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“Com novo carro ninguém sai da Autoeuropa” ABERTURA O líder da Comissão de Trabalhadores da Autoeuropa, Antó- nio Chora, não tem dúvidas de que só o fabrico de um novo modelo poderá evitar uma sangria de despedimentos na maior empregadora da região de Setúbal. No regresso ao trabalho, diz não ter sentido o «ambiente pesado», mas admite que tudo pode aconte- cer, nomeadamente aos 600 trabalha- dores considerados excendentários, sendo que há 200 vagas para unida- des do grupo fora de Portugal. «O pri- meiro trimestre será decivo para o nosso futuro próximo”, remata o sin- dicalista. Obras do Alegro arrancam este mês PSD tenta captar pesos pesados Beato toma posse no Montepio Impressão Digital Setubalense Rafaela eleita “Miss National Costume” 12 Pub. +NEGÓCIOS O novo centro comercial de Setúbal, da responsabilidade da Immochan, vai ser uma realidade no último trimestre de 2014. As obras arrancam já este mês e orçam 110 milhões. POLÍTICA António Capucho e Carmona Rodrigues foram sondados para serem candidatos em Setúbal e no Seixal. O primeiro recusou, o segundo foi chumbado. ÚLTIMA Carlos Beato assumiu funções no banco mutalista e fica com as áreas sociais. PÁG. 16 PÁG. 10 PÁG. 8 PÁG. 2 PÁG. 6 Granadas no Sado estavam a 5 metros da muralha pág. 4 CCAM distribui alimentos +NEGÓCIOS A CCAM Entre Tejo e Sado ofertou algumas toneladas de bens aos mais carenciados. PÁG. 9 ERC dá razão a Setúbal na queixa contra a DECO PÁG. 4 Entrevista Áurea fala do seu novo disco e da sua vida de estrela 11 www.semmaisjornal.com semanário - edição n.º 745 5.ª série - 0,50 € região de setúbal Sábado | 12.Janeiro.2013 Director: Raul Tavares Distribuído com o VENDA INTERDITA MEMORIAL EM SANTIAGO À TRAGÉDIA QUE ABALOU SANTO ANDRÉ - Na evocação dos 50 anos da onda gigante que ceifou a vida a 17 pescadores na costa de Santo André, a Câmara de Santiago do Cacém decidiu erguer um memorial. Relembramos a tragé- dia contada por alguns dos protagonistas sobreviventes que ainda hoje choram a morte dos seus camaradas. DR DR DR DR DR Próxima Edição No arranque do seu 15.º ano de vida, o Semmais apresenta um novo grafismo e um mega dossier sobre a saúde das contas municipais na região. António Chora lança alerta e diz que o primeiro trimestre vai ser decisivo

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Edição 12 de janeiro

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“Com novo carro ninguém sai da Autoeuropa”ABERTURA O líder da Comissão de Trabalhadores da Autoeuropa, Antó-nio Chora, não tem dúvidas de que só o fabrico de um novo modelo poderá evitar uma sangria de despedimentos na maior empregadora da região de Setúbal. No regresso ao trabalho, diz não ter sentido o «ambiente pesado»,

mas admite que tudo pode aconte-cer, nomeadamente aos 600 trabalha-dores considerados excendentários, sendo que há 200 vagas para unida-des do grupo fora de Portugal. «O pri-meiro trimestre será decivo para o nosso futuro próximo”, remata o sin-dicalista.

Obras do Alegro arrancam este mês

PSD tenta captarpesos pesados

Beato toma posse no Montepio

Impressão DigitalSetubalense Rafaelaeleita “Miss NationalCostume”

12

Pub.

+NEGÓCIOS O novo centro comercial de Setúbal, da responsabilidade da Immochan, vai ser uma realidade no último trimestre de 2014. As obras arrancam já este mês e orçam 110 milhões.

POLÍTICA António Capucho e Carmona Rodrigues foram sondados para serem candidatos em Setúbal e no Seixal. O primeiro recusou, o segundo foi chumbado.

ÚLTIMA Carlos Beato assumiu funções no banco mutalista e fica com as áreas sociais.

PÁG. 16

PÁG. 10PÁG. 8

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PÁG. 6

Granadas no Sado estavam a 5 metros da muralha pág. 4

CCAM distribui alimentos+NEGÓCIOS A CCAM Entre Tejo e Sado ofertou algumas toneladas de bens aos mais carenciados.

PÁG. 9

ERC dá razão a Setúbal na queixa contra a DECO

PÁG. 4

EntrevistaÁurea fala do seu novo disco e da sua vida de estrela

11

www.semmaisjornal.comsemanário - edição n.º 745 • 5.ª série - 0,50 € • região de setúbalSábado | 12.Janeiro.2013 Director: Raul Tavares

Distribuído com o

VENDA INTERDITA

MEMORIAL EM SANTIAGO À TRAGÉDIA QUE ABALOU SANTO ANDRÉ - Na evocação dos 50 anos da onda gigante que ceifou a vida a 17 pescadores na costa de Santo André, a Câmara de Santiago do Cacém decidiu erguer um memorial. Relembramos a tragé-dia contada por alguns dos protagonistas sobreviventes que ainda hoje choram a morte dos seus camaradas.

DR

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DR

Próxima Edição

No arranque do seu 15.º ano de vida, o Semmais

apresenta um novo grafismo e um mega

dossier sobre a saúde das contas municipais na

região.

António Chora lança alerta e diz que o primeiro trimestre vai ser decisivo

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Abertura

“Se vier um novo carro ninguém sai da Autoeuropa”

No regresso ao trabalho encon-trou um clima pesado, face à conjuntura automóvel na Eu-ropa que pode, inclusivamente, ditar despedimentos na Autoeu-ropa?Não. Diria que as pessoas estão tranquilas e confiantes. Temos falado com os trabalhadores e com a administração. O ambien-te é saudável, porque todos acre-ditam que com maior ou menor dificuldade vai ser possível dar a volta por cima. A menos que haja uma tragédia económica na Europa.

Mas isso depende da vinda para Palmela de um novo produto?Pois, se não vier um novo carro teremos de enfrentar algumas dificuldades acrescidas. Diria que vamos navegar à vista tam-bém em 2013. Vamos ver o que dá, mas se não houver novo car-ro teremos 600 excedentários que correm o risco de perder o emprego. Isso já seria uma situ-ação mais complicada.Mesmo que o novo carro venha para Palmela, não será antes de

2015. E até lá o que sobra para estes 600 excedentários?É preciso dizer que se vier um carro novo ninguém sai da Au-toeuropa. Temos é que recolo-car as pessoas durante os pró-ximos dois anos. Uns irão para o estrangeiro, onde serão cria-das cerca de 200 vagas. Os nos-sos trabalhadores têm lugar na Alemanha e nas outras fábricas da Volkswagen espalhadas pelo Mundo, porque são mão-de-obra muito bem qualificada. Os que não forem para o exterior vão ser encaminhados para a forma-ção profissional, preparando-se para receber o novo carro. Es-tariam ocupados durante dois anos.

Que garantias há em que a par-tir do momento em que esteja assegurado um novo produto já ninguém será despedido em Palmela?Porque não faria sentido despe-dir pessoas para depois as ir buscar outra vez, ou para ir buscar outros a quem a empresa te-ria de dar mais forma-ção. Se o novo car-

ro vier para cá vamos precisar de toda esta gente. Aliás, os que forem para a Alemanha, para a Polónia, México ou Argentina, por exemplo, nessa altura terão que regressar.

E como está o processo de se-lecção para enviar 200 traba-lhadores para o estrageiro?As pessoas já começaram a ser contactadas, para serem infor-madas das condições que vão encontrar. Em Fevereiro o pro-cesso deve estar concluído e de-pois vamos ver como correm as coisas. Neste momento, há mais interessados em ir lá para fora do que vagas disponíveis, sen-do que a maioria dos disponí-veis são jovens até aos 30 anos. Uns querem ir pela aventura, ou-tros porque ganham mais e po-dem dar o salto importante na sua carreira profissional.

Apesar de mais um mês de pa-ralisação, já estão anunciados mais down days para 18, 25 e 28 de Janeiro. É mais um foco de preocupação?Nunca é bom ter notícias des-

tas, mas estas paragens são a única maneira de se re-

tirarem carros do mercado e é prová-

vel que em Feverei-ro também venha-

mos a parar alguns dias. É na-tural que este ano seja mais di-fícil ainda que 2012, porque vai ser preciso ajustar a produção de veículos à procura para evi-tar despedimentos. As pessoas têm consciência das dificulda-des, mas também estão satisfei-tas por saberem que apesar da crise vão ser aumentados 1,36%, com retroativos até outubro de 2012.

O primeiro trimestre do ano vai ser decisivo para a Autoeuropa, que terça-feira retomou a produção após mais um mês de paragem face à crise do mercado automóvel. Se a Volkswagen anunciar que há um novo produto na calha para a fábrica de Palmela, estará eliminada a ameaça de desemprego que paira sobre a unidade. Mas se o futuro carro da marca alemã for parar a outro canto do Mundo há 600 excendentários que vão perder o trabalho. O aviso é feito pelo coordenador da Comissão de Trabalhadores, António Chora, que, em entrevista ao Semmais, anuncia mais dias de não produção (down days) para Janeiro e Fevereiro.

Alemanha atrai mais de 200 trabalhadores

Há mais de 200 trabalhadores disponíveis para se deslocarem para a Alemanha em trabalho, segundo António Chora. Além do exótico de poder trabalhar no estrangeiro, os portugueses da fábrica de Palmela vão ganhar “à alemã”, onde se pagam 3 mil euros brutos. Mas este fenómeno ilustra ainda uma reação à quebra de 12,4% na produção automóvel nesta unidade, que provocou a perda de aproximadamente 300 postos de trabalho em

2012. Aos 200 suprimidos até Novembro, juntaram-se mais 92 da Faurécia, o maior fornecedor da Autoeuropa. António Chora considera «normal» esta disponibilidade dos trabalhadores especializados para irem alguns meses para a fábrica de Wolfsburgo, como já tem acontecido em outas ocasiões em relação a ouras fábricas do grupo alemão espalhadas pelo mundo, admitindo que desta vez o número de interessados é maior.

::::::::::::::::: Roberto Dores ::::::::::::::::::

Seat Alhambra VW Scirocco VW Sharam VW Eos

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António Chora e o futuro próximo da unidade de Palmela

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3S á bado | 1 2 . Ja n . 2 0 1 3 www.semmaisjornal.com Espaço Público

ficha técnica

Director: Raul Tavares; Editor-Chefe: Joaquim Guerra; Redacção: Anabela Ventura, Bruno Cardoso, Cristina Martins, Marta David, Rita Perdigão, Roberto Dores; Dep. Comercial: Cristina Almeida (coordenação). Projecto Gráfico: Edgar Melitão/”The Kitchen Media” – Nova Zelândia. Departamento Gráfico: Dinis Carrilho. Serviços Administrativos e Financeiros: Mila Oliveira. Distribuição: José Ricardo e Carlos Lóio. Propriedade e Editor: Mediasado, Lda; NIPC 506806537 Concessão Produto: Mediasado, Lda NIPC 506806537. Redacção: Largo José Joaquim Cabecinha nº8-D, (traseiras da Av. Bento Jesus Caraça) 2910-564 Setúbal. Tel.: 935 388 102 (geral); Email: [email protected]; [email protected]. Administração e Comercial: Tel.: 265 538 810; Fax.: 265 538 813. Impressão: Empresa Gráfica Funchalense, SA – Rua Capela Nossa Senhora Conceição, 50 – Moralena 2715-029 – Pêro Pinheiro. Tiragem: 45.000 (média semanal). Distribuição: VASP e Mediasado, Lda. Reg. ICS: 123090. Depósito Legal; 123227/98

Afinal a tão famigerada refundação do Estado, lançada propositadamente ao ruído público pelo Governo, foi entregue às mãos dos nossos amigos da Troika há uns bons largos meses.

O Governo eleito do país, que projecta nos portugueses a ideia de que temos uma administração ‘gorda’ e que sempre soube o que está a fazer, precisou do olímpico apoio dos tecnocratas e financeiros do FMI para ficar a saber o que pretende fazer deste Portugal amordaçado, lembrando uma expressão esquerdista dos tempos do antigamente.

Esta verdade absoluta prova que Passos Coelho e Gaspar têm gerido os seus dossiers ideológicos à conta de uma mistificação carregada de álibis e de truques que ferem, de forma clara, a sua legitimidade política.

O país já estava refém, pela via dos mercados, que actuam tipo sanguessuga e sem refrega possível. Agora, ficámos a saber que os destinos políticos da nossa sociedade futura está entregue a gabinetes de gente académica, estranha ao nosso mundo e sem conhecimento das nossas realidades. Por isso não interessa mesmo misturar os ‘portugas’ nesta cruzada de mudar o seu próprio destino.

E não deixa de ser aviltante, o chorrilho de contradições dentro e fora da governação sobre esta ideia (in)fundada de que o Estado deve morrer para regenerar-se em favor dos mercados, dos interesses privados, das grandes negociatas e de uma parte da Europa que não aprendeu nada com a história recente.

Uma refundação carregada de truques

Editorial // Raul TavaresTempo para reflexão

Mil nomes

José AntónioContradanças*

ValdemarSantos*

Fim de ano, ano velho, início dum outro ciclo e ano novo, sempre foram momentos

propícios a reflexão e a, mesmo que incrédulos, fazermos um exercício de projecção para melhores dias.

Quando a vida nos vai ensinando ficamos mais maduros na validação dos erros, no tempo perdido e na espe-rança que podemos contribuir para uma nova era. Tanto mais desejável quando o tempo presente é nublado e faz antever dificuldades e retrocesso no bem-estar conquistado e nos avanços tidos em matérias que julgá-vamos necessárias e a percorrer o percurso normal da ambição tão carac-terística do género humano.

