semanário regional de informação

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12 de Janeiro de 2010 JORNAL NORDESTE Semanário Regional de Informação Director: João Campos www.jornalnordeste.com nº 689. 12 de Janeiro de 2010 . 0,75 euros Rª. Abílio Beça, nº 97, 1º Tel: 273 333 883 - BRAGANÇA IMOPPI Nº 50426 Mau tempo adia a maioria dos jogos do Campeonato Distrital da Associação de Futebol de Bragança MINAS DO PORTELO Câmara veta extracção de areia Falta de oftalmologistas leva Centro Hospitalar a cancelar consultas. Utentes diabéticos temem consequências para a vista. Futebol abaixo de zero BRAGANÇA Doentes sem tratamento DISTRITAL DO PSD Telmo Moreno reúne militantes após apre- sentação de Silvano

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Page 1: Semanário Regional de Informação

12 de Janeiro de 2010 JORNAL NORDESTE �

Semanário Regional de Informação Director: João Campos www.jornalnordeste.comnº 689. 12 de Janeiro de 2010 . 0,75 euros

Rª. Abílio Beça, nº 97, 1ºTel: 273 333 883 - BRAGANÇA

IMOPPI Nº 50426

Mau tempo adia a maioria dos jogos do CampeonatoDistrital da Associação de Futebol de Bragança

MINAS DO PORTELO

Câmara veta extracção de areia

Falta de oftalmologistas leva Centro Hospitalar a cancelar consultas.Utentes diabéticos temem consequências para a vista.

Futebol abaixo de zero

BRAGANÇA

Doentes sem tratamento

DISTRITAL DO PSD

Telmo Moreno reúne militantes após apre-sentação de Silvano

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� 12 de Janeiro de 2010 JORNAL NORDESTE

ENTREVISTA

1 @ Em que estado se encon-tra, hoje em dia, a profissão de alfaiate? Nomeadamente, na ci-dade de Bragança.

R: Sou alfaiate há 51 anos. Esta foi sempre a minha profissão. A nos-sa arte, hoje, está mais difícil, devido, em parte, à confecção fabril. E se é verdade que há menos clientes, não é menos verdade que há menos alfaia-tes. Quando vim para Bragança, há 42 anos, havia 6 ou 7. Actualmente, seremos 3, a trabalhar sozinhos, com casa aberta. Mas o negócio está fraco, vão valendo os fiéis clientes, aqueles de há muitos anos.

2 @ Como é que tem regis-tado a evolução da cidade que cedo o acolheu, ao longo dos úl-timos 25 anos?

R: Bragança evoluiu muito e em todos os sentidos. Em termos de transportes públicos urbanos, por exemplo, que para mim são bastante benéficos. A cidade está mais bonita, claro que, perderam-se certas coisas que, hoje, não existem. Chamavamos-lhe as tabernas e estavam espalhadas pelos quatro cantos da cidade. Havia diversão, as pessoas juntavam-se e falavam sobre tudo, esses pontos de encontro funcionavam como um ma-nancial de informação e era também onde nós procurávamos angariar clientes. Agora, temos os cafés, tão sobejamente conhecidos, de algum luxo, mas não são a mesma coisa.

3 @ Ainda é do tempo em que as pessoas se reuniam na Praça da Sé. Como explica o que pode ter levado à perda de todo aque-le movimento no centro da cida-de?

R: Hoje em dia, as pessoas me-tem-se mais dentro dos seus casulos. Antigamente, quando eu vim para Bragança, era quase que uma ne-cessidade virmos ao centro, estando este na confluência da vida citadina, como que por imposição. Um caso concreto, era o cinema que existia, na altura, na Praça Camões. Sempre que

“Deviam ter vergonha...”FACTOSNomeado – António Nequinha Tempo – 66 anosLugar – Alfaiataria NecaOrigem – Vila Verde, VinhaisOfício – Alfaiate, desde os 15 anosEstado Civil – CasadoData de Nascimento - 20/12/43

Desde o 15 anos que António Nequinha toma assento na máquina de costura

havia um filme, era certo casa cheia.Mas já não há esse hábito! Também, qualquer família, tem, em casa, uma televisão, o que faz com que as pes-soas permaneçam mais isoladas, já que, não precisam de sair para tentar saber o que se passa, quer na região, quer no mundo.

4 @ A nível profissional, quais são os pedidos mais co-muns? E os mais estranhos ou com maior dificuldade de exe-cução?

R: Ultimamente, os pedidos ba-seiam-se, sobretudo, nos arranjos. Os menos comuns são fardas milita-res, trabalhos para gaiteiros, criança, casamentos, baptizados, comunhões, mas não os acho dificeis quanto à sua execução. Já os arranjos, alguns, po-dem ser bastante complexos. Apesar da prática, há certos trabalhos em que, pensar duas vezes, se torna in-dispensável para a execução de um bom serviço. Nós não somos famo-sos, as nossas próprias mãos é que nos dão a fama.

5 @ Como é que definiria o seu cliente tipo? Classe média, média-alta?

R: Eu executo para todo o tipo de clientes. Para lhe dar um exemplo, tive um médico, recentemente, para o qual trabalhei durante três meses, quase que em regime de exclusivida-de. Isto porque, num curto espaço de tempo, a pessoa em causa emagreceu muito. Assim, para o médico foram 30 pares de calças e 10 fatos.

6 @ Se pudesses passar uma noite com uma personalidade, em quem recairia a sua esco-lha?

R: Exerci, politicamente, desde

o 25 de Abril. Filiei-me no Partido Socialista e lidei com todo o tipo de pessoas. Mas sabe que, fui convida-do a almoçar com o Mário Soares, quando era Presidente da República, e nunca aceitei. Mas gostava de ter uma conversinha muito directa com José Sócrates, na qual lhe diria para enfrentar a pobreza que o nosso país atravessa olhos nos olhos. Deviam ter vergonha por aumentar em 2 ou 3 euros mensais reformas de gente po-bre que trabalhou uma vida inteira. Podiam ajudar mais as pessoas, nem que tivessem eles, os políticos, de re-ceber um pouco menos. Uns vivem à grande e à francesa, com demasiado de tudo, e os outros são meros coitadinhos, num jogo de peões a receberem uns mí-seros 240 euros de reforma. Gostaria de ter esse desabafo com o primeiro-ministro, apesar de ser militan-te do seu partido.

7 @ E para além da pobreza, que outras situações o “afligem”, por as-sim dizer?

R: Talvez não va-lha a pena bater no ceguinho, mas o de-semprego custa-me muito. Ver jovens que gostavam de traba-lhar e não têm como. Há familiares meus, directos, que também passaram por essa dificuldade e tiveram que emigrar, pois por cá não conseguiam governar a sua vida.

8 @ Então, o que

poderia ou deveria ser feito pela classe política em Portugal?

R: Sempre acreditei nos portu-gueses e acredito. Ao longo da nossa história, tivemos grandes homens que conseguiram levantar este país. Eu nasci de uma família pobre e a minha mãe, muitas vezes, não tinha o que meter no pote para dar de co-mer aos três filhos. Quem sou eu para dar ideias aos políticos? Mas a situação actual é insustentável e eles deveriam tomar medidas. Sobretu-do, com tantas ajudas provenientes da Comunidade Europeia, as coisas poder-se-iam resolver de uma outra maneira, fazendo com que todos nós tivessemos uma vida mais digna e de-safogada.

9 @ Uma viagem de sonho consigo teria que país como destino?

R: Eu gosto de viajar, mas dentro do meu País. Já tive a oferta de duas viagens ao Brasil, pagas, e recusei ambos os convites. Não sei se devido ao receio pelo sistema implementa-do, se por andar de avião, mas nunca montei nenhum e, se calhar, é mesmo esse o meu receio. Em Portugal, ado-ro Lisboa, e não me importava nada em regressar a essa bela cidade, até porque tenho lá um filho meu.

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12 de Janeiro de 2010 JORNAL NORDESTE �

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Saída de médicos é um dos principais problemas do CHNE

Utentes desesperampor consultas de OftalmologiaTERESA BATISTA

Centro Hospitalar do Nor-deste perdeu um especia-lista e teve que cancelar consultas

O Centro Hospitalar do Nordes-te (CHNE) cancelou várias consultas de Oftalmologia a utentes diabéticos, pondo em causa tratamentos peri-ódicos e fundamentais para evitar as complicações oculares inerentes àquela doença.

Manuel Silva, residente em Mo-gadouro, foi um dos utentes que ficou sem consulta, depois do especialista que o acompanhava ter cessado fun-ções no CHNE.

“Desloquei-me ao hospital de Bragança, há cerca de um mês e meio, para a primeira consulta de-pois de ter sido operado às cataratas e disseram-me que não tinha consul-ta, porque o médico tinha ido embo-ra. Pedi para me marcarem uma nova consulta, mas disseram-me que não tinham médico, pelo que tinha que esperar que me contactassem”, conta Manuel Silva.

No entanto, passado mais de um mês e meio, este utente garante que ainda não foi notificado pelo CHNE para ir a uma nova consulta de Oftal-mologia.

Manuel Silva receia que este atra-so lhe possa causar problemas graves

ao nível da visão, visto que é diabéti-co. “Há anos que andava a fazer laser por causa da doença. Agora, desde que fui operado às cataratas, ainda não voltei a ser visto pelo médico”, enfatiza este utente de Mogadouro.

Utentes com diabetes viram interrompidos os tratamentos periódicos a laser para prevenir danos na visão causados pela doença

Manuel Silva espera, agora, que a consulta lhe seja marcada o mais rápido possível. “Nós não podemos fazer nada. Temos mesmo que espe-rar”, lamenta o utente.

Na mesma situação encontram-se muitas pessoas que eram seguidas pelo oftalmologista que se deslocou para a Unidade Hospitalar de Vila Real.

“Foram interrompidos tratamen-tos a muitos utentes, muitos deles com diabetes”, garante uma fonte.

O Jornal NORDESTE sabe, ain-da, que há utentes que foram opera-dos às cataratas em Setembro e só foram consultados este mês, ao passo que outros ainda esperam pela con-sulta.

O NORDESTE tentou obter ex-plicações junto do director clínico do CHNE, Sampaio da Veiga, mas, apesar da insistência, não foi possível chegar à fala com o responsável até ao fecho da edição.

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� 12 de Janeiro de 2010 JORNAL NORDESTE

NORDESTE REGIONAL

FICHA TÉCNICAFUNDADOR: Fernando Subtil - DIRECTOR: João Campos (C.P. Nº 4110) - SECRETáRIA DE REDACÇãO E ADMINISTRAÇãO: Cidália M. CostaMARkETING E PUBLICIDADE: Bruno Lopes - ASSINATURAS: Sandra Sousa SilvaREDACÇãO: Bruno Mateus Filena, Orlando Bragança, Sandra Canteiro (C.P. Nº 8006), Teresa Batista (C.P. Nº 7576) e Toni RodriguesCORRESPONDENTES - Planalto Mirandês: Francisco Pinto - Mirandela: Fernando Cordeiro e José Ramos - Torre de Moncorvo: Vítor AleixoFOTOGRAFIA: Studio 101 e RC Digital Propriedade / Editor: Pressnordeste, Unipessoal, Lda - Contribuinte n.º: 507 505 727 - Redacção e Administração: Rua Alexandre Herculano, Nº 178, 1º, Apartado 215, 5300-075 Bragança - Telefone: 273 329600 • Fax: 273 329601REGISTO ICS N.º 110343 - Depósito Legal nº 67385/93 - Tiragem semanal: 6.000 exemplaresImpressão: Diário do Minho - Telefone: 253 609 460 • Fax: 253 609 465 - BRAGAAssinatura Anual: Portugal - 25,00 €; Europa - 50,00 €; Resto do Mundo - 75,00 €

email:[email protected]

VOZESSanta discórdia Maria das Neves“Já vi a imagem

e está completa-mente diferente da antiga. A aldeia não está contente com esta mudança, ape-sar de o padre achar que está bonita, pois está como era antigamente, mas nós assim não a conhecemos”.

Francisco Fernandes“Levaram a Santa

Luzia para a restau-rar e apareceram com uma imagem com-pletamente diferente. Queríamos que fosse reparada, mas que

ficasse igual ao que estava, porque nem as cores se mantêm”.

Modesto Afonso“A Santa Luzia

estava bonita an-tes, apesar de estar um pouco em mau estado. Mas agora, depois de ser res-taurada, é que está mal. Estamos descontentes com o resultado do restauro”.

Restauro da imagem custou em 3.500 euros

SANDRA CANTEIRO

População de Falgueiras (Vinhais) contesta restauro da imagem de Santa Luzia

Santa Luzia está no centro da po-lémica que tem colocado alguns habi-tantes de Falgueiras, na freguesia de Ervedosa (Vinhais), contra o pároco da aldeia, José Maria Vilaça.

Em causa está o restauro da ima-gem, efectuado no final do ano pas-sado, e que, segundo os populares, resultou numa “transformação total da Santa”.

“Está desfigurada e com cores mais escuras”, explicou Celina Fer-nandes, natural de Falgueiras, mas residente em Lisboa. Quando regres-sou à terra na altura do Natal, esta devota nem queria acreditar no que estava a ver.

A mudança da imagem da Santa Luzia é tal, que “acredito que as pes-soas que virão para a romaria (que decorre depois da Pascoa) ficarão chocadas”, garante.

Já para o pároco de Falgueiras, o assunto está encerrado. “Conversei com as pessoas ao longo do proces-

so de restauro, fui-lhes mostrando fotografias de como estava a ficar e avisei que ia ficar diferente daquilo a que estavam habituadas”, asseverou o sacerdote.

Segundo José Maria Vilaça, a imagem de Santa Luzia de meados do século XVII, inícios do século XVIII apresentava algumas estalade-las. “Achei que tinha várias camadas de tinta, o que se confirmou depois

de efectuarem uma peritagem, que comprovou que tinha policromagem por baixo”.

Na óptica do pároco, trata-se de “uma intervenção boa, que valoriza o património”, pelo que a situação já “foi resolvida”.

Assim não pensaram vários po-pulares, que consideram o valor do restauro, cerca de 3.500 euros, exa-gerado e mal empregue.

Escuteiros apostam na continuidadeJ.C.

Luís Batista reeleito chefe Regional do Corpo Nacional de Escutas

Luís Batista foi reeleito chefe re-gional de Bragança do Corpo Nacio-nal de Escutas (CNE).

Os seguidores de Baden Powell foram a votos dia 28 de Novembro, tendo a cerimónia de tomada de pos-se decorrido no passado sábado, no salão da Junta de Freguesia de Mace-do de Cavaleiros.

Num universo de 170 eleitores, Luís Batista apresentou-se em lista única e foi reconduzido por unanimi-

dade, com 90 votos a favor e 0 contra. Já o Conselho Fiscal e Jurisdicional de Bragança é presidido por Manuel Sil, que obteve 89 votos favoráveis e um nulo.

A tomada de posse contou com a presença do bispo da diocese de Bra-gança-Miranda e do chefe nacional e assistente nacional do CNE. O gover-nador civil de Bragança, o presidente da Câmara Municipal de Macedo de Cavaleiros e o presidente da Junta de Freguesia daquela cidade foram ou-tros dos convidados, a par de outras entidades.

Após a cerimónia, os escuteiros reuniram em Conselho Regional para traçar as metas do movimento no Nordeste Transmontano. Luís Batista continua ao leme do CNE da Região de Bragança

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12 de Janeiro de 2010 JORNAL NORDESTE �

CASOS DE POLÍCIA

…Em flagrante

Envie-nos as suas sugestões para [email protected]

LavagensMARQUES

Tlm: 966830231

Parque do Feira NovaBRAGANÇA

NORDESTE REGIONAL

Percebe-se, agora, porque é que o zelo da PSP na fiscalização destes lugares de esta-cionamento deixa tan-to a desejar. Ali esta-ciona quem quer, para prejuízo de quem, real-mente, tem direito aos 2 lugares reservados aos profissionais da Comunicação Social.

Freixo de Espada à CintaLar assaltado

O lar da Terceira Idade da Santa Casa da Misericór-dia de Freixo de Espada à Cinta (SCMFEC) foi assaltado na ma-drugada da passada sexta-feira. Os ladrões entraram por duas das janelas e fizeram um furto “silencio-so”, já que, no momento, se encon-travam três funcionárias na institui-ção que não “deram” pela presença dos intrusos que assaltaram um ala dos serviços administrativos. Os larápios levaram várias pe-ças em ouro, que se encontravam num cofre, 900 euros em dinheiro e vales de reforma dos utentes da SCMFEC.

Segundo fonte da GNR, os in-trusos entraram por duas janelas, de fácil acesso, do rés-do-chão, de-pois de desapertarem, ao que tudo indica, os parafusos das ferragens. O caso está, agora, a ser analisado pelo Núcleo de Investigação Crimi-nal da GNR.

GNR trava membros da ETA FRANCISCO PINTO

“Etarras” fugiram às autori-dades espanholas na zona de Zamora

Militares da GNR detiveram, por volta das 22 horas do passado sába-do, em Torre de Moncorvo, dois pre-sumíveis terroristas, alegadamente membros da Organização Separatista Basca (ETA). O alerta foi dado às au-toridades portuguesas, após o furto de uma viatura todo-o-terreno que se encontrava em missão de patru-lhamento com elementos da Guardia Civil espanhola, na zona de Bermilho de Sayago (Zamora),

De imediato, “todas as patrulhas da GNR que andavam no terreno fo-ram informadas e mobilizadas”, ex-plicou o tenente-coronel Fernandes, da GNR.

Os suspeitos terão entrado me Portugal pela fronteira de Bemposta e, já na área de Mogadouro, a viatura roubada aos agentes espanhóis vista

a circular a alta velocidade. As auto-ridades ainda tentaram barrar o ca-minho ao suspeito, mas teve que ser efectuada uma perseguição ao veícu-lo, que viria a ser imobilizado pelos militares, seguindo-se a detenção do condutor, “que não ofereceu resistên-cia”, revelou o oficial da GNR.

Durante a acção ainda foram dis-parados dois tiros de intimidação pe-los agentes e fizeram-se cerca de “150 quilómetros em uma hora”, o que prova a velocidade a que a viatura furtada seguia.

Já na zona da barragem do Poci-nho, uma mulher que seguia à fren-te numa outra viatura, uma Opel de matrícula francesa (ver foto), acaba-ria por ser detida para identificação e suspeita de ligação ao indivíduo já de-tido. A suspeita, que falava espanhol, apresentou documentação falsa.

Os dois detidos pernoitaram no posto da GNR de Torre de Moncor-vo e abandonaram as instalações por volta 11.30 horas de anteontem em viaturas da Policia Judiciária (PJ), que seguiram para Lisboa.

A viatura em que seguia a mulher suspeita no parque da GNR de Moncorvo

Na operação estiveram envol-vidos duas dezenas de militares da GNR e inspectores da PJ.

Extradição pode ser substituída por mandado de detenção

Espanha emitiu mandados de de-tenção internacional contra os dois alegados elementos da ETA detidos em Torre de Moncorvo.

Este procedimento que poderá facilitar a entrega do casal às autori-dades do país vizinho, em vez de re-correr ao processo de extradição.

Segundo a agência Lusa, um juiz espanhol da Audiência Nacional emi-tiu hoje ordens europeias de deten-ção contra os dois alegados membros da ETA detidos na madrugada de do-mingo.

O magistrado emitiu as ordens para que os dois alegados terroristas, García Arrieta e Iratxe de Barron, se-jam entregues à justiça espanhola no prazo de um mês.

Page 6: Semanário Regional de Informação

� 12 de Janeiro de 2010 JORNAL NORDESTE

NORDESTE REGIONAL

Cáritas apoiou 2.000 pessoas

Os números da solidariedade- 1.936 atendimentos;- 465 serviços de higiene;- 4.862 refeições;- 22 mil euros disponibilizados para a área social; - 17. 200 euros angariados, provenientes de campanhas ou donativos;

SANDRA CANTEIRO

Instituição serviu mais de 4.500 refeições aos mais carenciados

Entre medicamentos, refeições, alimentos e ajuda para o pagamento de diversas despesas ou aquisição de bens de primeira necessidade, a Cári-tas Diocesana de Bragança disponibi-lizou mais de 22 mil euros.

A verba permitiu apoiar mais de 1.900 pessoas carenciadas, assegurar 465 serviços de higiene e 4.862 refei-ções gratuitas ao longo de 2009.

Para a direcção da Cáritas de Bra-gança, esta acção poderia ser reforça-da caso o trabalho desta instituição

fosse divulgado junto dos mais desfa-vorecidos e, também, beneméritos.

Recorde-se que, à semelhança dos anos anteriores, a Cáritas levou a cabo um peditório em 2009, em toda a área abrangida pela Diocese Bra-gança – Miranda, que permitiu an-gariar mais de 17 mil euros. Para tal, contribuíram benfeitores, párocos ou os donativos da população em geral.

Pais de Alfândega acompanhadosS.C.

Escola de Pais integrará 60 famílias com Necessidades Educativas Especiais

A partir do próximo mês, as cer-ca de 60 famílias com Necessidades Educativas Especiais (NEE) do con-celho de Alfândega da Fé terão um novo apoio à sua disposição: a Escola de Pais.

Trata-se de um projecto que visa ajudar a melhorar a vida das pessoas com NEE, bem como as famílias que convivem com esta realidade, através da troca e partilha de conhecimentos e experiências.

Através da implementação deste espaço, a Câmara Municipal de Al-fândega da Fé visa formar pais emo-cionalmente competentes, ensinan-do-os a enfrentar e actuar perante determinados obstáculos e dificulda-des.

Assim sendo, serão promovidas diversas actividades, com vista à pre-paração das famílias “diferentes”.

Recorde-se que a Escola de Pais funcionará no edifício da Biblioteca Municipal e prevê “formações” que decorrerão uma vez por semana, num total de 30 a 50 horas. Aberta a todos os pais, educadores e profissionais que pretendam aprender a lidar com crianças diferentes, os interessados podem inscrever-se naquele serviço municipal.

Plástico reciclado é solidárioBRUNO MATEUS FILENA

Três cadeiras de rodas e uma cama articulada, a tro-co de tampas, foram doadas pela Azimute a quem mais precisa

Uma cadeira de rodas para a Cruz Vermelha Portuguesa, outra para o Centro Social de Carção, uma tercei-ra entregue, a título particular, em Mogadouro, e uma cama articulada para a Associação de Pais e Amigos do Diminuído Intelectual (APADI), foi o material angariado pela Azimute, durante a campanha “Já deste muitas tampas?”.

