seria camões engenheiro? · luís de camões, os lusíadas (1572) canto i, 1—2 estou convencido...

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Magazine nº 2 Trimestral 2014 Movimento +Engenharia Seria Camões Seria Camões Seria Camões Seria Camões Engenheiro? Engenheiro? Engenheiro? Engenheiro? http://movimentomaisengenharia.blogspot.pt

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    ia

    Seria Camões Seria Camões Seria Camões Seria Camões

    Engenheiro?Engenheiro?Engenheiro?Engenheiro?

    http://movimentomaisengenharia.blogspot.pt

  • Movimento +Engenharia 2014201420142014

    EDITORIAL

    Marco Afonso Rui Sardinha

    Jorge Araújo Joaquim Almeida

    Paulo Bispo Carlos R.da Silva

    ColaboradoresColaboradoresColaboradoresColaboradores

    Alexandre Jerónimo

    Helder da Costa

    Mário Fernandes

    Marco Afonso

    Sergio Gomes da Silva

    Rui Abreu

    Octávio Pessoa

    Oscar Mota

    Gisela Ferreira

    Caros Colegas,

    Este projeto é movido por uma causa; criar um

    espaço de opinião e divulgação das temáticas

    do movimento Mais Engenharia (+E).

    Nesta segunda edição o principal objetivo é a

    consolidação da edição anterior onde tivemos

    mais de 3000 leitores. Nesse sentido

    privilegiamos artigos de diferentes

    especialidades, regiões. Procuramos

    igualmente incluir artigos de colegas do sexo

    feminino, pois a Engenharia Portuguesa já não

    é um meio apenas e só de homens.

    Conforme já tivemos oportunidade de referir através do nosso grupo através do Facebook e do Linkedin, no passado mês de Abril, o jornal da noite da SIC emitiu uma reportagem sobre o desemprego e a emigração dos nossos Engenheiros em Portugal Conforme foi referido na reportagem, “um movimento que reúne mais de 5 mil engenheiros e que nasceu no Facebook quer chamar a atenção para o problema, que afeta em particular a engenharia civil”. Mais uma vez, mostramos estar atentos aos problemas dos colegas, sempre na procura de soluções que contribuam para a valorização da profissão. Podem visualizar a noticia através deste link: http:http:http:http://sicnoticias.sapo.pt/pais/2014//sicnoticias.sapo.pt/pais/2014//sicnoticias.sapo.pt/pais/2014//sicnoticias.sapo.pt/pais/2014----04040404----11111111----

    engenhariaengenhariaengenhariaengenharia----civilcivilcivilcivil----eeee----aaaa----maismaismaismais----afetadaafetadaafetadaafetada----pelopelopelopelo----

    desempregodesempregodesempregodesemprego----eeee----ordenadosordenadosordenadosordenados----baixosbaixosbaixosbaixos

    Estaremos ao vosso dispor para qualquer

    esclarecimento ou ajuda.

    [email protected]

  • Movimento +Engenharia 2014201420142014

    ÍndiceÍndiceÍndiceÍndice

    Seria Camões Engenheiro?Seria Camões Engenheiro?Seria Camões Engenheiro?Seria Camões Engenheiro? 3333

    Método RR para comparação quantitativa de alternativasMétodo RR para comparação quantitativa de alternativasMétodo RR para comparação quantitativa de alternativasMétodo RR para comparação quantitativa de alternativas 6666

    Golden gate Golden gate Golden gate Golden gate 8888

    Organizações Felizes e Infelizes. Será esta a causa da baixa produtividade? Organizações Felizes e Infelizes. Será esta a causa da baixa produtividade? Organizações Felizes e Infelizes. Será esta a causa da baixa produtividade? Organizações Felizes e Infelizes. Será esta a causa da baixa produtividade? (parte I)(parte I)(parte I)(parte I) 10101010

    Engenharia em Portugal e fora deleEngenharia em Portugal e fora deleEngenharia em Portugal e fora deleEngenharia em Portugal e fora dele 12121212

    Penafiel acolheu encontro do Movimento +EngenhariaPenafiel acolheu encontro do Movimento +EngenhariaPenafiel acolheu encontro do Movimento +EngenhariaPenafiel acolheu encontro do Movimento +Engenharia 14141414

    Torna a Tua Jornada Extraordinária: Aceleradores de NavegaçãoTorna a Tua Jornada Extraordinária: Aceleradores de NavegaçãoTorna a Tua Jornada Extraordinária: Aceleradores de NavegaçãoTorna a Tua Jornada Extraordinária: Aceleradores de Navegação 17171717

    Notas de ImprensNotas de ImprensNotas de ImprensNotas de Imprensaaaa 20202020

  • Movimento +Engenharia 2014201420142014

    Joaquim Almeida Eng Civil [email protected]

    Seria Camões Engenheiro?Seria Camões Engenheiro?Seria Camões Engenheiro?Seria Camões Engenheiro?

    As armas e os barões assinalados Que da Ocidental praia Lusitana, Por mares nunca dantes navegados Passaram ainda além da Taprobana, Em perigos e guerras esforçados Mais do que prometia a força humana E entre gente remota edificaram Novo Reino, que tanto sublimaram; E também as memórias gloriosas Daqueles Reis que foram dilatando A Fé, o Império, e as terras viciosas De África e de Ásia andaram devastando, E aqueles que por obras valerosas Se vão da lei da Morte libertando Cantando espalharei por toda a parte Se a tanto me ajudar o engenhoengenhoengenhoengenho e arte.

