serviÇo de transcricao de braille

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CAPTULO IV - SERVIO DE TRANSCRIO BRAILLE

Professor Adaptador em Relevo Auxiliar Administrativo Documentao e Distribuio Secretria Professor/Pedagog o Adaptao em Tinta

SERVIO DE TRANSCRIOProfessor Ledor

Professor Scanner

BRAILLE

Professor Revisor Professor Transcritor Mquina Perkins

Professor Transcritor Informatizado

I FUNDAMENTANTO, PRINCPIOS ESSENCIAIS E ELEMENTARES DO SERVIO

O Centro de Apoio Pedaggico e Atendimento s Pessoas Deficientes Visuais CAP da FCEE tem a responsabilidade de produzir, atravs de adaptao, transcrio e criao, recursos pedaggicos procurando sempre a melhor forma de atender as necessidades dos educandos com deficincia visual no seu processo educacional que freqentam as Salas de Recursos do Estado de Santa Catarina. O CAP vem consolidando esta meta estruturando e sistematizando o seu trabalho atravs de aes tcnicas dinamizadas nos seus diversos Setores, como: adaptao (texto e relevo), transcrio para o Braille, reviso, correo, reproduo, encadernao e distribuio de todo material produzido. Alm destas aes, este Centro presta assessoria e capacitao relacionadas ao Sistema Braille, para professores e educandos que atuam no Sistema Regular de Ensino. Este documento contm as "Normas Tcnicas para a Produo de Livros em Braille", elaborada pela Comisso Brasileira do Braille - CBB, a qual foi criada pela portaria 319, pelo ministrio da Educao - MEC, datada de 26 de fevereiro de 1999, que em conformidade com o artigo 3., inciso I, expressa: Propor normas e regulamentaes concernentes ao uso, ensino e produo do Sistema Braille no Brasil, visando unificao das aplicaes do Sistema Braille, especialmente nas lnguas portuguesa e espanhola. Com o avano da cincia contamos, hoje, com vrios dispositivos para escrita em Braille, desde muito simples at sofisticados dispositivos eletrnicos. Diante desta realidade, o CAP vem procurando, atravs da elaborao de um planejamento que assegurar a coerncia entre as aes planejadas e as metodologias adotadas, encontrar estratgias viveis e eficazes no aprimoramento de seu trabalho, solidificando a organizao e a expanso de sua produo atravs da criao de comisses de estudos, aes de capacitao (em nvel nuclear e extensivo), produo de documentos tcnicos, aquisio de novos equipamentos e acessrios de informtica, viabilizao do aprimoramento de software especfico, adequao de espao fsico e ampliao e capacitao de sua equipe de profissionais, (adaptadores - tinta e relevo, transcritores - mquina Perkins e computador, ledores, revisores e outros profissionais de apoio. O Sistema Braille foi adotado no Brasil, a partir de 1854, com a criao do Imperial Instituto dos Meninos Cegos, hoje Instituto Benjamin Constant. Esse sistema

inventado por Louis Braille, em 1825, foi utilizado em nosso pas, na sua forma original, at a dcada de 40 do sculo XX. Utilizado universalmente na leitura e na escrita por pessoas cegas, o Braille, um sistema que consta do arranjo de seis pontos em relevo, dispostos em duas colunas de trs pontos. Os seis pontos formam o que se convencionou chamar cela Braille. Para facilitar a sua identificao, os pontos so numerados da seguinte forma: do alto para baixo, coluna da esquerda: pontos 1 2 3 do alto para baixo, coluna da direita: pontos 4 5 6 1 . . 4 2 . . 5 3 . . 6 A diferente disposio desses seis pontos permite a formao de 63 combinaes ou smbolos Braille. As dez primeiras letras do alfabeto so formadas pelas diversas combinaes possveis dos quatro pontos superiores (1-2-45); as dez letras seguintes so as combinaes das dez primeiras letras, acrescidas do ponto 3 e formam a 2 linha de sinais. A terceira linha formada pelo acrscimo dos pontos 3 e 6 s combinaes da 1 linha. Os smbolos da 1 linha so as dez primeiras letras do alfabeto romano (a-j). Esses mesmos sinais, na mesma ordem, assumem as caractersticas de valores numricos 1 0, quando precedidos do sinal de nmero, formado pelos pontos 3-4-5-6. No alfabeto romano vinte e seis sinais so utilizados para o alfabeto, dez para os sinais de pontuao de uso internacional, correspondendo aos 10 sinais de 1 linha, localizados na parte inferior de cela Braille: pontos 2-3-5-6. Os vinte e sete sinais restantes so destinados s necessidades especficas de cada lngua (letra acentuadas, por exemplo) e para abreviaturas. Novos recursos para a produo do Braille tm sido empregados, de acordo com os avanos tecnolgicos de nossa era. O Braille agora pode ser produzido pela automatizao atravs dos recursos modernos dos computadores. Por sua eficincia e aplicabilidade, o Braille se imps como o melhor meio de leitura ttil e escrita para as pessoas cegas no mundo. No que diz respeito s transcries de textos para o Sistema Braille, quando se tratar da produo de obrassem fins lucrativos, encontra amparo legal na Lei n 9.610, de 19 de fevereiro de 1998. Portanto, a edio em Braille de qualquer texto, quando sua finalidade for para distribuio gratuita a pessoas cegas, independe de autorizao de quem detenha os direitos autorais - autor (es) ou editora (s). Entretanto, algumas entidades produtoras de livros

