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Teoria da Imagem Trabalho Prático 4 – Cinema Docente: Célia Belim Aluna: Catarina Porfírio de Oliveira Análise Fílmica: Rebecca

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Page 1: Web viewÉ um filme a preto e branco norte-americano realizado em 1940 por Alfred Hitchcock, um cineasta inglês, considerado o mestre dos filmes de

Teoria da Imagem Trabalho Prático 4 – Cinema

Docente: Célia Belim

Aluna: Catarina Porfírio de Oliveira

Análise Fílmica: Rebecca

Page 2: Web viewÉ um filme a preto e branco norte-americano realizado em 1940 por Alfred Hitchcock, um cineasta inglês, considerado o mestre dos filmes de

É um filme a preto e branco norte-americano realizado em 1940 por Alfred

Hitchcock, um cineasta inglês, considerado o mestre dos filmes de suspense, sendo

um dos mais conhecidos e populares realizadores de todos os tempos.

Rebecca foi interpretado por Laurence Olivier, Joan Fontaine, George Sanders,

Judith Anderson e Nigel Bruce, entre outros. O argumento foi escrito por Robert E.

Sherwood e Joan Harrison, baseando-se no romance de Daphne Du Maurier. Foi o

primeiro filme de Alfred Hitchcock em Hollywood; mistura o romance gótico, o

melodrama e o thriller.

George Maxim de Winter (Laurence Olivier), a segunda Srª de Winter (Joan

Fointaine) e Mrs. Danvers (Judith Anderson) formam um triângulo, que se

contabilizarmos com os mortos se transforma num quadrado, bastante peculiar.

Maxim está ainda bastante abalado com a morte da sua primeira mulher, Rebecca,

num acidente de barco quando conhece uma tímida dama de companhia numas

férias. Os dois apaixonam-se, casam e mudam-se para a propriedade do milionário

de Winter.

A felicidade da lua-de-mel contrasta com aquilo que a jovem Mrs. De Winter

vai encontrar em Manderley, uma casa assombrada pelo fantasma da primeira

esposa de Maxim, uma casa onde Rebecca é ainda dona e senhora de todos os

cantos e de todos os serviçais, principalmente da governanta, a assustadora Mrs.

Danvers.

O grupo de empregados da casa manifesta alguma hostilidade em relação à

nova patroa, já que todos adoravam a primeira mulher de Maxim, Rebecca,

entretanto falecida em condições misteriosas.

A segunda mulher tem que lidar com a"sombra" sinistra de Mrs Danvers, a

governanta (Judith Anderson) e o fantasma presente de Rebecca, que domina o

filme de uma ponta a outra (conflito).

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A bonita história de amor que acompanhamos no início do filme vai-se

tornando num pesadelo; a casa, a memória, a governanta, os fantasmas parecem

estar prestes a conseguir o que queriam, acabar com a pobre intrusa, forçá-la a

abandoná-los a todos.

Venceu dois Óscares - Melhor Filme e Melhor Fotografia -, tendo ainda sido

nomeado em mais nove categorias: Melhor Realizador, Actor Principal (Laurence

Olivier), Actriz Principal (Joan Fontaine), Actriz Secundária (Judith Anderson),

Argumento, Montagem, Banda Sonora, Cenografia e Efeitos Especiais.

Page 4: Web viewÉ um filme a preto e branco norte-americano realizado em 1940 por Alfred Hitchcock, um cineasta inglês, considerado o mestre dos filmes de

Joan Fontaine

Joan Fontaine (Tóquio, 22 de outubro de 1917) é uma actriz britânica nascida

no Japão e naturalizada americana em 1943. Joan fez sua estreia na peça de teatro

"Call It A Day" em 1935 e recebeu logo uma oferta para firmar um contrato com a

RKO.

A sua estreia no cinema foi com um pequeno papel no filme "No More Ladies"

(1935). Também foi seleccionada para aparecer no primeiro filme de Fred Astaire

sem Ginger Rogers pela RKO: "Senhora em desgraça" (1937), mas o filme foi um

fracasso. Continuou a aparecer em pequenos papéis durante uma dúzia de filmes, e

quando o seu contrato expirou em 1939 não foi renovado. Nesse mesmo ano

casou-se com o seu primeiro marido, o actor britânico Brian Aherne. A sua sorte

mudou numa noite, numa festa onde jantava sentada ao lado do produtor David O.

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Selznick. Ela e Selznick começaram a discutir sobre o livro de Daphne du Maurier

"Rebeca" e Selzinick convidou-a para um teste para o filme com o mesmo nome.

