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Seminário SEAE

Padrão de Análise de Bem Estar Social e Métodos de Quantificação (Simulação)

Jorge Fagundes E-mail: [email protected]

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Simulação

I - Introdução II - Padrões de Análise em Termos

de Bem estar Social III - Métodos de

Quantificação:Simulações IV - Conclusões

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I - Introdução

Necessidade de uma padrão de análise de bem estar social questão distributiva

Simulações quantificação dos efeitos em diversas situações (com ou sem entrada, com ou sem eficiências)

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II - Padrões de Bem Estar

Métodos ou Padrões de Bem Estar: Excedente total (Williamson) Price-standard Excedente do consumidor Hillsdown; e Excedente ponderado

Jurisprudência Internacional

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Padrões de Incorporação

Padrões de Análise de Bem Estar Social: Excedente total (Williamson) Price-standard Excedente do consumidor Hillsdown; e Excedente ponderado

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Excedente total (Williamson) Neste caso, uma concentração é aprovada se

os ganhos dos produtores superam as perdas dos consumidores “puros” Se C > A, excedente total aumenta

Impactos redistributivos provocados pelo aumento de preços (área B) são ignorados a partir da hipótese de que os perdedores (consumidores) são compensados pelos ganhadores (produtores)

Problema: como nunca há compensação, consumidores “puros” (maior parte da população), perdem; somente acionistas ganham.

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Excedente total: Se C > A, Aprova

P

Demanda

P1

P0 C0 C

C1

Q1 Q0 Q

B A

AC com eficiências:

1) Preço sobe (P0 P1); e

2) Custo diminui (C0 C1)

A + B = perda do consumidor

B + C = ganho do

produtor

C > A Aprova

Transferência de renda = maior lucro

Peso morto

Maior lucro pela redução do custo

Maior lucro pelo aumento de preços

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Price Standard No padrão de preço, o AC somente pode ser

aprovado se as eficiências forem fortes o suficiente para evitar elevações de preços.

Ou seja, o padrão de preço exige que os consumidores não experimentem perdas provocadas por elevações de preços após o AC Áreas B + C = 0

Eficiências devem ser mais expressivas em relação aquelas associadas ao excedente total

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Price Standard: Se P1 ≤ P0, Aprova

Maior lucro pela redução do custo

P0 = P1

Demanda

Q0 = Q1 Q

C0

C1

C

• AC com eficiências implica redução de custos (C0 C1)

• AC não pode provocar elevações de preços (P1 = P0)

• Redução de custo deve ser capaz de “anular” efeitos anticompetitivos

P

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Excedente do Consumidor

AC não podem provocar redução do excedente do consumidor (A + B = 0): consumidor não pode perder

Muito semelhante ao price standard, mas admite outras variáveis além do preço (qualidade, por exemplo) que afetam o bem estar do consumidor

Em tese, preço após AC poderia ser maior, contanto que houvesse aumento compensatório de qualidade, por exemplo.

Por outro lado, mesmo que o preço não suba, o AC pode não ser aprovado, caso implique redução da qualidade ou do número de marcas.

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Hillsdown Baseado no caso Canada (Director of

Investigation and Research) v. Hillsdown Holdings (Canada) Ltd. (1992).

Juíza Reed: se C > A + B, aprova

É mais rígido do que o excedente total e mais flexível do que o price standard/excedente do consumidor.

Problema: semelhante ao do excedente total, em que na ausência de compensação, consumidores experimentam redução de bem estar social

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Hillsdown: Se C > A + B, aprova

P

Demanda

P1

P0 C0 C

C1

Q1 Q0 Q

B A

Preço pode aumentar, mas ganhos dos produtores derivados exclusivamente da redução de custos (eficiências C) devem superar a redução do excedente dos consumidores (A + B)

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Excedente ponderado Semelhante ao Excedente total, mas com a cada

excedente sendo ponderado em função do “peso” de cada um no bem estar social

Assim, tais “pesos” variam conforme os mercados envolvidos e, portanto, os tipos de produtores e consumidores.

Exemplo: Para o AC X, se 0,5 C > A, então aprova; Para o AC Y, se 0,25C > A, aprova

Problema: determinação dos “pesos” e perdas de bem estar para os consumidores

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Jurisprudência Internacional

EUA price standard ou excedente do consumidor

União Européia price standard ou excedente do consumidor

Austrália excedente do consumidor

Canadá Excedente total, revogado pela corte de apelação (The Commissioner of Competition (Appellant) v. Superior Propane Inc. e ICG Propane Inc. (Respondents) Indexed as: Canada (Commissioner of Competition) v. Superior Propane Inc. (C.A.) Court of Appeal, Stone, Létourneau and Evans JJ.A) - 2001

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Conclusões sobre Padrões

Cada jurisdição apresenta suas especificidades, em função das particularidades da legislação local e das características da economia

No Brasil, Lei 8.884/94 aponta para a necessidade de que as eficiências gerem benefícios para os consumidores modelo do excedente do consumidor ou price standard. Modelos de simulação começam a ser usados.