Dizem os espertos na análise desta conjuntura que só daqui a 20 (vinte) anos voltaremos aos níveis de progresso do ano 2007. E a pergunta que nos fica cabe na interrogação do que fizemos para nos penalizarmos a tal retrocesso ou que mal fizemos que leva a esta correcção negativa das nossas expectativas. Ou ainda o que não fizemos para nos certificarmos

que o caminho percorrido estava assente em decisões sustentadas que fossem inabaláveis e pudessem não ter sido postas em causa pelos cata-clismos que se adivinhavam.

Sabemos que a ambição é uma condição natural que está subjacente a este ser humano racional e inteli-gente, que somos. E que a mesma se potencia, quando alargado o espectro duma vida em sociedade, distorcida pela maldade e a inveja que vão minando as nossas relações. Mas pare-cíamos desconhecer que a ambição deve ter limites num mundo finito e tangível. Desconhecíamos, igualmente, que a história é pródiga em dar-nos exemplos de situações que se repetem e que deviam ser nosso ensinamento.

Estamos num tempo em que se subverteu toda a lógica da evolução da história económica e social e perverteu o que na sua essência devia ser o que era e não o seu contrário. O Homem, a Sociedade e a Economia, criada para satisfazer as necessi-dades reais do ser individual e colec-tivo, deixaram que se alterasse esse

laço histórico duma evolução natural e que as finanças tomassem conta das nossas vidas. E pior ainda que as finanças não se satisfizessem numa resposta que lhes é pedida e caminhassem no sentido do imate-rial, do incorpóreo, quase a roçar o sonho e a ilusão. A par disto, o papel destinado à Política como elemento regulador, foi abocanhado pela avidez sôfrega dum ente sem rastro nem pátria.

Ofereceram-nos castelos de sonhos que dum dia para o outro vimos desmoronar-se. Ter dívidas era bom e salutar para a economia, criavam riqueza e dinamizavam a vida das pessoas e das empresas. Poupar não era preciso, nem acau-telar o futuro, a banca tratava disso com toda a segurança. Construíam-se casas para um universo irreal reclamando-se a legitimidade de todos termos casas de veraneio. A bolsa girava todos os dias mostrando ganhos ao alcance de qualquer um, podendo ser ricos. E os governos dos países acompanhavam essa

saga exuberante, construindo e desconstruindo uma nova ideia de modernidade, rasgando os céus e a terra, ligando mundos ao mundo, negando a pátria em nome da globa-lização e da universalidade.

Aqui estamos, no início de mais um ano, 2013, com as notícias calcu-ladas mas convergindo para a auste-ridade e o empobrecimento. É preciso conter a raiva de quem se sente sem esperança e não confia no presente nem no futuro. E mais do que isso, de quem se sente vilipendiado pelo clima de impunidade que é notícia de todas as horas. Porque será que temos que pagar a crise que tem o nome e a assinatura de alguns? Hoje que se criou essa novidade de activos tóxicos que vão ser parqueados aos milhões, a ser pagos por todos nós e que foram benefícios de alguns. Haja pejo e vergonha (perdoe-se a redundância) e não nos confrontem com essas notícias que desafiam a nossa indignação.

Economista*

Antes das nove horas da manhã Teresa descansava, Joaquim Benite repousava,

lado a lado na Capela Santa Joana Princesa. Ainda apenas um fami-liar lia no Livro: “Na Estação do Pragal deixámos o Andarilho – até voltarmos – mal atravessamos a Ponte damos com o T grande de Campolide”. Já tinha a ver com um percurso ferroviário, com a azulejaria de Bartolomeu Cid Santos e José Santa Bárbara a remetermo-nos para o Fórum Municipal Romeu Correia, no centro da cidade, onde Rogério Ribeiro retrata Fernão Mendes Pinto antes que cheguemos ao Auditório Fernando Lopes Graça e à Sala de Exposições Pablo Neruda.

Há um Programa de Comemo-rações de um Centenário do qual o 25 de Abril próximo nos incita a isto. No seu lançamento, a 10 de Novembro, precedendo a inter-venção de Jerónimo de Sousa, ouviram-se textos daqueles que em final de página um Avante! de Junho de 2005 imprimira: a tradução de E. Carrera Guerra do longo poema de Pablo Neruda, “A Lâmpada Marinha”, “inserido na campanha internacional para a libertação de Álvaro Cunhal, em 1954, na qual participaram muitos outros intelectuais progressistas da época, entre os quais” (ei-los juntos) “o escritor brasileiro Jorge Amado”: “Navega, Portugal, a hora chegou, levanta tua estatura de proa e entre as ilhas e os homens volve a ser caminho. A esta idade

agrega a tua luz, volta a ser lâmpada aprenderás de novo a ser estrela”.

No estender da folha, na página que se segue, é irresistível também não chamar, passe o termo, à liça, Eugénio de Andrade: “É urgente o Amor, É urgente um barco no mar. É urgente destruir certas palavras ódio, solidão e crueldade, alguns lamentos, muitas espadas. É urgente inventar a alegria, multi-plicar os beijos, as searas, é urgente descobrir rosas e rios e manhãs claras. Cai o silêncio nos ombros, e a luz impura até doer. É urgente o amor, É urgente permanecer”.

Percorrer é pois nossa obri-gação. Nos Jardins do Convento dos Capuchos, há um monumento de José Aurélio, “Mil Olhos”, a quem, na altura, fazia então outros cem anos, Neruda: QUEM FUI? O QUE FUI? O QUE SOMOS? NÃO HÁ RESPOSTA. PASSÁMOS NÃO FOMOS. ÉRAMOS. OUTROS PÉS, OUTRAS MÃOS, OUTROS OLHOS. MAS APRENDI MUITO MAIS COM A GRANDE MARÉ DAS VIDAS, COM A TERNURA VISTA EM MILHARES DE OLHOS QUE ME VIAM AO MESMO TEMPO.

Almada que perdoe. Também nela há mil nomes, aqui já faltam mais de nove centenas. Até porque o Tejo vem dos Esteiros e dos Avieiros, das fábricas de cimento, desemboca rumo a Simão Bolívar (há uma edição portu-guesa que o trata assim, carinhosa-mente: Simão), a Martí.

Militante do PCP*

Edital

CARLOS RABAÇAL, VEREADOR DA CÂMARA MUNICIPAL DO CONCELHO DE SETÚBAL:

FAZ PUBLICO QUE, no uso de competência delegada pelo Presidente da Câmara, desconhecendo-se o paradeiro do Sr. Alfredo José Alexandre Silva e nos termos do artº 70º do CPA, procede-se à notificação edital, nos seguintes termos:O Município de Setúbal na qualidade de senhorio, por despacho do Sr. Vereador do Pelouro datado de 26/11/2012, vem comunicar a V. Ex.ª a resolução do contrato de arrendamento da habitação social sita na Rua do Moinho nº 3- A 62, em Setúbal, por não uso do locado por um período superior a 1 ano, nos termos do nº 2 alínea d) do artº 1083ºdo NRAU.Mais se informa que nos termos do artº 101º do Código do Procedimento Administra-tivo concede-se um prazo de 10 dias (úteis) para se pronunciar, querendo, ao abrigo da audiência prévia. Findo o prazo e caso não haja uma resposta da parte de Vª Exª, considera-se que nada tem a opor.--- Para constar se lavrou o presente edital e outros de idêntico teor que vai ser afixado nos lugares públicos do costume e na última morada do mesmo, Rua do Moinho nº 3- A 62, em Setúbal

O VEREADOR,

Carlos Alberto Mendonça Rabaçal

Pub.

Contacto 935 388 102

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Actual

Três granadas defensivas, um morteiro, uma pistola e uma pressão de ar. Tudo isto foi reti-

rado do rio Sado na última semana, ao lado do Clube Naval de Setúbal, a escassos cinco metros da muralha. As autoridades admitem que o arsenal, que inclui objectos de guerra, tenha sido lançado ao rio numa das últimas noites de 2012. Está a ser investigada a origem das armas.

Um grupo de pescadores viu um estranho objecto ser pescado por um dos camaradas há oito dias. O que fosse que estivesse preso no anzol era tão pesado, que chamou a atenção de todos os pescadores lúdicos no local. A surpresa foi geral, quando saiu

da água uma granada defensiva. A Capitania de Setúbal foi alertada, vindo o engenho a ser retirado por uma equipa de prevenção, pertencente ao Destacamento dos Mergulhadores Sapadores da Armada.

A granada encontrava-se funcional e seria destruída, porque o seu estado de instabilidade poderia provocar uma explosão inesperada, segundo fonte da Marinha, não tendo sido possível apurar a origem do objecto, porque já não eram visíveis as marcas de lote. Parecia que o assunto estava encerrado. Longe disso.

Segunda-feira, eis que um outro pescador encalha o anzol numa pistola de pequeno calibre. Justamente na mesma zona. A coincidência levou ao local o Grupo de Mergulho Forense da Polícia Marítima, que nem precisou de muito tempo de pesquisa para fazer novas descobertas. Eis que se revelam mais duas granadas defensivas funcio-nais, uma munição de morteiro já desativada e uma pressão de ar, segundo revelou o comandante da Capitania de Setúbal, Lopes da Costa.

As autoridades desconhecem há

quanto tempo ali estaria o material, que terá sido lançado recentemente ao rio. Segundo admitiram algumas fontes policiais ao Semmais, é provável que alguém tenha aproveitado uma das últimas noites do ano que passou para se desfazer deste material, que já exibia um avançado estado de degra-dação. Algum armamento tinha mesmo marcas significativas de corrosão.

As estranhas descobertas deram que falar entre os pescadores e despor-tistas que diariamente passam o tempo junto ao Clube Naval. «Deve ser difícil tirar isto a limpo, mas seria de todo o interesse perceber se as pessoas podem andar aqui descansadas sem correrem o perigo de ter um acidente»,

dizia Paulo Aboim, praticante de cano-agem, tendo o caso levado alguns curiosos ao local nos últimos dois dias. Américo Estrada, pescador lúdico de 79 anos, garantia que, «por vezes aparecem coisas esquisitas no Sado, mas nunca demos notícia de nada parecido. Temos que ter mais cuidado por onde andamos», sublinhava.

Porém, Lopes da Costa garantia que «não há mais nada do género na zona, porque alargámos a pesquisa e vimos que as armas estavam circuns-critas a uma pequena área», assegu-rava o comandante da Capitania, que pediu a colaboração dos mergulha-dores da Armada, tendo uma equipa realizado a detonação controlada dos engenhos.

Arsenal de guerra “pescado” no Sadoestava a cinco metros da muralha

Pescadores deram com três granadas, um morteiro, uma pistola e uma pressão de ar

O alarme foi dado mais uma vez por pescadores e este tipo de achados começa a ser comum. A PJ está a investigar.

Por incluir armamento de guerra, os objectos estão a ser investi-gados pela Polícia Judiciária Marí-tima, depois da descoberta ter sido comunicada ao Ministério Público. O objectivo da investi-

gação é perceber a proveniência dos objectos, mas, segundo foi avançado pelas autoridades, nem todos se encontram em bom estado, ao ponto de permitir aferir a sua origem.

PJ tenta encontrar origem

AS MANOBRASMILITARES NO SEMMAIS

Em Maio do ano passado, a propósito de outros achados, o Semmais fazia alusão ao campo operacional das manobras militares na costa que banha a região de Setúbal. A infografia ao lado mostra a extensão deste universo de ‘guerra’.

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Prejuízos para a pesca

Desde há muito que os pescadores reclamam medidas contra as actividades militares na costa onde operam. Segundo fontes ouvidas pelo Semmais, este tipo de ‘jogos de guerra’ geraram nas duas últimas décadas prejuízos a rondar os 3,2 milhões de euros. E não há nenhum tipo de indemnização. A Marinha Portuguesa, por seu turno, minimiza o número de ocorrências registadas e diz ser difícil identificar a origem deste tipo de descobertas.

ERC lamenta falta de rigor da DECO sobre Setúbal

A ENTIDADE Reguladora para a Comunicação Social (ERC) deu razão à queixa da Câmara Municipal de Setúbal sobre a alegada «falta de rigor informativo» de um estudo da DECO/Proteste, divulgado no passado mês de Junho, e que classificava Setúbal como a pior cidade do país para viver de entre um leque de 21 possíveis. A presidente da autarquia, Dores Meira, congratulou-se com a deliberação do conselho regulador da ERC e lembra que a edilidade sempre tinha dito que o estudo «não fornecida informação suficiente sobre os critérios e meto-dologias utilizadas, referindo apenas vagas indicações sobre os métodos utilizados».

A autarca lembrou também que a amostra de 157 inquiridos setuba-lenses utilizada no estudo não podia ser considerada como representa-tiva de um município com 122 mil habitantes, algo que configura «falta de rigor informativo, que tem, obri-gatoriamente, de ser reconhecido e corrigido para que se reparem os danos, no que for possível, causados a Setúbal», mesmo que estes sejam «dificilmente quantificáveis». «Este estudo pôs em causa o bom nome da autarquia e honra dos respon-sáveis, gerando conclusões pouco fundamentadas e atentatórias do bom nome da cidade e do concelho», dizia a câmara na participação que fez à entidade reguladora.

Na sua deliberação, a ERC consi-derou que as conclusões do estudo foram apresentadas «sem informação suficiente, especialmente no que concerne à sua metodologia, tamanho e composição da amostra, inviabi-lizando, por esta via, a correcta inter-pretação dos resultados por parte dos leitores». «A ERC não pode deixar de ter algumas reservas quanto à forma como este estudo foi apresen-tado, pois avaliava matérias que se incluem nas competências de um órgão constitucional, o que poderia levar a questionar a aplicabilidade da lei n.º 10/2000, de 21 de Junho», lê-se na mesma deliberação.

Viseu, Funchal e Angra,as melhores para viver

O estudo da DECO/Proteste anali-sava componentes relacionadas com o grau de satisfação dos inquiridos no que respeita a questões de plane-amento e gestão municipal, paisagem urbana, mobilidade e transportes. A cidade de Viseu aparecia no topo dessa lista de 21 cidades e era tida como a melhor cidade para viver. O Funchal, na Madeira, surgia em segundo lugar na lista das melhores cidades para viver, seguido de Angra do Heroísmo, na ilha Terceira, Açores.