    Luís de Camões, Os Lusíadas (1572) Canto I, 1—2

    Estou convencido que sim. Nem que seja na

    atitude e formatação de pensamento. Não só

    faz apelo inúmeras vezes ao Engenho nos seus

    poemas, como a métrica dos seus poemas tem

    muito de modelação matemática e

    necessariamente de experimentação.

    Igualmente o seu conhecimento científico e

    literário mostra, segundo a análise de alguns

    historiadores, que terá feito estudos

    superiores, que na época só seriam possíveis na

    Universidade de Coimbra. Uma das mais

    antigas do mundo, criada em 1290 com as

    faculdades de Artes, Direito Canônico, Direito

    Civil e Medicina. Presume-se que por "Artes"

    entender-se-á também Engenho ("As Artes do

    oficio", "As obras de Arte", etc.)

    Será que o engenho faz parte da condição

    humana?

    Partilho dessa ideia mas a visão

    necessariamente deformada de um engenheiro

    em que vê em tudo uma aplicação da

    Engenharia, pode levar a ver o mundo de uma

    forma demasiada "Engenheiral". Quando

    prego um prego, penso logo na forma de

    aplicar a força no martelo, o angulo de

    impacto, na resistência do material de suporte,

    etc, e este é um exemplo entre tantos, aonde

    constantemente pomos em ação todo o nosso

    Engenho.

    Igualmente verdade é que muitos engenheiros

    são poetas e músicos, já que a métrica dos

    poemas, os algoritmos da composição das

    músicas, as regras da modulação artística, têm

    muito de matemática e experimentação

    (Engenho), permitindo misturar a criatividade

    com modelação e ritmo de base numérica.

  • Movimento +Engenharia 2014201420142014

    !

    Enfim, procuro motivos para enaltecer o

    Engenho e a Arte dos que como eu,

    escolheram como formação e profissão a

    engenharia, mais uma vez uma deformação do

    pensamento de quem o tem formatado em

    encontrar soluções para o avanço técnico e dos

    problemas que aparecem nesse caminho.

    Tal como Camões nos Lusíadas enaltece as

    “armas e os barões”, enalteço aqui a

    Engenharia Portuguesa na sua conquista por

    esses "Mares nunca antes navegados", ou

    traduzindo em termos mais atuais, por esses

    "Mercados ainda não conquistados".

    Não posso deixar de refiro aqui que a prosa

    seguinte, tem uma aproximação muito grande

    à Engenharia Civil, que além de ser a mãe de

    maior parte das engenharias (em opção à

    engenharia militar) é sem dúvida neste

    momento uma especialidade com grandes

    problemas de internacionalização, pelo facto

    do grande número existente de engenheiros

    desta especialidade bem como pelo facto de

    quase ser uma das únicas engenharias que é

    obrigada a “exportar” a massa cinzenta em

    contrapartida da exportação de “produtos”,

    situação que as outras engenharias podem

    fazer. As obras não se podem exportar, elas

    têm de ser efetuadas nos seus próprios locais!

    A Engenharia Portuguesa, que teve uma

    grande expansão para dar apoio ao

    desenvolvimento do imenso território que

    Portugal geria nas ex-colónias, viu diminuído

    o seu imenso campo de atividade e

    crescimento depois da independência destas.

    Com a entrada de Portugal na comunidade

    europeia, houve um novo ciclo, um novo

    crescimento, essencialmente para assegurar a

    necessidade interna de infraestruturas como

    estradas, estações de tratamentos de esgotos,

    sistemas de abastecimentos de águas, e de uma

    série de equipamentos como os estádios, as

    piscinas, as escolas, os hospitais, etc.

    Lamentavelmente esta experiencia e

    capacidade de “(re)construir” um país em 30

    anos, tem sido mal gerida como marca da

    Engenharia Portuguesa nos mercados

    externos, nomeadamente e principalmente nos

    emergentes que estão a dar os passos

    semelhantes àqueles que iniciámos há 30 anos.

    E que necessitam necessariamente de quem

    tem a experiencia vivida e atual deste

    conhecimento.

    Infelizmente grande parte das empresas de

    engenharia não teve a visão de que o mercado

    de Portugal é pequeno e que depois da

    "reconstrução" do nosso país após a entrada na

    Comunidade Europeia, o volume de obras

    públicas e privadas em Portugal acabaria por

    se reduzir ao volume de manutenção e

    reabilitação, com evidentes consequências da

    diminuição considerável do volume de

    trabalho para as empresas. Só depois, quando

    já em fase descendente das margens de lucro e

    da saúde financeira das empresas, é que a

    maioria destas (as que não acabaram

    entretanto) decidiram fazer a

    internacionalização.

    Esta internacionalização por obrigação, não é

    necessariamente a mesma que uma efetuada

  • Movimento +Engenharia 2014201420142014

    "

    com estratégia e corretamente planeada. Este

    "fado" no entanto tem sido o nosso destino ao

    longo dos séculos, em que temos sido

    empurrados para uma evolução por

    necessidade e insatisfação. No entanto, apesar

    de nos faltar alguma visão estratégica e

    capacidade de antecipação, temos uma

    qualidade imbatível, reagimos rapidamente

    com entusiamo e persistência. Somos criativos

    nas soluções e hábeis nas relações com outros

    povos e nações, seguramente resultado da

    nossa história de navegadores e de criadores

    de nações em terras estrangeira.