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III - Métodos de Quantificação: Simulação de fusões

Qualquer que seja o método adotado pela autoridade de defesa da concorrência, é necessário algum instrumento para operacionalizá-lo.

Ou seja, como, na prática antitruste, se verifica se a magnitude das eficiências é suficiente para permitir a aprovação de um AC com impactos anticompetitivos?

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Simulação de fusões Trata-se de um problema ligado à

mensuração das áreas A, B e C (dependendo do padrão utilizado)

Simulação de fusões têm ganho crescente aceitação em várias jurisdições

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Uso de Métodos Quantitativos Federal Trade Commission v. Staples, 970

F.Supp.1066 (D.D.C.1997). New York v.Kraft General Foods, Inc.926

F.Supp.321, 333, 356 (S.D.N.Y.1995). United States v. Interstate Bakeries Corp.,

No. 95C-4194 (N.D. Ill., filed July 20, 1995); 22 60 Fed. Reg. 40,195 (Aug. 7, 1995)

Case No COMP/M.3191 - PHILIP MORRIS/PAPASTRATOS Notification of 2.9.2003 pursuant to Article 4 of Council Regulation No 4064/89

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Simulação de fusões Case No COMP/M.1672 – Volvo/Scania

(14.03.2003) - Council Regulation No 4064/89

United States v. Kimberly-Clark Corp. Civil Action n. 95C-4194 (1995).

United States v. Gillette Co. 828 F. Supp. 78 (D.D.C. 1993)

Rite Aid/Revco Merger. Abandonada em função da opinião negativa do FTC (1996)

United States v. Georgia PacificCorp., No. 00-2824 (D.D.C., filed Nov. 21, 2000); 66 Fed. Reg. 9,096 (Feb. 6, 2001)

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Simulação de fusões FTC v. Tenet Health Care Corp., 186 F.3d

1045, 1050–51,1053 (8th Cir. 1999); United States v. Mercy Health Services, 902

F. Supp. 968, 980–81 (N.D.Iowa 1995); California v. Sutter Health System, 84 F.

Supp. 2d 1057, 1076–80 (N.D. Cal. 2000), aff’d, 217 F.3d 846 (9th Cir. 2000), opinion amended by 130 F. Supp. 2d 1109, 1128–32 (N.D. Cal. 2001).

FTC v. Swedish Match Co., 131F. Supp. 2d 151, 160–61 (D.D.C. 2000).

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Simulação de fusões

Simulações envolvem a determinação dos preços e quantidades de equilíbrio pós-operação, a partir de estimativas econométricas sobre as elasticidades-preço e cruzada das empresas

São empregados modelos tradicionais de oligopólios e hipóteses convencionais sobre o comportamento do consumidor e da firma, tal como a de maximização de lucros

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Simulação de fusões As simulações contribuem para a avaliação dos impactos

de operações de fusão e aquisição de empresas, permitindo:

uma quantificação dos efeitos do exercício unilateral do poder de mercado.

a averiguação de quão sensíveis são os resultados diante de alterações nos parâmetros estimados.

a contraposição entre diversos efeitos (elevações de preços e reduções de custos marginais, por exemplo), para se obter o efeito líquido de um ato de concentração sobre o bem estar social.

a integração das evidências empíricas e qualitativas através das hipóteses adotadas nos modelos estruturais; e

a exploração do efeito líquido de diferentes restrições impostas ao AC

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Objetivo das Simulações de Fusão:

completar (não substituir) análise estrutural

Principal Vantagem:

hipóteses são explícitas

Principal Desvantagem:

hipóteses são necessárias, e há dificuldades em alterá-las (falta de tempo, de informação, e até de Teoria Econômica)

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SE

(i) A demanda pelos produtos tem forma funcional Logit, e foi estimada com dados bimestrais de preços e quantidades a partir de 1994 através da técnica de painéis dinâmicos...

(ii) Firmas escolhem preços de forma a maximizar lucros em cada período, levando em conta a reação das demais firmas, mas sem conluio tácito (“One Shot Nash” ou “Unilateral Effects”)

(iii) A fusão não implica em reduções de custo marginal superiores a X%, e não implica em entrada de novas firmas

ENTÃO

A fusão provocará aumentos de preços

(e não deve ser aprovada...)

