serra do mar
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Trabalho dos alunos do Colégio da Fundação Santo AndréTRANSCRIPT
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TEMA 6 TEMA 7 TEMA 8 TEMA 9 TEMA 10
SERRA DO MAR
- POR ONDE PASSAMOS
O caminho da Serra do Mar além de apresentar uma importante carga história, possui uma grande
diversidade de aspectos biológicos como espécies animais e vegetais, algumas até ameaçadas de
extinção.
Na Serra do Mar, encontramos antigas estradas que os escravos faziam para transportar produtos de
importação e exportação, produtos estes que chegavam e eram levados até o porto de santos.
- CAMINHOS DA SERRA DO MAR
A Serra do Mar possui alguns patrimônios históricos e culturais pois referem-se a bens imóveis , que
possuem valor significativo cultural para a sociedade.
Possui ao longo de sua extensão várias estradas, entre elas está a mais conhecida a Rodovia
Caminho do Mar (SP-148). Ela liga a planície de Santos (Cubatão) à São Paulo ( e ABC paulista),
Ao longo da rodovia estão distribuídos 9 monumentos, sendo 8 construídos em 1922 em
comemoração ao centenário da independência do Brasil.
Hoje em dia, a rodovia está fechada para automóveis de passeio particulares, só sendo percorrida
por visitantes a pé ou de bicicleta.
Estrada velha da Serra do Mar (autor: desconhecido)
TEMA 1
CALÇADA DO LORENA
Sua construção tem 50 km de extensão, e é o mais antigo monumento da Rodovia Caminho
do Mar, e foi iniciada em 1790 e finalizada em 1792. Tem pavimentação com pedras
aproveitou o traçado de uma antiga trilha utilizada por índios – o Peaberu – para carregarem
mercadorias (como açúcar) do planalto paulista para o litoral.
Construída por Bernardo José Maria de Lorena, tinha como finalidade, auxiliar o caminho em
função das precárias condições do Caminho do Padre José de Anchieta.
É considerada uma das maiores obras da engenharia na colônia, à época, uma vez que
transpor os mais de 700 metros de desnível representados pela serra do Mar, numa região de
mata densa e altos índices pluviométricos, foi um desafio que, para ser vencido, exigiu de seus
construtores a adoção de técnicas ainda inéditas na Capitania de São Paulo.
Calçada do Lorena (autor: desconheçido)
TEMA 2
PEABIRU
Caminho do Peabiru é o principal destes caminhos, começava em São Vicente ou Canéia no
litoral em São Paulo e cruzava o Paraná de Leste a Oeste, e embicava no chaco
paraguaio, atravessava a Bolívia e ultrapssava a Cordilheira dos Andes e finalmente chega
ao Sul do Peru no Pacífico.
O Barão de Capanema iniciou suas pesquisas no século XIX, levaram à hipótese de que este
caminho ter sido criado pelos incas numa tentativa de fazer a sua cultura até os povos da
Costa do Oceano Atlântico, abrindo caminho no sentido leste e oeste. Essa linha é se refere
ao testemunho de que os incas chamavam seu território de Biru. Desse modo, a dominação
do caminho poderia resultar do pe-biru que seria "caminho para o Biru". Não existem
informações da razão pela qual o projeito inca não foi levado a cabo.
A verdadeira história do Peabiru, segundo estudiosos ainda é um mistério, uma das teorias mais
aceitas é que o caminho é a menor e melhor rota entre os oceanos Atlântico e Pacífico, tendo
um importante papel no intercâmbio cultural e na troca de produtos entres as nações
indígenas. Dizem ainda que foi aberto pelos guaranis em busca constante de uma mitológica
“Terra sem Mal”, aconselhados pelos seus deuses – base da religião guarani. Esse território
mágico seria a morada dos ancestrais, descrito como o lugar onde as roças cresciam sem
serem plantadas e onde a morte era desconhecida. Segundo o professor Samuel Guimarães
da Costa, o Paraná seria esse “Nirvana” indígena e o Peabiru uma espécie de caminho santo
que percorria o paraíso perdido, (para os índios, o Paraná se chamava Guairá, que em tupi-
guarani quer dizer “terra da eterna juventude)”.
