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Seminário: Implantação de Pequenas Centrais Hidrelétricas Promoção: SICM Local : COELBA, 27/09/2012

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Seminário:

Implantação de Pequenas Centrais Hidrelétricas

Promoção: SICM

Local : COELBA, 27/09/2012

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A (e B) = 10 slides = o que é ZEE

A (e B) = 15 slides = ZEE na prática (ZEE – BA)

O QUE É O ZEE:

potencialidades e limitações

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CONSTITUIÇÃO FEDERAL Art. 21. Compete à União:

....

IX – elaborar e executar planos

nacionais e regionais de

ordenação do território e de

desenvolvimento econômico e

social;

CONSTITUIÇÃO DA BAHIA Art. 11 - Compete ao Estado,

além de todos os poderes que

não lhe sejam vedados pela

Constituição Federal:

....

V - elaborar e executar planos de

ordenação do território

estadual e de desenvolvimento

econômico e social;

O que é ZEE e suas diferentes facetas (abordagens)

na busca do

desenvolvimento sustentável e socioambiental

1) FUNDAMENTOS LEGAIS CONSTITUCIONAIS

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CONSTITUIÇÃO DO ESTADO DA BAHIA: (zoneamento, ordenamento e desenvolvimento econômico e

social)

Art. 59 - Cabe ao Município, além das competências previstas na Constituição Federal:

...

II - elaborar e executar a política de desenvolvimento urbano e seu plano diretor, que será aprovado,

exclusivamente, por lei municipal;

III - promover o adequado ordenamento territorial, mediante planejamento e controle do uso, parcelamento e

ocupação do solo urbano;

Art. 221 - As florestas nativas existentes no Estado são consideradas indispensáveis ao processo de

desenvolvimento equilibrado e à sadia qualidade de vida de seus habitantes e não poderão ter suas áreas

reduzidas, devendo ser demarcadas pelo Estado, através de zoneamento agroecológico.

ADT Art. 37 - O Estado deverá elaborar, no prazo de dois anos a partir da data da promulgação desta

Constituição (05.10.1989) (completa 23 anos em 2012), o zoneamento, com base nas peculiaridades do solo e

do clima, delimitando as áreas apropriadas à produção de alimentos.

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2) CONCEITO DE ZEE – fundamento básico – Dec. Fed 4.297/2002 (art 2o e art . 20)

1) O ZEE é um instrumento de organização do território e tem o objetivo de garantir odesenvolvimento sustentável. Deve ser obrigatoriamente seguido na implantação de planos,obras e atividades públicas e privadas, melhorando as condições de vida da população.

2) Ele deve estabelecer critérios, obrigações, padrões e medidas. (escala do ZEE – próximoslide)

Os padrões e medidas de proteção ambiental são dirigidos para assegurar a qualidadeambiental:a) dos recursos hídricos;b) do solo ec) conservação da biodiversidade.

Já os critérios e obrigações estabelecidos pelo ZEE serão observados pelas instituições públicase privadas para:a) assistência técnica de qualquer natureza;b) a concessão de crédito oficial ou benefícios tributários;c) licenciamento ed) planejamento e a implementação de políticas públicas,

Observação: ZEE é um instrumento de estado, que hoje está sendo elaborado em sua primeiraversão pela SEMA/INEMA e SEPLAN. Incorpora obrigatoriamente outras secretarias de estado.

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Etapas do ZEE, segundo metodologia nacional

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As diversas escalas de ZEE

I - ZEE nacional = 1:5.000.000 e/ou 1:1.000.000;

II - ZEE macrorregionais = 1:1.000.000 ou maiores;

III - ZEE dos Estados / Regiões / Zona Costeira = 1:1.000.000 à

1:250.000 ; e

IV - ZEE local = 1:100.000 e maiores (1:50.000 / 1:20.000 / etc).

--------------------------------------------------------------------------------------------

** Escala da 1ª aproximação do ZEE – BA = 1:250.000

1 cm mapa = 250.000 cm território / 1 cm = 2,5 km

1cm² = 6,25 km²

*** Outras aproximações virão com escalas maiores na medidaem que ampliarmos o planejamento territorial e ambientaldo estado.

