séries - texto 02 alguns critérios de convergência e propriedades 2012

14
1 Universidade Salvador – UNIFACS Cursos de Engenharia - Equações Diferenciais e Séries / Cálculo III Profa: Ilka Rebouças Freire (Texto elaborado pelos professores Adelmo Ribeiro de Jesus e Ilka Rebouças Freire) Texto 02: Séries Numéricas: Alguns exemplos. Alguns Critérios de Convergência e Propriedades A Série Geométrica O nosso primeiro exemplo de série infinita 0,1 + 0,01 + 0,001 + .... é um caso particular de uma série especial, chamada série geométrica. Observação: A série geométrica também pode ser dada na forma .. . ar ar a ar 2 0 n , ou mais geralmente, ... ar ar ar a ar 3 2 k n k n Exemplos: 1) 0,1 + 0,01+ 0,001 + 0,0001 + ... = 1 1 n 4 3 2 10 1 10 1 ... 10 1 10 1 10 1 10 1 é uma série geométrica de razão r = 1/10 e a = 1/10. 2) 3 3.2 + 3.2 2 3.2 3 + 3.2 4 ..... = 0 ) 2 .( 3 n é uma série geométrica de razão r = 2 e a = 3 Exercício: Coloque as seguintes séries na forma padrão ... ar ar ar a ar 3 2 k n k n e identifique a e r: 1) 1 n 1 n 1 3 1 3 1 3 1 . A razão 3 1 r e o 1º termo da série é 3 1 a Uma série do tipo .... ar ... ar ar ar a a.r 1 - n 3 2 1 1 n onde a 0 é chamada de série geométrica e o número r é chamado de razão da série.

Upload: joao-henrique-costa

Post on 28-Sep-2015

11 views

Category:

Documents


4 download

DESCRIPTION

Convergencia

TRANSCRIPT

  • 1

    Universidade Salvador UNIFACS

    Cursos de Engenharia - Equaes Diferenciais e Sries / Clculo III

    Profa: Ilka Rebouas Freire (Texto elaborado pelos professores Adelmo Ribeiro de Jesus e Ilka Rebouas Freire)

    Texto 02: Sries Numricas: Alguns exemplos. Alguns Critrios de Convergncia

    e Propriedades

    A Srie Geomtrica

    O nosso primeiro exemplo de srie infinita 0,1 + 0,01 + 0,001 + .... um caso particular de uma

    srie especial, chamada srie geomtrica.

    Observao: A srie geomtrica tambm pode ser dada na forma ...araraar 2

    0

    n , ou

    mais geralmente, ...arararaar 32

    kn

    kn

    Exemplos:

    1) 0,1 + 0,01+ 0,001 + 0,0001 + ... =

    11n432 10

    1

    10

    1...

    10

    1

    10

    1

    10

    1

    10

    1 uma srie

    geomtrica de razo r = 1/10 e a = 1/10.

    2) 3 3.2 + 3.22 3.23 + 3.24 ..... =

    0

    )2.(3 n uma srie geomtrica de razo r = 2 e a

    = 3

    Exerccio: Coloque as seguintes sries na forma padro ...arararaar 32

    kn

    kn

    e

    identifique a e r:

    1)

    1n

    1

    n

    1 3

    1

    3

    1

    3

    1

    . A razo

    3

    1r e o 1 termo da srie

    3

    1a

    Uma srie do tipo ....ar...arararaa.r 1-n32

    1

    1n onde a 0

    chamada de srie geomtrica e o nmero r chamado de razo da srie.

  • 2

    2)

    2n

    2

    2n

    2

    2n

    2 2

    1

    4

    1

    2

    1

    2

    1

    2

    1

    . A razo

    2

    1r e o 1 termo da srie

    4

    1a

    Observemos que se a srie tem ndice inferior igual a k a razo dever estar elevada a n k

    3)

    1n

    111n

    1n1n

    1n2

    nn

    9

    5

    9

    5

    9.9

    5.5)1)(1(

    3

    5)1(

    . A razo

    9

    5r e o 1 termo da srie

    9

    5a

    4)

    3

    3n2

    3

    1n 444 . A razo r = 4 e o 1 termo da srie a = 16.

