seminário de física - led
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO
ESCOLA DE MINAS/ICEB
FÍSICA IV
ALYSSON MARTINS
JEFERSON DA COSTA
LUCAS CORREA
MARCO CARVALHO
RAFAEL PALMA DE BRITO
THAILER PEREIRA
O DIODO EMISSOR DE LUZ
Ouro Preto
Escola de minas - UFOP
Fevereiro/2014
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ALYSSON MARTINS
JEFERSON DA COSTA
LUCAS CORREA
MARCO CARVALHO
RAFAEL PALMA DE BRITO
THAILER PEREIRA
O DIODO EMISSOR DE LUZ
Ouro Preto
Escola de minas - UFOP
Fevereiro/2014
Trabalho apresentado como uma das
exigências da disciplina Física IV da
Universidade Federal de Ouro Preto à
professora Natalia Lopes Zinato.
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SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................... 4
1.1 Conceitos básicos ............................................................................................................................... 5
1.1.1 Semicondutores........................................................................................................................... 5
1.1.2 Diodo ........................................................................................................................................... 7
1.1.3 Diodo emissor de luz ................................................................................................................... 8
2. OBJETIVOS .............................................................................................................................................. 10
3. DESENVOLVIMENTO ............................................................................................................................... 10
3.1 Funcionamento ................................................................................................................................ 10
3.2 Eficiência ......................................................................................................................................... 12
3.3 Cores e materiais ............................................................................................................................. 13
3.4 Tamanhos e tipos ............................................................................................................................ 15
3.5 Segurança ........................................................................................................................................ 16
3.6 Exemplos de aplicações dos LEDs .................................................................................................... 17
3.7 Tecnologias de produção de LEDs .................................................................................................... 19
3.8 Benefícios no uso dos LEDs: ............................................................................................................. 20
3.9 Outros tipos de tecnologia com a utilização de LEDs ....................................................................... 22
4. CONCLUSÃO ........................................................................................................................................... 25
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................................................................. 26
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1. INTRODUÇÃO
O diodo emissor de luz, LED, é um dos componentes eletrônicos mais utilizados
no mundo da eletrônica. O LED pode ser utilizado na formação dos números em
relógios digitais, na transmissão de dados através de controle remotos ( LEDs
infravermelhos), na a iluminação de televisões com painel LCD quando agrupados, na
iluminação residencial, comercial ou industrial, no mercado médico hospitalar, na
sinalização automotiva ou viária, em eletrodomésticos da linha branca, na arquitetura
ou em locais de difícil manutenção ou acesso.
Há cerca de 10 anos, os LEDs eram apenas uma promessa como tantas outras
que surgiram com o passar do tempo no mercado de iluminação. Nesta época pouco se
sabia a respeito e pouco se falava desta tecnologia. Atualmente a realidade é diferente,
o LED é a “luz do presente”.
A tecnologia do LED desenvolveu-se rapidamente com o passar dos anos e
vários fabricantes já oferecem aos clientes opções de iluminação com LED para todas
as aplicações usuais, seja na área residencial, comercial, entretenimento, iluminação
pública e de monumentos.
A utilização dos LEDs tem grande aplicação para os seguintes fatos: a
preocupação com a sustentabilidade, a eficiência energética, as questões ambientais,
os custos crescentes da produção de energia e a necessidade de prover demandas
cada vez maiores, as quais estão cada vez mais difíceis de serem resolvidas. Enquanto
a eficiência da tecnologia LED para iluminação vem aumentando cada vez mais, o seu
custo vem caindo devido a novas descobertas, o que tem levado esta tecnologia a ser
uma alternativa de substituição de lâmpadas com baixa eficiência e de ser estudada e
analisada continuamente. Estudos comprovam que seu uso para a iluminação pública
já é valido na maioria dos casos em que se deseja ter uma boa iluminação pública.
Há alguns anos, falar sobre LEDs para iluminação por exemplo, era inviável.
Atualmente, sabe-se que as aplicações para tal dispositivo são inúmeras, sendo este
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trabalho objetivando introduzir conceitos básicos como aplicações e funcionamento dos
LEDs.
1.1 Conceitos básicos
1.1.1 Semicondutores
A eletrônica têm se desenvolvido espantosamente nas ultimas décadas e, a
cada dia, novos componentes são colocados no mercado, simplificando os projetos e a
construção de novos equipamentos, cada vez mais sofisticados. Um dos fatores que
contribuiu de forma marcante para esta evolução foi à descoberta e a aplicação dos
materiais semicondutores, que são aqueles que apresentam características de isolantes
ou de condutores, de acordo com a forma como se apresenta sua estrutura química..
Os materiais considerados semicondutores se caracterizam por serem
constituídos de átomos que tem quatro elétrons na camada de valência. Estes átomos
têm tendência a se agruparem em uma formação cristalina. Nesse tipo de ligação, cada
átomo se combina com quatro outros. Isso faz com que cada elétron pertença
simultaneamente a dois átomos.
