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  • 1. A Integrao do Servio de Distribuio de Software numAmbiente de TI Corporativo em Plataforma Livre Mauro Tapajs Santos, Renata Abadia Rodrigues de Oliveira Centro de Excelncia em Servidores de Misso Crtica (CESMIC) -Universidade Catlica de Braslia (UCB) Q.S. 07 Lote 01 EPCT 71966-700 Taguatinga DF - [email protected], [email protected]. For the enterprise, the first thing to consider in a migration processtowards a free software platform is mainly the essential network services.However, there is a lack of administration tools for IT environments that worktogether as a solution for network services infraestructure, making easier theway for a complete integration. In this context, is proposed a softwarepackage distribution service as the first in a series of network services thatwill compose a centralized IT administration architecture, free software basedand suited for corporate IT environments.Resumo. Dentro de uma organizao, a primeira questo a ser tratada numprocesso de migrao para plataforma livre a manuteno de serviosessenciais. Entretanto, faltam ferramentas de administrao de ambientes deTI que propiciem uma gerncia no s eficiente, mas tambm integradadesses servios bsicos, permitindo no s administr-los isoladamente, mastambm integr-los de forma facilitada. Neste contexto, prope-se um serviode distribuio automtica de pacotes de software como o primeiro de umasrie de servios que iro compor uma arquitetura de gerncia de TI, baseadaem software livre e capaz de atender a ambientes corporativos.1. IntroduoO ambiente de TI atual exige determinados servios de rede que garantem a operaonormal de redes corporativas. No mundo das plataformas livres, se observa que estesservios esto disponveis, porm de forma desagregada, como os servios queenvolvem autenticao de usurios e aplicaes, servios que permitem acesso recursos de rede (arquivos, impressoras, etc), e servios diversos como os que realizambackup de dados ou distribuem software via rede para estaes de usurios. Aintegrao destes servios fundamental para a adoo da plataforma livre em redescorporativas. Apresenta-se ento o mecanismo de distribuio de software como serviobsico de rede. Este servio extremamente importante para o correto funcionamento deuma arquitetura de TI corporativa e serve de base para muitos dos demais a seremcomentados adiante.

2. Neste artigo ser feita uma contextualizao do ambiente de TI corporativo,descrevendo uma arquitetura integrada de gerenciamento. Em seguida sero colocadosos conceitos bsicos que envolvem o servio de distribuio de software para apresentarsua importncia e seu funcionamento numa arquitetura integrada para gerenciamento deambiente de TI livre.2. O Ambiente de TI AtualUm ambiente de TI operacional exige, atualmente, servios bsicos como: Autenticao de usurios na rede (atravs dos processos de login) para que estes possam utilizar os recursos de rede disponveis; Personalizaes no processo de login do usurio (uso de scripts de inicializao, avisos e alertas) para automatizar processos internos; Impresso via rede, de acordo com regras e quotas pr-definidas; Acesso a arquivos em servidores em rede, com controle de acesso adequado; Execuo controlada e agendada de cpias de redundncia de arquivos backup; Disponibilizao de softwares anti-vrus e suas atualizaes; Instalaes e atualizaes automticas de aplicaes nas estaes de trabalho; Gerao automtica de inventrio do parque de TI para gerenciamento de configurao; Gerao e tratamento de arquivos de logs dos sistemas.O gerenciamento integrado de um ambiente como este deve ser feito atravs demecanismos de controle que dependam da integrao de todos os servios de rede,principalmente em ambientes UNIX ou derivados. Esta integrao possvel quando oscomandos e configuraes so aplicados de forma global no sistema como um todo.Assim, as