seminário “impactos do pré-sal” esclarece as tendÊncias ... · stephen covey, autor do best...

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DENTISTAS ALERTAM SOBRE OS CUIDADOS COM A BOCA Pág. 6 SAÚDE ASPIRANTES INTERAGEM COM A COMUNIDADE NA SEMANA DO MEIO AMBIENTE Pág. 7 MEIO AMBIENTE NÚCLEO DE TEATRO APRESENTA ESPETÁCULO “CALA A BOCA JÁ MORREU” Pág. 8 CULTURA Nº 48 ANO X BOLETIM INFORMATIVO DO CENTRO DE APRENDIZAGEM METÓDICA E PROFISSIONAL DE SÃO VICENTE NOV • DEZ 2010 Seminário “impactoS do pré-Sal” eSclarece aS tendÊnciaS para o futuro na baixada Págs. 4 e 5

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Page 1: Seminário “impactoS do pré-Sal” eSclarece aS tendÊnciaS ... · Stephen Covey, autor do best seller “Os sete hábitos das pessoas muito eficazes” (entre outros). Resumidamente,

DENTISTAS ALERTAM SOBRE OS CUIDADOS COM A BOCA

Pág. 6

SAÚDE

ASPIRANTES INTERAGEM COM A COMUNIDADE NA

SEMANA DO MEIO AMBIENTE

Pág. 7

MEIO AMBIENTE

NÚCLEO DE TEATRO APRESENTA ESPETáCULO

“CALA A BOCA já MORREU”

Pág. 8

CULTURA

Nº 48 ANO X BOLETIM INFORMATIVO DO CENTRO DE APRENDIZAGEM METÓDICA E PROFISSIONAL DE SÃO VICENTE NOV • DEZ 2010

Seminário “impactoS do pré-Sal” eSclarece aS tendÊnciaS para

o futuro na baixada

Págs. 4 e 5

Page 2: Seminário “impactoS do pré-Sal” eSclarece aS tendÊnciaS ... · Stephen Covey, autor do best seller “Os sete hábitos das pessoas muito eficazes” (entre outros). Resumidamente,

O princípio “90/10” é atribuído a Stephen Covey, autor do best seller “Os sete hábitos das pessoas muito eficazes” (entre outros). Resumidamente, diz o seguinte: “você é responsável por 10% das coisas que acontecem ao seu redor; os restantes 90% são conseqüências...”

Talvez esses números estejam um pouco exagerados mas correspondem ao antigo postulado: “a toda ação corres-ponde uma reação igual e oposta”.

Sabemos que, por experiência, nos relacionamentos humanos, uma ação pode provocar MUITAS reações.

Tomemos alguns exemplos:- Você está atrasado, dirigindo no

trânsito pesado e, sem querer, “corta” um carro vizinho; quase que, imediata-mente, o motorista “cortado” irá passar por você e falar algo não muito cortês (existem exceções, mas são raríssimas!). Você tem 2 opções:

a) Levanta o dedo polegar e acena, admitindo que está errado e se descul-pando.

b) Levanta outro dedo e...O esforço foi o mesmo, mas as con-

seqüências bem diferentes.- Está andando, no centro de S. Vi-

cente, no sábado ou na sexta feira à tarde e dá um “encontrão” numa pessoa, ou vice-versa. Você tem 2 opções:

a) Pede desculpas, mesmo não sendo você o responsável.

b) Solta um “vocabulário” que vem do fundo de sua raiva.

Isso pode desencadear um simples sorriso, um pedido de desculpas ou desencadear uma discussão acalorada que vai deixar seu dia muito pior.

Outro dia estava como último numa fila e uma senhora passou minha frente.

Meu primeiro impulso foi bater no seu ombro e dizer-lhe que a fila finali-zava atrás de mim.

Respirei fundo e fiquei observando: ela estava com 3 crianças, estava com ar cansado e, provavelmente, nem perce-beu que passou minha frente.

Fiquei quieto, sendo o último da fila.

Que moral teria eu para ensinar Qua-lidade Total a meus alunos se eu fosse sair brigando toda vez que me sinto prejudicado. Existem outras maneiras de se resolver as coisas e existem coisas que não precisam ser resolvidas.

Cidadania não é só conhecer seus direitos. É ter a liberdade de abrir mão de alguns deles, quando julgar correto. Existem pessoas que parecem estar sempre competindo e querendo ganhar a qualquer custo. Isso é um desgaste tremendo.

