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SEMINÁRIO INTERDISCIPLINAR DAS LICENCIATURAS 2º Semestre/2011 DO ROTEIRO PARA ESTRUTURAÇÃO DO PROJETO 1.1. Dados de Identificação Título do Projeto: ainda que provisório Orientador: depois do credenciamento na coordenação Curso: mencionar a turma da qual faz parte Aluno: nome completo Linha de Pesquisa: destacar a linha a que está vinculado o trabalho 1.2. Formulação do problema: o pesquisador vislumbra as possibilidades de sua elucidação através do esforço metódico que deverá empreender. Portanto, o problema deve ser formulado sob a forma de pergunta. Um bom procedimento para se obter um problema bem formulado é problematizar o tema como já falamos anteriormente. Elaborando-se vários questionamentos, com certeza irá surgir um que se coaduna com aquilo que o pesquisador quer efetivamente pesquisar. Marconi e Lakatos (2000) levantam cinco critérios que devem ser considerados na formulação de um problema de pesquisa: a) o da viabilidade - o problema pode ser resolvido através da pesquisa? b) o da relevância - é capaz de trazer novos conhecimentos? c) o da novidade - é adequado ao estágio atual da evolução científica? d) o da exeqüibilidade - pode chegar a uma conclusão válida? e) o da oportunidade - atende a interesses particulares e generalizados? Dos critérios supra mencionados pode-se inferir que formular um problema consiste em dizer de modo claro, compreensível e operacional qual a dificuldade enfrentada pelo pesquisador e que ele se propõe a resolver, limitando o campo de atuação e as categorias que irá trabalhar. 1.3. Questões norteadoras ou hipóteses: Ao formular as Questões Norteadoras ou Hipótese de trabalho percebe-se que o proponente está fazendo afirmações “a priori”, isto é, antecipadas, do que pretende provar, alcançar ou descrever. Assim, as hipóteses devem ser bem definidas. Em verdade, elas são as respostas alusivas a pergunta formulada no problema. Para Ruiz (1996, p.54): “a hipótese é o enunciado da solução estabelecida provisoriamente como explicativa de um problema qualquer”. Ou seja, o pesquisador deve ter uma idéia daquilo que ele vai encontrar no final da pesquisa, essa idéia (hipótese) poderá ser confirmada ou refutada no decorrer do estudo científico. Tratando-se de questões norteadoras, são orientadoras da direção que irá seguir a pesquisa e, posteriormente, a estrutura do trabalho.

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SEMINÁRIO INTERDISCIPLINAR DAS LICENCIATURAS

2º Semestre/2011

DO ROTEIRO PARA ESTRUTURAÇÃO DO PROJETO

1.1. Dados de Identificação

Título do Projeto: ainda que provisório

Orientador: depois do credenciamento na coordenação

Curso: mencionar a turma da qual faz parte

Aluno: nome completo

Linha de Pesquisa: destacar a linha a que está vinculado o trabalho

1.2. Formulação do problema: o pesquisador vislumbra as possibilidades de sua

elucidação através do esforço metódico que deverá empreender. Portanto, o problema

deve ser formulado sob a forma de pergunta. Um bom procedimento para se obter um

problema bem formulado é problematizar o tema como já falamos anteriormente.

Elaborando-se vários questionamentos, com certeza irá surgir um que se coaduna com

aquilo que o pesquisador quer efetivamente pesquisar. Marconi e Lakatos (2000)

levantam cinco critérios que devem ser considerados na formulação de um problema de

pesquisa: a) o da viabilidade - o problema pode ser resolvido através da pesquisa? b) o

da relevância - é capaz de trazer novos conhecimentos? c) o da novidade - é adequado

ao estágio atual da evolução científica? d) o da exeqüibilidade - pode chegar a uma

conclusão válida? e) o da oportunidade - atende a interesses particulares e

generalizados? Dos critérios supra mencionados pode-se inferir que formular um

problema consiste em dizer de modo claro, compreensível e operacional qual a

dificuldade enfrentada pelo pesquisador e que ele se propõe a resolver, limitando o

campo de atuação e as categorias que irá trabalhar.

