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SEMINÁRIO INTERNACIONAL FORMAÇÃO DE TRABALHADORES TÉCNICOS EM SAÚDE NO BRASIL E NO MERCOSUL Técnico em Sistemas de Informação em Saúde: uma estratégia de socialização da epidemiologia

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SEMINÁRIO INTERNACIONAL FORMAÇÃO DE TRABALHADORES TÉCNICOS EM SAÚDE NO BRASIL E NO MERCOSUL Técnico em Sistemas de Informação em Saúde: uma estratégia de socialização da epidemiologia. Autores. José Reginaldo Feijão Parente Maria Socorro de Araújo Dias Ana Ecilda Lima Ellery - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: SEMINÁRIO INTERNACIONAL   FORMAÇÃO DE TRABALHADORES TÉCNICOS EM SAÚDE NO BRASIL E NO MERCOSUL

SEMINÁRIO INTERNACIONAL FORMAÇÃO DE TRABALHADORES TÉCNICOS EM SAÚDE

NO BRASIL E NO MERCOSUL

Técnico em Sistemas de Informação em Saúde: uma estratégia de socialização da epidemiologia

Page 2: SEMINÁRIO INTERNACIONAL   FORMAÇÃO DE TRABALHADORES TÉCNICOS EM SAÚDE NO BRASIL E NO MERCOSUL

Autores

José Reginaldo Feijão ParenteJosé Reginaldo Feijão ParenteMaria Socorro de Araújo Dias Maria Socorro de Araújo Dias

Ana Ecilda Lima ElleryAna Ecilda Lima ElleryLuiz Odorico Monteiro de AndradeLuiz Odorico Monteiro de AndradeHaroldo Jorge de Carvalho PontesHaroldo Jorge de Carvalho PontesMaria Rocineide Ferreira da SilvaMaria Rocineide Ferreira da SilvaJoão Ananias Vasconcelos NetoJoão Ananias Vasconcelos Neto

Helvécio Miranda Magalhães JúniorHelvécio Miranda Magalhães JúniorCarlos Hilton Albuquerque SoaresCarlos Hilton Albuquerque SoaresFrancisca Lucia Nunes de ArrudaFrancisca Lucia Nunes de Arruda

Karen LehrhauptKaren LehrhauptMaria Ivanilia Tavares Timbó Maria Ivanilia Tavares Timbó Maristela Inês Osawa ChagasMaristela Inês Osawa Chagas

Page 3: SEMINÁRIO INTERNACIONAL   FORMAÇÃO DE TRABALHADORES TÉCNICOS EM SAÚDE NO BRASIL E NO MERCOSUL

Cenário

Projeto de intercâmbio de conhecimentos:

Gestão e Formação de Recursos Humanos por competências nas escolas de saúde

do Ceará

“Construindo a equidade na gestão e na formação dos trabalhadores da saúde”