“Diversas instituições abordaram-nos, pois tinham necessidades espe-cíficas para alguns dos seus utentes. Fizemos uma triagem e hoje estamos aqui para proceder à entrega”, revela o presidente da Azimute, João Ca-meira, na cerimónia que teve lugar no Mercado Municipal de Bragança,

Azimute entrega, de forma benemérita, material ortopédico

a 6 de Janeiro. Sempre no mesmo dia do ano, esta é já a terceira entrega de material ortopédico levada a cabo pela Azimute, como resultado da sua acção no campo social e ambiental. “Aconte-cem outras ao longo do ano, mas a en-trega de 6 de Janeiro é sempre aquela em que doamos mais material de uma

só vez”, afirma o dirigente, acrescen-tando que o material ortopédico doa-do nos últimos anos ronda os 6 mil eu-ros. Lançada em Setembro de 2005, a iniciativa tem permitido um vasto tra-balho de solidariedade que, através do empenho dos mais diversos interve-nientes, entre eles, pessoas anónimas,

instituições públicas e privadas e es-colas de vários graus de ensino, muito tem contribuído para a beneficiação da qualidade de vida de indivíduos portadores de deficiência. Com a reco-lha de mais de dez toneladas de plásti-co, em forma de tampas, alcançou-se um outro objectivo, o desenvolver de uma consciência ambiental, em que se incutem rotinas de reciclagem, já que, o plástico, na natureza, levaria cerca de 150 anos a decompor-se.

“As tampas que recolhemos têm um dupla função. No fundo, ajuda-mos o ambiente porque reciclamos plástico e transformamos o dinhei-ro proveniente dessa reciclagem em material ortopédico, o que permitiu já melhorar a qualidade de vida a bas-tantes cidadãos do distrito”, informa João Cameira.

“Esta associação, de natureza am-biental, trabalha no plano da sustenta-bilidade e, simultaneamente, associa a vertente da solidariedade, uma orien-tação muito interessante por parte de jovens que dirigem uma das poucas associações ambientais do distrito”, salienta o presidente da Câmara Mu-nicipal de Bragança, Jorge Nunes, que elogia o esforço e o envolvimento da Azimute em causas maiores.

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12 de Janeiro de 2010 JORNAL NORDESTE �

NORDESTE REGIONAL

Gonçalo viajou à Terra dos Sonhos

Gonçalo adora andar de bicicleta

FRANCISCO PINTO

Mcoutinho alegra Natal e apoia tratamento de saúde duma criança mirandesa de 4 anos

Gonçalo Marcos bem poderia ser uma criança igual a outras tantas da sua idade, não fosse uma doença pul-monar crónica que afecta o menino, que há poucos dias completou quatro anos de vida.

No entanto, os seus sonhos são iguais aos de qualquer outra criança da sua idade e um deles era ter uma bicicleta, sonho que foi concretizado pelo grupo empresarial M.Coutinho, o que proporcionou ao Gonçalo mo-mentos únicos de felicidade, já que a criança foi presenteada no decurso de umas das etapas da última Volta a Portugal, que terminou a 9 de Agosto na cidade de Felgueiras.

No entanto, o esforço do grupo empresarial e dos responsáveis pelo projecto Terra dos Sonhos foram mais além e ofereceram ao Gonçalo, com a ajuda de outros parceiros, um novo quarto, mais confortável e mo-bilado onde não falta uma televisão,

uma “playstation” e outro tipo de jo-gos e brinquedos para que a vida des-te menino se torne agradável e tente superar a agruras do seu dia a dia. A criança de quatro anos vive com a mãe, na pequena aldeia mirandesa de Vale de Mira. “O Gonçalo faz infec-ções pulmonares com facilidade. Tem bronquite, asma e intolerância ao lei-te e aos ovos, situação que requer uma alimentação especial e a qual se torna dispendiosa. Com os invernos rigo-rosos como o são os trasmontanos, a saúde do meu filho tende a piorar e situação só é estabilizada com a ajuda de várias terapias”, explicou Elisabe-te Marcos, mãe do menino.

Projecto Terra dos Sonhos e vai proporcionar o sonho de outras crianças e jovens

Porém, o Gonçalo precisa de des-locar-se, com regularidade, ao Hospi-tal de Santo António, no Porto, onde é acompanhado por médicos especia-listas neste casos de doença crónica.

“Os gastos com a alimentação do Gonçalo são grandes, já que não pode ingerir alimentos que contenha lacto-se. A alternativa é um produto caro, já que cada embalagem custa cerca

de 25 euros e o menino consome uma por se-mana, tendo outra no jardim-de-infância”, afiançou a progenitora.

Por seu lado Paulo Gonçalves, do grupo M.Coutinho, mostra-se satisfeito com a evolu-ção do estado de saúde da criança.

“Desde que tive-mos conhecimento do caso o Gonçalo, e após informação da pedia-tra que acompanha o menino, ele já cresceu quatro centímetros e desta forma a nossa ajuda a causas sociais não é em vão e ficamos satisfeitos”, assegurou aquele responsável.

Este grupo empre-sarial evolveu-se com o projecto Terra dos So-nhos e vai proporcio-nar o sonho de outras crianças e jovens. Ain-da no fim de semana, os sonhos de outras crianças e adoles-centes vão ser concretizados, já que uma criança de 10 anos vai conhecer

a equipa do F.C do Porto, aquando dos instantes que antecedem o jogo no Dragão.

Page 8: Semanário Regional de Informação

� 12 de Janeiro de 2010 JORNAL NORDESTE

NORDESTE REGIONAL

Mirandês em vogaS.C.

“Lhéngua” mirandesa ga-nha adeptos um pouco por todo o País

Os filhos da terra ou, simplesmen-te, curiosos que residam na região de Lisboa podem, desde a passada quar-ta-feira, aprender a ler, escrever e fa-lar mirandês, a segunda língua oficial de Portugal.

Promovido pela Associação da Lléngua Mirandesa, o curso decorre na Oxford School, em Lisboa, e é lec-cionado por Amadeu Ferreira e Fran-cisco Domingues.

Tendo em conta que se realiza fora

do Planalto Mirandês, o presidente da Câmara Municipal de Miranda do Douro, Artur Nunes, considera que a iniciativa “aproxima os curiosos do mirandês à nossa terra”.

Segundo o autarca, verifica-se que há cada vez mais pessoas, oriun-das de todo o País, interessadas em estudar mirandês.

“Todas as semanas, recebemos telefonemas de Lisboa e Porto e a resposta passa por este tipo de cursos leccionados fora do nosso concelho”, sublinhou o edil.

Recorde-se que as formações, com limite máximo de alunos, são gratuitas e as inscrições podem ser efectuadas através do e-mail: [email protected].

Médica dentista sem fronteirasBRUNO MATEUS FILENA

Médica dentista de Bra-gança coroada por trabalho desenvolvido na área da Regeneração Éssea em Implantologia

Bruna Estevinho, médica dentis-ta, foi distinguida no III Congresso Internacional – Novas tendências de Regeneração Óssea em Implantolo-gia, que decorreu em Madrid, no final do ano passado.

A profissional, oriunda de Bra-gança, integrou No I, participaram, em Madrid, cerca de 350 alunos e professores oriundos de várias Uni-versidades espanholas e italianas. Bruna Estevinho incluiu uma equipa, constituída por mais dois médicos dentistas, Alejandro Gago e Pablo Bande, laureada pela melhor comu-nicação oral com o tema “Análise da predictibilidade da preservação e regeneração da papila periimplantá-ria”.

“Foi com grande satisfação que o

meu grupo recebeu este prémio. Sen-tir o nosso trabalho reconhecido por colegas e professores de conceituadas universidades é, para além de presti-giante, um estímulo para continuar a investir na minha formação”, assegu-ra a médica brigantina que exerce há, sensivelmente, três anos.

O trabalho, na área da Medicina Dentária, resultou de uma revisão bi-bliográfica de artigos de revistas com maior factor de impacto, publicadas entre 1997 e 2008, e teve a orientação dos professores Mariano Pingarron e Miguel Gracia. A galardoada, orgu-lhosa pelo feito alcançado, afirmou que o tema pretendeu “abordar e ava-liar os factores a ter em conta para a obtenção de uma adequada arquitec-tura gengival na reabilitação com im-plantes dentários”.

Após ser distinguida em Madrid, Bruna Estevinho, de 27 anos de ida-de, concluiu a sua especialização a 11 de Dezembro, destacando-se, de forma individual, entre os três me-lhores, na obtenção do “Título de Experto Universitário em Cirurgia Oral, Implantologia e Periodontia”, da Universidade de León. Bruna Estevinho, médica dentista brigantina, foi condecorada em Madrid

Jovens políticosS.C.

Autarquia de Alfândega da Fé pretende envolver ju-ventude na vida política da região

Fomentar a participação activa de jovens na vida política do concelho de Alfândega da Fé é o objectivo do Conselho Municipal de Juventude. Criado pela autarquia local, este or-ganismo permitirá que os mais novos possam dar voz às suas necessidades e desejos, envolvendo-se, simultane-amente, na vida social e política de Alfândega da Fé, contribuindo para a construção do futuro do concelho.

Através desta iniciativa, a edilida-de pretende combater a passividade e inacção crítica por parte dos jovens relativamente a temáticas políticas, de modo a fomentar, ao mesmo tem-po, a fixação desta faixa etária no concelho, contrariando a desertifica-ção que atinge a região.

Recorde-se que o Conselho Mu-nicipal de Juventude deveria ter sido criado até Agosto de 2009. Uma vez que o prazo não foi cumprido, coube ao actual executivo a tarefa de imple-mentar este organismo, será presidi-do pela autarca de Alfândega da Fé, Berta Nunes, foi aprovado na última Assembleia Municipal e contará com a participação de todas as estruturas partidárias e diversas associações.

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12 de Janeiro de 2010 JORNAL NORDESTE �

NORDESTE REGIONAL

Mérito escolar

Jovens premiadas receberam 200 euros e uma salva em prata

FERNANDO CORDEIRO

Junta de Freguesiade Mirandela premiouos melhores alunos

A Junta de Freguesia de Miran-dela (JFM), cumprindo uma tradição com seis anos, entregou os prémios anuais de mérito escolar.

Estes galardões foram criados com a finalidade de homenagear os melhores alunos e incentivá-los a continuarem o seu brilhante percur-so durante a vida universitária.

Assim sendo, foram distinguidas cinco jovens estudantes da Escola Secundária de Mirandela e da Expro-arte que completaram o 12º ano com níveis de excelência

Como referiu o presidente da JFM, Rui Magalhães, estes prémios “são uma forma de premiar todo o es-

forço que fizeram ao longo de 12 anos de escolaridade e, de certa forma, incentivar outros alunos a atingirem idênticos níveis de aproveitamento escolar”.

Para o autarca, esta iniciativa dis-tingue, ainda, todo trabalho e apoio dado pela família e profissionais de educação aos jovens. “Atrás de um bom aluno está sempre uma grande família e uma comunidade escolar”, salientou o responsável.

Teresa Rodrigues, Vitória Sala-mova, Carolina Abreu, Daniela Pe-reira e Ana Isabel, sendo que estas últimas três alunas obtiveram mé-dias superiores a 18,5 e frequentam licenciaturas em Medicina, foram as jovens premiadas, recebendo cada uma 200 euros e uma salva de prata.

Todas as galardoadas não escon-diam a satisfação pelo reconhecimen-to do seu esforço por parte de uma entidade da sua terra.

Net deficiente no Planalto MirandêsFRANCISCO PINTO

Profissionais obrigados a deslocarem-se às sedes de concelho para poderem trabalhar

Os utilizadores da Internet que residem em aldeias dos concelhos de Miranda do Douro e Vimioso quei-xam-se da fraca qualidade do serviço. Atenor, Uva, Mora, Vale de Algoso ou Vilar Seco são, apenas, algumas das

localidades onde o serviço ADSL não tem a velocidade desejada e a Inter-net móvel tem um sinal fraco.

Recorde-se que nestas aldeias funcionam várias associações de de-senvolvimento rural, empresas ligas à promoção dos valores naturais, bem como casas de turismo rural. Dado o seu valor ambiental e etnográfico, estas localidades também são esco-lhidas por estudantes portugueses es-trangeiros, para desenvolverem teses de Mestrado ou Doutoramento.

Miguel Nóvoa, secretário técnico da Associação para Estudo e Protec-

ção do Gado Asinino, sedeada em Atenor, desabafa: “não temos possi-bilidade de abrir a página de qualquer site para fazer consultas. A gestão da base de dados e do correio electrónico por vezes é difícil de efectuar”, afian-ça o veterinário. Há mesmo quem se desloque às sedes de concelho para fazer o seu trabalho ou consultar a caixa de correio electrónico.

Um deles é João Marnoto, fotó-grafo e documentista a residir em Vi-lar Seco, que tem de programar o seu dia-a- ia, de forma a coincidir com uma viagem a Miranda do Douro ou

a Sendim, para descarregar o seu tra-balho na rede ou fazer consultas.

“O sinal da Internet é muito fra-co. Como trabalho com imagem, te-nho grandes dificuldades em desem-penhar a minha função. O sinal da internet móvel também é mau e está constantemente a falhar”, garantiu.

Já a engenheira do Ambiente, Jo-ana Braga, assegura que, por vezes, o trabalho que desenvolve na região sofre atrasos significativos, devido à lentidão da Internet. Até ao momen-to, não foi possível chegar à fala com a PT ou outra operadora deste serviço.

“As crianças são o nosso futuro”BRUNO MATEUS FILENA

De Quintanilha, vem o segundo e último Centro Escolar requalificado no meio rural

Num espaço inferior a uma se-mana, foram inaugurados os dois Centros Escolares do meio rural do Concelho de Bragança, o primeiro em Rebordãos e o segundo em Quintani-lha, no passado dia 7. Com um custo total de 200 mil euros, 19% em fun-dos comunitários, as obras incluíram um upgrade em termos espaciais, in-clusive do recreio, e uma instalação de recursos técnicos.

O edifício foi dotado de equipa-mentos de ventilação, ar condicio-nado, aquecimento e quadro inte-ractivo, estando também previstos computadores com acesso à internet, para os seus 17 alunos.

Casa nova para os alunos do Centro Escolar de Quintanilha

A directora do Agrupamento de Escolas Augusto Moreno, Emília Estevinho, falou nos alunos como a prioridade número um.

“Poderia dizer muita coisa, hoje aqui, mas as crianças já o fizeram, em verso, e gostei muito de as ouvir. Elas precisavam, realmente, de uma esco-la condigna. Este centro escolar vai de encontro às suas necessidades e espero que, com estas condições, eles sejam alunos de sucesso.”

Já Alcídio Castanheira, da Direc-ção Regional de Educação do Norte (DREN), mencionou a obra em cur-so, com o intuito de se alcançarem exemplares condições de trabalho para o primeiro ciclo.

O presidente da Câmara Munici-pal de Bragança, Jorge Nunes, anun-cio que, “iremos pôr quadros interac-tivos em todas as escolas”. Ao todo, a edilidade vai investir 5 milhões de euros na renovação do parque esco-lar, incluindo os centros escolares da Sé e Santa Maria.

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�0 12 de Janeiro de 2010 JORNAL NORDESTE

NORDESTE REGIONAL

TERESA BATISTA

Autarquia responsabiliza subscritor do pedido de licenciamento pelos danos causados na aldeia

A Câmara Municipal de Bragança (CMB) responsabiliza o subscritor do pedido de licenciamento para a explo-ração de areias na zona das minas do Portelo, na freguesia de França, conce-lho de Bragança, pelos prejuízos cau-sados pelas cheias na aldeia, entre o fi-nal de Dezembro e o início de Janeiro.

Segundo o município, Manuel João Leal solicitou uma licença à Câ-mara, em Abril de 1995, para proce-der à exploração do volume de areias proveniente da extracção ao nível do subsolo nas minas do Portelo, por um período entre 15 a 25 anos.

Depois de consultar algumas en-tidades, a autarquia concedeu-lhe o documento em Novembro do mesmo ano.

Na sequência das fortes chuvas que arrastaram as areias provenientes das antigas minas, levando ao assore-

amento do ribeiro que atravessa a al-deia, à destruição de várias culturas, campos agrícolas e à inundação de uma habitação, os técnicos da Câmara estiveram no local para apurar as cau-sas dos danos causados na aldeia.

Durante a visita ao local, os técni-cos da autarquia verificaram a existên-cia de exploração de areias nas minas do Portelo.

Neste sentido, o relatório de ins-pecção à zona de exploração de areias, elaborado pela Divisão de Defesa do Ambiente da CMB, aponta como causa das cheias ocorridas na aldeia a “ine-xistência de soluções técnicas eficazes de protecção da estabilidade geomor-fológica dos depósitos existentes na

Casa inundada no Portelo

Câmara suspende extracção de areia no Portelo

exploração de areias”.

Manuel João Leal notificado para efectuar o desassoreamen-to da ribeira e a limpeza dos campos agrícolas

Perante esta conclusão, a autar-quia propõe a suspensão da laboração, bem como o encerramento preventivo da exploração de areias.

A CMB notificou, ainda, Manuel João Leal para proceder ao início imediato do desassoreamento das li-nhas de água s e à limpeza dos terre-nos agrícolas afectados. Além disso, o subscritor do pedido de licenciamento é, ainda, responsabilizado pelos danos que venham a ser identificados.

Manuel João Leal tem, ainda, cin-co dias para apresentar a licença de exploração na CMB.

Ao Instituto de Conservação da Natureza e Biodiversidade é solici-tada uma avaliação urgente da situa-ção, sob o ponto de vista ambiental e paisagístico, visto que se trata de uma ocorrência considerada grave numa zona protegida. Já a Junta de Fregue-sia de França vai dar apoio à autarquia no que toca à prestação de informação sobre a actividade de exploração das minas e dos prejuízos causados, bem como na identificação dos proprietá-rios lesados.

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12 de Janeiro de 2010 JORNAL NORDESTE ��

NORDESTE REGIONAL

PSD: a grande dúvida

Lista de “gente trabalhadora”Para além de José Silvano, a lista que concorre à Comissão Política Distrital de

Bragança do PSD conta com Luís Afonso (veterinário e presidente da Assembleia Municipal de Bragança) e Maria José Moreno (esposa do vice-presidente da Câmara Municipal de Macedo de Cavaleiros, Duarte Moreno) nos cargos de vice-presiden-tes. Já para o Conselho de Jurisdição, o nome apresentado é o do advogado Júlio de Carvalho, enquanto o presidente da Câmara Municipal de Bragança, Jorge Nunes, concorre ao lugar de presidente da Assembleia Distrital do PSD.

“É uma lista composta por gente nova, disposta a trabalhar, que já superou quaisquer expectativas”, defende José Silvano.

O social-democrata adianta, ainda, que esta candidatura “mais do que para ga-nhar, pretende ser diferente e mudar o estado de coisas do nosso partido”.

SANDRA CANTEIRO/JOÃO CAMPOS

Comissão Política Distrital do PSD vai a votos no próximo sábado

À hora do fecho desta edição, Tel-mo Moreno preparava a reunião de militantes para decidir se entrará na corrida à Comissão Política Distrital de Bragança do PSD. O encontro co-meçou às 21 horas e, momentos an-tes, o médico confessava ao Jornal NORDESTE: “acredito que há con-dições para avançar com uma lista alternativa”.

À mesma hora, o único candidato oficialmente apresentado ainda era o presidente da Câmara Municipal de Mirandela, José Silvano, que divul-gou a sua equipa, ao final da tarde ontem, na sede distrital do PSD.

O edil candidata-se com o ob-jectivo de fomentar a participação dos restantes sociais-democratas, de modo a darem voz ao distrito junto dos órgãos nacionais, valorizando o seu papel.

José Silvano pretende, ainda, de-bruçar-se sobre a actualidade regio-nal, integrando-a a nível nacional, de modo a “estruturar o pensamento po-lítico por região”. Este objectivo seria

atingido, segundo o candidato, atra-vés da realização frequente de fóruns de reflexão com militantes, sociedade civil e especialistas.

Por fim, o autarca propõe encetar esforços para “encontrar uma solução mobilizadora para o País”, pelo que, defende, não deverão “ocorrer de-cisões prévias, sem que os militante sejam ouvidos e informados das dife-rentes candidaturas e programas”.

As eleições para os órgãos distri-tais do PSD terão lugar no próximo sábado, 16 de Janeiro.

A reunião promovida por Telmo Moreno é o culminar de uma série de contactos que Nuno Reis (membro da bancada do PSD na Assembleia

José Silvano era o único candidato conhecido até final do dia de ontem

Os númerosdo PSD

1.214 militantes social-demo-cratas escolhem, no próximo sába-do, os órgãos distritais do partido.

As Concelhias de Bragança e Mirandela têm mais de metade da capacidade eleitoral, situação que deixa José Silvano numa posição confortável. Ou seja, mesmo que apareça uma lista alternativa, bas-ta que os militantes de Bragança repartam os votos pelas duas can-didaturas para a vitória sorrir ao autarca de Mirandela, que, recor-de-se, tem a confiança do edil de Bragança, Jorge Nunes.

Confira os números dos mili-tantes com capacidade eleitoral em cada concelho: Alfandega da Fé – 30; Bragança – 383; Carrazeda de Ansiães – 44; Freixo de Espada à Cinta – 51; Macedo de Cavaleiros - 127 ; Miranda do Douro – 19; Mi-randela – 249; Mogadouro – 110; Torre de Moncorvo – 42; Vila Flor - 56 ; Vimioso – 52; Vinhais - 51.

Municipal de Bragança) e António Subtil têm vindo a encetar com as co-missões políticas concelhias, no sen-tido de formar uma lista opositora a José Silvano. Fonte bem colocada no PSD garantiu, no entanto, que se os apoios gerados por estes encontros não forem suficientes para convencer Telmo Moreno a avançar, José Silva-no avançará sozinho.

Uma das grandes supresas é o apoio manifestado por alguns diri-gentes da Comissão Política Con-celhia de Macedo de Cavaleiros à candidatura de José Silvano, dado tratar-se duma estrutura muito pró-xima de Adão Silva.

Telmo Moreno pondera avançar

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�� 12 de Janeiro de 2010 JORNAL NORDESTE

OPINIãO

O pedreiro e os professoresO Emídio, pedreiro de profissão,

picava a pedra de forma ritmada e au-tómata, como, aliás, quase todos os pe-dreiros. Aquela pedra disforme e angu-losa que burilava estava, praticamente, cubicada. Lindas arestas e escorreitos vértices. Andava na casa dos 40. Era moreno, tinha a face e a testa sulcada e rugosa como as pedras. Ia picando, cinzelando, burilando e, ao mesmo tempo, chegava-lhe ao pensamento o penoso esforço que todos os meses fa-zia para esticar o magro salário. Para mais agora com a mulher doente. Bem, doente é um modo de dizer. A verda-de é que a sua amada Angelina, parira o terceiro filho. Estava acamada. Bem sabia que podia evitar mais um reben-to. Mas c’os diabos, ele, o amante da pedra, que lhe doía a alma ao “aman-sar-lhe” o feitio, não podia perceber as coisas ao contrário da natureza. A camisa é para vestir, no sítio certo. Até

porque o petiz é a cara chapada do seu velho pai, o mestre Rola. Foi, precisa-mente, o Sr. Rola, respeitado pedreiro, que aos 10 anos lhe começou a ensinar a arte. Hoje ama as pedras. Pudera, é delas que tira o pão. Não se ajeita sem a maça, sem o pico e sem o buril. Seria cortar-lhe as pernas, serrar-lhe os bra-ços e arrancar-lhe o coração.

