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Seminário
Sistema Nacional de Certificação Energética
(SCE)
Sistema de Gestão dos Consumos Intensivos de Energia
(SGCIE)
Santa Maria da Feira, 28 de Abril de 2011
Jorge Almeida | [email protected]
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Índice
• Edifícios
– Enquadramento
– Apresentação do SCE
– RCCTE Vs RSECE;
– Legislação em vigor;
– Procedimentos;
• Indústria
– Enquadramento
– Apresentação do SGCIE;
– Legislação em vigor;
– Procedimentos;
– SCE Vs SGCIE
• Exemplo prático
Jorge Almeida | [email protected]
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Objectivos
• Pretende-se que no final da formação os formandos
alarguem os conhecimentos na área da energia,
nomeadamente em:
– Recente legislação, nomeadamente o SCE e SGCIE;
– Conhecer os procedimentos envolvidos em cada uma das
legislações;
– Distinguir a aplicação da legislação;
Jorge Almeida | [email protected]
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O nosso mundo…
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O nosso mundo…
• Dubai | 2000
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O nosso mundo…
• Dubai | 2010
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• São necessários 3 planetas para suportar o nosso
estilo de vida!
Jorge Almeida | [email protected]
O nosso mundo…
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Sustentabilidade
• Segundo relatório de
Brundtland (1987) a
sustentabilidade
pode ser definida
como a capacidade
de satisfazer as
necessidades das
gerações actuais
sem comprometer as
possibilidades das
gerações futuras.
Jorge Almeida | [email protected]
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Produção VS Consumo
• Uma pequena economia de energia na utilização é
uma grande poupança na produção!
Jorge Almeida | [email protected]
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O fim … Notícia “SIC Online” de 22-11-2010
Jorge Almeida | [email protected]
Petróleo acaba em 2041, mas renováveis só o substituirão 100 anos depois.
As reservas de petróleo do planeta vão esgotar-se em trinta anos, mas serão necessários pelos
menos cem anos antes que existam energias renováveis suficientes para substituir os
hidrocarbonetos, segundo um estudo divulgado esta segunda-feira nos Estados Unidos.
No estudo, divulgado no site do Environmental Science and Technology, os investigadores da
Universidade da Califórnia, em Davis (UC-Davis), estimam que os 1,332 mil biliões (milhar de milhão
de milhões) de barris de petróleo das reservas esgotar-se-ão em 2041, à razão de um consumo
mundial diário de 85,22 milhões de barris, que aumentará 1,3 por cento ao ano.
Para determinar quando existirá uma oferta suficiente de energias renováveis para substituir a os
hidrocarbonetos, a professora em engenharia Debbie Niemeier e a investigadora Nataliya Malyshkina
extrapolaram os preços das ações das empresas de energia renovável.
Compararam os preços dos títulos de 25 empresas petrolíferas cotadas nos mercados bolsistas dos
Estados Unidos, da Austrália e da União Europeia com os de 44 empresas do setor das energias
renováveis.
Apurou-se que a valorização bolsista das empresas petrolíferas ultrapassa de longe a das
empresas das energias alternativas.
Isto significa, acrescentam as investigadoras, que os investidores acreditam que o petróleo vai
continuar a portar-se bem no futuro próximo e ultrapassar o setor das energias renováveis.
Ao modelizarem a evolução dos títulos bolsistas, estabeleceram que uma oferta suficiente de
energias renováveis não ocorrerá antes de 2141, ou seja, 100 anos depois do fim do petróleo, o
que complicará em muito a utilização de automóveis durante cerca de um século.
Dois terços do petróleo são refinados para produzir a gasolina ou o gasóleo para os
automóveis.
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Portugal
• Portugal é um país com escassos recursos
energéticos próprios, como o petróleo, o carvão e o
gás.
• Tal situação de escassez conduz a uma elevada
dependência energética do exterior (83% em
2008, sendo mais de 50% petróleo), sendo
totalmente dependente das importações de fontes
primárias de origem fóssil.
• Assim importa aumentar a contribuição das energias
hídrica, eólica, solar e geotérmica, biogás e de
lenhas e resíduos e ECONOMIZAR ENERGIA!
