semmais_9_fevereiro

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NEGÓCIOS O investimento está a ser avaliado e os processos de licenciamento deverão dar entrada este Verão, com obras previstas até final do ano. O projecto está a ser acompanhado de perto pelo edil Carlos Humberto. NEGÓCIOS Sairam menos de metade dos VW Eos da fábrica de Palmela comparativamente com 2011. Os outros modelos também registaram quebras acentuadas. O cenário deste ano vai pelo mesmo caminho à espera de novo modelo. ACTUAL Na passagem de testemunho da “Cidade Europeia do Vinho” a Marsala, Itália, Palmela faz um balanço positivo. Foram 115 iniciativas e cerca de 330 mil dormidas turísticas. Desafio ganho em toda a linha. Cultura UHF voltam em digressão aos palcos de Almada. 11 Opinião Actual Arrojo e «alma» na obra premiada de Alcácer do Sal 4 Pub. Última Caldeiradas voltam a reinar em terras da Costa de Caparica 16 www.semmaisjornal.com semanário - edição n.º 749 6.ª série - 0,50 € região de setúbal Sábado | 9.Fevereiro.2013 Director: Raul Tavares Distribuído com o VENDA INTERDITA Autoridades da região receiam a ameaça de mais meia centena de Smartshops ABERTURA A proliferação no distrito de lojas que se dedicam à venda de drogas leves, consideradas legais, está a preocupar as autoridades policiais, autarquias e muitos estabelecimentos de ensino. No total, estão já identificadas meia centena de locais deste género, espalhados por toda a região. Fontes policiais garantiram esta semana ao Semmais existir já um crescente número de casos de jovem que ficaram em mau estado após o consumo de substâncias adquiridas nas smartshops da região. E apelam a que se tomem medidas de sensibilização, nomeadamente junto das escolas. Os especialistas já se deram conta de que o uso persistente destas drogas «pode colocar a saúde em risco». E afirmam ser «muito perigoso» a sua «banalização». Os conselhos de segurança de algumas autarquias estão a estudar um plano de ataque em colaboração com as forças de polícia e direcções escolares. Demétrio Alves argumenta sobre o impedimento autárquico. Eugénio Fonseca fala sobre humanização das cadeias. Paulo Janela retoma o tema das novas regras de facturação. PÁG. 2 Nova fábrica em Palhais pode criar até 500 empregos Autoeuropa fechou produção com menos 15% Palmela passa testemunho do ‘vinho’ com estilo 2 0 1 2 Balanço de um ano agitado CENTRAIS OS TEMPOS DE ESPERA NAS URGÊNCIAS DO HOSPITAL GARCIA DE ORTA ESTÃO A BATER RECORDES E A REVOLTAR OS UTENTES. PÁG. 4 PÁG. 12 PÁG. 12 PÁG. 4

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Edição 9 de Fevereiro

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Page 1: Semmais_9_Fevereiro

NEGÓCIOS O investimento está a ser avaliado e os processos de licenciamento deverão dar entrada este Verão, com obras previstas até final do ano. O projecto está a ser acompanhado de perto pelo edil Carlos Humberto.

NEGÓCIOS Sairam menos de metade dos VW Eos da fábrica de Palmela comparativamente com 2011. Os outros modelos também registaram quebras acentuadas. O cenário deste ano vai pelo mesmo caminho à espera de novo modelo.

ACTUAL Na passagem de testemunho da “Cidade Europeia do Vinho” a Marsala, Itália, Palmela faz um balanço positivo. Foram 115 iniciativas e cerca de 330 mil dormidas turísticas. Desafio ganho em toda a linha.

CulturaUHF voltam em digressão aos palcos de Almada.

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Opinião

ActualArrojo e «alma» na obra premiada de Alcácer do Sal

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Pub.

ÚltimaCaldeiradas voltama reinar em terrasda Costa de Caparica

16

www.semmaisjornal.comsemanário - edição n.º 749 • 6.ª série - 0,50 € • região de setúbalSábado | 9.Fevereiro.2013 Director: Raul Tavares

Distribuído com o

VENDA INTERDITA

Autoridades da região receiam a ameaça de mais meia centena de Smartshops ABERTURA A proliferação no distrito de lojas que se dedicam à venda de drogas leves, consideradas legais, está a preocupar as autoridades policiais, autarquias e muitos estabelecimentos de ensino. No total, estão já identificadas meia centena de locais deste género, espalhados por toda a região. Fontes

policiais garantiram esta semana ao Semmais existir já um crescente número de casos de jovem que ficaram em mau estado após o consumo de substâncias adquiridas nas smartshops da região. E apelam a que se tomem medidas de sensibilização, nomeadamente junto das escolas. Os especialistas já se deram

conta de que o uso persistente destas drogas «pode colocar a saúde em risco». E afirmam ser «muito perigoso» a sua «banalização». Os conselhos de segurança de algumas autarquias estão a estudar um plano de ataque em colaboração com as forças de polícia e direcções escolares.

Demétrio Alves argumenta sobre o impedimento autárquico.

Eugénio Fonseca fala sobre humanização das cadeias.

Paulo Janela retoma o tema das novas regras de facturação.

PÁG. 2

Nova fábrica em Palhais pode criar até 500 empregos

Autoeuropa fechou produção com menos 15%

Palmela passa testemunho do ‘vinho’ com estilo

2012 Balanço de um ano agitado

CENTRAIS

OS TEMPOS DE ESPERA NAS URGÊNCIAS DO HOSPITAL GARCIA DE ORTA ESTÃO A BATER RECORDES E A REVOLTAR OS UTENTES.

PÁG. 4

PÁG. 12

PÁG. 12 PÁG. 4

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A proliferação no distrito de lojas onde se vendem as desig-nadas «drogas legais» está a

pôr as autoridades policiais, autar-quias, através dos seus conselhos de segurança, escolas e até a próprias unidades de saúde em alerta máximo. Já são cerca de 50 as smartshops com portas abertas na região e começam

a ser frequentes os jovens que estão a chegar aos hospitais em estado grave.

Fonte policial revelou ao Semmais que o crescente número de casos de jovens que ficaram em mau estado, depois do consumo de substâncias adquiridas nas smartshops no distrito, «justifica que, pelo menos, sejam tomadas medidas de sensibilização», sobretudo junto das escolas da região, uma vez que determinadas substân-cias «podem colocar a saúde de pessoas em risco.»

Enquanto algumas autarquias já tomaram a iniciativa de começar a apertar o torniquete a estes estabe-lecimentos, as próprias autoridades de saúde, sobretudo os pediatras, subli-nham que os «jovens da região não podem estar à espera da publicação de novas leis - já anunciadas - para regulamentar as vendas nas smartshops», dizJosé Esteves.

«Os pais e os políticos têm que perceber que se trata de uma questão muito preocupante. É preciso mesmo

sensibilizar os responsáveis pelas lojas”, sugere, pedindo acção à Auto-ridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) contra as subs-tâncias psicoativas que são vendidas como produto fertilizante, mas que podem provocar agonia e sintomas de psicose.

Psicólogo contra«banalização» das drogas

As preocupações instaladas no distrito merecem o aplauso dos membros do movimento “ter espe-rança é fazer diferente”, para quem «não há tempo a perder, tendo o país de agir imediatamente contra esta banalização das drogas», alerta o psicó-logo Carlos Fugas.

Após várias reuniões com respon-sáveis políticos, médicos e forças de segurança o dirigente apresenta duas soluções que, garante, minimizarem o novo fenómeno do consumo de estupefacientes entre menores: ilega-lizar todas as substâncias nocivas para a saúde e limitar as vendas de droga aos portadores de um cartão cliente nas respectivas smartshops.

Ou seja, um pouco à semelhança do que já se faz nas coffee shops holan-desas, a ideia é reservar lojas aos membros aí inscritos, através do cartão cliente. «Terão que ser sempre maiores de idade», diz o psicólogo, revelando que o projecto preconiza o registo de substâncias vendidas por quantidade e ainda a fixação de determinada quan-tidade por cliente. «Esta é uma forma simples de controlar as vendas e as compras. Se um menor depois comprar a alguém, será sempre mais fácil chegar ao revendedor? sustenta.

ABERTURA

Sábado //9 . Fev . 2013 //

www.semmaisjornal.com

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Jovens já estão em consultasO psicólogo Carlos Figas revela que, juntamente com vários colegas, já dá consultas a jovens que criaram dependência das drogas legais. A tendência tem vindo aumentar, afirma este profissional, para quem já há casos «tão graves que precisam do apoio especializado”, perante o crescimento do número de jovens dos 14 aos 18 anos que estão a chegar em coma ou em estado considerado crítico após o consumo de estupefacientes adquiridos nas smartshops, incluindo com entrega dos respectivos recibos que atestam a compra.

Pub.

Distrito já tem mais de meia centena de lojas a vender drogas leves

Smartshops são como cogumelos na região

Há uma onda de lojas que vendem drogas leves em toda a região. As autoridades policiais estão em alerta máximo e os conselhos de segurança dos municípios e unidades de saúde adensam as preocupações.

Roberto Dores

As drogas legais são hoje uma praga a que os especialistas querem deitar mão

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Sábado // 9 . Fev . 2013 // www.semmaisjornal.com 3

EspaçoPúblico

Demétrio AlvesProfessor universitário

Eugénio FonsecaPresidente da Cáritas

Este Governo tem uma especial apetência para semear desconforto em terras lusas e o inexplicável condão de se auto-flagelar. E pior que isso parece fazer de propósito, por ingenuidade, ou porque gosta de abrir frentes de guerrilha.

Como senão bastasse a tarefa hercúlea de recolocar o país e os portugueses no patamar da miséria, transformando as suas famosas folhas de excel num programa estratégico em nome dos mais altos valores ‘troikistas’,consegue arranjar uns quantos casos inusitados. Das façanhas de Relvas, às duvidosas nomeações e às suspeitas de favorecimento à banca e aos grandes privados.

Não quero colocar em causa mais do que se tem vindo a dizer e a comprovar a propósito destes episódios de nomes, dinheiros, percursos empresariais, omissões e fugas para a frente. O problema é político e da sua irrepreensível ética.

O Governo conseguiu abrandar a contestação e fazer hibernar o descontentamento, porque os portugueses estão aturdidos sob as chamas de uma guerra sem tréguas contra os seus direitos. Mas que se não tenha dúvidas da existência de uma maioria silenciosa, que se comprime ainda à espera de um milagre de desafogo ou de uma implosão sem precedentes.

E se o Governo não se cuida com o discursivo estamos a empinar a rota, sem que ela se vislumbre no país real, vai colher os efeitos nefastos nas próximas urnas de voto. É que a implosão de chama lenta e sem cuidados não deixa de ser um rastilho para a explosão maior.

Casos para rezar na história

Editorial // Raul Tavares

ficha técnica

Director: Raul Tavares; Editor-Chefe: Bruno Cardoso; Redacção: Anabela Ventura, Cristina Martins, Marta David, Rita Perdigão, Roberto Dores; Dep. Comercial: Cristina Almeida (coordenação). Projecto Gráfico: Edgar Melitão/”The Kitchen Media” – Nova Zelândia. Departamento Gráfico: Dinis Carrilho. Serviços Administrativos e Financeiros: Mila Oliveira. Distribuição: José Ricardo e Carlos Lóio. Propriedade e Editor: Mediasado, Lda; NIPC 506806537 Concessão Produto: Mediasado, Lda NIPC 506806537. Redacção: Largo José Joaquim Cabecinha nº8-D, (traseiras da Av. Bento Jesus Caraça) 2910-564 Setúbal. Tel.: 935 388 102 (geral); Email: [email protected]; [email protected]. Impressão: Empresa Gráfica Funchalense, SA – Rua Capela Nossa Senhora Conceição, 50 – Moralena 2715-029 – Pêro Pinheiro. Tiragem: 45.000 (média semanal). Distribuição: VASP e Mediasado, Lda. Reg. ICS: 123090. Depósito Legal; 123227/98

O excesso faz do remédio veneno e da virtude vício.

