou hospital.

Nos casos de pessoas com necessidades especiais que não sejam condutoras, a isenção do IPI diminiu entre 9% e 15% o valor do automóvel. Os órgãos esta-duais não liberam ICMS nem IPVA para proprietários não-condutores.

1. Laudo médico O primeiro passo para a compra de um carro, uti lizando as isenções previstas em lei, é ter em mãos um laudo médico que aponte a defi ciência.

2. Exame em clínicas credenciadas pelo Detran De posse do laudo, é possível fazer a mudança da Carteira de Habilitação. A pessoa deve ir até uma clínica credenciada pelo Detran ou a uma auto-escola que acompanhe o interessado a uma das clínicas. A pessoa passa por um exame feito por dois médicos de especialidades diferentes, quem avaliam se a pessoa tem necessidade de guiar um carro específi co ou adaptado para sua defi ciência.

3. Exame práti co Com a indicação de guiar um carro com uma confi guração específi ca, o interessado faz um exame práti co de volante, aplicado pelo Detran, em um carro igual ao que ele deve usar se for aprovado.

4. Carteira de Habilitação Depois de passar no exame práti co, o motorista recebe a Carteira de Habilitação. Nela está discriminado o ti po de veículo que o condutor está apto a guiar.

5. Autenti cação do Detran Com a Carteira de Habilitação em mãos, o motorista retorna à clínica na qual ele passou pela perícia. São feitas sete cópias do laudo e mais seis da Habilitação, que são enviadas para um delegado do Detran autenti car.

6. Isenções de IPI e ICMS Condutores de automóveis com necessidades especiais têm direito à isenção de alguns impostos na hora da compra do veículo. As isenções de IPI e ICMS devem ser requeridas antes da compra do carro.

- IPI: o pedido de isenção do Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI) é feito à unidade da Receita Federal mais próxima da residência do condutor, com documen-tos pessoais, a Carteira de Habilitação e um formulário disponível no site da Receita Federal. A isenção do IPI pode ser renovada a cada dois anos.

- ICMS: é a Secretaria da Fazenda de cada estado que dá a isenção do Imposto so-bre Operações Relati vas à Circulação de Mercadorias (ICMS). Além de documentos pessoais e da Carteira de Habilitação, o condutor já precisa indicar o carro que vai comprar, por meio de uma carta da concessionária ou ponto de venda. A isenção do ICMS pode ser renovada a cada três anos e está limitada a carros novos, de fabrican-tes brasileiras, que custem até R$ 60 mil e não sejam uti litários.

7. Compra do veículo O cliente leva as duas isenções à concessionária, onde se encomenda o veículo.

8. Isenção do IPVA O condutor documenta o carro novo no Detran sem pagar o Imposto sobre a Pro-priedade de Veículos Automotores (IPVA). Em seguida, com cópia dos documentos pessoais, do veículo e nota fi scal de compra, dá entrada no pedido de isenção do IPVA e rodízio obrigatório. A isenção do IPVA vale durante todo o período em que o carro esti ver em nome do mesmo condutor. Para fi nalizar o processo, cópias das isenções são levadas à Receita Federal e à Secretaria da Fazenda.

Passo-a-passo para obter isenção de impostos

Economia & Negócios

O noticiário internacional tem trazido notícias não mui-to boas sobre o mercado financeiro. Sucessivas que-das nas bolsas de diversos países, recessão em nações europeias, enfim, depois das marcas deixadas pelos problemas financeiros de 2008, os empresários estão

preocupados com o futuro da economia mundial – e no Brasil não poderia ser diferente.

Para o ex-presidente do Branco Central, Henrique Meirelles, que esteve reunido com a rede de concessionários Renault e dirigentes da montadora, em São Paulo, as más notícias do mercado � nanceiro in-ternacional não devem afetar o desempenho do Brasil de forma brus-ca até o � nal de 2011. “Desde 2003, o governo brasileiro ajustou sua economia fazendo uma reserva de caixa considerável, que pode ser aplicada em ações em uma crise”, descreve ao relembrar o trabalho desenvolvido em 2008.

De acordo com Meirelles, com a queda da dívida pública, que re-duziu de 60% para 40% do PIB, com a política econômica mais austera e o crescimento dos índices de produção, a nação brasileira conseguiu acumular mais de US$ 350 bilhões em reservas internacionais. “Com este caixa, o governo tem recursos para intervir na economia. Em 2008 nós tí-nhamos menos caixa do que hoje, usamos e nos saímos bem”, comenta.

