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LEI Nº 3.479, DE 30 DE NOVEMBRO DE 2015 (Projeto de Lei nº 62/2015 de autoria do Gustavo Yatecola) “INSTITUI NO MUNICÍPIO DE PAULÍNIA O DIA DO SERVIDOR PÚBLICO MU- NICIPAL”. A Câmara Municipal APROVOU e eu, Prefeito do Município de Paulínia, SANCIO- NO e PROMULGO a seguinte Lei: Artigo 1º - Fica instituído e incluído no Calendário Oficial de Eventos do Município de Paulínia, o Dia do Servidor Público Municipal, a ser celebrado, anualmente, no dia 28 de outubro. Artigo 2º - Fica o poder Executivo autorizado a divulgar amplamente as atividades do evento, que tenham por objetivo incentivar e valorar o servidor público muni- cipal. Artigo 3º - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação. Paulínia, 30 de novembro de 2015 JOSÉ PAVAN JUNIOR Prefeito Municipal Lavrada e publicada no Gabinete do Prefeito, na data supra. FLÁVIA HELENA BONGIORNO BERTONI Secretária dos Negócios Jurídicos IRACI DELGADO DE SOUZA PINTO Secretária Chefe de Gabinetee DECRETO Nº 6.903, DE 25 DE NOVEMBRO DE 2015 “ALTERA OS ARTIGOS 19 E 20 E REVOGA EM SEU INTEIRO TEOR O ARTIGO 22 DO DECRETO Nº 6.199, DE 23 DE FEVEREIRO DE 2012, QUE REGULA- MENTA O ISSQN – IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS”. O cidadão JOSÉ PAVAN JUNIOR, Prefeito Municipal de Paulínia, usando das atri- buições legais de seu cargo: D E C R E T A: Artigo 1º - Ficam alterados o artigo 19 e o Parágrafo Único do Decreto n°. 6.199 de 23 de fevereiro de 2012, que passam a vigorar com a seguinte redação: “Artigo 19 – A Nota Fiscal de Serviço Eletrônica – NFS-e poderá ser substituída pelo emitente até a data do vencimento do imposto: Parágrafo Único – A substituição de NFS-e após a data do vencimento do imposto não será permitida ao emitente, requerendo o cancelamento, conforme disposto no artigo 2°”. Artigo 2° - Fica alterado o artigo 20 do Decreto n°. 6.199 de 23 de fevereiro de 2012, que passa a vigorar com a seguinte redação: “Artigo 20 – As NFS-e somente poderão ser canceladas após parecer do órgão responsável da Fazenda Municipal, apurado em processo administrativo, cuja soli- citação deverá vir acompanhada da anuência do tomador do serviço, pessoa física ou jurídica, em que se comprove a não realização do serviço objeto do imposto”. Artigo 3° - Fica revogado em seu inteiro teor o artigo 22 do Decreto n°. 6.199 de 23 de fevereiro de 2012. Artigo 4º - Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário. Paulínia, 25 de novembro de 2015 JOSÉ PAVAN JUNIOR Prefeito Municipal Lavrado na Secretaria dos Negócios Jurídicos, publicado no Gabinete do Prefeito, na data supra. DRA. FLÁVIA HELENA BONGIORNO BERTONI Secretária dos Negócios Jurídicos IRACI DELGADO SOUZA PINTO Secretária Chefe de Gabinete PORTARIA N.º 1171/2015 DISPÕE SOBRE NOMEAÇÃO PARA CARGO DE PROVIMENTO EFETIVO. O cidadão JOSÉ PAVAN JUNIOR, Prefeito do Município de Paulínia, usando das atribuições legais de seu cargo e para que se dê cumprimento ao que estabelece a Seção II Da Nomeação da Lei Complementar Municipal n.º 17 de 9/10/2001, pela presente, R E S O L V E: I – Nomear o (a) Sr. (a) ANNA VALÉRIA GERVÁSIO DE BRITTO, portador (a) da cédula de identidade RG n.º 7.731.239-9 – SSP/SP e CPF n.º 101.107.078-26, a partir de 24/11//2015, para exercer o cargo efetivo de MÉDICO PLANTONISTA - ONCOLOGISTA junto à (o) SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE/DEPARTA- MENTO DE ONCOLOGIA em virtude de sua classificação em 1º lugar, no Concur- so Público n.º 01/2014 homologado em 3/2/2015, pelo Estatuto dos Funcionários Públicos Civis da Administração Direta da Municipalidade de Paulínia. LEIS SEMANÁRIO OFICIAL ATOS PÚBLICOS DO MUNICÍPIO DE PAULÍNIA Semanário Oficial - Ano XXII - Edição 1.160 - 2 de dezembro de 2015 Expediente: A publicação do Semanário Oficial do Município de Paulínia obedece à Lei 1.753 de 09/11/93, que cria a Imprensa Oficial do Município de Paulínia. Este Semanário veicula atos oficiais do Município, e outros atos de interesse do Executivo e da Câmara Municipal. Sua produção está sob a responsabilidade do Gabinete do Prefeito (Serviço de Expediente e Secretaria de Governo –Departamento de Comunicação Social), Secretaria de Planejamento e Coordenação (Serviço de Informática) e Secretaria de Negócios Jurídicos. Versão Digital. DECRETOS PORTARIAS

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Page 1: SEMANÁRIO OFICIAL - paulinia.sp.gov.br · “Artigo 19 – A Nota Fiscal de Serviço Eletrônica – NFS-e poderá ser substituída ... EXTRATO DE CONTRATO SOB Nº 293/2015 PROTOCOLADO:

Semanário Oficial | Paulínia | Edição 1.160 | Paulínia, 2 de dezembro de 2015 | 1

LEI Nº 3.479, DE 30 DE NOVEMBRO DE 2015(Projeto de Lei nº 62/2015 de autoria do Gustavo Yatecola)

“INSTITUI NO MUNICÍPIO DE PAULÍNIA O DIA DO SERVIDOR PÚBLICO MU-NICIPAL”.

A Câmara Municipal APROVOU e eu, Prefeito do Município de Paulínia, SANCIO-NO e PROMULGO a seguinte Lei:

Artigo 1º - Fica instituído e incluído no Calendário Oficial de Eventos do Município de Paulínia, o Dia do Servidor Público Municipal, a ser celebrado, anualmente, no dia 28 de outubro.

Artigo 2º - Fica o poder Executivo autorizado a divulgar amplamente as atividades do evento, que tenham por objetivo incentivar e valorar o servidor público muni-cipal.

Artigo 3º - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação.

Paulínia, 30 de novembro de 2015

JOSÉ PAVAN JUNIORPrefeito Municipal

Lavrada e publicada no Gabinete do Prefeito, na data supra.

FLÁVIA HELENA BONGIORNO BERTONISecretária dos Negócios Jurídicos

IRACI DELGADO DE SOUZA PINTOSecretária Chefe de Gabinetee

DECRETO Nº 6.903, DE 25 DE NOVEMBRO DE 2015

“ALTERA OS ARTIGOS 19 E 20 E REVOGA EM SEU INTEIRO TEOR O ARTIGO 22 DO DECRETO Nº 6.199, DE 23 DE FEVEREIRO DE 2012, QUE REGULA-MENTA O ISSQN – IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS”.

O cidadão JOSÉ PAVAN JUNIOR, Prefeito Municipal de Paulínia, usando das atri-buições legais de seu cargo:D E C R E T A:

Artigo 1º - Ficam alterados o artigo 19 e o Parágrafo Único do Decreto n°. 6.199 de 23 de fevereiro de 2012, que passam a vigorar com a seguinte redação:

“Artigo 19 – A Nota Fiscal de Serviço Eletrônica – NFS-e poderá ser substituída pelo emitente até a data do vencimento do imposto:

Parágrafo Único – A substituição de NFS-e após a data do vencimento do imposto não será permitida ao emitente, requerendo o cancelamento, conforme disposto no artigo 2°”.

Artigo 2° - Fica alterado o artigo 20 do Decreto n°. 6.199 de 23 de fevereiro de 2012, que passa a vigorar com a seguinte redação:

“Artigo 20 – As NFS-e somente poderão ser canceladas após parecer do órgão responsável da Fazenda Municipal, apurado em processo administrativo, cuja soli-citação deverá vir acompanhada da anuência do tomador do serviço, pessoa física ou jurídica, em que se comprove a não realização do serviço objeto do imposto”.

Artigo 3° - Fica revogado em seu inteiro teor o artigo 22 do Decreto n°. 6.199 de 23 de fevereiro de 2012. Artigo 4º - Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Paulínia, 25 de novembro de 2015

JOSÉ PAVAN JUNIORPrefeito Municipal

Lavrado na Secretaria dos Negócios Jurídicos, publicado no Gabinete do Prefeito, na data supra.

DRA. FLÁVIA HELENA BONGIORNO BERTONI Secretária dos Negócios Jurídicos

IRACI DELGADO SOUZA PINTOSecretária Chefe de Gabinete

PORTARIA N.º 1171/2015

DISPÕE SOBRE NOMEAÇÃO PARA CARGO DE PROVIMENTO EFETIVO. O cidadão JOSÉ PAVAN JUNIOR, Prefeito do Município de Paulínia, usando das atribuições legais de seu cargo e para que se dê cumprimento ao que estabelece a Seção II Da Nomeação da Lei Complementar Municipal n.º 17 de 9/10/2001, pela presente,R E S O L V E: I – Nomear o (a) Sr. (a) ANNA VALÉRIA GERVÁSIO DE BRITTO, portador (a) da cédula de identidade RG n.º 7.731.239-9 – SSP/SP e CPF n.º 101.107.078-26, a partir de 24/11//2015, para exercer o cargo efetivo de MÉDICO PLANTONISTA - ONCOLOGISTA junto à (o) SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE/DEPARTA-MENTO DE ONCOLOGIA em virtude de sua classificação em 1º lugar, no Concur-so Público n.º 01/2014 homologado em 3/2/2015, pelo Estatuto dos Funcionários Públicos Civis da Administração Direta da Municipalidade de Paulínia.

LEIS

SEMANÁRIO OFICIALATOS PÚBLICOS DO MUNICÍPIO DE PAULÍNIASemanário Oficial - Ano XXII - Edição 1.160 - 2 de dezembro de 2015

Expediente: A publicação do Semanário Oficial do Município de Paulínia obedece à Lei 1.753 de 09/11/93, que cria a Imprensa Oficial do Município de Paulínia. Este Semanário veicula atos oficiais do Município, e outros atos de interesse do Executivo e da Câmara Municipal. Sua produção está sob a responsabilidade do Gabinete do Prefeito (Serviço de Expediente e Secretaria de Governo –Departamento de Comunicação Social), Secretaria de Planejamento e Coordenação (Serviço de Informática) e Secretaria de Negócios Jurídicos. Versão Digital.

DECRETOS

PORTARIAS

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Semanário Oficial | Paulínia | Edição 1.160 | Paulínia, 2 de dezembro de 2015 | 2

II – Nos termos do artigo 12 da Lei Complementar n.º 17, de 9/10/2001, o (a) referi-do (a) servidor (a) assinará Termo de Posse e apresentará declaração de bens e valores que constituem o seu patrimônio, e declaração de que não exerce outro cargo, emprego ou função pública inacumulável, sob as penas da Lei.

III – O (a) servidor (a) nomeado (a) estará sujeito a estágio probatório por período de três anos, de acordo com artigo 16 do Estatuto. CUMPRA-SE. REGISTRE-SE. PUBLIQUE-SE.

Paulínia, 25 de novembro de 2015 JOSÉ PAVAN JUNIORPrefeito Municipal

Lavrada no Departamento de Recursos Humanos da Secretaria Municipal de Re-cursos Humanos e publicada na Secretaria Municipal da Chefia do Gabinete do Prefeito na data supra.

PORTARIA N.º 1172/2015

DECLARA VACÂNCIA DO CARGO QUE ESPECIFICA. O cidadão JOSÉ PAVAN JUNIOR, Prefeito do Município de Paulínia, usando das atribuições legais de seu cargo, pela presente,R E S O L V E:

I – Declarar, a contar de 19 de outubro do corrente ano, a pedido, a vacância do cargo efetivo de Médico Plantonista ocupado por ANA PAULA MARANHÃO NEGREIROS portadora do CPF nº 223.847.458-75, matrícula funcional 12311, lotada na Rede Ambulatorial - RA.

II - A presente Portaria entrará em vigor na data de sua publicação.

CUMPRA-SE. REGISTRE-SE. PUBLIQUE-SE.

Paulínia, 25 de novembro de 2015

JOSÉ PAVAN JUNIOR Prefeito Municipal

Lavrada no Departamento de Recursos Humanos da Secretaria Municipal de Re-cursos Humanos e publicada na Secretaria Municipal da Chefia do Gabinete do Prefeito na data supra.

PORTARIA N.º 1173/2015

DECLARA VACÂNCIA DO CARGO QUE ESPECIFICA.

O cidadão JOSÉ PAVAN JUNIOR, Prefeito do Município de Paulínia, usando das atribuições legais de seu cargo, pela presente,R E S O L V E:

I – Declarar, a contar de 14 de outubro do corrente ano, por motivo de aposenta-doria junto ao PauliPrev, a vacância do cargo efetivo de Professor I ocupado por MARIA RITA FURLAN DAVINHA portadora do CPF nº 087.811.358-40 matrícula funcional 1726, lotada no Gabinete do Secretário - SEPRODES.

II - A presente Portaria entrará em vigor na data de sua publicação. CUMPRA-SE. REGISTRE-SE. PUBLIQUE-SE.

Paulínia, 25 de novembro de 2015

JOSÉ PAVAN JUNIOR Prefeito Municipal

Lavrada no Departamento de Recursos Humanos da Secretaria Municipal de Re-cursos Humanos e publicada na Secretaria Municipal da Chefia do Gabinete do

Prefeito na data supra.

PORTARIA N.º 1174/2015

DECLARA VACÂNCIA DO CARGO QUE ESPECIFICA. O cidadão JOSÉ PAVAN JUNIOR, Prefeito do Município de Paulínia, usando das atribuições legais de seu cargo, pela presente,R E S O L V E:

I – Declarar, a contar de 21 de outubro do corrente ano, por motivo de aposentadoria junto ao PauliPrev, a vacância do cargo efetivo de Auxiliar de Enfermagem ocupado por MARTA FERREIRA DO NASCIMENTO NUNES portadora do CPF nº 011.056.538-03, matrícula funcional 5184, lotada no Serviço de Enfermagem - SEREN.

II - A presente Portaria entrará em vigor na data de sua publicação. CUMPRA-SE. REGISTRE-SE. PUBLIQUE-SE.

Paulínia, 25 de novembro de 2015

JOSÉ PAVAN JUNIOR Prefeito Municipal

Lavrada no Departamento de Recursos Humanos da Secretaria Municipal de Re-cursos Humanos e publicada na Secretaria Municipal da Chefia do Gabinete do Prefeito na data supra.

PORTARIA N.º 1175/2015

DECLARA VACÂNCIA DO CARGO QUE ESPECIFICA. O cidadão JOSÉ PAVAN JUNIOR, Prefeito do Município de Paulínia, usando das atribuições legais de seu cargo, pela presente,R E S O L V E:

I – Declarar, a contar de 21 de outubro do corrente ano, por motivo de aposenta-doria junto ao PauliPrev, a vacância do cargo efetivo de Agente Administrativo ocu-pado por SILVANA RODOLPHO portadora do CPF nº 047.537.678-17, matrícula funcional 2265, lotada no Gabinete do Secretário- SS.

II - A presente Portaria entrará em vigor na data de sua publicação. CUMPRA-SE. REGISTRE-SE. PUBLIQUE-SE.

Paulínia, 25 de novembro de 2015

JOSÉ PAVAN JUNIOR Prefeito Municipal

Lavrada no Departamento de Recursos Humanos da Secretaria Municipal de Re-cursos Humanos e publicada na Secretaria Municipal da Chefia do Gabinete do Prefeito na data supra.

PORTARIA N.º 1176/2015

DECLARA VACÂNCIA DO CARGO QUE ESPECIFICA. O cidadão JOSÉ PAVAN JUNIOR, Prefeito do Município de Paulínia, usando das atribuições legais de seu cargo, pela presente,R E S O L V E:

I – Declarar, a contar de 21 de outubro do corrente ano, por motivo de aposenta-doria junto ao PauliPrev, a vacância do cargo efetivo de Cozinheira ocupado por MARIA APARECIDA GONÇALVES portadora do CPF nº 119.265.218-54, matrícu-la funcional 1792, lotada na Rede Ambulatorial - RA.

II - A presente Portaria entrará em vigor na data de sua publicação.

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Semanário Oficial | Paulínia | Edição 1.160 | Paulínia, 2 de dezembro de 2015 | 3

CUMPRA-SE. REGISTRE-SE. PUBLIQUE-SE.

Paulínia, 25 de novembro de 2015

JOSÉ PAVAN JUNIOR Prefeito Municipal

Lavrada no Departamento de Recursos Humanos da Secretaria Municipal de Re-cursos Humanos e publicada na Secretaria Municipal da Chefia do Gabinete do Prefeito na data supra.

PORTARIA N.º 1177/2015

DISPÕE SOBRE NOMEAÇÃO PARA CARGO DE PROVIMENTO EFETIVO. O cidadão JOSÉ PAVAN JUNIOR, Prefeito do Município de Paulínia, usando das atribuições legais de seu cargo e para que se dê cumprimento ao que estabelece a Seção II Da Nomeação da Lei Complementar Municipal n.º 17 de 9/10/2001, pela presente,R E S O L V E: I – Nomear o (a) Sr. (a) IRACEMA CUSTÓDIA DOS SANTOS SÁ, portador (a) da cédula de identidade RG n.º 1.507.916 – SSP/PI e CPF n.º 770.811.293-15, a partir de 27/11/2015, para exercer o cargo efetivo de VETERINÁRIO junto à (o) SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE/VISA em virtude de sua classificação em 7º lugar, no Concurso Público n.º 01/2011 homologado em 8/2/2012, pelo Estatu-to dos Funcionários Públicos Civis da Administração Direta da Municipalidade de Paulínia. II – Nos termos do artigo 12 da Lei Complementar n.º 17, de 9/10/2001, o (a) re-ferido (a) servidor (a) assinará Termo de Posse e apresentará declaração de bens e valores que constituem o seu patrimônio, e declaração de que não exerce outro cargo, emprego ou função pública inacumulável, sob as penas da Lei.

III – O (a) servidor (a) nomeado (a) estará sujeito a estágio probatório por período de três anos, de acordo com artigo 16 do Estatuto. CUMPRA-SE. REGISTRE-SE. PUBLIQUE-SE.

Paulínia, 27 de novembro de 2015 JOSÉ PAVAN JUNIORPrefeito Municipal

Lavrada no Departamento de Recursos Humanos da Secretaria Municipal de Re-cursos Humanos e publicada na Secretaria Municipal da Chefia do Gabinete do Prefeito na data supra.

EXTRATO DE CONTRATO SOB Nº 293/2015

PROTOCOLADO: 10.931/2015.CONTRATANTE: PREFEITURA MUNICIPAL DE PAULÍNIA.CONTRATADA: LGM COMÉRCIO E REPRESENTAÇÕES DE PRODUTOS ALI-MENTÍCIOS EM GERAL EIRELLI - EPP.OBJETO: AQUISIÇÃO DE GÊNEROS ALIMENTÍCIOS CORRESPONDENDO AOS ITENS 1, 3, 7, 8, 21, 22, 30, 36, 37, 38, 40, 41, 42, 43, 48, 51, 52, 53, 57, 58, 61, 62 E 68.VALOR DA CONTRATAÇÃO: R$ 98.197,20 (noventa e oito mil cento e noventa e sete reais e vinte centavos).DATA DA FORMALIZAÇÃO DO CONTRATO: 24.11.2015.PRAZO: 12 (doze) meses, a contar da assinatura do contrato, podendo ser prorro-gado/alterado nos limites permitidos por Lei.MODALIDADE: Pregão Eletrônico nº 70/2015.

SECRETARIA DE FINANÇAS E ADMINISTRAÇÃODepartamento de Editais e Contratos

EXTRATO DE CONTRATO SOB Nº 294/2015

PROTOCOLADO: 10.931/2015.CONTRATANTE: PREFEITURA MUNICIPAL DE PAULÍNIA.CONTRATADA: MERCANTIL PAULISTA 250 LTDA - EPP.OBJETO: AQUISIÇÃO DE GÊNEROS ALIMENTÍCIOS CORRESPONDENDO AOS ITENS 4, 5, 9, 20, 27, 35, 46, 47, 49, 50, 54, 59, 66, 70, 72 e 73.VALOR DA CONTRATAÇÃO: R$ 79.582,00 (setenta e nove mil quinhentos e oi-tenta e dois reais).DATA DA FORMALIZAÇÃO DO CONTRATO: 24.11.2015.PRAZO: 12 (doze) meses, a contar da assinatura do contrato, podendo ser prorro-gado/alterado nos limites permitidos por Lei.MODALIDADE: Pregão Eletrônico nº 70/2015.

SECRETARIA DE FINANÇAS E ADMINISTRAÇÃODepartamento de Editais e Contratos

EXTRATO DE CONTRATO SOB Nº 295/2015

PROTOCOLADO: 10.931/2015.CONTRATANTE: PREFEITURA MUNICIPAL DE PAULÍNIA.CONTRATADA: J BRILHANTE COMERCIAL LTDA - EPP.OBJETO: AQUISIÇÃO DE GÊNEROS ALIMENTÍCIOS CORRESPONDENDO AOS ITENS 6, 11, 12, 15, 23, 24, 25, 78, 79 e 80.VALOR DA CONTRATAÇÃO: R$ 173.182,00 (Cento e setenta e três mil cento e oitenta e dois reais).DATA DA FORMALIZAÇÃO DO CONTRATO: 24.11.2015.PRAZO: 12 (doze) meses, a contar da assinatura do contrato, podendo ser prorro-gado/alterado nos limites permitidos por Lei.MODALIDADE: Pregão Eletrônico nº 70/2015.

SECRETARIA DE FINANÇAS E ADMINISTRAÇÃODepartamento de Editais e Contratos

EXTRATO DE CONTRATO SOB Nº 296/2015

PROTOCOLADO: 10.931/2015.CONTRATANTE: PREFEITURA MUNICIPAL DE PAULÍNIA.CONTRATADA: J J ANTONIOLI & CIA LTDA.OBJETO: AQUISIÇÃO DE GÊNEROS ALIMENTÍCIOS CORRESPONDENDO AOS ITENS 16, 19, 28, 29, 31, 32, 33, 34, 39 e 69.VALOR DA CONTRATAÇÃO: R$ 24.430,40 (Vinte e quatro mil quatrocentos e trin-ta reais e quarenta centavos).DATA DA FORMALIZAÇÃO DO CONTRATO: 24.11.2015.PRAZO: 12 (doze) meses, a contar da assinatura do contrato, podendo ser prorro-gado/alterado nos limites permitidos por Lei.MODALIDADE: Pregão Eletrônico nº 070/2015.

SECRETARIA DE FINANÇAS E ADMINISTRAÇÃODepartamento de Editais e Contratos

EXTRATO DE CONTRATO SOB Nº 297/2015

PROTOCOLADO: 10.931/2015.CONTRATANTE: PREFEITURA MUNICIPAL DE PAULÍNIA.CONTRATADA: MAPA COMERCIAL E DISTRIBUIDORA LTDA.OBJETO: AQUISIÇÃO DE GÊNEROS ALIMENTÍCIOS CORRESPONDENDO AOS ITENS 56, 64, 74, 75, 76 e 77.VALOR DA CONTRATAÇÃO: R$ 25.982,00 (Vinte e cinco mil novecentos e oitenta e dois reais).DATA DA FORMALIZAÇÃO DO CONTRATO: 24.11.2015.PRAZO: 12 (doze) meses, a contar da assinatura do contrato, podendo ser prorro-gado/alterado nos limites permitidos por Lei.MODALIDADE: Pregão Eletrônico nº 70/2015.

SECRETARIA DE FINANÇAS E ADMINISTRAÇÃODepartamento de Editais e Contratos

EXTRATOS

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Semanário Oficial | Paulínia | Edição 1.160 | Paulínia, 2 de dezembro de 2015 | 4

EXTRATO DE CONTRATO SOB Nº 298/2015

PROTOCOLADO: 10.931/2015.CONTRATANTE: PREFEITURA MUNICIPAL DE PAULÍNIA.CONTRATADA: CACO COMERCIAL DE FRUTAS LTDA.OBJETO: AQUISIÇÃO DE GÊNEROS ALIMENTÍCIOS CORRESPONDENDO AOS ITENS 10 e 60.VALOR DA CONTRATAÇÃO: R$ 7.482,00 (Sete mil quatrocentos e oitenta e dois reais).DATA DA FORMALIZAÇÃO DO CONTRATO: 24.11.2015.PRAZO: 12 (doze) meses, a contar da assinatura do contrato, podendo ser prorro-gado/alterado nos limites permitidos por Lei.MODALIDADE: Pregão Eletrônico nº 70/2015.

SECRETARIA DE FINANÇAS E ADMINISTRAÇÃODepartamento de Editais e Contratos

EXTRATO DE CONTRATO SOB Nº 299/2015

PROTOCOLADO: 10.931/2015.CONTRATANTE: PREFEITURA MUNICIPAL DE PAULÍNIA.CONTRATADA: BR&SP COMERCIO E SERVIÇOS LTDA - ME.OBJETO: AQUISIÇÃO DE GÊNEROS ALIMENTÍCIOS CORRESPONDENDO AOS ITENS 13, 14 e 71.VALOR DA CONTRATAÇÃO: R$ 114.422,40 (Cento e quatorze mil quatrocentos e vinte e dois reais e quarenta centavos).DATA DA FORMALIZAÇÃO DO CONTRATO: 24.11.2015.PRAZO: 12 (doze) meses, a contar da assinatura do contrato, podendo ser prorro-gado/alterado nos limites permitidos por Lei.MODALIDADE: Pregão Eletrônico nº 70/2015.

SECRETARIA DE FINANÇAS E ADMINISTRAÇÃODepartamento de Editais e Contratos

EXTRATO DE CONTRATO SOB Nº 300/2015

PROTOCOLADO: 10.931/2015.CONTRATANTE: PREFEITURA MUNICIPAL DE PAULÍNIA.CONTRATADA: DILAINI ENCARNAÇÃO GALHARDO LOLI – ME.OBJETO: AQUISIÇÃO DE GÊNEROS ALIMENTÍCIOS CORRESPONDENDO AO ITEM 17.VALOR DA CONTRATAÇÃO: R$ 89.110,00 (Oitenta e nove mil cento e dez reais).DATA DA FORMALIZAÇÃO DO CONTRATO: 24.11.2015.PRAZO: 12 (doze) meses, a contar da assinatura do contrato, podendo ser prorro-gado/alterado nos limites permitidos por Lei.MODALIDADE: Pregão Eletrônico nº 70/2015.

SECRETARIA DE FINANÇAS E ADMINISTRAÇÃODepartamento de Editais e Contratos

EXTRATO DE CONTRATO SOB Nº 301/2015

PROTOCOLADO: 10.931/2015.CONTRATANTE: PREFEITURA MUNICIPAL DE PAULÍNIA.CONTRATADA: RESERVA NATURAL INDÚSTRIA E COMERCIO EIRELI - EPP.OBJETO: AQUISIÇÃO DE GÊNEROS ALIMENTÍCIOS CORRESPONDENDO AO ITEM 18.VALOR DA CONTRATAÇÃO: R$ 2.220,00 (Dois mil duzentos e vinte reais).DATA DA FORMALIZAÇÃO DO CONTRATO: 24.11.2015.PRAZO: 12 (doze) meses, a contar da assinatura do contrato, podendo ser prorro-gado/alterado nos limites permitidos por Lei.MODALIDADE: Pregão Eletrônico nº 70/2015.

SECRETARIA DE FINANÇAS E ADMINISTRAÇÃODepartamento de Editais e Contratos

EXTRATO DE CONTRATO SOB Nº 302/2015

PROTOCOLADO: 10.931/2015.CONTRATANTE: PREFEITURA MUNICIPAL DE PAULÍNIA.CONTRATADA: DELAMARIE INDÚSTRIA E COMERCIO LTDA.OBJETO: AQUISIÇÃO DE GÊNEROS ALIMENTÍCIOS CORRESPONDENDO AO ITEM 45.VALOR DA CONTRATAÇÃO: R$ 4.185,00 (Quatro mil cento e oitenta e cinco reais).DATA DA FORMALIZAÇÃO DO CONTRATO: 24.11.2015.PRAZO: 12 (doze) meses, a contar da assinatura do contrato, podendo ser prorro-gado/alterado nos limites permitidos por Lei.MODALIDADE: Pregão Eletrônico nº 070/2015.

SECRETARIA DE FINANÇAS E ADMINISTRAÇÃODepartamento de Editais e Contratos

EXTRATO DE CONTRATO SOB Nº 303/2015

PROTOCOLADO: 11.226/2015.CONTRATANTE: PREFEITURA MUNICIPAL DE PAULÍNIA.CONTRATADA: R. N. R. FONSECA COINSTRUÇÕES - EPP.OBJETO: CONTRATAÇÃO DE EMPRESA PARA MANUTENÇÃO E REPAROS EM CALHAS E TELHADOS EM UNIDADES ESCOLARES DO MUNICIPIO DE PAULÍNIA CORRESPONDENDO AO LOTE (1).VALOR DA CONTRATAÇÃO: R$ 106.433,00 (Cento e seis mil quatrocentos e trin-ta e três reais).DATA DA FORMALIZAÇÃO DO CONTRATO: 26.11.2015.PRAZO: 90 (noventa) dias, a contar da assinatura do contrato, podendo ser pror-rogado/alterado nos limites permitidos por Lei. MODALIDADE: Pregão Presencial nº 22/2015.

SECRETARIA DE FINANÇAS E ADMINISTRAÇÃODepartamento de Editais e Contratos

EXTRATO DE CONTRATO SOB Nº 304/2015

PROTOCOLADO: 14.872/2015.CONTRATANTE: PREFEITURA MUNICIPAL DE PAULÍNIA.CONTRATADA: INPLENITUS PROJETOS, GERENCIAMENTO E FISCALIZA-ÇÃO DE OBRAS LTDA.OBJETO: O OBJETO DA PRESENTE LICITAÇÃO SE DEFINE NA CONTRA-TAÇÃO DE EMPRESA PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS, ASSESSORIA E EXECUÇÃO DO AUTO DE VISTORIA DO CORPO DE BOMBEIROS PARA O CENTRO DE GERIATRIA.VALOR DA CONTRATAÇÃO: R$ 45.529,90 (quarenta e cinco mil quinhentos e vinte nove reais e noventa centavos).DATA DA FORMALIZAÇÃO DO CONTRATO: 26.11.2015.PRAZO: 120 (cento e vinte) dias a contar do dia imediatamente posterior da data do recebimento da ordem de serviço, podendo ser prorrogado/alterado nos limites permitidos por Lei.MODALIDADE: Tomada de Preços nº 4/2015.