    Esta é uma “marca” que temos de refinar e

    com ela conquistar as “terras viciosas de África

    e de Ásia” segundo Camões, às quais junto as

    “Américas”.

    Retorno a Camões e ao "Livro" da Alma Lusa

    para expressar mais algumas reflexões. A

    narração das dificuldades da expansão Lusa em

    Africa e Ásia, são na sua essência com as

    devidas distancias, as dificuldades que temos

    na internacionalização das nossas empresas em

    geral e das empresas de Engenharia em

    particular.

    Como referi anteriormente, as empresas de

    Engenharia (civil e não só) que necessitam de

    se deslocarem e se implantarem em termos

    produtivos nos locais “estrangeiros” têm

    realmente de estarem preparadas para

    dificuldades inesperadas que têm a ver com as

    culturas próprias de cada local, nomeadamente

    em termos técnicos, administrativos, legais e

    também culturais. Esta “apropriação” do local

    estrangeiro necessita de tempo, engenho e

    arte. Estivemos muito concentrados no nosso

    mercado interno e perdemos a experiencia dos

    mercados externos.

    Agora é o tempo de mudar, reaprender e

    sermos melhores do que eramos.

    Temos no entanto de ter uma marca da

    “Engenharia Portuguesa”.

    Temos de exportar a “Engenharia Portuguesa”

    em vez de Engenheiros!

    Temos de aprender com o passado e desta vez

    juntar às nossas qualidades voluntariosas e

    hábeis, uma visão estratégica e de antecipação.

    Parabéns às empresas que souberam antecipar

    esta situação e às empresas que em Portugal

    exportam para todo o Mundo, Software,

    equipamentos, produtos e serviços de

    consultoria que mostram que é possível levar a

    “Engenharia Portuguesa” a todo Mundo. É

    essa a Alma Lusa.

    ““““Cantando espalharei por toda a parteCantando espalharei por toda a parteCantando espalharei por toda a parteCantando espalharei por toda a parte

    Se a tanto me ajudar o engenho e arte.Se a tanto me ajudar o engenho e arte.Se a tanto me ajudar o engenho e arte.Se a tanto me ajudar o engenho e arte.””””

  • Movimento +Engenharia 2014201420142014

    #

    Rute Ramalho

    Eng.ª Civil [email protected]

    Método RR para comparação quantitativa de Método RR para comparação quantitativa de Método RR para comparação quantitativa de Método RR para comparação quantitativa de

    alternativasalternativasalternativasalternativas

    PalavrasPalavrasPalavrasPalavras----chave:chave:chave:chave: Avaliação quantitativa;

    comparação de alternativas

    Contexto.Contexto.Contexto.Contexto. Este artigo, breve, é uma síntese de

    um método que criei, desenvolvi e tenho

    utilizado para comparar alternativas com base

    em avaliações quantitativas das mesmas.

    Objetivo.Objetivo.Objetivo.Objetivo. Caríssimos colegas, no âmbito do

    convite que me foi endereçado pela revista

    Mais Engenharia pretendo dar-vos a conhecer

    o Método RR para comparação quantitativa de

    alternativas, que vos exorto a utilizar quando,

    em determinada situação, face a um espetro de

    alternativas possíveis, necessitardes propor

    uma solução.

    Enquadramento.Enquadramento.Enquadramento.Enquadramento. Há decisões de uma

    magnitude tal, função dos custos que

    comportam, bem como dos impactes e das

    repercussões que podem gerar aos mais

    diversos níveis: social; económico e ambiental,

    de uma autarquia, de uma região ou até

    mesmo de um país, que implicam a

    necessidade de uma fundamentação tão

    objetiva quanto possível.

    Atividades estratégicas como o planeamento, a

    programação e o financiamento de

    intervenções deste tipo, são da

    responsabilidade de órgãos não especializados

    em infraestruturas. A nível estratégico,

    compete aos políticos, decidir os objetivos

    estratégicos e as grandes linhas de atuação.

    Depois, cabe aos técnicos, e principalmente a

    nós engenheiros, a realização de estudos, a

    apresentação de alternativas e com dados

    baseados em evidências propor a melhor

    solução para cada situação em particular.

    Daí ter desenvolvido o Método RR para

    comparação quantitativa de alternativas, cujo

    objetivo consistiu na construção de um

    instrumento que permite aos técnicos, de uma

    forma clara concisa e concreta, face a uma

    panóplia de soluções tecnicamente viáveis,

    apresentar a melhor opção, que vos passo a

    apresentar.

    Material e métodosMaterial e métodosMaterial e métodosMaterial e métodos. O instrumento de

    comparação de alternativos segue uma

    metodologia que contempla as seguintes fases:

    (1) caracterização da situação existente; (2)

    identificação de competências e

    responsabilidades; (3) identificação do

    espectro de alternativas de intervenção; (4)

    identificação dos impactes; (5) seriação e

    ponderação dos impactes; (6) cálculo do valor

    de cada impacte sobre cada alternativa; (7)

    cálculo do valor global de cada alternativa; (8)

    comparação e seleção da alternativa a propor.