Bruno Cardoso

::::::::::::::::: Roberto Dores ::::::::::::::::::

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O PLANO de acção para a recuperação e dinamização do centro histórico de Palmela está praticamente concluído, ficando apenas por executar a empreitada relativa à criação do Espaço Cidadão. Apesar de as contas ainda não estarem feitas, a autarquia estima que o custo em torno do conjunto das operações ronde os 5 milhões de euros, menos dois do que o inicialmente previsto, e que a comparticipação média do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) ronde os 65 por cento.

A presidente da autarquia, Ana Teresa Vicente, gaba o esforço feito pela edilidade em

plena conjuntura económica adversa e afirma que todo o executivo «deu muito de si, durante todo o projecto». O plano de acção para o centro histórico da vila englobava empreitadas que visavam o desenvolvimento económico, como a requalificação das gale-rias da praça de Armas e remo-delação de espaços museoló-gicos no castelo, o desenvol-vimento social, o desenvolvi-mento cultural, designada-mente a requalificação da sala de espectáculos da Humani-tária, entre outras, e a qualifi-cação do espaço público, de que a requalificação do parque Venâncio Ribeiro da Costa, da

entrada norte do Castelo, da praça Duque de Palmela e do largo do município e zona adja-cente são disso bons exemplos. A zona conta, agora, com sina-lética renovada e com uma cobertura wireless renovada.

No último domingo, aliás, toda a população saiu para as ruas, agora de cara lavada, para ver in loco as intervenções ao nível das infraestruturas e de pavimentação das ruas Contra-Almirante Jaime Afreixo, Hermenegildo Capelo, Helio-doro Salgado e Augusto Cardoso. «Muita coisa fica ainda por fazer e é pena que algumas candidaturas de parceiros tenham caído devido à crise»,

lembra Ana Teresa Vicente.

Mais projectos por realizar

Prestes a deixar a presi-dência da autarquia, a edil lembra que ainda há o desejo de melhorar alguns aspectos da rede viária municipal, nome-adamente ao nível das estradas da Makro e da Setcom e da criação de duas rotundas, uma na Volta da Pedra e outra junto ao cruzamento do cemitério/Unicervi. «Essa obra da estrada da Setcom ainda é um grande investimento e, apesar de estar prevista no Orçamento muni-cipal de 2013, vai depender da

evolução da receita», alerta.Ana Teresa Vicente

lamenta, por outro lado, não ter conseguido levar a bom porto o projecto do novo edifício da câmara municipal, que abarcaria quase todos os serviços e ajudaria a diminuir custos com rendas. «Era um projecto economicamente mais viável, mas inviabilizado, até ao momento, devido às alte-rações financeiras desde o início do mandato», vinca. O novo edifício seria construído num terreno municipal, próximo do castelo, por detrás dos actuais Paços do Concelho.

Bruno Cardoso

Centro histórico de Palmela já tem cara lavada5 milhões de euros e um conjunto vasto de empreitadas deixaram o coração da vila irreconhecível. Só falta o Espaço Cidadão.

AICEP entrega Bolsa Mérito a estudantes

SEIS alunos dos cursos de Electrónica, Automação e Instrumentação, Meca-trónica e Higiene e Segu-rança do Trabalho e Ambiente, da Escola Tecnológica do Litoral Alentejano foram, este ano, premiados pela aicep Global Parques com a bolsa de mérito.

O prémio foi criado pela aicep, em 2008, no âmbito da sua política de Responsabilidade Social com o objectivo de premiar os melhores alunos finalistas de cada curso da ETLA – Escola Tecnológica do Litoral Alentejano com um valor monetário. Trata-se de uma forma de incentivo aos alunos e reconheci-mento do trabalho desen-volvido pela Escola no contributo na vertente da Qualificação da Mão-de-Obra e do Empreendedo-rismo da região.

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«POR mais anos que viva, nunca me esquecerei do dia em que vi tantos camaradas desaparecer». Foi com dor e saudade que um dos sobrevi-ventes, Luís Manuel Pereira recordou a tragédia do dia 7 de Janeiro de 1963, quando uma onda gigante irrompeu pela Lagoa de Santo André, em Santiago do Cacém, provo-cando a morte de 17 pescadores.

A data que marcou dezenas de famílias e alterou a economia local foi assinalada esta quarta-feira, evocada através de um memorial às vítimas, numa iniciativa da Junta de Freguesia de Santo André e da Câmara de Santiago do Cacém.

«Estávamos na arte de arrasto de puxar para terra e fomos surpreendidos por uma onda descontrolada que dobrou a Lagoa e fomos apanhados», recorda Luís Pereira. Na altura, com 18 anos de idade, estava dentro de um

dos barcos e justifica a morte dos companheiros e do seu pai com o facto de terem sido «arrastados para o fundo por causa do peso das roupas de oleado e por causa das redes».

Cinquenta anos depois, o acontecimento que ceifou a vida a 17 pescadores na Costa de Santo André ainda está bem presente na memória dos sobreviventes, de tal modo que, lembra, «muitos ficaram sem condições psicológicas para continuar a exercer a sua acti-vidade» e abandonaram a Costa de Santo André e a Lagoa.

Sensibilizado pela tragédia que mudou para sempre a comunidade piscatória de Santo André, o presidente da Junta não descansou enquanto não concretizou as aspirações de familiares e amigos das vítimas da onda gigante. Com o memorial esta semana inau-gurado, «foi finalmente concre-tizada uma intenção de há

muitos anos que serve para homenagear a população de Santo André, uma vez que o acidente causado por uma onda gigante teve um grande impacto na população de Santo André», recordou o autarca, para quem «passados 50 anos, o acidente continua bem presente na memória destes homens que sobrevi-veram e que perderam fami-liares e amigos, por isso esta foi a altura certa».

Muitas famílias rumaram para outras paragens

O acidente natural foi de tal modo marcante para os homens e mulheres do mar que, não só a comunidade piscatória mudou como a arte xávega «ficou irremediavel-mente perdida na Lagoa», recorda o autarca de freguesia, uma vez que quase todas as famílias foram afectadas e

muitos rumaram para outros locais», lamenta o autarca.

Numa homenagem sentida, o presidente da Câmara de Santiago do Cacém, Vítor Proença, elogiou a Junta de Santo André por ter conse-guido concretizar um objec-tivo dos sobreviventes e das famílias dos pescadores, afir-mando que «a Lagoa dá-nos tanta coisa, mas também levou a vida destes homens».

O programa de evocação da data começou com uma romagem ao cemitério da Freguesia de Santo André, seguindo-se uma missa no restaurante Fragateira, onde no final foi feito um minuto de silêncio em memória das vítimas. O ponto alto da evocação foi o descerrar da placa com os nomes dos 17 pescadores que morreram no acidente. Os sobreviventes colocaram uma coroa de flores no monumento.

A onda gigante que há 50 anos matou 17 pescadores de Santo André, matou também a tradição da Arte Xávega no concelho, um método de pesca tradicional e característico que, na região, tem vindo a perder terreno ao longo de décadas. Hoje em dia, a Xávega já só praticamente existe para turista ver, excepção feita para uma pequena comunidade de pescadores do Rosário, na Moita. Actualmente, a Xávega é praticada em Almada e Sesimbra, alguns períodos por ano, com o objectivo de manter viva a história milenar desta arte

de pesca e a cultura da comunidade piscatória do distrito. Esta tradição milenar, (do árabe xabakâ, rede de pesca), foi utilizada em toda a costa portuguesa e pode assumir duas modalidades: de arrastar para terra ou de arrastar para bordo. Na primeira, o barco que trans-porta a rede sai de um local específico na praia, onde fica fixo um dos cabos da rede e, num movimento circular, deixa-a ao largo, trazendo então para terra o outro cabo. Na segunda, as redes são aladas para dentro dos barcos que as levam para o mar.

Tsunami ‘apagou’ Arte Xávega

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Edital

CARLOS RABAÇAL, VEREADOR DA CÂMARA MUNICIPAL DO CONCELHO DE SETÚBAL:

FAZ PUBLICO QUE, no uso de competência delegada pelo Presidente da Câmara, desconhecendo-se o para-deiro do Sr. Raúl Ferreira dos Santos e nos termos do artº 70º do CPA, procede-se à notificação edital, nos seguintes termos:O Município de Setúbal, vem comunicar a V. Ex.ª a resolução do contrato de arrendamento da habitação social sita na Rua do Moinho, 9- D 31, em Setúbal, por não uso do locado por um período superior a 1 ano, nos termos do nº 2 alínea d) do artº 1083ºdo NRAU.Mais se informa que nos termos do art.º 101º do Código do Procedimento Administrativo concede-se um prazo de 10 dias (úteis) para se pronunciar, querendo, ao abrigo da audiência prévia. Findo o prazo e caso não haja uma resposta da parte de Vª Exª, considera-se que nada tem a opor.--- Para constar se lavrou o presente edital e outros de idêntico teor que vai ser afixado nos lugares públicos do costume e na última morada da mesma, sita na Rua do Moinho, 9- D 31, em Setúbal.

O VEREADOR,

Carlos Alberto Mendonça Rabaçal

Edital

CARLOS RABAÇAL, VEREADOR DA CÂMARA MUNICIPAL DO CONCELHO DE SETÚBAL:

FAZ PUBLICO QUE, no uso de competência delegada pelo Presidente da Câmara, desconhecendo-se o para-deiro do Sr. António Jorge Marques esteves e nos termos do artº 70º do CPA, procede-se à notificação edital, nos seguintes termos:O Município de Setúbal, vem comunicar a V. Ex.ª a resolução do contrato de arrendamento da habitação social sita na Travessa do Cajú, 7, Bairro da Brejoeira, em Setúbal, por não uso do locado por um período superior a 1 ano, nos termos do nº 2 alínea d) do artº 1083ºdo NRAU.Mais se informa que nos termos do art.º 101º do Código do Procedimento Administrativo concede-se um prazo de 10 dias (úteis) para se pronunciar, querendo, ao abrigo da audiência prévia. Findo o prazo e caso não haja uma resposta da parte de Vª Exª, considera-se que nada tem a opor.--- Para constar se lavrou o presente edital e outros de idêntico teor que vai ser afixado nos lugares públicos do costume e na última morada da mesma, sita na Travessa do Cajú, 7, Bairro da Brejoeira, em Setúbal.

O VEREADOR,

Carlos Alberto Mendonça Rabaçal

50 anos depois, sobreviventes e familiares recordam a tragédia e Câmara de Santiago ergue memorial

A onda gigante que deixou Santo André de luto

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O SECRETÁRIO-geral do PS, António José Seguro, defendeu quarta-feira em Sines a necessidade de uma agenda para o crescimento e o emprego que considerou ser uma alternativa à política de austeridade do actual Governo PSD/CDS.

«Considero que é neces-sário que o país tenha uma agenda para o crescimento e para o emprego, com três prio-ridades imediatas: o apoio às exportações, a substituição de importações por produção de bens e serviços nacionais tran-sacionáveis e captação de investimento estrangeiro», disse.

«Foi por isso que comecei pelo Porto de Sines, um porto que nos enche de orgulho, pela vanguarda que tem, pela capa-cidade e pelas vantagens competitivas que tem. Sem uma logística desta natureza é impossível nós conseguirmos atrair investimento estran-

geiro», acrescentou o dirigente socialista.

Para António José Seguro, a captação de investimento estrangeiro, em que a impor-tância do porto de Sines pode ser um contributo importante, passa também pela estabili-dade no sistema fiscal e no sistema social, designada-mente nas leis laborais, bem como por uma «justiça célere,

que possa resolver problemas que possam vir a existir de modo a tranquilizar os inves-tidores estrangeiros».

Embora reconhecendo a importância que o porto de Sines já tem na economia nacional e o papel que poderá ter para a captação de mais investimento estrangeiro, António José Seguro consi-dera que é possível melhorar

aquela infraestrutura portu-ária com alguns investimentos na ligação ferroviária a Espanha.

«Este porto de Sines pode ainda ser potenciado se houver uma ligação ferroviária a Madrid e ao mercado espa-nhol. E é importante que o investimento público se concentre nessa área», disse, deixando uma sugestão para o financiamento do projeto.

«Os ‘Project bonds’, que foram decididos no conselho europeu de junho, são uma boa possibilidade para apre-sentarmos este projeto, porque é um projeto transnacional. Estamos a falar de vias trans-nacionais e é importante que o governo tenha essa priori-dade e essa agenda», disse.

A visita de António José Seguro foi a primeira de três deslocações que o líder socia-lista se propõe fazer no âmbito da iniciativa “Agenda para o Crescimento e para o emprego”.

Seguro no Porto de Sines defende agenda para o crescimento e emprego

Superior de Tecnologia abre pós-graduação

Politécnico de Beja mede impactos na região

ÁREAS como a Auto-mação, Riscos e Saúde Ambiental e Aeronáutica foram as escolhidas para os cursos de pós-gradu-ação na Escola Superior de Tecnologia de Setúbal, cujas candidaturas já estão abertas.

As pós-graduações têm duração de um ano e uma carga horária de oito a dez horas por semana, distri-buída por um ou dois dias em regime pós-laboral.

A pós-graduação em Automação aborda as áreas de instrumentação, controlo, automação e manutenção; a de Riscos e Saúde Ambiental pretende o desenvolvi-mento de competências que permitam identificar, caracterizar e quantificar factores de risco para a saúde.

O IPBEJA está a preparar a divulgação dos resultados preliminares do primeiro grande estudo de Impacto Socioeconómico do Instituto na região.

O estudo de Impacto Socioeconómico resulta de acções realizadas nos últimos três anos, definidas no Plano Estratégico do IPBeja – 2010/13, das quais se destaca a organização de eventos indutores da reflexão em torno do desenvolvimento da região, como o Fórum para o Desenvolvimento, o Encontro Com Culturas e o encontro sobre O Impacto do Superior Politécnico nas Cidades de Média Dimensão.