SECRETARIA DE FINANÇAS E ADMINISTRAÇÃODepartamento de Editais e Contratos

EXTRATO DE PRORROGAÇÃO DO CONTRATO SOB Nº 119/2014

PROTOCOLADO: 16.774/2013.CONTRATANTE: PREFEITURA MUNICIPAL DE PAULÍNIACONTRATADA: DISTRIBUIDORA NANCY LTDAOBJETO: PRORROGAÇÃO DO CONTRATO Nº 119/2014, DE FORNECIMENTO PARCELADO DE CARNES, AVES, PEIXES, EMBUTIDOS E PROCESSADOS.PRAZAO DA PRORROGAÇÃO: 90 (noventa) dias a contar de 10 de outubro de 2015, ou até o término do saldo contratual ou, ainda, conclusão do procedimento licitatório.DATA DA ELABORAÇÃO DO TERMO DE ADITAMENTO: 9/10/2015.MODALIDADE: Pregão Presencial Nº 41/2013.

SECRETARIA DE FINANÇAS E ADMINISTRAÇÃODepartamento de Editais e Contratos

EXTRATO DE PRORROGAÇÃO DO CONTRATO SOB Nº 120/2014

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Semanário Oficial | Paulínia | Edição 1.160 | Paulínia, 2 de dezembro de 2015 | 5

PROTOCOLADO: 16.774/2013.CONTRATANTE: PREFEITURA MUNICIPAL DE PAULÍNIACONTRATADA: MULT BEEF COMERCIAL LTDA.OBJETO: PRORROGAÇÃO AO CONTRATO SOB Nº 120/2014, DE CONTRA-TAÇÃO DE EMPRESA(S) PARA FORNECIMENTO PARCELADO DE CARNES, AVES, PEIXES, EMBUTIDOS E PROCESSADOS.PRAZAO DA PRORROGAÇÃO: 90 (noventa) dias, a partir de 17 de outubro de 2015, ou até o término do saldo contratual ou, ainda, conclusão do procedimento licitatório.DATA DA ELABORAÇÃO DO TERMO DE ADITAMENTO: 9/10/2015.MODALIDADE: Pregão Presencial Nº 41/2013.

SECRETARIA DE FINANÇAS E ADMINISTRAÇÃODepartamento de Editais e Contratos

2º EDITAL DE RETIFICAÇÃO/NOVA DATA

Modalidade: CONCORRÊNCIA PÚBLICA N° 6/2015Edital de Licitação nº 171/2015Objeto: “CONTRATAÇÃO DE EMPRESA OU CONSÓRCIO DE EMPRESAS, DE PESSOA FÍSICA OU CONSÓRCIO DE PESSOA(S) FÍSICA(S) E/OU ENTIDADE FILANTRÓPICA PARA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS MÉDICOS EM CIRURGIAS DE CATARATA E VITRECTOMIA”.Prazo máximo para entrega dos envelopes nº 01-“Documentação” e nº 2 - “Pro-posta” e Credenciamento.Data: até o dia 18/1/2016.Horário: até às 9h, impreterivelmente.Abertura dos envelopes nº 01 - “Documentação”.Data: 18/1/2016 Horário: 10h.Disponibilidade do Edital: Gratuitamente no sítio: www.paulinia.sp.gov.br/editais.aspx, a partir do dia: 25/11/2015.Caso a(s) licitante(s) porventura não tenham acesso a Internet, a pasta completa terá como prazo para retirada e pagamento da seguinte forma: Início: DIA 25/11/2015 – Horário das 8h às 17h.Valor da Pasta: R$ 29,90 (vinte e nove reais e noventa centavos).Local: Departamento Executivo de Licitações – Endereço: Avenida Prefeito José Lozano Araújo, 1.551 – Bairro Parque Brasil 500-Paulínia-SP.

Paulínia, 25 de novembro de 2015.

Dr. Ricardo CarajeleascowSecretário Municipal de Saúde

TOMADA DE PREÇOS Nº 05/2015

Protocolado nº 17234/2015R.C. nº 1085/2015 – SECRETARIA MUNICIPAL DE DEFESA E DESENVOLVI-MENTO DO MEIO AMBIENTEObjeto: “CONTRATAÇÃO DE EMPRESA PARA ANÁLISES AMBIENTAIS, PERÍ-CIA TÉCNICA, ANÁLISE DE CONTAMINAÇÃO DO SOLO” EDITAL DE HABILITAÇÃO/INABILITAÇÃOA COMISSÃO MUNICIPAL DE LICITAÇÕES, analisando as exigências do Edital referente ao item 16 – “Das Condições de Habilitação e Apresentação do Envelope n.º 01-Documentação”, bem como a documentação constante dos ENVELOPES Nº 01–“DOCUMENTAÇÃO” das empresas licitantes, referente aos subitens 16.1 – “Ha-bilitação Jurídica”, 16.2 – “Da Regularidade Fiscal e Trabalhista”, 16.3 – “Da Qua-lificação Técnica Operacional”, 16.4 – “Da Qualificação Econômico-Financeira” e 16.5 – “Das Outras Comprovações”, estando em fase de habilitação, CONSIDERA:HABILITADAS AS EMPRESAS:CNPJ: 20.366.188/0001-01CMA AMBIENTAL LTDACNPJ: 14.976.441/0001-38DN&A ENGENHARIA E CONSULTORIA EM MEIO AMBIENTE LTDACNPJ: 53.020.152/0001-12L.A. FALCAO BAUER CENTRO TECNOLOGICO DE CONTROLE DA QUALIDA-DE LTDA

CNPJ: 17.632.169/0001-67INDEX AMBIENTAL LTDA – EPPCNPJ: 07.265.122/0001-59KOPF AMBIENTAL ENGENHARIA E CONSULTORIA LTDA – EPPCNPJ: 06.098.135/0001-18ACTHON PLANEJAMENTO AMBIENTAL LTDA.CNPJ: 06.273.115/0001-36WEBER CONSULTORIA E ENGENHARIA AMBIENTAL LIMITADAINABILITADA A EMPRESA: CNPJ 14.768.929/0001-70GEO-ANALITICA ESTUDOS E GERENCIAMENTO DE AREAS CONTAMINADAS LTDA – MEFica designado o dia 10 de dezembro de 2015 (quinta-feira), às 10h para abertura dos ENVELOPES Nº 2 – “PROPOSTA”, na Sala de Licitações da Prefeitura Muni-cipal de Paulínia, na hipótese de inexistência de qualquer recurso.

Paulínia, 30 de novembro de 2015.

Comissão Municipal de Licitações

EDITAL DE PUBLICAÇÃOPREGÃO ELETRÔNICO Nº 144/2015

Objeto: “AQUISIÇÃO DE LEITE INTEGRAL”.CREDENCIAMENTO NO SÍTIO DA CAIXA ATÉ: 14/12/2015 às 16h.RECEBIMENTO DAS PROPOSTAS ATÉ: 15/12/2015 às 9h.INÍCIO DA DISPUTA DA ETAPA DE LANCES: 15/12/2015 às 10h30.TÉRMINO DA DISPUTA DA ETAPA DE LANCES: 15/12/2015 às 11h.Obtenção do Edital: gratuito através do sítio: www.paulinia.sp.gov.br/editais.aspx ou www.caixa.gov.br. Contato: Servidora Vanessa

Paulínia, 25 de novembro de 2015.

Dr. Ricardo CarajeleascowSecretário Municipal de Saúde

EDITAL DE PUBLICAÇÃOPREGÃO ELETRÔNICO Nº 145/2015

Objeto: “AQUISIÇÃO DE ATADURAS DE ALGODÃO, CREPOM E GESSO”CREDENCIAMENTO NO SÍTIO DA CAIXA ATÉ: 15/12/2015 às 16h.RECEBIMENTO DAS PROPOSTAS ATÉ: 16/12/2015 às 9h.INÍCIO DA DISPUTA DA ETAPA DE LANCES: 16/12/2015 às 10h30.TÉRMINO DA DISPUTA DA ETAPA DE LANCES: 16/12/2015 às 11h.Obtenção do Edital: gratuito através do sítio: www.paulinia.sp.gov.br/editais.aspx ou www.caixa.gov.br. Contato: Servidora Maisa

Paulínia, 1º de dezembro de 2015.

Dr. Ricardo CarajeleascowSecretário Municipal de Saúde

EDITAL DE PUBLICAÇÃOPREGÃO PRESENCIAL Nº 26/2015

Objeto: “CONTRATAÇÃO DE EMPRESA/CONSÓRCIO DE EMPRESAS PARA LOCAÇÃO DE SISTEMA DE ADMINISTRAÇÃO E PROCESSAMENTO DE MUL-TAS DE TRÂNSITO”Data da realização da sessão de processamento do Pregão Presencial Dia 15/12/2015, às 9h – Obtenção do Edital: disponível gratuitamente através do sítio www.paulinia.sp.gov.br/editais.aspx ou na Prefeitura Municipal de Paulínia - De-partamento Executivo de Licitações – Valor R$ 26,00.Contato: Servidor Leila

Paulínia, 1º de dezembro de 2015

Fábio FeldmanSecretário Municipal de Segurança

EDITAIS

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EDITAL DE PUBLICAÇÃOPREGÃO PRESENCIAL Nº 27/2015

Objeto: “AQUISIÇÃO DE HORTIFRUTIGRANJEIROS”Data da realização da sessão de processamento do Pregão Presencial Dia 16/12/2015, às 9h – Obtenção do Edital: disponível gratuitamente através do sítio www.paulinia.sp.gov.br/editais.aspx ou na Prefeitura Municipal de Paulínia - De-partamento Executivo de Licitações – Valor R$ 26,00.Contato: Servidor Priscila

Paulínia, 1º de dezembro de 2015.

Mara FerrariSecretária Municipal de Promoção e Desenvolvimento Social

ERRATA DE HOMOLOGAÇÃOExpediente despachado pelo Exmo. Sr. Prefeito Municipal:

PREGÃO ELETRÔNICO Nº 85/2015PROTOCOLO Nº 27645/2014R.C. Nº 1945/2014 – SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃOOBJETO: “AQUISIÇÃO DE ELETRODOMÉSTICOS PARA UNIDADE ESCOLAR”.Conforme publicado no Diário Oficial do Estado de São Paulo no dia 20 de outubro de 2015 e no Semanário Oficial do Município de Paulínia em 21 de outubro de 2015.

Onde se lê:1ªCNPJ: 20.853.595/0001-35Razão Social: P. J. DA SILVA SOUZA – COMÉRCIO E SERVIÇOS – ME Item: 04 – Valor Unitário R$ 2.208,00Item: 05 – Valor Unitário R$ 2.097,00 Item: 07 – Valor Unitário R$ 507,32Valor Total da Contratação R$ 9.624,64

Leia-se: 1ªCNPJ: 20.853.595/0001-35Razão Social: P. J. DA SILVA SOUZA – COMÉRCIO E SERVIÇOS – ME Item: 04 – Valor Unitário R$ 2.208,00Item: 05 – Valor Unitário R$ 2.097,00 Item: 07 – Valor Unitário R$ 507,32Valor Total da Contratação R$ 9.117,32

Paulínia, 25 de novembro de 2015.

JOSÉ PAVAN JUNIORPrefeito Municipal

Pregão Eletrônico nº 48/2015

PROTOCOLO Nº 6848/2015R.C. Nº 473/2015 - SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO.OBJETO: “FORNECIMENTO PARCELADO DE CARNES, AVES, PEIXES, FRIOS E EMBUTIDOS”.HOMOLOGO E ADJUDICO a presente licitação em favor das empresas:

1ªCNPJ: 61.714.994/0001-00Razão Social: FENIX INDÚSTRIA E COMERCIO DE ALIMENTOS LTDAItens: 01, 02.Valor Total: R$ 365.800,00

1ªCNPJ: 02.916.265/0011-31Razão Social: JBS S/AItens: 03, 04, 05, 10, 11, 18.Valor Total: R$ 1.145.235,00

1ªCNPJ: 02.886.959/0001-00Razão Social: MULT BEEF COMERCIAL LTDAItens: 08, 17.Valor Total: R$ 204.000,00

1ªCNPJ: 00.024.415/0001-03Razão Social: DISTRIBUIDORA NANCY LTDAItem: 09.Valor Total: R$ 341.600,00

1ªCNPJ: 46.055.497/0001-46Razão Social: J J ANTONIOLI & CIA LTDAItens: 13, 14, 15, 16.Valor Total: R$ 332.950,00

1ªCNPJ: 02.973.358/0001-26Razão Social: BH FOODS COMERCIO E INDÚSTRIA LTDA - EPPItem: 06, 07.Valor Total: R$ 162.500,00Revogo o item: 12.Valor Total da Licitação: R$ 2.552.085,00.

Paulínia, 25 de novembro de 2015.

JOSÉ PAVAN JUNIORPREFEITO MUNICIPAL

PREGÃO ELETRÔNICO Nº 117/2015

PROTOCOLO Nº 10061/2015R.C. Nº 680/2015 - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDEOBJETO: “AQUISIÇÃO DE CÂNULAS DE TRAQUEOSTOMIA E NASAL”.HOMOLOGO E ADJUDICO a presente licitação em favor das empresas:

1ª CNPJ: 61.418.042/0001-31Razão Social: CIRURGICA FERNANDES COMÉRCIO DE MATERIAIS CIRURGI-COS E HOSPITALARES SOCIEDADE LIMITADA.Item: 01 – Valor Unitário R$ 35,20Valor Total: R$ 704,00

1ª CNPJ: 02.916.028/0001-07Razão Social: FRADEL-MED INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE APARELHOS MEDI-COS LTDA-ME.Item: 02 – Valor Unitário R$ 100,00Valor Total: R$ 1.000,00

1ª CNPJ: 13.217.490/0001-24Razão Social: MEDK RES IMPORTAÇÃO E COMÉRCIO DE PRODUTOS MÉDI-CO HOSPITALAR LTDA-EPP.Item: 04 – Valor Unitário R$ 1,19Valor Total: R$ 14.280,00Revogo o item: 03Valor Total da Licitação: R$ 15.984,00.

Paulínia, 25 de novembro de 2015.

JOSÉ PAVAN JUNIORPREFEITO MUNICIPAL

PREGÃO ELETRÔNICO nº: 122/2015

Protocolado Administrativo nº: 20219/2015R.C. nº: 1169/2015 – SECRETARIA MUNICIPAL DE PROMOÇÃO E DESENVOL-VIMENTO SOCIALObjeto: “AQUISIÇÃO DE GÊNEROS ALIMENTÍCIOS”.HOMOLOGO E ADJUDICO a presente licitação em favor da empresa:

1ª -CNPJ: 46.055.497/0001-46Razão Social: J J ANTONIOLI E CIA LTDAItens: 01, 02, 03, 04 e 06.Revogo os itens: 05 e 07.Valor Total da Licitação: R$ 8.779,50.

Paulínia, 25 de novembro de 2015.

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JOSÉ PAVAN JUNIORPREFEITO MUNICIPAL

PREGÃO ELETRÔNICO nº: 126/2015

Protocolado Administrativo nº: 19214/2015R.C. nº: 1005/2015 – SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDEOBJETO: “AQUISIÇÃO DE CADEIRA DE RODAS PARA A PACIENTE E.L.C.”.HOMOLOGO E ADJUDICO a presente licitação em favor da empresa:1ª CNPJ: 52.100.070/0001-15Razão Social: MARCOS OSIRES MARTINS - EPPValor Total da Licitação: R$ 12.100,00.

Paulínia, 25 de novembro de 2015.

JOSÉ PAVAN JUNIORPREFEITO MUNICIPAL

PREGÃO ELETRÔNICO nº: 128/2015

Protocolado Administrativo nº: 20215/2015R.C. nº: 1205/2015 – SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRASOBJETO: “CONTRATAÇÃO DE EMPRESA PARA FORNECIMENTO E INSTALA-ÇÃO DE GRADIL”.HOMOLOGO E ADJUDICO a presente licitação em favor da empresa:1ª CNPJ: 05.798.770/0001-45Razão Social: THEC ENGENHARIA LTDA – MEValor Total da Licitação: R$ 40.865,71.

Paulínia, 25 de novembro de 2015.

JOSÉ PAVAN JUNIORPREFEITO MUNICIPAL

SS EDITAL Nº 441 DE 2015

Comunicado de INDEFERIMENTO referente à protocolo: 7.146/2014 Data de Protocolo: 8/4/2014 CEVS: 353650501-960-000101-0-3 Razão Social: ERIKA CANAVES FERNANDES CANOVA CNPJ: 15.699.768/0001-72 Endereço:Av. Paulista, 569 Bela Vista Município: PAULINIA CEP: 13145-034 UF: SP Resp. Legal: ERIKA CANAVES FERNANDES CANOVA CPF: 25541174899 O DIRETOR DO DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE indefere o Ca-dastro para outras atividades de tratamento de beleza por motivo do requerente não exercer mais atividades no local.

Paulínia, 23 de novembro de 2015

Hernany Henrique Garcia JustinoDiretor do Departamento de Vigilância em Saúde

SS EDITAL Nº 442 DE 2015

Comunicado de DEFERIMENTO referente à protocolo: 16.817/2015 Data de Protocolo: 4/8/2015 CEVS: 353650501-863-000487-1-2 Razão Social: KR ODONTOLOGIA LTDA.-EPP CNPJ: 11.162.589/0001-40 Endereço: Rua silvino de godoy, 230 Município: PAULINIA UF: SP Resp. Legal: KÁTIA COELHO CONTI CPF: 21328207838 Resp. Técnico: RODRIGO DONATO CALHAU CPF: 27855530800 CBO: 06310 Conselho Prof.: CRO No. Inscr.:81915 UF:SP O DIRETOR DO DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE defere a baixa de responsabilidade técnica de Bruna de Araújo Penha, CROSP nº 98.525 e Thais de Aguiar Augusto, CROSP nº 92.211, conforme protocolados nºs 16.818 e 16.819 de 4/8/2015. INDEFERE a renovação da licença de funcionamento por motivo do esta-belecimento não funcionar mais no local, conforme ficha de procedimento nº 1578/2015.

Paulínia, 23 de novembro de 2015

Hernany Henrique Garcia JustinoDiretor do Departamento de Vigilância em Saúde

SS EDITAL Nº 443 DE 2015

Comunicado de DEFERIMENTO referente à protocolo: 23.399/2015Data de Protocolo: 22/10/2015 CEVS: 353650501-561-001356-2-3 Razão Social: JESSICA EDMAR AGUIAR End: Rua GIACAMO ROVARIS, 173 SÃO JOSÉ Município: PAULINIA CEP: 13145-799 Resp. Legal: JESSICA EDMAR AGUIAR CPF: 35127534851 O DIRETOR DO DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE defere o Cadas-tro para atividade de serviços ambulantes em alimentação. O responsável assume cumprir a legislação vigente e observar as boas práticas referentes as atividades prestadas, respondendo civil e criminalmente pelo não cumprimento de tais exi-gências, ficando inclusive sujeito ao cancelamento deste documento.

Paulínia, 23 de novembro de 2015

Hernany Henrique Garcia JustinoDIRETOR DO DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE

SS EDITAL Nº 444 DE 2015

Comunicado de DEFERIMENTO referente à protocolo: 24.071/2015 Protocolo: 04/11/2015 CEVS: 353650501-561-001357-2-0 Data de Razão Social: ROSIMAR CARDOSO DE ALMEIDA End: Rua VICENTI MARTINS CAMPOS, 458 BOM RETIRO Município: PAULINIA UF-SPResp. Legal: ROSIMAR CARDOSO DE ALMEIDA CPF: 33922551149 O DIRETOR DO DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE defere o Cadas-tro para atividade de serviços ambulantes em alimentação. O responsável assume cumprir a legislação vigente e observar as boas práticas referentes as atividades prestadas, respondendo civil e criminalmente pelo não cumprimento de tais exi-gências, ficando inclusive sujeito ao cancelamento deste documento.

Paulínia, 23 de novembro de 2015

Hernany Henrique Garcia JustinoDiretor do Departamento de Vigilância em Saúde

SS EDITAL Nº 445 DE 2015

Comunicado de INDEFERIMENTO referente à protocolo: 19.869/2015 Data de Protocolo: 4/9/2015 CEVS: 353650501-561-001333-0-2 Razão Social: ANDRÉ LUIS DA SILVA Endereço: Rua TIBURCIO CECATTI, 151 JARDIM FLAMBOYANT Município: PAULINIA Resp.Legal: ANDRÉ LUIS DA SILVA CPF: 22766277862 O DIRETOR DO DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE indefere o Cadas-tro para atividade de serviços ambulantes em alimentação, conforme protocolado.

Paulínia, 23 de novembro de 2015

Hernany Henrique Garcia JustinoDiretor do Departamento de Vigilância em Saúde

SS EDITAL Nº 446 DE 2015

Comunicado de DEFERIMENTO referente à protocolo: 18.309 de 19/08/2015 CEVS: 353650501-851-000433-2-0 Data de Validade:16/10/2016 Razão Social: BUENO & MARTINEZ EDUCACIONAL LTDA CNPJ:21.999.229/0001-51 Endereço: Avenida FERDINANDO VIACAVA, 1635 SALTINHO Município: PAULI-NIA UF-SP

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Semanário Oficial | Paulínia | Edição 1.160 | Paulínia, 2 de dezembro de 2015 | 8

Resp. Legal: ANDREZZA CHRISTINA FERRARI MARTINEZ CPF: 25886204857Resp. Técnico: PATRICIA MENDE BUENO CPF:25370619859 CBO: Conselho Prof.: N/A No Inscr.:314180 UF:SP O DIRETOR DO DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE defere o Cadas-tro para atividade de educação infantil/creches. Os responsáves assumem cumprir a legislação vigente e observar as boas práticas referentes as atividades presta-das, respondendo civil e criminalmente pelo não cumprimento de tais exigências, ficando inclusive sujeito ao cancelamento deste documento.

Paulínia, 23 de novembro de 2015

Hernany Henrique Garcia JustinoDiretor do Departamento de Vigilância em Saúde

SS EDITAL Nº 447 DE 2015

Comunicado de DEFERIMENTO referente à protocolo: 19.020 de 26/8/2015CEVS: 353650501-863-000462-1-3 Data de Validade: 13/11/2016Razão Social: ANA CLÁUDIA PIETROBOM BERGAMIN Endereço: Rua Maria das Dores Leal de Queiroz, 879 - sala 3 Jardim Vista Alegre Município: PAULINIA CEP: 13140-184 UF: SP Resp. Legal e Resp. Técnico: ANA CLÁUDIA PIETROBOM BERGAMIN CPF: 36886249800 CBO: Conselho Prof.: CRO No. Inscr.:100323 UF:SP O DIRETOR DO DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE defere a reno-vação da Licença de Funcionamento para atividade odontológica. O responsável assume cumprir a legislação vigente e observar as boas práticas referentes as atividades prestadas, respondendo civil e criminalmente pelo não cumprimento de tais exigências, ficando inclusive sujeito ao cancelamento deste documento.

Paulínia, 23 de novembro de 2015

Hernany Henrique Garcia JustinoDiretor do Departamento de Vigilância em Saúde

SS EDITAL Nº 448 DE 2015

Comunicado de DEFERIMENTO referente à protocolo: 20.405/2015 Data de Protocolo: 11/09/2015 CEVS: 353650501-561-001337-2-8 Razão Social: MIGUEL FRANCISCO DA SILVA Endereço: Rua LUIZ FAVARO, 197 MORRO ALTO Município: PAULINIA CEP: 13145-385 UF: SP Resp. Legal: MIGUEL FRANCISCO DA SILVA CPF: 06867132812 O DIRETOR DO DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE defere o Cadas-tro para atividade de serviços ambulantes em alimentação. O responsável assume cumprir a legislação vigente e observar as boas práticas referentes as atividades prestadas, respondendo civil e criminalmente pelo não cumprimento de tais exi-gências, ficando inclusive sujeito ao cancelamento deste documento.

Paulínia, 23 de novembro de 2015

Hernany Henrique Garcia JustinoDiretor do Departamento de Vigilância em Saúde

SS EDITAL Nº 449 DE 2015

Comunicado de DEFERIMENTO referente à protocolo: 19.315 de 28/8/2015CEVS: 353650501-863-000176-1-2 Data de Validade: 4/9/2015 R.Social: RHODIA POLIAMIDA E ESPECIALIDADES LTDA. CNPJ: 15.179.682/0025-96 End: Avenida DR. ROBERTO MOREIRA, 5005 RECANTO DOS PÁSSAROS Mu-nicípio:PAULINIA UF-SPResp. Legal: ALEXANDRE CORREA DE TOLEDO CPF: 16293223420 Resp. Técnico: ALANA SOARES WEITZEL CPF: 69894329691 CBO: 06310 Con-selho Prof.: CRO No. Inscr.:99.530 UF:SP O DIRETOR DO DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE defere o Can-celamento de Licença de Funcionamento/Desativação do CEVS do consultório odontológico, e Baixa de responsabilidade técnica de Alana Soares Weitzel, CRO nº 99.530, Elizangela da Silva Azevedo, CRO 86.204, conforme protocolado.

Paulínia, 23 de novembro de 2015

Hernany Henrique Garcia JustinoDiretor do Departamento de Vigilância em Saúde

SS EDITAL Nº 450 DE 2015

Comunicado de DEFERIMENTO referente à protocolo: 20.770 de 16/09/2015CEVS: 353650501-863-000260-1-8 Data de Validade:17/09/2015 Razão Social: ALINE CRISTINA DA SILVA CORDEIRO Endereço: RUA NOSSA SENHORA DE FÁTIMA, 175 NOVA PAULÍNIA Município: PAULINIA UF: SPResp. Legal e Resp. Técnico: ALINE CRISTINA DA SILVA CORDEIRO CPF: 29658274803 CBO: 06310 Conselho Prof.: CRO No. Inscr.: 82.107 UF:SP O DIRETOR DO DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE defere o Cance-lamento de Licença de Funcionamento/Desativação do CEVS do Estabelecimento com atividade odontológica, e baixa de responsabilidade técnica de Aline Cristina da Silva Cordeiro, CRO nº 82.107, conforme protocolado.

Paulínia, 23 de novembro de 2015

Hernany Henrique Garcia JustinoDiretor do Departamento de Vigilância em Saúde

SS EDITAL Nº 451 DE 2015

Comunicado de DEFERIMENTO referente à protocolo: 21.586 de 28/09/2015 CEVS: 353650501-477-000019-1-0 Data de Validade: 17/11/2016 Razão Social: PABLO PEIXOTO DOS SANTOS-ME CNPJ:06.092.927/0001-85 Endereço: RUA SALVADOR LOMBARDI NETO, 171 NOVA PAULÍNIA Município: PAULINIA UF: SPResp. Legal e Resp. Técnico: PABLO PEIXOTO DOS SANTOS CPF: 27306907867 CBO: 06710 Conselho Prof.: CRF No. Inscr.:33.517 UF:SP O DIRETOR DO DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE defere a Re-novação de Licença de Funcionamento para atividade de comércio varejista de produtos farmacêuticos com manipulação de fórmulas. Os responsáveis assumem cumprir a legislação vigente e observar as boas prá-ticas referentes as atividades prestadas, respondendo civil e criminalmente pelo não cumprimento de tais exigências, ficando inclusive sujeito ao cancelamento deste documento.

Paulínia, 23 de novembro de 2015

Hernany Henrique Garcia JustinoDiretor do Departamento de Vigilância em Saúde

SS EDITAL Nº 452 DE 2015

Comunicado de INDEFERIMENTO referente à protocolo: 21.692/2015 Data de Protocolo: 29/09/2015 CEVS: 353650501-863-000496-0-3 R.Social:LABORTEST-LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS S/C LTDA CNPJ:51.901.189/0001-24 Endereço: Avenida Presidente Getúlio Vargas, 374 Nova Paulinia Município: PAULINIA Resp. Técnico: FABIO ROGERIO BERTAZ-ZO CPF: 06769702819 CBO: 06710 Conselho Prof.: CRF No. Inscr.:11918 UF:SP O DIRETOR DO DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE Indefere a Li-cença de Funcionamento para atividade de laboratórios clínicos, por ter encerrado suas atividades no local, conforme protocolado.

Paulínia, 23 de novembro de 2015

Hernany Henrique Garcia JustinoDiretor do Departamento de Vigilância em Saúde

SS EDITAL Nº 453 DE 2015

Comunicado de DEFERIMENTO referente à protocolo: 21.735/2015 Data de Protocolo: 29/09/2015 CEVS: 353650501-561-001347-2-4

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Semanário Oficial | Paulínia | Edição 1.160 | Paulínia, 2 de dezembro de 2015 | 9

Razão Social: ADAILSON ALVES PASSOS Endereço: Rua Marcos Ferramola, 348 Alto dos Pinheiros Município: PAULINIA Resp. Legal: ADAILSON ALVES PASSOS CPF: 00296659657 O DIRETOR DO DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE defere o Cadas-tro para atividade de serviços ambulantes em alimentação.O responsável assume cumprir a legislação vigente e observar as boas práticas referentes as atividades prestadas, respondendo civil e criminalmente pelo não cumprimento de tais exigências, ficando inclusive sujeito ao cancelamento deste documento

Paulínia, 23 de novembro de 2015

Hernany Henrique Garcia JustinoDiretor do Departamento de Vigilância em Saúde

SS EDITAL Nº 454 DE 2015

Comunicado de DEFERIMENTO referente à protocolo: 21.764 de 30/09/2015 CEVS: 353650501-464-000009-1-4 Data de Validade:13/11/2016 Razão Social: HI PLUS PRODUTOS ORTODONTICOS LTDA CNPJ: 03.007.741/0001-92Endereço: AV. HEITOR NASCIMENTO, 196 MORUMBI Município:PAULINIA UF: SP Resp. Legal: JOSE TADASHI FUZII CPF:07766320860 Resp. Técnico: VIVIANE ARRAES AMADO CPF: 27592311860 CBO: 06310 Con-selho Prof.: CRO No.Inscr.:95.122 UF:SP O DIRETOR DO DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE defere a Reno-vação de Licença de Funcionamento para atividade de comércio atacadista de produtos odontológicos. Os responsáveis assumem cumprir a legislação vigente e observar as boas prá-ticas referentes as atividades prestadas, respondendo civil e criminalmente pelo não cumprimento de tais exigências, ficando inclusive sujeito ao cancelamento deste documento.

Paulínia, 23 de novembro de 2015

Hernany Henrique Garcia JustinoDiretor do Departamento de Vigilância em Saúde

SS EDITAL Nº 455 DE 2015

Comunicado de DEFERIMENTO referente à protocolo: 22.830/2015 Data de Protocolo: 15/10/2015 CEVS: 353650501-561-001353-2-1 Razão Social: CARLOS DE JESUS LUIZ Endereço: Rua ANGELINO PIGATTO FILHO, 828 SÃO JOSÉ Município: PAULI-NIA Resp.Legal: CARLOS DE JESUS LUIZ CPF: 59312238515 O DIRETOR DO DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE defere o Cadas-tro para atividade de serviços ambulantes em alimentação. O responsável assume cumprir a legislação vigente e observar as boas práticas referentes as atividades prestadas, respondendo civil e criminalmente pelo não cumprimento de tais exigências, ficando inclusive sujeito ao cancelamento deste documento.