O mais velho, o João, estava no liceu. Os tempos são outros, pensava o Emídio. Mas – valha-me Deus – era desgosto atrás de desgosto. O profes-sor de Filosofia disse-lhe que não tinha tempo para concluir o programa, ou lá o que isso é. Mas, já mais professo-res se tinham queixado. Sim, porque o Emídio vai á escola, acompanha a vida académica do João. Bem os via desgostosos. Sentia-se luto e raiva, no liceu. Disseram-lhe que, praticamente, todos os menos capazes, aqueles que mais se furtavam às aulas e se batiam

por cargos e organizavam sei lá o quê, tinham subido de posto, chamavam-lhes “titulares”. E os outros, a grande maioria mais competentes, aqueles que frequentaram as mais reputadas uni-versidades, os professores que o eram, os que davam aulas, cortaram-lhes as pernas, não podiam aspirar ao cume da carreira, serraram-lhes os braços e arrancaram-lhe o coração. Tal qual fi-caria o mestre Emídio, sem esquadro, sem compasso e sem fio-de-prumo. É triste, mas disseram-lhe, ofendendo a sua inteligência que estas “mortes” eram legais. Pior, passavam o tempo a reunir por reunir, a juntar e a separar papéis, documentos inócuos e contra-ditórios, legislação avulsa sem nexo, gastando a maior parte do tempo. Ola-ré, podem crer!

Não aguentam mais, disse-ram alguns. Que sentem angústia e depressão, disseram outros. Que têm

esperança que tudo mude – disseram todos. Mas tudo, tudo mudado. Há, já me esquecia, também lhe disseram que todos queriam ser avaliados por uma entidade externa, isenta, competente e, sobretudo, independente.

O Emídio, já cansado, serviu chá de tília à Angelina, e auscultando o último botão das ceroulas, compre-endeu que o Ministério tinha adoçado a boca aos presumíveis chefes, crendo-os que, embora de “casco duro” podiam ser considerados influentes e, como tal, fazedores de opinião, obstando à greve dos demais. Inocência pura. Benditos, dignos e doutos docentes. Obrigado, disse o Emídio. Por nada, responde a Angelina. E ambos adormeceram ao som de coros divinos, destacando-se uma harpa tangida pelo anjo da Sa-bedoria, cuja letra, o Emídio não pode guardar, apenas se lembra que era ale-gre, que anunciava um ensino a sério e que os professores seriam mais respei-tados. Deus o queira. Os nossos filhos e netos bem merecem.

Che do Pinheiro

Paula Romão

No tempo em que os animais fala-vam, o mundo não era muito diferente do que é hoje. As pessoas existiam va-gamente, em fundo, como figurantes de uma peça, dando o protagonismo a seres tidos por irracionais que de-pois lhes comiam as papas na cabeça. Essa circunstância demonstrava que o uso da razão não estava dependente do estatuto que a regulamentava.

Os tempos foram passando, mui-tos cabelos branqueando e os animais perceberam que não era por falar que ficavam mais espertos. Por isso, re-meteram-se ao linguajar específico da sua espécie e foram fazendo de conta. No que conseguiram o pouco despre-zível feito de levarem os humanos a verem-se como seres infinitamente superiores…

Bragança, mês de Janeiro. Esta-mos no ano de 2010 depois de Jesus Cristo. Toda a região foi ocupada por uma onda de frio altamente imprová-vel nesta época do ano. Toda? Não! Um aglomerado despopulacional re-siste ainda e sempre ao invasor. E a vida não há-de ser fácil nesse campo

O Rato da Cidadee o Rato do Campoentrincheirado conhecido por Praça da Sé. Onde os passeantes riem de graça e dos graus pouco abonados, exibindo bochechas coradas pela temperatura e pelo fumo das chouri-ças.

(“Ó pá, estes gajos existem mes-mo ou isto é alguma falha técnica? Não trazem sobretudo, não têm ca-checol e ainda dizem que isto é bom para a cura. Safa, que mais vale mor-rer do mal!”)

Este filme, com um ou outro li-geiro pormenor ficcional, passou, há duas semanas, no noticiário de uma estação televisiva. Ao natural.

As mesmas estações que, no calor de Agosto, informam os distraídos de que “o país está a arder”, relança-ram este ano o formato fresquinho da época invernal. O país arrepia-se, o país tirita, o país congela, o país pe-trificou, o país… já era.

Assim, nove milhões e oitocen-tos e cinquenta mil habitantes olham para Bragança, pelo ecrã. E pasmam de ver, quase ao vivo, como num do-cumentário da National Geographic,

a maneira eficaz como os nativos que moram atrás dos Montes adaptaram a sua estrutura antropomórfica às condições geotérmicas dos morros onde lhes coube nascer.

Inevitavelmente, na capital, co-nhecida por Lisboa, uns quantos pares de olhos esgazeados embasba-cam-se em frente ao plasma de ser-viço, enquanto o nível conversacional atinge valores de elevado teor reflexi-vo:

- Ó pá, eles não são como a gente. Aquilo é das raças das focas. Se não, não se aguentavam com todos aque-les graus a menos.

- Ó pá, tá-se mesmo a ver que aquele briol todo lhes deve ter enco-lhido os neurónios, se não os moços já se teriam pirado dali.

- Ó pá, não digas isso. Eles falam achim e dizem que vão prájaulas, mas não são maus rapazes.

- Ó pá, então é assim: vocês não estão a perceber nada. Então ainda não perceberam que ali para cima já não mora ninguém? A raça extinguiu-se, aquilo é tudo hologramas. Ou pen-

sam o quê? Acham que alguém gosta de fazer número na paisagem?

- Ó pá, eu por acaso até já descon-fiava.

- Pois é, pá; e ninguém divul-ga isso, que é praquilo não sair do mapa.

O rato do campo que, numa sala da capital, estivera até então encos-tado – com trejeitos deliciados – ao aparelho de ar condicionado, ouvin-do a conversa, arrebitou as orelhas. Espetou o narizito e assim ficou al-guns momentos. Depois, subitamen-te, como se fulminado por um raio esclarecedor, o rato do campo lem-brou-se de que era guitcho e desatou a correr desesperadamente.

Só parou a cinquenta quilómetros de Quintanilha.

Para lá da cidade e do campo:1 – No passado sábado, dia 9 de

Janeiro, o teatro Municipal de Bra-gança acolheu – no âmbito do Festi-val de Ano Novo – dois grupos musi-cais da Bulgária. As vozes de Triada e o clarinete e o acordeão dos irmãos Hristov encheram maravilhosamente a sala. Infelizmente, muitas eram as cadeiras vazias.

2 – Foi feita justiça. Que cidadãos que cumprem os seus deveres en-quanto tal não tenham o direito de se casar, apenas pelo facto de amarem uma pessoa do seu sexo é uma situa-ção demasiado absurda e desumana.

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12 de Janeiro de 2010 JORNAL NORDESTE ��

Exportar Portugalidadepara o mundo

BRUNO MATEUS FILENA

Das Terras de Mirandado Douro, vem a culturaque nos transcende a alma, invade e o corpoe nos liberta a mente

A Lérias – Associação Cultural, sedeada em Palaçoulo, foi fundada em Junho de 2008 com o objectivo de promover a cultura tradicional mirandesa, através do fomento da prática artística e pedagógica. Com cerca de 100 sócios, esta associação é constituída por uma escola de mú-sica, onde se administra o ensino de vários instrumentos, entre eles, a fa-mosa gaita-de-foles. Conta, também, com um grupo de teatro, criado em Abril de 2009, com uma dúzia de jo-vens nas suas fileiras e, a face mais vi-sível, é a musicalidade centenária dos

“Anda Camino”. “Realizamos um serviço público,

fazemos animação de rua, em feiras temáticas como feiras medievais, do século XIX, gastronómicas e de artesanato. E para além de darmos bastantes concertos em Espanha, desde Madrid a Sevilha, e Portugal, sobretudo, no Norte do país”, revela a directora da Lérias, Diana Cara-melo. Mais que administrativa, esta jovem é música dos “Anda Camino” e desempenha, também, o papel de produtora do grupo, recrutando mú-sicos para certas e determinadas ac-tuações, conforme necessidades es-pecíficas. “Depende de quem tenha disponibilidade para actuar, em dada ocasião, e de cada actuação especifi-camente, sendo que, num concerto, o número de músicos poderá chegar aos 7, 8 elementos”, afirma.

Tó André, o único do grupo nas-cido e criado em Palaçoulo, é o presi-dente da associação. Diana descreve-

o como “multifuncional”, explicação que se deve ao facto de, não só tocar vários instrumentos, como ser tam-bém professor de Gaita-de-Foles.

“...espalhar cultura e começar a meter a “gaita” em tudo quanto é sítio.”

Já Tozé Ferreira, freelancer do grupo, toca percursão, normalmente, bombo, que é um dos instrumentos que faz parte do trio inicial, o tradifo-le, como música tradicional das ter-ras de Miranda. “A nossa praça prin-cipal, o nosso mercado, é, de facto, a Espanha. Talvez, mercê do isolamen-to, por estarmos mais perto de Es-panha do que do Porto. O panorama cultural, enfim, é o que nós sabemos, dedicado a outro tipo de músicas e só, excepcionalmente, é que se es-colhe ouvir música de tradição. Mas nós continuamos e continuaremos a

exportar Portugalidade”, manifesta convicto este músico de profissão.

“Para além do óbvio, de termos de sobreviver, interessa, acima de tudo, espalhar cultura e começar a meter a “gaita” em tudo quanto é sítio. Por-que os nossos jovens estão ávidos de algo que lhes permita agarrar-se mais à terra e ao seu encantamento e a gai-ta-de-foles produz esse encantamen-to”, testemunha o percursionista.

Antoni Fernandes, o último ele-mento a compor o quarteto que ac-tuou na I Jornada Gastronómica Mi-cológica, em Vimioso, é um mestre na gaita-de-foles. Oriundo de Felgueiras, este músico trabalha na associação com sede em Palaçoulo, como pro-fessor do mesmo instrumento que dá gosto ouvi-lo tocar. A Lérias – As-sociação Cultural aposta na inovação, diversidade e qualidade das activida-des, no âmbito da criação, produção, organização e gestão de projectos ar-tísticos e culturais, tentando sempre progredir à volta de uma evolução própria de um grupo de pessoas que faz questão de emanar tradição.

O seu grupo de teatro, criado re-centemente, vai já no seu terceiro espectáculo. “O Burrico de Natal” foi a última peça elaborada e esteve em cena, para alunos, nas escolas de Mi-randa do Douro e Sendim, e em Pala-çoulo para o púbico em geral.

As crianças são um bem primeiro para a Lérias - Associação Cultural

Os Anda Camino na I Jornada gastronómica Micológica em Vimioso

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�� 12 de Janeiro de 2010 JORNAL NORDESTE

NORDESTE RURAL

Outeiro dançou ao sabor da roscaJ.C.

Leilão do charolo é o mo-mento mais concorrido da festa de S. Gonçalo

A aldeia de Outeiro voltou a cum-prir uma das mais emblemáticas tra-dições do concelho de Bragança, a Festa de S. Gonçalo.

O arremate é o ponto alto do dia, tal é o preço que chegam a atingir as roscas que cobrem o charolo, junta-mente com outras peças de pão, ovos e mel, bolos caseiros, guloseimas e frutos secos.

Após a missa solene e a procissão em honra de S. Gonçalo, o charolo é transportado para o largo da Casa do Povo, com as jovens da aldeia a car-regarem os ramos em separado. O grupo de gaiteiros não tarda a chegar e ensaiam-se os primeiros passos da dança da rosca. Alinham-se os pares

Roscas de Outeiro chegam a atingir 20 euros

e a dança só pára quando os mordo-mos distribuem rosca por todos os presentes.

Segue-se nova dança, com os ho-

mens a ostentar as roscas bem no alto, e, ao cruzarem-se com os pares, chocam-se os traseiros de forma efu-siva, num misto de tradição e sensua-

lidade. A distribuição de rosca conti-nua, como que a anunciar o arremate do charolo. Os mordomos fazem o leilão peça a peça, guardando para o fim os cinco ramos, por sinal os mais cobiçados.

“Quem dá mais”, repetem os lei-loeiros, com o preço das roscas a che-gar aos 20,00 euros.

Ao longo da tarde, novas danças se repetem, com mais distribuição de rosca, empurrada por um copo de vi-nho. Após a entrega da festa aos no-vos mordomos, a animação prosse-gue pela noite fora, com nova visita à casa dos moradores que se mostram dispostos a abrir a torneira do pipo e a oferecer pão e presunto a todos os que fazem a ronda, também conheci-da por “pandorcada”.

Saiba tudo sobre esta tradição em http://outeirobraganca.no.sapo.pt/festas/sgoncalo/sgoncalo.html e não perca a galeria de fotos on-line em www.jornalnordeste.com

VOZESRastreios antecipam possibilidades

Ana Maria Fernandes77 anos

“Eu já fiz estes tes-tes mais vezes e, an-tes, os resultados eram bons, mas agora, nem por isso. Estou manca de uma perna e cus-ta-me andar. Aqui, provavelmente, não farão nada, mas escuso de ir a Bragança tantas vezes. São 15 euros para ir e outros tantos para vir. É muito dinheiro!”

Isaura Pires72 anos

“Com iniciativas deste tipo, sempre ve-mos alguma coisa, al-gum movimento! E aproveito para ver como está a minha saúde. De

vez em quando, as enfermeiras lá vêm a Babe tirar as análises.

Teresa Jesus Fernandes84 anos

“Vou fazer 85 anos em Abril, mas a minha saúde está mal! Tenho tido problemas na colu-na e nas pernas e ando em tratamento. Olhe, é uma chatice! Mas gostamos destas acções, do convívio e das senhoras enfermeiras, é muito agradável! E ao deslocarem-se aqui, quer dizer que se preocupam connosco.”

BRUNO MATEUS FILENA

Idosos de Babe e Laviados contemplados com exames gratuitos à saúde que po-dem, mesmo, vir a salvar vidas

A Delegação de Bragança da Cruz Vermelha Portuguesa motivou, em parceria com a Freguesia de Babe, rastreios gratuitos de diabetes, coles-terol, tensão arterial e índice de mas-sa corporal à população sénior. No mesmo dia, 7 de Janeiro, também se procurou sensibilizar os que partici-param nos exames para os cuidados a ter com a saúde e uma alimentação equilibrada.

“Hoje em Babe, dia 11 em Lavia-dos, fala-se de saúde e da sua impor-tância. Mas é também uma questão de comodidade, pois vezes há, em que as pessoas da freguesia se des-locam a Bragança e sem condições, passam lá um dia, e por certas ocasi-ões, não conseguem uma consulta. É lamentável que assim seja!”, refere o presidente da Junta de Freguesia de Babe, Alberto Pais.

Mais de 70% da população idosa compareceu à chamada da Cruz Vermelha

“Ainda há pouco, passou uma se-nhora por mim muito satisfeita por ter conseguido uns resultados nas análises bastante positivos. Isso sim, é de louvar e vale, realmente, a pena o meio rural não ser esquecido!”, men-ciona o autarca.

Este gesto solidário insere-se na campanha de Natal “Popota”, promo-vida pela Cruz Vermelha Portuguesa e Modelo para os seniores, conforme

conta o assessor de direcção da res-pectiva instituição, Milton Roque.

“Estas diligências têm sempre uma adesão massiva, que rondará os 80%, e os presidentes de Junta de-sempenham, nesse ratio, um papel fundamental, pois são eles que vão a casa das pessoas, já que, muitas não confiam em estranhos ou têm mobili-dade reduzida, mas eles insistem para que venham”, explica o assessor.

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12 de Janeiro de 2010 JORNAL NORDESTE ��

VOZES

LUGARES

Frades baptizaram FradizelaBenjamin Acúrcio - 85 anos

“Em Fradizela temos alguns ves-tígios romanos, o principal é uma fon-te muito antiga. A nossa igreja também é muito importante. Também fazemos uma festa ao Se-nhor dos Milagres, em Agosto. An-tigamente, no tempo das cegadas, juntavam-se ranchos de pessoas a cantar do início do povo até casa dos patrões. Era uma alegria”.

Amália Figueira - 73 anos“Nasci aqui e aqui

tenho vivido. Para mim, a aldeia é boni-ta, mas não encontro que esteja muito di-ferente dos tempos de antigamente. O

nosso melhor património é a igreja matriz. Também temos uma fonte muito antiga, onde antigamente se ia buscar a água”.

João Maria - 79 anos“Sou natural de

Fradizela e acho que a aldeia está muito diferente do que era antigamente. Há me-lhores condições e está mais desenvolvi-da. Sempre trabalhei na agricultu-ra. A produção mais forte é a azei-tona. O que nos fazia falta era um lar de idosos”.

TERESA BATISTA

Vestígios romanos enri-quecem o património desta freguesia do concelho de Mirandela

Envolta em solos férteis, a aldeia de Fradizela, no concelho de Miran-dela, deve o seu nome aos frades que, em tempos, terão ocupado aquelas terras. Os principais marcos destes antepassados foram apagados pelos tempos, mas hoje ainda existem ves-tígios nalgumas casas, que poderão ter pertencido aos frades de Fradize-la.

No centro da aldeia encontra-se uma casa de grandes dimensões, que já resiste há três séculos e continua a suscitar o interesse dos visitantes. A sua grandiosidade indicia que terá pertencido a gente abastada para a época em que foi construída. “A pedra nos beirais, os pilares trabalhados, bem como uma capelinha embutida

Ponte do Arquinho é um legado romano da freguesia

numa parede, são indícios de que ali terá vivido gente nobre. Na parte de baixo também há vestígios de que po-derá ter havido ali cavalariças”, conta o presidente da Junta de Freguesia de Fradizela, José Sousa.

O autarca lembra, ainda, que ha-via uma outra casa com uma arcada e uma cruz em pedra, mas estes marcos terão sido leva-dos para outra aldeia, a troco das dívidas do proprietário.

Os romanos tam-bém terão passado por terras de Fradizela. A Ponte do Arquinho, que faz a travessia de uma ribeira, na estra-da que liga Torre de D. Chama à Bouça, terá sido construída por aquele povo. Na aldeia encontra-se, ainda, uma fonte romana, da-tada de 1727. Nas pro-ximidades da freguesia existem, ainda, duas fragas romanas, uma achatada e outra em forma de abóbora, que, actualmente, servem de abrigo aos proprie-tários dos terrenos si-tuados naquela zona.

Reza, ainda, a his-tória que foi D. Dinis

que ordenou o repovoamento da fre-guesia, narrado nas Inquirições de 1290. O homem encarregado de fazer este repovoamento terá sido Pedro Fernandes, que se terá servido desse poder para seu proveito.

Fradizela vai ganhar clínica com especialidades para me-lhorar a qualidade de vida da população

Fradizela pertenceu ao concelho de Torre D. Chama até à sua extin-ção, em Outubro de 1855, passando depois a integrar o município de Mi-randela.

Para a população, o património com mais significado é a igreja matriz, de estilo barroco, que terá sido cons-truída em 1727. “O templo já sofreu obras profundas no exterior, há cerca de 3 anos. Agora estão a ser alvo de restauro os altares, faltando, apenas, o altar-mor”, salienta o autarca.

Os tempos mudaram e as tradi-ções foram-se esvanecendo. “Anti-gamente, havia três fornos comuni-tários, mas perderam essa função”, afirma José Sousa.

Também Amália Figueira lem-bra os tempos em que se realizava a Festa do Ramo na época natalícia. “Eram encenados diversos episódios. Era muito bonito. Foi feito pela últi-ma vez há cerca de 10 anos”, recorda a habitante de Fradizela.

Com cerca de 300 habitantes na sede de freguesia e na anexa de Ri-beirinha, esta terra é fértil, principal-mente na produção de azeitona.

Para desenvolver a freguesia, José Sousa fala dos projectos que pretende levar a cabo durante o primeiro man-dato na Junta de Freguesia de Fradi-zela. “Gostaríamos de avançar com um Centro de Dia, para, posterior-mente, evoluir para um Lar. Também já temos garantias de que vai abrir aqui uma clínica, com um fisiatra, enfermagem permanente, consulta de podologia, nutricionista, um psi-cólogo clínico e análises clínicas.Igreja de estilo barroco é motivo de visita em Fradizela

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�� 12 de Janeiro de 2010 JORNAL NORDESTE

NORDESTE RURAL

Reis cantados em todo o NordesteTERESA BATISTA

Neve impossibilitou a des-locação de grupos e obri-gou ao cancelamento da festa em Alfândega da Fé

O Dia de Reis foi assinalado um pouco por todo o Nordeste Trans-montano. Os cânticos foram entoa-dos por diferentes grupos, que cum-prem a tradição, ano após ano.

A vila de Vinhais, por exemplo, acolheu, anteontem, o XI Encontro de Cantares de Reis do Concelho. A Escola Secundária D. Afonso III rece-

beu cerca de 500 participantes, que fizeram questão de se juntar à festa enraizada na cultura do Nordeste Transmontano.

Já no passado sábado, o Auditó-rio Municipal de Miranda do Douro foi palco do VI Encontro de Cantares, que pretende manter viva esta tra-dição. Oito grupos oriundos do con-celho deram música aos presentes e recordaram os tempos em que os mi-randeses cantavam os Reis de porta em porta.

Aliás, nalgumas aldeias a popula-ção faz questão de não deixar perder esta tradição e continuam a cantar as “Janeiras”.

Crianças passaram pela Junta de Freguesia de Argozelo

No final da festa, a Câmara Muni-cipal de Miranda do Douro ofereceu um lanche de confraternização a to-dos os participantes.

Em Argozelo (Vimioso), as crian-ças da EB 1 também levaram os can-tares e a alegria à Junta de Freguesia e ao Lar de Terceira Idade.

Vila Flor e Carrazeda de Ansiães foram outras das localidades onde a tradição se cumpriu.

Em Alfândega da Fé, os Cantares de Reis foram adiados devido à neve, que impossibilitou a deslocação de alguns grupos. O evento foi, por isso, adiado para o próximo dia 24.

Cerca de 500 pessoas assistiram aos cânticos em Vinhais

Crianças cantaram os Reis em Miranda

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12 de Janeiro de 2010 JORNAL NORDESTE ��

NORDESTE RURAL

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Boticas recebe Feira do PorcoJ.C.

Além da mostra e venda de fumeiro, as tasquinhas, são a “alma” do certame

É já na próxima sexta-feira que Boticas recebe a 12ª edição da Feira Gastronómica do Porco, um certame que se prolonga até domingo.

