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CÂMARA MUNICIPAL DA AMADORA DISTRIBUIÇÃO GRATUITA SEPARATA N.º 16 Boletim Municipal 20 de novembro de 2015 PROJETO DE REGULAMENTO MUNICIPAL SOBRE A CEDÊNCIA DO DIREITO DE SUPERFÍCIE DE TERRENOS NO LOTEAMENTO MUNICIPAL DA AVENIDA DOUTOR TEÓFILO CARVALHO DOS SANTOS

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CÂMARA MUNICIPAL DA AMADORADISTRIB

UIÇÃO

GRATU

ITASEPARATA N.º 16Boletim Municipal

20 de novembro de 2015

PROJETO DE REGULAMENTO MUNICIPALSOBRE A CEDÊNCIA DO DIREITO DESUPERFÍCIE DE TERRENOS NO LOTEAMENTO MUNICIPAL DA AVENIDADOUTOR TEÓFILO CARVALHO DOS SANTOS

(Deliberação da CMA de 04.11.2015)

CONSULTA PÚBLICA(Nos termos do Artigo 101.º do Código do ProcedimentoAdministrativo, pelo período de 30 dias, contabilizados nos termosdo disposto no Artigo 87.º do mesmo Código).

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PROJETO DE REGULAMENTO MUNICIPALSOBRE A CEDÊNCIA DO DIREITO DE SUPER-

FÍCIE DE TERRENOS NO LOTEAMENTOMUNICIPAL DA AVENIDA DOUTOR TEÓFILO

CARVALHO DOS SANTOSNota Justificativa

Por deliberações da Câmara Municipal da Amadorade 30.09.2009 (Proposta n.º 396/2009),03.02.2010 (Proposta n.º 23/2010), 29.12.2010(Proposta n.º 457/2010), 16.02.2011 (Proposta n.º32/2011), 20.05.2013 (Proposta n.º 157/2013),04.09.2013 (Proposta n.º 264/2013) e 03.09.2014(Proposta n.º 294/2014) e da Assembleia Municipalde 27.01.2011 e 18.09.2014, foi aprovada a opera-ção de Loteamento, cujo titular é o Município daAmadora, proprietário dos prédios abrangidos pelareferida operação.A área de intervenção do loteamento municipal é de26.896,95 m2 e comporta a constituição de 56 lotes,50 dos quais para edificação de moradias. Os lotesdestinam-se a uso habitacional e comércio ouserviços, sendo que está previsto nos lotes n.ºs 3 e25, áreas de comércio e serviços em r/c, sendointerdito o uso para armazéns e indústrias.Os lotes 51 a 56 visam a legalização de zonas dejardim/lazer/recreio privativo de moradias erigidasna Rua Professor Doutor António Flores, ao abrigodo Alvará de Loteamento n.º 12/70.O Município da Amadora, na qualidade de legítimoproprietário dos lotes constituídos, pretende reabi-litar a área abrangida pelo referido alvará, mediantea legalização das construções aí existentes, sendoque, para o efeito, encontra-se disponível para acelebração de contratos de constituição de direitode superfície com os moradores dos lotes 1 a 50.Importa, assim, definir os critérios de elegibilidadee de exclusão, bem como regular todo o procedi-mento relativo à constituição dos aludidos direitosde superfície.Assim, e ao abrigo do disposto no artigo 241.º daConstituição da República Portuguesa, do artigo25.º, n.º 1, alínea g) e artigo 33.º, n.º 1, alínea k),ambos da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, na

versão mais recente dada pela Lei n.º 69/2015, de16 de julho, e ainda do disposto no artigo 67.º eseguintes do Decreto-Lei n.º 280/2007, de 7 deagosto, é elaborado o presente Regulamento.

DISPOSIÇÕES GERAISArtigo 1.º

Objetivos da cedênciaO Município da Amadora, na qualidade de legítimoproprietário dos lotes, e com a finalidade de reabili-tar a área abrangida pelo alvará, mediante a legali-zação das construções aí existentes, celebrará con-tratos de constituição de direito de superfície comos moradores dos lotes 1 a 50 que preencham oscritérios definidos no presente RegulamentoMunicipal.