em Braille, por questes ticas, comunicam aos autores ou editoras o fato de transcreverem suas obras editadas no sistema comum. Para melhor fundamentar o que foi exposto acima, apresentamos o texto pertinente da citada Lei:

SEO 1 DIRIO OFICIAL. N 36, SEXTA-FEIRA, 20 DE FEV 1998. Lei n 9.610, de 19 de fevereiro de 1998. LEGISLAO PERTINENTE TRANSCRIO PARA O BRAILLE Altera, atualiza e consolida a legislao sobre os direitos autorais e d outras providncias (...) Captulo IV Das Limitaes aos Direitos Autorais Art. 46. No constitui ofensa aos direitos autorais: I - a reproduo: (...) d) de obras literrias, artsticas ou cientficas, para uso exclusivo de deficientes visuais, sempre que a reproduo, sem fins comerciais, seja feita mediante o sistema Braille ou outro procedimento em qualquer suporte para esses destinatrios. (...) Assim sendo, este documento estrutura-se com o propsito de organizar o processo de transcrio de livros em Braille do CAP - SC, em conformidade com a unificao do Sistema Braille,

II DISPOSIO UNIVERSAL DO SISTEMA BRAILLE

Abaixo est representada a disposio universal dos 63 sinais simples do Sistema Braille obedecendo ordem acima descrita:

1 linha a b b c c d d e f e f g g h h i i j j

2 linha: acrescenta-se o ponto 3 primeira linha k k l l m n m n o o p p q q r r s t s t

3 linha: acrescentam-se os pontos 3 e 6 primeira linha u u v v x x y y z z & = ( ! )

4 linha: acrescenta-se o ponto 6 primeira linha * < % ? ) ( ] \ [ W/w /w

5 linha: desloca-se a primeira linha para o grupo dos pontos 2356 1 , / 2 ; 3 : ' . # sinal de algarismo 5 ? 6 ! 8 0 8 ( ) ' ponto 3 9 * 8 pontos 36

6 linha > +

7 linha

@ ponto 4

^ pontos 45

_ negrito, grifo ou itlico pontos 456

" sinal de letra ponto 5

. sinal de maiscula pontos 46

; pontos 56

, ponto 6

1. SISTEMA BRAILLE

1.1. O sistema de escrita em relevo conhecido pelo nome de "Braille" constitudo por 63 sinais formados por pontos a partir do conjunto matricial = (123456). Este conjunto de 6 pontos chama-se, por isso, sinal fundamental. O espao por ele ocupado, ou por qualquer outro sinal, denomina-se cela Braille ou clula Braille e, quando vazio, tambm considerado por alguns especialistas como um sinal, passando assim o Sistema a ser composto com 64 sinais. 1.2. Para facilmente se identificarem e se estabelecer exatamente a sua posio relativa, os pontos so numerados de cima para baixo e da esquerda para a direita. Os trs pontos que formam a coluna ou fila vertical esquerda, L, tm os nmeros 1, 2, 3; aos que compem a coluna ou fila vertical direita, _, cabem os nmeros 4, 5, 6. Os nmeros dos pontos dos sinais Braille escrevem-se consecutivamente, com o sinal de nmero apenas antes do primeiro ponto de cada cela. Exemplos: p (1234) (1256) (126) o (135) (16) P T < o * (1456) ? t (2345) t (345) (246) (34) i (24) > [ / i

g (1245) g x (1346) x

1.2.1. Dois ou mais sinais Braille consecutivos so identificados por numerais, precedidos, cada um, pelo respectivo sinal de nmero, sem espaos.

