seminário direitos das crianças e princípios empresariais_pacto global
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EMPRESAS E OS DIREITOS DAS
CRIANÇAS
Juliana G. Ramalho Monteiro
“A responsabilidade social das empresas é aumentar seus lucros.” – Milton Friedman, 1970.
Linha do tempo
Anos 90: Globalização e Denúncias contra empresas
2000: Global Compact
2003: Normas de Responsabilidade das Empresas Trasnacionais
2005: Nomeação do Prof. John Ruggie
2008: Protect, Respect and Remedy Framework Matriz de trabalho para Proteção, Respeito e Remediação
Princípios Orientadores sobre Empresas e Direitos Humanos
Anos 90: Globalização econômica Ampliação do espaço de atuação de poder do setor corporativo Fragilização de muitos Estados (como agentes reguladores
e fiscalizadores da atividade econômica) impõem um redirecionamento de perspectiva para aqueles preocupados com a efetivação dos direitos humanos
Denúncias contra empresas
2000: Global Compact
Programa da ONU lançado em 2000 para encorajar empresas a adotar políticas de responsabilidade social corporativa e de sustentabilidade
Cerca de 7.000 organizações ao redor do mundo, sendo na sua maioria empresas (mas não somente)
É uma iniciativa voluntaria
2003: Normas de Responsabilidade das Empresas Transnacionais
Adotadas pela Subcomissão de direitos humanos da ONU, festejada pelas ONGs, criticadas pelas empresas
Introdução de conceitos como: esfera de influência e cumplicidade
2005: Nomeação do Prof. John Ruggie
Objetivo: identificar e clarificar as praticas e standards existentes
Pesquisas sistemáticas, mapeamento dos standards de direitos humanos existentes e de violações praticadas por diferentes empresas
Critica às normas: imposição as empresas dos mesmos deveres dos Estados
2008: PROTECT, RESPECT AND REMEDY
Os Estados têm o dever de proteger as pessoas contra violações de direitos humanos cometidas por terceiros, incluindo aquelas cometidas por empresas
Empresas têm a responsabilidade de respeitar os direitos humanos
Vitimas de violações de direitos humanos devem ter acesso a soluções efetivas
Junho de 2011 - Princípios Orientadores de Empresas e Direitos Humanos
Objetivo: apresentar, pela primeira vez, padrões globais para prevenção e correto encaminhamento dos riscos de violações de direitos humanos relacionadas às atividades empresariais.
31 princípios, sendo 14 aplicáveis às empresas (princípios fundacionais e operacionais). O ponto focal é a realização de due diligence.
Criar compromissos de respeito aos direitos humanos
Avaliar, por meio de processos de due diligence, os impactos, potenciais e efetivos, de seus negócios relacionados aos direitos humanos
Implementar ações de acordo com o descrito nas referidas avaliações
Analisar a efetividade de suas respostas
Comunicar como as violações identificadas são encaminhadas
Direitos das crianças e Princípios empresariais
Inspirados pelos Princípios Orientadores
Assim como os Princípios Orientadores, idealizam ser um ponto de referencia para as empresas
Também derivam dos direitos humanos internacionalmente conhecidos
Aprofundam os Dez Princípios do Pacto Global e são específicos para um determinado publico alvo – colocando as crianças como stakeholders fundamentais para as empresas