"Rebecca" foi a estreia americana do director inglês Alfred Hitchcock. Joan foi

nomeada para o Oscar de melhor actriz por "Rebecca" mas não venceu. Porém, no

ano seguinte – 1941 – ganhou o Oscar da Academia pelo filme Suspicion também de

Alfred Hitchcock.

EM REBECCA, interpreta a ingénua e frágil mulher do milionário Mr. de Winter.

Aparece inicialmente no filme como dama de companhia que acompanha a rica

viúva América Mrs. Edythe Van Hopper na sua viajem a Montecarlo. No entanto,

Mr. De Winter, rende-se aos encantos da jovem e pede-a em casamento. Ela, que já

se sentia apaixonada, aceita sua proposta. Depois de se casarem em França, o casal

segue para a mansão de Manderley. 

Nunca se chega a saber o seu nome talvez para dar a impressão de que ela não

é ninguém e para contrastar com o grande peso do nome “Rebecca”; ela é apenas a

segunda Mrs. De Winter. Vive assombrada pela sinistra Mrs Danvers – a

governanta e melhor amiga da falecida Rebecca – e é constantemente comparada à

primeira Mrs. De Winter (não gosta de cavalgar, caçar, dançar rumba p.ex.). Tal

como Maxim chega a afirmar no filme: “She was so lovely - so accomplished - so

amusing. ‘She’s got the three things that really matter in a wife,’ everyone said:

‘breeding, brains, and beauty.’” É por isso que faz tudo para tentar agradar a todos.

A jovem e inexperiente Mrs. De Winter entra numa espiral de terror que quase a

leva à loucura. A certeza de que todos amam Rebecca mais, (incluindo o marido) os

empregados e as próprias paredes, é alimentada pela insistência da governanta em

relembrar constantemente a antiga patroa, nunca deixando que o seu fantasma

desapareça.

Mrs. de Winter: Whenever you touched me, I knew you were comparing me

with Rebecca. Whenever you looked at me or spoke to me, walked with me in

the garden, I knew you were thinking, ‘This I did with Rebecca. And this and

this.’ It’s true, isn’t it?

Page 6: Web viewÉ um filme a preto e branco norte-americano realizado em 1940 por Alfred Hitchcock, um cineasta inglês, considerado o mestre dos filmes de

Laurence Olivier

Sir Laurence Kerr Olivier, Barão Olivier de Brighton, OM (Dorking, Surrey, 22

de Maio de 1907 — Steyning, West Sussex, 11 de Julho de 1989) foi um actor,

produtor e director cinematográficos britânico nascido na Inglaterra, vencedor de

prémios como Oscar, Globo de Ouro, BAFTA e quatro vezes vencedor dos Emmys. É

considerado por muitos como o maior actor inglês de todos os tempos.

Filho de um pastor da igreja anglicana, pisou os palcos pela primeira vez numa

peça amadora de "Júlio César", aos 10 anos de idade, e foram justamente as peças

de Shakespeare que lhe proporcionaram as maiores glórias da carreira, tanto no

cinema como no teatro. Representou, produziu e dirigiu as obras "Henrique V" em

1945, "Hamlet" em 1948, "Ricardo III" em 1956 e "Otelo" em 1965.

Participou em 121 peças de teatro, apresentando-se nos palcos da Inglaterra,

vários países da Europa e nos Estados Unidos da América. A sua trajectória no

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cinema foi extensa mas irregular, tendo feito 65 filmes, alguns deles também como

director.

No teatro conheceu a actriz com quem formaria um dos mais respeitados

pares: Vivien Leigh com quem esteve casado de 1940 até à década de 60.

Conheceram-se em 1937 numa interpretação de "Hamlet".

EM REBECCA, desempenha o papel de Maxim de Winter, um homem viúvo,

milionário e de temperamento difícil. Todos pensam que ainda nutre um amor

incondicional pela sua primeira esposa, mas à medida que o filme se vai

desenrolando, vamo-nos apercebendo que esse amor é afinal uma mentira tão

grande quanto foi o seu casamento. Conhece a jovem numas férias a Montecarlo e

vai sentindo um interesse cada vez maior nela. Quando a pede em casamento, está

convencido de que todos a irão adorar. Mas não será bem assim.

Page 8: Web viewÉ um filme a preto e branco norte-americano realizado em 1940 por Alfred Hitchcock, um cineasta inglês, considerado o mestre dos filmes de

Judith Anderson

Judith Anderson, (10 Fevereiro 1897) foi uma actriz Australiana nomeada para

Grammys e um Oscar. É considerada pelos críticos de teatro a maior actriz clássica

Austráliana.