As conclusões das inicia-tivas, aliadas «à pró activi-dade da comunidade acadé-mica», justificam um estudo «que sirva os interesses de todas as entidades envolvidas em acções na região», argu-menta a direcção do IPBeja.

O líder do PS reuniu com autoridades portuárias

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+ Negócios

As obras do centro comer-cial Alegro Setúbal deverão arrancar já no próximo dia 15,

prevendo-se a abertura do espaço para o último trimestre de 2014. Com um investimento global de 110

milhões de euros, o novo espaço vai responder ao desejo das popu-lações da cidade, a única capital de distrito do país até então sem uma resposta deste grau ao nível do consumo, operando em paralelo uma verdadeira revolução urba-nística na zona da Nova Azeda e que abrange uma área total de 221 mil metros quadrados.

Durante a apresentação pública do projecto, o director-geral da Immochan considerou que o novo investimento do grupo «vai responder às necessidades de consumo das populações locais», aumentando o seu «poder de compra» e gerando «dinâmicas de consumo junto do comércio da baixa da cidade e de outros sectores», como a restauração ou o turismo. «Há muito que existe o desejo de desenvolver este centro comercial e, desde então, foi percorrido um caminho laborioso que permitiu ultrapassar muitas condicionantes», lembrou Mário Costa.

A presidente da Câmara Muni-cipal de Setúbal concordou com o director-geral da Immochan, mas

disse estar «sempre pronta para trabalhar em parceria com os promotores, de modo a gerar inegá-veis mais-valias para a cidade». Maria das Dores Meira gabou o investimento avultado do grupo e lembrou ainda o apoio de meio milhão de euros atribuído à edili-dade pela Multicento – Estabele-cimentos Comerciais SA, que contribuirá, entre outros, para a execução do grande parque da Várzea e do centro do Mar, a instalar no passeio ribeirinho da praia da Saúde.

Os detalhes do projecto

O novo centro comercial, cons-truído numa área de captação de 320 mil potenciais consumidores, nasce da ampliação da galeria comer-cial Jumbo, hipermercado que completou em 2012 o seu vigésimo aniversário e que se manterá em funcionamento durante a inter-venção. O Alegro Setúbal tem uma área bruta locável de 41 200 metros quadrados e três pisos, onde se incluem 115 lojas, 20 restaurantes,

alguns dos quais temáticos, 10 salas de cinemas, um health club e uma loja Box. 72 por cento do espaço está já, inclusive, comercializado. A H&M, que ali vai ter a sua segunda maior loja em todo o país, e a Sportzone são outras âncoras do projecto.

O Alegro Setúbal vai ter 2600 lugares de estacionamento e será responsável pela criação de 1500 novos postos de trabalho, mil dos quais de forma directa. O projecto, que está em processo de certifi-cação BREEAM e ambiental (ISSO 14001), prevê ainda a criação de uma esplanada na área da restau-ração com vista para a Arrábida, bem como zonas de espaços verdes e de lazer interiores e exteriores, «essenciais para toda a família». Está igualmente prevista a criação de canais próprios para transportes públicos e privados.

Saída da A12 vaificar irreconhecível

A construção do Alegro Setúbal vai mexer por completo com a zona da Nova Azeda, estando prevista, a nível viário, a construção de uma

rotunda na saída da A12, bem como o reperfilamento integral da avenida Antero de Quental e da rua Nova Sintra. Para a avenida está igual-mente prevista a construção de um novo acesso ao viaduto de acesso ao Alegro Setúbal, com duas faixas de rodagem em cada sentido, assim como a criação de uma rotunda na intersecção desta via com a estrada dos Ciprestes. A operação urbanís-tica, que inclui a renovação dos sistemas de saneamento da área, tem conclusão prevista para o próximo mês de Junho.

Alegro Setúbal desafia conjuntura e avança já dia 15

Investimento de 110 milhões de euros vai suprir lacuna sentida há muito na cidade a nível do consumo, gerando retornos para a economia local e para a rede viária da Nova Azeda. Presidente da câmara promete não baixar os braços e quer captar mais projectos.

O universo ImmochanO grupo está presente em 12 países onde gere 328 centros comerciais com uma ABL total de mais de 1,7 milhões de metros quadrados. Em Portugal, a Immochan gere 43 515 metros quadrados de ABL com 343 lojas em centros e galerias comerciais. O projecto do Alegro Setúbal será o terceiro do género do grupo no país, depois de Alfragide e de Castelo Branco.

::::::::::::::::: Bruno Cardoso ::::::::::::::::::

A CAETANO Auto de Setúbal, Montijo e Barreiro, concessio-nária da marca Toyota, abriu as portas aos clientes, nos passados dias 15 e 16 de Dezembro, para dar a conhecer os veículos da nova geração Auris, onde primam carros ousados, domi-nadores, independentes e provo-cantes. Os novos modelos Auris estão disponíveis nas versões gasolina, diesel ou híbrida.

Novos modelosmais apetecíveis

Afonso Cabo, chefe de vendas da Caetano Auto de Setúbal, realça que os novos modelos estão «mais apetecíveis», uma

vez que surgem no mercado «mais atraentes, confortáveis e seguros», não esquecendo a diminuição do CO2.

Segundo o responsável, a gama Auris tem alcançado «grande sucesso no mercado, ultrapassando mesmo o Corola»,

sublinhando que a Toyota é «pioneira» nos veículos híbridos, desde 1997. «O futuro pertence aos veículos híbridos. Temos uma experiência muito forte no mercado, estamos bastante satis-feitos e pensamos, cada vez mais, vincar essa aposta no mercado automóvel», afirma Afonso Cabo.

A primeira unidade deste novo modelo Auris foi vendida ao cliente Francisco Vicente Junior, de Sesimbra, um econo-mista reformado, que se mostrou «muito satisfeito». O cliente trocou o seu Auris antigo por um novo, dado que a nível de performance, os novos carros estão «muito melhores que os anteriores», opina.

Caetano Auto dá a conhecer novas pérolas AurisGarcia & Filhos é líder IAPMEI

GARCIA & Filhos, localizada em Chão Duro, no concelho da Moita, continua a dar cartas no ramo da panificação. O Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e à Inovação (IAPMEI) voltou a atribuir, pelo terceiro ano consecutivo, o galardão PME Líder, que destaca o desempenho superior da empresa que dá emprego a cerca de 40 pessoas.

Sempre a crescer, a Garcia & Filhos prepara-se para alargar as suas instalações em mais mil metros quadrados, ao lado do actual espaço. A empresa vai apostar numa nova câmara de frio, com capacidade para 120 paletes para produtos conge-

lados, nomeadamente pão e produtos afins. «Esta ampliação vai também contribuir para dar-mos emprego a mais pessoas e adquirirmos mais viaturas», sublinha, acrescentando que se gaba da «boa gestão finan-ceira e organização do trabalho» da empresa, refere Manuel Garcia, gerente da firma.

A fornecer produtos para diversas grandes superfícies da região e clientes habituais, sempre com o selo de alta qualidade, o empresário mostra-se «satisfeito» com as enco-mendas deste ano do Bolo-Rei. «As vendas ultrapassaram todas as expectativas, produzimos umas boas toneladas de Bolo-Rei», vinca.

Cliente Francisco Coelho satisfeito

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REFORÇAR as relações com as comunidades dos oito conce-lhos em que se insere é o objec-tivo do projecto de âmbito social da Caixa de Crédito Agrícola Entre Tejo e Sado, que ajuda dezenas de instituições e famílias da região. E esta quinta-feira, no balcão do Seixal, foram ofertadas os primeiros produtos recolhidas pela insti-tuição bancária destinados ás crianças da “Cooperativa Pelo Sonho é que Vamos”

Um euro por mês, é o valor da dádiva que particulares e entidades podem fazer, e que, no final de cada ano, a Caixa de Crédito Agrícola ‘transforma’ em bens essenciais para oferta às famílias referen-ciadas pelas instituições de soli-dariedade social.

A Caixa de Entre Tejo e Sado «sempre encarou a sua responsa-bilidade social com grande rigor, considerando que é sua obrigação criar e por onde se estende a sua rede de balcões», sustenta Paulo Ferreira, presidente da CCAETS, para quem a «natureza especial» do Crédito Agrícola, «com respon-sabilidades bem vincadas e distintas da maioria das organizações que actuam no mesmo sector», torna

as Caixas Agrícolas em «protago-nistas activos da vida social das comunidades onde estão situadas».

Em mais uma acção, no terreno para «contribuir para minimizar os flagelos sociais da nossa comu-nidade», o projecto lançado em 2011, como «reflexo da vontade de ajudar o próximo», nasceu num grupo muito restrito de pessoas, «e rapidamente se alargou à gene-ralidade dos colaboradores, depois aos órgãos sociais e aos clientes».

Mas como «as pessoas mais carenciadas continuam a neces-sitar de apoio durante todo o ano, o projecto tinha que adquirir a

temporalidade necessária para se tornar numa ajuda duradoura», pelo que foi lançada a ideia da contribuição simbólica de, no mínimo, um euro por mês, por cada pessoa interessada em participar.

Com cada euro transformado em dois litros de leite, cujo único requisito é o de ser de produção nacional, os contributos pecuni-ários convertem-se em alimento.

Todos os 14 balcões estão envolvidos nesta iniciativa, estando já calendarizadas acções em cada um deles durante o ano, prevendo-se, ainda este ano, conferir dimensão regional a este projecto.

CCAM Entre Tejo e Sado lança projecto solidário

Entretanto, a instituição viu esten-derem-se outras mãos solidárias. «Fomos agradavelmente surpre-endidos com manifestações espon-tâneas de solidariedade, por parte de diversos clientes que quiseram contribuir com géneros alimen-tícios, roupas, livros e colchões.Foram já distribuídas várias tone-ladas de alimentos, roupas e outros bens por instituições

contactadas pelas equipas dos balcões da instituição, uma vez que «são as pessoas que ali traba-lham que melhor conhecem a comunidade local».A médio prazo, o objectivo passa pelo alargamento desta iniciativa a todo o Crédito Agrícola, «o que equivaleria a uma cobertura nacional e a uma grande satis-fação da nossa parte», conclui.

Rede solidária

O ENOTURISMO da José Maria da Fonseca fechou o ano de 2012 com números record, atingindo a Casa Museu mais de 32 mil visi-tantes e o meio milhão de euros de facturação. Em 2012 visitaram a José Maria da Fonseca pessoas de 66 países distintos. Portugal surge no topo da lista com 34 por cento do total de visitantes, seguido do Reino Unido, Estados Unidos, Rússia, Alemanha, Brasil e França.

«O Enoturismo é umas das nossas melhores ferramentas de marketing. Ao darmos a conhecer de forma apaixonada os quase 200 anos da nossa história e dos nossos produtos a todos os que diariamente nos visitam dos quatro cantos do mundo, estamos a lançar a semente a novos consu-midores ou a fortalecer relações com consumidores já existentes», refere António Soares Franco, vice-presidente da empresa.

A JMF realiza visitas guiadas

às suas instalações em Vila Nogueira de Azeitão desde os anos 60 do séc. XX, tendo apostado fortemente no Enoturismo desde 2007.

A Casa Museu José Maria da Fonseca está aberta diariamente,

inclusive fins-de-semana e feriados, com serviços variados como visitas guiadas, provas de vinhos e degustação de iguarias regionais, acções de ‘team buil-ding’ e refeições para grupos ‘corporate’.

Enoturismo da José Maria da Fonseca bate recorde em 2012

O RESTAURANTE Dona Isilda, um espaço acolhedor e agradável, localizado junto à estrada que liga Palmela a Quinta do Anjo, é o local ideal para festas, casamentos, bapti-zados, reuniões de empresários mas, também, o sítio certo para momentos de partilha entre famí-lias, casais e amigos, no dia-a-dia. Este espaço simpático e onde se come bem por um preço acessível, acaba por ser uma homenagem à mãe dos irmãos que o gerem: Joaquim e Luís Fernandes.

A caminho dos 4 anos de exis-tência, o Dona Isilda aposta em serviço de buffet com 20 pratos típicos portugueses, onde se inclui a gastronomia local, 20 entradas e saladas frias, uma rica mesa de queijos certificados a nível nacional, os enchidos caseiros, os salgadi-nhos, os doces conventuais e frutas. «Temos aqui um pouco de tudo, mas é claro que defendemos a nossa região. Os turistas conseguem dar a volta ao País e saborear o que existe de bom na nossa gastro-nomia, bem como vinhos meda-lhados de todas as regiões, com especial destaque para os vinhos de Palmela», começa por dizer o sócio-gerente Luís Fernandes.

Produtos frescos e de quali-dade, a satisfação e o diálogo com o cliente são a palavra-chave da dupla que gere o espaço. «É muito importante interagir com o cliente. Gostamos de explicar às pessoas o que estão a comer e qual a origem dos nossos produtos frescos do dia que são adquiridos, de preferência, no comércio local e na praça de Setúbal», explica Luís Fernandes, regozijando-se pelo facto de «muitos clientes perguntarem aos profis-sionais da casa o que os aconse-lhamos a comer».

Homenagemà matriarca

Luís Fernandes conta que foi a sua progenitora que incentivou os filhos a avançar com o Dona Isilda. «Como gostávamos muito deste terreno, a minha mãe sugeriu que construíssemos outro restaurante, depois do Alcanena, que tanto êxito tem feito. É uma homenagem que achámos por bem fazer à nossa mãe que nos educou e nos ensinou a fazer alguns pratos», conta.

Pode dizer-se que o Dona Isilda é um espaço de cariz familiar e está alicerçado à experiência inovadora de grande sucesso alcançado ao longo de duas décadas à frente do restaurante Alcanena, situado na Quinta do Anjo, onde predomina o estilo «rústico». O Alcanena, fundado em 1955, continua a ser gerido por Maria Isilda Santos Carvalho e filhos.