Jorge Almeida | [email protected]
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Directivas UE
• Exemplos de Directivas para redução de
emissões:
– Eficiência nos equipamentos: 92/42/CE;
– Eficiência energética nos edifícios: 2002/91/CE;
– Eficiência na utilização final de energia e aos
serviços energéticos: 2006/32/CE;
– Promoção da utilização de energia proveniente
de fontes renováveis: 2009/28/CE;
– Requisitos de concepção ecológica dos produtos
relacionados com o consumo de energia:
2009/125/CE;
Jorge Almeida | [email protected]
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Directivas UE
• Exemplo: Directiva 2009/125/CE (Directiva ErP)
– Bombas de circulação de rotor húmido
Jorge Almeida | [email protected]
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PNAEE
• Plano Nacional de Acção para a Eficiência
Energética - Resolução do Conselho de Ministros
Nº80/2008
– Objectivo: Em resultado da implementação das medidas
preconizadas no PNAEE o consumo de energia no nosso
país poderá ser reduzido em 10% e a nossa factura
energética diminuirá 1% por ano até 2015.
Jorge Almeida | [email protected]
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SCE
Sistema Nacional de Certificação
Energética e da Qualidade do Ar
Interior nos Edifícios (SCE)
Jorge Almeida | [email protected]
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Visto de cima …
Fonte: http://thermographie-gpso.webgeoservices.com/viewer/index.php
Jorge Almeida | [email protected]
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Visto de cima …
Fonte: http://thermographie-gpso.webgeoservices.com/viewer/index.php
Jorge Almeida | [email protected]
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Edifícios
Jorge Almeida | [email protected]
Fonte: DGEG , Balanço Energético de 2006, Energia Final
Energia final
Transportes
36%
Serviços
12%
Agricultura
2%
Residencial
17%
Industria
33%
Edifícios
29% da energia final
Edifícios
62% da energia eléctrica
Energia eléctrica
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Consumo doméstico
Jorge Almeida | [email protected]
Fonte: ADENE; IEA (2003) ; Análise ADENE/DGEG; INE 2002
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Directiva 2002/91/CE
• Na construção, venda ou arrendamento
de edifício, deve existir certificado do
desempenho energético;
• Certificado válido até 10 anos;
• Certificados devem incluir valores de
referência de desempenho energético
ideal;
• Certificado devem incluir
recomendações de melhoria e sua
viabilidade económica;
• Certificação realizada por peritos
qualificados.
Jorge Almeida | [email protected]
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Transposição da Directiva
• < 1990
– Não existiam requisitos térmicos na edificação
• 1990
– RCCTE - Regulamento das características de
comportamento térmico dos edifícios (Dec. Lei 40/90)
• 1998
– RSECE - Regulamento dos sistemas de climatização em
edifícios (Dec. Lei 119/98)
• 2006
– SCE - Dec. Lei 78/2006
– RSECE - Dec. Lei 79/2006
– RCCTE - Dec. Lei 80/2006
Jorge Almeida | [email protected]
Transpõe
Directiva 2002/91/CE
para direito nacional
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Transposição da Directiva
• SCE - Sistema Nacional de Certificação
Energética e da Qualidade do Ar Interior nos
Edifícios
– Decreto-Lei 78/2006
• RSECE - Regulamento dos Sistemas Energéticos
e de Climatização nos Edifícios
– Decreto-Lei 79/2006
• RCCTE - Regulamento das Características de
Comportamento Térmico dos Edifícios
– Decreto-Lei 80/2006
Jorge Almeida | [email protected]
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Aplicação do SCE
• RCCTE
– Edifícios residenciais
– Pequenos edifícios de serviços sem sistemas de
climatização centralizados ou com sistemas de P ≤ 25 kW
– Base da metodologia simplificada para certificação de
edifícios existentes
• RSECE
– Edifícios de serviços
– Grandes (>1000 m2 ou 500 m2)
– Pequenos com climatização (P > 25kW)
– Edifícios de habitação com sistemas de climatização de P >
25kW
Jorge Almeida | [email protected]
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Aplicação do SCE
• Aos novos edifícios (quando da solicitação de
licença de construção e utilização);
• Aos edifícios existentes quando sujeitos a grandes
intervenções de realibilitação, nos termos do RCCTE
(envolvente) e/ou RSECE (sistemas de
climatização);
• Aos edifícios existentes de serviço, sujeitos a
auditorias periódicas (energia e/ou QAI), nos termos
do RSECE;
• Ao edifícios existentes, para habitação e serviços,
quando na celebração de contractos de venda e
de locação, incluindo arrendamentos.
Jorge Almeida | [email protected]
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RCCTE
Requisitos regulamentares
• Requisitos mínimos de qualidade térmica
dos edifícios (envolvente opaca, pontes
térmicas, factor solar);
• Limites da necessidades energéticas
(aquec., arref., AQS, primária);
• Recurso a sistemas de colectores solares
térmicos para AQS;
• em alternativa aos colectores solares
térmicos podem ser utilizadas outras fontes
renováveis, que captem, numa base anual,
energia equivalente;
• Métodos normalizados de cálculo.