Esse tipo de ligação química é denominado de ligação covalente. As ligações
covalentes se caracterizam por manter os elétrons fortemente ligados em dois núcleos
associados. Por isso, as estruturas cristalinas puras, compostas unicamente por
ligações covalentes, adquirem características de isolante elétrica.
O silício e o germânio puros são materiais semicondutores com características
isolantes quando agrupados de forma cristalina. Para transformar um semicondutor em
um elemento mais condutor, porém, de forma controlada é executado o processo de
dopagem de um semicondutor.
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A dopagem é o processo químico que tem por finalidade introduzir átomos
estranhos na estrutura cristalina de uma substância pura como o germânio e o silício,
por exemplo.
A dopagem, que é realizada em laboratórios, introduz no interior da estrutura de
um cristal uma quantidade controlada de uma determinada “impureza” para transformar
essa estrutura em um condutor. A forma como o cristal conduzirá a corrente elétrica e a
sua condutividade dependem do tipo de impureza utilizado e da quantidade de
impureza aplicada.
A dopagem tipo N, é quando o processo de dopagem introduz na estrutura
cristalina uma quantidade de átomos com mais de quatro elétrons na ultima camada, ou
seja, tetravalente, como no caso do fósforo, forma-se uma nova estrutura cristalina
denominada cristal N. Dos cinco elétrons do fósforo, apenas quatro encontram um par
no cristalino. O quinto elétron do fósforo não forma ligação covalente, porque não
encontra na estrutura um elétron que possibilite essa formação. Cada átomo de
impureza fornece um elétron livre dentro da estrutura no cristal semicondutor.
Esses elétrons isolados têm a característica de se libertar facilmente do átomo,
passando a vagar livremente dentro da estrutura do cristal, constituindo-se um portador
livre de carga elétrica.
A dopagem tipo P, é quando o processo de dopagem se faz na utilização de
átomos com menos de quatro elétrons na última camada, ou seja, tetravalente, no
processo de dopagem da origem a estrutura chamada de cristal P. O átomo de índio é
um exemplo desse tipo de material. Quando os átomos de índio são colocados na
estrutura do cristal puro, verifica-se a falta de um elétron para que os elementos
tetravalentes se combinem de forma covalente. Essa ausência de cristal é chamada de
lacuna que, na verdade, é a ausência de uma carga negativa.
Os cristais P e N são a matéria-prima para a fabricação dos componentes
eletrônicos modernos, tais como diodos, transistores, circuitos integrados, entre outros.
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1.1.2 Diodo
O diodo se constitui da junção de duas pastilhas de material semicondutor, uma
de material N e outra de material P. Após a junção das pastilhas que formam o diodo,
ocorre um processo de acomodação química entre os cristais em que, na região da
junção, alguns elétrons livres saem do material N e passam para o material P onde se
recombinam com as lacunas das proximidades, ocorrendo o mesmo com as lacunas
que passam do material P para o material N. Após o processo de acomodação, forma-
se na junção, uma região onde não existem portadores de carga, sendo esta região
denominada de região de depleção.
Como consequência da passagem de cargas de um cristal para outro, cria-se um
desequilíbrio elétrico na região da junção, em que os elétrons que se movimentam do
material N para o material P geram um pequeno potencial elétrico negativo e as lacunas
que se movimentam para o material N geram um pequeno potencial elétrico positivo.
Esse desequilíbrio elétrico é denominado de barreira potencial, sendo que no
funcionamento do diodo, esta barreira se comporta como uma pequena bateria dentro
do componente, e a tensão proporcionada por ela no interior do diodo depende do
material utilizado na sua fabricação. Nos diodos de germânio a barreira tem
aproximadamente 0,3V e nos diodos de silício, aproximadamente 0,7V.
O diodo semicondutor é um componente que se comporta como condutor ou
isolante elétrico, dependendo da forma como a tensão é aplicada aos seus terminais e
uma das aplicações mais comuns destes é a transformação de corrente alternada em
corrente contínua, como por exemplo, nos eliminadores de pilha.
Nos diodos, o terminal do material tipo P é chamado de anodo e o terminal do
material tipo N é chamado de catodo.
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Figura 1: Imagem de um diodo.
Fonte: PROESI. Disponível em:< http://proesi.com.br/50sq100-diodo-schottky.html>. Acessado em: 12 de
Fev. de 2014.
1.1.3 Diodo emissor de luz
A eletroluminescência é um fenômeno óptico e elétrico que é caracterizado pela
emissão de luz por um determinado material devido a uma corrente elétrica que o
atravessa, não sendo o mesmo fenômeno que ocorre nas lâmpadas incandescentes
onde a liberação de luz é dada pelo calor e nesse caso a corrente elétrica é somente a
maneira de se gerar esse calor, e a quimiluminescência que é quando reações
químicas libera energia na forma de luz e em certos casos são excitados por correntes
elétricas, nesses dois exemplos a eletricidade se faz somente um meio,
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desempenhando um papel secundário na geração de luz visível, enquanto que na
eletroluminescência a eletricidade é o fator principal para a liberação da luz visível.