Paulínia, 23 de novembro de 2015

Hernany Henrique Garcia JustinoDiretor do Departamento de Vigilância em Saúde

SS EDITAL Nº 456 DE 2015

Comunicado de DEFERIMENTO referente à protocolo: 21.882/2015 Data de Protocolo: 01/10/2015 CEVS: 353650501-561-001349-2-9 Razão Social: JOÃO ANTONIO MARCHETTI Endereço: Rua 4, 110 B MARIETA DIAN Município: PAULINIA UF: SP Resp. Legal: JOÃO ANTONIO MARCHETTI CPF: 84522089872 O DIRETOR DO DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE defere o Cadas-

tro para atividade de serviços ambulantes em alimentação. Os responsável assume cumprir a legislação vigente e observar as boas práticas referentes as atividades prestadas, respondendo civil e criminalmente pelo não cumprimento de tais exigências, ficando inclusive sujeito ao cancelamento deste documento.

Paulínia, 23 de novembro de 2015

Hernany Henrique Garcia JustinoDiretor do Departamento de Vigilância em Saúde

SS EDITAL Nº 457 DE 2015

Comunicado de DEFERIMENTO referente à protocolo: 23.662 de 27/10/2015 CEVS: 353650501-477-000064-1-6 Data de Validade: 03/11/2015Razão Social: S&S FARMACIA DE MANIPULAÇÃO LTDA-ME CNPJ:00.642.786/0002-21 Endereço: RUA JOSÉ PAULINO, 1233 CENTRO Município: PAULINIA UF: SPResp. Legal: SUELI TOLENTINO RUFINO YOSHIMURA CPF: 12079044818 Resp. Técnico: SUELI TOLENTINO RUFINO YOSHIMURA CPF: 12079044818 CBO: 06710 Conselhoprof.: CRF No. Inscr.:26047 UF:SP O DIRETOR DO DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE defere a Baixa de responsabilidade técnica de Isabelle Ribeiro Couto Kudo, CRF nº 66.378, con-forme protocolado. Paulínia, 23 de novembro de 2015 Hernany Henrique Garcia JustinoDiretor do Departamento de Vigilância em Saúde

SS EDITAL Nº 458 DE 2015

Comunicado de INDEFERIMENTO referente à protocolo: 7.959/2014 Data de Protocolo: 16/04/2014 CEVS: 353650501-863-000449-0-3 Razão Social: NAJARA BARBOSA DA ROCHA CPF: 30351757805 Endereço: Rua Prudente Pigatto, 300 Santa Cecília Município: PAULINIA Resp.Legal e Resp. Técnico: NAJARA BARBOSA DA ROCHA CPF: 30351757805 CBO: 06310 Conselho Prof.: CRO No. Inscr.:90713 UF:SP O DIRETOR DO DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE indefere a Li-cença de Funcionamento para atividade odontológica, por motivo de mudança do responsável de município.

Paulínia, 23 de novembro de 2015

Hernany Henrique Garcia JustinoDiretor do Departamento de Vigilância em Saúde

SS EDITAL SS Nº 459 DE 2015

O Diretor do Departamento de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde, vem pelo presente comunicar o deferimento do LAUDO TÉCNICO DE AVALIAÇÃO-LTA para atividade de fabricação de gases industriais medicinais, CNAE nº 2414-2/00 à Air Liquide Brasil Ltda, sito à Rodovia Roberto Moreira, s/nº – km 04, Fazenda São Francisco – Paulínia - SP conforme protocolo nº 19.007 de 2/9/2014.Para que não se alegue ignorância é expedido o presente Edital. Paulínia, 25 de novembro de 2015.

Hernany Henrique Garcia Justino Diretor do Departamento de Vigilância em Saúde

SS EDITAL Nº 460 DE 2015

Comunicado de DEFERIMENTO referente à protocolo: 20.979 de 21/09/2015

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Semanário Oficial | Paulínia | Edição 1.160 | Paulínia, 2 de dezembro de 2015 | 10

353650501-477-000026-1-5 Data de Validade: 04/11/2016Razão Social: FARMÁCIA BOTICA ANTIGA LTDA CNPJ:68.196.799/0001-77 Endereço: RUA SALVADOR LOMBARDI NETO, 463 NOVA PAULÍNIA Município: PAULINIA UF: SP Resp. Legal e Resp. Técnico: LUIS FERNANDO SANTIAGO ROCHA CPF: 02921370875 CBO: 06710 Conselho Prof.: CRF No. Inscr.:12881 UF:SP O DIRETOR DO DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE defere a Re-novação de Licença de Funcionamento para atividade de comércio varejista de produtos farmacêuticos com manipulação de fórmulas. Os responsáveis assumem cumprir a legislação vigente e observar as boas prá-ticas referentes as atividades prestadas, respondendo civil e criminalmente pelo não cumprimento de tais exigências, ficando inclusive sujeito ao cancelamento deste documento.

Paulínia, 23 de novembro de 2015

Hernany Henrique Garcia JustinoDiretor do Departamento de Vigilância em Saúde

SS EDITAL Nº 461 DE 2015

Comunicado de DEFERIMENTO referente à protocolo: 23.207/2015 Data de Protocolo: 20/10/2015 CEVS: 353650501-851-000435-2-4 Razão Social: SOUZA & CARVALHO LTDA-ME CNPJ: 23.000.430/0001-09 Endereço: Rua OSMAR JOSÉ PERISSINOTTO, 55 JOAO ARANHA Município: PAULINIA UF: SPResp. Legal: ANA PAULA VISSOTTO DE CARVALHO CPF: 21311244816 Resp. Técnico: CLAUDIA CRISTINA SANTOS DE SOUZA CPF: 26232287878 CBO: Conselho Prof.: N/A No. Inscr.:410489 UF:SP O DIRETOR DO DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE defere o Cadas-tro para atividade de educação infantil/creches. Os responsáveis assumem cumprir a legislação vigente e observar as boas prá-ticas referentes as atividades prestadas, respondendo civil e criminalmente pelo não cumprimento de tais exigências, ficando inclusive sujeito ao cancelamento deste documento.

Paulínia, 23 de novembro de 2015

Hernany Henrique Garcia JustinoDiretor do Departamento de Vigilância em Saúde

SS EDITAL Nº 462 DE 2015

Comunicado de DEFERIMENTO referente à protocolo: 20.282/2015 Data de Protocolo: 10/09/2015 CEVS: 353650501-561-001338-1-7 Razão Social: M L E CEREJO HERGERT-EPP CNPJ: 11.988.438/0001-46 Endereço: Praça 28 DE FEVEREIRO, 165 NOVA PAULINIA Município: PAULI-NIA UF: SP Resp.Legal: MARIA LUISA ESTEVAM CEREJO HERGERT CPF: 24676569858 O DIRETOR DO DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE defere a Licença de Funcionamento para atividade de lanchonete, casas de chá, de sucos e similares. O responsável assume cumprir a legislação vigente e observar as boas práticas referentes as atividades prestadas, respondendo civil e criminalmente pelo não cumprimento de tais exigências, ficando inclusive sujeito ao cancelamento deste documento.

Paulínia, 23 de novembro de 2015

Hernany Henrique Garcia JustinoDiretor do Departamento de Vigilância em Saúde

SS EDITAL Nº 463 DE 2015

Comunicado de INDEFERIMENTO referente à protocolo: 19.104/2015 Data de Protocolo: 26/08/2015 CEVS: 353650501-561-001329-0-0 Razão Social: ANDREIA MARTINS DE SOUZA LANCHONETE-ME CPF: 21.099.659/0001-17 Endereço: Avenida FERDINANDO VIACAVA, 119 JOÃO ARANHA Município: PAU-

LINIA UF: SP Resp.Legal: ANDREIA MARTINS DE SOUZA CPF: 37517588877 O DIRETOR DO DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE indefere o Ca-dastro para atividade de lanchonete, casas de chá de sucos e similares, conforme protocolado.

Paulínia, 23 de novembro de 2015

Hernany Henrique Garcia JustinoDiretor do Departamento de Vigilância em Saúde

SS EDITAL Nº 464 DE 2015

Comunicado de DEFERIMENTO referente à protocolo: 22.622 de 09/10/2015 CEVS: 353650501-851-000434-2-7 Data de Validade: 23/11/2016Razão Social: ESCOLA DE EDUCAÇÃO INFANTIL MEU ANJO CNPJ: 22.698.269/0001-26Endereço: Rua SEBASTIÃO MORAES BARROS, 142 BOM RETIRO Município: PAULINIAResp. Legal e Resp. Técnico: GIOVANA CRISTINE JULIÃO CPF: 06040232862 CBO: 14945 Conselho Prof.: N/A No. Inscr.:19061 UF:SP O DIRETOR DO DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE defere o Cadas-tro para atividade de educação infantil/creches. Os responsáveis assumem cumprir a legislação vigente e observar as boas prá-ticas referentes as atividades prestadas, respondendo civil e criminalmente pelo não cumprimento de tais exigências, ficando inclusive sujeito ao cancelamento deste documento.

Paulínia, 23 de novembro de 2015

Hernany Henrique Garcia JustinoDiretor do Departamento de Vigilância em Saúde

SS EDITAL Nº 465 DE 2015

Comunicado de DEFERIMENTO referente à protocolo: 18.820 de Protocolo: 24/08/2015 CEVS: 353650501-493-000031-2-3 Data 24/08/2016Razão Social: R1 TRANSPORTES LTDA. CPF: 14.795.118/0001-68 Endereço: Avenida HUM, 135 CASCATA Município: PAULINIA CEP: 13146-042 UF: SP Resp. Legal: ANDERSON ELIEZER DE OLIVEIRA CPF: 18766512883 Resp. Técnico:MARIA CAROLINA CAPITONI MASCARINI CPF: 27700183880 CBO: 06710 Conselho Prof.: CRF No. Inscr.:27472 UF:SP O DIRETOR DO DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE defere o Cadas-tro para atividade de transporte rodoviário de cargas-exceto produtos perigosos e mudanças intermunicipal, interestadual e internacional. Os responsáveis assumem cumprir a legislação vigente e observar as boas prá-ticas referentes as atividades prestadas, respondendo civil e criminalmente pelo não cumprimento de tais exigências, ficando inclusive sujeito ao cancelamento deste documento.

Paulínia, 23 de novembro de 2015

Hernany Henrique Garcia JustinoDiretor do Departamento de Vigilância em Saúde

EDITAL SS Nº 466 DE 2015

O Diretor do Departamento de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde comunica o Auto e Infração AIF - 02-A nº 0208 de 8/8/2015, por incorrer em infração considerada de risco à saúde, fazer funcionar estabelecimento de interesse à saúde sem licença dos órgãos sanitários competentes de acordo com o artigo 122, inciso I da lei estadual 10.083 de 23 de setembro de 1998, e Auto de Imposição de Penalidade AIP- 01- A º 067, de 6 de novembro de 2015, à Olive Comércio de Massas e Batatas Eireli-ME, com sede na Av. Prefeito José Lozano Araujo, 1515 – loja 48,em Paulínia –SP, conforme protocolado nº 22.520 de 8/10/2015. E para que não se alegue ignorância é expedido o presente Edital.

Paulínia, 23 de novembro de 2015.

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Hernany Henrique Garcia JustinoDiretor do Departamento de Vigilância em Saúde

MARCO LEGAL

1 INTRODUÇÃO A construção da proteção dos direitos das crianças e adolescentes no Brasil vem efetivando-se ao longo de vários anos, resultando tanto de avanços e reformula-ções de nível internacional como de debates e mobilizações no país.No século XX tiveram início os debates acerca da delinquência juvenil e das crian-ças e adolescentes abandonados. Assim, a primeira legislação voltada a este segmento no Brasil foi o Código de Menores de autoria do Juiz José Cândido de Mello Mattos, o Decreto nº 17.943 de 12 de Outubro de 1927, que se tornou o primeiro Código de Menores da América Latina e buscou consolidar os esforços dos especialistas que lutavam por uma legislação específica.Dentre as modificações introduzidas podemos destacar:• A instituição de um juízo privativo de menores;• A elevação da idade da irresponsabilidade penal do menor para os 14 anos;• Instituição de processo especial para menores infratores de idade entre 14 e

18 anos;• Criação de um esboço de Polícia Especial de Menores dentro da competência

dos comissários de vigilância;• Estruturação dos internatos dos juizados de menores;• Instituição da “liberdade vigiada” aplicada aos menores delinquentes, que deve-

riam estar sempre acompanhados dos pais, tutor ou do curador;• Instituição da internação em um reformatório, por um período de três a sete

anos quando se tratasse de adolescente “abandonado pervertido ou em perigo de o ser”.

Posteriormente, em 1979 foi promulgado o Código de Menores – Lei 6.697, de 10 de Outubro de 1979, Ano Internacional da Criança, apresentando o estabele-cimento de um novo termo, “menor em situação irregular”, que dizia respeito ao menor de 18 anos de idade que se encontrava abandonado materialmente, vítima de maus tratos, em perigo moral, desassistido juridicamente, com desvio de con-duta e ainda o autor de infração penal.Com isso, a legislação de menores pautava-se num modelo de atendimento assis-tencialista (para os menores abandonados ou em risco social) e correcional (para os ameaçadores da ordem vigente), atuando, portanto, no sentido de reprimir, cor-rigir e integrar os supostos desviantes em instituições como FUNABEM (Fundação Nacional do Bem Estar do Menor), FEBEM (Fundação Estadual para o Bem Estar do Menor) e FEEM (Fundação Estadual de Educação do Menor).Essa divisão entre os dois tipos de infância provocou uma série de movimentos em busca de uma nova lei para a infância.

2 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 Em 5 de Outubro de 1988 promulgou-se a Constituição da República Federativa do Brasil, a “Constituição Cidadã” que deu tratamento especial à criança e ao adolescente, destinando ao tema praticamente um capítulo próprio (Artigos 227 a 230 da CF/88), e inaugurando os Princípios da Absoluta Prioridade e do Direito à Proteção Especial.Desta forma, o Artigo 228 conjuntamente com o Art. 227 da Constituição Federal de 1988, desenhou a Doutrina da Proteção Integral, afastando a doutrina da situa-ção irregular e estabelecendo uma mudança de paradigma. A legislação passou a considerar as crianças e os adolescentes sujeitos de direitos próprios da condição peculiar de pessoas em desenvolvimento.

Art. 227. É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.

Art. 228. São penalmente inimputáveis os menores de dezoito anos, sujeitos às normas da legislação especial.

Assim, introduziu-se na doutrina constitucional a Declaração Especial dos Direitos Fundamentais, proclamando a “Doutrina da Proteção Integral”, estabelecendo a prioridade, primazia ou preferência, para as Políticas Sociais Públicas direciona-das à criança e ao adolescente, sendo este “dever da família, da comunidade da sociedade civil e do Poder Público”.Por princípio da Proteção Integral, entende-se que as crianças e os adolescentes demandam atenção especial, com o objetivo de lhes garantir vida digna e próspe-ra, ao menos durante a fase de seu amadurecimento. Com isso, as crianças e os adolescentes passam a ser reconhecidos como cidadãos detentores de direitos dentro da sociedade.

3 DO ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

Diante do contexto narrado, em 1990 entra em vigor a primeira legislação especial destinada à população infanto-juvenil, dentro dos moldes da nova Doutrina da Proteção Integral: o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) – Lei Federal nº 8.069 – 14 de Julho de 1990.A Doutrina da Proteção Integral antecipada pela Constituição Federal de 1988 e regulamentada pelo Estatuto da Criança e do Adolescente compôs novas diretri-zes, sob a égide da “proteção integral”.O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) define em seu Artigo 2º quem é criança e quem é adolescente:

Art. 2º. Considera–se criança, para os efeitos desta lei, a pessoa até doze anos de idade incompletos e adolescentes aquela entre doze e dezoito anos de idade.

O Artigo 3º do Estatuto da Criança e do Adolescente enfatiza e traduz de maneira específica a Doutrina da Proteção Integral juntamente com a norma constitucional.Art. 3º. A criança e o adolescente que gozam de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral que trata essa Lei, assegurando-lhes, por lei ou por outros meios todas as oportunidades e facilida-des, a fim de lhes facultar o desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, em condições de liberdade e de dignidade. O ECA, marco na proteção na infância e adolescência, reafirma a criança e o adolescente como sujeitos de direitos, bem sua condição própria de pessoas em desenvolvimento.O valor prospectivo da infância e adolescência, caracterizando estas pessoas como portadoras de continuidade do seu povo e o reconhecimento da sua si-tuação de vulnerabilidade, torna as crianças e os adolescentes merecedores da Proteção Integral por parte da família, da sociedade e do Estado, devendo este atuar mediante Políticas Públicas e Sociais na promoção e defesa de seus direitos de maneira prioritária.Esse novo olhar acarretou mudanças de referenciais e de paradigmas com refle-xos inclusive no trato da questão infracional.No plano legal, essa substituição representou uma opção pela inclusão social do adolescente em conflito com a lei e não mais um mero objeto de intervenção e castigos, como era no passado. A nova ordem resultante deste Estatuto, que regulamentou o Artigo 227 da Cons-tituição, estrutura-se a partir de um tríplice sistema harmônico de garantias, quais sejam: Sistema Primário – Políticas Públicas e de Atendimento; Sistema Secundá-rio - medidas protetivas de crianças e adolescentes no tocante à violação de seus direitos e por fim Sistema Terciário - as medidas socioeducativas aplicáveis aos adolescentes autores de atos infracionais.

3.1 Sistema Primário

O sistema primário, estabelece diretrizes para as Políticas Públicas de Atendi-mento às Crianças e aos Adolescentes contempla os Artigos 4º, 85 a 87 do Esta-tuto da Criança e Adolescente.Nesta perspectiva observa o artigo 4º:

Art. 4º É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionali-zação, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária.

Parágrafo único. A garantia de prioridade compreende:a) primazia de receber proteção e socorro em quaisquer circunstâncias;b) precedência de atendimento nos serviços públicos ou de relevância pública;

PROMOÇÃO SOCIAL

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c) preferência na formulação e na execução das políticas sociais públicas;d) destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a pro-

teção à infância e à juventude.

Assim, observa-se que o ECA, através da proposta do artigo 227 da CF/88, e ainda sob a ótica da Doutrina da Proteção Integral, e do atendimento prioritário, a criança e o adolescente são responsabilidade da família, sociedade e Estado.Os artigos que seguem estabelecem claramente que o atendimento se efetue de maneira integrada através da articulação dos poderes públicos, quais sejam: União, Estados, Distrito Federal e municípios, bem como da rede pública e privada de atendimento:

Art. 86. A política de atendimento dos direitos da criança e do adolescente far-se-á através de um conjunto articulado de ações governamentais e não governamen-tais, da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios.

Art. 87. São linhas de ação da política de atendimento:I - políticas sociais básicas;II - políticas e programas de assistência social, em caráter supletivo, para aqueles

que deles necessitem;III - serviços especiais de prevenção e atendimento médico e psicossocial às ví-

timas de negligência, maus-tratos, exploração, abuso, crueldade e opressão;IV - serviço de identificação e localização de pais, responsável, crianças e adoles-

centes desaparecidos;V - proteção jurídico-social por entidades de defesa dos direitos da criança e do

adolescente.VI - políticas e programas destinados a prevenir ou abreviar o período de afasta-

mento do convívio familiar e a garantir o efetivo exercício do direito à convivên-cia familiar de crianças e adolescentes.

3.2 Sistema Secundário

O sistema secundário, por sua vez, trata da proteção dos direitos das crianças e adolescentes em situação de risco pessoal ou social.Neste passo, as crianças e adolescentes estão em condição de vítimas cujos di-reitos fundamentais estão sendo violados, e não só na figura de agentes de atos infracionais.Esta seara jurídica contempla os artigos 98 e 101 do Estatuto da Criança e Ado-lescente. Segundo o artigo 98:Art. 98. As medidas de proteção à criança e ao adolescente são aplicáveis sempre que os direitos reconhecidos nesta Lei forem ameaçados ou violados:I - por ação ou omissão da sociedade ou do Estado;II - por falta, omissão ou abuso dos pais ou responsável;III - em razão de sua conduta.

Percebe-se então que o artigo acima mencionado garante que as crianças e ado-lescentes serão protegidas sempre que algum de seus direitos reconhecidos no ECA seja violado, por ação ou omissão por parte de quem quer que seja, ou em razão de sua conduta. Na sequencia, o Artigo 101, seus incisos e parágrafos, aventa as medidas e ações a serem tomadas pela autoridade competente, caso evidencie-se violação do artigo 98 do ECA.

3.3 Sistema Terciário

Por fim, o sistema terciário trata das medidas socioeducativas aplicáveis aos adolescentes autores de atos infracionais, destacando-se os artigos 103 e 112 do ECA.O artigo 228 da CF/88 determina que os adolescentes sejam inimputáveis penal-mente e serão submetidos à legislação especial, ou seja, o ECA.O ECA inaugura o capítulo que trata de ato infracional descrevendo que o adoles-cente então não comete nem crime e nem contravenção penal, mas se sua condu-ta violar dispositivo penal, ele então pratica o que se denomina de ato infracional.Tendo em vista tal premissa, o artigo 103 do referido diploma estabelece que:

Art. 103. Considera-se ato infracional a conduta descrita como crime ou contra-venção penal.

Assim tipificado, o adolescente que cometer ato infracional não terá uma pena aplicada, mas uma medida socioeducativa.

As medidas socioeducativas previstas pelo ECA devem ser devidamente aplicadas pela autoridade competente, isto é, respeitando os princípios do devido processo legal, da ampla defesa, do contraditório e as condições pessoais do adolescente autor de ato infracional. Estas medidas estão elencadas no artigo 112, que diz:

Art. 112. Verificada a prática de ato infracional, a autoridade competente poderá aplicar ao adolescente as seguintes medidas:I - advertência;II - obrigação de reparar o dano;III - prestação de serviços à comunidade;IV - liberdade assistida;V - inserção em regime de semi-liberdade;VI - internação em estabelecimento educacional;VII - qualquer uma das previstas no art. 101, I a VI.§ 1º A medida aplicada ao adolescente levará em conta a sua capacidade de

cumpri-la, as circunstâncias e a gravidade da infração.§ 2º Em hipótese alguma e sob pretexto algum, será admitida a prestação de

trabalho forçado.§ 3º Os adolescentes portadores de doença ou deficiência mental receberão

tratamento individual e especializado, em local adequado às suas condições.

Observando o dispositivo legal supramencionado e a apreciação da gravidade do ato, as medidas socioeducativas consistem em:• Advertência: a advertência consiste em admoestação verbal, que será reduzida

a termo e assinada;• Obrigação de reparar o dano: quando se trata de ato infracional com reflexos

patrimoniais, a autoridade pode determinar se for o caso, que o adolescente restitua a coisa, promova o ressarcimento do dano, ou, por outra forma, com-pense o prejuízo da vítima;

• Prestação de serviços à comunidade (PSC): a prestação de serviços comunitá-rios consiste na realização de tarefas gratuitas de interesse geral, por período não excedente há seis meses, junto a entidades assistenciais, hospitais, esco-las e outros estabelecimentos congêneres, bem como em programas comuni-tários ou governamentais;

• Liberdade assistida (LA): a liberdade assistida consiste em acompanhar, auxiliar e orientar o adolescente pelo período mínimo de seis meses;

• Regime de Semiliberdade: nesta modalidade, o adolescente tem privação par-cial de sua liberdade, permanecendo em unidade de internação educacional (mantida pelos Estados), e podendo realizar atividades externas independen-temente de autorização judicial;

• Internação: a internação constitui medida privativa da liberdade em unidade de internação educacional (de responsabilidade dos Estados), sujeita aos princí-pios de brevidade, excepcionalidade e respeito à condição peculiar de pessoa em desenvolvimento.

Desta forma, o tríplice sistema previsto no ECA, operando de forma harmônica com gradual funcionamento, busca atender as necessidades de crianças e ado-lescentes dentro do Princípio da Proteção Integral com o intuito de que a pessoa em desenvolvimento, ao atingir a idade das responsabilidades civil e penal, tenha reais condições de autossuficiência, com dignidade e respeito ao próximo.

4 OS DIREITOS DAS CRIANÇAS E ADOLESCENTES NO ÂMBITO INTERNA-CIONAL

A positivação do que denominamos hoje como direitos fundamentais obedeceu a um processo histórico no que se refere à garantia de direitos e que por sua vez compõe as gerações de direitos humanos, concretizados nas variadas Cartas Fundamentais.Tal consequência histórica norteou o ordenamento jurídico brasileiro nos moldes em que hoje se efetiva, atuando como gênese da promulgação da Constituição Ci-dadã de 1988, de maneira a ser uma consequência histórica da transmudação dos direitos naturais universais em direitos positivos particulares e depois em direitos positivos universais.Desta forma, com as regulamentações dos direitos fundamentais a partir do século XX pelo mundo, através do ECA referendou-se também todos os compromissos assumidos pelo Brasil quando da participação em Congressos Internacionais da Organização das Nações Unidas (ONU) e Organização dos Estados Americanos (OEA), onde foram elaborados tratados internacionais que o Brasil subscreveu, dentre eles:• Convenção Internacional sobre os Direitos da Criança: momento culminante na

história do Direito Internacional da Infância e da Juventude e que constitui o

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referencial básico do Direito positivo brasileiro na consagração da Doutrina da Proteção Integral à criança e ao adolescente, aprovada pela Resolução nº 44 da Assembleia Geral da ONU, em Dezembro de 1989, assinada pelo governo brasileiro em Janeiro de 1990, aprovado pelo Congresso Nacional pelo Decre-to Legislativo nº 28 de Setembro de 1990;

• Regras Mínimas das Nações Unidas para Administração da Justiça Juvenil (Re-gras de Beijing): em 1985, através da Resolução n.º 40-33, a Assembleia Geral das Nações Unidas aprovou as Regras Mínimas das Nações Unidas para a Administração da Justiça Juvenil, conhecida como Regra de Beijing (Pequim).

Dentro dos princípios gerais constam as orientações fundamentais para que os Estados Membros busquem promover o bem-estar da criança e do adolescente em sua família. Dedicam-se a criar condições que garantam à criança e adoles-cente um processo de desenvolvimento pessoal e de educação que as isentam do crime e da delinquência. Assim, concede atenção à adoção de medidas concretas que permitam a intervenção legal e o tratamento efetivo com dignidade humana nas situações de conflito com a lei.• Regras Mínimas das Nações Unidas para Proteção dos Jovens Privados de Li-

berdade: a Assembleia Geral das Nações Unidas de acordo com a Resolução nº 45/113, de 14/12/1990, adotou regras das Nações Unidas para a Proteção de Jovens Privados de Liberdade.

O motivo para a elaboração e aplicação de tais regras foi o resultado da realidade vivida por muitos sistemas, os quais não diferenciavam adultos e jovens nos vários estágios da administração da justiça. Não havia a devida separação entre jovens e adultos em prisões. Portanto, reconhecia que os jovens privados de liberdade eram vulneráveis aos maus-tratos e violação aos seus direitos.• Diretrizes das Nações Unidas para a Prevenção da Delinquência Juvenil (Dire-

trizes de Riad): a ONU, através da Resolução nº 45/112 de 14/12/1990, deter-mina que a prevenção de delinquência juvenil seja fundamental para prevenir o crime na sociedade e que os jovens podem e devem desenvolver atividade não criminal.

Determinam também que devem ser estabelecidos serviços e programas de cará-ter comunitário que respondam às necessidades dos jovens e ofereçam a eles e às suas famílias assessoria e orientação adequada. Estabelecem finalmente que, somente em último caso, deverão os jovens ser internados em instituições e pelo menor tempo necessário.No sentido de fomentar ações de prevenção da delinquência o instrumento define o papel da família, da educação, da comunidade e da mídia para as massas, e ainda estabelece o papel e a responsabilidade da política social, da legislação, da administração e coordenação de política.Por outro lado não podemos desconsiderar que outros modelos de evolução in-ternacional também foram determinantes para o ramo dos Direitos Humanos e da Infância e Juventude no Brasil, destacando-se:• Declaração de Genebra (1924): adotada pela “Liga das Nações”, reconhece o

dever da humanidade em relação à infância, a quem cabe “protegê-la acima de qualquer consideração de raça, nacionalidade ou crença”;

• Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948): prevê o direito ao cuidado e à assistência especiais às crianças. Seu Artigo 25, item dois prevê que: “A ma-ternidade e a infância têm direito a cuidados e assistência especiais. Todas as crianças nascidas dentro ou fora do matrimônio gozarão da mesma proteção” (art. 25, item dois);

• Declaração Universal dos Direitos da Criança: aprovada pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 10/11/1959, da qual o Brasil é um signatário; objetivou trazer mudanças nas atitudes de cada Nação em relação à infância e à ado-lescência. Nesse sentido, apresentou proteção e cuidados especiais à criança, em decorrência de sua maturidade física e mental, inclusive proteção legal apropriada antes e depois do nascimento;

• Pacto de São José da Costa Rica (1969): aprovada no Brasil pelo Decreto Le-gislativo de 1992 destacou o respeito à vida humana desde o momento da concepção, o tratamento judicial em face da menoridade por meio de medidas de proteção. Sendo dever da família, sociedade e do Estado protegê-los;

• Convenção sobre os Direitos da Criança (CDC) da ONU: Resolução 44/25, de 20/11/1989, ratificada pelo Brasil pelo Decreto nº 99.710, de 21/9/1990;

• Convenção Interamericana de Direitos Humanos (OEA 1969): ratificada pelo Brasil em 6/11/1992 pelo Decreto nº 678.

5 CONANDA, SUAS e SINASECom a promulgação do ECA, grandes avanços foram alcançados na garantia dos

direitos das crianças e dos adolescentes de forma geral, principalmente no que se refere ao atendimento socioeducativo no tocante à regulação dos procedimentos legais.Destaca-se neste aspecto o Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Ado-lescente (CONANDA), instância máxima de formulação, deliberação e controle das políticas públicas para a infância e a adolescência na esfera federal, portanto o órgão responsável por tornar efetivo os direitos, princípios e diretrizes contidos no ECA, entre eles elaborar as normas gerais da Política Nacional de Atendimento à Criança e ao Adolescente, assim como definir as diretrizes para a criação e o funcionamento dos Conselhos Estaduais, Distrital e Municipais dos Direitos da Criança e do Adolescente.O CONANDA elaborou em 1996 a Resolução n.º 50, que apoiou a implementação e fundação do Sistema de Informação para a Infância e Adolescência (SIPIA) em todos os municípios brasileiros. A Resolução de n.º 75 de 22 de Outubro de 2001 traçou parâmetros para a criação e funcionamento dos Conselhos Tutelares (Art. 131 do ECA).O direcionamento pela afirmação dos Direitos das Crianças e dos Adolescentes em situação de vulnerabilidade social foi institucionalizado com a promulgação da Lei nº 11.258 de 2005 que alterou o Art. 23 da lei nº 8742 de 1993 que incluiu na Lei Orgânica de Assistência Social (LOAS), o atendimento socioeducativo e a Lei nº 12.435 de 06 de Julho de 2011 do Sistema Único de Assistência Social (SUAS), criando uma base legal que assegurou as crianças e os adolescentes como sujei-tos de direito. O SUAS é um sistema público que organiza, de forma descentralizada, os ser-viços socioassistenciais no Brasil. Com um modelo de gestão participativa, ele articula os esforços e recursos dos três níveis de governo para a execução e o financiamento da Política Nacional de Assistência Social (PNAS), envolvendo dire-tamente as estruturas e marcos regulatórios nacionais, estaduais e do Distrito Fe-deral. Coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), o Sistema é composto pelo poder público e sociedade civil, que participam diretamente do processo de gestão compartilhada. O SUAS organiza as ações da Assistência Social em dois tipos de proteção (Art. 6º A): Proteção Social Básica e Proteção Social Especial. A Proteção Social Básica é destinada à prevenção de riscos sociais e pessoais por meio da oferta de programas, projetos, serviços e benefícios a indivíduos e famílias em situação de vulnerabilidade social. A Proteção Social Especial é destinada a famílias e indivíduos que já se encontram em situação de risco e que tiveram seus direitos violados por ocorrência de aban-dono, maus-tratos, abuso sexual, usam de drogas, entre outros fatores.