Exemplos: pi . pai (1234-1-24) A (46-1)

1.2.2. Uma cela vazia identificada pelo numeral 0. Exemplo: O sinal de igualdade 7 (2356), entre palavras, deve ser representado entre elas vazias, assim: (2356).

1.3. Os sinais do Sistema Braille recebem designaes diferentes, consoante o espao que ocupam.

1.3.1. Os que ocupam uma s cela denominam-se sinais simples. Exemplos: F (124) - (36) 1.3.2. Aqueles em cuja constituio figuram os pontos 1 e/ou 4, mas em que NO entram os pontos 3 nem 6, chamam-se sinais superiores. Exemplos: c (14) d (245) 1.3.3. Aqueles que so formados sem os pontos 1 e 4 chamam-se sinais inferiores. Exemplos: 0 (356) 3 (25) 1.3.4. Os que so constitudos por qualquer conjunto dos pontos 1, 2, 3, dizem-se sinais da coluna esquerda. Exemplos: b (12) l (123)

1.3.5. Os que so constitudos por qualquer conjunto dos pontos 4, 5, 6, dizem-se sinais da coluna direita. Exemplos: . (46) _ (456)

1.3.6. Chamam-se sinais compostos os que se obtm combinando dois ou mais sinais simples. Exemplos: .(46-1) ''' (333)

1.4. Quando na transcrio de cdigos, tabelas, etc., um sinal inferior ou da Coluna direita aparece isolado (entre celas vazias) e h possibilidade de o confundir com outro sinal, coloca-se junto dele o sinal fundamental ) (23456) que, neste caso, vale apenas como referencial de posio. Exemplos: =1 =3 =9 =@ =. =,

1.5. Os 63 sinais simples do Sistema Braille, adiante apresentados numa seqncia denominada ordem Braille, distribuem-se sistematicamente por 7 sries: 1. srie: 2. Srie: k 3. Srie: u 4. srie: * 5. srie: 1 6. srie: / > + # ' 2 3 4 5 6 7 8 9 0 < % ? : $ ] \ [ w v x y z & = ( ! ) l m n o p q r s t b c d e f g h i j

7. srie: @ ^ _ " . ; ,

1.5.1. A 1 srie constituda por 10 sinais, todos superiores, pelo que denominada srie superior. Serve de base s 2, 3 e 4 sries, bem como de modelo 5.

1.5.2. A 2 srie obtm-se juntando a cada um dos sinais da 1 o ponto 3. 1.5.3. A 3 srie resulta da adio dos pontos 3 e 6 aos sinais da srie superior. 1.5.4. A 4 srie formada pela juno do ponto 6 a cada um dos sinais da 1. 1.5.5. A 5 srie toda formada por sinais inferiores, pelo que tambm chamada srie inferior, e reproduz formalmente a 1. 1.5.6. A 6 srie no deriva da 1 e desenvolve-se pelos pontos 3, 4, 5, 6, e consta apenas de 6 sinais. 1.5.7. A 7. srie, que tambm no se baseia na 1, formada unicamente pelos sinais da coluna direita. A sua ordem de sucesso determina-se com o auxlio da mnemnica "ablakba". 1.6. A escrita Braille se faz ponto a ponto na reglete ou letra a letra na mquina Braille ou no computador. 1.7. O Sistema Braille o processo de escrita em relevo mais adotado em todo o mundo e se aplica no s representao dos smbolos literais, mas tambm dos matemticos, qumicos, fonticos, informticos, musicais, etc. Na sua aplicao Lngua Portuguesa, quase todos os sinais conservam a sua significao original. Apenas algumas vogais acentuadas e outros smbolos se representam por sinais que lhe so exclusivos.

2. O CDIGO BRAILLE NA GRAFIA DA LNGUA PORTUGUESA A. VALOR DOS SINAIS 2.1. Os sinais que se empregam na escrita corrente de textos em Lngua Portuguesa tm a significao seguinte: 1 Alfabeto a b c d e f g h i j l b c & d e f g h i j l m n o p q r s t u v x z m n o p q r s t u v x z

Observao: O c com cedilha representado pelo sinal & (12346). Observao: As letras k, w e y encontram-se freqentemente em textos portugueses, embora no pertenam a, alfabeto portugus.

