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Manual controlador de solda Serra Bucker

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CONTROLE DE SOLDA

SERRATRON 300netVerso 1.3 - 2001/11

IMPORTANTE Este Manual do Usurio deve ser lido e compreendido antes de efetuar alguma operao com o SERRATRON 300net

As informaes deste documento podem ser mudada sem aviso prvio. Nenhuma parte deste documento pode ser reproduzida ou transmitida de nenhuma forma nem sob nenhum meio eletrnico ou mecnico, sem a devida autorizao por escrito de SERRA soldadura, S.A.

2001 SERRA soldadura, S.A.DeviceNet propriedade da Open Device Vendors Association (ODVA). Ethernet marca registrada da Digital Equipment Corporation, Intel e Xerox Corporation. Windows e MS-DOS so marcas registradas da Microsoft Corporation. Verso 1.3 (1a. Edio) - Barcelona (Espanha), Novembro 2001

3dn13por.doc.do c

CONTEDOCaptulo 1INTRODUO Controle de solda SERRATRON 300net Caractersticas principais do SERRATRON 300net

1-11-1 1-1 1-2

Captulo 2DADOS TCNICOS Verses e mdulos opcionais Cdigos de controles e acessrios Especificaes

2-12-1 2-1 2-1 2-2

Captulo 3DESCRIO GERAL O mdulo SERRATRON 300net Modos de trabalho do SERRATRON 300net Modo MUX Modo PLC Modo MFI Modo DCW Sequncias de solda Ciclo nico Ciclo repetido Ciclo a roldanas Canal srie V24 Unidade de programao TP-10 Programao centralizada Bus de campo para E/S: DeviceNet

3-13-1 3-1 3-2 3-2 3-2 3-2 3-2 3-3 3-3 3-4 3-4 3-5 3-6 3-7 3-7

Captulo 4ENTRADAS / SADAS Descrio das Entradas Descrio das Sadas Descrio de E/S pr-determinadas Monitorizao do tipo de interface de E/S Fontes de alimentao e circuitos de potncia Ligao de vlvulas proporcionais Ligao de Entradas/Sadas discretas Notas especiais de E/S usadas em programas PLC Perfis de E/S srie (DeviceNet)

4-14-1 4-2 4-3 4-4 4-5 4-6 4-6 4-7 4-8 4-9

Captulo 5PARMETROS E FUNES Parmetros de uma sequncia de solda Potncias e parmetros afins Outros parmetros que dependem do programa Parmetros de configurao Parmetros de configurao que dependem do Electrodo Compensao do desgaste dos eletrodos Funo de Fresagem de Eletrodos Reset de Contadores Confirmao de Fresagem de Eletrodos (CFE) Resumo dos parmetros programveis

5-15-1 5-1 5-3 5-4 5-5 5-7 5-8 5-10 5-12 5-13 5-14

SERRA

i

Captulo 6INSTALAO Alimentao Ligao de Entradas e Sadas discretas Colocao em funcionamento Antes de dar tenso Depois de dar tenso, mas antes de ativar Marcha Execuo de uma sequncia de solda Rede de comunicaes: Ethernet 10 base T

6-16-1 6-1 6-1 6-1 6-1 6-2 6-3 6-4

Captulo 7PROGRAMAO Programando com UPF-8a / TP-10 Display Teclado Menus Menus do SERRATRON 300net Posicionamento automtico do cursor (PAC) Menus de ajuste de VPs e de sondas de corrente Funes de visualizao especiais Display e teclado do Painel Frontal Visualizao e edio do nmero IP

7-17-1 7-2 7-2 7-2 7-3 7-4 7-5 7-5 7-5 7-7 7-8

Captulo 8SERVIO TCNICO Cdigos de Erro Cdigos de erro via DeviceNet

8-18-1 8-1 8-9

Captulo 9Apndice A: Ligaes externas Alimentaes, disparo de Tiristores e sondas de medida Ligao de Vlvulas Proporcionais Assignao de E/S no modo MUX DeviceNet anulado - Usando E/S discretas Modo MUX e DeviceNet em uso Assignao de E/S no modo MFI DeviceNet anulado - Usando E/S discretas Modo MFI e DeviceNet em uso Assignao de E/S em modo PLC Sumrio de diagramas de dilogo Controle & PLC/Rob Marcha e Fim de ciclo (FK) Sadas de Seleo de Programa, FK e estado de Eletrodo Entrada Reset de falhas, sadas Preparado e Erro de solda Entrada Presso OK e seleo de sequncia Ordens: Reset de Contador e Confirmao de Fresagem de Eletrodo

9-19-1 9-1 9-1 9-2 9-2 9-3 9-4 9-4 9-5 9-6 9-7 9-7 9-7 9-8 9-8 9-8

Captulo 10Modificaes

10-110-1

ii

SERRA

Captulo 1

INTRODUOControle de solda SERRATRON 300netO SERRATRON 300net um Controle de Solda por Resistncia capaz de regular a energia depositada nos pontos de soldadura mediante o controle adequado (de tempo e fase de disparo) de at trs Unidades de Potncia. As trs interfaces de comunicaes integradas (V24/RS-232, DeviceNet e Ethernet com TCP/IP) simplificam a instalao, preparao e manuteno do SERRATRON 300net. DeviceNet opera como interface remoto de Entradas/Sadas, enquanto que Ethernet e V24 so interfaces de programao em rede e posto-a-posto respectivamente. Alm disso, a funcionalidade PLC (Autmato programvel) aumenta as suas possibilidades de uso muito acima do esperado num controle de solda, permitindo ao SERRATRON 300net controlar -em muitas aplicaes- a totalidade do automatismo de solda e no apenas as funes prprias da mesma. Aplicaes do SERRATRON 300net: Solda por pontos Solda por protuberncias Solda por roldanas Tipo de mquinas onde o SERRATRON 300net utilizvel: Robs Multipontos Mquinas de Corrente Contnua Inversores de Mdia Frequncia O SERRATRON 300net montado numa caixa compacta de fcil de instalao e manuteno. O amplo uso de componentes de montagem superficial (SMD) aumenta a fiabilidade enquanto reduz a superfcie de circuito impresso necessrio, permitindo a sua total fabricao num s circuito impresso multifaces, sem ligaes adicionais. O SERRATRON 300net est baseado num microprocessador Intel 386EX. O programa bsico de funcionamento (firmware) situa-se numa memria no voltil, reprogramvel, de alta capacidade (Flash-EPROM), o que permite a sua rpida atualizao (via Ethernet ou V24) sem ter que desmontar o controle. Os parmetros de solda (programveis) guardam-se numa memria EEPROM o que os torna imunes a alteraes por impulsos transitrios.

SERRA

1-1

Captulo 1 INTRODUO

SERRATRON 300net

Caractersticas principais do SERRATRON 300netOperao simultnea de at 3 grupos de solda independentes Bus de campo DeviceNet para interface de entradas/sadas (E/S) Interface Ethernet 10 base T com protocolo TCP/IP para programao centralizada Canal srie V24/RS-232 para PC ou Unidade de Programao porttil 3 sadas de 0-10V para Vlvula Proporcional Funes de Autmato (PLC), programveis em lgica de rels, para otimizar o uso de E/S Modos de Trabalho: MUX=Multipontos/Robs/Colgantes ........... 3 Marchas, 3x64 Programas de solda 3 Unidades de Potncia Interface de E/S: discretas a 24Vcc ou DeviceNet PLC=Automatismos de solda .................... 3 Marchas, 3x64 Programas de solda 3 Unidades de Potncia At 148 entradas + 144 sadas (usando mdulos de expanso) MFI=Inversores de Mdia Frequncia.......... 1 Marcha, 64 Programas de Solda 1 Inversor controlvel Interface de E/S: como em MUX DCW=Mquinas de Corrente Contnua........ 64 Programas de solda Interface de E/S: como em PLC Funcionamento em Controle de Fase, Superviso ou Corrente Constante Sequncias de solda de at 3 tempos de solda com nmero de impulsos programveis Tempo de subida e/ou queda (Up- e Down-slope) programvel durante Solda 2 Compensao de Desgaste de eletrodo por curvas editveis Funes otimizadas de Fresagem de eletrodo Funo de soldadura com 1/2 perodo Funo de Superviso de variaes de tenso de rede ( controle de fase ou superviso) Outras funes: Frequncia de rede 50/60Hz (comutao automtica) Histrico das ltimas 128 falhas com data/hora Histricol das ltimas 32 solda

1-2

SERRA

Captulo 2

DADOS TCNICOSVerses e mdulos opcionais Denominao do controle: SERRATRON 300net

Acessrios Terminal de Programao porttil: TP-10 Pacote de software para PC porttil: CPC-300net/V24 Acessrio incluso: Cabo de ligao conector-V24 PC Pacote de software para Programao Centralizada: CPC-300net/RED Mdulo de expanso de E/S: MES-16x16 Mdulo externo com 16 Entradas e 16 Sadas (s para modos de trabalho PLC e DCW)

Cdigos de controles e acessriosCONTROLE SERRATRON 300net Acessrio TP-10 MES-16x16 CPC-300net/V24 CPC-300net/RED Placa para rede P1 P2 P3 P4 P5 P6 P7 (conector (conector (conector (conector (conector (conector (conector areo) areo) areo) areo) areo) areo) areo) Cdigo SERRA CSP-300net Cdigo SERRA TP-10 MES-16X16 SOFT CPC-300NET/V24 SOFT CPC-300NET/RED -- (No produto SERRA) -- (No produto SERRA) -- (No produto SERRA) -- (No produto SERRA) -- (No produto SERRA) -- (No produto SERRA) -- (No produto SERRA) -- (No produto SERRA) Cdigo SERRA PLACA CPU-300NET DeviceNet Descrio Terminal de Programao porttil Mdulo externo de expanso de E/S Soft de programao desde PC porttil Soft de programao em rede Placa Ethernet 10 base T Weidmller BL 3.5/18 verde Weidmller BL 3.5/17 verde Weidmller BL 3.5/19 verde Weidmller BL 3.5/20 verde Weidmller BL 3.5/16 verde Weidmller BL 3.5/16 laranja Weidmller BL 3.5/16 preto Descrio Placa nica Ethernet -TCP/IP V24/RS-232

Recambios CPU-300net

SERRA

2-1

Captulo 2 DADOS TCNICOS

SERRATRON 300net

EspecificaesLigaes Temperaturas Umidade Classe de proteo Tenso de trabalho Terminais de 3.5 mm Phoenix ou compatveis Condies de armazenamento: Condies de trabalho: -25 a 70 graus Celsius 0 a 60 graus Celsius

Classe F segundo DIN 40040. Condensao no permitida Geral: IP20. Teclado e visualizador do painel frontal: IP54. 24 Vcc 5% (rizado) tenso mxima 30 V (valor instantneo) tenso mnima 19 V (valor instantneo) carga em funcionamento (sem E/S): ~12 W 24 Vca 25% Frequncia: 50/60 Hz (deteco e comutao automtica) DeviceNet conforme especificaes 2.0, errata 1, 30/07/98. At 500 kbaud 80 E/S em duas configuraes diferentes. Direo do n selecionveis mediante dois comutadores Ethernet 10 base T com protocolo TCP/IP. Pacote de software de programao centralizada: CPC-300net/RED V24/RS-232 @ 9600...115200 baud Terminal de Programao ou PC porttil + software CPC-300net/V24 36 entradas e 32 sadas (todas as E/S com sinalizao por LED) Entradas 24 Vcc 10 mA on 14 V off = -1 Vcc at 12 Vcc ou circuito aberto Sadas: 24 Vcc / 700 mA (proteo individual contra curto-circuito) 3 sadas de 1 A (sinalizao individual mediante LED) Proteo por rel de segurana e fusvel auto-recupervel de 0.8 A Impulsos de 5 kHz (on=50 s off=150 s) Contato de rel normalmente fechado de 3A @ 30 Vcc/250 Vca Entradas analgicas de CA. Sinal de 24 Vca fornecido pelo trafo de t e mso conectado a tenso da rede Uso: Solda com Supervio de variaes de tenso de rede. Entradas analgicas Sensibilidade das sondas 20...500 mV/kA (RL = 1 k) Tenso mxima absoluta: 45 V Sada analgica 0-10 V, programvel em kN (com fator de escala em kN/V) Tenso de alimentao para cada VP: 24 Vcc / 500 mA Entrada de Presso OK: 24 Vcc / 10 mA

Tenso de sincronismo Interface de E/S srie

Rede de comunicaes Porto srie Entradas/sadas discretas

Sadas de disparo

Contato para disjuntor Tenso de rede

3 x Sondas corrente

3 x Vlvulas Proporcionais

Salvaguarda de parmetros Permanente. No se usa a pilha para esta funo. Relgio de tempo real Peso Dimenses Relgio de tempo real alimentado por bateria de ltio. SERRATRON 300net: Terminal de Programao TP-10: 342 x 235 x 35 mm 13.46 x 9.25 x 1.38 polegadas 2.4 kg (85 oz) 0.6 kg (21 oz)

2-2

SERRA

Captulo 3

DESCRIO GERALO mdulo SERRATRON 300netX10 X1

DeviceNet

Ethernet 10 base T TCP/IP

18

CPC-BUS(RS-485)

P1

1 17

P2(Panel frontal)

V24

1 19

+0

P3

F

1 20

P4

1

P71 16 1

P616 1

P516

ConectoresP1 P2 P3 P4 P5 P6-P7 Ethernet 10 base T DeviceNet V24 CPC-BUS Vlvulas Proporcionais Tiristores, sincronismo e correntes primrias Tenses de alimentao e sondas de corrente de solda 16 sadas de 700 mA + 4 entradas 16 sadas de 700 mA 16 entradas Conector para rede de comunicaes Conector de 5-pinos para interface de E/S remoto Conector tipo D de 25-pinos para PC porttil ou Terminal de Programao Porto RS-485 no-standard. No usado pelo SERRATRON 300net.