O proibicionismo – recurso excessivo e demagógico a normas de interdição com natureza circunstancial – quase sempre é incongruente.

Até em família pouco adianta proibir se os pais não informarem e educarem os filhos. E derem exemplo alternativo.

O Zé Manel, na sua tasca coimbrã, gozava com a hipocrisia proibicio-nista, colocando no balcão do seu estabelecimento, repleto de enchidos e vinha-d’alhos, improvisado aviso: É proibido posarem moscas!

No plano político e social somos inundados com variados exemplos de atos proibicionistas hipócritas. Mas, como são “politicamente corretos”, a malta gosta.

A Lei 46/2005, de 29 de agosto, estabeleceu que o “presidente de câmara municipal e o presidente de junta de freguesia só podem ser eleitos para três mandatos conse-cutivos” ficando, assim, impedidos de “assumir aquelas funções durante o quadriénio imediatamente subse-quente”. Podem voltar quatro anos depois. Ou, desde logo, num outro município.

Os fundamentalistas e as orga-nizações que não têm expressão autárquica acham que os “dinos-sauros” deviam ser banidos. Mesmo que só tenham 40 anos de idade.

Assim, cerca de 150 autarcas municipais estão impedidos de usarem, nas próximas eleições, o seu direito constitucional a serem eleitos (art.º 50º n.º 1 da CRP). Quanto aos presidentes de junta de freguesia serão largas centenas nessas circuns-tâncias.

O que motivou esta proibição que tanta celeuma suscita?

Na proposta que o XVII Governo enviou à AR, explicava-se: era neces-sária uma «modernização global do sistema político», e, daí, seria funda-mental prever «a limitação de mandatos dos cargos executivos».

Sócrates, muito preocupado com a transparência e modernização, acrescentava que a regra da limi-tação deveria incluir “cargos polí-ticos executivos, seja no âmbito central, regional e local”.

Assim, na Proposta de Lei n.º 4/X, dizia-se: “A presente lei esta-belece o regime de limitação de mandatos no exercício de funções do Primeiro-Ministro, dos presi-dentes dos governos regionais e do mandato dos presidentes dos órgãos

executivos das autarquias locais”.Isto foi à entrada na AR. Mas, à

saída, em agosto 2005, três meses depois, só foram “apanhados” os autarcas.

É isto transparente?O importante princípio da reno-

vação - não apenas etária - não se consegue à força.

Não se faz aqui apologia de cargos vitalícios ou, sequer, de ilimi-tadas renovações em cargos públicos.

Mas, uma função desempenhada em consequência de um ato eleitoral, e no âmbito do exercício de liberdades, direitos e garantias fundamentais, não é uma vulgar nomeação.

A via do proibicionismo dema-gógico, atingindo seletivamente os autarcas, não é um bom caminho!

Conhecem-se os verdadeiros motivos: o farisaísmo dominante gosta de pregar no madeiro quem é moda crucificar. Para que a popu-laça, alienada, vá permitindo que nada de essencial mude nos negros e calamitosos negócios públicos.

Diz-se que o “clientelismo e corrupção política verificada ao nível autárquico estão associados ao monopólio de poder e discriciona-riedade do presidente de Câmara”. Ah! Sim!? Há fundamentos rigo-rosos para o dizer? O Nó Górdio da corrupção e do tráfico de influên-cias está nas autarquias? É ali que se geram e gerem os negócios de milhares de milhões de euros em mais-valias, legais, mas criminosas? E os fabulosos lucros apesar da crise? E a fuga ao fisco e a lavagem de dinheiro sujo?

Até no domínio do imobiliário e da urbanização só por miopia não se entende que o problema está mais acima. No legislador e seus escri-tórios de juristas. Na banca e na bolsa.

Os presidentes de câmara são maus porque capturam o voto de quem neles votam. Diz-se.

Vai daí, capturam-se-lhes os direitos de cidadania!

Acompanhei com alguma atenção a abertura do ano judicial e colocando-me,

necessariamente, à parte das discussões técnicas e dos efeitos críticos e polémicos que alguns discursos terão produzido, centro a minha atenção na apresentação do Plano Nacional para a Reabi-litação e Reinserção (PNRR). As informações divulgadas de que este Plano, que vigorará até ao ano de 2015, pretende apostar no ensino e formação, cultura, trabalho e na implementação de projetos de ocupação dentro das cadeias leva-me a sentir que há novos sinais de abertura para o trabalho que tem de ser de restituição da digni-dade humana a quem, por qualquer razão, entrou no sistema prisional. Acredito profundamente na capa-cidade humana de se reerguer e a Igreja tem investido muitas horas de reflexão e muitos recursos, volun-tário e profissional, neste trabalho. Isto mesmo foi reconhecido por José Azevedo, Subdiretor Geral da Reinserção e Serviços Prisionais que, recentemente, participou num encontro nacional promovido pela Pastoral Penitenciária, em Fátima. José Azevedo falou na “pacificação do ambiente prisional” e na neces-sidade de todos os intervenientes apresentarem “novos horizontes de vida para o recluso”. Para todos os que fazem parte da Cáritas isto é uma certeza. Os reclusos e todos os seres humanos que erram ou falham nas suas vidas, constru-ídas sabe-se lá em que contextos e com que bases educacionais, necessitam de uma nova opor-tunidade e de uma nova chave de leitura para a sua realidade. Não podemos viver presos à neces-sidade de catalogar para todo o sempre os “ex-reclusos”, lembrando-lhes sempre os seus erros assim como à sociedade que o deveria acolher como renovado e reedi-ficado mas que não o faz.

É reconfortante saber que a Ministra da Justiça, Paula Teixeira Pinto, considera o diálogo entre instituições parte fundamental da estratégia para o sucesso deste plano que agora se apresenta. O diálogo entre instituições, a coope-ração entre o Serviço Prisional e a organizações sociais da Igreja mas não só, é um objetivo que a ser alcançado indica uma vontade conjunta de atingir um objetivo que determina a qualidade do tecido social do nosso país.

Nas conclusões do encontro que aconteceu em Fátima, e em cujos trabalhos participei em parte, ficou bem claro que os reclusos têm de ser vistos como “pessoas exatamente iguais a todas as outras”. Reconhecer e respeitar a sua dignidade, e promover a sua inserção na sociedade é um dever de todos enquanto cidadãos. A prisão só tem sentido quando vista como uma segunda oportunidade. “A pena tem de ser entendida como um caminho para a liberdade, um tempo de esperança”. Se formos os primeiros a demitirmo-nos desta responsabilidade, enquanto sociedade civil e Estado, então, seremos também os primeiros a admitir que a prisão é apenas e só um renegar das nossas próprias fragilidades enquanto sociedade. É colocar a cara no chão, a cabeça no buraco assumindo perante o outro que a alcançar a liberdade é um privilégio e não um direito.

Há dias o Pe. João Gonçalves, responsável nacional pela Pastoral Penitenciária, falava num outro encontro, da dificuldade de retirar da nossa linguagem a designação “ex-recluso” como se também assim classificássemos todos os “ex-doentes”, por exemplo. Os reclusos que cumpriram a sua pena têm o direito a viver livres desta etiqueta e nós temos a obri-gação de lhes facilitar essa liber-tação. O PNRR tem de apontar neste sentido e tudo indica que sim. Nomeadamente chamando à participação de todos. Para isso é necessário quebrar as grades dos preconceitos.

Humanizar as prisões: o Homem no centro da nossa ação

Captura do voto ou da cidadania?

É reconfortante saber que a Ministra da Justiça, Paula Teixeira Pinto, considera o diálogo entre instituições parte fundamental da estratégia para o sucesso deste plano que agora se apresenta.O diálogo entre instituições, a cooperação entre o Serviço Prisional e a organizações sociais da Igreja mas não só, é um objetivo

“Não se faz aqui apologia de cargos vitalícios ou, sequer, de ilimitadas renovações em cargos públicos. Mas uma função desempenhada em consequência de um ato eleitoral... não é uma vulgar nomeação”

Page 4: Semmais_9_Fevereiro

IPS acolhe feira de emprego alemã PRAVI e Sobreviver no Pet Festival

QUEM tiver interesse em trabalhar na Alemanha pode participar no evento Welcome to Germany Tour 2013 que vai decorrer no Auditório da ESCE do Insti-tuto Politécnico de Setúbal

(IPS), no dia 26, a partir das 9h30. A iniciativa é promo-vida pelo Instituto de Emprego e Formação Profis-sional (IEFP), enquanto membro da Rede Europeia de Serviços de Emprego.

ATÉ DOMINGO, a FIL, no Parque das Nações, está a receber o 2.º Pet Festival, o maior salão nacional dedicado aos animais de companhia. PRAVI e Sobreviver são as asso-ciações da região que marcam

presença no evento que reúne mais de 2 mil animais. Com mais de 50 expositores, o evento pretende dar continuidade ao sucesso alcançado em 2012, quando recebeu a visita de mais de 22 mil pessoas.

ACTUAL

Sábado //9 . Fev . 2013 //

www.semmaisjornal.com

4

Pub.

Edital

MARIA DAS DORES MEIRA, PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE SETÚBAL:

FAZ PÚBLICO QUE, em cumprimento do que dispõe o artigo 91º da Lei nº 169/99, de 18 de setembro, que esta Câmara Municipal, por deliberação tomada em sua sessão Ordinária de 07 de setembro de 2012, decidiu requerer à Assembleia Municipal a declaração de utilidade pública do imóvel designado por “Casa das Quatro Cabeças”, sito na Rua Fran Pacheco (antiga Rua Direita). O imóvel constitui o artigo urbano nº 690 da matriz da freguesia de São Julião e está inscrito na 1ª Conservatória do Registo Predial de Setúbal sob o nº 944/19930329.Nos termos do disposto no nº 4 do artigo 10º do Código das Expropriações o imóvel foi avaliado em €86.000,00 (oitenta e seis mil euros), avaliação efetuada por um perito da lista oficial da Direção Geral de Administração da Justiça.Foram notificados por carta registada com aviso de receção:Rogério Afonso Croner Torres e Herdeiros de Júlio Manito Torres.Não sendo conhecidos com a segurança e certezas exigidos, todos os proprietários do referido imóvel e não dispondo a entidade beneficiária da expropriação dos necessários elementos de identificação de alguns dos titulares, nos termos do nº 4 e nº 5, do artigo 11º e nº 5º do artigo 10º do Código das Expropriações é utilizado este meio para publicitar a decisão desta Câmara Municipal acima referida.A deliberação de expropriação foi proferida ao abrigo do teor conjugado da alínea c) do nº 7 do artigo 64º e alínea r) do nº 1 do artigo 53º, ambos da Lei nº 169/99, de 18 de setembro, na redação dada pela Lei nº 5-A/2002, de 11 de janeiro e ainda dos artigos 10º, do artigo 14º, 17º (nº 1 e nº 3) do Código das Expropriações, aprovado pela Lei nº 168/99, de 18 de setembro, alterada e republicada pela Lei nº 56/2008, de 4 de setembro, com os fundamentos de fato e de direito expostos na resolução de expropriar e demais documentos e informações, integrantes do processo administrativo, da Câmara Municipal de Setúbal.-O respetivo processo administrativo está disponível para consulta, no Departamento de Urbanismo desta Câmara Municipal, na Rua Acácio Barradas, n.º 27, Edifício Sado, em Setúbal.Para constar é afixado o presente edital na propriedade objeto da pretensão, nos Paços do Município, na sede da Junta de Freguesia de São Julião e publicado edital de idêntico teor num jornal de âmbito local e nacional e na página da Internet deste Município. Paços do Município de Setúbal, 29 de janeiro 2013.