1.3. Questões norteadoras ou hipóteses: Ao formular as Questões Norteadoras ou

Hipótese de trabalho percebe-se que o proponente está fazendo afirmações “a priori”, isto

é, antecipadas, do que pretende provar, alcançar ou descrever. Assim, as hipóteses

devem ser bem definidas. Em verdade, elas são as respostas alusivas a pergunta

formulada no problema. Para Ruiz (1996, p.54): “a hipótese é o enunciado da solução

estabelecida provisoriamente como explicativa de um problema qualquer”. Ou seja, o

pesquisador deve ter uma idéia daquilo que ele vai encontrar no final da pesquisa, essa

idéia (hipótese) poderá ser confirmada ou refutada no decorrer do estudo científico.

Tratando-se de questões norteadoras, são orientadoras da direção que irá seguir a

pesquisa e, posteriormente, a estrutura do trabalho.

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1.4. Justificativa: ressalta-se a importância, a relevância do projeto. É necessário

que o pesquisador faça na justificativa a defesa do seu projeto, expondo de forma

convincente os ganhos que a pesquisa deverá obter do ponto de vista da temática

abordada, podendo ser econômico, social, psicológico, ecológico etc. É nesta parte do

projeto de pesquisa que “se vende o peixe” e ninguém compra produto, sem qualidade,

sem validade, sem saber para que serve e quais os benefícios que ele trará ao

consumidor. Assim, a pesquisa tem que enfatizar todo o seu potencial e ressaltar os

benefícios de sua aplicabilidade junto a ciência e a tecnologia, que alavancam o

crescimento e desenvolvimento social.

1.5. Objetivos (geral e específicos): Os objetivos devem ser divididos em Geral e

Específicos. Toda atenção ao traçar os objetivos é pouca. Um erro crasso que é muito

cometido pelos pesquisadores e até por certos autores, quando mencionam objetivos

“gerais”. A imprecisão é grave. O objetivo geral é amplo, abrangente e articulado com os

específicos. Ele deve condensar tudo o que ser quer da pesquisa. Para isso deve-se

prestar atenção aos verbos empregados no início do objetivo geral, que deve preceituar

ações que não se esgotam num único desempenho. Verbos como compreender, analisar,

avaliar, conhecer, investigar, desenvolver, dentre outros, sinalizam para possíveis

desdobramentos de ações e solicitam objetivos específicos, que devem denotar ações

menores como identificar, apontar, selecionar, classificar, comparar, relacionar etc.

Quando o examinador verifica os objetivos, ele já tem a idéia se o elaborador do projeto

de pesquisa sabe o que quer, se ainda está perdido e se foi bem ou mal orientado. Muitos

candidatos a curso de pós-graduação são eliminados pelo fato de terem em seus projetos

de pesquisas objetivos mal formulados. Ocorre, também, com pesquisadores já titulados,

que não são contemplados em suas pesquisas com recurso provenientes das agências

de fomento, pelo fato de serem desatentos na elaboração de seus projetos ou poucos

humildes para recorrerem aos pares, solicitando uma avaliação prévia que sanaria a

tempo algumas imprecisões.

1.6. Fundamentação Teórica: é o componente que enfatiza as leituras já feita pelo

elaborador do projeto. O referencial teórico é um texto consistente, com os pressupostos

teóricos que fundamentarão as ações do pesquisador, mostrando: quem são os autores,

os teóricos que darão suporte a pesquisa?. As idéias dos autores estão em consonância

com o enfoque dado a formulação do problema e a concepção teórica que se evidencia

nos demais componentes do projeto (positivista, fenomenológica, dialética)? Como o

pesquisador costura as idéias dos autores, entre eles, e com as suas próprias idéias? O

discurso é coerente? O vocabulário é adequado à temática? Há imprecisões ortográficas?