Art. 2o. A assistência social tem por objetivos:a) a proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à velhice;b) o amparo às crianças e aos adolescentes carentes;III - a defesa de direitos, que visa a garantir o pleno acesso aos direitos no conjunto

das provisões socioassistenciais.

Art. 23. Entende-se por serviços socioassistenciais as atividades continuadas que visem à melhoria de vida da população e cujas ações, voltadas para as necessi-dades básicas, observem os objetivos, princípios e diretrizes estabelecidos nesta Lei.§ 1o O regulamento instituirá os serviços socioassistenciais.§ 2o Na organização dos serviços da assistência social serão criados programas

de amparo, entre outros:I - às crianças e adolescentes em situação de risco pessoal e social, em cumpri-

mento ao disposto no art. 227 da Constituição Federal e na Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente);

O Artigo 6º-A do SUAS, em seus parágrafos 1o e 2º, explicita que a Proteção Social Básica deve ser efetivada nos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) e Proteção Social Especial nos Centros Especializados de Assistência Social (CREAS):

Art. 6-A [...]§ 1o O CRAS é a unidade pública municipal, de base territorial, localizada em

áreas com maiores índices de vulnerabilidade e risco social, destinada à articulação dos serviços socioassistenciais no seu território de abrangência e à prestação de serviços, programas e projetos socioassistenciais de proteção social básica às famílias.

§ 2o O CREAS é a unidade pública de abrangência e gestão municipal, estadual ou regional, destinada à prestação de serviços a indivíduos e famílias que se encontram em situação de risco pessoal ou social, por violação de direitos ou

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contingência, que demandam intervenções especializadas da proteção social especial.

O Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (SINASE) normatiza o aten-dimento aos adolescentes em cumprimento de medidas socioeducativas. A Reso-lução nº 109/9 (Tipificação Nacional de Assistência Social) determina que o aten-dimento de medidas socioeducativas em meio aberto é de responsabilidade dos CREAS.No ano de 2006, visando concretizar os progressos da nova legislação e colabo-rar para a eficaz garantia da cidadania dos adolescentes em conflito com a Lei, a Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República (SEDH) e o CONANDA elaboraram e organizaram a proposta do SINASE, com objetivo de desenvolver uma ação socioeducativa baseada nos princípios dos Direitos Hu-manos, uma vez que promove alinhamentos conceitual, estratégico e operacional estruturados em bases éticas e pedagógicas.Instituído pela Lei Federal 12.594/2012 de 18 de Janeiro e regido pelos Artigos referentes à socioeducação do ECA, pela Resolução 119/2006 do CONANDA e pelo Plano Nacional de Atendimento Socioeducativo (Resolução 160/2013 do CO-NANDA), o SINASE apresenta inovações na aplicação e execução de medidas sócio educativas aos adolescentes autores de ato infracional. O SINASE contribui significativamente com a construção deste processo histórico, uma vez que suge-re a articulação das políticas públicas destinadas ao atendimento de adolescentes em conflito com a lei.Conforme sua Lei define-se como SINASE “o conjunto ordenado de princípios, re-gras e critérios que envolvem a execução de medidas socioeducativas, incluindo--se nele, por adesão, os sistemas estaduais, distrital e municipal, bem como todos os Planos , Políticas e Programas específicos de atendimento a adolescentes em conflito com a lei” (SINASE, Art. 1º, parágrafo 1º).Receber proteção integral durante o cumprimento de uma medida socioeducativa é questão fundamental na reorientação do Sistema, questão que não pode em hi-pótese nenhuma deixar de ser o centro das preocupações dos gestores públicos. De acordo com o SINASE, passam a ser obrigatórias à elaboração e a imple-mentação de Planos de Atendimento Socioeducativo nas três esferas de governo com abrangência decenal. Os planos devem contemplar a oferta de programas destinados à execução das medidas socioeducativas em meio aberto e privativas de liberdade, além da previsão de intervenções específicas junto às famílias dos adolescentes socioeducandos.Desta forma, os Planos de Atendimento Socioeducativo são uma construção cole-tiva que demanda uma abordagem eminentemente interdisciplinar, considerando inclusive a necessidade de execução das ações a eles correspondentes de forma intersetorial.

Art. 8o. Os Planos de Atendimento Socioeducativo deverão, obrigatoriamente, pre-ver ações articuladas nas áreas de educação, saúde, assistência social, cultura, capacitação para o trabalho e esporte, para os adolescentes atendidos, em con-formidade com os princípios elencados na Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente).

Neste sentido, os Planos são um passo adiante dos novos marcos regulatórios e devem produzir seus efeitos no atendimento a adolescentes autores de ato in-fracional e a suas famílias, criando oportunidade de construção de projetos de autonomia e emancipação cidadã, tarefa, portanto de toda a sociedade brasileira. Estes Planos são, ao mesmo tempo, um desafio e um chamado à integração inter-setorial, buscando comprometer e consolidar os objetivos preconizados e norma-tizados pelo CONANDA. Ante o exposto, de acordo com o que se tem de base legal, entende-se e su-gere-se que o adolescente autor de ato infracional pertence a um Sistema de Garantia de Direitos e deve receber o atendimento socioeducativo neste contexto, de maneira intersetorial, prioritária e inclusiva. Para isso, deve-se mobilizar a famí-lia, sociedade e Estado, com especial atenção dos gestores públicos, cumprindo todo o aparato legal acerca do tema, proporcionando condições para elaboração e implementação de políticas públicas adequadas que tornem possíveis e efetivos o atendimento socioeducativo na amplitude de seus moldes e levando em consi-deração a condição do adolescente como pessoa em peculiar desenvolvimento, sujeito de direitos, com absoluta prioridade.

DIRETRIZES TEÓRICAS

1 INTRODUÇÃOA Comissão de elaboração do Plano Decenal Municipal de Atendimento Socioedu-

cativo de Paulínia optou por incluir, na introdução deste Plano, uma apresentação de alguns conceitos que perpassam todo o Plano e são cruciais para as propostas que se seguem. Embora uma leitura rápida dê a impressão de que conceitos como adolescência, os motivos que levam adolescentes a cometerem atos infracionais e a socioe-ducação sejam conceitos de senso comum, um olhar mais detido aponta que há diferentes maneiras de conceber estes objetos. Assim, estes conceitos serão apresentados. Eles são fruto de pesquisas bibliográ-ficas e de discussões entre profissionais que lidam com adolescentes e/ou ado-lescentes em cumprimento de medidas socioeducativas no município de Paulínia.

2 ADOLESCÊNCIA

Definir a adolescência como uma fase específica do ciclo de vida é uma tarefa complexa. Embora ela pareça um processo natural e universal, estudos, sobre-tudo na área da antropologia têm demonstrado que a transição da infância para a vida adulta é um processo eminentemente cultural. É sabido que, em algumas culturas, o casamento de meninas acontece antes mesmo que elas atinjam a pu-berdade, e o mesmo acontece com meninos convocados para o serviço militar antes de atingirem a idade de 18 anos, o marco de entrada para a vida adulta para muitas culturas. Embora algumas transformações físicas e psicológicas marquem esta transição, não é possível precisar exatamente quando elas têm início ou terminam para to-dos os meninos e meninas; assim, por exemplo, a Organização Mundial de Saúde (OMS) define a adolescência como o período compreendido entre os 10 e 19 anos, a Organização das Nações Unidas (ONU) entre 15 e 24 anos e o Estatuto da Criança e do Adolescente, entre 12 e 18 anos incompletos. Estas diferenças demonstram o quanto à demarcação da adolescência é arbitrária e difícil de ser precisada. Isto porque, se por um lado seu início é geralmente marcado pela en-trada na puberdade, esta ocorre em idades diferentes entre meninos e meninas e também entre meninos e meninas de um mesmo grupo. Existem ainda fatores relacionados a práticas culturais e nutricionais que podem acelerar ou retardar o início deste processo. Da mesma forma, o final da adolescência e a entrada no mundo adulto são difíceis de precisar. O Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), em seu relatório sobre a adolescência no mundo (2011b) ressalta que, por um lado, há uma grande variação nas leis nacionais que estabelecem limites mínimos de idade para a participação em atividades consideradas exclusivas de adultos, o que significa que, em diferentes culturas, há entendimentos diversos do que caracteriza um adolescente e um adulto. Por outro lado, em muitos países os jovens são incluídos ilegalmente em atividades “de adultos”, sendo tratados como “adultos em corpos pequenos.” Birman (2008) aponta ainda que, em muitos países, a adolescência tem se prolongado devido à dificuldade de os jovens se inserirem no mundo do trabalho e a impasses para a constituição de um novo núcleo familiar.A adolescência como um período de transição como a entendemos no mundo oci-dental é um fenômeno recente na história da humanidade, que começou a ser for-jada à medida que as fábricas passaram a demandar mão de obra especializada. Os jovens, apesar de terem condições físicas para trabalhar, foram impedidos de fazê-lo para se dedicar aos estudos. A passagem da infância para o mundo adulto começou então a ser marcada por esse período de “latência” em que os jovens de-veriam aguardar para assumir responsabilidades para as quais já estavam aptos. Apartados do mundo adulto, os jovens tiveram a oportunidade de conviver mais intimamente com seus pares e desenvolveram comportamentos e códigos que os diferenciavam dos demais grupos etários. Este processo foi se disseminando a medida que os países foram se industriali-zando, e o crescimento do número destes jovens – agora chamados de adoles-centes – fez com que várias áreas da ciência como psicologia, sociologia e educa-ção, passassem a se interessar por descrevê-los e propor modos de intervenção específicos para este grupo. Na área da psicologia, o estudo inaugural sobre a adolescência foi realizado por Stanley Hall em 1904, que descreve este período como uma fase de “storm and stress” (turbulência e tensão). Os estudos que se seguiram buscaram descrever os adolescentes em áreas como cognição, interações sociais, emoções, etc. Sen-na e Dessen (2012) estudaram a maneira como a adolescência foi descrita nas ciências humanas ao longo do século XX, e concluíram que a visão predominante foi a de que esta é uma fase negativa e deficitária. Elas apontam que há uma tendência a caracterizar este período apenas como um momento no curso de vida repleto de dificuldades, conflitos, alterações constantes de humor e comportamen-tos de risco. Bock (2007) estudou a concepção de adolescência presente em livros e publicações destinados a pais e educadores no Brasil e observou que também nestes materiais a adolescência é descrita como uma fase eminentemente nega-

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tiva, relacionada à incompletude, à imaturidade, e a algo que ainda não acabou de acontecer e de se desenvolver. Nestes textos a adolescência é definida tendo como referência o adulto e, portanto, o adolescente é visto como alguém inaca-bado. Ela observa também que, de uma maneira geral, estas obras recomendam que os adultos tenham tolerância, compreensão e paciência com os jovens, pois a adolescência é passageira. Ozella e Aguiar (2008) argumentam que, ao atribuir aos questionamentos e conflitos dos adolescentes o status de “algo que passa”, perde-se a oportunidade de vê-los, ouvi-los e entendê-los como sujeitos que apre-sentam suas próprias questões, dificuldades e possibilidades. Senna e Dessen (2012) defendem que a visão de uma adolescência única, pre-sente ainda hoje, “parece inapropriada e, sobretudo, limitada e ultrapassada. Já não se pode mais admitir que a ideia tradicional de rebeldia (tempestade e estres-se) seja típica, universal ou mesmo inevitável nesta etapa do curso de vida.”.Assim como os estudiosos, a sociedade parece buscar descrever o que seria um adolescente típico. Ozella e Aguiar (2008) apontam que a visão da sociedade so-bre os adolescentes muda ao longo do tempo, e observam que, se nos anos 1960 os adolescentes eram vistos como sendo críticos, generosos e criativos, a partir dos anos 1990 começaram a ser associados à violência, às drogas e ao individua-lismo. Segundo os autores, estas definições funcionam como referências para a constituição dos sujeitos-adolescentes, em um momento em que eles se questio-nam sobre sua identidade. Eles apontam ainda que os meios de comunicação de massa têm tido um papel preponderante na difusão de certos estereótipos, com-portamentos, estilo de vestir e consumir a partir dos anos 1950, contribuindo para a constituição de um imaginário do que seria uma adolescência “normal”. Ao estudar adolescentes paulistanos de diversas classes sociais e etnias, Ozella e Aguiar (2008) observaram que entre todos os grupos prevalece a ideia de que haveria uma “adolescência normal”, marcada, sobretudo pela irresponsabilidade. Os adolescentes das classes sociais C, D e E, muitas vezes convocados a assu-mir responsabilidades em suas famílias nesta fase da vida, relatam certa tristeza de não terem tido a oportunidade de viverem como os adolescentes idealizados. Há uma tendência nas ciências humanas contemporâneas a entender que a ado-lescência não é um processo natural, mas criada historicamente, o que significa que não é possível falar de adolescência, mas adolescências, construídas a partir de condições sociais específicas. Referindo-se especialmente ao Brasil, o UNI-CEF (2011) explicita que:(...) as experiências de ser adolescente, sejam no plano físico, psíquico ou social, são distintas para cada menino ou menina, por vários fatores: o lugar onde se vive, por exemplo, ou também a forma pelo qual o adolescente interage e participa, seja da vida familiar, na escola, no bairro onde vive na cidade onde mora. Afinal, é diferente ser adolescente em uma aldeia indígena, na periferia de uma grande cidade, no sertão, ou ainda em família, num abrigo, nas ruas, frequentando ou não uma escola. (UNICEF 2011a, P. 17).O UNICEF enfatiza ainda que a adolescência, mais que um período de conflitos, é um momento de oportunidades:É preciso ainda entender que, num país tão diverso, são muitas as formas de se viver a adolescência e que, portanto, essas adolescências são, acima de tudo, tempos de oportunidade. Oportunidade para os próprios adolescentes, que vivenciam uma fase de construção de autonomia, identidade, aprendizagens e descobertas. Oportunidade para as famílias, que têm a chance de se relacionar de uma maneira diferenciada com seus filhos, baseada no diálogo franco e aberto, na troca de ideias e na crescente participação dos adolescentes nas decisões familiares, o que pode resultar num interessante processo de amadurecimento para todos. Oportunidade também para as políticas públicas, com a adoção de estratégias inovadoras, específicas e multissetoriais, capazes de enxergar os ado-lescentes como atores de sua própria história, e não como objeto da expectativa dos adultos. (UNICEF 2011a, p. 14/5).Acrescentamos, ainda, que os adolescentes também oferecem a oportunidade de a sociedade como um todo se repensar e se ressignificar.O mesmo relatório do UNICEF observa que os adolescentes brasileiros de hoje integram a primeira geração nascida sob a chamada revolução de prioridades, um conjunto de conquistas legais de grande relevo formado, no âmbito internacional, pela Convenção sobre os Direitos da Criança (1989); e, no âmbito nacional, pela Constituição de 1988, que estabeleceu em seu artigo 227 a infância e a adoles-cência como prioridade absoluta, e pelo Estatuto da Criança e do Adolescente, que consolidou os preceitos da Convenção e da Carta Magna brasileira. Esses meninos e meninas cresceram enquanto o País ampliava e fortalecia políticas públicas voltadas à primeira infância e à segunda infância e foram beneficiados pela redução da taxa de mortalidade infantil, pela queda nos índices de exploração da mão de obra infanto-juvenil e pelo aumento do acesso ao ensino fundamental. Chegam, portanto, à adolescência, em sua maioria, mais saudáveis e com maior escolaridade que as gerações anteriores. No entanto, o mesmo relatório enfatiza

que o número de adolescentes assassinados nos últimos dez anos é superior ao número de crianças cuja vida foi preservada pela melhoria das condições de vida da população. O Núcleo de Estudos da Violência (NEV) da Universidade de São Paulo analisou um intervalo de 22 anos e comparou estados e capitais brasileiras e constatou que jovens entre 15 e 19 anos são as maiores vítimas de homicídios no País, correspondendo a 87,6% dos casos. Também observou que essas mor-tes ocorrem essencialmente onde há uma superposição de carências e de viola-ção de direitos.O relatório do UNICEF aponta ainda que é na adolescência que as iniquidades frequentemente surgem de forma mais evidente e aponta nove fenômenos sociais que, acredita, comprometem de forma grave o desenvolvimento dos adolescentes brasileiros: a pobreza e a pobreza extrema; a baixa escolaridade; a exploração do trabalho; a privação da convivência familiar e comunitária; a violência que resulta em assassinatos de adolescentes; a gravidez; a exploração e o abuso sexual; as DST/AIDS; o abuso de drogas.É sabido que para o adolescente perceber-se como um sujeito de direitos e deveres é fundamental que se sinta parte de uma comunidade, pertencendo. As desigualdades (de renda, raciais, de gênero, entre outras), a violência, a falta de acesso às políticas públicas, a falta de perspectiva de ingresso no mundo do trabalho são condições que dificultam o processo de autoaceitação (autoconhecimento, ou autoestima) e de ocupação de um lugar social de reconhecimento social.Portanto, qualquer proposta de trabalho com adolescentes deve levar em conta as especificidades da vivência da adolescência de cada jovem, a dinâmica da socie-dade em que o adolescente está inserido, a garantia de seus direitos e considerar, sobretudo, que este período é marcado pelas oportunidades de transformação.

3 ADOLESCENTES E ATOS INFRACIONAIS

O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) define o ato infracional como “a conduta descrita como crime ou contravenção penal, praticado por adolescentes” (Art.103). Para a configuração do ato infracional, é necessária a presença de indí-cios suficientes da autoria e materialidade do fato. O cometimento de delito pelo adolescente é encarado como fato jurídico e deve ser analisado assegurando-se todas as garantias processuais e penais, como a presunção da inocência, a ampla defesa, o contraditório, o direito de contraditar testemunhas e provas e todos os demais direitos de cidadania.O que leva os jovens a entrarem em conflito com a lei? A resposta a esta pergunta tem relação direta com a maneira como a sociedade espera que estes adolescen-tes sejam responsabilizados pelos delitos que cometeram. Por este motivo, muitos estudos têm buscado conhecer como os profissionais que trabalham com estes ado-lescentes e a sociedade em geral explicam o que leva os adolescentes a cometerem atos infracionais. Eles revelam que as causas são atribuídas ora a fatores pessoais, em que se considera que o cometimento de atos infracionais se deve a uma escolha do adolescente, ou a um suposto “caráter delinquente”, ora a fatores sociais, em que o adolescente em conflito com a lei é considerado uma vítima do sistema social e que busca, através do ato de infração, uma maneira de sobreviver.Bocca (2009) observa que a maneira mesma como são denominados estes ado-lescentes pelos diferentes atores sociais indica o entendimento que têm do fenô-meno: quando um adolescente é denominado “infrator”, isto remete a algo natural, a uma natureza infratora; por outro lado, quando o adolescente é definido como alguém que “está em conflito com a lei”, ou “cometeu um ato infracional”, há refe-rência a uma condição temporária, um momento circunstancial na vida do adoles-cente e que pode ser superado.Volpi (2001) defende que o cotidiano dos adolescentes considerados autores de ato infracional é marcado pela vivência de situações de violência, o que os torna não somente vítimas, mas também causadores de atos de violência. O autor acre-dita que os jovens provenientes das camadas mais pobres sofrem particularmente porque são excluídos do acesso direto às marcas mais caras do mercado e das políticas públicas que poderiam criar uma expectativa razoável de inserção nele. Assim, ele entende que a violência praticada por estes adolescentes pode ser pen-sada como uma forma de resistir às injustiças e ascender ao mundo do consumo. Bocca (2009) aponta que a sociologia contemporânea tende a elencar vários fatores, além dos econômicos como a pobreza, que estariam relacionados com o encadeamento de atos violentos. Entre eles encontram-se fatores estruturais (desemprego, exclusão social); fatores culturais (como a quebra dos vínculos e regras de sociabilidade entre as pessoas e afirmação de determinados valores por grupos sociais, etários, ou de gênero); fatores institucionais (relacionados à presença ou ausência de órgãos do Sistema de Justiça Criminal, como as Polícias Civil e Militar, na forma de práticas, recursos e efetivos na rua); e fatores psicoló-gicos, que explicariam porque os indivíduos reagem diferentemente às mesmas situações dentro de um mesmo meio social.

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Várias pesquisas nacionais têm tentado compreender os fatores que contribuem para o envolvimento dos adolescentes no cometimento de infrações. Muller et al. (2009) fez um levantamento destas pesquisas e resumem seus resultados da seguinte forma,A ineficiência das políticas públicas se reflete na trajetória de vida desses jovens, permeada de exclusão e desigualdade social. O ato infracional surge como resulta-do negativo de uma somatória de fatores de risco. A pobreza, o trabalho infantil, a violência familiar, a ausência de supervisão efetiva de adultos responsáveis e cuida-dores, a evasão escolar e o uso de drogas têm sido apontados e corroborados como fatores que potencializam a vulnerabilidade dos adolescentes. (Muller et al, 2009).O estudo do perfil de adolescentes em conflito com a lei aponta que entre eles prevalece à baixa escolaridade, marcada pela grande distorção idade série, o alto índice de reprovação e a evasão escolar. A baixa escolaridade diminui as chances de conseguir um emprego formal e de prosseguir com cursos profissionalizantes que poderiam aumentar as possibilidades de bons empregos. Além disso, dados do IPEA (2015) apontam que 85,8% dos adolescentes de 15 anos que trabalham ganham menos de um salário mínimo e mais de 60% dos jovens de 15 a 17 anos sequer chegam a auferir um salário mínimo por mês. A motivação dos jovens para trabalhar está relacionada à pobreza da família, mas também à necessidade de ter acesso a bens de consumo, que são valorizados socialmente como roupas e tênis de marca e aparelhos celulares, por exemplo. Silva e Oliveira (2015) resumem a situação da seguinte maneira,A especificidade social da condição jovem torna este segmento um público espe-cialmente exposto à vulnerabilidade social, uma vez que a definição pouco precisa do seu papel na sociedade contemporânea – em termos de autonomia relativa, (in) dependência financeira e responsabilidades e direitos ambíguos no que se refere à sua participação no mercado de trabalho, por exemplo – submete essas pessoas aos efeitos mais imediatos das adversidades econômicas e sociais e lança uma série de incertezas quanto a sua trajetória futura. Há que se considerar ainda o fato de que os jovens são particularmente suscetíveis ao apelo do risco e têm sua identidade social construída, em grande parte, com recurso à ideia de transgres-são, o que configura um complexo quadro de vulnerabilidade que a pobreza, ou de forma ainda mais ampla, a desigualdade social potencializa. Neste sentido, a existência de deficiências e barreiras de acesso dos jovens pobres à educação e ao trabalho – os dois principais mecanismos, considerados lícitos, de mobilidade e inclusão social da nossa sociedade – bem como às estruturas de oportunidades disponíveis nos campos da saúde, lazer e cultura, contribuem para o agravamento da sua situação de vulnerabilidade social. Sem escola, sem trabalho ou com inser-ção laboral precária, os jovens ficam mais desprotegidos e, consequentemente, mais expostos, por exemplo, a cooptação pelo crime organizado. Assim, a prática de furto e a comercialização de drogas ilícitas – muitas vezes iniciadas por influên-cia do grupo de amigos mais próximo – representariam uma alternativa real de trabalho na esperança de mobilidade social para o jovem morador das periferias pobres das grandes cidades, ainda que o exponha aos riscos e à criminalização relacionados às práticas desviantes. De fato, um levantamento feito em 2012 pela Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República revela que os delitos mais praticados pe-los adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa são os patrimoniais como furto e roubo (44,7% do total) e envolvimento com tráfico de drogas (27% do total). Nas últimas décadas, o tráfico tem ganhado relevância como uma alternati-va de renda para jovens com pouca escolaridade (Bocca 2009; Silva e Graner-A-raújo, 2011; Silva e Oliveira, 2015; Malvasi, 2012). Entre 1980 e 2000, a 2ª Vara da Infância e Juventude do Rio de Janeiro registrou um aumento de 1.340% de delitos ligados ao tráfico, feitos por crianças e adolescentes. Em 2002, um estudo encomendado pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) em mais de 19 países, verificou que o ingresso de crianças e adolescentes no tráfico estava se dando cada vez mais precocemente. A organização Children in Organized Armed Violence, em 2005, também constatou que o tráfico estava tornando crianças e jovens tanto vítimas quanto agentes de violência.Por um lado, a adesão ao mundo do tráfico está relacionada a questões econômi-cas, pois representa uma fonte de renda imediata que permite um padrão de con-sumo jamais vislumbrado por meio do trabalho formal ou informal, sobretudo aos jovens com baixa escolaridade. De fato, ao entrevistarem adolescentes envolvidos com o tráfico, Silva e Graner-Araújo (2011) observaram que, a partir do relato dos adolescentes, a escola contribuiu para a construção de um modo de vida alternati-vo, ao repetir reiteradamente que os adolescentes eram incapazes de aprender e, portanto, de realizar os sonhos através dos estudos. Algumas pesquisas têm revelado que o dinheiro não é o único ganho dos jovens que se associam ao tráfico. Estudos que buscam apreender a relação de crianças e adolescentes com o tráfico a partir da escuta dos jovens têm apontado que, para além do aspecto econômico, o envolvimento com o tráfico fornece a oportunidade

de constituição subjetiva a estes adolescentes, mantidos à margem da escola e do mercado de trabalho formal. Silva e Graner-Araújo (2011) observaram que o tráfico e os traficantes exercem uma função importante na constituição subjetiva destes adolescentes. Por um lado, exercem a função paterna, entendida como a função que cria condições para a introjeção de regras e valores sociais. Embora seja uma atividade à mar-gem da lei, o tráfico possui regras próprias e exige que os adolescentes envolvidos com ele cumpram regras e horários, respeitem a hierarquia e se comportem de acordo com um certo código de conduta. Além disso, os pesquisadores apontam que estar associado ao tráfico ou a traficantes oferece segurança, reconhecimento social e status financeiro a estes adolescentes, diferente da escola e do mercado de trabalho formal. Os autores concluem que o tráfico de drogas, apesar de suas consequências poderem ser violentas e de colocar os operários adolescentes em constante risco de morte, faz algumas funções importantes para a sua constituição subjetiva.Malvasi (2012) realizou um estudo etnográfico junto a adolescentes moradores da periferia de São Paulo e observou que, para além de uma simples atividade labo-ral, o tráfico é um modo de vida compartilhado e em consonância com tendências atuais de consumo, estilo de vida e valores recorrentes entre jovens de todo o mundo. Este modo de vida, que os jovens denominam vida loka, não se restringe àqueles que trabalham no tráfico, pois os jovens se socializam em contato com o comércio de drogas realizado por vizinhos, amigos e parentes. Para estes jovens, o “mundo das drogas” não é um “mundo de patologias”. Nestas comunidades, o uso da maconha faz parte do cotidiano, sendo tão comum quanto o consumo de álcool. Apesar do discurso oficial de que o envolvimento com o tráfico aumenta o risco de encarceramento e/ou morte dos adolescentes, Malvasi (2012) aponta que para eles o tráfico oferece bens de consumo, e também status simbólico (dinheiro, respeito, prazer, etc.). O acesso ao porte de armas, o poder adquirido dentro da hierarquia do tráfico, a admiração do sexo oposto e o medo provocado nas pessoas são fatores que levam ao fortalecimento da autoestima e da visibilidade dos (as) adolescentes, representando uma forma de reconhecimento social. Em resumo, o tráfico oferece aos adolescentes vantagens simbólicas como status, autoestima, que não são encontradas facilmente em outros espaços sociais.Alguns estudos também têm apontado que o fato de ter cumprido medida socioe-ducativa pode manter o adolescente à margem da sociedade e levá-lo a optar definitivamente pelo mundo da criminalidade.Muller et al. (2009) adverte que, sobretudo nos casos em que o adolescente re-cebe medida de internação, sua reinserção deve ser planejada e cuidadosa, pois, Quando o jovem não recebe qualquer tipo de apoio social ou assistência, retor-nando à sua comunidade de origem e se deparando com os mesmos fatores que o levaram à situação de risco em que se encontrava e com os mesmos estímulos que o levaram a infringir as normas, provavelmente incorrerá novamente no ato infracional, recebendo nova medida socioeducativa ou uma punição criminal, caso já tenha avançado a idade de 18 anos.Na avaliação dos adolescentes participantes da pesquisa de Muller et al. (2009), o cumprimento de uma medida socioeducativa pode marcar a vida do adolescente e interferir nos seus relacionamentos e nos seus planos futuros, sobretudo nos casos em que recebem medida de privação de liberdade. Os adolescentes têm a compreensão de que a internação em uma instituição é valorada negativamente no momento de tentar encontrar um emprego, pois a sociedade prefere se pro-teger a oferecer uma oportunidade a um egresso da unidade. Embora o cum-primento de uma medida socioeducativa não acarrete registro nos antecedentes criminais do adolescente, e não se possa veicular qualquer notícia atrelando o ato infracional ao nome do adolescente, uma vez que o procedimento de apuração do ato corre em segredo de justiça, a passagem dos adolescentes é visível em cidades pequenas ou pelo menos dentro da comunidade na qual estão inseridos. Mesmo que o ECA tente proteger o adolescente ao prever o não registro do cum-primento de qualquer medida como antecedente criminal, o jovem que cometeu ato infracional acaba marginalizado nos bairros onde reside ou por onde circula e, consequentemente, pode ser excluído das possibilidades de emprego.Bocca (2009) denomina este fenômeno de exclusão estendida, pois o cumprimen-to de medida socioeducativa pode reduzir ainda mais as possibilidades de esco-larização e emprego, diminuindo as chances de transcenderem as barreiras da segregação social. Assim, ela conclui que o único lugar social reservado a estes adolescentes passa a ser a identidade de infrator.Quando um adolescente viola o direito de outros, precisa ser responsabilizado por isto. No entanto, esta situação não anula sua condição de credor dos outros níveis de direitos. A estes adolescentes devem ser garantidas políticas públicas inclusivas que envolvam alternativas de geração de renda, incentivos a construção de projetos de vida, oportunidades de visibilidade social positiva, fortalecimentos

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de vínculos, reconhecimento e pertencimento social, prevenção e tratamento ade-quado para o uso/abuso de substâncias psicoativas, entre outros.É fundamental, portanto, que o atendimento a adolescentes em conflito com a lei envolva a articulação efetiva de ações intersetoriais nas áreas de assistência, educação, saúde, trabalho, segurança, esporte, lazer, cultura, entre outros.