Segundo o ex-presidente do Banco Central, em um cenário mais provável, o País deve encerrar o ano com crescimento de cerca de 4%. “Saímos da crise mais forte do que entramos”, brinca. Para Meirelles, o empresário brasileiro deve enxergar o futuro do Brasil, para 2011, com crescimento moderado, porém, preparados para intempéries. “Para a prevenção, recomendo executarem a política de caixa, sem deixar de pensar em seus investimentos, tanto de pessoas, equipamentos e capa-citação de equipes”, recomenda. “De um lado, temos otimismo. Mas por outro lado, vocês têm de ter olho vivo”.

Nova dimensão – O mercado automotivo brasileiro está chegando a um novo patamar de negócios, que deve encerrar 2011 com mais de 3,4 mi-lhões de automóveis e comerciais leves vendidos. Segundo o presidente da Fenabrave, Sergio Reze, o bom desempenho da economia brasileira, com taxas de juros atrativas, prazos acessíveis para pagamentos, � uxo abundante de recursos para � nanciamentos, bem como o maior poder de compra dos consumidores, estimularam as vendas de veículos em 2010 e 2011.

Para Reze, embora tenha sido necessário reduzir a liquidez e inibir eventuais bolhas no volume de crédito no início de dezembro, as medidas do Banco Central – aumento dos depósitos compulsórios e o aperto nas regras de � nanciamento de carros – poderiam reduzir as vendas de veí-

culos ao longo do ano. Sendo assim, as perspectivas para 2011 deveriam ser mais cautelosas.

A previsão da Fenabrave, no início do ano, era de crescimento de 8,3% para o setor automobilístico (automóveis, comerciais leves, cami-nhões, ônibus e motos), de acordo com as estimativas da MB Associados, consultoria econômica parceira da Fenabrave. “Só automóveis e comer-ciais leves devem contabilizar 3.525.591 unidades comercializadas, num crescimento de 5,9% em relação a 2010”, previa Reze.

Para o vice-presidente comercial da Renault do Brasil, Gustavo Schmidt, o mercado brasileiro passa por um momento de mudança em sua dimensão e, com as ferramentas e as estratégias certas, será possível ampliar as vendas e conquistar maior participação neste mercado cada vez mais concorrido. “Temos planos ambiciosos para nossa operação no Brasil. As vendas para frotistas estão aceleradas e, somadas às vendas em showroom, pretendemos chegar a dezembro com 28 mil veículos entre-gues apenas naquele mês. Isso representa aumento de 84% em relação a julho, quando entregamos 16 mil unidades”, diz.

Schmidt acredita que o mercado brasileiro está em ritmo de cresci-mento estável e sólido, por isso, os empresários devem manter a con� an-ça nos investimentos. “A Renault, em 2011, cresceu três vezes mais que o mercado. Temos capacidade de produção, uma linha forte de produtos e, ainda, o Fundo de Veículos Renault, que são nossas reservas”, descreve. Segundo o executivo, caso uma crise atrapalhe os negócios da rede, a fábrica tem condições de diminuir o ritmo de produção rapidamente para ajustar os estoques. “Basta mexermos na programação dos turnos que os estoques se regularizam rapidamente”, comenta.

Para atingir este patamar de vendas no mês de dezembro e conquistar a participação de 6,6% do mercado, a Renault do Brasil apresentou uma série de soluções para a rede de concessionários, que podem auxiliar as equipes a chegar neste volume. “Considero os itens apresentados aos senhores como alavancas estruturais para crescermos de forma sólida”, completa Schmidt.

Estrutura – Segundo os executivos da Renault, os concessionários da marca precisam olhar internamente e executar uma auto-avaliação de sua estrutura. Para isso, a montadora disponibilizou à rede uma pla-nilha que relaciona cargos e funções às vendas. Assim, o titular terá a perfeita dimensão do tamanho de sua estrutura e, com isso, trabalhará para ajustá-la de acordo com a performance que deseja ter. “É necessá-rio olhar internamente e checar se os parâmetros do trabalho realizado estão de acordo com aquilo que pretendem atingir. Se querem ampliar a participação na praça regional e crescer nas vendas, é necessário ter uma estrutura sólida e bem preparada”, argumenta Schmidt.

