seminário técnico final de mandato e vedações do período eleitoral · 2020. 11. 19. · g241s...

Seminário Técnico

Final de mandato e vedações do período

eleitoral

Caderno de perguntas e respostas

De 24 de agosto a 10 de setembro de 2020.

Brasília, DF

CNM

2020

Copyright 2020. Confederação Nacional de Municípios – CNM.

Qualquer parte desta publicação pode ser reproduzida, desde que citada a fonte. Todavia, a reprodução não

autorizada para fins comerciais desta publicação, no todo ou em parte, constitui violação dos direitos autorais, conforme Lei 9.610/1998.

Impresso no Brasil. Disponível em: <https://www.cnm.org.br>

Catalogado na fonte pela Confederação Nacional de Municípios

Ficha catalográfica elaborada por: Daiane S. Y. Valadares CRB-1/2802

Autores Elena Pacita Lois Garrido Humberto Canuso Marcus Vinícius Cunha dos Santos Ricardo Hermany Rodrigo Garrido Dias Organização e consolidação Alexandra Ferreira Luciane Guimarães Pacheco Supervisão técnica e editorial Luciane Guimarães Pacheco

Confederação Nacional de Municípios (CNM)

SGAN 601 Módulo N | Brasília/DF | CEP: 70.830-010

Contato: (61) 2101-6000 | E-mail: [email protected]

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G241s Garrido, Elena Pacita Lois

Seminário Técnico Final de mandato e vedações do período

eleitoral: caderno de perguntas e respostas / Elena Pacita Lois

Garrido ... [et al.]. -- Brasília: CNM, 2020.

67 p.

Disponível em: <https://www.cnm.orb.br>

1. Gestão Municipal. 2. Mandato Político. 3. Lei de

Responsabilidade Fiscal. 4. Eleição Municipal. 5. Contas Públicas.

6. Controle Interno. I. Título.

CDD 352.16

mailto:[email protected]

CARTA DO PRESIDENTE

A menos de cinco meses para o final de mandato, os gestores públicos municipais precisam estar atentos

nessa reta final!

Diante dos desafios que envolvem esse cenário, a Confederação Nacional de Municípios (CNM) realizou, de 24

de agosto a 10 de setembro, o Seminário Técnico: Final de Mandato e Vedações do Período Eleitoral,

envolvendo as 5 regiões de todo país em uma capacitação on-line com consultores da Área Jurídica da

entidade.

O evento objetivou esclarecer questões como: regras vigentes para o encerramento do mandato; cuidados

para concluir obras, fechar contas, elaborar relatórios e prestações de contas; limites da LRF e alterações da

LC 173/2020 para a gestão municipal; o cumprimento dos princípios da administração pública em um contexto

de pandemia; e itens que precisam obrigatoriamente ser atendidos para evitar apontamentos dos órgãos de

controle externo.

E, nesse contínuo de capacitação, lança o Caderno de Perguntas e Respostas que vem consolidar algumas

das principais questões do público participante num único material para consulta de todo o país.

Por firmemente acreditar que Municipalismo forte se faz com a participação de todos é que a Confederação

Nacional de Municípios aplica seus esforços em compartilhar o conhecimento, em propagar a defesa dos

Municípios brasileiros e difundir orientações e boas práticas de gestão.

Boa leitura e conte conosco para o sucesso de suas iniciativas.

Glademir Aroldi

Presidente da CNM

SUMÁRIO

Temáticas:

Aldir blanc ...................................................................................................................................................... 5

Audiências Públicas ....................................................................................................................................... 5

Contratos/Convênios ..................................................................................................................................... 6

Controle Interno .......................................................................................................................................... 11

Educação ..................................................................................................................................................... 13

Gestão Administrativa ................................................................................................................................. 15

Gestão Financeira ........................................................................................................................................ 15

Poder Legislativo Municipal ......................................................................................................................... 18

Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) ............................................................................................................ 19

Obras Públicas ............................................................................................................................................. 20

Período Eleitoral .......................................................................................................................................... 24

Restos a Pagar ............................................................................................................................................. 39

Recursos Humanos ...................................................................................................................................... 40

Transição de Mandato ................................................................................................................................. 65

5

Aldir blanc

1 CATEGORIA ALDIR BLANC - PUBLICIDADE

Questionamento

A propaganda de atos de cumprimento à Lei Aldir Blanc integra a publicidade institucional?

Resposta

Sem dúvida que sim. Não é porque está permitida a transferência dos recursos da Lei Aldir Blanc (que não é transferência voluntária e sim uma transferência legal) que isso vai autorizar a publicidade institucional sobre as ações do governo em relação ao cumprimento da Lei Aldir Blanc. Publicidade institucional agora deve ser focada nas ações de combate à pandemia. Essa publicidade institucional está expressamente autorizada pela EC 107.

Audiê ncias Pu blicas

2 CATEGORIA AUDIÊNCIAS PÚBLICAS - EXECUÇÃO

Questionamento

Qual a orientação sobre a realização das audiências públicas exigidas pela lei nesse momento de pandemia e eleitoral?

Resposta

Elas devem ser realizadas. Em nenhum momento a legislação afastou essa obrigação. Elas devem

ser feitas pela rede, com o uso da internet, a CNM orientou desde o início da pandemia, as práticas a serem empreendidas pelos Poderes Legislativos e Executivos no desenvolvimento das suas atividades de forma remota, como está trabalhando todo o Brasil. Exemplos disso são o Senado Federal e a Câmara dos Deputados. Conheça a Nota Técnica da CNM sobre audiências públicas eletrônicas: https://www.cnm.org.br/biblioteca/exibe/14598.

3 CATEGORIA AUDIÊNCIAS PÚBLICAS - PUBLICIDADE

Questionamento

Em relação à audiência da LOA 2021 e sua publicação, devido à pandemia, não poderemos fazer

com espaço aberto aos munícipes, e não poderemos publicar no site do Municipio. Qual o procedimento? Pois preciso dar publicidade para comprovar que foi apresentada dentro do prazo.

Resposta

O site não tem que estar bloqueado. Ele apenas não pode veicular publicidade institucional de atos, programas, serviços e campanhas. Exceção feita as ações voltadas ao combate a pandemia por expressa disposição da EC 107.

6

4 CATEGORIA AUDIÊNCIAS PÚBLICAS - PUBLICIDADE

Questionamento

No final de outubro, precisaremos fazer uma live em substituição à audiência pública de apresentação da Lei Orçamentária Anual - LOA. Como atender à Lei eleitoral e ainda apresentar as propostas da gestão para aplicação do orçamento?

Resposta

Essa obrigação não precisa ser realizada pelo prefeito e também as propostas devem ser formuladas de forma técnica. Agindo assim não haverá risco de descumprir a legislação eleitoral e além disso a data coincide com a campanha eleitoral em virtude do adiamento da eleição.

Contratos/Convê nios

5 CATEGORIA CONTRATOS/CONVÊNIOS - CONTABILIDADE

Questionamento

Recursos recebidos da Sabesp, através de convênio, qual é o plano contábil e a fonte de recurso, para contabilização?

Resposta

Não se aplica ao contexto

6 CATEGORIA CONTRATOS/CONVÊNIOS - EXECUÇÃO

Questionamento

Tendo ocorrido o pagamento integralmente de uma transferência voluntária (emenda especial parlamentar) o processo pode continuar tramitando normalmente, ou seja , licitar, homologar e pagar?

Resposta

Sim, todas as ações administrativas, atos de gestão e cumprimento de programas regularmente

desenvolvidos pela Administração ficam preservados, independentemente de ser período eleitoral ou final de mandato. Sendo assim, os atos de gestão devem seguir normalmente.

7 CATEGORIA CONTRATOS/CONVÊNIOS - LICITAÇÕES

Questionamento

7

Poderá haver licitações de convênios já firmados? Quais vedações de processos licitatórios neste período?

Resposta

Não há vedações específicas para procedimentos licitatórios e de execução de despesa prevista para

a gestão da municipalidade, salvo aquelas destacadas pelos painelistas que trataram da matéria eleitoral e de último ano de mandato. As vedações e excepcionalidades estão expressamente previstas, especialmente na Lei Eleitoral, LRF e LC 173/20. Os atos de gestão devem ter continuidade em todas as áreas, não podendo sofrer paralisia, sob pena de causar prejuízos à população

8 CATEGORIA CONTRATOS/CONVÊNIOS - OPERAÇÃO DE CRÉDITO

Questionamento

Posso contratar operação de crédito já autorizada pela STN para investimento ainda este ano?

Resposta

Sim, Não impede que o Município contrate, receba e execute despesa com investimento no último

ano de mandato, no entanto existem vedações quanto a assunção de obrigações referente ao art. 42 da LRF que permanecem mantidas salvo de o investimento tenha relação com ações de combate a pandemia , texto flexibilizado pela norma da Lei Complementar 173/2020.

9 CATEGORIA CONTRATOS/CONVÊNIOS - OSCIPS

Questionamento

Como fica a subvenção social para instituições privadas no periodo eleitoral?

Resposta

Vedada no ano eleitoral e não apenas no período eleitoral.

10 CATEGORIA CONTRATOS/CONVÊNIOS - PLANEJAMENTO

Questionamento

O Município pode firmar termo de convênio durante o período eleitoral?

Resposta

Depende, são muitas possibilidades. Deve ser analisado caso a caso. Não cabe uma resposta padrão, sem informações sobre o caso concreto.

11 CATEGORIA CONTRATOS/CONVÊNIOS - PLANEJAMENTO

Questionamento

Podemos realizar ajustes no plano de trabalho do convênio no período eleitoral?

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Resposta

Sim. Os atos de gestão devem ter continuidade em todas as áreas, não podendo sofrer paralisia, sob

pena de causar prejuízos à população.

12 CATEGORIA CONTRATOS/CONVÊNIOS - RECURSOS

Questionamento

Há algum impeditivo em manter Contratos cujo período de vigência ultrapasse o encerramento do

exercício, havendo, em decorrência destes, restos a pagar não processados ou processados, porém com saldo em conta para cumprimento da obrigação de pagamento?

Resposta

Para melhor entendimento, alertamos que é considerada despesa de caráter continuado a despesa

corrente derivada de lei, medida provisória ou ato normativo que fixe para o ente a obrigação legal de sua execução, por um período superior a dois exercícios. Em nosso entendimento não há impedimento para execução de despesa de médio prazo (maior que um exercício financeiro) classificadas como de caráter continuado, porém o ente deve verificar com exatidão a classificação desta receita para desta forma se valerda possibilidade de estender tais contratos.


Questionamento

Referente a convênios, é possível fazer o depósito de contrapartida tendo em vista que o concedente

fez o repasse em 17/08 ?

Resposta

De maneira geral, a gestão municipal deve ter continuidade em todas as áreas, não podendo sofrer paralisia ou descontinuidade, sob pena de causar prejuízos à população. Sendo assim, não há óbice para que os atos necessários à execução do objeto conveniadotenham andamento normal.


Questionamento

Aquisição de equipamentos podem ser pagos no período eleitoral? Considerando que o recurso já

está disponível na conta do convênio?

Resposta

Sim. Os atos de gestão devem ter continuidade em todas as áreas, não podendo sofrer paralisia, sob pena de causar prejuízos à população.


Questionamento

9

Convênios de equipamentos em que já houve a transferência para conta do convênio, o Município pode realizar pagamento?

Resposta




Questionamento

O que se deve fazer quando, após a conclusão do convênio, não há devolução de sobras de

recursos, mesmo com a provocação para que se proceda a devolução?

Resposta

Os recursos destinados para a execução de convênios precisam estar aplicados de forma a que obtenham rendimento enquanto não gastos para a finalidade. Concluído o objeto deve-se imediatamente prestar contas e devolver eventuais recursos que tenham sobrado. Pode ocorrer de estar sendo proposto um redirecionamento do objeto, se este for o caso, o recurso devidamente aplicado, ficará rendendo até a resolução do pedido. Em qualquer outra hipótese deverá ser devolvido sob pena de responsabilização do ente e dogestor, o primeiro sendo instado a devolver o valor devidamente corrigido e o segundo por improbidade.


Questionamento

Quanto à liberação de recursos advindos de convênios ou instrumentos congêneres, a proibição legal

atinge apenas aqueles da União para Estados e Municípios e/ou dos Estados para Municípios?

Resposta

A liberação atinge todos os convênios firmados com órgãos federais e estaduais e que envolvam o Município


Questionamento

Quais as recomendações sobre vigência dos contratos com saldos?

Resposta

Os instrumentos decorrentes de contratos de serviços ou fornecimento de bens originado por de recursos de transferências voluntárias, emendas parlamentares ou operações de crédito, normalmente se referem a duração continuada e são habilitados sob regras diferenciadas. Mesmo com essa natureza, conforme art. 57 da Lei 8666/93 que normatiza os contratos públicos, a duração dos contratos ficará adstrita à vigência dos respectivos créditos orçamentários, exceto quanto aos relativos: I - aos projetos cujos produtos estejam contemplados nas metas estabelecidas no Plano Plurianual, os quais poderão ser prorrogados se houver interesse da Administração e desde que isso tenha sido previsto no ato convocatório; II - à prestação de serviços a serem executados de

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formacontínua, que poderão ter a sua duração prorrogada por iguais e sucessivos períodos com vistas à obtenção de preços e condições mais vantajosas para a administração, limitada a sessenta meses; (Redação dada pela Lei nº 9.648, de 1998); III - (Vetado). (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994); IV - ao aluguel de equipamentos e à utilização de programas de informática, podendo a duração estender-se pelo prazo de até 48 (quarenta e oito) meses após o início da vigência do contrato; V - às hipóteses previstas nos incisos IX, XIX, XXVIII e XXXI do art. 24, cujos contratos poderão ter vigência por até 120 (cento e vinte) meses, caso haja interesse da administração. (Incluído pela Lei nº 12.349, de 2010). Diante do exposto a orientação mais prudente é o controle desses contratos tendo como fundamento as regras previstas na supracitada lei de modo a garantir que estes sejam executados sem que haja qualquer irregularidade na contratação e prestação de contas dos recursos recebidos. No que tange as regras que proíbem a assunção de obrigações sem lastro recomenda-se que seja controlado a emissão de empenhos e liquidações na exata proporção dos recursos efetivamente recebidos em conta de modo a evitar irregularidades com este limite.


Questionamento

Temos um contrato de repasse de 2018 junto ao MAPA/CAIXA para aquisição de tratores. Todos os

procedimentos de licitação e contratação se deram antes do período eleitoral e o Mapa realizou o repasse no último dia 14/08. A Caixa, porém, manteve os recursosbloqueados, impedindo que possamos pagar os equipamentos já entregues e que a liberação se dará apenas após as eleições. O que temos na Lei é que está impedida a transferência voluntária dentro do período eleitoral, que não é o caso, pois esse já aconteceu tempestivamente. O que fazer?

Resposta

Só resta aguardar o repasse pela CEF e pagar o fornecedor quando os recursos estiverem em poder do Município. A CEF também pode sofrer punição se realizar repasse em desacordo com a legislação eleitoral.

20 CATEGORIA CONTRATOS/CONVÊNIOS - VIGÊNCIA DE CONTRATOS

Questionamento

Sobre as vigências dos contratos das obras e/ou serviços provenientes de Convênios com os

governos Federal e Estadual que não forem encerradas até 31 de dezembro de 2020 e que precisam ficar vigentes até o próximo ano. Como ficam?

Resposta

Esses contratos podem ser renovados caso se encaixem nas opções identificas no art. 57 da Lei

8666/93 que contempla as normas de licitações e contratos públicos, a qual listamos abaixo: I - Aos projetos cujos produtos estejam contemplados nas metas estabelecidas no Plano Plurianual, os quais poderão ser prorrogados se houver interesse da Administração e desde que isso tenha sido previsto no ato convocatório; II - À prestação de serviços a serem executados de forma contínua, que poderão ter a sua duração prorrogada por iguais e sucessivos períodos com vistas à obtenção de preços e condições mais vantajosas para a administração, limitada a sessenta meses; (Redação dada pela Lei nº 9.648, de 1998); III - (Vetado). (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994); IV - Ao aluguel de equipamentos e à utilização de programas de informática, podendo a duração estender-se pelo prazo de até 48 (quarenta e oito) meses após o início da vigência do contrato; V - Às hipóteses previstas nos incisos IX, XIX, XXVIII e XXXI do art. 24, cujos contratos poderão ter vigência por até 120 (cento e vinte) meses, caso haja interesse da administração. (Incluído pela Lei nº 12.349, de 2010).