operaes dos servios sobre o ambiente so antecedidas por consultas deinformaes sobre sistemas e usurios, e suas realizaes so traduzidas em informaesregistradas e mantidas por uma entidade centralizada [RFC2307]. Neste contexto inserido um servidor de diretrios cuja funo centralizar as informaes necessrias operao integrada. O servidor de diretrios armazena dados como senhas de usurios, privilgios deimpresso, sistemas de arquivos disponveis em rede, servidores em operao, controlede acesso aos recursos de rede e permisses de execuo de softwares. O servidor de 3. diretrios um banco de dados cujo objetivo atender, da forma mais eficaz e rpida, aconsultas de aplicaes externas, ou seja, um banco de dados otimizado paraoperaes de leitura.O servio de diretrios aparece ento como componente essencial dentro de umaarquitetura integrada de TI. Em vista de sua importncia, o servio de diretriosnormalmente implementado em solues redundantes e, em alguns casos, distribudas[CRUZ, SANTOS E MEDEIROS 2004] de forma a atender melhor s requisies declientes em rede.O acesso a um servidor de diretrios tambm um elemento importante quepode influir diretamente no tempo de resposta que as aplicaes tero ao questionar odiretrio. O protocolo LDAP [RFC3377] um padro IETF para acesso a servidores dediretrios. leve e funcional. Alm disso, possui um nmero razovel deimplementaes operacionais em plataforma livre, como o OpenLDAP [OpenLDAP].Por estas razes, o LDAP apresentado aqui como o protocolo de uso na arquiteturaintegrada de gerenciamento de TI aqui descrita.3. Operao Integrada de Servios de TIExistem algumas alternativas para um ambiente totalmente integrado tais como assolues disponibilizadas por fabricantes como Novell e Microsoft. Em ambas estopresentes as caractersticas do mundo proprietrio: dependncia de um nico fabricante,opes de suporte restritas e caras, polarizao para um conjunto limitados deplataformas ou tecnologias, custos de licenciamento altos, nenhuma liberdade deatuao no cdigo fonte e uma evoluo ditada apenas por diretrizes de negcio dosfabricantes.Em ambientes livres, muitas das caractersticas de desenvolvimento dos sistemasUNIX so herdadas, sendo considerada aqui, principalmente, a estratgia de sedesenvolver funcionalidades, de modo atmico, para depois integr-las. Esta abordagem vlida tambm para os servios de rede em discusso.Dentro da proposta de um ambiente de TI livre e integrado, deve existir no seuncleo, um servio de diretrios nico e saudvel acessado por servios e aplicaesexternas, via protocolo LDAP [CRUZ, SANTOS E MEDEIROS 2004]. Isto garante quetoda a informao de administrao usada pelos servios de rede ser coerente e nica,armazenada no servio de diretrios.Adotada a soluo com servio de diretrios centralizando as informaes deservios de rede, pode-se ento definir os servios bsicos do ambiente. O servio dedistribuio de software automatiza a instalao e atualizao de softwares em estaese servidores em rede. Muitos dos outros servios de rede podem fazer uso destafacilidade para a execuo de seus prprios mecanismos. A distribuio de software trabalha com unidades chamadas de pacotes de 4. software. A seo a seguir detalha com so montados estes pacotes.4. Pacotes de SoftwareUsurios em workstations necessitam de aplicaes para realizar seus trabalhos taiscomo editores de texto, navegadores WEB, compiladores, etc. Um dos servios de redeprimordiais num ambiente de TI a distribuio de aplicaes para tais usurios emworkstations [KIRZNER 2003].Esta tarefa no simples por que atua no mago do sistema computacional: seusprogramas e os arquivos que o implementam. Nos ambientes mais simples, a estratgia manter uma equipe que percorra fisicamente cada estao e realiza o trabalho deinstalao, atualizao e desinstalao de componentes e aplicaes de software.Obviamente, esta no a soluo desejada diante do custo de se manter tal equipe e dasdificuldades