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DISTRIBUIO DE ENERGIA

Professor: Sergio MarinhoAluno: Carlos Afonso Mendes Junior Matricula: 100900043

Agosto - 2014O que SEP - Sistema Eltrico de Potncia?Sistemas Eltricos de Potncia (SEP) so grandes sistemas de energia que englobam a gerao, transmisso e distribuio de energia eltrica. No Brasil, a partir do fim da Segunda Guerra Mundial, o sistema eltrico ganhou impulso com a construo da primeira grande usina do Pas, a Paulo Afonso I, com a potncia de 180 MW, seguida pelas usinas de Furnas e Trs Marias.A regulamentao do SEP se deu em 1978, pela Portaria n 3.214. Nela, foi definido que as empresas que operam em instalaes ou equipamentos integrantes dos sistemas devem constituir pronturios, conforme norma de Segurana em Instalaes e Servios em Eletricidade.Os sistemas eltricos de potncia so compostos por grandes e complexas mquinas. Sua construo exige tcnicas e estudos precisos. Alm disso, os sistemas so expostos a condies adversas e imprevisveis, que podem levar a situaes de falha ou m operao.A partir da privatizao das concessionrias de energia eltrica, que resultaram em flexibilizao e regulamentao dessas pela Agncia Nacional de Energia Eltrica (ANEEL), observou-se um aumento progressivo das exigncias para as concessionrias buscarem excelncia nos padres de qualidade, confiabilidade e continuidade no fornecimento.

Etapas do SEPO Sistema Eltrico de Potncia brasileiro constitui-se em quatro passos:Gerao: etapa de obteno e transformao da energia oriunda de fontes primrias.Transmisso: o passo da conduo da energia de onde foi produzida para os centros de consumo. Nesta etapa, acontece tambm a interligao dos sistemas por meio das linhas de transmisso de alta tenso. Neste momento, ocorre mudana de tenso.Distribuio: neste passo ocorre a reduo de tenso para nveis mais seguros dentro das subestaes rebaixadoras. Para este processo d-se o nome de distribuio primria. A distribuio secundria ocorre depois dos transformadores, onde acontece novo rebaixamento para utilizao segura em equipamentos eltricos. Esta a rede de distribuio de baixa tenso.Utilizao: ltimo passo. o momento em que a energia transformada para utilizao para os mais diversos fins de consumo.

Estrutura Institucional do Setor EltricoO governo brasileiro, atravs de leis aprovadas em 2004, estabeleceu as diretrizes para o funcionamento do atual modelo do setor eltrico brasileiro, dando alguns importantes passos no sentido de tornar menos vulnervel o setor eltrico nacional.Os objetivos da criao do novo modelo, segundo o Ministrio das Minas e Energia (MME), so assegurar a eficincia na operao e prestao do servio aos Consumidores, garantir a modicidade tarifria e criar um ambiente regulatrio estvel que seja estmulo concorrncia, mostrando-se atrativo ao ingresso de novos investimentos privados no setor e que mantenha orientao para as funes de planejamento setorial de longo, mdio e curto prazos.Este novo modelo regulatrio, definiu a criao de trs novas instituies, de onde nasceu a Empresa de Pesquisa Energtica EPE, que retomou o planejamento do setor no longo prazo; o Comit de Monitoramento do Setor Eltrico CMSE, responsvel por avaliar permanentemente a segurana do suprimento de energia eltrica do pas; e a Cmara de Comercializao de Energia Eltrica CCEE, com a atribuio de organizar as atividades de comercializao de energia no pas.Outras alteraes importantes incluram a definio do exerccio do Poder Concedente ao Ministrio de Minas e Energia (MME) e a ampliao da autonomia do Operador Nacional do Sistema Eltrico (ONS), entidade de direito privado sem fins lucrativos, responsvel por coordenar e controlar a operao das instalaes de gerao e de transmisso do Sistema Interligado Nacional, objetivando otimizar a gerao conjunta do sistema hidrotrmico, visando segurana energtica e minimizao dos custos da energia eltrica para os Consumidores.A atuao da ANEEL, agncia reguladora independente, foi priorizada nos seus diversos papis, em especial os de regulao, de fiscalizao e do estabelecimento das tarifas, de forma a preservar o equilbrio econmico-financeiro dos agentes e proteger os Consumidores quanto aos custos da energia fornecida.Destaca-se tambm, a importncia do Conselho Nacional de Polticas Energticas (CNPE), conselho interministerial consultivo da Presidncia da Repblica, que tem como principais atribuies a definio de diretrizes e a aprovao das polticas energticas formuladas e propostas pelo Ministrio de Minas e Energia.A atual estrutura de funcionamento do setor eltrico foi concebida sob um ideal de equilbrio institucional entre Agentes de Governo, Agentes Pblicos e Privados.