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Controlê Intêrno

21 CATEGORIA CONTROLE INTERNO - RESPONSABILIDADES

Questionamento

No caso se o prefeito executar um convênio nesse período eleitoral sem a obra estar em andamento e sem ter feito o empenho, até onde o controle interno é co-responsável se o gestor executar?

Resposta

O ato é nulo, pois é proibido, nos 3 meses que antecedem o pleito, realizar transferência voluntária de

recursos da União ao Município, mediante convênio, para execução de uma obra, sob pena de nulidade de pleno direito, ressalvados os recursos destinadosa cumprir obrigação formal preexistente para execução de obra ou serviço em andamento e com cronograma prefixado e os destinados a atender às situações de emergência e de calamidade pública. (art. 73, VI, a, da Lei nº 9.504/97). Caso o controle interno tome conhecimento que houve descumprimento desta imposição legal, deve tomar medidas que impeçam sua consecução, como por exemplo alerta aos setores responsáveis pelo processamento e pagamento da despesa e se não conseguir evitar o dano ao erário, deve comunicar ao Tribunal de Contas, sob pena de responsabilidade solidária (art. 74, §1º CF).

22 CATEGORIA CONVÊNIOS/CONTRATOS - CONTRATAÇÃO

Questionamento

Quanto ao encerramento de mandato, após as eleições, caso o novo prefeito eleito ou prefeito reeleito queira prorrogar os contratos que vencem em 31/12. Pode fazer sendo produtos e serviços essenciais para o funcionamento do órgão? O que é necessário pararealizar esse aditivo? Justificar que tem dinheiro em caixa disponível para continuar esses contratos no próximo ano?

Resposta

Essa situação é plenamente resolvida durante o período de transição pelas equipes constituídas pela

gestão que encerra o mandato e os novos gestores que assumirão em janeiro de 2021. Os contratos que estão vencendo devem ser analisados, caso a caso e os novos administradores definirão quais devem ser prorrogados para o próximo exercício, quais poderão ser encerrados e quais os objetos que necessitam ser novamente contratados mediante licitação. Todas estas medidas terão de ser adotadas nos termos da legislação aplicável à respectiva situação.

23 CATEGORIA CONVÊNIOS/CONTRATOS - CONTRATAÇÃO

Questionamento

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Contratos com empresas de prestação de serviços que foram renovados em 2020 e vencem em 2021, os mesmos podem ser reincididos pelo novo gestor em janeiro de 2021?

Resposta

Os novos gestores municipais devem manter todos os compromissos assumido pela administração

que encerra seu mandato. Todavia, motivadamente, se a contratação não atender aos princípios constitucionais, à legislação aplicável ou mesmo ao interesse público,como dito, mediante justificativas e inclusive oportunizando ampla defesa da parte que se sentir prejudicada, ela pode rever ou rescindir contratos pré-existentes.

24 CATEGORIA CONVÊNIOS/CONTRATOS - EXECUÇÃO

Questionamento

Emendas parlamentares e sua execução no período eleitoral. Há alguma condição ou restrição?

Resposta

A Lei Eleitoral veda a transferência de recursos somente no período eleitoral (art. 73, VI, a, da Lei n. º 9504/97), que compreende os 3 meses que antecedem as eleições (07 de julho a 07 de outubro ou 28 de outubro, se houver 2º turno). Porém há exceções:a) recursos destinados a cumprir obrigação formal preexistente para execução de obra ou serviços já fisicamente iniciados e com cronograma prefixado; b) para atender situações de emergência ou estado de calamidade pública durante sua ocorrência. Os recursos já recebidos anteriormente ao período eleitoral poderão ser executados sem qualquer restrição desde que atendam a finalidade programada.

25 CATEGORIA CONVÊNIOS/CONTRATOS - EXECUÇÃO

Questionamento

Quando o convênio é de equipamentos e está assinado, o recurso está na conta do convênio e a

licitação aprovada, contudo não realizamos nenhum pagamento. São vários equipamentos. Posso pagar algum dos objetos neste período eleitoral?

Resposta

A utilização do recurso voluntário transferido antes do período vedado e para atender obrigação pré-

existente não está vedada pela Lei Eleitoral.

26 CATEGORIA CONVÊNIOS/CONTRATOS - PRESTAÇÃO DE CONTAS

Questionamento

Sobre as prestações de contas que não foram realizadas dentro do exercício do mandato do gestor

que está saindo. Qual a orientação que deve ser dada para que não venham argumentos que a Prestação de Contas não foi feita por falta de documentos, que o gestor atual não deixou?

Resposta

Prestação de Contas parciais devem ser realizadas durante o período de transição e entregues com

cópia para quem foi formalmente designado pela nova gestão. É possível, também encaminhar ao órgão convenente uma prestação de contas parcial do convênio contendo os elementos relativos ao

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período de gestão que se encerra. Deve ser guardada cópia do material encaminhado como também prova da protocolização do processo.

27 CATEGORIA CONVÊNIOS/CONTRATOS - RECURSOS

Questionamento

Acerca do recebimento de transferências. Na hipótese de o valor a ser transferido tiver obtido aprovação no órgão que irá realizar a transferência em período anterior ao das proibições, é possível a efetivação e recebimento da transferência?

Resposta

Reafirmo quanto a contratos provenientes de convênios, que estarão vigendo para o próximo exercício, o princípio da continuidade administrativa exige que eles sejam regularmente executados e a responsabilidade pelos atos de prestação de contas serão de responsabilidade da nova administração. VI - nos três meses que antecedem o pleito: a) realizar transferência voluntária de recursos da União aos Estados e Municípios, e dos Estados aos Municípios, sob pena de nulidade de pleno direito, ressalvados os recursos destinados a cumprir obrigação formal preexistente para execução de obra ou serviço em andamento e com cronograma prefixado, e os destinados a atender situações de emergência e de calamidade pública

Educaça o

28 CATEGORIA EDUCAÇÃO - GASTOS EM EDUCAÇÃO

Questionamento

Como fica o cumprimento do percentual de gastos com educação para Municipios? Já que as escolas não estão funcionando?

Resposta

Nós entendemos que os Municípios gastarão sim os 25% pois o ano não chegou ao fim. A folha de

pagamento terá de continuar a ser paga; a manutenção dos prédios gera despesa; as aulas de forma remota ou a distribuição de material para os alunos que não temcomo participar das aulas remotas; se as aulas retornarem, as despesas com EPIs, com álcool, com o distanciamento entre as classes, com a redução do número de alunos na sala de aula, com os instrumentos para medição da temperatura e distribuição de máscaras para professores e funcionários, certamente não serão despesas desprezíveis. Mesmo assim a CNM está providenciando pesquisa nessa área para verificar a efetividade desse risco e está marcando reunião com a ATRICON para tratar do tema com os órgãos de controle externo. Também estamos atuando junto ao Congresso para ver se algum parlamentar aceita apresentar PEC para acrescentar artigo no ADCT para eximir de responsabilidade o Ente Público e os gestores que neste exercício não conseguirem atender aos dispositivos do art. 212 da Constituição Federal.


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Questionamento

Considerando a atipicidade deste ano, em razão da pandemia e do período eleitoral, muitos

Municípios terão dificuldades em cumprir a aplicação dos 25% em Educação. Quais as alternativas existentes para os gestores que não conseguirem atingir o percentual?

Resposta

Inicialmente estamos trabalhando com a expectativa de que o gestor em decorrência das despesas a

serem enfrentadas e considerando que os recursos do FUNDEB estão diminuindo mês a mês, dificilmente a gestão não gastará os 25% pois todas as folhas de pagamento terão de ser cumpridas. Mas, em vista desse risco estamos atuando no Congresso Nacional para através de Emenda Constitucional possibilitar solução viável. O que podemos sugerir e que já aconteceu em alguns Estados, é o gestor buscar junto ao TCE a firmatura de um compromisso de no exercício seguinte, realizar a compensação do gasto não cumprido, ou seja, se em 2020 tiver gasto apenas 24% , em 2021 o Município terá que gastar 26%.


Questionamento

Como vai ficar para os Prefeitos a questão do gasto obrigatório de 25% (vinte e cinco por cento) com

a educação, tendo em vista que não estão havendo aulas, diminuindo muito o gasto com a educação. O não cumprimento deste percentual gerará multa aos Prefeitos.

Resposta

Nós entendemos que os Municípios gastarão sim os 25% pois o ano não chegou ao fim. A folha de

pagamento terá de continuar a ser paga; a manutenção dos prédios gera despesa; as aulas de forma remota ou a distribuição de material para os alunos que não temcomo participar das aulas remotas; se as aulas retornarem, as despesas com EPIs, com álcool, com o distanciamento entre as classes, com a redução do número de alunos na sala de aula, com os instrumentos para medição da temperatura e distribuição de máscaras para professores e funcionários, certamente não serão despesas desprezíveis. Mesmo assim a CNM está providenciando pesquisa nessa área para verificar a efetividade desse risco e está marcando reunião com a ATRICON para tratar do tema com os órgãos de controle externo. Também estamos atuando junto ao Congresso para ver se algum parlamentar aceita apresentar PEC para acrescentar artigo no ADCT para eximir de responsabilidade o Ente Público e os gestores que neste exercício não conseguirem atender aos dispositivos do art. 212 da Constituição Federal.


Questionamento

Como ficará a questão do não-alcance dos gastos na educação?

Resposta

Esta demanda já foi considerada pela CNM e para a eventualidade deste percentual não ser atingido

por alguns Municípios a CNM está realizando uma pesquisa para verificar o contingente de Municípios que correm o risco de não alcançar a obrigação; também está marcando reunião com a Atricon para discutir a possibilidade dessa ocorrência e propor uma ação coordenada junto aos TCEs para que no próximo exercício o Município assuma a responsabilidade de agregar ao gasto do próximo exercício financeiro a soma dospercentuais não alcançados neste exercício. Por exemplo: Se o Município gastar 23% em 2020, em 2021 terá que assumir 27% de aplicação na educação. Outra

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ação que a CNM está desenvolvendo é buscar junto ao Congresso Nacional um parlamentar que queira apresentar uma proposta de EC, que já redigimos, e que acrescenta ao ADCT um artigo excepcionando o exercício financeiro de 2020 do cumprimento das obrigações estabelecidas no art. 212 da Constituição e arredando qualquer penalidade ao ente público e ao gestor que descumprir este mandamento Constitucional.

Gêsta o Administrativa

32 CATEGORIA GESTÃO ADMINISTRATIVA - CONTABILIDADE PATRIMONIAL

Questionamento

Qual procedimento devo tomar como Secretário, quanto à cobrança de materiais de patrimônio que não foram dados baixa, inservíveis, em exercícios anteriores e agora estão cobrando relatórios desses bens. Solicito baixa pois os mesmos não estão sendo localizados?

Resposta

O final do exercício é o período propicio para realizar ajustes nos componentes patrimoniais e fornecer as informações necessárias para a elaboração das pelas contábeis e envio ao Tribunal de Contas. O procedimento de baixa de inservíveis deve ser a montagem de um processo administrativo contendo informações da baixa do bem e a causa que motivou. Com poucos elementos para analise fica um pouco mais difícil nosso auxilio, no entanto, ao que nos parecesse trata-se de perda ou roubo. Sendo assim sugerimos aabertura de um processo de investigação, a qual também deve ser encaminhado junto ao inventário atualizado ao tribunal, de modo a justificar a ação do gestor e chefe do patrimônio em demonstrar as ações concretas de responsabilização no caso de lesão ao patrimônio público municipal.

Gêsta o Financêira

33 CATEGORIA GESTÃO FINANCEIRA - CONTABILIDADE PÚBLICA

Questionamento

Quanto à questão orçamentária dos Municípios, como que deveremos tratar os decretos de

suplementações por anulação e dos créditos adicionais especiais que por ventura venham a ter no período eleitoral?

Resposta

As vedações no ano eleitoral não alcançam as regras das alterações orçamentárias pelas

modalidades de créditos adicionais por suplementação e especial, valendo, portanto, os mesmos critérios de escolha e execução descritos nas normas da LRF e Lei 4320/64.Por outro lado, os créditos orçamentários abertos por decreto extraordinário estão, em alguns casos, amparados pelos critérios de urgência e imprevisibilidade e autorizados para sua utilização. Neste ponto salientamos que o poder legislativo apesar de não aprovar a alteração deverá ser imediatamente comunicado da ação do decreto extraordinário conforme premissa legal. Conforme a STN, no recebimento de recursos de outros entes por meio de crédito extraordinário, destinados às despesas da covid-19, é recomendável que seja criado programa ou ação orçamentária específica, no intuito de facilitar tanto a gestão dos recursos como a sua prestação de contas.

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Questionamento

No caso de NÃO frustração da receita o municipio tera que devolver o reforço financeiro advindo da lei 173 ?

Resposta

Não. O recurso de que trata a lei 173/2020 não admite hipótese de devolução por parte dos

Municípios.


Questionamento

Se o gestor não for ordenador de despesa, a regra para responder pela realização de despesa não

paga no exercício ou não deixar recurso para saná-la no próximo exercício será a mesma? Gestores que não são ordenadores de despesas respondem também pelo nãopagamento de despesas não pagas dentro do ultimo quadrimestre?

Resposta

Em nosso entendimento, a responsabilização a que trata o código penal em seus artigos 359-a, 359-b, 359-c, 359-d e 359-e alcançam aos responsáveis titulares que executam a atividade de ordenar ou autorizar despesas. Caso o gestor esteja imbuído nessas ações será responsabilizado e poderá ser enquadrado nessa norma.

36 CATEGORIA GESTÃO FINANCEIRA - DESPESA EM INVESTIMENTOS

Questionamento

Despesa com investimentos que tenha sido autorizada neste exercício após 30 de abril, pode ser paga com operações de crédito que já estão contratadas e com desembolso previsto no próximo exercício?

Resposta

A execução das despesas pós início do período eleitoral seguem o rito normal . No entanto, so poderão ultrapassar o exercício caso sejam enquadradas com despesas de caracter continuado ou estejam listadas em algumas das hipóteses previstas na Lei 8666/93, as quais listamos abaixo: I - aos projetos cujos produtos estejam contemplados nas metas estabelecidas no Plano Plurianual, os quais poderão ser prorrogados se houver interesse da Administração e desde que isso tenha sido previsto no ato convocatório; II - à prestação de serviços a serem executados de forma contínua, que poderão ter a sua duração prorrogada por iguais e sucessivos períodos com vistas à obtenção de preços e condições mais vantajosas para a administração, limitada a sessenta meses; (Redação dada pela Lei nº 9.648, de 1998); III - (Vetado). (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994); IV - ao aluguel de equipamentos e à utilização de programas de informática, podendo a duração estender-se pelo prazo de até 48 (quarenta e oito) meses após o início da vigência do contrato; V - às hipóteses previstas nos incisos IX, XIX, XXVIII e XXXI do art. 24, cujos contratos poderão ter vigência por até 120 (cento e vinte) meses, caso haja interesse da administração. (Incluído pela Lei nº 12.349, de 2010).

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37 CATEGORIA GESTÃO FINANCEIRA - EMPRÉSTIMOS

Questionamento

Há uma justificativa padrão ou modelo para os Municípios que deixaram de realizar os pagamentos

dos empréstimos?