Em 1957, o físico Nick Holonyak começou a trabalhar na GE (empresa fundada
por Thomas Edison) e conheceu Robert Hall, outro cientista que até então já havia
desenvolvido pesquisas sobre o laser semicondutor. A pesquisa de Robert Hall sobre
como concentrar e multiplicar a luz emitida pelo semicondutor revolucionou a história do
laser. Foi ele quem desenvolveu o primeiro laser semicondutor, capaz de transmitir
dados e que hoje em dia é usado em CDs e DVDs. No entanto, esse tipo de laser
emitia uma luz invisível infravermelha e o objetivo da pesquisa ainda não havia sido
alcançado. Cinco anos depois, em 1962, Nick Holonyak teve uma ideia um tanto quanto
“brilhante”. Artesanalmente, ele poliu e lapidou o primeiro semicondutor que converteu a
corrente elétrica em luz visível. Esse tipo de LED não era branco, como conhecemos
hoje, e sim vermelho.
Figura 2: Ilustração de um led.
Fonte: RAPID. Disponível em:< http://www.rapidonline.com/electronic-components/kingbright-l-813id-
10mm-red-led-high-intensity-55-0300>. Acesso em: 12 de Fev. de 2014.
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Durante algum tempo o LED foi utilizado somente como equipamento de
laboratório na forma de indicadores eletrônicos devido ao seu alto custo (tanto para o
vermelho quanto para o infravermelho) que chegava a 200 dólares por unidade, um
valor bastante elevado principalmente se levado em conta que esse preço é de quase
50 anos atrás e que atualmente pode-se comprar LEDs na faixa de centavos. Com o
passar do tempo e a redução dos custos da tecnologia, o LED passou a ser usado em
equipamentos domésticos como rádios, televisões, telefones e relógios digitais, sendo
na maioria dos casos, preenchendo uma única função de indicador on/off, ou seja um
indicador se o equipamento estava ligado ou desligado.
Atualmente as aplicações para tal dispositivo são inúmeras, tais como lanternas,
televisões de LED, LED de alta potência para iluminação, celulares, semáforos,
enquanto LEDs infravermelho são amplamente utilizados em circuitos de controle
remoto como o controle de televisão.
2. OBJETIVOS
O objetivo do trabalho se resume em discriminar os principais conceitos e
aplicabilidades do Diodo Emissor de Luz, o LED.
3. DESENVOLVIMENTO
3.1 Funcionamento
O LED é um diodo de junção P-N que assim como os diodos convencionais, a
corrente flui facilmente do lado P para o lado N, mas não o contrario. Dessa forma, o
funcionamento de um LED é muito semelhante ao de um diodo convencional, porém
quando um elétron se move para as lacunas e cai para um nível energético mais baixo,
este libera a energia na forma de fótons e não de calor.
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Por ser um dispositivo de junção P-N, o LED apresenta uma curva característica
para polarização direta, assim como no diodo. O aumento da intensidade com o
aumento da corrente é quase que linear, porém deve-se tomar cuidado pois também
teremos aquecimento, e sabendo-se que o efeito joule se da com o quadrado da
corrente, pequenas variações de corrente resultam em um grande aquecimento.
Mesmo que a principal forma de liberação de energia de um LED não seja calor, tal
liberação sempre deve ser observada para evitar danos e aumentar a longevidade do
mesmo.
Existem LEDs de dois terminais que contêm dois LEDs, de modo que a inversão
da polarização resulta em uma mudança de cor do azul para o amarelo, por exemplo,
ao contrário do LED convencional que com inversão de polarização não conduz assim
como o diodo.
O comprimento de onda e consequentemente a cor da luz depende da dopagem
da junção P-N, como por exemplo na escolha de materiais para dopagem como falado
anteriormente que geralmente são o silício e o germânio. Um LED que utiliza arsenieto
de gálio emite radiações infravermelhas, porém com uma dopagem de fósforo ele emite
uma luz vermelha ou amarela, sendo o que determina tal cor a concentração do
elemento citado. Utilizando fosfeto de gálio com dopagem de nitrogênio, a luz emitida
pode ser verde ou amarela também dependendo da concentração.
É sempre importante lembrar que um LED não deve ser ligado diretamente a
rede pois a junção P-N, assim como no diodo, pode ser danificada pela corrente que ali
passa, portanto é sempre necessário utilizar um resistor em serie para limitar a
corrente. Outro fator que deve ser lembrado é que os LEDs não suportam tensão
reversa de valor significativo, ou seja pequenas tensões reversas podem danifica-lo, e
por isso quando alimentado por corrente alternada é comum a presença de diodos para
retificar o sinal.
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3.2 Eficiência
Os LEDs apresentam uma rápida resposta (da ordem de nanossegundos), o que
é muito importante quando se trata de eletrônica de precisão, onde o tempo de resposta
normalmente é uma variável importante na implementação dos circuitos. Também é
oferecido bons níveis de contraste para visibilidade, tendo em geral um tempo de vida
de 100.000 horas ou até mais. Esse tempo de vida é levando em conta que ele sempre
funcione com suas especificações nominais, em que um aumento de corrente resulta
em um aumento de aquecimento que reduz significativamente esse fator.