Em termos de decoração, o Dona Isilda aposta numa imagem «suave, em tons grená, com muita luz natural» e possui «ampla vista sobre o jardim bem conservado», que o envolve. Na sua capacidade máxima, o salão acomoda confor-tavelmente 300 pessoas, no entanto, possui uma estrutura móvel que lhe dá flexibilidade, podendo recon-verter o salão em salas mais pequenas, proporcionando um ambiente igualmente acolhedor para grupos mais pequenos. Com estacionamento para cerca de 100 carros, o restaurante foi construído numa zona, com cerca de 12 mil metros, onde existia uma vinha. Do seu bonito jardim consegue avistar-se o Castro de Chibanes e a Serra do Louro, mesmo em frente. Encerra à terça-feira.

Excelência gastronómica reina no Dona Isilda

As visitas guiadas ocorrem nas instalações em Vila Nogueira de Azeitão

CARTÓRIO NOTARIAL DE SETÚBALDO NOTÁRIO LICENCIADO JOÃO FARINHA ALVES

Certifico narrativamente que, por escritura de sete de Janeiro do ano de dois mil e treze, lavrada de folhas cento e onze e seguintes, do livro de notas para escrituras diversas número cento e sessenta e seis-A, deste Cartório, a) MARIA EUGÉNIA DOS REIS CORDEIRO, segundo declarou, natural da freguesia de Horta da Vilariça, do concelho de Torre de Moncorvo, viúva, residente habitualmente na Avenida Avelar Brotero, número 19, Vivenda Reisinho, Setúbal, contribuinte fiscal número 117739910. B) ISABEL MARIA CORDEIRO REISINHO DOS SANTOS COSTA, segundo declarou, natural da freguesia de Horta da Vilariça, do concelho de Torre de Moncorvo, que declarou ser casada com Eduardo Manuel dos Santos Costa sob o regime da comunhão de bens adquiridos, residente habitualmente na Avenida Bento Gonçalves, número 37, quarto andar esquerdo, em Setúbal, contribuinte fiscal número 117739936. c) MARIA JOSÉ REIS CORDEIRO REISINHO SEBORRO, segundo declarou, natural da freguesia de São Sebastião, do concelho de Setúbal, que declarou ser casada com Paulo Jorge Soares da Silva Seborro sob o regime da comunhão de bens adquiridos, residente habitualmente na Rua Mariano Coelho, número 14, primeiro andar frente, em Setúbal, contribuinte fiscal número 117739880, justificam ser donas e legítimas possuidoras, com exclusão de outrém, em comum e sem determinação de parte ou direito, do prédio urbano composto de edifício de rés-do-chão para habitação com logradouro, com a área coberta de oitenta vírgula oitenta e três metros quadrados, e logradouro com a área de oitenta e três vírgula quarenta e dois metros quadrados, situado em Azeda de Baixo ao Come Couves, Avenida Avelar Brotero, Vivenda Reisinho, número 19, na freguesia de São Sebastião, do concelho de Setúbal, inscrito sob o artigo 6.023, da matriz urbana da freguesia de São Sebastião, constando como titular do referido artigo matricial Joaquim Cordeiro Reisinho (cabeça-de-casal- da herança de). Que, no tocante ao registo predial, não se encontra descrito na competente Conservatória do Registo Predial.

ESTÁ CONFORME.Cartório Notarial de Setúbal, do Notário Lic. João Farinha Alves, aos sete de

Janeiro do ano de dois mil e treze.

O Notário,João Farinha Alves

(Lic. João Farinha Alves)

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Política

Na qualidade de Vereador da Câmara Municipal do Seixal, eleito pelo PSD,

decidi apresentar a proposta da criação de um Programa Muni-cipal de Solidariedade Social, com medidas de cariz e alcance social, de âmbito local, onde pensamos que a Câmara Municipal não está a responder convenientemente.

Assim, na medida em que foram recusadas todas as propostas de redução de IMI e, nem sequer discutida a descida da taxa de IRS a apresentar pelo município com ganhos na receita municipal acima dos € 2.000.000,00 (dois milhões de euros), sendo que outros verea-dores e outros partidos ainda falam em valores na ordem dos cinco milhões de euros, entendemos que essa verba pode perfeitamente ser parcialmente canalizada para o cumprimento destas propostas, assim como evitar-se gastos que ainda hoje o executivo camarário não consegue suster. Certo de que face à sua importância o docu-mento merecerá ampla discussão futura e que marcará a agenda do próximo ano, gostaria de vos deixar esta reflexão e estas medidas que apresento. Senão vejamos, as autarquias, enquanto poder polí-tico de melhor proximidade às pessoas e aos seus problemas exercem um papel fundamental na menorização dos efeitos da austeridade que, sendo necessária, não deixa de provocar dificuldades às pessoas, famílias e organiza-ções privadas, quer as com fins lucrativos, quer as sem fins lucra-tivos. Neste contexto, pretende-se apresentar uma proposta de implementação de um Programa de Apoio Municipal de Solidarie-dade, no concelho do Seixal, de apoio social para fazer face ao momento atual que o País, as autarquias, empresas, particu-lares e famílias atravessam. Assim, estudando o Orçamento Cama-rário em vigor e as medidas avulsas atualmente implementadas pela nossa autarquia e, entendendo que é possível “ir mais longe” nessa ajuda, vem atempadamente (antes da Elaboração do Orçamento Camarário e das Grandes Opções do Plano (GOP´s) para 2013) apre-sentar o meu contributo, contem-plando um leque de medidas exequíveis e que passam pela Diminuição do Imposto Muni-cipal sobre Imóveis (IMI), Isenção de Derrama para todas as empresas que se instalem a sua sede social no concelho do Seixal no ano de 2013 (a derrama de 2011 é de 1.743.857, com a tendência de 2012 a verba poderá ser inferior, no entanto a isenção pode ser compensada como medida de

“angariação” de novas empresas para se estabeleceram no concelho e com objetivos de aumentar estes valores), a Isenção de Derrama para as empresas que comprovem ter criado mais postos de trabalho no segundo semestre de 2012 e no primeiro semestre de 2013; (seguindo uma tendência de descer o valor da derrama, pode ainda assim assegurar a sobrevivência das empresas e aumentar a empre-gabilidade no concelho), a não aplicação de juros sobre os paga-mentos fracionados de taxas muni-cipais durante o ano de 2013 e Aumento do prazo máximo para pagamentos fracionados de taxas de 3 para 5 anos;

Já tinha também proposto, e mantenho, Protocolar parcerias com as farmácias do concelho para recolha e distribuição de medicamentos não utilizados mas ainda dentro do prazo de validade e apoio a pessoas mais idosas e famílias com reais problemas de compra de medicação essencial à sua saúde, assim como a proposta da Criação do Banco Alimentar Escolar e noutro âmbito Proto-colar e sensibilizar as associações de pais para a articulação de preços praticados nos ATL, no ensino público obrigatório;

Proponho igualmente a Aber-tura das cantinas das escolas nas férias letivas e Protocolar e promover a abertura da cantina dos serviços sociais para apoio aos funcionários mais carenciados, podendo ser estendido a famílias com necessidades comprovadas e com morada no Concelho do Seixal (situação que pode ser desenvolvida pelos serviços socias com o apoio da câmara).

Por fim, proponho o alarga-mento da base de incidência na Atribuição gratuita de manuais escolares para famílias caren-ciadas e a Criação de linha S.O.S Munícipe para apoio de emer-gência social (Medida que pode ser feita na loja do munícipe (sem custo) afetando somente um(a) funcionário(a) para cada loja)

O papel das Câmaras Muni-cipais não se deve resumir a disponibilizar os seus autocarros em manifestações contra o Governo, mas em trabalhar melhor do que o governo para ter alguma legitimidade em criticar a sua actuação.

É possível mais com menos?Claro!

PauloEdson*

Protocolar parcerias com farmácias do concelho é essencial para apoiar famílias carenciadas e idosos com verdadeiros problemas de saúde.

Líderes políticos da região não dão crédito às ideias do FMI

Os partidos da esquerda na região contestam os novos cortes sugeridos pelo Fundo

Monetário Internacional para poupar 4 mil milhões na despesa pública. Esta medida representa uma verdadeira catástrofe social no entender de PS, PCP e Bloco de Esquerda, num distrito onde já existe tanto desemprego e carên-cias económicas. Já o PSD e o CDS/PP desdramatizam o problema e garantem que são apenas suges-tões técnicas que ainda terão de ser discutidas por todos.

Madalena Alves Pereira, líder da distrital do PS, rejeita por «absoluto» os novos cortes do FMI. A seu ver,

estas medidas vão tornar ainda «mais difícil» a vida das populações num distrito onde existem 54 mil desem-pregados e cerca de 1 500 alunos a receber apoio alimentar. «O Governo quer impor uma austeridade ilimi-tada que agrava a angústia das popu-lações», vinca.

Já Francisco Lopes, deputado do PCP pelo distrito, considera que está na hora de pôr termo a este «pacto de agressão e à má política» do Governo PSD/PP para impedir que se ponha em causa «as condições de vida dos trabalhadores». Diz ainda que é fundamental um debate «mais alargado» para redução da despesa porque na última década provou-se que Portugal «gasta mais em funções do Estado daquilo pode».

Maria Aiveca, deputada do BE, afirma que os novos cortes sociais contribuem para «abalroar os direitos sociais» da população. «São medidas que vão empobrecer ainda mais o tecido empresarial e agravar os níveis de pobreza e do desemprego», vinca, concluindo que é fundamental «uma renego-ciação dos juros da dívida pública

com os credores para «desafogar a economia».

PSD e PPdesdramatizam

Pedro do Ó Ramos, presidente da distrital do PSD, desdramatiza a situ-ação e diz que as recomendações não passam de um «documento de trabalho» que vai ajudar à discussão, em Fevereiro, com os parceiros sociais, partidos políticos e sociedade em geral». Para Pedro do Ó Ramos, houve «exagero de comentários às recomen-dações de uma entidade credível finan-ciadora de Portugal, pois as mudanças estruturais têm de ser bem discutidas por todos».

Nuno Magalhães, líder distrital do CDS/PP, diz que as sugestões do FMI não passam de «um rela-tório técnico» que carece de deci-sões políticas que têm de ser tomadas pelo Governo. «Estamos perante um relatório elaborado por técnicos do FMI que apresenta sugestões de carácter técnico, muitas delas alternativas e não cumulativas», sublinha.

Os cortes sugeridos pelo relatório do FMI abalou o país. Na região a esquerda fala de um ataque, a direita desdramatiza

Paulo Gamito avança pelo PSD em Santiago

CDU Trafaria pede derrotada Troika

‘Laranjas’ tentam pesos pesados no Seixal e Setúbal

PAULO Gamito, presidente da concelhia do PSD de Santiago do Cacém e administrador da empresa Baia do Tejo, vai ser o candidato dos social-democratas à Câmara de Santiago nas próximas autárquicas. Gamito tem sido nos últimos anos um dos mais indefectíveis apoiantes da liderança distrital de Pedro do Ó Ramos. Fonte do PSD, diz tratar-se de «uma escolha natural», dado o «profundo conhecimento da realidade local»

OS ELEITOS da CDU na Assem-bleia de Freguesia da Trafaria apro-varam uma moção em que saúdam os trabalhadores, os pensionistas, os jovens, as mulheres, os agricultores, e os pequenos e médios empresá-rios que, diariamente, nas empresas e na rua, assumem «corajosamente» o seu papel de «resistentes» contra o «maior ataque de sempre» aos seus direitos desde os tempos do fascismo.

A referida moção apela para que no decurso do corrente ano, a popu-lação «erga a sua voz e demonstre o seu descontentamento e indig-nação e torne mais forte a corrente de protesto e de rejeição desta polí-tica imposta pelas Troikas nacio-nais e estrangeiras, desenvolvendo a luta nas suas mais diversas formas, para impor a derrota desta política e abrir caminho a um Portugal com futuro».

OS EX-PRESIDENTES das câmaras de Cascais e de Lisboa, António Capucho e Carmona Rodri-gues foram sondados para liderar listas ás autárquicas deste ano na região. O convite a Capucho terá partido do líder da concelhia, Paulo Calado, mas terá declinado desde o início dos contactos. Esta recusa abriu caminho para uma escolha mais caseira, sendo que o nome mais falado é o de Cardoso Ferreira, actual provedor da misericórdia de sadina. No caso do Seixal, o nome de Carmona chegou a estar apro-vado pela cúpula nacional, com aceitação do próprio. A putativa candidatura foi recusada pela comissão política concelhia. Paulo Edson deverá recandidatar-se em nome dos ‘laranjas’ do Seixal.

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+ Desporto

Pub.

Câmara Municipal de SesimbraEdital n.º 151 – DU/DPU

PLANO DE PORMENOR DO PARQUE EMPRESARIALE TECNOLÓGICO DA CARRASQUEIRA

DISCUSSÃO PÚBLICA

Augusto Manuel Neto Carapinha Pólvora, Presidente da Câmara Municipal de Sesimbra, torna público, nos termos e para os efeitos do disposto nos nºs. 3 e 4 do art.º 77.º do Decreto-Lei n.º 380/99 de 22 de Setembro, com as alter-ações introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 181/2009 de 7 de Agosto (RJIGT), que a Câmara Municipal de Sesimbra, na sua reunião de 28 de Novembro de 2012, deliberou mandar proceder à abertura do período de discussão pública do Plano de Pormenor do Parque Empresarial e Tecnológico da Carrasqueira, entre os dias 2 e 31 de Janeiro de 2013.Durante este período, os interessados poderão consultar o Plano de Pormenor, acompanhado da respetiva docu-mentação de suporte, no serviço de atendimento do edifício dos Paços do Concelho do Município, durante o horário de expediente; e na página da Internet da Câmara Municipal de Sesimbra, em www.cm-sesimbra.pt.Torna-se público que a Câmara Municipal deliberou promover uma sessão pública para apresentação e discussão do referido Plano de Pormenor, no dia 11 de Janeiro de 2013, pelas 21.30 horas, no Auditório Conde de Ferreira.Todas as reclamações, observações ou sugestões que os interessados pretendam apresentar deverão ser feitas por escrito, devidamente fundamentadas e endereçadas ao presidente da Câmara Municipal de Sesimbra, podendo ser remetidas por correio ou entregues diretamente nos Paços do Concelho durante o horário de expediente.Para constar e para os demais efeitos se publica o presente edital, e outros de igual teor vão ser afixados nos locais de costume e divulgados através do sítio electrónico da Câmara Municipal e na comunicação social.A Câmara facultará, a quem o desejar, um formulário próprio para as reclamações, observações ou sugestões.