Artigo 2.ºDefinições

1. Para efeitos do presente Regulamento, consi-dera-se:a) «direito de superfície» a faculdade de construirou manter, perpétua ou temporariamente, umaobra em terreno alheio, ou de nele fazer ou manterplantações;b) «cânon superficiário» a prestação convenciona-da, a título de preço, pela constituição do direito desuperfície;c) «agregado familiar» o conjunto de pessoas cons-tituído pelo casal (matrimónio/união de facto) eseus ascendentes e descendentes do 1.º grau,incluindo enteados e adotados, desde que vivamem regime de comunhão de mesa e habitação, ou oconjunto constituído por pessoa solteira, viúva,divorciada ou separada judicialmente de pessoas ebens, seus ascendentes e descendentes do 1.ºgrau, incluindo enteados e adotados desde quevivam em regime de comunhão de mesa ehabitação;d) «habitação própria permanente» aquela onde ocandidato a superficiário e o seu agregado familiartêm, de forma estável, o seu centro de vida familiar.

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Artigo 3.ºIniciativa e publicidade da constituição do

direito de superfície1. A constituição do direito de superfície será sem-pre da iniciativa do Município da Amadora.2. Com uma antecedência mínima de 30 dias, oMunicípio anunciará por meio de editais a afixar noátrio dos Paços do Município e na página oficial dainternet, para além dos demais locais de estilo, oinício do procedimento para constituição do direitode superfície.

Artigo 4.ºEditais

Dos editais constarão, obrigatoriamente, osseguintes elementos:a) O prazo de apresentação dos pedidos de cedência;b) A identificação dos lotes de terreno a ceder emdireito de superfície;c) O respetivo preço e modalidade de pagamento;d) O tipo e uso funcional das construções a que osterrenos são destinados;e) Os prazos de início e conclusão das construções;f) Local e horas onde podem ser obtidos osimpressos de requerimento, onde pode ser feita aentrega da candidatura, bem como a indicação dosdocumentos que a devem instruir.

Artigo 5.ºCritérios de elegibilidade

O Município da Amadora apenas celebrará contratode constituição de direito de superfície com osmoradores que preencham os seguintes requisitos:a) Serem pessoas singulares que residam comcarácter de permanência no local, há mais de 10(dez) anos, utilizando a construção existente comohabitação própria e permanente e que, simultanea-mente, não sejam proprietários ou titulares dequalquer direito real sobre qualquer prédio urbanoou fração autónoma para habitação na ÁreaMetropolitana de Lisboa;b) Serem pessoas coletivas que exploram áreacomercial no local e aí tenham a sua sede social, hámais de 10 (dez) anos, não sendo proprietários,

arrendatários, comodatários ou beneficiários dequalquer outro título de exploração de estabeleci-mento comercial na Área Metropolitana de Lisboa;c) Que nenhum elemento que compõem o agrega-do familiar seja proprietário, comproprietário,promitente-comprador ou arrendatário de imóvelque possa satisfazer as necessidades habitacionaisdo agregado;d) Constarem dos levantamentos/recenseamentosefetuados pelos serviços municipais.

Artigo 6.ºCritérios de exclusão

O Município da Amadora não celebrará contrato deconstituição de direito de superfície com osmoradores que:a) Sejam proprietários, arrendatários, residentesou titulares de um direito real sobre uma habitaçãona Área Metropolitana de Lisboa;b) Tenham inscrito, para efeitos fiscais, deSegurança Social ou outros, outra residência;c) Tenham recebido apoio financeiro público parafins habitacionais ou qualquer indemnização alter-nativa ao realojamento;d) Não tenham tido todo o agregado familiar aresidir na habitação por período superior a 2 meses,a menos que seja motivado por uma das seguintessituações:i) Doença regressiva e incapacitante de per-manência na habitação, salvo se existir prova clíni-ca de que a doença é irreversível;ii) Prestação de trabalho por conta de outrem noestrangeiro ou cumprimento de comissão de serviçopúblico, civil, militar, por tempo determinado;iii)Detenção em estabelecimento prisional.

Artigo 7.ºRequerimento

1. Os moradores dos lotes poderão habilitar-se àcedência apresentando, em data a indicar peloMunicípio da Amadora, a sua candidatura devida-mente instruída com toda a documentação.2. Os pedidos de constituição de direito de superfí-cie serão feitos por meio de requerimento dirigido à

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Presidente da Câmara, segundo modelo a fornecerpelos serviços.