De forma geral os LEDs operam com um nível de tensão de 1,7 a 3,3V, esta
faixa de tensão varia também com a cor do LED, sendo o vermelho o que precisa de
menor tensão e o azul e violeta os que precisam de maiores, sendo normalmente
projetados para operar com 10 à 150miliwatts (mW) e tendendo a queimar caso o valor
da potência seja ultrapassado. No caso dos LEDs mais comuns, tem-se modelos
projetados para operar de 350 mW à 5W,podendo chegar até mais com o
desenvolvimento dos LEDs de alta potência e um interesse cada vez maior para utiliza-
los em projetos de iluminação, devido ao seu menor consumo e sua grande eficiência
luminosa.
Uma das grandes vantagens de se usar iluminação a base de LED, como dito
anteriormente, é a alta eficiência luminosa que esses dispositivos apresentam. Quando
falamos em iluminação o LED branco é o único a ser citado graças a sua eficácia muito
superior aos demais. Em 2002 a Philips Lumileds criou um LED que operava com 5
watts de potência e tinha uma eficiência luminosa de 18 à 22 lumens por watt (lm/W).
Para critérios comparativos, uma lâmpada incandescente convencional de 60-100W
emite em média 15 lm/W, e a fluorescente 100 lm/W. O consumo no equipamento
desenvolvido pela Lumileds é muito baixo para tamanha eficiência luminosa.
Recentemente pesquisadores desenvolveram um LED que era capaz de
consumir 10W e libera 160 lm/W, porém tais dados são obtidos a temperaturas
especificas em laboratórios, sendo assim, na pratica tais dados podem ser radicalmente
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reduzidos em perdas por calor, sendo outro fator diminuidor da eficiência comercial de
tais dispositivos a existência de um controle rigoroso de tensão aplicada por
laboratórios, obtendo assim a corrente desejada e ocasionando na potência nominal do
dispositivo, tal controle é importante por causa de um fenômeno chamado “queda de
eficiência”, que consiste em quando a tensão ultrapassa determinada faixa de corrente.
Dessa forma por mais que se obtiver um maior brilho, o aquecimento também aumenta
desgastando mais rapidamente o LED.
Normalmente quando se deseja uma iluminação mais eficiente, aumenta-se o
número de componentes e não a corrente sobre cada um deles, sendo que em cada
tipo de LED e de aplicação, deve-se fazer um estudo para descobrir qual a melhor faixa
de corrente que se pode aplicar para que se tenha uma boa relação de iluminação e
eficiência juntamente com a longevidade do material.
3.3 Cores e materiais
Pode ser obtido diversas cores com a variedade existente de semicondutores e
de materiais para a dopagem, ou, até mesmo, um revestimento como é feito em
lâmpadas fluorescentes, como por exemplo, pode-se citar o LED branco que costuma
ser um emissor azul com uma camada de fósforo, dando assim a cor branca. Levando
em conta esses fatores, atualmente existem LEDs que emitem as diversas cores como
vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, violeta, roxo, rosa e branco, existindo também
LEDs que emitem radiação infravermelha e ultravioleta.
Os LEDs azuis foram descobertos na década de 70, porém, só chegaram a ser
comercialmente viáveis em 89, sendo que para tal, foi utilizado um semicondutor de
carboneto de silício em que a eficiência era muito baixa, porem, sendo suficiente para
indicadores ou simples estética e aparência de alguns aparelhos não exercendo outras
grandes tarefas até a década de 90, quando os LEDs azuis começaram a ser
amplamente utilizados, nascendo assim, o primeiro LED azul de alto brilho usando
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nitreto de gálio como semicondutor. Com o brilho mais intenso e maior eficiência, os
LEDs azuis passaram a ganhar importância comercial e consequentemente tiveram sua
eventual redução de custo. Com nitretos contendo alumínio pode-se alcançar
comprimentos de onda ainda menores como o violeta e o ultravioleta.
O LED branco, o mais utilizado para projetos de iluminação, tem duas formas
básicas de ser obtido. Um desses métodos é pelo sistema RGB, que consiste em pegar
três cores, o vermelho, o verde e o azul e mistura-los para se obter outras cores. O
principio do RGB é sempre o mesmo e ele está presente em várias áreas, como por
exemplo em linguagens de programação, que existe uma função RGB que dependendo
da proporção de cada cor que é adicionado, obtém-se uma cor diferente, fenômeno
este ocorrendo por essas três cores especificas ocuparem a primeira, a última e a cor
do meio do espectro de cores obtendo-se assim, os comprimentos de onda inicial,
médio e final, e estas sendo chamadas de três cores primarias, que misturadas, formam
o espectro de luz branca. Os LEDs brancos que usam o método RGB são também
chamados de multi-color White LEDs, ou simplesmente RGB LEDs, sendo o uso deles
um pouco mais complicado, pela necessidade da existência de um circuito especifico
para controlar a mistura das cores, já que como visto anteriormente, cada LED tem uma
própria faixa de ativação. Tal LED é extremamente interessante pois pode-se obter
outras cores com devidas limitações graças a faixa de tensão de ativação de cada um
deles. O problema do RGB vai além da necessidade de um circuito de comando mais
elaborado, ele também apresenta uma queda de emissão exponencial com o aumento
da temperatura, o que além de reduzir a eficiência e vida útil do equipamento também
atrapalha a estabilidade das cores, ou seja, por mais que na teoria pode-se obter uma
faixa muito grande de cores, na pratica isso não acontece. Apesar destes fatores, O
RGB LED já é aplicado em alguns celulares como luz de notificação, já que a variação
de temperatura varia muito pouco em tais aparelhos e estes são de fácil adaptação de
um circuito de comando para controlar a cor.