Ninguém está dizendo para sermos tolos ou descuidarmos do que é direito. Apenas para sermos mais condescen-dentes, mais compreensivos para com o próximo. Para lutarmos apenas as batalhas importantes e deixar o secun-dário... em segundo plano. Aplique o princípio 90/10 e sua vida vai mudar. Certamente.

Ivan A. do Espírito SantoPresidente

EDITORIAL2 - Boletim Informativo do Centro de Aprendizagem Metódica e Profissional de São Vicente

O princípio “90/10”Conversa de Qualidade 06 • AULA DE QUALIDADE TOTAL

(APRENDIZES)12 E 26 • REUNIÃO PEDAGÓGICA 13 • SEMINÁRIO ”IMPACTO DO PRÉ-SAL: SÃO VICENTE E REGIÃO” 17 • SALA DE AULA: MINI “PRATA DA CASA”27 • TREINAMENTO DE LOCALIZAÇÃO URBANA (143ª)27 • AULA DE EDUCAÇÃO FÍSICA (APRENDIZES)

AgENDANOVEMBRO

04 • TREINAMENTO DE LOCALIZAÇÃO URBANA (144ª)06 • REUNIÃO DE PLANEJAMENTO ANUAL (Equipe técnico-pedagógica)10 • REUNIÃO COM RESPONSÁVEIS (143ª E 144ª)15 • RESULTADO DO PROCESSO SELETIVO – 201116 • CELEBRAÇÃO17 • FORMATURA (143ª E 144ª)CENTRO DE CONVENÇÕES

DEZEMBRO

PARA ANUNCIAR LIgUE: 3569-4545

OSwALDO DA CRUz

Técnico em Eletrônica e AdministraçãoNo CAMPSV é Supervisor de Qualidade

Há 41 anos que esta instituição promove a preparação dos adolescentes da nossa cidade para o campo de trabalho.

Desde a sua fundação, todos aqueles que participaram como diretores ou como integrantes do quadro de funcionários pro-curaram sempre o melhor retorno, tanto da sociedade através dos nossos colaboradores, pais e jovens.

Os trabalhos realizados durante o ano: MESSV, TQT, PALESTRAS, SEMANA DO MEIO AMBIENTE, TEATRO, FEST CAMP, o convênio com o PONTO DE CULTURA, o INfOrMATIVO, enfim todos os projetos que transmitiram aos jovens mensagens de perseverança, ética e dedicação ao trabalho. No seminário PETRÓLEO E GÁS, os palestrantes passaram informações sobre as grandes pos-sibilidades dos cursos técnicos, da cadeia pro-dutiva do pré-sal. Encerramos, dessa maneira, mais um ano de trabalho virtuoso.

Nós do CAMPSV, em especial os nossos educadores, estamos conscientes que no ano vindouro outro desafio oriundo da legisla-ção pertinente à Aprendizagem será supera-do com galhardia. Uma década atrás esses mesmos abdicados educadores enfrentaram e venceram situação semelhante.

Sabemos que novamente não faltará empenho na contribuição que prestarão à sociedade, transmitindo aos jovens infor-mações corretas e seguras. Principalmente expandindo o seu universo através da música e da espiritualidade, promovendo mais consciência de suas emoções, valores e sonhos.

Nós diretores somos gratos àqueles que participam do objetivo social desta institui-ção - diretoria, funcionários, colaboradores, à sociedade vicentina, e os órgãos públicos - desejamos um Feliz Natal e um Novo Ano de muitas realizações.

TRABALHO,SAÚDE E PAZ

Conselho Editorial: Luiz Antonio dos Santos (Gerente Geral); Marineuza Rocha Pinheiro da Silva (Coordenadora Pedagógica); Edna Amâncio Serrão (Vice-Presidente); Oswaldo da Cruz (Supervisor de Qualidade Total); Mauricio Oliveira (jornalista - MTB 54.018 - Planejamento Gráfico, Reportagem e Fotojornalismo) - Diretoria: Ivan Alves do Espirito Santo (Presidente); Edna Amâncio Serrão (Vice-Presidente); Marco Antonio Serrão (1º Secretário); Ivone Novo Afonso do Espírito Santo (2ª Secretária); Daniel Gonzalez (1º Tesoureiro); Lemir Hernandes (2º Tesoureiro); Marco Antonio dos Santos (Diretor Social); José Raimundo da Silva (Diretor de Patrimônio); - Conselho Fiscal: Paulo Roberto Jesus da Silva, Ana Lúcia B. Fonseca da Silva e Alexander Marques.

