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Luiz Lopes Lemos Jr Materiais de Construção PARTE 3

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Luiz Lopes Lemos Jr

Materiais de Construção

PARTE 3

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17/04/23 22:10 Luiz Lemos 2

Conteúdo

1. Introdução à Materiais Conceito Tipos Microestruturas Propriedades

2. Metais Obtenção dos materiais Classificação, normalização, aplicação e catálogos técnicos

3. Fabricação dos metais Tratamentos térmicos Proteção superficial

4. Outros materiais

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Tratamentos térmicos

Importância do estudo Projeto e controle dos procedimentos

utilizados nas propriedades mecânicas e nos tratamentos térmicos.

Compreensão do desenvolvimento e preservação de estruturas que se encontram em equilíbrio.

Identificação de regiões e fases presentes em microestruturas de ligas.

Determinação da fração mássica de componentes em fases específicas.

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Tratamentos térmicos

De modo simples, o tratamento térmico consiste em aquecer e resfriar uma peça de metal para que ela atinja as propriedades mecânicas desejadas.

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Tratamentos térmicos

Com o tratamento térmico conseguimos obter uma variada gama de propriedades que permitem que tenhamos materiais mais adequados para cada aplicação, sem que com isto os custos sejam muito aumentados.

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Tratamentos térmicos – Exemplo

Uma mola espiral, por exemplo, precisa ser submetida a tratamento térmico para ser usada no sistema de suspensão de um veículo.

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Tratamentos térmicos – Exemplo

Ao ser comprimida, a mola acumula energia e, ao ser solta, ela se estende de forma violenta. Portanto, a mola deve ter:Dureza.Elasticidade.Resistência para suportar esses movimentos sem

se romper.

Isso é conseguido por meio do tratamento térmico.

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Tratamentos térmicos – Exemplo

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Tratamentos térmicos

O tratamento térmico provoca mudanças mecânicas por causa de três fatores:

1. Temperatura de aquecimento;

2. Velocidade de resfriamento;

3. Composição química do material.

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Tratamentos térmicos

Procedimentos para o tratamento térmico:1. Coloca-se a peça no forno com temperatura

adequada ao tipo de material;2. Deixa-se a peça no forno durante o tempo

estabelecido;3. Desliga-se o forno e retira-se a peça, com

auxílio de uma tenaz;4. Coloca-se a peça numa bancada;5. Deixa-se a peça resfriar em temperatura

ambiente.

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Tratamentos térmicos

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Tratamentos térmicos

Velocidade de aquecimento:O tempo necessário para o

aquecimento da superfície será menor do que o tempo para o aquecimento do núcleo.

Esta diferença Dt será tão maior quanto maior for a seção do material.

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Tratamentos térmicos

Consequências da velocidade de aquecimento:

Aquecimento rápido: risco de empenamento ou fissuras.

Aquecimento lento: crescimento excessivo do grão da austenita.

Temperatura acima da temperatura crítica: completa austenização do aço.

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Tratamentos térmicos

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Tratamentos térmicos

Quanto mais longo o tempo de permanência da temperatura de aquecimento, mais completa será a dissolução do carboneto de ferro e outras fases presentes, no entanto maior será o tamanho do grão da austenita.

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Tratamentos térmicos

O resfriamento é o fator mais importante do tratamento térmico, pois é ele que irá determinar a estrutura resultante.

Resfriamento rápido: estrutura mais rígida, risco de empenamento e aparecimento.

Tempo muito longo: risco de oxidação e descarbonetação de fissuras.

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Tratamentos térmicos

Aços de baixo carbono <0,25%p C Não respondem a tratamentos térmicos para

formação de martensita. Aumento de resistência por trabalho à frio. Aço doce. Microestruturas típicas:

Perlita.Ferrita.

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Tratamentos térmicos

Aços de médio carbono >0,25% - 0,60%p C Podem ser tratados termicamente. Apresentam baixa tenacidade e ductibilidade. Aplicados em componentes estruturais de

alta resistência. Microestrutura típica: martensita revenida.

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Tratamentos térmicos

Aços de alto carbono >0,60%p - 1,40%p C Possuem elementos de liga (Cr, V, W). Alta temperabilidade. Apresentam elevada dureza. Alta resistência ao desgaste. Aço duro. Microestrutura típica: martensita revenida.

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Luiz Lemos 21

Diagrama de equilíbrio de fases das ligas ferro-carbono

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Tratamentos térmicos

Microscópio metalográfico

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Tratamentos térmicos

Amostra de baixo carbono:

Grãos claros, com pouco carbono, em maior quantidade.

Grãos escuros com bastante carbono.

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Tratamentos térmicos

Amostra de médio carbono:

Mais grãos escuros que claros (portanto, essa amostra contém mais carbono).

Os grãos claros são menos duros e resistentes.