As regras da ABNT foram utilizadas nas citações? O texto é bem estruturado,

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apresentado dentro das normas de um texto acadêmico? E por aí vão os

questionamentos do observador, lendo, analisando o texto e tirando suas conclusões a

respeito da validade da pesquisa. Para não se ocorrer em falhas na construção do

referencial teórico deve-se ficar atento a alguns passos significativos que podem resultar

num bom referencial teórico, a saber: a) tratar com profundidade os aspectos

relacionados ao problema; b) apresentar sintonia lógica entre conceitos e proposições; c)

evitar usar falsas referências; d) não atribuir a um autor a idéia de outro; e) observar a

contextualização; f) não se prender apenas a livros, procurar citar artigos publicados em

sites ou em revistas indexadas; g) elaborar um texto claro, preciso, conciso e apoiado nas

normas da ABNT; h) revisar o texto várias vezes.

1.7. Procedimentos Metodológicos: é quando o autor descreve o método, o tipo de

pesquisa que será adotado, enfatizando quais as técnicas, os instrumentos de coleta de

dados, qual o universo, a amostra, o tratamento que será dado a tudo que foi coletado.

Ou seja, o caminho da pesquisa deve ser delineado, detalhando-se como será feito o

estudo. É importante que o autor do projeto explicite aqui se a pesquisa é empírica, com

trabalho de campo ou de laboratório, se é pesquisa teórica ou histórica ou se combinará,

e até que ponto, as várias formas de pesquisas, lembrando que os métodos, tipos de

pesquisas, técnicas e instrumentos devem estar relacionados. Não cabe aqui explicitar

quais deveriam ser os procedimentos metodológicos mais apropriados, pois cada projeto

é um projeto e deve ser pensado e elaborado como impar, portanto é salutar o autor fugir

de receitas formuladas em manuais. A consulta ao orientador/orientadora ou a alguém

que já vivenciou o processo também é válida, pode ajudar bastante a esclarecer as

dúvidas. Neste sentido, é interessante e necessário que o futuro pesquisador se engaje

em grupos de pesquisas existentes nas instituições de ensino superior e institutos

especializados, para ir se familiarizando com tudo que envolve a pesquisa científica.

1.8. Cronograma de execução: uma projeção detalhada dos custos da pesquisa,

listando todos os possíveis gastos, desde o material de expediente, os recursos humanos,

as despesas com transportes etc., não esquecendo de acrescentar 10% do montante

para despesas imprevistas. Se o autor pretende obter financiamento de agências de

fomento ou outras Fontes Financiadoras, cabe explicitar, também, a fonte e a forma de

desembolso para verificar a adequacidade ao cronograma de execução. Por fim chega-se

as Referências, item em que aparecem todos os autores referenciados no projeto de

pesquisa (segundo as normas da ABNT). Agora o projeto está completo. A avaliação foi

concluída. O parecer, seguido da nota classificatória fervilha na mente do avaliador, para

tristeza ou felicidade do autor do projeto.

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1.9. Bibliografia Básica: Relação das obras e respectivos autores que serão

adotados autores que sustentarão, de forma direta e/ou indireta, a fundamentação teórica

da pesquisa. Sugerimos títulos de livros dos últimos 5 anos e 3 anos para periódicos. A

apresentação deve ser feita de acordo com as normas da Associação Brasileira de

Normas Técnicas (ABNT) ou equivalente para sua organização de classe.

1.10. Resumo descritivo, de no máximo uma lauda, do andamento do projeto:

somente para os alunos da modalidade “Projeto II”.

1.11. Assinatura do Orientador:

1.12. Assinatura do Orientando:

1.13. Estética do Projeto de Pesquisa: papel no formato A4- 297mm x 210 mm';

margens: superior 3cm e inferior 2cm – esquerda 3cm e direita 2 cm; a digitação deve ser

em apenas uma face de papel; recomenda-se letra Times New Roman ou Arial, tamanho

(pitch) 12, em todo o trabalho, exceto em citação longa e nota de rodapé tamanho (pitch)

