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XVII Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias Gramado, 16 a 21 de setembro de 2012. SERVIÇOS E PRODUTOS SOB A LUPA: transposição do modelo teórico de avaliação para um instrumento operacional Nídia M. L. Lubisco Instituto de Ciência da Informação Universidade Federal da Bahia

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XVII Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias

Gramado, 16 a 21 de setembro de 2012.

SERVIÇOS E PRODUTOS SOB A LUPA:

transposição do modelo teórico de

avaliação para um instrumento operacional

Nídia M. L. LubiscoInstituto de Ciência da Informação

Universidade Federal da Bahia

SUMÁRIO

1 Antecedentes

2 O modelo teórico para avaliação da

biblioteca universitária

3 Caracterizando serviços e produtos

4 O protótipo para avaliação da biblioteca

universitária brasileira

5 Perspectivas e expectativas

2

1 ANTECEDENTES (1)

1960: A biblioteca universitária brasileira se ressente

da falta de capacitação e de instrumental para o

seu planejamento e gestão

1986: Criação do PNBU

1990-1992: Limitações:

1) sistema de comunicação

2) rebaixamento na estrutura do MEC

Legado:

1) literatura

2) SNBU

3) CBBU (originada da ABBU)3

1 ANTECEDENTES (2)

- 1964 (ditadura militar) e 1995-2002 (governo FHC):

aumento dos cursos superiores da rede privada

- 1996: sistematização da autorização, reconhecimento e

renovação de reconhecimento dos cursos de

graduação (SESu)

- 2004: INEP - Sistema Nacional de Avaliação do Ensino

Superior (SINAES): as modalidades de avaliação

abarcam:

* instituições

* cursos

* estudantes 4

1 ANTECEDENTES (3)

A Aval. dos C. de Graduação, consideram 3 dimensões:

1) Organização Didático-pedagógica

2) Corpo Docente e Tutorial

3) Infraestrutura

Instrumento mais recente (maio de 2012):

- Os indicadores seguem insuficientes e inadequados

- Os critérios de análise são subjetivos

- A biblioteca desaparece do indicador Infraestrutura, sendo

representada por Bibliogr.Básica, Bibliogr.

Complementar e Periódicos Especializados

- O glossário define de forma inconsistente o que sejam as

bibliografias e os periódicos5

1 ANTECEDENTES (4)

- As comissões de especialistas não contam com um

bibliotecário

- Glossário não esclarece o que sejam as bibliografias básic

e complementar e os periódicos especializados

2 MODELO TEÓRICO PARA AVALIAÇÃO DA BU (1)

Os instrumentos avaliativos do MEC se modificam,

mas persistem as lacunas quanto à biblioteca,

detectadas em pesquisa (2001)

Conceitualmente, esta situação se opõe ao que

propõe a avaliação:

1) insumo para o planejamento

2) níveis de desempenho do serviço e satisfação

do usuário

3) comparação dos resultados

4) justificativa da existência da biblioteca

5) fontes de erro e eficácia

7

(Mudança de status da biblioteca: do instrumento do INEP para a proposta de

2007)

(Mudança de status da biblioteca: do instrumento do INEP para a proposta de

2007)

2 MODELO TEÓRICO (2)

ESTRUTURA

1 ADMINISTRAÇÃO

1.1 Desenvolvimento Institucional do ponto de vista do

Órgão Coordenador do Sistema de Bibliotecas

1.2 Planejamento e Avaliação

1.3 Pessoal

1.4 Espaço Físico

1.5 Funcionamento

1.6 Infraestrutura para os Serviços

1.7 Segurança e Condições Ambientais

2 MODELO TEÓRICO (3)

2 CONTEXTO ACADÊMICO

2.1 Usuários

2.2 Projeto Pedagógico de Curso/Planos de

Ensino

2 MODELO TEÓRICO (4)

3 FORMAÇÃO, PROCESSAMENTO

TÉCNICO E DESENVOLVIMENTO DE

COLEÇÕES

3.1 Seleção de Recursos Informacionais

3.2 Aquisição de Recursos Informacionais

3.3 Tratamento da Informação

3.4 Condições de Acesso à Coleção

2 MODELO TEÓRICO (5)

4 SERVIÇOS AO USUÁRIO

4.1 Prestação de Serviços

2 MODELO TEÓRICO (6)

CAMINHOS

1) Instrumento útil ao planejamento e à gestão

da BU

2) Elemento indutor da avaliação

3) Base para a construção de um instrumento

operacional

2 MODELO TEÓRICO (7)

POSIÇÕES CONQUISTADAS

1) Contar com uma ferramenta auxiliar do

planejamento, da gestão e da avaliação da BU

2) Oferecer ao INEP uma ferramenta capaz de

espelhar o potencial e a realidade da BU

3 CARACTERIZANDO SERVIÇOS E PRODUTOS (1)

TIPOS DE AVALIAÇÃO

- Objetiva (baseada em dados)