Page 4: SEMINÁRIO INTERNACIONAL   FORMAÇÃO DE TRABALHADORES TÉCNICOS EM SAÚDE NO BRASIL E NO MERCOSUL

Parceiros BrasileirosGOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ

Secretaria Estadual da SaúdeEscola de Saúde Pública do Ceará

PREFEITURA MUNICIPAL DE FORTALEZASecretaria Municipal de Saúde

Sistema Municipal de Saúde Escola de Fortaleza

PREFEITURA MUNICIPAL DE SOBRALSecretaria da Saúde e Ação Social

Escola de Formação em Saúde da Família Visconde de Sabóia

CONASEMSConselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde

ApoioAgência Brasileira de Cooperação

Page 5: SEMINÁRIO INTERNACIONAL   FORMAÇÃO DE TRABALHADORES TÉCNICOS EM SAÚDE NO BRASIL E NO MERCOSUL

Parceiros Canadenses

AGÊNCIA CANADENSE DE DESENVOLVIMENTO INTERNACIONAL

CONSÓRCIO INTERNACIONAL DE DESENVOLVIMENTO EM EDUCAÇÃO

CEGEP DE SAINTE FOY

CEGEP JOHN ABBOTT

Page 6: SEMINÁRIO INTERNACIONAL   FORMAÇÃO DE TRABALHADORES TÉCNICOS EM SAÚDE NO BRASIL E NO MERCOSUL

• Ordenar a formação de trabalhadores para o SUS -

artigo 200 da Constituição Brasileira e Lei 8080/90

• Política Nacional de Educação Permanente

desenvolver metodologias para apoiar sua

implantação

Projeto de CooperaçãoJustificativa

Page 7: SEMINÁRIO INTERNACIONAL   FORMAÇÃO DE TRABALHADORES TÉCNICOS EM SAÚDE NO BRASIL E NO MERCOSUL

• Fortalecer a capacidade do Estado do Ceará para planejar e

gerir a formação dos trabalhadores em saúde

• Fortalecer capacidade institucional das escolas públicas de

formação em saúde para experimentar e ofertar programas de

formação técnico-profissionais baseados em competências.

Projeto de CooperaçãoObjetivos

Page 8: SEMINÁRIO INTERNACIONAL   FORMAÇÃO DE TRABALHADORES TÉCNICOS EM SAÚDE NO BRASIL E NO MERCOSUL

• Construção de tecnologias de gestão de Recursos

Humanos e de formação por competência para as

escolas de saúde do Ceará;

• Desenvolvimento de 06 programas de ensino - cursos

técnicos - baseado na educação por competência.

Projeto de CooperaçãoResultados Esperados

Page 9: SEMINÁRIO INTERNACIONAL   FORMAÇÃO DE TRABALHADORES TÉCNICOS EM SAÚDE NO BRASIL E NO MERCOSUL

ABORDAGEM POR COMPETÊNCIAS

• Competência é um conjunto integrado de conhecimentos, destrezas,

habilidades e atitudes, que se traduzem em um comportamento

observável e mensurável, segundo um nível de desempenho pré-

estabelecido (Ministério da Educação de Quebéc, 1999).

• Faculdade de mobilizar um conjunto de recursos (cognitivos,

afetivos, motores, políticos, sociais) em uma situação

contextualizada, para solucionar com pertinência e eficácia um dado

problema (PERRENOUD, 2001);

Projeto de CooperaçãoProjeto de CooperaçãoReferencial teóricoReferencial teórico

Page 10: SEMINÁRIO INTERNACIONAL   FORMAÇÃO DE TRABALHADORES TÉCNICOS EM SAÚDE NO BRASIL E NO MERCOSUL

ABORDAGEM POR COMPETÊNCIAS

• Ministério da Saúde - competência profissional é a

“capacidade de articular e de mobilizar conhecimentos,

habilidades e atitudes, colocando-os em ação para

resolver problemas e enfrentar situações de

imprevisibilidade, em uma dada situação concreta de

trabalho e/ou em um determinado contexto cultural”.

(BRASIL, 2008)

Projeto de CooperaçãoProjeto de CooperaçãoReferencial teóricoReferencial teórico

Page 11: SEMINÁRIO INTERNACIONAL   FORMAÇÃO DE TRABALHADORES TÉCNICOS EM SAÚDE NO BRASIL E NO MERCOSUL

Projeto de CooperaçãoProjeto de CooperaçãoReferencial teórico- CompetênciaReferencial teórico- Competência

De acordo com o relatório Delors os quatro pilares necessários para a educação do século XXI são:

•Aprender a conhecer; •Aprender a fazer; •Aprender a viver juntos, aprender a viver com os outros; •Aprender a ser.

O Relatório Jacques Delors foi publicado no Brasil, em 1999, com o título EDUCAÇÃO – Um tesouro a descobrir, com apoio do MEC, UNESCO e CORTEZ Editora.