de gerenciamento (controle de quais alteraes foram feitas, quando e porquem).Numa arquitetura de administrao integrada para plataforma livre, o processode distribuio de software deve ser automatizado, para permitir um controle total dequais aplicaes esto sendo instaladas e atualizadas, mantendo as informaesrelacionadas no servio de diretrios. Os detalhes deste servio so apresentados naseo 5. Uma aplicao constituda por alguns ou todos os seguintes elementos: Arquivos executveis binrios para uma determinada plataforma computacional (i386, AMD, Palmtops, Mainframe, etc); Arquivos de instruo em linguagens compiladas (cdigo fonte a ser compilado previamente para execuo); Arquivos de instruo em linguagens interpretadas (como por exemplo scripts); Ambiente de interpretao (como uma mquina virtual JAVA ou interpretador PERL); Bibliotecas de rotinas, compiladas ou no; Arquivos de configurao diversos; Arquivos adjuntos necessrios para a aplicao: imagens, documentao, animaes, palhetas de cores, drivers, ou qualquer outro. Em plataforma livre, comum a disponibilizao de software em formato aberto. 5. Com isso, possvel a visualizao de seu cdigo fonte, mas exigido o passo decompilao do mesmo, de forma a criar arquivos executveis binrios necessrios eespecficos para a plataforma em questo [VOLKERDING 1997]. Entre as vantagensdesta alternativa, est o fato do cdigo poder ser auditado (verificado) e alterado, deacordo com possveis demandas de personalizao e gerao de binrios otimizadospara a plataforma. Na montagem da rvore de arquivos de cdigo fonte, necessrioque se tenha a informao de que arquivos de cdigo compem o binrio sendo criado.Mais alm, um mesmo binrio pode ser criado a partir de vrios binrios intermedirioschamados de arquivos objetos. Assim, os arquivos objetos podem compor um arquivoexecutvel ou at mesmo uma biblioteca. Para descrever estes relacionamentos, comum o uso de ferramentas deautomatizao do processo de montagem dos binrios necessrio para a aplicao. Outilitrio make [MAKE] pode manter as informaes de criao dos binrios emarquivos de configurao chamados de makefiles. Nestes, esto descritos todos osarquivos de cdigo e as instrues para a compilao e montagem dos binrios. Uma vez pronta, a aplicao disparada no sistema, por um arquivo executvel,que se encarrega de realizar as devidas chamadas para os demais componentes.Cada aplicao composta de um ou mais pacotes de software que podem conteros tipos de arquivos listados anteriormente. Os pacotes so criados e mantidos de formaindividual e so tratados pelas operaes de distribuio de software desta mesmaforma. Um pacote de software um conjunto organizado e completo de arquivos einstrues para sua instalao num sistema computacional. Este conjunto compeprincipalmente aplicaes, mas pode conter bibliotecas, documentao ou dadosquaisquer [FOSTER-JOHNSON 2003]. Configuraes como o acerto de caminhospadres e ajuste de variveis de ambiente podem ser necessrias e estaro descritas noprprio pacote. Cada pacote possui uma numerao de verso que o identifica diante dasdemais verses do mesmo pacote e serve de referncia para as informaes dedependncias. Apesar de individualizados, os pacotes de software podem ter dependncias unsdos outros. Por exemplo, se for necessria a instalao de uma aplicao de criptografia,ela pode requerer a prvia instalao no sistema de uma biblioteca de rotinascriptogrficas, da qual faz uso. Diante deste fato, os mecanismos de gerenciamento depacotes a serem adotados devero compreender corretamente a cadeia de dependnciasque existe entre pacotes de software. Para realizar as funes de instalao e manuteno de aplicaes em estaesou at mesmo servidores, necessria a definio de formatos padres para transportedos arquivos e suporte de instalao das aplicaes. Dentre as alternativas de formatos de pacotes em software livre, as mais usadas[MANAGING 2003] so o formato