    Após a caracterização da situação particular de

    cada caso específico de estudo, associada às

    três primeiras fases acima enumeradas

    procede-se à aplicação do instrumento de

    comparação das alternativas propriamente

    dito. Nesta quarta fase particularizam-se as

    tipologias das condicionantes, as quais, em

    projetos de engenharia, podem ser

  • Movimento +Engenharia 2014201420142014

    $

    subdivididas em condições: operacionais;

    técnicas; de custo; socioeconómicas e

    ambientais. Cada um destes grupos de

    condições congrega diversas condicionantes

    ou impactes, favoráveis ou desfavoráveis, a

    considerar no processo de avaliação.

    A seriação e ponderação dos impactes, quinta

    fase, será, porventura, a mais subjetiva de todo

    o processo. A subjetividade será atenuada, pela

    multidisciplinaridade do grupo de trabalho a

    quem caberá a seriação dos impactes. Este

    grupo de técnicos também será responsável

    pela atribuição dos valores individuais de cada

    impacte em cada uma das alternativas, sexta

    fase.

    A sétima fase do processo consistirá no cálculo

    do valor global de cada uma das alternativas,

    de acordo com a seguinte fórmula:

    q

    wVl

    p

    zVk

    n

    yVj

    m

    xVi

    VG

    q

    l

    p

    k

    n

    j

    m

    i

    ×

    +

    ×

    +

    ×

    +

    ×

    =

    ∑∑∑∑==== 1

    00

    1

    00

    1

    00

    1

    00

    Em que:

    V – Valor

    VG – Valor Global

    i - Variáveis de 1ª ordem, ponderação = x%

    j - Variáveis de 2ª ordem, ponderação = y%

    k - Variáveis de 3ª ordem, ponderação = z%

    l - Variáveis de 4ª ordem, ponderação = w%

    Com: x%+y%+z%+w% = 100%

    m - número de variáveis de 1ª ordem

    n - número de variáveis de 2ª ordem

    p - número de variáveis de 3ª ordem

    q - número de variáveis de 4ª ordem

    Para a aplicação desta fórmula com estas

    ponderações é necessário que haja pelo menos

    uma variável de cada uma das ordens, caso

    contrário terão que ser estabelecidas novas

    ponderações.

    Resultados.Resultados.Resultados.Resultados. Oitava e última fase. Atendendo a

    que cada alternativa será quantificada com um

    valor numérico (aconselha-se a que o valor

    global tenha duas casas decimais) para

    comparação e escolha da mais vantajosa basta

    escolher a que tiver o valor mais elevado. No

    caso de empate entre alternativas escolher-se-

    á aquela que, em média, apresentar o maior

    valor, relativamente aos impactes de primeira

    ordem.

    Aplicações.Aplicações.Aplicações.Aplicações. Ao longo do meu percurso

    profissional já utilizei este método em

    diferentes situações entre as quais: escolher

    qual a opção de reabilitação do pavimento de

    uma pista de aviação; propor qual a melhor

    localização de uma infraestrutura; aferir a

    adequabilidade da partilha civil/militar de

    uma infraestrutura aeronáutica. Todavia, o

    método é versátil e pode ser aplicado a

    qualquer processo de seleção de alternativas

    em áreas que podem ir da engenharia à

    educação, à segurança, à gestão, à saúde, ou

    quaisquer outras em que se pretenda a escolha

    de uma solução com base numa comparação

    objetiva, fundamentada e por isso mais

    credível e defensável.

    Considerações finais.Considerações finais.Considerações finais.Considerações finais. Para além da facilidade

    de aplicação, a grande vantagem do método é

    que, mitigando o cariz subjectivo, permite

    indicar, entre várias alternativas, a melhor

    solução. Espero que possais fazer bom proveito

    do mesmo e que tal também contribua para a

    dignificação da nossa classe. Bem hajam!

  • Movimento +Engenharia 2014201420142014

    %

    Carlos Brandão

    Engº Eletrotecnico

    [email protected]

    Golden gate Golden gate Golden gate Golden gate

    O local da atual cidade de San Francisco, do

    realizador George Lucas e muitos outros

    famosos, foi avistada pela primeira vez por

    quem? Por um Português de nome João

    Rodrigues Cabrilho, então ao serviço da coroa

    Espanhola no ano de 1542.

    Como não conseguiu avistar a entrada para a

    Baía, seguiu viagem para Sul e descobriu a

    Costa de Los Angels.

    O segundo Homem a avistar San Francisco foi

    também um Português (quem diria), também

    ao serviço da coroa Espanhola, de nome

    Sebastião Rodrigues, no ano de 1595.

    Atualmente a capital mundial da Inovação e

    do empreendedorismo conta já , felizmente,

    com muitos Portugueses e muitos deles bem

    colocados nas grandes "Googles" deste mundo.

    Outros há que trabalham na agricultura no

    interior do estado para os lados de

    Sacramento.

    É curioso que uma terra à pouco mais de 500

    anos avistada pela então civilização europeia,

    seja ela atualmente o centro do mundo onde

    tudo acontece.

    É esquisito ir de Táxi e o condutor de San José

    morar perto do primeiro Mc Donalds a abrir e

    que conhece a família toda.

    De igual forma é estranho estar em frente aos

    estúdios do George Lucas e uau, afinal é só

    isto??

    Isto existe na realidade e está aqui ao lado.

    De igual forma toda a gente conhece o

    fundador do Facebook, sabe a casa onde ele

    mora indicam-me como lá chegar se quiser dar

    uma vista de olhos...