10; Os títulos em caixa alto e negrito, mantendo o tamanho da letra, sendo adotada a cor

preta (NBR 107190; Para iniciar parágrafo, recuo de 1,5 cm de margem; Para

alinhamento usar recurso “justificar” ou “alinhar” esquerda, por questão de estética. Sendo

terminantemente proibido o uso de qualquer tapa margem (travessões, barras, hífens)

para esse alinhamento; Espaço de entrelinhas no texto 1,5 cm; Os títulos devem estar

separados do início do texto por dois (02) espaços duplos; Nota de rodapé devem ser

com espaço simples de entrelinhas; Citação longa, com mais de três linhas deve ficar

recuada a 4cm da margem, com tamanho (pitich) 10 para digitações, espaço simples e

recuo de 1,5 cm para iniciar parágrafo; Espaço entre texto e citação longa é de dois (02)

espaços duplos para iniciar citação, e para reiniciar o texto; A divisão silábica deverá ser

feita somente com hífen; Nas Referências, utilizar espaço simples entrelinhas na mesma

referência e espaço 1,5 cm entre uma linha de referência e outra; A numeração de

páginas deve ser feita seqüencialmente, com algarismos arábicos, começando na

primeira página do corpo do trabalho. O número deve estar no canto superior direito, a

dois (02) cm das bordas.

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DO ROTEIRO PARA APRESENTAÇÕES ORAIS

APRESENTAÇÕES ORAIS:

Deverão ser realizadas em Power Point e conter os seguintes itens: Título,

Hipóteses ou questões norteadoras, Justificativa, Objetivos, Procedimentos

metodológicos, Cronograma de execução e Referências Bibliográficas . Para o Projeto II o

resumo descritivo deverá ser incluído na apresentação. O tempo para a apresentação é

de 15 minutos. O arquivo a ser apresentado deverá ser entregue na secretaria com 24

horas de antecedência para que seja incluído na seqüência oficial da programação.

DO ROTEIRO PARA APRESENTAÇÕES PÔSTERES DE PROJETOS:

APRESENTAÇÕES DE PÔSTERES

O pôster ou painel é um tipo de comunicação que tem como objetivo passar a

informação de maneira ágil, clara e sucinta, pois é apresentado juntamente com outros

painéis dentro de um evento científico. É aconselhável a utilização de todos os recursos

disponíveis (tabelas, gráficos, figuras) para que o painel desperte o interesse dos

participantes do evento. A organização das informações deve estar disposta de maneira

que as idéias centrais do trabalho sejam facilmente identificadas. Assim, as informações

que constam em um painel são as mais relevantes, proporcionando ao leitor um

entendimento global da pesquisa as quais devem servir como ponto de partida para

discussões posteriores com pessoas interessadas. Por isso, esclarecimentos são

fornecidos pelos autores.

O painel deve ter a dimensão de 0,90 x 1,20 m. O tamanho da fonte deve ser

grande o suficiente para a leitura (sugestão: Times New Roman 20). O painel deverá ser

apresentado conforme data definida no cronograma. Deve conter na Identificação: Título

do trabalho; identificação da instituição, do curso, da Linha de Pesquisa, do autor, do

período, do orientador e os elementos textuais: Introdução, Desenvolvimento, Conclusão

e Referências.

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MODELO DE ESTRUTURA DE ARTIGO

(modelo da Revista Igapó)

Título do Artigo

Nome do primeiro autor11

e Nome do segundo autor2

1Nome da instituição e endereço para correspondência

*

(e-mail para contato) 2Nome da instituição e endereço para correspondência

(e-mail para contato)

Recebido em dd/mm/aa, revisado em dd/mm/aa, aceito em dd/mm/aa

Resumo

Neste trabalho, apresentamos a proposta de um modelo de artigo para publicação na Revista Educação &

Tecnologia do CEFET – AM. O modelo servirá de base para o formato da publicação. O trabalho submetido

ao corpo editorial da revista deve ser oriundo de pesquisa básica ou pesquisa aplicada, experiências

vivenciadas no campo da educação e materiais didáticos, produtos e processos. O resumo do trabalho deverá

ter no máximo 250 palavras de tamanho 11 e fonte Times New Roman.

Palavras-Chave: primeira, segunda, terceira e quarta (3 a 5)

Abstract

In this work we present the proposal of an article model for publication in the Magazine Educação &

Tecnologia of CEFET - AM. The model will serve of base for the format of the publication. The work

submitted to the publishing body of the magazine must be deriving of basic or applied researches,

experiences lived deeply in the field of the education and didactic materials, products and processes.