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Tratamentos térmicos

As fases das ligas ferro-carbono são:

Ferrita - Fe Perlita - Fe+Fe3C

Cementita - Fe3C

Austenita - Fe Martensita Bainita Fe

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Luiz Lemos 26

Diagrama de equilíbrio de fases das ligas ferro-carbono

ferrita

Fe

austenita

perlita cementita

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Tratamentos térmicos

Ferrita (grãos claros) Estrutura cúbica de corpo centrado (CCC). Os átomos se organizam bem juntos entre si,

de modo que fica difícil a acomodação de átomos de carbono na rede cristalina.

A estrutura da ferrita consegue acomodar, no máximo, 0,025% de átomos de carbono.

Fe

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Tratamentos térmicos

Perlita (grãos escuros)É formada de lâminas alternadas. 88% de ferrita e 12% de cementita.

Fe+Fe3C

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Tratamentos térmicos

Cementita 12 átomos de ferro e 4 átomos de carbono. É um carboneto de ferro. Dureza elevada. Responsável pela dureza do aço.

Fe3C

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Tratamentos térmicoszoom

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Tratamentos térmicos

Austenita Estrutura cúbica de face centrada (CFC). Se forma na estrutura do aço submetido a

temperatura elevada (na região acima da zona crítica, na zona de austenitização).

Menor resistência mecânica e boa tenacidade.

Não é magnética.

Fe

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Luiz Lemos 32

Tratamentos térmicos –Exemplo de um aço com 0,4%p C

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Luiz Lemos 33

Tratamentos térmicos –Exemplo de um aço com 0,4%p C

zoom

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Tratamentos térmicos –Exemplo de um aço com 0,4%p C

Aquecimento...

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Tratamentos térmicos –Exemplo de um aço com 0,4%p C

O gráfico ilustra uma região de mudança de fase num intervalo de temperatura: a ferrita e a perlita se transformam em austenita.

Essa região é chamada zona crítica: área em que as células unitárias de CCC se transformam em CFC, durante o aquecimento do aço.

ferrita

perlita em austenita

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Tratamentos térmicos –Exemplo de um aço com 0,4%p C

Resfriamento lento...

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Tratamentos térmicos –Exemplo de um aço com 0,4%p C

zoom

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Luiz Lemos 38

Tratamentos térmicos –Exemplo de um aço com 0,4%p C

850ºC a estrutura do aço é austenita;

760ºCparte da austenita desaparece, dando lugar à

ferrita - portanto permanecem, na estrutura ferrita e austenita;

700ºC toda a austenita se transforma em ferrita e perlita

- portanto, o aço volta à sua estrutura inicial; em temperatura ambiente,

a estrutura continua ferrita e perlita.

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Tratamentos térmicos –Exemplo de um aço com 0,4%p C

Resfriamento rápido...

Se o aço for resfriado bruscamente (por exemplo, na água), ele se transformará em martensita, um constituinte duro.

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Preparação do aço para usinagem

Martensita Estrutura tetragonal de corpo centrado

(TCC). Se forma do resfriamento brusco da

austenita. Alta dureza. Resistência ao desgaste.

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Tratamentos térmicos

Tensões internas Causas:

Processo de solidificação A região da superfície do

aço se resfria com velocidade diferente da região do núcleo.

Processos de fabricação a frio

Soldagem. Usinagem.

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Preparação do aço para usinagem

Na laminação e no forjamento, os grãos são comprimidos uns contra os outros e apresentam aparência de grãos amassados.

Os grãos deformados não têm a mesma resistência e as mesmas qualidades mecânicas dos grãos normais.

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Preparação do aço para usinagem

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Preparação do aço para usinagem – Recozimento subcrítico

PROCESSOA peça é aquecida lentamente no forno

até uma temperatura abaixo da zona crítica.Por volta de 570ºC a 670ºC (no caso de

aços-carbono). De 1 a 3 horas no forno. A peça é resfriada no próprio forno.

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Preparação do aço para usinagem – Recozimento subcrítico

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Preparação do aço para usinagem – Recozimento subcrítico

Alívio de tensões recozer

Tratamento subcrítico: A ferrita e a perlita não chegam a se

transformar em austenita. Portanto, aliviam-se as tensões sem alterar a

estrutura do material.

Ver diagrama...

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Preparação do aço para usinagem - Normalização

A normalização consiste em refinar (diminuir) a granulação grosseira da peça, de modo que os grãos fiquem numa faixa de tamanho considerada normal.

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Preparação do aço para usinagem - Normalização

Uma granulação grosseira torna o material quebradiço, alterando suas propriedades mecânicas.

As fissuras (trincas) também se propagam mais facilmente no interior dos grãos grandes.

Por isso, os grãos mais finos (pequenos) possuem melhores propriedades mecânicas.

