seminário memórias de um suicida - terceira parte - capítulo vii - Últimos traços - 18072016

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Page 1: Seminário Memórias de Um Suicida - Terceira Parte - Capítulo VII - Últimos traços - 18072016

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CAPÍTULO VIITERCEIRA PARTE

Data: 18/07/2016

ÚLTIMOS TRAÇOS

Page 3: Seminário Memórias de Um Suicida - Terceira Parte - Capítulo VII - Últimos traços - 18072016

Camilo já estava há 52 anos no plano astral em decorrência do suicídio.

Porém, ainda não lograra alcançar a felicidade e nem a paz íntima!

Page 4: Seminário Memórias de Um Suicida - Terceira Parte - Capítulo VII - Últimos traços - 18072016

Vinha adiando, voluntariamente, o sagrado dever de renascer no plano físico-material na armadura de um novo

corpo

Tal fato decorria do desejo de sorver, ainda, junto dos nobres instrutores , o elemento educativo capaz de

protegê-lo uma vez mergulhado na carne.

Pois sabia que enfrentaria grandes lutas rumo à reabilitação moral-espiritual.

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Recordemos o que disse CLEMENTE:

“ Jamais o retorno ao corpo físico-material se efetivará a contragosto vosso. Poderá

dilatar-se vossa permanência nesta Colônia por longo tempo, porque,

contra a vossa vontade, não reencarnareis” (cap. 13)

Page 6: Seminário Memórias de Um Suicida - Terceira Parte - Capítulo VII - Últimos traços - 18072016

Questão 332 – Pode o espírito apressar ou retardar o momento da sua

reencarnação?

Resposta: Pode apressá-lo por um desejo ardente. Pode igualmente distanciá-lo, recuando diante da prova, pois entre os

espíritos também há covardes e indiferentes. Nenhum, porém, assim

procede impunemente, visto que sofre por isso, como aquele que recusa o

remédio capaz de curá-lo.

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Ainda não lograra alcançar a felicidade e nem a paz íntima.

Este adiamento, após meio século, vinha

amargurando seus dias.

Durante este tempo aprendera muito, mas sofrera muito também !

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Com insignes Artistas e “Virtuoses ” a

homenagear a Verdade e respeitar a Lei dando à

Arte o melhor de si.

Junto aos Educadores da Colônia :• a respeitar a ideia de Deus; •a orar, confabulando com o Mestre;• a trabalhar contra a figura malfazeja do orgulho, desenvolvendo a humildade;• a soletrar as primeiras letras do alfabeto do amor colaborando nos serviços de auxílio e assistência ao próximo, ao lado dos legionários de Maria; •a lutar pelo bem junto às mães, às crianças doentes e aos jovens sem esperança.

APRENDERA

Servira ao Bem e ao Belo.

Page 9: Seminário Memórias de Um Suicida - Terceira Parte - Capítulo VII - Últimos traços - 18072016

No entanto, existe um vácuo que só será preenchido com a renovação em corpo carnal.

• A recordação de JACINTO DE ORNELAS Y RUIZ , por ele desgraçado

com a cegueira irremediável num gesto de despeito e ciúme exige de

seu futuro penalidade idêntica, já que, através do suicídio anulou o ensejo

ofertado pela PROVIDÊNCIA, ficando com esse débito na consciência.

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Questão 991 – Qual a consequência do arrependimento no estado espiritual?

De há muito deveria ter voltado à Reencarnação

“Desejar o arrependido uma nova encarnação para se purificar. O espírito

compreende as imperfeições que o privam de ser feliz e por isto aspira a uma nova existência em que possa

expiar suas faltas”.

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Aprendera nas Academias da Cidade Esperança tudo que fora

lícito aprender

Nas aulas de Ciência e na Enfermaria do Hospital Maria de Nazaré, aprendeu elementos da

medicina psíquica, pois havia substituído Joel que reencarnara.Seria no futuro médium curador.