Sesimbra, 14 de Dezembro de 2012

O presidente da Câmara MunicipalAugusto Pólvora, Arq.to

Câmara Municipal de GrândolaAVISO Nº 195

Graça Conceição Candeias Guerreiro Nunes, Vereadora do Planeamento da Câmara Municipal de Grândola, torna público, nos termos e para os efeitos do disposto nos Artigos 74º e 77º do Decreto – Lei nº 380/99, de 22 de setembro com a redação dada pelo Decreto-Lei nº 46/2009 de 20 de fevereiro e pelo Decreto-Lei nº 181/2009 de 07 de agosto que a Câmara Municipal de Grândola, em reunião realizada em 2012/12/11, deliberou dar inicio ao procedimento de elaboração do Plano de Pormenor da Plataforma Logística e Empresarial de Grândola, sua publicitação, aprovação dos termos de referência e abertura de um período de recolha de sugestões. Os cidadãos interessados dispõem do prazo de 15 dias úteis a contar da data da publicação do presente Aviso no Diário da República, para formulação de sugestões, bem como apresentação de informações sobre questões que entendam dever ser consideradas.O respetivo processo poderá ser consultado no sítio eletrónico do Município (http://www.cm-grandola.pt) ou nas insta-lações da Divisão de Planeamento da Câmara Municipal de Grândola, todos os dias úteis entre as 9 e as 16h.No âmbito do período de recolha de sugestões serão consideradas e apreciadas todas as sugestões e informações apresentadas, dirigidas ao Senhor Presidente da Câmara Municipal, por escrito, em que conste a identificação, o endereço dos seus autores, a qualidade em que se apresentam, e que especificamente se relacionem com a proposta de elaboração do Plano de Pormenor da Plataforma Logística e Empresarial de Grândola, sempre que necessário acompanhadas por planta de localização, remetidas por correio, entregues na Divisão de Planeamento ou remetidos através do endereço eletrónico [email protected] constar e para os demais efeitos se publica o presente Aviso na 2ª série do Diário da República, e outros de igual teor vão ser afixados nos locais de costume e divulgados através do sítio eletrónico do Município de Grândola e da comunicação social.

Grândola, Paços do Concelho, aos 21 do mês de dezembro de 2012.

A Vereadora do PlaneamentoGraça Guerreiro Nunes

O MUNICÍPIO sadino aprovou, quarta-feira, em reunião pública, a celebração de protocolos para a cedência de equipamentos desportivos a clubes da cidade.

À Academia de Rugby de Setúbal, a autarquia cede as instalações do polidespor-tivo do parque de Vanicelos para a dinamização de acti-vidades de ensino e prática daquela modalidade entre 10 de Janeiro e 31 de Agosto.

A autarquia aprovou ainda, na mesma reunião, uma alteração e aditamento ao protocolo já celebrado com a Escola de Futebol Feminino de Setúbal para a cedência do polidesportivo da Praceta da Ilha da

Madeira, entre 1 de Setembro do ano passado e 31 de Agosto deste.

Abertura de segunda a sexta-feira

Os equipamentos despor-tivos funcionam de segunda a sexta-feira, das 09h00 às 17h00, para utilização ao público em geral, e das 17h00 às 22h00, para dinamização das actividades dos clubes. Aos fins-de-semana e feriados, das 09h00 às 16h00, as instalações desportivas são utilizadas pela Academia de Rugby e pela Escola de Futebol Feminino, enquanto das 16h00 às 22h00, podem ser usufruídas livremente.

A cedência dos equipa-

mentos implica ainda o paga-mento de utilização das insta-lações desportivas. No caso de grupos até aos 18 anos são cobrados 10 euros por cedência pontual e 8 em utili-zação mensal, enquanto para grupos para maiores de 18 anos são cobrados 20 euros por uso pontual e 18 por utili-zação mensal.

A vigilância, conservação e manutenção daquele espaço fazem também parte das responsabilidades atribuídas aos clubes no âmbito dos protocolos, assim como a eventual reparação de equi-pamentos e instalações, como balizas e pavimentos, «de modo a cumprir as regras de segurança para a prática desportiva».

Município cede equipamentos a clubes

Fernando Marques, um dos setubalenses que mais se destacou no atletismo

nacional, morreu na passada segunda-feira, tendo o corpo sido sepultado no cemitério de Algeruz dois dias depois. De acordo com a biografia publicada no site oficial do Sporting, Fernando Marques iniciou-se no atletismo em 1949 no Centro Extraescolar de Setúbal, sendo descoberto no Torneio Primeiro Passo

quando era atleta do Vitória de Setúbal, passando a repre-sentar o Sporting em 1955.

Marques destacou-se especialmente no salto com vara, mas também no decatlo, especialidades em que foi campeão nacional na época de 1957. Voltaria a ganhar os campeonatos de Portugal do salto com vara em 1959, 1962 e 1963, tendo sido, ainda, seis vezes campeão regional de salto com vara e recordista

nacional da modalidade em pista coberta, ultrapassando em 1959 a fasquia dos 3,43 metros. A marca viria a ser melhorada no ano seguinte com um salto de 3,54 metros.

O atleta desenvolveu o seu trabalho enquanto trei-nador de atletismo em dez clubes, entre os quais o

Comércio Indústria e o Vitória de Setúbal. Fernando Marques foi ainda distinguido pela autarquia de Palmela com a medalha de mérito de Desporto, grau ouro, tendo sido, em 2012, convidado para o cargo de embaixador “Palmela – Cidade Europeia do Vinho”.

Distrito tem campeões de Xadrez

Atleta e treinador de atletismo morre aos 82 anos

O BARREIRENSE e Sérgio Rocha sagraram-se campeões nacionais de rápidas na modalidade de xadrez, respectivamente por equipas e individualmente.

Na prova, realizada no Cacém, a equipa formada pelos mestres internacio-nais Sérgio Rocha e Rui Dâmaso, Viktor Ulyano-vsky e Volodimir Ulyano-vsky superou as 32 parti-cipantes. Trata-se do terceiro título colectivo do clube nesta disciplina, depois dos feitos em 1992 e 2011.

No período da tarde, Sérgio Rocha, sagrou-se campeão nacional, no termo de 13 jornadas, entre 128 participantes.

Miguel Lourenço reintegrado Depois de ter falhado os jogos com a Académica e o FC Porto, devido a lesão muscular, Miguel Lourenço já foi reintegrado nos trabalhos normais do plantel do V. Setúbal e pode ser opção para domingo no jogo com o Moreirense.

Goleadores, recordes e controvérsias …

DavidSequerra*

Já muito perto do “adeus às armas” do tão compli-cado 2012, esse fenómeno

futebolístico chamado Lionel Messi, o “craque” n.º 1 do pode-roso Barcelona, estabeleceu um notabilíssimo “record” de golos marcados ao longo dos 12 meses de um ano civil, superando o máximo anterior de 83 remates certeiros esta-belecido há largos anos pelo alemão Gerd Muller, ao serviço do Bayern de Munique.

Messi, citado como “Pulga”, saltitante e impermeável, chegou aos 88 golos em 8 de Dezembro p.p., e recebeu as homenagens que já se lhe ante-viam, destronado Muller, no seu reduto da Baviera, foi dos mais lestos a felicitar o “catalão”-argentino Porém, entre repetidos e justificados elogios, eis que surge uma notícia surpreendente – a de que em 1972 um outro gole-ador de sucesso, o n.º 9 da Zâmbia, Geoffrey Chitalu, havia obtido 107 golos, pelo seu clube e pela selecção do seu país, proeza então “badalada” mas que não mereceu o solicitado registo oficial da FIFA. Resistiu a vários convites europeus, actuando no Kabwe Warriors e vindo a ser, após “arrumar as botas”, seleccionador da Zâmbia, e num desastre de avião em Abril de 1993. Quem se lembraria hoje de Chitalu?

Setúbal e o seu centenário Vitória também reúne motivos de júbilo quanto a proezas de bons jogadores que apetece evocar quando e elogia o feno-menal Lionel Messi ou se recorda o africano Chitalu.

De Meyong já temos falado nestas crónicas mas há outros nomes a evocar. Na já tão distante temporada de 1943/44,

o possante centro-avante “vito-riano” A. Rodrigues, popula-rizado como “Maloio”, obteve 28 golos em 16 jogos realizados (média excelente de 1,75 por cada embate), mais do que metade da eficácia do Vitória (“score” de 52-50, há quase 70 anos). Digno de nota o facto dofamoso Fernando Peyroteu, do Sporting, ter ficado nos 24 golos, como “subalterno” de “Maloio”.

No historial do Vitória houve outros bons goleadores, com especial destaque para “Yekini”, nigeriano recente-mente falecido e também Aparício que é hoje figura de destaque no departamento de futebol do seu “Vitória”, bem lembrado da sua eficiência como rematador, como naquele jogo frente ao F.C. do Porto, em que marcou 3 magní-ficos golos que toda a imprensa sublinhou com fartos elogios.

Na década de 50 houve um outro bom goleador ao serviço do Vitória vindo de Portalegre para o “velho” Campo dos Arcos com referências de “arti-lheiro” na 2.ª Divisão Nacional. Jacinto II, robusto e comba-tivo, já não muito jovem mas a dar bastante boa conta de si.

Havia já um outro Jacinto nas fileiras do vitorianas e deste Jacinto II, alentejano “chapado”, de boa cepa”, temos também uma boa historieta para contar, mas fica para uma nova ocasião, já na fase em que este ano Lionel Messi se candi-datará a uma bem possível melhoria do seu “record” se entretanto o referido feito de Chitalu não tiver merecido o comprovante oficial da FIFA.

Proezas e controvérsias no reino imaginário dos golea-dores…

DR

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Idade: 21 anos Naturalidade: Setúbal Família: Meu porto-de-abrigoEstado civil: Solteira Residência: Setúbal

Impressão Digital Anti-stress12 S á bado | 1 2 . Ja n . 2 0 1 3 www.semmaisjornal.com

Kátia, a pop-starKátia Moreira, que venceu em 2001 o “Popstars”, da SIC, integrou o projecto NonStop, trabalhou com Filipe La Feria e venceu o Festival da Canção de 2006, apresenta temas da nova banda Souless. Casino de Tróia | 23h30.

A vileza dos homens

Corvos RemixA banda de música da Sociedade Filarmónica Humanitária, em conjunto com os Corvos, preparou um concerto de Ano Novo diferente e interessante. Cineteatro S. João, Palmela | 21h30.

Sáb. 12Sáb. 12 Sex. 18

+ Cartaz...

Vida de cantora Luísa Todiretratada em musical

“Timão de Atenas”, de William Shakespeare, com encenação de Joaquim Benite e Rodrigo Francisco, põe em cena, através de 14 actores, o desconcerto do protagonista face à vileza dos homens. Teatro de Almada | 21h30.

Livro Alícia, a feiticeira

“ALÍCIA, a Feiticeira” é um simpático livro de 112 páginas, destinado a crianças com mais de 4 anos, editado pela Porto Editora. Alícia, a personagem prin-cipal, descobre que tem dons para a magia, no dia em que a sua encantadora e miste-

riosa tia Zita lhe oferece um presente maravilhoso. Para ela, é o início de histórias e encontros fabulosos. São sete aventuras que vão transportar os mais pequenos a mundos mágicos! Da autoria de Lenia Major Loufane.

“Uma Noite em Casa de Amália”, o musical de Filipe La Feria, continua em cena no Teatro Politeama, em Lisboa. La Feria ficcionou um espectáculo em que a diva Amália Rodrigues recebe na sua casa de S. Bento o genial poeta brasileiro Vinicius de Moraes e várias figuras incontornáveis da cultura portu-guesa, como Natália Correia, David Mourão-Ferreira, José Carlos Ary dos Santos, Maluda e Alain Oulman. Para se habilitar aos convites, ligue 918 047 918 ou envie um email para: [email protected]

Convites para “Uma Noite em Casa de Amália”

O musical que pretende recordar a vida da cantora lírica setu-

balense Luísa Todi pode ser visto no Forum Luísa Todi, em Setúbal. O musical chegou a estar agendado para reabrir a principal sala de espectáculos sadina, após obras de remo-delação, mas, só agora veio à cena, devido a problemas técnicos.

O musical conta com 17 actores, 10 coralistas, e 6 baila-rinos da Academia de Dança Contemporânea. A orquestra, constituída por 35 elementos, abarca músicos de bandas e orquestras da região.

A peça visita à vida e a época da cantora, desde a sua partida de Setúbal, ao casa-mento, passando pelas muitas viagens que fez, até à sua

morte. Luísa Todi cruza-se com muitas figuras relevantes da época, bem como com o intendente Pina Manique que a convida a cantar em Portugal.

Miguel Assis, o encenador, afirma que Luísa Todi foi a «maior» cantora lírica de Portugal, e, a par de Amália Rodrigues, foi «uma das maiores» artistas a nível inter-nacional. «Ela correu toda a

Europa. Era uma verdadeira diva», vinca, acrescentando que a peça pretende dar a conhecer melhor esta figura sadina. «Há muitos factos da vida dela que eu desconhecia. A Europa rendeu-se aos seus pés. Pode ser o início para que as instituições não vivam de costas voltadas umas para as outras», frisa o encenador Miguel Assis.