SERRA

3-1

Captulo 3 DESCRIO GERAL

SERRATRON 300net

Modos de trabalho do SERRATRON 300netDependendo da aplicao de solda a que se destine este controle, podem-se escolher entre quatro modos de trabalho diferentes: MUX=Trs grupos de solda independentes (Mquinas multiponto) PLC=Automatismos de solda MFI=Inversores de Mdia Frequncia (Inverters) DCW=Mquinas de solda com Corrente Contnua O modo de trabalho um parmetro programvel. A mudana de Modo de Trabalho no implica a alterao de nenhum outro parmetro programado, no entanto alguns deles podem ficar obsoletos no modo de trabalho escolhido. As entradas/sadas modificam o seu comportamento em funo do Modo de Trabalho. O Captulo 4 descreve o modo de operar de todas as entradas/sadas. NOTA: Em todo este Manual denomina-se Programa (de solda) ao conjunto de valores numricos programveis correspondentes s variveis de uma sequncia de soldadura

Modo MUX3 Marchas 3 Unidades de potncia (uma por Marcha) 3x64 Programas de soldadura (64 programas por Marcha) Interfaces de E/S: DeviceNet utilizvel E/S discretas de 24Vcc em configurao MUX Funes PLC para otimizar o uso das E/S ou implementar perfis especiais: - Mquinas de Solda colgantes (2 grupos de solda) - Mquinas de Solda por Pontos e Protuberncias Os rels de proteo de eletrovlvulas devem ser montados num mdulo externo

Modo PLC3 Marchas 3 Unidades de potncias (uma por Marcha) 3x64 Programas de solda (64 programas por Marcha) Funes de autmata (PLC) programveis em lgica com rels At 148 Entradas + 144 Sadas (usando mdulos de expanso MES-16x16) Interfaces de E/S: DeviceNet inabilitado. O porto DeviceNet usado pelo protocolo IOEX (SERRA) para governar os mdulos de expanso de E/S externos. E/S discretas a 24 Vcc livremente programveis como E/S de autmata

Modo MFI1 Marcha 1 Conversor de Mdia Frequncia (Inverter) controlvel 64 Programas de solda Interfaces de E/S: DeviceNet utilizvel E/S discretas de 24Vcc em Configurao MFI Funes de autmato (PLC) para otimizar o uso das E/S ou implementar perfis especiais para MF

Modo DCW64 Programas de solda Interfaces de E/S: DeviceNet inabilitado E/S discretas de 24Vcc como na configurao PLC As funes de autmata (PLC) permitem definir perfis de E/S especiais para mquinas de corrente contnua

3-2

SERRA

SERRATRON 300net

Captulo 3 DESCRIO GERAL

Sequncias de soldaUm ciclo de solda o conjunto de operaes efetuadas pelo controle para fazer uma solda. Cada operao individual tem uma durao ajustvel pelo utilizador e por este motivo tambm se denomina aos controles Temporizadores. Para uma explicao detalhada de cada parmetro (tempos, potncias, presses..) ver Captulo 5 PARMETROS E FUNES.

Ciclo nicoDenomina-se assim porque para cada ativao de Marcha executa-se somente um ciclo de soldadura, independentemente da durao dessa ativao. Para poder executar outro ciclo de soldadura tem que se desativar Marcha e voltar a ativ-la. Este o modo de ciclo empregado na maior parte das aplicaes.Fim de ciclo Presso Corrente Aproximao Aperto Soldadura 1 Pausa 1 Sold. 2 Pausa 2 Sold. 2 Arrefecimento FK

Neste exemplo Impulsos=2 Soldadura 3 = 0 perodos

Slope ascendente=0 Slope descendente=0

Regras bsicas a seguir para governar o controle desde um Autmata (PLC) ou Rob: 1 A seleo de Programa deve fazer-se antes ou ao mesmo tempo que se ativa Marcha. 2 No ativar Marcha se a sada Fim de ciclo (FK) do controlo ainda est ativa. 3 Marcha deve manter-se ativa at que o controle ative sua sada Fim de ciclo (FK). Para finalizar uma sequncia detida devido a uma falha de solda h duas possibilidades: repetir a sequncia falhada e esperar xito ao repetir, ou simular FK manualmente. Se a sada Fim de ciclo se ativa estando a Marcha ativa, permanece assim at se desativar a Marcha. Se a Marcha se desativa antes da ativao de FK, FK permanecer ativado durante 0.15 s. Importante: No caso de falhas de solda no se ativar a sada de Fim de ciclo, exceto no caso da falha ter sido por excesso de corrente. A razo que nesse caso no interessa repetir a solda falhada. Veja Marcha e Fim de ciclo (FK) pgina 9-7

SERRA

3-3

Captulo 3 DESCRIO GERAL

SERRATRON 300net

Ciclo repetidoMarcha FK Presso Corrente No h

Inter. Inter. Inter. Aproximao Sold. 1 Sold. 2 Sold. 1 Sold. 2 Sold. 1 Sold. 2 Aperto Pausa 1 Arrefecimento Aperto Pausa 1 Arrefecimento Aperto Pausa 1 Arrefecimento Neste exemplo Slope ascendente=0 Impulsos=1 Slope descendente=0 Soldadura 3 = 0 perodos

Permite executar o ciclo de solda, com sucessivas aberturas e fechos de eletrodos, enquanto se mantiver ativa Marcha. Durante o breve tempo de abertura de eletrodos pode mover-se a pea ou a pina de solda, com o fim de soldar noutra posio. Evidentemente, este modo de ciclo somente se utiliza em aplicaes de solda manuais, pinas colgantes ou mquinas estticas simples, mas nunca em instalaes automticas.

Ciclo a roldanasRequer a utilizao de cabeais de solda especiais, em que os eletrodos so circulares e giratrios (roldanas), permitindo rodar sobre as peas a soldar, ou que estas se movam arrastadas pelas roldanas. Neste modo de ciclo sucedem-se tempos SOLD. 2+PAUSA 2 de forma indefinida enquanto se mantiver Marcha ativa. Durante SOLD. 2 h passagem de corrente e durante PAUSA 2 no, o que permite modular a transmisso de energia s peas a soldar. Se o tempo PAUSA 2 zero a passagem de corrente contnua.Marcha A sequncia Sold 2+Pausa 2 repete-se enquanto Marcha est ON FK Presso Corrente

Aproximao Sold. 2 Sold. 1 Sold. 2 Sold. 2 Sold. 2 Sold. 2 Aperto Pausa 1 Pausa 2 Pausa 2 Pausa 2 Pausa 2 Neste exemplo Slope ascendente=0 Impulsos=no importa Slope descendente=0 Soldadura 3 = 0 perodos

Arrefecimento

Se desativa a Marcha durante Aproximao ou Aperto o ciclo termina imediatamente. Se desativa a Marcha durante um tempo de solda completa-se esse tempo e o ciclo salta para Arrefecimento (ou para o tempo Solda 3 se usada). Se desativa a Marcha durante um tempo de pausa o ciclo passa diretamente a Arrefecimento (ou a Soldadura 3). A sada Fim de ciclo ativa durante 0.15 segundos no final de Arrefecimento se no houve falha de solda ou se a falha foi por excesso de corrente. Se houver falhas de solda durante um ciclo A Roldanas, o controle informa da falha mas a solda e no se interrompe enquanto estiver a Marcha ativa. No se poder iniciar outro ciclo de solda at que se faa Reset de Falhas.

3-4

SERRA

SERRATRON 300net

Captulo 3 DESCRIO GERAL

Canal srie V24Canal de comunicaes dedicado programao do SERRATRON 300net em modo posto a posto: SERRATRON UNIDADE DE PROGRAMAO. No possvel a ligao em forma de rede neste canal. Caractersticas: Canal srie a 9600...115200 baud, 8 bit, 1 stop bit, sem paridade. Conector tipo D de 25 pinos. Permite a ligao a: Unidade de Programao TP-10 (ver diagramas). A tenso de alimentao chega-lhe pelo mesmo conector. PC-Porttil dotado do pacote de software 'CPC-300net / V24'.

SERRATRON14Tx

V241 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

TP-10

15Rx

160V CTS 24V GND DTR

17 18 19 20 21 22 23 24 25

Rx Tx

24V 0V

Ligao SERRATRON TP-10

SERRATRON14Tx Rx

V241 2 3 4 6 5 6 7 8 9 10 11 12 13 7 8 9 2 3 4 5 1

PC

15 16

0V CTS

17 18

24V GND DTR

19 20 21 22 23 24 25

Ligao SERRATRON PC (V24)

SERRA

3-5

Captulo 3 DESCRIO GERAL

SERRATRON 300net

Unidade de programao TP-10A Unidade de Programao TP-10 liga-se diretamente ao SERRATRON 300net mediante o conector tipo 'sub-D' de 25 terminais indicado como V24. A alimentao de 24 Vcc chega Unidade de Programao pelo mesmo cabo. Na parte frontal dispe de um teclado de 25 teclas e de um visualizador de 4 linhas de 20 caracteres cada uma, com iluminao.Expessura = 33110

SERRA

TP-10

Visualizador

F1 F2 F3 F4 F5

Teclado

+

26

7 4 1 .Dimenses em mm

8 5 2 0 E82

9 6 3 C ?103

196

F

A TP-10 funciona basicamente como terminal simples. Incorpora certas funes especiais que dependem do tipo de controle em que se v usar. Para modificar a sua configurao basta pulsar a tecla F e enquanto se mantm assim, pulsar brevemente a tecla F5. Em seguida, proceda-se conforme indica o Menu de configurao da Unidade de Programao TP-10.

3-6

SERRA

SERRATRON 300net

Captulo 3 DESCRIO GERAL

Programao centralizadaMltiplos controles SERRATRON 300net podem ser conectados a uma rede de comunicaes com o fim de possibilitar a programao de todos eles desde um nico computador: da a denominao de Programao Centralizada. A Programao realiza-se com a ajuda do pacote de software CPC-300net/RED inserido num computador cujos requisitos bsicos so: Computador tipo Pentium II Frequncia: 200 MHz Memria RAM: 64 MB Disco Rgido: 1.2 GB Drive: 3 1/2 (1.44 MB) Interfaces de sada Porta paralela para impressora Carta Ethernet 10 base T / Protocol TCP/IP Monitor a cores (VGA ou SVGA) Teclado e Mouse Ambiente de trabalho para CPC-300net/RED: MS-Windows 95 ou Windows NTSERRATRON SERRATRON SERRATRON SERRATRON

#110 base T

#210 base T

#310 base T

#N10 base T

Controlos direccinais: sem limite Mx. nm. de controlos num arquivo: 64HUB

Ethernet 10 base T Protocolo TCP/IP Pentium II 64 MB RAM / 1.2 Gb Windows-95 / Windows-NT Software CPC-300net

Cabo de comunicaes (conector RJ-45)

Bus de campo para E/S: DeviceNetDeviceNet um bus de campo concebido para a transmisso do estado das entradas / sadas em sistemas automticos. O SERRATRON 300net pode incluir-se numa rede DeviceNet como mdulo de E/S sadas remoto. A ligao do SERRATRON 300net a uma rede DeviceNet torna desnecessrio a ligao de todos os sinais de Entrada/Sada usadas para o seu controle desde um Rob, Autmato ou ambos, com o consequente ganho, tanto de tempo de instalao como de colocao em funcionamento. As assignaes de bits utilizveis no SERRATRON 300net esto descritivas em perfis de E/S srie, pg.4-9.