No setor eltrico brasileiro, existem Agentes de Governo responsveis pela poltica energtica do setor, sua regulao, operao centralizada e comrcio de energia. Efetivamente, os Agentes diretamente ligados produo e transporte de energia eltrica so os de gerao, transmisso e distribuio.As atividades de governo so exercidas pelo CNPE, MME e CMSE. As atividades regulatrias e de fiscalizao so exercidas pela ANEEL. As atividades de planejamento, operao e contabilizao so exercidas por empresas pblicas ou de direito privado sem fins lucrativos, como a EPE, ONS e CCEE. As atividades permitidas e reguladas so exercidas pelos demais Agentes do setor: Geradores, Transmissores, Distribuidores e Comercializadores.

O que o SIN - Sistema Interligado NacionalO Sistema Interligado Nacional (SIN) um sistema de coordenao e controle, formado pelas empresas das regies Sul, Sudeste, Centro-Oeste, Nordeste e parte da regio Norte, que congrega o sistema de produo e transmisso de energia eltrica do Brasil, que um sistema hidrotrmico de grande porte, com predominncia de usinas hidreltricas e proprietrios mltiplos, estatais e privados.Apenas 1,7% da capacidade de produo de eletricidade do pas encontra-se fora do SIN, em pequenos sistemas isolados localizados principalmente na regio amaznica.

Composio do SINO sistema brasileiro dividido em quatro grandes subsistemas, alm de diversos sistemas isolados.- Subsistema Sudeste/Centro-Oeste (SE/CO) - abrange as regies Sudeste e Centro-Oeste do pas, alm do estado dos Estados de Rondnia e Acre;- Subsistema Sul (S) - abrange a regio Sul do pas;- Subsistema Nordeste (NE) - abrange a regio Nordeste do pas, com a exceo do estado do Maranho;- Subsistema Norte (N) - abrange parte dos estados do Amap, Par, Tocantins, Maranho e Amazonas;- Sistemas isolados.Os subsistemas do SIN so todos interligados entre si, de forma a aproveitar melhor a sazonalidade dos rios e de permutar os excedentes de energia eltrica durante o perodo das cheias em cada regio.

Funo do SIN Cuja funo bsica controlar a operao eletroenergtica das instalaes de gerao e de transmisso de energia eltrica do SIN, no qual predomina a fonte hidreltrica, privilgio de poucos pases no mundo todo.Para operar o SIN, o ONS conta com cinco Centros de Operao espalhados pelo Pas, que realizam, ininterruptamente, a coordenao, a superviso e o controle da operao de toda a matriz de energia eltrica brasileira. Esses centros controlam mais de 49 mil intervenes anuais; recebem, a cada 4 segundos, mais de 40 mil registros de medidas; gravam mais de 10 milhes de registros por dia; e tm disposio 761 instrues de operao e 1.040 diagramas atualizados.

Papel da ANEELRegula e fiscaliza todo servio prestado pelas empresas de energia eltrica no Brasil.Para a Aneel, regulamentar estabelecer condies para que os servios de energia eltrica sejam prestados aos consumidores com qualidade, seguna e tarifa justa. Quando a empresa de energia investe na qualidade do servio e a ANEEL concorda, o custo pode ser repassado para a tarifa, que justa para o consumidor e para empresa de energia.

Ministrio de Minas e Energia - MMEO Ministrio de Minas e Energia (MME) do Brasil foi criado em 1960, pela lei n 3.782, de 22 de julho de 1960. Anteriormente, os assuntos de minas e energia eram de competncia do Ministrio da Agricultura.Em 2003 a lei n 10.683 definiu como competncias do MME as reas de geologia, recursos minerais e energticos; aproveitamento da energia hidrulica; minerao e metalurgia; e petrleo, combustvel e energia eltrica, incluindo a nuclear. A estrutura do Ministrio foi regulamentada pelo decreto n 5.267, de 9 de dezembro de 2004, que criou as secretarias de Planejamento e Desenvolvimento Energtico; de Energia Eltrica; de Petrleo, Gs Natural e Combustveis Renovveis; e de Geologia, Minerao e Transformao Mineral.