RPM (RedHat Package Manager) [RPM], o dpkg(arquivos .deb - usado pelo gerenciador de pacotes da distribuio Linux Debian) e o 6. formato usado pela distribuio Slackware (arquivos .tgz). Todas tm em comum o objetivo de permitir a instalao fcil via rede ou outrasmdias como CDs e DVDs. Cada uma porm organiza os arquivos e configuraes deformas diferentes e podem ou no exigir no sistema ferramentas de manipulao destespacotes como o RPM (utilitrio rpm) e o Debian (utilitrio dpkg). O formato Slackwareoferece utilitrios [SLACKWARE] mas permite que se trabalhe diretamente com ospacotes realizando as operaes manualmente.Um item importante a considerar nos formatos de pacotes a facilidade de se terscripts de pr e ps-instalao que rodariam, respectivamente, antes e depois dainstalao do pacote. Este recurso d grande flexibilidade para personalizar o sistemapara o pacote em questo. Todos os formatos citados possuem esta caracterstica.Os pacotes tambm podem conter cdigo fonte. O suporte ao uso de makefiles outro item de interesse. Ferramentas de gerao de pacotes nos formatos citados existeme podem suportar a gerao de pacotes binrios a partir de cdigo fonte atravs daanlise de makefiles.As operaes de distribuio de software iro usar pacotes de software como osdescritos anteriormente. Desta forma, ser necessrio definir que formatos so maisadequados e como eles sero usados pelo servio de distribuio de software.5. Servio de Distribuio de SoftwareO uso de uma aplicao se inicia com a instalao da mesma na estao docliente. O processo de instalao de aplicaes, em maior ou menor grau, envolve asseguintes operaes:1. Cpia dos pacotes de software (normalmente em formato compactado) que compem a aplicao, para a estao via rede;2. Descompresso dos arquivos em local apropriado;3. Gerao dos arquivos binrios executveis;4. Transferncia dos arquivos gerados para locais adequados dentro da estao;5. Configuraes da aplicao na estao, onde pode ser necessria a interao com o usurio administrador da mesma (usurio root);6. Configuraes especficas para o usurio, onde pode ser necessria a interao com o mesmo. Estes passos nem sempre so fceis e diretos em ambiente livre [KIRZNER 7. 2003], principalmente para usurios leigos. A soluo adotada deve automatizar, aomximo, o processo com o uso de instaladores. O problema que plataformas livres diferem bastante entre si, em termos deconfiguraes e componentes presentes no sistema. Alm disso, preciso que o sistematenha o suporte devido ao processo de compilao e gerao dos binrios que rodaro aaplicao. Itens como compiladores e bibliotecas devem j estar disponveis no sistema,caso contrrio, os prprios devem ser instalados previamente. Com isso, surgiram vrias ferramentas em plataforma livre que padronizam eautomatizam o processo de instalao e manuteno de software nas estaes detrabalho, realizando ou no (no caso do rpm) a instalao, via rede. Algumas dasopes so utilitrios em linha de comando como o prprio rpm [BLY e ALLAN 2004](usado com pacotes do formato RPM), o yum (tambm usado com pacotes RPM), o apt-get (usado com pacotes debian .deb) e o emerge (usado pelo Portage sistemagerencidor de software da distribuio Linux Gentoo). Outros j so aplicaes emambiente grfico como o synaptic (que trata pacotes do tipo RPM ou Debian), oup2date (usado pela distribuio RedHat) e o Yast (usado pela distribuio SUSE parapacotes RPM).Um detalhe a ressaltar que em plataforma livre as aplicaes esto em processode desenvolvimento e evoluo contnua. Isto resulta numa necessidade constante deatualizaes dos pacotes de software instalados. Qualquer arquitetura que se proponhapara este fim, dever permitir este tipo de mecanismo, de modo eficiente e flexvel. Emoutras palavras, a arquitetura dever tratar adequadamente as atualizaes atravs docontrole de verses de pacotes de software.Para o tratamento correto dos aspectos citados previamente, necessrio