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Sentado no deserto

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Page 1: Sentado no deserto. 1. Explica o que simboliza a imagem que vem recorrentemente à cabeça de Marciana. Marciana lembra-se recorrentemente da imagem de

Sentado no

deserto

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1. Explica o que simboliza a imagem que vem recorrentemente à cabeça de Marciana.

Marciana lembra-se recorrentemente da imagem de um menino muito pequeno, sentado no deserto a morrer de fome e à espera de nada, fazendo com que esta reveja no Pereira esse mesmo menino, recordando-se, também, dos principais sentimentos natalícios: a solidariedade, a partilha, a união e o amor.Assim, Marciana precisa de “ver e não ver o menino” para que , por um lado possa ajudar Pereira nas suas necessidades e nas suas “pobrezas” e por outro lado, possa integrá-lo na família, tomando consciência de que a sua atitude perante o Pereira não é a mais correcta.

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2. Identifica as personagens, estabelecendo os respectivos laços de parentesco.

Na família de Miguel temos o pai (Zé), a mãe (Marciana). Os tios de Miguel (Aureliano, Deodato e Refulgêncio) e a sua tia (Adelina).Pereira é também uma personagem, não tendo qualquer relação de parentesco com a família.

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3. Explica a origem dos estranhos nomes dos irmãos “de Vasconcelos”.

Os irmãos de Marciana possuíam nomes invulgares e indiscretos, algo estranho, uma vez que o seu pai era um homem discreto e sensato em várias matérias.Porém, o pai de Marciana atribuiu-lhes nomes invulgares que chamam a atenção, não passando assim de despercebidos.

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4. Faz o levantamentos dos indícios que situam esta família na classe média-alta.

Ao longo deste conto, podemos encontrar expressões que situam a família na classe média-alta, tais como: “também as pratas e as porcelanas”, “ver o peru”, “cunhadas, brilhantes e tufadas” e “celebrar com os amigos de vela”.

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5. Identifica os gestos do pai de Miguel que provam que os receios da mãe, quanto à sua reacção à presença de Pereira eram injustificados.

Apesar do dramatismo de Marciana, Zé “ofereceu mais uma rodada ao Pereira e deu um longo abraço ao filho”, provando que os receios da sua mulher não eram plausíveis.

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6. Concentra-te nas personagens Miguel, Marciana e Pereira.

6.1. Identifica a tipologia do acto ilocutório presente na fala de Miguel:

“ ?? Trago aqui o Pereira para jantar connosco, mãe.”

Na fala de Miguel está presente um acto ilocutório directivo.

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6.2.Justifica a diferença nas formas de tratamento utilizadas pela mãe e pelo filho quando se referem ao desconhecido que Miguel trouxe para a ceia de Natal.

O facto de Marciana tratar o desconhecido por “Senhor Pereira”, demonstra que ele pretende manter um certo distanciamento, enquanto que Miguel o trata de uma forma amigável e próxima, por “Pereira”, tentando, também, integrá-lo na família.

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6.3. Interpreta as posturas de Miguel e de Pereira quando se sentam na sala.

Quando se sentam na sala, “Miguel com os ténis em cima da mesinha de tampo de vidro”, evidenciando uma postura de descontracção, enquanto que “Pereira à ponta do sofá, de punhos rígidos assentes nos joelhos” sente-se fora do seu ambiente com pouco à vontade e desintegrado no contexto familiar.

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6.4. Assinala, entre as linhas 9 e 24, os dois nomes utilizados para referir o Pereira.

Os dois nomes utilizados para referir o Pereira são “indigente” e “vagabundo”, evidenciando a maneira como Marciana o vê.

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6.5. Indica a função da analepse que começa na linha 24.

A função da analepse é justificar a atitude de Miguel ao trazer o Pereira para o jantar da ceia de Natal.

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6.6. Explica o sentida da expressão “Afinal o pior tinha superlativo”.

Como “o pior” é o grau superlativo relativo de “mau”, “o pior” não tem superlativo. Contudo, quando Marciana achava que não havia nada pior do que o seu filho não ir jantar, Miguel aparece com o mendigo.

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6.7. Faz o retrato do jovem.