Resposta

Infelizmente a CNM não dispões de modelos de documentos de justificativa para suspensão de contratos e pagamentos amparados pela LC 173/2020. Por outro lado, segue abaixo link com indicação de nossas notas técnicas que orientam sobre o assunto podendo servir como subsidio para a elaboração desses documentos. https://www.cnm.org.br/biblioteca/exibe/14673

https://www.cnm.org.br/biblioteca/exibe/14681

https://www.cnm.org.br/biblioteca/exibe/14669

38 CATEGORIA GESTÃO FINANCEIRA - PRECATÓRIOS

Questionamento

Podemos solicitar o parcelamento dos precátórios de 2020 em 12 parcelas, sendo que começaríamos em 09/2020 e terminaríamos em 08/2021, sendo que estamos no último ano de mandato? Isso infringiria o art. 42, caso o TJ aprove o parcelamento?

Resposta

A norma do art. 42 da LRF estabelece vedações em assunção de obrigações nos últimos dois quadrimestres do último ano de mandato que não possam ser quitadas ou não possuam lastro financeiro para o seu pagamento posterior. Ficamos limitados a responder comexatidão essa pergunta pois não temos como ter clareza sobre o fato concreto apenas com as informações apresentadas. No entanto, havendo aumento de despesa provocada durante o período de vigência da lei por ocasião do ato de parcelamento e este não contenha recursos disponíveis depositados em juízo para cobri-los dentro do prazo de vencimento , pode sim ser interpretado pelo Tribunal de Contas como ação contraria a norma e consequentemente vir a sofrer as penalidades aplicadas . Pela orientação de prudência que o momento exige sugerimos uma consulta previa ao vosso Tribunal antes da ação.

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Podêr Lêgislativo Municipal

39 CATEGORIA LEGISLATIVO MUNICIPAL - COMPOSIÇÃO

Questionamento

A LC 165/2019 (fixação dos coeficientes de distribuição dos recursos do FPM) se aplica também na

composição do número vereadores das Câmaras Municipais dos Municípios que perderam a população?

Resposta

O art. 29-A da Constituição regra a composição do orçamento e da despesa do Poder Legislativo,

estabelecendo percentuais de acordo com o número de habitantes e no caso, este percentual é de 7% para os Municípios com até 100.000 habitantes.

40 CATEGORIA LEGISLATIVO MUNICIPAL - DUODÉCIMO

Questionamento

O Poder Legislativo é obrigado a restituir o saldo financeiro não utilizado no exercício. Mas, havendo previsão de reforma do prédio ou outra dispesa vultosa que demande o valor "economizado", esse saldo pode ser mantido ao final do exercício?

Resposta

Não, o orçamento é o do exercício financeiro e sua não utilização impõem a reposição ao erário do Município. A Constituição estabelece os limites máximos de despesa do Poder. O que não for despesa precisa retornar para a origem.

41 CATEGORIA LEGISLATIVO MUNICIPAL - DUODÉCIMO

Questionamento

A devolução do Duodecimo da Camara Municipal, pode ajudar o Fechamento das Contas do Final de Mandato...

Resposta

Sim, ajudará e muito o encerramento do mandato.

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Lêi dê Rêsponsabilidadê Fiscal (LRF)

42 CATEGORIA LRF - CÁLCULO

Questionamento

Como é feito o cálculo da disponibilidade de caixa para atender o artigo 42 da LRF?

Resposta

A forma correta de cálculo da disponibilidade de caixa é descrita no Manual de Demonstrativos Fiscais (MDF) da Secretaria do Tesouro Nacional (STN) 11ª edição, sendo a forma mais simplificada a que considera os registra os saldos da Disponibilidade de Caixa Bruta, líquidos dos Restos a Pagar Processados.

Compõem os itens considerados disponibilidades de caixa o Ativo Financeiro Disponível e todos os saldos registrados em Caixa, Bancos e Correspondentes, segregando os recursos vinculados dos não vinculados (próprios) e o Realizável evidencia todos os Créditos e Valores realizáveis em curto prazo.

A matéria é bastante controversa e possui as mais diversas interpretações por parte dos órgãos fiscalizadores, sendo assim sugerimos a consulta ao vosso tribunalpara certificação da opção que atende ao julgamento deste.

43 CATEGORIA LRF - CÁLCULO

Questionamento

Art. 42 da LRF: no nosso caso, realizamos empenhos de todos os contratos em janeiro/2020, exceto

os novos. Estes valores entraram neste cômputo?

Resposta

não. O que o art. 42 veda é a geração de despesa (leia-se despesa nova) nos dois últimos quadrimestres do último ano do mandato. O que não quer dizer que está liberada a inscrição em Restos a Pagar, mas o art. 42 exige que as despesas geradas nos dois últimos quadrimestres, fiquem pagas ou deixar recursos em caixa suficientes para o seu pagamento.

44 CATEGORIA LRF - LICITAÇÕES

Questionamento

Em relação ao art. 42 da LRF, quanto às Licitações, podem ultrapassar o mês de dezembro de 2020, ou seja, fazer uma licitação por doze meses, o que terminaria em setembro de 2021. É legal, precisa de alguns requisitos, se sim, quais?

Resposta

Se a Licitação não representar geração de despesa nova, não há problema, mas as etapas concluídas até o final do mandato, terão que ficar pagas ou recurso em caixa destinado ao seu pagamento.

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45 CATEGORIA LRF - SUFICIÊNCIA FINANCEIRA

Questionamento

Em relação ao artigo 42 da LRF, a suficiência financeira é para o exercicio de 2020 ou também para parcelas do exercício seguinte? Exemplo: aditivo de prazo a serviços continuados ou uma nova contratação que perdure até 2021.

Resposta

A norma referente ao art. 42 da LRF se refere a despesas geradas sem saldo financeiro contraídas no nos dois últimos quadrimestres do último ano de mantado da gestão, e a verificação do saldo de disponibilidade em no último dia do ano (31/12/2020) paracobri-los . Desta forma comporão a analise as despesas e saldos financeiros do exercício de 2020 seja eles oriundos de qualquer origem ou destinação.

Obras Pu blicas

46 CATEGORIA OBRAS - EXECUÇÃO

Questionamento

A câmara de vereadores não tinha sede. Ganhei uma concessão de uso de um prédio do estado e vou reformar ele. É provável que não dê tempo. Posso fazê-lo assim mesmo? Sempre com todas as prestações?

Resposta

As normas de direito financeiro não admitem inscrição de restos a pagar por parte da Câmara de Vereadores pois este não possui receita própria e sua despesa é condicionadas ao orçamento anual consolidado ao poder executivo. Caso haja possibilidade contrate e pague dentro do ano e não assim há penalizações.


Questionamento

Em caso do início de uma obra de grande monta, preciso de disponibilidade financeira para toda a obra, ainda que a execução só seja finalizada no próximo exercício financeiro ou preciso de disponibilidade financeira para os serviços executados no exercício financeiro atual? João Paulo, Alexânia - GO

Resposta

A designação de qualquer servidor ex-officio durante os três meses que antecedem o pleito e até a

posse dos eleitos não pode ser realizada segundo o art. 73 da Lei nº 9.504/97.

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Questionamento

Licitação de obras através de recurso de transferência especial, há alguma restrição em se expedir a

ordem de início da obra neste período eleitoral?

Resposta

A gestão municipal deve ter continuidade em todas as áreas, não podendo sofrer paralisia, sob pena de causar prejuízos à população. Todavia, nos casos de atos como a expedição de ordem de início, alerta-se que não poderá haver solenidade pública que caracterize ato vedado pela legislação eleitoral.


Questionamento

Uma obra foi planejada para ocorrer em vários exercícios devido a sua grandiosidade, mas não temos o recurso para empenhar toda obra. Ele vai estar na LOA de outros exercícios. Neste caso podemos deixar empenhado somente o que vai ser executado neste exercício? Mesmo estando em período eleitoral?

Resposta

Sim, estes procedimentos estão corretos, pois apesar do período eleitoral a obra deve seguir seu

curso normal sem solução de continuidade.


Questionamento

Pode ser realizada licitação de obras em período eleitoral? Caso não haja vedação, pode ser emitida

ordem de serviço?

Resposta

Sim. Os atos de gestão devem ter continuidade em todas as áreas, não podendo sofrer paralisia, sob pena de causar prejuízos à população.


Questionamento

No caso de execução de convênio de uma obra de engenharia, o Município viu que não poderá concluir a obra com valor da planilha orçamentária, sendo que a lei não admite reprogramação. Qual seria a saída para a justificativa de pagamento maior e conclusãoda obra?

Resposta

Se a única possibilidade de dar continuidade à obra for mediante aditivo coberto financeiramente com recursos de contrapartida, este valor deverá ser considerado nas disponibilidades de caixa que passarão para o próximo exercício, em que se inicia a novaadministração.

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Questionamento

Com relação a obras em fase de licitação com recursos próprios, sendo que recurso já está em caixa, pode-se concluir licitação e dar ordem de serviço?

Resposta




Questionamento

Posso iniciar obras nesse período eleitoral com recursos livres?

Resposta

Sim, todas as ações administrativas, atos de gestão e cumprimentos de programa regularmente

desenvolvidos pela Administração ficam preservados, independentemente de ser período eleitoral ou final de mandato. Sendo assim, os atos de gestão devem seguir normalmente.


Questionamento

Iniciamos uma obra de reforma e construção de uma escola municipal com recursos da Educação. Faz dois meses que iniciou a obra não conseguiremos terminar até o final do ano, provavelmente ficará para o ano que vem, teremos problemas com essa questão?

Resposta

Não há problemas em não executar completamente o objeto da obra. Sugerimos apenas que se houver a opção realize a prestação de contas parcial dos recursos até então repassados e garanta que não foram contraídos despesas em volume maior ao repasse recebido.


Questionamento

Gostaria de saber se nos casos de Transferência Especial da União (art. 166-A, CF), se a verba

estiver na conta municipal antes do período vedado, a obra pode ter início após essa data?

Resposta

Uma vez repassado o recurso de emendas individuais impositivas dentro do período legal não há vedação para utilização do recurso desde que não configure desvio de finalidade e não cause favorecimento a nenhum candidato.

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56 CATEGORIA OBRAS - RECURSOS

Questionamento

Uma obra de renovação da iluminação pública, os pagamentos serão feitos em 60 parcelas com

recursos da Cosip, que irá se iniciar agora, mas que tem seus pagamentos extendidos (previsto) por mais de um ano. Como fica? Se enquadra no restos a pagar sem disponibilidade financeira?

Resposta

Todas as ações administrativas, atos de gestão e cumprimentos de programa regularmente

desenvolvidos pela Administração, ficam preservados independentemente de ser período eleitoral ou final de mandato. Sendo assim, os investimentos de médio e longo prazodevem seguir normalmente, mesmo que se estendam nos próximos exercícios. Quanto aos restos a pagar, preservados recursos no caixa relativos a gastos liquidados no ano que se encerra, não fica configurado desequilíbrio financeiro, vez que as receitas da taxa de iluminação pública estão previstas ao longo da execução do contrato.


Questionamento

No caso de obras que ultrapassem um exercício financeiro em função de sua grandiosidade - uma obra de R$ 13 milhões - parte recurso federal e parte recurso próprio. Como fica a vedação?

Resposta

Todas as ações administrativas, atos de gestão e cumprimentos de programa regularmente

desenvolvidos pela Administração, ficam preservados independentemente de ser período eleitoral ou final de mandato. Sendo assim, os investimentos de médio e longo prazodevem seguir normalmente, mesmo que se estendam no próximo exercício.


Questionamento

Investimentos (obras) iniciados após 30/04, que serão pagas com a fonte de recurso: operações de

crédito e que o recurso já está previso em contrato com desembolso para 2021, podem entrar na soma de disponibilidade financeira?

Resposta

A execução das despesas pós início do período eleitoral seguem o rito normal . No entanto, so

poderão ultrapassar o exercício caso sejam enquadradas com despesas de caracter continuado ou estejam listadas em algumas das hipóteses previstas na Lei 8666/93, as quais listamos abaixo: I - aos projetos cujos produtos estejam contemplados nas metas estabelecidas no Plano Plurianual, os quais poderão ser prorrogados se houver interesse da Administração e desde que isso tenha sido previsto no ato convocatório; II - à prestação de serviços a serem executados de forma contínua, que poderão ter a sua duração prorrogada por iguais e sucessivos períodos com vistas à obtenção de preços e condições mais vantajosas para a administração, limitada a sessenta meses; (Redação dada pela Lei nº 9.648, de 1998); III - (Vetado). (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994); IV - ao aluguel de equipamentos e à utilização de programas de informática, podendo a duração estender-se pelo prazo de até 48 (quarenta e oito) meses após o início da vigência do contrato; V - às hipóteses previstas

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nos incisos IX, XIX, XXVIII e XXXI do art. 24, cujos contratos poderão ter vigência por até 120 (cento e vinte) meses, caso haja interesse da administração. (Incluído pela Lei nº 12.349, de 2010).


Questionamento

É vedada a realização de obras com recurso próprio neste período eleitoral?

Resposta

Não é vedado, pois os atos de gestão devem ter continuidade em todas as áreas, não podendo sofrer paralisia, sob pena de causar prejuízos à população.

Pêrí odo Elêitoral

60 CATEGORIA PERÍODO ELEITORAL - AFASTAMENTO

Questionamento

O prefeito que encontra- se em exercício, precisa afastar -se para concorrer a eleição?

Resposta

Não existe obrigação de se afastar.

61 CATEGORIA PERÍODO ELEITORAL - CAMPANHA

Questionamento

Um secretário em exercício pode pedir votos para candidato?

Resposta

Fora do horário de expediente ele pode participar normalmente dos atos de campanha eleitoral. A lei proíbe a participação em comitês de campanha eleitoral de candidato, partido político ou coligação, durante o horário de expediente normal. (art. 73, III)


Questionamento

É possivel fazer pedido formal, mediante pagamento, para utilizar material (fotos) realizados pela

assessoria de imprensa do Municipio? Não é possivel nem mesmo fazer requerimento formal, com pagamento de cópias por exemplo?

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Resposta

A Lei não faz qualquer exceção a esse respeito. Recomenda-se, portanto, produzir material novo

(vídeos, fotos) às custas dos recursos da campanha (do partido) de modo a desvincular totalmente de qualquer atuação de servidores púbicos ou de uso do bem público.


Questionamento

A vedação tratada no Art. 77 da Lei 9.504/97, aplica-se somente a candidatos (Poder Executivo e Legislativo) a reeleição, ou a todos os candidatos independente de estarem ligados ao serviço públicos.

Resposta

Aplica-se a todos os candidatos. A Lei não estabelece qualquer exceção.


Questionamento

Controlador Geral do Municipio pode ser contador da campanha do prefeito?

Resposta

Não há impedimento legal como salientado na resposta anterior. Recomenda-se todo o cuidado para

separar o desempenho das atribuições de controlador durante o horário de expediente e a atuação na campanha. Recomenda-se para todos aqueles que precisam ficarmais na linha de frente da campanha que se licenciem ou tirem férias. Isso protege a candidatura e vocês mesmos de maiores problemas com a justiça eleitoral.


Questionamento

O Secretário pode inaugurar mesmo sem a presença do Prefeito (caso esteja em processo de reeleição)?

Resposta

Pode inaugurar sem problema. O que está proibido é o comparecimento de candidatos.


Questionamento

Por se tratar de ano eleitoral, é possível presentear os professores em virtude de datas comemorativas, tais com: dia do professor, dia do diretor, dia do coordenador? Ou isso caracteriza a vedação prevista no artigo 73, § 10, da Lei Eleitoral?

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Resposta

Caracteriza a violação apontada no art. 73 § 10 da Lei Eleitoral.


Questionamento

Os cuidados com as condutas vedadas no periodo eleitoral são os mesmos caso o prefeito em exercicio não seja candidato a reeleição? E no caso dele, pessoalmente, não ser o candidato, mas alguém da gestão, ou do partido que ele representa?

Resposta

Pouco importa a situação do atual Prefeito. Não interessa se ele é candidato ou se apoia alguém. A Lei não faz qualquer ressalva e devemos lembrar que ela busca proteger em primeiro lugar a própria Administração Pública de qualquer uso indevido.