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Preparação do aço para usinagem - Normalização

PROCESSOA peça é levada ao forno com

temperatura acima da zona crítica:Entre 750ºC e 950ºC. O material se transforma em austenita.

De 1 a 3 horas no forno. A peça é retirada e colocada numa

bancada, para se resfriar.

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Preparação do aço para usinagem - Normalização

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Preparação do aço para usinagem - Normalização

Em temperaturas bem acima da zona crítica: Os grãos de austenita crescem, absorvendo os

grãos vizinhos menos estáveis. Esse crescimento é tão mais rápido quanto mais

elevada for a temperatura. No resfriamento:

Os grãos de austenita transformam-se em grãos de perlita e de ferrita.

Suas dimensões dependem, em parte, do tamanho dos grãos de austenita.

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Preparação do aço para usinagem – Recozimento

O recozimento pleno do aço...Diminui a dureza.Aumentar a ductibilidade.Melhorar a usinabilidade. Ajustar o tamanho do grão.

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Preparação do aço para usinagem – Recozimento

Quando uma peça sai do processo inicial de fabricação - fundição, prensagem, forjamento, laminação - terá de passar por outros processos mecânicos antes de ficar pronta.

O aço deve estar macio para ser trabalhado.

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17/04/23 22:10 Luiz Lemos 54

Preparação do aço para usinagem – Recozimento

Um eixo, por exemplo, precisa ser usinado, desbastado num torno, perfurado.

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Preparação do aço para usinagem – Recozimento

PROCESSOAquecer o aço num forno, numa

temperatura acima da zona crítica.Após certo tempo, o forno é desligado.A peça é resfriada no interior do forno.

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Preparação do aço para usinagem – Recozimento

Aços-carbono ABNT (AISI)

Temperatura de Austenização ºC

Ciclo de resfriamento* de até

Faixa de dureza (Brinell)

1020 855º - 900º 855º 700º 111 - 149

1025 855º - 900º 855º 700º 111 - 149

1030 840º - 885º 840º 650º 126 - 197

1035 840º - 885º 840º 650º 137 - 207

1040 790º - 870º 790º 650º 137 - 207

1045 790º - 870º 790º 650º 156 - 217

1050 790º - 870º 790º 650º 156 - 217

1060 790º - 840º 790º 650º 156 - 217

1070 790º - 840º 790º 650º 167 - 229

1080 790º - 840º 790º 650º 167 - 229

1090 790º - 830º 790º 650º 167 - 229

1095 790º - 830º 790º 650º 167 - 229 *Resfriamento a 25ºC/h, no interior do forno.

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Preparação do aço para usinagem – Esferoidização

Esferoidização significa dar forma de esfera à cementita. Reduz bastante a dureza do aço. Economiza material durante a usinagem de aços

com elevado teor de carbono.Este tratamento também é chamado de

coalescimento pelo fato de que durante o processo a cementita se aglutina em partículas de forma esferoidal.

Indicado para aços de alto teor de carbono. (têm mais cementita do que os aços de médio e baixo carbono)

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Preparação do aço para usinagem – Esferoidização

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Preparação do aço para usinagem – Esferoidização

PROCESSO 1Aquecimento e resfriamento alternados

entre temperaturas que estejam logo acima e logo abaixo da linha de transformação inferior da zona crítica.

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Preparação do aço para usinagem – Esferoidização

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Preparação do aço para usinagem – Esferoidização

PROCESSO 2Aquecimento por tempo prolongado em

temperatura logo abaixo da zona crítica.

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Preparação do aço para usinagem – Esferoidização

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Endurecimento do aço – Têmpera

A têmpera é um processo de tratamento térmico do aço destinado à obtenção de dureza.

Uma têmpera feita corretamente possibilita...vida longa à ferramenta, que não se

desgasta nem se deforma rapidamente.

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Endurecimento do aço – Têmpera

PROCESSO Aquecer o aço num forno com temperatura

acima da zona crítica. Para o aço-carbono, a temperatura varia de 750º

a 900ºC. A peça permanece nessa temperatura o

tempo necessário para se transformar em austenita.

Resfriamento brusco: A peça é retirada do forno e mergulhada em água. A temperatura cai de 850ºC para 20ºC.

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Luiz Lemos 65

Endurecimento do aço – Têmpera

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Endurecimento do aço – Têmpera

Quando a austenita é resfriada muito rapidamente, não há tempo para que se transformar em ferrita, cementita ou perlita.

A austenita se transforma num novo constituinte do aço chamado martensita.

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17/04/23 22:10 Luiz Lemos 67

Endurecimento do aço – Têmpera

Cuidados no resfriamento O resfriamento brusco provoca o que se

chama de choque térmico. Pode provocar danos irreparáveis ao

material. Mas o resfriamento brusco é necessário à

formação da martensita. Dependendo da composição química do aço,

podemos resfriá-lo de forma menos severa:Óleo ou Jato de ar.