SERRA

3-7

Captulo 3 DESCRIO GERAL

SERRATRON 300net

3-8

SERRA

Captulo 4

ENTRADAS / SADASEste Captulo descreve o modo de operar todas as interfaces entrada ou sada: srie (DeviceNet), discretas e analgicas. Veja-se a distribuio de sinais em Apndice A: Ligaes externas.X10 X1

DeviceNet

Ethernet 10 base T TCP/IP

18

CPC-BUS(RS-485)

P1

Vlvulas proporcionais

1 17

P2(Panel frontal)1

Sincronizao Encendidos Correntes primarias

V24

19 18

+0

P3

F

Alimentaes Disjuntor Sondas medida Test de interfaz E/S1 1 20

336

16 sadas (0.7A) P4 4 entradas

Negro P71 16

Cores de identificao Laranja P61 16 1

Verde P5

1

16

16 entradas

16 entradas 220

16 sadas 0.7 A

Todas as entradas/sadas discretas dispem de isolamento tico entre a alimentao exterior 24 Vcc) e a interior (5 Vcc). Todas as sadas (incluindo as de ignio) tm proteo individual contra curtos-circuitos e excesso de temperatura. Em caso de sobrecarga ou curto-circuito, ao atuar o dispositivo de proteo o borne de sada ficar sem tenso e o LED correspondente apagar-se- at que se suprima a causa da sobrecarga

SERRA

4-1

Captulo 4 ENTRADAS / SADAS

SERRATRON 300net

Descrio das EntradasMarcha Inicia uma sequncia de solda com o nmero de Programa que est sendo codificado pelas entradas de Seleo de Programa. O ponto Sequncias de solda ( pgina 3-3 ) descreve as formas de usar o sinal de Marcha segundo o tipo de Sequncia escolhido. Com esta entrada inativa podem realizar-se ciclos de solda sem que se enviem impulsos de disparo aos Tiristores do Grupo de Potncia, e em consequncia sem passagem de corrente de solda. Esta possibilidade n ecessria durante a instalao da mquina, assim como para ajuste de eletrodos. Origina uma nica ordem de Reset de Falhas cada vez que se ativa, que coloca a zero o cdigo de erro ativo. Se a causa da falha no desapareceu o erro reaparecer. Pe a zero o contador de soldaduras selecionado (veja-se modo de seleo na pgina 5-12). Cada ativao produz uma s colocao a zero. Esta entrada deve ser ativada aps a operao de fresagem de um eletrodo. O contador de fresagens do eletrodo selecionado incrementa-se e o seu contador de soldas modifica-se da forma descrita em Funo de Fresagem de (pgina 5-10).

Solda SI

Reset de Falhas

Reset de Contador Reset aps Fresagem

Reset aps primeira Fresagem O mesmo que no caso anterior, mas quando se trata da fresagem inicial de um eletrodo novo. Seleo de Programa A tabela seguinte mostra as entradas de seleo de Programa que temos de ativar (1) - incluindo a do bit de paridade- para obter qualquer nmero de Programa. Mostram-se os dois tipos de paridade utilizveis: par e impar. 32 16 8 4 2 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0 1 1 1 1 0 0 0 0 1 1 1 1 0 0 0 0 1 1 1 1 0 0 0 0 1 1 1 1 0 0 1 1 0 0 1 1 0 0 1 1 0 0 1 1 0 0 1 1 0 0 1 1 0 0 1 1 0 0 1 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1

Progr.0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31

Impar Par1 0 0 1 0 1 1 0 0 1 1 0 1 0 0 1 0 1 1 0 1 0 0 1 1 0 0 1 0 1 1 0 0 1 1 0 1 0 0 1 1 0 0 1 0 1 1 0 1 0 0 1 0 1 1 0 0 1 1 0 1 0 0 1

Progr. Impar Par32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 0 1 1 0 1 0 0 1 1 0 0 1 0 1 1 0 1 0 0 1 0 1 1 0 0 1 1 0 1 0 0 1 1 0 0 1 0 1 1 0 0 1 1 0 1 0 0 1 0 1 1 0 1 0 0 1 1 0 0 1 0 1 1 0

32 16 8 4 2 11 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0 1 1 1 1 0 0 0 0 1 1 1 1 0 0 0 0 1 1 1 1 0 0 0 0 1 1 1 1 0 0 1 1 0 0 1 1 0 0 1 1 0 0 1 1 0 0 1 1 0 0 1 1 0 0 1 1 0 0 1 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1

4-2

SERRA

SERRATRON 300net

Captulo 4 ENTRADAS / SADAS

Descrio das SadasControle preparado Indica que o controlo est pronto para iniciar um ciclo de solda. Em SERVIO TCNICO ( captulo 8 ), descreve-se a forma como os erros afetam esta e outras sadas relacionadas com eles. Fim de ciclo (FK) (FK provem da denominao em alemo deste sinal). Ativa no final de uma sequncia, nos modos de ciclo nico e roldanas, seja o ciclo com ou sem solda. No caso de uma falha de solda que eventualmente possa ter acontecido, a sada Fim de ciclo no se ativa. Se Marcha est ativada no momento da ativao de FK, FK permanecer ativado at desativao desta.Operao normalMarcha retirada antes do final de Arrefecimento Marcha retirada depois de Arrefecimiento

MarchaSold. Arref. Intervalo 150 ms Sold. Arref.

FK

FKFK

FK

Falha de solda

Esta sada ativa no final de uma sequncia, tal como acontece com FK, se ocorrer uma falha de solda permanece ativada at que seja dada uma ordem de Reset de Falhas. Este sinal indica que o eletrodo usado pelo programa selecionado atingiu a condio de fim-de-vida e deveria ser substitudo. O controle ficar bloqueado impedindo novas soldas at que se d uma ordem de Reset de Contador (ver pgina 5-12). Esta sada desativa mediante uma ordem de Reset de Contador ou quando se seleciona um programa cujo eletrodo no esteja na condio de Fim-de-vida.

Fim de vida

O estado das sadas de eletrodo avalia-se no final de uma sequncia de solda, ao mesmo tempo ou antes que se ativa a sada FK (ver diagramas de tempos na pgina 9-7). Pedido de fresagem Este sinal indica que o eletrodo usado pelo programa selecionado necessita de uma operao de fresagem. Esta sada desativada mediante uma ordem de Reset Aps Fresagem (pg. 5-13) ou quando se seleciona um programa cujo eletrodo no esteja na condio de Pedido de Fresagem. Pr-alarme Esta sada tem dois modos de trabalho configurveis (veja-se Modos de Pr-alarme na pgina 5-6). Modo=0 (Programa) Este sinal indica que o eletrodo usado pelo programa selecionado se aproxima ou atingiu a condio de fim-de-vida (ver parmetro Vida do na pgina 5-9). Esta sada desativa mediante uma ordem de Reset de Contador, ou quando se seleciona um programa cujo eletrodo no esteja na condio de Pr-alarme. Modo=1 (Qualquer) Este sinal ativado por qualquer eletrodo em Pr-alarme. Estas sadas avisam quais os eletrodos que precisam da operao de primeira fresagem. Esta operao tem por objetivo dar um perfil determinado desde o inicio a um eletrodo novo. Apenas existem sadas discretas para 3 eletrodos. Funo de sada. Indica o estado de entrada de solda SI e tambm o estado de controle durante a realizao de sequncias de solda foradas com ou sem passagem de corrente. O modeo normal de operao COM.

Pedido Primeira

Solda SI

Funo de sada: Funo interna que no tem assignada nenhuma sada discreta pou via DeviceNet. Qualquer sada livre pode ser usada mediante programa de aumata. SoldSI 4 Pet1Fre 5 SDN2.1 S2.4

SERRA

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Captulo 4 ENTRADAS / SADAS

SERRATRON 300net

Descrio de E/S pr-determinadasVeja-se os diagramas de ligao no Captulo 9.

EntradasRearme do controle Termos. de Tiristores Contato normalmente fechado. Quando aberto, impede realizar ciclos de solda, caso se abra durante um ciclo, este finalizar-se- normalmente. Todos so contatos normalmente fechados que se abrem no caso de temperatura excessiva. A sua apertura provoca os Erros 82 ou 83 e impedem realizar novos ciclos de solda, mas no interrompem o ciclo em curso.

Termostatos de Transformador Todos so contatos normalmente fechados que se abrem no caso de temperatura excessiva. Devem assignar-se a entradas de 24 V livres e mediante funes de autmata ativar adequadamente a funo (bonina) denominada Temperatura excessiva de transfomador #x ( ver exemplo). No caso de falha destes termostatos ser causado o Erro 82. E4.0 TmTRF1

Tiristores disparados

O sinal aplicado a estas entradas procedem das placas dos grupos de tiristores do tipo BTS-1200 ( produto SERRA). A ausnciua destes sinais significa que no tem tenso em bornes de tiristores no qual pode dever-se a varias causas: Tiristores disparados fora do tempo de solda: Erro 81 Circuito de encndio avariado: Erro 81 Tiristores disparados durante uma solda: no gera falha

No caso de no ser utilizada cartas de ingnio SERRA poder ser impedida a gerao de falhas mediante o parmetro de configurao Superviso de Tiristores ( pgina 5-6) Presso OK Este sinal procede da vlvula proporcional. Significa que a presso real dada pela vlvula corresponde com a consignada recebida mediante sinal analgico de 0-10 V procedente do controle.

SadasDisjuntor Contato normalmente fechado, livre de potencial, que se abre nos seguintes casos: Por falha de Tiristores disparados sem controle Por fim do tempo de Queda de Disjuntor (ver pgina 5-6) Em cada semi-perodo os pulsos de ignio iniciam em funo do parmetro de potncia usado e terminam antes do final do semi-perodo.

Ignio Tiristores

Ton Toff

+24V

Ton: ~50 s Toff: ~150 s f = 5 kHz

ngulo Ignio

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Captulo 4 ENTRADAS / SADAS

Monitorizao do tipo de interface de E/SQuando as sadas discretas so controladas via DeviceNet ou mediante um programa de autmata (PLC), surge uma situao potencialmente perigosa: um controle, no configurado para DeviceNet ou sem qualquer programa PLC, ativar as suas sadas discretas em modo normal (Fim de ciclo, Pr-alarme, Eletrodo gasto..) e isso poderia ativar inesperadamente eletrovlvulas conectadas a essas sadas, com resultados imprevisveis; ou poderia iniciar uma sequncia de solda pela ativao de um simples detetor de proximidade conectado entrada de Marcha. Tal situao pode ocorrer tanto ao substituir um controle por outro preparado com uma configurao distinta, como ao mudar a configurao durante a fase de colocao em funcionamento. Para minimizar esses riscos, temos de ligar, ou no, os bornes 18 e 19 do Conector P3 em funo da configurao do controle (ver Conector P3 Captulo 09). 18-19 ligados: Ligao obrigatria para uso normal do interface de E/S a 24V. As sadas de 24 V ativam-se segundo a sua funo definida: FK, Fim de Vida, Controlo Preparado, etc. Em aplicaes comandadas via DeviceNet. As sadas de 24 V ativam-se desde os bits de entrada de DeviceNet e as entradas discretas ficam inutilizadas ou so usadas por um programa de autmato para controlar alguma funo de solda ou para ativar algum bit de sada (livre) de DeviceNet.

18-19 desligados:

O usurio deve assegurar-se que a ligao dos bornes 18-19/ P3 do Conector P3 est de acordo com a aplicao. Se a configurao do controlo no coincide com os bornes 18-19 as E/S a 24 V ficam inabilitadas O parmetro de configurao (DeviceNet SIM/NO) compara-se de forma contnua com o estado da ligao dos bornes 18-19/P3 e em caso de discrepncia gera o Erro 39.