A organização é da Câmara Mu-nicipal, cujo presidente enaltece as condições do Pavilhão Multiusos para a realização deste tipo de even-tos. “Temos o melhor recinto da zona Norte para organizar este tipo de feiras”, garantiu Fernando Campos, durante a apresentação da Feira do Porco 2010, que decorreu na passada terça-feira, em Boticas.

Este ano, o certame contará com 10 novos produtores, o que resulta “do apoio da Câmara Municipal à criação de cozinhas regionais de fu-meiro”, salientou o edil.

Outra das novidades será a ex-posição “Emoções Gastronómicas em Boticas” que reúne utensílios e literatura relacionada com este tema, incluindo algumas verdadeiras relí-quias literárias da cozinha tradicio-

Fernando Campos enaltece as potencialidades gastronómicas do concelho de Boticas

nal portuguesa.Na mostra também estarão re-

presentadas 23 Confrarias da Gastro-nomia portuguesa, com os seus tra-jes tradicionais. Paralelamente será apresentada uma publicação que re-úne algumas das receitas tradicionais do concelho de Boticas, resultado de uma recolha exaustiva, feita ao longo dos últimos anos.

Sábado realiza-se o Capítulo Geral da Confraria Gastronómi-ca da Carne Barrosã

Fernando Campos enaltece a ver-tente gastronómica da Feira do Por-co, já que, para além da mostra e ven-da de fumeiro, as “tasquinhas”, são a “alma” deste certame.

Por isso, os restaurantes do con-celho voltam a associar-se à iniciativa e, mesmo aqueles que não estão re-presentados no recinto, prepararam uma ementa com pratos confeccio-nados à base da carne de porco.

Os visitantes poderão, assim, pro-var, saborosas especialidades gastro-nómicas locais, como é o caso do Ar-roz de Costelas e Chouriça, o Cozido à Barrosã, o Caldo Barrosão, os Rojões no Pote, as Costelas de Vinho e Alho

e a Feijoada Barrosã, para além dos produtos fumados como o salpicão, a chouriça e a alheira, não esquecendo o presunto de Barroso, a bola centeia e os vinhos regionais.

Quanto à animação, há que real-çar as “chegas de bois” de raça barro-sã, no recinto do Campo de Futebol, contíguo ao Pavilhão Multiusos.

No interior do recinto da Feira subirão ao palco grupos de música

tradicional e popular, alguns deles do concelho.

No sábado haverá pintura ao vivo no recinto e no domingo pela manhã realizar-se-á uma demonstração de Artes Marciais (Taekwondo).

Integrado no programa da XII Feira Gastronómica do Porco, no sá-bado realizar-se o já habitual Capítu-lo Geral da Confraria Gastronómica da Carne Barrosã.

Vimioso

Fábrica mirandesaem marcha

Terrapolanagens decorrem a ritmo acelerado

Já está em marcha a unidade de desmancha e transformação que a Associação de Criadores de Bovinos de Raça Mirandesa está a criar na zona industrial de Vimioso.

Trata-se de um investimento de 4 milhões de euros, comparticipados em 40 por cento pelo Programa de Desenvolvimento Rural, que demo-

rou 5 anos a receber luz verde.Além do fabrico de chouriço a

partir de carne mirandesa, esta uni-dade industrial também vai apostar na confecção de produtos pré-cozi-nhados.

A fábrica, que vai gerar 20 postos de trabalho, deve entrar em funciona-mento em meados do próximo ano.

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�� 12 de Janeiro de 2010 JORNAL NORDESTE

Tierra, Giente i Lhéngua

Mensaiges de Natal de ls alunos de ls 10º i 12º anhos de l Agrupamiento Bertical de Scuolas de MirandaL tratado de Copenhaga

Die siete de Dezembre, las naçones mais antressadas ne l ambiente i ne l fe-turo de las giraçones assinórun un tra-tado adonde se cumporméten a reduzir l ambio de CO2 pa la atmosfera. Un de ls países más ambuolto ne l tratado fui ls Stados Ounidos de la América, que ye un de ls mais poluidores de l mundo. Este tratado ben a demudar l protocolo de Quioto, de modo a que l feturo de las giraçones nun seia amenaçado. Todas las personas debien tener cuncéncia de l sta-do de l planeta i ampeçar a cuidar de l que mos queda.

Patrícia Ferreira, 12º anho

La criseMuito ten dado que falar la crise. Ne

l café, ne l trabalho, na telbison… todo ye crise! Todas essas pessonas tan am-portantes mi afligidas pul sou denheiro, l sou denheiro… Eiqui para estes lha-dos de Miranda inda nun se biu esta cri-se. Será por naide ser ricaço, eiqui por Miranda? L que me parece a mi ye que cada família sabe gobernar la sue casa: ten la sue huorta, fázen por muito i, so-bretodo, cunténtan-se cun l que solo fai falta i tamien cumben dezir que ye giente trabalhadeira. La crise eiconómica naciu na cabeça de alguas pessonas i un die há-de morrer. Quien mos dira a nós, que la maior crise ne l mundo fusse esta!

Ernesto Vara, 12º anho

Mulhieres de palosnas manos

Esta tierra stubo chena de tradiçones. Quando se falaba na Tierra de Miranda de l Douro toda la giente se lhembraba de ls pauliteiros, homes coincidos por essa paiç afuora i tamien pul strangeiro. Hoije essa tradiçon alhargou-se inda más, zde l momento an que las mulhires agarrórun ne ls palos i ampeçórun a beilar. La ei-mancipaçon de l sexo feminino até che-gou a esta tradiçon. Hai quien diga que ye ua modernice. You acá acho que ye más la fuorça de las mulhieres mirande-sas, que nun se déixan bencir por naide, nien mesmo por eideias bielhas i fuora de tiempo. Quien las bei beilar lhougo antende que béilan cumo ou melhor que ls homes. Hai que le dar ls parabienes pula gana de daprender i por representar cun unhas i dientes todas las mulhieres de Miranda. Até las tradiçones eibolúen i neste caso para bien melhor. Inda bien que assi ye.

Jéssica Nobre, 12º anho

L fin d’anhoStamos ne l último més de l anho de

2009 i cumo cada anho que passa pen-so an todo aquilho que se passou, cumo fui demudando, medrando. Penso an todo aquilho a que me hei propuosto, l que fui capaç i cumo siempre, acabo por nun cumpletar la lista de deseios que fiç. Apuis passo ls últimos dies tentando cun que se tórnen berdade. Mas mais un anho que s’ancamina, mais ua lista de suonhos i deseios a la spera de séren feitos. Doze ubas passas, doze pedidos, un anho nuo-bo i suonhos antigos squecidos.

Marina João, 12º anho

La biaige de finalistasLa biaige de finalistas ye algo que

andamos a spera zde quando antramos na adolecéncia i apuis un die pensar que mos bamos ambora de la nuossa terrica, por ua semana, cun ls nuossos amigos i sien ls pais. Ye un passo amportante, mas ne l fondo ye cumo se fura ua çpedida de ls nuossos amigos de siempre. Pus todos juntos, ua semana solicos, nuca mais se irá a repetir. Ye l último anho an que sta-mos juntos. Pa l anho eiremos para outro lhugar. Para essa biaige nun puode haber çculpa para un nun ir. Ye ua ouportunida-de para aporbeitar la nuossa eidade, mas cun juízo i saber l que se fai.

Gilda Preto, 12º anho

DezembreDezembre ye un més que le gusta a

muita giente. Quando se pensa an De-zembre, ls alunos de la scuolas béien al loinge las férias de l Natal, cun doces i prendas i la cunsoada passada an pie de la família. An Dezembre l friu ampeça a apertar i yá nun se passa l serano sien ser arranholado al lhume. La niebe tamien puode aparecer neste més, cerca de la al-tura de l Natal i nun hai quien nun quede feliç por la ber. L tiempo de las férias de Natal ye l mesmo que dezir, a miu ber, ye tiempo de férias!

La fiesta de la mie aldé yá la mais sperada por mi, cumo nun podie dei-xar de ser, la Fiesta de Santo Stebo, na Pruoba, ne l 26 de Dezembre. Ne l anho passado nebou i habie pouca giente, mas nien por isso fui menos debertida. I ye assi Dezembre.

Daniela Moreira, 12º anho

L zamprego an PertualL zamprego an Pertual ten atingido

proporçones ancuntrolables i einaceita-

bles. Ten oumentado de més para més. Muitas pessonas son çpedidas de l traba-lho sin qualquiera justificaçon i cun jei-ras an atraso. Cada beç mais las pessonas recuorren als centros d’amprego. Pus ls susídios que l goberno dá nun chégan para ua família. Eisiste necidade de criar i einobar postos de trabalho. Por bezes, las pessonas zampregadas nun ténen qua-lidade de bida, i bíben an sítios degrada-dos ou ándan na rue a pedir. Haberá algua maneira de cumbater l zamprego?

Luísa Fernandes, 11º anho;

Eidegar TonhicoEidegar Tonhico, era l nome de l

rapazico dua aldé que nun se me lhem-bra l nome, de nomeada “Bolhaquei-ro”. Porque tenie la special capacidade d’ancuntrar las melhores bolhacas de l termo, las más ralas i las más grandes: era l rapaç de las bolhacas. Nun era que fusse ua capacidade mui porbeitosa, mas “Bolhaqueiro” achaba que si. A bien de-zir, cun dieç anhos podemos considrar que para jogar als bolhacos daba jeito. Era rapaç bien antegrado que a la cuonta de las bolhacas inda arranjou uas moças, portanto ser “Bolhaqueiro” até tenie las sues bantaiges. De pelo i uolho castanho, a cumbinar cun la quelor de las bolha-quitas, cumpletaba l calantriç de la raça bolhaqueira.

Cul tiempo fui daprendendo a ar-regressar bolhacas doutros termos i yá rapazote, de zanuobe anhos, doutros países. Claro que nun deixou de studar, porque Eidegar era un rapaç antressado i listo, percipalmente na çplina de Bio-logie. Tirou l sou curso de biólogo l que le dou más tiempo i cundiçones para am-bestigar las bolhacas, las sues quelores, la sues granduras i colecioná-las an sue casa, nua spece de lhaboratório de bolha-cas, adonde las tenie de to las maneiras i feitius. Cun estas andanças casou-se cun ua rapaza mui guapa que era de l sou cur-so i anteressaba-se nó por bolhacas, mas si por piedras.

“Piedras i bolhacas” era la nuoba ampresa deilhes, ua spece de museu que antegraba esses dous eilemientos que ampeçórun a dar que falar pul mundo: tubírun la bejita de purmeiros menistros, persidentes antre outras antidades, bien cumo ua carrada de biólogos i geólogos anteressados pulas piedras, mas más pu-las bolhacas. Bolhacas! Quien dirie que cun bolhacas se pudie ganhar denheiro i ser recoincido?

L amportante anton será trabalhar cun aqueilho que más mos agrada, pus

assi será ua buona maneira de sermos fe-lizes i bien sucedidos, suorte a la parte.

Thibaut Almendra Ferreira, 10º anho

L rapaç einamoradoi nerboso

Habie un rapaç mi trabalhador, que bibie cun ls sous pais an Infainç, chama-ba-se Manuol. El era un rapaç tamien mui einamorado, puis solo tenie rapazas atrás del. El tenie un problema, ye qu’era algo ambergonhado i a las bezes nerboso, inda que namorasse ua rapaza mui guapa, que se chamaba Diana.

Ua beç, el madrugou a las seis de la manhana para aquemodar las bacas i dar de comer als cochinos. Çpuis fui a tomar banho, zaiunou-se para ir pa la scuola. Quando chegou a la scuola biu la namo-rada del cun tiu algo mais bielho. El ei-nerbou-se tanto, tanto que quedou cun ls azeites i fui-se alhá. Sien dezir nada spe-tou-le dues hóstias nas bentas i atirou cun el de culo. Çpuis quando l tiu staba ne l chano, Manuol mirou bien para el i biu que era l pai de Diana. Manuol pediu-le çculpas, mas Diana dou-le ua chapada i anfadórun-se de beç. Zde ende, Manuol arranjou outra namorada i nunca mais se metiu cun naide… daprendiu a controlar ls facanitos.

José Luís Afonso, 10º anho

Astanho ye de beçNeste testo you bou a falar de l miu

clúbio. Bou a falar de l Benfica, l me-lhor clúbio pertués, para mi. Spero que astanho l Benfica ganhe l campionato de Pertual que yá nun l ganha dezde 2005. Por isso ls adeptos ándan cun fame de tí-talos i astanho parece-me que bai a ser de beç. Ls resultados ténen sido buonos i chaldra-me que desta beç acertemos ne l antreinador. Até agora todo ten corri-do bien, puis tenemos ganhado ls jogos, joga bien i marca muitos golos. La úni-ca cousa mala ye que fui eileminado de la taça de Pertual, mas por eisemplo yá stamos apurados para la próssima fase de la Liga Ouropa i stamos an sigundo ne l campeonato. Para mi l melhor jogador de la eiquipa ye l “guerreiro” Javí Garcia, recupera muitas bolas, lhuita muito pula bola, joga bien de cabeça i yá marcou uns golicos, ye l jogador que a mi mais me gusta. An Maio spero star a festejar l título de campion para çpuis an Junho i Julho apoiar para que la seleçon Pertuesa ganhe l campionato de l mundo.

Bamos a ber se todo bai a correr bien >>

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12 de Janeiro de 2010 JORNAL NORDESTE ��

LA FUOLHA MIRANDESA

cumo you quiero, Dius querga que si. Por fin pido a todos ls jogadores i l antrei-nador de l Benfica que cuntinuan a tra-balhar assi, que de certeza l campionato nun mos scapa. Fuorça Benfica.

Hugo Cordeiro, 10º anho

L miu perroL miu perro chama-se Luna i ye mui

guicho. Quando you chego a casa eilha nun se calha até you nun le fazer ua festi-ca ne l pelo. You gusto muito de l passar la mano ne l pelo porque ye mui amero-so. Ye negro i branco. Eilha ye de raça husky siberiano i tem ls uolhos azules cumo l cielo de la manhana. Ne l berano bou siempre a passear cun eilha puls ca-minos tropieços, adonde stan alhá ls per-ros de l ganado de tiu Cándido. Mas pul eimbierno dá-me pena, porque nun puo-do passear cun eilha i ls caminos parécen un lhodeiro, cun poças d’auga i son tan foscos que nien ua alma se bei. You gusto muito de la mie perrica i siempre passei buonos tiempos cun eilha.

Tiago Porto, 10º anho

La chegada de l eimbiernoYá ampeça a fazer friu porende. Ls

dies ampéçan a minguar i béien-se las purmeiras geladas de l anho a deixar todo branquito. An Miranda ye bien más fuorte que alguas tierras de Pertual. Muitas bezes até neba i inda bien que ye assi. Esta ye la altura de l anho que a mi más me gusta. You dou-me bien cun este tiempo i cun l friu. Puodo dezir que gusto muito de l friu i desta quadra.

Maria Inês Fonseca, 10º anho

L die Mundial de la Sida na nuossa scuola

Cumo an todos ls anhos, l die mun-dial de la Sida fui celebrado na mie scuo-la, mas astanho fui lhembrado cumo nun-ca se habie bido. Fui tamien la purmeira beç que la mie turma participou más nuas atibidades.

Pula manhana, çpuis de l purmeiro bloco, la mie turma, l 10ºA, l 10ºB i la turma de l 12º anho, metimos-mos na carreira i fumos pa la praça de la cidade de Miranda. Ende ampecemos la nuossa coreografia. Yá la andábamos a ansaiar habie dues semanas i que pul fin acabou nun lhaço houmano de la Sida. Habie pouca giente a ber-mos, l que fui melhor! Apuis acuntece, fui anganharmos-mos i ningun de nós era capaç de parar cun la risa.

Pula tarde, na hora de l anterbalo, la turma de l 11ºF ampeçou la sue pieça de teatro, onde un rapaç morrie cun la ma-leita de la Sida. Çpuis fumos todos pa la rue, pa l campo de la bola. Eilhi partici-pórun trés turmas: Ua lhibertou balones brancos i burmeilhos, outra fizo un lhaço dominó i la mie turma fizo un lhaço cun arrimado a 200 belas acesas, anquanto dous colegas nuossos tocában ua músi-ca.

Çpuis you i más uns colegas mius tu-bimos que ir a la aula de mirandés adon-de screbi este testo que bós agora acabes-tes de ler.

Diana Fernandes Cordeiro, 10º anho

Uas palabras

Caro leitor de l Jornal Nordeste. Hoi-je quiero-bos deixar uas palabras. Nun ye de hoije, nien de hai dous ou trés anhos, que, pula altura de l Natal, ls alunos de las Scuolas de Miranda scríben alguas linhas para este jornal. Bien sei que a las bezes ye cumplicado arranjar notícias que téngan a ber cun l anterior de Pertual para séren publicadas. Se bien que para alguns jorna-listas i artistas malabaristas de la comuni-caçon, ye todo mui sencielho, nistante las fabrícan, pus méten la mano no culo dua burra i nistante le sácan un figo.

Anton aparece la notícia de la tie bie-lha a dezir que fai muito friu; la notícia dun cuitado zbalido que quedou sien ua canho-na; la doutora que gusta de bino branco, clarete, de garrafon i a gargalhon; la notícia de l pastor que bai cun las canhonas pa l monte hai más de setenta anhos; la notícia

de l cura que se metiu cun la menina Jacin-ta; la notícia de la pita de tie Balbina que pon ls uobos fuora de l polheiro; la notícia de la fogaça milagreira de la panadeira de Brinhosino; la notícia de l ferreiro que batiu cun l martielho na bragueta; la notícia de la baca de tiu Malgarido que amobiu por cin-co bezes. Todas estas notícias i solo estas notícias. Solo estas notícias, cumo iba de-zindo i bien anrebulhadas nua tonada cam-posina à “Curral de Moinas” i… ala, yá stá feita la notícia i yá stán feitas las notícias para séren passadas, quier an Lisboua, ne l Porto ou an Bergança. Ye essa la eideia que passa ne l meios de comonicaçon social a respeito al anterior de Pertual i cuncreta-mente a la Tierra de Miranda i todo aquilho l que eilha representa. Inda que l centro de poder i las decisones stéian loinge deiqui, hai uns quantos artistas, malabaristas de la comunicaçon social que solo pénsan assi i quieren que toda la giente tamien pense assi. Cun respeito a la lhéngua mirande-sa acuntece tamien isto, na mesmica, tal i qual. Quando alguns destes artistas bénen

a fazer ua reportaige acerca de la lhéngua mirandesa ye la mesma eideia que quieren fazer passar: que l mirandés ye ua cousa de giente bielha, solo de bielhos zajustados de l tiempo, un soudosismo i folclorismo de cousas passadas i de pessonas dedicadas solo a la agricultura i a la bida de l cam-po i de cumo nun houbissa más do que isso. Hoije, cun las deficuldades todas, la lhéngua mirandesa ye más do que isso. L mirandés tamien ye giente nuoba neste tiempo de globalizaçones, de eiconomies i de nuobas tecnologies. Ye de homes i mu-lhieres, de ninos i ninas que ténen anteresse i que fálan l mirandés an casa i anté yá lo puoden screbir nas scuolas, cun ls sous co-legas i cun ls sous porsores de mirandés. L que bos deixamos hoije equi, na eidiçon deste jornal, ye un cachico desses alunos.

Pena ye, stimado leitor, que esta mo-cidade, tal cumo acuntece an quaije todo l anterior de Pertual, un die mais tarde tenga de deixar la sue tierra para ir a studar ou a trabalhar para loinge, a caras al litoral i a las grandes cidades. Poucos son aquei-lhes que bénen más tarde. I apuis quédan ls bielhos i las bielhas i… bénen ls artistas malabaristas de la comunicaçon social… ai Pertual, Pertual!

Alcides Meirinhos

Duarte Martins

L a fiesta de Santo An-tonho, an C i c u i r o , s e r á t a l -beç ua de las poucas que nun se fázen no die de l santo, a treze de l més de San Juan, mas si no die dieç de Ja-neiro. Diç l pobo que la fiesta ten ouriges an promessas feitas pulas

personas de l lhugar nua oucasion de muita mortandade de ls animales, prancipalmen-te cochinos i ganados. Prometírun anton a Santo Antonho que le fazerien ua fiesta cun nobena, todos ls anhos, no die dieç de Ja-neiro, que deixában cume die santo l sou die no més de San Juan i que cruzarien l lhugar, de Sul para Norte i de Ouriente para Oucidente, culs ganados.

Cume denheiro nun habie, para se pod-er fazer la fiesta era neceçairo botar mano a todo l que se podie apedurar. Assi, cada pastor darie un canhono que criarie cume sou, l que dou ourige al ganado de Santo Antonho. Ende puls anhos trinta de l se-clo binte, esse ganado tenie dieç canhonos

Fiesta de SantoAntonho an Cicuiro

spargidos puls ganados de Tiu Manuel Ca-bero, Tiu Zé Cabero, Tiu Alexandre Caldei-reiro, Tiu Antonho Cabero, Tiu Flipe, Tiu Chico Ferreiro, Tiu Cebolho, Tiu Claudino Checola i Tie Mariecola. Se adiles nun ha-bie i la yerba andaba ratunhada, esse ga-nado nun debie tener oubeilhas para que nun crecisse i para nun dar trabalho de más als pastores. Un canhono ou un maron inda ye cume diç la cuonta, mas guardar i tratar meia dúzia de oubeilhas i ser repunsable por eilhas era más do que cada un podie tra-tar. Ende de dous an dous anhos, ls pastores bendien esse canhono i criában outro para reponer no sou lhugar. L denheiro era dado al santo, assi cume todo l que se recebie cula benda de la lhana. Se a las bezes fazie falta denheiro pa la fiesta, tamien se bendie un ou dous canhonos para pagar l gaitei-ro (tiu Jesé Juan de la Eigreija de Infainç) que tocaba na missa, na prociçon i apuis no baile. Más tarde, benírun las cuncertinas para fazer l baile i zdende la anfluéncia de l gaiteiro fui-se perdendo.

L ganado de l santo fui ua beç bendi-do por tiu Agusto Cristo, mas apuis cume l santo nun podie star sien nada, cada pastor dou-le outro canhono i quedou l santo cul ganado outra beç, mas fui-se acabando al mesmo tiempo que ls pastores. Inda hoije la tradiçon se manten i ls pastores ténen l questume de dar un canhono al santo para botar no pregon, que agora se fai l die de la fiesta a la nuite, nun anterbalo de l baile.

A bien dezir, essa fiesta ampeçaba no die de Anho Nuobo culas nobenas, ditas a las nuites apuis de cenar i acababa no die dieç a la nuite no fin de l baile.

Antes de las nobenas, l santo salie de l

altar i era puosto nua mesa, al pie de la pila d’auga benta. Al lhado de la mesa habie un cesto para meter las promessas i anriba de la mesa habie ua bandeija para arrecolher uobos i smolas an denheiro.