Questionamento

O art. 36-A, da Lei 9.504/97 autoriza uma série de condutas ao pré-candidato, sem que configure

propaganda antecipada. Prefeito pré-candidato pode, em entrevistas, lives, redes sociais, expor ações ocorridas na sua gestão? Ou isso poderia incorrer em publicidade institucional vedada?

Resposta

Como a Lei veda a publicidade institucional nas redes e sites oficiais desde 15 de agosto e como a

campanha inicia oficialmente apenas no próximo dia 27 de setembro (o prazo das convenções como vimos ontem iniciaram no último dia 31 de agosto até 16 de setembro) precisamos atentar para as hipóteses de propaganda antecipada. É claro que expor a plataforma política e projeto político e mesmo a divulgação de posicionamento pessoal sobre questões políticas está autorizado pelo art. 36-A. O fundamental aqui énão ocorrer a substituição dos veículos de informação oficial pelas redes privadas do pré-candidato realizando, de forma sistemática, a publicidade da Administração nas suas redes. Isso vale para o período da campanha também. É claro que expor a plataforma política e projeto político e divulgação de posicionamento pessoal sobre questões políticas está autorizado pelo art. 36-A


Questionamento

O prefeito pode usar o carro locado para o gabinete na campanha politica?

Resposta

O bem locado está afeto à uma utilização pública e custeado por recursos públicos. Logo, está

vedada a sua utilização.

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Questionamento

É vedado o uso de servidor público em campanha durante as férias desse servidor?

Resposta

Não é vedado. A Lei Eleitoral proíbe ceder servidor público ou empregado da administração ou usar

de seus serviços, para comitês de campanha eleitoral de candidato, partido político ou coligação, durante o horário de expediente normal, salvo se oservidor ou empregado estiver licenciado;


Questionamento

Haveria alguma vedação em o candidato a prefeito, sendo ele o atual vice, frequentar o paço municipal e fazer uso de bens, por exemplo, um computador? Essa conduta configuraria, de alguma forma, uma desvatagem em relação aos outros candidatos?

Resposta

Se o Vice-Prefeito não exerce nenhuma função pública na Prefeitura seria melhor que ele se afastasse de transitar no paço municipal apenas para evitar a configuração de favorecimento. Mesma coisa vale para bens públicos. Se ele não está exercendo nenhumaatividade na Prefeitura por qual razão ele vai usar um computador do Município? Não vejo razões para isso. Utilizar em campanha jamais evidentemente.


Questionamento

Prefeito em exercício pode fazer campanha durante horário de expediente?

Resposta

O Prefeito é Agente Público para os efeitos da Lei e assim como todos os demais agentes públicos

ele está proibido de fazer campanha no horário de expediente.

73 CATEGORIA PERÍODO ELEITORAL - DESINCOMPATIBILIZAÇÃO

Questionamento

O prazo para desincompatibilização dos servidores se encerrou no dia 15/08 que era sábado, não

sendo dia útil na Prefeitura Municipal, o prazo se estende ao próximo dia útil, no caso dia 17/08, ou no dia 14/08?

Resposta

Poderia ser sido prorrogada para o próximo dia útil, no caso, segunda-feira (dia 17.08.2020).

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74 CATEGORIA PERÍODO ELEITORAL - LEGISLAÇÃO

Questionamento

Gostaria de uma correlação entre as vedações do Art 73 da lei eleitoral com as vedações da 173/2020.

Resposta

A correlação que enfocaremos aqui (por entendermos útil ao dia a dia dos Municípios) diz respeito as

possibilidades de contratação previstas na Lei Eleitoral. Não obstante a Lei Eleitoral prever alguns tipos de contratação a LC 173 traz restrições quanto ao aumento de gastos de pessoal.

75 CATEGORIA PERÍODO ELEITORAL - PATRIMÔNIO

Questionamento

Pode haver atualização de valores e baixa patrimonial neste período eleitoral?

Resposta

As ações de ajustes de ativos e inventário (atualização, depreciação, baixa e incorporação) podem e devem ocorrer nesse período de final de mandato para melhor apresentação dos componentes patrimoniais nas peças de balanço. Só lembramos que baixas e desincorporações devem ser acompanhados de processo administrativo legalmente constituído com documentação legitima de comprovação e motivação.

76 CATEGORIA PERÍODO ELEITORAL - SERVIÇOS PÚBLICOS

Questionamento

Para divulgar as campanhas de vacinação durante o período eleitoral é necessário pleitear o

reconhecimento de urgência da Justiça Eleitoral?

Resposta

O reconhecimento prévio da justiça eleitoral é necessário. A EC 107/2020 autorizou, sem prévio consentimento, a publicidade institucional relacionada ao combate a Covid-19.


Questionamento

Tendo em vista que a Lei Eleitoral não proíbe no período de três meses que antecede a alteração, o início do processo de execução da despesa (empenho, licitação, assinatura de convênio, início da obra, liquidação). Com esse entendimento, as prefeituras podem iniciar ou continuar o processo administrativo realizando o lançamento de edital ou homologando o resultado de licitação?

Resposta

Diz o art. 73, VI, a, da Lei Eleitoral que nos três meses que antecedem o pleito está proibido “realizar

transferência voluntária de recursos da União aos Estados e Municípios, e dos Estados aos

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Municípios, sob pena de nulidade de pleno direito, ressalvados os recursos destinados a cumprir obrigação formal preexistente para execução de obra ou serviço em andamento e com cronograma prefixado, e os destinados a atender situações de emergência e de calamidade pública. Para os efeitos da Lei considera-se em andamento obra ou serviço que já foi “fisicamente” iniciado. Assim, atendido rigorosamente os pressupostos estabelecidos na Lei os Municípios podem dar curso a todos os procedimentos administrativos necessários.


Questionamento

Incorro em ato punitivo, caso faça a entrega do termo de permissão de uso de equipamentos a

agricultores familiares, mesmo que sejam oriundos de repasses federais já iniciados no ano anterior e que também já tenha a publicação desses termos antes dos 3 meses que antecedem o pleito eleitoral?

Resposta

Sugere-se o acompanhamento do Ministério Público. Isso evitaria o entendimento de que se deixou para fazer a entrega só no período eleitoral.


Questionamento

Começamos em janeiro a Regularização Fundiária de uma parte do Município com previsão de encerramento e entrega dos títulos em breve, seria mais prudente esperarmos passar as eleições?

Resposta

Seria mais prudente aguardar, afinal, poderia ser entendido como distribuição de benefícios ou

vantagens em período proibido.


Questionamento

Como fica a situação dos recebimentos de recursos? É possível efetuar a Ordem de Serviços por

conta do período eleitoral?

Resposta

Os Municípios continuam recebendo recursos durante o período eleitoral. Recursos oriundos de transferências constitucionais e legais. Um exemplo é a Lei Aldir Blanc que é uma transferência legal recentemente aprovada. A vedação da Lei Eleitoral é para astransferências voluntárias. O que se quer aqui é a interferência intencional de outro ente na campanha local. Sendo transferência constitucional e legal isso não ocorre.

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Questionamento

Quanto à questão de distribuição de kits de alimentação para alunos da rede municipal, que estão

sem aula. Como adequar essa situação, uma vez que não era um programa anterior?

Resposta

Vivemos uma calamidade pública causada pela pandemia do novo coronavírus. A Lei Eleitoral excepciona a distribuição gratuita de benefícios nessa situação. Por outro lado a alimentação escolar já é um programa permanente (Programa Nacional de Alimentação Escolar e pela Constituição Federal mesmo existe um dever de assegurar a alimentação escolar aos alunos) de forma que só está sendo distribuída a merenda aos alunos de forma direta em razão da própria pandemia senão seria na própria escola durante as aulas. Assim, não há problema desde que tudo seja feito com os cuidados já salientados ontem (com objetividade e sem aproveitamento eleitoral). A Lei 13.987/2020 autorizou expressamente a distribuição durante o período de suspensão de aulas.

82 CATEGORIA PERÍODO ELEITORAL - USO DE SITES, REDES SOCIAIS E IMAGENS

Questionamento

Todos os atos administrativos que são publicados na página oficial do Município têm que ser retirados do ar em período eleitoral? Ou somente aqueles que possuem imagem ou promoção pessoal do candidato que está em disputa eleitoral?

Resposta

A publicidade institucional dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos está vedada. Sugere-se a retirada das páginas independente da presença de imagem que caracterizem promoção pessoal.


Questionamento

O servidor público faz uso da sua rede social para compartilhar informações políticas durante o

horário de trabalho. Isso pode ser considerado uso da máquina?

Resposta

Pode ser considerado uso de servidor em campanha eleitoral. Horário de serviço é para trabalhar para sociedade e não para a campanha.


Questionamento

A vedação para propagandas ou vídeos em redes sociais particulares também se aplicam a vereadores que lançaram suas pré candidaturas?

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Resposta

Não há vedações para redes sociais particulares. O que existe é a possibilidade do uso das redes

sociais particulares para substituir as redes do poder público. Essa vedação de utilização se aplica a todos.


Questionamento

Quando se trata de um vereador pre candidato a prefeito, a vedação também é válida?

Resposta

Vereador é agente público para os fins da Lei Eleitoral, logo, pode incorrer em qualquer das condutas vedadas.


Questionamento

As vedações eleitorais se estendem aos prefeitos que não são candidatos a reeleição e não irão apoiar nenhum candidato?

Resposta

Sim, a Lei Eleitoral não faz exceções. Ela se aplica a todos os agentes públicos.


Questionamento

Vídeos institucionais produzidos durante a gestão podem ser utilizados pelos agentes políticos (secretários) em seus perfis particulares nas redes sociais, demonstrando exclusivamente as ações de suas pastas? Inclusive com impulsionamento deste conteúdo,como dito, em seus perfis particulares e com impulsionamento às suas expensas?

Resposta

A justiça eleitoral tem entendido que se a rede privada substitui as redes sociais do ente produzindo

sistematicamente matérias e divulgando ações isso configura. Não se deve usar nas redes sociais material produzido por servidores públicos em período fora da campanha (fotos, vídeos institucionais e etc). Quando for fazer alguma divulgação pontual faça com material produzido pela equipe de campanha custeada com os recursos da campanha.

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Questionamento

Se a imprensa postar notícias do Município que possam gerar algum entendimento de promoção da

Gestão, como por exemplo obras que estão realizando, programas, etc. Sem que isso seja gerado por despesas do próprio Município, a Gestão pode sofrer algum apontamento, nesse sentido?

Resposta

Se não houver qualquer participação de servidor público municipal enviando realease ou subsidiando

com infromações a imprensa não há problema.


Questionamento

Como ficam as campanhas realizadas pelas equipes de assistência social (ações que já são

costumeiramente realizadas). Devido a pandemia muitas ações estão sendo realizadas por meio de redes sociais? Como fica essa questão durante o período eleitoral?

Resposta

Está proibido autorizar publicidade institucional dos atos, programas, obras, serviços e campanhas

dos órgãos públicos federais, estaduais ou municipais, ou das respectivas entidades da administração indireta, salvo em caso de grave e urgente necessidadepública, assim reconhecida pela Justiça Eleitoral. A EC 107 Poderá ser realizada a publicidade institucional de atos e campanhas dos órgãos públicos municipais e de suas respectivas entidades da administração indireta destinados ao enfrentamento à pandemia da Covid-19 e à orientação da população quanto a serviços públicos e a outros temas afetados pela pandemia.


Questionamento

O fornecimento de informações acerca de atos e obras do governo, pelos secretários municipais, a órgãos de imprensa para subsidiar matérias dos mesmos. Isso pode configurar conduta vedada?

Resposta

Recomenda-se não subsidiar a imprensa com nenhum material alusivo a atos e obras do governo.

Isso não impede entrevista pontual para prestar contas de questão específica e cuidando com o teor do pronunciamento.


Questionamento

Existe Vedação de postagens na rede social quanto as obras ou quaisquer outras ações da prefeitura quando o atual prefeito é candidato?

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Resposta

A vedação persiste mesmo quando o(a) Prefeito/Prefeita não é candidato(a).


Questionamento

Secretários Municipais podem ir em programas de rádio ou dar entrevistas quanto aos programas ou obras que estão sendo realizadas pela administração publico quando o prefeito é candidato a reeleição?

Resposta

Entrevistas que tenham por objetivo prestar contas e não fazer propaganda política não tem problema.


Questionamento

Ainda fiquei com dúvidas se podemos postar matérias que informam as realizações da Prefeitura, sem mencionar os nomes dos gestores, atendo tão somente aos fatos como forma de manter o cidadão informado das ações das secretarias. Sem cunho de promoção pessoal ou frases de efeito do tipo: "a Prefeitura não para...." e outras semelhantes.

Resposta

Pode propaganda institucional apenas em relação ao combate a pandemia. Todo o demais está

vedado.


Questionamento

Servidor público pode participar de grupo de whatsApp de candidato a eleição?

Resposta

Aconselha-se evitar para não dar a entender que o servidor atuou durante o horário de expediente em

proveito da campanha de candidato.


Questionamento

Posso, enquanto setor de assessoria de imprensa, enviar sugestão de pautas para os meios de

comunicação?

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Resposta

Não existe previsão expressa na Lei Eleitoral sobre isso. Eu não recomendo que você proceda dessa

maneira, afinal, pode vir a ser entendido como uma tentativa de burla as restrições eleitorais para publicidade institucional. Outra questão importante é quemuitas vezes um release pode estar acompanhado de material produzido pela equipe de comunicação da Prefeitura e isso abre a discussão sobre uso de material produzido por servidor público. Como ressalva a EC 107 eu como assessoria de imprensa nesse período focaria em divulgar ações de combate à pandemia. Fazer diferente não vale a pena considerando o risco e gravidade das sanções.


Questionamento

Os servidores públicos (comissionados e não comissionados) podem utilizar suas redes sociais para divulgar as ações da gestão?

Resposta

As redes sociais privadas não podem substituir o que as redes institucionais do poder executivo

deveriam fazer. Caso isso ocorra teremos vedação.


Questionamento

Sobre a utilização de símbolos oficiais, como bandeira do Município, durante a pré-campanha e a

campanha eleitoral, a exemplo de como costumeiramente ocorre nos Estados Unidos nas eleições presidenciais, é possível?

Resposta

O art. 40 da Lei das Eleições veda a utilização, na propaganda eleitoral, de símbolos, frases ou

imagens associadas a órgão de governo e não o uso de símbolos oficiais dos Entes federativos.


Questionamento

Utilização de página pessoal de candidato em rede social, para divulgar, relatando e informando,

inclusive com fotos, o andamento de obras e a prestação de serviços públicos, configura conduta vedada?

Resposta


Isso não impede entrevista pontual para prestar contas de questão específica e cuidando com o teor do pronunciamento. A justiça eleitoral tem entendido que se a rede privada substitui as redes sociais do ente produzindo sistematicamente matérias e divulgando ações isso configura. Não se deve usar nas redes sociais material produzido por servidores públicos em período fora da campanha (fotos, vídeos institucionaise etc). Quando for fazer alguma divulgação pontual faça com material produzido pela equipe de campanha custeada com os recursos da campanha.

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Questionamento

Um vereador, candidato na majoritária, pode acompanhar obras ou ações do Executivo e publicizar em suas redes sociais particular?

Resposta


Isso não impede entrevista pontual para prestar contas de questão específica e cuidando com o teor do pronunciamento. A justiça eleitoral tem entendido que se a rede privada substitui as redes sociais do ente produzindo sistematicamente matérias e divulgando ações isso configura.

Não se deve usar nas redes sociais material produzido por servidores públicos em período fora da

campanha (fotos, vídeos institucionaise etc). Quando for fazer alguma divulgação pontual faça com material produzido pela equipe de campanha custeada com os recursos da campanha.


Questionamento

Pronunciamentos que estejam estritamente ligados à um conteúdo da matéria a ser feita, são vedados? Exemplo: reportagem sobre um acontecimento municipal q envolva alguma secretaria, e é chamado o gestor da pasta para dar explicações, há vedação?

Resposta

Não há vedação para entrevistas, desde que, sem conteúdo de promoção pessoal ou de apoio a qualquer candidatura.


