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Soluções Não Convencionais em CA Soluções Não Convencionais em CA Adequadas para Transmissão a Distância Muito Longa Adequadas para Transmissão a Distância Muito Longa Uma Alternativa para o Sistema de Transmissão da Amazônia Uma Alternativa para o Sistema de Transmissão da Amazônia Universidade Federal do Rio de Janeiro Furnas Centrais Elétricas S.A. Seminário: Transmissão de Energia Elétrica a Longa Distância Carlos Portela Maria Alvim 05 05 de outubro de 2007 de outubro de 2007 Recife - PE Recife - PE

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Soluções Não Convencionais em CASoluções Não Convencionais em CA Adequadas para Transmissão a Distância Muito Longa Adequadas para Transmissão a Distância Muito Longa

Uma Alternativa para o Sistema de Transmissão da AmazôniaUma Alternativa para o Sistema de Transmissão da Amazônia

Universidade Federal do Rio de JaneiroFurnas Centrais Elétricas S.A.

Seminário: Transmissão de Energia Elétrica a LongaDistância

Carlos PortelaMaria Alvim

0505 de outubro de 2007de outubro de 2007

Recife - PE Recife - PE

Page 2: Seminário: Transmissão de Energia Elétrica a Longa Distânciacristina/palestras/UFRJ/documentos/A0021R... · potencialmente críticas de soluções não convencionais, que podem

INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO Há vários casos no Mundo em que o uso de importantes recursosHá vários casos no Mundo em que o uso de importantes recursos

energéticos, interessantes sob o ponto de vista estratégico,energéticos, interessantes sob o ponto de vista estratégico,econômico ou de impacto ambiental, impõe uma solução corretaeconômico ou de impacto ambiental, impõe uma solução corretapara transmissão a distância muito longa, por exemplo da ordem depara transmissão a distância muito longa, por exemplo da ordem dedois a três mil quilômetros.dois a três mil quilômetros.

Um exemplo, muito importante para o setor elétrico brasileiro, é aUm exemplo, muito importante para o setor elétrico brasileiro, é aopção natural, a médio prazo, de basear o seu crescimento nosopção natural, a médio prazo, de basear o seu crescimento nosrecursos hidroelétricos da Bacia do Amazonas, com geraçãorecursos hidroelétricos da Bacia do Amazonas, com geraçãocomplementar moderada baseada noutras fontes.complementar moderada baseada noutras fontes.

Esta escolha impõe uma solução adequada para transmitir a maiorEsta escolha impõe uma solução adequada para transmitir a maiorparte dessa energia a distâncias da ordem de 2500 km.parte dessa energia a distâncias da ordem de 2500 km.

Para obter um sistema de transmissão conveniente, há que efetuarPara obter um sistema de transmissão conveniente, há que efetuaruma análise específica, com otimização global e considerando umauma análise específica, com otimização global e considerando umaótica de longo prazo.ótica de longo prazo.

Page 3: Seminário: Transmissão de Energia Elétrica a Longa Distânciacristina/palestras/UFRJ/documentos/A0021R... · potencialmente críticas de soluções não convencionais, que podem

Não é adequado extrapolar soluções desenvolvidas para distânciasNão é adequado extrapolar soluções desenvolvidas para distânciasde transmissão médias da ordem de poucas centenas dede transmissão médias da ordem de poucas centenas dequilômetros.quilômetros.

Há dois tipos de soluções potencialmente interessantes:Há dois tipos de soluções potencialmente interessantes:

A - A - Transmissão em corrente alternada (CA/Transmissão em corrente alternada (CA/ACAC) baseada em) baseada emlinhas de transmissão não convencionais (LNC), com, também,linhas de transmissão não convencionais (LNC), com, também,uma solução não convencional do tronco de transmissão.uma solução não convencional do tronco de transmissão.

B - B - Transmissão em corrente contínua (CC/Transmissão em corrente contínua (CC/DCDC).).

As soluções As soluções AA e e BB são, ambas, essencialmente são, ambas, essencialmente ““ponto a pontoponto a ponto””,,sem prejuízo de eventuais adaptações de tipo subsidiário.sem prejuízo de eventuais adaptações de tipo subsidiário.