umservio de distribuio de software via rede. O servio de distribuio de software responsvel em garantir nas estaes de usurios (e at em servidores) a corretadescarga, instalao e configurao de aplicaes atravs de seus pacotes de softwares,mantendo contnua observncia dos mesmos com o objetivo de garantir as devidasatualizaes via rede.Para distribuir software, necessrio implementar um repositrio para os pacotesde software. Este deve ser alcanado via rede, onde clientes do sistema de distribuiopossam receber os pacotes e instal-los. No interessante que se tenham cpiasdiversas dos pacotes em cada estao ou servidor de forma descoordenada. Aabordagem com um repositrio master garante que haja somente um ponto dedistribuio bsico evitando problemas de incoerncia nos pacotes, mas coloca toda aresponsabilidade do processo de distribuio num nico servidor de arquivos.Para evitar isso, mais repositrios podem ser agregados ao processo, dividindo acarga de consultas e downloads [ANDERSON 2004]. Estes repositrios secundriosseriam ento um espelho do que existe no repositrio master onde as cpiasinicialmente so colocadas. Periodicamente, devem ser feitas sincronizaes dos vriospacotes de software, a partir do servidor master para manter a atualidade dos pacotesnos repositrios secundrios. Com isso, descaracteriza-se o nico ponto de falha do 8. repositrio master e pode-se realizar uma distribuio escalvel atravs de uma rede dedistribuio de pacotes de software que cresa, de acordo com o prprio crescimento doambiente de TI corporativo. Dentre as caractersticas notveis em tal arquitetura de distribuio esto:Instalao transparente e automtica para o usurio o sistema distribuidor devecontar com uma poro cliente nas estaes ou servidores e que analisar cada aplicaosendo instalada e buscar todas as suas dependncias automaticamente via redepoupando o usurio leigo de intervenes neste sentido. Assim, dependncias entrepacotes e verses corretas sero automaticamente tratadas pelo cliente para os formatosde pacotes de software suportados.Adequao s limitaes de rede o sistema pode otimizar a transferncia dos pacotes.Podem-se utilizar mecanismos para poupar banda como compresso de dados no envio.O uso de recursos de rede que otimizem o uso de banda tambm desejvel, como orsync [RSYNC] para transferncia de arquivos. tambm importante verificar aoperao do sistema atrs de configuraes seguras com firewalls.Categorizao de software interessante que se possa criar grupos de softwares emcategorias como atualizaes de segurana, aplicaes grficas, utilitrios de sistema,programas desenvolvidos internamente ou at mesmo dividindo os pacotes pordistribuio Linux.Uso com diferentes plataformas o sistema pode suportar diferentes arquiteturas edistribuies do sistema operacional. Isto significa manipular diferentes conjuntos deaplicaes para cada uma das plataformas, tratando corretamente suas diferentes versese particularidades.Administrao do servio de distribuio de pacotes de software observar se possvel ter a administrao via WEB ou atravs de ferramenta prpria com controle deusurio e senha, para o administrador de pacotes de software. Este processo deve serseguro pois falhas podem permitir a entrada de softwares maliciosos como cavalos detria ou impedir atualizaes de segurana. importante tambm que exista afacilidade de anncio de novos softwares para os usurios, j que normalmente nohaver limitaes de licenciamento (principalmente softwares livres).Distribuio agendada esta facilidade permite ao administrador definir pacotes aserem imediatamente instalados (push), ou instalados at determinada data. Istogarante a contnua atualizao do parque de computadores, evitando que aplicaes nasmesmas fiquem antigas demais (por exemplo: atualizaes de segurana). Umavantagem importante deste item a flexibilidade de se executar distribuies de pacotesem larga escala ao mesmo tempo na