Os LEDs a base de fósforo, também são muito utilizados para se obter a luz
branca, principalmente através da luz azul onde é realizado um revestimento parecido
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com o que acontece nas lâmpadas fluorescentes. Tais dispositivos tem outra perda de
eficiência além do calor, que são os problemas na degradação do fósforo em que sua
eficiência luminosa depende da distribuição espectral da saída e é claro da onda de
entrada também. Normalmente o revestimento é feito com fósforo amarelo em um
emissor azul, sendo neste caso, a eficiência luminosa chegando a aumentar de 3 a 5
vezes graças a maior sensibilidade do olho humano a luz amarela do que para luz azul.
Outra forma de se obter a luz branca é revestir com um composto de fósforo os
LEDs que emitem uma luz violeta, sendo chamados de near-ultraviolet (NUV), assim
emitindo luz azul e vermelha, tendo também a adição de cobre e alumínio dopado com
sulfeto de zinco emitindo luz verde. Este método é menos eficiente que o método da luz
azul, porém, a luz tem melhores características espectrais, o que é necessário em
determinadas aplicações principalmente em aplicações laboratoriais.
3.4 Tamanhos e tipos
Existem três principais tipos de LEDs, o miniatura, o de tamanho médio e o de
alta potência. O miniatura varia de 1 a 20 mA e é aplicado grande maioria em
eletrônicos como celulares, luzes indicadores de televisões, rádios, micro-ondas e
diversos aparelhos que não necessitam de uma grande luminosidade. Devido ao
pequeno porte e as pequenas quantidades presentes na sua composição ele é muito
sensível a correntes mais altas, sendo indispensável o uso do resistor de proteção
mesmo para fontes pequenas como as de 5 V.
Os LEDs de tamanho médio são mais aplicados em situações industriais como
iluminação de painéis, luzes de emergência, luzes de aviso como a luz traseira do carro
ou também as luzes de semáforos. Normalmente são projetados para suportarem
correntes mais altas que 100 mA, ou, no mínimo, próximas a esse valor, sendo esse
aumento no suporte a tensão, proveniente do aumento físico e consequentemente na
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utilização de mais metais, ficando assim, mais resistente a passagem de corrente e
também ao aquecimento.
Existem também os LEDs de alta potência, que aguentam mais de 1 A e que
comparado com os anteriores, chegam a suportar 10 vezes mais corrente. Alguns
desses LEDs chegam a emitir centenas de lumens. Tais emissores, devem ser
montados com dissipadores de calor para evitar desgaste excessivo, em que na
ausência destes, é suposto que tais dispositivos queimarão em poucos segundos. Os
LEDs de alta potência, podem facilmente substituir uma lâmpada incandescente
aumentando a eficiência luminosa e diminuindo o consumo, porém, estes ainda são
comercialmente caros, e existem ainda o problema de serem projetados para corrente
continua, precisando-se assim de retificadores para tal substituição. Como os circuitos
retificadores são simples e baratos, existe uma grande tendência (já presente em nosso
cotidiano) de que o futuro da iluminação residencial seja dado por LEDs de alta
potência, substituindo-se assim, as lâmpadas convencionais.
3.5 Segurança
A maioria dos dispositivos que contém LEDs são seguros sobre todas as
condições normais de uso. Porém, os LEDs que emitem alto brilho, especialmente se
tiverem altos índices de radiação azul, devem ser evitados em lugares muito
frequentados por crianças devido a sua elevada radiância, levando-se em conta a
sensibilidade da pele das crianças. Estudos mais profundos são necessários para saber
sobre os efeitos e potenciais riscos a saúde e atualmente, além dessa recomendação,
não há nenhuma outra restrição no uso dos LEDs. Em comparação a lâmpadas
fluorescentes eles são vantajosos por não conterem mercúrio, contendo por outro lado,
alguns outros metais perigosos como chumbo e arsênio, em que essas quantidades
são reduzidas e normalmente bem abaixo dos padrões de segurança das diferentes
agências nacionais de cada país, devendo-se porém sempre lembrar disso para se
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fazer o descarte correto dos LEDs, assim como o de qualquer outro componente
eletrônico, devendo ser feito em local adequado para evitar grandes danos ambientais.
3.6 Exemplos de aplicações dos LEDs
Os LEDs podem ser aplicados para vários tipos de funções. É citado algumas
principais:
Televisões de LED: As novas televisões são iluminadas por um arranjo de LEDs.