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3) TIPOS DE ZONEAMENTO:Fonte: Departamento de Zoneamento Territorial /SEDR/MMAhttp://www.mma.gov.br/sitio/index.php?ido=conteudo.monta&idEstrutura=28&idConteudo=8222&idMenu=8783

1) Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE) –

2) Zoneamento Ambiental -

3) Zoneamento Sócio-Ecológico-Econômico (ZSEE) –

4) Zoneamento Geoambiental

5) Zoneamento Agroecológico (ZAE) –

6) Zoneamento Agrícola de Risco Climático –

7) Zoneamento Costeiro –

8) Zoneamento Urbano –

9) Zoneamento Industrial -

10) Zoneamento Etnoecológico –

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4) Facetas/ Abordagens / Critérios do ZEE para o Desenvolvimento Sustentável.:

4.1) critério essencial: o espaço geográfico é finito. 4.1.1) Uma ou outra atividade?; p. ex. (eólica X cana/silvicultura). Ou4.1.2) Territórios finitos? X Ou territórios são sistemas de “redes e fluxos”? (a revolução científico-tecnológica, as organizações em redes de informações e comunicação, as movimentações financeiras - empresariais e sociopolíticas, transcenderam fronteiras nacionais, geraram relações locais/globais, afetando a possibilidade de ordenar o território);

4.2) ordenar o território implica em definir os usos possíveis e aceitáveis desse território e possuir um cenário desejável para o território do estado da Bahia. Mas possuir um cenário desejável é necessário ter uma visão (ou algumas visões) de futuro para o território baiano, o que implica o Estado realizar o planejamento estatal. Mas realizar o planejamento estatal só é possível se resgatarmos o papel do Estado.

Conclusão: só existirá ordenamento territorial se existir Estado. Quanto menos Estado menos ZEE.

4.3) critérios econômicos;4.4) critérios sociais;4.5) jogo de forças políticas atuantes no território;

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Instrumentos de Gestão Territorial e Ambiental e Estudos Ambientais

1) Zoneamentos – ZEE;

2) Planos de Manejo das UC’s;

3) Planos de Bacias;

4) Planos Diretores Municipais

a) Estudos Ambientais – EIA/RIMA

b) AIA – Avaliação de Impacto Ambiental

c) AAE – Avaliação Ambiental Estratégica

d) AAI – Avaliação Ambiental Integrada (EPE)

e) Inventário de Bacias (EPE)

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5) Na prática, o que ocorre com as “intervenções” do estado no território (ZEE)?

5.1) Basicamente temos 2 (dois) tipos de intervenções:

a) Intervenção voltada para a seleção de alternativas “mais adequadas” = o exemplo maisdenso tecnicamente é a Avaliação Ambiental Estratégica - AAEoub) Intervenção orientada para “harmonizar” os múltiplos usos do território e seus recursosnaturais. Exemplo é o ZEE, conforme definido pelo decreto federal 4.297.

6) CONCLUSÃO ZEE:

•Elaborar o ZEE é buscar ampliar a gestão** territorial e ambiental, dotando o estado de maisum instrumento de planejamento e diminuição (ou minimizando) dos conflitossocioambientais;

•NÃO É A SOLUÇÃO para TODOS dos conflitos no território;

•O ZEE é uma ação governamental de execução complexa porque o território abriga diferentesinteresses e conflitos socioambientais. E quando está elaborado é difícil de ser implementado.

** gestão: entendida como pratica científico-tecnológica do poder (Planejamento EstratégicoTerritorial) envolvendo a negociação com todos os atores sociais participantes do

desenvolvimento sustentável.

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A (e B) = 15 slides

ZEE na Prática (slides seguintes)

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1) Bahia é o quinto estado do país em área territorial: 564.692,67 Km² (= 36,6 % do Nordeste). E possui uma população de 14 milhões de habitantes, sendo 10 milhões na área urbana e 4 milhões na área rural;

2) Possui 69,3% de sua áreainserida no semiárido;

3) Possui o mais extenso e belo litoral brasileiro com 1.183 Km e mais de 260 praias;

Fonte: Bahia em Números – SEI , 2011,v.10, p. 1-108, ISSN 1516-1730

BAHIA no Brasil e Nordeste

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Territórios de

Identidade

A Bahia tem 27 Territórios deIdentidade, definidos a partirdas especificidades de cadaregião e com base nosentimento de pertencimentodas comunidades locais:

1) Foi caracterizado porcritérios multidimensionais,tais como o ambiente, aeconomia, a sociedade, acultura, a política e asinstituições, e

2) Por elementos que indicamidentidade, coesão social,cultural e territorial

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Principais Biomas

da Bahia1) A Bahia possui imenso potencialambiental representado pelos biomasdo Cerrado, Caatinga, Mata Atlânticae Marinho;

2) O Cerrado destaca-se pela sua ricabiodiversidade e potencial aquífero,com destaque para a Bacia do rio SãoFrancisco. Nessa região destacam-se asmais importantes atividades agrícolasdo estado;

3) A Caatinga, também rico embiodiversidade, predomina emextensão territorial (68%);

4) A Mata Atlântica, riquíssima embiodiversidade, representa cerca de6% da área original e é a região ondeconcentra-se grande parte dapopulação e das atividades industriaise de silvicultura e

5) O bioma Marinho, com seusecossistemas costeiros e manguezaissão de extrema importância biológicapor abrigar o berço da reprodução dasespécies de vida marinha.

