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Corte por serra de fita
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Corte por serra de fita
Formao do cavaco
O processo de formao de cavaco no corte por serra de fita
feito em duas fases:
Na primeira fase, o dente comprime e curva as fibras da madeira.
As tenses que se desenvolvem durante a penetrao do As tenses que se desenvolvem durante a penetrao do
dente ocasionam a ruptura das fibras.
As foras de compresso e flexo so maiores quanto menor a
resistncia mecnica da madeira compresso transversal
Na segunda fase, as fibras cortadas escoam sobre a superfcie de
sada da ferramenta, sob a forma de partculas mais ou menos
finas, chamadas de serragem.
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A regio do cavaco prxima
aresta de corte representa uma
zona de grandes deformaes.
Esquematicamente, pode-se
representar este fenmeno por
uma deformao em um plano,
chamado de plano de
cisalhamento.
Contudo, a separao do cavaco
da madeira, no se deve
apenas ao cisalhamento,
ocorre um modo de ruptura
composto por flexo e
compresso do cavaco.
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Corte com serra de fita
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Passo dos dentes (p)O passo de um dente corresponde distncia entre dois dentes
consecutivos.Um passo grande demais aumenta o esforo sobre cada dente, gastando
rapidamente o gume. Um passo pequeno produz uma superfcie serrada mais regular, mas exige maior consumo de energia.
Um passo pequeno implica necessariamente num fundo de dente pequeno e restringe o avano da madeira a serrar. Se o ngulo da ponta do dente () e o ngulo de corte () forem grandes, as costas do dente podem ser fortemente convexas, a fim de se evitar um passo excessivamente grande.excessivamente grande.
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Largura do corte
H um perigo a ser observado durante o corte com serras em geral, quando efetuado com um largura de corte muito estreita, a serra pressionada pelo material e por isso aquece exageradamente.
Para evitar este incidente, preciso que a serra efetue o corte livre de atrito: a largura do corte deve ser nitidamente maior do que a espessura da serra.
O corte livre tambm necessrio para outras ferramentas de uso mecnico. Pode ser executado atravs de vrios processos:
1. Travamento
Serras de fita estreitas e serras circulares comuns
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Largura do corte
2. Dente com salincia
Serras circulares, fresas e brocas.
3. Dente recalcado 4. Dente cnico3. Dente recalcado
Serras de fita largas.
4. Dente cnico
Serras circulares, aplainadeiras.
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Condies de usinagem
1. Velocidade de corte
Distncia percorrida por unidade de tempo, pela aresta de corte
do dente, diretamente proporcional ao dimetro e a rotao
dos volantes.
Velocidades usuais: madeiras macias 50 m/sVelocidades usuais: madeiras macias 50 m/s
madeiras duras 40 46 m/s
madeiras extremamente duras 30 35 m/s
2. Velocidade de avano ou Velocidade de alimentao
Distncia percorrida por unidade de tempo entre a ferramenta e a
madeira. Velocidade de avano entre 15 a 100 m/min.
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Grandezas de corte
1. Espessura do cavaco e Largura de corte
A linha de corte no perpendicular
a direo de deslocamento da
madeira. Essa diferena resulta
no ngulo e depende da no ngulo e depende da
velocidade de corte e de avano.
Essa defasagem corresponde
diferena entre a espessura de
cavaco real (h) e a espessura de
cavaco calculada (h) em mm, as
quais se relacionam pela
expresso: h = h cos
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Para dentes recalcados e travados
* Grandeza de corte h* Largura de corte k* Folga lateral s* Espessura da lmina e
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ESFOROS DE CORTE
Foras que atuam no Plano de TrabalhoAs presses exercidas pelo dente sobre a madeira so aplicadas na
superfcie de sada, sendo elevadas na proximidade da aresta de corte e, gradativamente menores ao se afastar dessa regio.
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OPERAES DE CORTE
O processo de corte por serra de fita muito utilizado nas
operaes de processamento de madeira. A primeira operao
o desdobro de toras.
Tambm pode ser utilizada no desdobro secundrio para reduo
da espessura de tbuas com serras verticais ou horizontais
(resserra).
Outra operao aps o desdobro conhecida como recorte, com
serra-fita vertical com lminas estreitas. Permite cortar a
madeira em curvas de pequenos raios e formas irregulares.
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OPERAES DE CORTE
Em uma mquina de serra de fita a lmina disposta sobre dois
volantes, que possuem distncia entre centros ajustvel. Este
ajuste deve adaptar a mquina a um intervalo de variao de
comprimento da lmina. Existe comprimento mximo e mnimo,
geralmente entre 15 a 20 % do vo livre.
O deslocamento do volante tem a funo de tensionar a lmina,
chamada tenso de montagem ou de esticamento, que chamada tenso de montagem ou de esticamento, que
mantm a lmina sobre os volantes durante o funcionamento.
A intensidade da tenso de montagem depende da largura e
espessura da lmina, do tensionamento, da forma e dimetro
dos volantes, e das condies de corte.
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Classificao das mquinas
As seguintes caractersticas diferenciam os modelos:
- Disposio dos volantes: vertical, horizontal e inclinada;- Quantidade de cabeotes associados, afim de realizar diversos cortes
em apenas um movimento (simples, dupla e qudrupla);- Deslocamento relativo lmina e madeira;- Possibilidade de cortar na direo de avano ou na direo de
avano e retorno da tora (monocorte e bicorte);avano e retorno da tora (monocorte e bicorte);- Tipo de volante;- Largura da lmina (estreita ou larga).
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Mquina de serra verticalMaior parte de serras de fita
encontradas no mundo,
desde desdobro primrio
at recorte.
Volante dispostos um sobre o
outro, na direo vertical.
Dentes ficam inclinados para
baixo.
Fazem apenas cortes retos e
so usadas para desdobro
e resserra.
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Serra de fita dupla
Serra de fita qudrupla
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Mquina de serra horizontal
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Mquina de serra inclinada
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Volantes
Denominados volante motor e movido, podendo este ltimo:
- Movimento de rotao em seu prprio eixo;
- Movimento de aproximao e afastamento do volante motor, possibilita
montagem da lmina e seu esticamento;
- Movimento de inclinao, que regula posio exata da lmina sobre os
volantes, geralmente este volante o superior.