Produto Final: “Teorema”

Hipóteses Conclusão

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Hipóteses diferentes levam a conclusões diferentes

FTC sempre chega a conclusão que fusão deve ser impedida e as requerentes sempre a conclusão de que deve ser aprovada...

Vantagem: teoria econômica + métodos numéricos

permitem resposta extremamente precisa

Desvantagem: para cada hipótese a conclusão é outra

Note-se que:

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Funcionamento dos Modelos

Estimação Econométrica do Sistema de demanda (elasticidades)

Market Shares

Preços

Arranjo Institucional

(Firma Produto)

Custos Marginais

(mark-ups)

Mesmas elasticidades

Novos Custos Marginais

Novo Arranjo Institucional

Novos preços

market-shares

(i) “Front End”

(ii) “Back End”

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Principais Modelos

Cournot Horizontal (Farrell and Shapiro 1990):

escolha de quantidades (Kreps and Sheinkman 1983)

diferentes hipóteses para custos marginais

e franja competitiva

Counot Vertical (Hendricks and McAfee 2000)

Bertrand Horizontal (Werden e Froeb 1994 em diante)

diferentes formas funcionais de demanda:

Log-Linear, AIDS, Logit, Linear, BLP (1995)

custos compensatórios

(i) Bens Homogêneos

(ii) Bens Heterogêneos

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Bertrand com Bens Diferenciados:

Formas Funcionais

Log Linear log( ) log( )i ij jj

q p

AIDS

(PCAIDS)

Logit

Linear

[ log( ) log( / )] /i i ij j i ij

q p x P p

BLP Logit com consumidores heterogêneos

(Barry, Levinson and Pakes (1995))

0i i ij j

j

q q m p

exp( )

exp( )i i

ij j

j

p

p

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Formas funcionais diferentes implicam em elevações de preços diferentes (elasticidade muda com elevação de preços, Crooke et al (1998))

Custos Compensatórios: Redução de Custo Marginal que Impede Elevação de Preços independe da forma funcional

Bertrand com Bens Diferenciados: Simulações

, ( )

( )i j j jj F j i

p c q

, ( )

0 ( ) jik j j

j F j ik k

qq p c

p p

Produto j, firma i (cada produto produzido por uma só firma)

Função F(.) mapeia produto em firma que o produz

P é preço, q é quantidade, c é custo marginal (constante)

Lucro firma i:

FOC i:

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Exemplos:

Log-Linear e Linear não satisfazem propriedades da teoria do consumidor, mas não demandam séries históricas de market shares

Com Logit substituição dos bens fica restrita (IIA), mas só é necessário estimar dois parâmetros

BLP é sensacional, mas demanda dados de atributos

Se houver muitos dados, qualquer modelo pode ser rejeitado (simplificação útil da realidade)

Se não houver muitos dados, não se pode perguntar demais (estimar muitos parâmetros)

Metodologia dedutiva (vis-a-vis indutiva):

Não utilizar teste de hipótese formal

Verificar se história está “redonda”

Bertrand com Bens Diferenciados: Econometria

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Econometria (Profs. Naércio e Denisard):

Log linear, árvore com vários estágios

produtos finais: Chocolates Nestlé, Garoto, Lacta

(consumo imediato, futuro), (tabletes, bombons)

Simulação:

Bertrand com Bens Diferenciados, sem entradas

Discussão:

Maximização de lucro antes/após fusão

Forma funcional redução compensatória de custos

Precisão (incerteza estatística) Monte Carlo

Chocolates

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Chocolates

Simulação Mercado Elasticid.Aumento de preço

Redução de CV Compensatória

1Tabletes e Bombons

Naércio 10%-12% 11%

2Tabletes e Bombons

Denisard 8%-13% 13%

3 Chocolates Denisard 15%-20% 14%

4

Consumo futuro e consumo imediato

Denisard 13% -14% 12%

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Objetivo:

Criar um Teorema que possa ser provado

Fácil e inútil:

Não conseguir chegar a nenhumteorema (“dados estão malucos”, “o mundo é muito mais complicado que isso”, “caixa preta”)

Desafio:

Provar um teorema que tenha hipóteses “consistentes” com o caso em questão

(Criar uma boa metáfora)

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IV - Conclusões

Simulações são úteis para quantificar efeitos de atos de concentração (e mesmo condutas) sobre o bem estar social, a partir do padrão de análise escolhido

No Brasil, Lei 8.884/94 aponta para a necessidade de que as eficiências gerem benefícios para os consumidores modelo do excedente do consumidor ou price standard.

Simulações devem ser usadas com cautela