ELETROBRASA Eletrobras - Centrais Eltricas Brasileiras S.A. uma sociedade de economia mista e de capital aberto sob controle acionrio do Governo Federal brasileiro e atua como uma holding, dividida em gerao, transmisso e distribuio.Criada em 1962 para coordenar todas as empresas do setor eltrico. A reestruturao do setor na dcada de 1990 reduziu as responsabilidades da empresa, com a criao da ANEEL, do ONS, da CCEE e da EPE. Seu atual presidente o engenheiro Jos da Costa Carvalho Neto.A Eletrobras holding de um sistema de empresas composto por Eletrobras CGTEE, Eletrobras Chesf, Eletrobras Eletronorte, Eletrobras Eletronuclear, Eletrobras Eletrosul e Eletrobras Furnas; pelas distribuidoras Eletrobras Amazonas Energia, Eletrobras Distribuio Acre, Eletrobras Distribuio Alagoas, Eletrobras Distribuio Piau, Eletrobras Distribuio Rondnia e Eletrobras Distribuio Roraima; pela empresa de participaes Eletrobras Eletropar; e pelo centro de pesquisas Eletrobras Cepel. A Eletrobras tambm detm metade do capital de Itaipu Binacional.Responsvel por 37% do total da capacidade de gerao do pas, a Eletrobras tem capacidade instalada de 42.080 megawatts e 164 usinas 36 hidreltricas e 128 trmicas, sendo duas termonucleares.

PROCELPrograma Nacional de Conservao de Energia Eltrica Procel um programa que visa ao uso racional de energia eltrica e foi institudo em 30 de dezembro de 1985 pelos Ministrios de Minas e Energia e da Indstria e Comrcio do Brasil, por meio da portaria 1.877 e gerido por uma secretaria executiva ligada Eletrobrs.Em 18 de julho de 1991, o PROCEL foi transformado em Programa de Governo, em decreto presidencial, tendo assim sua abrangncia e responsabilidade ampliadas.O Selo Procel um instrumento promocional do Procel, concedido anualmente, desde 1994, aos equipamentos que apresentam os melhores ndices de eficincia energtica dentro da sua categoria. Sua finalidade estimular a fabricao nacional de produtos mais eficientes no item economia de energia, e orientar o consumidor, no ato da compra, a adquirir equipamentos que apresentam melhores nveis de eficincia energtica.

Niveis de tenso - PadroNas grandes usinas geradoras o nvel de tenso na sada dos geradores est normalmente na faixa de 6 a 25 kV.As tenses usuais de transmisso adotadas no Brasil, em corrente alternada, podem variar de 138 kV at 765 kV incluindo neste intervalo as tenses de 230 kV, 345 kV, 440 kV e 500 kV. Os sistemas ditos de subtransmisso contam com nveis mais baixos de tenso, tais como 34,5 kV, 69 kV ou 88 kV e 138 kV e alimentam subestaes de distribuio, cujos alimentadores primrios de sada operam usualmente em nveis de 13,8 kV. Junto aos pequenos consumidores existe uma outra reduo do nvel de tenso para valores entre 110 V e 440 V, na qual operam os alimentadores secundrios.

Como se caracterizam os diferentes tipos de consumidores?Para a adoo de estratgias para a otimizao do uso de energia eltrica faz-se necessrio o perfeito conhecimento da sistemtica de tarifao. Pois, a legislao brasileira permite s concessionrias calcular as faturas em funo do: (a) consumo (kWh) , (b) demanda (kW), (c) fator de potncia e (d) diferentes tipos de tarifas.Para a elaborao das faturas os consumidores finais (indstrias, residncias, propriedades rurais, comrcio e outros), so classificados em dois Grupos conforme o Quadro 1