    O resultado seguinte nos diz quando a srie geomtrica convergente e quando divergente

    Demonstrao:

    1) 1r

    i) r = 1

    Se r = 1 a srie fica ....aaaaa1

    ; a n-sima soma parcial sn = na e portanto

    nn

    slim ( o sinal depende de a ) e a srie diverge.

    ii) r = 1

    Se r = 1 a srie fica .....aaaaaa1)a(1

    1n

    .

    A seqncia das somas parciais nesse caso fica a, 0, a, 0, a, 0,..... e a srie diverge pois o limite de

    sn no existe.

    A srie geomtrica

    1

    1na.r a 0 e r R

    Converge para r1

    aS

    se 1r

    Diverge, se 1r

  • 3

    2) 1r

    Consideremos a seqncia das somas parciais ns : 1n32

    n ar...arararas ( I )

    n1n32n arar...arararrs

    ( II )

    Subtraindo ( II ) de ( I ): n

    nn ararss . Logo, r1

    )ra(1s

    n

    n

    . Calculando o limite

    obtemos:

    1r se ;

    1r se ;r1

    a

    r1

    )ra(1limslim

    n

    nn

    n

    Exerccios:

    1) Verifique se as seguintes sries geomtricas so convergentes e em caso afirmativo determine a

    sua soma:

    A)

    1

    1n2

    A razo r = 2. Logo diverge.

    B)

    0

    n

    2

    13. . A razo r = 1/2 e a = 3; logo convergente. A srie est na forma padro, ento

    podemos aplicar diretamente a frmula r1

    aS

    para calcular a soma. Assim,

    6

    2

    11

    3

    r1

    aS

    C)

    1

    1n

    2

    13.

    -

    . Observe que esta srie a mesma do exemplo anterior e tem portanto a mesma

    soma.

    Ela poderia se apresentar em outras formas:

    3

    3-n

    2

    2n

    2

    13.

    2

    1.3 , etc.

    D)

    n

    0 0n

    n

    2

    1

    2

    (-1)

    . A srie est na forma padro ( a = 1 e r = 1/2). Converge e tem soma

    igual a

    3

    2

    2

    11

    1

    r1

    aS

  • 4

    E)

    2n

    1n

    3

    (-1).

    Vamos inicialmente colocar a srie na forma padro: 2n

    222n2

    2n3

    2n

    1n

    3

    1

    9

    1

    3.3

    .(-1)(-1)

    3

    (-1)

    .

    A srie tem razo r = 1/3, logo convergente e a = 1/9.

    A soma portanto 12

    1

    4

    3.

    9

    1

    3

    11

    9

    1-

    r1

    aS

    F)

    n

    0 3

    2

    Cuidado!!!. A srie corresponde a

    n

    0

    n

    0 2

    3

    3

    2

    . A razo r = 12

    3 . Logo diverge.

    2) Encontre os valores de x para os quais a srie

    0n

    n

    2

    )3x( converge e a soma da srie para esses

    valores.

    A srie

    0n

    n

    2

    )3x( pode ser identificada como uma srie geomtrica

    n

    00n

    n

    2

    3x

    2

    )3x(

    de

    razo 2

    3xr

    e a = 1.

    Logo, a srie converge para 12

    3x

    .

    1x523x223x12

    3x

    .

    Assim, a srie converge para [1,5]x e sua soma x1

    2

    3x2

    2

    2

    3x1

    1

  • 5

    A p- srie

    Uma p- srie, tambm chamada de srie hiper-harmnica, uma srie da forma 1

    pn

    1 ( p > 0 )

    Exemplos:

    1) 1 n

    1; p-srie com p = 1. Tambm chamada srie harmnica

    2) 1

    2n

    1; p-srie com p = 2.

    3) 1

    2/11 n

    1

    n

    1; p-srie com p =

    4) 1

    2/31 n

    1

    nn

    1; p-srie com p = 3/2

    Vamos assumir sem demonstrao o seguinte resultado

    O resultado acima pode ser demonstrado atravs de um critrio chamado de Critrio da Integral

    atravs do qual podemos concluir que a convergncia da srie 1

    pn

    1 equivalente

    convergncia da integral imprpria

    1px

    dx.

    Exemplos

    1) 1 n

    1 diverge ( p = 1 )

    2) A srie 1

    2n

    1 converge ( p = 2 )

    3) A srie 1 n

    1 diverge ( p = )

    A p-srie 1

    pn

    1 ( p > 0 )

    converge se p > 1

    diverge se 0 < p 1

  • 6

    Alguns Critrios de Convergncia e Propriedades

    Em geral difcil decidir atravs do estudo das seqncias das somas parciais se uma srie

    convergente ou divergente, principalmente porque nem sempre possvel estabelecer uma

    expresso geral para sn.