BolEtim inFormativo BimEstral - PuBliCaDo DEsDE 2000tiragem: 1.500 exemplares

Centro de Aprendizagem Metódica e Profissional de São Vicente (CAMPSV)Fundado 13/09/1969

Comprometimento e Seriedade no Trabalho com JovensRua Dr. Emílio Carlos, 264 - Vila Cascatinha - São Vicente/SP - Tel.: (13) 3569-4545

Home Page: www.campsv.org

NOVEMBRO05 • DILCE MARTINS PUPO(PrOfESSOrA )

DEZEMBRO05 • MAURÍCIO ELIAS DE OLIVEIRA (JORNALISTA)15 • CLELIA MARIA COUTO (rECEPCIONISTA)22 • MARILENA CARMEN MORENO DE AZEVEDO (FUNDADORA E EX-PRESIDENTE) 24 • MARIA AMÉLIA M. DE OLIVEIRA (ASSOCIADA)

ANIVERSARIANTES

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DESAFIOS

Prata da casaDIÁRIO DE BORDO DE UM SERVIDOR PúBLICO

Boletim Informativo do Centro de Aprendizagem Metódica e Profissional de São Vicente - 3

Grupo Fassina

CAMPSV PROMOVE ENCONTRO DE INSTITuIçõES SóCIO-EDuCACIONAIS

uma grande parceira

A educação é um processo per-manente que envolve busca, cres-cimento, atualização e, sobretudo, a formação sistemática intencional, moral e intelectual. Dessa forma encontramos os desafios e, assim sendo, os mesmos são repassados aos nossos educandos.

Os valores que cultivarmos, os pensamentos e obras que criarmos e, sobretudo, nossas ações serão ponte para a grande travessia desses obs-táculos. Por mais que se queira, não há como fugir dessa realidade.

De acordo com o jornalista Pedro

MARINEUzA ROChA PInheIro dA SIlVA Coordenadora PedagógiCa

J. Bondaczuk tudo é desafio. “Se quisermos viver com dignidade te-mos que preencher este brevíssimo intervalo da nossa existência com atos, fatos e feitos”.

É só o que podemos e o que nos compete fazer. Este processo efetiva-se a partir do contato com outros seres humanos. Para humanizar e humanizar-se requer partilha e, sobretudo, formação para viver e ensinar, conforme Paulo freire de-fendia: em comunhão, mediatizada pelo mundo.

Para ele, “o homem só se faz homem em contato com outros homens”. Educar é um processo dialético que deve proporcionar ao homem sua emancipação!!!

“O CAMPSV significou muito na minha vida. Se hoje estou na Prefeitura, posso dizer que é pela formação ética que tive na entida-de”, afirmou o administrativo da Secretaria da Fazenda (IPTU) da Prefeitura Municipal de São Vicente, Renato Duarte de Andrade, 48, que foi da turma de 1973/1974.

Ele contou que guarda com muito carinho a imagem do ex-coordena-dor Joel Rodrigues. “Naquela época mantinha os aspirantes sempre alinhados, em fila, com muita dis-ciplina. A garotada estava sempre com a farda em dia. Tudo bem or-ganizado”.

Segundo Duarte, aprendeu muito do setor administrativo nas ativida-

des educativas. “Tivemos até curso de psicologia profissional. Tenho certificados de datilografia, cursos de Atendimento ao Cliente e relações Humanas no Trabalho que foram muito importantes para minha for-mação profissional”, explicou.

De acordo com Duarte, aos sába-dos todos aspirantes se encontravam no CAMPSV. “Naquele tempo a Dona Laura, era a cozinheira. Ela tratava todos como se fossem seus filhos”.

Para ele, o mais divertido eram as aulas de Educação física que aconteciam na “Praia das Vacas” (Paranapuã), no Japuí. Naquela época a Marinha liberava a entrada pois era uma praia reservada. “Nós disputamos a olimpíadas dos patru-lheiros. Eu treinava e competia como nadador.Tivemos bons resultados, depois disso, minha vida profissio-nal engrenou”, finalizou.