Jorge Almeida | [email protected]
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RSECE
Principais requisitos
• Valorização de energias renováveis
• Características da envolvente
• Limite de potência a instalar
• Limites de consumo de energia
• Eficiência sistemas energéticos
• Plano manutenção obrigatório
• Inspecções periódicas a equipamentos
• Formação dos técnicos
• Auditorias periódicas energéticas e QAI
• Caudais de ar novo
• Concentração de poluentes
Jorge Almeida | [email protected]
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Certificado energético
• Etiqueta de Desempenho
Energético
– 9 classes (de A+ a G)
• Emissões de CO2 do edifício
• Desagregação necessidades de
energia
– aquecimento, arrefecimento e águas
quentes
– necessidades energia em kWh/m2 e
kgep/m2
Jorge Almeida | [email protected]
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Certificado energético
• Propostas de medidas
– Redução estimada de energia
– Investimento estimado
– Pay-back simples
• Nova Classe Energética
– se implementadas as medidas
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Certificado energético
• Campos descritivos dos elementos
mais relevantes a nível regulamentar:
– Paredes, coberturas e pavimentos (incluindo
pontes térmicas planas)
– Vãos envidraçados
– Sistemas de climatização (aquecimento e/ou
arrefecimento)
– Produção de AQS (energia não renovável)
– Sistemas de aproveitamento de energias
renováveis :
• Colectores solares
• Outros sistemas
– Ventilação
Jorge Almeida | [email protected]
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Certificado
• Para que é necessário o certificado?
• Edifícios novos:
– DCR acompanha projecto de especialidade no âmbito do
processo de pedido de licença de edificação
– CE integra processo de pedido de licença de utilização
• Existentes:
– Aquando da celebração de contratos de venda e
arrendamento, proprietário deve apresentar CE ao potencial
comprador ou arrendatário
– Em edifícios de serviços, para afixar cópia em local
acessível e de acesso público
Jorge Almeida | [email protected]
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Taxas
• Taxa de Registo
– € 45 por fracção habitacional
– € 250 por fracção serviços
Jorge Almeida | [email protected]
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PQ – Formação base
• RCCTE
– Eng.º ou Eng.º técnico mecânico ou civil
– Arquitecto
– Especialista em Eng.ª de climatização
• RSECE – Energia
– Eng.º ou Eng.º técnico mecânico ou
electrotécnico
– Especialista em Eng.ª de climatização
• RSECE – QAI
– Eng.º ou Eng.º técnico mecânico, químico ou
de ambiente
– Especialista em Eng.ª de climatização
Jorge Almeida | [email protected]
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PQ – Requisitos
• Formação específica na área de intervenção
– Realizada por entidades formadoras desenvolvendo acções
reconhecidas e homologadas pela Comissão de
Acompanhamento;
– Tipologia modular integrando 3 módulos técnicos (RCCTE,
RSECE_Energia e RSECE_QAI) que podem ser leccionados de
forma independente e um quarto módulo relativo à Certificação,
referente às questões metodológicas inerentes ao SCE.
• 5 anos de experiência profissional
– Pelo menos 5 anos de experiência reconhecida na área de
intervenção relativa ao exercício da função de PQ (actividades de
projecto, construção ou manutenção de edifícios ou de sistemas de
climatização, ou em actividades de auditoria ligadas à eficiência
energética ou à qualidade do ar interior).
• Membro da Ordem dos Arquitectos, Engenheiros ou ANET
– Profissionais nelas filiados.