    Vimos, at ento, o caso da srie geomtrica, que sabemos atravs da sua razo se converge

    ou no e, no caso de convergir, qual a sua soma. Calculamos tambm a soma de algumas sries

    em que a expresso de sn foi obtida com certa facilidade.

    Vamos apresentar alguns resultados e estudar alguns testes ou critrios que nos permitem

    decidir sobre a convergncia de uma srie, mesmo que no caso da srie ser convergente no

    possamos dizer o valor da sua soma. Neste caso, podemos aproximar a soma por uma soma parcial

    com termos suficientes para atingir o grau de preciso desejado.

    Critrio do Termo Geral ou Teste da Divergncia

    Observaes:

    1. O resultado acima tambm chamado de Critrio do Termo Geral (CTG) para a convergncia de srie, ou condio necessria para a convergncia de uma srie.

    2. Se 1

    na converge ento 0alim nn

    .

    3. Atravs do resultado do limite do termo geral, podemos garantir a divergncia de certas

    sries. Como dito acima, se 0alim nn

    nada podemos afirmar sobre a srie 1

    na . Ela pode ou

    no convergir. Ou seja, 0alim nn

    no conclui convergncia!!!

    Por exemplo: A p-srie 1

    pn

    1 ( p > 0 ) tem limite do termo geral igual a 0 , no entando

    algumas convergem ( p > 1 ) e outras divergem ( p 1)

    Exemplos:

    1) 1

    n diverge, pois

    nlimn

    .

    2) 1 1n

    n diverge pois 01

    1n

    nlim

    n

    Teste da divergncia

    Se 0alim nn

    ento 1

    na divergente

    Se 0alim nn

    ento 1

    na pode convergir ou divergir

  • 7

    Algumas Propriedades

    1. A convergncia ou divergncia de uma srie no afetada pela retirada ou o acrscimo de um

    nmero finito de termos. Em outras palavras:

    Se 1

    na converge ( diverge), a srie 1

    nb obtida de 1

    na acrescentando-se ou suprimindo-se

    alguns termos tambm converge (diverge) . .

    No caso de convergir, a convergncia da nova srie para valor diferente da soma 1

    na

    Exemplos:

    1.1) As sries

    112

    1

    n e

    3

    12

    1

    n so ambas convergentes, mas para valores diferentes.

    1.2) As sries

    1

    12n e .....1684211253bn so ambas divergentes

    2. Se 1

    na e 1

    nb so duas sries convergindo a S e R respectivamente, ento

    i) A srie 1

    nn ba converge a S R.

    ii) A srie 1

    nka converge a kS., k R

    Exemplos:

    2.1) A srie 1

    2n

    3 convergente pois o produto de uma srie convergente

    12n

    1 por uma

    constante k = 3

    2.2) A srie

    1n2 2

    1

    n

    1 converge pois a soma de duas sries convergente:

    A p-srie 1

    2n

    1 e a srie geomtrica

    1n2

    1

    2.3) A srie

    1

    n1n 2

    1

    3

    1 convergente pois a soma de duas sries geomtricas de razo

    menor que 1. Podemos obter a soma da srie separando as duas:

    2

    51

    2

    3

    2

    11

    2/1

    3

    11

    1

    2

    1

    2

    1

    3

    1

    2

    1

    3

    11n

    111n

    1n1n

  • 8

    3. Se 1

    na convergente e 1

    nb divergente, ento 1

    nn ba divergente.

    Exemplo:

    3.1) A srie

    12n

    1

    n

    1 divergente pois a soma de uma srie divergente

    1 n

    1 com uma

    convergente 1

    2n

    1

    4. Se 1

    na divergente e k 0 , ento 1

    nka divergente.

    Exemplo:

    4.1) A srie 1 n

    2 divergente

    Observao: Se 1

    na e 1

    nb so duas sries divergentes nada se pode afirmar sobre

    1

    nn ba . Pode divergir ou no.

    Exemplo: As sries nn 2 e 2 divergem e nn 22 converge a 0.