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Captulo 4 ENTRADAS / SADAS

SERRATRON 300net

Fontes de alimentao e circuitos de potnciaTodos os sinais descritos nos conectores P1, P2 e P3 esto disponveis no SERRATRON 300net, mas o seu uso depender do Modo de Trabalho selecionado Quatro fontes de alimentao externas de 24 Vcc (Conector P3): -Borne 1: Massa comum para os bornes 2 e 3. -Borne 2: Sadas A (4x) de 24 Vcc / 700 mA no conector P5 -Borne 3: Sadas B (28x) de 24 Vcc / 700 mA nos conectores P4 e P5 -Borne 4: Entrada de Rearme do controle -Borne 5: CPU / DeviceNet / Ignies / Entradas Analgicas / Vlvulas Proporcionais -Borne 6: Massa comum para os bornes 4 e 5. Sincronismo de rede Deve aplicar-se uma tenso de 24 Vca a estes terminais derivada da mesma fase da rede qual est ligada o Grupo de Tiristores e o Transformador de solda. Serve para contar os tempos em perodos de rede e o correto Controle de Fase de disparo de Tiristores durante a solda. A falta desta tenso no impede as operaes de programao e preparao do SERRATRON 300net a menos que se tente realizar um ciclo de solda com solda: gerar-se- ento o correspondente cdigo de falha. Tenso da rede Os sinais aplicados derivam-se da tenso da rede que alimenta tiristores e transformadores de solda com as seguintes caractersitcas: Tenso primria : a da rede ( 400,500, etc) Tenso secundria: 24 V Potncia : 10 VA A falta deste transformador impedir o uso da funo de Supervio de variaes da tenso da rede e se estiver selecionada, gerar o Erro 49

Sondas de medida de corrente secundria Caractersticas das sondas de medida: Sensibilidade: 20..500 mV / kA a 50 Hz onda sinosoidal (valor tpico 150 mV/kA) Resistncia interna entre 10 e 200 Resistncia de carga 1000 (Resistncia de entrada do controle) Deve usar-se sempre cabo blindado para conectar as sondas de medida ao controle. Nota: No temos que mudar de sondas para soldar em redes de potncia de 60 Hz Deve-se somente ter em conta ao verificar as sondas que a sua sensibilidade varia com a frequncia da rede. Por exemplo: uma sonda de 150 mV/kA @ 50Hz dar uma sensibilidade de 180 mV/kA ao ser medida numa rede de 60 Hz.

Ligao de vlvulas proporcionaisVeja-se o conector P1 na pgina 9-1. 24Vcc / 0Vcc 0-10 V Alimenta a vlvula proporcional. Mxima corrente disponvel - 0.5 A. Sada Analgica. O seu valor depende sempre do parmetro presso/fora do ltimo programa selecionado. Esta sada atualiza-se quando se seleciona um novo programa no bloqueado. Entrada discreta ativada pela vlvula proporcional quando a presso real dada pela vlvula corresponde com o valor de comparao recebido mediante o sinal analgico de 0-10 V procedente do controle.

Presso OK

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Captulo 4 ENTRADAS / SADAS

Ligao de Entradas/Sadas discretasVeja-se a assignao de bornes no apndece A: Ligao Del. Para cada modo define-se a funo das E/S discretas em funo de cada configurao e modo de trabalho: MUX/MFI com/sem DeviceNet, PLC ou DCW. As funes de autmata (PLC), sempre disponveis, permitem aproveitar aquelas E/S no definidas para as adaptar s necessidades de cada aplicao. MUX (ver pgina 9-2) O controlo pode trabalhar com trs grupos de solda independentes: trs Marchas, trs grupos de Tiristores e trs conjuntos de 64 programas. PLC Neste modo de trabalho o interface DeviceNet fica inutilizado. O seu hardware usado pelo interface IOEX (SERRA) para comunicar com mdulos de expanso de entradas/sadas externos. Por defeito, todas as entradas e sadas do controle so livremente programveis (usando lgica rels), assim como at 112+112 E/S adicionais, usando mdulos de E/S externos. Ver a seguir um exemplo de programa PLC, no qual ressaltam algumas das funes de que dispe. E0.0 Vida Rearmad C4 Marcha 2 Sequencia de soldadura

Apx-Arf Aprocimao at ao fim do Arrefecimento

Contacto fechado desde o comeo da

S0.0 C4100

Sada discreta 24V Contador 16 bit(Valor de consigna: 100)

FK1Contacto fechado quando C4 >= 100

EDN0.7

C4Bit de entrada DeviceNet Bit de sada DeviceNet Entrada discreta

C4 -->0 SDN5.6

Reset del Contador 4

E3.4

SERRA

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Captulo 4 ENTRADAS / SADAS

SERRATRON 300net

Notas especiais de E/S usadas em programas PLCAs funes de autmata (PLC) permitem em geral uma grande flexibilidade no uso das E/S de 24 V num programa PLC. No entanto, h que ter em conta algumas particularidades tanto das E/S como das funes de solda, dependendo do modo de trabalho e configurao do controle. Nos exemplos seguintes supem-se que o Modo de Trabalho MUX e que NO se usa DeviceNet ( vejam-se as ligaes de E/S na pgina 9-2). Funes de solda Qualquer tentativa de usar uma funo de solda que tenha assignada uma entrada de 24V produzir uma falha de PLC. E3.6 2 E4.3 3 Neste exemplo, a linha 2 do programa PLC produzir um erro, mas a linha 3 no, porque a Marcha 3 no tem assignada qualquer entrada de 24V. Sadas de 24V Qualquer tentativa de usar uma sada de 24 V que tenha uma funo definida produzir uma falha de PLC. E1.0 4 E4.3 5FK 1

Marcha 1

FSA 1

S2.4

S0.0

Neste exemplo, em modo MUX e DeviceNet inabilitado (ver na pgina 9-2), a linha 4 ser aceitada mas a linha 5 produzir erro. Entradas de 24V Sempre so utilizveis num programa PLC, sem perder a sua condio aquelas entradas que tm uma funo definida.

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Captulo 4 ENTRADAS / SADAS

Perfis de E/S srie (DeviceNet)O bus de campo DeviceNet maneja todas as E/S necessrias para comandar o controle desde um rob ou um autmata programvel, que sucessivamente denominaremos Amo ( ou Master). Para utiliz-lo temos que habilitar DeviceNet e os bornes 18 e 19 de P3 devem deixar-se desligados. O controle deve ter um endereo de n nico numa rede DeviceNet. Dois comutadores rotativos acessveis desde o exterior do controlo- permitem selecionar esse endereo desde 0 a 99. Temos que garantir que o endereo de n nico antes de o inserir numa rede DeviceNet O uso de DeviceNet deveria deixar, normalmente, sem uso todas as E/S discretas. No entanto, podem ser usadas para outros propsitos como E/S adicionais governadas desde um autmata ou Rob (via DeviceNet) ou diretamente desde o prprio controle mediante um programa PLC. Denominaes empregadas no programa PLC para as diferentes E/S; E x.x Entrada discreta S x.y Sada discreta EB x.y Entrada DeviceNet ( sada do Master) SB x.y Sada DeviceNet ( entrada no Master)

Entradas discretas Tornam-se livremente utilizveis como contatos num programa PLC, exceto algumas delas cujo estado se reenvia (por defeito) a bits de sada DeviceNet especficos (ver a coluna Ent-24V nas tabelas seguintes). E x.y Entrada discreta que controla o correspondente bit de sada DeviceNet. (E x.y) Entrada discreta inabilitada. Utilizvel como entrada de programa PLC. Sadas discretas Tornam-se livremente utilizveis como sadas num programa PLC, exceto a lgumas delas que so controldas diretamente (por defeito) desde bits de entrada DeviceNet especficos (coluna Sa-24V nas tabelas seguintes). Sada discreta controlada pelo correspondente bit de entrada DeviceNet. Sada discreta inabilitada. Utilizvel como sada num programa PLC.

S x.y (S x.y)

As seguintes tabelas mostram a assignao de bits conforme os dois perfis dispnveis, em funo do modo de seleo de programa de solda: Configurao 1 Seleo do programa e grupo direto. Configurao 2 Seleo por cdigo de ponto de solda. A configurao do MATER, ativando adequadamente os bits 46 e 47 de entrada do controle ( Esclavo ou Slave ) como indica-se na tabelas a seguir. O controle devolve ao Master o estado destes bits como configurao.

SERRA

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Captulo 4 ENTRADAS / SADAS

SERRATRON 300net

Configurao 1 / Seleo de sequncia por Grupo + ProgramaENTRADAS (Saidas do Master)Bit0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 55 56 57 63

DenominaoPrograma 1 Programa 2 Programa 4 Programa 8 Programa 16 Programa 32 Uso livre Uso livre Programa 1 Programa 2 Programa 4 Programa 8 Programa 16 Programa 32 Uso livre Uso livre Programa 1 Programa 2 Programa 4 Programa 8 Programa 16 Programa 32 Uso livre Uso livre Marcha Solda SI Reset de Fallos Reset de Contadores Reset tras Fresado Uso livre Uso livre Uso libre Marcha Solda SI Reset de Fallos Reset de Contadores Reset tras Fresado Uso livre Uso livre Uso livre Marcha Solda SI Reset de Fallos Reset de Contadores Reset tras Fresado Uso livre Bit de configurao 1 (deve ser 1) Bit de configurao 2 (deve ser 0) Direto a saida de 24 V S2.0 Direto a saida de 24 V S2.1

Seleo de sequncia por Grupo+Programa Grupo Devicenet 24V Terminal1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 3 3 3 3 3 3 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 3 3 3 3 3 -

EB0.0 EB0.1 EB0.2 EB0.3 EB0.4 EB0.5 EB0.6 EB0.7 EB0.8 EB0.9 EB0.10 EB0.11 EB0.12 EB0.13 EB0.14 EB0.15 EB1.0 EB1.1 EB1.2 EB1.3 EB1.4 EB1.5 EB1.6 EB1.7 EB1.8 EB1.9 EB1.10 EB1.11 EB1.12 EB1.13 EB1.14 EB1.15 EB2.0 EB2.1 EB2.2 EB2.3 EB2.4 EB2.5 EB2.6 EB2.7 EB2.8 EB2.9 EB2.10 EB2.11 EB2.12 EB2.13 EB2.14 EB2.15 EB3.0 EB3.1

S2.0 S2.1

1-P4 2-P4

Direto a saida de 24 V S2.7 Direto a saida de 24 V S3.0 Direto a saida de 24 V S3.1

-

EB3.7 EB3.8 EB3.9

S2.7 S3.0 S3.1

8-P4 9-P4 10-P4

Direto a saida de 24 V S3.7

-

EB3.15

S3.7

16-P4

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SERRA

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Captulo 4 ENTRADAS / SADAS

Configurao 2 / Seleo de sequncia por Cdigo de PontoENTRADAS (Sadas do Master)Bit0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 55 56 57 63

DenominaoSeleo de Ponto 1 Seleo de Ponto 2 Seleo de Ponto 4 Seleo de Ponto 8 Seleo de Ponto 16 Seleo de Ponto 32 Seleo de Ponto 64 Seleo de Ponto 128 Seleo de Ponto 256 Seleo de Ponto 512 Seleo de Ponto 1024 Seleo de Ponto 2048 Seleo de Ponto 4096 Seleo de Ponto 8192 Seleo de Ponto 16384 Seleo de Ponto 32768 Seleo de Ponto 216 Seleo de Ponto 217 Seleo de Ponto 218 Seleo de Ponto 219 Seleo de Ponto 220 Seleo de Ponto 221 Seleo de Ponto 222 Seleo de Ponto 223 Marcha Solda SI Reset de Falhas Reset de Contadores Reset tras Fresado Uso livre Uso livre Uso livre Marcha Solda SI Reset de Falhas Reset de Contadores Reset tras Fresado Uso livre Uso livre Uso livre Marcha Solda SI Reset de Falhas Reset de Contadores Reset tras Fresado Uso livre Bit de configurao 1 (debe ser 0) Bit de configurao 2 (debe ser 1) Direto a sada de 24 V S2.0 Direto a sada de 24 V S2.1

Seleo de sequncia por Cdigo de Ponto Grupo Devicenet 24V Terminal1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 3 3 3 3 3 -

EB0.0 EB0.1 EB0.2 EB0.3 EB0.4 EB0.5 EB0.6 EB0.7 EB0.8 EB0.9 EB0.10 EB0.11 EB0.12 EB0.13 EB0.14 EB0.15 EB1.0 EB1.1 EB1.2 EB1.3 EB1.4 EB1.5 EB1.6 EB1.7 EB1.8 EB1.9 EB1.10 EB1.11 EB1.12 EB1.13 EB1.14 EB1.15 EB2.0 EB2.1 EB2.2 EB2.3 EB2.4 EB2.5 EB2.6 EB2.7 EB2.8 EB2.9 EB2.10 EB2.11 EB2.12 EB2.13 EB2.14 EB2.15 EB3.0 EB3.1

S2.0 S2.1

1-P4 2-P4

Direto a sada de 24 V S2.7 Direto a sada de 24 V S3.0 Direto a sada de 24 V S3.1

-

EB3.7 EB3.8 EB3.9

S2.7 S3.0 S3.1

8-P4 9-P4 10-P4

Direto a sada de 24 V S3.7

-

EB3.15

S3.7

16-P4

SERRA

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Captulo 4 ENTRADAS / SADAS

SERRATRON 300net

SADAS / Perfil comum a ambas configuraesSADAS (Entradas no Master)Bit0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 46 47 48 49 55 56 63