Questionamento

Servidor público pode divulgar recebimento de um bem público em sua rede social privada ?

Resposta

A justiça eleitoral tem entendido que se a rede privada substitui as redes sociais do ente produzindo sistematicamente matérias e divulgando ações isso configura. Não se deve usar nas redes sociais material produzido por servidores públicos em período fora da campanha (fotos, vídeos institucionais e etc). Quando for fazer alguma divulgação pontual faça com material produzido pela equipe de campanha custeada com os recursos da campanha.


Questionamento

Sobre apagar os videos e reportagens da Gestão não estaria apagando a história do Município?

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Resposta

Não é para apagar. Recomenda-se a retirada durante o período eleitoral e depois o

reestabelecimento pleno justamente para não apagar a memória.


Questionamento

Nesse período eleitoral, porque não é possível publicar no site oficial notícias institucionais da

prefeitura para informar o cidadão como obras em andamento, recursos recebidos, inaugurações, etc ... mesmo sem citar o nome do prefeito ou sua foto no local, por conta da vedadão do art. 73, b, vi?

Resposta

[...] autorizar publicidade institucional dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos

públicos federais, estaduais ou municipais, ou das respectivas entidades da administração indireta, salvo em caso de grave e urgente necessidade pública, assim reconhecida pela Justiça Eleitoral; Não é possível, pois a Lei veda expressamente. Não importa se essa publicidade é informativa a respeito de recursos, obras e etc.


Questionamento

No período eleitoral, tem que ser apagada toda reportagem, fotos e vídeos feitas no decorrer da gestão? Do sítio do Município?

Resposta

Há diversos precedentes da justiça eleitoral mandando apagar as matérias das redes sociais e sites

institucionais oficiais do Município. O que pode ficar agora é apenas publicação institucional relacionada ao combate à pandemia. O juiz da 1ª Zona Eleitoral, Sidney da Silva Braga, concedeu liminar nesta sexta-feira, 15, para determinar a retirada imediata de diversas peças publicitárias veiculadas no site institucional da Prefeitura de São Paulo. De acordo com o magistrado, a divulgação de obras, serviçose programas da Municipalidade, assim como a participação do prefeito Fernando Haddad em atos e solenidades, caracteriza propaganda institucional em período vedado. O juiz ressaltou que, ‘ainda que tenham sido inseridas na rede mundial de computadores antes do período vedado, com o início deste, de lá deveriam ter sido retiradas’.

As publicações mencionam entrega de apartamentos, ampliação de serviços de saúde e participação do prefeito em inaugurações, entre outros.


Questionamento

Em inauguração de obra nesse período alguém que não tem vínculo com o serviço publico, pode divulgar imagens nas sua redes sociais?

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Resposta

Não está proibida a divulgação em redes sociais privadas. O que está vedada é a substituição das

redes públicas pelas redes privadas


Questionamento

O servidor posta em seu status, uma propaganda de algum candidato no horário de trabalho, é

passivel de penalização ao servidor?

Resposta

Sim, trata-se de conduta que pode ser entendida como vedada pelo art. 73, III, da Lei Eleitoral.


Questionamento

1 - Sobre publicações/postagens/links de reportagens em redes sociais feitas antes de 14 de agosto

nas redes oficiais das prefeituras devem ser retiradas do ar? Todos os conteúdos?

2 - As vedações de publicação institucional também valem para as redes sociais pessoais dos secretários municipais ou apenas devem ter esses cuidados aqueles agentes públicos que são candidatos? Se é candidato ou apoia algum candidato tipo o atual prefeito ele também precisa apagar/suprimir suas postagens anteriores?

3 - Quanto ao uso do WhatsApp - Temos visto que prefeituras não estão publicando nas redes sociais mas os secretários publicam nos status do app isso pode?

Resposta

1 - Recomenda-se que sejam retiradas do ar permanecendo apenas as relacionadas ao combate a Covid-19;

2 - Vale para todos. Não importa se o atual Prefeito é candidato ou não ou se apoia algum candidato. As vedações focam na proteção à Administração Públicabuscando evitar que ela seja utilizada para fins eleitorais;

3 - Fale para os grupos de whats app a vedação, sobretudo, para postagens em horário de

expediente.


Questionamento

Quanto à publicidade: candidato à reeleição, como prefeito, pode divulgar as ações da Prefeitura

(neste período de restrições), em suas redes sociais?

Resposta

A partir do último dia 15 de agosto está proibida toda propaganda institucional do ente público Município na internet. A rede social particular do prefeito, por exemplo, quando não tem servidor

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público envolvido, nem verba pública, não tem problema que ele destaque alguma ou outra realização já que aí não é institucional.

Chamamos a atenção para duas questões: 1) servidor público dedicado a postar nas redes sociais do Prefeito e faz isso durante o horário de expediente configura conduta vedada de utilização de servidor em campanha prevista no art. 73, III. 2) Ressalto também que há decisões da justiça eleitoral coibindo essa prática quando a rede social do Prefeito simplesmente substitui a propaganda institucional, ou seja, tudo que era feita antes pelosite da Prefeitura passa a ser pela rede do Prefeito. Na prática ocorre uma burla a vedação da lei por vias indiretas.


Questionamento

Há vedação quanto a postagens, em rede social, de obras ou quaisquer outras ações da prefeitura mesmo o atual prefeito não sendo candidato?

Resposta

Sim, proibida em qualquer caso.


Questionamento

Quanto à publicidade no período eleitoral: os consórcios públicos intermunicipais devem observar às regras contidas na legislação eleitoral, especialmente no que se refere à publicidade institucional? É permitido manter as mídias?

Resposta

Devem seguir as regras contidas na legislação eleitoral. Especialmente no que diz respeito a publicidade a própria alínea que veda a conduta menciona a administração indireta e os consórcios públicos fazem parte da administração indireta. Diz a Lei: b) [...] autorizar publicidade institucional dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos federais, estaduais ou municipais, ou das respectivas entidades da administração indireta, [...]


Questionamento

Prefeito em exercício pode na sua página pessoal fazer video com seu celular a respeito de obra

pública?

Resposta

Recomenda-se não subsidiar a imprensa com nenhum material alusivo a atos e obras do governo. Isso não impede entrevista pontual para prestar contas de questão específica e cuidando com o teor do pronunciamento. A justiça eleitoral tem entendido que se a rede privada substitui as redes sociais do ente produzindo sistematicamente matérias e divulgando ações isso configura. Não se deve usar nas redes sociais material produzido por servidores públicos em período fora da campanha (fotos, vídeos institucionaise etc). Quando for fazer alguma divulgação pontual faça com material produzido pela equipe de campanha custeada com os recursos da campanha.

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Questionamento

Se um servidor utiliza sua página pessoal na internet - Instagram - para publicidade institucional, mesmo que formalmente notificado pela chefia imediata das vedações eleitorais, ele pode ser penalizado? E o gestor público?

Resposta

Tudo isso geraria uma discussão processual a respeito dos fatos e provas, mas ambos poderiam ser penalizados, afinal, a Lei não estabelece nenhuma notificação prévia como condição para a exclusão ou minoração da penalidade. Se a conduta é vedada e tendente a afetar a igualdade de oportunidades no pleito ela será sancionada. Recomenda-se, no entanto, baixar ordem de serviço com o elenco das condutas vedadas. Pode ser isso utilizado como matéria de defesa pelo gestor. Se não excluir a penalidade pode abrandá-la.

Rêstos a Pagar

113 CATEGORIA RESTOS A PAGAR - CÁLCULO

Questionamento

Como deve ser realizado o cálculo para o limite dos restos a pagar?

Resposta

A limitação de inscrição dos restos a pagar está condicionada a existência de saldo financeiro no que se refere ao art. 42 da LRF. Porém , existem outros riscos inerentes a inscrição, baixa e cancelamento dos Restos a Pagar que merecem total atenção dos gestores públicos municipais, como por exemplo os que estão dispostos no código penal em seus artigos 359-a, 359-b, 359-c, 359-d e 359-e.

114 CATEGORIA RESTOS A PAGAR - CANCELAMENTO

Questionamento

Pode fazer cancelamento dos restos a pagar publicando o diário?

Resposta

Em regra geral, não é permitido o cancelamento de restos a pagar que foram liquidados

(processados) salvo casos de efetiva comprovação de erro formal de classificação onde o bem ou serviço não foi entregue e não houve seguimento de fato a etapa da despesapública de atesto. Caso este Restos a pagar informado seja não processado deve se verificar as hipóteses e foram de cancelamento as quais devem ser comprovadas com processo administrativo a ser encaminhado com documentação legitima ao Tribunal de Contas.

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Rêcursos Humanos

115 CATEGORIA RH - CARGOS

Questionamento

Qual a data base para verificação da ocupação dos cargos comissionados? Na data da decretação

de emergência em saúde ou na da publicação da lei?

Resposta

Cargos em comissão poderão ser admitidos e demitidos a qualquer tempo pois são cargos de livre nomeação e exoneração, sujeitos ao arbítrio do gestor. Não esquecer que de acordo com o inciso V do caput do art. 37 da Constituição Federal, os cargos em comissão somente podem ser para direção, chefia e assessoramento. Jamais poderão desempenhar atividade técnica.

116 CATEGORIA RH - CARGOS

Questionamento

Considerando tempos de pandemia, seria possível transferir ou reaproveitar SERVIDOR EM COMISSÃO de serviços gerais lotados na educação recebendo em homeoffice, designá-los para retornar ao serviço e prestar-lo na saúde em PSFs e Hospitais, devido muitos servidores da saúde terem afastado por motivo de covid nesse mês de agosto/2020? Fere o art.73, V da Lei Eleitoral?

Resposta

Não há como aproveitar servidor detentor de cargo em comissão para qualquer função que não seja

de direção, chefia ou assessoramento. O uso de cargo em comissão para atividade técnica fere dispositivo constitucional. Vide inciso V do caput do art. 37 da CF.

117 CATEGORIA RH - CONTRATAÇÃO

Questionamento

Quanto a vedação para realização de Concurso Público, até 31 de dezembro de 2021... Mais por

outro lado, será necessário contratar. Como podemos resolver a situação

Resposta

Somente será possível a contratação para atendimento às causas da pandemia. Nos demais casos não há possibilidade. Como fazer? Somente remanejamentos dentro dos quadros de pessoal da administração. As únicas admissões possíveis são a reposição de cargos em comissão.

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Questionamento

Eu posso prorrogar contrato por tempo determinado nesse período eleitoral?

Resposta

Sim, desde que exista a necessidade excepcional referida na Lei, qual seja, de funcionamento de um serviço público inadiável.


Questionamento

Na hipótese de haver um concurso homologado antes do inicio do prazo das eleições. O prefeito pode contratar o servidor dentro do período eleitoral se obedecer o limite de gasto com pessoal? Ou fica suspensa a contratação até passar o período eleitoral?

Resposta

A Lei admite a nomeação dos aprovados desde que o concurso seja homologado antes do início do prazo.


Questionamento

Gostaria de saber se poderão ser realizadas contratações por processo seletivo para enfrentamento da COVID-19 sem configurar vedação nos 180 dias finais de mandato?

Resposta

A LC 101/2000 sofreu várias alterações para os casos de calamidade pública, através da LC

173/2020 e por esta razão seria possível contratar porém o prazo do contrato não pode ultrapassar a data de 31 de dezembro de 2020, data em que encerra o Estado de Calamidade Pública e é indispensável comprovar que a contratação se dá para atender situação decorrente da pandemia.


Questionamento

A respeito das contratações, se ocorrer um contrato de pessoal neste período com proceder.

Resposta

A contratação deve seguir os procedimentos legais aplicáveis ao caso. No caso das contratações

temporárias precisa de lei autorizativa da Câmara de Vereadores.

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Questionamento

Como fica a realização de processo seletivo para contratação temporaria, em casos de substituição,

por atestados de saude ou vacancia do magisterio para 2021. Esses processos habitualmente são realizados no ano anterior. Como suprir essas necessidades em2021? Ou seria o caso de renovar os contrtaos de 2020?

Resposta

O art. 8º da LC 173/2020, veda totalmente qualquer possibilidade de nova contratação, admitindo-o somente para repor vacâncias de cargos efetivos e as contratações temporárias de que trata o inciso IX do art. 37 da CF, exigindo-se para tal a comprovação da necessidade temporária de excepcional interesse público.


Questionamento

No caso de volta as aulas, poderemos realizar Teste Seletivo para contratar profissionais em substituição aos que são do grupo de risco?

Resposta

Somente se a volta ocorrer até 31 de dezembro de 2020, período de vigência da calamidade pública

e a duração dos contratos terão de ser até essa data pois os efeitos não podem ultrapassar a duração da calamidade pública.


Questionamento

Na Rede Municipal de educação do municipio em que trabalho não possuimos Psicólogo e neste momento está sendo um profissional de suma importancia. O que fazer se não tinhamos este profissional antes da pandemia?

Resposta

Se houver justificativa, poderá ser contratado emergencialmente, porém somente até 31 de dezembro de 2020 pois os efeitos das medidas de combate à calamidade não podem ultrapassar a duração do estado de calamidade e este encerra em 31 de dezembro de 2020.


Questionamento

O Município possui SAMAE - Serviço Autônomo de Água e Esgoto que está com um Processo

Seletivo que vencerá no mês 11/2020 e no processo possui administradores da Sede juntamente com Profissionais da Estação de Tratamento. Posso utilizar a prorrogação já devidamente indicada no edital de seleção?

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Resposta

É o caminho. Não haverá interrupção e não será gerada despesa nova. Porém, a possibilidade de

prorrogação deverá constar da Lei que autorizou a contratação por prazo determinado e não somente do Edital.


Questionamento

A homologação de concurso não é possível. Essa restrição se aplica aos processos seletivos de contrato temporário?

Resposta

A Lei Eleitoral ressalva a hipótese de contratação necessária à instalação o ou ao funcionamento

inadiável de serviços públicos essenciais, com prévia e expressa autorização do Chefe do Poder Executivo, logo, considerando essa hipótese excepcional é possível a contratação temporária dentro do período de três meses até a posse dos eleitos com processo seletivo (que não é concurso) e que não provê cargo. Ele possibilita a ocupação de função.


Questionamento

Neste momento, mesmo as contratações para substituição de servidores por vacância (aposentadoria e exoneração) não são permitidas?

Resposta

V - nomear, contratar ou de qualquer forma admitir, demitir sem justa causa, suprimir ou readaptar

vantagens ou por outros meios dificultar ou impedir o exercício funcional e, ainda, ex officio, remover, transferir ou exonerar servidor público, na circunscrição do pleito, nos três meses que o antecedem e até a posse dos eleitos, sob pena de nulidade de pleno direito, ressalvados: a) a nomeação ou exoneração de cargos em comissão e designação ou dispensa de funções de confiança;


Questionamento

Preciso contratar brigada municipal de combate a queimadas na minha cidade, como fica?

Resposta

a) Se as queimadas são um fato normal, essa contratação já deveria constar do planejamento e já deveria ter sido realizada a licitação para a contratação desse tipo de serviço que deverá ser realizado por uma empresa especializada que vencerá o certame público. b) Se as queimadas são excepcionais constituem um desastre que gerará uma calamidade, logo, é indispensável a decretação da situação de emergência que deverá ser reconhecida pela Assembleia Legislativa e então, seguindo as cautelas previstas pelo art. 73 da Lei 9.504/97, como por exemplo, requerer o acompanhamento do Ministério Público Eleitoral nos procedimentos excepcionais de contratação. Considerando que trata-se de geração de despesa nos dois últimos quadrimestres do mandato,

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entendemos que aprestação do serviço deverá ser totalmente quitada ou, ser deixado recurso em caixa para o seu pagamento.


Questionamento

Como ficam os casos dos professores que deverão ser convocados ou contratados no mês de Fevereiro de 2021. Neste caso especifíco, poderá?

Resposta

Entendemos que não será possível aumentar a despesa com pessoal. As convocações somente

serão possíveis se não aumentarem despesa com pessoal e as contratações somente nos casos previstos pelo inciso IX do caput do art. 37 da Constituição. Contratações sucessivas não se enquadram no excepcional interesse público. Cuidado!