Mude a dimensãoMesmo com o risco iminente de uma crise fi nanceira internacional, o setor automoti vo brasileiro se prepara para uma ampliação de seu mercado no segundo semestre de 2011. Mas com cautela e olhos abertos para possíveis surpresas.

28 Setembro Outubro

Produtos – Com uma das mais completas linhas de produtos disponí-veis ao mercado brasileiro, a Renault do Brasil programou uma série de novidades em 2011. A primeira delas é a versão automática para o Sandero e Logan, que podem gerar boas oportunidades de negócios aos distribuidores, pois conseguem oferecer um veículo com esta comodi-dade a preços competitivos.

Outro grande destaque apresentado pela diretoria da Renault é o aumento da produção do Mégane Grand Tour, que encerrou julho com 0,25% de participação de mercado. Com mais modelos disponíveis para comercialização, sua participação deve saltar para 0,4% até dezem-bro. “Disponibilidade de produtos é fundamental para crescermos”, comenta Schmidt.

A grande novidade em relação aos produtos está por conta do lança-mento do Duster – utilitário esportivo que será apresentado no início de outubro. Para ampliar os negócios da rede, a montadora disponibilizará o produto para apresentação no showroom a partir de setembro, mês em que começará a fase de pré-venda. “Estamos nos preparando para entregar o Duster para a rede antes de seu lançamento”, revela o vice-presidente comercial da Renault do Brasil.

Marketi ng – A Renault do Brasil apresentou à rede um plano ambicioso de marketing e publicidade até o � nal de 2011. O objetivo é ampliar a visibilidade da marca perante o mercado e difundir o conceito do “Mude a Direção”, apresentando ao público os produtos e serviços disponíveis, quebrando o paradigma de investir apenas nas marcas tradicionais.

Com investimentos de mais de R$ 17 milhões, a empresa promoverá ações para toda a linha de produtos, incluindo Sandero, Logan, o relan-çamento do Renault Fluence, além de reforçar o Renault Empresas com peças criadas para os modelos Master e Kangoo. “São investimentos que auxiliarão o nosso crescimento”, disse o executivo.

Além de ações de propaganda e marketing, a Renault do Brasil fez mais uma edição da Operação Portas Abertas, que aconteceu entre 17 e 26 de setembro em toda a rede de concessionárias. Este ano, os ganhadores serão premiados com 10 Renault Clio e mais outros prêmios instantâneos (con� ra matéria na seção Mundo Renault, página 10 desta edição).

Finanças – Por meio da Renault Financeira, foi divulgado aumento de crédito disponível aos concessionários para � nanciamento de veículos novos e usados. Ao todo, são mais de R$ 1,6 bilhão (R$ 1,296 bilhão para veículos novos e R$ 324 milhões para usados) - 67% a mais que os R$ 969 milhões disponíveis até agosto deste ano.

Após a apresentação dos novos planos da Renault do Brasil para o segundo semestre, os concessionários puderam conhecer de perto o

mais novo lançamento da montadora no Brasil: o Renault Duster. Este modelo, que será produzido no Complexo Ayrton Senna, reúne todos os atributos e qualidades que os consumidores do concorrido segmento SUV (Sport Utility Vehicle) exigem: robustez, espaço interno, conforto, versatilidade e segurança.

O volume de vendas de modelos SUVs no mercado brasileiro de ve-ículos de passeio entre os anos de 2000 e 2010 registrou um crescimento superior a 16 vezes, enquanto o mercado cresceu 2,2 vezes no mesmo período. Em termos de participação do segmento SUV no mercado, houve um salto de 1% das vendas de veículos de passeio, em 2000, para 7,6% no ano passado.

“Convido a todos a selar este compromisso de crescimento em 2011, com um gesto simbólico no nosso mais novo lançamento: vamos todos assinar a carroceria do Duster como sinal de comprometimento com as estratégias apresentadas e que chegaremos em dezembro em uma nova dimensão”, concluiu Gustavo Schmidt.

Diretoria da Renault do Brasil e Abrare assinam carroceria do Duster, como símbolo do compromisso de crescimento da marca e da Rede em 2011.Abaixo, Henrique Meirelles, ex-presidente do Banco Central e Melchior Luiz Duarte de Abreu, presidente da Abrare.