Page 12: SEMINÁRIO INTERNACIONAL   FORMAÇÃO DE TRABALHADORES TÉCNICOS EM SAÚDE NO BRASIL E NO MERCOSUL

Projeto de CooperaçãoProjeto de Cooperação Técnico em sistema de informação em saúde:

Cenário

Situação atual de centralização dos dados, de limitação no uso das informações, de demora na análise dos dados e ausência de feedback para o nível local;

Sistemas que não são alimentados adequadamente – municípios perdem recursos financeiros

Fragmentação e Elitização das informações – sistemas epidemiológicos, hospitalares, ambulatoriais, financeiros e outros

Page 13: SEMINÁRIO INTERNACIONAL   FORMAÇÃO DE TRABALHADORES TÉCNICOS EM SAÚDE NO BRASIL E NO MERCOSUL

Projeto de CooperaçãoProjeto de Cooperação

Técnico em sistema de informação em saúde: Cenário

As várias denominações• Digitador• Técnico de epidemiologia• Técnico-administrativo• Operador de sistemas de informação• Técnico de sistemas• Técnico de vigilância em saúde• Técnico de notificação, entre outras.

Page 14: SEMINÁRIO INTERNACIONAL   FORMAÇÃO DE TRABALHADORES TÉCNICOS EM SAÚDE NO BRASIL E NO MERCOSUL

Projeto de CooperaçãoProjeto de Cooperação

SITUAÇÃO DO TRABALHO

•Profissão não regulamentada

• Evolução tecnológica bastante expressiva na área de tecnologias da

informação e epidemiologia.

• Geograficamente, a procura destes profissionais distribui-se por

todo o território nacional;

•Sistemas de informação têm repercussão na geração de recursos

para os municípios.

Page 15: SEMINÁRIO INTERNACIONAL   FORMAÇÃO DE TRABALHADORES TÉCNICOS EM SAÚDE NO BRASIL E NO MERCOSUL

Projeto de CooperaçãoProjeto de Cooperação Técnico em sistema de informação em saúde:

justificativa

O desenvolvimento e a ampliação das práticas no SUS demandam cada vez mais a formação de técnicos para a viabilização dos seus princípios e diretrizes

Necessidade de utilização eficaz dos diversos sistemas de informações em saúde existentes no SUS

Epidemiologia – formação essencialmente em programas de pós-graduação. Necessidade de democratizá-la

Page 16: SEMINÁRIO INTERNACIONAL   FORMAÇÃO DE TRABALHADORES TÉCNICOS EM SAÚDE NO BRASIL E NO MERCOSUL

Projeto de CooperaçãoProjeto de Cooperação Técnico em sistema de informação em saúde: Estratégia de Socialização da Epidemiologia

Dimensão estratégica do processo de trabalho -produtos:

- dados estatísticos

- relatórios descritivos

- identificação de tendências e correlações

- indicadores de desempenho do setor saúde e

- dados epidemiológicos.

Todos com significativos reflexos na produção da saúde e no desempenho financeiro das instituições de saúde.

Page 17: SEMINÁRIO INTERNACIONAL   FORMAÇÃO DE TRABALHADORES TÉCNICOS EM SAÚDE NO BRASIL E NO MERCOSUL

Técnico em sistema de informação em saúde:

Resultados esperados Programa de ensino capaz de formar profissionais

aptos a possibilitarem que as informações epidemiológicas sejam analisadas no próprio município, gerando subsídios para o planejamento, a tomada de decisão e para ações mais eficazes em saúde;

Formação de um profissional com perfil crítico e criativo, autônomo, capaz de trabalhar em equipe multiprofissional e interdisciplinarmente, com compromisso social e pensamento analítico.