Não é adequado condicionar a concepção básica do sistema deNão é adequado condicionar a concepção básica do sistema detransmissão, a distância muito longa, a outros aspectos detransmissão, a distância muito longa, a outros aspectos detransmissão. Nomeadamente, a transmissão a distânciastransmissão. Nomeadamente, a transmissão a distânciasrelativamente curtas, de potências de menor ordem de grandeza,relativamente curtas, de potências de menor ordem de grandeza,deve ser tratada a nível de redes complementares, otimizadasdeve ser tratada a nível de redes complementares, otimizadasconjuntamente com a rede básica.conjuntamente com a rede básica.

Page 4: Seminário: Transmissão de Energia Elétrica a Longa Distânciacristina/palestras/UFRJ/documentos/A0021R... · potencialmente críticas de soluções não convencionais, que podem

As soluções As soluções AA e e BB têm condicionamentos de otimização muito têm condicionamentos de otimização muitodiferentes.diferentes.

A comparação correta impõe a otimização separada dos dois tiposA comparação correta impõe a otimização separada dos dois tiposde soluções (de soluções (AA e e BB), e a comparação objetiva e quantitativa dos), e a comparação objetiva e quantitativa dosresultados. Em algumas condições, pode justificar-se uma soluçãoresultados. Em algumas condições, pode justificar-se uma soluçãohíbrida.híbrida.

Alguns projetos recentes usaram soluções que correspondem,Alguns projetos recentes usaram soluções que correspondem,essencialmente, a adaptar, para distâncias muito longas, troncos deessencialmente, a adaptar, para distâncias muito longas, troncos detransmissão baseados em linhas de transmissão e compensaçãotransmissão baseados em linhas de transmissão e compensaçãocomplementar complementar ““selecionadasselecionadas”” para distâncias moderadas, da para distâncias moderadas, daordem de 300 a 400 km, com capacidade de transmissão, porordem de 300 a 400 km, com capacidade de transmissão, portronco, da ordem de 1 GW. Esses troncos não atingem tronco, da ordem de 1 GW. Esses troncos não atingem ““dimensãodimensãocríticacrítica”” economicamente adequada para transmissão de energia a economicamente adequada para transmissão de energia adistância muito longa e compatível com o potencial de geração paradistância muito longa e compatível com o potencial de geração parao qual a transmissão a distância muito longa é economicamenteo qual a transmissão a distância muito longa é economicamenteatrativa. Por outro lado, esses projetos não consideraram a procuraatrativa. Por outro lado, esses projetos não consideraram a procurade soluções inovadoras otimizadas para as potências e distânciasde soluções inovadoras otimizadas para as potências e distânciasde transmissão aplicáveis.de transmissão aplicáveis.

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Fizemos estudos de soluções não convencionais, abandonandoFizemos estudos de soluções não convencionais, abandonandodeliberadamente o critério de escolher soluções similares a linhas edeliberadamente o critério de escolher soluções similares a linhas eequipamento de compensação similar a linhas e equipamento deequipamento de compensação similar a linhas e equipamento decompensação de sistemas existentes, mas considerando critérioscompensação de sistemas existentes, mas considerando critériosmuito robustos de validade física, impacto ambiental e otimizaçãomuito robustos de validade física, impacto ambiental e otimizaçãoglobal conjunta do tronco de transmissão.global conjunta do tronco de transmissão. Estes estudos foramEstes estudos forambaseados em soluções não convencionais.baseados em soluções não convencionais.

Essa otimização considera, nomeadamente: investimento e custosEssa otimização considera, nomeadamente: investimento e custosde operação, incluindo perdas, flexibilidade operacional, adequaçãode operação, incluindo perdas, flexibilidade operacional, adequaçãopara uma larga gama de cenários de longo prazo e confiabilidade.para uma larga gama de cenários de longo prazo e confiabilidade.

Obteve-se soluções muito interessantes, baseadas em troncos deObteve-se soluções muito interessantes, baseadas em troncos detransmissão em corrente alternada, não convencionais, comtransmissão em corrente alternada, não convencionais, comcapacidade de transmissão unitária de 2 GW a 12 GW, semcapacidade de transmissão unitária de 2 GW a 12 GW, semnecessidade de compensação reativa, ou com compensação reativanecessidade de compensação reativa, ou com compensação reativamuito reduzida, e sem necessidade de subestações intermediárias.muito reduzida, e sem necessidade de subestações intermediárias.