A parte de iluminação é construída por uma matriz bidimensional de LEDs. Os
pontos da matriz podem ser identificados digitalmente através de métodos de
endereçamento, o que permite a modulação da amplitude de luz, tanto na
vertical quanto na horizontal da matriz. A montagem através de uma matriz
permite a iluminação diferenciada de uma área, em relação às outras obtendo
consequentemente um contraste dinâmico (relação de amplitude entre zonas
claras e escuras) muito melhor.
Mouse optico: Os LEDs proporcionaram uma melhora no mouse, sendo,
atualmente, a maioria óticos. Este tipo de mouse possui um diodo emissor de luz,
em que sua luz é refletida pela superfície para um sensor de movimento.
Tela OLED: Existe também outro tipo de LED, o OLED (Organic Light-
EmittingDiode). O que diferencia o LED do OLED é que o último é um composto
liquido, no qual são usados polímeros contendo substâncias orgânicas que
brilham ao receber um impulso elétrico, que pode ser “impresso” sobre diversos
tipos de superfície. O OLED possibilita uma melhor fidelidade de cores, melhor
ângulo de visão e consumo elétrico mais baixo o que o tornou o substituto de
iluminação no LCD das telas dos smartphones, porém a quantidade de
iluminamento é menor se comparado o do LED convencional.
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Figura 3: Tela OLED flexível
Fonte: OLED. Disponível em:<http://pt.wikipedia.org/wiki/OLED>. Acessado em 12 de Fev. de 20014.
Optoacoplador: Um acoplador ótico (também chamado isolador ótico ou isolador
com acoplamento ótico), combina um LED com um fotodiodo num
encapsulamento único. Ele tem um LED no lado da entrada e um fotodiodo no
lado da saída. A fonte de tensão da entrada e o resistor em série estabelecem
uma corrente através do LED. Portanto, a luz do LED incide sobre o fotodiodo,
estabelecendo uma corrente reversa no circuito de saída. Essa corrente reversa
produz uma tensão no resistor de saída. A tensão na saída é igual à tensão da
fonte de saída menos a tensão no resistor. Quando a tensão na entrada varia, a
intensidade de luz também varia, significando que a tensão na saída varia
segundo a variação da tensão na entrada. É por isso que a combinação de um
LED com um fotodiodo é chamada acoplador ótico, sendo esse dispositivo
podendo acoplar um sinal de entrada para um circuito de saída. A principal
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vantagem de um acoplador ótico é o isolamento elétrico entre os circuitos de
entrada e de saída, em que, o único contato entre a entrada e a saída é o feixe
de luz. Por isso, é possível obter um isolamento resistivo entre os dois circuitos
da ordem de megaohms (10^6 Ω). Um isolamento desse tipo é útil em aplicações
de alta tensão nas quais os potenciais dos dois circuitos podem diferir em vários
milhares de volts.
Indicador de sete segmentos: Contém sete LEDs com formato retangular. Cada
LED é chamado segmento porque ele faz parte do caractere indicado. São
incluídos resistores em série externos para limitar as correntes a níveis seguros.
Aterrando um ou mais dos resistores, podemos formar quaisquer dígitos de O a
9. Um indicador de sete segmentos pode mostrar letras maiúsculas também,
como A, C, E e F, além das letras minúsculas b e d. Os equipamentos de
treinamento com microprocessadores usam sempre os indicadores de sete
segmentos, que mostram todos os dígitos de O a 9, mais as letras A, b, C, d, E e
F. Podem ser do tipo anodo comum, porque todos os anodos estão conectados
juntos, ou o tipo catodo comum, onde todos os catodos são conectados juntos.
3.7 Tecnologias de produção de LEDs
Atualmente são conhecidas três tecnologias distintas para a produção de LEDs
que se encontram em estágios de desenvolvimento. Em seguida são apresentados os
diferentes tipos de LED decorrentes da aplicação dessas tecnologias.
Cristalinos: Utilizam materiais semicondutores cristalinos. Foram os primeiros a
ser construídos, evoluíram bastante ao longo dos anos e hoje são os mais
eficientes. São utilizados em enumeras aplicações, que vão desde o simples
indicador luminoso até a iluminação pública e de interiores.
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Orgânicos: Estes tipos de LEDs utilizam materiais semicondutores orgânicos.
Costumam denominar-se por OLEDs (Organic light-emittingdiodes, da
nomenclatura inglesa) e são menos eficientes do que os cristalinos, possuindo
por outro lado a vantagem de serem mais leves e de poderem ser flexíveis
quando o material usado é um polímero. A sua principal aplicação, neste
momento, é em ecrãs de pequenas dimensões.
Pontos quânticos: Trata-se de uma tecnologia ainda muito recente e em
desenvolvimento, em que os envolvidos na pesquisa acreditam que possa vir a
apresentar bons desempenhos no futuro. Esta tecnologia consiste em revestir
um LED convencional (cristalino) de cor azul com pontos quânticos (nanocristais
semicondutores) que emitem brilho quando estimulados por radiação na região
azul do espectro. A sua eficiência é ainda bastante inferior à dos LEDs
convencionais, mas possuem a vantagem de se poder produzir luz praticamente
em qualquer região do espectro, ou seja, de qualquer cor.