    A google, a Apple, a Facebook, a Autodesk, a

    SAP, todas essas Multinacionais

    mundialmente reconhecidas nasceram aqui e

    estão aqui ao lado, numa vizinhança tão

    familiar que os locais não se apercebem da

    nossa "admiração" por estar tão perto!...

    O mundo está centrado aqui e o resto do

    mundo é visto com alguma curiosidade, mas

    para eles é mais um satélite onde de vez em

    quando surgem parcerias para fazerem umas

    coisas em conjunto!

    Os governos de todo o mundo têm cá "Task-

    forces" para tentarem arranjar um espacinho

    para as suas empresas poderem entrar neste

    grande mundo da inovação e do

    desenvolvimento tecnológico.

    Não é fácil, dado existir tanta concorrência e

    tão feroz.

    Existem oportunidades e são muitos os que as

    tentam concretizar, mais no mundo do

    Software, mas também no Design, nos vinhos

    e na área Solar.

    Eu sou "mais um" que tenho que trabalhar

    muito para ser "o" fornecedor de confiança de

    Portugal.

    Portugal é reconhecido por cá (nunca se

    esqueçam que toda a gente sabe que o

    primeiro da civilização a chegar era

    Português), e não nos associam (todos,

    felizmente) à crise que estamos a atravessar.

  • Movimento +Engenharia 2014201420142014

    '

    O fenómeno Ronaldo cá não "pega" muito

    porque o futebol deles é o Americano e não o

    nosso soccer.

    Não podemos vender "à sombra" Ronaldo nem

    Mourinho, temos que ir com as nossas

    próprias armas para dar a conhecer o País e o

    que de bom sabemos fazer.

    San Francisco é uma cidade sobre a Baía

    bonita com muitas semelhanças com Lisboa

    desde o elétrico ao elevador da glória, com as

    suas ingrimes colinas e com o Porto de mar ao

    fundo.

    A ponte Golden gate é a cópia da 25 de Abril

    (ou vice-versa), incluindo a cor.

    A grande diferença está na Multiculturalidade

    dos seus habitantes.

    Esta é a cidade de todas as muitas que conheço

    que mais mistura humana realizou...

    Existem caras para todos os gostos e para todas

    as aparências.

    O que a assusta um pouco é o elevado número

    de sem abrigo existentes na cidade.

    Isso é resultado, segundo os entendidos, da

    liberdade existente e dada às pessoas para

    andarem à vontade.

    Outras há que a polícia reprime

    verdadeiramente a permanência dos sem-

    abrigo na rua, ou em certas ruas da cidade

    (estou a lembrar-me por exemplo de Medellin

    na Colômbia) para que estas estivessem

    "limpa" para os turistas.

    A liberdade por aqui, pelos vistos, é levada a

    sério!

    Seguindo a linha da costa do Pacífico,

    podemos ver paisagens maravilhosas e chegar

    até Monterrey, famosa pelos filmes que lá se

    realizaram.

    Perto de Monterrey fica a exclusiva Carmel

    onde têm lá casa muitos dos famosos deste

    enorme País, a começar por Steven Eastwood,

    Condoleezza Rice entre outros.

    Esta Carmel está para a Califórnia e para os

    EUA como Campos do Jordão está para o

    Brasil. Charme e beleza num mesmo local

    num ambiente romântico a apelar ao golfe e à

    descontração.

    Uma nota final para a Engenharia Portuguesa:

    São muitos os Engenheiros Portugueses que cá

    trabalham, nomeadamente Informáticos e

    ligados ao Software.

    Existem também bastantes oportunidades em

    áreas tão díspares desde a agricultura até à área

    financeira.

    Com os Engenheiros que tive oportunidade de

    falar nas visitas que realizei a empresas locais,

    estes gostam da forma muito especial de

    trabalhar, sempre em ambiente informal, mas

    com grande competição e com resultados a

    apresentar: no final só os bons ficam!

    Por aqui a competência é valorizada!

    Por aqui a Engenharia Portuguesa pode ter

    sucesso!

  • Movimento +Engenharia 2014201420142014

    �(

    Helena Rollo

    Engª Civil

    [email protected]

    Organizações Felizes e Infelizes. Será esta a Organizações Felizes e Infelizes. Será esta a Organizações Felizes e Infelizes. Será esta a Organizações Felizes e Infelizes. Será esta a

    causa da baixa produtividade? (parte I)causa da baixa produtividade? (parte I)causa da baixa produtividade? (parte I)causa da baixa produtividade? (parte I)

    Este é um tema que me tem feito pensar ao

    longo dos anos: Porque será que em algumas

    empresas, poucas, os colaboradores gostam de

    trabalhar e não sentem as horas passar e

    noutras estão desejando que chegue o fim do

    dia para sair de lá?

    Sei agora que existem Organizações Felizes e

    Infelizes ou dito de outro modo Saudáveis e

    Doentes.

    Uma Empresa Feliz é uma empresa que

    proporciona aos seus colaboradores uma boa

    qualidade de vida o que irá refletir-se na boa

    qualidade de serviço prestada aos seus clientes.

    Este serviço é prestado com gosto pelos

    colaboradores, que numa empresa Feliz se

    sentem valorizados, motivados, reconhecidos,

    e mais realizados económica e

    profissionalmente.