No die nuobe, apuis de la nobena, ua persona de cada casa iba a casa de l mardo-mo que quedaba más acerca de la eigreija i arrecolhie ua malga de antremoços por cada persona de la família. Tamien nessa nuite, aspuis de la nobena salie la chocalha-da: la mocidade daba la buolta al lhugar, to-cando chocalhos, bombo i caixa, chocalhos que repersentában l ganado de l santo. A las bezes inda me pregunto se esta tradiçon de la nuite de l die nuobe nun seran resquí-cios de las fiestas paganas de l solstício de eimbierno.

No final de la buolta i de ls antremo-ços, todo mundo se ajuntaba al meio de l lhugar, al redor de l lhume, para ampeçar l baile até las tantas de la nuite: era l baile de cholas, roupas de pardo, capas, xales i cotras de eimbierno.

L die de la fiesta, apuis de missa, fa-zie-se l pregon para bender todo l que le habien dado al santo: patas, oureilhas, ço-finos, chouriças, uobos, maçanas, fogaças anramadas (ua fogaça cun trés ou quatro palos de urze espetados cun maçanas nas puntas i arrebuçados çpindurados de filos que ligában ls palos). De muitos lhugares al redor iba giente a esse pregon i cunta-se que tie Arminda Ginja de Malhadas, estaba alhá todos ls anhos.

Hoije, la fiesta ye feita no sábado que quedar más acerca de l die dieç, ou anton no deimingo quando, cume este anho, assi calhou.

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�0 12 de Janeiro de 2010 JORNAL NORDESTE

CULTURA

AGENDA CULTURALBRAGANÇACinemaForum TheatrumSherlock HolmesAté dia 13 de Janeiro, Sala 1AvatarAté dia 13 de Janeiro, Sala 2Lua NovaAté dia 13 de Janeiro, Sala 3

MúsicaCentro Arte Contemporânea Graça MoraisFAN - SaxacordeonDia 16 de Janeiro, às 15h00

ExposiçãoCentro Arte Contemporânea Graça MoraisRead My Lips - O Resto da História (1999-2009) - de Luís de MeloDia 16 de Janeiro, às 16h00

DiversosPavilhão Municipal e Centro ArteContemporânea Graça MoraisEncontro de EmigrantesDia 16 de JaneiroCentro de Ciência VivaAtelier de CiênciaDia 16 de Janeiro, às 11h00Teatro MunicipalCantar dos ReisDia 16 de Janeiro, às 21h30

FREIXO ESPADA À CINTACinemaAuditório Municipal2012Dia 15 de Janeiro, às 21h30

ExposiçãoAuditório MunicipalAquariusGravura e Pintura de Miriam RodriguesDe 12 de Janeiro a 19 de Fevereiro

MACEDO DE CAVALEIROSTeatroCentro CulturalI Love my Penis - O RegressoAlmeno Gonçalves e António MeloDia 16 de Janeiro, às 21h45

ExposiçãoCentro CulturalInauguração da Exposição de Escultura e Pintura de Cruzeiro SeixasDia 16 de Janeiro, às 21h00

MIRANDELACinemaCinemaFamaDias 15 e 16 de Janeiro, às 21h30

ExposiçãoAuditório MunicipalEco-ESACTDe 12 a 17 de JaneiroMuseu da Santa Casa da MisericórdiaPintura de Paulo Martinez TeixeiraAté dia 31 de Janeiro

TORRE DE MONCORVOTeatroFelgar - Salão dos ProprietáriosO ConsultórioDia 16 de Janeiro, às 21h30

MúsicaCine-Teatro3 DesejosJoana RiosDia 15 de Janeiro, às 21h30

CinemaCine-Teatro2012Dias 14 e 16 de Janeiro, às 21h30

VILA REALMúsicaTeatro de Vila RealLong Way to AlaskaDia 14 de Janeiro, às 23h00Young-Choon ParkDia 16 de Janeiro, às 16h00

TEATROTeatro de Vila RealNo Rasto de Miguel TorgaUrze TeatroDe 14 de Janeiro a 1 de Fevereiro,às 10h30

Vozes da BulgáriaBRUNO MATEUS FILENA

Tríada e os irmãos Hristov emergem da mais cristalina tradição folclórica vocal e instrumental da Bulgária milenar

Cinco artistas búlgaros encanta-ram, este sábado, o Teatro Municipal de Bragança, como uma cintilante constelação de estrelas, começando com músicas do norte do seu país, pas-sando pelo centro e terminando no Sul. Apesar da Bulgária ser um país pequeno, as fontes de inspiração mu-sicais tradicionais são imensas. A Trí-ada, composta por três belas intérpre-tes, Borianka Dimitrova, voz principal, Elena Aleksieva, voz média e Valya Petrova, voz, grave, responsáveis pelas acapelas, foram intimamente acompa-nhadas pela dupla de irmãos instru-mentistas Hristov. Nasco, no acordeão, e Ivo, no clarinete e no oboé, para além de actuarem em duo, integram gru-pos como Rodopis, Klezmer Sefardi e Cherno More.

O misticismo das vozes búlgaras, aliado de uma junção vocal e instru-mental, reflecte como um rio a singu-laridade de um país de leste tradicio-nalmente envolto em mistério.

No concerto, “O bom do pássaro” foi um dos temas mais aplaudidos por

cerca de meia centena de pessoas que souberam aproveitar uma tarde fria de sábado para aquecer o palco, por tão animada que estava. Ivo entrou algo tenso, mas cedo entrou no ritmo des-contraído que, por sinal, caracteriza estes irmãos, e não mais parou, nem mesmo quando se limitava a ouvir o fascínio da vocalidade Tríada, executa-da em compasso e sintonia.

O FAN terminará a 30 de Janeiro, sagrando os palcos lusitanos com arte clássica musical e tradicional

No dia 16, será a vez do Centro de Arte Contemporânea Graça Morais re-ceber o duo português Saxacordeon, também pelas 15h. Nuno Miguel Sil-va, no saxofone, e Nelson Almeida, no acordeão, além de originais, reprodu-

zirão obras de autores como Jorge Sal-gueiro, Dmitri Schostakovich, Jean-Pierre Solves e Mário Pagotto. O seu repertório entrelaça a música tradicio-nal húngara e criações de artistas como Vitorino Matono e Astor Piazzola.

Recorde-se que estes dois concer-tos são parte integrante da IV Edição do Festival de Ano Novo (FAN). Or-ganizado pelo Teatro de Vila Real, em parceria com o Teatro Municipal de Bragança e a Associação Chaves Viva, o FAN começou no dia 1 e terminará a 30 de Janeiro, brindando os diferentes palcos da região com um total de 24 concertos. Sob o slogan “música séria para gente divertida”, cidades como Bragança, Chaves e Vila-Real, foram as felizes contempladas com música clássica e tradicional. Propostas tão distintas como originárias de cinco pa-íses: Bulgária, Bélgica, Coreia do Sul, Inglaterra e Portugal.

Irmãos Hristov acompanharam o fascínio da vocalidade Tríada

Mogadouro

Presépiosna biblioteca

A Biblioteca Municipal Trindade Coelho, em Mogadouro, organizou, pela primeira vez, um concurso de presépios.

Aberta à comunidade em geral, a iniciativa integrou diversos traba-lhos, divididos em quatro categorias, que foram votados secretamente pe-los utilizadores daquele espaço cul-tural.

Um dos presépios vencedores foi o do lar de terceira idade de Bruçó, no concelho de Mogadouro.

BragançaCoral Brigantino procura novos talentos

Depois da comemoração das “Bodas de Prata”, o Coral Brigantino pretende captar novos talentos para o seu grupo.

Assim sendo, amanhã e nos dias

20 e 27, entre as 21 e as 22 horas, os interessados podem participar nas audições que terão lugar na sede da colectividade, na rua Calouste Gul-benkian, no edifício da antiga biblio-

teca infantil. As pessoas que gostam de can-

tar, mas não puderem comparecer nos dias previstos, devem contactar o Coral Brigantino, através dos te-lefones 927821522/3 ou pelo e-mail [email protected], de forma a agendar nova data.

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12 de Janeiro de 2010 JORNAL NORDESTE ��

21 36 43 46 48 14

5 14 44 8 94 46

7

“Reis” como antigamenteBRUNO MATEUS FILENA

Hóquei em Patins com as selecções distritais do Por-to, Minho, Aveiro e Ribatejo rolaram estatuto em Bra-gança

De 8 a 10 de Janeiro, a capital do Nordeste recebeu, de braços abertos, o IV Torneio dos Reis de Hóquei em Patins, no escalão de iniciados. Orga-nizado pela Associação de Patinagem (AP) do Porto, em estreita parceria com o Clube Académico de Bragan-ça, esta competição incluiu, como é hábito, quatro selecções distritais, a AP Minho, AP Porto, AP Aveiro e AP Ribatejo.

O Torneio dos Reis, realizado pela primeira vez em Bragança, pôs a cidade, por um fim-de-semana, no mapa nacional do hóquei em patins. Ele foi, de novo, tão rei como nos tempos de antigamente, em que se transpirava a modalidade e existiam, de verdade, grandes equipas em es-calões superiores a competir ao mais

alto nível. Bem montado que estava o palco

que acabou por receber muito públi-co, cerca de 500 pessoas passaram jovens atletas e altas entidades do hó-quei em patins e da patinagem a nível nacional, entre eles, o presidente da Federação de Patinagem de Portu-gal, Fernando Claro, o presidente da Associação de Patinagem do Porto, Celestino Brito, o presidente do Con-selho Distrital de Árbitros de Hóquei em Patins do Porto (CDAHP do Por-to), Álvaro Aguiar, e o seu vice, José Campos, bem como o presidente da Associação de Patinagem do Minho, Paulo Matias. Os árbitros que diri-giram todos os encontros, de forma irrepreensível, foram Carlos Tadea, Manuel Santos e Teófilo Ramalho. Já os presidentes das associações de pa-tinagem de Aveiro e do Ribatejo não puderam, por motivos pessoais, estar presentes.

No Pavilhão Municipal, entraram em acção quatro poderosas selec-ções distritais, que se defrontaram vigorosamente com a garra própria da idade e a mestria dos seus treina-dores. Com dois jogos por dia e cada

A nata do Hóquei em Patins surpreendeu-se com Bragança no IV Torneio dos Reis

Acção intensa dentro das quatro linhas incendiou o ânimo do público presente

com 15m para cada lado, o primeiro de sexta-feira, colocou Porto e Aveiro frente-a-frente. Um a zero ao inter-valo e o mesmo resultado manteve-se no final, a favor dos portistas. O segundo, imediatamente após, deu a vitória ao Minho por 7 a 1, contra o Ribatejo. Seguiu-se o jantar e as dor-midas mais que merecidas, na Pousa-da da Juventude.

Seis jogos, em três dias, eleva-ram Bragança, por um fim-de-semana, a Capital Nacional do Hóquei em Patins

No sábado, as hostes abriram às 17 em ponto. Mas, o CAB tinha pro-gramado um dia bem mais preen-chido, que começou com o pequeno-almoço, por volta das 9h. Depois do estômago satisfeito, teve lugar um passeio pela cidade no comboio tu-rístico que tomou o resto da manhã. Ao meio-dia, realizou-se um encon-tro de futebol 5, o Jogo da Amizade, entre alguns dirigentes do clube anfi-trião e membros das várias comitivas

visitantes. Já durante a tarde, pelas 15 e 30, decorreu o primeiro jogo de exibição dos Benjamins do CAB, um espectáculo com uma performance sempre cativante.

Os jogos do torneio, que iniciaram já o sol se punha, tiveram os seguin-tes resultados, 6 golos para o Porto e nenhum para o Ribatejo, Minho 3 e Aveiro 0.

No domingo, as festividades co-meçaram cedo. Às 10h, disputou-se o jogo entre as selecções distritais de Aveiro e Ribatejo, sendo que, os ribatejanos ganharam por 4 a 2. No segundo encontro e também o mais esperado, defrontaram-se Porto e Minho, as únicas duas equipas invic-tas até ao momento. Contudo, o Por-to foi mais forte e acabou por ganhar aos minhotos 2 – 1, naquele que viria a ser o jogo grande do IV Torneio dos Reis.

Não fosse a época que atraves-samos e o nome continuaria a fazer sentido, dado o histórico da cidade anfitriã academista no Hóquei em Patins, segundo desporto de eleição nacional.

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�� 12 de Janeiro de 2010 JORNAL NORDESTE

NORDESTE DESPORTIVO

CLASSIFICAÇÕES

Clubes P J

Classificação

1 Sp. Braga 36 152 Benfica 36 153 FC Porto 32 154 Sporting 24 155 Nacional 24 156 V. Guimarães 22 157 U. Leiria 20 158 Rio Ave 19 159 Marítimo 19 1510 Académica 16 1511 Naval 15 1512 P. Ferreira 15 1513 V. Setúbal 11 1414 Olhanense 11 1515 Leixões 11 1516 Belenenses 10 14

15ª. JornadaLiga Sagres

Sp. Braga 2-0 NacionalAcadémica 2-0 NavalSporting 1-0 Leixões

Olhanense 1-1 P. FerreiraFC Porto 3-2 U. Leiria

Belenenses 11/01 V. SetúbalMarítimo 0-1 V. Guimarães

Rio Ave 0-1 Benfica

Próxima JornadaAcadémica 17/01 Sp. Braga

V. Guimarães 16/01 V. SetúbalMarítimo 17/01 BenficaRio Ave 17/01 U. Leiria

Belenenses 17/01 LeixõesOlhanense 17/01 NavalSporting 16/01 Nacional

FC Porto 16/01 P. Ferreira

Resultados

Clubes P J

Classificação1 Vila Meã 25 132 Joane 23 133 Amarante 22 134 Fafe 22 135 AD Oliveirense 22 136 Famalicão 19 137 Torre Moncorvo 18 138 Rebordosa 16 139 Leça 16 1310 Serzedelo 13 1311 Infesta 10 1312 Pedrouços 3 13

13ª. JornadaIII Divisão Série B

Rebordosa 0-3 SerzedeloLeça 0-3 Famalicão

Amarante 1-1 Torre MoncorvoAD Oliveirense 2-0 Fafe

Joane 2-1 PedrouçosInfesta 1-1 Vila Meã

Próxima JornadaRebordosa 17/01 JoaneSerzedelo 17/01 Leça

Famalicão 17/01 InfestaFafe 17/01 Pedrouços

Torre Moncorvo 17/01 AD OliveirenseVila Meã 17/01 Amarante

Resultados

Clubes P J

Classificação

1 V. Guimarães 37 162 Padroense 34 163 Varzim 33 164 Sp. Braga 32 165 Freamunde 30 166 Diogo Cão 25 167 Rio Ave 23 168 Vizela 23 169 Fafe 16 1610 Limianos 12 1611 Régua 11 1612 GD Cachão 0 16

16ª. JornadaNacional Juniores B

V. Guimarães 2-1 Rio AveFafe 3-0 Régua

Vizela 1-1 PadroenseVarzim 3-2 Diogo Cão

Sp. Braga 3-1 FreamundeGD Cachão 0-1 Limianos

Próxima JornadaLimianos 17/01 V. Guimarães

Rio Ave 17/01 FafeRégua 17/01 Vizela

Padroense 17/01 VarzimDiogo Cão 17/01 Sp. Braga

Freamunde 17/01 GD Cachão

Resultados

Clubes P J

Classificação1 Maria da Fonte 27 132 Macedo de Cavaleiros 25 123 Mirandela 24 134 Montalegre 23 125 Bragança 22 126 Valenciano 17 127 Limianos 17 138 Santa Maria FC 16 139 Marinhas 14 1310 Amares 13 1311 Fão 11 1312 Morais FC 7 13

13ª JornadaIII Divisão Série A

Montalegre ADI ValencianoMarinhas 1-0 Limianos

Mirandela 2-0 Morais FCMacedo de Cavaleiros ADI Bragança

Amares 0-3 Santa Maria FCMaria da Fonte 1-0 Fão

Próxima JornadaLimianos 17/01 ValencianoMorais FC 17/01 MarinhasBragança 17/01 Mirandela

Santa Maria FC 17/01 Macedo de CavaleirosFão 17/01 Amares

Maria da Fonte 17/01 Montalegre

Resultados

Futsal - I Divisão

Clubes P J

Classificação

1 Beira-Mar 29 152 Santa Clara 26 153 Portimonense 26 154 Feirense 23 155 Chaves 21 156 Fátima 21 147 Estoril Praia 20 158 Gil Vicente 20 159 Trofense 19 1510 Desp. Aves 18 1511 Oliveirense 17 1412 Freamunde 17 1513 Sp. Covilhã 15 1414 Varzim 14 1415 Penafiel 13 1516 Carregado 10 15

15ª. JornadaLiga Vitalis

Feirense 1-1 Estoril PraiaPenafiel 2-3 Freamunde

Desp. Aves 0-0 Santa ClaraFátima 0-0 Chaves

Sp. Covilhã ADI VarzimCarregado 0-2 Beira-Mar

Portimonense 3-1 OliveirenseGil Vicente 4-0 Trofense

Próxima JornadaFátima 17/01 Santa ClaraPenafiel 17/01 Gil VicenteOliveirense 17/01 Varzim

Portimonense 17/01 Estoril PraiaDesp. Aves 17/01 Freamunde

Carregado 17/01 TrofenseFeirense 17/01 Chaves

Sp. Covilhã 15/01 Beira-Mar

Resultados

Clubes P J

Classificação

1 V. Guimarães 43 152 Sp. Braga 35 153 Bragança 29 154 Varzim 26 155 Vizela 25 156 AD Barroselas 24 157 Gil Vicente 23 158 Famalicão 14 159 Marinhas 13 1510 Chaves 11 1511 Ribeirão 9 1512 ARC Paçô 4 15

15ª. JornadaNacional Juniores C

Vizela 0-0 MarinhasRibeirão 0-0 Famalicão

Sp. Braga 2-0 Gil VicenteBragança 3-1 Chaves

V. Guimarães 5-0 VarzimARC Paçô 1-1 AD Barroselas

Próxima JornadaFamalicão 17/01 MarinhasGil Vicente 17/01 Ribeirão

Chaves 17/01 Sp. BragaVarzim 17/01 Bragança

AD Barroselas 17/01 V. GuimarãesARC Paçô 17/01 Vizela

Resultados

15ª. Jornada

Clubes P J

Classificação

1 Benfica 39 152 Belenenses 39 153 Sporting 35 154 Ins. D.João V 28 155 Mogadouro 27 156 AD Fundão 24 157 Freixieiro 23 15

8 Boticas 19 159 Alpendorada 18 1510 FJ Antunes 18 1511 SL Olivais 13 1512 AAUTAD/Real Fut 7 1513 Vila Verde 6 1514 Onze Unidos 5 15

Clubes P J

Benfica 10-1 FreixieiroSL Olivais 6-5 Boticas

Onze Unidos 1-6 BelenensesAAUTAD/Real Fut 3-5 Mogadouro

Ins. D.João V 7-3 Vila VerdeAD Fundão 2-2 Alpendorada

Sporting 3-1 FJ Antunes

Próxima JornadaBoticas 16/01 Freixieiro

Belenenses 16/01 SL OlivaisMogadouro 16/01 Onze Unidos

Vila Verde 16/01 AAUTAD/Real FutAlpendorada 16/01 Ins. D.João V

FJ Antunes 16/01 AD FundãoSporting 16/01 Benfica

Resultados

Futsal - III Divisão - Série A12ª. Jornada

Clubes P J

Classificação

1 Chaves Futsal 34 122 Contacto 28 123 Junqueira 25 124 Mondim de Basto 23 125 Barranha SC 21 126 Monte Pedras 21 127 Gualtar 16 12

8 Guimarães Futsal 16 129 Paredes 15 1210 Macedense 12 1211 A.R.C.A. 9 1212 Pioneiros Bragança 7 1213 Amanhã Criança 7 1214 Santa Luzia 5 12

Clubes P J

Amanhã Criança 5-5 ContactoChaves Futsal 8-6 Paredes

Monte Pedras 2-3 MacedenseGualtar 0-1 Barranha SC

Pioneiros Bragança 5-3 Santa LuziaMondim de Basto 7-1 A.R.C.A.Junqueira 8-3 Guimarães Futsal

Próxima JornadaContacto 16/01 Chaves FutsalParedes 16/01 Monte Pedras

Macedense 16/01 GualtarBarranha SC 16/01 Pioneiros Bragança

Santa Luzia 16/01 Mondim de BastoA.R.C.A. 16/01 Junqueira

Guimarães Futsal 16/01 Amanhã Criança

Resultados

Clubes P J

Classificação1 Freamunde 34 162 Famalicão 29 163 Fafe 29 164 Moreirense 28 165 Chaves 25 166 Limianos 23 167 Trofense 23 168 Diogo Cão 21 169 Vizela 20 1610 Bragança 18 1611 Caç. Taipas 16 1612 Valdevez 0 16

16ª JornadaNacional Juniores A

Vizela 2-3 BragançaMoreirense 1-0 Caç. TaipasLimianos 0-0 FreamundeFamalicão 1-0 TrofenseChaves 3-1 Diogo Cão

Valdevez 0-3 Fafe

Próxima JornadaFafe 16/01 Vizela

Bragança 16/01 MoreirenseCaç. Taipas 16/01 LimianosFreamunde 16/01 Famalicão

Trofense 16/01 ChavesDiogo Cão 16/01 Valdevez

Resultados

Clubes P J

Classificação1 Vila Flor 21 92 C. Ansiães 18 93 SC Moncorvo 17 94 FC Mirandela 17 95 GD Poiares 14 96 Torre D. Chama 12 97 GDC Roios 11 98 Stº Cristo 10 99 CA Carviçais 6 910 UD Felgar 3 9

9ª JornadaFutsal Distrital

SC Moncorvo 15/01 UD FelgarFC Mirandela 15/01 GDC RoiosVila Flor 15/01 Torre D. ChamaCA Carviçais 15/01 GD Poiares

C. Ansiães 15/01 Stº Cristo

Próxima JornadaGDC Roios 30/01 SC Moncorvo

UD Felgar 30/01 C. AnsiãesTorre D. Chama 30/01 FC Mirandela

GD Poiares 30/01 Vila FlorStº Cristo 30/01 CA Carviçais

Resultados

Clubes P J

Classificação1 Argozelo 31 112 Rebordelo 27 103 FC Vinhais 23 114 Vila Flor 23 115 Mirandês 20 106 Mogadourense 15 107 Talhas 14 108 Sendim 13 109 Alfandeguense 13 1010 Carção 10 1011 Vimioso 7 912 GD Poiares 4 1013 CCR Lamas 1 1014 GD Milhão 1 10

11ª JornadaAFB

Mogadourense ADI SendimVimioso ADI Talhas

GD Poiares ADI CarçãoFC Vinhais 6-0 GD MilhãoCCR Lamas ADI Rebordelo

Argozelo 2-1 Vila FlorAlfandeguense ADI Mirandês

Próxima JornadaSendim 17/01 Vimioso

Talhas 17/01 GD PoiaresCarção 17/01 FC Vinhais

GD Milhão 17/01 CCR LamasRebordelo 17/01 AlfandeguenseMogadourense 17/01 Vila Flor

Mirandês 17/01 Argozelo

Resultados

III Divisão A

2 0MIRANDELA

MORAIS

Estádio S. Sebastião (Mirandela)árbitro: Joaquim Gayo (A.F.Braga)

EQUIPAS

NorinhoJonas (Pires, 46´)

Nana K (Nelo, 15´)Adriano (C)

ÁlvaroRui Borges

BrenoIvo CaladoVaguinho

Aires (Wigor, 76´)Maktar;

ArmandoIsmaelGene(Passy, 72´)DenilsonStigasRenato(Ibraima, 46´)KaratéAlex (Rui, 55´)LitchaRudiVitó

TREINADORES

Carlos Correia Lopes da Silva

Golos: 1-0 Ivo Calado 3´, 2-0 Maktar 90´+5´Disciplina: Álvaro 21’, Vitó 67´, Karaté 69’, Rui Borges 72’, Ivo Calado 87’ e Norinho 93’

Os alvi-negros de Mi-randela desperdiçaram duas excelentes oportunidade por Maktar para dilatar o resulta-do, aos 22’ a rematar ao lado na cara do golo sem oposi-ção para além do desapoiado keeper Armando, e aos 44’a rematar novamente ao lado. Quando devia ter servido Ai-res na direita perfeitamente enquadrado com a baliza.

