seminario ii petroleo final

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Seminário de Processos Industriais II 1

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seminário sobre os processos utilizados na industria de petroleo

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  • Seminrio de Processos Industriais II

    1

  • INTRODUO

    HISTRICO PETRLEO

  • INTRODUO

    PERSPECTIVA BRASIL - PETRLEO

    1980 e 2007 Aumento no investimento em explorao e produo acompanha as descobertas de reserva.

    Investimentos pela predominncia de reservas em guas profundas.

  • INTRODUO

    PERSPECTIVA BRASIL - PETRLEO

    Brasil vem diminuindo sua exposio a variaes nos preos internacionais com fontes alternativas, etanol e leo vegetal, e aumentando a disponibilidade de leo nacional.

  • INTRODUO

    PERSPECTIVA BRASIL - PETRLEO

    Reservas globais de petrleo 1.668,9 bilhes de barris final de 2012 (Dados BP)

    1 Venezuela Participao mundial: 17,8% 2 rabia Saudita 15.9% 3 Canad 10.4% 4 Ir 9,4% 5 Iraque 9.0% 15 Brasil 0.9%

  • INTRODUO

    Poucas aplicaes no estado que extrado

    Composto por hidrocarbonetos, impurezas como metais e principalmente enxofre.

    Para aproveitamento energtico (separao, converso e tratamentos)

    Complexa composio, no existe dois petrleos idnticos

    PETRLEO

  • INTRODUO

    Composio HC fraes leves gases fraes pesadas leo cru

    O tipo depende da relao gases/leo cru Parafnicos: predominncia de HC

    parafnicos (combustveis pesados de alta qualidade)

    Naftnicos: predominncia de HC Naftnicos (gasolina octanagem)

    Mistos: propriedades intermdias Aromticos: tipo Raro

    (excelente gasolina)

    TIPOS DE PETRLEO

  • INTRODUO

    GLP

    Composio butano e propano Fraes de etano, etileno, propileno,

    butileno, isobutano e isobutileno

    Ebulio -42 a -1C

    Elevado rendimento energtico Combusto muito eficiente No produz resduos txicos

    Propriedades Fsico-QumicasAspecto: Gasoso e incolor.Odor: Caracterstico.Inflamabilidade: InflamvelLimite inflamabilidade ou explosividade:

    (LIE) Butano:1,9% e Propano:2,2% (LSE) Butano:8,5% e Propano:9,5%

    Presso de vapor: 15 kgf/cm2 (mximo) @37,8 C.

    Densidade: 0,5 0,6.

    Solubilidade: Na gua: insolvel.

    solventes orgnicos: bastante solvelTemperatura de auto-ignio:

    Butano: 405 C Propano: 466 C

    PODER CALORIFICO INFERIOR Propano 11.000 Kcal/Kg = 21.100 Kcal/m3n-Butano 11.000 Kcal/Kg = 26.500 Kcal/m3

  • GASOLINA

    Mistura de ismeros de HC de C5 a C9 Classificada de acordo com a octanagem (ref. C8 )

    Gasolina regular 87 Premium 89 93% Super-premium acima de 93 %

    Basicamente utilizada em automveisPorm existe a gasolina para aviao contm tetraetilchumbo para aumentar octanagem, proibida em automoves.

    INTRODUO

    Propriedades Fsico-QumicasDensidade: 0,7200,775 kg/L (15 C)Ponto de fulgor: < 0 C.Aspecto: Lquido lmpido e amareladoOdor: Forte e caracterstico. Ponto de Ebulio:

    40 175 C @ 1 atmInflamabilidade: altamente inflamvel.Limite inflamabilidade ou explosividade:

    (LES): No disponvel(LEI): No disponvel

    Presso de vapor:79 kPa @ 37,8 C (mximo).

    Solubilidade: Na gua: Insolvel.solventes orgnicos: Solvel.