Medidor de energia eltrica um dispositivo ou equipamento eletromecnico e/ou eletrnicocapaz de mensurar o consumo de energia eltrica. A unidade mais usada kWh. Est presente na maioria de casas e habitaes no mundo moderno.As Principais partes do medidor so Base, Bloco de Terminais, Tampa, Elemento sensor de corrente, Elemento sensor de tenso, Registrador, Mostrador, Disco(para medidores eletromecanicos). Base : Parte onde so fixadas todas as outras partes do equipamento; Bloco de Terminais: Parte onde so acoplados os condutores de entrada(linha) e os condutores de sada(carga); Tampa: Parte que tem por objetivo proteger os elementos internos do medidor. Na tampa so aplicados selos a fim de garantir a inviolabilidade do equipamento. Podem ser de metal, vidro ou policarbonato;Elemento sensor de corrente: a parte responsvel por mensurar a corrente eltrica na rede; Elemento sensor de tenso: a parte responsvel por mensurar a tenso eltrica da rede; Mostrador: Exibe o valor das grandezas registradas pelo equipamento (pode ser um display digital, ciclometros, "ponteiros"); Registrador: Parte responsvel por guardar os valores das grandezas. No medidor com display usada uma EPROM, nos medidores com mostrador analgico o prprio mostrador o registrador; Disco: a parte que fica girando com uma tarja preta quando os equipamentos da rede esto ligados. Cada volta do disco corresponde a uma quantidade de energia consumida, que descrita pela constante de disco Kd(ler "cad"). No medidor eletrnico no existe disco mas os circuitos do equipamento simulam a ao do disco medindo a energia atravs de pulsos que podem ser acompanhados por um led que pisca a cada pulso completo. A constante para medidores eletrnicos passa a ser Kh(ler "ca ndice ag"). O medidor pode ser ligado diretamente entre a rede eltrica e a carga (casa) o que mais comum em tenses eltricas abaixo de baixa tenso.

DemandaDemanda corresponde ao consumo de energia dividido pelo tempo adotado na verificao. Conforme legislao brasileiria determinado para fins de faturamento que este perodo seja de 15 minutos. Assim, por exemplo, se determinada instalao possui quatro motores de 30 kW (40 cv) que so acionados da seguinte maneira: 0 - 3 minutos - 2 motores - Carga = 60 kW, 3 - 10 minutos - 4 motores - Carga = 120 kW, 10 - 15 minutos - 1 motor - Carga = 30 kW. Observa-se para este caso, que a demanda ser:D= (60kW.3min + 120kW.7min + 30kW.5min)/15 = 78 kW (105 cv)

Tarifa ConvencialA estrutura tarifria convencial caracterizada pela aplicao de tarifas de consumo de energia ou demanda de potencia independente das hotas de utilizao do dia e dos periodos do ano. A tarifa convencional apresenta um valor para a demanda de potencia em reais por KW e outro para o consumo de enrgia em reais por MW/h.

Tarifao Horo-SazonalO sistema de tarifao atualmente utilizado o da Tarifao Horo-Sazonal, ou seja, um sistema em que o preo das tarifas diferenciado para os diferentes horrios do dia (ponta e fora de ponta) e perodos do ano (seco e mido). Este sistema de tarifao possibilita ao mercado consumidor uma utilizao mais racional da energia, compatvel, portanto, com o potencial de produo e distribuio existente no sistema eltrico. Os preos diferenciados tambm permitiro ao consumidor reduzir suas despesas com eletricidade, tendo em vista eventual possibilidade de menor utilizao de energia eltrica no horrio de ponta e no perodo seco. Assim o consumidor passa a ter a sua disposio trs opes de tarifao, o convencional, usualmente aplicado, o qual no leva em conta os aspectos de diferenciao de preos, e as tarifas azul e verde em que o sistema horo-sazonal aplicado.Para melhor entender este sistema de tarifao algumas definies so necessrias:Horrio de Ponta Corresponde ao intervalo de 3 (trs) horas consecutivas, definido pela concessionria, compreendido entre 17 e 22 horas, de segunda sexta-feira.Horrio Fora de Ponta Corresponde s horas complementares s 3 (trs) horas relativas ao horrio de ponta, acrescido do total de horas dos sbados e domingos.Perodo Seco Compreende o intervalo situado entre os fornecimentos abrangidos pelas leituras dos meses de maio a novembro de cada ano.Perodo mido Compreende o intervalo situado entre os fornecimentos abrangidos pelas leituras dos meses de dezembro de um ano a abril do ano seguinte.O clculo realizado por este programa corresponde tarifa de consumo de energia para os trs diferentes tipos de tarifao, ou seja, os KWh utilizados pelo consumidor, considerando um funcionamento de 24 horas nos 365 dias do ano. O objetivo fornecer ao usurio os dados preliminares para a definio ou no da necessidade de um estudo mais detalhado para a escolha da tarifa a ser utilizada. Os valores correspondentes a cada tipo de tarifa so inseridos no menu Tarifas da tela principal do programa.Tarifas Verde e Azul - possuem a mesma diferenciao para o consumo de energia: Um preo para ponta em perodo mido; Um preo para fora de ponta em perodo mido; Um preo para ponta em perodo seco; Um preo para fora de ponta em perodo seco.Estas tarifas (azul e verde) so diferenciadas pelo fato de que na tarifa azul o preo da demanda de potncia [KW] diferente para os perodos de ponta e fora de ponta. Na tarifa verde cobrado um preo nico para a demanda de potncia. Os preos citados, no so os mesmos para as tarifa azul e verde.Tarifa de ultrapassagem - tarifa aplicvel sobre a diferena positiva entre a demanda medida e a demanda contratada, respeitado o limite de tolerncia fixado para cada nvel de tenso (110% da demanda contratada para unidades consumidoras atendidas em nvel de tenso igual ou inferior a 34,5 kV e 105% da demanda contratada para unidades consumidoras atendidas em nvel de tenso superior a 34,5 kV).CRITRIOS DE CLASSIFICAO TARIFRIAA estrutura tarifria CONVENCIONAL aplicvel s unidades consumidoras atendidas em tenso de fornecimento inferior a 69 kV, desde que a Demanda Contratada seja inferior a 300 kW e no tenha havido opo pela estrutura HORO-SAZONAL.Unidades consumidoras com valor de Demanda Contratada igual ou superior a 300 kW so enquadradas, obrigatoriamente, na estrutura HORO-SAZONAL.As unidades consumidoras horo-sazonais atendidas em tenso de fornecimento inferior a 69 kV, podem optarentre as modalidades VERDE e AZUL.