A Presidente da Câmara,

Maria das Dores Meira

TÊM AUMENTADO as queixas dos utentes do hospital de Garcia de Orta perante as horas de espera nas urgências daquela unidade de saúde. Nos últimos tempos repetiram-se episódios em que pacientes com pulseiras amarelas só foram consultados muito para lá das quatro horas previstas como tempo médio de espera.

Luísa Ramos, que repre-senta a Comissão de Utentes, garante estar receber «frequentes queixas» de pacientes sobre o que designa de «caos nas urgências do Garcia de Orta. Nós próprios já fomos confirmar isso no terreno», sublinha ao Semmais, alertando que o recurso a este serviço até diminuiu de forma expressiva «em face do valor das taxas moderadoras».

Segundo esta represen-tante, o problema prende-se com «a escassez de médicos, que deixa o hospital a rebentar pelas costuras», sustenta, acres-centando que «os profissio-nais fazem o que podem, mas a falta de pessoal e a desmoti-vação actual está conduzir a uma situação de rotura que não podemos aceitar». Há dias em que a revolta se chega a instalar entre os pacientes e

familiares após as largas horas de espera. Segundo o Semmais apurou, têm sido formalizadas várias queixas nos últimos tempos nas urgências, embora a administração justifique alguns tempos de espera fora do que é normal com patolo-gias mais complexas.

Ângela Rosa foi uma das queixosas. Quando entrou com o pai nas urgências do Garcia de Orta e viu a triagem atribuir a pulseira amarela a Alípio Pires, antes das 13.00 horas, estava longe de imaginar que só nove horas depois é que o progenitor ia ser visto por um médico, «apesar de estar com a boca ao lado, inchado e com tonturas», descreveu Só no dia seguinte é que soube que o pai não iria ficar internado, apís mais de 24 horas de exames.

Relatos como os de Ângela têm sido frequentes, insiste Luísa Ramos, que reclama a intervenção do Ministério da Saúde para dotar o hospital de mais meios. «O hospital recebe milhares de pessoas de Almada, Seixal e Sesimbra e é impos-sível responder com eficácia perante o actual quadro médico», garante.

Roberto Dores

«SURPREENDIDO, mas muito orgulhoso». Eis a reação de Francisco Aires Mateus, o arquitecto que, juntamente com o irmão Manuel, projectou o lar de idosos de Alcácer do Sal que está hoje entre os fina-listas do Prémio Mies van der Rohe para a Arquitectura Contemporânea da União Europeia. Porém, afastando falsas modéstias, Francisco garante que «aquela arquitec-tura em concreto merece esta distinção.»

A lar de Alcácer do Sal foi o terceiro do género feito pelos irmãos Aires Mateus, o que conferiu alguma experiência, mas, segundo Francisco não se pode dizer que o factor expe-riência tenha feito aqui a dife-rença. «O que deu foi um elevado grau de confiança para se fazer a proposta», sustenta ao Semmais, admitindo tratar-se de uma área particularmente delicada para a arquitetura.

«Para fazermos uma capela é preciso ter uma grande alma, mas para fazer um lar de idosos é preciso alma e experiência, de facto», refere, alegando que a construção de um lar tem que levar em conta as «regras muito próprias» da comunidade que o vai frequentar.

«É gente que pode estar muito alegre em determinado momento, mas depois entra numa grande solidão. São pessoas que têm uma noção de proximidade da morte, são pessoas debilitadas. Um projecto destes procura ir ao encontro de uma vida o mais agradável possível», nota o arquitecto. «O que nos parece importante é que as pessoas sentem o edifício como sendo a sua casa. Foi para isso que procurámos criar uma ligação afectiva aos quartos, com as galinhas em pano, por exemplo, em que as pessoas têm lá a sua fotografia para saberem qual é a sua porta. Isto é muito importante», resume.

Palmela deixou a fasquia de “Cidade Europeia do Vinho” demasiado elevada

à sua sucessora, a italiana cidade de Marsala, este ano. No total, durante 2012, foram realizadas mais de 115 iniciativas e regis-tadas aproximadamente 330 mil dormidas turísticas, números que consolidaram ainda mais o cluster vinícola da região, cujas exportações, tal como o Semmais tinha avançado na edição passada, cresceram 82 por cento.

Em declarações ao Semmais, Ana Teresa Vicente, presidente da Câmara Muni-cipal de Palmela, considera que o «município, nitida-

mente, chega ao fim deste ano com mais qualidade e mais reconhecimento dos seus vinhos», um desafio que também se traduziu nas mais de 100 medalhas ganhas no país e no estrangeiro ao longo de 2012 pelos produtores locais. «Agora, temos de conti-nuar a crescer, investindo e criando mais emprego», sublinha.

Crescimento em riscocom medidas da tutela

A autarca não vê com bons olhos uma eventual subida do IVA para a taxa máxima no sector e dispara críticas ao Governo, a quem acusa de tomar medidas que «vão ao arrepio da estratégia de desen-

volvimento para o país». Durante a cerimónia de

encerramento de “Palmela – Cidade Europeia do Vinho 2012», a edil considerou que a cidade de Marsala vai conti-nuar o bom trabalho feito pelo município em nome de um sector «altamente transacio-nável». A presidente daquela autarquia italiana alinhou ao lado de Ana Teresa Vicente: «é preciso novas políticas para os países do sul que tenham em consideração tudo em que estes são verdadeiramente fortes».

José Arruda, da Asso-ciação de Municípios Portu-gueses do Vinho, lembrou que a candidatura de Palmela, que ganhou a distinção pela primeira vez a nível europeu,

«correu algum risco», espe-cialmente por ter sido execu-tada num «ano verdadeira-mente complicado em termos económicos». «Ainda assim, o trabalho executado comprovou a decisão acer-tada, que culminou em grandes iniciativas ao longo do ano de 2012, como a 50.ª edição da Festa das Vindimas, o Festival do Moscatel, o Dia do Vinho ou os Cruzeiros Enoturísticos», lembra.

Na ocasião, o município

da Vidigueira recebeu o título de “Cidade do Vinho 2013» em Portugal. O presidente da autarquia, Manuel Narra, lembrou a importância da distinção tendo em conta que o negócio em torno do vinho mexe com 50 por cento do poder económico do concelho. «Produzimos mais de 15 milhões de litros ao ano, mas esse volume pode crescer com esta distinção e com os investimentos estrangeiros nas nossas terras», disse.

O arquitecto que pôs «alma» no arrojado lar de Alcácer do Sal

Mega-esperas irritam utentes do Garcia de Orta

Palmela passa “Cidade Europeia do Vinho” em grande

Bruno Cardoso

Friso de figuras que participaram na cerimónia

CM

P

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Sábado // 9 . Fev . 2013 // www.semmaisjornal.com 5

Pub.

O arranque da requalifi-cação da estrada dos Ca-beços Ruivos e o reforço de mais médicos, nas três extensões de saúde da fre-guesia, e de autocarros dos TST são algumas das obras ambicionadas para a fre-guesia de Quinta do Anjo pelo presidente Valentim Pinto. Na sessão solene dos 85 anos da freguesia, agen-dada para este domingo, às 15 horas, no Espaço For-tuna Artes e Ofícios, vão ser homenageados autar-cas e trabalhadores

Semmais – Qual a prenda que o executivo da Junta de Freguesia de Quinta do Anjo gostaria de receber na passagem do 85.º ani-versário?Valentim Pinto – A maior prenda para as populações da freguesia como, segu-ramente, para as popula-ções do resto do País se-ria termos uma mudança radical na política nacio-

nal que nos está a empur-rar para o empobrecimen-to generalizado e para o recuo civilizacional inad-missível. Em termos ter-ritoriais, aguardamos com expectativa o início das obras de requalificação da estrada dos Cabeços Rui-vos, por parte do municí-pio, e desejaríamos que fosse superado o deficit existente na área da Saú-de, concretamente nas três extensões do Centro de Saúde existentes na nos-sa freguesia. Esperamos também que os TST con-cretizam o compromisso público feito de que inicia-rão os transportes públi-cos nalgumas áreas da fre-guesia assim que a estra-da dos Cabeços Ruivos seja requalificada.

Quais os autarcas e tra-balhadores que vão ser homenageados este do-mingo?Neste 85.º aniversário de-

cidimos homenagear os anteriores presidentes da Junta de Freguesia e da As-sembleia de Freguesia pelo contributo que deram à afirmação do Poder Local Democrático. Decidimos, também, homenagear os dois trabalhadores com ‘maior antiguidade na Jun-ta de Freguesia’, preten-dendo, com este gesto sim-bólico, agradecer também, a todos os trabalhadores o seu empenho pela cau-sa pública. Qual a grande obra que está prevista este ano para a freguesia?A maior obra para a fregue-sia este ano será a requa-lificação da estrada dos Ca-beços Ruivos, com uma ver-ba de cerca de 500 mil eu-ros. Por outro lado, a Jun-ta de Freguesia está a cons-truir um Parque Interge-racional que constituirá, da nossa parte, o maior inves-timento em 2013.

O Quintajense continua sem pavilhão desportivo?A queda do pavilhão do Quintajense, devido ao mau tempo verificado há cerca de quatro anos, constitui, ainda hoje, uma perda de grande impacto para a fre-guesia e uma perda para a prática desportiva e de la-zer. Os governos nunca de-monstraram o mínimo de empenhamento e preocu-pação em apoiar o Quin-tajense, na construção de um novo equipamento. O município tinha assumido, em protocolo, uma com-participação financeira, em cerca de 50 por cento do valor da obra, mas, a gra-víssima redução de recei-tas da autarquia, por par-te do Orçamento de Esta-do, e mesmo das receitas próprias, têm impedido, até à data, a concretização des-se compromisso. Além dis-so, lamento o adiamento da construção, por parte dos sucessivos governos,

da alternativa à EN 379.

Como está a saúde finan-ceira da Junta?A nossa Junta de Fregue-sia tem visto o seu orça-mento ser fortemente re-duzido, como sucede, ali-ás, com a generalidade das autarquias do País. Contu-do, mantemos uma tesou-raria equilibrada e um Or-çamento de grande rigor e contenção temos procura-do corresponder às neces-sidades das populações lo-cais.

E no futuro, que projectos gostaria de implementar na freguesia?Destacaria a criação de um Centro de Interpretação Ambiental e Arqueológico, integrando os Sepulcros Neolíticos locais, e a cons-trução de um Núcleo Mu-seológico evocativo da cria-ção do gado ovino e da pro-dução do nosso famoso queijo.

Valentim Pinto, presidente da Junta de Freguesia de Quinta do Anjo, e a construção do pavilhão do Quintajense

«Os vários governos nunca quiseram resolver o problema»

Perfil de FreguesiaDe acordo com os Censos de 2011, a freguesia de Quinta do Anjo tem 11 865 habitantes e 9 129 eleitores, tendo sido a freguesia do concelho de Palmela onde se verificou um maior crescimento demográfico, nomeadamente 40 por cento. O aumento do número de residentes deve-se, na opinião de Valentim Pinto, ao facto de Quinta do Anjo estar dotada de uma «excelente localização, com acessos qualificados, nomeadamente para Lisboa, mas, também, para a região Sul», e «manter um equilíbrio entre o crescimento urbano e a qualidade desse mesmo crescimento que tem sido decisivo para essa fixação de populações.»