29Setembro Outubro

Brands & Players

Um modelo completo de série, com o maior porta-malas do Brasil e interessan-tes soluções internas para um melhor con-forto dos passageiros. Este é o J6, que faz sua estreia no mercado nacional seguin-do o “DNA” da marca, de modelos com a melhor relação custo-benefí cio e a maior garanti a do segmento, de seis anos. O ve-ículo já estava em pré-venda desde 18 de março e, mesmo sem poder testá-lo, cerca de 600 clientes já o encomendaram.

O J6 chega ao mercado brasileiro em duas versões: a de 5 lugares e a de 7 lu-gares, chamada de Diamond. A versão de 7 lugares é, de certa forma, “brasileira”.

Jac Motors lança duas versões do J6

A linha 2012 do Ford Fusion passou a incluir o novo modelo V6 com tração dianteira, ampliando as versões da linha formada também pelos modelos 2.5, V6 3.0 com tração integral (“all wheel drive”) e o inovador modelo Hybrid, que funciona com motor elétrico e a gasolina.

Todos os modelos trazem transmissão automáti ca de 6 velocidades, seis airbags, ar-condicionado automáti co e digital com controle individual de temperatura para o motorista e o passageiro, rodas de liga leve de 17 polegadas, bancos de couro com ajuste elétrico e som Premium Sony (sistema Dolby 5.1 Surround, com 390 W e 12 alto-falantes). Direção elétrica, sistema de freios ABS com EBD, AdvanceTrac com ESC – controle eletrônico de estabilidade e tração, computador de bordo, piloto automáti co com controles no volante, sensor de estacionamento, sensor de moni-toramento da pressão dos pneus, acendimento automáti cos dos faróis, abertura das portas por teclas, espelho retrovisor interno eletrocrômico e espelhos retrovisores elétricos, aquecidos e com luz de aproximação são outros itens de série.

As versões V6 oferecem, ainda, central multi mídia Sync Microsoft com memória de 10 gigabytes, tela “touch screen” de 8 polegadas e comandos de voz, sistema de monitoramento de pontos cegos (BLIS), câmera de ré e transmissão automáti ca se-quencial de 6 velocidades, com trocas na manopla do câmbio (“thumb switch”).

O Ford Fusion é equipado com motores da família Duratec, que contam com bloco, cárter e cabeçote em alumínio e têm duplo comando de válvulas variável (i-VCT).

O Duratec V6 3.0, com 243 cv e torque de 30,8 kgfm, leva o veículo de 0 a 100 km/h em apenas 8,5 segundos. Além da versão AWD, com tração nas quatro rodas, a li-nha passou a oferecer também a opção de tração dianteira (FWD), com preço mais acessível, que em um mês de vendas já responde por 9% do mix da linha. O Duratec 2.5 16 V de quatro cilindros desenvolve potência de 173 cv e torque de 22,9 kgfm, com acelerador eletrônico e força em ampla curva de torque.

O Fusion Hybrid é o único no Brasil a uti lizar a tecnologia “híbrido-total”, combinan-do motor elétrico e a gasolina e estará disponível a parti r de R$ 94.360,00.

A opção da fi leira extra nos modelos foi desenvolvida pela equipe de engenharia da JAC Motors Brasil e não está disponí-vel para venda na China. A possibilidade de rebater os bancos e removê-los com mais facilidade também é uma “inven-ção” brasileira.

No J6 Diamond, o acesso para a terceira fi leira é feita pelas portas laterais trasei-ras e os ocupantes também podem recli-nar o encosto. Todos os bancos traseiros são rebatí veis e facilmente removíveis. No J6 Diamond, o espaço do porta-malas é de 198 litros. Sem os bancos da terceira fi leira, este valor salta para 720 litros, o

mesmo do J6 5 lugares. Ao remover os bancos da segunda fi leira, o comparti -mento interno fica com um espaço de 2.200 litros.

Assim como J3 e J3 Turin, o J6 foi de-senhado em conjunto pelo estúdio Pi-ninfarina e o Centro de Design da JAC Motors em Turim, na Itália, e privilegia linhas fl uidas nas laterais, conservando a identi dade da marca na parte dianteira. Tanto a versão 5 lugares quanto a versão Diamond já vêm de série com ar-condi-cionado com regulagem eletrônica de temperatura, freios com ABS e sistema EBD, airbag duplo, pneus 205/55 aro 16”,

Ford Fusion 2012 conta com modelo V6

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faróis de neblina dianteiros e traseiros e sensor de estacionamento.