Key-words: first, second, third and fourth

1 Colocar, em nota de rodapé, as credenciais do(s) autor(es).

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO MÉDIA E TECNOLÓGICA

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA -AM

DIRETORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO

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1. Introdução

A Revista Educação & Tecnologia do

CEFET–AM tem por propósito a publicação de

trabalhos oriundos de pesquisa básica ou de

pesquisa aplicada, experiência pedagógicas,

materiais didáticos, artigos de revisão, produtos e

processos. O formato do trabalho será de artigo.

A decisão de aceite do artigo será dada

mediante a recomendação de no mínimo dois

juízes (avaliadores). Pode, também, avaliar o

trabalho um membro do conselho editorial.

Somente os trabalhos aceitos serão encaminhados

para a publicação. Modificação sugeridas pelos

juízes serão encaminhadas ao(s) autor(es) para as

devidas mudanças ou correções. Este documento

já possui a formatação do artigo a ser publicado

na revista e o(s) autor(es) pode(em) utilizar este

arquivo, que estará disponível, como referência

para esta finalidade.

Para uma apresentação racional e uniforme do

conteúdo seguem orientações sobre estrutura do

artigo, que são apresentadas nas respectivas

seções. A introdução tem a função de despertar o

interesse do leitor para o assunto, permitindo a

este uma visão global do tema. Deve-se

especificar qual foi o assunto, objeto de estudo.

Neste momento é importante esclarecer sobre que

ponto de vista o assunto foi tratado, apresentando

trabalhos anteriores que abordam o mesmo

assunto através de citações.

A relevância do trabalho deve ser

abordada na introdução, justificando a escolha

do assunto, o problema pesquisado, a hipótese de estudo, o objetivo e principais resultados

relacionados ao assunto.

A metodologia escolhida para tratar do

assunto pode ser mencionada aqui, mas deixando

os detalhes para a seção separada para essa

finalidade.

2 Método ou Formalismo

Nesta seção descrevem-se, com verbo no

tempo passado, as etapas de definição de termos e

de variáveis; a delimitação do universo estudado

(população e amostra); a técnica usada na busca

da solução ou na coleta de dados; as limitações da

pesquisa produzida; o tipo de pesquisa

desenvolvida (qualitativa ou quantitativa ou

quanto-qualitativa); instrumentos, procedimentos

e local.

Na avaliação do artigo, o juiz obedecerá aos

seguintes critérios:

Qualidade técnico-científica dos

trabalhos;

Relevância do assunto;

Originalidade;

Apresentação;

Estrutura.

A qualidade técnico-científica é associada a

conceitos corretos, profundidade da abordagem

teórica, rigor científico e citação de referências

ligadas ao assunto.

No caso da relevância, é observada a

importância do assunto para a área de

conhecimento.

O caráter inédito e inovador do trabalho

está relacionado ao tema originalidade.

Clareza, gramática e ortografia, formatação do

texto, figuras, tabelas são itens observados na

apresentação do trabalho.

A qualidade na organização dos tópicos do

trabalho, apresentados com estrutura lógica,

determinam sobre a estrutura.

O manuscrito, que deverá ter o formato desse

documento, e correspondências devem ser

enviados ao Editor da revista na Av. Sete de

Setembro, 1975, Centro, CEFET-AM (três

cópias), ou via correio eletrônico (e-mail, formato

pdf). Nele, devem constar todas as figuras,

tabelas, equações, fórmulas e formulários que

apareçam no artigo.

O texto deve ser escrito no programa Word,

com fonte Times New Roman, configurado para

folha do tamanho A4 (210x297mm), sem

numeração, com espaço simples, tamanho 11,

com espaçamento de 6 pontos antes e 6 depois.

A margem superior deverá possuir 2,5cm e a

inferior, direita e esquerda deverão possuir 2,0cm.

O título do artigo deverá estar em negrito,

tamanho 14, centralizado, espaçamento com 12

pontos antes e 18 depois.

Os subtítulos, que correspondem às seções

(Introdução, Método ou Formalismo, Resultados,

conclusões e Referências), devem ser escritos em

negrito, tamanho 12, com espaçamento de 12

pontos antes e 6 depois.