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Rosas retrata Salazar em Alcácer PCP quer Governo a falar do MTS

O HISTORIADOR Fernando Rosas, ex-dirigente do BE, vai estar na biblioteca muni-cipal de Alcácer do Sal, este sábado, dia 9, para apresentar o seu livro “Salazar e o Poder: A Arte de Saber Durar”.

Com início pelas 21h30, a sessão, que é da responsa-bilidade da Associação Cultural (CANTRA, culmina numa conversa com o público, e tem o apoio do município alcacerense.

O GRUPO parlamentar do PCP considera «inaceitável» a situ-ação que se vive na Metro Transportes do Sul. A admi-nistração informou os traba-lhadores que está em causa o pagamento de metade do

salário no final do mês, por não terem ainda recebido as verbas que reclamam do Governo. Os comunistas querem saber junto do Governo se este incumpri-mento para com a empresa se confirma ou não.

POLÍTICA

Sábado //9 . Fev . 2013 //

www.semmaisjornal.com

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Pub.

O presidente da Câmara de Santiago do Cacém foi reeleito represen-

tante dos interesses econó-micos, sociais e institucio-nais de todo o Alentejo no Conselho Económico e Social (CES), o órgão constitucional

de consulta e concertação no domínio económico e social.

A reeleição, que ocorreu na última reunião do Conselho da Região que se realizou na sede da Comissão de Coor-denação e Desenvolvimento Regional do Alentejo (CCDR)

em Évora, confirmou o nome de Vítor Proença, no cargo, sem qualquer voto contra e por expressa maioria numa proposta subscrita por presi-dentes de câmara do PS, CDU e PSD.

Com a eleição para o

Conselho Económico e Social, o presidente da Câmara Muni-cipal de Santiago do Cacém torna-se o único eleito do Litoral Alentejano neste órgão nacional e ontem, o único autarca a ser eleito no Conselho da Região.

Vitor Proença reeleito parao Conselho Económico e Social

A PLATAFORMA “Montijo Tem Voz” promoveu um encontro informal com a população, no passado dia 1, em Sarilhos Grandes, onde esteve presente um conjunto de cidadãos que quiseram partilhar as suas ideias e propostas para o futuro do concelho.

O candidato do PS à presidência do município, Nuno Canta, começou por referir que é seu objectivo construir um programa elei-toral com base nas ideias e propostas dos montijenses, sublinhando, com agrado, a presença de representantes

do movimento associativo, recreativo e religioso daquela freguesia.

“Montijo Tem Voz” já recolheu várias propostas, ideias e opiniões sobre o futuro do concelho. O desen-volvimento económico aliado à criação de emprego foi uma das preocupações desenvol-vidas pelo candidato, que considera «fundamental desenvolver uma política estratégica de desenvolvi-mento económico local para que nos permita, no atual contexto de grande austeri-dade, criar empregos e fixar as populações».

“Montijo Tem Voz” debateu ideias em Sarilhos Grandes

O DEPUTADO do PSD Bruno Vitorino sublinhou, esta semana, a importância da construção da nova unidade de Saúde de Santo António da Charneca, que vai finalmente avançar.

Com capacidade para atendimento de 18 mil utentes, a obra deverá estar concluída no início do próximo Verão.

A unidade esteve inscrita no PIDDAC em 2004, pelo governo do PSD e «ficou adiada», segundo Vitorino, pelo anterior governo socia-lista.

O deputado Bruno Vito-rino sublinhou a importância da sua construção para uma freguesia e que é composta, na sua maior parte, por «uma população idosa».

Vitorino gaba novo centro de saúde

O LÍDER do PCP, Jeró-nimo de Sousa, vai estar este sábado, às 13 horas, no Clube Desportivo, Cultural e Recre-ativo de Gâmbia, em Setúbal, para participar num almoço de trabalho com amigos, militantes e simpatizantes comunistas.

O encontro insere-se na campanha “Por uma Polí-tica Alternativa, Patriótica e de Esquerda” que o PCP defende devido às condições de vida difíceis que os traba-lhadores e as populações estão a atravessar com a política do actual Governo PSD/CDS-PP.

Segundo os comunistas, são as populações e os traba-lhadores que mais sofrem com «as políticas de direita que têm sido seguidas».

Jerónimo de Sousa vai à Gâmbia

DR

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Lídia Sequeira Carlos BeatoLeonor Freitas Eugénio Fonseca Maria Luis Albuquerque

A presidente do Conselho de Administração do Porto de Sines teve um ano em cheio. Foi eleita “Líder na Gestão da Empresa Pública”, no âmbito dos Best Leader Awards, que a colocou no topo dos melhores gestores públicos do país e a actividade da plataforma portu-ária bateu todos os recordes. O ano fechou contas com 28,6 milhões de toneladas movimentadas e as expor-tações cresceram 27 por cento. E começou a preparar a abertura de novos interlands portuários, na sequência da abertura do Canal do Panamá, sem esquecer que ainda conseguiu devolver dinheiro aos cofres públicos e manteve os inves-timentos previstos para 2012.

Nada fazia prever que o dia 7 de Fevereiro fosse o mais trágico para o distrito em 2012. Mas a queda de uma das paredes do mercado municipal do Livramento, em Setúbal, vai ficar para a história da região. Na tragédia, cujas causas ainda estão por esclarecer, morreram cinco trabalhadores da empresa ABB, a quem tinha sido adjudicada a obra. A empreitada tinha um custo de 3,8 milhões de euros e contava com uma empresa de fiscalização contratada especialmente para o efeito. A hipótese de negligência continua em cima da mesa. Nesse mesmo dia, uma explosão na Charneca da Caparica, em Almada, tinha ferido com gravidade três pessoas, enquanto outras duas saíram magoadas da queda de uma grua no Laranjeiro, que estava a ser utilizada para pintar um prédio. Um dia negro para a região.

Foram 117 iniciativas e mais de 330 mil dormidas turís-ticas no ano em que Palmela foi distinguida pela primeira vez, a nível nacional e europeu, como “Cidade Europeia do Vinho”. O título, atribuído pela RECEVIN, reconheceu o trabalho desenvolvido nos últimos anos pelo município e pelos produtores locais, que viram as exportações dos néctares dispararem 82 por cento num ano que contrastou com a crise em que o país mergulhou. E os prémios também foram mais do que muitos. A distinção ajudou ainda a região a consolidar-se como a terceira em termos produtivos a nível nacional. A 50.ª edição da Festa das Vindimas, o Festival Pão, Queijo e Vinho, os Cruzeiros Enoturísticas, a Gala “Palmela, Cidade Europeia do Vinho 2012” foram alguns pontos altos.

A tutela decidiu ao arrepio do desejo das populações locais. Feitas as contas, a reorganização administrativa do território vai limpar do mapa 27 das nossas 82 actuais freguesias. Almada é aquela que mais perde, embora as propostas atinjam o conjunto do resto dos municípios, à excepção de Sines, Sesimbra e Alcochete. As autar-quias não se conformam e, suportadas pela população, esgrimem argumentos. Palmela, por exemplo, queria ver reconhecida a sua excepecionalidade, mas não conse-guiu sequer que o seu caso fosse debatido isoladamente no Hemiciclo. A luta vai ser agora dirimida nos tribunais num processo de recuos e avanços que promete ser conturbado até às próximas eleições autárquicas, agen-dadas para Outubro deste ano.

O “Comandante” da “Vila Morena”, em fim de mandato, multi-plicou-se em acções para vender o que considera ser «o melhor destino turístico do mundo”. Foi decisivo para ‘agarrar’ os principais investi-dores do litoral grandolense e trouxe às areias de Tróia o mediático espe-táculo das “Sete Maravilhas – Praias de Portugal”, com direito a trans-missão em directo da RTP. Foi um ano em que voltou a mostrar uma Grândola positiva e até reaproximou a península do Sado das terras setu-balenses. E mesmo de saída, para um lugar de topo no Montepio Geral, conseguiu impor ao partido que o apoiou nas suas sucessivas eleições autárquicas um seguidor.

A líder da “Casa Ermelinda Freitas” é um caso de sucesso no mundo empresarial. A sua empresa, desde sempre liderada pelo “factor femi-nino”, continua a dar carta no mundo vitivinícola e o seu amor ao mundo rural é contagiante. A marca “Erme-linda Freitas” deu passos de gigante na internacionalização e essa vari-ável decisiva na actualidade muito se deve à sua audácia e competência. Consolidou a sua imagem pessoal como empresária a nível nacional, disputando, pela segunda vez, quase a dedo, o galardão de “Melhor Empre-sária” de Portugal. E voltou a fazer crescer a sua “Casa”, com mais de 5 milhões de garrafas e cerca de 26% de aumento de facturação.

Não se lhe pedia nada de mais em tempos de emergência social, mas o incansável homem do leme da Cáritas Diocesana andou no terreno a acudir a tudo e a todos. A forma ‘neutra’, mas afirmativa, com que se relacionou com o novo poder político, foi reve-lador da sua astúcia em nome dos mais desprotegidos. Sendo um ‘obreiro’ da Igreja, é também uma figura reco-nhecida por aqueles que podem fazer a diferença. E num trabalho quase invisível, sem a relação das trocas materiais, o eterno professor ajudou a resolver centenas de casos de famí-lias, com bens alimentares, mas também com valores monetários, ao abrigo dos acordos e das portas que conseguiu abrir junto da banca.

Pode parecer estranho, mas a cabeça de lista do PSD pelo Círculo Eleitoral de Setúbal nas últimas Legislativas, só pode ter um sinal positivo. Na frente financeira do Estado e na gestão das privatiza-ções, Maria Luis Albuquerque saiu sem mácula. Os objectivos a que estava estrategicamente obrigada foram cumpridos. Algumas priva-tizações renderam mais dinheiro aos cofres públicos e a sucessiva emissão de dívida também ultra-passou as espectativas. Se se juntar a forma sóbria com que geriu o seu estatuto de membro de um Governo que gerou descontenta-mento pode-se augurar-lhe um futuro político ainda mais de peso.

FIGURAS E ACONTECIMENTOSBALANÇO

DE UM ANO AGITADO

TRAGÉDIA NO LIVRAMENTO DEIXA REGIÃO EM LUTO PALMELA DISTINGUIDA COMO CIDADE EUROPEIA DO VINHO REGIÃO PERDE 27 DAS SUAS 82 ACTUAISFREGUESIAS

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O deputado do PSD,Bruno Vito-rino, acusou o ex-presidente do Arco Ribeirinho Sul e da Baia do Tejo de ter perdido dezenas de empresas na zona. A troca de galhar-detes ameaçou chegar a Tribunal.

O tão afamado comboio que durante anos fez a travessia da linha de praia esteve em risco de parar. O opertador queixou-se de perder clientela por via do POLIS. As queixas chegaram ao facebook.

Não adiantou esbracejar. Alcácer do Sal e Sines vão ficar sem tribunais, segundo a tutela. As populações e os autarcas não gostaram e prometeram protestar, inclusive no Terreiro do Paço.

Por duas vezes, em Sesimbra e na costa de Tróia, foram achados por pescadores mate-rial de guerra. A marinha que opera na zona declinou respon-sabilidades.

A paragem das obras na futura A26, entre Sines e Beja, deixou um “cemitério de obras” em municí-pios como Santiago ou Grândola. Os autarcas querem ver retomado o projecto… parado pela crise.

Tróia recebeu, com pompa e circunstância, o mega espectá-culo das “Sete Maravilhas - Praias de Portugal”. As esculturas de areias e a transmissão televisiva deram promoção gigante.

A perda de profissionais da oncologia do hospital do Barreiro para o Garcia de Orta deixou a população descontente. A situação está longe de estar resolvida, apesar das promessas da administração.