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Esses troncos podem ser energizados e desenergizados com aEsses troncos podem ser energizados e desenergizados com amanobra de um único disjuntor, com sobretensões de manobramanobra de um único disjuntor, com sobretensões de manobramoderadas, têm perdas moderadas, comportamento muito favorávelmoderadas, têm perdas moderadas, comportamento muito favorávelpara variações de carga e estabilidade eletromecânica de redespara variações de carga e estabilidade eletromecânica de redesinterligadas, originam campo eletromagnético próximo da linhainterligadas, originam campo eletromagnético próximo da linhamoderado, têm pequeno impacto ambiental e têm custo,moderado, têm pequeno impacto ambiental e têm custo,tipicamente, muito menor que alguns sistemas de transmissãotipicamente, muito menor que alguns sistemas de transmissãorecentes baseados em soluções convencionais (por exemplo, osrecentes baseados em soluções convencionais (por exemplo, oscustos por unidade de capacidade de transmissão de troncos decustos por unidade de capacidade de transmissão de troncos detransmissão apresentados neste artigo são da ordem de um quinto atransmissão apresentados neste artigo são da ordem de um quinto aum quarto do custo de sistemas de transmissão recentes).um quarto do custo de sistemas de transmissão recentes).

Fez-se também uma análise sistemática para detecção de condiçõesFez-se também uma análise sistemática para detecção de condiçõespotencialmente críticas de soluções não convencionais, que podempotencialmente críticas de soluções não convencionais, que podemser muito diferentes das condições críticas de sistemasser muito diferentes das condições críticas de sistemasconvencionais. Identificou-se, também, procedimentos para limitarconvencionais. Identificou-se, também, procedimentos para limitareventuais condicionamentos indesejáveis, fazendo uso adequadoeventuais condicionamentos indesejáveis, fazendo uso adequadodas características específicas de tais sistemas de transmissão.das características específicas de tais sistemas de transmissão.

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CONDICIONAMENTOS DO SISTEMA ELÉTRICO BRASILEIROCONDICIONAMENTOS DO SISTEMA ELÉTRICO BRASILEIRO

19701970 19751975 19801980 19851985 19901990 19951995 20002000 20052005

4040

60608080

100100

150150200200250250300300350350400400

anoano

TWh/

ano

TWh/

ano

Consumo anual deConsumo anual deenergia elétrica, noenergia elétrica, noBrasil, de 1970 a 2005Brasil, de 1970 a 2005..

Em 2005, a energia elétrica Em 2005, a energia elétrica ““consumidaconsumida”” no Brasil, foi 373,5 TWh, incluindo o no Brasil, foi 373,5 TWh, incluindo oSistema Interligado Nacional Sistema Interligado Nacional –– SIN (338,9 TWh), alguns sistemas isolados SIN (338,9 TWh), alguns sistemas isoladosseparados do SIN (7,2 TWh), auto-produção operando quase independenteseparados do SIN (7,2 TWh), auto-produção operando quase independentedo SIN, mesmo se ou quando interligada (27,4 TWh). A parcela de energiado SIN, mesmo se ou quando interligada (27,4 TWh). A parcela de energiaclassificada como perdas não está incluída no montante de energiaclassificada como perdas não está incluída no montante de energia““consumidaconsumida””

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Distribuição espacial da população brasileiraDistribuição espacial da população brasileira(densidade demográfica - hab/km(densidade demográfica - hab/km22))

Consumo de energia elétrica por Estado(UF) em 2003Consumo de energia elétrica por Estado(UF) em 2003

Fontes:- IBGE, Censo demográfico de 2000, ANEEL, 2004Fontes:- IBGE, Censo demográfico de 2000, ANEEL, 2004

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Potencial de geração hidroelétrica por sub-bacia e baciaPotencial de geração hidroelétrica por sub-bacia e baciahidrográfica e potência instalada por bacia [GW]hidrográfica e potência instalada por bacia [GW]

Fonte: Elaborado com base em dados de Eletrobrás, Sistema de informação do potencial hidroelétricoFonte: Elaborado com base em dados de Eletrobrás, Sistema de informação do potencial hidroelétricobrasileiro SIPOT, Abril de 2003brasileiro SIPOT, Abril de 2003

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Potência instalada nas sub-bacias hidrográficas [GW]Potência instalada nas sub-bacias hidrográficas [GW]

Fonte: Elaborado com base em dados de Eletrobrás, Sistema de informação do potencialFonte: Elaborado com base em dados de Eletrobrás, Sistema de informação do potencialhidroelétrico brasileiro SIPOT, Abril de 2003hidroelétrico brasileiro SIPOT, Abril de 2003