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Será de responsabilidade dos autores a

preparação e o envio dos artigos neste formato e

nos ajustes finais.

Para transformar o documento do formato doc

para o pdf poderá ser utilizado o software Adobe

Acrobat ou o programa PDFCreator

(http://superdownloads.uol.com.br/download/164/

pdfcreator).

3 Resultados e Discussões

Esta seção é destinada a apresentar os

resultados obtidos após o desenvolvimento do

método, utilizando tabelas, gráficos, figuras,

fotografias e esquemas, de forma direta e

objetiva, sucinta e clara, destacando sua

significância e relevância. Tabelas, gráfico e

figura devem ser explicadas com o verbo no

tempo passado e na forma impessoal.

O processo de discussão dos resultados

tem a finalidade de mostrar as relações

existentes entre os dados, ou soluções, obtidos

no desenvolvimento do trabalho. Neste

momento, deve-se interpretar, criticar,

justificar, dar ênfase aos resultados

encontrados e compará-los com resultados

anteriores apresentados na Introdução deste

documento. Cabe, também, neste espaço, a

argumentação.

As equações devem estar separadas, dos

parágrafos e delas mesmas, por linha

adicional, correspondendo a 11 pontos, antes

e 11 depois, centralizadas e numeradas

seqüencialmente.

)()()()(

2 2

22

xExxVx

x

m

[1]

As tabelas devem ser referenciadas,

ordenadas, identificadas por números arábicos

e separadas com no caso das equações. Antes

e depois da apresentação da tabela deverá ser

deixado um espaço de uma linha. O número e

a legenda da tabela (veja Tabela 1) devem

aparecer na parte superior de tamanho 11.

Tabela 1 - Sistema Internacional de Unidades

Grandez

a

Sím

bolo

Unida

de

Comprim

ento

m metro

Massa Kg quilogr

ama

Tempo s segun

do

Comprim

ento

m metro

Massa Kg quilogr

ama

Tempo s segun

do

Comprim

ento

m metro

Massa Kg quilogr

ama

Tempo s segun

do

Compri

mento

m metro

As figuras também devem ser centralizadas,

ordenadas, identificadas por números arábicos e

inseridas no interior do texto, preferencialmente

em seguida aos parágrafos onde as mesmas são

citadas. Deverá ser deixado um espaço de uma

linha antes e depois da figura. A identificação da

figura (veja Figura 1) deve aparecer, seguido da

legenda, logo abaixo dela, centralizado e de

tamanho 11. A figura deve ser apresentada

observando sua formatação (letras, símbolos de

dimensões adequadas, maior ou igual ao tamanho

10, para a leitura) e conteúdo para uma perfeita

interpretação e correlação com o texto. O formato

do arquivo da figura inserido no texto é

recomendado que seja jpg.

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Figura 1: Capa da Revista do CEFET – AM

A inserção de fotografias e gráficos deve

seguir os mesmos procedimentos aplicados à

figura. Os contornos dos gráficos deverão ser

legíveis para um perfeito entendimento das

informações contidas neles e correta correlação

com texto.

Figura 2: Gráfico da força de atrito em função

do tempo

4 Conclusões

A resposta ao problema proposto é

apresentada na parte final do artigo, que é a

conclusão. Aqui deve-se apresentar uma

síntese do que foi tratado no documento. Para

uma boa conclusão, é sugerido que ela possua

essência, seja breve (firme e convincente) e

que defina o ponto de vista do autor. Outro

aspecto importante para a conclusão é que

nela se abram perspectivas para novos

trabalhos.

5. Referências

A elaboração das referências deve obedecer as

normas propostas pela Associação Brasileira de

Normas Técnicas (ABNT) NBR 6023.

5.1 LIVRO NO TODO

SOBRENOME, PRENOME abreviado. Título: subtítulo (se houver). Edição (se houver). Local

de publicação: Editora, data de publicação da obra. Nº de páginas ou volume. (Coleção ou

série)

Exemplos

AZEVEDO, M. A.; GUERRA, V. N. A. Mania de bater: a punição corporal doméstica de crianças

e adolescentes no Brasil. São Paulo: Iglu, 2001.