O motor que equipa o J6 é o 2.0 16V com duplo comando de válvula do cabeçote. Este motor foi desenvolvido pela própria JAC Motors e gera uma potência de 136 cv a 5.500 rpm. Seu torque máximo de 187 Nm (19,1 kgfm) é ati ngido a 4.000 rpm. Dessa forma, o J6 alcança os 100 km/h em 13,1 segundos e consegue uma velocidade máxima de 183 km/h. O J6 chega por R$ 58.800, enquanto que o J6 Diamond sai por R$ 59.800. A meta é vender de 1.000 a 1.500 unidades entre as duas versões.

Com diversas opções de regulagem dos bancos traseiros, o porta-malas do J6 pode passar de 198 para 2.200 litros de capcidade.

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Brands & Players

O Freemont, primeiro modelo resultante da associação da Fiat com o grupo Chrysler, deverá ocupar o topo de linha da marca, com duas versões em sua gama: Emoti on e Precision, a mais completa.

Produzido em Toluca, no México, e recentemente lançado na Europa, o novo modelo oferece sete lugares, com ampla visi-bilidade externa. Espaçoso, o veículo conta com três fi leiras de bancos posicionadas para criar efeito “anfi teatro”, ou seja, a segunda fi leira está em posição mais elevada que a primeira e a terceira mais elevada que a segunda. O veículo permite mais de 30 diferentes confi gurações dos bancos, além de contar com inovadora tecnologia, como o sistema Easy Entry da segunda fi leira dos bancos. Com um simples movimento, os bancos da terceira fi leira podem ser ocultados sob o assoalho do veículo, ampliando o espaço para as bagagens. Outra novidade é o child booster que, graças à elevação da parte central dos assentos, permite posicionar corretamente crianças entre 4 e 7,5 anos.

O veículo possui o sistema Keyless Entry / Go, que funciona por sensores de proximidade, dispensando o uso de chave para abrir as portas ou ligar o motor. Também chega com o sistema multi mídia de entretenimento Uconnect™, com tela colorida touch screen de 4.3 polegadas.

O Freemont conta com até seis airbags; sistema anti bloqueio de freios (ABS); programa Eletrônico de Estabilidade (ESP - Electro-nic Stability Program); sistema anti capotamento (ERM - Electro-nic Roll Miti gati on); assentos para crianças; piloto automáti co; um sistema inteligente de controle de reboque (TSC - Trailer Sway Control), que evita oscilações perigosas, e EBD (Electronic Brake Force Distributi on), que distribui a força de frenagem entre as rodas dianteiras e traseiras. Equipado com motor 2.4 litros, DOHC, 16 válvulas e comando de válvulas variável (Dual VVT), o veículo tem câmbio automáti co de quatro marchas, com opção de mudanças seqüenciais, e o preço de entrada su-gerido é de R$ 81.900,00.

Freemont: primeiro fruto da associação da Fiat com a Chrysler

32 Setembro Outubro

*Valores máximos alcançados em testes com veículos e ambientes controlados. Fonte UTAC.

Uma marca da

elfbras.com.br

O óleo que nasceu na F1.

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No Stress – Turismo e Lazer Turquia

Dois conti nentes em um único paísCom um pé na Europa e o outro na Ásia, a Turquia tem o melhor de dois mundos: a noite e o conforto tí picos do Ocidente, e o misti cismo, as mesquitas e os doces dignos das Arábias. Conheça um pouco mais sobre a viagem feita pelos concessionários vencedores do Desafi o Titulares 2010.

34 Setembro Outubro

Dois conti nentes em um único país

A Turquia é um país euro-asiático que ocupa toda península da Anatólia, no extremo ocidental da Ásia, e se estende pela Trácia Oriental (também conhecida como Rumélia), no sudeste da Europa. Capital de dois impérios - o bizantino e

o otomano -, Istambul aparece na história com os nomes de Bizâncio e Constantinopla.

É como se cada peça do mosaico, ou cada esquina, exalasse a história de uma época diferente. Elementos, que à primeira vista parecem tão diferentes, se encaixam à perfeição, fazendo deste um lugar único que, ao mesmo tempo, evoca tudo e não se parece com nada. A� nal, que outro destino podia ter uma metrópole que se divide entre Oriente e Ocidente?