4 SOCIOEDUCAÇÃO

O Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (SINASE) apresenta as orien-tações para os serviços e programas que atendem os adolescentes em conflito com a lei. Como diretriz geral, propõe que:“O adolescente deve ser alvo de um conjunto de ações socioeducativas que contri-buam na sua formação, de modo que venha a ser um cidadão autônomo e solidá-rio, capaz de se relacionar melhor consigo mesmo, com os outros e com tudo que integra a sua circunstância e sem reincidir na prática de atos infracionais. Ele deve desenvolver a capacidade de tomar decisões fundamentadas, com critérios para avaliar situações relacionadas ao interesse próprio e ao bem comum, aprendendo com a experiência acumulada individual e social, potencializando sua competên-cia pessoal, relacional, cognitiva e produtiva. (BRASIL 2006, p. 46).

O documento segue apresentando diretrizes pedagógicas para as ações socioe-ducativas que devem fazer parte dos serviços e programas para garantir seus objetivos. Estas diretrizes incluem:1. Prevalência da ação socioeducativa sobre os aspectos meramente sanciona-

tórios;2. Projeto pedagógico como ordenador de ação e gestão do atendimento socioe-

ducativo;3. Participação dos adolescentes na construção, no monitoramento e na avaliação

das ações socioeducativas;4. Respeito à singularidade do adolescente, presença educativa e exemplaridade

como condições necessárias na ação socioeducativa;5. Exigência e compreensão, enquanto elementos primordiais de reconhecimento

e respeito ao adolescente durante o atendimento socioeducativo;6. Diretividade no processo socioeducativo;7. Disciplina como meio para a realização da ação socioeducativa;8. Dinâmica institucional garantindo a horizontalidade na socialização das informa-

ções e dos saberes em equipe multiprofissional;9. Organização espacial e funcional das Unidades de atendimento socioeducati-

vo que garantam possibilidades de desenvolvimento pessoal e social para o adolescente;

10. Diversidade étnico-racial, de gênero e de orientação sexual norteadora da prá-tica pedagógica;

11. Família e comunidade participando ativamente da experiência socioeducativa;12. Formação continuada dos atores sociais.

Entretanto, o documento não apresenta os fundamentos da socioeducação. Zanella (2011) realizou uma extensa pesquisa bibliográfica sobre o tema e consta-tou que o conceito de “socioeducativo” surgiu com a implementação das medidas socioeducativas normatizadas pelo ECA, e não há no Brasil um embasamento teórico sobre no que consistiria a socioeducação e quais seriam seus métodos. A autora também realizou um estudo de práticas socioeducativas em unidades de internação e observou uma grande variedade de propostas, calcadas em dife-rentes pressupostos teóricos e metodológicos. Ela conclui que o maior entrave à implementação de propostas baseadas nos princípios do SINASE não se deve à atuação dos socioeducadores, mas à ausência de fundamentos epistemológicos que possam subsidiar uma prática socioeducativa que seja eminentemente peda-gógica e não uma prática de contenção e sanção.Antonio Carlos Gomes da Costa foi o principal difusor de práticas socioeducativas no Brasil a partir de sua experiência como diretor de uma unidade da FEBEM. Ele identifica duas modalidades na socioeducação: a) Uma de caráter protetivo, voltada para as crianças, jovens e adultos em situa-

ção de vulnerabilidade, em razão da ameaça ou violação de seus direitos por ação ou omissão da família, da sociedade ou do Estado ou até mesmo da sua própria conduta, o que os leva a se envolver em situações que implicam em risco pessoal e social;

b) E outra voltada especificamente para o trabalho social e educativo que tem como destinatários os adolescentes em conflito com a lei em razão do cometi-mento de ato infracional.

O referido autor (apud Barbosa, 2012) analisou as práticas com adolescentes em conflito com a lei e reconheceu três vertentes de trabalho, que chamou de am-putação, reposição e aquisição. Segundo ele, o primeiro enfoque (amputação),

baseado em abordagens correcionais e repressivas, tende a produzir dois tipos de pessoas: os rebeldes e os submissos. Os rebeldes adotam um padrão de conduta violentamente reativo no seu relacionamento consigo mesmo e com os outros, o que geralmente os leva a se inviabilizarem como pessoas e como cidadãos. Já os submissos se despersonalizam, tornam-se frágeis, vulneráveis, inseguros, afeitos a serem manipulados e totalmente incapazes de assumirem o próprio destino. O segundo enfoque (reposição), baseado nas privações e carências encontráveis na vida desses jovens, procura vê-los pelo ângulo do que eles não são, do que eles não trazem, do que eles não têm, do que eles não são capazes. O autor avalia que a tentativa de suprir de forma mecânica, via programas institucionais, essas carências, tem resultado geralmente na produção de grande número de jovens de-pendentes, propensos a se tornarem recorrentes crônicos do aparato assistencial do Estado ou das organizações não governamentais.Finalmente, o terceiro enfoque (aquisição) procura partir daquilo que o adoles-cente é, do que ele sabe, do que ele se mostra capaz e, a partir desta base, criar espaços estruturados a partir dos quais o educando possa ir empreendendo, ele próprio, a construção do seu ser em termos pessoais e sociais. De acordo com Barbosa (2012), esta linha de atuação está presente, em maior ou menor medida, nas poucas experiências bem sucedidas no Brasil voltado para adolescentes com problemas mais sérios. Por esta via, muitos jovens têm recobrado a confiança em si mesmos e se descoberto capazes de lutar e progredir juntamente com os outros.A proposta de socioeducação de Antonio Carlos Gomes da Costa foi baseada nas ideias do pedagogo ucraniano Anton Makarenko, e deu origem a um sistema peda-gógico que ele denominou Pedagogia da Presença. Nesta proposta, uma ideia ba-silar é a presença solidária, aberta e construtiva do educador junto ao educando. O autor ressalta que a capacidade de fazer-se presente na vida do educando não é um dom, mas uma aptidão que pode ser aprendida desde que haja, da parte de quem se propõe a atender, disposição interior, abertura, sensibilidade e compromisso. A orientação básica desta pedagogia é resgatar o que há de positivo na conduta dos jovens em dificuldade, sem rotulá-los nem classificá-los em categorias ba-seadas apenas nas suas deficiências. A observação atenta e metódica de seus comportamentos deve tentar conhecer, entre os ganhos e perdas de sua vida, aquilo a que o educando dá mais importância, atenção e valor, assim como suas aptidões e capacidades. O educador deve levar em conta que existir, para o adolescente, não é um proble-ma metafísico, mas dispor de alguns bens materiais e não materiais essenciais. O primeiro deles é ter valor para alguém, ser acompanhado, aceito e estimado da maneira como é. O autor defende que é através de presenças humanas solidárias e atentas ao seu redor que o adolescente em dificuldade recebe a prova, para si mesmo, do seu valor e da sua unidade. É através da consciência de ser aceito, acolhido, pertencente a um grupo, que o adolescente desenvolve o conceito de que viver é estar junto. Assim, é necessário aos educadores ultrapassar os conta-tos superficiais e efêmeros e as intervenções técnicas puramente objetivas.Ele também propõe que os adolescentes em cumprimento de medida socioeducati-va sejam vistos como fontes de iniciativa, de liberdade e de compromisso para que possam ver no mundo um convite ao pensamento crítico e à ação transformadora. De acordo com a Pedagogia da Presença, ainda, as atividades desenvolvidas de-vem propiciar aos educandos oportunidades de conquistas através de pequenos e sucessivos sucessos, e buscar o fortalecimento de atitudes positivas e o estímulo ao reconhecimento do esforço pessoal como um valor para a vida. Neste proces-so, é importante desenvolver no educando a capacidade de resistir às adversida-des, aproveitando todos os momentos para crescer e superar-se. Entretanto, o autor ressalta que é necessário que a instituição esteja devidamente aparelhada e seus agentes preparados para prestar tal ajuda no redirecionamento da trajetória de vida destes adolescentes. Na perspectiva desta pedagogia, a socioeducação deve garantir o desenvolvimento de uma ética pessoal em que o jovem dê impor-tância a cada membro da sua comunidade e a todos os homens, respeitando-os na sua pessoa, nos seus direitos, nos seus bens.O autor ressalta ainda que, diante dos sentimentos de abandono, de (dês) vincula-ção, de (dês) encontro, de solidão, de isolamento, de (in) comunicabilidade, cada adolescente em dificuldade, à sua maneira, tenta dissimular, compensar ou pro-testar, e que os profissionais devem entender as manifestações dos adolescentes tais como impulsos agressivos, revoltas, inibições, intolerância a normas, apatia, cinismo, alheamento e indiferença como pedido de auxílio. Barbosa (2012) defende que os profissionais devem ter informações sobre os diver-sos tipos de dificuldades que afetam os jovens e, quando necessário, encaminhá--los para tratamentos específicos nos âmbitos da medicina, psicologia ou mesmo psiquiatria. Ela aponta ainda para a necessidade de equipes multiprofissionais e da interface entre as diversas políticas sociais setoriais para que as equipes possam lidar melhor com os adolescentes com algum tipo de comprometimento mental.Em resumo, Antonio Carlos Gomes da Costa, os profissionais que atendem jovem

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em cumprimento de medida socioeducativa devem estar preparados para atuar em consonância com a concepção da proteção integral, que legitima a defesa de direitos de toda e qualquer criança e adolescente independente da situação de vulnerabilidade social em que se encontra.Outras contribuições para a elaboração do que signifi ca a socioeducação nos mol-des preconizados pelo SINASE têm sido dadas pelas equipes que trabalham com atendimento socioeducativo no Estado do Paraná. Estas equipes têm construí-do um referencial epistemológico que busca referências nos trabalhos de Anton Makarenko, Celestin Freinet, Paulo Freire e Antonio Carlos Gomes da Costa e que está descrito no manual “Práticas de socioeducação” (2010). O conceito de socioeducação ou educação social proposto por este grupo destaca e privilegia o aprendizado para o convívio social e para o exercício da cidadania, dando condi-ções e oportunidades para que o adolescente desenvolva uma nova forma de se relacionar consigo e com o mundo. Para atingir este objetivo, o grupo propõe que a educação social deve “educar para o coletivo, no coletivo, com o coletivo”. Nesta proposta, o adolescente em cumprimento de medida socioeducativa não é visto como um marginal, bandido ou infrator, mas como um indivíduo que, em razão de suas condições e relações materiais e históricas, cometeu um ato infracional, o que garante que se vislumbre para todos os adolescentes e em todos os momentos de suas vidas possibilidades de construir novas relações com o mundo à sua volta.Os autores preconizam que o trabalho com estes adolescentes deve ser sempre em grupo, de modo a propiciar o desenvolvimento de uma nova ética que oriente a relação do adolescente consigo mesmo e com o coletivo. Eles apontam que o tra-balho pedagógico deve ser bem estruturado e privilegiar a convivência em grupos que possibilitem vivenciar o respeito, igualdade, tolerância, justiça e paz. Isto deve ocorrer, pois os referenciais oferecidos aos adolescentes pelos grupos com os quais mantiveram vinculação em sua vida pregressa geralmente relacionam-se à violência, ao desrespeito e à lei do mais forte. Assim, ao longo do processo socioe-ducativo, o adolescente vai gradativamente descentrando-se do “eu” e construindo um signifi cado para o “nós” marcado por uma nova ética.Outro pilar do projeto pedagógico desenvolvido por este grupo é a ideia, defendida por Paulo Freire, de que qualquer aprendizado de habilidade ou conteúdo deve fazer sentido para o adolescente.Finalmente, defendem que o programa deve objetivar o desenvolvimento integral do adolescente para ser e conviver sem entrar em confl ito com a lei. Para tanto, cada adolescente deve ser considerado em todas as suas dimensões, caracterís-ticas, história, sonhos e potencialidades e devem ser oferecidas a ele atividades artísticas, culturais, religiosas, esportivas, recreativas, criativo-laborais, atendi-mentos psicológico e social, assistência médica, odontológica, etc., pois parte-se do ponto em que o adolescente se encontra, na sua singularidade, de como ele é, rumo ao quem ele quer ser. É a partir dos pressupostos acima elencados que a ação socioeducativa se desenvolve, cabendo ainda ressaltar que, ao longo deste processo, há que se cuidar para desenvolver junto ao adolescente sua identidade, autoestima, autoconceito, autoconfi ança, visão de futuro, projeto de vida, resiliência e autodeterminação. Em síntese, para este grupo o trabalho com o adolescente deve criar um ambiente educativo, uma atmosfera estimulante, situações estruturantes, um cotidiano orga-nizado e seguro, tendo como foco principal a trajetória particular de cada educando. Zanella (2011) ressalta a importância de cada instituição ou programa elaborar seu próprio Projeto Político-Pedagógico (PPP), pois além de ser o eixo de todas as ações desenvolvidas no programa, é a oportunidade para que cada instituição possa descobrir sua identidade e apresentar o seu entendimento sobre o que leva os adolescentes a cometerem atos infracionais e como contribuir para que possam elaborar um projeto de vida que não necessariamente inclua o confl ito com a lei.

CARACTERIZAÇÃO DO MUNICÍPIO DE PAULÍNIA

Paulínia é um município da Região Metropolitana de Campinas. Ao norte, o muni-cípio faz divisa com Cosmópolis e Holambra; ao leste, com Jaguariúna; a oeste, com Americana e Nova Odessa; e ao sul, com Campinas e Sumaré. A conurbação da região faz com que diversos bairros paulinenses tenham forte relação com bairros de municípios vizinhos. A conurbação é observada, por exemplo, na divisa de Paulínia com Sumaré, entre os bairros Bom Retiro (Paulínia) e Maria Antônia (Sumaré); na divisa com Americana, entre os bairros Parque da Represa (Paulí-nia) e Praia Azul (Americana); na divisa com Campinas, entre os bairros de Betel (Paulínia) e Barão Geraldo (Campinas), e na divisa com Cosmópolis, entre os bairros Marieta Dian (Paulínia) e Recanto das Águas (Cosmópolis).Paulínia tem 92.231habitantes (dados da Fundação SEADE para 2014) que se distribuem em uma área de 139,3 Km². Trata-se, portanto, de um município de Médio Porte, mas que em breve se transformará em Grande Porte. Nos últimos 35 anos, a população paulinense saltou de pouco mais de 20 mil habitantes em 1980

para um número 4,5 vezes maior.Este crescimento foi da ordem de quase 60% durante a década de 1980; caiu para 43% nos anos 1990 e voltou ao patamar de 54% na primeira década dos anos 2000. Entre 2010 e 2015, o crescimento da população foi de 16%, o menor observado no período.Este crescimento populacional ocorreu tanto na forma de condomínios de médio e alto padrão – na região de Betel, no centro da cidade, no bairro São José – quanto na forma de ocupações e houve a expansão de loteamentos em diversos bairros (Cooperlotes, Parque dos Servidores, Bom Retiro).O Acampamento Menezes era uma destas ocupações oriundas da antiga granja Coavi que foi uma tradicional porta de entrada. Hoje, muitas famílias desta antiga ocupação foram deslocadas para o residencial Pazetti, construído recentemente. Há ainda na região central a ocupação do Museu municipal, com muitas famílias altamente vulneráveis.Anteriormente, Paulínia já havia visto outros bairros ganharem importância a par-tir da construção de casas populares, como o Jardim Leonor e o Jardim Amélia. Entretanto, a realocação dos moradores nestes territórios não seguiu critérios de planejamento, fazendo com que diferentes grupos de risco fossem distribuídos quase aleatoriamente entre estes espaços. O Residencial Vida Nova é o exemplo mais recente deste processo. Com isso, a vulnerabilidade social torna-se maior.

GRÁFICO 1 – Evolução da população no município de Paulínia, 1980-2015.

Fonte: Fundação SEADE.

Além do crescimento populacional, o município viu sua estrutura etária se trans-formar. As crianças e adolescentes entre 0 e 19 anos, que em 1980 respondiam por 48% do total da população, viram sua participação decair até chegarem a representar menos de 30% da população em 2014. Neste grupo, a queda no nú-mero de crianças com idade entre 0 e 14 anos foi muito mais acentuada do que a queda de adolescentes entre 15 e 19 anos, o que indica a provável continuidade do processo de diminuição proporcional de crianças e adolescentes no município.Mesmo a população jovem, com idade entre 20 e 34 anos, sofreu uma peque-na diminuição na sua participação populacional, perdendo cerca de 4% na sua representatividade. Já os adultos, com idade entre 35 e 59 anos, cresceram de importância, passando de menos de 20% da população para quase 35% - um incremento de mais de 80%.E os idosos constituíram o grupo populacional que mais cresceu proporcionalmen-te no período, mais que dobrando a sua participação no total da população – eram 4,4% da população em 1980 e passaram a quase 10% em 2014.

GRÁFICO 2 – Distribuição Proporcional da População de Paulínia, por Faixa Etá-ria, 1980 – 2014.

Fonte: Fundação SEADE. Elaboração Própria

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TABELA 1 – Distribuição Proporcional da População de Paulínia, por Faixa Etá-ria, anos selecionada entre 1980-2014.

Faixa Etária 1980 1990 2000 2010 2011 2012 2013 2014

0 a 14 anos 37,7% 33,4% 26,3% 22,5% 22,1% 21,8% 21,4% 21,1%

15 a 19 anos 10,8% 10,2% 10,2% 8,1% 8,1% 8,0% 7,9% 7,8%

20 a 34 anos 28,0% 27,8% 28,3% 27,8% 27,6% 27,3% 27,1% 26,8%

35 a 59 anos 19,1% 23,2% 28,5% 33,2% 33,5% 33,9% 34,3% 34,6%

Acima de 60 anos 4,4% 5,3% 6,7% 8,4% 8,7% 9,0% 9,3% 9,7%

Se em relação à faixa etária houve grandes mudanças nos últimos 35 anos, o mesmo não ocorreu na divisão entre gêneros. O gráfi co 2 mostra que ao longo dos últimos 35 anos a proporção entre homens e mulheres fi cou praticamente inalterada.

GRÁFICO 3 – Distribuição Proporcional da População de Paulínia, por Gênero, 1980-2014.

Fonte: Fundação SEADE. Elaboração Própria

Se em relação à faixa etária houve grandes mudanças nos últimos 35 anos, o mesmo não ocorreu na divisão entre gêneros. O gráfi co 2 mostra que ao longo dos últimos 35 anos a proporção entre homens e mulheres fi cou praticamente inalterada.

GRÁFICO 3 – Distribuição Proporcional da População de Paulínia, por Gênero, 1980-2014.

Fonte: Fundação SEADE. Elaboração Própria

Se em relação à faixa etária houve grandes mudanças nos últimos 35 anos, o mesmo não ocorreu na divisão entre gêneros. O gráfi co 2 mostra que ao longo dos últimos 35 anos a proporção entre homens e mulheres fi cou praticamente inalterada.

GRÁFICO 3 – Distribuição Proporcional da População de Paulínia, por Gênero, 1980-2014.

Fonte: Fundação SEADE. Elaboração Própria

Porém, se a diferença de gênero não é expressiva, o acesso ao mercado formal de trabalho é muito discriminatório. Apesar da grande melhora observada em re-lação a 1991 (quando o homem tinha 5,8 vezes mais empregos formais do que as mulheres), em 2013 a desigualdade ainda era muito grande, com cerca de 2/3 dos empregos formais destinados aos homens, e apenas 1/3 ocupado por mulheres.

GRÁFICO 4 – Empregos Formais de Paulínia, por Gênero, 1991-2013.

Fonte: Fundação SEADE. Elaboração Própria

Com relação ao acesso a oportunidades de emprego formal por faixa etária, pode-mos observar que as faixas proporcionalmente mais presentes no total da popu-lação são as que, desde 2006, dominam o acesso a empregos formais. O grupo com maior número de empregos formais entre 2006 e 2013 foi o das pessoas com idade entre 25 e 39 anos, seguido pelo grupo com idade entre 40 e 59 anos.

GRÁFICO 5 – Empregos Formais de Paulínia, por Faixa Etária, 2006-2013.

Fonte: Fundação SEADE. Elaboração Própria

Porém, mais importante do que a idade, o acesso a oportunidades de emprego for-mal parece ser facilitado pelo grau de escolaridade dos trabalhadores. As pessoas com ensino superior completo são as que mais ocupam vagas formais de trabalho, seguidas pelas pessoas com ensino médio completo. Os cidadãos que entram no mercado de trabalho apenas com o ensino fundamental completo ocupam um número consideravelmente menor de vagas formais, mas ainda assim trata-se de uma situação melhor do que aqueles que não completaram nem os ciclos fun-damentais. Desta forma, a baixa escolaridade implica na busca de atividades no mercado informal.

GRÁFICO 6 – Empregos Formais de Paulínia, por Escolaridade, 2006-2013.

Fonte: Fundação SEADE. Elaboração Própria

A questão do acesso a empregos formais é muito importante para a situação so-cioeconômica das famílias paulinenses, pois, em 2013, os rendimentos médios do trabalho formal em Paulínia é 30% maior do que o rendimento recebido pela média de trabalhadores de todo o Estado de São Paulo e 24% maior do que o rendimento recebido pela média de trabalhadores da Região Metropolitana de Campinas.

GRÁFICO 7 – Rendimento Médio do Total de Empregos Formais (Em reais cor-rentes), Estado de São Paulo, Região Metropolitana de Campinas e Município de

Paulínia, 2000 – 2013.

Fonte: Fundação SEADE. Elaboração Própria.

Com estas características etária, de trabalho e rendimento, o grau de desenvolvi-mento humano de Paulínia é considerado alto. Desenvolvimento humano é o processo de ampliação das liberdades das pessoas,

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com relação às suas capacidades e as oportunidades a seu dispor, para que elas possam escolher a vida que desejam ter. O processo de expansão das liberdades inclui as dinâmicas sociais, econômicas, políticas e ambientais necessárias para garantir uma variedade de oportunidades para as pessoas, bem como o ambiente propício para que cada uma exerça, na plenitude, seu potencial.(...)O conceito de desenvolvimento humano, bem como sua medida, o Índice de De-senvolvimento Humano (IDH), foram apresentados em 1990, no primeiro Relatório de Desenvolvimento Humano do Programa das Nações Unidas para o Desenvol-vimento (PNUD), idealizado pelo economista paquistanês MahbubulHaq, e com a colaboração do economista Amartya Sem (Atlas do desenvolvimento Humano do Brasil) .

O IDH-M é formado por três dimensões: Longevidade, Educação e Renda. O ín-dice varia entre 0 e 1. Até o índice 0,499, o IDH-M é considerado Muito Baixo; variando entre 0,50 e 0,599 é considerado Baixo; os índices entre 0,60 e 0,699 são considerados Médios; já entre 0,7 e 0,799 o IDH-M é Alto; por fim, a partir de 0,80 é considerado Muito Alto.Os dados apontados para os anos de 1991, 2000 e 2010 mostram que Paulínia passou de um IDH-M considerado baixo em 1991 para um IDH-M alto em 2000 e 2010, sendo que neste último ano ele ficou às portas de passar para muito alto.O fator que mais dá força ao IDH-M é a Longevidade (o que confirma a importância crescente da população idosa no município), seguido pela Renda (o que também confirma a importância do acesso ao trabalho formal e a seus rendimentos mais elevados do que a média regional). Mas o salto observado ao longo do tempo vem sendo impulsionado pelo crescimento da dimensão Educação, que era preocu-pante em 1991 e avançou muito desde então.

TABELA 2 – Índice de Desenvolvimento Humano de Paulínia, por Dimensão, 1991/2000/2010.

Índice 1991 2000 2010Índice de Desenvolvimento Humano Municipal – IDH-M (Geral) 0,597 0,722 0,795

IDH-M Longevidade 0,765 0,804 0,864IDH-M Educação1 0,388 0,603 0,727IDH-M Renda2 0,718 0,776 0,800

Fonte: Fundação SEADE. Elaboração Própria.

O salto no IDH-M Educação observado entre 1991 e 2000 pode ser devido à ado-ção da progressão continuada no Estado de São Paulo em 1995, o que elevou o IDH-M Educação em todo o estado. Se observarmos a posição de Paulínia no ranking dos municípios paulistas, temos a seguinte situação:

Índice 1991 2000 2010IDHM 25º 30º 31ºIDHM Renda 31º 14º 18ºIDHM Longevidade 33º 141º 64ºIDHM Educação 38º 58º 97º

Fonte: Fundação SEADE. Elaboração Própria.

Há pouca variação na posição do município no que diz respeito ao IDHM; no en-tanto, quando analisamos a posição no ranking a partir dos diferentes componen-tes do índice, observamos que esta manutenção está relacionada sobretudo com a melhora na posição do IDHM Renda. O IDHM Educação apresenta uma queda de posição considerável e consistente nas últimas duas décadas. Na mesma linha, o Índice Paulista de Responsabilidade Social (IPRS) mensurado pela Fundação SEADE em parceria com a Assembleia Legislativa do Estado clas-sificou, em 2008 e em 2010, o município de Paulínia no Grupo 1, que engloba os municípios com bons indicadores de riqueza, longevidade e escolaridade. Segun-do a descrição metodológica do IPRS,O Grupo 1 reúne municípios com elevado nível de riqueza e bons indicadores sociais. A maioria deles localiza-se ao longo dos principais eixos rodoviários do Es-tado (rodovias Anhangüera e Presidente Dutra), que se interceptam no município de São Paulo. Em 2010, os 78 municípios que compunham o grupo abrigavam 9,8

milhões de pessoas, ou aproximadamente 23,9% da população estadual, tornan-do-o o segundo maior grupo em população. Cinco, dos dez maiores municípios paulistas, faziam parte dele: Santo André, São Bernardo do Campo, São José dos Campos, Sorocaba e Santos. Dos 78 municípios deste grupo, 32 localizam-se na Região Administrativa de Campinas (IPRS, versão 2012) .

TABELA 3 – Índice Paulista de Responsabilidade Social de Paulínia, por Dimen-são, 2008/2010.

Índice 2008 2010IPRS – Dimensão Riqueza 56 57IPRS – Dimensão Longevidade 75 76IPRS – Dimensão Escolaridade 50 61

Fonte: Fundação SEADE. Elaboração Própria.

Com relação ao Índice Paulista de Vulnerabilidade Social (IPVS), vemos que Pau-línia apresenta uma distribuição de domicílios nos diversos grupos próxima à mé-dia do estado de São Paulo nos grupos menos vulneráveis (1 e 2). Com relação ao grupo 3, de baixa vulnerabilidade, Paulínia conta com o dobro da proporção de domicílios em relação à média do estado. Nos casos mais graves, Paulínia apresenta uma situação de vulnerabilidade social melhor do que a média estadual.

GRÁFICO 8

Entretanto, por mais que seja menor do que em outros municípios semelhantes, existem famílias pobres no município. Segundo o Cadastro Único, do Ministério do Desenvolvimento e Combate à Fome (MDS), havia em 2010 1.669 famílias cadas-tradas com renda familiar per capita mensal inferior a R$ 77,00 (este valor define, para o MDS, a extrema pobreza). Some-se mais 1.084 famílias cadastradas com renda entre R$ 77,01 e R$ 154,00 (valor correspondente à situação de pobreza). Ou seja, 2.753 famílias do município são pobres ou extremamente pobres – o que correspondia a 11,4% do total de famílias indicado no Censo Demográfico de 2010.Em resumo, Paulínia é um município rico, que conta com uma boa infraestrutura urbana. Seus desafios no combate à vulnerabilidade não são necessariamente ligados à miséria em larga escala, mas sim ao crescimento da população idosa, à fragilidade da infância e juventude em garantir uma educação que lhe dê acesso a boas oportunidades de emprego, à discriminação com relação à mulher – o que é evidente com relação ao mercado de trabalho.Ou seja, Paulínia é um município onde a riqueza não garantiu a segurança social de todos e onde a vulnerabilidade se relaciona muito mais com a falta de garantia de direitos do que com a pobreza extrema.

1 Realizado através de uma parceria ente o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, o Instituto de Pes-quisa Econômica Aplicada (IPEA) e a Fundação João Pinheiro, está disponível em [http://www.atlasbrasil.org.br/2013/pt/o_atlas/o_atlas_/].

2 A dimensão Educação do IDH-M é uma composição de indicadores de escolaridade da população adulta e de fluxo escolar da população jovem. A escolaridade da população adulta é medida pelo percentual da população de 18 anos ou mais de idade com o ensino fundamental completo. O fluxo escolar da população jovem é medido pela média aritmética (1) do percentual de crianças de 5 a 6 anos frequentando a escola; (2) do percentual de jovens de 11 a 13 anos frequentando os anos finais do ensino fundamental regular; (3) do percentual de jovens de 15 a 17 anos com ensino fundamental completo; e (4) do percentual de jovens de 18 a 20 anos com ensino médio completo. (Fonte: http://www.atlasbrasil.org.br/2013/pt/o_atlas/metodologia/idhm_educacao/)

3 A dimensão Renda do IDH-M considera a renda per capita da população, ou seja, a renda média mensal dos indivíduos residentes em determinado lugar (município, UF, região metropolitana ou UDH), expressa em reais de 1º de agosto de 2010. A grande limitação desse indicador é não considerar a desigualdade de renda entre os habitantes da área de referência. Assim, um município, por exemplo, pode apresentar uma elevada renda per capita, mas, ao mesmo tempo, pode ter uma grande parcela de sua população vivendo na pobreza. (Fonte: http://www.atlasbrasil.org.br/2013/pt/o_atlas/metodologia/idhm_renda/)

4 A Progressão Continuada foi uma estratégia adotada em alguns estados a partir da década de 1980 e em todo o País a partir de 1996 como uma maneira de enfrentar o fracasso escolar.

5 Disponível em [http://www.iprsipvs.seade.gov.br/view/pdf/iprs/primeiros_resultados.pdf].

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Em 2015, o município de Paulínia conta com Conselho Tutelar, Conselho Munici-pal da Assistência Social (CMASP), Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA), Conselho Municipal de Educação, Conselho Municipal da Saúde, Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência e Conselho do Idoso. Na área da educação, o município conta com 24 Creches Municipais, 13 Creches conveniadas, 15 Escolas Municipais de Educação Infantil – EMEI, 10 Escolas Mu-nicipais de Ensino Fundamental I (anos Iniciais), 04 Escolas Municipais de Ensi-no Fundamental II (anos finais) e 03 Escolas Municipais de Ensino Fundamental e Médio (EJA – Educação de Jovens e Adultos), 02 Escolas de Ensino Médio Profissionalizante, 05 Escolas de Ensino Médio da Rede Estadual de Ensino, 06 Escolas da Rede Privada, 03 Escolas Especiais e 01 Biblioteca Municipal. Na área da saúde, são 09 Unidades Básicas de Saúde (UBSs), Programa Saúde em Casa, 01 hospital e pronto-socorro municipal, Serviço de Saúde Mental Infantil e Adolescente, Serviço de Saúde Mental Adulto, CAPS, Centro de Referência de Dependência Química (CRDQ), duas unidades do Centro de Terapia e Reabilita-ção Integrada Municipal (CETREIM), sendo um ambulatório de reabilitação física infantil e um ambulatório do distúrbio de aprendizagem, da fala e da linguagem, 04 unidades do Departamento Odontológico, um Centro de Geriatria (que conta com residência de longa permanência, residência temporária e centro-dia) e o Programa Municipal de Práticas Integrativas e Complementares (Pratic) que é de-senvolvido na própria sede e nas UBSs. A área da Assistência Social conta com 02 Centros de Referência de Assistência Social (CRAS), 01 Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), 01 Serviço de acolhimento insti-tucional para crianças (entidade da sociedade civil), 01 serviço de acolhimento institucional para adolescentes (municipal), Centro de Convivência para Idosos, e Programa de Ação Social Municipal (concessão de benefícios para famílias em situação de vulnerabilidade). A Secretaria de Indústria e Comércio mantém um Centro de Capacitação do Trabalhador e um posto de cadastramento e encami-nhamento para o mercado de trabalho (Emprega Paulínia). Na área de esporte e lazer há 04 ginásios de esporte com modalidades variadas, 01 praça de esportes, parque zoológico (fechado para reforma), 02 parques municipais, 01 Jardim Bo-tânico, Teatro Municipal, e a Secretaria Municipal de Cultura oferecem aulas de música e dança em sede própria (Manual de Recursos, 2015). Há 20 entidades da sociedade civil no município, sendo que 04 delas são grupos de apoio a indivíduos e familiares de pessoas envolvidas com o uso de SPA, 01 comunidade terapêutica de internação para adultos, 02 entidades que atendem pessoas com deficiência, 07 entidades que oferecem atividades de esporte e/ou cultura para crianças e adolescentes e 01 entidade que trabalha com a capacitação e inserção de adoles-centes no mercado de trabalho.