2 - Letras com diacrticos

Vogais Acento agudo Acento grave Acento circunflexo Til Trema

a -

( $ * > -

e -

E = < -

i -

i / -

O -

o + ? [ -

u

u ) \

3 - Pontuao e Sinais Acessrios

2 3 ' 5 6 ''' -[O < > ou a anlise decompe o complexo (= todo) no simples (= elementos)

.s>O .PAULO O .sERGiPE So Paulo > Sergipe .Fro { .LisboA Faro < Lisboa

2.16. Os smbolos das unidades de medida escrevem-se sem ponto abreviativo e ficam separados por um espao dos nmeros que, em geral, os precedem. Exemplos: #AE CM #BG DM #AEJ M #DGB .M #B ML #CHG L #BJJ G #EiD kG #BEJ T #G H #GE #CDJ .W M,1S 15 cm 27 dm 150 m 472 km 2 ml 387 l 200 g 594 kg 250 t 7h 75 W 340 m/s

#C

M6#f

DM6#AE

CM7#C1GE

M

3m + 6dm + 15cm = 3,75

2.17. Na representao de amplitudes de arcos e ngulos, expressas em graus sexagesimais, o sinal 0 (356) emprega-se como smbolo da unidade grau; o sinal \ (1256), como smbolo da unidade minuto; o sinal \\ (1256-1256), como smbolo da unidade segundo.

Exemplos: #iJ0 #DJ| #EG\\ 90 40' 57" 90 graus 40 minutos 57 segundos

2.18. O sinal 0 (356) emprega-se tambm como smbolo da unidade grau, na representao de temperaturas, e pode ser combinado com outros smbolos. Exemplos: 0.C #J0 -#BE0.C #GG0.F C 0 -25C 77F graus centgrados 0 grau menos 25 graus Celsius 77 graus Fahrenheit 100C = 212F centgrados Fahrenheit CAl,1G,10.C cal/g/C caloria por grama e por grau centgrado 100 a 212 graus graus igual

#AJJ0.C7#BAB0.F

2.19. As medidas de tempo e de arcos e ngulos se escrevem com espaos intermedirios. Exemplos: #CFIA s 7 #A h #A mIn #CA s #HI0 #CJ| #AJ|| 3691 s = 1 h 1 min 31 s 89 3 0' 10"

2.20. O sinal * (16) confere aos elementos que o seguem o significado de expoente ou ndice superior. Exemplos: #G*#B #B*n Cm*#C 7 2n cm3 7 elevado ao quadrado 2 elevado a n centmetros cbicos

2.21. O sinal / (34) confere aos elementos que o seguem o significado de ndice inferior. Exemplos: #d/#B A/#A X/n Exemplos: .v (5) .X (10) .L (50) .C (100) .d (500) .m (1000) 42 a1 xn 4 ndice 2 a ndice 1 ndice n

2.22. Para escrever a numerao romana empregam-se letras maisculas.

2.22.1. Quando o nmero constitudo por duas ou mais letras emprega-se o sinal .. (46-46) antes da primeira. Exemplos: ..II ..XL ..CdXIX ..MCmXXXv II XL CDXIX MCMXXXV 2 40 419 1935

2.22.2. O trao horizontal que multiplica por mil a parte coberta do nmero romano, e o duplo trao que a multiplica por um milho, representam-se, respectivamente, pelos sinais 3 (25) e 33 (25-25), colocados imediatamente depois da ltima letra afetada pelo(s) trao(s). Exemplos: ..V33X3DXX VXDXX 5.010.520 9.004.014

..IX33IV3XIV IXIVXIV

3 - Sinal de Itlico e outras Variantes Tipogrficas

2.23. O sinal 9 (35) o correspondente Braille do itlico, sublinhado, negrito e da impresso em outros tipos (cursivo, normando, etc.). Antepe-se e pospe-se imediatamente a texto, fragmento de texto, palavra ou elemento de palavra a destacar. Exemplos: A 9CRISE DE #AEHJ9 AS LETRAS 9A1 B9 E 9C9 S>o AS 9PRIMEIRAS9 EM Muitos AlFABEtOs 9M>O-DE-oBRA9 GUARDA-9MOR9 COMPARAR3 CO9s9ER E CO9z9ER 9E9MInEntE E 9I9MInEntE 9EnX9AdA E 9InX9AdA 9I9M9>9 E 9/9M9An9 as letras a, b e c so as primeiras em muitos alfabetos mo-de-obra guarda-mor comparar: coser e cozer eminente e iminente enxada e inchada im e man a crise de 1580

2.23.1. Se o texto a destacar constitudo por mais de um pargrafo, o sinal 9 (35) antepe-se a cada um deles e pospe-se apenas ao ltimo. Exemplo: .Escreve .Albuquerque e Cstro1 reltivmente $ revolu&>o operd pelo .Brille3 9.N>o levou s=culos -- muitos s=culos mesmo -- penetrr s cmds humns que hvi de interessr ou vencer 9.Ms1 fronteirs os em de obst(culos menos n&[es de e que cem se erguim tendo no seu cminho' nos1 glgdo em seus de r&s, envolvi

br&os gigntes o mundo inteiro'9

Escreve Albuquerque e Castro, relativamente revoluo operada pelo Braille: No levou sculos - muitos sculos mesmo - a penetrar as camadas humanas que havia de interessar ou vencer os obstculos que se erguiam no seu caminho. Mas, em menos de cem anos, tendo galgado fronteiras de naes e de raas, envolvia em seus braos gigantes o mundo inteiro. 2.23.2. _ Quando uma variante tipogrfica se emprega em todo um excerto e _ este se compe de um ou mais pargrafos, o sinal 9 (35) substituvel com _ vantagem por barra vertical, simples ou dupla, que acompanhe na margem _ esquerda o conjunto de linhas necessrias para transcrever o texto. = Se duas variantes tipogrficas so alternadamente aplicadas em todo o = excerto, uma com carter mais geral (por exemplo, letra mida) e outra em = apenas alguma ou algumas das suas palavras (por exemplo, letra inclinada), o = correspondente Braille do itlico 9 dever continuar a empregar-se 9 , em = conjunto com a barra vertical, como se observa neste pargrafo. _L O texto do presente nmero encontra-se ilustrado com trs _L modalidades de barra vertical. Note-se a necessidade de texto e barra _L ficarem suficientemente afastados. 4 - Pontuao e Sinais Acessrios 2.24. Ressalvadas as excees referidas em algumas normas desta alnea, os sinais de pontuao e acessrios no devem separar-se da palavra a que dizem respeito. Exemplos: Brsil1 .Portugl .Or legre1 or triste; or f(vel or indiferente' .Brvo6 .Por que-D'(gu me-d'gua me-d'gua

2.27. As reticncias, representadas pelo sinal composto ''' (3-3-3), podem aparecer isoladas quando significam omisso de texto; podem tambm ser antecedidas ou seguidas de outros sinais. Exemplos: 8.Zum''' zum''' zum''' .L( no meio do mr''' Zum... zum... zum... L no meio do mar...

.= o vento que nos trs .Pr no porto chegr''' .Zum''' zum''' zum''' .L( no meio do mr''' 8 ( ) abre e fecha parnteses abre e fecha colchetes

Nos contextos literrios, para manter a uniformidade com o Cdigo Matemtico Unificado (CMU), se empregam as formas simples em duas circunstncias: a) Se o sinal de abertura for seguido imediatamente por um numeral e o sinal de fechamento for precedido por um numeral. b) Se o sinal de fechamento suceder um numeral, geralmente indicando uma enumerao ou enumeraes de itens. Exemplos: .Resolver o exerc/cio #>

Resolver o exerccio 1) .Acertou os itens #B> E #C> Acertou os itens 2) e 3) .Como = sugerido em #BC)3 #E>1 #F> e #g> Como sugerido em 23]: 5), 6) e 7) .Louis .Brille Nsceu n .Frn&' Louis Braille (1809-1852) nasceu na Frana. (#bjjj = s=C' #bj)

[2000 sc. 20] .AS notAS E S>o ESClARECEdoRAS'

As notas (5) e (6) so esclarecedoras. .Discr pr .Brs/li' Discar (Oxx61) para Braslia.

2.28.2. Formas compostas: 1 b,> e c,>' Nos termos das alneas a), b) e c). .Atentem pr s nots '

Atentem para as notas (b) e (d). .Estimdo Estimado(a) amigo(a) .Prezdo Prezado(s) colega(s) o todos os mesmos''' -pensou consigo o fidlgo' - So todos os mesmos... - pensou consigo o fidalgo.

.Ent>o ele -- entre outrs coiss -- disse que lhe do/' Ento ele - entre outras coisas - disse que lhe doa.