Denominao

Grupo+Programa / Cdigo de Ponto Grupo Devicenet 24V Terminal1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 3 3 3 3 3 -

Fim do ciclo (FK1) Solicitao de fresagem Falha de solda Eletrodo Gasto Ciclo iniciado Uso livre Uso livre Preparado Fim do ciclo (FK2) Solicitao de fresagem Falha de solda Eletrodo Gasto Ciclo iniciado Uso livre Contator ON Disjuntor ON Fim de ciclo (FK3) Solicitao de fresagem Falha de solda Eletrodo Gasto Ciclo iniciado Uso livre Uso livre Uso livre Falha atual: bit peso 1 (*) Falha atual: bit peso 2 Falha atual: bit peso 4 Falha atual: bit peso 8 Falha atual: bit peso 16 Falha atual: bit peso 32 Falha atual: bit peso 64 Falha atual: bit peso 128 Sada Vlv. Proporcional: bit peso 1 (**) Sada Vlv. Proporcional: bit peso 2 Sada Vlv. Proporcional: bit peso 4 Sada Vlv. Proporcional: bit peso 8 Sada Vlv. Proporcional: bit peso 16 Sada Vlv. Proporcional: bit peso 32 Sada Vlv. Proporcional: bit peso 64 Sada Vlv. Proporcional: bit peso 128 Uso livre Uso livre Bit de configurao 1 (=Bit 46 entradas) Bit de configurao 2 (=Bit 47 entradas) Direto da entrada de 24 V E2.0 Direto da entrada de 24 V E2.1

SB0.0 SB0.1 SB0.2 SB0.3 SB0.4 SB0.5 SB0.6 SB0.7 SB0.8 SB0.9 SB0.10 SB0.11 SB0.12 SB0.13 SB0.14 SB0.15 SB1.0 SB1.1 SB1.2 SB1.3 SB1.4 SB1.5 SB1.6 SB1.7 SB1.8 SB1.9 SB1.10 SB1.11 SB1.12 SB1.13 SB1.14 SB1.15 SB2.0 SB2.1 SB2.2 SB2.3 SB2.4 SB2.5 SB2.6 SB2.7 SB2.8 SB2.9 SB2.14 SB2.15 SB3.0 SB3.1

E4.2 E4.3

19-P4 20-P4

E2.0 E2.1

1-P7 2-P7

Direto da entrada de 24 V E2.7 Direto da entrada de 24 V E3.0

-

SB3.7 SB3.8

E2.7 E3.0

8-P7 9-P7

Direto da entrada de 24 V E3.7

-

SB3.15

E3.7

16-P7

(*) SB1.8-SB1.15 codificam Falha atual (ver Cdigos de falhas via DeviceNet, pg. 8-9) (**) SB2.0-SB2.7 codificam a sada da vlvula proporcional do programa selecionado (apenas em configurao por Cdigo de Ponto). Relao: Fora mxima=255.

4-12

SERRA

Captulo 5

PARMETROS E FUNESParmetros de uma sequncia de soldaOs tempos e a forma de os contar a que se faz referncia neste e em outros Captulos sempre em perodos de rede: @ 50 Hz : 1 segundo = 50 perodos @ 60 Hz : 1 segundo = 60 perodos 1 perodo = 20 ms 1 perodo = 16.666 ms

A figura seguinte mostra todos os passos (tempos) possveis numa sequncia de solda disponvel neste controle.Neste exemplo: Impulsos = 3 Presso Potncia 2 FK

Corrente Aproximao Aperto

Potncia 1

Potncia 2

Potncia 2

Potncia 3

Sold. 1 Pausa 1 Sold. 2 Pausa 2 Slope ascend. Sold. 2 Sold. 2 Sold. 3 Arref. Inter. Pausa 3 Pausa 2 Slope descend.

Para configurar sequncias mais simples basta colocar a zero os tempos no desejados. Bloqueio de sequncia Este parmetro impede o uso de um Programa. 0=Programa habilitado 1=Programa bloqueado Modo de Sequncia Este parmetro no um tempo mas determina a forma em que os tempos de uma sequncia se sucedem. H 3 modos: 0 = Ciclo nico Independentemente da durao da ativao de Marcha, somente se executa um ciclo de solda. Tambm se denomina a este modo Ponto a Ponto.

1 = Ciclo repetido Enquanto permanece a Marcha ativa sucedem-se ciclos de solda com sucessivos fechos e aberturas dos eletrodos, permitindo assim o deslocamento da pea a soldar ou ento da pina de solda. 2 = Ciclo a roldanas Enquanto se mantm Marcha ativa o ciclo fica alternando tempos de Solda 2 e Pausa 2 indefinidamente. Quando se tira da Marcha completa-se o tempo de Solda 2 em que est e passa-se a Arrefecimento (ou a Pausa 3 se Solda 3 > 1). Se ao tirar Marcha o ciclo est num tempo de Pausa, passa-se a Arrefecimento (ou Pausa 3) imediatamente. Aproximao Comea a contar no momento em que se pulsa a Marcha e interrompe-se se a Marcha desativa. No final deste tempo a sequncia passa ao tempo de Aperto. Valores admissveis: 0 a 99. Termina imediatamente - se tira Marcha. No final deste tempo a sequncia passa a Solda 1. Valores admissveis: 1 a 99. Desde o inicio deste tempo a sequncia prosseguir normalmente inclusive se desativar a Marcha. Durante este tempo aplicam-se impulsos de ignio aos Tiristores. Se este tempo zero a sequncia salta diretamente para o tempo Solda 2. Valores admissveis: 0 a 99. Durante este tempo mantm-se os eletrodos sob presso mas no h passagem de corrente de solda. Se este tempo zero a sequncia salta de Solda 1 a Solda 2 diretamente. Valores admissveis: 0 a 99.

Aperto Solda 1

Pausa 1

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5-1

Captulo 5 PARMETROS E FUNESSolda 2

SERRATRON 300net

Este tempo realiza-se tantas vezes quantas esteja determinado pelos parmetro Impulsos. Os tempos de subida e descida de potncia (Slope-up / slopedown) tm lugar durante o primeiro e ltimo tempo de Solda 2 respectivamente. Ao ltimo tempo de Solda 2 segue-se o tempo de Pausa 3. Valores a dmissveis: 1 a 99. Este parmetro no um tempo. Determina o nmero de vezes que se contar o tempo Solda 2, sem abertura de eletrodos, alternando com tempos de Pausa 2. Este parmetro no tem uso em modo de Ciclo a Roldanas. Valores admissveis: 1 a 9. Durante o primeiro impulso de Solda 2, este parmetro determina o tempo em perodos- que tarda em subir a potncia de solda desde um nvel inicial (Potncia 1) at ao seu valor final (Potncia 2). Se este parmetro for zero utiliza-se diretamente a Potncia 2. Se solda com Corrente Constante, esta funo s funcionar durante os perodos restantes desde o final do tempo de aumento e o de Solda 2, supondo que sejam mais de 2 perodos. Valores admissveis: 0 a 99.

Impulsos

Subida (slope-up)

Descida (slope-down) Este parmetro regula o tempo em perodos que tarda a potncia de solda em baixar, durante o ltimo impulso de Solda 2, desde o nvel de p otncia normal (Potncia 2) ao valor final inferior (Potncia 3). Se este parmetro for zero no h variao final de potncia. Se solda com Corrente Constante, esta funo s funcionar durante os perodos restantes entre o inicio do tempo de Solda 2 e o inicio do tempo de descida, supondo que sejam mais de 2 perodos. Valores admissveis: 0 a 99. Pausa 2 um tempo frio, sem passagem de corrente entre dois tempos de Solda 2 que tm lugar caso o parmetro Impulsos maior que 1 ou a sequncia est em modo a roldanas. Valores admissveis: 0 a 99. No h passagem de corrente. Segue-se ao ltimo tempo de Solda 2 sempre que o tempo de Solda 3 no seja zero. Valores admissveis: 0 a 99. O tempo de Solda 3 tem lugar uma nica vez. Se este tempo for zero a sequncia salta diretamente de Solda 2 para Arrefecimento, saltando-se Pausa 3. Valores admissveis: 0 a 99. Durante este tempo mantm a presso dos eletrodos sobre a pea, mas sem passagem de corrente, com a finalidade de permitir que o ponto de solda a rrefea e forje adequadamente. Valores admissveis: 1 a 99. Tempo de abertura dos eletrodos. A pea soldada fica solta. Este tempo tem sentido unicamente no modo de ciclo repetido: no final do mesmo, se a entrada Marcha continua ativa vai-se iniciar uma nova sequncia saltando diretamente para o tempo de Aperto e os eletrodos voltam a fechar-se. Valores admissveis: 0 a 99.

Pausa 3 Solda 3

Arrefecimento

Intervalo

5-2

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Captulo 5 PARMETROS E FUNES

Potncias e parmetros afinsParmetros de potncia so todos aqueles envolvidos na determinao do ngulo de ignio dos Tiristores durante os tempos de solda. A menos que se indique de outra forma, estes parmetros dependem do programa de solda. No SERRATRON 300net existem duas classes de parmetros de potncia: graus e kA. As gamas de valores permitidos nos parmetros de potncia so: Graus Valores admissveis 0 a 99 00 equivale a um ngulo de ignio de 130 graus eltricos 99 equivale a um ngulo de ignio de 31 graus eltricos Valores admissveis: 1.5 a 99.9. Programveis em passos de 0.1 kA O Sistema de medida usa duas escalas (mudana automtica): - De 1.5 a 25.5 kA com resoluo de 0.1 kA - > 25.5 kA com resoluo de 0.4 kA

kA

Os valores de potncia em graus no significam percentagens da potncia mxima da mquina, correspondem sim a defasagens fixas do ponto de disparo. Como se pode deduzir, cada unidade do valor Potncia equivale a uma defasagem de um grau do ponto de disparo (menor defasagem = maior potncia), da a denominao de ajuste de potncia em Graus. Modo de potncia Existem trs possibilidades: 0 = Controle de fase A potncia programa-se em Graus (de 0 a 99). No existe nenhum controle sobre a corrente de solda real. No se geram falhas por excesso ou por defeito de corrente, nem por falta de sonda de medida. 1 = Superviso Temos que programar ambos os parmetros de potncia: O ngulo de ignio dos Tiristores fixo ao longo do tempo de solda e vem determinado pelo parmetro em Graus. A corrente final medida pelo controle compara-se com o parmetro de corrente desejada em kA e gerase o correspondente avi so de falha se o erro em % supera as margens de tolerncia programadas

2 = Corrente constante Basta programar a corrente de solda desejada em kA. O controle calcula o ngulo de disparo necessrio para obter essa corrente, corrige-o, se necessrio, de forma dinmica durante o tempo de solda, e no final compara os valores de corrente medido e programado com a finalidade de dar aviso em caso de falha. Potncia inicial Potncia Corrente Potncia Corrente Potncia Corrente inicial inicial inicial inicial inicial inicial 1 1 2 2 3 3 So os parmetros usados quando a funo Compensao do desgaste dos eletrodos est inibida ou logo aps uma mudana de eletrodo. Potncia em graus do Tempo de Solda 1. Corrente desejada em Tempo de Solda 1. Potncia em graus do Tempo de Solda 2. Corrente desejada em Tempo de Solda 2. Potncia em graus do Tempo de Solda 3. Corrente desejada em Tempo de Solda 3. So os parmetros usados quando a funo Compensao do desgaste dos eletrodos est habilitada e o eletrodo est gasto.

Potncia final

Durante a vida de um eletrodo os nveis usados de Potncia & Corrente so valores intermdios, entre o inicial e o final- calculados como se indica na pgina 5-8. Se o valor final for menor que o inicial, somente se usar o valor inicial Potncia Corrente Potncia Corrente Potncia Corrente final final final final final final 1 1 2 2 3 3 Potncia em graus em Tempo de Solda 1. Corrente desejada em Tempo de Solda 1. Potncia em graus em Tempo de Solda 2. Corrente desejada em Tempo de Solda 2. Potncia em graus em Tempo de Solda 3. Corrente desejada em Tempo de Solda 3.