    Uma empresa Feliz preocupa-se com os

    interesses dos seus colaboradores, pois sabe

    que eles são o ativo mais importante da

    organização.

    Colaboradores valorizados e reconhecidos, são

    colaboradores motivados e empresas onde isso

    acontece são empresas mais produtivas, onde

    existe maior criatividade, onde existe

    entusiasmo, onde existe inovação, onde existe

    rigor e honestidade e onde existe algo muito

    importante que resulta de tudo isto - O Bem

    Servir.

    Claro está que Organizações Infelizes serão o

    oposto!

    Infelizmente nem todos entendem os

    benefícios de uma Organização Feliz e no

    limite uma Organização pode ser tão Infeliz

    que se torne "Doente".

    Muitas vezes existem empresas que

    aparentemente são saudáveis (para o exterior

    tudo parece bem) pois continuam a faturar,

    mas que intrinsecamente estão doentes: existe

    uma constante desconfiança entre

    trabalhadores e entre estes e as chefias assim

    como um constante ultrapassar das decisões

    das chefias intermédias pelas chefias

    superiores.

    Tal como os indivíduos possuem valores

    hierarquizados, as empresas também possuem

    uma escala de valores. Numa empresa feliz a

    escala de valores existente na organização é

  • Movimento +Engenharia 2014201420142014

    ��

    aceite e interiorizada (cultura de empresa)

    pelos colaboradores.

    Os valores de cada colaborador não têm que

    ser os mesmos da organização onde está

    inserido, mas devem ser compatíveis, de modo

    a poderem coexistir.

    No caso em que a escala de valores é aceite,

    além da "divulgação da estratégia, definição de

    objetivos, avaliação e reconhecimento do

    trabalho", existe entusiasmo, trabalho de

    equipa, lealdade, integridade, inovação e

    criatividade.

    Segundo Peter Drucker: " Trabalhar numa

    organização em que o sistema de valores é

    inaceitável para o indivíduo ou incompatível

    com ele, condena simultaneamente o

    indivíduo á frustração e ao mau desempenho."

  • Movimento +Engenharia 2014201420142014

    ��

    Artur Campos Mendes Engº Civil [email protected]

    EEEEngenharia em Portugal e fora delengenharia em Portugal e fora delengenharia em Portugal e fora delengenharia em Portugal e fora dele

    Face à evidente ausência de futuro e à

    manifesta impossibilidade de contrariar o

    preocupante e assustador fluxo migratório dos

    jovens engenheiros que, no fim da sua estrada

    académica, com quilómetros de nada e com

    um simples diploma na mão, não lhes resta

    outra alternativa senão buscar no estrangeiro

    uma primeira oportunidade, torna-se

    imperioso suster esta autêntica calamidade que

    se abate sobre esta classe profissional.

    Assim quer para os que já foram e pensam em

    regressar, quer para os que cá ficam, os jovens

    e inexperientes e os experientes fora de moda,

    o cenário desta aldeia global em que vivemos é

    deveras desanimador dado que são

    maioritariamente mais aqueles que os

    desvalorizam e preterem em nome das

    doutrinas politicas globais do dito primeiro

    mundo civilizado, o mundo ocidental, onde

    continuam a atribuir-se e a adjetivar-se

    competências em nome dum futuro que não

    existe, demitindo ou levando a demitir-se

    funcionários experientes e ou encaminhando-

    os para o corredor da morte que a crescente

    idade da reforma o eternizou em nome da

    sustentabilidade, afastando irremediável e

    definitivamente a experiência da juventude,

    na perseguição cega do imediatismo dos

    resultados que, obviamente, não ouvem a alma

    do conhecimento nesta trágico-comédia da

    vida surreal e ironicamente inventada,

    repugnando a vida real como uma

    condenação, o sonho como uma liberdade

    ignóbil e hasteando o vivo mais sórdido e o

    mais quotidiano da vida real que nem a de um

    escravo da idade média a embebedar-se na

    sesta como que se as duas misérias não

    bastassem.

    Lamentável e efetivamente continuamos a

    perder-nos, na nossa fútil imaginação e na de

    quem detém e advoga as rédeas do poder, num

    paradoxal exercício sadomasoquista em que

    todos e cada um são autores e interpretes,

    independentemente de continuarmos

    existencialmente a interroga-los e a

    interrogar-nos sucessiva e incessantemente na

    procura da ideal leitura de quem nos lê.

    Não obstante e sem prejuízo da nossa “MEA MEA MEA MEA

    CULPA MEA CULPA MEA MÁXIMA CULPA MEA CULPA MEA MÁXIMA CULPA MEA CULPA MEA MÁXIMA CULPA MEA CULPA MEA MÁXIMA

    CULPACULPACULPACULPA”, nos organismos públicos, estatais e

    para estatais, nas associações profissionais e ou

    académicas, enfim no país real, teremos que

    trazer à liça e à colação esta problemática que

    passará pelo reconhecimento, acreditação,

    validação, certificação e monitorização de

    competências profissionais e académicas ao

    nível nacional e internacional enfim, fazendo

    jus ao nosso inclonável ADN, o único capaz de

    nos alavancar para cargos estratégicos

    nacionais, numa clara demonstração de que, o

    planeamento e as adequadas interligações com

    conceitos técnicos, agilizarão as decisões

    politicas, contribuindo para a melhoria da

    qualidade dos serviços prestados numa

    plataforma dinâmica sistemática e

    sistematizada da gestão da qualidade, na qual

    os procedimentos de avaliação e validação de

  • Movimento +Engenharia 2014201420142014

    ��

    conformidades assegurem uma adequada

    qualidade e fiabilidade do serviço prestado,

    porque quer queiram quer não, velhos ou não,

    os engenheiros foram, são e serão o verdadeiro

    vento de mudança, da exponenciação dos

    recursos e da inovação.