SUA IMPORTANCIA
O caminho possui grande importância histórica, pois entre outras coisas serviu para as
andanças e até grandes migrações de povos indígenas e, mais tarde, para a descoberta de
riquezas, criação de missões religiosas, comércio, fundação de povoados e cidades.
TEMA 3
MONUMENTOS DO CAMINHO DO MAR
Em 1922, o então governador de São Paulo, Washington Luis, mandou construir alguns
monumentos pela estrada para comemorar o centenário da independência. São eles:
Pouso Paranapiacaba
km 44 - Fica bem na alto da serra antes de começar as grandes curvas, mas já na descida da
serra. Era usada como parada para os carros descansarem após a subida ou se prepararem para
a descida. Contava inclusive com uma bica para fornecer água para os radiadores dos carros.
Ruínas
km 44,5 - Uma casa em ruínas. Não se sabe muito bem qual foi sua função. Especula-se que
podia ser a casa dos engenheiros que construiram a estrada.
Belvedere Circular
km 46 – É o primeiro encontro da Calçada do Lorena com a estrada que ao todo são 3 encontros;
apresenta uma forma circular. É uma estrada que só se consegue fazer o circuito a pé.
Rancho da Maioridade
km 47 - Feito para servir de descanso aos turistas.
km 47,2 - É o terceiro e último encontro entre a calçada e a estrada. Tem o nome em
homenagem à Bernardo José Maria de Lorena, governador da capitania de São Paulo, que
mandou construir a calçada, que ganhou o seu nome. Pontilhão da Raiz da Serra
km 52 - O último monumento, já na planície, que é o fim da serra. Foi construído junto com o fim da
pavimentação com asfalto da estrada, com o propósito de homenageá-la.
Ruína (autor: desconhecido)
Rancho da Maioridade (autor: desconhecido)
Pouso Paranapiacaba (autor: desconhecido)
TEMA 4
A QUEDA DA RODOVIA EM 40 ANOS
A ferrovia e a estrada estavam em alta, em 1910. Mas desde esse ano, começou a queda. Em
1920 as duas juntas já não eram suficientes para atender a demanda por transporte na região.
A ferrovia começou a ter congestionamentos e a estrada apresentava vários fatores que
limitavam o número de veículos circulando nela. Nessa época, São Paulo, o ABC e Cubatão
estavam se consolidando como parques industriais, aumentando ainda mais a demanda pela
ligação entre elas. A cidade de Santos e toda a sua baixada estavam se transformando em
pólos turísticos, o que decididamente exigia uma nova ligação entre a planície e o planalto.
Para a solução do problema, foi inauguradas em 1947 Via Anchieta, e em 1953 a pista norte da
Rodovia dos imigrantes e em 2004 a pista sul também da Imigrantes, deixando a estrada Serrado
Mar fechada e utilizando apenas essas novas rodovias, sendo usada apenas como Polo
Ecoturístico Caminhos do Mar .
TEMA 5
CONCLUSÃO DO TRABALHO
O trabalho sobre a Serra do Mar, veio só a acrescentar em conhecimentos históricos e geográficos
para o grupo. Saber a importância de sua existência e sua importância para a história, foi algo
realmente valioso para todos.
É muito gratificante de ver que uma parte importante da história de colonização está aqui no nosso
pais, e mais, está bem perto de nós, há alguns quilômetros do ABC, onde moramos.
TEMA 6
BIBLIOGRAFIA
http://www.ecoturismobrasil.com.br/roteiros_rodoviarios/caminhos_do_mar_estrada_velha_de
_santos_1d.htm acessado em : 11/11/2010 às 15:23
*-
http://singrandohorizontes.wordpress.com/2009/11/12/o-caminho-de-peabiru/ acessado em
: 11/11/2010 às 18:41
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http://pt.wikipedia.org/wiki/Rodovia_Caminho_do_Mar acessado em : 14/11/2010 às 20:53
*-
http://pt.wikipedia.org/wiki/Patrimônio_Cultural acessado em : 15/11/2010 ás 16:37
livro: ´´Capitães do Brasil´´ autor: Eduardo Bueno
livro: ´´ Náufragos, Traficantes e Degredados´´ autor: Eduardo Bueno