MAUrICIo olIVeIrAd a r e P o r T a g e M

O CAMPSV realizou lº Encontro Técni-co com as Instituições de Aprendizagem da Baixada Santista. A reunião aconteceu no dia 14 de outubro na sede da entidade.

Participaram as seguintes Organizações: Jip, CAAP-Ipiranga, CAMP-Humaitá, CAMP-Santos, CAMP-Limeira, CAMP-Itanhaém, CAMP-Cubatão, FEBRAEDA, CAMP-Guarujá e CAMP - Praia Grande.

Em foco, a questão da concomitância, exigida para aplicação da aprendizagem profissional. Com esta exigência, o aprendiz deverá ter em seu processo de aprendi-zagem 75% de prática (aprendizagem na empresa) e 25% de teoria (aprendizagem na organização) concomitantemente. A adequação das organizações está sendo um grande desafio para todos.

CAAP-Ipiranga - Já no dia 6 de novem-bro, representando o CAMPSV, a psicóloga Alessandra Serrão e a assistente social Vanessa

Gonçalves visitaram o CAAP-Ipiranga, em São Paulo.

O objetivo foi o de conhecer a dinâmica da Organização referente à implantação da aprendizagem concomitante.

Na ocasião, foi observado que o pro-cesso de aplicação desta nova metodologia exige um bom planejamento.

Segunda reunião - No dia 18 de no-vembro, foi realizada a segunda reunião com as instituições da Baixada Santista. O professor Tabajara Macedo Serpa falou sobre as mudanças do sistema de rema-trícula escolar, para 2011. A proposta apresentada foi a de que os jovens que frequentarão o Ensino Médio o façam nos períodos diurnos, salvo nos casos daque-les que trabalham, o que pode prejudicar o sistema dos CAMP’s.

Participou também a assistente social Silvia, consultora das instituições de apren-dizagem profissional, que realiza um traba-lho de aplicação da prática da concomitância nas organizações. Na ocasião, relatou como tem sido sua experiência nesta área.

De acordo com a assistente social Vanessa Gonçalves as organizações têm tido dificuldade em fazer o Cadastro Nacio-nal de Aprendizagem. Por isso, foi marcado para o dia 13 de dezembro um trabalho de capacitação. “A Silvia será uma facilitadora, para aprendermos como deve ser feito este cadastro”, explicou.

O Grupo Fassina, empresa 100% familiar, iniciou sua trajetória em 1974. A sinergia entre irmãos caminhoneiros e o entusiasmo de outros mais jovens nas áreas administrativa e financeira, resultaram numa trajetória de sucesso. Atualmente, o grupo é referência em serviços retroportuários, com destaque na atuação em modais rodoviários, rodofer-roviários e aéreo. Seu slogan: “SOLUÇÕES LOGÍSTICAS EM COMÉRCIO EXTERIOR”. De olho no mercado de trabalho para uma prestação de serviços de alto padrão, apostou nos aprendizes do CAMPSV.

Para entender melhor essa parceria, en-tramos em contato com a sede na Baixada, e conversamos com a analista de recursos humanos, Verônica Lemos de Oliveira. De acordo com a profissional a empresa con-trata aprendizes, antes mesmo do programa implantado pelo governo em 2004. “A partir de 2005, intensificamos nossa contratação através do CAMPSV, atendendo a legislação vigente e dando continuidade a uma causa ao qual já acreditávamos, a contribuição so-cial na formação de profissionais”, explica.

Ela elogia o programa aprendiz, afir-ma que ele não contribui apenas para formação de jovens qualificados, também traz benefícios à organização. “A empre-sa forma o profissional de acordo com suas necessidades”. relata como é difícil enumerar as virtudes e qualidades dos

aprendizes. “O que podemos citar são as características que facilitam o aprendiza-do, sendo elas: facilidade para adaptar-se a novas situações e acompanhar novas tecnologias, mostrando menos resistência ao novo. Arrojo, coragem e iniciativa para enfrentar as dificuldades. Conhecimento e interesse, curiosidade e facilidade para assimilar novos conteúdos. Trabalho em equipe: devido a idade, procuram no grupo uma forma de expressar suas ideias e opiniões, vendo no trabalho coletivo a oportunidade de aprendizado e coloca-ção”, disse.