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NO ENTANTO, AINDA FALTAVA APRENDER ALGO MAIS.

Faltava aprender o idioma fraterno do futuro que colaborará para união das raças e dos povos

confraternizados para a conquista do mesmo ideal : o progresso, a harmonia, a civilização iluminada pelo

amor.

Este idioma é o ESPERANTO, o mesmo da Cidade Universitária – ESPERANÇA.

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O ESPERANTO resolverá também problemas do além-túmulo possibilitando aos espíritos elevados

se comunicarem de forma brilhante e eficiente, através de obras literárias e científicas que serão

recebidas do invisível no futuro próximo através dos que se prepararam para exercer sua missão em

nome do Cristo, por amor à verdade e da redenção do gênero humano.

Como seria médium, levá-lo-ia decalcado nas fibras luminosas do cérebro perispiritual, reaprendendo-o ao contato com

mestres terrenos.

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Autorização obtida matriculou-se na academia

• O edifício, situado na Avenida Acadêmica, era um escrínio de beleza arquitetônica que levaria o pensador ao sonho e ao deslumbramento. • Era um templo e no seu interior a fraternidade universal era homenageada sem esmorecimentos e sob as mais sadias inspirações da esperança, por ministros do bem em incansáveis trabalhos em benefício e progresso da humanidade.• Era a única edificação que refulgia tonalidades esmeraldinas e flavas, diferentes das demais, brancas e azuladas que obedeciam ao estilo hindu. •Seu estilo era gótico, lembrando a Catedral de Colônia.

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• Seu interior era o mais belo e mais nobre dos já apreciados nestes anos na Cidade Esperança.• Adentrou no recinto

pela primeira vez acompanhado por Pedro

e Salústio, espécie de inspetores escolares.

• Seus idealizadores não seriam orientais, seria uma realização

transplantada de outras falanges sediadas em outras plagas com

missão altruística especial. • Segundo Pedro e Salústio, era

uma filial da Grande Universidade Esperantista do astral com sede em outra esfera mais elevada. Irradiava inspiração para suas

dependências do invisível, como até da Terra, onde já era

conhecida por intelectuais e pensadores de todas as raças

planetárias.

Seus diretores eram renovadores, idealistas

a pugnarem por um melhor estado nas

relações sociais, comerciais, etc. que

tanto interessam à Humanidade.

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“Também o Esperanto, amigos, não vem destruir as línguas utilizadas no mundo para o intercâmbio

dos pensamentos. A sua missão é superior, é da união e da fraternidade rumo à unidade

universalista. Seus princípios são os da concórdia e seus apóstolos são igualmente companheiros de

quantos se sacrificaram pelo ideal divino da solidariedade humana, nessas ou naquelas

circunstâncias.”“Sim, o Esperanto é lição de fraternidade.

Aprendamo-la, para sondar, na Terra, o pensamento daqueles que sofrem e trabalham noutros campos.

Com muita propriedade digo: “aprendamo-la”, porque somos também companheiros vossos que,

havendo conquistado a expressão universal do pensamento, vos desejamos o mesmo bem

espiritual, de modo a organizarmos, na Terra, os melhores movimentos de unificação.”

(Missão do Esperanto, Emmanuel, 19 /01/1940)

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Durante o curso Camilo encontrou destacados vultos reformadores do passado, alguns tendo vivido na Terra e sido registrados na História como mártires do progresso

por terem lutado heroicamente pela melhoria da situação humana; uma plêiade de intelectuais , entre

eles Victor Hugo.

Sentiu-se atraído para essa nova e admirável falange de servidores da luz.

Seu espírito ficou cheio de indizível satisfação, seu coração se dilatava para o advento da mais viva e consoladora esperança

de melhores dias para as sociedades terrenas do futuro, nas quais ainda renasceria muitas vezes.

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Nas aulas da Academia do Esperanto verificou, através de quadros sequenciais como o

cinematógrafo, o desfile de civilizações terrenas ainda a se debaterem contra as ondas, até hoje

insuperáveis, da multiplicidade de idiomas e dialetos como um dos flagelos da humanidade,

complicando inclusive seu futuro espiritual.