- Subjetiva (baseada na opinião do usuário)

- Interna (autoavaliação)

- Externa (por agente credenciado)

- Diagnóstica (a anteriori e a posteriori)

3 CARACTERIZANDO SERVIÇOS E PRODUTOS (2)

Serviço

conjunto organizado que materializa as funções

de determinado tipo de organização, orientado

para atender a um usuário/cliente/beneficiário

específico.

3 CARACTERIZANDO SERVIÇOS E PRODUTOS (3)

CARACTERÍSTICAS DOS SERVIÇOS

1) Intangibilidade

2) Inseparabilidade

3) Variabilidade

4) Perecibilidade

3 CARACTERIZANDO SERVIÇOS E PRODUTOS (4)

Produto

tudo aquilo que pode ser oferecido para

apreciação, aquisição, uso ou consumo,

e para satisfazer um desejo ou uma

necessidade de alguém.

3 CARACTERIZANDO SERVIÇOS E PRODUTOS (5)

CARACTERÍSTICAS DOS PRODUTOS

1) Bens tangíveis: duráveis

não duráveis

2) Bens intangíveis serviços

4 PROTÓTIPO P/ AVALIAÇÃO DA BU (1)

Modelo operacional

constitui-se numa transposição das ideias

contidas no modelo teórico, visando a obter

uma forma objetiva para a coleta de dados.

4 PROTÓTIPO P/ AVALIAÇÃO DA BU (2)

ESTRUTURA DO MODELO OPERACIONAL: BIG

- Planilha 1: BIC – instituição e órgão coordenador das

BU

- Planilha 2: BIB – corpo docente, c. discente, cursos

ofertados

- Planilha 3: BIB – órgão coordenador das BU

4 PROTÓTIPO P/ AVALIAÇÃO DA BU (3)

- Planilha 4.1: BIB – bibliotecas (adm., esp. físico,

usuários, infraestrutura, coleção, aquisição e serviços)

- Planilha 4.2: BIB – pessoal (função e grau de

escolaridade)

- Planilha 4.3: BIB – cursos (n. de alunos, modalidade,

grau, turno, unidades curriculares)

- Planilha 4.4: BIB – biblioteca (indicadores de

desempenho)

4 PROTÓTIPO P/ AVALIAÇÃO DA BU (4)

- Planilha 5.1: BIG – dimensão 1 do OC (desenvolvimento institucional)

- Planilha 5.2: BIG – dimensão 2 (usuário e proj.pedag.)

– dimensão 3 (coleções)

- Planilha 5.3: BIG – dimensão 4 (serviços)

- Planilha 6: Avaliação da Biblioteca (notas calculadas automaticamente)

- Planilha 7: Apêndice (colaboradores)

5 PERSPECTIVAS e EXPECTATIVAS (1)

PONTO DE VISTA DAS AUTORAS

1) Inserir novas contribuições

2) Formar um grupo de estudo

3) Buscar sistemas de bibliotecas voluntários via

CBBU

5 PERSPECTIVAS e EXPECTATIVAS (2)

PONTO DE VISTA DOS ÓRGÃOS COORDENADORES

1) Voluntariarem-se para testar o modelo

operacional

2) Formar equipe de planejamento

5 PERSPECTIVAS e EXPECTATIVAS (3)

PONTO DE VISTA DA CBBU

1) Apoio às perspectivas

2) Realização do III Seminário Avaliação da BU

Brasileira

3) Diálogo com a ABNT

4) Movimento político p/ criação de uma instância

de coordenação nacional das BU no âmbito

governamental

As universidades serão o que são suas bibliotecas. (Gelfand, 1968)

Muito obrigada!

[email protected]