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Distâncias básicas de transmissão entre novas usinas naDistâncias básicas de transmissão entre novas usinas na Bacia do Amazonas e centros de carga Bacia do Amazonas e centros de carga

Fonte: Elaborado com base em dados de ANEEL, BIG – Base de dados de geração, 2003

Distribuição geográficade usinas hidroelétricasem operação emSetembro de 2003

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25,625,610010066,266,2100100258,8258,8TotalTotal

26,626,63,83,82,52,53,73,79,59,588Atlântico SudesteAtlântico Sudeste

22,322,34,34,32,92,95,05,012,812,877Rio UruguaiRio Uruguai

64,564,559,359,339,339,323,523,560,960,966Rio ParanáRio Paraná

17,817,83,93,92,62,65,65,614,514,555Atlântico LesteAtlântico Leste

39,239,215,515,510,310,310,110,126,226,244Rio São FranciscoRio São Francisco

9,49,40,50,50,30,31,21,23,23,233Atlântico Norte/NordesteAtlântico Norte/Nordeste

29,029,011,711,77,77,710,310,326,626,622Rio TocantinsRio Tocantins

0,630,631,01,00,70,740,640,6105,0105,011Rio AmazonasRio Amazonas

%%%%B[GW]B[GW]%%A[GW]A[GW]

BB//AAPotênciaPotência

instaladainstalada

PotencialPotencial

hidroelétrico hidroelétricoCódigoCódigoBaciaBacia

Potência Instalada por bacia hidrográfica, em Março de 2003Potência Instalada por bacia hidrográfica, em Março de 2003

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UMA ALTERNATIVA NÃO CONVENCIONAL DE SISTEMA DEUMA ALTERNATIVA NÃO CONVENCIONAL DE SISTEMA DETRANSMISSÃO A GRANDE DISTÂNCIATRANSMISSÃO A GRANDE DISTÂNCIA

Principais aspectos de sistemas de transmissão baseados em Principais aspectos de sistemas de transmissão baseados em ““LinhasLinhasNão convencionaisNão convencionais”” (LNC), trifásicas, trifásicas duplas ou hexafásicas, (LNC), trifásicas, trifásicas duplas ou hexafásicas,definidas com base nos seguintes critérios:definidas com base nos seguintes critérios:

Não considerar restrições que resultem apenas de soluções usuais;Não considerar restrições que resultem apenas de soluções usuais;

Impor apenas restrições relacionadas com condicionamentos físicosImpor apenas restrições relacionadas com condicionamentos físicosbásicos e com desempenho, segurança e impacto ambiental;básicos e com desempenho, segurança e impacto ambiental;

Otimização de parâmetros físicos de acordo com as funções operacionaisOtimização de parâmetros físicos de acordo com as funções operacionaise os objetivos específicos da linha, incluindo custos, perdas, confiabilida-e os objetivos específicos da linha, incluindo custos, perdas, confiabilida-de operacional, gama de transmissão e de condicionamentosde operacional, gama de transmissão e de condicionamentosoperacionais, e impacto ambiental, ponderados ao longo da vida útil dooperacionais, e impacto ambiental, ponderados ao longo da vida útil dosistema de trans-missão e na gama de cenários pertinentesistema de trans-missão e na gama de cenários pertinente

Identificou-se um conjunto de propriedades físicas básicas queIdentificou-se um conjunto de propriedades físicas básicas quepermitiu escolher um número limitado de parâmetros com elevadapermitiu escolher um número limitado de parâmetros com elevadacorrelação com diversos outros parâmetros, físicos, de desempenho ecorrelação com diversos outros parâmetros, físicos, de desempenho ede custode custo

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É viável uma análise robusta de otimização, baseada num númeroÉ viável uma análise robusta de otimização, baseada num númeromoderado de parâmetros e nos condicionamentos específicos domoderado de parâmetros e nos condicionamentos específicos dosistema de transmissão considerado.sistema de transmissão considerado.