No tempo complementar a história não foi muito dife-rente, muita disputa de bola mas futebol pobre e sem cha-ma. Mesmo assim os locais podiam ter construído um re-sultado mais robusto, aos 68’ Aires desperdiçou uma boa ocasião a passe de Rui Borges que o isolou mas este fez um passe para o keeper, e aos 83’ numa saída em falso da ba-liza de Armando, que Wigor não soube aproveitar. Aos 95 Maktar fechou a contagem na sequência de um livre de can-to marcando o 2-0.

Quanto aos árbitros, um trabalho para não colocar de-feitos, como Joaquim Gayo nos tem habituado.

SCM desperdiçou mas ganhou

Resultado gelado para o Morais

Page 23: Semanário Regional de Informação

12 de Janeiro de 2010 JORNAL NORDESTE ��

NORDESTE DESPORTIVO

III Divisão A 1 0MACEDO

BRAGANÇA

Estádio Municipal Macedo Cavaleiros árbitro- Pedro Afonso (A. F. da Guarda)

EQUIPAS

Hugo Magalhães DidácioCorunha

BrancoEurico (cap)

Toninho EduardoLuizinho

Luís GanchoBernardino

Nuno Meia

XimenaFernando Silva (cap) CarlitosTonyMarco Móbil Luís Rodrigues Saná Xavier Valadares PedrinhaPinhal

TREINADORES

Rui Vilarinho Treinador

Golos: 1-0 ao intervalo – 1-0 Eduardo 40’

Derby ficou a meioFERNANDO CORDEIRO

Começar o jogo foi um erro, já que o tapete verde se encontrava coberto de neve, colocando em risco a inte-gridade dos atletas. Depois de mandar varrer o manto branco das linhas de jogo, o árbitro considerou o terreno com condições para realizar o jogo.

A partida decorreu em muito bom nível, atendendo às condições do terreno, com os atletas a caírem sem qual-quer ajuda e a aguentarem o equilíbrio com muita atitude e profissionalismo. Não pro-piciando grandes lances de perigosidade, viram-se três aproximações e um golo por parte dos locais e uma emi-nência de golo para os foras-teiros.

Aos 7’, Xavier, que aca-

bava de sair incólume de um lance em que podia ter saído seriamente lesionado, evita um golo certo em cima da li-nha de golo acabando agarra-do ao poste. Aos 18’, Ximena prova porque é considerado

um dos melhores keeper’s da prova com a defesa da tarde.

Com muita luta a meio campo, adivinhava-se que a equipa que cometesse menos erros, ganharia o jogo e o golo aparece no sobrar da bola

para o matador Eduardo.O intervalo surgiu e,

quando ambos os grémios tinham vontade de sair para a etapa complementar, até porque as condições eram bem melhores que no início

do jogo já que parara de ne-var, o árbitro resolve acabar o jogo por falta de condições.

Não havendo datas livres por paralisação durante al-gum tempo, as equipas acor-daram realizar o jogo a uma quarta-feira à noite, dado que o Estádio Municipal de Mace-do de Cavaleiros tem excelen-tes condições de luminosida-de, numa data a marcar entre as equipas.

Neve interrompeu jogo

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�� 12 de Janeiro de 2010 JORNAL NORDESTE

NORDESTE DESPORTIVO

Juniores A 2 3VIZELA

GD BRAGANÇA

Campo Nº 2 Vizelaárbitro – F N (Porto)

EQUIPAS

JulienMarcosRicardo

J Pedro IXico

NunoZé Lopes

SebastiãoDinis

RicardoJ Pedro II

GriloJerónimo

Vilela

NelsonNélioValentimGuerraJaimeV HugoPaulo LimaCapelloEddasPadrãoValdoCastilloRubenGomes

TREINADORES

Luís Castro M Alves e J Genésio

Golos: Capello (gp) 2”, Zé Lopes 4”, Jaime 7”, Padrão 36”, Grilo 90+2

Juniores B 0 1CACHÃO

LIMIANOS

Complexo do Cachãoárbitro – M B (Aveiro)

EQUIPAS

RicardoFuros

Vila FrancaDaniel Ramos

IscoFábio

JPMicael

Tó-ZéCastelões

GriloMourão

ChicoRuça

FonsecaZecaJulienCerqueiraAdolfoFábioRafaLeandroMarceloMiguelEvandroGuiCastroViana

TREINADORES

Hermínio Ricardo Gomes

Golos: Rafa 77”

Regresso confianteSimplesmente uma exibi-

ção de luxo, daí os três pontos e muitos golos que ficaram por marcar numa vitória clara frente a um adversário direc-to que, há uma semana, tinha goleado o líder Freamunde.

Os canarinhos entraram dispostos a resolver o jogo e marcaram de penalti logo aos 2”. O Vizela não se ficou atrás e empatou aos 4”. Contudo, o Bragança estava mesmo dis-posto a não deixar pontos e, aos 7”, Jaime, com a sua ha-bitual velocidade, venceu os

defesas locais e fez o 2-1. O jogo acalmou e Padrão

deu a machada final a oito minutos do intervalo.

Na segunda metade, veio um grupo confiante dono do meio campo e capaz de per-der a oportunidade de marcar por mais duas ou três vezes.

Estes jogadores serão a base do G. D. Bragança den-tro de poucos anos e muitos chegarão a craques.

A arbitragem respirou saúde e é bem-vinda a este mundo dos bons. Canarinhos resolveram cedo o jogo

Juniores C 3 1GD BRAGANÇA

GD CHAVES

Campo da CEEárbitro – Ambrósio Vara (Bragança)

EQUIPAS

André ReisIvo

EstevesGonçaloSaraiva

Luís LisboaLuís Trigo

NunoChiquinhoRui Alves

Zé PortugalLuís SilvaBenzema

SantosZé JoãoFábioMaldonadoRicardoDavidFernandesRodriguesCruzMárcioFlorindoLopesCidreGil

TREINADORES

Betinho Antas Rui Murta

Golos: Gonçalo 28”, Chiquinho 56”, Ivo 59”Disciplina: (Vermelhos) Zé Portugal, Nuno e Luís Trigo.

Perto de um ponto

O Cachão esteve perto de conquistar o primeiro pon-to no nacional de futebol de Juniores B. No entanto, não foi feliz e perdeu oportuni-dades. O futebol não perdoa esse facto e o golo do Limia-nos veio dar nove pontos aos minhotos.

O Cachão tem uma for-mação de escolas e infantis em grande, pelo que ver estes juniores sem pontos é peno-so.

Lutou-se muito, o frio era uma vantagem para os do-nos da casa, mas nem assim houve um golo para alegrar estas gentes sempre prontas a apoiar a sua juventude.

Resta esperar por uma vitória, mas as dificuldades aumentam de jogo para jogo.

Cachão merece mais

Um dia mau?

Bem jogado, menos no apito...

O jogo foi limpinho, bem jogado por todos e com muito fair-play, mas a exibição de Ambrósio Vara não foi bri-lhante, tanto pela expulsão de três jogadores da equipa da casa, como pelo penalti contra o Bragança, que não existiu. Um dia mau?

Na verdade, o jogo foi muito correcto e nada fazia prever o desenrolar dos car-tões vermelhos. O penalti a

favor do Chaves foi uma falta fora da área, em que Esteves jogou e chocou com Rodri-gues, mas o juiz decidiu mar-car grande penalidade. Perto dos lances que originaram as expulsões fica a garantia que nenhum deles foi bem expul-so. Apenas o amarelo a Luís Trigo seria bem mostrado.

O golo de Ivo, do meio campo, levantou o estádio. Com grande alegria viu-se o

golo de antologia de Ivo que, a cerca de 35 metros, meteu a bola na baliza com um cha-péu de abas largas.

No final da partida houve muitas palavras desagradá-veis para com o juiz, mas tudo dentro da normalidade. Já os auxiliares, Márcio Roque e Carlos Martins, tiveram uma boa postura e entrega.

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12 de Janeiro de 2010 JORNAL NORDESTE ��

NORDESTE DESPORTIVO

AF Bragança 2 1ARGOZELO

VILA FLOR

Campo do Argozeloárbitro – Rui Dias (Bragança)

EQUIPAS

Pedro VilaZamalek

AdolfoJorginho

NunoKita

Ricardo DizPaletas

Pedro MartinsSamuelLuizinho

SerginhoRato

“Canelão”

TiagoMauroLáláNelsonTó XandreJPMáritoPinheiroMárioSerginhoOcativioDyor

TREINADORES

F Teixeira Gilberto Gomes

Golos: Kita 12”, 87”, Serginho 71”

AF Bragança 6 0VINHAIS

MILHÃO

Campo da CEEárbitro – Nelson Ramos (Bragança)

EQUIPAS

AndréInfesta

Nuno RafaelMigalhas

FilipeMárcio

MaurícioRicardo

TiagoPaulinho

AnteroRui

MontoiaJoli

TóCoelhoCândidoDavidDanielEvaniltonKaiJaniTino SáWeldonToniMajor Luís Filipe

TREINADORES

Carlos Garcia L F Santos

Golos: Márcio 3”, 78”, Nuno Rafael 10”, Paulinho 14”, Antero 16”, Ricardo 40”

Campo empapado não ajudouFoi um jogo muito difí-

cil. O campo de Argozelo não apresentou condições, mas a neve foi derretendo e com boa vontade e esforço jogou-se num lamaçal durante os 90+4 minutos de jogo. Kita, mais uma vez, mostra porque é considerado o melhor ponta de lança do distrital e marcou, por mais duas vezes, com o seu poder de antecipação e ex-periência sobre o adversário. Pois, tendo pela frente uma equipa forte, construída pelo internacional Gilberto Gomes,

era previsível e confirmaram-se as grandes dificuldades de uma época para outra. Com quase todos os jogadores, Gil-berto deram ao futebol de Vila Flor outra dimensão e o Ar-gozelo sentiu isso em campo. A vitória nasceu já quase no final, mas sem que o treina-dor da equipa visitante não se queixasse de um possível fora de jogo de Kita. Mesmo assim, os heróis foram os jogadores que não deram por perdido um único minuto de jogo pe-rante a intempérie. A neve derreteu, mas não foi nada fácil jogar

Futebol sobre gelo

Nem a neve impediu o Vinhais de marcar 6 golos

Boa arbitragem de Nelson Ramos, que soube, num cam-po difícil, resolver as faltas do jogo. Os jogadores foram ex-tremos no comportamento, jogaram futebol apesar do dia difícil e nunca desistiram.

Ao intervalo, a vontade de continuar a jogar foi tan-ta, que todos os dirigentes do Vinhais se empenharam em remarcar o campo. Foi, sem dúvida, uma atitude de gran-de brio e profissionalismo e o

juiz deixou logo toda a gente à vontade ao afirmar “ há ga-rantias, vamos jogar”.

Os golos apareceram cedo para o candidato Vinhais. Fo-ram todos fáceis e tiveram a ajuda de uma defesa muito frágil. Apesar de tudo, o dese-jo de jogar sobrepôs-se e é de louvar a atitude dos atletas,

o espectáculo do futebol. O Milhão não deixou de

lutar E na 2ª parte só sofreu um golo. Destaque para to-dos em campo e, em especial, para a grande arbitragem de Nelson Ramos e auxiliares.

com poucas faltas, sempre ligados por uma atitude louvável de fair – Play. O campo es-tava impraticável, mas a vontade de todos os atletas, que não complicaram, deixou realçar

Camp. Distrital Infantis 2 1BRAGANÇA B

MÃE D’ÁGUA

Campo da CEE - árbitro – Márcio Ro-que e Carlos Martins (A F Bragança)

EQUIPAS

Luís AlbertoGabriel

HenriqueNuno Miguel

AlexisFrancisco

RubenJ Miguel

Leonardo GamaDunílo

LeonardoTomás

MiguelRicardoCanelãoJoãoMarcosFlávioMiguelitoXicoGonçaloLuiízinhoRudraDiogo

TREINADORES

AC V Machado

Golos: Alexis 22”, Leonardo Gama 45”, Xico 47”

Mau tempo adia jogosEm todo o distrito, as condições

climatéricas continuam a influenciar e condicionar a realização de activi-dades e provas desportivas.

No Campeonato Distrital, a par-tida Lamas – Poiares foi adiada para o próximo dia 31, altura em que

se joga uma eliminatória da Taça da AFB, sendo que ambas as equi-pas já estão fora desta competição. Já o Vimioso – Talhas foi interrom-pido aos 55”, com a equipa vimiosen-ses a ganhar por 2-1, mas segundo as regras será repetido na íntegra.

Equilíbrio em campo

poucos sabem das várias frac-turas que fazem dele um herói entre todos os miúdos.

No gelado sintético do CEE ficaram três golos, muito equi-líbrio e, acima de tudo, uma foto em família, pois todos fo-ram verdadeiros heróis.

Sintético estava gelado

Foi um jogo com várias ra-zões para comentar com muito cuidado. As equipas são à base de meninos, ainda Escolas, e, por isso, não se podia exigir muito mais.

Aliás a partida foi muito in-teressante e tecnicamente não havia muito que esperar, mas houve movimentação e muito equilíbrio como o resultado re-porta. Xico foi um dos meni-nos escolas a “dar o litro”, bem como Rudra, um jogador que já passou por muitas lesões e

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�� 12 de Janeiro de 2010 JORNAL NORDESTE

NORDESTE DESPORTIVO

Camp. Distrital Escolas 3 5GD BRAGANÇA A

ESCOLA CRESCER

Campo do CEE - árbitros – Rui Sousa e Pedro Lopes (Bragança)

EQUIPAS

Pedro PereiraAndré Medeiros

Diogo MoraisGeral MiguelPedro Miguel

Nuno GonçalvesRicardo Silva

DuarteRui BorgesFernandes

B FariaD Ferreira

DieguesF ValeVeigaNuno IVictorMarceloP AfonsoMárioMiguel RodriguesNarcisoGarciaEdgar

TREINADORES

Xaninha Jorge Ferreira

Golos: Veiga 12, Nuno G 22; Garcia 21”, Pedro Afonso 23”, Miguel 36”, Fernandes 43”, Nuno 45”, Rodrigues 49”

Camp. Distrital Escolas 10 0MÃE D’ÁGUA

BRAGANÇA B

Campo do CEE - árbitros – Carlos Mar-tins e Márcio Roque (Bragança)

EQUIPAS

TefaRicardo

BruninhoRodrigo

PaulinhoRafaJoelEdú

InácioAndréTiago

Queirós

RubenRui JorgeRicardo MiguelFilipeM EduardoF MiguelMarco TrigoDiogoTiagoDanielPedro FilipeRafael

TREINADORES

“ Careca” Freixedelo

Golos: Rafa 3”, Paulinho 7”, 39”, Edú 12”, 46”, Bruninho 16”, Rodrigo 19”, Inácio 42”, André 33”, 42”

Abrir anoem grande

Rápido, interessante e sempre com o marcador em dúvida

Mais um belo jogo nes-te encontro, com a tempe-ratura a rondar os 5 graus negativos. Mesmo assim, os atletas quase não deram por ela. Jogaram no limite, com uma entrega difícil de se ver em profissionais, dando uma

imagem, que deve servir de exemplo a muita gente que ganha dinheiro a dar ponta-pés na bola. Rápido, interes-sante e sempre com uma in-cógnita no marcador, foram as características deste jogo. Uma palavra de incentivo

para o treinador Xaninha, que, da época passada para esta, demonstrou uma gran-de progressão. Na escola já sabemos a forma de trabalhar e daí não estar em causa esta vitória. Bons golos, boa per-cepção dos lances e jogadores que já começam a dar nas vis-tas. Os atletas mostram mui-to sentido táctico e os treina-dores muita classe.

Jogar em embalados pelo goloNão é de admirar neste

robusto resultado, pois a tur-ma do Mãe d` Água apresen-ta-se pelo segundo ano com uma grande possibilidade de chegar ao título de campeão. É uma turma que joga bom futebol, rápido e, acima de tudo, com boa prestação na concretização.

Por sua vez, o Bragança fez o que podia, que foi jogar para aprender e saber estar em campo.

Deram luta, mas não evi-

taram os golos.O frio intenso pode servir

de desculpa, mas afectou as duas equipas.

Foi mesmo pedido por alguns dirigentes e pais de jogadores para começar um pouco mais tarde devido ao frio.

Os golos acabaram por ser o melhor do jogo.

O Mãe d`Água utilizou al-guns jogadores da Escola nos Infantis, que fizeram uma boa prestação. Mãe d´água tem grande poder concretizador

Distrital de Escolas e Infantis

Vitória dupla para Montes de Vinhais

No jogo frente ao Ca-chão, em Escolas, Montes de Vinhais entrou a perder com dois golos consegui-dos através de vários res-saltos. Mas foi apenas um percalço, pois a equipa de Vinhais, habituada a trocar a bola e a fazer jogadas de encher o olho, começou por reduzir o marcador, che-gando-se, assim, ao inter-valo em desvantagem 1 – 2, a favor dos forasteiros.

Após o recomeço, Mon-tes de Vinhais criou inú-meras oportunidades de golo, acabando por marcar por três vezes sem respos-ta, fixando o resultado em 4 – 2.

Já na categoria de in-fantis, o jogo começou muito equilibrado sem oportunidades de golo du-rante metade da primeira parte.

Duas desconcentrações da equipa da casa deram em outros tantos golos para os forasteiros, mas serviu de li-ção para os homens da casa, já que, a partir daí, começa-ram a mandar no jogo che-gando à igualdade no mar-cador.

Montes de Vinhais não facilitou e, logo no 1.º mi-nuto da segunda parte, co-locou-se em vantagem no marcador, nunca mais a perdendo, acabando por fa-zer boas jogadas de futebol e por dilatar o resultado che-gando ao 5 – 2.

A 10 minutos do final o treinador da equipa da casa colocou os jogadores menos rotinados, chegando-se ao resultado final de 6 – 3 a fa-vor de Montes de Vinhais.

Nos dois jogos, as equi-pas de arbitragem foram profissionais.

Page 27: Semanário Regional de Informação

12 de Janeiro de 2010 JORNAL NORDESTE ��

NORDESTE DESPORTIVO

Distrital Juniores 1 2GD MONCORVO

SC MIRANDELA

Complexo Desportivo Eng.º José Aires, em Moncorvo

árbitro � Nélson Ramos (AF Bragança)

EQUIPAS

FábioRui Trigo

João Dias(Carlitos 71´´)

João LuísMicaelBrunoSérgioHélder

Nicolas(Ivo 72´´)

DiogoCanadas

SérgioRui Pedro(Miguel 45´´)MarcoBrunoViegasPedroRicardinhoQuintasAiresHumbertoTony

TREINADORES

Urgel Carvalho Rui Lopes

Golos: Diogo 42´´; Ricardinho 62´´ e Viegas 87´´;Disciplina: Amarelos � Ricardinho 42´´; Quintas 60´´; Carlitos 74´´;Rui Trigo 86´´ e 87´´; Vermelho � Sérgio 76´´ e Rui Trigo 88´´ (por acumulação);

Camp. Distrital Iniciados 0 2GD MONCORVO

MACEDO

Campo de jogos Dr. Camilo Sobrinho, em Moncorvo

árbitro � Nélson Ramos (AF Bragança)

EQUIPAS

Manuel João(Angelino 35´´)

Zé ManuelPedro PintoJoão Trigo

Rui ManuelPedro Andrade

DanielSamuel

Alexandre(André Teixeira

31´´)Mário

Miguel

DiogoDaniEspinheiroRafaelMárioPeterMáximoRui PintoJoliDodePessegueiroMelheMaravilha

TREINADORES

Tomás Dias Licínio Maçaira

Golos: Rui Pinto 18´´ e Melhe 46´´;Disciplina: Amarelos � Rafael 21´´;

Camp. Distrital Infantis 5 4ESCOLA CRESCER

Campo do CEE - árbitros – Rui Sousae André Vicente (Bragança)

EQUIPAS

Mário CapelasMadureira

MartinsSandro Lopes

Artur RochaRui Afonso

Miguel BrásJoão Freixo

João MonteiroRicardo RoqueRuben Ferreira

Fábio Pires

Pedro GouveiaEstevesJoão TiagoVinhasZé CarlosFilipe VazRui Dinis DiasF MartinsHugo LopesPedro PadrãoGouveiaMário Machado

TREINADORES

Filipe Vaz Nuno Pereira

Golos: Fábio 6”, 21”, 43”, 45”, Ruben 48”( Gp), Hugo Lopes 12”,32”,37”, Rui Dinis Dias 44”

Camp. Dist. Escolas 5 3GD MONCORVO

GD POIARES

Campo de Jogos Dr. Camilo José Sobrinho em Moncorvo

árbitro – Rui Sousa (AF Bragança)

EQUIPAS

Lucas GouveiaCarlitos

ÁlvarinhoSérgioJúniorDaniel

Pedro MiguelÁlvaroTiago

CanadasZé Manuel

Cadete

RicardoAntónioFranciscoRodrigoLuís PintoAlexandreÂngeloEduardoCarlosLeonardoJoãoGabriel

TREINADORES

Sílvio A. Carvalho Pedro Maçano

Golos: Daniel 1´´ e 50´´; Júnior 3´´; Carli-tos 11´´; Francisco 15´´, 21´´ e 27´´;Cadete 38´´.

Um grande sustoVÍTOR ALEIXO

O Poiares causou um gran-de susto à equipa moncorven-se, após estar a perder por 3-0. Os miúdos freixenistas deram uma réplica positiva e chega-ram mesmo à igualdade no iní-cio do segundo tempo.