.Cd um tinh seu esttuto'1 conforme su clsse socil -- clero1 nobrez ou povo' Cada um tinha seu estatuto, conforme a sua classe social - clero, nobreza ou povo. 2.31. O sinal [O (246-135) representa um crculo e serve para destacar certa forma de enumerao. Exemplos: .Os t/tulos que se seguem correspondem public&[es

peri+dics em Brille3 [O 8.Revist .Brsileir pr .Cegos" [O 8.Poliedro81 revist de tiflologi e cultur [O 8.Pontinhos81 revist infnto-juvenil [O 8.Ponto e Som" cultur e inform&>o

Os ttulos que se seguem correspondem a publicaes peridicas em Braille: "Revista Brasileira para Cegos" "Poliedro", revista de tiflologia e cultura "Pontinhos", revista infanto-juvenil "Ponto e Som", cultura e informao

2.32. O "e" comercial (&) representa-se por meio do sinal: & (12346) deve ficar sempre entre espaos. Exemplos: .Silveir & .Ci' .Brito & .Gomes Silveira & Cia. Brito & Gomes

2.33. Os sinais ,,1 (6 2) e _ (456) representam, respectivamente, a barra e a barra vertical. Em geral, no h espaos antes ou depois das barras, sendo que a barra vertical deve ser seguida de, pelo menos, meia cela em branco.

Exemplos: .Rio,1.Lisbo Rio/Lisboa ..MEC,1..SEESP,1.Comiss>o .Brille MEC/SEESP/Comisso Brasileira do Braille .Mtem(tic_.L/ngu .Portugues Matemtica l Lngua Portuguesa .empregdo_ empregdor empregado l empregador .Brsileir do

2.33.1. Se as barras ocorrerem em final de linha, torna-se necessrio repeti-las no incio da linha imediata. Exemplo: .Decreto-.Lei .N'O #DIf,1#GG Decreto-Lei N 496/77

2.33.2. As setas horizontais para a direita 3O (25-135), para a esquerda [3 (24625) e de sentido duplo [3O (246-25-135) empregam-se isoladamente e, se ocorrerem no fim de uma linha, no se repetem no incio da linha seguinte. Exemplos: cloro pot(ssio cloro + brometo de potssio cloreto de potssio direitos [3o deveres direitos deveres 2.34. O sinal restituidor do significado original de um smbolo Braille representa-se por ; (56). Emprega-se em contexto estenogrfico, imediatamente antes de palavras para indicar que todos os seus caracteres tm o valor original. 6 brometo de pot(ssio 3o cloreto de

2.34.1. Quando necessrio, emprega-se igualmente para fazer cessar um significado atribudo a novos sinais, criados em conformidade com o disposto no pargrafo 44, restituindo assim a qualquer sinal o seu significado prprio.

2.35. Na escrita de textos em lnguas estrangeiras emprega-se a Grafia Braille dos respectivos idiomas. (V. Apndices.) Porm, em palavras estrangeiras isoladas e pouco freqentes, ou ainda na grafia de palavras portuguesas que contenham vogais acentuadas para as quais no haja sinal Braille correspondente neste Cdigo, antepem-se s letras os diacrticos seguintes: 9 5 @ ~ " acento agudo acento grave acento circunflexo trema til Ex.: Ex.: Ex.: Ex.: c9omo fr5Ere pr@Itre f~Ur Ex.: nenh"u cmo frre paratre fr nenha

2.36. Sempre que em alguma obra a transcrever ocorram sinais cuja grafia no haja sido prevista e normalizada neste Cdigo, deve o transcritor atribuir-lhes o correspondente sinal Braille, evitando toda a possibilidade de confuso com os sinais e as normas aqui determinados. Os sinais que tiverem de ser criados devero ser objeto de nota de rodap em que se indique o seu significado, quando se empreguem pela primeira vez; sendo muitos estes sinais, devem figurar em lista prpria e em pgina(s) exclusiva(s) no incio do volume onde se encontram.

3. NORMAS PRTICAS PARA A TRANSCRIO DE TEXTOS EM BRAILLE

Importante: As Normativas Prticas esto organizadas em conformidade com a Grafia Braille da Lngua Portuguesa.

3.1. CAPAS

Nas capas dos livros Braille, a transcrio deve ser feita de maneira esttica, com os dizeres centralizados na pgina. Cada volume deve conter uma folha de rosto em tinta (capa) e uma folha de rosto em Braille. Estas folhas devem ser colocadas antes da primeira pgina da obra.

Observao Importante: As capas dos livros em tinta tm, geralmente, uma apresentao essencialmente visual, com destaques nos tamanhos, cores disposio das letras. Deve-se fazer um estudo minucioso dessas apresentaes, objetivando sua melhor representao em Braille, sem prejuzo do contedo.