    As Sries Alternadas

    Exemplos:

    1) ...4

    1

    3

    1

    2

    11

    n

    1)(

    1

    1n

    ; n

    1a n

    2) ...8

    1

    4

    1

    2

    1

    2

    1)(

    1n

    n

    ; nn 2

    1a

    Uma srie alternada uma srie que se apresenta numa das formas

    14321n

    1n ...aaaaa1)( an > 0; n ou

    1

    4321nn ...aaaaa1)( an > 0; n

  • 9

    3) A srie

    1

    1n senn)1( no alternada pois senna n no positivo ou negativo para todo n.

    O resultado a seguir nos d um teste para analisar a convergncia das sries alternadas

    Exemplos:

    1) A srie alternada ...4

    1

    3

    1

    2

    11

    n

    1)(

    1

    1n

    convergente pois satisfaz s condies do

    Critrio de Leibniz:

    i) 0n

    1lim

    n

    ii) A seqncia ,...3

    1,

    2

    1,1

    n

    1

    decrescente.

    2) A srie n

    sen1)(

    2

    n convergente pois satisfaz s condies do Teste de Leibniz:

    i) 0n

    senlim

    n

    ;

    ii) Para mostrar que a seqncia

    n

    sen decrescente, consideramos a funo

    x

    senf(x) e

    calculamos a sua derivada. x

    cosx

    (x)f

    2

    < 0 o que garante que a funo decrescente para

    x > 2. ( De fato: 2

    x

    02x . O arco est no 1o quadrante e o cosseno positivo )

    Teste de Leibniz

    Se a srie alternada

    14321n

    1n ...aaaaa1)( (an > 0 ; n ) tal que

    i) 0alim nn

    ii) n aa n1n ( a seqncia decrescente )

    Ento a srie dada convergente.

  • 10

    Somas Aproximadas de Sries Alternadas

    Se uma srie alternada

    14321n

    1n ...aaaaa1)( satisfaz s condies do Teste de

    Leibniz e S a sua soma temos o seguinte resultado:

    Observao: A desigualdade 1nn asS significa que o erro que resulta em aproximar S por

    sn menor que o primeiro termo que no foi includo na soma parcial

    Com este resultado podemos avaliar somas de sries alternadas com preciso de k casas decimais

    usando que

    Exemplo:

    Vimos que a srie alternada ...4

    1

    3

    1

    2

    11

    n

    1)(

    1

    1n

    convergente satisfazendo as

    condies do Critrio de Leibniz:

    Se considerarmos, por exemplo, a soma 4

    1

    3

    1

    2

    114 s = 0,58333.. o erro cometido menor

    que a5 = 1/5 = 0,2

    De fato, veremos mais tarde que esta srie tem por soma ln2. Se calcularmos ln2 = 0,69314718... e

    tomarmos a diferena 0,69314718... 0,58333.... = 0,1098... que menor que 0,2 Esta srie no uma boa srie para aproximar ln2 pois a convergncia muito lenta. S obtemos

    uma boa aproximao tomando um nmero muito grande de termos.

    Por exemplo, para conseguirmos preciso de uma casa decimal deveremos calcular a soma sn para

    n satisfazendo a condio 05,01n

    1

    o que nos d 19n !!!

    Se o erro de uma aproximao, ento esta ter preciso de k casas decimais se k10x5,0 .

    Se S for aproximada por sn, ento o erro absoluto nsS tal que 1nn asS .

  • 11

    Exerccios:

    1) Calcule o erro cometido quando a soma da srie

    15

    1n

    n

    )1( aproximada por s3.

    Soluo:

    Observemos, inicialmente, que a srie alternada e satisfaz s condies de Leibniz. Logo, ao

    aproximarmos a soma da srie por s3, 55 3

    1

    2

    11S o erro menor que o termo a4, isto ,

    0009,04

    15

    2) Dada a srie

    0

    n

    )!n2(

    )1( , determine

    a) A soma com preciso de 2 casas decimais.

    b) Qual a preciso se considerarmos a soma !6

    1

    !4

    1

    !2

    11s3

    Soluo:

    a)

    Observemos, inicialmente, que a srie alternada e satisfaz s condies de Leibniz.

    Para obtermos preciso de 2 casas decimais o erro 210.5,0 , ou seja, 005,0

    ...!10

    1

    !8

    1

    !6

    1

    !4

    1

    !2

    11

    )!n2(

    )1(

    0

    n

    O termo 005,0...0013,0720

    1

    !6

    1a3 . Logo, basta somarmos at a2. .