Para transmissão a distâncias muito longas (da ordem de 2000 km ouPara transmissão a distâncias muito longas (da ordem de 2000 km oumais), há soluções interessantes baseadas, aproximadamente, em:mais), há soluções interessantes baseadas, aproximadamente, em:

Seleção de troncos de transmissão que se comportem com umSeleção de troncos de transmissão que se comportem com um““comprimento elétricocomprimento elétrico”” um pouco superior ao comprimento de meia um pouco superior ao comprimento de meiaonda (a freqüência industrial);onda (a freqüência industrial);

Ligação ponto a ponto, sem manobra por trechos;Ligação ponto a ponto, sem manobra por trechos;

Compensação reativa nula ou muito reduzida;Compensação reativa nula ou muito reduzida;

Linhas não convencionais (LNC) com elevada capacidade de transmissãoLinhas não convencionais (LNC) com elevada capacidade de transmissão(em comparação com linhas convencionais);(em comparação com linhas convencionais);

Otimização conjunta de linhas, equipamento de rede critérios de proteçãoOtimização conjunta de linhas, equipamento de rede critérios de proteçãoe manobra, detectando e evitando condições potencialmente críticas;e manobra, detectando e evitando condições potencialmente críticas;

Impor apenas restrições relacionadas com condicionamentos físicosImpor apenas restrições relacionadas com condicionamentos físicosbásicos e com desempenho, segurança e impacto ambiental.básicos e com desempenho, segurança e impacto ambiental.

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Estas soluções permitem:Estas soluções permitem:

Bom desempenho do tronco de transmissão quanto a estabilidadeBom desempenho do tronco de transmissão quanto a estabilidadeeletromecânica;eletromecânica;

Bom desempenho do tronco de transmissão quanto a sobretensõesBom desempenho do tronco de transmissão quanto a sobretensõesde manobra;de manobra;

Custo muito menor que o de soluções Custo muito menor que o de soluções ““tradicionaistradicionais””;;

Confiabilidade operacional muito superior à de soluções Confiabilidade operacional muito superior à de soluções ““tradicionaistradicionais””;;

Impacto ambiental muito menor que o de soluções Impacto ambiental muito menor que o de soluções ““tradicionaistradicionais””;;

Para estas soluções, a potência característica é, aproximadamente, oPara estas soluções, a potência característica é, aproximadamente, olimite de potência transmitida (diferentemente do que sucede comlimite de potência transmitida (diferentemente do que sucede comlinhas linhas ““curtascurtas””).).

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Resultados para linhas não convencionais (LNC), trifásicas, de tensão até 1250 kV, otimizadasResultados para linhas não convencionais (LNC), trifásicas, de tensão até 1250 kV, otimizadaspara transmissão a distâncias muito longas (da ordem de 2000 km ou mais)para transmissão a distâncias muito longas (da ordem de 2000 km ou mais)

14

12

10

8

6

4

2

600 800 1000 1200

Uc (kV)

Pc (GW)

U1 U2

2550 km

Potência característica, PPotência característica, Pcc , que , quepode ser obtida, com critériospode ser obtida, com critériosprudentes, com LNCs trifásicas,prudentes, com LNCs trifásicas,em função da tensão, Uem função da tensão, Ucc , entre , entrefases, para tensões até 1250 kV .fases, para tensões até 1250 kV .

As curvas em vermelho e violetaAs curvas em vermelho e violetarepresentam a gama típica de Prepresentam a gama típica de Pccque pode ser obtida, dependendoque pode ser obtida, dependendode condições e opções específicas.de condições e opções específicas.

Representação esquemática deRepresentação esquemática deuma linha trifásica de 1000 kV,uma linha trifásica de 1000 kV,PPcc = 8,6 GW, 2550 km, sem = 8,6 GW, 2550 km, semcompensação compensação reativareativa

21

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0 0.05 0.1 0.15 0.20.9

0.92

0.94

0.96

0.98

1

1.02

1.04U

U

2

1

( )! rad" #

0011

2233

4455

6677

88

PP(GW)(GW)

0 0.05 0.1 0.15 0.20.9

0.92

0.94

0.96

0.98

1

1.02

1.04

0.550.55

p (GW)p (GW)

0.60.60.70.7

0.80.80.90.9

1.01.0

1.11.1

( )! rad" #

U

U

2

1

0 0.05 0.1 0.15 0.20.9

0.92

0.94

0.96

0.98

1

1.02

1.04

0011

22

-1-1-2-2

-3-3-4-4

Q (Gvar)Q (Gvar)

( )! rad" #

U

U

2

1

0 0.05 0.1 0.15 0.20.9

0.92

0.94

0.96

0.98

1

1.02

1.04

0.20.200

-0.2-0.2-0.4-0.4

-1-1

-0.8-0.8-0.6-0.6

-1.2-1.2-1.4-1.4-1.6-1.6

q (Gvar)q (Gvar)

( )! rad" #

U

U

2

1

Potência, P (em GW), epotência reativa, Q (emGvar), no terminal 1 da li-nha, com tensão U1 = 1000 kVem função da defasagem, α,e da relação entre módulos,das tensões nos terminais2 e 1.