No mundo espiritual, nas zonas inferiores ou de transição, onde proliferam espíritos pouco

desenvolvidos ou ainda muito materializados, também se luta contra estorvos decorrentes da diferença de

linguagem.

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Os vocábulos eram apresentados de forma artística e gentil através de quadros vivos e inteligentes. Forneciam o que necessitavam

para aprenderem e poderem, no futuro, realizarem palestras.

O idioma era apresentado através de álbuns, livros móveis, inteligentes como que animados

por fluido singular a ensinarem a conversação, a escrita, toda a irradiação de um idioma que ia

decalcando em seus intelectos, permitindo, quando encarnados, a sua utilização.

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Além das aulas, eram realizados verdadeiros Congressos com a presença de

visitantes das esferas mais elevadas que vinham, generosamente, encorajar seus

irmãos de ideal ainda ligados às dificuldades de antigas delinquências. Neles era avaliada a colaboração dos

vultos eminentes que viveram na Terra e que são registrados pela História.

Contavam com a participação de turmas de alunos, também aprendizes do idioma,

mas pertencentes a outras esferas que vinham colaborar com seus irmãos

suicidas.

Os encontros tornavam os dias festivos

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As praças ajardinadas e floridas que circundavam a embaixada esperantista eram palco para perfeitos

torneios de Arte Clássica com bailados coreográficos realizados por jovens esperantistas, vindas de paragens luminosas e felizes, trazendo aos suicidas o refrigério de

expressões artísticas.

ERA UMA VERDADEIRA ARTETERAPIA!

Eram jovens que viveram em diferentes berços (Grécia, Egito, Índia, Pérsia...) Que traziam suas danças culturais. O cenário era inundado por efeitos de luzes quais fogos

de artifício. O espetáculo era acompanhado por maviosas orquestrações realizadas, muitas vezes, por

músicos célebres que viveram na Terra.

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Ocorriam, também cânticos orfeônicos, peças musicais,

certames poéticos em cenas de declamação e tudo num único idioma – o Esperanto – aquele que iria coroar a iniciação dos

aprendizes, reeducando-os aos conceitos da moral, da ciência e

do amor.

Somente a Arte Clássica era admitida na Cidade Esperança, nenhum regionalismo se fazia presente.

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Segundo Camilo estas apresentações “vinham tonificar nossos espíritos, alimentando nossas tendências para o melhor, ao nosso ser frágil descortinando horizontes jamais entrevistos

para o plano intelectual!”

Diante da admiração por espetáculos tão belos os aprendizes eram informados que tais manifestações eram apenas o início da Arte no além-

túmulo. Era a expressão mais simples do belo, a única que poderiam alcançar... Em esferas mais bem-dotadas existia mais, muito mais!...

Somente após se virtualizar por meio da renúncia, do trabalho e do amor a alma pecadora poderia gravitar por elas...

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Camilo conclui que o sentimento de dever o conduz ao reencarne a fim de testemunhar a Ciência da Verdade.

POIS,todos que com ele ali chegaram do Vale Sinistro e que do Hospital ingressaram na

Cidade Universitária, já haviam partido para a Terra.

BELARMINO DE QUEIROZ E SOUSA Há 10 anos encarnara no Brasil por ali poder

encontrar maior amparo da doutrina que abraçara. Nasceu em berço pobre; ficou órfão com um ano, sua

mãe morreu de tuberculose; braço semiparalítico (herança do suicídio); mirrado e enfermo, também

ficará tuberculoso na maioridade. Camilo gostaria de ter ido com ele para auxiliá-lo, mas como réprobo

seria uma missão de amor impossível, pois era carente dos mesmos socorros e atenções.