3.1.1. Livros transcritos para Impresso em Papel Dupla Face (Impresso Interpontada), Face nica e Mquina Perkins

3.1.1.1. Na folha de rosto em tinta (capa) devem constar: a) Nome da obra (se a obra for didtica, a srie e o nvel escolar). b) Nome(s) do(s) autor(es). c) Nmero de partes em que a obra foi dividida, nmero e data da edio, nome da editora. d) Identificao do respectivo volume (Volume nico ou Primeira/ Segunda/ Terceira Parte). e) Nome da entidade responsvel pela transcrio, endereo, telefone, fax, e-mail e ano. f) Nome da transcritora. (CAP-FCEE)

g) Nome do aluno, escola e Gerncia Regional de Educao. (CAP-FCEE)

Observao: O item impresso s constar na Capa quando aparecer no livro em tinta. (CAP-FCEE)

Modelo da Folha de Rosto em Tinta (face A) Transcrio Computadorizada (Impresso Interpontada, Face nica) e Mquina Perkins

Matemtica Cincias e Aplicaes 3 srie Ensino Mdio

Gelson Iezzi Osvaldo Dolce David Degenszajn Roberto Perigo Nilze de Almeida

Transcria para o Braille, da 2 edio, impresso, 2004, editora Atual

Primeira Parte

Transcritora:...............

Fundao Catarinense de Educao Especial FCEE Rua Paulino Pedro Hermes, 2785 Nossa Senhora do Rosrio 88110-694 - So Jos SC Brasil Tel.: (48) 3381-1638 Fax: (48) 3381-1647 E-mail: [email protected] CAP FCEE SC 3.1.1.2. Na face A da folha de rosto (capa) em Braille devem contar: a) Nome da obra (se a obra for didtica, a srie e o nvel escolar).

b) c) da editora. d) e) e ano. f)

Nome(s) do(s) autor(es). Nmero de partes em que a obra foi dividida, nmero e data da edio, nome Identificao do respectivo volume (Volume nico ou Primeira/ Segunda/ Nome da entidade responsvel pela transcrio, endereo, telefone, fax, e-mail Nome da transcritora.

Terceira Parte).

Observao: Quando finalizada a obra retomar a(s) capa(s) para complet-la(s), Na face A da folha de rosto (capa) em Braille devem constar: com o nmero de partes que a contemplam.

Modelo da Folha de Rosto (Capa) em Braille (face A) Transcrio Computadorizada (Impresso Interpontada Face nica) e Mquina Perkins

Matemtica Cincias e Aplicaes 3 srie Ensino Mdio Gelson Iezzi Osvaldo Dolce David Degenszajn Roberto Perigo Nilze de Almeida Transcria para o Braille, da 2 edio, impresso, 2004, editora Atual Primeira Parte Transcritora:...............

Fundao Catarinense de Educao Especial FCEE Rua Paulino Pedro Hermes, 2785 Nossa Senhora do Rosrio 88110-694 - So Jos SC Brasil Tel.: (48) 3381-1638 Modelo da FolhaFax:Rosto3381-1647 Braille (face A) de (48) (Capa) em

Transcrio Computadorizada (Impresso Interpontada Face nica) e Mquina Perkins

.Mtem(tic .CiO pr o .Brille, d #21 edi&>o1 impress>o1 #BJJD editor .Atul .Primeir .Prte .Trnscritor3''''' .Fund&>o .Ctrinense de .Educ&>o .Especil 33 ..FCEE .Ru .Pulino .Pedro .Hermes1 #BGHE .Noss .Senhor do .Ros(rio #HHAAJ3#FID 33 .S>o .Jos= ..SC 33 .Brsil .Tel'3 #CCHA3#AFCH .Fx3 #CCHA3#AFDG .E-mil3 "1cp'fcee'sc'gov'br"1 ..CAP 33 ..FCEE 33 ..SC 33 #BJJG 33