A empresa tem uma ligação muito positiva com esses aprendizes. Isso é uma realidade. Desde 2004 passaram pela Fas-sina 41 aprendizes de distintas instituições, atualmente contam com 16 do CAMPSV no quadro. “Temos um aproveitamento de 90% dos jovens que ingressam na empresa através do programa”.

Na gerência de recursos Humanos da fassina encontra-se a colaboradora Rafaella Leite dos Santos, primeira aprendiz do CAMPSV, efetivada no setor. Hoje na área de qualidade e desenvolvimento, foi sele-cionada através do recrutamento interno. “Devemos ressaltar que o aprendiz acaba tendo um papel de destaque, por circular em todas as áreas, e seu desempenho ser observado por todos”, finalizou.

representantes seencontram no CAMPSV

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PROJETANDO O FUTURO IMPACTOS DO PRÉ-SAL

Muitos mitos foram criados em torno do Pré-Sal na Baixada Santista, o CAMPSV entidade sé-ria, ligada a educação, promoveu um encontro dos profissionais da área com os adolescentes. Através de mais uma ação educativa, no dia 13 de novembro, realizou o seminário Impactos do Pré-Sal - São Vicente e região (Cursos Téc-nicos), na Câmara Municipal.

O conteúdo foi todo focado nos cursos técnicos e no desen-volvimento profissional. Quem esteve presente pôde tirar as dúvidas com renomados profis-

sionais e ainda obteve certificado de participação. os caminhos para ascensão profissional estiveram sempre pautados pelo estudo.

De acordo com o coordenador do curso Técnico em Química com Ênfase em Petróleo e Gás do Co-légio ITÁ, Paulo eduardo Corrêa, a experiência que os profissionais expuseram no seminário, necessa-riamente, fomenta o interesse. “es-timula o estudo e, assim, o melhor acesso ao mercado”, disse.

já para a professora do curso técnico em edificações da eTeC- Centro Paula Souza de Mongaguá, Priscila Avelar

rocha, o pré-sal é o caminho para reestruturação da Baixada Santista. “É necessário o desenvolvimento de uma cadeia profissional produtiva”.

o palestrante e professor do curso Técnico em Mecânica Indus-trial do SenAI, Wagner Mattos, ressaltou a necessidade de realizar eventos educativos. “Precisamos passar o conhecimento na lingua-gem deles, de forma instrutiva mas respeitando a idade”.

Segundo o professor de eletrotécni-ca do SenAI, roberto Ferreira, o mais importante é a assertividade na profis-são. ”há cursos sobre pré-sal em todos

os lugares mas o que ninguém fala é que a Petrobras não abre concurso para este profissional”.

ele explica ainda que a maioria dos editais anunciam vagas para geólogo, soldador, pintor e para técnicos em segurança do traba-lho, química e instrumentação.

Já para o professor Jomario Ferreira de Souza, oportunida-des como essa promovida pelo CAMPSV é importante porque as informações jogadas na mídia confundem o jovem. “o esclare-cimento imparcial ajuda o jovem a fazer a melhor escolha”.

4 - Boletim Informativo do Centro de Aprendizagem Metódica e Profissional de São Vicente

Aprendizes participam no plenário da Câmara Municipal

Ana Paula, luiz Antonio dos Santos e oswaldo da Cruz José raimundo e Ivan Alves

PalestranteRoberto Ferreira

Área de inscrição e certificaçãoricardo Coelho, Vera Cristina

e Jeferson dos Santos

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de acordo com oswaldo da Cruz, idealizador do seminário, o grande objetivo foi o de desmistifi-car o processo de petróleo e gás.

“Possivelmente poderemos não trabalhar com perfuração e extração mas com a rede produtiva em fun-ção da bacia”, afirma Cruz.

Para a instrutora de Informática Avançada e produtora do evento, Ana Paula de Barros Pereira, a ideia é a de fazer os adolescentes enxergarem que existem outras áreas de atuação, não só nas grandes empresas.

“É necessário valorizar os cur-sos técnicos que em um primeiro momento capacitam para o mer-cado, de forma quase imediata”, explicou.

Segundo o coordenador dos cursos de Meio Ambiente, Saúde e Segurança do SenAC, André luiz Belém, para se embarcar em pla-taforma é necessário, no mínimo, um curso Básico de Segurança de Plataforma (CBSP) e, dependendo da função, um curso hUeT - Trei-namento de escape de Aeronave Submerça.

