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EQUIPE: ALENCAR CERQUEIRA ERICA CRISTINA JEFFERSON CONCEIÇÃO PEDRO MAIA RICARDO SENA SEMINÁRIO DE TEORIA DO CINEMA DOCENTE: RITA LIMA

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EQUIPE:

ALENCAR CERQUEIRAERICA CRISTINA

JEFFERSON CONCEIÇÃOPEDRO MAIA

RICARDO SENA

SEMINÁRIO DE TEORIA DO CINEMA

DOCENTE:

RITA LIMA

SEMIOLOGIA NO CINEMA

- Christian Metz e a semiologia do cinema

- A questão da linguagem cinematográfica

- A especificidade cinematográfica revisada

- Alguns interrogantes sobre a autoria e gênero

Isso não é um cachimbo

CHRISTIAN METZ E A

SEMIOLOGIA DO CINEMA

- Conceitos importantes na semiologia

- Matéria prima da semiologia

- Matéria prima do filme

- Os meios de significação no cinema

(o cinema não é uma verdadeira linguagem)

- O cinema é como uma linguagem

-As formas e possibilidades do cinema

Análise dos signos entre filmes de faroeste:

Django (1966) de Sergio CorbucciX

Django Livre (2012) Quentin Tarantino

A QUESTÃO DA LINGUAGEM CINEMATOGRÁFICA

- Expansão do ensino superior

- Abertura de novos departamentos e novas formas de investigações

- Interesse de novas editoras em publicar obras transdisciplinares,( como mitologias de Barthes)

- Novas instituições ( onde lecionara Barthes, Metz, Genette e Greimas)

Publicações importantes:

- A significação do cinema (1968) Metz

- Linguagem e cinema (1971) Metz

- Semiologia de estética (1968) Emilio Garroni

- Língua e escritura (1971) Gianfranco Bettetini

Diferenças importantes

- Os planos são numericamente infinitos, ao contrario da palavra

- Os planos são criação dos cineastas, ao contrário da palavra (preexistentes nos vocabulário)

- O plano oferece uma enorme quantidade de informações e de riqueza semiótica.

- O plano é uma unidade tangível, ao contrário da palavra, que é uma unidade lexical puramente virtual para ser usada conforme o deseja de quem fala.

Cachorro

Os oito sintagmas de Metz

1- O plano autonomo

2- A sintagma paralelo

3- A sintagma parentético

4- A sintagma descritivo

5- A sintagma alternante

6- A cena

7- A sequência episódica

8- A sequência ordinária

Sequência em plano único contendo um dos quatro inserts (insert não diegético, insert diegético deslocado, insert subjetivo e insert explicativo)

Plano sequência filme “Marca da maldade” de Orson Welles

1- Plano Autônomo

Insert não diegético (único plano que apresenta objetos exteriores ao mundo ficcional da ação)

- insert diegético deslocado (imagens reais, porém temporal e espacialmente fora do contexto)

- insert subjetivo( refere-se a recordações, temores )

- insert explicativo (quando o plano explica os acontecimentos)

2- O SINTAGMA PARALELO

Dois motivos em alternância sem uma relação espacial ou temporal clara, como rico e pobre, cidade e campo

3- O SINTAGMA PARENTÉTICOCenas breves apresentadas como exemplos típicos de uma certa ordem de realidade, mas destituídas de sequência temporal, frequentemente organizadas em torno de um “conceito”

4- O SINTAGMA DESCRITIVO

Objetos mostrados em sucessão e sugerindo coexistencia espacial, empregado por exemplo para situar a ação

5- O SINTAGMA ALTERNANTE

Montagem narrativa paralela que implica simulta-neidade temporal, como em uma perseguição na qual se alterna entre o perseguidor e o perseguido

6- A CENA

Continuidade espaço temporal percebida como desprovida de falhas ou rupturas, na qual o signifi-cado (a diegesis implícita) é contínuo como na cenateatral, mas o significante é fragmentado em diversos planos.

7- A SEQUÊNCIA EPISÓDICA Um resumo simbólico de etapas em evolução cronológica implícita, geralmente implicandouma compreensão do tempo.

8- A SEQUÊNCIA ORDINÁRIA

Ação tratada elipticamente afim de eliminar material supérfluo, com saltos no tempo e no espaço ocultados pela montagem em continuidade

A análise sintagmática

Jean Claude Bernadet

Filme São Paulo S/A (1965)

Luís Sérgio Person

A ESPECIFICIDADE CINEMATOGRÁFICA REVISADA

“O cinema é linguagem?” X

“O que é específico no cinema?”

Imagens múltiplas = filme = movimentoX

Imagem única = quadrinho = estática

- Materiais de expressão

- Materias de expressão partilhados:Câmera (cinema e fotografia)

x Estúdio de som (cinema e música)

-“língua e fala” x “ código”

- Pluricódigos

- Códigos específicos x códigos partilhados

- Diferença entre os códigos(específicos, disseminados largamente e partilhados)

-Códigos x Subcódigos

- Choque entre subcódigos.

- Herança de Metz

-Ponto interessante na teoria de Metz

- Cinema x televisão

- Exibição de vídeo com Fernando Meirellessobre TV e cinema

ALGUNS INTERROGANTESSOBRE A AUTORIA E GÊNERO

- Estruturalismo Autoral

- Autorismo - A filmolinguistica exibia pouco interesse no cinemacomo expressão de desejo criativo de autores indivi-duais.

- Estruturalismo

- Movimento intelectual teve muito sucesso na segun-da metade do século XX e visava, inicialmente, o estu-do da língua como um conjunto de relações

- “ A Morte do Autor” Barthes e o autor O Texto não deriva de sua origem, mas de seu destino.

- “ O Que é o Autor” Foucalt e o autor

- Exibição de vídeo sobre o texto 'A morte do autor” de Roland Barthes

Análise Genérica

O Estruturalismo autoral testemunhou um renovado interesse pela análise genérica.

- O estruturalismo autoral de wolle, apoiou se em noções de gênero.

- Obra Fordiana, Gênero Faroeste.

- Forma Exterior; Elementos Visuais

- Forma: Interior; Meios pelos quais os elementos visuais são empregados.

Exemplo: Filmes de Faroeste

- A palavra gênero em dois sentidos;

Inclusivo: Todos os filmesRestrito: Hollywoodiano

- Thomaz Chatz divide os gêneros Hollywoodianos entre os que operam para restabelecer a ordem Social ex: policiais faroestes, e os que funcionam para promover a integração social.

Problemas da Análise Genérica

- A Questão da Extensão. Ex: Filmes de Comédia

- Normativismo

- Nonolítico : A ideia de que os filmes pertencem a um único gênero impedindo a miscegenação.

- Biologismo

- Gêneros Submersos (o Filme pode parecer a um gênero quando na verdade pertence a outro)

REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS:

DUDLEY, Andrew J. Christian Metz e a Semiologia do cinema. IN ______. (ORG).

As principais teorias do cinema: uma introdução. Rio de Janeiro, RJ. Jorge

Zahar. 1976. p. 170-192.

STAM, Robert. (ORG). Introdução a teoria do cinema. Campinas, SP. Papirus.

2003. p. 127-151.

METZ, Christian. (ORG). A significação no cinema. São Paulo, SP. Perspectiva.

p. 247-281.