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DORIS MARY também queria auxiliá-lo, pois que

o amava ternamente. Não foi permitido porque ela possuía méritos e trilharia melhores condições sociais na Terra. Palmilhara trilhas ásperas,

principalmente tendo suportado um esposo incompreensível e brutal, sofrimento aumentado

pelo suicídio de seu filho Joel. Seus guias não aconselhavam novos sacrifícios pelo filho e nem por

Belarmino, que idêntico desgosto causara à sua velha e dedicada

mãe. Ela velaria e os protegeria no Além.

JOÃO d´AZEVEDO e AMADEU FERRARI Haviam voltado há 08 anos. Amadeu

encarnou no Brasil com envoltório negro e humílimo para resgatar duplo pesar:

suicídio e tirania como senhor de escravo.

ROBERTO DE CANALEJAS

encarnou com a missão

de trabalhar com a

Terceira Revelação em

prol da coletividade

RITINHA DE CÁSSIA Obteve permissão

para seguir JOEL com o qual desposará.

Como no espaço, terá ela o trabalho de

acolher e consolar almas carentes

levando-as para os caminhos da vitória.

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CAMILO, que desde 1910 está na Cidade Esperança, se vê entre “novatos”. Cada canto, cada objeto traz-lhe recordações de seus amigos. Apesar de estar sempre ocupado ajudando no Hospital como nas cercanias da Colônia, começa a se sentir

“como um inescrupuloso parasito a ocupar locais que melhor caberiam a

outrem!”.

Ele sente vergonha ao encontrar-se com antigos mestres que já os dispensaram de suas aulas, tais como ANIBAL DE SILAS, EPAMINONDAS DE VIGO e SOURIA-

OMAR.

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Acompanhado de Ramiro de Guzman visitara Mário Sobral numa tumultuosa capital do Brasil, habitando um barraco; maltrapilho e pés descalços; mutilado das mãos; enfermo

e nervoso atacado de problemas na traqueia; sem

família; pobre, miserável, faminto; analfabeto; infeliz

mendicante. Chorara ao vê-lo.

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Ramiro mostrou-lhe que:- O sofrimento que Mário vivia era decorrente de seu passado e não punição; - Era o reerguimento de uma alma eterna que despontará para progressos novos. - Apesar do sofrimento, Mário continuava recebendo auxílio da Legião dos Servos de Maria (ele ali não estava?) - Muitas vezes ele era levado aos postos de emergência do astral.

A Providência enseja caminhos de glórias em lutas fecundas entre lágrimas e oportunidades de redenção e, neste trajeto, propicia compensações não

percebidas pelo assistido.

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RAMIRO chamou sua atenção para uma senhora negra, de uns 50 anos, que humilde e silenciosa velava pelo

doente enquanto costurava.

Quem era ela? Ramiro narrou: “MÁRIO nasceu em um lupanar...” . Abandonado pela

mãe foi criado por pobre lavadeira e sua filha. Aquela que ali estava era a

filha que há 40 anos cuidava com desvelo do irmão.

Quem era ela? Eulina

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Finalmente Camilo decide assumir um novo corpo carnal buscando o Departamento de

Reencarnação. Tinha conhecimento de sua programação:

encarnaria em Portugal, ficaria cego aos 40 anos e desencarnaria aos 60.

Despediu-se de todos os instrutores, amigos e companheiros e foi por eles incentivado,

pois levava sólidos elementos de vitória adquiridos no longo estágio educativo.

Comprometeram-se a assisti-lo e auxiliá-lo durante sua trajetória.

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Na festa de despedida foi surpreendido pela visão, à

distância, da MANSÃO DO TEMPLO.

Era uma Assembleia de iniciados com a presença dos doze varões responsáveis pela Colônia, unidos para o

momento da prece.

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Camilo murmura em prece

“Coragem, peregrino do pecado! Volta ao ponto de partida e

reconstrói o teu destino e virtualiza o teu caráter aos embates remissores da dor educadora... E aprende, de uma vez para sempre: és imortal e

não será pelos desvios temerários do suicídio que a criatura humana

encontrará o porto da verdadeira felicidade...”