Perdas, p (in GW), e consu-mo de potência reativa, q(em Gvar), da linha, comtensão U1 = 1000 kV, emfunção da defasagem, α, eda relação entre módulos,das tensões nos terminais2 e 1.

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U1 = 1000 kVPc = 8,6 GW

12 condutores por fase

-15 -10 -5 0 5 10 150

10

20

30

40

50

x (m)

y (m)

torre

meio do vão

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-60 -40 -20 0 20 40 600

10

20

30

40

50

x (m)

y (m)

-30 -20 -10 0 10 20 300

20

40

60

80

100

120

x (m)

σ(N/mm2)

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-100 -50 0 50 100

2

4

6

8E

(kV/m)

Campo elétrico, ao nível dosolo, a meio do vão, noexemplo de linha, para cabosa 25º C, num vão de 500 m, emsolo plano horizontal, semvento.

Campo magnético, ao níveldo solo, a meio do vão, noexemplo de linha, paracabos a 25º C, num vão de500 m, em solo plano hori-zontal, sem vento.

x [m]

-100 -50 0 50 100

2.5

5

7.5

10

12.5

15

17.5

H(A/m)

x [m]

H(A/m)

x [m]

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u1a(pu)

0 20 40 60 80 100-1

-0.5

0

0.5

1

t (ms)

0 20 40 60 80 100

-1.5-1

-0.50

0.51

1.5u2a(pu)

t (ms)

0 20 40 60 80 100-1

-0.5

0

0.5

1u2b(pu)

t (ms)

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Curto-circuito monofásico na linha, no ponto P , fase a . Disjuntores fechados, em todas asfases, nas duas extremidades da linha.

Curto-circuito monofásico na linha, no ponto P , fase a. Disjuntores abertos, na fase a ,nas duas extremidades da linha, e fechados nas outras duas fases.

-0.2 -0.1 0 0.1 0.2

2

2.2

2.4

2.6

2.8

3I(kA)

( )! rad" #

-0.2 -0.1 0 0.1 0.2400

450

500

550

600

650U(kV)

( )! rad" #

-0.2 -0.1 0 0.1 0.2

124125126127128129130U

(kV)

( )! rad" #

-0.2 -0.1 0 0.1 0.2555

560

565

570

575

580

585I(A)

( )! rad" #

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Curto-circuito monofásico na linha, no ponto P, fase a. Disjuntores abertos, na fase a,nas duas extremidades da linha, e fechados nas outras duas fases. Circuitos auxilia-res para extinção da corrente de arco secundário ligados, na fase a, nas duas extre-midades da linha.

-0.2 -0.1 0 0.1 0.20

5

10

15

20

25I(A)

( )! rad" #-0.2 -0.1 0 0.1 0.2

0

1

2

3

4

5

6U(kV)

( )! rad" #

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8 condutores porfase

-15 -10 -5 0 5 10 15

0

10

20

30

40

x (m)

y (m)

torre

meio do vão

RESULTADOS PARA UMA LINHA TRIFÁSICA DE 800RESULTADOS PARA UMA LINHA TRIFÁSICA DE 800 kV, 2550kV, 2550 km, COMkm, COMPOTÊNCIA CARACTERÍSTICA PPOTÊNCIA CARACTERÍSTICA Pcc == 4,8 GW4,8 GW

-100 -50 0 50 100

2

4

6

8E

(kV/m)

x (m)

Campo elétrico, ao nível do solo, ameio do vão, no exemplo de linha, paracabos a 25o C, num vão de 500 m, emsolo plano horizontal, sem vento.