mesma rede.Tolerncia a falhas e segurana a arquitetura deve prever o funcionamento naocorrncia de queda de repositrios, mesmo sendo o master, mantendo ainda assim oservio ativo. Redundncia de rede pode ser obtida com anlise especfica e uso derecursos conhecidos como servio de nomes DNS para encontrar repositrios, uso de 9. IPs virtuais, etc. Aspectos de segurana ainda podem ser avaliados no que diz respeito integridade dos pacotes (como o uso de mecanismos de checagem com MD5) e otransporte dos pacotes entre repositrios e entre repositrio e estao (como o uso deopes de transferncias de arquivos seguras como scp ou sftp e usando procedimentode autenticao com chaves criptogrficas). Mesmo com estas caractersticas, um servio de distribuio de software aindatrabalha de modo independente. Na prxima seo se insere o servio de distribuio desoftware no contexto de ambiente integrado.6 O Servio de Distribuio Automatizada de Pacotes de Software dentrode uma Arquitetura de Gerenciamento IntegradaNo ambiente corporativo, o servio de distribuio de software figura como um dosmais importantes no gerenciamento de complexidade do ambiente, pois trata da corretaentrega e preparao de software nas estaes e servidores. Porm, em plataforma livre,este servio ainda no possui a integrao adequada com toda uma infra-estrutura degerenciamento do ambiente de TI. Esta arquitetura integrada parte de um servio dediretrio preenchido com as informaes necessrias para os servios de rede operarem(como o prprio servio de distribuio de software). Para a correta integrao entre o servio de distribuio de software e o serviode diretrios, devero existir objetos no diretrio que contenham as informaesnecessrias para que as entidades que compem a administrao de distribuio desoftware possam consultar e alterar, quando forem realizar suas operaes. Com isso, possvel implementar controle no processo atravs das informaes que estaro contidasnos objetos em questo.As regras para administrao integradas estaro em objetos que devem descreveritens bsicos como:1. Usurios e grupos de usurios cadastrados e ativos no ambiente;2. Aplicaes disponibilizadas pelo servio de distribuio de pacotes de software;3. Privilgios de instalao, uso e atualizao de aplicaes para grupos de usurios e estaes de trabalho;4. Inventrio atualizado de TI do ambiente configuraes de hardware e software instalados em cada uma das mquinas e servidores.Estas regras devem descrever os processos internos de cada corporao.Usurios e grupos sero definidos unicamente para toda a arquitetura. Permisses deinstalao e execuo de aplicaes so dadas com base nas regras em vigor nosprocessos internos de TI. As mesmas informaes de usurios e grupos se aplicaro paraos demais servios integrados da arquitetura de gerenciamento, como autenticao e 10. impresso em rede.O processo de administrao do servio de distribuio de software por sua vezser responsvel por inserir e retirar os pacotes de softwares a serem disponibilizados norepositrio master, atualizando em paralelo o servio de diretrios com estasinformaes atravs do protocolo LDAP. Os respositrios secundrios sincronizaocom o master de forma a sempre terem o conjunto atualizado de pacotes de software.O cliente nas estaes e servidores deve, no processo de inicializao do sistemaou mesmo no login de usurios, verificar as aplicaes e atualizaes disponveis viaprotocolo LDAP, segundo os privilgios aplicados no servio de diretrios. Aps estepasso, as aplicaes e atualizaes podem ento ser instaladas ou executadas. Osprivilgios podem se ater a usurios e grupos de usurios, ou serem aplicados tambmsobre conjuntos de computadores. Assim, para ser possvel uma instalao ou execuo,deve haver o cruzamento de dados de usurios e grupos com os dados de estaes. Afigura 1 ilustra como funcionaria a arquitetura de distribuio de software integrada. Figura 1 Servio de Distribuio de Software