    !4

    1

    !2

    11S

    b)

    Se somarmos !6

    1

    !4

    1

    !2

    11s3 o erro menor do que

    444 10.5,010.248,0...0000248,0

    40320

    1

    !8

    1a . Logo, esixte preciso em 4 casas decimais

    Observao: Existem outros mtodos para avaliar erros nas aproximaes de sries no

    alternadas

  • 12

    Os Testes da Razo e da Raiz

    Para enunciar os testes da Razo e da Raiz vamos introduzir o conceito de sries absolutamente

    convergentes

    Analisando exemplos vistos anteriormente podemos observar que

    A srie

    1

    1n

    n

    1)( convergente e a srie

    11

    1n

    n

    1

    n

    1)( divergente

    A srie

    12

    1n

    n

    1)( convergente e a srie

    12

    1n

    n

    1)(=

    12n

    1tambm convergente

    Temos a seguinte definio:

    Exemplos:

    1) A srie

    1

    1n

    n

    1)( condicionalmente convergente

    2) A srie

    12

    1n

    n

    1)( absolutamente convergente

    3) A srie n

    sen1)(

    1

    n condicionalmente convergente

    Observaes:

    1) Temos que se 1

    nu converge, ento 1

    nu converge. A recproca no verdadeira. O fato de

    1

    nu convergir no implica que 1

    nu tambm converge.

    Dada a srie 1

    nu temos que:

    1) Se a srie 1

    nu converge dizemos que a srie 1

    nu absolutamente convergente

    2) Se a srie 1

    nu converge e 1

    nu diverge dizemos que 1

    nu condicionalmente

    convergente.

    Toda srie absolutamente convergente convergente, ou seja:

    Se 1

    nu converge ento 1

    nu tambm converge

  • 13

    Exemplo:

    1

    1n

    n

    1)( converge e

    1 n

    1 diverge

    2) Se 1

    nu diverge nada podemos afirmar sobre 1

    nu . Pode convergir ou divergir.

    3) Se 1

    nu diverge podemos garantir que 1

    nu diverge pois, caso contrrio, 1

    nu seria

    convergente.

    Observaes:

    1) Os Testes da Razo e da Raiz so gerais podendo ser aplicados em qualquer srie.

    Garantem a convergncia absoluta ( k < 1 ) ou a divergncia da srie 1

    nu ( k >1 ).

    2) Tanto no Teste da Razo quanto no Teste da Raiz podemos concluir a divergncia se os

    respectivos limites forem +

    3) Se k = 1 no Teste da Razo ento k = 1 no Teste da Raiz. Ou seja, se encontrarmos k = no Teste da Razo, no mais necessrio testar com o outro critrio.

    Teste da Razo para a Convergncia Absoluta ( TRZ)

    Seja a srie 1

    nu e considere o limite ku

    ulim

    n

    1n

    n

    Se k < 1 a srie 1

    nu absolutamente convergente, logo convergente

    Se k > 1 ( ou ) a srie 1

    nu diverge

    Se k = 1 nada podemos concluir por este critrio

    Teste da Raiz para a Convergncia Absoluta ( TRI )

    Seja a srie 1

    nu e considere o limite kulimn

    nn

    Se k < 1 1

    nu absolutamente convergente, logo convergente

    Se k > 1 ( ou ) a srie 1

    nu diverge

    Se k = 1 nada podemos concluir

  • 14

    Exemplos:

    1) 1

    n

    n!

    2

    Em geral quando a expresso do termo geral da srie envolve fatorial o critrio mais indicado o da

    razo

    1n

    2

    1)n!(n

    2n!

    2

    n!

    1)!(n

    2

    u

    u

    n!

    2u

    n

    1n

    n

    1nn

    n

    0

    1n

    2lim

    u

    ulim

    nn

    1n

    n

    .

    Conclumos ento que a srie convergente

    2)

    1

    2n

    n

    12n

    Vamos usar o teste da raiz: 4n

    1n2lim

    n

    12nlimulim

    2

    n

    n2n

    n

    nn

    n

    . Portanto,

    a srie diverge

    Referncias Bibliogrficas:

    1. O Clculo com Geometria Analtica, vol II Louis Leithold 2. Clculo Um Novo Horizonte, vol II Howard Anton 3. Clculo vol II James Stewart