Page 18: SEMINÁRIO INTERNACIONAL   FORMAÇÃO DE TRABALHADORES TÉCNICOS EM SAÚDE NO BRASIL E NO MERCOSUL

Projeto de CooperaçãoProjeto de Cooperação Informações gerais do curso

- Área: Saúde

- Nível: Formação técnica

- Carga horária total: 1.440 horas

- Duração: 04 semestres

-Requisito de acesso: nível médio concluído

Page 19: SEMINÁRIO INTERNACIONAL   FORMAÇÃO DE TRABALHADORES TÉCNICOS EM SAÚDE NO BRASIL E NO MERCOSUL

Projeto de CooperaçãoProjeto de Cooperação Metodologia

O percurso metodológico de estruturação do programa

de ensino do TSIS compreendeu os seguintes passos:

Estudo Preliminar;

Análise da Situação de Trabalho;

Oficina de Validação;

Visita de Intercâmbio – Província de Quebec / Canadá

Construção do Plano de Curso.

Page 20: SEMINÁRIO INTERNACIONAL   FORMAÇÃO DE TRABALHADORES TÉCNICOS EM SAÚDE NO BRASIL E NO MERCOSUL

Projeto de CooperaçãoProjeto de Cooperação Organização Curricular

O plano do curso

- Adota uma concepção de currículo integrado

- Utiliza a pedagogia da problematização

- Articula dinamicamente:

trabalho e ensino,

prática e teoria,

ensino e comunidade

- Tem como referência a realidade e as características sócio-culturais do meio de trabalho.

Page 21: SEMINÁRIO INTERNACIONAL   FORMAÇÃO DE TRABALHADORES TÉCNICOS EM SAÚDE NO BRASIL E NO MERCOSUL

Projeto de CooperaçãoProjeto de Cooperação Matriz Curricular

O plano de curso para o TSIS está organizado em quatro módulos:

• Módulo I ou Introdutório, comum a todos os profissionais de nível técnico da área da saúde;

• Módulo II ou Específico; • Módulo III ou Específico e; o • Módulo IV ou Específico.

As competências orientam as Unidades Didáticas de cada módulo.

Page 22: SEMINÁRIO INTERNACIONAL   FORMAÇÃO DE TRABALHADORES TÉCNICOS EM SAÚDE NO BRASIL E NO MERCOSUL

Projeto de CooperaçãoProjeto de Cooperação Competências do TSIS

• Analisar a função de trabalho• Adotar os princípios fundamentais do SUS • Aplicar a micro informática• Resolver problemas matemáticos e estatísticos• Análise de dados quantitativos• Análise de dados qualitativos• Organizar e tratar os dados dos sistemas de

informação da saúde• Desenvolver um agir comunicativo no meio do

trabalho

Page 23: SEMINÁRIO INTERNACIONAL   FORMAÇÃO DE TRABALHADORES TÉCNICOS EM SAÚDE NO BRASIL E NO MERCOSUL

Projeto de CooperaçãoProjeto de Cooperação Competências do TSIS

• Adotar um comportamento ético• Estabelecer vínculos entre as linguagem de

programação e as bases de dados utilizadas no SUS

• Recolher Informações dos sistemas• Realizar procedimentos de faturamento• Elaborar apresentações de dados técnicos• Monitorar e divulgar os resultados dos

sistemas de informação em saúde• Administrar sua própria formação contínua

Page 24: SEMINÁRIO INTERNACIONAL   FORMAÇÃO DE TRABALHADORES TÉCNICOS EM SAÚDE NO BRASIL E NO MERCOSUL

Projeto de CooperaçãoProjeto de Cooperação Considerações finais

• A proposta que se pretende implementar no Estado do Ceará...

aponta para a formação de um profissional capaz de operar com competência diferentes sistemas de informações, sendo ele mais do que um técnico que alimenta sistemas, assumindo a condição estratégica de alguém com perfil de um metodólogo.

Page 25: SEMINÁRIO INTERNACIONAL   FORMAÇÃO DE TRABALHADORES TÉCNICOS EM SAÚDE NO BRASIL E NO MERCOSUL

“Por técnica deve-se entender não só o conjunto de noções científicas aplicadas na indústria (como se entende costumeiramente), mas também os instrumentos mentais, o conhecimento filosófico” (A. Gramsci)