    Faixa de destilao: 27 - 220 C @ 1 atmParte voltil: 100 % (v/v).Teor enxofre: 800 ppmTeor lcool : 25 % ( portaria MAPA N115)PODER CALORIFICO INFERIOR

    10.377 Kcal/Kg

  • INTRODUO

    DIESEL

    Combustvel mais viscoso que gasolina, carater lubrificante

    Comum a presena de enxofre xidos cidos a partir

    da queima

    Qualidade do diesel Teor de cetano (C16H34), boas

    caractersticas de queima Teor de enxofre (mg/kg)

    A S10 / B S10 10 A S1800/B S1800 1800

    Utilizao Combustvel para motores Diesel

    Termeltricas Transporte (caminhes, nibus ) Mquinas agrcola

    Nota: Resoluo da ANP n 42A sem biodieselB com biodiesel

  • A indstria do Petrleo

    Explorao Explotao

    Transporte

    Distribuio

    Refino

    12

  • 13(Fonte: www.agencia.ac.gov.br)

  • Plataformas e Poos

    14

  • Processamento Primrio do Petrleo

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  • Depende do tipo de refinaria e do tipo de petrleo

    Refino completo Tratamento de GNP

    Produo de combustveis e matrias-primas petroqumicas Produo de lubrificantes bsicos e parafinas.

    Especificao do Processo

    16

  • Processos de separao;

    Processos de converso;

    Processos de tratamento;

    Processos auxiliares

    Tipos de Processos

    17

  • So de natureza fsica com objetivo de obter fraes bsicasou grupo especfico de componentes de fraes processadas.

    O agente de separao fsico sob ao de energia,temperatura, presso, ou massa, na forma de relaes desolubilidade com solventes

    Processos de Separao

    Destilao atmosfrica Destilao a vcuo Desasfaltao a propano Desaromatizao a furfural

    Desparafinao a MIBC Desoleificao a MIBC Extrao de aromticos Adsoro de parafinas

    lineares 18

  • So de natureza qumica com o objetivo de modificar acomposio molecular de uma frao com o intuito devaloriz-la economicamente.

    Ao conjugada de temperatura e presso nas reaes(processos catalticos ou no-catalticos (trmicos)).

    Processos de Converso

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  • Impurezas na forma de compostos de enxofre e nitrognioconfere propriedades indesejveis como: corrosividade, acidez, odor desagradvel, alterao de cor e

    formao de substncias poluentes.

    Tratamentos de natureza qumica: Reduzir as impurezas, sem causar profundas modificaes nas

    fraes, em fraes leves no requerem condies severas e nemgrandes investimentos

    Processos de Tratamento

    21

  • Tratamentos de natureza qumica: Reduzir as impurezas, sem causar profundas modificaes nas fraes,

    em fraes leves no requerem condies severas e nem grandesinvestimentos

    Tratamento Custico Tratamento Merox Tratamento Bender Tratamento DEA Hidrotratamento (HDT)

    Grau do processo: - Adoamento transformao de sulfetos em dissulfetos- Dessulfurizao remoo de compostos de enxofre

    Processos de Tratamento

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  • Tratamento de rejeitos dos outros tipos de processo jcitados e ou gerao de insumos.

    Gerao de Hidrognio

    Recuperao de Enxofre

    Gerao de insumos (vapor, gua, energia eltrica, arcomprimido, distribuio de gs e leo combustvel,tratamento de efluentes, etc.)

    Processos Auxiliares

    23

  • 24

  • Refino do Petrleo

    25

  • Refino do Petrleo

    < 90 F 90 - 190 F

    190 380 F

    380 - 520 F

    > 650 F650 - 1000 F

    > 1000 F 26

  • Dessalinizao e DesidrataoAPI % Vol.

    40 3 4

    40 > 30 4 7

    API < 30 7 - 10

    1/3 fluxo

    120 130 C2/3 fluxo

    Teor sais 3 mg/

    Teor sais 300 mg/ Separadores

    duplo estgio

    27

  • Debutanizadora

    120 F99.7 psia32.97 lb/h

    119.4 F69.7 psia688.9lb/h

    140 F99.7 psia760 lb/h

    70.0 F99.7 psia760 lb/h

    124.8 F71.7 psia38.2 lb/h

    ReboilerReboiler

    Condenser Condenser

    28

  • Torres de Destilao

    29

  • Torres de Destilao

    Stripper

    2916.7 gal/min

    1409.8 gal/min

    534.0 gal/min

    326.1 gal/min

    238.1 gal/min

    494.8 gal/min

    241.8 gal/min

    180.7 gal/min

    542.7 gal/min

    309.2 gal/min

    30

  • Naphtha Splitter

    31

  • Fluxograma do Refino de Petrleo

    32

  • Processos de Tratamentos

    HDS Hydrodesulfurization (LN, HN, Diesel, NFCC,NDC)

    Merox - Mercaptan oxidation ( JF, LPG)

    MEA Monoethanolamine ( Suor Gas, LPG, Fuel Gas)

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  • HDS - Hidrodessulfurizao

    Processo qumico cataltico usado para remover compostos de enxofre via insero de hidrognio.