Tornou-se mais famosa depois da sua notável actuação no filme dirigido por

Alfred Hitchcock, Rebecca, a Mulher Inesquecível. Desempenhando o papel de Mrs.

Danvers, a perversa governanta que atormenta a vida de Joan Fontaine, Judith

chegou a repetir o tipo em diversas ocasiões diferentes. No ano seguinte,

desempenhou Lady Scarface, líder de um grupo de gangsters. Judith Anderson

faleceu aos 93 anos, a 3 de janeiro de 1992.

EM REBECCA desempenha o papel da governanta malvada Mrs. Danvers. Desde

o ínicio que esta se mostra hostil para com a nova Mrs. de Winter (a governanta

chega a atribuir à jovem os aposentos da Ala Leste, uma parte da mansão que

nunca fora usada antes e sem vista para o mar).   Para além da cara sinistra e séria,

apresenta olhos penetrantes e voz monótona - mais de alguém que guarda o

castelo do Dracula do que de governanta. Não é o tipo de empregada com quem as

pessoas se sentem confortáveis, e o nervosismo de Fontaine quando está perto

dela é palpável.

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Para fazer com que Mrs. Danvers pareça ainda mais ameaçadora e

omnipresente, Hitchcock nunca mostra uma cena dela a andar pela casa. Em vez

disso, ela aparece em cena inesperadamente e desaparece abruptamente.

Hitchcock fá-lo deliberadamente, como revela a Truffaut:

“In this way the whole situation was projected from the heroine's point of view; she never knew when Mrs. Danvers might turn up, and this, in itself, was terrifying. To have shown Mrs.

Danvers walking about would have been to humanize her."

A adoração e devoção patológicas da Mrs. Danvers em relação à memória de

Rebecca, a primeira dona da casa,   estão presentes em todos os seus actos e

palavras. Há quem diga que Hitchcock retratou subtilmente a homossexualidade

no papel de Mrs. Danters. Passa grande parte do seu tempo nos aposentos da ex-

patroa e conservou o seu quarto mesmo aquando da sua morte. A sua obsessão

doentia por Rebecca assombra Mrs. de Winter durante o filme inteiro; a

governanta toma a jovem como uma substituta da sua amada ex-patroa.

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Rebecca É a ex-mulher de Mr. De Winter. Todo o filme gira à sua volta, apesar de nunca

aparecer fisicamente. Hitchcock tira partido deste facto, na cena em que Maxim

descreve a sua morte. Através do seu lindíssimo trabalho de câmara, Hitchcock

sege uma Rebecca invisível durante toda a descrição como se ela estivesse

presente. Apesar de a câmara estar, na verdade, a filmar um espaço vazio, é latente

que Hitchcock está a retratar o fantasma de Rebecca que surge durante a história

toda. Rebecca é omnipresente.

Para além disso está constantemente a ser recordada por Mrs. Danvers e por

todos os cantos da casa se vê o "R" de Rebecca. É o fantasma que assombra a

relação de Mr. e Mrs. De Winter. É omnipresente. Era, aparentemente, a mulher

perfeita. Porém, no fim da trama, apercebemo-nos do seu mau carácter. Era uma

mulher selvagem, que tinha vários vícios incluindo fumar, beber e ter sexo casual

com diferentes homens.

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Maxim De Winter representa o estereótipo do homem rico, viúvo e

amargurado pela morte da mulher. Mrs. De Winter, representa o estereótipo da

rapariga modesta, ingénua, pobre, órfã e pouco sofisticada – o oposto de Rebecca.

O romance de ambos, à partida é proibido, incompreendido pela sociedade.

A governanta austera que demonstra forte lealdade à patroa – Mrs. Danvers –

é também um cliché; Rebecca personifica também a mulher fatal, bonita,

sofisticada, inteligente, mortífera, fria, calculista e incapaz de amar alguém sem ser

a si própria.

A mansão misteriosa, que encerra os maiores segredos – quase que parece que

as paredes têm olhos; o mar que bate nas rochas quando se avizinha um momento

de tensão.

O suspense é também habitual nos filmes de Hitchcock: é acentuado pelo uso

de música forte e dos efeitos de luz. Nos filmes hitchcockianos, a ansiedade do

espectador aumenta pouco a pouco enquanto que as personagens não têm

consciência do perigo. São apresentadas “pistas” ao telespectador que a

personagem do filme não sabe, criando uma tensão no espectador em saber o que

acontecerá quando o personagem descobrir.