386 p.

COSTA, V. L. C. Gestão educacional e descentralização. Novos padrões. 2. Ed. São

Paulo: Cortez, 1997. 200 p.

3.1. CAPÍTULO DE LIVRO

SOBRENOME, PRENOME abreviado do autor do capítulo. Título: subtítulo (se houver) do capítulo.

In: AUTOR DO LIVRO (tipo de participação do autor na obra, Org(s), Ed(s) etc. se houver).

Título do livro: subtítulo do livro (se houver). Local de publicação: Editora, data de publicação.

paginação referente ao capítulo.

Exemplos

BANKS-LEITE, L. As questões lingüísticas na obra de Piaget: apontamentos para uma reflexão

crítica. In: ________. (Org.). Percursos

piagetianos. São Paulo: Cortez, 1997. p. 207-223.

GRIZE, J. B. Psicologia genética e lógica. In:

BANKS-LEITE, L. (Org.). Percursos

piagetianos. São Paulo: Cortez, 1997. p. 63-76.

Obs.: O destaque é para o título do livro e não para o título do capítulo. Quando se referenciam

várias obras do mesmo autor, substitui-se o nome

do autor por um traço equivalente a seis espaços.

5.2 DISSERTAÇÃO OU TESE

SOBRENOME, PRENOME abreviado. Título: subtítulo (se houver). Data de defesa. Total de

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folhas. Tese (Doutorado) ou Dissertação (Mestrado) - Instituição onde a Tese ou

Dissertação foi defendida. Local e data de

defesa. Descrição física do suporte

Exemplo

FANTUCCI, I. Contribuição do alerta, da atenção, da intenção e da expectativa

temporal para o desempenho de humanos em tarefas de tempo de reação. 2001. 130 f.

Tese (Doutorado em Psicologia) – Instituto de

Psicologia, Universidade de São Paulo, São Paulo. 2001.

5.3 DOCUMENTO PUBLICADO NA

INTERNET

AUTOR(ES). Título: subtítulo (se houver) Disponível em:<endereço da URL>. Data de

acesso

Exemplos

FACULDADE DE AGRONOMIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL. Manual de

referências bibliográficas. Disponível em:

<http://www.ufrgs.br/agronomia/manualcap1.htm.> Acesso em: 20 ago. 20022.

FREITAS, D. N. T. A gestão educacional na

interseção da política federal. Disponível em:

<http://www.ceud.ufms.br/grm/Geipfm.rtf.> Acesso em 06 mar. 2004.

5.4 DOCUMENTOS DE ACESSO EXCLUSIVO EM MEIO

ELETRÔNICO3

AUTOR(ES). Título do serviço ou produto, versão(se houver) e descrição física do meio

eletrônico4.

Exemplos

MICROSOFT. Project for Windows 95: Project

2 A NBR 5.892 normaliza os critérios para datar. No caso dos meses há quatro possibilidades (p.e. 15 de fevereiro de 2004, 15 fev. 2004, 15 FEV 2004 ou 15.02.2004). O importante é que haja, no documento, uma padronização. 3 Inclui base de dados, listas de discussão, sites, arquivos em

disco rígido, programas, conjunto de programas, mensagens eletrônicas entre outros. 4 Caso o acesso seja online, deve-se informar o endereço

eletrônico entre os sinais < >, e a data do acesso, conforme

descrito no item 3.4.

planning software. Version 4.1: Microsoft Corporation, 1995. 1 CD-ROM.

BIONLINE Discussion List. Lista mantida pela Base de Dados Tropical, BDT no Brasil. Disponível em:

[email protected]. Acesso em 25 nov. 1998.

ALMEIDA, M.P.S. Fichas para MARC [mensagem

pessoal]. Mensagem recebida por [email protected] em 12 jan. 2002.

5.5 DICIONÁRIO

SOBRENOME, PRENOME abreviado Título do dicionário: subtítulo (se houver). Edição (se houver). Local de publicação: Editora, data de

publicação.

Exemplo

FERREIRA, A. B. H. Aurélio século XXI: o dicionário da Língua Portuguesa. 3. ed. rev. e

ampl. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1999.