Artigo 8.ºInstrução da candidatura

1. A candidatura deve ser instruída com osseguintes documentos:1.1. Pessoas singulares:a) Documento de identificação (bilhete de identi-dade, cartão do cidadão ou título de permanênciaem território nacional) de todos os membros doagregado familiar;b) Cartão de eleitor de todos os membros do agre-gado familiar que não sejam possuidores de cartãodo cidadão;c) Certidão comprovativa da situação patrimonialimobiliária de todos os membros do agregado fami-liar, emitida pelo Serviço de Finanças;d) Atestado comprovativo da residência de todosos membros do agregado familiar, emitido pelarespetiva Junta de Freguesia;e) Declaração de IRS dos últimos 5 anos de todosos membros do agregado familiar;f) Cópia dos contratos de abastecimento de água,luz, telecomunicações e gás;g) Cópia da última fatura referente ao contrato deabastecimento de água, luz, telecomunicações egás.1.1. Pessoas coletivas:a) Certidão de registo comercial;b) Certidão comprovativa da situação patrimonialimobiliária da empresa, emitida pelo Serviço deFinanças;c) Declaração de IRS dos últimos 5 anos de todosos membros do agregado familiar;d) Cópia dos contratos de abastecimento de água,luz, telecomunicações e gás;e) Cópia da última fatura referente ao contrato deabastecimento de água, luz, telecomunicações e gás.2. O Município da Amadora pode atribuir condiçõesespeciais em caso de comprovada situação decarência económica, sendo que neste caso devemser entregues os seguintes documentos:a) Os moradores desempregados deverão compro-

var a sua situação através de declaração emitidapelo Instituto de Emprego e Formação Profissional,acompanhada de cópia do recibo do último subsídiode desemprego ou declaração da Segurança Socialconforme não o recebem;b) Atestado comprovativo de grau de incapacidade,quando exista.3. Em qualquer das situações, o Município daAmadora poderá exigir a apresentação de outroselementos, bem como averiguar a veracidade dasdeclarações prestadas.

Artigo 9.ºContrato promessa

1. Após a verificação do preenchimento doscritérios de elegibilidade acima enunciados, oMunicípio da Amadora celebrará com cada moradorum contrato promessa de constituição de direito desuperfície, em data e local a indicar pelo Município,e que vigorará durante o processo de legalização daconstrução.2. Durante a vigência do contrato-promessa, opromitente superficiário deverá apresentar a com-petente comunicação prévia/licenciamento, noprazo máximo de 180 dias.3. Enquanto vigorar o contrato promissório não éadmitida qualquer transmissão “inter vivos”.4. Durante a vigência do contrato promessa é devi-do o cânon superficiário referido no artigo 15.º.

Artigo 10.ºObrigações dos promitentes superficiários

1. Com a admissão da comunicação prévia/licen-ciamento, os promitentes superficiários deverão ini-ciar as obras necessárias no prazo de 90 dias.2. Os promitentes superficiários devem concluir asobras no prazo previsto na lei e devem, de imedia-to, requerer a emissão da respetiva autorização deutilização.

Artigo 11.ºPenalidades

A não apresentação da comunicação prévia/licen-ciamento ou o não cumprimento dos prazos estipu-

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lados para o início e conclusão das obras por causaimputável ao superficiário, implica a imediata reso-lução do contrato promessa e a preclusão do direitoà celebração do contrato definitivo, revertendo parao Município da Amadora o terreno e as edificaçõesou benfeitorias nele existentes.

Artigo 12.ºContrato

Após a emissão da autorização de utilização, oMunicípio da Amadora celebrará com cada promi-tente superficiário, no prazo de 90 dias, um contra-to de constituição de direito de superfície, nascondições a definir por deliberação do ExecutivoMunicipal.

Artigo 13.ºForma

1. O acordo de constituição do direito de superfícieconstará de escritura pública que deve incluir, alémdas condições especiais da cedência, a submissãodesta às condições gerais previstas neste Regula-mento.2. Antes da celebração da escritura pública, osuperficiário deverá fazer prova do pagamento doimposto municipal sobre transmissões onerosas(I.M.T.) e de que não é devedor de quaisquer con-tribuições ou impostos liquidados nos últimos cincoanos.

Artigo 14.ºPrazo para início e conclusão das obras

1. O contrato de constituição do direito de superfí-cie deve fixar os prazos para início e conclusão dasobras, sendo este último estabelecido em função dotempo médio previsto como necessário para a exe-cução das obras projetadas.

Artigo 15.ºCânon superficiário

1. O direito de superfície a constituir ao abrigo dopresente Regulamento fica sujeito ao pagamento deum cânon superficiário, a título de preço, a pagar

anualmente até ao dia 31 de janeiro do ano civil a quese reporta, e enquanto durar o direito de superfície.2. Os valores a pagar a título de preço foram deter-minados pela Comissão de Avaliação constituídapara o efeito, e encontram-se discriminados relati-vamente a cada lote no Anexo I.3. Com o pagamento da última prestação será emi-tido termo de quitação ao superficiário.

Artigo 16.ºAtualização do preço

O preço a pagar pelo direito de superfície será atua-lizado anualmente com base no índice de preços noconsumidor, publicado pelo Instituto Nacional deEstatística (INE).

Artigo 17.ºPagamento em prestações

Nos casos em que fique comprovada a situação decarência económica do superficiário, o pagamentodo cânon superficiário pode ser feito em prestações,segundo plano de pagamento a definir expressa-mente no contrato de constituição do direito desuperfície.

Artigo 18.ºMora

1. Havendo mora no pagamento do cânon superfi-ciário, o Município da Amadora tem o direito de exi-gir o triplo das prestações em dívida, de acordo como definido no n.º 2 do artigo 1531.º do Código Civil.2. Sem prejuízo do disposto no número anterior,não será emitida licença de utilização enquantoestiverem em dívida ao Município da Amadoraquaisquer importâncias que lhe sejam devidas pelosuperficiário, nos termos do contrato de constitui-ção de direito de superfície.

Artigo 19.ºPrazo de cedência

1. A cedência do direito de superfície é feita peloprazo de 99 anos.2. O prazo do direito de superfície não pode serprorrogado, salvo convenção em contrário no ato de

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constituição.Artigo 20.º

Constituição de ónus sobre o terrenoAntes da emissão do termo de quitação a que serefere o n.º 3 do artigo 15.º, a constituição dehipoteca sobre as construções do terreno, objeto daconstituição do direito de superfície, depende daautorização do Município da Amadora.

Artigo 21.ºAlienação «inter vivos»

1. Os lotes de terrenos e as construções neles rea-lizadas não poderão ser vendidos, permutados,doados ou por qualquer forma alienados «intervivos», sem que se encontre efetuado o pagamentodo cânon superficiário desse ano e nunca antes dedecorridos dez anos contados a partir da data daescritura pública de constituição do direito desuperfície.2. O não cumprimento do disposto no número ante-rior implica a imediata reversão para o Município dodireito de superfície, bem como de todas as cons-truções e benfeitorias existentes, sem que o super-ficiário tenha direito a qualquer indemnização.

Artigo 22.ºDireito de preferência

1. O Município da Amadora goza sempre do direitode preferência em caso de alienação onerosa dosprédios, decorrido que seja o prazo previsto no arti-go anterior, sendo nulos os atos praticados sem quelhe haja sido conferida a faculdade de exercer aque-le direito.2. O direito de preferência deve ser exercido peloMunicípio no prazo de 90 dias contados da notifi-cação recebida para o efeito, a qual deverá ser feitapor correio registado com aviso de receção.

Artigo 23.ºIncumprimento devido a caso de força maiorEm caso de força maior ou de circunstâncias espe-ciais devidamente comprovadas que impossibilitemou dificultem gravemente o cumprimento de algu-

ma ou algumas das condições gerais e especiais daconstituição do direito de superfície, deve o inte-ressado expor, por escrito, tais factos à Presidenteda Câmara que, depois de se certificar da veraci-dade dos mesmos, submeterá o assunto à delibera-ção da Câmara.

Artigo 24.ºCasos de extinção

1. O direito de superfície extingue-se:a) Se o superficiário não concluir a obra dentro doprazo fixado, ou, na falta de fixação, dentro doprazo de dez anos;b) Pelo decurso do tempo, sendo constituído porcerto tempo.2. A extinção do direito de superfície pelo decursodo prazo importa a extinção dos direitos reais degozo ou de garantia constituídos pelo superficiárioem benefício de terceiro.

Artigo 25.ºExtinção do direito de superfície

O superficiário terá direito a ser indemnizado pelaextinção do direito de superfície, bem como dasconstruções e benfeitorias existente, sempre que acausa que tenha dado origem à extinção do direitode superfície lhe não possa ser imputada.

Artigo 26.ºInterpretação e omissões

A interpretação das disposições deste Regulamentobem como a solução para os casos omissos seráfeita pelo Município da Amadora, de harmonia comos princípios estabelecidos neste Regulamento e nalegislação que regula esta matéria.

Artigo 27.ºEntrada em vigor

Este Regulamento entra em vigor no dia imediata-mente seguinte ao da sua publicação nos termoslegais.

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Diretora: Carla TavaresDEPÓSITO LEGAL: 11981/88 - TIRAGEM: 200 exemplaresIMPRESSÃO: C.M.A.Toda a correspondência relativa ao Boletim Municipaldeve ser dirigida ao Departamento de Administração Geral(Divisão de Gestão Administrativa e Contratação)Apartado 60287, 2701-961 AMADORATelef.:21 436 90 00 / Fax: 21 492 20 82