Questionamento

Há previsão de retorno das aulas presencial ainda esse ano, porém naturalmente precisaremos

contratar profissionais em educação para suprir eventuais afastamento de profissionais. Porém temos as restrições para contratação devido ao período eleitoral. O que fazer?

Resposta

A Lei Eleitoral possibilita a contratação excepcional para atender a serviço público essencial ou a

instalação de serviço público inadiável.


Questionamento

A validade do concurso está suspensa até o final desse ano ou até o final de 2021, já que não pode

aumentar folha?

Resposta

O art. 10 da LC 173 estabelece que: Ficam suspensos os prazos de validade dos concursos públicos já homologados na data da publicação do Decreto Legislativo nº 6, de 20 de março de 2020, em todo o território nacional, até o término da vigência do estado de calamidade pública estabelecido pela União. Logo, até 31 de dezembro de 2020.


Questionamento

No caso da pandemia, tendo em vista a necessidade da contratação de profissionais para barreiras sanitárias é possível a contratação?

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Resposta

A contratação terá como prazo 31 de dezembro de 2020. Art. 8º, IV da LC 173/2020.


Questionamento

Pessoas que passaram no concurso de 2015 e terminou o prazo em julho de 2020. O Juiz deu mandado de segurança concedendo liminar. Entraram na justiça e agora a justiça dá um prazo para a convocação e nomeação sendo que está vedado a contratação nesse período. O que fazer nessa situação?

Resposta

Cassar a liminar com base na Lei Complementar nº 173/2020. Liminar é para ser contestada e não

para valer como regra. O cumprimento de liminar sem interpor imediata contestação visando cassar os efeitos, é também improbidade pois demonstra desídia, descuido com o interesse público. Há uma lei vedando isso e somente admitindo a contratação ou nomeação no caso de sentença judicial transitada em julgado. Não esquecer que na defesa do interesse público há a obrigação de recorrer em todas as instâncias.


Questionamento

Podemos reconduzir servidor que solicitou revisão de sua demissão (ocorrida em ano anterior), mas

que o Jurídico concluiu somente neste momento pela absorvição, com recondução do mesmo, com ou sem pagamento de verbas retroativas?

Resposta

O jurídico concluiu pela absolvição? Houve PAD? E a Comissão Processante manifestou-se? A

decisão unilateral do jurídico tem base no Estatuto dos Servidores? O Gestor concordou com o parecer do jurídico e homologou a decisão? Todas essas questões formuladas terão de ser respondidas pelo Estatuto dos Servidores ou por quem sentenciou a decisão. A administração pública pode rever seus atos, mas existe um rito para isso. A decisão final é que deve estabelecer se deverão ser pagas as verbas retroativas. Se houve reconhecimento de erro por parte da administração, esta está sujeita não só ao pagamento de verbas retroativas, mas também a perdas e danos. Neste momento, no entanto, o aumento de despesa com pessoal somente é possível se decorrente de sentença judicial transitada em julgado ou de determinação legal anterior à calamidade pública.


Questionamento

O Município tem concurso homologado desde fevereiro/2020. Pode convocar para suprimento de quadros vagos?

Resposta

Os Municípios continuam recebendo recursos durante o período eleitoral. Recursos oriundos de

transferências constitucionais e legais. Um exemplo é a Lei Aldir Blanc que é uma transferência legal

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recentemente aprovada. A vedação da Lei Eleitoral é para astransferências voluntárias. O que se quer aqui é a interferência intencional de outro ente na campanha local. Sendo transferência constitucional e legal isso não ocorre.


Questionamento

É possível haver alguma flexibilização na contratação de pessoal/aumento de pessoal nos 180 dias

anteriores ao final do mandato, em virtude de necessidade na área de saúde, decorrente da Covid-19? A LC 173 excepciona, mas não houve nada em relação a esseartigo na LC 101.

Resposta

A LC 173/2020 altera a redação da LC 101/2000, neste caso modificando a redação do art. 65 da

LRF para estabelecer os regramentos para os casos de Estado de Calamidade.


Questionamento

Servidores temporários da saúde podem ser contratados? Aos demais servidores, está impedida, até

dezembro de 2021, a contratação?

Resposta

As contratações somente poderão ocorrer de acordo com o art. 8º da LC nº 173/2020.

138 CATEGORIA RH - CONTRATOS TEMPORÁRIOS

Questionamento

A contratada temporária, em especial professora, em substituição a servidor efetivo que,

temporariamente, ocupa cargo administrativo na unidade escolar (Diretor/Secretário/Coordenador) que venha a apresenta estado gravídico, antes do encerramento. Nos últimos dias de contrato, poderá ou deverá ser o contrato mantido com a Adminsitração, por conta da estabilidade constitucional?

Resposta

Sim. Há inúmeras decisões do Poder Judiciário nesse sentido.


Questionamento

Em relação aos contratos temporários dos profissionais da saúde no período da Pandemia, durante a execução contratual, haver a necessidadde de rescisão, poderá ocorrer uma nova contratação, levando em consideração o período vedado?

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Resposta

Mas se rescindiu durante a pandemia, porque realizar nova contratação? Parece incoerente não ? O

art. 73 da Lei nº 9.504/97, não sofreu qualquer alteração por conta da Pandemia.


Questionamento

A questão do professor contratado por tempo determinado existe o término do contrato. No outro ano,

como será feito? Pois não seria um aumento de despesas, mas apenas contratar novamente esse mesmo profissional ou outro repondo o lugar aberto pelo términodo contrato. Como será feito?

Resposta

A LC 173/2020 veda admitir ou contratar pessoal, a qualquer título, ressalvadas as reposições de

cargos de chefia, de direção e de assessoramento que não acarretem aumento de despesa, as reposições decorrentes de vacâncias de cargos efetivos ou vitalícios, as contratações temporárias de que trata o inciso IX do caput do art. 37 da Constituição Federal, as contratações de temporários para prestação do serviço militar e as contratações de alunos de órgãos de formação de militares. O inciso IX do caput do art. 37 da CF prevê que a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público. No caso, se considerarmos que as contratações irão repetir-se, o interesse público não será excepcional, portanto não se enquadrará no determinativo constitucional. A única saída possível é a prorrogação dos atuais contratos, mediante lei autorizativa ou se já estiver prevista esta possibilidade na lei que autorizou as atuais contratações. Assim mesmo ainda há o risco de o Controle Externo entender que houve desrespeito à regra da LC 173/2020.


Questionamento

O Município poderá fazer concurso público para substituir servidores celetistas que terão seu contrato

temporário finalizado no final do ano de 2020? Diante da LC 173/2020?

Resposta

Não. O inciso V do caput do art. 8º estabelece que está proibido até 31 de dezembro de 2021, realizar concurso público, exceto para as reposições de vacâncias de cargos efetivos ou vitalícios que não acarretem aumento de despesa.

142 CATEGORIA RH - ESTAGIÁRIOS

Questionamento

Mera reposição de estagiário, por contrato vencido, é permitido nos 3 meses antes do pleito eleitoral?

Resposta

Não há impedimento à prorrogação, renovação ou substituição de estagiários. Contratação nova de

estagiário é que está vedada pelo art. 73, V, da Lei Eleitoral. Já há vários posicionamentos da Justiça Eleitoral a respeito.

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Questionamento

De acordo com o art. 73 da Lei 9.504/97, e diante do exposto, a contratação de estagiários está vedada também?

Resposta




Questionamento

Como fica a contratação de estagiário? É possível contratar ou somente em caso de substituição?

Resposta

Não há impedimento à prorrogação, renovação ou substituição de estagiários. Contratação nova de estagiário é que está vedada pelo art. 73, V, da Lei Eleitoral. Já há vários posicionamentos da Justiça Eleitoral a respeito.


Questionamento

É possível contratar estagiário no período eleitoral?

Resposta




Questionamento

Pode ocorrer contratação de estagiários não remunerados?

Resposta

Nova contratação de estagiário está vedada. Em relação aos estágios é permitida única e exclusivamente a substituição e/ou prorrogação. A questão da não remuneração não está excepcionada na lei eleitoral então temos que ser prudentes e adotar a conduta mais protetiva. Existem possibilidades bem estritas de estágios não remunerado na legislação como estágios curriculares.

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147 CATEGORIA RH - EXONERAÇÃO

Questionamento

Os cargos de Secretario Municipal e Chefe de Setores têm que ser exonerados em 31/12/2020?

É obrigatória a exoneração de todos os comissionados no dia 31/12 ou somente Secretários? Ecaso o prefeito seja reeleito?

Resposta

Não há obrigatoriedade de exoneração de comissionados no encerramento do mandato. Sugere-se

que seja ajustado durante a transição qual a forma de proceder em relação aos cargos de livre exoneração, se (e quais) ficarão a cargo da gestão que encerra o mandato.


Questionamento

Gostaria de saber se um cargo de confiança (chefia de RH) esposa de um candidato a prefeito (oposição) poderá ser exonerada do cargo e/ou permanece no mesmo?

Resposta

O cargo em comissão é de livre nomeação e exoneração do chefe do Poder, logo, poderá ser

exonerado a qualquer momento. Basta que esta seja a vontade do Chefe do Poder.


Questionamento

Se posso exonerar o cargo de confiança no período eleitoral, posso da mesma forma nomear?

Resposta

Pela Lei Eleitoral sim, no entanto é preciso observar o que determina a LC 173/2020 por conta da

pandemia. Por exemplo, não poderá haver aumento da despesa.


Questionamento

Quanto à mudança de gestão, como ficarão os servidores do Grupo de Risco? Eles podem ser

exonerados?

Resposta

Acredito que a pergunta se refere a cargos de confiança. A legislação não criou estabilidade para CC em grupo de risco, logo podem ser exonerados a qualquer momento. Os servidores efetivos, estáveis, não estão sujeitos a qualquer alteração por força de nova gestão.

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Questionamento

Pode-se demitir servidor público na conclusão de processo administrativo disciplinar nesse periodo

eleitoral?

Resposta

Em processo administrativo disciplinar que obedeceu ao devido processo legal e ampla defesa e comprovou a culpabilidade do servidor não há problema até porque é demissão com justa causa.

152 CATEGORIA RH - LICENÇAS

Questionamento

É permitido conceder Licença para Interesse Particular nesse período?

Resposta

Acredito que o período referido é o período eleitoral, mas mesmo que seja relativo à pandemia, a resposta é sim. É possível. No entanto, é fundamental chamar atenção para o fato de que, conceder qualquer licença a servidor, remunerada ou não, ( exceção claro das licenças saúde ou a ela relacionadas, nojo, gala e para acompanhar cônjuge), é livre arbítrio da administração, mas conceder licença para tratamento de interesse ou até mesmo cedência de servidor, somente deve ser feito se a administração não precisar dos trabalhos realizados por aquele servidor ou se os servidores remanescentes puderem realizar sua atividade sem aumentar a despesa. Não existe justificativa para conceder licença para tratamento de interesse particular e após contratar alguém parasubstituir o licenciado, ou convocar com dobra salarial outro profissional, ou ainda pagar horas-extras para um ou mais colegas, usando como justificativa o afastamento do servidor licenciado.

153 CATEGORIA RH - LIMITES DE PESSOAL

Questionamento

Como ficam os prazos para recondução dos limites de pessoal e da dívida consolidada?

Resposta

Os prazos para a recondução da despesa com pessoal aos limites é aquele previsto no art. 23 da LC nº 101/2000, ou seja: terá de ser eliminado nos dois quadrimestres seguintes, sendo pelo menos um terço no primeiro quadrimestre. A Lei também prevê que as providências são urgentíssimas se constatada a ultrapassagem do limite no primeiro quadrimestre do ultimo ano de mandato. A LC 101/2000, prevê também no art. 66 que os prazos dos arts. 23, 31 e 70 serão duplicados no caso de crescimento real baixo ou negativo do PIB nacional, regional ou estadual por período igual ou superior a quatro trimestres. A LC 173/ 2020, excepciona a obrigatoriedade de certificar o cumprimento dos limites para os Entes Públicos receberem transferências voluntárias, mas não há nenhum dispositivo que dispense o gestor de providenciar no cumprimento dos limites. Ver Lei nº 10028/2000, art. 5º acrescido ao Decreto- Lei nº 201/67.

156 CATEGORIA RH - PISO SALARIAL

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Questionamento

Estamos passando por uma situação de pressão do sindicato dos trabalhadores em educação,

querem o cumprimento do piso do magistério e reposição salarial. Se tivéssemos condições, seria possível atender a essa reinvindicação?

Resposta

De acordo com a legislação vigente, não. Somente se a Lei Municipal estabelecendo o piso tivesse

sido publicada antes de 20 de março de 2020.


Questionamento

Quanto ao piso do magistério e ao piso dos agentes comunitários de saúde, considerando a LC 173,

como ficam para 2021?

Resposta

Como está agora, e como ficarão todos os servidores públicos, sem aumento pois a LC 173 veda a concessão a qualquer título, de vantagem, aumento, reajuste ou adequação de remuneração a membros de Poder ou de órgão, servidores e empregados públicos e militares, exceto quando derivado de sentença judicial transitada em julgado ou de determinação legal anterior à calamidade pública. Cada Ente é autônomo e somente poderá realizar pagamento de folha, mediante a existência de Lei autorizativa.


Questionamento

Em relação ao pagamento do piso do magistério neste período eleitoral pode ser concedido?

Resposta

Recomenda-se não pagar nesse período ainda que estabelecido por legislação federal.


Questionamento

Quanto ao piso do magistério e piso dos agentes comunitários de saúde, considerando a LC 173,

como ficam para 2021?

Resposta

Como está agora, e como ficarão todos os servidores públicos, sem aumento pois a LC 173 veda a concessão a qualquer título, de vantagem, aumento, reajuste ou adequação de remuneração a membros de Poder ou de órgão, servidores e empregados públicos e militares, exceto quando derivado de sentença judicial transitada em julgado ou de determinação legal anterior à calamidade

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pública. Cada Ente é autônomo e somente poderá realizar pagamento de folha, mediante a existência de Lei autorizativa.

160 CATEGORIA RH - REMOÇÃO

Questionamento

Durante o período eleitoral é possível realizar processo de remoção a pedido do servidor?

Resposta

Sim, plenamente possível. O que a Lei veda é a remoção de ofício buscando evitar a caracterização de perseguição política. Recomenda-se, contudo, documentar formalmente esse pedido do servidor de formas a evitar que no futuro isso possa ser utilizado paratentar caracterizar a conduta vedada.

161 CATEGORIA RH - REPOSIÇÃO

Questionamento

Temos uma servidora que faz parte da comissão permanente de licitação, porém a comissão venceu

no mês de agosto e precisamos reformular. É possivel recompor com outro servidor e a servidora que faz parte ser removida para outro setor nesse período eleitoral?

Resposta

Recomenda-se prorrogar a atual composição da Comissão até a posse dos eleitos em 01 de janeiro

de 2021. A Lei não excepciona a CPL.


Questionamento

É possível substituir durante o período eleitoral secretário municipal afastado pelo INSS?

Resposta

A Lei Eleitoral excepciona a nomeação ou dispensa de cargos em comissão no período eleitoral.


Questionamento

Em relação à vacância, se eu tenho um cargo em que alguém se aposentou, ficou vago por alguns meses por falta de profissional. Agora posso repor este servidor? Sendo que nos meses anteriores à pandemia permaneceu vago, porém com a necessidade de substituição?

Resposta

V - nomear, contratar ou de qualquer forma admitir, demitir sem justa causa, suprimir ou readaptar vantagens ou por outros meios dificultar ou impedir o exercício funcional e, ainda, ex officio, remover, transferir ou exonerar servidor público, na circunscrição do pleito, nos três meses que o antecedem e

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até a posse dos eleitos, sob pena de nulidade de pleno direito, ressalvados: a) a nomeação ou exoneração de cargos em comissão e designação ou dispensa de funções de confiança


Questionamento

Nomeação de cargos em vacância é vedado também?