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5-3

Captulo 5 PARMETROS E FUNES

SERRATRON 300net

Outros parmetros que dependem do programaTolerncia (T%) A diferena (em %) entre as correntes programada (Ip) e medida (Im) calculase como se mostra de seguida:

erro (%) = ( Im - Ip ) x 100 / IpPor excesso + T% Se o valor calculado for positivo e maior que +T% o controlo gera uma falha por corrente excessiva. Gama de valores programveis: 1 a 30 %. Se o valor calculado for negativo e o seu valor absoluto maior que -T% o controle gera uma falha por corrente dbil. Gama de valores programveis: 1 a 30 %. Se este parmetro no 0, no caso de falha por corrente dbil ou nula, e supondo que a Marcha se mantm ativa, o controle repetir uma vez a sequncia de solda na esperana de obter xito na repetio. Se esta tambm falha indica-se mediante o Erro 52. Quando o nmero de repeties consecutivas com xito for mais uma que este parmetro gera-se a falha 'Mx. nmero de repeties' (Erro 54). Valores admissveis: 0 a 9 repeties. Ajuste Manual de Potncia Os valores de potncia/corrente a usar por um programa so modificados por este parmetro. As potncias so modificadas em escales de 1 grau mas as correntes (kA) so em percentagem (%). Valores admissveis: -5 a +15. Mx. Potncia no 1 semi-perodo No comeo do primeiro tempo de solda de uma sequncia, o ngulo de disparo do primeiro semi-perodo deve limitar-se a um valor mnimo, ou seja, a uma potncia inicial mxima. A inteno impedir a saturao magntica do n cleo do transformador de solda, que poderia ficar danificado assim como o grupo de tiristores. Valores admissveis: 31 a 90 graus (equivalente a potncias de 99 a 40%). Mx. Potncia no 1 semi-perodo aps um tempo de pausa No comeo de todos os tempos de solda aps um de pausa, o ngulo de disparo do primeiro semi-perodo deve ter tambm um valor mnimo limite devido mesma razo explicada antes. Valores admissveis: 31 a 90 graus (equivalente a potncias de 99 a 40%). Supervio de tenso de rede (CTR) Quando o mode de potncia controle de fase ou superviso, pode-se usar esta funo que modifica a defasagem de ignio dos tiristores para corrigir as variaes da tenso da rede. A funo CTR proporciona soldas de tenso constante. Sua aplicao em solda de vrios pontos, em paralelo, com o mesmo grupo de tiristores, onde o modo de soldar por corrente constante (KSR) desaconselhvel. O uso da funo KSR inutiza a funo CTR. 0=Inabilitada 1=Habilitada

Por defeito T%

Repeties de solda

Vlvula Proporcional Do mesmo modo que os valores de potncia, as sadas para Vlvula Proporcional devem ajustar-se segundo a curva de desgaste do eletrodo em uso. Presso inicial O valor usado quando a funo Compensao do desgaste dos eletrodos est inibida ou logo aps uma mudana de eletrodo. Valores admissveis: 0.000 a 15.000 kN. So os parmetros usados quando a funo Compensao do desgaste dos eletrodos est habilitada e o eletrodo est gasto. Valores admissveis: 0.000 a 15.000 kN.

Presso final

5-4

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Captulo 5 PARMETROS E FUNES

Parmetros de configuraoA seguir descrevem-se aqueles parmetros que afetam o modo de operar do SERRATRON 300net de forma geral e no esto diretamente relacionados com os Programas de solda. Normalmente so os primeiros que devem ser programados aps a instalao do controle. Endereo DeviceNet Selecionveis por hardware. Mediante dois comutadores rotativos acessveis pelo lado superior. O endereo um nmero entre 0 e 99 e deve ser nico numa rede DeviceNet. Somente se atualiza ao dar tenso. 0=Selecionvel mediante o dip-switch do prprio mdulo. 1= 125 kbaud Nmero IP 2=250 kbaud 3=500 kbaud

Baud-rate DeviceNet

um endereo/nmero de 24 bits que identifica a cada C ontrole inserido numa rede de comunicaes. IP so as iniciais de Internet Protocol. O nmero IP a usar deveria ser um endereo autorizado de Internet se a rede de controles pode ser acedida em alguma ocasio via Internet. O nmero IP consta de quatro valores de 0 a 255, p.ex. 165.23.12.28. Seleciona o idioma usado pelas unidades de programao para as mensagens procedentes do SERRATRON 300net. Idiomas disponveis: 0 = Espanhol 1 = Portugus 2 = Ingls 3 = Alemo

Idioma

Modo de trabalho

Seleciona entre as opes possveis (ver pgina 3-2): 0 = MUX 1 = PLC 2 = MFI 3 = DCW

Modo de E/S

Seleciona o tipo de interface de E/S usado (ver Monitorizao do tipo de interface de E/S na pgina 4-5). 0 = E/S discretas a 24V 1 = DeviceNet 2 = Mdulos IOEX (s nos modos de trabalho PLC & DCW) Estabelece o tempo total de solda mximo numa sequncia Valores admissveis: 10 a 99 perodos.

Mx. tempo de solda

Unidades de tempos de solda Seleciona as unidades dos parmetros de Tempos de solda: 0 = Perodos 1 = milisegundos Ajuste de sondas Este parmetro permite que o controle utilize valores de corrente de solda equivalentes aos medidos por um medidor externo usado como dispositivo de calibrao. Existem tantos parmetros de ajuste de sonda como eletrodos. Valores admissveis: 20 a 500 mV/kA.

NOTA: recomendado calibrar as sondas antes do verdadeiro ajuste dos parmetros de solda ATENO : Trabalhando em modo KSR, este ajuste modifica a corrente real de solda de tal modo que o dispositivo de calibrao que acaba dando a mesma leitura que o controle. Como consequncia, se a qualidade das soldas realizadas eram timas antes do ajuste, aps este, devem verificar-se os parmetros em kA de todos os programas usados pelo mesmo eletrodo. Por exemplo: Ical=9.2 kA (padro de calibrao) Im=10.5 kA (programada e medida), solda tima. Aps o ajuste da sonda, ao soldar, ambas as medidas sero iguais, mas sero 10.5 kA. Para que sejam 9.2 kA, que d o resultado timo, teremos que programar o controle tambm com 9.2 kA. NOTA: Para facilitar o processo de ajuste, basta usar o valor medido pelo padro de calibrao (Ical) no campo numrico corrente padro nos menus de calibrao (ver pgina 7-5).

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5-5

Captulo 5 PARMETROS E FUNESAjuste de fora

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Este parmetro, relacionado com as Vlvulas Proporcionais, permite manejar valores de fora em daN (no em bar) que sejam comparveis com os de um dinammetro externo usado como padro de calibrao. Existem tantos parmetros de ajuste de fora como eletrodos. Valores admissveis: 0.1 a 1.5 kN/V.

NOTA: Tudo o que foi dito para a calibrao das sondas aplica-se ao ajuste das vlvulas proporcionais Tempo queda Disjuntor O SERRATRON 300net dispe de uma funo de temporizao especial que permite a ativao da sada Disjuntor aps um perodo de inatividade. Uso possvel: evitar deixar a mquina ligada durante toda a noite ou todo um fim de semana. Qualquer ciclo de trabalho realizado reinicia a contagem do tempo de queda do disjuntor. Se este tempo passa sem se executar qualquer manobra, ativa a sada Disjuntor. Esse tempo programado em minutos. Valores admissveis: 0 a 99 minutos. Se este parmetro zero, a funo fica anulada: tempo infinito.

Tempo queda vlvula de gua O SERRATRON 300net dispe de uma funo que permite economizar gua de refrigerao cortando o fluxo de gua aps uns segundos de inatividade de solda. Para isso deve conectar-se a electrovlvula de gua a uma sada que dever estar comandada por um contato PLC denominado gua. O parmetro que aqui se descreve fixa o tempo que o contato gua permanece ativo aps iniciar uma qualquer sequncia de solda. Este tempo ajusta-se em segundos. Para ser efetivo, este tempo deve ser o suficiente para permitir refrigerar os eletrodos e ferramenta, mas mais pequeno que os perodos de inatividade da mquina. Se este parmetro zero, a funo fica anulada (tempo infinito) e o contato gua permanentemente ativo. Valores admissveis: 0 a 99 segundos. Superviso de tiristores Permite impedir que seja gerado Erro 81 (Tiristores disparados) no caso do circuito de ingnio usado no dispe do sinal adequado (pg. 4-4). Valores admissveis: 0=vigilncia ativa 1=vigilncia anulada Este parmetro configura o modo de operar das sadas de Pr-alarme. 0 = Ativas segundo o estado do eletrodo assignado ao programa selecionado. 1 = Ativas por qualquer eletrodo em estado de pr-alarme.

Modos de Pr-alarme

Tipo de Seleo de Programa (S quando DeviceNet est habilitado) 0 = Normal: O Programa selecionado dado pela combinao binria das entradas de Seleo de Programa (ver Error!Argumento de modificador desconocido. na pgina 4-2) 1 = Seleo por cdigo de ponto: A combinao dos bits de entrada DeviceNet representa o cdigo do ponto a soldar e no o programa de soldadura (ver Error!Argumento de modificador desconocido. na pgina 4-9). Esse cdigo procurado numa lista previamente programada que contm o nmero de Programa a usar. Se esse cdigo no est na lista gera-se o Erro 37]. Paridade na Seleo de Programa A Paridade s utilizvel com E/S de 24V (DeviceNet inibido) 0 = Sem paridade 1 = Impar 2 = Par Primeira Fresagem SIM/NO um parmetro nico para habilitar/inibir a funo da Primeira fresagem de eletrodos. 0=Inibida 1=Habilitada.

5-6

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Captulo 5 PARMETROS E FUNES

Parmetros de configurao que dependem do ElectrodoNvel de Potncia 1 O propsito deste parmetro (e do seguinte) obter um sinal de aviso n o caso dos cabos de solda estarem prximos do seu fim por desgaste. Se durante um tempo de solda a potncia usada alcana este nvel aparecer a mensagem de aviso 'Nvel de Potncia 1 alcanado' (ver Erro[78]). Valores admissveis: 40..99. Se durante um tempo de soldadura a potncia usada alcana este nvel aparecer a mensagem de aviso Nvel de Potncia 2 alcanado' (verEr' ro[79]) Valores admissveis: 40..99.

Nvel de Potncia 2

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5-7

Captulo 5 PARMETROS E FUNES

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Compensao do desgaste dos eletrodosTambm denominada Funo de Incrementos ou stepping. A compensao do desgaste dos eletrodos baseia-se no uso de curvas de desgaste prdefinidas. As potncias e presses usadas em cada solda vo depender dos valores iniciais e finais programados, assim como da forma da curva de desgaste e do nmero de pontos de solda realizados (desde que se colocou um eletrodo novo) em relao a nmero mximo de pontos previstos com ele.

Potencia / Preo Final Usada Forma de 10 curvas predefinidas

Curva 0 1 2 9

Fin de Vida

Inicial Contador de pontos

Pontos soldados

Pr-alarme Vida do elctrodo

Modo de utilizao da funo de incrementos a) Determinar alguns parmetros de tipo geral ou de configurao- (uma nica vez). b) Assignar a cada programa de solda, como parmetro, o nmero do eletrodo a usar durante a sequncia de solda. c) Editar a curva de cada programa de solda cuja forma regular o processo de desgaste. d) Programar os parmetros de desgaste: potncias e presses. e) Verificar e se necessrio modificar o estado dos contadores associados a cada eletrodo. Parmetros que dependem do programa Nmero de Eletrodo Forma da curva o nmero do eletrodo em uso ao soldar com cada programa. Valores admissveis: 1 a 7 por grupo (3 grupos) As curvas definem-se mediante dez pontos intermdios (X e Y). Normalmente as formas das curvas obtm-se de bibliotecas de curvas usando o pacote de software CPC-300net.

Potncia/corrente inicial 1/2/3 So os valores empregues para soldar com um eletrodo novo. Ver Potncias e parmetros afins ( pgina 5-3). Potncia/corrente final 1/2/3 So os valores mximos permitidos para soldar com o eletrodo completamente gasto e deve ser substitudo por um novo. Presso inicial Presso final a presso adequada para soldar com um eletrodo novo. a presso mxima usada para soldar com um eletrodo gasto.

5-8

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SERRATRON 300netParmetros que dependem do eletrodo Incrementos NO/SIM

Captulo 5 PARMETROS E FUNES

0=Inibida 1=Habilitada.