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Bacias Hidrográficas da BA

1) A Bahia compartimenta-seem 13 (treze) baciashidrográficas, sendo a maiordelas a do rio São Francisco;

2) No rio SF temos as usinashidrelétricas de Sobradinho,Paulo Afonso e Itaparica;

3) Na bacia do rio Paraguaçutemos a barragem de Pedrado Cavalo, que ajudaacumular água para abastecerSalvador e RegiãoMetropolitana.

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Unidades de Conservação da Bahia

1) Na Bahia existem 195(cento e noventa e cinco)unidades de conservaçãofederais, estaduais emunicipais;

2) 49 (quarenta e nove) sãode Proteção Integral e

3) 137 (cento e trinte e sete)são de Uso Sustentável.

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Principais Atividades Econômicas da BA

1) Região Metropolitana deSalvador: serviços, industriapetroquímica e automotiva;

2) Oeste: produção de grãos;

3) Norte: submédio SãoFrancisco fruticultura irrigadae no municípios do seuentorno o maior rebanhocaprino do Brasil

4) Sul: concentração dapecuária, café no planalto deConquista

5) Sul e Sudeste Litoral:cacauicultura, silvicultura eprodução de celulose

6) Centro do estado(atomizado): atividades demineração e produção deenergia eólica

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SITUAÇÃO ATUAL DO ZEE (2012)

1) Banco de Dados e SIG (em estruturação);

2) Diagnóstico abrangente do estado finalizado;

3) Esse diagnóstico (acima – item 2) é um dos subsídios para elaboração das;Unidades Territoriais Básicas – UTB**; Unidade de Paisagem**; Padrõesde Qualidade Ambiental; Vulnerabilidade Natural; Potencialidades eLimitações; Avaliação Crítica das Proposições Existentes; ArranjosInstitucionais; Perspectivas de Investimentos; Cenários Prospectivos eCaracterização dos Territórios de Identidade – TI’s;

4) A execução dos componentes listados no item 3 (acima) vai fundamentar aproposta do ZEE preliminar** do estado

** ver a seguir 6 slides demonstrativos litoral sul do estado (slides emanálise)

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Unidades Territoriais Básicas – UTB

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VULNERABILIDADE DESCRIÇÃO ECO DINÂM ICA UTBs

Instabilidade Fraca 21- Piemonte da Chapada Diamantina

Instabilidade Fraca 27- Depressão do M édio São Francisco

Instabilidade Fraca à M oderada 34- Planalto do Rio Bonito

Instabilidade Fraca 36- Gerais da Chapada Diamantina

Tendência à Instabilidade 40- Superfície Cimeira do Espinhaço

Instabilidade Fraca à M oderada 4- Tabuleiro Costeiro do Litoral Sul

Instabilidade Fraca à M oderada 5- Tabuleiro Pré-Litorâneo

Instabilidade Fraca à M oderada 6- Tabuleiros Interioranos

Instabilidade Fraca à M oderada 10- Depressão dos Rios Grande e Preto

Instabilidade Fraca à M oderada 11- Chapada da Tabatinga e Guaribas

Instabilidade Fraca à M oderada 12- Planalto Sul Baiano

Instabilidade Fraca à M oderada 24-Baixada dos Rios Verde e Jacaré

Instabilidade M oderada 50- Colinas e Residuais das Coberturas

Instabilidade Fraca à M oderada 60- Depressão de Paramirim

Instabilidade M oderada 8- Superfície Arenosa do M édio São Francisco

Instabilidade M oderada 9- Superfície Arenosa de M orpará

Instabilidade M oderada 16- Tabuleiros da Bacia do Tucano Sul

Instabilidade M oderada 17- Tabuleiros de Itapicuru

Instabilidade M oderada 20- Tabuleiros do Rio Pardo

Instabilidade M oderada 22- Chapada de Irecê

Instabilidade M oderada 23- Baixada do Rio Salitre

Instabilidade M oderada a Forte 25- Chapada do Oeste Baiano

Instabilidade M oderada 45- Planalto Dissecado do Aporá

Instabilidade M oderada a Forte 46- P lanalto Oriental

Instabilidade M oderada 54- Patamar da Serra de Jacobina

Instabilidade M oderada 55- Patamar Colinoso de Tapiramutá

Instabilidade M oderada 59- Depressão de Guanambi

Instabilidade M oderada 63- Depressão Interplanáltica de Itabuna/Itapetinga

Instabilidade M oderada 64- Colinas e M orros na Depressão do Rio Jequitinhonha

Baixa

Abrange relevo plano a suave ondulado com declives entre 0 a 8 % e so los latossólicos e