O Fator de Potncia uma relao entre a energia ativa e a energia aparente ou total, ou seja: A legislao determina que o Fator de Potncia deve ser mantido o mais prximo possvel da unidade (1), mas permite um valor mnimo de 0,92.

O Fator de Carga (FC) um ndice que demonstra se a energia consumida est sendo utilizada de maneira racional e econmica. Este ndice varia entre zero a um, e obtido pela relao entre a demanda mdia e a demanda mxima, durante um perodo definido. O fator de carga expresso pela relao entre a energia ativa consumida num determinado perodo de tempo e a energia ativa total que poderia ser consumida, caso a demanda medida do perodo (demanda mxima) fosse utilizada durante todo o tempo.Em que:kWh = consumo de energia ativa kW = demanda de potncia ativa medidat = n de horas ocorridas no intervalo

Fator de demanda (FD)Segundo a resoluo normativa n 414 de 9 de setembro de 2010 daANEEL, o fator de demanda a razo entre a demanda mxima num intervalo de tempo especificado e a potncia instalada na unidade consumidora.No entanto, a demanda para o faturamento mensal ser o maior entre os seguintes valores:Demanda registrada - corresponde ao maior valor de demanda medido em intervalos de 15 minutos durante perodo, em mdia considera-se um ms. Desta forma, dentre 3000 valores registrados, seleciona-se o maior.Demanda contratada - cabe ao usurio, com base nas cargas instaladas e processo produtivo, definir o valor de demanda necessrio. Fator que ser considerado pela concessionria ao definir os equipamentos para atender a solicitao de servio, como: transformadores, dispositivos de proteo e/ou eventualmente at a subestao. Demanda Percentual - considerando o perodo de 11 meses anteriores ao ms em questo, seleciona-se a mxima demanda registrada e calcula-se 85% deste valor. O que demonstra ser necessrio a monitorao do valor da demanda. Pois, um alto valor pode refletir nos valores das faturas dos 11 meses subseqentes.

Harmnicos O crescente emprego das cargas eletroeletrnicas(inversores de frequncia, iluminao, no-breaks, etc.) em consumidores residenciais, comerciais e industriais, gera rudos nas formas de onda de tenso e corrente, denominados harmnicos trazendo efeitos prejudiciais para a vida til e para o funcionamento dos equipamentos e para as instalaes eltricas em geral.

A correo do baixo Fator de Potncia uma das solues para reduzir as perdas de energia eltrica, diminuir os riscos com acidentes eltricos por superaquecimento e, tambm, para evitar acrscimo na fatura de energia.O baixo Fator de Potncia pode ser corrigido com: O dimensionamento correto de motores e equipamentos COMO MELHORAR O FATOR DE POTNCIA? A seleo, utilizao e operao correta de motores e equipamentos eltricos em geral A utilizao permanente de reatores de alto Fator de Potncia A instalao de capacitores ou banco de capacitores onde for necessrio (de preferncia prximo da carga) A instalao de motores sncronos em paralelo com a cargaQuando o Fator de Potncia corrigido e elevado para 0,92 ou mais, a empresa passa a utilizar energia da forma mais correta e econmica. Pelo fato de: Desaparece o acrscimo cobrado nas contas de energia eltrica Melhora o aproveitamento da energia eltrica para gerao de trabalho til Diminuem as variaes de tenso (oscilaes) Melhora o aproveitamento dos equipamentos com menos consumo Aumenta a vida til dos equipamentos Os condutores tornam-se menos aquecidos, diminuindo as perdas de energia eltrica na instalao Devido liberao de carga, a capacidade dos transformadores alcana melhor aproveitamento.Consumidores Cativos e Livres