3.8 Benefícios no uso dos LEDs:
Dentre todos os benefícios na utilização dos Diodos emissores de luz, pode-se
citar os principais como sendo:
Maior vida útil: Dependendo da aplicação, a vida útil do equipamento é longa,
sem necessidade de troca. Considera-se como vida útil uma manutenção mínima
de luz igual a 70%, após 50.000 horas de uso
Custos de manutenção reduzidos: Em função de sua longa vida útil, a
manutenção é bem menor, representando menores custos.
Eficiência: Apresentam maior eficiência que as Lâmpadas incandescentes e
alógenas e, hoje, muito próximo da eficiência das fluorescentes (em torno de 50
lumens / Watt), mas este número tende a aumentar no futuro.
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Baixa tensão de operação: Não representa perigo para o instalador.
Resistência a impactos e vibrações: Utiliza tecnologia de estado sólido, portanto,
sem filamentos e vidros aumentando a sua robustez.
Controle dinâmico da cor: Com a utilização adequada, pode-se obter um
espectro variado de cores, incluindo várias tonalidades de branco, permitindo um
ajuste perfeito da temperatura de cor desejada.
Acionamento instantâneo: Tem acionamento instantâneo, mesmo quando está
operando em temperaturas baixas.
Controle de Intensidade variável: Seu fluxo luminoso é variável em função da
variação da corrente elétrica aplicada a ele, possibilitando, com isto, um ajuste
preciso da intensidade de luz da luminária.
Cores vivas e saturadas sem filtros: Emite comprimento de onda monocromático,
que significa emissão de luz na cor certa, tornando-a mais viva e saturada. Os
LEDs coloridos dispensam a utilização de filtros que causam perda de
intensidade e provocam uma alteração na cor, principalmente em luminárias
externas, em função da ação da radiação ultravioleta do sol.
Ausência de ultravioleta: Não emitem radiação ultravioleta sendo ideais para
aplicações onde este tipo de radiação é indesejada. Ex.: Quadros – obras de arte
etc..
Ausência de infravermelho: Também não emitem radiação infravermelho fazendo
com que o feixe luminoso seja frio.
Ao contrário das lâmpadas fluorescentes que tem um maior desgaste da sua vida
útil no momento em que são ligadas, nos LEDs é possível em um curto prazo de
tempo, executar-se o acendimento e apagamento rapidamente, possibilitando o
efeito “flash” sem detrimento da vida útil.
22
3.9 Outros tipos de tecnologia com a utilização de LEDs
Como visto neste trabalho, o conceito de LED já deixou de ser um conceito de
futuro e passou a ser presente nas principais aplicações do dia-a-dia de todas as
pessoas. Com tantas vantagens trazidas na utilização desta tecnologia, esta continua
sendo amplamente estudada e aprimorada por pesquisadores afim de se buscar o
máximo de aproveitamento desta brilhante ferramenta. Abaixo, alguns exemplos de
tecnologias com a utilização do LED:
LED molecular
Ninguém duvida que os dias da eletrônica molecular finalmente chegarão,
eventualmente como um passo rumo à atomotrônica. Esse caminho agora está mais
claro, graças ao trabalho de Gael Reecht e seus colegas do instituto francês CNRS.
Reecht criou o primeiro LED formado por uma única molécula.
O "ponto de luz" surge quando a corrente atravessa a molécula em um sentido
determinado - quando a polaridade é invertida, a luz emitida é desprezível -,
comprovando que o LED molecular também é um diodo, como seus irmãos maiores.
Além de representar um passo importante na criação de componentes para um
computador molecular do futuro, o LED molecular vai permitir o estudo das interações
fundamentais entre elétrons e fótons. Ainda do ponto de vista dos estudos mais
fundamentais, o componente torna-se uma nova ferramenta para estudar fenômenos
que ocorrem em uma escala na qual a mecânica quântica tem precedência sobre a
mecânica clássica.
Do ponto de vista mais imediato, o LED molecular pode permitir a melhoria dos
LEDs maiores, como os usados em aparelhos eletrônicos, isto porque o politiofeno, que
é uma molécula formada por hidrogênio, carbono e enxofre, é usado para fazer alguns
LEDs já comercializados. (Reecht, 2014)
23
OLED plástico
Pesquisadores canadenses desenvolveram o mais eficiente LED orgânico
(OLED) já construído sobre um substrato plástico. Essas minúsculas lâmpadas flexíveis
são promissoras para praticamente tudo, das telas flexíveis à iluminação de ambientes,
vários celulares e leitores de livros eletrônicos já utilizam telas de OLEDs, estes
equipamentos, contudo, ainda não conseguiram tirar proveito de uma das maiores
vantagens dos OLEDs, que é sua flexibilidade.