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0 0.05 0.1 0.15 0.20.9

0.92

0.94

0.96

0.98

1

1.02

1.04 00

0.50.5

11

1.51.522

2.52.5

P (GW)P (GW)

333.53.5

444.54.5

55

( )rad! " #

U

U

2

1

0 0.05 0.1 0.15 0.20.9

0.92

0.94

0.96

0.98

1

1.02

1.04

00

0.50.511

1.51.5Q (Gvar)Q (Gvar)

-0.5-0.5-1-1

-1.5-1.5-2-2

-2.5-2.533

Potência, P (em GW), e potência reativa, Q (em Gvar), no terminal 1 da linha,

com tensão U1 = 800 kV, em função da defasagem, α, e da relação, , entre

módulos, das tensões nos terminais 2 e 1.

LINHA TRIFÁSICA DE 800LINHA TRIFÁSICA DE 800 kV, 2550kV, 2550 km, COM POTÊNCIA CARACTERÍSTICAkm, COM POTÊNCIA CARACTERÍSTICAPPcc == 4,8 GW4,8 GW

( )rad! " #

U

U

2

1

U

U

2

1

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-40 -20 0 20 40

30

40

10

20

0

x (m)

y (m)

-40 -20 0 20 40

30

40

10

20

0

50

-60 60x (m)

y (m)

-40 -20 0 20 40

30

40

10

20

0

50

-60 60x (m)

y (m)

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-40 -20 0 20 400

10

20

30

40

x (m)

y (m)

Estrutura estaiada

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x (m)

y (m)

-60 -40 -20 0 20 40 600

10

20

30

40

50

-40 -20 0 20 40

30

40

10

20

0

50

-60 60x (m)

y (m)

Estrutura chainette

Estrutura Cross-rope

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CC11 - Custo da linha, excluindo subestações intermediárias e compensação reativa ao - Custo da linha, excluindo subestações intermediárias e compensação reativa aolongo da linha e nas redes interligadas, para permitir a operação da linhalongo da linha e nas redes interligadas, para permitir a operação da linha

CC22 - Custo de subestações intermediárias e de compensação reativa ao longo da - Custo de subestações intermediárias e de compensação reativa ao longo dalinha e nas redes interligadas, para permitir a operação da linhalinha e nas redes interligadas, para permitir a operação da linha

Sistema de transmissão similar a projeto recente baseado em sistemas convencionais (Caso a)

Exemplo de sistema de transmissão não convencional de 1000 kV, P = 8,6 GW (Caso b)

Exemplo de sistema de transmissão não convencional de 800 kV, P = 4,8 GW (Caso c)

0,2210,1750,3750,3750,2980,2981,701,701,801,802,562,561,701,70CCtt ==

CC11 ++ CC22

0,0000,0000,0000,0000,0000,0000,700,700,000,000,000,000,700,70CC22

0,3750,2980,3750,3750,2980,2981,001,001,801,802,562,561,001,00CC11

4,8 GW4,8 GW 8,6 GW 8,6 GW1 GW1 GW4,8 GW4,8 GW 8,6 GW 8,6 GW1 GW1 GW

cc

(Caso c)(Caso c)

ccbb

(Caso b)(Caso b)

ccaa

(Caso a)(Caso a)

CCcc

(Caso c)(Caso c)

CCbb

(Caso b)(Caso b)

CCaa

(Caso a) (Caso a) cc / cacb / ca

Custos relativos, c = C / PCustos relativos, c = C / PCustos totais, CCustos totais, C

ParcelaParcela

de custode custo

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ConclusõesConclusões

Os custos relativos (por unidade de capacidade de potênciaOs custos relativos (por unidade de capacidade de potênciatransmitida, e para o mesmo comprimento de linha) dostransmitida, e para o mesmo comprimento de linha) dosexemplos apresentados:exemplos apresentados:

São cerca de 30 % e de 38 % do custo relativo da linha deSão cerca de 30 % e de 38 % do custo relativo da linha decomparação baseada em soluções convencionais (excluindocomparação baseada em soluções convencionais (excluindosubestações intermediárias e compensação reativa ao longosubestações intermediárias e compensação reativa ao longoda linha e nas redes interligadas, para permitir a operação dada linha e nas redes interligadas, para permitir a operação dalinha).linha).

São cerca de 18 % e de 22 % do custo relativo da linha deSão cerca de 18 % e de 22 % do custo relativo da linha decomparação baseada em soluções convencionais (incluindocomparação baseada em soluções convencionais (incluindosubestações intermediárias e compensação reativa ao longosubestações intermediárias e compensação reativa ao longoda linha e nas redes interligadas, para permitir a operação dada linha e nas redes interligadas, para permitir a operação dalinha).linha).