Foi um ano de limpeza de lamas e resíduos industriais na região. Só em Sines há a retirar cerca de 160 mil toneladas e no arco ribei-rinho são 219 toneladas. As opera-ções orçam em 30 milhões.

Polémicas

Sociedade Cultura Desporto Negócios

Outros destaques

José Hermano SaraivaHistoriador

Joaquim BeniteEncenador

Ermelinda FreitasEmpresária

Valentina LouçãoDirigente do BE

Francisco FinuraFigura sadina

Júlio FreirePres. Mis. Barreiro

Jaime GraçaFutebolista

Lígia FigueiredoProfessora

António PalmaCantor

José RatinhoDeputado A.F. Moita

Meyong - O veterano jogador do Vitória foi o abono de família com muitos golos dos sadinos e provou o seu amor ao clube em hora de sair.

Aurea A cantora de Santiago teve um ano cheio. Venceu pela segun-da vez o Best Portuguese Act da MTV. E correu o mundo a cantar.

António Chora O homem forte da comissão de trabalhadores da Au-toeuropa manteve o diálogo e a defesa da empresa em tempos conturbados.

José Rodrigues Em contra-ciclo económico internacional, o líder da Lisnave segurou as ondas e manteve grande performance.

Simone Fragoso - Nos Paralím-picos de Londres voltou a honrar a região e a mostrar que a garra ainda não se mede aos palmos.

Anjos O grupo da Margem Sul concretizou o somho de lançar uma Academia de Música, desti-nada a encontrar jovens talentos.

António Pombinho Um ano de muita dinâmica para o líder da Adrepes, que aproveitou a onda do regresso ao mundo rural.

Isabel Ferreira A PrimaHorta é hoje uma marca e a sua respon-sável é o rosto do sucesso. Os alemãos não querem outra coisa.

João Valido - O jovem atleta do Vitória de Setúbal foi campeão mundial de Biatlo no Dubai. E o seu talento promete mais.

António Chaínho O mestre da gui-tarra, natural de Santiago, lançou um novo albúm e ganhou o Prémio Prestígio da Fundação Amália

Clara Birrento Assumiu o cargo de directora da Segurança Social do distrito numa hora de aflições. E estendeu um braço na acção social.

Cordeiro Catarino O homem forte da refinaria de Sines da Galp lançou um novo centro de investigação e fez grandes investimentos.

Tiago Venâncio - Embora sem grandes resultados, foi mais numa presença da região nos Jogos Olímpicos de Londres.

Carlos Sargedas Contra ventos e marés, o fotógrafo de Sesimbra levou para a frente a Iª Edição do Finisterra - Film, Art e Tourism Festival

Rosá do Céu Não é da região, mas à frente da tutela regional do sec-tor não abandonou a promoção da Costa Azul. E houve turismo.

Melo Pires O patrão da Autoeu-ropa, apesar da redução de enco-mendas e das paragens técnicas, manteve a tranquilidade laboral.

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Pub.

Barreiro

Seixal

Sesimbra

Moita

Grândola

Almada

Montijo

Sines

Setúbal

Alcochete

Alcácer

Santiago

Palmela

2012 foi o ano da vitória ambiental, com a criação da Reserva Natural Local do Sapal do Rio Coina e Mata Nacional da Machada.

Três lojas solidárias, promovidas pela autarquia, em Arrentela, Amora e Corroios, ajudam a combater as desigualdades sociais.

O primeiro festival de cinema ligado ao turismo, Finisterra, e de promoção do Cabo Espichel, projectou Sesimbra e o distrito.

Preço da água desce para famílias pobres, com o tarifário social que permite a redução de 50 por cento nas tarifas fixas.

A autarquia classificou a Lagoa de Melides como Área Protegida Local. Um projecto que vem desde 2001.

460 mil euros custou o Museu da Música Filarmónica em Almada. O novo espaço retrata a história da actividade filarmónica.

Montijo viu reforçado o projecto social Tu Kont@s. Mais de 200 mil euros vão permitir a intervenção social no Bairro da Caneira.

Em ano de crise, Sines realojou famílias carenciadas para acabar com as barracas e oferecer melhores condições de vida à população.

A reabertura do Forum Luísa Todi encheu de orgulho os setubalenses, que aguardavam pela requalifi-cação há mais de três anos.

Energybus, depositrão e compos-tagem foram apostas ambientais do ano para reduzir a pegada ecoló-gica do concelho.

2012 foi o ano do arranque da rege-neração urbana, com a requalifi-cação do espaço público da margem norte do rio Sado.

Os atrasos na colocação de mais médicos cubanos nos centros de saúde do concelho deixou utentes e autarquia em polvorosa.

5 milhões de euros foi o valor inves-tido na reabilitação do centro histó-rico. As obras deixaram o coração da vila irreconhecível.

A entrada em pleno funciona-mento da ETAR Barreiro/Moita vem tratar 95 por cento das águas residuais.

Mobilidade e transportes estiveram sob investigação, com o objectivo de obter dados sobre adeslocação diários da população.

A crise fez disparar pedidos de habi-tação social, pelo que a autarquia criou novo regulamento de acesso aos fogos de custos controlados.

O Plano de Transportes Escolares para todos os estabelecimentos de ensino pretende garantir uma rede de transportes escolares adequada.

A crise obrigou a câmara a aplicar um plano de contenção financeira e conseguiu uma redução de despesas de 50 por cento.

Os autarcas queixaram-se do impasse nas obras de conclusão do Polis da Costa de Caparica, paradas há mais de um ano.

Depois de dois anos de interregno, a Feira Nacional do Porco regressou ao Parque de exposições do Montijo.

Sines investiu mais de 6 milhões na expansão do parque escolar. O novo Centro Escolar de Porto Covo é o terceiro do conjunto de três.

As instalações do antigo Circulo Cultural deram lugar à Casa Muni-cipal da Cultura.

2012 foi também ano de tradição, com o município a ser o primeiro a eleger a tauromaquia como Patri-mónio de Interesse Municipal.

A supressão do transporte ferro-viário no concelho, pela CP, teve o condão de juntar políticos, agentes sociais e população num protesto

Pela primeira vez, Santiago tem um plano municipal de emergência actualizado, definindo a actuação dos organismos de protecção civil.

O lançamento da 1.ª pedra do novo quartel da GNR de Palmela, que proporciona melhores condições de trabalho, ocorreu a 5 de Junho.

Destaques concelho a concelho

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Agostinho da Silva em audiolivro Tomahawk vão ao Meco

O ANIVERSÁRIO de Agos-tinho da Silva é assinalado em Setúbal, dia 13, às 16 horas, na Casa Bocage, com o lança-mento de um audiolivro composto por dois CD´s. O disco inclui textos de Agos-

tinho da Silva lidos pelo Grupo de Jograis U…Tópico. Agos-tinho da Silva nasceu no Porto em 1906 e morreu em 1994. Destacou-se na filosofia, filo-logia, pedagogia, história e tradução, novelística.

O 19.º SUPER Bock Super Rock, que decorre na Herdade do Cabeço da Flauta, junto à praia do Meco, em Sesimbra, de 18 a 20 de Julho, vai contar com uma banda de peso. Trata-se dos Tomahawk.

Depois de um hiato que dura já desde 2003, a banda de Mike Patton, Duane Denison, John Stanier e Trevor Dunn está assim de regresso à estrada para promover o novo trabalho “Oddfellows”.

CULTURA

Sábado //9 . Fev . 2013 //

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UHF arrancam digressão“ a Minha Gerção” em Almada 14

Cartaz...Anjos acústicos

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inta

Os Anjos dão um concerto acústico em Setúbal, no dia dos namorados. O espectáculo centra-se nos principais êxitos da carreira dos irmãos Rosado, o presente ideal em dia de S. Valentim, onde apresentam o mais recente álbum “Anjos Acústico”.

Forum Luísa Todi | 21h30.

A zona lounge do palco Estratosphera transforma-se num cabaré ao estilo Bataclan da novela “Gabriela”, com música do grupo The Cinnamon Band e os hits de várias estrelas. Segue-se, até às 4 horas da manhã, a actuação do Dj Nebur.

Casino de Tróia | 22h30.

A Companhia de Teatro de Almada tem em cena, para os mais novos, uma peça que fala de amor e humor pelos gatos. Misterioso e hedonista, o mundo dos gatos interpela o imaginário do público infantil através deste estudo poético.

Teatro Municipal de Almada | 17 horas.

Carnaval Bataclan

Amor e humor sobre gatos

A banda UHF, liderada por António Manuel Ribeiro arranca a sua digressão “UHF 2013 – A Minha

Geração”, a 1 de Março, no Teatro Municipal Joaquim Benite, em Almada, cidade onde deu os primeiros passos. O concerto que reúne o som acús-tico ao fulgor eléctrico que os iden-tifica e determinou um movimento de renovação da música portuguesa urbana, o rock português.

Das garagens e semelhanças de quatro paredes na cidade do beija-Tejo, até uma colina sobre as ense-adas do Mar da Palha, no Seixal e, finalmente, nos fundilhos de um centro comercial na Costa de Capa-rica, os UHF insistiram na escrita de canções em português sobre o seu tempo, os ritmos e as rimas da paixão, o pulsar da cidade e as efusões que povoam o mundo sem qualquer sentido.

No ano redondo dos ’35 de UHF’, a banda vai estrear-se no

palco do TeatroJoaquim Benite, com um espec-

táculo que reúne o som acústico ao fulgor eléctrico que os identifica e determinou um movimento de reno-vação da música portuguesa urbana: o rock português.

O primeiro EP da banda, o célebre “Jorge Morreu” (1979), foi dedicado a um amigo do baixista Carlos Peres.

A segunda formação gravou três álbuns de sucesso “À Flôr da Pele”, “Estou de Passagem” e “Persona non Grata”, após os quais se seguiram “Ares e Bares de Fronteira” e, com uma formação renovada, “Noites Negras de Azul” (1988). Em 2007, a banda festejou os 30 anos com a pré-edição de um disco de raridades. Há bilhetes de 7 e 15 euros.

António Manuel volta a terrenos onde começou a construir a sua carreira

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Escolhas SadinasPor Ana Sobrinho

MÚSICADIA 9 ÀS 21H30 NA CASA DA CULTU-RA/ SALA JOSÉ AFONSO –“DUALIDA-DES”. A cantora Carla Ribeiro, acom-panhada por Nuno Tavares, interpreta clássi-cos da música internacio-nal e portuguesa./ Entra-da: 3€

DIA 9 ÀS 21H30 NA SOCIEDADE MUSICAL CAPRICHO SETUBALEN-SE – V CONCURSO DE FADO AMADOR DE SETÚBAL. Primeira semifinal da prova nacio-nal destinada a cantores amadores. Preço: 2,5 € (com direito a uma bebi-da)./ Reservas: 968 662 886

CINEMADIA 14 ÀS 21H30 NA CASA

DA CULTURA/ SALA JOSÉ AFONSO – “CLUBE DE CINEMA – DO LIVRO À 7ª ARTE” – EMBARGO. Exibição da obra de

António Ferreira./ Entrada:1€

EXPOSIÇÕESPATENTE ATÉ DIA 7/03 NA CASA DA CULTURA/ GALERIA DE EXPOSI-ÇÕES – “POLAROIDES & POEMAS”. Exposição fotográfica de João Francisco Vilhena./ Horário: ter a qui, das 10h às 24h; sex e sab, das 10h às 01h e dom, das 10h às 20h

“ A SEREIA e o Sapo”, livro com a chancela da editora Educação Nacional, conta-nos a aventura mágica, em 3D, da pequena sereia, onde a amizade faz a força. As entu-siasmantes páginas deste bonito e colorido livro esperam pelos mais

novos. Esta colecção tem também disponíveis numa livraria perto de si os títulos “Angélica e o Desejo Mágico”, “A Bailarina e as Fadas” e “A Princesa e o Unicórnio”, da autoria de Nicola Baxter e ilustra-ções de Marina Fedotova.