Jorge Almeida | [email protected]
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Resumo de legislação
• Decreto-Lei n.º 78/2006 de 4 de Abril
– Sistema Nacional de Certificação Energética e da Qualidade
do Ar Interior nos Edifícios;
• Decreto-Lei n.º 79/2006 de 4 de Abril
– aprova o Regulamento dos Sistemas Energéticos de
Climatização em Edifícios (RSECE);
• Decreto-Lei n.º 80/2006 de 4 de Abril
– Aprova o Regulamento das Características de
Comportamento Térmico dos Edifícios (RCCTE);
Jorge Almeida | [email protected]
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Resumo de legislação
• Portaria 461/2007
– Fixa a calendarização da aplicação do Sistema de
Certificação Energética e da Qualidade do Ar Interior (SCE);
• Portaria 835/2007
– Fixa as taxas do SCE;
• Despacho n.º 10250/2008
– Modelo dos Certificados de Desempenho Energético e da
Qualidade do Ar Interior
• Despacho n.º 11020/2009
– Método de Cálculo Simplificado para a Certificação
Energética de Edifícios Existentes no âmbito do RCCTE
Jorge Almeida | [email protected]
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SGCIE
Sistema de Gestão dos Consumos
Intensivos de Energia (SGCIE)
Jorge Almeida | [email protected]
![Page 49: Seminario_SCE_SGCIE](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022042901/568c34a61a28ab0235914377/html5/thumbnails/49.jpg)
• O SGCIE é uma das medidas de economias de
energia a implementar no sector industrial (PNAEE)
Jorge Almeida | [email protected]
Portugal Eficiência 2015Plano Nacional de Acção para a Eficiência Energética
Coordenação : Apoio :
Transportes IndústriaResidencial e Serviços Estado
Comportamentos
Fiscalidade
Incentivos e Financiamento
Renove Carro1
Fundo de Eficiência
Energética12
Mobilidade Urbana2
Sistema Eficiência
Transportes3
Renove Casa &
Escritório4
Sistema Eficiência
Edifícios5
Renováveis na Hora
e Programa Solar6
Sistema Eficiência
Indústria7
E3: Eficiência
Energética Estado8
Programa Mais9 Operação E10
Fiscalidade Verde11
Tecno-
logias
Compor-
tamentos
Adopção Acção Organização ValoresAlavancas Adopção Acção Organização ValoresAlavancas
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PNAEE | SGCIE
Jorge Almeida | [email protected]
Sistema de Gestão dos Consumos Intensivos de
Energia (SGCIE)
Programa para a energia competitiva na indústria
Decreto-Lei Nº 71/2008 de 15 de Abril (Sistema de Gestão dos Consumos Intensivos de Energia )
![Page 51: Seminario_SCE_SGCIE](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022042901/568c34a61a28ab0235914377/html5/thumbnails/51.jpg)
Objectivos
• O SGCIE tem como objectivos principais:
– A promoção da eficiência energética e a monitorização
das instalações consumidoras intensivas de energia (CIE),
em especial no sector industrial, através da regulamentação
dos seus consumos energéticos;
– Contribuir para a diminuição do nível de emissões de
gases com efeito de estufa;
Jorge Almeida | [email protected]
![Page 52: Seminario_SCE_SGCIE](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022042901/568c34a61a28ab0235914377/html5/thumbnails/52.jpg)
Jorge Almeida | [email protected]
Âmbito de aplicação
Instalações de cogeração
juridicamente autónomas
Empresas de transportes e
empresas com frotas próprias
CIE
Edifícios abrangidos pelos DL
Nº 78/2006,79/2006 e 80/2006,
excepto quando Integrados na
área de uma instalação
industrial CIE
Empresas que tendo
um consumo
energético inferior a
500 tep/ano que
pretendam, de forma
voluntária,
celebrar acordos de
racionalização de
consumo de energia.
Excepções
Voluntários
52
![Page 53: Seminario_SCE_SGCIE](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022042901/568c34a61a28ab0235914377/html5/thumbnails/53.jpg)
500 tep?
• Mais conversões em: www.adene.pt/SGCIE
(conversor SGCIE)
Jorge Almeida | [email protected]
![Page 59: Seminario_SCE_SGCIE](https://reader034.vdocuments.com.br/reader034/viewer/2022042901/568c34a61a28ab0235914377/html5/thumbnails/59.jpg)
Indicadores
• Intensidade Energética: quociente entre o consumo total de
energia (considerando apenas 50% da energia resultante de
resíduos endógenos e de outros combustíveis renováveis) e o
Valor Acrescentado Bruto (VAB) das actividades empresariais
directamente ligadas a essas instalações industriais;
• Intensidade Carbónica: quociente entre o valor das emissões
de gee resultantes da utilização das várias formas de energia
no processo produtivo e o respectivo consumo total de energia;
• Consumo Específico de Energia: quociente entre o consumo
total de energia (considerando apenas 50% da energia
resultante de resíduos endógenos e de outros combustíveis
renováveis) e o volume de produção.
Jorge Almeida | [email protected]
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• ARCE – Acordo de Racionalização dos
Consumos de Energia
– O Plano de Racionalização do Consumo de Energia
(PREn) quando aprovado pela DGEG designa-se por
Acordo de Racionalização dos Consumos de Energia; O
ARCE é comunicado pela DGEG à DGAIEC, com vista à
instrução dos mecanismos de isenção de ISP
– A constituição de um ARCE permite o acesso dos
operadores à isenção do ISP aplicável aos combustíveis
indústriais – carvão, coque de petróleo e fuelóleo – sobre os
quais incide uma penalização fiscal com vista a imputar a
esses utilizadores os custos associados às emissões de
CO2.