“Com o impacto do pré-sal na Baixada, uma das profissões mais requisitadas serão a de técnicos de Meio Ambiente e Segurança do Trabalho”

OFF SHORE, MEIO AMBIENTE

E SEgURANÇA

Boletim Informativo do Centro de Aprendizagem Metódica e Profissional de São Vicente - 5

Vera Cristina,André luiz Belém e filha

dilce Martins, Alessandra Serrão e Vanessa Gonçalves oswaldo da Cruz e Marineuza rocha

Ana Paula e Danielle MouraAndré Luiz Belém

Público lota o Plenário da Câmara Municipal

Roberto Ferreirae Vanessa Gonçalves

jomario Ferreira de Souza

danielle Vasques e rita de CássiaProfessores, gestorese palestrantes

Professora dilce Martins e Professor Anguair Gomes

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Coral Ouvindo A Voz alegra juventude

Cerca de 70 integrantes, com idade entre 55 e 87 anos, com-põem o Coral Ouvindo A Voz. Mantido pelo Sindicato dos Ur-banitários, o grupo se apresenta por toda região.

E foi com muita disposição e variado repertório que realizaram uma apresentação no CAMPSV. A programação fez parte das ativi-dades culturais do semestre.

De acordo com a professora de Educação Musical ruth fernanda Bernardes da Silva, a ideia foi a de trazer um grupo da terceira idade que cantasse.

“Uma proposta cultural-edu-cativa. Mostrar que a música não tem idade nem fronteiras, ela só acrescenta e faz bem a saúde”, diz a professora ruth.

Em sala de aula trabalha-se com os alunos a distinção de vozes. Segundo Ruth, a dinâ-

mica estimula o raciocínio e a concentração. “A intenção é que o aluno veja que é difícil, mas não impossível. Durante uma hora e meia, todos cantam e in-teragem”.

Para o aspirante Marcos Dias Gonçalves de Vasconcelos, 15, o coral é um incentivo para os jovens. “Os mais experientes can-tam com muita energia. Podemos nos espelhar neles”.

Músicas antigas como Aqua-rela do Brasil, de Ary Barroso e novas como Epitáfio, do grupo Titãs encantaram os jovens.

O aposentado Aldo Lopes que canta no coral, com seus 77 anos, não tinha palavras para descrever a emoção que sentia. “O coral é uma maneira eficiente de viven-ciar a cultura da música popular, uma prática em todos os níveis de idade”, finalizou.

6 - Boletim Informativo do Centro de Aprendizagem Metódica e Profissional de São Vicente

Derrubando mitos sobre saúde bucal

Foi com objetivo de conscientizar os aspirantes sobre os riscos das doenças bucais que uma equipe de cirurgiões dentistas composta pelos profissionais Priscila Torres Tagawa, Edélcio francisco Anselmo e Maria regina da Silva Amorim estiveram em sala de aula, no dia 6 de outubro, para uma palestra.

O trabalho foi possível graças a uma parceria do Instituto Lupe Picasso Dom Bosco e a Associação dos Cirurgiões Dentistas da Baixada Santista.

Os assuntos abordados foram: alimentação adequada, uso de pier-cing, alcoolismo, tabagismo, gengi-vite, placas bacterianas, superfície dentária, uso correto do fio dental e escovação.

De acordo com a dentista Priscila, o trabalho de instrução aborda não só a saúde bucal mas, de modo geral, a saúde como um todo. “É possível tirar dúvidas, derrubar mitos e melhorar os hábitos, a im-portância de promover o estilo de

vida saudável é prevenir a saúde bucal”, disse.

Segundo o dentista Edélcio, o trabalho deve começar cedo. “É o que chamamos de prevenção odontológica intra-uterina. Um trabalho realizado com gestantes. Elas começam receber noções de prevenção para os recém-nascidos, o que gera um comportamento mais adequado, e preserva a saúde bucal desde o nascimento”.

Para a dentista coordenadora de Cursos Técnicos em Saúde Bucal, Maria Regina, o grande objetivo da palestra é a reflexão que foca na importância de mudar os hábitos alimentares e de higiene bucal. “São as posturas sociais ou seja, devemos eliminar os riscos de da-nos à saúde e aos dentes. O maior problema são as práticas inadequa-das”, disse.

Jefferson Nascimento, 15, consi-derou ótima a palestra por ter sido muito esclarecedora: “Conseguimos tirar muitas dúvidas”, finalizou.