5.6 FOLHETO

SOBRENOME, PRENOME abreviado. Título do folheto: subtítulo (se houver). Edição (se houver).

Local de publicação, data de publicação, total de páginas.

Exemplo

IBICT. Manual de normas de editoração do

IBICT. 2. ed. Brasília, DF, 1993, 41 p.

5.7 MANUAL

SOBRENOME, PRENOME abreviado do autor do manual. Título do manual: subtítulo (se houver).

Tradutor (se houver). Local de publicação:

Editora, data de publicação, total de páginas.

Exemplo

AMERICAN PSYCHOLOGICAL ASSOCIATION. Manual de publicação da American

Psychological Association. Tradução de Daniel Bueno. Porto Alegre: ARTMED, 2002. 329 p.

5.8 ARTIGO DE PERIÓDICO

SOBRENOME, PRENOME abreviado; SOBRENOME, PRENOME abreviado. Título: subtítulo (se

houver). Nome do periódico, Local de publicação,

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volume, número ou fascículo, paginação, data de

publicação do periódico.

Exemplos

SILVA, V. A.; ANDRADE, L. H. C. Etnobotânica

Xucuru: espécies místicas. Biotemas,

Florianópolis, v. 15, n. 1, p. 45-57, 2002.

SANTEIRO, T. V. Criatividade em

psicanálise: produção científica internacional

(1996-1998). In Psicologia5: Teoria e Prática,

São Paulo, v. 2, n. 2, p. 43-59, jul./dez. 2000.

Apêndices ou anexos (quando houver

necessidade

5 O destaque em negrito é apenas para o título do periódico. O

subtítulo permanece com letra normal.

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MODELO DA CARTA DE INTENÇÃO

Como regra geral uma carta de intenção é um pré-projeto de pesquisa que tem como

finalidade mostrar, de forma clara e objetiva, o que o candidato pretende pesquisar. Deve

apresentar os seguintes itens:

Título

Linha de pesquisa

Descrição do problema

Pelo menos três (03) motivos que justifiquem a relevância institucional e social da

pesquisa

Pelo menos dois (02) resultados esperados

Possível orientador

1- TÍTULO

O Título deve ser uma forma de antecipar o que o leitor irá encontrar no texto. Um título

coerente e claro

2- LINHA DE PESQUISA

Deve constar no corpo do trabalho a linha de pesquisa indicada pela Instituição

3- DESCRIÇÃO DO PROBLEMA A SER PESQUISADO

Descrever as inquietações que são oriundas do objeto que se pretende investigar,

demonstrando clareza, coerência e concisão.

4- PELO MENOS TRÊS (03) MOTIVOS QUE JUSTIFIQUEM A RELEVÂNCIA

INSTITUCIONAL E SOCIAL DA PESQUISA

Os motivos devem convencer a quem for ler a carta com relação à importância e à

relevância. Deverá convencer quem for ler o projeto, com relação à importância e à

relevância da pesquisa proposta, as vantagens e benefícios que serão proporcionados.

5- PELO MENOS DOIS (02) RESULTADOS ESPERADOS:

Aqui o candidato deve expressar quais resultados são previstos ou não.

6- POSSÍVEL ORIENTADOR

Apresentar o(s) nome(s) do(s) orientador (es) para que possa(m), assim, dar o

aceite no processo de orientação.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO MÉDIA E TECNOLÓGICA

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA -AM

DIRETORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO

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DECLARAÇÃO DE ACEITE DO ORIENTADOR

SEMINÁRIO INTERDISCIPLINAR DAS LICENCIATURAS

Declaro para os devidos fins que eu, professor(a)

____________________________________________ concordo em

orientar o (a) aluno (a)_____________________________________

regularmente matriculado no ___ período do curso de Licenciatura

em _________________, nas atividades desenvolvidas no Seminário

Interdisciplinar das Licenciaturas, no ano de 2011.

Sem mais,

_______________________ ______________________

Professor(a) Orientador(a) Aluno(a)

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO MÉDIA E TECNOLÓGICA

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA -AM

DIRETORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO