seminário ii ética e deontologia profissional - 36997-antónio silva

1
ISEL-ADEM-SEMINÁRIO II-ÉTICA E DEONTOLOGIA PROFISSIONAL Nº 36997 - António Fernando R. M. e Silva Data: 17 / Dezembro / 2014 Assinatura: __________________ Pobreza numa empresa A Pobreza afeta muitas empresas, incluindo as de grande nome e com grande lucro. Mas a verdadeira pobreza não está na falta de dinheiro com que algumas empresas se encontram hoje em dia, mas sim na falta de ética que tem para os outros, e inclusive, por vezes, os próprios elementos da mesma empresa. Há necessidade de uma empresa saber a maneira como deve proceder em sociedade, mas para que este todo saiba fazer tal coisa é necessário que as individualidades desta também o saibam fazer. Tudo o que um ser humano é, é consequência de toda a sua aprendizagem ao longo da vida, coisa que começa de berço. O Homem por natureza não nasce como sendo um ser perfeito, mas tem a opção de praticar o bem, aproximando-se da perfeição, ou o mal. Para que uma empresa possa se considerar eticamente correta em sociedade e para consigo mesma, é necessário que tudo o que a constitui seja correto, tem de defender os valores humanos. Os valores humanos devem estar presentes em todos os elementos que constituem a empresa, não havendo relação com a hierarquia da mesma, pois até os elementos que desempenham cargos de maior responsabilidade são os que normalmente estão sujeitos aos maiores “testes” contra o que é eticamente correto, porque o lucro e desenvolvimento da empresa estão “nas mãos” destes e os caminhos para conseguir tais sucessos são muito mais facilitados se não se não se cumprir as normas, por em causa os valores humanos ou mesmo falta de dignidade. Os elementos da empresa com mais altos cargos terão a tentação a contornar as leis e sucumbir à corrupção para o enriquecimento da empresa. Se tal o fazem, seja pelo dinheiro ou o engrandecer do nome da empresa, não estarão a fazer o correto, será uma falta de respeito para a sociedade que os sustem no mercado. Estarão a pôr em causa a dignidade não só deles mas também metem em causa o nome da empresa, em que poderá resultar prejuízo para os restantes elementos da empresa, tais como despedimentos e processamentos. Os restantes elementos não terão grande controlo geral da empresa, mas podem vir a ser os elementos que mais condicionam o bom funcionamento dela. Não se pode menosprezar estes por não terem mais ou melhores conhecimentos que outros elementos, fazem parte de uma equipa e foram contratados por terem certas características para desempenhar certas funções que fazem da empresa o que ela é. Para a empresa ter maior rendimento, estes elementos terão de trabalhar em conjunto e consequentemente respeitarem-se. Se houver um ou mais elementos que tiver a criar perturbações na empresa, será necessário incutir novos conhecimentos aos seus trabalhadores. A empresa terá de se responsabilizar para dar os novos conhecimentos aos seus elementos, tanto técnicos como éticos, de modo a que sejam eliminadas tais perturbações. Uma forma de criar um melhor ambiente será aplicando o modelo Motivação- Recompensa, pois ao se motivar um trabalhador, o mesmo irá procurar dar o melhor de si, e aplicar todos os seus conhecimentos ao seu trabalho, assim atingindo objetivos que o levarão a ser recompensado, com possivelmente dinheiro ou um prémio, ficando assim com a consciência de ter cumprido o seu trabalho e alcançando a felicidade. Para se poder trabalhar numa empresa, como já referido, é necessário que todos os elementos desta funcionem em equipa e sempre com objetivo de melhorar a mesma, mantendo os seus valores, dignidade e cumprindo as normas. O maior ganho não será o lucro mas sim a satisfação de ter cumprido eticamente o seu dever.