Para o consumidor cativo o Distribuidor o fornecedor compulsrio, com tarifa regulada, isonmica para uma mesma classe (A1, A2, A3 e A4). O preo o resultante de um mix de contratos de longo prazo, com contratao de at 103% da carga e repasse de riscos de diferenas de preo entre submercados, do adicional de gerao trmica quando despachada e do efeito da variao cambial nas tarifas de Itaipu. Para o mercado cativo o sinal de preo amortecido pelo mix tarifrio e defasado em at um ano, para a data do reajuste ou reviso tarifrios subseqente, quando realizado um encontro de contas entre consumidores e distribuidoras.O consumidor cativo absorve incertezas e erros e acertos do planejamento centralizado de governo e da distribuidora. Participa do rateio dos custos da diferena entre gerao programada e realizada (ESS) ou seja, est exposto a riscos e no tem como gerenci-los.J para o consumidor livre a energia livremente negociada. O consumidor tem obrigao de comprovar 100% de contratao, aps a medio do montante consumido. O valor de sua energia resultante de sua opo individual de compra, que poder incluir contratos de diferentes prazos e maior ou menor exposio ao preo de curto prazo. No mercado livre o consumidor responsvel por gerir incertezas e por seus erros e acertos na deciso de contratao. Assim, o consumidor livre toma para si a tarefa de gerir suas compras de energia e os riscos associados.

Como feita a formao de preos de energia no Brasil? Em funo da preponderncia de usinas hidreltricas no parque de gerao brasileiro, so utilizados modelos matemticos para o clculo do PLD, que tm por objetivo encontrar a soluo tima de equilbrio entre o benefcio presente do uso da gua e o benefcio futuro de seu armazenamento, medido em termos da economia esperada dos combustveis das usinas termeltricas.A mxima utilizao da energia hidreltrica disponvel em cada perodo a premissa mais econmica, do ponto de vista imediato, pois minimiza os custos de combustvel. No entanto, essa premissa resulta em maiores riscos de dficits futuros. Por sua vez, a mxima confiabilidade de fornecimento obtida conservando o nvel dos reservatrios o mais elevado possvel, o que significa utilizar mais gerao trmica e, portanto, aumento dos custos de operao.Com base nas condies hidrolgicas, na demanda de energia, nos preos de combustvel, no custo de dficit, na entrada de novos projetos e na disponibilidade de equipamentos de gerao e transmisso, o modelo de precificao obtm o despacho (gerao) timo para o perodo em estudo, definindo a gerao hidrulica e a gerao trmica para cada submercado. Como resultado desse processo so obtidos os Custos Marginais de Operao (CMO) para o perodo estudado, para cada patamar de carga e para cada submercado.O PLD um valor determinado semanalmente para cada patamar de carga com base no Custo Marginal de Operao, limitado por um preo mximo e mnimo vigentes para cada perodo de apurao e para cada Submercado. Os intervalos de durao de cada patamar so determinados para cada ms de apurao pelo ONS e informados CCEE, para que sejam considerados CCEE.Na CCEE so utilizados os mesmos modelos adotados pelo ONS para determinao da programao e despacho de gerao do sistema, com as adaptaes necessrias para refletir as condies de formao de preos.No clculo do PLD no so consideradas as restries de transmisso internas a cada submercado e as usinas em testes, de forma que a energia comercializada seja tratada como igualmente disponvel em todos os seus pontos de consumo e que, conseqentemente, o preo seja nico dentro de cada uma dessas regies. No clculo do preo so consideradas apenas as restries de transmisso de energia entre os submercados (limites de intercmbios).O clculo do preo baseia-se no despacho ex-ante, ou seja, apurado com base em informaes previstas, anteriores operao real do sistema, considerando-se os valores de disponibilidades declaradas de gerao e o consumo previsto de cada submercado. O processo completo de clculo do PLD - Preo de Liquidao das Diferenas consiste na utilizao dos modelos computacionais NEWAVE e DECOMP, os quais produzem como resultado o Custo Marginal de Operao de cada submercado, respectivamente em base mensal e semanal.