“A Sereia e o Sapo” mostra-se em 3D

O HOMEM-BALA e o Touro Sábio são as duas grandes novi-dades do circo Nómada, instalado no Largo José Afonso, em Setúbal, até ao dia 17. Além das tradicionais artes circenses, o espectáculo, que pretende recuperar o verdadeiro circo à portuguesa, inclui teatro, música, dança, expressão corporal e efeitos visuais.

Destinado a todas as idades, este espectáculo pedagógico é baseado num espectador (mimo Edy) que fica fascinado e que vai tentando englobar-se no espectáculo entre a trupe de palhaços (Colors), mala-barista (Dallot), trapezista em tecidos (Dayanna), hulla hups (duo Dancers), magia (Magic Idols), a comédia do carro fantasma, mala-baristas e equilibristas com cubos gigantes, contorcionista em lua aérea giratória (Sandra), pombas amestradas (Senhora Franco), equi-librista em cilindros giratórios

(Mickel) e palhaços excêntricos e musicais (Trio Mariz).

Paulo Mariz, o gerente, realça que o Nómada assume-se como um circo «diferente», uma vez que aposta na comédia del arte e no

burlesco, além das tradicionais artes circenses. «Estamos a tentar recu-perar o circo de há 30 anos atrás, em que as pessoas se divertiam bastante. Este tipo de espectáculo tem vindo a perder-se e nós, agora, através de grande cumplicidade e empatia com o público, estamos a relembrar os bons velhos tempos», frisa.

Nos dias 8 e 10 há espectáculos, às 10h30, para as escolas, sendo que a 12, a sessão começa às 16h30. No dia 15 há sessão às 21h30; no dia 16, às 16h30 e 21h30; e no dia 17, às 16h30. De salientar que a tenda do Nómada acolhe este sábado, dia 9, às 15 horas, a cegada da ACOES “Vão para a Tróika que os Pariu”, com entradas a 3,5 euros.

Para ganhar convites para as sessões dos dias 9 e 10, basta referir uma das principais atracções do circo. Envie a resposta para 918 047 918, com os seus dados.

Ganhe convites para o circo Nómada

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O melhor espectáculo do mundo

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APSS aposta no porto de Sesimbra UNILOGOS entre as 100 melhores

A ADMINISTRAÇÃO dos Portos de Setúbal e Sesimbra (APSS) já arrancou com a empreitada de requalificação de espaço adjacente à EN 378, na área poente do Porto de Sesimbra. A intervenção,

que deverá terminar em Junho, implica um investi-mento de 120 mil euros. A obra pretende requalificar um espaço degradado e ocupado por antigas insta-lações oficinais.

A EMPRESA UNILOGOS – Comércio Representações e Logística de Bebidas, com sede no Barreiro, foi distinguida como uma das 100 melhores empresas para trabalhar em 2013, ocupando o 40º lugar no

ranking nacional. A UNILOGOS que já foi distinguida nos anos 2011 e 2012, este ano entra no top 50, subindo 27 lugares no ranking. O administrador João Gouveia promete garante manter o grau de satisfação.

NEGÓCIOS

Sábado //9 . Fev . 2013 //

www.semmaisjornal.com

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A Autoeuropa produziu em 2012 menos 20 550 veículos do que no ano anterior, uma

quebra de 15,4 por cento. A crise internacional, especialmente nos países europeus, ditou o trambo-lhão na unidade fabril da Volkswagen (VW) de Palmela, que continua a ver ainda longe a chegada de um novo

modelo. «Isso seria essencial para lidar com o nosso excesso de mão-de-obra e de capacidade instalada», sublinha o director-geral da fábrica, em declarações ao Semmais.

António de Melo Pires lembrou que a Autoeuropa continua a «traba-lhar» por esse novo modelo, espe-cialmente numa altura em que a conjuntura adversa tem ditado despedimentos em várias empresas do parque industrial e quando já é tido como certo que o VW Eos não terá substituição em 2015, ano em que deixará de ser produzido. «A crise começou no final de 2011, manteve-se em 2012 e não há pers-pectivas de melhoria em 2013, pelo que é natural que a Autoeuropa se tenha de adaptar a isso», diz.

Uma dessas adaptações está rela-cionada com a ida de cerca de 200 voluntários, maioritariamente jovens, para a Alemanha em pequenos grupos, já a partir de Março, mês em que a produção diária em Palmela deverá cair para os 430 carros, menos 125 do que em 2012. «Os downdays vão continuar e serão marcados de acordo com aquilo que o programa de encomendas ditar», enfatiza António de Melo Pires, confiante,

todavia, no comportamento do mercado chinês, que contrasta com a realidade europeia.

Eos registou maiorqueda, 51 por cento

Segundo os dados da Autoeu-ropa, a produção dos vários modelos caiu em 2012 face a 2011, à excepção da Seat Alhambra que furou a tendência e subiu 7 por cento, de 18 139 unidades em 2011 para 19 393 no ano seguinte. O VW Eos foi o mais penalizado, com uma quebra na ordem dos 51 por cento, seguido do VW Scirocco e Sharan, respec-tivamente com 21 e 3 por cento. No total, foram produzidos 112 550 veículos o ano passado. Em 2011 tinham saído da Autoeuropa 133 100 automóveis.

Entretanto, a unidade fabril já realizou parte dos 49 milhões de euros que está a investir na melhoria da sua produtividade. No final do ano passado, foi inaugurada a nova insta-lação de robôs da pintura e também uma nova máquina fresadora de grandes dimensões na área de cunhos e cortantes. As melhorias deverão prosseguir a breve trecho.

Saíram menos de metade dos VW Eos em 2012 face a 2011, mas os modelos VW Sharan e Scirocco também perderam. Só a Seat Alhambra furou a tendência. O cenário para os próximos tempos não deverá mudar, embora a luta continue por um novo modelo que nunca chegará antes de 2015.

Paulo JanelaInspector tributário([email protected])

Regras de Faturação II

Notas Fiscais

Na sequência do texto aqui publicado na semana passada, onde referi em traços gerais

as novas regras de facturação, recebi vários pedidos de esclarecimento sobre esta matéria. Nesse sentido, penso que será importante deixar aqui a resposta às principais questões colocadas, até porque a matéria é bastante inovadora quando comparada com o regime vigente até 31/12/2012.

Importa assim referir que, com o novo regime de faturação, não é possível a utilização simultânea de uma máquina registadora ou outro meio electrónico/informático de faturação e livros de faturas pré-impressas. É obrigatório a utilização de só um dos meios. Obviamente que esta obrigatoriedade causa alguns constrangimentos, mais concretamente nos casos em que existam serviços prestados fora do estabelecimento comercial, como é o caso das deslocações ao domi-cílio.

Acontece ainda que, continu-amos a verificar em diversos esta-belecimentos comerciais, a indi-cação de que “Se desejar fatura soli-cite antes de proceder ao paga-mento”. Ora como já referi na semana passada, é obrigatório a emissão de fatura para todas as transmissões de bens ou prestações de serviço, ainda que esta não seja solicitada.

Com o novo regime, existe a “Fatura” e a “Fatura Simplificada”. Ou seja, desde Janeiro do presente ano não são aceites os denominados “Talões de venda”.

Ainda sobre o regime de factu-ração, o Decreto-Lei n.º 198/2012, de 24 de Agosto, estabelece um incen-tivo fiscal por exigir fatura. Tal incen-tivo permite que seja dedutível, em sede de IRS, até 5% do IVA supor-

tado, até ao limite global de 250 €, nos sectores de actividade de manu-tenção e reparação de veículos auto-móveis e motociclos, alojamento, restauração e similares e ainda acti-vidades de salões de cabeleireiro e institutos de beleza.

Para que o adquirente do serviço possa beneficiar de tal incentivo, é imperativo que na fatura conste o seu número de contribuinte. Pelo que deverá ser exigido ao emitente, a inclusão do seu NIF na fatura, sem o qual não a poderá utilizar para a respectiva dedução. Sendo certo que a inscrição, por via manuscrita, do número de contribuinte numa fatura emitida via electrónica não é válida para efeitos de dedução.

Por fim, em termos contra orde-nacionais, e como infere o disposto no Art.º 123 do Regime Geral das Infrações Tributárias, a não passagem de recibos ou faturas, nos casos em que a lei o exija, é punível com uma coima que de 150 € a 3.750 €.

Produção diária vai cair já em Março para os 430 veículos por dia

Crise dita quebra de 15% na produção da Autoeuropa em 2012

Bruno Cardoso

“Para que o adquirente do serviço possa beneficiar de tal incentivo, é imperativo que na fatura conste o seu número de contribuinte”.

Investimento de 15 milhões pode criar 500 novos postos de trabalho no Barreiro

A INSTALAÇÃO de uma nova fábrica, em Palhais, no Barreiro, poderá criar entre 400 a 500 novos postos de trabalho nos próximos anos. Em declarações ao Semmais, Carlos Humberto, presidente do município, disse que, a confirmar-se este investimento na ordem dos 15 a 20 milhões de euros, mais uma vez «se prova que o Barreiro tem

imensas potencialidades de atrair grandes empresas, mesmo em completo contra-ciclo».

Os processos de licenciamento em torno da nova fábrica, que vai laborar nas áreas da transformação de produtos alimentares e de logís-tica só deverão dar entrada no próximo verão na edilidade. As obras deverão começar no último trimestre,

estando o início da laboração previsto para 2014. Nessa primeira fase serão criados entre 80 a 100 postos de trabalho. «O contrato promessa entre o proprietário do terreno, no limite do centro urbano de Palhais, e quem vai construir está feito, tendo ainda existido contactos regulares com a câmara sobre este projecto», enfa-tiza Carlos Humberto. O autarca não

quis adiantar ao Semmais o nome da empresa que ali se quer instalar. Segundo a Lusa, trata-se, ainda assim,

de uma grande empresa portuguesa com milhares de empregos já criados em todo o país.

A Baia do Tejo é outra das empresas que pode vir a gerar emprego no Barreiro

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Page 13: Semmais_9_Fevereiro

Inscrições abertas para Ultra Maratona Atlântica de Melides

PROVA única em Portugal e na Europa, com 43 km de extensão e corrida na areia da praia entre Melides e Tróia, a 9ª edição da Ultra Maratona Atlântica decorre a 28 de Julho.

Na prova que começa às 9h00, em Melides, os atletas passam à beira mar pelas praias da Aberta Nova, Galé, Pinheiro da Cruz, Pego, Carvalhal, Comporta, Soltróia e Bico das Lulas. A Ultra Maratona

Atlântica Melides-Tróia tem-se afirmado nos últimos anos no panorama desportivo, como o demonstra o aumento do número de atletas participantes. Apadri-nhada pelo Campeão Olímpico da

Maratona nos Jogos Olímpicos de Los Angeles em 1984, Carlos Lopes, a Ultra Maratona Atlântica Melides-Tróia é uma Corrida de Aventura promovida anualmente pelo município de Grândola.

DESPORTO

Sábado //9 . Fev . 2013 //

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EMBORA com uma parti-cipação reduzida devida a várias contingências de última hora, os cinco remadores do Naval Barreirense presentes no Lisboa Open Concept atin-giram excelentes resultados na prova disputada em remo-ergómetros (máquinas de remo), tanto nos juvenis como nos juniores.

O clube diz que foram «excelentes resultados para a primeira participação da época, em especial nos juvenis, o que faz jus ao projecto em desenvolvimento e onde se trabalha com os olhos no futuro».