    Em última análise às Entidades Públicas e

    Privadas, onde cada vez mais esta classe

    profissional terá que ter uma voz proactiva,

    ativa e interventiva, caberá obrigatoriamente

    o competente reconhecimento do engenheiro

    como um bem nacional e fazê-lo sentir que, da

    sua atuação, existe um referencial que o

    distingue social e profissionalmente.

  • Movimento +Engenharia 2014201420142014

    �!

    Penafiel Penafiel Penafiel Penafiel acolheu encontro do Movimento acolheu encontro do Movimento acolheu encontro do Movimento acolheu encontro do Movimento

    +Engenharia+Engenharia+Engenharia+Engenharia

    Realizou-se no passado dia 16 de maio o

    encontro do Movimento “+ + + + EngenhariaEngenhariaEngenhariaEngenharia” com

    o tema “Engenharia Civil, Empregabilidade e

    Empregabilidade Precária”, no auditório do

    Museu Municipal de Penafiel. Este encontro,

    organizado pelo Movimento “Mais Mais Mais Mais

    EngenhariaEngenhariaEngenhariaEngenharia”, em parceria com o Município

    de Penafiel, contou com a presença de

    Susana Oliveira, Vereadora da Câmara

    Municipal de Penafiel, Cândida Novais,

    Diretora do Centro de Emprego de Penafiel e

    Artur Mendes, membro da organização.

    Esta iniciativa teve como objetivo conhecer a

    avaliação do Centro de Emprego de Penafiel

    e conhecer as medidas a implementar no

    futuro no âmbito deste tema.

    Para Susana Oliveira, Vereadora da Câmara

    Municipal de Penafiel, “É para nós,

    Município de Penafiel, extremamente

    importante acolher iniciativas como esta,

    organizada pelo movimento Mais

    Engenharia. Promover o autoemprego e

    contribuir para o combate ao desemprego,

    quer nesta área, como em todas as outras, vai

    continuar a merecer especial atenção por

    parte deste executivo. Em Penafiel, nunca

    nos conformámos com esta situação e,

    embora as políticas de emprego sejam da

    responsabilidade do Governo e de âmbito

    nacional, o Município de Penafiel sempre

    trabalhou afincadamente em prol das

    políticas de promoção do emprego quer

    através do apoio prestado às empresas do

    concelho, disponibilizando apoio técnico e

    financeiro para que as mesmas não tenham

    de suportar a totalidade da sua parte de

    custos ao abrigo do programa Impulso Jovem,

    quer através do impulso ao

    empreendedorismo colocando à disposição

    de qualquer Penafidelense, sem qualquer

    custo e em situação de desemprego, um

    conjunto de ferramentas de formação e apoio

    ao desenvolvimento de projetos pessoais, que

    possam resultar na criação do seu próprio

    emprego.”

    Esta palestra pretendeu, ainda, reforçar os

    desafios existentes da procura no mercado de

    trabalho na área da engenharia, implicando a

    adoção de uma mindset catalisadora de

    talentos, a mobilização de novos recursos e a

    aprendizagem em superar obstáculos com

    foco e determinação.

    Para Artur Mendes, do Movimento Mais

    Engenharia, “O Movimento Mais Engenharia

    é um porto de abrigo onde todos os

    profissionais de engenharia podem, de forma

    ativa e proactiva, refletir e discutir todos os

    assuntos no universo da engenharia com o

    objetivo de construir e consolidar diversas

    dinâmicas, como, a empregabilidade,

    exercício e internacionalização da profissão,

    condições de trabalho e estágios. A

    engenharia civil é a área da engenharia mais

  • Movimento +Engenharia 2014201420142014

    �"

    afetada pelo desemprego e empregabilidade

    precária. Não é o mérito que nos permite

    atingir os grandes empregos, os grandes

    cargos, mas o que os empregadores querem

    de nós. Na hora da escolha do empregado, as

    formações adicionais ou complementares

    fazem toda a diferença. Cabe às entidades

    públicas e privadas o reconhecimento do

    engenheiro como um bem nacional e fazê-lo

    sentir que, da sua atuação, existe um

    referencial que o distingue social e

    profissionalmente.”

    Ainda no âmbito do encontro decorreu uma

    palestra “Engenharia Civil «Em» Prego a

    Fundo Para o Sucesso!”, no qual intervieram

    os oradores, Mário Carvalho, Master Coach

    Trainer & Life and Business Coach e Céu

    Gomes, Psicóloga e Coach & Palestrante

    Motivacional

    NÃO É O MÉRITO QUE NOS PERMITE NÃO É O MÉRITO QUE NOS PERMITE NÃO É O MÉRITO QUE NOS PERMITE NÃO É O MÉRITO QUE NOS PERMITE

    ATINGIR OS GRANDES EMPREGOS, OS ATINGIR OS GRANDES EMPREGOS, OS ATINGIR OS GRANDES EMPREGOS, OS ATINGIR OS GRANDES EMPREGOS, OS

    GRANDES CARGOS, MAS O QUE OS GRANDES CARGOS, MAS O QUE OS GRANDES CARGOS, MAS O QUE OS GRANDES CARGOS, MAS O QUE OS

    EMPREGADORES QUEREM DE NÓS! EMPREGADORES QUEREM DE NÓS! EMPREGADORES QUEREM DE NÓS! EMPREGADORES QUEREM DE NÓS!

    Artur Campos Mendes in ENGª. CIVIL,

    EMPREGABILIDADE E

    EMPREGABILIDADE PRECÁRIA

  • Movimento +Engenharia 2014201420142014

    �#

    Com participação do Movimento +Engenharia

    Ads sadasdasda sdas

    dasdasdasdasdasdasdasdasd

  • Movimento +Engenharia 2014201420142014

    �$

    Mário Carvalho Master Coach

    [email protected] 964813234

    Céu Gomes Psicóloga/Coach

    [email protected] 914023976

    Torna a Tua Jornada Extraordinária: Torna a Tua Jornada Extraordinária: Torna a Tua Jornada Extraordinária: Torna a Tua Jornada Extraordinária:

    Aceleradores de NavegaçãoAceleradores de NavegaçãoAceleradores de NavegaçãoAceleradores de Navegação

    Quer saiba, quer não saiba, neste momento,

    tem uma viagem para fazer na sua vida! Todos

    temos. A questão é: que tipo de viagem quer

    fazer?

    Há diversos fatores que podem ajudá-lo nesta

    definição…

    Quando

    arrancamos do

    ponto de partida,

    é essencial que o

    ponto de chegada

    esteja definido

    com nitidez e de

    forma

    pormenorizada.

    Uma importante

    pressuposição a

    ter em

    consideração no início da jornada, é que muito

    tempo passará até que a terra firme seja

    avistada. Pode até surpreender-se, contudo, o

    mais provável é que a espera seja longa.

    Habitualmente, a motivação está em alta

    quando a viagem tem o seu início, pois

    acreditamos que tudo é possível e o

    entusiasmo supera o medo que possamos

    sentir. Porém, ao longo do caminho, as

    tempestades, as condições adversas e os

    imprevistos vão afetar a confiança e nesses

    momentos, só uma visão clara e apaixonada do

    ponto de chegada pode reacender a chama que

    nos impulsiona a ir mais além.

    Há fases da vida, nas quais temos tanto medo

    da jornada que nos espera, que o medo nos

    paralisa e não ousamos sair do porto seguro.

    Noutros momentos, durante a viagem,

    perdemos a noção da direção e esmorecemos,

    cedendo às pressões negativas de quem nos

    rodeia ou até daqueles que já outras tentativas

    encetaram sem sucesso. Há momentos em que

    simplesmente perdemos a força…

    Nós sabemos que a jornada da vida rumo aos

    destinos desejados, é difícil e que está repleta

    de grandes desafios. Sabemos por experiência

    própria, pelo

    caminho que

    percorremos e

    pelas

    aprendizagens

    que fizemos

    com os nossos

    desafios.

    Aprendemos a

    utilizar

    aceleraaceleraaceleraaceleradores de dores de dores de dores de

    navegaçãonavegaçãonavegaçãonavegação, que

    nos permitem chegar ao destino desejado de

    forma mais eficiente, já que “cartografamos” os

    “adamastores” e também os locais de

    segurança que garantem a navegação contínua

    do nosso barco ao longo desta fantástica

    viagem.

  • Movimento +Engenharia 2014201420142014

    �%

    Há que garantir que a estrutura da sua

    embarcação é sólida e equilibrada. Por isso, há

    que passar do projeto à execução. Há que agir!

    É provável que tenha que fazer várias

    tentativas, já que é no decurso dessas

    experiências, que vai aprender cada vez mais,

    e melhorar assim a sua estrutura.

    Para que tal seja possível, há que mexer na sua

    estrutura, no seu “ADNADNADNADN”. É precisamente aqui

    que o Coaching pode ajudá-lo com a

    Engenharia do ADN, Engenharia do ADN, Engenharia do ADN, Engenharia do ADN, desenhada por nós,

    especificamente para potenciar os seus

    recursos internos de forma sólida e

    sustentável, fazendo toda a diferença na raiz

    do seu desafio.

    Aguarde por novidades na próxima edição da

    Magazine! Entretanto, contacte-nos com os

    seus comentários, ideias, sugestões e

    perguntas! Seja proativo!

    Acreditamos na melhoria contínua do

    potencial humano!

  • Movimento +Engenharia 2014201420142014

    �'

    Ciclo de Palestras +Engenharia - Julho, Lisboa

    O CLUSTER DO MAR

    O Papel do Engenheiro

    Economia Azul – Que Rumo?

    Estratégia Nacional para o Mar 2013-2020

    Porquê Industria Naval?-

    Local e data a anunciar brevemente

  • Movimento +Engenharia 2014201420142014

    �(

    Notas de ImprensaNotas de ImprensaNotas de ImprensaNotas de Imprensa

    Reportagem SIC 11/4Reportagem SIC 11/4Reportagem SIC 11/4Reportagem SIC 11/4 – A crise e o desemprego estão a levar centenas de engenheiros a emigrar. Um movimento que reúne mais de 5 mil engenheiros e que nasceu no Facebook quer chamar a atenção para o problema, que afeta em particular a engenharia civil.

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