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Controlo de execução e
progresso
• Relatório de execução e progresso: 2 em 2 anos;
– Deve referir as metas e objectivos alcançados, desvios
verificados e medidas tomadas ou a tomar para a sua
correcção;
– O relatório final deve incluir o balanço final da execução da
totalidade do ARCE;
– Nota: O relatório final é elaborado por técnicos ou entidades
credenciadas, escolhidos pela ADENE e por conta desta.
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Isenção de ISP
Portaria n.º 1530/2008
• O Programa Nacional para
as Alterações Climáticas,
prevê, entre as medidas
adicionais para o sector da
indústria, a alteração do
imposto sobre os
produtos petrolíferos e
energéticos (ISP) relativo
aos combustíveis
industriais, estabelecendo
um mecanismo de incentivo
à redução de gases com
efeito de estufa (GEE).
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Isenção de ISP
• Os operadores exploradores de instalações sujeitas
ao SGCIE, bem como de instalações sujeitas ao
PNALE, com ARCE, serão pela DGEG – Direcção
Geral de Energia e Geologia identificados em
declaração, para efeitos de reconhecimento da
isenção do Imposto sobre Produtos Petrolíferos e
Energéticos (ISP), por parte da DGAIEC – Direcção
Geral de Alfândegas e Impostos Especiais sobre o
Consumo
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Funções | ADENE
Jorge Almeida | [email protected]
• Assegurar o funcionamento do SGCIE, incluindo o portal;
• Organizar e manter o registo das instalações CIE;
• Receber os PREn, submetendo-os à aprovação da DGEG;
• Receber os elementos para credenciação de técnicos e Entidades submetendo-os à aprovação da DGEG;
• Assegurar a realização de novas auditorias a pedido da DGEG;
• Assegurar a elaboração do Relatório Final de execução de cada PREn;
ADENE
gestão operacional
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Funções | DGEG
Jorge Almeida | [email protected]
• Supervisão e fiscalização do funcionamento do SGCIE;
• Aprovar os PREn, convertendo-os em ARCE;
• Aprovar os pedidos de credenciação;
• Comunicar a existência de ARCE à DGAIEC;
• Solicitar novas auditorias relativas aos PREn que não permitam a definição de objectivos de melhoria da intensidade energética;
• Assegurar a fiscalização do cumprimento das obrigações do operador;
DGEG
supervisão
fiscalização
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Funções | DGAIEC
Jorge Almeida | [email protected]
• Concessão e controlo das isenções do ISP
DGAIEC
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Resumo de legislação
• Decreto-Lei n.º 71/2008 de 15 de Abril
– Regula o SGCIE;
• Portaria n.º 519/2008, de 25 de Junho
– Requisitos de habilitação e experiência profissional a
observar para a credenciação de técnicos e entidades;
• Despacho n.º 17313/2008, de 26 de Junho
– Factores de conversão para toneladas equivalentes de
petróleo (tep) para as várias formas de energia possíveis de
serem utilizadas numa instalação CIE;
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Resumo de legislação
• Despacho n.º 17449/2008, de 27 de Junho
– Elementos a ter em consideração na realização de
auditorias energéticas e na elaboração de planos de
racionalização do consumo de energia (PREn) e dos
respectivos relatórios de execução e progresso (REP);
• Portaria n.º 1530/2008, de 29 de Dezembro
– Fixação das taxas de ISP para carvão, coque de pretróleo,
fuelóleo e gases de petróleo;
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Para saber mais...
• www.renewable.pt
• www.adene.pt
• www.dgge.pt
• www.cumprirquioto.pt
• www.min-economia.pt
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SCE e/ou SGCIE?
• Exemplo 1:
– Uma piscina municipal com 600 m2.
• Exemplo 2:
– Uma habitação unifamiliar com 150 m2 para alugar.
• Exemplo 2:
– Uma unidade industrial consome 1.350.000 kWh de electricidade.
• Exemplo 3:
– Uma unidade industrial consome 3.181.065 kWh de electricidade, e
que é composta por uma nave industrial de 5.000 m2 e um edifício
de escritórios contíguo com 600 m2 e 60 kW de potência de
climatização.
Nota:1 kWh = 0,000215 TEP (Despacho n.º 17313/2008)
Jorge Almeida | [email protected]