A funo de Incrementos para um eletrodo em particular tambm pode anular-se programando Vida=0 Vida do eletrodo Durao prevista do eletrodo expressa na forma de nmero de pontos de soldas realizveis. Na realidade, este valor ter como base a experincia prvia do utilizador com soldas de similar importncia quelas que se vo realizar. Posteriormente, o utilizador modificar este parmetro baseando-se em resultados prticos. Quando um eletrodo tenha realizado tantos pontos de solda como os indicados neste parmetro, o controle bloqueia-se impedindo novas soldas com o grupo de Tiristores a que pertence esse eletrodo. Valores admissveis: 0 a 65535. Determina o momento em que se ativar a sada Pr-alarme antes que o eletrodo usado alcance o estado de Fim de Vida. Especifica-se sob a forma de nmero de peas soldadas e deve usar-se em combinao com o parmetro Pontos por pea. Valores admissveis: 0 a 999. Nmero de pontos de solda deste eletrodo numa pea. Utiliza-se em combinao com o parmetro Pr-alarme. Valores admissveis: 0 a 999. No exatamente um parmetro de Incrementos, mas est relacionado com os eletrodos. Se est a um (Anulao), a sequncia de solda no esperar que a entrada Presso OK se ative antes de entrar nos tempos de solda (veja-se tambm Erro 23). 0=Espera a entrada Presso OK 1=No espera.

Pr-alarme

Pontos por pea

Anulao teste Presso

Contadores relacionados com os eletrodos Contador de pontos Um contador associado com cada eletrodo permite ao controle conhecer os pontos de solda feitos por cada eletrodo, podendo assim realizar os adequados ajustes de presso e potncia ao longo de toda a vida do mesmo. Este contador incrementa-se aps cada ciclo de solda realizado com qualquer programa que tenha o mesmo nmero de eletrodo associado a ele. Valores admissveis: 0 a 65535.

Existem outros parmetros e contadores relacionados com os eletrodos, mas s se usam no contexto da funo de fresagem de eletrodos, que se explica mais adiante. Qualquer parmetro dos indicados que se modifique, repercute-se nas potncias ou presses empregues na solda seguinte, pois a atualizao automtica. Os parmetros de potncia e presso realmente utilizados durante o processo de solda calculam-se de forma contnua (no por escales) entre os valores inicial e final.

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5-9

Captulo 5 PARMETROS E FUNES

SERRATRON 300net

Funo de Fresagem de EletrodosA funo de Fresagem de Eletrodos tem por objetivo prolongar a vida til do eletrodo e ao mesmo tempo manter as caractersticas fsicas do ponto de solda constantes ao longo dessa vida. Para isto deve existir uma ferramenta externa que permita mecanizar (fresar, limar, lixar, polir, etc.) periodicamente o eletrodo ou mais concretamente a sua ponta. E/S necessrias Pedido de Fresagem (Sada) Para avisar o rob, autmata ou operador, da necessidade de fresar o eletrodo do ltimo programa com que se soldou.

Pedido de 1 Fresagem 1/2/3 (sadas) Estas sadas indicam diretamente que eletrodos necessitam uma operao de primeira fresagem. Esta funo pode ser necessria para dar uma forma determinada aos eletrodos novos. NOTA: Estas sadas significam Eletrodo 1, 2, e 3 unicamente. No h sadas para Eletrodo 4, 5 e 6. Devido a isso, somente se pode fazer Primeira Fresagem com aqueles eletrodos. Reset aps 1 Fresagem (Entrada) Para indicar ao controle que j se efetuou a operao de Primeira Fresagem. Os contadores do eletrodo selecionado modificam-se numa forma que ser descrita adiante. (Entrada) Para indicar ao controle que o eletrodo j foi fresado. Os contadores do eletrodo selecionado modificam-se numa forma que se e xplica mais adiante. um parmetro de configurao (nico) para habilitar/inibir a funo das sadas de Pedido de Primeira Fresagem. 0=Anulada 1=Em uso. o nmero de vezes que o controle admitir a ordem de Reset aps Fresagem. Se este parmetro zero no haver fresagens com este eletrodo. Valores admissveis: 0 a 9999. A este parmetro tambm se denomina cadncia de fresagens. Determina a frequncia com que se realizam as fresagens em cada eletrodo (veja-se o diagrama da pgina seguinte). Este valor constitui o tamanho do que denominaremos Janela de Fresagem, caracterizada pelos valores inicial 'I' e final 'F' do contador desse eletrodo no tempo que decorre entre duas fresagens: O inicial o que toma aps a ordem de Reset aps Fresagem e o final aquele a partir do qual se ativar de novo o Pedido de fresagem. A distancia entre valores inicial e final (F-I) sempre este parmetro. Valores admissveis: 0 a 65535.

Reset aps Fresagem

Parmetros de fresagem 1 Fresagem NO/SIM

Os seguintes parmetros dependem somente do Nmero de Eletrodo: Fresagens permitidas

Intervalo de fresagem

Inicio do 1a intervalo de fresagem Este valor, em nmero de pontos de solda, em que comea a contagem do primeira intervalo de fresagem ou inicio da primeira Janela de Fresagem. Valores admissveis: 0 a 9999. Desloc. aps fresagem Aps cada nova ordem de Reset aps Fresagem o eletrodo selecionado regressa, no a zero, mas sim a um valor inicial, maior que o parmetro anterior provocando assim um deslocamento da Janela de Fresagem, o que d lugar a que a potncia e presso iniciais usadas aps um fresagem sejam sempre algo maiores que aps o fresagem anterior. Esse deslocamento da Janela de Fresagem um nmero de pontos est d eterminado por este parmetro. O limite mximo absoluto ao que a J anela pode chegar Fim de Vida. Valores admissveis: 0 a 999.

5-10

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SERRATRON 300netContador de fresagens

Captulo 5 PARMETROS E FUNESPara cada Eletrodo h um Contador de Fresagens realizadas, que se incrementa uma unidade cada vez que se ativa a entrada Reset aps Fresagem. O valor mximo que este contador pode alcanar o do parmetro Fresagens permitidas. Valores admissveis: 0 a 999.

Contador de pontos totais (CPT) Cada eletrodo dispe deste contador adicional para contabilizar a totalidade de pontos soldados aps a ltima ordem de Reset de Contador. No confundir o CPT com o Contador de pontos normal usado pelas funes de Incrementos e de fresagem. Este contador no pode ser modificado (editado) pelo usurio. Somente a ordem Reset de Contador pode pr este contador a zero. Valores admissveis: 0 a 999999. A sada Pedido de Fresagem ativa quando o contador de pontos alcana o valor final (F) da Janela de Fresagem atual, sempre e quando o Contador de fresagens no tenha alcanado j o valor de Fresagens permitidas, em cujo caso se ativar a funo de Fim de Vida.Potncia/Presso Utilizando Final Janela de Fresagem Final_V

FRESAGEM (Fresagens permitidos > 0)

Janela dislocaoBloqueo de la secuencia (configurable)

Utilizada Janela dislocao aps fresagem Ponto inicial primeira janela Inicial I Contador Petio de Fresagem Reset aps Fresagem Pr-alarme Fim de Vida F Cadncia da Fresagem=F-I Vida del electrodo(si NO Fresagem)

Fim de Vida do electrodo

Inicio_V

A sada Pedido de Fresagem permanece ativa at que se d a ordem Reset aps Fresagem. Quando se continua soldando com este eletrodo a sada Pedido de Fresagem permanece ativa, e o controle no se bloqueia em nenhum caso, mas sim, segue o seu caminho ao longo da curva at ao final da vida do eletrodo que ter lugar antes de Fim de Vida se o nmero de fresagens realizadas est prximo do mximo permitido. No caso do Pedido de Fregem no ser atendido, o 'final de vida' ter lugar quando o contador de soldas realizadas alcance um valor igual ao mais pequeno dos dois valores seguintes: O parmetro Vida do Eletrodo, ou A soma: F (atual) + Fresagens restantes x Intervalo entre fresagens Uma vez fresado o eletrodo, a entrada de Reset aps Fresagem dever ser ativa momentaneamente para indicar ao controle esta ao. A resposta do controle ser deslocar a Janela de Fresagem na forma descrita anteriormente e pr o contador de soldas no valor inicial (I) dessa janela.

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5-11

Captulo 5 PARMETROS E FUNES Exemplo de FresagemPresso/Potncia Final 1a. janela de fresagem aps ltima Fresagem

SERRATRON 300net(L) Vida do electrodo = 1000 (N) Fresagens permitidas = 100 (w) Cadncia de fresagem = 20 (A) Inicio de 1a. janela de fresagem = 125 (X) Deslocamento de janela aps cada fresagem = 2 ltima janela

aps primeira Fresagem

01

2 3 4 5 6 127 129 131 133 135 137

96

97

98

99

100

(Tc) Contador de fresagens (Q) Contador de pontos

317 319 321 323 325

Inicial Contador 0

127 125 A 325 20 w A + Tc*X 125+6*2=137 1000 LVida do electrodo (sem fresagens)

A + N*X = 125 + 100*2 = 325

Quando o valor do Contador de fresagens realizadas igual ao de Fresagens permitidas, a sada Pedido de Fresagem no se volta a ativar e o controle prossegue como no caso de desgaste de eletrodo normal. Reset de Contador ser a nica ordem atendida no final deste perodo.

Reset de ContadoresPossibilidades de ativao da ordem Reset de Contador O ativar da entrada de Reset de Contador O eletrodo afetado ser o do programa selecionado no instante dessa ativao. O Autmato ou Rob podem recordar o programa a selecionar se previamente haviam guardado o programa em uso quando, no final de uma sequncia, se ativaram as sadas de Pr-alarme ou de Fim de Vida (veja-se tambm as pginas 9-7 e 9-8). NOTA: Selecionando o Programa 0, colocam-se a zero todos os eletrodos Desde o Painel Frontal, selecionando um g rupo e nmero de eletrodo e pulsando a tecla de apagar. Desde o software de programao CPC-300net, escolhendo a opo Reset de Contador no menu Controle.

Efeitos da ordem Reset de Contador Pe a zero todos os contadores do eletrodo selecionado: contador de pontos, contador de pontos totais e contador de fresagens. Desativa todas as sadas relacionadas com eletrodos: Pr-alarme, Fim de Vida e Pedido de Fresagem. Ativa a sada Pedido de Primeira Fresagem deste eletrodo, se a funo est habilitada e o eletrodo dispe de sada com essa funo. A ordem Reset de Contador pode executar-se em qualquer fase da vida dos eletrodos

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Captulo 5 PARMETROS E FUNES

Confirmao de Fresagem de Eletrodos (CFE)Fontes de uma ordem de CFE (Unicamente) a ativao da entrada Reset aps Fresagem. O eletrodo afetado ser o do programa selecionado no instante dessa ativao. O Autmata ou Rob podem recordar o programa a selecionar se previamente haviam guardado o programa em uso quando, no final de uma sequncia, se ativou a sada de Pedido de Fresagem. Efeitos de uma ordem de CFE Incrementa o contador de fresagens do eletrodo selecionado, se era inferior ao parmetro fresagens permitidas, e modifica o contador de pontos da forma explicada no capitulo de Funo de Fresagem dos eletrodos. Desativa a sada Pedido de Fresagem. A ordem Reset aps Fresagem pode executar-se em qualquer fase do intervalo entre fresagens, exceto no ponto inicial. Interface proposta Reservem-se dois programas por cada eletrodo que tenhamos de fresar para fixar as presses de fresagem: um programa para fresagem normal e o outro para a Primeira Fresagem. Estes programas devem ter como parmetro o nmero de eletrodo a fresar. O Autmato ou Rob somente devero selecionar um desses programas e ativar a entrada de Reset aps Fresagem.