O musical foi bastante aplaudido de pé durante a estreia

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DR

Rafaela Pardete – Miss National Costume

«Sinto-me uma verdadeira pérola por ter brilhado no Miss Pearl of Europe»

B. I.

Sente-se uma verdadeira pérola por ter brilhado no Miss Pearl of Europe, como Miss National Cos-tume e 3.ª Dama de Ho-nor? Sinto que sou a mesma Ra-faela de sempre. No entan-to, consigo-me sentir uma verdadeira “pérola”, não por ter lá brilhado, mas sim por toda a riqueza que trouxe comigo, nomeadamente no-vas culturas, amizades, aprendizagens e experiên-cias.

O que pensa do vestido de-senhado por Francisco Branquinho que lhe valeu o título de Miss National Costume nesse evento? Penso que foi uma “chapa-da sem mão” para muita gente! Na minha opinião foi o melhor vestido que eu poderia ter levado como forma de representar o meu país, e consegui de certa forma aliar o País à cida-de, pois este vestido repre-sentou o Comércio Indús-tria nas Marchas Popula-res de Setúbal.

Um dia destes ainda a vamos ver no trono de Miss Repú-blica Portuguesa?Nesse evento, que decorreu

em 2012, fui finalista e fiquei entre as dezasseis melhores candidatas. No global, eram trinta as participantes, quer residentes em Portugal quer representantes das comu-nidades portuguesas pelo Mundo.

O que é ser a nova cara Op-timus TAG?Foi muito importante e en-graçado ter alcançado, em 2009, este galardão. Foi uma enorme surpresa e uma pro-va para mim mesma. Foi um empurrão que estava a pre-cisar para arriscar mais a ní-vel da moda.

O V. Setúbal será para sem-pre o seu clube de eleição?Sim, acaba até mesmo por ser um “elo de ligação” en-tre mim e a própria cidade de Setúbal.

Até onde a moda e os con-cursos de beleza a poderão levar?Poderão levar-me até onde eles quiserem. Acredito que o nosso destino já está tra-çado. Portanto, acredito que o futuro ainda tem muito para me oferecer nestas áre-as, e se tiver de ir até ao fim do Mundo por isto, eu vou, claro.

O curso de Marketing, Re-lações Públicas e Publici-dade é para ir até ao fim? Claro que sim, como se cos-tuma dizer é a profissão da vida. Como sabemos, a moda e os concursos não duram para sempre, e eu vejo que a área do Marketing, Rela-ções Públicas e Publicida-de é uma área capaz de me acompanhar por muitos anos.

O que a faz zangar seria-mente?Faz-me zangar seriamente os boatos que as pessoas insis-tem em partilhar. É triste…

Qual a sua opinião sobre o trabalho dos autarcas da nossa região?Sobre os autarcas da nossa região não tenho nada a apon-tar. A política é uma área que não me interessa muito.

Há alguma figura regional que lhe mereça rasgos de elogios?Claro que sim. O jovem Fran-cisco Branquinho. Aliás, o prémio internacional fala por si, e só me dá razão quan-do digo que o trabalho dele não está a ser reconhecido devidamente em Setúbal.

Íntimo Filme ou livro de cabeceira: O filme “Dear John”.

Férias de sonho: Tailândia.

Local de eleição: Serra da Arrábida, um refúgio para a vida.

A primeira paixão: Foi e será sempre a minha mãe e o meu pai.

Maior ousadia: Pegar nas malas a qualquer momento e ir para qualquer ponto do país visitar amigos.

Ídolo de referência: Nelson Mandela e princesa Diana.

Projecto de vida por realizar: Construir uma família.

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A 29. ª edição do Festroia – Festival Internacional de Cinema de Setúbal, que decorre entre 7 e 16 de Junho, no Forum Luísa Todi e no auditório Charlot, vai prestar home-nagem à cinematografia belga.

Fernanda Silva, directora do Festroia, realça que a Bélgica é um país de «diversão, amizade, humor e surrealismo», que se reflecte numa produção nacional que ronda as «três dúzias» de longas-metragens indepen-dentes por ano.

Dos ensaios vencedores de Palmas de Ouro dos fran-cófonos Irmãos Dardenne, assentes numa forte cultura documental de retratos sociais com tradições humanistas, às populares comédias e thril-lers flamengos, sem esquecer a excelente animação, a selecção de obras no Festroia deste ano permitirá ao público assistir ao «bom cinema belga que será acompanhado de uma forte delegação de cine-astas, produtores e actores que darão a conhecer esta cultura tão peculiar».

Grande noitedo fado

António Severino, Hélder Moutinho, Diamantina, Joana Cota, Teresa Landeiro, Deolinda de Jesus, José Gonçalez, Inês Duarte, Telmo Pires, Dina do Carmo, André Batista, Dana, Henriqueta Batista, Ana Laíns e Carla Pires são alguns dos artistas já confirmados para a Grande Noite do Fado, no próximo dia 2 de Fevereiro, às 21 horas, no Forum Luísa Todi, em Setúbal, numa organigação da Rádio Amália.

Ao longo de cerca de três horas, a renovada sala do Forum Luísa Todi receberá não apenas algumas das vozes mais consagradas do fado, como também vários talentos sadinos, numa noite que se prevê inesquecível. Há bilhetes de 12, 15 e 20 euros à venda.

29.º Festroia presta homenagemà Bélgica

Semmais - O que distingue “Soul Notes” do seu disco de estreia?ÁUREA - Não gosto de com-parar dois trabalhos. O pri-meiro teve muita impor-tância na minha vida. Foi com ele que tudo começou e vai ser sempre muito es-pecial para mim. Este se-

gundo álbum é um novo de-safio, um novo começar, com a experiência de tudo o que passei durante estes dois anos e a cumplicida-de que fui adquirindo com a minha equipa.

Pensa que “Soul Notes” poderá superar o êxito do anterior álbum?Não posso adivinhar o fu-turo. Mas este meu traba-lho foi feito com muita de-dicação por parte de toda a equipa, tal como aconte-ceu no primeiro disco.

De que história nos fala “Scratch My Back, o single de lançamento do novo CD?Esta música fala sobre os ‘chicos-espertos’ da nossa sociedade, aqueles que não gostam de fazer nada e ain-da se aproveitam do traba-lho dos outros.

E os restantes temas? De que nos falam?São mensagens e pensa-mentos acerca de aconte-cimentos relacionados com família, amigos, situações ou contratempos que fazem ou fizeram parte da minha vida e que quero partilhar com as pessoas.

Já se considera uma can-tora de topo em Portugal?Sou uma pessoa com os pés bem assentes na terra e te-nho consciência de qual é

o meu lugar. Sei agradecer tudo o que me tem aconte-cido e tudo o que eu e a mi-nha equipa temos conquis-tado, mas ainda há muito por conhecer, crescer e aprender.

O que representa para si ter sido distinguida com o prémio “Best Portuguese Act” dos MTV EMAs 2011 e 2012?Foi muito especial para mim e para toda a minha equi-pa termos recebido o “Best

Portuguese Act”. Foi uma grande motivação para nós, para trabalharmos ainda mais e melhor para o pú-blico porque é graças a ele que tudo faz sentido.

É uma mulher feliz e rea-lizada? Sou uma pessoa muito fe-liz e agradecida por tudo o que me tem acontecido. O público tem sido fantás-tico e tem-me apoiado imenso desde o início. De-vo-lhes muito.

Pub.

«Sou uma pessoa muito feliz e agradecida por tudo o que me tem acontecido»O novo disco de Áurea, “Soul Notes”, lançado em Novembro, sucede ao platinado homónimo editado em 2010 e já é ouro nacional no mercado

A diva do soul já tem CD de Ouro

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A MAIORIA comunista na Assembleia Municipal de Alcochete aprovou as grandes opções do plano, o plano plurianual de investimentos e o mapa de pessoal para 2013.

Contenção na despesa, «sem descurar a política de investimentos que foi deli-neada no início do mandato», caracteriza este Orçamento para 2013 que, em números, traduz-se em 17.956.744,00 euros, menos 2 milhões e 800 mil euros comparati-vamente com os documentos previsionais do ano passado.

Sobre esta redução global, o presidente da Câmara, Luís Miguel Franco, referiu que «é executada com custos concretos e que exigem uma gestão quoti-diana dos problemas com que somos confrontados».

Quanto à política de inves-timentos, Educação e Regene-ração da Frente Ribeirinha são as prioridades para este ano.

O GABI-NETE da Juventude da autarquia, em parceria com Associação para a Formação Profissional e Desenvolvimento do Montijo, promove, dia 19, o encontro Partilhar para Aprender, projectos inter-nacionais e Serviço Volun-tário Europeu.

Esta iniciativa pretende dar a conhecer as actividades e projectos realizados na área da educação não formal, nomeadamente, intercâm-bios internacionais e Serviço Voluntário Europeu do programa comunitário “Juventude em Acção”, promovendo o debate, a troca de experiências e de boas práticas por parte de jovens e instituições.

Montijo debate voluntariado O EXECU-

TIVO sesimbrense, liderado pelo autarca comunista Augusto Pólvora, volta a apostar, este ano, na cultura peça arte. Uma vez por mês, arranca a acção 15 Minutos de Arte, cujo objectivo é, de uma forma apelativa e original, cativar novos públicos e promover a cultura e história locais.

A iniciativa, que tem a particularidade de acontecer às 13h30, período em que há, normalmente, alguma disponibilidade de tempo por parte de muitos funcio-nários de comércio e serviços que trabalham na vila, pretende dar a conhecer o património único da Capela do Espírito Santo dos Mare-antes.

O edifício quinhentista, situado no centro da vila de Sesimbra, guarda no seu interior uma colecção de arte

sacra que, apesar do seu valor histórico, é desconhe-cida de muitos daqueles que passam por ela todos os dias.

No dia 30 de Janeiro, quarta-feira, às 13h30, o reco-meço da acção, em 2013, com a apresentação da escultura de São Sebastião, uma imagem do século XV da Escola Portu-guesa, atribuída ao escultor

Diogo Pires-o-Velho. No dia 30 deste mês,

especialistas vão falar da Escultura do século XV da Escola Portuguesa, Oficina de Coimbra, atribuída ao escultor Diogo Pires-o-Velho; e da Escultura em Pedra de Ançã com 108 cm, proveniente da Ermida de São Sebastião de Sesimbra.

ATÉ ao dia 9 de Fevereiro estão abertas as inscrições para o Seixal-moda 2013 – 20.º Concurso de Estilismo Inter escolas do Seixal.

A iniciativa destina-se a alunos até aos 23 anos que frequentem as escolas secundárias e técnico-profis-sionais do concelho do Seixal, que podem participar como estilistas ou modelos.

O Seixalmoda propor-ciona aos alunos uma primeira oportunidade para mostrarem as suas aptidões no mundo da moda. Na última edição, o Seixalmoda juntou as propostas de moda de 21 estilistas no Pavilhão Municipal da Torre da Marinha.

A apresentação esteve a cargo de Francisco Mendes, que animou o público que encheu as bancadas do pavilhão para assistir ao espectáculo e apoiar as suas propostas favoritas.

A ficha de inscrição também está disponível nas associações de estudantes e centros de recursos das escolas secundárias do concelho, Oficina da Juven-tude de Miratejo (largo do Mercado de Miratejo), CAMAJ (Galeria Comercial da Estação de Comboios do Fogueteiro).

A iniciativa é organizada pela Associação N. Estilos em parceria com a Câmara do Seixal.

COM o objec-tivo de promover a utilização dos transportes públicos, o município e a Agência Muni-cipal de Energia de Almada (AGENEAL), apoiadas pelos operadores de transportes públicos, estão a promover o Pacote de Boas Vindas “Transportes Públicos de Almada”.

O pacote “De um lado para o outro com um sorriso”, que agora está a ser enviado por correio aos novos residentes de Almada ou aos munícipes que tenham mudado de resi-dência no final de 2012, contém um vasto conjunto de informação sobre a rede de transportes públicos de Almada.

Além de informação de carreiras e horários e alguns brindes úteis, o pacote inclui também quatro viagens gratuitas em cada um dos modos de trans-portes colectivos de Almada, para que os novos residentes possam experi-mentar a eficiência, a rapidez e o conforto dos transportes públicos de Almada, nomeadamente o autocarro (TST), barco (Transtejo), comboio (Fertagus) e Metro Sul do Tejo (MTS).

Esta iniciativa pretende esclarecer os cidadãos sobre o modo de se deslocarem para o trabalho ou para a escola, nas visitas a familiares e amigos, nas saídas de lazer ou para tratar de outros assuntos, dentro do concelho de Almada e para os conce-lhos vizinhos, recorrendo aos transportes colectivos.

Esta acção insere-se no âmbito da participação do município de Almada no projecto europeu, apoiado pelo programa Energia Inte-

ligente para a Europa. Parti-cipam também as cidades de Londres (Reino Unido), Munique (Alemanha), Sofia (Bulgária), Atenas (Grécia), Gydnia (Polónia) e Utrecht (Holanda).

O projeto visa promover a utilização dos transportes públicos nas deslocações quotidianas, junto dos novos residentes de cada uma destas cidades europeias ou dos seus munícipes que tenham mudado de resi-dência.

A SIMU-LAÇÃO de cenários de evacuação em situação de emergência, em várias escolas barreirenses envolveu, terça-feira, milhares de agentes esco-lares. Tudo em nome da prevenção e segurança, num projecto que resultou da parceria entre a Comissão Municipal Protecção Civil e agrupa-mentos de escolas do concelho.

Com este exercício, é treinada a eficácia da reti-rada de salas de aula e outros espaços das escolas e encaminhamento para zona segura. «Faz parte da formação para uma atitude cívica», afirmou o director do Agrupamento de Álvaro Velho, Joaquim Nogueira.

Os alunos «já estão muito habituados a fazer»,

explicou a directora do Agrupamento Mendonça Furtado, Felicidade Alves, após a realização daquele que foi o terceiro exercício do ano e, na sequência do balanço efectuado com Teresa Guerreiro, da Segu-rança Social, observadora externa que acompanhou a acção.