    Catalisador consistindo de uma base de alumina impregnada com cobalto e molibdnio

    Adio de NiMo para matrias-primas especficas de difcil tratamento (alto nveis de nitrognio)

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  • HDS - Hidrodessulfurizao

    35

  • MEROX Mercaptan Oxidation

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  • MEA - Monoethanolamine

    37

  • Converso Qumica

    Reformador cataltico

    FCC Craqueamento Cataltico Fluidizado

    Hidrocraqueamento

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  • Reformador cataltico (SRR)

    Processo qumico cataltico para converter naftas para ndices de octanagem maiores ( ~105). Operando em altas temperaturas e presses ( 495- 525 C e de 5 45 atm).

    Quatro principais reaes de reformao cataltica, sendo:

    Desidrogenao de naftenos

    Isomerizao de n-parafinas em i-parafinas

    Desidrogenao e aromatizao de parafinas

    Hidrocraqueamento de parafinas em molculas

    menores39

  • Reformador cataltico (SRR)

    Catalisador Pt/Re

    High octane

    Low octane

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  • HidroCraqueamento

    Converte gasleos pesados em destilados leves e de alta qualidade napresena de H2 e de um catalisador. Carga das unidades de ATM e VDU,do FCC e das unidades de coque ( QAv, diesel e gasolina.

    Craqueamento cataltico dos HC pesados em HC leves e insaturados Saturao dos HC insaturados com H2

    H2PP 103-108 bar Temperatura do reator de 357-385 C Catalisadores: metais em suportes de alumina ( zelitas com W, Mo, Ni, Co),

    ativao 300-400 C

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  • HidroCraqueamento

    SeparatorHHPS /CHPS

    H2 used to control the temperature of the reactor

    (300-425 C)

    (75-180 bar)

    42

  • FCC Fluid Catalytic Cracking

    Processo de craqueamento em condies mais severas

    Catalisador fluidizado e alta temperatura (660 780C)

    Catalisador quente vaporiza a alimentao e catalisa as reaes de craqueamento ( GLP, gasolina , diesel)

    Baixo tempo de contato da mistura catalisador/HC

    Separao por ciclones e das fraes nos Stripper

    Regenerao do catalisador pela queima do coque

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  • FCC Fluid Catalytic Cracking

    Cm 38% naphtha adiabatic

    process Riser 44

  • Meio Ambiente

    A indstria do petrleo alimenta a sociedade gerando economia edesenvolvimento, mas tambm tem o seu lado danoso.

    Gera prejuzo ao meio ambiente e a populao pelo lanamentodirio de contaminantes

    Regies litorneas, como mangues, so contaminadas de formairreversveis afetando tambm a comunidade local

    Preocupao com sade, higiene e segurana dos trabalhadores daindstria do petrleo

    Acidentes e desastres com a explotao: no cumprimentos das leisambientais, falta de treinamento, de profissionais especializados,equipamentos de segurana, etc.

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  • Meio Ambiente

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  • Meio Ambiente

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  • Curiosidades

    O Japo importa 100% do seu petrleo.

    Reciclar uma tonelada de plstico economiza 130 quilos de petrleo

    Se gasta meio barril de petrleo, ou seja 84,5 litros, para fazer um pneu detransporte. Esta uma medida universal. No caso da recapagem, gasta-se menospetrleo, pois consegue-se recauchutar 10 pneus com um barril. O reformadocusta 30% do valor de um novo e roda, no mnimo, a mesma quilometragem.

    A cada 1 minuto so extradas em torno de 6 mil toneladas de petrleo cru doplaneta. Ainda existem cerca de 136 bilhes de toneladas que, se o ritmo deextrao continuar o mesmo, levaro um pouco mais de 43 anos para seesgotarem.

    Sobre a Petrobrs: a 14. no ranking das maiores 9. em capacidade de refino 8. em lucro lquido

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  • Consideraes

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    Petrleo vs. Refinaria

    Economia e desenvolvimento

    Demandas e mercado

    Capacidade e reservas

    Aspectos ambientais