Resposta

A LC 101/2000 estabelece que é nulo de pleno direito o ato de que resulte aumento da despesa com pessoal expedido nos cento e oitenta dias anteriores ao final do mandato do titular do respectivo Poder ou Órgão. Art. 21, II, b. Por sua vez a LC 173/2020, em seu art. 8º, IV, estabelece que os entes estão proibidos até 31 de dezembro de 2021 de admitir ou contratar pessoal, a qualquer título, ressalvadas as reposições de cargos de chefia, de direção e de assessoramento que não acarretem aumento de despesa, as reposições decorrentes de vacâncias de cargos efetivos ou vitalícios, as contratações temporárias de que trata o inciso IX do caput do art. 37 da CF, as contratações de temporários para prestação de serviço militar e as contratações de alunos de órgãosde formação de militares. Portanto, se a vacância ocorreu dentro do espaço compreendido pela declaração de calamidade pública, 20 de março de 2020 e o prazo estabelecido no art. 8º da LC 173/2020, ou seja 31 de dezembro de 2021, ela poderá ser efetivada.Observar que a Legislação Eleitoral poderá ser invocada se as nomeações demonstrarem favorecimento para eventual candidato. EX. Atual prefeito tem 10 cargos vagos desde 2019 e candidatos aprovados em concurso mas não preencheu as vagas existentes e somente agora resolve nomear os 10 cargos vagos. O que isso representa? 1- aumento de despesa de pessoal nos 180 di9as anteriores ao encerramento do mandato; 2- possibilidade de aproveitamento e favorecimento eleitoral por força das nomeações. O lógico: Se nãonomeou até agora, porque fazê-lo agora?

165 CATEGORIA RH - RESPONSABILIDADES

Questionamento

Gestores que não são ordenadores de despesas respondem também não pagamento de despesas

não pagas dentro do último quadrimestre?

Resposta

Em nosso entendimento, a responsabilização a que trata o código penal em seus artigos 359-a, 359-b, 359-c, 359-d e 359-e alcançam aos responsáveis titulares que executam a atividade de ordenar ou autorizar despesas. Caso o gestor esteja imbuído nessas ações será responsabilizado e poderá ser enquadrado nessa norma.

166 CATEGORIA RH - VAGAS

Questionamento

Ceder servidor a outro órgão ou poder, no período dos três meses que antecedem ao pleito, se enquadra no termo "transferir" ou outro, constituindo vedação?

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Resposta

A remoção ou transferência de ofício está vedada. Aqui quer se evitar as perseguições de ordem

política. Diferente se existe um pedido por parte do servidor ou de um órgão com a concordância expressa do servidor. Importante que isso fique muito bem documentado para evitar qualquer uso político eleitoral.

167 CATEGORIA RH - VALORAÇÃO

Questionamento

A lei de aumento dos subsídios de prefeito e vereadores foi aprovada em fevereiro, mesmo assim,

vale a regra?

Resposta

A Lei não aumenta os subsídios do prefeito, vice-prefeito e vereadores. A Lei fixa o subsídio que poderá ser até menor que o atual. A Constituição impõe a obrigação de que o subsídio deverá ser fixado de uma legislatura para a outra. Em alguns Estados daFederação as Constituições Estaduais determinam que isto ocorra antes da eleição, portanto:

1 - A Fixação dos subsídios dos Agentes Políticos terá de ocorrer atendendo ao que determinam os textos Constitucionais, poderá ser aumentado e neste caso deveráser estabelecido que sua vigência ocorrerá a contar de 1º de janeiro de 2022 e deverá ser prorrogado o texto da lei atual até 31 de dezembro de 2021. Não ocorrendo nova fixação, o subsídio permanecerá o mesmo, só que nesse caso por toda a próxima legislatura, pois a contar do início da nova legislatura não haverá amparo legal para a sua fixação.

2 - Os subsídios dos agentes políticos deverão ser fixados para toda a legislatura e não estão sujeitos aos aumentos ou reposições alcançadas à folha de pagamento dos servidores. Alguns Órgãos de Controle Externo tem o entendimento de que se a Lei de fixação estabelecer a possibilidade de reposição inflacionária, esta cabe.

3 - Vamos cumprimentar essa Câmara pela eficiência antecipada e pela capacidade de vislumbrar o futuro. O normal é aprovar a Lei que fixa o subsídio para a nova legislatura, alguns meses antes da eleição, porém se os vereadores tiveram essa luz preventiva, valerá a lei aprovada em fevereiro de 2020 e o aumento concedido, até que algum cidadãoresolva discutir essa fixação que favoreceu os agentes políticos com um aumento que nenhum outro servidor público terá, será válida, pois trata-se de determinação legal anterior à pandemia.


Questionamento

O Reajuste Geral Anual e as Progressões decorrentes de qualificação do Servidor, prevista no

Estatuto do Servidor, pode ser considerado vedado.

Resposta

É possível a revisão geral no período previsto. O crescimento vegetativo da folha (progressões) não está vedado.

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Questionamento

Em se tratando do último ano de mandato dos gestores, e estarmos diante de um período de

pandemia, onde está proibido reajustamento de servirores públicos até dezembro de 2021. Como ficará o subsídio de prefeito, secretários municipais e vereadores diantedeste cenário?

Resposta

A Lei não aumenta os subsídios do prefeito, vice-prefeito e vereadores. A Lei fixa o subsídio que

poderá ser até menor que o atual. A Constituição impõe a obrigação de que o subsídio deverá ser fixado de uma legislatura para a outra. Em alguns Estados daFederação as Constituições Estaduais determinam que isto ocorra antes da eleição, portanto: 1 - A Fixação dos subsídios dos Agentes Políticos terá de ocorrer atendendo ao que determinam os textos Constitucionais, poderá ser aumentado e neste caso deveráser estabelecido que sua vigência ocorrerá a contar de 1º de janeiro de 2022 e deverá ser prorrogado o texto da lei atual até 31 de dezembro de 2021. Não ocorrendo nova fixação, o subsídio permanecerá o mesmo, só que nesse caso por toda a próxima legislatura, pois a contar do início da nova legislatura não haverá amparo legal para a sua fixação. 2 - -os subsídios dos agentes políticos deverão ser fixados para toda a legislatura e não estão sujeitos aos aumentos ou reposições alcançadas à folha de pagamento dos servidores. Alguns Órgãos de Controle Externo tem o entendimento de que se a Lei de fixação estabelecer a possibilidade de reposição inflacionária, esta cabe. 3 - Vamos cumprimentar essa Câmara pela eficiência antecipada e pela capacidade de vislumbrar o futuro. O normal é aprovar a Lei que fixa o subsídio para a nova legislatura, alguns meses antes da eleição, porém se os vereadores tiveram essa luz preventiva, valerá a lei aprovada em fevereiro de 2020 e o aumento concedido, até que algum cidadãoresolva discutir essa fixação que favoreceu os agentes políticos com um aumento que nenhum outro servidor público terá, será válida, pois trata-se de determinação legal anterior à pandemia.


Questionamento

Em face da provável e iminente inconstitucionalidade da LC 173 (em especial o art.8º), pode ser

suprimida a vedação constante no inciso IX do art .8º - proibição de contagem de tempo como de período aquisitivo necessário exclusivamente para a concessão deanuênios, triênios, quinquênios, licenças-prêmio e demais mecanismos equivalentes que aumentem a despesa com pessoal, com base em parecer jurídico?

Resposta

A inconstitucionalidade somente pode ser declarada por Tribunal apto para isso, na verdade pelo

STF. Parecer jurídico não é suficiente para que o prefeito, administrativamente, reconheça a inconstitucionalidade de Lei Complementar que regulamenta dispositivos de outra Lei Complementar determinada pela Constituição Federal que é o caso da LC nº 101/2000. Veja-se art. 163 da CF/88.


Questionamento

Os benefícios atrelados ao estágio probatório sofrem alguma restrição pela LC 173?

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Resposta

O estágio probatório é também despesa com pessoal e está enquadrado nos impedimentos de

aumento de despesa de pessoal da LC 101/2000 ( 180 dias antes do encerramento do mandato); da LC 173/2020 ( proibição de admitir e ampliar a despesa com pessoal até 31/12/2021) e vedação da Lei 9.504/97 (nomear, contratar ou de qualquer forma admitir ,3 meses antes do pleito).


Questionamento

A contagem de tempo de serviço para fins de estágio probatório também fica paralisada ou seguem normalmente?

Resposta

O Estágio probatório não é atingido pelas regras, pois ele não representa aumento de despesa de

pessoal.


Questionamento

Adicional de insalubridade, em percentual maior, aos profissionais da saúde que atendem casos supostos ou confirmados de COVID, durante a pandemia, constitui infração à Lei Eleitoral?

Resposta

O percentual de insalubridade para servidor público somente poderá ser pago mediante lei que

seguirá as diretrizes de laudo pericial que indicará as práticas reconhecidamente insalubres e o grau dessa insalubridade em percentual que incide sobre o vencimento do servidor ou salário do empregado público. Administrativamente o gestor não pode por seu livre arbítrio aumenta-lo.


Questionamento

O Municipio pode pagar este ano um prêmio aos professores, diretores e técnicos da Educação

destaque ano 2019? A lei Municipal criada em 2017 já pagou dois anos. O prêmio consiste em um aumento em 50% sobre a remuneração dos servidores.

Resposta

O prêmio é permanente? Se for, trata-se de despesa obrigatória de caráter continuado que terá que

obedecer ao que estabelecem os arts. 15, 16 e 17 da LRF, logo, devem estar previstos no orçamento do Ente e a lei que estabeleceu essa despesa deve também ser anterior a 20 de março de 2020. Se assim for, pode ser pago.

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Questionamento

Quanto aos reajustes salariais decorrentes de incidência de índices inflacionários não aplicados e/ou

acumulados, poderão ser aplicados em 2021?

Os subsídios dos prefeitos, vice-prefeitos e secretários municipais poderão sofrer reajustes financeiros na reestruturação administrativa para os novos mandatos 2021?

Resposta

O art. 8º da LC 173/2020 proíbe até 31 de dezembro de 2021, a todos os Entes, de qualquer esfera de Poder, conceder, a qualquer título, vantagem, aumento, reajuste ou adequação de remuneração a membros de Poder ou de órgão, servidores e empregados públicos e militares, exceto quando derivado de sentença judicial transitada em julgado ou de determinação legal anterior à calamidade pública.

A Lei não aumenta os subsídios do prefeito, vice-prefeito e vereadores. A Lei fixa o subsídio que

poderá ser até menorque o atual. A Constituição impõe a obrigação de que o subsídio deverá ser fixado de uma legislatura para a outra. Em alguns Estados da Federação as Constituições Estaduais determinam que isto ocorra antes da eleição, portanto:

1 - A Fixação dos subsídios dos Agentes Políticos terá de ocorrer atendendo ao que determinam os

textos Constitucionais, poderá ser aumentado e neste caso deverá ser estabelecido que sua vigência ocorrerá a contar de 1º de janeiro de 2022 e deverá ser prorrogado o texto da lei atual até 31 de dezembro de 2021. Não ocorrendo nova fixação, o subsídio permanecerá o mesmo, só que nesse caso por toda a próxima legislatura, pois a contar do início da nova legislatura não haverá amparo legal para a sua fixação.

2 - os subsídios dos agentes políticos deverão ser fixados para toda a legislatura e não estão sujeitos

aos aumentos ou reposições alcançadas à folha de pagamento dos servidores. Alguns Órgãos de Controle Externo tem o entendimento de que se a Lei de fixação estabelecer a possibilidade de reposição inflacionária, esta cabe.

3 - Vamos cumprimentar essa Câmara pela eficiência antecipada e pela capacidade de vislumbrar o

futuro. O normal é aprovar a Lei que fixa o subsídio para a nova legislatura, alguns meses antes da eleição, porém se os vereadores tiveram essa luz preventiva, valerá a lei aprovada em fevereiro de 2020 e o aumento concedido, até que algum cidadão resolva discutir essa fixação que favoreceu os agentes políticos com um aumento que nenhum outro servidor público terá


Questionamento

O subsidio dos cargos politicos podem ser aumentados para vigorarem a partir de 01/01/2022?

Resposta

Sim é fundamental que os subsídios sejam estabelecidos de uma legislatura para a outra e observar o que determina a Constituição do Estado pois há Estados em que a Constituição determina que seja antes da eleição. Os novos subsídios, se aumentados não poderão ser pagos em 2021, mas valerão para 2022. Portanto, a Lei dos subsídios, se aumentados, deverá estabelecer que sua validade será a contar de 1º de janeiro de 2022. Mas terá que ser editada neste ano conforme determina a Constituição Federal e antes da eleição se a Constituição do seu Estado assim determinar. É recomendável prorrogar a validade da lei atual até 31 de dezembro de 2021.

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Questionamento

E se a lei concede um beneficio futuro, vinculado a uma situação especifica. Publicada antes de março. Fica vedada ou é possível realizá-la?

Resposta

Se é futuro, somente poderá ser implementado após 31 de dezembro de 2021.


Questionamento

Na existência de Lei anterior, que vinculou a sua aplicação ao retorno do índice de pessoal, poderá ser aplicada nesse momento caso o índice retorne?

Resposta

Não. Neste momento é vedado aumentar despesa de pessoal e há dispositivo constitucional que

veda a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para o efeito de remuneração de pessoal do serviço público. Art. 37, XIII.


Questionamento

Quanto ao pagamento de triênios: existe uma lei que concede a cada três anos um percentual a todos os funcionários na mesma data a partir da publicação da Lei. Esta data de concessão, passados os últimos três anos, seria em julho de 2020, fica suspensoo pagamento deste direito até 2022?

Resposta

Se a lei é anterior a 20 de março de 2020, não. Art. 8º, I da LC nº 173/2020. Porém a contagem de

tempo que se completaria em julho de 2020, não ocorrerá pois este tempo de serviço não será computado para fins outros que não aposentadoria, até 31 de dezembro de 2021.


Questionamento

Subida de nível no plano de cargos e salários que teve competência no mês de janeiro, entretanto, ignoraram a realocação do funcionário e no mês de abril falaram que não podiam pagar pois a lei 173 impedia essa ação. Sendo fora da competência da lei 173,o que deve-se seguir?

Resposta

Se a lei que estabeleceu o direito é anterior a 20 de março de 2020 e a implementação do direito também, deve ser pago sim. Se, porém, a implementação do direito for posterior a 20 de março, não poderá ser pago e se depender de contagem de tempo, este nãoserá contado.

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Questionamento

Estão vedadas as progressões tanto por tempo de serviço quanto por mérito (como dos professores) até 31/12/2021. Eles adquirem o direito, mas só serão lançados efetivamente em folha de pagamento a partir de 2022? E no caso do servidor se aposentar ele adquirirá o direito no ato da aposentadoria mesmo que tal progressão ocorra no período de vedação da Lei 173?

Resposta

As progressões não contarão este tempo em nenhum momento. Este tempo somente valerá para fins

de aposentadoria. Diz o inciso IX do caput do art. 8º da LC 173/2020: É proibido até 31 de dezembro de 2021: “contar esse tempo como período aquisitivo necessário exclusivamente para a concessão de anuênios, triênios, quinquênios, licenças-prêmio e demais mecanismos equivalentes que aumentem a despesa com pessoal em decorrência da aquisição de determinado tempo de serviço, sem qualquer prejuízo para o tempo de efetivo exercício, aposentadoria, e quaisquer outros fins”. Do artigo não se consegue depreender que serão pagos após 2022. O que se lê é que o tempo não contará. Será apenas para a aposentadoria.


Questionamento

O balizador para gasto de pessoal é a RCL, creio que a Lei 173 ficou omissa quanto ao aumento de

gasto de pessoal, pois não esclarece como o Ente se baseará. Não seria o correto a Lei trazer em seu bojo que o índice seria o do mês de Março/2020, ai ficaria congelado este índice?