1 A PROTEÇÃO À CRIANÇA E AO ADOLESCENTE EM PAULÍNIA

1.1 A Assistência Social em Paulínia

A partir da Constituição Federal de 1988, as regras e normas para a proteção social de crianças e adolescentes passaram por uma revolução no Brasil. Esta re-volução ganhou forma, em 1990, por meio do Estatuto da Criança e Adolescentes (ECA). O ECA se pauta pela Doutrina da Proteção Integral, que torna o Estado e a sociedade responsáveis pela proteção da criança e do adolescente. Esta é uma mudança radical nas ações públicas, que deixam de tratar as crianças e adoles-centes como indivíduos que podem sofrer qualquer tipo de intervenção para serem “corrigidos” na sua conduta.As novas diretrizes para a proteção à criança e adolescente foram amplamente disseminadas e, a despeito das dificuldades, as mudanças práticas começaram a ocorrer em todo o país. Afinada com este contexto, em Paulínia no ano de 1991 foram criados o Conselho de Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA) e o Conselho Tutelar, através da lei n° 1437/91 e em 1993 foi criada a Secretaria da Criança e Adolescente (SECA) para prestar o atendimento a este público.No mesmo ano em que a SECA foi criada, no âmbito nacional surgiram novidades na área de Assistência Social com a promulgação da Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS). A LOAS começou a dar uma forma mais concreta aos objetivos e diretrizes que constam nos artigos 203 e 204 da Constituição Federal. Até en-tão, a política de Assistência Social era profundamente marcada por clientelismo, pela filantropia e pelo assistencialismo. Segundo o NEPP – Núcleo de Estudos de Políticas Públicas (1987), Sposati et al. (1987) e Teixeira (1989), os principais problemas deste modelo de atuação foram à fragmentação institucional, com su-perposição de ações e de públicos atendidos; o excesso de experiências-piloto que não se generalizam; a excessiva centralização e burocratização das ações; o baixo valor para o financiamento das ações e irregularidade no repasse de verbas; a obscura relação entre Governo e entidades sociais, marcada pela falta de con-trole público, utilização clientelística e eleitoreira dos recursos e desvio de verbas;

a insuficiência de recursos humanos, aliada à sua baixa qualificação e remune-ração; a ausência de mecanismos de controle, monitoramento e avaliação dos programas desenvolvidos.Esta situação também caracterizava a Assistência Social em Paulínia. Historica-mente, uma entidade da sociedade civil, o Centro de Ação Comunitária (CACO), que iniciou suas atividades na década de 1970, ficou com a responsabilidade pe-las ações de Assistência Social no município. Em 2002 foi criada a Secretaria de Promoção Social, por meio da Lei n° 2.568/2002, mas o CACO continuou sendo a principal referência para a população e para o Poder Público, que cedia funcio-nários (em 2008, cerca de 50% dos trabalhadores da entidade eram funcionários públicos) e fazia repasses significativos para a entidade. Além disso, a direção da entidade ficava a cargo das primeiras-damas.O movimento em prol da implementação da LOAS no município foi uma iniciativa dos trabalhadores da Assistência Social e da sociedade civil. Ele teve início em agosto de 1995 com a criação do Grupo de Estudos da LOAS Paulínia, formado por Assistentes Sociais de vários órgãos e serviços públicos do município (Habi-tação, Saúde, Criança e Adolescente, Recursos Humanos), entidades e associa-ções da sociedade civil como CACO, APAE, ASMUP (Associação dos Servidores Municipais de Paulínia), Casa do Menor (o serviço de acolhimento institucional do município) e outros profissionais de áreas afins (advogados, educadores). A preo-cupação inicial deste grupo foi estudar, discutir e embasar-se quanto aos objeti-vos, diretrizes e princípios da LOAS. Este grupo ainda realizou a articulação e mo-bilização de todas as instâncias, tanto na área pública através de seus gestores, como também junto à comunidade, por intermédio de trabalhos individualizados e reuniões com a sociedade civil (liderança de bairros, entidades, movimentos, clube de serviços, sindicatos, etc.) dos diversos territórios de Paulínia visando à divulgação desta Lei. Com isto, em 9 de Julho de 1996, através do empenho deste Grupo foram criados o Conselho Municipal de Assistência Social de Paulínia (CMASP) e o Fundo Municipal de Assistência Social através da lei n° 1999/96.Um novo movimento se efetivou visando o esclarecimento da população a respeito do “ser conselheiro”. Destas discussões resultou a Assembleia Geral “O Cidadão em Destaque” em 18 de Agosto de 1996, que constituiu-se em um marco, pois culminou com a eleição do primeiro Conselho Municipal de Assistência Social de Paulínia, contando com um público de 200 participantes.Em 1999 ocorreu a primeira eleição do Conselho Tutelar do município para a ges-tão de 2000/2003. Até este momento as denúncias de violações de direitos de crianças e adolescentes eram encaminhadas e atendidas pela SECA. Tanto a primazia das organizações da sociedade civil na condução da política da Assistência quanto o comando duplo entre a SECA e a Secretaria de Promoção Social continuaram até 2013, quando Paulínia se alinhou ao contexto nacional e unificou as ações de Assistência Social na Secretaria de Promoção e Desenvolvi-mento Social (SEPRODES).

1.2 Política e programas para crianças e adolescentes em Paulínia

Em 1988, através da Secretaria de Educação, a Prefeitura Municipal de Paulínia criou o Projeto Sol, que oferecia atividades de contraturno escolar para crianças e adolescentes de 7 a 14 anos. Foram construídos prédios específicos para abrigar o projeto nos bairros Monte Alegre, Morumbi, Morro Alto e João Aranha. Os usuá-rios tinham acesso a reforço escolar, atividades esportivas, artísticas e culturais. Na unidade do Morumbi, havia um trabalho específico para crianças com necessi-dades especiais. As famílias participavam de reuniões mensais com a equipe da unidade. A partir da avaliação técnica de que o bairro Morro Alto apresentava alta vulnera-bilidade social, que afetava sobretudo os jovens, em 1999 na unidade Morro Alto foi criado o Projeto Noite Viva, que oferecia aulas de capoeira, danças folclóricas e oficinas de música para adolescentes de 14 a 18 anos no período noturno. Em 2001, respondendo a um Termo de Ajustamento de Conduta, os prédios que abrigavam o Projeto Sol foram transformados em Escolas Municipais de Educa-ção Infantil (EMEIs), de modo a garantir a escolarização de 1.200 crianças que aguardavam vaga para a educação infantil. Com isso, os Projetos Sol e Noite Viva foram extintos. A Secretaria da Criança e do Adolescente (SECA) foi criada no município em 1993 e teve inicialmente como prioridade o desenvolvimento do Programa de Violência Doméstica, com equipe especializada para atuar na prevenção, intervenção, além de capacitação e formação continuada da rede de serviços. Foram criados grupos terapêuticos para crianças e adolescentes vítimas de violência doméstica e para suas famílias. Quando a SECA foi criada o município ainda não contava com um Conselho Tutelar, portanto o atendimento das violações de direitos de crianças e adolescentes ficava a cargo da Secretaria. Em 1997 o município estruturou um Programa de Medidas Socioeducativas na

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SECA. Foram criados grupos terapêuticos por faixa etária, em que adolescentes vítimas de violência e em cumprimento de medidas socioeducativas eram atendi-das em conjunto. Em fevereiro de 1999 foi criado o Programa de Oficinas Socioeducativas, regula-mentado pela Lei Municipal nº 2234/1999 para atender adolescentes de 14 a 18 anos em situação de vulnerabilidade social ou pessoal. O objetivo do Programa era promover a ressocialização dos jovens através de oficinas de arte e cultura, grupos terapêuticos, atendimentos individuais e acompanhamento das famílias. Eles também eram envolvidos na organização dos eventos “Cultura na Rua”, em que atividades de arte e cultura eram realizados em parques e praças municipais com o apoio da iniciativa privada. Os adolescentes, que deviam ter frequência escolar para se manterem no projeto, participavam das atividades por 20 horas semanais e recebiam ainda transporte, bolsa apoio de meio salário mínimo mensal e alimentação. Em 2000 a SECA mudou para um prédio maior, período em que houve investimento em reforma do espaço físico, e transferência de parte dos técnicos dos programas de Violência Doméstica e Medidas Socioeducativas para o Programa de Oficinas Socioeducativas, ampliando assim sua capacidade de atendimento. Com o encerramento das atividades de Projeto Sol em 2001, houve um aumento da demanda por atividades de contraturno escolar para a SECA. O Programa de Oficinas Socioeducativas perdurou até 2013, quando a SECA foi extinta e a política da Assistência passou a ser de responsabilidade exclusiva da SEPRODES.Em 1995 a Guarda Municipal de Paulínia (GMP) criou a Divisão da Ronda Escolar que acompanhava a entrada e saída de crianças e adolescentes e realizava a segurança nos arredores das escolas públicas do município. Os inspetores tam-bém realizavam intervenções e encaminhamentos à rede de serviços em parce-ria com a direção da escola dos alunos e seus pais em situações de indisciplina escolar, vulnerabilidade social, violência doméstica, entre outros. Posteriormente, a Divisão da Ronda Escolar instituiu o Projeto Pelotão Mirim, em que crianças e adolescentes encaminhados pelo Ministério Público e pela Secretaria Municipal de Educação tinham aulas de ordem unida, realizavam visitas a empresas e setores públicos, praticavam esportes e participavam de campanhas educativas. O projeto recebeu recursos da empresa Dupont, o que garantiu a compra de uniformes, um passeio e o pagamento de cursos no Serviço Social da Indústria (SESI) e Serviço Nacional da Indústria (SENAI) aos participantes. O projeto foi iniciado com 30 va-gas e terminou com 170 quando foi extinto em 2001.No que diz respeito a entidades da sociedade civil que atuam com crianças e adolescentes no município, no final dos anos 1980 foram criadas a Casa do Menor Padre Antonio Caetano Magalhães, um acolhimento institucional para crianças e adolescentes; a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) de Pau-línia e a Associação de Educação Homem de Amanhã, que mantinha o projeto Guarda Mirim (“guardinha”), que auxiliava os jovens entre 14 a 18 anos a ingres-sarem no mercado de trabalho. Neste projeto, os jovens recebiam um uniforme e eram encaminhados sobretudo para realizar tarefas administrativas na Prefeitura Municipal de Paulínia. Esta instituição também mantinha um projeto de tecela-gem, em que adolescentes aprendiam a confeccionar tapetes em teares manuais e eram remunerados com a venda dos produtos. No entanto, ao longo dos anos este projeto foi se descaracterizando e a SECA, que era responsável pelas políti-cas para criança e adolescente no município, reestruturou e assumiu esta oficina. Após a promulgação do ECA, a Associação de Educação Homem de Amanhã se transformou na Associação Criança Feliz. Assim como ocorria com o CACO, havia uma relação bastante próxima entre o Poder Público e a entidade. A presidência da entidade era exercida pela Secretária da SECA, a entidade recebia recursos significativos da municipalidade e cediam funcionários para trabalharem nos de-partamentos da Prefeitura. A entidade implantou o Projeto Canarinho, em que idosos eram contratados para acompanhar a entrada e saída de crianças e adolescentes do transporte escolar na porta das escolas. A Associação mantinha ainda, entre seus projetos, o Progra-ma Guarda Mirim, que passou a oferecer cursos de capacitação para os adoles-centes e intensificar sua inserção nas empresas no município. Em 2009, com a criação da lei que instituiu o Programa Jovem Aprendiz, a Asso-ciação Criança Feliz transformou-se na Associação pela Infância e Juventude de Paulínia (AIJ) e o Programa Guarda Mirim se transformou no Programa Jovem Aprendiz. No mesmo ano o serviço de acolhimento institucional do município foi fracionado, e a Casa do Menor passou a atender apenas crianças e a AIJ criou um abrigo para acolher os adolescentes. A AIJ também criou quatro núcleos com ofi-cinas de movimento, artes e informática nos bairros João Aranha, Jardim Amélia, Monte Alegre e Bom Retiro. Em 2012, os repasses da Prefeitura de Paulínia para o CACO e AIJ foram de R$ 10 e R$ 8 milhões, respectivamente. No mesmo ano, uma intervenção do Minis-tério Público, em função de questionamentos das prestações de contas do CACO

pelo Tribunal de Contas da União (TCU) determinou a interrupção do repasse de verbas da Prefeitura de Paulínia para a mesma. Mudanças políticas e administra-tivas promoveram a interrupção de repasses de recursos da Prefeitura de Paulínia para a AIJ. Como consequência, como as entidades não tinham recursos próprios, as atividades do CACO foram encerradas e a AIJ manteve apenas o projeto Jovem Aprendiz, mantido com recursos de convênio com a iniciativa privada. O Poder Executivo, através da Secretaria de Promoção e Desenvolvimento Social, assumiu o acolhimento institucional de adolescentes anteriormente sob-responsabilidade da AIJ.

1.3 Primeiro tempo do Programa de Medidas Socioeducativas em Paulínia

O Programa de Medidas Socioeducativas do município de Paulínia foi implantado em 1997 pela SECA, onde se manteve até 2013, quando as ações da Assistência passaram a serem todas de responsabilidade da SEPRODES. Antes da implantação do Programa, os adolescentes em conflito com a lei eram acompanhados por um técnico de Serviço Social cedido pela municipalidade no Fórum Municipal.Com a criação do Programa de Medidas Socioeducativas, a equipe responsável passou a atender os adolescentes em conflito com a lei, conforme preconiza o ECA, e dar suporte ao Poder Judiciário para aplicação das Medidas Socioeduca-tivas.De acordo com o SINASE, os Programas Municipais de Medidas Socioeducativas são responsáveis pelas medidas socioeducativas em meio aberto: Liberdade As-sistida (LA), Reparação de Danos e Prestação de Serviços à Comunidade (PSC). Em Paulínia, quando o Programa foi criado, a equipe estabeleceu parcerias com o Parque Ecológico, Jardim Botânico, Vigilância Sanitária, Lar dos Velhinhos (atual Centro de Geriatria e Gerontologia), Secretaria de Cultura e Turismo, Câmara Municipal e Biblioteca Municipal para encaminhamento dos adolescentes com as medidas de PSC. Em 1999, o Programa de Medidas contava com equipe multiprofissional suficiente para atender os adolescentes encaminhados pelo Poder Judiciário. A equipe do Programa realizou parceria com a Divisão da Ronda Escolar com o objetivo de atender adolescentes que apresentavam comportamentos de risco, de modo a prevenir a ocorrência de atos infracionais. Assim, nos casos em que adolescentes eram encontrados fazendo uso e/ou comércio de substâncias psicoativas (SPA), se envolviam em brigas, entre outros e era lavrado um Termo de Ocorrência (TO), o caso era enviado ao Programa, que convocava os adolescentes envolvidos e suas famílias e realizava as orientações e encaminhamentos pertinentes. Entre-tanto, este trabalho perdurou apenas por um semestre, em função da demanda expressiva que se apresentou no Programa e a equipe existente acabou não sen-do suficiente para atendê-la. A equipe diagnosticou que muitas das ocorrências registradas pela GMP eram devidas à falta de atividades dirigidas a este público, assim como muitos casos de própria conduta encaminhados pelo Conselho Tute-lar, gerando com isso e a criação do Programa de Oficinas Socioeducativas pela SECA.Em 2000, parte da equipe do Programa de Medidas Socioeducativas foi transfe-rida para o Programa de Oficinas Socioeducativas. Com a redução no número de técnicos no Programa de Medidas, ocorreu também a diminuição dos locais de Prestação de Serviços à Comunidade, pois não havia a possibilidade de fazer o acompanhamento sistemático em todos os locais. Os adolescentes passaram a ser encaminhados apenas para o Lar dos Velhinhos, Biblioteca Municipal e Parque Ecológico. Mantiveram-se esses locais em função da presença de pessoas de re-ferência para acompanhamento dos adolescentes encaminhados pelo Programa. Nos anos subsequentes, a equipe técnica do Programa de Medidas manteve-se com dois, no máximo, três técnicos. Apesar de algumas ações no Programa se alterarem em função do tamanho da equipe, outras se mantiveram desde sua criação, sendo elas:• Acompanhamento sistemático individual e em grupo dos adolescentes e suas

famílias;• Relatórios inicial, de acompanhamento e conclusivo;• Acompanhamento de famílias de adolescentes do município que se encontra-

vam privados de liberdade;• Reuniões sistemáticas de equipe para discussão de casos, reuniões interseto-

riais e reuniões sistemáticas com o Ministério Público e Poder Judiciário, o que contribuiu para estreitar esta relação e nortear as ações.

6 Própria Conduta: Quando crianças e adolescentes se encontram em condições tais que por sua conduta se colocam na situação potencial ou efetiva de violarem os deveres e os direitos de sua cidadania e da cidadania alheia. Situações que adotam hábitos, usos ou costumes incompatíveis com a ética da solidariedade social. ABC do Conselho Tutelar – CAOP (Centro de Apoio Operacional da Criança e do Adolescente).

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Os adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa que frequentavam regularmente a escola e preenchiam os requisitos do Programa de Oficinas So-cioeducativas eram inseridos neste Programa, mas esta não era a realidade da maioria destes adolescentes, pois muitos se encontravam fora da escola, com his-tórico de múltiplas reprovações, experimentação de SPA, estigmatização devida ao fato de estarem em cumprimento de medida socioeducativa e evasão escolar. Não havia, no município, um programa específico para atender adolescentes em experimentação de substâncias psicoativas. Os casos graves eram atendidos pelo Centro de Referência em Dependência Química (CRDQ), com o único objetivo de realizar encaminhamentos para locais de internação de longa duração. Apesar dos esforços da equipe em realizar um trabalho após a internação e de vinculação, havia baixa adesão dos adolescentes ao tratamento por não haver um programa específico para atendê-los.Em 2008, a SECA recebeu dois técnicos com especialização em dependência quí-mica para desenvolver um programa de atendimento a adolescentes da SECA em experimentação de substâncias psicoativas. Em parceria com a iniciativa privada, foi criado o Projeto Trilhas, que inicialmente atendia apenas os adolescentes em cumprimento de medidas socioeducativas e, posteriormente, passou a atender os adolescentes encaminhados por outros programas da SECA. Estes adolescentes participavam diariamente de oficinas de circo, audiovisual, fotografia, DJ, cinema, teatro e dança em Paulínia e em municípios da região. Eles também participavam de grupos, recebiam atendimento psicossocial e psicoterapêutico e um benefício de meio salário mínimo para colaborar com despesas da família e/ou arcar com suas despesas pessoais. As famílias recebiam atendimento individual e em grupo. Após nove meses de funcionamento, com a mudança de gestores e saída dos especialistas em dependência química, o Projeto encerrou suas atividades. No período em que o Projeto Trilhas vigorou, os casos graves envolvendo uso de SPA continuaram a ser encaminhados para o CRDQ.Com o aumento da demanda para o CRDQ, o serviço passou a disponibilizar um técnico da equipe como referência para acolher estes adolescentes e suas famí-lias. Mais uma vez, observou-se pouquíssima adesão por parte dos adolescentes ao tratamento proposto. Como havia poucas parecerias para realização de PSC, sobretudo devido à re-sistência dos serviços em receber adolescentes em cumprimento de medida so-cioeducativa e falta de pessoas de referência para acompanhá-los, o Programa de Medidas fez uma parceria com a empresa de limpeza e paisagismo terceirizada pela municipalidade e realizaram um projeto de jardinagem e horta de plantas me-dicinais na SECA que duraram alguns meses. Os demais adolescentes auxiliavam em diversas atividades no Parque Ecológico Municipal. A equipe de referência no Parque Ecológico era bastante disponível e, entendendo o caráter educativo e socializante da medida socioeducativa, criou um programa de atendimento a esses adolescentes, capacitando-os e preparando-os para atuar junto ao Progra-ma de Educação Ambiental para os visitantes do Parque Ecológico e as escolas municipais.Em 2009, a SECA ampliou seu espaço físico e passou a contar com uma chácara no bairro Morumbi, onde anteriormente funcionava o Programa Educativo de Meio Ambiente – Projeto Lixo Zero, executado pela municipalidade. O Programa de Me-didas foi transferido para este espaço. Os funcionários que trabalhavam no Projeto Lixo Zero passaram a atuar na SECA e, conjuntamente, o Programa de Medidas, os antigos funcionários do Lixo Zero e o técnico de referência do Parque Eco-lógico, deram início ao Projeto Ambientar-se, voltado para os adolescentes com Medidas Socioeducativas de LA e PSC e que oferecia diversas oficinas voltadas ao meio ambiente e sustentabilidade. Posteriormente, outro Projeto da SECA, o Programa Núcleo da Juventude, que atendia adolescentes com o objetivo de prepará-los para o mundo do trabalho, foi transferido para o mesmo espaço. Este Programa trabalhava com os adolescen-tes: • Projeto de Vida;• Oficinas de autoconhecimento;• Reforço escolar;• Cursos de fotografia, culinária, e outros.

O Núcleo da Juventude fazia parcerias com cursos profissionalizantes para ca-pacitação e inserção de adolescentes no mercado de trabalho. As equipes do Programa de Medidas e do Núcleo da Juventude realizavam um intenso trabalho com as famílias dos adolescentes atendidos, incluindo atendimento psicossocial individual e em grupo, oficinas de artesanato, grupos operativos e terapêuticos. Quinzenalmente, aos sábados, ocorriam os encontros de famílias.Em 2010, houve uma alteração no organograma da saúde mental com a criação do Departamento de Saúde Mental, que unificou os serviços de Saúde Mental Infantil e Adolescente, Ambulatório de Saúde Mental, Centro de Atendimento Psi-

cossocial (CAPS) e CRDQ. Esta mudança possibilitou que um médico psiquiatra infantil prestasse serviço no CRDQ uma vez por semana. Com isso, foi realizada uma parceria entre o CRDQ e o Programa de Medidas para desenvolver um pro-jeto de atendimento aos adolescentes com uso de SPA. Os adolescentes partici-pavam de oficinas na chácara e de atendimentos médico e terapêutico no CRDQ. Para o Programa de Medidas Socioeducativas esta parceria refletiu positivamente, pois aumentou a adesão dos adolescentes ao tratamento contribuindo para que eles pudessem realizar o cumprimento das medidas de forma mais efetiva. Porém, este trabalho durou menos de um ano em função da saída de gestores, mudança de gestão e transferências de funcionários. A mudança de gestão também cul-minou com o encerramento do Projeto Ambientar-se. Apesar destas mudanças e da ausência de um espaço adequado para atender os adolescentes, houve a contratação de um psiquiatra infantil com especialização na área de dependência química e a disponibilização de uma psicóloga infantil para o CRDQ uma vez por semana. O Programa de Medidas Socioeducativas sentiu os reflexos das mudanças e por um bom período atuou novamente com uma equipe técnica reduzida. O Programa tinha dificuldades em receber verbas federais e estaduais por não estar vinculado à Secretaria de Assistência e Promoção Social, e por não existir ainda um CREAS no município.O Programa de Medidas Socioeducativas já aguardava sua transferência para a Secretaria de Promoção e Desenvolvimento Social quando, em 2013, a SECA foi extinta pela administração com o objetivo de efetivar a política de Assistência Social no município.

1.4 Programa de Medidas Socioeducativas atualmente

Em 2013 foi criado o CREAS (Centro de Referência Especializado de Assistência Social) de Paulínia. O CREAS é uma unidade pública estatal de referência, coor-denador e articulador de proteção social especial de média complexidade, respon-sável pela oferta de orientação e apoio especializado e continuado a indivíduos e famílias cujos direitos foram violados ou situação de ameaça de violação de direi-tos. Ele deve oferecer alguns serviços, entre os quais o Serviço de Proteção Social a Adolescentes em Cumprimento de Medidas Socioeducativas em Meio Aberto.Os recursos financeiros para a execução dos Serviços do CREAS são provenien-tes das três esferas de governo, federal, estadual e municipal. No município de Paulínia a SEPRODES - Secretaria de Promoção e Desenvolvimento Social é o órgão gestor do serviço.Segundo o CENSO SUAS 2014, o Brasil dispunha de 2.372 CREAS. Em cerca de 80% destes CREAS eram desenvolvidas Medidas Socioeducativas em meio aberto (LA e PSC). Com a criação do CREAS, o Programa de Medidas Socioeducativas também se adequou às diretrizes nacionais sobre a execução deste serviço e se transfor-mou no Serviço de Proteção Social a Adolescentes em Cumprimento de Medidas Socioeducativas em Meio Aberto, tal como tipificado pelo Conselho Nacional de Assistência Social. De acordo com a Tipificação, a finalidade deste Serviço é pro-ver atenção socioassistencial e o acompanhamento aos adolescentes em cumpri-mento de medidas socioeducativas em meio aberto, de forma integrada à rede de Proteção Social de Média Complexidade. Ele deve contribuir com o acesso a di-reito e com a resignificação de valores na vida pessoal e social dos adolescentes, e deve primar para que seus usuários possam usufruir das seguintes aquisições, ao serem atendidos: segurança de acolhida; segurança de convívio ou vivência familiar e comunitária; segurança de desenvolvimento de autonomia individual, familiar e social. Este Serviço é gerido e cofinanciado pela Política Nacional de Assistência Social, deve fazer parte do Sistema Socioeducativo Municipal e arti-cular-se com os Programas Municipais de Atendimento Socioeducativo, dos quais também devem fazer parte várias políticas públicas, com o objetivo comum de in-serir o adolescente em cumprimento de medidas socioeducativas na comunidade, viabilizando sua aquisição de direitos sociais. Além disso, os programas e serviços de atendimento aos adolescentes autores de ato infracional devem ser inscritos e/ou registrados no Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente - CMDCA.Desde o início do CREAS, o Serviço de Proteção Social a Adolescentes em Cum-primento de Medidas Socioeducativas em Meio Aberto é desenvolvido neste equi-pamento – como na maioria dos casos brasileiros; e o serviço conta com uma equipe técnica voltada exclusivamente para este serviço, o que ocorre na minoria dos casos brasileiros. No último ano, entre julho de 2014 e junho de 2015, quase 100 adolescentes realizaram alguma medida socioeducativa com o acompanha-mento desta equipe.O Serviço atende adolescente e suas famílias, com as medidas socioeducativas em meio aberto de Reparação de Danos, Prestação de Serviços à Comunidade e

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Liberdade Assistida. Atende, também, as famílias dos adolescentes que se encon-tram privados de liberdade na Fundação Casa. Em consonância com as diretrizes do SINASE, o programa visa contribuir para o fortalecimento da autoconfi ança dos adolescentes, estimular a refl exão sobre suas possibilidades de autonomia, desenvolver habilidades e competências, criar condições para a ressignifi cação de valores para seu projeto de vida, para que possa ser o agente transformador de sua história.Além disso, o programa tem como objetivos fomentar o fortalecimento da convi-vência familiar e comunitária possibilitar acessos a serviços, programas socioas-sistenciais e de políticas públicas setoriais aos adolescentes e suas famílias.Em 2014, o CREAS foi transferido para um prédio em área central na cidade e o Serviço de Proteção Social a Adolescentes em Cumprimento de Medidas So-cioeducativas em Meio Aberto passou novamente por mudanças na composição de sua equipe técnica, passando a ser formado por uma assistente social, uma psicóloga, uma orientadora de medidas socioeducativa e uma arte educadora.Em 2015 o Programa de Medidas Socioeducativas, com equipe completa, passou a buscar novos locais de prestação de serviços à comunidade e, através de reu-niões com as diversas secretarias municipais, estabeleceu novas parcerias.Neste período o Parque Ecológico foi fechado para manutenção e os adolescentes passaram a cumprir as medidas socioeducativas de PSC no CREAS, confeccio-nando peças em mosaico para ornamentar o Parque, sob orientação de uma arte educadora.Apesar de todas estas mudanças, o Serviço de Proteção Social a Adolescentes em Cumprimento de Medidas Socioeducativas em Meio Aberto se mantém atuan-te, tendo claros seus objetivos e necessidades baseadas no SINASE. O Serviço ainda mantém reuniões com o Ministério Público e o Poder Judiciário, o que muito contribui para avaliar e aprimorar os protocolos de atendimento. O Serviço possui um fl uxo de atendimento, que tem início com a chegada da me-dida para a equipe. É feito contato com o adolescente e agendado um horário para o início do processo. A equipe técnica realiza inicialmente, com o adolescente, a Interpretação da Medida Socioeducativa; posteriormente, elabora com o adoles-cente e sua família o Plano Individual de Atendimento (PIA), em conformidade com os artigos 53 e 54 da lei 12594-2012 (SINASE). No plano são estabelecidas metas a serem cumpridas e seus prazos. As metas referem-se a providências quanto à documentação pessoal, frequência e aproveitamento escolar, cursos profi ssiona-lizantes, capacitação, inserção no mercado de trabalho, ações na área da saúde, atividades esportivas, culturais e de lazer, relações familiares, comunitárias e so-ciais dos adolescentes e suas famílias.Os adolescentes em cumprimento de medidas permanecem em acompanha-mento pela equipe do programa, durante o período de cumprimento da medida socioeducativa. Estes atendimentos podem ocorrer semanal ou quinzenal, tanto em abordagens individuais ou em grupo, de acordo com o estabelecido no Plano Individual de Atendimento (PIA). Após os atendimentos iniciais, os adolescentes com a medida socioeducativa de Prestação de Serviços à Comunidade, são encaminhados aos locais onde execu-tarão sua Prestação de Serviços. Atualmente o Programa de Medidas conta com os seguintes parceiros na execu-ção da medida socioeducativa de Prestação se Serviços à Comunidade:• Centro de Geriatria e Gerontologia (Secretaria Municipal de Saúde);• Biblioteca Municipal e Biblioteca Escolar (Secretaria Municipal de Educação);• Centro de Convivência do Idoso (Secretaria de Promoção e Desenvolvimento

Social);• Ginásio Poliesportivo (Secretaria Municipal de Esportes);• Jardim Botânico e Parque Ecológico (Secretaria Municipal de Defesa e Desen-

volvimento do Meio Ambiente).

O Programa de Medida Socioeducativa no acompanhamento do adolescente e de sua família, desenvolve atividades como: acolhimento e escuta qualifi cada, estu-do socioeconômico, visitas domiciliares, visitas institucionais. encaminhamentos a serviços da rede, grupos com adolescentes e famílias, organização dos prontuá-rios, elaboração de relatórios técnicos, elaboração de relatórios quantitativos, pro-dução de material socioeducativo, reuniões de equipe para discussão de casos, reuniões inter setorial, discussão de casos com equipe técnica da Fundação Casa, orientação e acompanhamento nos locais de Prestação de Serviços à Comuni-dade, articulação para rede de proteção social e serviços de políticas públicas setoriais, organização e agendamento das visitas das famílias dos adolescentes que se encontram na Fundação Casa.O encerramento ocorre após o cumprimento do prazo da medida socioeducativa. Sendo realizada a avaliação, pelo profi ssional de referência do local de prestação, pela equipe do programa com a participação do adolescente.São encaminhados relatórios conclusivos ao Poder Judiciário que após aprecia-

ção formaliza a extinção e o arquivamento da medida socioeducativa. Na ocorrên-cia de descumprimento da medida socioeducativa cabe à equipe técnica informar o Poder Judiciário, para as devidas providências, as quais podem ser: advertência formal ou internação sanção (privação de liberdade – Fundação Casa).

FLUXOGRAMA DE ATENDIMENTO DO PROGRAMA DE MEDIDAS SOCIOEDU-CATIVAS

Caracterização dos adolescentes atendidos pelo Programa de Medidas Socioedu-cativas do CREAS Paulínia no período de julho de 2014 a junho de 2015

No período de julho de 2014 e junho de 2015, 91 adolescentes estiveram inseridos nos Programas de Medidas Socioeducativas do CREAS de Paulínia, sendo que 32 já se encontravam em cumprimento em julho de 2014 e os demais foram sendo in-corporados ao serviço paulatinamente, geralmente em número inferior a 6 ao mês.Dentre estes adolescentes, 81 estavam cumprindo medida socioeducativa pela primeira vez, e 10 eram reincidentes.

Gráfi co 1 – Tipo de medida aplicada entre julho de 2014 e junho de 2015 em números absolutos e porcentagem.

56%24%

17%

2% 1%

Tipo de Medida Aplicada

PSC (51)

LA+PSC (22)

LA (15)

Reparação Danos (2)

LA+PSC+RD (1)

Fonte: CREAS Paulínia

A medida socioeducativa mais aplicada, neste período, foi a Prestação de Servi-ços à Comunidade (PSC), sozinha ou combinada à Liberdade Assistida (LA). A PSC responde por 80% do total de medidas e a Liberdade Assistida é a segun-da medida mais aplicada no município. No período considerado houve apenas 2 casos prevendo a reparação de danos isolada e um caso com as três medidas combinadas. O panorama de tipos de medidas não foi sempre esse, houve tempo em que a Liberdade Assistida era a medida mais aplicada. Acreditamos que o estreitamen-to do relacionamento entre o Programa de Atenção ao Adolescente em Medidas Socioeducativas, o Poder Judiciário e Ministério Público e a valorização da efetivi-dade da medida de PSC colaborou para tal mudança.

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A Reparação de Danos (RD), que historicamente foi pouco aplicada, passou a ter mais espaço pelo mesmo motivo, e tem aumentado ao longo do tempo.

Gráfi co 2 – Locais de atividade de PSC em números absolutos.

Fonte: CREAS Paulínia

Por ser a Prestação de Serviços à Comunidade a Medida mais aplicada, vale citar os locais em que estes adolescentes prestam serviços.Até o início de 2015 os encaminhamentos a entidades acolhedoras ocorriam so-mente entre CREAS, Centro de Geriatria e Gerontologia e Biblioteca Municipal no início de 2015 o número foi ampliado para um total de cinco entidades, e atualmen-te conta-se com seis locais para realização de atividades. Como os novos convênios foram fi rmados apenas recentemente, a grande maioria de adolescentes ainda presta atividades no CREAS.

Gráfi co 3 – Natureza do Ato Infracional em números absolutos no período de julho de 2015 a junho de 2014.

Tráfico de Drogas Furto

Lesão CorporalRoubo

Dirigir sem CNHPorte de drogas

AmeaçaHomicidio Tentado

Porte de ArmaDano

Contravenção Penal Denunciação Calunimiosa

Estupro de VulnerávelFalsificação Atestado Médico

Lesão Corporal Direção VeículoReceptação

Violação Domicilio

2417

99

86

333

21111111

Ato Infracional - Natureza Ocorrência

Fonte: CREAS - Paulínia

O ato infracional que mais leva os adolescentes a cumprir MSE é o tráfi co de dro-gas (responde por 26% do total) e, se associado ao porte de drogas, temos um total de 32%, mostrando o grande envolvimento dos adolescentes com as drogas. Analisando os dados por conjunto de infração, podemos atentar para o fato de que infrações contra o patrimônio (roubo, dano, furto e receptação) aparecem com um

peso quase igual ao ligado as drogas. As infrações contra a pessoa (lesão corporal, ameaça, homicídio tentado e estu-pro de vulnerável) somadas contam com 18% do total de atos infracionais cometi-dos por estes adolescentes.Uma infração que apresentou aumento considerável no período foi “dirigir sem habilitação”, com um incremento de 100% em relação aos anos anteriores.

Gráfi co 4 – Distribuição do setor de ocorrência da infração em números absolutos no período de julho de 2014 a junho de 2015.

João Aranha, São José, Morro Alto, Pinheiros, Marieta Dian....

Bom Retiro, Cooperlotes, Monte Alegre, Pq Represa....

Centro, StaTerezinha....

Betel, Boa Esperança.....

Região de Ocorrência

Setor 1

Setor 2

Setor 3

Setor 4

Outras Cidades

S. Info./S. BO

29

19

35

0

5

3

Fonte: CREAS Paulínia

A região que concentra o maior número de boletins de ocorrência registrados com participação de adolescentes é a região central da cidade, seguida da Região Noroeste (Setor 1).Ora, uma vez que o maior número de atos infracionais foi o de tráfi co de drogas, seguido por furto, roubo e lesão corporal, podemos supor que essa concentração se dá diante desses motivos, pois é no centro onde estão concentrados estabe-lecimentos comerciais. E, também é possível que os atos infracionais de tráfi co de drogas tenham ocorrido no próprio bairro em que o adolescente reside, pois muitas vezes o local de “guarda” da droga é a própria residência.Interessante ressaltar que na região de Betel, setor 4 não há registro de infrações. CARACTERIZAÇÃO DOS ADOLESCENTES EM CUMPRIMENTO DE MEDIDAS SOCIOEDUCATIVA

Gráfi co 5 – Cor da pele.

Fonte: CREAS Paulínia

Os adolescentes deste grupo foram classifi cados quanto à cor da pele a partir da informação fornecida por observação dos técnicos, e não por declaração dos ado-lescentes, tal como ocorre na coleta de dados para o Censo.Pouco mais da metade são brancos, mais de 80% do sexo masculino e chegaram ao programa com idades que variam, em sua maioria, entre 16 e 18 anos.

51%

37%

12%

Cor da Pele do Adolescente

Branca (46)

Parda (34)

Preta (11)

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Gráfico 6 – Sexo em números absolutos e porcentagem.

Fonte: CREAS Paulínia

Embora a maioria dos adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa seja do sexo masculino, tem havido um crescimento no número de meninas que cometem ato infracional nos últimos anos.

Gráfico 7 – Idade dos adolescentes quando iniciaram o cumprimento da medida socioeducativa em anos.

Fonte: CREAS Paulínia Gráfico 8 – Porcentagem de adolescentes em cumprimento de medida socioedu-cativo regularmente matriculados na escola.

Fonte: CREAS Paulínia

A maioria destes adolescentes estava matriculada em escola (56%) quando deu entrada no programa, mas observamos que a matrícula estava válida, porém isso não significa que estivessem frequentando regularmente. Uma porcentagem bem próxima (40%) não estava sequer matriculada, indicando que há um distanciamento do adolescente com o ambiente escolar quando este inicia seu envolvimento com atos infracionais.

Gráfico 9 – Escolaridade dos adolescentes em cumprimento de medidas socioe-ducativas.

Fonte: CREAS Paulínia

Quanto ao nível da escolaridade, temos uma maior concentração entre os três anos do Ensino Médio.Antes da “progressão continuada”, tínhamos uma concentração de adolescentes que não conseguia atingir o Ensino médio, chegavam até as últimas séries do ensino fundamental somente.Com a instituição da Progressão Continuada nas escolas paulistas, o nível edu-cacional dos adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa se elevou.

Gráfico 10 – Porcentagem e número absoluto de adolescentes entre 16 e 21 anos que trabalham.

34%

66%

O Adolescente Trabalha?

Sim (24)

Não (47)

Fonte: CREAS Paulínia

As informações sobre o trabalho dos adolescentes foram coletadas entre aqueles que têm idades entre 16 e 21 anos, a idade mínima para que possam ingressar for-malmente no mercado e trabalho e a idade máxima para cumprimento de medida socioeducativa. Em um universo de 71 adolescentes, 34% deles trabalham, seja no mercado formal ou informal.

81%

19%

Sexo do Adolescente

Masculino (74)

Feminino (17)

14 anos 15 anos16 anos

17 anos18 anos

19 anos20 anos

12

8

23

2124

21

Idade do Adolescente

34%

15%

48%

1% 2%

Escolaridade

Fundamental Ciclo 1 (29)

Fundamental Ciclo 2 (13)

Ensino Médio (42)

Ensino Médio Completo (1)

Sem Informação (2)

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Gráfico 11 – Porcentagem de participação de adolescentes em atividades.

22%

76%

2%

O Adolescente pratica Atividades Extras?

Sim (20)

Não (69)

Sem Informação (2)

Fonte: CREAS Paulínia É pequena a porcentagem (22%) de adolescentes que praticam alguma atividade complementar (esporte, cultura ou curso profissionalizante). Este índice tem uma relação direta com a pequena oferta de atividades destes segmentos à população paulinense.

Gráfico 12 – Porcentagem que declaram fazer uso de SPA.

Fonte: CREAS Paulínia Gráfico 13 – Tipo de SPA utilizado pelos adolescentes em cumprimento de medi-das socioeducativas em números absolutos.

Não

Maconha

Maconha e Cocaína

Sim

Sem Informação

Cocaína

Álcool

Maconha, Cocaína e Crack

Maconha, Cocaína, Cigarro e Álcool

53

14

12

5

2

2

1

1

1

Uso/Tipo de SPA

Fonte: CREAS Paulínia

Quando questionados se fazem uso de SPA, a maioria dos adolescentes em cum-primento de medida socioeducativa declara não fazer uso de nenhuma substância ilícita. Dentre aqueles que fazem uso, as drogas mais comuns são maconha e maconha combinada com cocaína.

Gráfico 14 – Região de Moradia dos adolescentes em cumprimento de medidas socioeducativa em números absolutos.

Região de Moradia do Adolescente

João Aranha, São José, Morro Alto, Pinheiros, Marieta Dian....

Bom Retiro, Cooperlotes, Monte Alegre, Pq Represa....

Centro, StaTerezinha....

Betel, Boa Esperança.....

Setor 1

Setor 2

Setor 3

Setor 4

41

27

23

0

Fonte: CREAS Paulínia

Com relação à moradia, foi levantada a região onde residem, com e o tipo de moradia. A maioria das famílias reside em casa própria e elas se concentram no Setor 1.

Gráfico 15 – Tipos de residência dos adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa em números absolutos.

Abrigo Alugada Cedida Ocupada Própria Sem Informação

6

19

14

2

49

1

Tipo de Residência

Fonte: CREAS Paulínia

Gráfico 16 – Com quem reside os adolescentes em cumprimento de medida so-cioeducativa em números absolutos.

58%

40%

2%

Uso de SPA

Não (53)

Sim (36)

Sem Informação (2)

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41

22

6 6 5 5 42

Com quem o Adolescente Reside?

Fonte: CREAS Paulínia

A maioria dos adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa mora so-mente com a mãe (em 43% dos casos) ou com mãe e pai (24%). Uma parcela mora com os avós seja apenas com eles, ou seja, em companhia da mãe, pai ou tios. E quase o mesmo número de adolescentes que moram apenas com o pai é o de ado-lescentes que já criaram suas próprias famílias e moram com seus companheiros.

Gráfico 17 – Número absoluto de adolescentes em cumprimento de medidas so-cioeducativas que moram com irmãos maiores de 18 anos.

Não Sim, 01 irmão

Sim, 02 irmãos

Abrigo Sem Informação

Sim, 01 irmão

adotivo

59

18

9

2 2 1

Mora c/ irmãos c/ idade acima de 18 anos? Quantos?

Fonte: CREAS Paulínia

Gráfico 18 – Número absoluto de adolescentes em cumprimento de medidas so-cioeducativas que possuem irmãos menores entre 12 e 18 anos.

Fonte: CREAS Paulínia

Gráfico 19 – Número absoluto de adolescentes em cumprimento de medida so-cioeducativa que possuem irmãos menores de 12 anos.

Fonte: CREAS Paulínia Também foram levantados o número de irmãos adultos (acima de 18 anos), ado-lescentes (entre 12 e 18 anos incompletos) e crianças (0 a 12 anos incompletos) que vivem com estes adolescentes. A maioria possui irmãos mais jovens que eles.

Gráfico 20 – Renda familiar em salários mínimos.

Fonte: CREAS Paulínia

Com relação à renda familiar, foram obtidos dados sobre 71 famílias. Deste uni-verso, 49% afirmam auferir entre 1 e 3 salários mínimos, 31% entre 3 e 5 salários mínimos e 7% afirmou ter renda familiar acima de 6 salários mínimos. A renda é proveniente, sobretudo do trabalho da mãe, ou de uma combinação das rendas materna e paterna.Vale ressaltar que dentre os que apresentam renda familiar acima de 6 salários, temos duas famílias com renda acima de dez salários mínimos.

Gráfico 21 – Porcentagem de famílias de adolescentes em cumprimento de medi-da socioeducativa que participa de grupo de família no CREAS.

Não Sim, 01 irmão

Sim, 02 irmãos

Abrigo Sem Informação

Sim, 03 irmãos

62

19

52 2 1

Mora c/ irmãos c/ idade entre 12 e 18 anos? Quantos?

Não Sim, 01 irmão

Sim, 02 irmãos

Sim, 03 irmãos

Abrigo Sem Informação

51

21

10

52 2

Mora c/ irmãos menores de 12 anos? Quantos?

1 a 3 Salários Mínimos

3 e 5 Salário Mínimos

Acima 5 Salários Mínimos

Abrigada

Sem Renda

Sem Informação

49

16

5

6

3

12

Renda Familiar Aproximada

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Fonte: CREAS Paulínia

O levantamento do número de famílias de adolescentes em cumprimento de me-didas socioeducativas que participa do grupo semanal de orientação a pais indica que apenas cerca de um terço está inserida neste serviço. Embora exista um es-forço da equipe para que as famílias participem da atividade, pois a mudança na dinâmica familiar é fundamental para evitar a reincidência em ato infracional, mui-tas famílias alegam que não podem participar da atividade, pois esses encontros acontecem durante a semana e em horário comercial, não restando alternativa para aqueles que trabalham no mesmo horário.

Gráfico 22 – Número de famílias de adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa que foi atendida anteriormente pelos serviços do CREAS e/ou SECA.

Fonte: CREAS Paulínia

Em busca por informação sobre serviços nos qual adolescente e família foram atendidos anteriormente à chegada da medida ao CREAS temos que a grande maioria não passou por qualquer atendimento anterior e temos casos que já havia passado pela antiga SECA e CREAS para atendimento por violência domestica (35%). Aproximadamente 11% dos adolescentes já haviam cumprido medida so-cioeducativa anteriormente.

Gráfico 23 – Ato Infracional que levou a medida socioeducativa de privação de

liberdade em números absolutos.

Fonte: CREAS Paulínia

O número de adolescentes que cumpriram medidas de privação de liberdade na Fundação CASA no mesmo período foi de 25, e temos informação de que 1 ado-lescente foi levado para Internação Sanção por descumprimento de Medida, 23 cumpriram medida de Internação por tempo indeterminado e 1 somente passou pela Internação Provisória de 45 dias e foi liberado posteriormente.E, quanto ao ato infracional que levou os adolescentes à Internação temos infor-mação somente de 10 dos 25 casos e nestes 10, 1 foi por descumprimento de medida socioeducativa em meio aberto, 2 por roubo qualificado e 7 por tráfico de drogas.

Gráfico 24 – Porcentagem de adolescentes que cumpriram medida socioeducativa de internação e reincidiram em ato infracional.

Fonte: CREAS Paulínia

Também pudemos observar, através da pesquisa, que a maioria dos adolescentes que chegaram à internação é reincidente, ou seja, já haviam cumprido internação ou medida de meio aberto anteriormente, o que nos leva a crer que a Internação, apesar de necessária, em alguns casos, se mostra pouco eficaz.

63%

33%

3% 1%

Família participa grupo no CREAS?

Não (57)

Sim (30)

Abrigado (3)

Sem Informação (1)

Não

Sim/VD

Sim/MSE

Sim/VD/MSE

Sim, apadrinhamento VD

Sim, oficina SECA

Sem Informação

50

28

6

4

1

1

1

Foi acompanhado por algum serviço CREAS/SECA?

Sem Informação Tráfico Drogas Roubo Qualificado Descumprimento de Medida

15

6

3

1

Adolescente Fundação Casa - Ato Infracional

16%

84%

Reincidência Fundação Casa

Primários (4)Reincidentes (21)

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2016/2017 2018/2021 2022/2025

Criar e instalar a Comissão Municipal Permanente de Acompanhamento do Plano de Atendimento Socioeducativo.

Promover a eleição dos representantes da sociedade civil e nomear servidores públicos. X Órgão Gestor/ Comissão Intersetorial

de Elaboração do Plano Decenal

Elaborar o Regimento Interno da Comissão. Regimento Interno elaborado. X Comissão PermanenteEncaminhar o Regimento Interno ao CMDCA para apreciação e aprovação. Publicização do Regimento Interno. X Comissão Permanente/CMDCA

Elaborar proposta para o PPA até Junho. X X Comissão Permanente/ Órgão Gestor

Elaborar proposta para o Orçamento Anual até Setembro. X X X Comissão Permanente/Órgão Gestor

Ampliar os recursos financeiros que não sejam oriundos do orçamento municipal. X X X CMDCA /CMASP/ ÓRGÃO

GESTOR/Comissão PermanenteFortalecer os mecanismos de controle e fiscalização de recursos destinados ao SIMASE.

Discussão periódica do uso de recursos com CMDCA. X X X Comissão Permanente / CMDCA

Criar e implementar o Sistema de Informação Municipal. Contratar empresa especializada para instalação e suporte técnico. X X X Órgão Gestor / Órgão Executor de

Medidas e Comissão Permanente

Garantir a implementação e alimentação do Sistema de Informação Municipal.

Realizar a pesquisa quantitativa e qualitativa anualmente. X X X Órgão Executor de Medidas

Criar mecanismos de monitoramento e fiscalização da inserção dos dados pela rede de serviços (SIPIA / SINASE IMPLEMENTAÇÃO).

Levantamento e diagnóstico Trimestral. X X X Comissão Permanente / Órgão Executor de Medidas

Definir os padrões de qualidade dos indicadores de atendimento de acordo com o SINASE.

Incorporação dos Padrões de Qualidade e Indicadores de Atendimento nos relatórios trimestrais.

X X Comissão Permanente e Consultoria Externa

Realizar audiência pública. Publicizar bianualmente o SIMASE. X X X Comissão Permanente

Realizar Avaliação Externa do SIMASE. Três Avaliações Externas realizadas para fornecimento de orientação para revisão do Plano. X X X Consultoria Externa

Reavaliação do Plano. Plano reavaliado antes da elaboração da Proposta do PPA. X X X Comissão Permanente

Proporcionar a Capacitação para o gerenciamento do Sistema de Informações.

Totalidade da Comissão Capacitados. X X X Órgão Gestor

Proporcionar a Capacitação Continuada dos Profissionais /Trabalhadores do Sistema Socioeducativo e das OSC.

Atender a totalidade.X X X Órgão Gestor

Garantir supervisão técnica aos Trabalhadores do Sistema Socioeducativo.

Atender a totalidade. X X X Órgão Gestor

2016/2017 2018/2021 2022/2025

Elaborar o Projeto Político Pedagógico de Atendimento Socioeducativo.

Políticas de atendimento socioeducativo definidas, com avaliações bianual X X Órgão Gestor/Órgão Executor de

Medidas/ Comissão Permanente

Aprimorar o PIA - Plano Individual de Atendimento. Aplicar o PIA em confluência com o Projeto Político Pedagógico de Atendimento Socioeducativo X X Órgão Executor de Medidas/ Comissão

Permanente

Realizar estudo e diagnóstico do Atendimento Socioeducativo.

Estudo e diagnóstico apresentado Anualmente na sua totalidade X X X Órgão Executor de Medidas

Criar Protocolo de Atendimento Socioeducativo Intersetorial.

Aplicação do Protocolo de Atendimento Socioeducativo junto a rede socioassistencial X X X Órgão Executor de Medidas/ Comissão

Permanente/ Rede Socioassistencial

Criar Protocolo de Atendimento de Egressos em parceria com a Fundação Casa. Atender a totalidade X X Órgão Gestor / Órgão Executor de

MedidasAprimorar Programa de Orientação à Família. Atender a totalidade X X X Órgão Executor de Medidas

2016/2017 2018/2021 2022/2025

Propiciar o acesso dos adolescentes as informações e esclarecimentos sobre todas as fases de seu processo no cumprimento da medida socioeducativa

X X X

Incentivar a participação autônoma dos adolescentes na construção e implementação de proposta socioeducativa e sua execução.

X X X

Assegurar a participação do adolescente e da família na construção e execução do PIA em meio aberto. X X X

Garantir a participação dos adolescentes tanto na elaboração como na revisão dos planos de atendimento socioeducativo.

No mínimo 20% de adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa X X X Órgão Gestor/Órgão Executor /

Comissão Permanente

Possibilitar acesso aos espaços de conhecimentos, debates e deliberações de ações e projetos voltados a infância e juventude

X X X

Capacitar o adolescente para sua plena participação na discusão e elaboração das políticas públicas para criança e adolescentes

X X X

Propiciar aos adolescentes sua plena participação em reuniões ordinárias do CMDCA, Fóruns e outros espaços que possibilitem a construção de políticas públicas referentes as crianças e adolescentes

Atender na totalidade os adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa X X X Órgão Gestor/Órgão Executor/

CMDCA

Garantir a efetiva participação dos adolescentes na execução,

avaliação e aprimoramento das medidas socioeducativas

Atender na totalidade os adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa Órgão Gestor/Órgão Executor

Promover o acesso dos adolescentes em medida

socioeducativa na formulação das políticas públicas

Atender na totalidade os adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa Órgão Gestor/Órgão Executor

Qualificação do Atendimento Socioeducativo e dos Profissionais

do SIMASE

EIXO III- PARTICIPAÇÃO DO ADOLESCENTE

OBJETIVO AÇÕES METAPERIODO

RESPONSÁVEL

EIXO II - QUALIFICAÇÃO DO ATENDIMENTO SOCIOEDUCATIVO

OBJETIVO AÇÕES METAPERIODO

RESPONSÁVEL

EIXO I - GESTÃO DO SIMASE

Garantir a capacitação continuada dos Trabalhadores do Sistema

Socioeducativo e das OSC- Organização da Sociedade Civil

PERIODO

Estabelecer uma programação orçamentária para o SIMASE.Garantir o financiamento do

Sistema de Atendimento Socioeducativo

RESPONSÁVEL

Assegurar a efetivação do Sistema Municipal de Avaliação e

Acompanhamento do SIMASE

Aprimorar a gestão da Política Municipal de Atendimento

Socioeducativo

METAAÇÕESOBJETIVO

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2016/2017 2018/2021 2022/2025Criar divisão da Ronda Escolar Municipal. Patrulhamento ostensivo e preventivo em 100%

das escolas do município X X X Secretaria de Segurança / Secretaria de Educação

Mapear e identificar as escolas com maior índice de ocorrências.

100% das Escolas do municípioX X X

Secretaria de Segurança / Secretaria de Educação / Comissão Permanente

Criar um banco de dados integrado aos demais órgãos de Segurança Pública e Secretaria de Educação.

100% das Escolas do municípioX X X

Secretaria de Segurança / Secretaria de Educação / Comissão Permanente

Estabelecer parcerias com as demais secretarias para tiomada de decissões mais abrangentes de acordo com os dados coletados.

100% de envolvimento das secretariasX X X

Secretaria de Segurança / Secretarias Municipais / Comissão Permanente

Promover palestras nas escolas com temáticas diversas visando as questões de cidadania de acordo com a faixa etária.

100% das Escolas do municípioX X X

Secretaria de Segurança / Secretaria de Educação

Abrir espaço como entidade acolhedora. Atender adolescentes em Cumprimento de Medidas Socioeducativas em Prestação de Serviços a Comunidade

X X X

Manter e ampliar espaços como entidade acolhedora junto as atividades desenvolvidas pela Secretaria de Esportes e Recreação.

100% dos adolescentes encaminhados para Prestação de Serviços a Comunidade X X X

Incentivar a participação de adolescentes em Cumprimento de Medidas Socioeducativas nas atividades da Secretaria de Esportes e Recreação.

Atender adolescentes em Cumprimento de Medidas Socioeducativas e demais demanda X X X

Secretaria de Esportes e Recreação / Órgão Executor / Comissão Permanente

Promover Espaços de Reflexão enfatizando modelos positivos dentro do esporte.

Realizar no mínimo dois encontros anuaisX X X

Secretaria de Esportes e Recreação / Órgão Executor / Comissão Permanente

Garantir vagas em cursos, palestras, seminários e workshops nos diversos Departamentos da Secretaria da Cultura cumprindo as exigências de cada modalidade quanto à idade mínima e máxima e escolaridade.

100% dos adolescentes interessados em atividades culturais

X X X

Capacitar e incentivar a participação de adolescentes em cumprimento de Medidas Socioeducativas de Prestação de Serviço a Comunidade nos diversos Departamentos da Secretaria de Cultura.

100% dos adolescentes em Cumprimento de Medidas Socioeducativas que demonstrarem interesse X X X

Abrir espaço como entidade acolhedora. Atender adolescentes em Cumprimento de Medidas Socioeducativas em Prestação de Serviços a Comunidade

X X X

Implantar ações que envolvam práticas de prevenção e promoção

da Segurança Pública Municipal

Assegurar e efetivar a participação dos adolescentes em Cumprimento

de Medidas Socioeducativas nas atividades desenvolvidas pela

Secretaria de Esportes e Recreação

Secretaria de Esportes e Recreação / Órgão Executor / Comissão Permanente

Assegurar a efetiva participação dos adolescentes em Cumprimento

de Medidas Socioeducativas nas atividades culturais do Município.

Secretaria de Cultura / Órgão Executor / Comissão Permanente

EIXO IV - ARTICULAÇÃO INTERSETRIAL E INTERINSTITUCIONAL (Conclusão)

OBJETIVO AÇÕES META PERIODO RESPONSÁVEL

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

ALDEIAS INFANTIS SOS BRASIL. Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente – CONANDA. Disponível em: <http://www.aldeiasinfantis.org.br/getmedia/0f13e352-b6b4-491f-832b-dd6b14ac8d97/O-que-e-CONANDA.pdf>. Acesso em:AS MEDIDAS socioeducativas aplicáveis aos adolescentes em conflito com a lei penal: uma análise da problemática de sua reinserção social. Disponível em: <http://monografias.brasilescola.com/direito/as-medidas-socioeducativas-aplicaveis-aos-adolescentes-conflito-com-lei-penal.htm>. Acesso em:BARBOSA, M. C. F. A questão da socioeducação e o descompasso entre a política e a prática na efetivação de direitos de adolescentes com comprometimentos mentais. Dissertação de Mestrado. Rio de Janeiro: PUC-RIO, 2012.BIRMAN, J. Adolescência sem fim? Peripécias do sujeito num mundo pós-edipiano. In: CARDOSO, Marta Resende e MARTY, François (orgs). Destinos da adolescência. Rio de Janeiro: 7 Letras, 2008.BOCCA, M. C. Ato infracional na adolescência: um fenômeno contemporâneo. Arq. Ciênc. Saúde UNIPAR, Umuarama, v. 13, n. 2, p. 169-179, maio/ago. 2009.BOCK, A.M.B. A adolescência como construção social: estudo sobre livros destinados a pais e educadores. Revista Semestral da Associação Brasileira de Psicologia Escolar e Educacional (ABRAPEE), v. 11, n. 1, p. 63-76, jan./jun. 2007.BRASIL. Lei nº 12.435, de 06 de julho de 2011. Altera a Lei no 8.742, de 7 de dezembro de 1993, que dispõe sobre a organização da Assistência Social. Brasília, 2011. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Lei/L12435.htm>. Acesso em:BRASIL. Presidência da República. Secretaria de Direitos Humanos (SDH). Levantamento Anual dos/as Adolescentes em Conflito com a Lei – 2012. Brasília: Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, 2013.BRASIL. Presidência da República. Secretaria Especial dos Direitos Humanos. Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente. Sistema Nacional De Atendimento Socioeducativo – SINASE. Brasília-DF: CONANDA, 2006.Disponível em: <file:///C:/Users/Usu%C3%A1rio/Downloads/versao%20preliminar%20Plano%20Decenal%20RO%201.pdf>. Acesso em:GOUVÊA, Eduardo Cortez de Freitas. Medidas socioeducativas – Histórico, procedimento, aplicação e recursos. Disponível em: <http://www.epm.tjsp.jus.br/Sociedade/ArtigosView.aspx?ID=2878>. Acesso em:GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS – Secretaria de Estado de Defesa

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INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DOS FUNCIONÁRIOS PUBLICOS DO MUNICÍPIO DE PAULÍNIA - PAULIPREV

APOSENTADORIA POR IDADE E TEMPO DE CONTRIBUIÇÃOArtigo 6º da EC 41/2003

PORTARIA Nº 116/2015

A Diretoria Executiva do Instituto de Previdência dos Funcionários Públicos do Município de Paulínia – Paulínia Previ, no uso das atribuições conferidas, da Lei Complementar nº 18, de 9/10/2001, publicada no Semanário Oficial do Municí-pio de Paulínia, de 19/10/2001, e tendo em vista o que consta do processo nº 281/2015, resolve:

I- Aposentadoria por Idade e Tempo de Contribuição, conforme o artigo 6º, da EC 41/2003, com proventos calculados pela última remuneração e reajuste pela pa-ridade, à servidora pública municipal Sra. SILVANA CRISTINA GERALDO ROSA ODORÍCIO, matrícula nº 1500, ocupante do cargo de Diretor Escolar, do quadro de pessoal da Prefeitura Municipal de Paulínia.Desta forma, a aposentadoria aqui concedida fica na forma acima discriminada.

Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação.

Paulínia, 2 de Dezembro de 2015.

FABIO SOUZADA SILVADiretor Presidente

APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO ESPECIAL (GUARDA MUNICIPAL)

Artigo 40º § 4º, inciso II, da Constituição Federal – Lei Federal 51/1985, com redação dada pela Lei Federal 144/2014, c.c. com a Lei Federal 13.022/2014.