Integrado com o Servio deDiretrios Um passo intermedirio, mas necessrio na aceitao da instalao de umaaplicao, a prvia verificao de requisitos de plataforma para a instalao de pacotesde software. Isto possvel atravs de anlise das informaes de inventrio contidas noservio de diretrios. Por exemplo, se um pacote de software que contm um aplicativode escritrio deve ser instalado numa estao, ento feita uma verificao se existeespao em disco ou quantidade de memria suficiente na mesma, analisando o 11. inventrio da estao nas informaes do servio de diretrios. Sendo os requisitos deplataforma satisfeitos, a instalao prossegue checando os privilgios necessrios. Dentro da soluo com protocolo LDAP possvel se encontrar objetos nosschemas de objetos padres para atender somente ao item 1. Os demais itens devem sermodelados e descritos como objetos em novos schemas que estenderiam o conjunto deobjetos num servidor LDAP em plataforma livre, preferencialmente o OpenLDAP. O sistema de gerenciamento de ambientes de TI (GATI) [CRUZ, SANTOS EMEDEIROS 2004], possui um mdulo integrado de distribuio de software que segueas linhas aqui descritas e est em desenvolvimento da sua verso 2. Estedesenvolvimento demanda do SERPRO para o projeto CESMIC na UniversidadeCatlica de Braslia (UCB).7. ConclusoUm ambiente de TI saudvel e escalvel exige a integrao dos seus servios bsicos, deforma a permitir sua operao devidamente controlada, otimizando recursos e atendendomelhor s demandas de usurios. Foi visto que esta soluo deve conter um servio dediretrios cujo objetivo manter as informaes operacionais de uso dos diversosservios de rede. A opo mais indicada em plataforma livre o uso do padro LDAP,cuja implementao mais popular o OpenLDAP.Diante da diversidade de aplicativos disponveis, necessrio o trabalho dedesenvolvimento e integrao da arquitetura de servios de rede bsicos paraplataformas baseadas em ambiente livre. Este trabalho parte do que j existe em termosde funcionalidades e deve complementar o sistema com as funes de integrao com oservio de diretrios, principalmente o uso do protocolo LDAP e a modelagem de novosobjetos no servio de diretrios para o trato das informaes operacionais.(Ao meu ver a concluso est incompleta principalmente porque ela nao casa com otexto do artigo e com o resumo por completo! Sugiro consolidar na concluso asquestoes referentes a distribuio de software que foi o foco do trabalho!)Referncias[RFC2307] Howard, L. RFC 2307: An Approach for Using LDAP as a NetworkInformation Service, IETF, 1998.[RFC3377] Hodgers, J; Morgan, R. RFC 3377 Lightweight Directory Access Protocolv3: Technical Specification, IETF, 2002.[OpenLDAP] OpenLDAP. Disponvel em: . Acessado em: 1jun. 2004.[CRUZ, SANTOS E MEDEIROS 2004] Cruz, Fernando; Santos, Giovanni; Medeiros,Raissa; et al. Uma Ferramenta para a Administrao de Servios de Diretrios Basedo 12. no OpenLDAP. Anais do 5 Frum Internacional de Software Livre, pg 91, PortoAlegre, 2004.[KIRZNER 2003] Kirzner, Rikki. (2003) Electronic Software Distribution: A LongShot. 2003. Disponvel em:. Acessadoem: 13 dez. 2004.[VOLKERDING 1997] Volkerding, Patrick; Foster-Johnson, Eric; Reichard, Kevin.Linux Programming, Mis Press, 1997.[MAKE] GNU Make. Disponvel em:. Acessado em: 1 jun. 2004.[FOSTER-JOHNSON 2003] Foster-Johnson, Eric. Red Hat RPM Guide, WileyPublishing Inc., 2003.[MANAGING 2003] Managing and Deplying Software in a Linux Environment WhitePaper, (2003). Disponvel em:. Acessado em: 1dez. 2004.[RPM] RPM. Disponvel em: . Acessado em: 1 jun. 2004.[SLACKWARE] Slackware Packaging System. Disponvel em:. Acessado em: 11 dez. 2004.[BLY e ALLAN 2004] Bly, Martin; Allan, Alasdair; Jeness, Tim. Source CodeManagement and Software Distribution using Open Source Technologies, 2003.Disponvel em: .Acessado em: 1 dez. 2004.[ANDERSON 2004] Anderson, Paul. 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