cambissólicos, estes eutróficos, ambos de textura argilosa, profundos, porosos e

permeáveis, sobre coberturas detríticas e/ou calcários e rochas metassedimentares

inerentes a cada UTB. As coberturas vegetais variam de remanescentes de Floresta a

Cerrado, com predominância de pastagem, culturas permanentes e temporárias. As áreas

apresentam baixa restrição quanto à utilização desses recursos naturais. Os fatores

condicionantes que tiveram menor peso na vulnerabilidade foram o relevo e a textura dos

so los. Os processos morfodinâmicos, mais significativos nessas unidades foram o

escoamento difuso e a erosão laminar ligeira. Representam as áreas de ecodinâmica que

variam de Tendência a Instabilidade à Instabilidade Fraca/M oderada.

M oderada

Compreende áreas de relevo plano a suave ondulado (0 a 8% de declive) e,

ocasionalmente, ondulado (8 a 15 % de declive), com Latossolos de textura média,

Neossolos Quartzarênicos (Areias) e Argisso los de textura Areia/M édia e M édia/Argilosa,

desenvolvidos das lito logias sedimentares e do embasamento cristalino. As coberturas

vegetais variam da Floresta, principalmente na porção Sul do Estado, a Cerrado, Caatinga

e remanescentes de Florestas nas demais áreas, com uso dominante de pastagem e

cultivos temporários . Apresentam restrições moderadas quanto à utilização dos recursos

naturais. Os fatores condicionantes que mais pesaram foram a geologia, a falta de

cobertura vegetal e a textura dos so los. Os processos morfodinâmicos mais frequentes

são o escoamento difuso e o escoamento concentrado, que provocam a erosão laminar

ligeira a moderada e sulcos. Há predomínio dos processos morfogenéticos sobre os

pedogenéticos, variando a ecodinâmica entre Instabilidade Fraca/M oderada a

M oderada/Forte.

Baixa à M oderada

Engloba áreas caracterizadas por um relevo plano a suave ondulado com declives entre 0

a 8 %, dominantemente com coberturas detriticas e so los latossólicos de textura média

e/ou argilosa com cobertura vegetal do seu bioma natural, pastagem e culturas

permanentes. As unidades que integram este grupo, foram classificadas como de

vulnerabilidade Baixa a M oderada, por apresentarem propriedades um pouco mais fortes

que as Baixas, mas que não chegam a ser M oderadas. Os fatores condicionantes que

tiveram maior peso foram geologia , clima e a falta de cobertura vegetal, em alguns casos.

Nesta classe destacam-se os processos de infiltração, escoamento difuso e erosão

laminar ligeira a moderada, chegando, em algumas unidades, a apresentar sulcos e erosão

laminar moderada, ainda que de maneira subdominante. Apresentam características que

indicam instabilidade morfodinâmica que varia de Fraca/M oderada à M oderada, devido à

predominância dos processos morfogenéticos em relação aos pedogenéticos.

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PRÓXIMOS PASSOS

1) Finalizar ZEE Preliminar;

2) Convocar Comissão Estadual de Acompanhamento do ZEE;

3) Realizar 13 Consultas Públicas;

4) Elaborar ZEE final;

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APRESENTAÇÃO DO ZEE: trabalhos em desenvolvimento:

1) Conselho Estadual de Meio Ambiente - CEPRAM;

2) Conselho Estadual das Cidades - CONCIDADES;

3) Assembléia Legislativa do estado da BA;

4) Federação das Indústrias do estado da BA - FIEB;

5) Seminário Interestadual do ZEE – Hotel Catussaba**;

6) Seminário Corredores da Mata Atlântica

7) Rio + 20 = junho de 2012

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OBRIGADO

Eng. Agron. Rosalvo de Oliveira Junior

Assessor da SEMA-INEMA

Especialista em Planejamento Energético (UnB/COPPE – 1995), Especialista em Gestão Ambiental e Ordenamento Territorial (UnB/SAE, 1996)

Mestre em Desenvolvimento Sustentável (UnB-CDS, 2000)

[email protected]

[email protected]

71/9660-3942