Isto porque os LEDs orgânicos com desempenho aceitável ainda são fabricados
em substratos de vidro dopados com metais pesados, o que necessário para aumentar
seu brilho e sua eficiência.
Zhibin Wang e Michael Helander, da Universidade de Toronto, agora
demonstraram os primeiros OLEDs de alta eficiência fabricados sobre plástico. Em vez
de utilizar um substrato inteiro feito com um material com alto índice de refração para
canalizar a luz para fora, os pesquisadores inseriram uma fina camada entre o substrato
e o OLED, esta camada de alto índice, feita de pentóxido de tântalo (ta2O5), e com algo
entre 50 e 100 nanômetros de espessura, apresentou praticamente o mesmo efeito que
a técnica tradicional com vidro. Seus protótipos alcançaram uma eficiência quântica
máxima de 63% para a luz verde, e um nível sustentável de 60% a 10.000 candelas por
metro2 - um recorde mundial, muito próximo dos OLEDs em bases de vidro já
presentes no mercado, o que abre a perspectiva para a fabricação de telas flexíveis em
curto prazo.
Além de ser mais barato, o material plástico pode ser mais facilmente fabricado
em formatos variados. Então, não se impressione se, em um futuro próximo, você
começar a perceber que as telas não precisam ser sempre quadradas ou retangulares.(
Wang,2011)
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Papel luminoso
O paquistanês Gul Amin, atualmente na Universidade Linkoping, na Suécia.
Desenvolveu uma técnica que permite que LEDs brancos sejam fabricados diretamente
sobre papel ou outras fibras.
Os nanoLEDs, que emitem uma luz branca muito pura, foram construídos com
minúsculas barras de óxido de zinco, depositadas juntamente com um polímero
condutor, diretamente sobre uma folha de papel. O pesquisador demonstrou também
que é possível fabricar os nanoLEDs por impressão. Nesse experimento, ele usou um
papel de parede comum.
Pesquisadores criaram recentemente uma nova categoria de LEDs, ainda
menores e mais eficientes que os LEDs comuns, ao descobrir que nanofios de óxido de
zinco poderiam emitir luz.
O papel mostrou-se um substrato perfeito, além de abrir caminho para uma
grande variedade de aplicações práticas imediatas.
O papel deve ser inicialmente recoberto com uma camada protetora muito fina de
uma resina chamada cicloteno, tornando-se impermeável, a seguir são depositados os
componentes ativos, uma malha de nanofios de zinco, dispersos em uma fina camada
do polímero PFO (polidietilfluoreno). (Soomro,2011)
25
4. CONCLUSÃO
O LED é um dos componentes eletrônicos mais utilizados no mundo da
eletrônica, podendo ser utilizado na formação dos números em relógios digitais, na
transmissão de dados através de controles remotos, na iluminação residencial,
comercial e industrial, no mercado médico-hospitalar, dentre muitas outras aplicações.
Como tudo o que conhecemos, o LED não traz somente vantagens, em que,
pode-se exemplificar a dependência de importação de componentes. Apesar de no
Brasil já existirem varias empresas que fabricam o LED, ainda depende-se bastante da
importação de componentes. Além disso, a mão de obra necessária nessa fabricação e
desenvolvimento é muito especifica, já que envolve diversas áreas da eletrônica, muitas
delas pouco exploradas por profissionais brasileiros. Ainda pode-se observar também,
uma desvantagem em relação ao custo, por se tratar de uma nova tecnologia, em que o
custo se comparado com outras fontes de iluminação é notavelmente mais alto.
Apesar destas ressalvas, a partir da análise dos conceitos obtidos neste trabalho,
nota-se as inúmeras vantagens do LED, que é uma tecnologia que já deixou de ser
futuro, tornando-se cada vez mais viável e compensadora, fato que já é notado, tendo
em vista que casas auto-sustentáveis ( aplicação do conceito de Desenvolvimento
Sustentável que de um modo geral visa utilizar os recursos naturais de forma racional
sem agredir o meio ambiente e principalmente preservar o futuro das gerações), são
projetos em que é indispensável a utilização desta tecnologia.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Schull Guillaume. ELECTROLUMINESCENCE OF A POLYTHIOPHENE MOLECULAR
WIRE SUSPENDED BETWEEN A METALLIC SURFACE AND THE TIP OF A
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047403. DOI: 10.1103/PhysRevLett.112.047403. 2014.
Wang Z. B., Helander M., Qiu G. J., Puzzo D. P., Greiner M. T., Hudson Z. M., Wang S.,
Liu Z. W., Lu Z. H.. UNLOCKING THE FULL POTENTIAL OF ORGANIC LIGHT-
EMITTING DIODES ON FLEXIBLE PLASTIC - Nature Photonics. 30 October 2011.
Vol.: Published online. DOI: 10.1038/nphoton.2011.259.
Soomro M. Y., I. Hussain, N. Bano, O. Nur, M. Willander. PIEZOELECTRIC POWER
GENERATION FROM ZINC OXIDE NANOWIRES GROWN ON PAPER SUBSTRATE.
- Physica - Status Solidi.Vol.: Article first published online DOI:
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