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Captulo 5 PARMETROS E FUNES

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Resumo dos parmetros programveisMostramos agora a lista de todos os parmetros ou valores que utiliza o SERRATRON 30net. Tipo .... Tipo de parmetro: B ...... Quando um parmetro bsico numa sequncia de solda C ...... Quando um parmetro de configurao o ...... Uso opcional * ....... Funo de visualizao (no parmetro) Ind ...... Nmero de valores de cada parmetro segundo as seguintes iniciais: P ...... um valor numrico por cada Programa E ...... um valor numrico por cada Eletrodo T ...... um valor numrico por cada grupo de Tiristores Funo Tipo Denominao 90 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 21 22 23 24 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 C C B B B o o B o o o B B B o o o o o C o C B o o C * * * * C C C C C C C o * * o Idioma Endereo na rede CPC-BUS Modo de ciclo ou sequncia Aproximao Aperto Soldadura 1 Pausa 1 Solda 2 Pausa 2 Solda 3 Pausa 3 Arrefecimento Intervalo Nmero de Impulsos Eletrodo Pontos por pea Pr-alarme 1er Ang. disparo mnimo Ang. disp. min. aps Pausa Espera depois ativi. permitida Adaptao a voltagem Red Modo de trabalho Modo de potncia Tolerncia +T% Tolerncia -T% Ajuste de sondas I medida em Solda 1 l medida em Solda 2 l medida em Solda 3 I mxima possvel Mx. tempo de solda Voltagem usurio Grupo de Tiristores NO/SIM Mnima corrente primria Mxima corrente primria Nvel de Potncia 1 Nvel de Potncia 2 Desgaste de eletrodo Total de solda Contador de solda Vida do Eletrodo Ind Limites 1 1 P P P P P P P P P P P P P E E E E 1 P 1 P P P E 1 1 T 1 1 1 1 1 E E E .../... 0=Espanhol1=Portugus2=Ingls 3=Alemo (RS-485: no se usa no 300net) 0=nico 1=Repetido 2=Roldanas 0...99 1...99 0...99 0...99 1...99 0...99 0...99 0...99 1...99 0...99 1...9 17 (3 grupos) 1...99 0...999 31...90 (Recomendado=72) 31...90 00..99 0=Inhabilitada 1=Habilitada 0=MUX 1=PLC 2=MFI 3=DCW 0=Controle de fase 1=Vigilncia 2=KSR 1...30 1...30 20...500 mV/kA resultado em kA (resoluo 0.1kA) id. id. id. 10..99 200..700V 0=Inibido 1=Habilitado (Gr-1 sempre) 0..1500 A 200..4500 A 40..99 40..99 (sempre > Nvel 1) 0=no 1=sm 0...999999 0...65535 0...65535

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SERRATRON 300netFuno 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 73 75 76 78 79 81 82 83 84 85 86 87 88 89 91 92 93 94 95 98 99 100 101 Tipo Denominao o o o * o o * B o * B o * o o * o o * C o o * o o o o * C C C C o o o o C C C o C * * C C C C C * * * C Registro interno Potncia inicial SO1 (graus) Potncia final SO1 (graus) Potncia usada SO1 (graus) Potncia inicial SO1 (kA) Potncia final SO1 (kA) Potncia usada SO1 (kA) Potncia inicial SO2 (graus) Potncia final SO2 (graus) Potncia usada SO2 (graus) Potncia inicial SO2 (kA) Potncia final SO2 (kA) Potncia usada SO2 (kA) Potncia inicial SO3 (graus) Potncia final SO3 (graus) Potncia usada SO3 (graus) Potncia inicial SO3 (kA) Potncia final SO3 (kA) Potncia usada SO3 (kA) Fator de escala de VPs Presso inicial (VP) Presso final (VP) Presso usada (VP) Fresagens permitidas Cadncia de Fresagens Inicio 1a. janela fresagem Desloc. aps fresagem Contador de fresagens MFI: I(min) Inverter Sequncia bloqueada Tempo para corte de gua Tempo para queda disjuntor Anula teste de Presso OK Ajuste Manual de Potncia Aumento de potncia Diminuio de potncia Modo de E/S Paridade Baud-rate DeviceNet Repeties de solda Primeira Fresagem Entrada Analgica 1 Entrada Analgica 2 Modo de Pr-alarme Primeira Fresagem Tipo de seleo programa Unidades de tempos de sold. Solda com perodo Potncia real SO1 (graus) Potncia real SO2 (graus) Potncia real SO3 (graus) MFI: I(max) Inverter

Captulo 5 PARMETROS E FUNESInd Limites P P P P P P P P P P P P P E P P P E E E E E 1 P 1 1 E P P P 1 T 1 P 1 1 1 1 1 T P P P 1 0...65535 (Usable en programas PLC) 0...99 0...99 interpolao na curva usada 0.5...99.9 kA 0.5...99.9 kA interpolao na curva usada 0...99 0...99 interpolao na curva usada 0.5...99.9 kA 0.5...99.9 kA interpolao na curva usada 0...99 0...99 interpolao na curva usada 0.5...99.9 kA 0.5...99.9 kA interpolao na curva usada 0.1...1.5 kN/V < 15kN < 15kN < 15kN 0...999 0...65535 0...9999 0...999 0.5...99.9 kA0=Programa utilizvel 1=Programa bloqueado

0...99 s (0=) 0...99 min (0=) 0=Entrada usada 1=No h espera -5...+15 0...99 0...99 0=E/S 24Vcc 1=DeviceNet 2=IOEX (PLC) (s com E/S 24V) 0=No 1=Impar 2=Par 0=Dip-SW 1/2/3=125/250/500 kbaud 0=No N=Repeties consecutivas 0=Inhabilitado 1=Habilitado valor 1000=10V id. 0=Programa selecionado 1=Qualquer 0=Inibido 1=Habilitado 0=Seleco direta 1=Por cdigo de ponto 0=Perodos 1=milisegundos (s em MFI) 0=no 1=SO2 perodo 0...99 (resultado) id. id. 0.5...99.9 kA ( > F[70])

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Captulo 5 PARMETROS E FUNES

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Captulo 6

INSTALAOAlimentaoVeja-se os diagramas do conector P3 na pgina 9-1. A carga total, incluindo todas as sadas externas, Vlvulas Proporcionais e circuitos de disparo poderia ser maior que 10 A. Devido a esse fato, a escolha de uma fonte adequada da maior importncia.

Ligao de Entradas e Sadas discretasDevem ligar-se as entradas e sadas necessrias para cada aplicao de acordo com os diagramas de Apndice A : Conexo. A ligao de dois cabos ao mesmo terminal est proibida. Devem usar-se terminais externos quando for necessrio.

Colocao em funcionamentoUtilizar a seguinte lista como guia para colocar em funcionamento um Controle SERRATRON 300net.

Antes de dar tenso1 Fontes de alimentao: Fonte principal: 24 Vcc externos aplicados aos terminais 5 (+) y 6 (-) do conector P3. Alimenta a lgica interna assim como o interface DeviceNet: todos os sistemas de programao & comunicaes ficam em servio. Alimentaes para as sadas A e B: 24 Vcc externos aplicados aos terminais 2 (+ para sadas A), 3 (+ para sadas B) e 1 (-) ao negativo/massa comum, no conector P3. A fonte principal tem ambos os plos + e - independentes das alimentaes das sadas. Tenso de sincronismo: 24 Vca externa aplicada aos terminais 1 e 4 do conector P2. Esta tenso deve estar em fase com a tenso de rede que alimenta os grupos de Tiristores controlados por este controle. Os trs grupos de Tiristores devem ligar-se mesma linha. Os terminais 2 e 3 do conector P2 no se usam e normalmente devem deixar-se desligados. Ligao de terra: terminal plano de 6.3 mm situado no chassi do prprio controle O cabo deve ser amarelo-verde e com uma seo mnima de 2.5 mm2. Rearme do controlo: +24 Vcc (tomados da fonte principal) no terminal 4 do conector P3. Se no se usa nenhum contato deve fazer-se uma ponte. Queda de disjuntor: O contato de rel -normalmente fechado - ligado aos terminais 7-8 de P3 podem usar-se para comandar a bobina de mnima tenso de um disjuntor. Ignio de Tiristores: Disparos: terminais 5 a 8 do conector P2. Termostatos de Tiristores: terminal 14 do conector P2 a nvel de +24 Vcc (derivado da fonte principal). Os trs possveis termostatos devem ser conectados em srie. Termostatos de Transformadores: se usado, deveram ser conectados auma entrada livre de 24 V e editar uma equao de autmata que ative a funo e entrada Temperatura excessiva de transformadores ( ver exemplo na pgina 4-4) Deteco de tiristores disparados : sinais conectados aos terminais 15-16-17 do conector P2, procedentes aos dos circuitos de ignio. Para evitar que gere o erro 81 ( Tiristores disparados sem controle): Se o grupo no usa : Anul-lo imediatamente ao parmetro Habilitar Tiristores (pg. 5-6) Se a placa de iginio no tem sinal Tiristores disparados ( pg 4-4) : Anul-lo mediante o parmetro Superviso de tiristores ( pg.45-6.) Os cabos para as ligaes de ignio e termostatos devem ser o mais curtos possveis. Se o controle no est instalado junto dos grupos de Tiristores os cabos de disparo devem estar protegidos adequadamente e separados dos cabos da rede eltrica e do resto dos cabos.

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Captulo 6 INSTALAO7

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Sondas de medida: terminais 9 a 17 do conector P3. Deve usar-se cabo entranado (um par) e blindado, com a blindagem ligada terra unicamente nos terminais planos do Painel Frontal. Entradas/Sadas discretas: Conectores P4 a P7. Verificar principalmente: Marchas Selees de Programa Solda SIM Reset de Falhas, Reset de Contador, etc.. Eletrovlvulas Fim de ciclo, etc. O estado atual de todas as entradas e sadas pode ser verificado mediante a Unidade de Programao, usando o menu de DIAGNSTICO. Tenso de referncia para Supervio de tenso de rede ( CTR) Transformador conectado aos terminais 10-11 de P2. No necessrio se no tem que usar a funo CTR. Se no est instalado e se pretende usar esta funo, ser gerado erro 49.

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Depois de dar tenso, mas antes de ativar Marcha1 Verificar fontes de alimentao: Fontes de 24 Vcc Sincronismo de rede de 24 Vca Display do Painel Frontal iluminado e mostrando alguma mensagem. Canais de comunicaes preparados: DeviceNet e/ou TCP/IP (LEDs ativos) Conectar um meio de programao: Se h alguma falha ativa ser mostrado imediatamente no ecran. Ver Servio tcnico.. Reset de todos os parmetros programados: TP-10: Mediante a sequncia de teclas F-5 7 estando em programao. (F-5 : Pulse a tecla F e sem a soltar pulse e solte a tecla 5). CPC-300net/V24: CPC-300net/RED: Menu Controle menu. Ordem Borrar parmetros. O controle dar a falha -85- quando se executa esta ordem. Este passo no necessrio quando se carregam os dados desde um arquivo de disco. Programao dos parmetros de configurao: TP-10 CPC-300net/V24 CPC-300net/RED Programao dos parmetros de solda: TP-10 CPC-300net/V24 CPC-300net/RED Parmetros de solda recomendados para um primeiro teste: Impulsos / F[12]=1, Solda 2 / F[06]=5, Potncia 2 (graus) / F[49]=5 Desgaste / F[38]=0.

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SERRATRON 300dp Execuo de uma sequncia de solda

Captulo 6 INSTALAO

H situaes de erro que somente se produzem ou detectam aps o incio de um ciclo de solda (programa inexistente ou com dados incorretos, falhas de presso, falha de sincronismo de rede, falha de rels internos ou nas sondas de medida de corrente, etc.), bem como no final do ciclo (falhas de solda, eletrodo gasto, etc.). Em todos os casos deve consultar-se o CaptuloServio tcnico e seguir-se as instrues. 1 Efetuar ciclos de solda (com pea ou com eletrodos em curto-circuito) A corrente medida Imed assim como a mxima calculada Imax daro uma idia das correntes mnima e mxima que a mquina pode fornecer nas condies de solda do ensaio com os parmetros sugeridos antes. Devem fazer-se vrios ciclos de solda para confirmar os resultados. Se no h sonda de medida ou o valor medido inferior a 0.5 kA visualiza-se . Se no se altera o valor de corrente medida apesar de se ter a sonda instalada e verificar-se claramente que h corrente de solda (aquecimento da pea, rudo claramente audvel, vibrao do transformador de potncia e cabos secundrios, etc.) deve-se comprovar: se a sonda est ligada entrada correta, se a corrente de solda passa realmente atravs da sonda, se existe continuidade na sonda e seus cabos de ligao. Isto detecta-se passando ao 2: ao tentar soldar dar falha de sonda. Prova em corrente constante (KSR): Programar uma Potncia 2 em kA de pelo menos uns 10% maior que a medida em 1. Programar Tolerncias: +T% e -C% = 5. Selecionar Modo de Potncia em corrente constante e faa-se uma nova solda (com a pea a soldar ou com chapas de prova): a corrente medida deve ser igual programada (+/- 0.1 kA). Se assim a mquina est pronta para ser programada com os valores definitivos

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Captulo 6 INSTALAO

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Rede de comunicaes: Ethernet 10 base TUma rede de comunicaes consta de duas partes: 1 Computador central e acessrios, incluindo a placa de rede (Ethernet 10 base T) A instalao da rede est fora do propsito deste Manual. Pode usar-se qualquer mdulo de rede Ethernet a 10 Mbaud. O conector do cabo usado denomina-se RJ-45. A instalao do software CPC-300net/RED no computador central direta sob Windows-95, Windows-98 ou Windows-NT. 2 Ligao de todos os SERRATRON 300net Fazer uma ligao desde o conector marcado Ethernet (Ethernet 10 base T)