Dona de uma das mais importantes heranças cultu-rais do mundo, Istambul guarda nas ruas do bairro de

Sultanahmet, na arquitetura e nos museus, vestígios de todas as civilizações e impérios que dominaram

a região em três mil anos de história. Os mi-naretes otomanos coroam o horizonte cons-

truído em fundações bizantinas, enquanto igrejas católicas foram transformadas em mesquitas para homenagear Alá.

Hoje, o bairro fervilha com novos hotéis, albergues, bares, restaurantes e lojinhas.Templos de divindades romanas convivem com a arte bizantina e o estilo

islâmico: ali, de frente uma para a outra e separadas apenas por uma pequena praça, a

Mesquita Azul e a Basílica de Santa So� a com-petem em majestade. Com mais de três mil anos

de idade, Istambul é hoje surpreendentemente cos-mopolita. Na cidade é possível encontrar de tudo: desde

mulheres escondidas sob burcas negras, passando por garotas usando o chador com uma simplicidade quase franciscana, até turcas produzidas, com lenços verme-lhos, jóias espalhafatosas, maquiagem importada, jeans, roupas coloridas e perfume francês.

Hoje, a Turquia é o 7° país mais visitado do mundo pelos turistas. Não há levantamento mais recente mas, em 2009, o país recebeu mais de 32 milhões de turistas, sendo 53 mil brasileiros.

Com um pé na Europa e o outro na Ásia, a Turquia tem o melhor de dois mundos: a noite e o conforto tí picos do Ocidente, e o misti cismo, as mesquitas e os doces dignos das Arábias. Conheça um pouco mais sobre a viagem feita pelos concessionários vencedores do Desafi o Titulares 2010.

Sultanahmet, na arquitetura e nos museus, vestígios de todas as civilizações e impérios que dominaram

a região em três mil anos de história. Os mi-naretes otomanos coroam o horizonte cons-

truído em fundações bizantinas, enquanto

separadas apenas por uma pequena praça, a Mesquita Azul e a Basílica de Santa So� a com-

petem em majestade. Com mais de três mil anos de idade, Istambul é hoje surpreendentemente cos-

mopolita. Na cidade é possível encontrar de tudo: desde

35Setembro Outubro 35

No Stress – Turismo e Lazer Turquia

Balões na CapadóciaEntre as cidades de Kayseri e Nevsehir, exatamente no centro ge-ográfi co da Turquia, as montanhas cedem espaço a planícies que, séculos atrás, foram varridas por sucessivas erupções de vulcões hoje exti ntos. Como resultado, o tufo, uma rocha extremamente porosa, cobriu toda a região. O vento e a chuva cuidaram do res-to. Enormes esculturas ao ar livre assumiram formas de animais, de chaminés, de cogumelos, de grandes gotas. Dentro delas, ho-mens construíram casas, mosteiros e igrejas, alguns com mais de mil anos de história. Há inclusive cidades inteiras subterrâneas que podem ser visitadas, como Derinkuyu, hoje um complexo de túneis de oito andares que chegou a abrigar uma população de 10 mil pessoas nos primeiros séculos depois de Cristo, um verdadeiro formigueiro humano.

Os primeiros registros da região da Capadócia são do século 2 a.C. Mas foram os cristãos, que esti veram por ali entre os Séculos IV e XI, os autores dos grandes monumentos locais. Eles podem ser vistos no Museu a Céu Aberto de Goreme, um parque que reúne singelas igrejas e mosteiros esculpidos no interior de grandes rochas. Há capelas dedicadas à Santa Catarina, Santa Bárbara e São Basílio (o santo local, nascido em Kayseri). Mas a mais im-pressionante delas é a Igreja Karanlik, ou Igreja Escura, recheada de belíssimos afrescos de temas bíblicos.

As paisagens de jeito lunar da Capadócia são tão desconcertantes que devem ter ajudado nos mitos que elevaram São Jorge, nasci-do ali no Século III, a ser uma celebridade de diferentes religiões - do cristi anismo ao candomblé. O márti r tornou-se rapidamente um dos maiores ícones de devoção no Oriente Médio e depois em todo o mundo ocidental, entre dragões, subidas à Lua e outras passagens heróicas.