Upload: joana-alves-quiterio

Post on 19-Jan-2017

44 views

Category:

Investor Relations


3 download

TRANSCRIPT

Page 1: Seminário ii ética e deontologia profissional - 36997-antónio silva

ISEL-ADEM-SEMINÁRIO II-ÉTICA E DEONTOLOGIA PROFISSIONAL

Nº 36997 - António Fernando R. M. e Silva Data: 17 / Dezembro / 2014 Assinatura: __________________

Pobreza numa empresa

A Pobreza afeta muitas empresas, incluindo as de grande nome e com grande lucro. Mas a verdadeira

pobreza não está na falta de dinheiro com que algumas empresas se encontram hoje em dia, mas sim na falta de

ética que tem para os outros, e inclusive, por vezes, os próprios elementos da mesma empresa. Há necessidade

de uma empresa saber a maneira como deve proceder em sociedade, mas para que este todo saiba fazer tal coisa

é necessário que as individualidades desta também o saibam fazer.

Tudo o que um ser humano é, é consequência de toda a sua aprendizagem ao longo da vida, coisa que

começa de berço. O Homem por natureza não nasce como sendo um ser perfeito, mas tem a opção de praticar o

bem, aproximando-se da perfeição, ou o mal. Para que uma empresa possa se considerar eticamente correta em

sociedade e para consigo mesma, é necessário que tudo o que a constitui seja correto, tem de defender os

valores humanos.

Os valores humanos devem estar presentes em todos os elementos que constituem a empresa, não

havendo relação com a hierarquia da mesma, pois até os elementos que desempenham cargos de maior

responsabilidade são os que normalmente estão sujeitos aos maiores “testes” contra o que é eticamente correto,

porque o lucro e desenvolvimento da empresa estão “nas mãos” destes e os caminhos para conseguir tais

sucessos são muito mais facilitados se não se não se cumprir as normas, por em causa os valores humanos ou

mesmo falta de dignidade.

Os elementos da empresa com mais altos cargos terão a tentação a contornar as leis e sucumbir à

corrupção para o enriquecimento da empresa. Se tal o fazem, seja pelo dinheiro ou o engrandecer do nome da

empresa, não estarão a fazer o correto, será uma falta de respeito para a sociedade que os sustem no mercado.

Estarão a pôr em causa a dignidade não só deles mas também metem em causa o nome da empresa, em que

poderá resultar prejuízo para os restantes elementos da empresa, tais como despedimentos e processamentos.

Os restantes elementos não terão grande controlo geral da empresa, mas podem vir a ser os elementos

que mais condicionam o bom funcionamento dela. Não se pode menosprezar estes por não terem mais ou

melhores conhecimentos que outros elementos, fazem parte de uma equipa e foram contratados por terem certas

características para desempenhar certas funções que fazem da empresa o que ela é. Para a empresa ter maior

rendimento, estes elementos terão de trabalhar em conjunto e consequentemente respeitarem-se. Se houver um

ou mais elementos que tiver a criar perturbações na empresa, será necessário incutir novos conhecimentos aos

seus trabalhadores. A empresa terá de se responsabilizar para dar os novos conhecimentos aos seus elementos,

tanto técnicos como éticos, de modo a que sejam eliminadas tais perturbações. Uma forma de criar um melhor

ambiente será aplicando o modelo Motivação- Recompensa, pois ao se motivar um trabalhador, o mesmo irá

procurar dar o melhor de si, e aplicar todos os seus conhecimentos ao seu trabalho, assim atingindo objetivos

que o levarão a ser recompensado, com possivelmente dinheiro ou um prémio, ficando assim com a consciência

de ter cumprido o seu trabalho e alcançando a felicidade.

Para se poder trabalhar numa empresa, como já referido, é necessário que todos os elementos desta

funcionem em equipa e sempre com objetivo de melhorar a mesma, mantendo os seus valores, dignidade e

cumprindo as normas. O maior ganho não será o lucro mas sim a satisfação de ter cumprido eticamente o seu

dever.