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ConclusõesConclusões A solução não convencional apresentada neste artigo permiteA solução não convencional apresentada neste artigo permite

custos de transmissão a distâncias muito longas (da ordem decustos de transmissão a distâncias muito longas (da ordem de2000 a 3000 km) muito menores que sistemas de transmissão em2000 a 3000 km) muito menores que sistemas de transmissão emcorrente alternada baseados em soluções desenvolvidas paracorrente alternada baseados em soluções desenvolvidas parasistemas de transmissão tradicionais, com distâncias desistemas de transmissão tradicionais, com distâncias detransmissão de poucas centenas de quilômetros.transmissão de poucas centenas de quilômetros.

Para obter um sistema de transmissão adequado, deve ser feitaPara obter um sistema de transmissão adequado, deve ser feitauma análise específica, com otimização cuidadosa, global euma análise específica, com otimização cuidadosa, global econsiderando um ponto de vista de longo prazo. Não é adequadoconsiderando um ponto de vista de longo prazo. Não é adequadoextrapolar soluções desenvolvidas para distâncias médias, daextrapolar soluções desenvolvidas para distâncias médias, daordem de poucas centenas de quilômetros.ordem de poucas centenas de quilômetros.

Alguns projetos recentes usaram soluções que correspondem,Alguns projetos recentes usaram soluções que correspondem,essencialmente, a adaptar, para distâncias muito longas, troncosessencialmente, a adaptar, para distâncias muito longas, troncosde transmissão baseados em linhas de transmissão ede transmissão baseados em linhas de transmissão ecompensação complementar compensação complementar ““selecionadosselecionados”” para distâncias para distânciasmoderadas, da ordem de 300 a 400 km, com capacidade demoderadas, da ordem de 300 a 400 km, com capacidade detransmissão, por tronco, da ordem de 1 GW.transmissão, por tronco, da ordem de 1 GW.

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ConclusõesConclusões

Os projetos recentes com capacidade de transmissão, por tronco,Os projetos recentes com capacidade de transmissão, por tronco,da ordem de 1 GW não atingem a da ordem de 1 GW não atingem a ““dimensão críticadimensão crítica””economicamente adequada para transmissão a distância muitoeconomicamente adequada para transmissão a distância muitolonga, e compatível com o potencial de geração disponível, para alonga, e compatível com o potencial de geração disponível, para aqual a transmissão a distância muito longa é economicamentequal a transmissão a distância muito longa é economicamenteatrativa. Por outro lado, esses projetos não consideraram aatrativa. Por outro lado, esses projetos não consideraram aprocura de soluções inovadoras otimizadas para a potência e aprocura de soluções inovadoras otimizadas para a potência e adistância de transmissão envolvidasdistância de transmissão envolvidas..

Como enfatizado neste artigo, as duas soluções (transmissão nãoComo enfatizado neste artigo, as duas soluções (transmissão nãoconvencional em CA/convencional em CA/ACAC, discutida neste artigo, e transmissão, discutida neste artigo, e transmissãoCC/CC/DCDC) têm condicionamentos de otimização bastante diferentes e) têm condicionamentos de otimização bastante diferentes ea sua comparação correta impõe uma otimização separada dosa sua comparação correta impõe uma otimização separada dosdois tipos de soluções e uma comparação objetiva e quantitativadois tipos de soluções e uma comparação objetiva e quantitativado resultado. Em algumas condições, pode justificar-se umado resultado. Em algumas condições, pode justificar-se umasolução híbrida.solução híbrida.

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ConclusõesConclusões

Todavia, deve esclarecer-se que algumas comparações deTodavia, deve esclarecer-se que algumas comparações dealternativas de CA/alternativas de CA/ACAC e CC/ e CC/DCDC apresentadas em apresentadas em algunsalgunsdocumentos e artigos recentes resultam, na nossa opinião, dedocumentos e artigos recentes resultam, na nossa opinião, deuma análise não correta de aspectos conceituais relevantes deuma análise não correta de aspectos conceituais relevantes dealternativas CA/alternativas CA/ACAC adequadas para transmissão a muito longa adequadas para transmissão a muito longadistância, nomeadamente de alternativas do tipo apresentadodistância, nomeadamente de alternativas do tipo apresentadoneste artigo.neste artigo.

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ENSAIO REAL EM LINHAS EXISTENTESENSAIO REAL EM LINHAS EXISTENTES