Resposta

Não, a LC 173, alterou a redação do art. 65 da LRF, portanto todas as regras estão na LC 101/2000,

Lei de Responsabilidade Fiscal. A Despesa de pessoal é medida a cada semestre nos Municípios com menos de 50.000 habitantes e a cada quadrimestre nos demais, somando-se a despesa do mês de referência e os onze anteriores e o percentual incide sobre a Receita Corrente Liquida.


Questionamento

Quanto à lei de subsidios do prefeito e secretários municipais de um mandato para o outro, poderá

ser elaborada?

Resposta

Sim é fundamental que os subsídios sejam estabelecidos de uma legislatura para a outra e observar o que determina a Constituição do Estado pois há Estados em que a Constituição determina que seja antes da eleição. Os novos subsídios, se aumentados não poderão ser pagos em 2021, mas valerão para 2022. Portanto, a Lei dos subsídios, se aumentados, deverá estabelecer que sua validade será a contar de 1º de janeiro de 2022. Mas terá que ser editada neste ano conforme determina a Constituição Federal e antes da eleição se a Constituição do seu Estado assim determinar. É recomendável prorrogar a validade da lei atual até 31 de dezembro de 2021.

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Questionamento

Em relação à lei de subsídios de prefeito e secretários, será possível esse ano fazer a atualização de um mandato para outro?

Resposta

É indispensável fazer pois caso contrário o subsídio ficará o mesmo por toda a legislatura, no entanto

a Lei estabelecerá que seu valor somente será pago a partir de 1º de janeiro de 2022, permanecendo por todo o exercício de 2021 o mesmo valor que atualmente é pago.


Questionamento

Sobre as remunerações dos servidores, por conta da pandemia:

1) poderá ser concedido o reajuste da inflação no salário dos servidores em 2021?

2) Progressões e elevação que não foram concedidas antes do decreto de pandemia, previstas em lei, poderão serrealizadas antes de dez/2021?

3) O servidor que teria direito à elevação durante o período do estado de calamidade, perderá este direito?

4) Como fica o reajuste do piso do magistério de 2021, que sempre é maior que a inflação, ficará congelado?

Resposta

1) Não. Art. 8º, I da LC nº 173/2020.

2) Não. O tempo de serviço desse período não será contado para qualquer vantagem, apenas para

fins de aposentadoria. Art. 8º, IX da LC 173/2020.

3) Elevação do quê? De qualquer forma, estão vedados conceder, a qualquer título, vantagem, aumento, reajuste ou adequação de remuneração a membros de Poder ou de órgão, servidores e empregados públicos e militares, exceto quando derivado de sentença judicial transitada em julgado ou de determinação legal anterior à calamidade.

4) É vedado também contar este tempo da calamidade pública e até 31 de dezembro de 2021, como

de período aquisitivo necessário exclusivamente para a concessão de anuênios, triênios, quinquênios, licenças-prêmio e demais mecanismos equivalentes que aumentem a despesa com pessoal em decorrência da aquisição de determinado tempo de serviço, sem qualquer prejuízo para o tempo de efetivo exercício, aposentadoria, e quaisquer outros fins.

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Questionamento

No caso de edição de Lei de subsídios em 2020 com previsão de aumento de despesa para 2022?

Resposta

A Lei não aumenta os subsídios do prefeito, vice-prefeito e vereadores. A Lei fixa o subsídio que poderá ser até menor que o atual. A Constituição impõe a obrigação de que o subsídio deverá ser fixado de uma legislatura para a outra. Em alguns Estados daFederação as Constituições Estaduais determinam que isto ocorra antes da eleição, portanto: 1 - A Fixação dos subsídios dos Agentes Políticos terá de ocorrer atendendo ao que determinam os textos Constitucionais, poderá ser aumentado e neste caso deveráser estabelecido que sua vigência ocorrerá a contar de 1º de janeiro de 2022 e deverá ser prorrogado o texto da lei atual até 31 de dezembro de 2021. Não ocorrendo nova fixação, o subsídio permanecerá o mesmo, só que nesse caso por toda a próxima legislatura, pois a contar do início da nova legislatura não haverá amparo legal para a sua fixação. 2 - -os subsídios dos agentes políticos deverão ser fixados para toda a legislatura e não estão sujeitos aos aumentos ou reposições alcançadas à folha de pagamento dos servidores. Alguns Órgãos de Controle Externo tem o entendimento de que se a Lei de fixação estabelecer a possibilidade de reposição inflacionária, esta cabe. 3 - Vamos cumprimentar essa Câmara pela eficiência antecipada e pela capacidade de vislumbrar o futuro. O normal é aprovar a Lei que fixa o subsídio para a nova legislatura, alguns meses antes da eleição, porém se os vereadores tiveram essa luz preventiva, valerá a lei aprovada em fevereiro de 2020 e o aumento concedido, até que algum cidadãoresolva discutir essa fixação que favoreceu os agentes políticos com um aumento que nenhum outro servidor público terá, será válida, pois trata-se de determinação legal anterior à pandemia.


Questionamento

Minha internet estava ruim, fiquei com dúvida se podemos conceder reajuste na remuneração dos servidores a título de compensação das perdas do poder aquisitivo?

Resposta

Não pode conceder nada mais. Poderia conceder apenas a revisão geral em até 180 dias antes da

eleição até a posse dos eleitos.


Questionamento

A vedação de aumento de gasto de pessoal nos últimos 180 dias, entra também o computo de horas

extras?

Resposta

O pagamento de horas extras não se relaciona ao ato de pessoal a que se refere o art. 21 da Lei de Responsabilidade Fiscal pois não é originado de ato discricionário do chefe do poder executivo que aumente a despesa de pessoal para a administração, e sima um direito assegurado ao servidor e garantido antes mesmo do período de vedação.

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Questionamento

Sobre elevação de nivel e progressão salarial, pode ser concedido no perido que antecede os 03

meses do pleito? E mesmo com a Lei do Auxilio Financeiro?

Resposta

Desde que seja crescimento vegetativo (automático) da folha não há problema.


Questionamento

Como será feita a fiscalização do aumento de despesas com pessoal? Será por meio do valor bruto

da folha? E como fica a questão dos Municípios que fizeram Decretos para economizar antes da LC/173, reduzindo carga horária dos professores convocados e salários, e também redução das representações dos comissionados. Poderão retornar esses valores sem descumprir a LC 173/2020?

Resposta

A Despesa de pessoal é medida a cada semestre nos Municípios com menos de 50.000 habitantes e a cada quadrimestre nos demais, somando-se a despesa do mês de referência e os onze anteriores e o percentual incide sobre a Receita Corrente Liquida. De acordocom a Lei de Responsabilidade Fiscal da qual a LC 173/2020 alterou a redação do art. 65 e momentaneamente alguns dispositivos, nos Municípios com até cinquenta mil habitantes a medição é feita a cada semestre e nos demais a cada quadrimestre. Não, as medidas adotadas antes da LC 173/2020 que tiveram como objeto a diminuição da despesa de pessoal, terão de ser mantidas pois não é admitido o aumento da despesa de pessoal até 31 de dezembro de 2021. Somente poderá ocorrer a reposição de cargos de chefia, dedireção e assessoramento que não acarretem aumento de despesa; as reposições decorrentes de vacâncias de cargos efetivos ou vitalícios, as contratações temporárias de que trata o inciso IX do caput do art. 37 da Constituição Federal, as contratações de temporários para prestação de serviço militar e as contratações de alunos de órgãos de formação de militares. Observar que o inciso IX do caput do art. 37 da CF diz que “a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público”.


Questionamento

Servidor que solicitou atualização por qualificação e tempo de serviço. Visto que altera seus rendimentos em situação definitiva, é possível ser concedida? Observação: Processo com conclusão de avaliação pela comissão somente neste momento.

Resposta

Não. Art. 8º, I e IX da LC nº 173/2020.


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Questionamento

Atualização de tabela de vencimento de servidor, cujo valor esteja abaixo do Salário Mínimo, constitui

conduta vedada?

Resposta

Está vedada, pois configura aumento e não mera recomposição.


Questionamento

Os aumentos de salário previstos em plano de carreira por tempo de serviço, avaliação ou título

podem ser concedidos?

Resposta

O crescimento vegetativo da folha ocorrerá normalmente. No entanto, as progressões são vantagens,

porém a lei que as estabeleceu é anterior à pandemia, no entanto, se depender da implementação de tempo de serviço, este não será considerado durante o Estado de Calamidade e até 31 de dezembro de 2021, a não ser para fins de aposentadoria. (inciso IX do caput do art. 8º da LC 173/2020. O mesmo vale para aumentos decorrentes de implementação de tempo de serviço. Quanto à promoções por avaliação de desempenhoou por titulação, elas até poderão ser concedidas, porém seu pagamento somente poderá ocorrer após 31 de dezembro de 2021, pois até lá está vedado qualquer ato que resulte em aumento de despesa de pessoal.


Questionamento

Como é feita a apuração do cálculo de aumento de gasto de pessoal nos últimos 180 dias de mandato? É um comparativo de gasto efetivo de pessoal ou de percentual de gasto com pessoal? E qual a forma de cálculo: período de 12 meses ou somente os 180 dias anteriores?

Resposta

A metodologia pode variar em cada órgão fiscalizados mas em suma realize a apuração do gasto de

pessoal no recorte antes do prazo legal contando o mês de referência mais os onze meses anteriores e posteriormente realiza-se essa avaliação tomando por baseo período de vedação. Alertamos que a LC 173/2020 aumentou o alcance da vedação a qualquer ato que provoque aumento de pessoal até o período de 31/12/2021 portanto superando até mesmo a vedação da lei eleitoral.

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Questionamento

Progressões e avanços: em Janeiro, estávamos acima do Limite Prudencial e não foram concedidos. Neste momento, estamos abaixo do Limite Prudencial, podemos conceder? Não caracteriza conduta vedada?

Resposta

É vedada pela Lei Complementar nº 101/2000, pois não é possível aumentar a despesa de pessoal nos 180 dias que antecedem o encerramento do mandato; Corre o risco de se o pagamento for significativo e envolver um número considerável de servidores, ser entendido como prática eleitoreira. Recomendamos cautela.


Questionamento

Após a Lei 173/2020, no exercício de 2021, a recomposição da perda inflacionária podera ser dada?

Resposta

As reposições salariais somente poderão ocorrer após 31 de dezembro de 2021, ou seja, em 2022.


Questionamento

Os proventos do Prefeito e Secretários podem ser majorados, através de Lei, pelas Câmaras Municipais para o ano de 2021?

Resposta

Os agentes políticos como prefeitos, vereadores e secretários municipais deverão ser pagos através de subsídios fixados pela Câmara Municipal, de uma legislatura para a outra. Segundo o § 4º do caput do art. 39 da Constituição Federal, eles serão fixadosem parcela única, sem o acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de representação ou outra espécie remuneratória, obedecido, em qualquer caso, o disposto no art. 37, X e XI.


Questionamento

Servidores da linha de frente ao enfrentamento à covid-19 pode ter o adicional de insalubridade

elevado para 40%? A lei 173 permite esse aumento dessa despesa?

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Resposta

Sim, mas somente até 31 de dezembro de 2020 quando cessam os efeitos da calamidade pública. Só

não esquecer que o valor do percentual de insalubridade somente pode ocorrer mediante aprovação de Lei baseada em laudo técnico que deverá fazer parte da Lei.


Questionamento

Adicional de tempo de serviços pode ser pago? a elevação de nivel do servidor pode ser pago?

Resposta

Depois de 20 de março de 2020 e até 31 de dezembro de 2021 não poderão ser concedidos novos pois esse tempo não será computado para esses fins. Tão somente para aposentadoria. O que já foi concedido continuará a ser pago. O que não é permitido é aumentara despesa.


Questionamento

E quanto à progressão de nível salarial, definido em lei municipal anterior a março de 2020, que

garante ao servidor mudança de faixa salarial conforme períodos cumpridos e desempenho verificado, é possivel a concessão antes do término da vedação para dezembro de 2021?

Resposta

O crescimento vegetativo da folha ocorrerá normalmente. No entanto, as progressões são vantagens,

porém a lei que as estabeleceu é anterior à pandemia, no entanto, se depender da implementação de tempo de serviço, este não será considerado durante o Estado de Calamidade e até 31 de dezembro de 2021, a não ser para fins de aposentadoria. (inciso IX do caput do art. 8º da LC 173/2020. O mesmo vale para aumentos decorrentes de implementação de tempo de serviço. Quanto à promoções por avaliação de desempenhoou por titulação, elas até poderão ser concedidas, porém seu pagamento somente poderá ocorrer após 31 de dezembro de 2021, pois até lá está vedado qualquer ato que resulte em aumento de despesa de pessoal.

Transiça o dê Mandato

201 CATEGORIA TRANSIÇÃO DE MANDATO - ATOS LEGAIS

Questionamento

Se o prefeito for reeleito, deverá ser realizado atos administrativos de transição?

Resposta

Sim, na medida que os fechamentos financeiros e contábeis têm regras específicas eles devem ser

realizados e formalizados para disponibilização e publicação. Ademais, num novo mandato adotam-se novas práticas de gestão e novos colabores são designados para funções administrativas,

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precisando conhecer os detalhes que envolvem a sua pasta. No mínimo, o próximo período de quatro anos de gestão, iniciarão com bases sólidas, atendendo ao princípio constitucional da eficiência.

202 CATEGORIA TRANSIÇÃO DE MANDATO - COMPOSIÇÃO

Questionamento

Quais são os membros no caso servidores, que devem compor a equipe de transição?

Resposta

Não há uma fórmula específica para montagem da equipe de transição. Ela deve ser definida em ato próprio do chefe do Executivo Municipal. Sugere-se que seja enxuta, três a cinco membros que terão legalmente acesso a todas as secretarias, diretorias, departamentos e demais setores da administração direta e indireta do Município.

203 CATEGORIA TRANSIÇÃO DE MANDATO - PODER LEGISLATIVO

Questionamento

Na prática, como funciona a preparação dos documentos necessários ao processo de transição na Câmara? Os documentos são preparados e entregues antes do dia 01/01/2021?

Resposta

Sim, no caso da Câmara valem as mesmas recomendações preconizadas para os atos de transição

do Executivo, numa complexidade menor, em razão das características dos Legislativos Municipais.

204 CATEGORIA TRANSIÇÃO DE MANDATO - REGULAMENTAÇÃO

Questionamento

Alguns Municípios tem em sua lei orgânica a obrigatoriedade de se fornecer relatórios e informações

ao novo gestor. Já tive conhecimento de que gestores que estão saindo, normalmente, questionam de falta de regulamentação legal que os obrigue ao fornecimento e daí decorrem longas esperas para ser atendido. Existe obrigação legal de se fornecer demonstrativos e informações? Qual o fundamento legal?

Resposta

Uma boa governança exige que se edite uma lei municipal regulamentando a transição de governo,

estabelecendo práticas que garantam: a colaboração entre o governo atual e o governo eleito; a transparência na transmissão dos dados relativos à gestão que seencerra; a continuidade dos serviços prestados à sociedade; o fornecimento de dados estruturados e processos em andamento. Todavia, o princípio constitucional da eficiência e os princípios da transparência dos atos administrativos e da continuidade exigemque se proceda uma transição de mandatos abrangente e que impeça futuros prejuízos e morosidades decorrentes da falta de dados e conhecimento sobre a realidade do Município que se deve administrar no novo período de mandato, independentemente de haver lei municipal que exija e/ou regulamente o processo de transição de governo.

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205 CATEGORIA TRANSIÇÃO DE MANDATO - REGULAMENTAÇÃO

Questionamento

A saída seria que cada Município estabelecesse todos os passos e discriminasse todos os

demonstrativos a serem fornecidos ao novo gestor na transição? Na Lei Orgânica Municipal? Se for o caso, por emenda, e inclusive, estabelecer prazos para o fornecimento dos demonstrativos?

Resposta

Correto, o ideal é a legislação municipal estabelecer as regras de transição de mandato. Por exemplo,

regra geral na LOM e regulamentação através de decreto.

seminário técnico final de mandato e vedações do período eleitoral · 2020. 11. 19. · g241s...

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