Após os três toques de emergência, alunos/profes-sores/funcionários saiam, pouco depois, organizada-mente, das respectivas salas em direcção a um espaço amplo, acompanhados de elementos identificados com coletes reflectores.

Estiveram envolvidos os agrupamentos Álvaro Velho, Padre Abílio Mendes, D. Luís Mendonça Furtado, Santo António Charneca e Alfredo da Silva, e Escola Secundária Santo André.

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+ Região

SEIXAL

ALMADABARREIRO

SESIMBRA

ALCOCHETE

MONTIJO

Barreiro testaprotecção civil

Sesimbra explica arte em 15 minutos

Seixalmoda capta novos valores do estilismo

Almada incentiva população aos transportes públicos

Alcochete com menos 2 milhões

O Kit aconselha a população a usar mais os transportes

A capela do Espírito Santo ‘abre’ os debates este ano

O concurso inter-escolas tem vindo a ganhar mais adeptos

Orçamento reduzido em 2013

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Obras do Convento marcham em Setúbal

D E S D E Dezembro passado que continuam os trabalhos de requalificação do Convento de Jesus. A obra, superior a 3 milhões de euros, conta com apoios de 65 por cento de fundos comunitários. Permite suster a degradação do imóvel e a sua reabertura ao público. As obras, que vão durar 8 meses, incluem inter-venções gerais de benefi-ciação do imóvel e a reabi-litação mais profunda de uma das áreas do edifício.

A criação de um local com todas as características necessárias para que o espólio museológico possa ser visitado pela população de forma condigna, propor-cionando, ao mesmo tempo, condições técnicas que permitam uma maior preser-vação daquele património são as principais metas dos trabalhos.

A obra na ala poente envolve a reabilitação e o reforço de todas as infraes-

truturas, a substituição inte-gral de pavimentos e reves-timentos das paredes, a remodelação do sistema eléctrico e a instalação de redes de comunicação e de um sistema de climatização.

A empreitada inclui ainda trabalhos de beneficiação geral do imóvel, nomeada-mente a substituição inte-gral da laje no primeiro piso e das coberturas e o reforço do sistema de drenagem de águas pluviais no interior do imóvel.

TODAS as freguesias da Moita voltam, em 2013, a ser abrangidas pelas sessões de atendimento descentralizado, promovidas pelo executivo do comunista João Lobo.

Os atendimentos pros-seguem semanalmente, sempre à sexta-feira, a partir das 15h00, com o presidente da Câmara ou um dos vere-adores com pelouros a deslo-carem-se a uma freguesia para atender os munícipes.

No dia 4 de Janeiro, o atendimento foi efectuado pelo vereador Miguel Canudo, na Junta de Freguesia do Vale da Amoreira. O presidente do executivo esteve ontem na Junta de Freguesia de Alhos Vedros; no dia 18, o atendimento irá decorrer na delegação municipal da Baixa da Banheira, com o vice-presidente Rui Garcia, enquanto a vereadora Vivina Nunes irá receber os muní-cipes, na sede da Junta do Gaio-Rosário, no dia 25.

A FREGUESIA de Pinhal Novo vai ganhar uma ciclovia com uma extensão de cerca de dois quilómetros e meio. A infra-estrutura vai custar aos cofres do município cerca de 350 mil euros. O concurso público deverá ser lançado no primeiro trimestre do presente ano, para que a obra também fique pronta ainda no decorrer de 2013, mais concretamente entre os meses de Agosto e Setembro.

O presidente da Junta de Freguesia de Pinhal Novo, Manuel Lagarto, confessa que a ciclovia é uma «pretensão antiga» da freguesia, pois já foi adiada «várias vezes» devido a alguns entraves por parte da Refer. A obra está incluída no Plano Plurianual de Investimentos da Câmara Municipal de Palmela.

A ciclovia será cons-truída no «espaço deixado pela via-férrea do antigo ramal do Montijo», ao longo da Estrada Nacional N.º 252, até ao limite da freguesia. O autarca recorda que houve «alguns impedi-mentos, por parte da Refer, para que a ciclovia avan-çasse no terreno há mais

tempo. Mas, felizmente, a cedência do terreno já passou para o domínio da Câmara Municipal de Palmela, o que nos permite, finalmente, avançar com esta obra tão desejada da população e de todos nós».

Manuel Lagarto admite que se trata de um projecto «muito importante» para a freguesia do Pinhal Novo, embora haja «outros dese-jados» que não podem avançar no terreno, por agora, devido a dificuldades de tesouraria. «A ciclovia é mais um espaço de lazer que as pessoas ganham para poderem utilizar no seu dia-a-dia, não só para as bici-

cletas mas, também, a nível pedonal», revela Manuel Lagarto.

Monumentosde interesse público

O cineteatro S. João e a

Igreja da Misericórdia já estão classificados como Monu-mento de Interesse Público. As portarias foram publicadas em Diário da República, no passado dia 24 de Dezembro, Foi, também, fixada a Zona Espe-cial de Proteção do cineteatro, que visa salvaguardar o seu enquadramento arquitectó-nico e a sua ligação visual com o tecido urbano próximo e, em especial, com o Largo de S. João.

O EXECU-TIVO grandolense aprovou o acordo de cooperação para a formalização do rela-cionamento institucional entre a Câmara de Grân-dola e o Governo de Timor.

Empreender programas de cooperação, contribuir para a formação dos traba-lhadores municipais através de programas de estágios, fornecimento de meios técnicos e materiais adequados para projectos e programas municipais, colaboração e intercâmbio, regulares de conhecimento, experiências e informação entre os serviços munici-pais das partes envolvidas ou empreender trâmites para o apoio ou financia-mento de projectos de desenvolvimento local são alguns dos pressupostos estabelecidos no acordo de cooperação aprovado por unanimidade pela Câmara e que será agora submetido a deliberação da Assem-bleia Municipal.

A RENO-VAÇÃO de onze Bolsas a Estudantes do Ensino Supe-rior foi aprovada por unani-midade na última reunião do executivo alcacerense.

«No ano passado tivemos problemas ao nível do processamento das bolsas, porque uma situação atrasou todas as outras. Procedeu-se então à alteração do Regu-lamento, de modo a que as renovações não sejam pena-lizadas pela análise dos processos dos novos candi-datos a bolseiros», explicou Isabel Vicente, vereadora da Educação na Câmara Muni-

cipal de Alcácer do Sal.Isabel Vicente adiantou

ainda que, e apesar de este ano ter havido mais candi-daturas do que no ano ante-rior, a lista de atribuição de novas bolsas deve estar pronta na última semana de Janeiro.

Recorde-se que, na reunião de Câmara de 4 de Outubro do ano passado, ficou prevista a atribuição de vinte bolsas para o ano lectivo 2012/ 2013, sendo que catorze seriam para alunos anteriormente beneficiados e que continuem a reunir os requisitos necessários.

OS DEPUTADOS na Assembleia Municipal de Sines aprovou, por unanimi-dade, a alteração da partici-pação do município na Socie-dade Polis Litoral Sudoeste.

De acordo com o execu-tivo de Manuel Coelho, esta alteração traduz-se numa redução de cerca de 1 milhão de euros dos encargos finan-ceiros do município com o programa, mantendo-se no entanto segundo a autarquia o essencial dos investimentos previstos para o concelho.

A retirada, pelo Governo, de verbas aos programas Polis

e a actual conjuntura econó-mica e financeira do muni-cípio de Sines, foram duas das justificações da decisão. A alteração também é justifi-cada pela retirada dos encargos financeiros do muni-cípio de Sines das obras do Portinho de Porto Covo, que passam a ser asseguradas pela administração central, outra justificação é a reprogramação pela Sociedade Polis Litoral Sudoeste, já no âmbito do próximo quadro comunitário (2014-2020), de parte das obras e outros investimentos previstos para 2014.

O S TRABALHADORES do Hotel Caminhos de Santiago manifestaram-se ontem contra o anunciado encer-ramento da unidade.

O sindicalista Inácio Astúcia afirma que os traba-lhadores foram apanhados de surpresa com o anúncio de encerramento, no final desta semana.

Os 13 trabalhadores ainda não receberam os salários de Novembro e Dezembro, nem o subsídio de Natal. Metade já rescindiu o contrato e, de acordo com Inácio Astúcia, os restantes deverão fazê-lo até final desta semana.

«Há três meses que estão a pagar para traba-lhar», sublinhou, lembrando que os funcionários têm de pagar o seu transporte e a alimentação.

Hotelaria protesta em Santiago

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SANTIAGO

SINES

ALCÁCER

GRÂNDOLA

MOITASETÚBAL

PALMELA

Pinhal Novo ganha ciclovia Cidadania activa na Moita

Grândola e Timorunidos

Alcácer renova bolsas de estudo no superior

Câmara de Sines muda participação na Sociedade Polis Sudoeste

Obras desejadas avançam

Menos um milhão de euros não inviabiliza investimentos

Vinte bolsas de estudo vão ser atribuídas no presente ano

A ciclovia consta no Plano Plurianual da Câmara de Palmela

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INVESTIMENTOS no valor de 320 mil euros vão mudar a cara do território de Alburrica, no Barreiro, cujas obras arrancaram esta semana.

O projecto denominado Requalificação Paisagís-tica do Território de Albur-rica, cujo financiamento resulta de uma candida-tura elaborada pela Câmara ao programa de reabili-tação das zonas ribeirinhas REPARA, estará no terreno até meados de Abril.

A empreitada, cujo valor apresentado é de 320 mil euros, implica a criação de percursos pedonais e ilumi-nação pública, a par de equi-pamentos de mobiliário urbano e outros dedicados a circuito de manutenção e geriatria.

Já Novembro e Dezembro, e de modo a preparar o ‘terreno’ para a intervenção que agora teve início, os serviços da Câmara do Barreiro reali-zaram uma intervenção de desmatação e limpeza na área envolvida no âmbito desta empreitada.

Requalificação de Alburrica até Abril

O MUSEU in situ da Jazida de Icnofósseis da Pedreira do Avelino, inaugu-rado em Dezembro pela autarquia sesimbrense, em colaboração com o Museu Nacional de História Natural (MNHN), vai integrar um roteiro geológico do concelho a publicar este mês no site da Câmara.

Aquele que é um dos sete monumentos naturais do

país, e cuja descoberta, em 1989, foi acompanhada pelo então director do MNHN, Galopim de Carvalho, tem vindo a ser intervencionado para permitir visitas públicas, no âmbito de um projecto proposto por Galopim de Carvalho em 1993.

«Trata-se de um local único que, para além de poder ser visitado» sem guia, uma vez que dispõe de painéis

explicativos sobre a presença dos dinossauros no local, será integrado, a partir do final deste mês, num roteiro geoló-gico que a câmara está a preparar no site do muni-cípio. «A visita online permi-tirá conhecer todos os locais intervencionados» como a Gesseira de Santana, a Pedra da Mua e a Jazida de Lagos-teiras, «o que nos levará a um maior conhecimento do

percurso geológico e da presença dos dinossáurios no concelho de Sesimbra», revela ao Semmais a verea-dora Felícia Costa.

Localizada no Zambujal, a jazida contém vários trilhos de pegadas pertencentes a diferentes espécies de dinos-sáurios, sobretudo quadrú-pedes, datadas do Jurássico (entre os 140-130 milhões de anos a.C.), época de um

ecossistema lagunar. A jazida comporta, em

sobreposição ao maciço calcário, uma laje com 10 metros de largura por 15 metros de comprimento e cerca de 60 centímetros de espessura, onde se encon-tram registados os negativos dos vários trilhos de pegadas. Foi classificada como Monu-mento Natural pelo decreto n.º 20/97 de 7 de Maio.

GRAÇA Guerreiro Nunes já sucedeu Carlos Beato na presidência da Câmara Muni-cipal de Grândola. Natural da

vila, a até então vice-presi-dente da autarquia torna-

se na primeira mulher na história do muni-cípio a desempenhar estas funções. Ao longo

dos últimos onze anos, assumiu as pastas da

educação, cultura e desenvol-

vimento social na edilidade enquanto vereadora.

A autarca substituiu Carlos Beato no cargo, depois de este ter aceite um convite para inte-grar a lista para o conselho de administração do Montepio Geral, função para o qual foi eleito com 73 por cento dos votos nas eleições realizadas no passado mês. O ex-presi-dente já não se podia recan-didatar ao cargo que ocupava

por imposições legais.Gonçalo Gomes, que

exerce funções no Instituto Português do Desporto, passa a ser, assim, o novo vereador municipal, sem assumir, contudo, pelouros. As pastas serão reajustadas pelos restantes autarcas do PS. A decisão foi tomada tendo em conta a actual crise económica e finan-ceira do país.

Graça Nunes assumepresidência da câmara de Grândola

NOVA IMAGEM

+ OPINIÃOE ANÁLISE

CARLOS Beato tomou, ontem, posse na administração do Montepio Geral e vai ficar com um extenso grupo de pelouros na área da respon-sabilidade social e do mutu-alismo, nomeadamente o sector da dinamização do associativismo daquela insti-tuição bancária. Num dos seus últimos actos como presidente da Câmara de Grândola, o ex-autarca visitou as obras do

novo quartel dos bombeiros mistos do município. O edifício, orçado em cerca de um milhão de euros, situado no Cerrado da Pernicória, em terreno cedido pela autarquia, vai ter amplas e modernas instalações e aumentar a capa-cidade de intervenção daquela unidade de socorro, que deverá ser inaugurada no primeiro semestre deste ano.

Beato visita bombeiros e toma posse no Montepio

Pegadas de dinossauros em Sesimbra dão origem a roteiro geológico

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Na próxima edição apresentamos um novo ‘layout’ mais arrojado, mais fresco e de leitura mais fácil. É o nosso 15.º ano de actividade.

Informação mais diversificada

Design mais atractivo e versátil

Os grandes dossiers e um novo grupo de colonistas vão marcar o próximo ano editorial do Semmais, que fará uma intensa cobertura do período eleitoral autárquico.

Cobertura com maior peso regional