3.1.1.3. Na face B (2 contra-capa) ser intitulada Dados do livro em tinta. Nesta contra capa devem constar:

a) Copyright (Veja verbete Copyright) b) Nome e endereo completos da editora. c) Outros dados do livro em tinta, tais como: cdigo do livro, nomes dos responsveis pela edio, reviso, ilustrao, etc. d) Todos os dados, do livro em tinta, devero ser transcritos independente do nmero de folhas. e) Os dados Internacionais de Catalogao, devero ir em folha nova. Quando aparecer no incio da contra-capa dever ir transcrito antes dos dados do livro em tinta e, quando aparecer no meio dados do livro em tinta, dever ser colado no final da contra-capa. Observao 1: Ao transcrever o nmero do ISBN, substituir os pontos por hfens. Observao 2: O ponto que intercala o nmero da caixa postal transcrito com ponto 3. Observao 3: Quando aparecer o copyright , seguido do smbolo, dever ser transcrito conforme aparece no livro em tinta. Observao 4: Ao bater o endereo eletrnico deve-se deixar espao aps os dois pontos e usar 52, para abrir, e os pontos 52, para fechar, sem espao. Observao 5: Para bater a barra que aparece no endereo eletrnico, aos pontos so 256 Observao 6: Quando aparecer hfen, no material em tinta, deve-se usar os pontos 3636 em Braille. Observao 7: A biografia ser na ltima folha da contra capa, nova folha, quando tiver biografia. Observao 8: Quando no endereo eletrnico aparecer os smbolos de maior e menor ( e ), usar os ponto para abrir 5,246 e para fechar 5,135. Observao 9: As contra-capas dos mdulos devero ir em cada mdulo e no em cada parte, assim como todos os dados que se repetem (Hino de Santa Catarina; bibliografia e outros).

Modelo da Segunda Folha de Rosto (contra-capa) em Braille (face A) Transcrio Computadorizada (Impresso Interpontada e Face nica) e Mquina PerquinsI

Dados do livro em tinta Gelson Iezzi Copyright desta edio: SARAIVA S. A. LIVREIROS EDITORES, So Paulo, 2005. Av. Marques de So Vicente, 1697 Barra Funda 01139-904 So Paulo SP Fone: (0xx11) 3613-3268 Fax: (0xx11) 3611-3308 Fax vendas: (0xx) 3611-3268www.editorasaraiva.com.br

Todos os direitos reservados. Matemtica: cincia e aplicaes 3.1.3

Livros Transcritos em Mquinas PerkinsVolume 3

Gerente editorial: Wilson Roberto Gambeta Editora: Teresa Christina W. P. de Mello Dias Assistentes editoriais: Maria de Lourdes Chaves Ferreira/ Teresa Cristina Duarte Pesquisa iconogrfica: Cristina Akisino (Coord.)/Marcelo Zanon Reviso de texto: Pedro Cunha Jr. (Coord.)/Elza Maria Casparotto/ Clia R. do N. Carmargo/Renato A. Colombo Jr./Maria Ceclia Kinker CaliendoGerente de arte: Nair de Medeiros Barbosa

Modelo da Segunda Folha de Rosto (contra-capa) em Braille (face A) Modelo da Segunda Folha Colaboradores de Rosto (contra-capa) em Braille (face A)

Transcrio Computadorizada (Impresso Interpontada e Face nica) e Mquina Perquins

I .Ddos do livro em tint 3 .Sylvio .Ulho .Cintr .Filho .Ilustr&[es3 .Izomr/.Alexndre .Argozino .Prepr&>o de textos3 .F(bio .Mximilino .Alberti .Digrm&>o e fotolito3 .Speed .Type .Inform(tic .S/.C .Ltd.' .Elboro dos textos d seo .Mtemtic no tempo3 .Hygino .H. .Domingues

Dados Internacionais de Catalogao na Publicao (CIP) (Cmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) __________________________________________________________ Matemtica: cincia e aplicaes, 3 srie: ensino mdio, matemtica/ Gelson Iezzi... [et al.]; ilustrador Izomar, Alexandre Argozino. 2. ed. So Paulo: Atual, 2004. (Coleo matemtica: ciencia e aplicaes) Outros autores: Osvaldo Dolce, David Degenszajn, Roberto Prigo, Nilze de Almeida Edio no-consumvel Suplementado por manual do professor. ISBN 85-357-0416-7 (aluno) ISBN 85-357-0417-5 (professor) 1. Matemtica (ensino mdio) I. Iezzi, Gelson. II. Dolce, Osvaldo. III. Degenszajn, David. IV. Prigo, Roberto. V. Almeida, Nilze de. VI. Izomar. VII. Argozino, Alexandre. VIII. Srie. 03-7279 CDD-510.7

.Ddos .Interncionis de .Ctlog&>o n .Public&>o 33333333333333333333333333333333333333333333333333 .Mtem(tic3 cio .Pulo3 .Atul1 #BJJD' 33 ..ISBN #HE3#CEG3#JDAF3#G ( ) 5 6 > < ) trao curto Abertura de parnteses 1 Fechamento de parnteses Abertura de colchetes ou parnteses retos Fechamento de colchetes ou parnteses retos Abertura de interrogao Abertura de exclamao Indicador de inicio de verso em escrita continua Indicador de final de verso em escrita continua -- -- trao longo 1

5 ? Fechamento de interrogao 6 ! Fechamento de exclamao