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(http://www.youtube.com/watch?v=HTKRaPHkrpY&feature=related)

Contextualização do vídeo (precedentes)

A cena do vídeo ocorre num dia em que Mr. De Winter se encontra em Londres. Mrs. De Winter ouve o barulho de uma janela na Ala Oeste e resolve investigar; descobre Jack Favell acompanhado por Mrs. Danvers a entrar pela janela da Ala Oeste para depois saírem pela porta da casa; é quando Favell é apresentado a Mrs. de Winter como sendo o primo preferido de Rebecca.

Sinopse das cenas do vídeoLevada pela curiosidade, Mrs. De Winter sobe as escadas que dão acesso aos

aposentos de Rebecca, na Ala Oeste.  Aí, ela abre as cortinas e uma janela.   Mrs. Danvers aparece e diz que tudo se encontra como Rebecca deixou e que é como se ela continuasse a habitar a mansão.  Quando Mrs. Danvers sai, Mrs. De Winter encontra um bilhete que sugere que Rebecca e Favell eram amantes.

Ela chama, então, Mrs. Danvers e dá-lhe ordens para que destrua tudo o que seja da antiga patroa. Mrs. Danvers protesta, mas, pela primeira vez a jovem impõe-se como a nova Mrs. de Winter.

Quando Maxim regressa a casa, ela cai nos seus braços, feliz, e pede-lhe permissão para fazer um baile de Máscaras, dizendo que ela mesma fará o seu fato. Mrs. Danvers sugere, maldosamente, que ela copie o modelo do vestido de Lady Caroline de Winter, uma antepassada da família, cujo retrato se encontra na parede.

Código cinematográficoHitchcock coloca uma cena no seu filme que não aparece no livro. Nesta cena,

Mrs. de Winter sai da sala (após conversar com Favell), e dirige-se para as escadas sempre com a câmara a acompanhá-la (travelling). Neste momento, a câmara fica

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parada num ponto, mas continua a acompanhá-la num ângulo baixo enquanto sobe as escadas - vemo-la de baixo para cima. A música que acompanha todo este processo é essencial: as notas da melodia vão subindo na escala, de forma a criar cada vez mais suspence e a demarcar a subida da intensidade da cena.

Para além disso, o travelling vai desvendando também o pano de fundo: a janela, ao cimo da escadaria, onde a actriz se vai colocar. É nesta altura que se dá um plano geral.

Após olhar para ambos os lados, para ver se estava a ser observada, Mrs. De Winter fixa o olhar numa porta do seu lado esquerdo. Antes de o espectador se aperceber que era para ela que a actriz estava a olhar, a câmara faz um plano de

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conjunto da porta para demonstrar a sua apreensão, e curiosidade relativamente àquilo que irá encontrar por detrás dela.

A câmara foca Mrs. De Winter, a subir o resto das escadas de forma cautelosa, como se desconfiasse que por detrás da porta está algo de mau. É uma sequência de planos médios – o plano mostra a actriz apenas da cintura para cima – que demonstra bem a atitude medrosa de Mrs. De Winter.

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De seguida, a câmara faz zoom-in da maçaneta da porta deixando em close-up durante breves segundos (o tempo que a protagonista demora a colocar a mão e a rodar). A intenção é deixar o espectador entrar na mente da jovem: tudo o que interessava naquele momento era abrir a porta e para isso era necessário girar a maçaneta. A música revela cada vez mais intensidade.

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Ao abrir a porta, deparamo-nos com um plano de conjunto que concretiza um cenário tudo menos assustador; é um quarto de princesa. A carga negativa desvanece-se ligeiramente e a música passa a ter algumas notas mais agradáveis misturadas com um tom sinistro. Mrs. De Winter, encaminha-se, de imediato, para as cortinas.

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Através das cortinas, podemos ver um plano médio pouco focado, de Mrs. De Winter. Depois, quando as abre, a imagem volta a focar.

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Assim que observa o quarto de Rebecca, começa a circular nele. É aí que há uma mudança de plano médio para plano americano – a actriz é enquadrada na imagem dos joelhos para cima. De seguida, quando abre as cortinas da janela, podemos vê-la na totalidade.

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Á medida que as cortinas são abertas, a música vai acompanhando o processo; quando já estão abertas o tom eleva-se e a luz entra no quarto. O plano passa novamente a médio aquando da abertura das janelas e a música suaviza-se.

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De seguida, Mrs. De Winter dirige-se ao tocador de Rebecca, onde examina, com cautela, os seus objectos. Em cima do móvel encontra-se também uma moldura com a fotografia de Maxim.