Depois de conhecer a parte subterrânea, experimente admirar a Capadócia por cima. Ver do alto a paisagem deslumbrante da região justi fi ca cada centavo dos 165 euros gastos no passeio que dura uma hora. E, mais impressionante: vale acordar, em plenas férias, às 5h e ter que encarar o friozinho da madrugada. Além de disposição e um casaco (mesmo no verão é essencial), é preciso espantar a falta de sorte e não cair num dos 65 dias do ano em que o vento não está para balões e ninguém decola.

A partida acontece nas proximidades de Göreme. O pouso, sabe-se lá onde será. Tudo vai depender da direção do vento. No local da decolagem, antes do passeio, há um café da manhã básico, com chá, café e biscoitos. O céu estará lotado de pontos coloridos em poucos minutos. Podem voar ao mesmo tempo cerca de 70 balões, que se espalham pelos pontos turísti cos mais badalados.

Os balões fazem uma bela coreografi a. Alguns descem para atra-vessar os vales e passam bem perti nho das formações rochosas exóti cas. Outros sobem para ganhar uma direção diferente e mostrar um plano geral da Capadócia. Pode-se chegar a até 300 metros de alti tude. A luz alaranjada do início da manhã embeleza ainda mais as formações rochosas e os vales.

Cabe ao piloto saber quais são os melhores momentos para subir e descer o balão, e tentar manipular um pouco a direção para onde se aproveitam as correntes de vento. Para descer, o piloto faz contatos constantes com a base. Não se sabe de início onde será o pouso. Uma caminhonete segue os balões sem os perder de vista. No fi m do passeio, é servido um espumante, para brin-dar uma manhã inesquecível.

Principais atrações AYASOFYA (SANTA SOFIA)Por quase um milênio, Ayasofya, ou Santa Sofi a, represen-tou o triunfo do Cristi anismo e do Império Bizanti no. Mas a igreja construída no Século VI foi transformada em mes-quita com a chegada dos otomanos, que acrescentaram quatro minaretes muçulmanos à arquitetura e cobriram com cal os mosaicos católicos. Em 1935, virou museu.

MESQUITA AZULEssa mesquita é o cartão-postal de Istambul. Uma obra suntuosa dedicada a Alá. A visita de não-muçulmanos é proibida durante as cinco orações diárias. Fora desses mo-mentos, o turista pode conhecer a mesquita e entender por que ela tem o nome Mesquita Azul: peças de cerâmica dessa cor cobrem o interior do prédio. É recomendável levar um lenço para cobrir a cabeça para entrar lá.

PALÁCIO TOPKAPIErguido por Mehmet II no século 15, o palácio ganhou anexos ao longo de três séculos. Depois de visitar as salas do tesouro, com espadas, berços e até jarras de vinho em ouro, vá ao harém. Ali, o turista conhece a ala dos eunu-cos negros, que vigiavam as concubinas e as esposas do sultão, as salas de banho e o páti o das concubinas. Nas dependências do Palácio, está o Museu Arqueológico, que ocupa três prédios do Topkapi e guarda cerca de 1 milhão de objetos. Entre os mais extraordinários estão o sarcófa-go do século 4 a.C. e a coleção de artefatos locais anti gos que contam as origens e a história de Istambul.

GRAND BAZAARTamancos turcos com pompons na ponta, roupas de odalisca, narguilés, tapetes, artesanatos e muitos outros produtos estão à venda nas 4 mil lojas que formam o la-birinto chamado Grande Bazar. As casas estão divididas em setores especializados em ouro, couro e souvenires, entre outros.

MERCADO DE ESPECIARIASO centro de compras de Istambul foi criado em 1.660, como parte do complexo da Nova Mesquita, mas hoje faz mais sucesso do que a casa de orações. De açafrão e pimentas a pozinhos coloridos, o turista encontra aqui não só todos os ti pos de especiarias como também outros produtos in-cluindo nozes, avelãs, damascos e doces tí picos.

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Setembro Outubro38

Opinião

Os processos administrativos, de um modo geral, são de-senhados para serem excelentes, porém, em sua grande maioria, apresentam problemas semelhantes aos que encontramos em manufaturas: má qualidade, sobrecar-

ga, desnivelamento e gestão sem foco. Tenho visto com frequência essas situações nas áreas administrativas.

O que será que podemos aprender com os atletas de alta perfor-mance, e que podemos aplicar nos escritórios em nosso cotidiano? Pra ajudar a responder essa pergunta, vou citar dois atletas recentes e espetaculares: Usain Bolt e Rafael Nadal.