Os primeiros três minutos de jogo trouxeram dois golos para a equipa da casa e tudo parecia fácil quando Carli-tos ampliou o placard, com o terceiro golo do Moncorvo A. Mas o Poiares não baixou os braços e reagiu ainda no pri-meiro tempo, restabelecendo a igualdade, aos 27´´ minutos. A partir daí, o Moncorvo conti-nuou a controlar as operações e a criar muitos problemas à defensiva forasteira, que co-meçou a ter muitas dificulda-des em controlar os avançados moncorvenses. Os dois golos que resolveriam o jogo chega-

ram por intermédio de Cade-te e Daniel, que devolveram a vantagem aos donos da casa. Neste jogo realce para a recu-peração do Poiares, que nunca baixou os braços, e a atitude do Moncorvo nunca deixou de procurar a vantagem.

A equipa de arbitragem não complicou e todos ficaram a ganhar.

Poiares nunca baixou os braços

Grande Fábio

Atletas de fibra

Para começar o ano de 2010 nesta categoria nada melhor do que um grande jogo.

Apesar das temperaturas abaixo de zero, esse não foi problemas para estes atletas de fibra.

Viu-se um encontro dig-no de duas grandes equipas com o Bragança a ter um dia em cheio ao vencer a Escola Crescer por 5-4 e com Fábio a

marcar por quatro vezes. Foi alucinante, com boas joga-das de um futebol estudado e bem interpretado por alguns assinantes de luxo.

Na verdade, apesar de mostrar dotes de grande pon-ta-de-lança, Fábio só se viu ultrapassado pela genialida-de de Rui Dinis Dias com um soberbo golo que, depois de passar toda a defesa dos ca-narinhos, fez um remate. Foi

um momento único que este poderá voltar a fazer.

Uma vitória justa pela primeira parte do Bragança, que, no período complemen-tar, se retraiu um pouco, pelo que correu algum perigo.

Venham mais jogos que reuniu mais de 150 pessoas na assistência.

Macedo foimais forte

Macedo entrou logo a ganhar

VÍTOR ALEIXO

O Moncorvo bem tentou, mas ainda não foi desta que a equipa da capital do ferro conseguiu averbar o primeiro triunfo do campeonato.

O Macedo entrou melhor e chegou à vantagem no mar-cador ao minuto 18´´. Mas, dez minutos volvidos, a equi-pa da casa teve uma soberana oportunidade para restabe-lecer a igualdade através de uma grande penalidade, mas Samuel, chamado a converter, atira por cima, perdendo um momento flagrante para em-patar a partida.

Na segunda parte, o Mon-corvo tentou conquistar es-paços ao Macedo, tentando

aproximar-se Diogo e conse-guiu, mesmo, criar duas boas situações de golo, mas o guar-dião macedense estava atento. O Macedo alcançou uma vitó-ria justa, pois foi melhor que o adversário, mas os pupilos de Tomás Dias também fizeram uma exibição mais consegui-da do que em partidas ante-

riores, mostrando que as vitó-rias ainda podem surgir, mas para isso há que continuar a trabalhar e procurar a sorte no capítulo da finalização.

BRAGANÇA

Muitos erros num só jogoVÍTOR ALEIXO

Não e bom sinal quando a equipa de arbitragem é a figu-ra em destaque num jogo de futebol, mas foi o que aconte-ceu no encontro entre o Mon-corvo e o Mirandela a contar para o campeonato Distrital de juniores. O árbitro errou de princípio ao fim, tomando decisões polémicas e mos-trando dualidade de critérios o que levou a que os ânimos estivessem muito exaltados no término do jogo.

Durante a primeira parte, o Moncorvo esteve melhor, criou mais oportunidades de golo e chegou, mesmo, a marcar aos 42´´ minutos por intermédio de Diogo. Mas, no segundo tempo, os erros da equipa de arbitragem intensi-ficaram-se, sendo que Sérgio e Rui Trigo foram expulsos causando muita polémica e os dois golos do Mirandela surgiram de dois livres tam-bém eles discutíveis.

O Moncorvo ainda tentou reagir, mas os seus argumen-tos esbarraram nos erros su-cessivos da equipa de arbitra-

gem, que tem nota negativa na sua actuação, prejudican-do o desenrolar do jogo.

No final, os adeptos da casa mostraram o seu descon-tentamento perante o traba-lho da equipa de arbitragem e os ânimos chegaram a estar muito exaltados.

O jogo poderia ter sido diferente se a arbitragem não complicasse, mas a própria A.F. Bragança tem de intervir nestes casos.

Page 28: Semanário Regional de Informação

�� 12 de Janeiro de 2010 JORNAL NORDESTE

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Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 689 de 12 de Janeiro de 2010

ANÚNCIO DE VENDA (2ª e última Publicação)

Processo 22/07.0TBVMSTribunal Judicial de Vimioso - Secção ÚnicaExecução Comum (Sol Execução) Ref. Interna: PE- 32/2007 Data: 07-12-2009Exequente: Man nordeste - Oficinas Auto Senhor dos Aflitos, Lda.Executado: Victor Manuel Cristino Garrido

Agente de Execução, Solicitadora de Execução Alexandra Go-mes CP 4009, com endereço profissional em Av. João da Cruz, n.° 70, Edifício S. José - 2.° Esq. Frente, 5300-178 Bragança.Nos termos do disposto no artigo 890° do Código de Processo Ci-vil, anuncia-se a venda dos bens adiante designados:

Bens em VendaTIPO DE BEM: Bens Móveis não sujeitos a registoDESCRIÇÃO:Lote 1: Um empilhador Manitu de cor vermelho, modelo 3240.Lote 2: Uma máquina pá-carregadora de cor amarela, modelo 916PENHORADOS EM : 09.01.2008INTERVENIENTES ASSOCIADOS AOS BENS:EXECUTADO: Victor Manuel Cristino Garrido, BI: 11301678 Nif: 223366501, com morada na Rua Alto do Feto, Carção - Vi-mioso.MODALIDADE DA VENDA:Venda mediante proposta em carta fechada, a serem entregues na Secretaria do supra mencionado Tribunal, pelos interessados na compra, ficando como data para abertura das propostas o dia 04 de Fevereiro de 2010, pelas 14 Horas.VALOR BASE: 4.000,00 EurosSerá aceite a proposta de melhor preço, acima do valor de 2.800,00 Euros, correspondente a 70% do valor base, para a Lote 1VALOR BASE: 2.600,00 EurosSerá aceite a proposta de melhor preço, acima do valor de 1.820,00 Euros, correspondente a 70% do valor base, para a Lote 2

A sentença que se executa está pendente de recurso ordinário NãoEstá pendente oposição à execução NãoEstá pendente oposição à penhora Não

A Solicitadora de ExecuçãoAlexandra Gomes

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 689 de 12 de Janeiro de 2010

Anúncio (2ª e última Publicação)Citação de ausente em parte incerta - artigos 244.° 248.° do

C. P. CivilProcesso Nº. 165/08.3TBBGC2.° Juizo Tribunal Judicial da Comarca de BragançaExecução Comum (Sol. Execução) Ref. Interna: PE/20/2008 Data: 16-12-2009Exequente: Banco Santander Totta. S.A.Executado(s): Fernando Manuel e Silva António e Outro

Agente de Execução, Agente de Execução Alexandra Gomes CP 4009, com endereço profissional em Avª. João da Cruz, n.° 70, Edi-fício S. Jose — 2.° Esq.° Frente, 5300-178 Bragança.A CITAR: Fernando Manuel e Silva António, com última resi-dência conhecida em Bairro da Mãe D’Agua - Rua do Souto 19, 2° - 5300 Bragança.QUANTIA EXEQUENDA:46.252,69 €.OBJECTO E FUNDAMENTO DA CITAÇÃO:Nos termos e para os efeitos do disposto no art.° 248.° e ss, do C. P. Civil, correm éditos de 30 (trinta) dias, contados da data da segunda e última publicação do anúncio, citando o ausente Fernando Ma-nuel e Silva António, casado, nascido a 31-03-1969, B.I. 9160062, contribuinte fiscal n°217081860 com última residência conhecida em Bairro da Mãe D ‘Agua - Rua do Souto 19, 2° - 5300 Bragança., comarca de Bragança, para no prazo de 20 (vinte) dias, decorrido que seja o dos éditos, pagar ou deduzir oposição à execução supra referida , nos termos do n° 1 do art.° 813.°, e n°6 do 812 ambos do C. P. Civil.Nos termos do disposto no art° 60.° do C. P. Civil e tendo em con-sideração o valor do processo, para se opor à execução e/ou à pe-nhora (que terá que ser apresentada no Tribunal supra identificado) é obrigatória a constituição de advogado. Caso não se oponha à execução consideram-se confessados os factos constantes do reque-rimento executivo, seguindo-se os ulteriores termos do processo.Poderá efectuar o pagamento da quantia exequenda acrescida das despesas previsíveis da execução ( n.° 3 do art.° 821.° do C. P. Ci-vil) e dos juros. Os honorários e despesas devidos ao Agente de Execução ascendem no momento a 4.625,27 euros sem prejuízo de posterior revisão. O Pagamento poderá ser feito no escritório do Agente de Execução signatário, no horário indicado em rodapé.O duplicado do requerimento executivo, da cópia do auto de penho-ra e dos documentos juntos encontram-se à disposição do citando na Secretaria do Tribunal judicial da Comarca de Bragança.Este Edital encontra-se afixado na porta da último domicilio conhe-cido do citando, em local próprio da Junta de Freguesia respectiva e em local próprio do Tribunal Judicial da Comarca da última re-sidência do citando

A Agente de ExecuçãoAlexandra Gomes

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 689 de 12 de Janeiro de 2010

Tribunal Judicial de Alfândega da FéSecção Única

ANÚNCIO2ª e última Publicação

Processo: 117/09.6TBAFEJustificação no Caso de Morte PresumidaN/Referência: 146035 Data: 11-12-2009Requerente: Alcina do Céu Leitão e outro(s)...Requerido: Mário da Ressurreição Veríssimo

Nos autos acima identificados, correm éditos de seis (6) meses, contados da data da segunda e última publicação do anúncio, ci-tando o ausente Mário da Ressurreição Veríssimo, com a última residência nas vila e comarca de conhecida Alfândega da Fé, para no prazo de trinta (30) dias, decorrido que seja o dos éditos, contes-tar a justificação da sua morte presumida.Nos mesmos autos, são citados por éditos de trinta dias, igualmente contados da segunda publicação do anúncio, os interessados incer-tos para, no prazo de trinta (30) dias, depois de decorrido o dos éditos, contestarem a referida justificação de morte presumida do ausente.Fica(m) advertido(s) de que é obrigatória a constituição de man-datário judicial.Para constar passei o presente e mais dois de igual teor que vão ser legalmente afixados.

A Juiz de Direito,Dra. Marta Inês DiasA Oficial de Justiça,

Lídia Olaio

Delegado Comercial / DistribuidorEmpresa - Materiais de Construção

ADMITE

Para Trás-os-Montes (Bragança / Vila Real)

Requisitos- Experiência na área de vendas- Boa apresentação- Disponibilidade imediata- Carta de condução- Domínio informático

As candidaturas deverão ser enviadas para: Jornal Nordeste - Apart. 215- Rª. Alexandre Herculano 178,1º andar - 5300-075 Bragança

Empresa - Materiais de Construção

ADMITE

Responsável Armazém/ Distribuidor

Para distrito do Porto

Requisitos

- Domínio informático- Carta de condução- Disponibilidade imediata

As candidaturas deverão ser enviadas para: Jornal Nordeste - Apart. 215- Rª. Alexandre Herculano 178,1º andar - 5300-075 Bragança

Farmácias de Serviço

- Bragança - Hoje - Confiança

Amanhã - Atlântico

Quinta - Vale d’Álvaro

Mais informações em www.jornalnordeste.com

Sexta - Bem Saúde

Sábado - M. Machado

Domingo - Soeiro

Segunda- Confiança

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 689 de 12 de Janeiro de 2010

Conservatória dos Registos Civil e Prediale Cartório Notarial de Vimioso

EXTRACTO

Certifico, para efeitos de publicação, que no dia trinta de Dezembro de dois mil e nove, no Cartório Notarial de Vimioso, a cargo da Notária Ivete da Piedade Lopo Montês Ferreira, foi lavrada uma escritura de justificação, exarada de folhas oitenta e três a folhas oitenta e cinco do respectivo Livro de Notas para Escrituras Diversas número “Trinta e Cinco-D”, em que foram justificantes:AQUILES MIRANDA FERNANDES, NIF 112 821 707, e esposa MARIA DO CÉU MIRANDA JOÃO FERNANDES, NIF 198 696 345, casados segundo o regime de comunhão de adquiridos, ambos naturais da freguesia de Vale de Frades, concelho de Vimioso, resi-dentes em 16, Place de Verdun, 92200 Neuilly Sur Seine, França, os quais declararam:Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, de um prédio rústico, sito em Moucho, freguesia de Vale de Frades, con-celho de Vimioso, composto por cultura de trigo, com a área de setenta metros quadrados, que confronta do norte e nascente com caminho, e do sul e poente com Paulo Augusto Miranda, inscrito na respectiva matriz, em nome do justificante marido, sob o artigo 2088, com o valor patrimonial (para efeitos de I.M.T.) de € 1,18 e o atribuído de duzen-tos euros, ainda não descrito na Conservatória do Registo Predial de

Vimioso.Que adquiriram o indicado prédio já no estado de casados, tendo o seu casamento sido celebrado em quatro de Setembro de mil novecentos e setenta e seis - por acordo de doação meramente verbal, feito em dia e mes que não podem precisar do ano de mil novecentos e setenta e oito, com a mãe da justificante mulher, Isabel Maria Miranda, então viúva e residente no lugar de São Joanico, freguesia de Vale de Frades, conce-lho de Vimioso, doação essa nunca formalizada por escritura pública.Que, porém, desde essa data, portanto há mais de vinte anos, os jus-tificantes se encontram na posse do dito prédio, posse que sempre exerceram sem interrupção e ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente, praticando sobre ele todos os actos materiais de uso e aproveitamento agrícola, tais como lavrando-o, semeando-o e aduban-do-o, colhendo os produtos semeados, pagando todos os impostos e contribuições por ele devidos, agindo sempre como seus proprietários, quer na sua fruição, quer no suporte dos seus encargos, tudo isso reali-zado à vista de toda a gente, de forma continuada e ininterrupta desde o seu início, sem qualquer oposição ou obstáculo de quem quer que seja e sempre no convencimento de o fazerem em coisa própria, ten-do, assim, exercido sobre o identificado prédio, durante mais de vinte anos e com o conhecimento da generalidade das pessoas vizinhas, uma posse pacífica, contínua e pública, pelo que adquiriram o mesmo por usucapião, que expressamente invocam, não dispondo, todavia, dado o modo de aquisição, de título que, pelos meios normais, lhes permita fazer a prova do seu direito de propriedade perfeita.Está conforme o original, na parte a que respeita.Cartório Notarial de Vimioso, 30 de Dezembro de 2009.

A Notária,Ivete da Piedade Lopo Montês Ferreira

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CARTÓRIO NOTARIAL DE MOGADOURONOTÁRIA : FÁTIMA MENDES

EXTRACTO PARA PUBLICAÇÃOCertifico, para efeitos de publicação, que no dia seis de Janeiro de dois mil e dez, no Cartório Notarial de Mogadouro, sito no Palácio da Justiça, na freguesia e concelho de Mogadouro, de fls. 59, a fls. 60, verso, do livro de notas para escrituras diversas número Sessen-ta e três, foi lavrada uma escritura de justificação, na qual compare-ceram como outorgantes, JOSÉ FRANCISCO MARCOS, NIF 145 543 072, e mulher ANTÓNIA MARIA LUÍS, NIF 145 543 080, casados sob o regime da comunhão geral de bens, ambos naturais da freguesia de Duas Igrejas, concelho de Miranda do Douro, onde residem na Rua da Macieira, número 7, os quais declararam:Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem dos seguintes prédios, ambos sitos na freguesia de DUAS IGRE-JAS, concelho de Miranda do Douro:Um – Prédio rústico, sito em Touça Bonita, composto de terra de trigo e batata, com área de três mil e oitocentos metros quadrados, a confrontar de norte e sul com Albino Martins Matos, nascente com caminho, e de poente com Luís Silvestre Rodrigo, inscrito na res-pectiva matriz sob o artigo 2166 com o valor patrimonial de 44,28€, e atribuído de duzentos e cinquenta euros; eDois - Prédio rústico, sito em Touça Bonita, composto de terra de trigo e batata, com área de três mil e quinhentos metros quadrados, a confrontar de norte com Luís Silvestre Rodrigues, sul com José Francisco Matos, nascente com caminho e de poente Luís Silves-tre Rodrigo, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 2167 com o valor patrimonial de 40,73€, e atribuído de duzentos e cinquenta euros.Que nenhum dos identificados prédios se encontra descrito na Con-servatória do Registo Predial de Miranda do Douro, a cuja área per-tencem, somam o valor patrimonial global de 85,01€ e o atribuído de quinhentos euros.Que os referidos bens imóveis vieram à posse dos justificantes, já no estado de casados, no ano de mil novecentos e setenta e cinco, por doação meramente verbal que lhes foi feita pelos pais do justi-ficante marido, José Marcelino Marcos e Maria Augusta Moreira, residentes que foram na mencionada freguesia de Duas Igreja, ac-tualmente ambos falecidos, não tendo nunca porém sido celebrada a competente escritura de doação.Que assim, os justificantes possuem os ditos prédios há mais de vinte anos, em nome próprio, na convicção de serem os únicos donos e plenamente convencidos de que não lesavam quaisquer direitos de outrem, à vista de toda a gente e sem a menor oposição de quem quer que fosse desde o início dessa posse, a qual sempre exerceram sem interrupção, gozando todas as utilidades por eles proporcionadas, com o ânimo de quem exerce direito próprio, no-meadamente neles lavrando, semeando, adubando, tratando e co-lhendo os respectivos frutos, como cereal, batatas, feijão, forragens e os mais diversos produtos agrícolas, procedendo a actos de limpe-za e usufruindo de todos os proventos e utilidades proporcionados pelos referidos prédios, praticando assim os mais diversos actos de uso, fruição e defesa dos mesmos, à vista de toda a gente e portanto de eventuais interessados, tudo como fazem os verdadeiros donos, sendo por isso uma posse de boa fé, pacífica, contínua e pública, pelo que, dadas as enumeradas características de tal posse, adqui-riram por usucapião os identificados prédios, figura jurídica que invocam, por não terem documento que lhes permita fazer prova do seu direito de propriedade, dado o seu referido modo de aquisição.Está conforme o original, na parte transcrita, o que certifico.Mogadouro e Cartório Notarial, em 6 de Janeiro de 2010.

A Notária,Fátima Mendes

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ANÚNCIO DE ADJUDICAÇÃO (1ª Publicação)

Processo 490/05.5TBMCDMacedo de Cavaleiros - Tribunal Judicial - Secção ÚnicaExecução Comum Ref. Interna: PE/12/2005 Data: 07-01-2010

Exequente: Banco Comercial Português, S.A. - Sociedade Aberta.Executado (s): Bianca Coelho Navarro Representada Por Cristina Isabel Mendes Coelho Fernandes.

Agente de Execução, Solicitador de Execução, Alexandra Gomes CPN 4009, com endereço profissional em Av.° João da Cruz, n.° 70, Edifício S. José - 2.° Esq. Frente, 5300-178 Bragança.Nos termos do disposto no artigo 876° e 890° do Código de Proces-so Civil, anuncia-se a adjudicação dos bens adiante designados:

Bens a AdjudicarTIPO DE BEM: ImóvelARTIGO MATRICIAL: 534 - Macedo de CavaleirosDESCRIÇÃO: Fracção autónoma designada pela letra “A” for-mada pela moradia esquerda, composta de cave esquerda que se destina a garagem e rés do chão esquerdo que se destina a habitação constituída por sala, três quartos, duas casas de banho, cozinha, dis-pensa, hall e o logradouro esquerdo. Sito em Carril - Gradíssimo, da Freguesia da Amendoeira, concelho de Macedo de Cavaleiros, descrito na Conservatória do Registo Predial de Macedo de Ca-valeiros sob o n° 2/19850326 e inscrito na respectiva matriz sob o art.° 534 .PENHORADO EM : 08-01-2008INTERVENIENTES ASSOCIADOS AO BEM:EXECUTADO: Bianca Coelho Navarro Representada Por Cristina Isabel Mendes Coelho Fernandes, com morada no Alto do Carril - Gradíssimo - Amendoeira, Macedo de Cavaleiros.MODALIDADE DA VENDA: Adjudicação mediante propostas em carta fechada, a serem entregues na Secretaria do supra men-cionado Tribunal, pelos interessados na compra, ficando como data para abertura das propostas o dia 24 de Fevereiro de 2010, pelas 09:30 Horas.VALOR DA ADJUDICAÇÃO: 26.663,41 Euros.Será aceite a proposta de melhor preço, acima do valor de 18.664,39 Euros, correspondente a 70% do valor base.A sentença que se executa está pendente de recurso ordinário NãoEstá pendente oposição à execução NãoEstá pendente oposição à penhora Não

Solicitador de ExecuçãoAlexandra Gomes

Page 29: Semanário Regional de Informação

12 de Janeiro de 2010 JORNAL NORDESTE ��

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Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 689 de 12 de Janeiro de 2010

MUNICÍPIO DE MOGADOURODivisão de Ordenamento do Território Urbanismo e Ambiente

Secção Administrativa de Obras Particulares

ALVARÁ DE LOTEAMENTO N° 02/2009

Nos termos do artigo 74º do Decreto-Lei n° 555/99 de 16 de Dezembro, alterado pela Lei 60/2007 de 4 de Setembro de 2007, é emitido o Alvará de Loteamento nº 02 de 2009, referente ao processo de loteamento 01/09, em nome do MUNICIPIO DE MOGADOURO, contribuinte n° 506851168, que titula a operação de Loteamento Industrial — 2 e respectivas obras de urbanização que incide sobre o prédio inscrito na Matriz, sob o artigo 1-C, sito no Cabeço de Santo António, Freguesia de Mogadouro, e descritos na Conservatória do Registo Predial de Mogadouro sob o nº 00522/030990, a confrontar a Norte com Rua Pública e terreno da Câmara Municipal, a Sul com terreno da Câmara Municipal, a Nascente com caminho Público e terreno da Câmara municipal e a Poente com terreno da Câmara Municipal.O loteamento e os projectos de obras de urbanização foram aprovados por Deliberação de Reunião de Câmara do dia 2009.12.22, respeitam o disposto no Plano Director Municipal, ratificado pela Resolução do Conselho de Ministros nº 96/95 de 06 de Outubro e apresenta conforme planta as seguintes características:

Área lotear 11.790,00 m2 Área total dos lotes 10.790,00 m2 Área total de implantação 3.100,00 m2 Área bruta de construção 5.900,00 m2 Cércea máxima 9,00 m Nº de lotes 3

CARACTERISTICAS DOS LOTES

Lote nº 1 - Utilização industrial/comercial/ com a área de 4.670,00 m2, área de implantação de 1.300,00 m2, área de construção de 2.300,00 m2, volumetria de 11.700,00m3, cércea de 9,00 m, 2 pisos acima da cota da soleira e 1 abaixo.Lote nº 2 - Utilização industrial/comercial/ com a área de 3.060,00 m2, área de implantação de 900,00 m2, área de construção de 1.800,00 m2, volumetria 8.100,00m3, cércea de 9,00 m, 2 pisos acima da cota da soleira e 1 abaixo.Lote nº 3 - Utilização industrial/comercial/, com a área de 3.060,00 m2, área de implantação de 900,00 m2, área de construção de 1.800 m2, volumetria de 8.100,00m3, cércea de 9,00 m , 2 pisos acima da cota da soleira e 1 abaixo.