A próxima etapa será já no próximo dia 16, em Setúbal, no 3º Torneio de Remo Indoor, organizado pelo Clube Naval Setubalense.

Barreirense no pódio no remo juvenil

A JUNTA de Freguesia de Grândola levou a cabo mais uma edição do Grande Prémio de Atletismo Freguesia de Grân-dola – Circuito José Afonso e a Corrida Miúdos e Graúdos, com sucesso, apesar da situ-ação económica difícil que se atravessa.

A Corrida Miúdos e Graúdos, já na sua 9.º edição, é uma aposta «ganha», refere fonte da Junta, que acrescenta que a prova, de ano para ano, «supera todas as expectativas». Este ano, a prova contou com a participação de mais de meio milhar de miúdos e graúdos. A organização, satisfeita com os apoios, agradece de uma forma «muito especial» a todos os voluntários e associações presentes, bem como aos patro-cinadores e comércio local.

Atletismo em Grândola foium sucesso

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A empresa municipal Palmela Desporto e a Câmara Municipal de

Palmela vão ceder até final de Agosto de 2016 à atleta Simone Fragoso as piscinas de Palmela e de Pinhal Novo para preparação para os Jogos Paralímpicos de 2016, que decorrerão no Rio de Janeiro, Brasil. Durante a celebração do protocolo de cooperação entre as três partes, a atleta lembrou que sem esta cedência, gratuita, «não era possível» a preparação para os Jogos Paralímpicos de 2016, uma empreitada que diz que vai «abraçar, com garra e esforço, de modo a elevar o nome de Palmela no Rio de Janeiro».

Na ocasião, a presidente da autarquia, Ana Teresa Vicente lembrou a «grande persistência» da «atleta e heroína» e frisou que a edili-

dade estará sempre ao seu lado, «apesar de as piscinas municipais não terem condi-ções verdadeiramente olím-picas». «Pese embora os tempos difíceis, é esta a missão do poder local, mesmo sabendo que os autarcas muitas vezes tendem a ser responsabili-zados por fazerem coisas que não são da sua compe-tência», sublinha a presi-dente da câmara.

2016 será 3.ª presençanos Paralímpicos

Esta colaboração com a autarquia e a empresa muni-cipal já se verifica desde a preparação para os Jogos Paralímpicos de 2012. A atleta pensou terminar a carreira na alta competição depois desse evento. Além da

presença nos Jogos Paralím-picos de Londres, onde terminou a final dos 50 metros livres S5 em 7.º lugar, Simone Fragoso, que tem nanismo, esteve ainda em Pequim, em 2008, onde foi a única nada-dora feminina portuguesa. Atualmente, é campeã nacional de 50 metros livres e 50 metros mariposa. «Já são 7 anos na alta competição», lembrou.

Palmela prepara Simone para Rio 2016Simone Fragoso, que tem nanismo, vai preparar a terceira participação consecutiva nuns Jogos Paralímpicos com o apoio da câmara e da Palmela Desporto. Prometeu «garra» e orgulhar a terra que a viu nascer no lado do Atlântico.

Bruno CardosoSimone e Teresa Vicente

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O EXECUTIVO vai imple-mentar, durante o primeiro semestre, a Incubadora de Empresas Baía do Seixal, uma medida para apoiar a criação de micro e pequenas empresas que apresentem projectos criativos nas áreas de inovação, artes, turismo, design, ambiente, arqui-tectura e tecnologia.

A incubadora ficará no Núcleo Urbano Antigo do Seixal, nas antigas instalações dos serviços técnicos da autarquia. As instala-ções estão disponíveis para receber até dez empresas, em espaços modernos e qualificados, com todo o mobiliário essencial ao desen-volvimento da fase inicial de criação de actividade de empresas.

Para utilização comum, a Incu-badora de Empresas disponibi-liza serviços administrativos, sala de reuniões, linha telefónica e acesso à Internet. Não existe horário de funcionamento fixo já que são as próprias empresas que determinam o horário.

As empresas beneficiam ainda do acesso a seminários, conferên-cias e workshops promovidos pela Câmara Municipal do Seixal.

As empresas podem ocupar os gabinetes por quatro anos, com valores de aluguer inferiores aos de mercado. Sempre que se encon-trem disponíveis gabinetes para utilização, a câmara municipal fará a divulgação através dos suportes de comunicação autár-quicos.

A CÂMARA de Sesimbra foi convidada a apresentar o seu projecto educativo concelhio como exemplo de boas práticas muni-cipais, num Seminário Interna-cional, organizado esta semana pela Faculdade de Educação e Psicologia da Universidade Cató-lica do Porto.

O encontro, promovido pela Área Metropolitana do Porto, juntou diversas personalidades entre as quais Nuno Crato, ministro da Educação e Ciência, a quem a autarquia deu a conhecer o projecto educativo que tem merecido o reconhecimento de instituições de ensino superior e especialistas na área da educação.

O executivo de Augusto Pólvora entende esta participação como a prova «do reconhecimento do trabalho desenvolvido pelo muni-cípio na área da Educação, que tem sido apontado em diversas ocasiões como um modelo a seguir a nível nacional».

Recorde-se que o Projecto

Educativo de Sesimbra foi apro-vado pelo Conselho Municipal de Educação em 2010 e está estrutu-rado para ter um alcance de quatro anos.

Trata-se de um documento que define as estratégias de actu-ação e as linhas orientadoras comuns para as entidades locais que, directa ou indirectamente intervêm no desenvolvimento educacional e formativo do concelho de Sesimbra.

Escola em festa na Penalva Cigarros ilegais em Sines

A ASSOCIAÇÃO de Pais e Encarregados de Educação da Escola Básica 1 da Penalva vai promover um almoço comemorativo do 9º Aniver-sário, dia 24, na União Penal-

vense. Estão abertas as inscri-ções na sala da associação, ou através dos educandos, sendo a data limite para as inscrições e pagamento o próximo dia 20.

A AUTORIDADE Tributária e Aduaneira apreendeu, no porto de Sines, de um contentor de tabaco prove-niente dos Estados Unidos, com oito milhões de cigarros. Segundo as autoridades, as

duas primeiras paletes conti-nham 16 caixas de aspira-dores que iludiam o conteúdo fraudulento do restante carre-gamento. O tabaco vinha acomodado em 20 paletes, num total de 800 caixas.

LOCAL

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Barreiro muda casa a Unidadede Saúde Familiar

Sesimbra é exemplo de boa prática na escola

Seixal vai abrir espaço a empresas criativas

Novo centro em Santo António da Charneca

O Centro de Saúde do Barreiro, com atendimento a utentes nos cuidados de saúde fami-

liares, vai passar para o edifício, agora em construção, do novo Centro de Saúde de Santo António da Charneca.

A novidade foi avançada esta semana pelo director do agrupa-mento de centros de saúde ribei-rinho sul, Paulo Espiga, durante uma visita dos deputados PSD eleitos pelo distrito às obras em curso.

Segundo Paulo Espiga, aquele edifício, no centro da cidade, deverá ser ocupado por outros serviços como o da Unidade de Saúde Pública ou o que se refere ao Aten-

dimento a Drogas e Toxicodepen-dências e outras dependências que actualmente funcionam em insta-lações alugadas.

Após a conclusão das obras no Centro de Saúde de Santo António da Charneca, prevista para Junho deste ano, ficarão a funcionar no concelho quatro Unidades de Saúde Familiar e duas Unidades de Saúde Pública.

Mais e melhoresinstalações

Com a futura entrada em funcionamento da Unidade de Saúde Familiar de Santo António da Charneca, nos finais de 2013,

os utentes da USF da Avenida do Bocage - das freguesias de Coina, Palhais, Santo António da Char-neca e Santo André - serão trans-feridos para a USF na freguesia de Santo António da Charneca.

Segundo Paulo Espiga, no concelho do Barreiro ficarão a funcionar quatro USF e uma única USP – Unidade de Saúde Pública que será instalada no edifício da

Avenida do Bocage.De acordo com este responsável,

e em termos de instalações dos serviços de saúde, quando compa-rados com os concelhos da Moita e de Montijo, que também integram o ACES Ribeirinho Sul, os concelhos de Barreiro e Alcochete são os que «têm melhores instalações, são os que estão melhor servidos neste momento».

No concelho passam a funcionar quatro USF e uma USP, constituindo, assim, o concelho da margem sul mais bem dotado de unidades de saúde.

Encontros com Energiaem Alcochete

ESTRATÉGIAS para uma Iluminação Pública Eficiente é o tema do seminário previsto para dia 19, na Junta de Freguesia de Alcochete, ao abrigo dos Encontros com a Energia.

Alberto Vanzeller será um oradores neste evento temá-tico anual em torno da efici-ência energética e da susten-tabilidade ambiental organi-zado pela S.energia.

A EDP Distribuição também vai participar, através de António Aleixo, responsável pela Área Operacional Setúbal da empresa, que vai falar de eficiência energética na ilumi-nação pública.

Os encontros são um ciclo de seminários e workshops, de acesso livre que pretendem sensibilizar a população dos concelhos do Barreiro, Moita, Montijo e Alcochete para as questões da eficiência energé-tica.

Incubadora fica na zona históricaPlano educativo estudado no país

As novas instalações, na Charneca, oferecem mais qualidade aos utentes

Moita solidária em campanha de medula

ESTÁ a decorrer uma campanha para doadores de medula óssea para o João Pintado, 18 anos de idade e natural da Sarilhos Pequenos, no concelho da Moita.

A sessão de recolha irá realizar-se no dia 16 deste mês, entre as 9h00 e a uma da tarde, nas instalações da Junta de Freguesia de Sarilhos Pequenos.

A autarquia associou-se ao movimento solidário e apela a «todos os que possam dar o seu contributo no sentido de se encontrar o maior número de possíveis dadores».

Jovem moitense procura dador

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CELESTINA Assunção, a mulher mais velha de Santiago do Cacém, comemorou, na semana passada, 104 anos.

Uma data que a GNR e a Câmara Municipal de Santiago do Cacém assinalaram com a entrega de um ramo de flores.

Nascida em 1909, Celestina Assunção vive com familiares na Lagoa de Santo André, onde residiu a maior parte da sua vida. Domés-tica, trabalhou na agricultura, ajudou o marido na pesca e criou 5 filhos.

O vereador Álvaro Beijinha e a vereadora Margarida Santos ofereceram um ramo de flores que Celestina Assunção agradeceu.

O Programa Apoio 65 − Idosos em Segurança, da GNR, prevê um acompanhamento dos idosos, assi-

nalando os aniversários. Mónica Madruga, da GNR, conta que «os idosos isolados recebem com regu-laridade a visita dos agentes, que os sensibilizam para eventuais burlas e promove esclarecimentos».

No concelho existem 244 idosos identificados que vivem isolados.

PARA receber os serviços de socorro e de urgência, a Associação dos Bombeiros Voluntários de Sines dispõe, agora, de um novo edifício, construído na Zil 2.

Na cerimónia de inauguração, o secretário de Estado da Admi-nistração Interna, Filipe Lobo d´Avila, lembrou que a infra-estru-tura «é muito importante para aumentar a capacidade de inter-venção» dos bombeiros de Sines.

O presidente da Associação dos Bombeiros de Sines, João Santa

Bárbara, defende que o novo edifício «permite apostar na formação dos operacionais, sendo a segurança industrial a área que levanta mais preocupações».

Com a transferência do serviço operacional para o novo edifício, a AHBVS apostará também no aumento da oferta de serviços de saúde à população, estando prevista a instalação de gabinetes médicos na sede, como comple-mento aos serviços prestados pela corporação.