O primeiro é o atleta jamaicano, campeão olímpico dos 100 metros e 200 metros no atletismo, que deixou o mundo inteiro pasmo com a facilidade como demoliu os recordes mundiais dessas provas. Ao lado de Michael Phelps, foi o grande nome dos jogos Olímpicos de Pequim em 2008.

O segundo é outro fenômeno, atual número 2 do mundo no tê-nis, recordista de títulos de Masters 1000, recordista em números de semanas consecutivas no topo do ranking da Associação de Tenistas Pro� ssionais e um dos raros tenistas que tem vantagem no confronto direto contra o tido como maior tenista da história, Roger Federer.

Sempre que faço treinamentos ou palestras sobre Lean aplica-dos em escritórios, o Lean O� ce, cito que um dos grandes pro-blemas dos processos administrativos, como citei no início deste artigo, é a falta de foco na gestão. Pra ajudar a entender o ponto de vista, quantos processos administrativos têm indicadores de desempenho operacionais claramente de� nidos e medidos? A res-posta que normalmente escuto é o silêncio.

Entendo como indicadores de desempenho operacionais aque-les que são monitorados pelo nível operacional da área e não os indicadores que são apresentados em reuniões de diretoria. São os indicadores que ajudam a monitorar o desempenho do processo de uma forma mais micro. Nas manufaturas são comuns: quadros de controle de produção hora-a-hora, quadros de monitoramento da qualidade hora-a-hora, quadros Kanban, etc. Todos para auxiliar a gestão da manufatura, com foco em indicadores de desempenho operacionais. São raros os processos administrativos que possuem indicadores deste tipo, de desempenho operacional.

Qual é a relação com o Usain Bolt e o Rafael Nadal? Basta ana-lisarmos como foi e é feita a preparação desses atletas.

O Usain Bolt, em sua preparação para as olimpíadas, fil-mava seus treinos. Baseado no seu indicador de desempenho operacional (tempo), que era controlado em intervalos de 10 metros, ele conseguiu descobrir que o seu ponto fraco, ou seja, a parte da corrida onde ele tinha o pior desempenho, era a largada. Com isso em mente, uma análise bem detalhada era focada então em sua largada e melhorias podiam então ser implementadas para garantir um melhor desempenho. Usain e sua comissão técnica passaram, então, a treinar exaustiva-mente todas as etapas da largada: posição “Nas suas marcas”, Posição de “preparar”, disparo, onde sua perna esquerda move-se ligeiramente a frente da sua mão direita e as três primeiras passadas.

O resultado de tudo isso � cou explícito quando Bolt quebrou o recorde dos 200 metros e disse: “Não estava pensando no recorde mundial. Eu estava trabalhando na minha largada durante toda a temporada e hoje eu acertei.”

Trata-se de gestão com foco! Indicador de desempenho correto e ações focadas!

Com o Rafael Nadal foi o mesmo. Para atingir o status de nú-mero 1 do mundo, Nadal trabalhou forte em seus pontos fracos, baseado nos indicadores de desempenho operacionais. No início da carreira, o Nadal perdia a maioria dos pontos que disputava em seu backhand. Outro ponto levantado foi o seu saque. O atleta pouco acertava os primeiros saques, consequentemente, enfren-tava di� culdades quando jogava com os adversários do topo do ranking. Ações foram então tomadas para que esses pontos fracos melhorassem. Hoje ele tem um backhand potente e vencedor, além de um primeiro saque muito técnico e forte, o que gerou resultados positivos.

Medir sempre o desempenho e tomar ações para melhoria quando e onde necessário, gerenciando de maneira contínua pra manter o nível de excelência! Essas são grandes lições que podemos aprender com esses campeões que podem transformar os resulta-dos nos processos administrativos!

O que atletas de alta performance podem ensinar aos empresários?

Por Luciano Peloche

Luciano Peloche é Engenheiro, Consultor de Lean pela Lean Way Consulti ng, Palestrante, Project Manager Professional (PMP) e autor do blog Lean para Todos (www.leanparatodos.blogspot.com). Há mais de 10 anos implementa a fi losofi a Lean em empresas no Brasil e no mundo.

Medir resultados por meio de indicadores de desempenho e manter estratégia e foco bem defi nidos, pode fazer a diferença.