Miguel é um jovem de 15 anos, irreverente, “um rapaz de convicções firmes, embora (…) pouco duradouras” e estava numa fase de contestar tudo o que o rodeava, como a “hipocrisia do espírito natalício”. As tias caracterizavam-no como “um santo”, “um Cristo”, “um anjo”. A sua generosidade é comprovada pelo facto de Miguel levar Pereira para a ceia de Natal.

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7. Relê as linhas 78 a 87.

7.1. Prova que os comentários feitos pelas personagens às imagens passam na televisão se centram sobretudo nos próprios emissores.

Os comentários que as personagens fazem em relação às imagens que passam na televisão referem-se sobretudo ao incómodo que aquela tipo de imagens provoca num ambiente natalício, tal como é demonstrado nos seguintes exemplos: “É muito desagradável, de facto”, “Temos de sofrer imagens horrorosas”. Para além disso, refere-se a experiências que eles próprios já tiveram em termos de solidariedade ou ajuda em relação a outras pessoas pobres.

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7.2. Justifica a intervenção de Pereira.

A intervenção feita por Pereira serviu para “melhorar” o ambiente. Depois das imagens e comentários que arruinaram o ambiente festivo da época natalícia e que provocaram um certo constrangimento nele mesmo, Pereira tenta intervir, acabando com o tema e começando com um novo, um tema alegre.

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8. Relê o final da história (a partir da linha 97).

8.1.Explica o sentido da afirmação “Era preciso ver e não ver o menino, e continuar.”.

Esta frase revela a forma como a mãe de Miguel reage devido à presença de Pereira tal como a imagem do menino sentado no deserto, Marciana tenta esquecer a presença de Pereira ou imaginar que ele é outra pessoa.

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8.2. Comenta o gesto que Miguel tem em relação a Pereira, nesta passagem.

O gesto de Miguel é um gesto de humildade e generosidade.

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8.3. Clarifica o recurso ao verbo “desabar”, na linha 106.

O recurso ao verbo “desabar” pretende demonstrar que afinal a presença de Pereira incomodava o ambiente familiar.

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8.4. Interpreta a simbologia das “pastilhas contra a indigestão” relativamente à época do ano em que se passa a acção.

A acção passa-se no Natal, uma época festiva onde as pessoas tentam oferecer às suas famílias o melhor que podem, tentando rechear o mais possível a mesa de Natal para que não falte nada. Assim, “as pastilhas contra a indigestão” são características desta época de farturas e exageros.

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8.5. De todos os doces de Natal, Deodato propõe-se “ comer mais um sonho”. Adianta uma explicação para esta escolha.

Deodato propõe-se “comer mais um sonho” já que é dos doces de Natal com mais significado, tratando-se, neste contexto, a palavra “sonho” como uma metáfora. É preciso sonhar sempre, não perder a esperança e acreditar. O sonho aconchegam-nos a alma, o coração e por isso este bolo tem um nome com muito significado, havendo sempre espaço para comer mais um, como haverá sempre espaço para sonhar. Por outro lado, o sonho faz-nos ultrapassar os nossos problemas.

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9. Consulta, no Glossário de termos literários (página 298), as entradas relativas às categorias do texto narrativo narrador e personagem, bem como as que lhe estão associadas – autocaracterização, caracterização (directa e indirecta) e focalização. De seguida, relê o conto de Luísa Costa Gomes para responderes às questões, seleccionando a(s) alínea(s) correcta(s) e justificando a(s) tua(s) opção(ões).

9.1. Quanto à ciência, o narrador desta história adopta uma focalização:

b. interna, pois uma personagem avalia as outras.

c. omnisciente, pois detém o máximo conhecimento sobre as personagens.

a. externa

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9.2. Quanto à forma como está presente na história que conta, o narrador é:

b. heterodiegético, pois não participa como personagem neste conto.

c. homodiegético

a. autodiegético

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a. Caracterização directa , pois a sua caracterização baseia-se nas falas da tia.

9.3. “ ?? O teu Miguel é um santo, ?? disse uma tia, abraçando Marciana na cozinha. ”. No excerto acima, Miguel é retratado através de um processo de:

b. Caracterização indirecta

c. autocaracterização

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Trabalho realizado por:Adriana, nº1

Ana Flávia, nº2Artur, nº9

Isabel, nº11João, nº16