Maestrina: Sandra diogo Moço Priscila Torres Tagawa e aspirantes

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Teatro, fantoche, artesanato, seminário, palestra e enquete sobre a Consciência Ambiental. Estes foram alguns dos trabalhos realizados pelos aspirantes do CAMPSV durante a Semana do Meio Ambiente. Todas as ativida-des foram realizadas em grupo

Idealizada pela equipe Técni-co-pedagógica, o evento contou também com a presença da comu-nidade e estudantes.

Alguns dos eventos foram realizados na sede da Instituição. Outros, em visitas as escolas e em praças públicas como a Coronel Lopes e a Barão do Rio Branco, ambas no Centro.

A iniciativa de abrir as portas da instituição surgiu durante as aulas. Os alunos debateram sobre a contri-buição dos jovens para o mundo.

De acordo com a coordena-dora Marineuza Rocha os estu-dantes foram os responsáveis pela produção e organização das atividades. “Eles elaboraram os materiais explicativos como cartazes e folders, promovendo a divulgação do evento nas escolas.Todos os alunos participaram das atividades”.

Segundo a professora Dilce Martins é muito importante es-timular a consciência ambiental. “Eles sabem o que fazer. Se não fazem é por falta de estímulo”.

“Meu filho está passando por uma transformação”, afirmou a mãe do aspirante Matheus Queiroz, Sandra Valéria Queiroz.

O alunos Fellipe Gabriel D. de Queiroz e Bianca de Souza Santos ribeiro empenharam-se em compor uma música com o tema “Sustetabilidade”

Para o técnico de Meio Ambien-te, Bruno N. Afonso do Espirito Santo, a ideia é a de conscientizar o maior número de pessoas para que possam mudar o coletivo.

SEMANA DO MEIO AMBIENTE

Boletim Informativo do Centro de Aprendizagem Metódica e Profissional de São Vicente - 7

Praça Barão do rio Branco

eTeC ruth Cardoso

Bruno n. Afonso do espirito Santo entre os aprendizes e Carleoncio Góes

eMeI - Prof. José Borges Fernandes

Viveiro de mudas doParque Ambiental Sambaiatuba

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O Núcleo de Artes Cênicas do CAMPSV que se transformou na Cia Teatral Trancos & Barrancos apresentou nos dias 06, 07, 13 e 14 de novembro o espetáculo Cala boca já morreu. O evento aconteceu em uma estrutura de palco, som e luz montada na própria instituição.

Mais de 500 pessoas assistiram ao espetáculo. Os ingressos foram distribuídos gratuitamente.

A peça conta a história de João Gregório, um camponês nordestino que migra para a cidade grande: São Paulo, em busca de uma vida melhor. A idéia do nome da peça vem do provérbio popular cala a boca já morreu, quem manda na minha boca sou eu.

O texto foi escrito na época em que a ditadura militar estava no fim e o nome diz respeito à retomada da voz do trabalhador através dos movimentos sindicais.

Uma comédia social de autoria de

Luis Alberto de Abreu. O texto traz para cena do Século XXI as dores e amores deste migrante da São Paulo do Século 20.

Com a direção dos professores Alessandro Cruz, Anderson Avelino, Aline Nascimento e rubens frança o espetáculo traça um paralelo entre o Brasil de ontem e o de hoje. Além disso, a peça revê a construção das es-tradas Belém-Brasília e Anchieta pelo presidente Juscelino Kubitschek.

Pela escassez de salas de espetá-culo e palcos na região, O Núcleo de

MAUrICIo olIVeIrAd a r e P o r T a g e M

Artes Cênicas do CAMPSV resolveu criar seu próprio espaço, respeitan-do as condições técnicas e regras de palco. Com a iniciativa, reduziu em menos da metade, a despesa com locações de salas e divulgação.

Elenco - Andressa Santana, Artur A. Gomes, Beatriz F. Baessa, Danielly Nascimento, Danielle Farinas, Felipe dos Santos, Filipe C. Lima, Jackson Vieira, Jhonny Costa, Jussara Nascimento, Thais F. Baessa e Thainá Maximo.

8 - Boletim Informativo do Centro de Aprendizagem Metódica e Profissional de São Vicente

NÚCLEO DE TEATRO APRESENTA ESPETÁCULO

“CALA BOCA JÁ MORREU”