JÁ ARRANCARAM as obras de requalificação da sede da Academia Almadense, com mais de 70 anos de existência. Estão orçadas em 2 milhões de euros e vão ser financiadas pela autar-quia e por fundos comunitários.

Integrada nas operações de reabilitação do centro histórico, esta requalificação vai valorizar o património da instituição cente-nária, constituída em 1895, e albergar a Companhia de Dança de Almada (CDA), companhia profissional que, desde 1990, já realizou mais de 600 espectá-culos.

O futuro espaço vai albergar, no piso térreo, a escola de música, a banda filarmónica, uma biblio-teca e parte do museu da colec-tividade.

No primeiro piso ficará insta-

lada a Companhia de Dança. O edifício integra ainda um cine-teatro com capacidade para 200 lugares que, após a sua requali-ficação, será cedido, por aluguer, à CDA. Prevê-se que as obras estejam concluídas até ao final do corrente ano.

Sábado // 9 . Fev . 2013 // www.semmaisjornal.com 15

Requalificaçãoda Academia Almadense avança

Santiago homenageou a mulher mais velha

Bombeiros de Sines ganham área de socorro

Alcácer investe nos idosos

Parquegratuito em Palmela

Grândola premeia sentimentos

Montijo melhora ambiente

O MUNICÍPIO de Alcácer do Sal vai apoiar a entrada em funcio-namento da Residência João Paulo II, da Santa Casa da Misericórdia do Torrão, com uma compartici-pação financeira de 60 mil euros.

Em 2008, o executivo havia já celebrado um protocolo com vista a apoiar financeiramente as obras de remodelação do edifício para o Lar de Idosos, Centro de Dia e Apoio Domiciliário. A empreitada ficou concluída em Junho de 2011 e a instituição iniciou actividade no final de 2012. Contudo, a Santa Casa tem-se debatido com dificul-dades para pôr em funcionamento a valência de lar, nomeadamente por ausência de celebração de acordo de cooperação com a Segu-rança Social.

ENTRE 15 de Fevereiro e até ao dia 15 de Agosto, o estacio-namento automóvel no parque da estação ferroviária da Penalva, em Quinta do Anjo, será gratuito. A campanha da Fertagus pretende dinamizar aquela estação e incentivar a utilização do comboio, com vantagens para os utilizadores e para o ambiente. O acesso ao parque de estacionamento será livre, podendo ser utilizado quer por utentes com bilhete simples, quer pelos utentes detentores de passe.

PARA assinalar o dia de São Valentim, que se comemora no próximo dia 14, a autarquia gran-dolense decidiu promover a veia artística da população e lançou um concurso original.

Os residentes, com idade igual ou superior a 14 anos, são desa-fiados a escrever uma carta de amor, em língua portuguesa, indi-vidual e original, e entregá-la na Biblioteca Municipal de Grândola.

A ideia é dar espaço para a cria-tividade artística dos munícipes, sendo que as melhores obras serão premiadas pela autarquia.

A COMPOSTAGEM doméstica é a mais recente aposta de cons-ciência ambiental lançada pela autarquia do Montijo, no âmbito do Plano de Prevenção de Resí-duos Urbanos.

O projecto, em parceria com a Amarsul e a empresa SocioSis-temas, pretende reduzir a quanti-dade de resíduo orgânico nos contentores.

As entidades dinamizadoras do projecto cedem um compostor gratuitamente e irão realizar sessões de esclarecimento sobre o seu uso e funcionamento.

INICIATIVAS

A GAGUEZ, que afecta 100 mil pessoas em Portugal, vai ser o tema de uma palestra, direc-cionada a pais, professores e psicólogos, no dia 16, pelas 17 horas, no Fórum Municipal Romeu Correia, em Almada. A sessão é dirigida por Mónica Gaiolas, licenciada em Terapia da Fala. A entrada é livre.

ESTÁ marcado para este sábado, no Fórum José Manuel Figueiredo, o Encontro de Corais da Baixa da Banheira, que reúne grupos de vários estilos na música polifónica. Proporcionar o intercâmbio e divulgar o trabalho dos corais é o objec-tivo deste encontro.

A 5ª EDIÇÃO da campanha Geração Depositrão conta com 52 escolas e mais de 30 mil alunos da região de Setúbal. Esta acção pretende impulsionar a recolha e entrega de Resíduos de Equipamentos Eléctricos e Electrónicos, baterias e pilhas, junto dos participantes e da comunidade local.

Palestra sobre gaguez

Moita reúne grupos corais

30 mil recolhem lixo

Almada analisa fenómeno

Escola de Setúbal aproveita água das chuvas para sistema de rega

UM EQUIPAMENTO de retenção das águas da chuva para rega, projecto inovador a nível nacional de boas práticas ambien-tais em escolas, foi inaugurado quinta-feira, na Secundária D. Manuel Martins.

O equipamento, instalado junto a um edifício da escola, funciona como uma cisterna de retenção de águas pluviais que passa a estar integrada no sistema de rega existente naquela escola para utilização nas várias áreas ajardinadas e canteiros de flores.

A medida ecológica adoptada por aquela escola permite o apro-veitamento de águas pluviais e

posterior utilização na rega, em detrimento da água proveniente de um furo de captação subter-râneo, acção que proporciona, igualmente, uma poupança ener-gética assinalável.

O projecto, dinamizado em parceria com o município, que construiu a base de sustentação do equipamento e efectuou as ligações de tubagens ao sistema de rega da escola, e as empresas Secil, Lisnave e Construções 3P.

Na cerimónia foi ainda hasteada, pela 12.ª vez, a bandeira “Eco-Escolas”, atribuída pela Associação Bandeira Azul da Europa.

Celestina Assunção nasceu em 1909

Edifício vai ter obras de 2 milhões

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Sábado //9 . Fev . 2013 //

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ÚLTIMA Autarcas lamentam linha de mercadorias sem a nova travessia sobre o Tejo

O SECRETÁRIO de Estado dos Transportes “matou” esta semana o projecto do TGV, que ligaria Lisboa a Madrid, passando pelo distrito. Sérgio Silva Monteiro disse que essa decisão era «irre-versível e estava tomada desde 2011», embora reite-rasse o compromisso de avançar com uma Linha de Transporte de Merca-dorias (LTM) que ligaria os portos de Lisboa, Setúbal e Sines a Espanha.

Ainda antes deste anúncio oficial, que desmentiu as notícias que davam conta do regresso do TGV, os presidentes das

câmaras municipais do Barreiro e de Palmela lamentaram ao Semmais que o Governo português quisesse voltar a colocar nos carris esse projecto, sem a construção da nova travessia sobre o rio Tejo, que ligaria o Barreiro a Chelas (Lisboa). O autarca barreirense, Carlos Humberto, sublinhou mesmo que esse cenário «não resolveria os problemas existentes entre o Norte e o Sul do país, nem permitiria explorar todas as potencialidades da alta velocidade ferro-viária, além de não fechar o anel ferro- v i á r i o

entre as duas margens do Tejo».

Por sua vez, Ana T e r e s a Vicente, presidente da câmara de Palmela, disse que o projecto do TGV «é indispensável para o cres-cimento do país», mas lamentou que isso não implique a construção da nova travessia. A edil quer ainda saber se a tutela está a tomar estas decisões de «forma consciente ou se está a atirar areia para a opinião pública para fazer desviar as suas atenções de outros assuntos».

As linhas-mestrasda LTM

A LTM deverá apro-veitar as linhas já exis-tentes até Évora, nomea-damente a ponte 25 de Abril, em bitola ibérica, e irá criar tudo novo desde essa cidade até Caia. O anterior projecto, relativo ao TGV, que tinha inclu-ídos os custos da cons-trução de uma nova ponte sobre o Tejo, previa a construção de um corredor

ferroviário com uma linha dupla em

bitola europeia destinada à

alta velo-

cidade, ao lado de uma linha única em bitola ibérica vocacionada para as mercadorias. O custo ascendia a 4276 milhões de euros. O actual projecto reduz a componente nacional para os 175 milhões.

O Ministro das Finanças, em declarações à TVI, veio ainda a público explicar que há fundos para este projecto nos desig-nados CEF (Conneting Europe Facility), que têm uma taxa de compartici-pação de 40 por cento. Estes fundos somados a outros poderão chegar a uma comparticipação efec-tiva comunitária na ordem

dos 85 por cento. O projeto para ligar Sines-Poceirão-Évora-Caia consta do Plano Estratégico de Transportes 2011-2015 e permitirá a circulação das composi-ções com velocidades que poderão ir dos 220 a 250 quilómetros por hora, reduzindo o tempo de viagem entre Lisboa e Madrid para quatro horas e meia. O secretário de Estado não adiantou, por seu lado, prazos, argumen-tando que o processo ainda está em discussão no seio da União Europeia. Até ao fecho desta edição não foi possível falar com o presi-dente da câmara de Sines, Manuel Coelho.

Projecto está focado no transporte das mercadorias, mas é compatível com alta prestação ferroviária. As linhas férreas existentes são aproveitadas, mas sem nova ponte sobre o Tejo.

O IX CONCURSO de Caldeirada à Pescador da Costa de Caparica, que decorre de 9 de Fevereiro a 10 de Março, vai contar com a envolvência de dez restaurantes concorrentes. O investimento da Junta da Costa de Caparica é de cerca de 25 mil euros e são esperadas à volta um milhão de pessoas.

António Neves, presidente da Junta de Freguesia da Costa de Caparica, diz que, mais uma vez, estão garantidas as condi-ções para que o evento volte a ser um sucesso. «Elogio os restaurantes que arriscaram participar no concurso, apesar da situação económica não ser muito famosa», sublinha o autarca, que explica que a Caldeirada à Pescador é confec-cionada por quatro variedades de peixe, safio, tamboril, pata-roxa e galinha-do-mar ou raia.

António Neves não tem dúvidas de que o evento, em termos turísticos, é «muito vantajoso» para os restau-rantes e para a própria freguesia de Costa de Capa-rica. «O nosso concurso tem uma grande divulgação e popularidade. Com poucos recursos financeiros, conse-

guimos manter no roteiro turístico uma actividade gastronómica muito procu-rada pela população e pelos turistas porque já se realiza há 30 anos mas, com a desig-nação de Caldeirada à Pescador, tem lugar apenas há 9 anos», frisa, relembrando que o evento, por duas vezes, chegou a ter 31 concursos envolvidos.

Carolina do Aires, O Barbas/A Tertúlia, Camões, Lavrador, Marreta, Marquês I e II, Praia do Castelo, Ò Ti Carlos e Horizonte são os dez restau-rantes que estão envolvidos no concurso que irá premiar ainda as melhores sobremesas.

No que concerne a prémios, além de troféus para os 1.º, 2.º e 3.ºs lugares, o concurso irá também atribuir os prémios na área da Inovação e da Quali-dade, bem como menções honrosas, entre outras.

O júri, que fará as suas aparições-surpresa nos restau-rantes envolvidos, para avaliar os pitéus, aos fins-de-semana, é formado por três elementos, nomeadamente representantes da Junta de Freguesia, da área comercial e da restauração.

Caldeirada à Pescador vai reinar na Costa de Caparica

Armando Pires é vice dos Politécnicos

O PRESIDENTE do Instituto Politécnico de Setúbal (IPS), Armando Pires, foi eleito, por unani-midade, para ocupar o cargo de vice-presidente do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos (CCISP). A eleição teve lugar durante a reunião do Conselho, que decorreu no Instituto Poli-técnico de Bragança. Criado em 1979, o CCISP é o órgão de representação conjunta dos estabelecimentos públicos de ensino supe-rior politécnico. Integram-no os institutos superiores politécnicos públicos, através do seu presidente, bem como as escolas supe-riores não integradas, através do seu director.

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