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Endurecimento do aço – Revenimento

O revenimento tem a finalidade de corrigir a dureza excessiva da têmpera, aliviar ou remover as tensões internas.

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Endurecimento do aço – Revenimento

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17/04/23 22:10 Luiz Lemos 70

Endurecimento do aço – Revenimento

Logo após a têmpera, a peça é levada ao forno, em temperatura abaixo da zona crítica.Variando de 100ºC a 700ºC, dependendo da

futura utilização do aço. Quanto mais alta a temperatura de revenimento

maior será a queda da dureza de têmpera.

De 1 a 3 horas. Resfria-se a peça fora do forno.

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17/04/23 22:10 Luiz Lemos 71

Endurecimento do aço – Têmpera e revenimento

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Luiz Lemos 72

Endurecimento do aço – Tratamento isotérmico

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17/04/23 22:10 Luiz Lemos 73

Endurecimento do aço – Tratamento isotérmico

Diagrama TTT Tempo, Temperatura e Transformação.

Indica as transformações da austenita em diferentes velocidades de esfriamento.

Compare com odiagrama de equilíbrio de fases

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17/04/23 22:10 Luiz Lemos 74

Endurecimento do aço – Tratamento isotérmico – Austêmpera

Para aços de alto teor de carbono (alta temperabilidade).

A dureza da bainita é de, aproximadamente, 50 Rockwell C e a dureza da martensita é de 65 a 67 Rockwell C.

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17/04/23 22:10 Luiz Lemos 75

Endurecimento do aço – Tratamento isotérmico – Austêmpera

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Endurecimento do aço – Tratamento isotérmico – Austêmpera

PROCESSO A peça é aquecida acima da zona crítica. A peça permanece aquecida por certo tempo

(posição 1). Até que toda a estrutura se transforme em austenita.

É resfriada bruscamente em banho de sal fundido (posição 2). Entre 260ºC e 440ºC

Permanece nessa temperatura por um tempo, até que sejam cortadas as duas curvas (posição 3). Ocorrendo transformação da austenita em bainita.

Em seguida, é resfriada ao ar livre (posição 4).

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17/04/23 22:10 Luiz Lemos 77

Endurecimento do aço – Tratamento isotérmico – Austêmpera

INTERPRETAÇÃO Acima de 750ºC: campo da austenita; Curva à esquerda (i), curva de início de

transformação da austenita em perlita ou bainita;

Curva à direita (f), curva de fim de transformação;

Mi – início de transformação da austenita em martensita;

Mf – fim de transformação.

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17/04/23 22:10 Luiz Lemos 78

Endurecimento do aço – Tratamento isotérmico – Austêmpera

perlita + ferrita + cementita

martensita

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17/04/23 22:10 Luiz Lemos 79

Endurecimento do aço – Tratamento isotérmico – Austêmpera

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17/04/23 22:10 Luiz Lemos 80

Endurecimento do aço – Tratamento isotérmico – Martêmpera

Para aços-liga.Reduz o risco de empenamento das

peças. A martensita obtida apresenta-se

uniforme e homogênea, diminuindo riscos de trincas.

Após a mantêmpera é necessário submeter a peça a revenimento.

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Endurecimento do aço – Tratamento isotérmico – Martêmpera

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17/04/23 22:10 Luiz Lemos 82

Endurecimento do aço – Tratamento isotérmico – Martêmpera

PROCESSO Aquecimento acima da zona crítica (posição 1). A peça é resfriada em duas etapas. 1. A peça é mergulhada num banho de sal fundido ou

óleo quente, com temperatura um pouco acima da linha Mi (posição 2). Mantém-se a peça nessa temperatura por certo tempo,

tendo-se o cuidado de não cortar a primeira curva (posição 3).

2. A segunda etapa é a do resfriamento final, ao ar, em temperatura ambiente (posição 4).

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Endurecimento do aço – Tratamento isotérmico – Martêmpera

martensita

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Conteúdo

1. Introdução à Materiais Conceito Tipos Microestruturas Propriedades

2. Metais Obtenção dos materiais Classificação, normalização, aplicação e catálogos técnicos

3. Processos de fabricação dos metais Tratamentos térmicos Proteção superficial

4. Outros materiais

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Processos de proteção superficial

Tratamento termoquímico Cementação

Cementação sólida Cementação gasosa Cementação líquida

Nitretação Nitretação a gás Nitretação a banho de

sal Carbonitretação

Endurecimento de superfícies metálicas Têmpera superficial

Têmpera por chama Têmpera pôr indução

Proteção superficial por meio de revestimento Pintura Recobrimento metálico

Galvanização Galvanização a fogo Deposição química