Área para infra-estruturas viárias - 1.000,00 m2O terreno encontra-se devidamente infra-estruturado com rede de abastecimento de água, saneamento, águas pluviais, telefones e energia eléctrica.Para conclusão das obras de urbanização foi fixado o prazo de 6 MesesDado e passado para que sirva de titulo ao requerente e para todos os efeitos prescritos no DL 555/99 de 16 de Dezembro, com alteração da Lei 60/2007 de 4 de Setembro.Paços do Município de Mogadouro, 29 de Dezembro de 2009.

O Vereador com Delegação de Competências.João Henriques, Dr.

A Saudade, Manuel, é Luz viva que ilumina a estrada do passado, é nada mais do que a prova que o passado valeu.

A família informa que a missa do “1º Aniversário de Falecimento” se realizará no dia 24 de Janeiro de 2010, pelas 11: horas, na Igreja dos Santos Mártires (junto à obra Kolping).

Os nossos agradecimentosMarlí, David e Felipe

Manuel Ferrão

(1º Aniversário de Falecimento)

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 689 de 12 de Janeiro de 2010

ANÚNCIO DE VENDA (1ª Publicação)

Processo 1670/03.3TBBGC-ATribunal Judicial de Bragança - 2° JuízoExecução Comum (Sol. Execução) Ref. Interna: PE- 233/2006 Data: O8-01-2010

Exequente: Transformação Mármores e Marmorites, Neves e No-gal, Lda.Executado: Agostinho dos Santos Saraiva e Maria do Carmo Ser-rador

Agente de Execução, Solicitadora de Execução Alexandra Gomes CP 4009, com endereço profissional em Av. João da Cruz, n.° 70, Edifício S. José - 2.° Esq. Frente, 5300-178 Bra-gança.Nos termos do disposto no artigo 890° do Código de Processo Civil, anuncia-se a venda dos bens adiante designados:

Bens em Venda

Lote 1TIPO DE BEM: Bens Móveis sujeitos a registoDESCRIÇÃO: Veículo automóvel de marca Daewoo, modelo Klass (Kalos), matrícula 82-28-VI, a gasolina de cor cinzento, do ano de 2003, cilindrada 1150cc.PENHORADO EM : 15.01.2007.MODALIDADE DA VENDA:Venda mediante proposta em carta fechada, a serem entregues na Secretaria do supra mencionado Tribunal, pelos interessados na compra, ficando como data para abertura das propostas o dia 04 de Março de 2010, pelas 14:00 Horas.VALOR BASE: 1.500,00 EurosSerá aceite a proposta de melhor preço, acima do valor de 1050,00 euros, correspondente a 70% do valor base.

Lote 2TIPO DE BEM: Bens Móveis sujeitos a registoDESCRIÇÃO:

Veículo automóvel de marca SSangyong, modelo Musso/FX 4x4, matrícula 95-79-PX, de cor verde a gasóleo, cilindrada 2299cc.PENHORADOS EM : 15.01.2007.MODALIDADE DA VENDA:Venda mediante proposta em carta fechada, a serem entregues na Secretaria do supra mencionado Tribunal, pelos interessados na compra, ficando como data para abertura das propostas o dia 04 de Março de 2010, pelas 14:00 Horas.VALOR BASE: 2.000,00 EurosSerá aceite a proposta de melhor preço, acima do valor de 1.400,00 euros, correspondente a 70% do valor base.

Lote 3TIPO DE BEM: ImóvelARTIGO MATRICIAL: 109 - Serviço de Finanças de Bra-gançaDESCRIÇÃO: Casa ae habitação, composta por uma divisão no primeiro andar e duas no rés-do-chão, com a área de 15m2 , sita no lugar de Castro, freguesia de Rabal, concelho de Bra-gança, a confrontar a Norte com caminho, Poente com caminho, Nascente com Ana Garcia e Sul com caminho, inscrita na res-pectiva matriz sob o artigo 109 e descrita na Conservatória do Registo Predial de Bragança sob o n° 157/20061107.PENHORADOS EM : 07-11-2006.MODALIDADE DA VENDA:Venda mediante proposta em carta fechada, a serem entregues na Secretaria do supra mencionado Tribunal, pelos interessados na compra, ficando como data para abertura das propostas o dia 04 de Março de 2010, pelas 14.00 Horas.VALOR BASE: 3.150,00 EurosSerá aceite a proposta de melhor preço, acima do valor de 2.205,00 euros, correspondente a 70% do valor base.

INTERVENIENTES ASSOCIADOS AOS BENS:EXECUTADOS: Agostinho dos Santos Saraiva e esposa Maria do Carmo Serrador, casados no regime da comunhão de adqui-ridos, residentes no Bairro do Fundo do Fomento de Habitação n°9- 2° Esq. B.M.A - 5300 Bragança.

A sentença que se executa está pendente de recurso ordinário NãoEstá pendente oposição à execução NãoEstá pendente oposição à penhora Não

A Solicitadora de ExecuçãoAlexandra Gomes

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 689 de 12 de Janeiro de 2010

EXTRACTO/JUSTIFICAÇÃO

CERTIFICO, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura lavrada no dia sete de Janeiro de dois mil e dez no Cartório Notarial a cargo do notário Lic. João Américo Gonçalves Andrade, sito na Avenida Dr. Francisco Sá Carneiro, 16 em Bragança, exara-da de vinte e cinco a folhas vinte e seis verso do livro de notas para escrituras diversas número “Setenta e três – A” LUÍS AUGUSTO PIRES e mulher RUTE DA CONCEIÇÃO POÇAS PIRES, casados sob o regime de comunhão de adquiridos, ele natural da freguesia de Edrosa e ela da freguesia de Vilar de Peregrinos, ambas do con-celho de Vinhais, residentes na Avenida das Cantarias, Rua A, nº. 10, em Bragança, NIFS 174 153 538 e 187 523 240, fizeram as declarações constantes desta certidão, que com esta se compõe de duas laudas e vai conforme o original.Bragança, Cartório Notarial, sete de Janeiro de dois mil e dez.

A Colaboradora AutorizadaBernardete Isabel C. Simões Afonso

Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, de DOIS QUARTOS do prédio rústico, composto por uma terra de hor-ta e cultura, sito em Coxa, freguesia da Sé, concelho de Bragança,

com a área de dois mil e quinhentos metros quadrados, a confron-tar de norte com Ana Pereira Fernandes, do nascente com general Adriano Pires, do sul com Rio Fervença e do poente com herdeiros de José Guerra, descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, sob o numero três mil quatrocentos e cinquenta e três, da referida freguesia da Sé, onde se mostra registada a aquisição de um quarto a seu favor, conforme inscrição Ap sete de 2003/03/27 e a aquisição de um quarto a favor de António Morais e de Armando António Morais, conforme inscrição AP seis de 2004/09/21.Que o referido prédio se encontra inscrito na matriz sob o artigo 51, sendo de 55,43 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de quarenta euros.Que entraram na posse e composse do identificado prédio, em mil novecentos e oitenta e três, por compra verbal que dele fizeram a Mário dos Santos Afonso Pereira, que foi casado e residente em Bragança, onde faleceu, sem que no entanto ficassem a dispor de título formal que lhes permita o respectivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas, desde logo entraram na posse, composse e fruição do identificado prédio, em nome próprio, posse e composse que assim detêm há mais de vinte anos, sem interrupção ou oculta-ção de quem quer que seja.Que essa posse e composse foi adquirida e mantida sem violência e sem oposição, ostensivamente, com conhecimento de toda a gente em nome próprio e com aproveitamento de todas as utilidades do prédio, nomeadamente cultivando-o, amanhando-o e colhendo os seus frutos, agindo sempre por forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, quer usufruindo como tal o imóvel, quer beneficiando dos seus rendimentos, quer suportando os respectivos encargos quer ainda pagando as respectivas contribuições e impos-tos, mantendo-o sempre na sua inteira disponibilidade.Que esta posse e composse em nome próprio, pacífica, contínua e pública, conduziu à aquisição daquela parte imóvel por usucapião, que invocam, justificando o seu direito de propriedade, para o efeito de registo, dado que esta forma de aquisição não pode ser compro-vada por qualquer outro título formal extrajudicial.

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 689 de 12 de Janeiro de 2010

CARTÓRIO NOTARIALA cargo da Notária Lic. Ana Maria

Gomes dos Santos Reis

Alameda Nossa Senhora de Fátima número 8em Macedo de Cavaleiros.

Certifico para efeitos de publicação que, por escritura de justifica-ção Notarial lavrada neste Cartório Notarial no dia vinte e oito de Dezembro de dois mil nove com início a folhas doze do livro de notas CENTO E SESSENTA E TRÊS Traço A.

CARLOS ALBERTO ROCA, (NIF 178 096 237} e mulher FELIS-BELA DA ASSUNÇÃO BASÍLIO ROCA, (N.I.F. 190 618 159), casados sob o regime da comunhão de adquiridos, ambos naturais da freguesia de Meirinhos, concelho de Mogadouro, onde residem, que se declaram com exclusão de outrem donos e possuidores do seguinte prédio, sito na freguesia de Meirinhos, do concelho de Mogadouro.Prédio rústico composto de cultura arvense, com a área de oito mil trezentos e quarenta e três metros quadrados, sito no”Calçadas”, inscrito no matriz sob o artigo 219, Secção B, com o valor patri-monial de 18.10 €, descrito na Conservatória do Registo Predial de Mogadouro sob o número trinta e dois freguesia de Meirinhos.Que apesar do citado prédio estar ali inscrito a favor de EMPRE-SIL, EMPREENDIMENTOS SILVICOLAS S.A., com sede na

Rua Castilho, nº. 75. 5º, em Lisboa, pela Apresentação Quatro, de seis de Junho de mil novecentos e noventa e um: o mesmo é perten-ça dos justificantes, porquanto.Em dia e mês que não podem precisar, mas que foi há mais de vinte anos, os justificantes adquiriram o referido prédio, por compra ver-bal a Arnaldo Bernardo, viúvo, residente que foi em Torre de Mon-corvo, aquisição que ocorreu por volta do ano de mil novecentos e oitenta e quatro, compra que nunca reduziram a escritura pública.Que deste modo, desde essa data, os justificantes passaram a pos-suir o citado prédio, no gozo pleno das utilidades por ele propor-cionadas, cultivando-o e colhendo os seus frutos, considerando-se e sendo considerados como seus únicos donos, na convicção que lesavam quaisquer direitos de outrem, tendo a sua actuação e pos-se, sido de boa fé, sem violência e sem oposição, ostensivamente

e com conhecimento da generalidade das pessoas que vivem na freguesia onde se situa o prédio e tudo isto por lapso de tempo superior a vinte anos.Que esta posse em nome próprio, pacífica, contínua e pública, desde há mais de vinte anos, conduziu à aquisição daquele pré-dio por usucapião que expressamente invocam, justificando o seu direito de propriedade para efeito do registo dado que esta Forma de aquisição não pode ser provada por qualquer outro título formal extrajudicial.Está conforme o original. Macedo de Cavaleiros, 28 de Dezembro de dois mil e nove.

O Colaborador,Carlos Manuel Lázaro Sequeira

Page 30: Semanário Regional de Informação

�0 12 de Janeiro de 2010 JORNAL NORDESTE

TECNOLOGIA & INTERNET PASSATEMPOS

, Sudoku

O objectivo é preen-cher um quadrado 9x9 com números de 1 a 9, sem repetir números em cada linha e cada coluna. Também não se pode repetir números em cada quadrado de 3x3.

Soluções no próximo número

CARNEIROTorre

TOUROImperatriz

GÉMEOSErmita

CARANGUEJOMundo

LEÃOSol

VIRGEMMorte

BALANÇADiabo

ESCORPIÃOPapisa

SAGITÁRIOAmantes

CAPRICÓRNIOCarro

AQUÁRIOForça

PEIXESJulgamento

HORÓSCOPO Por Maysa

LAZER

Não tenha medo de expor os seus sentimentos. Mas o con-selho para o sucesso: é não se expor apressadamente. Convém saber esperar, pois logo chega-rá o momento certo, para a tão ansiosa declaração de amor, mas claro!!. Se for essa a pes-soa ideal.Os novos objectivos que pla-neou carecem de uma maior análise e de mais maturidade. É altura de fazer um check-up, pois poderá estar a encobrir al-gum problema.

Esteja atenta pois poderá ser uma semana um pouco conturbada a nível sentimental. Procure ter alguma calma, evite sobretudo conflitos que não lhe digam res-peito, para não ser apanhado no meio da tempestade. Dificuldades inesperadas, pode-rão bloquear, principalmente os negócios. Contratempos a nível financeiro.Dê mais atenção à sua saúde, procure um médico.

A comunicação é muito im-portante, se pretende prosse-guir com este relacionamento. A porta está aberta e você não pode ficar parado sem saber para onde ir. Procure seguir os seus instintos ouça a sua voz in-terior. Tem tudo para dar certo, apenas depende de si.As suas atitudes actuais vão influenciar de forma positiva o seu futuro profissional.Momento favorável, sem gran-des complicações.

A sabedoria que vem com o tempo e o amadurecimento, são a marca do Ermita. A relação com o pas-sado ainda está presente de forma negativa, o que o leva a isolar-se e a querer viver apenas das recorda-ções. Já chega de dúvidas avance e viva as emoções que surgirem no seu caminho.Procure descobrir quais os verda-deiros obstáculos que o impedem de prosseguir com os seus objec-tivos.Poderá sentir-se cansado e desmo-tivado.

Pode seguir o seu caminho, com confiança coragem e optimismo mas…não deve esquecer a Prudên-cia. As relações amorosas , surgirão no seu horizonte. Deve rodear-se de amigos, estes gostam da sua companhia e poderão trazer-lhe, uma lufada de ar fresco para esta semana.As oportunidades profissionais po-dem surgir gradualmente. Descanse, tente divertir-se, e assim conseguirá recarregar as suas ener-gias.

Dê mais atenção à sua intuição, não reprima os seus sentimentos, eles são bonitos, e com o sol des-ta semana, haverá decerto alegria e muita comunicação quer a nível de amigos, bem como no campo senti-mental. Aproveite.Talvez seja altura de abrir o seu ne-gócio. E com isso obtenha apoios de que não estava a espera.Momento ideal para começar uma dieta.

Período de tensão e de constantes dificuldades em que se encontra, está a chegar ao fim. As situações vão reverter a seu favor talvez de forma lenta mas de modo significa-tivo. Os obstáculos que tem surgido no seu relacionamento podem ser ultrapassados.Os seus projectos decerto terão que ser adiados por algum tempo, para que possam dar os frutos que tanto ambiciona.Possíveis dores de costas, tenha em atenção a forma como se senta.

Procure livrar-se de antigas lem-branças pois estas poderão prejudi-car as suas actuais relações. Antes de resolver questões importantes do passado ou do presente não deve de modo algum criar ilusões sobre o futuro. Mantenha-se alerta pois, algum segredo ligado a si, poderá reaparecer e criar-lhe alguns confli-tos. Talvez praticando Yoga o aju-de a recuperar energias e a manter harmonia necessária entre o corpo e a mente. Poderá sofrer alguma distensão muscular.

União perfeita de duas almas. O amor estará em evidência e a troca será mútua. É bom que exista res-peito pelos amigos, pelos gostos e pelo espaço em comum. Como a atracção é muito grande a tendência é ficarem muito tempo juntos, po-dendo desgastar o relacionamento. Redobre atenção com os negócios, leia atentamente cada contrato ou proposta, e pense bem antes de agir.Tente proteger-se das diferenças de temperatura, estas não serão benéfi-cas para a sua saúde.

Esta carta representa a dúvida e a paralisação, quando se tem que fa-zer escolhas. A mensagem que lhe está a ser transmitir, é que temos necessidade de encontrar dentro de nós a força para assumir sozinhos, responsabilidades dos actos que praticamos.Em qualquer situação mantenha a calma, evite palavras proferidas sem controle.Não desperdice energias procure utiliza-las nos momentos certos.

Falta estrutura, iniciativa e cria-tividade nesta relação. Para uma verdadeira harmonia deve ser res-peitada a vontade do outro, e ter em conta que os problemas podem ser resolvidos, dependendo apenas da maneira como se mantém atento as alternativas que tem a sua frente, em vez de seguir numa só direcção (que é a sua). Semana em que terá a possibilidade de atingir os objec-tivos a que se propõe, embora deva contar sobretudo consigo. Dê atenção ao seu físico, queime o excesso de energias, com activida-des ao ar livre.

Semana em que a reflexão e a paciência são muito importan-tes, para que possa analisar e ponderada certos erros. No pla-no afectivo evite a todo o custo conflitos, se tiver dúvidas não deixe de as colocar, mas faça-o de forma cordial, deste modo poderá recuperar o equilíbrio da sua relação. Poderá ser surpreendido, com ajuda de pessoas, com as quais não contava. Sabia que uma boa alimentação, pode reforçar o sistema imuno-lógico?

Contributos para o es-tudo geral da Regiãohttp://www.bragancanet.pt/bempos-ta/contributos.htm

Os interessados em conhecer ao pormenor a cultura, sociedades, etnogra-fia e histórias de Bemposta, no distrito de Bragança, regiões vizinhas, Portugal e, também, Espanha, podem aceder a http://www.bragancanet.pt/bemposta/contributos.htm.

O site reúne trabalhos e documentos divididos por temáticas, como geolo-gia, natureza, gastronomia, artesanato e agricultura, entre muitos outros.

O endereço disponibiliza, ainda, informações sobre a história de Portugal e de povos vizinhos.

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12 de Janeiro de 2010 JORNAL NORDESTE ��

INZONICES

fotoNovela

INCLINÓMETROPOSITIVO

NEGATIVO

PelourinhoAPADI tem novo presidente – Jorge Novo é o novo presidente da

Associação de Pais e Amigos do Diminuído Mental. Presidente da Junta de Freguesia de Santa Maria e Chefe de Gabinete do Presidente da Câmara Mu-nicipal de Bragança, a eleição de Jorge Novo na APADI reforça o seu prota-gonismo na sociedade bragançana.

Dakar – Os jornalistas desportivos andam eufóricos com os resultados dos portugueses no Rali Dakar. É a velha história da “vitória moral”, sempre que a Selecção Nacional de Futebol “perde meritoriamente”, mas agora em 2 e 4 rodas. 3º ou 5º lugar já são um triunfo, fazem crer os repórteres. A rir ficam os espanhóis, para quem vitória é o 1º lugar de Carlos Sainz.

Staff – O Governador Civil de Bragança, Jorge Gomes, continua a fazer alterações no seu staff. Maria José Lima (esposa do presidente do NERBA e vereador do PS na Câmara Municipal de Macedo de Cava-leiros, Rui Vaz) deixa o cargo de secretária e sobe a Adjunta do Governador Civil. No seu lugar fica Cândida Morais, es-posa do presidente da Junta de Freguesia de Rossas.

Escolas – A neve e o gelo que sobraram de domingo fecharam, ontem, as escolas no concelho de Bragança. Es-tranho, dizem os pais (que tiverem de arranjar maneira de tomar conta dos filhos) porque na cidade as estradas e ruas estavam mais que limpas.

Centro Hospitalardo Nordeste

Há atrasos nos tratamentos em Oftalmologia, mas os responsáveis do Centro Hospitalar, preferem remeter-se ao silêncio, em vez de esclarecerem os utentes. Pergunta-se: com tamanha falta de médicos nesta especialidade, como conse-guiu o CHNE obter um prémio da revista Sábado, este sim, divulgado prontamente nos “media”?

MCoutinho

São várias as crianças e jovens que têm conseguido concretizar os seus sonhos, graças a este grupo em-presarial, que também apoia causas de doenças raras, como a de Gonçalo Marcos. Se o mal existe, ainda bem que há empresas prontas a ajudar a minorá-lo.

Por acaso não viu passar uns terroristas da ETA de gorro na cabeça?

Ó pá, isto é bem melhor que as águas e, até ver, não dá prejuízo....

Na estação de Duas Igrejas ainda há-de passar o TGV.

Sr. Ministro vá depressa embora que, se neva 1 palmo, já tem que ir por Espanha...

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�� 12 de Janeiro de 2010 JORNAL NORDESTE

Última Hora

Trás-os-Montes

Retidos na neve

Um grupo de 42 pessoas, que viajava para Paris (França), teve que passar a noite de anteontem em Bragança, na sequência duma avaria no autocarro que os trans-portava, em pleno IP4.

Na altura nevava intensamen-te, pelo que a Protecção Civil trans-portou os viajantes em veículos dos bombeiros e de comando até à Pousada da Juventude da cidade, onde o grupo passou a noite. Após o contratempo e a reparação do ve-ículo, os 42 cidadãos retomaram a viagem ontem de manhã.

De resto, no distrito de Bra-gança, houve mesmo estradas cor-tadas ao trânsito, que só reabriram a meio da manhã de ontem, nome-adamente a EN 315, que liga Bor-nes a Alfândega da Fé, e a EM 527, entre Mós e Paredes, no concelho de Bragança.

As baixas temperaturas tam-bém condicionaram estradas no concelho de Miranda do Douro. Na EN 218, que liga Miranda a Vi-mioso, e na EN 221, entre Miranda e Mogadouro, circulava-se com es-pecial atenção, devido à densa ca-mada de gelo.

“A autarquia está atenta e tem vários meios a espalhar sal para melhorar a situação, mas como o frio é muito e o sal não está a surtir o efeito desejado”, afirmou o presi-dente da Câmara Municipal de Mi-randa do Douro, Artur Nunes.

As escolas mirandesas tam-bém foram encerradas, para evitar o risco de transportar as crianças por estradas perigosas.

Em Bragança, a Protecção Civil Municipal também espalhou sal nas principais ruas da cidade, no sentido de minimizar os efeitos do gelo, mas as temperaturas negati-vas dificultaram a tarefa aos traba-lhadores da autarquia.

No IP4, a circulação decorreu com normalidade, mesmo no dis-trito de Vila Real, onde, anteon-tem, a neve obrigou ao corte da via, durante várias horas, no Alto de Espinho.

Teresa Batista