PORTARIA Nº 117/2015

A Diretoria Executiva do Instituto de Previdência dos Funcionários Públicos do Muni-cípio de Paulínia – Paulínia Previ, no uso das atribuições conferidas, da Lei Comple-mentar nº 18, de 9/10/2001, publicada no Semanário Oficial do Município de Paulí-nia, de 19/10/2001, e tendo em vista o que consta do processo nº 236/2015, resolve:

II- Conceder aposentadoria especial por tempo de contribuição, com fundamen-to no artigo 40, parágrafo 4º, inciso II, da CF, regulamentado pela Lei Federal 51/1985, com redação dada pela Lei Federal 144/2014 c.c com a Lei Federal 13.022/2014, com proventos calculados pela última remuneração e reajuste pela paridade ao servidor público municipal Sr. FLORISVALDO RIBEIRO, matrícula nº 4268 ocupante do cargo de Guarda Municipal, do quadro de pessoal da Prefeitura Municipal Paulínia.

Desta forma, a aposentadoria aqui concedida fica na forma acima discriminada.

Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação.

Paulínia, SP 2 de Dezembro de 2015.

FABIO SOUZA DA SILVADiretor Presidente

INDICAÇÃO Nº 782/2015

“SUGERE AO EXECUTIVO A INSTITUIÇÃO DE LEGISLAÇÃO PRÓPRIA VI-SANDO TRAZER NORMAS DE SEGURANÇA EM BRINQUEDOS INFANTIS LOCALIZADOS EM ESTABELECIMENTOS PÚBLICOS.”

Exmo. Sr. Presidente:Tenho a honra de apresentar em Plenário a seguinte indicação: Os acidentes na infância envolvem vários segmentos populacionais, com peculia-ridades marcantes em relação à faixa etária, local de ocorrências e características ou circunstâncias em que se desenvolvem. Nesse contexto, os parques infantis e seus brinquedos podem representar um perigo para as crianças quando não se encontram adequadamente estruturados, sendo esse problema freqüentemente ignorado pelos responsáveis. Todavia, observa-se que, na maioria das vezes, es-ses eventos poderiam ser evitados com medidas simples de prevenção. Em nosso país, existem normas de segurança para brinquedos de parques in-fantis, estabelecidas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas. Porém, ob-serva-se, na prática, que essas normas são pouco respeitadas ou até mesmo desconhecidas pela comunidade, sendo que a falta de estudos epidemiológicos sobre o tema, inviabiliza uma mudança de conduta, respaldada por um retrato mais fidedigno das ocorrências comumente observadas.A prevenção de acidentes na infância, relacionados com brinquedos de parques infantis, constitui um problema de difícil operacionalização, pois não envolve so-mente o conhecimento sobre as normas de segurança. É preciso o engajamento dos profissionais que trabalham com crianças e a participação da sociedade como um todo, para exigir de seus legisladores ou representantes a adequada manuten-ção desse espaço de lazer e, ainda, obrigar fabricantes de brinquedos de parque infantil a garantirem a segurança de seus produtos. Sendo assim, sugiro que a instituição de legislação própria visando trazer normas de segurança em brinquedos dos parques infantis (playgrounds) localizados em áreas públicas destinadas ao uso coletivo, inclusive em estabelecimentos de edu-cação infantil e de ensino fundamental da rede pública Municipal. Além do cuidado nas futuras licitações para a compra ou construção de novos parques infantis, para que sigam as determinações estabelecidas pela NBR16071 da Associação Brasileira de Normas Técnica (ABNT), ou de outra norma que vier a sucedê-la.Face ao exposto, I N D I C O ao Executivo a instituição de legislação própria visan-do trazer normas de segurança em brinquedos infantis localizados em estabele-ciemntos públicos, requerendo a publicação do presente no Semanário Oficial do Municipio para necessária publicidade.

Paulínia, 19 de novembro de 2015

VEREADOR FÁBIO VALADÃO

INDICAÇÃO Nº 783/2015

“SOLICITA AO EXECUTIVO ESTUDOS VISANDO A INSTITUIÇÃO DE CARTÃO ACESSIBILIDADE PARA A PESSOA COM DEFICIÊNCIA E INSTITUIÇÃO DO CENSO.”

PAULIPREV

CÂMARA MUNICIPAL

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Exmo. Sr. Presidente:Tenho a honra de apresentar em Plenário a seguinte indicação: Segundo a Organização das Nações Unidas, há cerca de 600 milhões de pessoas com deficiência no mundo, sendo que 80% vivem em países em desenvolvimento. Estas pessoas estão dentre as mais estigmatizadas, mais pobres e que têm os níveis mais baixos de escolaridade de todos os cidadãos mundiais, caracterizando violação de direitos humanos universais. É imprescindível salientar que pessoas com deficiência constituem um grupo heterogêneo que reúne, em uma mesma categoria, indivíduos com vários tipos de deficiência física, sensorial, intelectual e mental. Por conseguinte, as ações de saúde voltadas para esse segmento têm que considerar um mosaico de dife-rentes necessidades. Mais do que isso, cuidados e acompanhamento devem ser iniciados precocemente, tão logo seja diagnosticada alguma lesão potencialmen-te causadora de incapacidades. Do contrário, o desenvolvimento e a qualidade de vida destas pessoas podem ficar irreparavelmente comprometidos, afetando sua inserção social, seja no mercado de trabalho, seja na vida em comunidade. Evidentemente, tal perspectiva de natureza preventiva e promocional está condi-cionada à alocação de recursos, o que exige reflexões e debates visando à funda-mentação e ao planejamento de políticas públicas neste setor.Em 5 de Abril de 2013, na indicação nª 324/2013, sugeri a realização do censo em nossa cidade com o objetivo de delinear o perfil de maneira precisa dos portadores de deficiência, o que permitiria um trabalho dirigido atendendo qualitativamente suas limitações, que por conseguinte tornariam sua integralização e socialização mais efetivas. A cidade de Campinas apresentou um projeto de Lei que instiui no Município o Cartão Acessibilidade para a pessoa com deficiênica, e que pudemos constatar vem tendo ótimos resultados práticas.O Cartão de Acessibilidade tem como objetivo simplificar o acesso da pessoa com deficiência aos seerviços públicos minicipais existentes e será instrumentoo com-probatório da condição de deficência de seu titular.Deste modo, requeiro informações sobre a execução do censo especialmente para levantamento das pessoas com deficiência e indico a criação do Cartão de Acessibilidade visando, promover melhor atendimento à este público específico.Face ao exposto, I N D I C O ao Executivo um estudo visando instituição de car-tão de acessibilidade para a pessoa com deficiência bem como execução de um censo municipal para levantamento das pessoas com deficiência no Município, requerendo publicação na integra do presente no Semanário Oficial para publi-cidade. Paulínia, 19 de novembro de 2015

VEREADOR FÁBIO VALADÃO

INDICAÇÃO Nº 784/2015

“SOLICITA AO EXECUTIVO A INSTALAÇÃO DE BEBEDOUROS DE ÁGUA COM FILTRO PARA AS DEPENDÊNCIAS DO PARQUE ZECA MALAVAZZI.”

Exmo. Sr. Presidente:Tenho a honra de apresentar em Plenário a seguinte indicação:

O Parque Zeca Malavazzi, hoje é um dos pontos mais utilizados pelos munícipes e vi-sitantes de nossa cidade, bem pela sua ótima localização e por seus recursos naturais que atraem várias pessoas, principalmente durante os fins de semana.Porém a falta de bebedouros industrializados é muitas vezes sentida por todos que visitam o local e se utilizam de torneiras espalhadas pelo Parque, mas que nem sem-pre passam confiança aos que querem utilizar para saciar a sede e por isso precisam comprar, quando acham local para comprar.Contudo, consideramos de muita valia a aquisição e instalação de bebedouros de água com filtro, para melhor qualidade e mais confiança aos visitantes e frequentado-res do Parque, melhorando ainda mais a infraestrutura de um dos pontos mais bem quisto de nossa cidade.Face ao exposto, I N D I C O ao Exmo. Sr. Prefeito Municipal que determine ao setor competente a instalação de bebedouros com filtro para as dependências do Parque Zeca Malavazzi.Ato contínuo pleiteia-se a publicação da presente Indicação de forma integral em Semanário Oficial para necessária publicidade.

Paulínia, 19 de novembro de 2014

VEREADOR JOSÉ CARLOS COCO DA SILVA – “ZÉ COCO”

INDICAÇÃO Nº 785/2015

“PROPÕE AO EXECUTIVO ESTUDOS PARA REALIZAÇÃO DE MUTIRÃO DE RISCO PARA PREVENÇÃO DE GLAUCOMA.”

Exmo. Sr. Presidente:Tenho a honra de apresentar em Plenário a seguinte indicação:

O glaucoma é uma designação genérica para um grupo de doenças distintas que envolvem pressão intraocular associada à neuropatia óptica. A pressão intraocular elevada é um fator de risco significativo para o desenvolvimento de glaucoma, mas é possível uma pessoa desenvolver dano no nervo com pressão intraocular normal ou não desenvolver mesmo com pressão intraocular elevada durante anos sem apresentar lesões. Reduzir a pressão diminui a perda visual mesmo nesses casos. Se não for tratado, o glaucoma leva ao dano permanente do disco óptico da retina, causando uma perda progressiva do campo visual. Enquanto que o glaucoma pode ou não ter sintomas distintos, uma complicação quase inevitável do glauco-ma é a perda visual. A perda visual causada por glaucoma atinge primeira a visão periférica. No começo a perda é sutil, e pode não ser percebida pelo paciente. Perdas moderadas a severas podem ser notadas pelo paciente através de exa-mes atentos da sua visão periférica. Frequentemente o paciente não nota a perda de visão até vivenciar a “visão tunelada”.Se a doença não for tratada, o campo visual se estreita cada vez mais, obscure-cendo a visão central e finalmente progredindo para a cegueira do olho afetado. Esperar pelos sintomas de perda visual não é o ideal. A perda visual causada pelo glaucoma é irreversível, mas pode ser prevenida ou atrasada por tratamento. Um oftalmologista deve ser consultado pelas pessoas com risco de desenvolver glaucoma, especialmente os idosos e diabéticos.Assim, com o intuito de buscar uma melhor condição e qualidade de vida para a população de cidade, proponho ao Executivo, estudos para realização de mutirão de risco para a prevenção de glaucoma.Face ao exposto, I N D I C O ao Exmo. Sr. Prefeito Municipal que determine ao setor competente estudos para realização de muitirão de risco para prevenção de glaucoma.Ato contínuo pleiteia-se a publicação da presente Indicação de forma integral em Semanário Oficial para necessária publicidade.

Paulínia, 19 de novembro de 2015

VEREADOR JOSÉ CARLOS COCO DA SILVA – “ZÉ COCO”

INDICAÇÃO Nº 786/2015

“PROPÕE AO EXECUTIVO QUE INSTITUA COMO POLÍTICA PÚBLICA O PRO-GRAMA EDUCACIONAL DE RESISTÊNCIA AS DROGAS E A VIOLÊNCIA – PROERD, NO MUNICÍPIO DE PAULÍNIA.”

Exmo. Sr. Presidente:Tenho a honra de apresentar em Plenário a seguinte indicação:

Ao longo dos últimos anos o Brasil sofreu um grande aumento do consumo de drogas ilícitas. Além de observarmos a supressão do contexto familiar em nos-sa sociedade, o que desprovê a formação do cidadão, as políticas públicas não acompanharam essa mudança de forma suficiente para atenuar esse impacto.As drogas liberam no cérebro a dopamina, neurotransmissor responsável pela sensação de prazer. Atualmente vivemos em uma sociedade hedonista (do grego, hedoné, que significa “prazer”) que pode ser um dos motivos pela busca, através do consumo, por prazer e euforia. Além disso, somos seres sociais que necessi-tam conviver em sociedade, fator este que determina a influência dos amigos no uso ou não de drogas.Segundo pesquisa que aferiu a percepção da população global quanto ao princi-pal problema do mundo atual, elaborada pelo Ibope Inteligência em parceria com a Worldwide Independent Network of Market Research (WIN), ficou evidenciado que um terço dos brasileiros (31%) apontam como principal problema as drogas e sucessivamente o tráfico.Esse problema deve ser tratado como uma questão social, de saúde pública e, im-

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prescindivelmente com intensa participação da família, dos meios de comunicação de massa e do Poder Público.Indubitavelmente, esse é um desafio complexo por envolver tantas frentes e exigir organização, estratégias e muita persistência na prevenção e no combate. Desta forma, seria muito proveitoso a nossa sociedade paulinense que o Executivo insti-tuísse no nosso município, através de parceria com o Governo do Estado (Polícia Militar), como política pública municipal o Programa Educacional de Resistência as Drogas e a Violência – PROERD. Destarte, daria para ampliar a atuação e tam-bém envolver outras corporações como, por exemplo, a Guarda Municipal.Face ao exposto, I N D I C O ao Exmo. Sr. Prefeito Municipal que determine o setor competente que, institua como política pública o Programa Educacional de Resis-tência as Drogas e a Violência – PROERD, no município de Paulínia.Por fim, requer a publicação da presente Indicação de forma integral no Semaná-rio Oficial para necessária publicidade.

Paulínia, 19 de novembro de 2015

VEREADOR GUSTAVO YATECOLA BOMFIM

INDICAÇÃO Nº 787/2015

“SOLICITA AO EXECUTIVO QUE ADQUIRA COBERTURAS MÓVEIS, TENDAS, PARA OS SEPULTAMENTOS NOS CEMITÉRIOS MUNICIPAIS.”

Exmo. Sr. Presidente:Tenho a honra de apresentar em Plenário a seguinte indicação:

Os sepultamentos realizados nos cemitérios municipais ocorrem independente das condições climáticas.Para dar mais conforto às famílias durante os sepultamentos, seria viável a aqui-sição de tendas móveis.Face ao exposto, I N D I C O ao Exmo. Sr. Prefeito Municipal que determine o setor competente que, adquira coberturas móveis (tendas) para os sepultamentos nos cemitérios municipais.Por fim, requer a publicação da presente Indicação de forma integral no Semaná-rio Oficial para necessária publicidade.

Paulínia, 19 de novembro de 2015

VEREADOR GUSTAVO YATECOLA BOMFIM

INDICAÇÃO Nº 788/2015

“PROPÕE AO EXECUTIVO QUE AGILIZE OS PROCESSOS DE AQUISIÇÃO DE PRÓTESES/ÓRTESES E MEDICAMENTOS DE ALTO CUSTO.”

Exmo. Sr. Presidente:Tenho a honra de apresentar em Plenário a seguinte indicação:

As aquisições de medicamentos de alto custo em geral, assim como próteses/órteses, normalmente são para casos de doenças graves, para pacientes que ne-cessitam de tratamentos urgentes. Esses pedidos junto à Prefeitura Municipal de Paulínia dependem de um trâmite bastante burocrático, o que torna o processo muito demorado.Face ao exposto, I N D I C O ao Exmo. Sr. Prefeito Municipal que determine o setor competente que, agilize os processos de aquisição de próteses/órteses e medicamentos de alto custo.Por fim, requer a publicação da presente Indicação de forma integral no Semaná-rio Oficial para necessária publicidade.

Paulínia, 19 de novembro de 2015

VEREADOR GUSTAVO YATECOLA BOMFIM

INDICAÇÃO Nº 789/2015

“INDICA AO EXECUTIVO A CRIAÇÃO DE UM MUTIRÃO MÉDICO PARA A REA-LIZAÇÃO DE CIRURGIAS DE MIOMAS.”

Exmo. Sr. Presidente:Tenho a honra de apresentar em Plenário a seguinte indicação:

Os miomas são tumores benignos originados do tecido muscular liso, presente em diversos órgãos do nosso organismo. Esses tumores ocorrem com maior frequên-cia no útero, e acometem aproximadamente um quarto das mulheres em idade fértil. Acredita-se que até 50% das mulheres possam apresentar essa doença em alguma época de suas vidas.A causa dessa doença é desconhecida, mas sabe-se que os miomas originam-se de uma única célula, que começa a se multiplicar desordenadamente, e origina o tumor.O diagnóstico é suspeitado inicialmente pelo histórico do paciente e pelo exame físico realizado. Durante o exame, pode ser palpada uma massa. Os principais exames utilizados são o ultrassom e a histeroscopia, que podem demonstrar a presença do mioma e também a sua localização.O único tratamento para essa doença é o cirúrgico, e atualmente existe fila para esse procedimento, o que pode agravar a doença.Face ao exposto, I N D I C O ao Exmo. Sr. Prefeito Municipal que determine o setor competente que, a criação de um mutirão médico para a realização de cirurgias de miomas.Por fim, requer a publicação da presente Indicação de forma integral no Semaná-rio Oficial para necessária publicidade.

Paulínia, 19 de novembro de 2015

VEREADOR GUSTAVO YATECOLA BOMFIM

INDICAÇÃO Nº 799/2015

“PROPÕE AO EXECUTIVO A CONTRATAÇÃO, VIA CONCURSO PÚBLICO, DE ARQUITETOS, AGRIMENSORES, FISCAIS E PROFISSIONAIS, OBRIGATORIA-MENTE, COM FORMAÇÃO TÉCNICA.”

Exmo. Sr. Presidente:Tenho a honra de apresentar em Plenário a seguinte Indicação: Atualmente, a municipalidade encontra-se carente de profissionais técnicos e fis-cais nas áreas de obras, planejamento e infraestrutura do nosso município.Devido à falta destes profissionais, coisas simples relativas à obras se transfor-mam em problemas de difícil solução para a administração pública.Há muito tempo não existe em nossa Prefeitura um profissional agrimensor con-tratado, e o quadro de engenheiros e fiscais da prefeitura encontra-se, reconheci-damente, defasado. Tais profissionais supririam uma enorme demanda que chega diariamente ao poder público que, hoje, não tem meios para dar as tratativas ade-quadas.Face ao exposto, I N D I C O ao Exmo. Sr. Prefeito a contratação, via concurso público, de arquitetos, agrimensores, fiscais e profissionais, obrigatoriamente, com formação técnica.Ato contínuo pleiteia-se a publicação da presente Indicação de forma integral em Semanário Oficial para necessária publicidade.

Paulínia, 20 de novembro de 2015

VEREADOR FLÁVIO XAVIER

INDICAÇÃO Nº 800/2015

“SOLICITA AO EXECUTIVO ATENDIMENTO AOS OFÍCIOS NÚMEROS 13/2015, 14/2015, 17/2015, 29/2015 E 33/2015 REFERENTES A MANUTENÇÃO VIÁRIA, DO VEREADOR FLÁVIO XAVIER.”

Exmo. Sr. Presidente:Tenho a honra de apresentar em Plenário a seguinte Indicação: A despeito de que a Operação Tapa-Buraco venha sendo executada em Paulínia, ainda há muitos locais que não receberam atendimento, embora já apresentem o problema há bastante tempo, como são os casos dos endereços constantes dos Ofícios números 12/2015, 13/2015, 14/2015, 17/2015, 29/2015 e 33/2015, enca-minhados por este Vereador à Administração Pública.

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Assim sendo, relaciono abaixo as localizações especificadas nos documentos su-pracitados, no intuito de obter solução para os pontos que ainda não foram atendi-dos, com a maior bevidade possível:1) Rua Luiz Octavio Marcondes Machado, na altura dos nºs 240 e 320, Bairro

Marieta Dian.2) Avenida Duque de Caxias, esquina com a Rua Washington Luiz, em frente ao

ponto de ônibus, Bairro João Aranha.3) Rua Simão Pedro Soldeira, altura do número 776, Bairro São Luiz.4) Rua 1, altura do número 107, Bairro Colibri.5) Rua Eliza Sabina Armigliato Zavantini, esquina com a Rua Simão Pedro Soldei-

ra, Bairro Colibri.6) Rua Praxiteles Ferreira Neves, altura do número 461, Jardim Olinda.7) Rua Manoel de Souza, altura do número 108, e próximo à esquina com a Rua

Benedicto de Souza, Bairro Patropi.8) Rua Jasper Bresler, altura do número 51, Bairro Bela Vista.9) Rua Maria Benedicta Luiz, na esquina com a Avenida Severino Beraldo, Bairro

Marieta Dian.10) Rua Rua Victor Severino Zamperlin, alturas dos nºs 59, 69 e 112 no Bairro João

Aranha.11) Avenida João Vieira, altura do número 165, no Bairro João Aranha.Face o exposto, I N D I C O ao Exmo. Sr. Prefeito Municipal atendimento aos Ofícios Números 13/2015, 14/2015, 17/2015, 29/2015 e 33/2015 referentes a ma-nutenção viária, do Vereador Flávio Xavier.Ato contínuo pleiteia-se a publicação da presente Indicação de forma integral em Semanário Oficial para necessária publicidade.

Paulínia, 20 de novembro de 2015

VEREADOR FLÁVIO XAVIER

INDICAÇÃO Nº 801/2015

“SUGERE AO EXECUTIVO A MUDANÇA DO CENTRO DE ONCOLOGIA PARA UM ESPAÇO ADEQUADO.”

Exmo. Sr. Presidente:Tenho a honra de apresentar em Plenário a seguinte Indicação:

Considerando a precariedade das instalações atuais do Centro de Oncologia,Considerando ainda que os pacientes ali atendidos já sofrem dores fisicas por conta da doença cancerígena que os acometem;E por fim, considerando que a equipe de profissionais desempenham seus traba-lhos com muita dificuldade por conta da limitação física do espaço, I N D I C O ao Executivo a análise a mudança do Centro de Oncologia para um espaço condizen-te com a dignidade humana dos pacientes que ali passam por tratamento.Ato contínuo pleiteia-se a publicação da presente Indicação de forma integral em Semanário Oficial para necessária publicidade.

Paulínia, 20 de novembro de 2015

VEREADORA ANGELA DUARTE

INDICAÇÃO Nº 802/2015

“SOLICITA AO EXECUTIVO A CRIAÇÃO DE PROGRAMAS PREVENTIVOS PARA ATENDIMENTO A CRIANÇAS E ADOLESCENTES.”

Exmo. Sr. Presidente:Tenho a honra de apresentar em Plenário a seguinte Indicação:

É notório e sabido a necessidade de prevenção, valorização da vida, não só como tentativa de ajudar crianças e adolescentes no reconhecimento das pressões e influências diárias que contribuem diretamente para a formação do caráter.Bem como ainda, a valorização destas crianças e adolescentes por meio de pro-gramas sociais preventivos contribui para o fortalecimento de vinculo familiar e, consequentemente refletem no cotidiano em uma sociedade mais saudável e feliz.I N D I C O ao Executivo a análise quanto à criação de programas preventivos para atendimento a crianças e adolescentes.

Ato contínuo pleiteia-se a publicação da presente Indicação de forma integral em Semanário Oficial para necessária publicidade.

Paulínia, 20 de novembro de 2015

VEREADORA ANGELA DUARTE

REQUERIMENTO Nº 546/2015

“REQUER INFORMAÇÕES AO EXECUTIVO SOBRE A INDICAÇÃO Nº 492/2015, QUE TRATOU DA IMPLANTAÇÃO DE PAINÉIS DE ENERGIA SOLAR NOS PRÓPRIOS DE PAULÍNIA.”

Exmo. Sr. Presidente:

O uso de energia solar oferece inúmeros benefícios ambientais, especificamente em termos de sua capacidade de renovação e a redução das emissões de gases de efeito estufa e também benefícios econômicos para aqueles que optam por instalá-los.

Benefícios Econômicos:• Aquecimento solar não necessita nenhum combustível ou fonte extra de energia

na sua grande maioria, uma vez que funciona adequadamente mesmo em dias chuvosos e nublados;

• O período de recuperação do investimento em aquecimento solar pode ser curto dependendo do tamanho de sua implementação;

• Depois que o investimento inicial foi recuperado, a energia solar é praticamente gratuita e a economia se estenderá por tantos anos quanto o sistema estiver ativo;

Benefícios Ambientais:• Aquecimento solar é energia limpa, renovável (diferentemente de gás, óleo e

carvão) e sustentável, ajudando a proteger o nosso meio ambiente;• Os sistemas de aquecimento solar não poluem o ar, uma vez que, não lançam

dióxido de carbono, o óxido de nitrogênio ou o mercúrio na atmosfera, como outras formas de energia fazem. Assim, esses sistemas não contribuem para aquecimento global, chuva ácida ou mistura de neblina e fumaça;

Benefícios de Manutenção:• Sistemas de aquecimento solar necessitam de pouca manutenção e sob condi-

ções normais tem longa vida útil, durante anos e mesmo décadas;• O funcionamento é silencioso, sem movimento e sem odores;• Os sistemas de aquecimento solar podem ser expandidos, acrescentando-se

mais coletores e fazendo ajustes nas instalações conforme novas necessida-des.

A ciência, juntamente à tecnologia, emerge como grandes protagonistas no desen-volvimento de novos métodos de se obter energia evitando gastos e a degradação do meio ambiente. A energia gerada pelo sol, que é inesgotável em escala de tem-po, surge como uma das principais fontes de luz e calor para diminuir tal problema, sendo talvez uma das alternativas energéticas mais promissoras atualmente e uma luz ao fim do túnel desta dependência excessiva dos combustíveis fósseis.Este tipo de sistema tem conhecido nos últimos tempos uma significativa redução de preço, a par do aumento das suas características de rendimento e confiabili-dade. Face ao exposto, R E Q U E I R O informações ao Executivo sobre a Indicação nº 492/2015, do Vereador Flávio Xavier, que tratou da implantação de painéis de energia solar nso próprios de Paulínia, requerendo ainda publicação do presente no Semanário Oficial do Municipio para a necessária publicidade.

Paulínia, 19 de novembro de 2015

VEREADOR FABIO VALADÃO

REQUERIMENTO Nº 548/2015

“REQUER AO EXECUTIVO INFORMAÇÕES SOBRE INDICAÇÃO Nº 1041/2014, QUE TRATOU DO RECAPEAMENTO DA RUA ALCIDES VANDERLEI PONTES, NO BAIRRO SÃO JOSÉ.”

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Semanário Oficial | Paulínia | Edição 1.160 | Paulínia, 2 de dezembro de 2015 | 36

Exmo. Sr. Presidente:

A Indicação nº 1041/2014, do Vereador Marquinhos da Bola, trata do recapeamen-to asfáltico da Rua Alcides Vanderlei Pontes, no bairro São José, bem por toda a sua extensão, que necessita de forma urgente por sua revitalização asfáltica que se encontra em estado crítico.A Rua hoje é via de acesso do transporte coletivo urbano, o que agrava ainda mais a situação, pois tem o seu fluxo de veículos sempre operantes.Existem enormes cavidade por sua extensão e em dias de chuva fica totalmente enviavél o acesso já que a rua fica cheia de água, impossibilitando a vista integral das cavidades, que acabam ocasinoando incidentes. Além dos riscos decorrentes de doenças trasmitidas pelas águas acumuladas nos buracos espalhados pela via.Assim solicitamos com o máximo de urgência informações sobre o recapeamento asfáltico da via supracitada, pois munícipes e frequentadores da via necessitam de mais segurança e local acessível para o bom fluxo da via.Face ao exposto, R E Q U E I R O seja oficiado ao Exmo. Sr. Prefeito Municipal, junto ao orgão competente, informações quanto o recapeamento asfáltico da Rua Alcides Vanderlei Pontes, no bairro São José.Ato contínuo pleiteia-se a publicação do presente Requerimento de forma integral em Semanário Oficial para necessária publicidade.

Paulínia, 19 de novembro de 2015 VEREADOR JOSÉ CARLOS COCO DA SILVA – “ZÉ COCO”

REQUERIMENTO Nº 549/2015

“REQUER INFORMAÇÕES AO EXECUTIVO SOBRE A LEI DE USO E OCUPA-ÇÃO DO SOLO.”

Exmo. Sr. Presidente:

A Lei de Uso e Ocupação do Solo de todo o perímetro urbano de nossa cidade, é fundamental por diversas atuações e aplicações como por exemplo, a regulariza-ção de construções clandestinas e terrenos sub dividios, por suas liberações de construção para liberação do habite se.Como de praxe todos os anos somos contemplados pela Lei que vêm dar prazo hábil a todos que pretender regularizar seus imóveis, assim deixando em regula-mentação para as devidas providências.Muitas pessoas aguardaram anciosamente pela chegada da alteração desta lei, quando se abre o prazo para regulamentação do uso e ocupação do solo, no ano de 2014, porém não veio para o Legislativo para sua devida aprovação, e até este exato momento ainda não chegou neste ano.Assim solicitamos ao Executivo informações sobre esta alteração de lei que da prazo aos municípes para regulamentação de seus imóveis ainda este ano, assim contribuindo para um melhor desempenho de regularização de imóveis clandesti-nos entre outros. Face ao exposto, R E Q U E I R O seja oficiado ao Exmo. Sr. Prefeito Municipal, junto ao orgão competente, informações quanto a Lei de Uso e Ocupação do Solo.Ato contínuo pleiteia-se a publicação do presente Requerimento de forma integral em Semanário Oficial para necessária publicidade.

Paulínia, 19 de novembro de 2015 VEREADOR JOSÉ CARLOS COCO DA SILVA – “ZÉ COCO”

REQUERIMENTO Nº 550/2015

“REQUER INFORMAÇÕES DO EXECUTIVO SOBRE REFORMA GERAL E LIMPE-ZA NA PRAÇA DO SKATE, NO BAIRRO JOSÉ PAULINO NOGUEIRA.”

Exmo. Sr. Presidente:

Os frequentadores da Praça do Skate localizada no bairro José Paulino Nogueira vêm há tempos reivindicando melhorias naquele espaço físico como, por exemplo, reforma no alambrado, troca das cestas de basquete, limpeza constante no local e instalação de torneiras. Além dessas solicitações existe a necessidade imediata das trocas das lâmpadas em toda a praça.Destarte, e conforme também indicação número 708/2014 do Vereador Danilo Barros.

R E Q U E I R O informações do Executivo sobre reforma geral e limpeza na Praça do Skate, no bairro José Paulino Nogueira.Por fim, solicita a publicação do presente Requerimento de forma integral no Se-manário Oficial para necessária publicidade.

Paulínia, 19 de novembro de 2015

VEREADOR GUSTAVO YATECOLA BOMFIM

REQUERIMENTO Nº 556/2015

“REQUER AO EXECUTIVO INFORMAÇÕES SOBRE AS INDICAÇÕES Nº 488/13, DO VEREADOR DU CAZELLATO E Nº 733/13, DO VEREADOR MAR-QUINHO DA BOLA, SOBRE A MANUTENÇÃO DA ILUMINAÇÃO PÚBLICA E DO PLAYGROUND DA PRAÇA ELVIRA FURLAN PEROZZO, NO BAIRRO SOL NAS-CENTE.”

Exmo. Sr. Presidente: Algumas praças de nosso município encontra-se em péssimo estado de conser-vação, como é o caso da Praça Elvira Furlan Perozzo, localizada no Bairo Sol Nascente.A iluminação está precária, expondo os frequentadores e moradores da região à riscos; os brinquedos do playground estão deteriorados e os jardins abandona-dos, fazendo com que o espaço, que deveria proporcionar momentos de lazer à população, passe a ser objeto de insatisfação e insegurança de nossos munícipes.As Indicações 733/13 e 488/15 dos nobres pares Vereadores Marquinho da Bola e Du Cazellato, respectivamente, demonstram que os problemas já vêm ocorrendo há algum tempo sem que, no entanto, até o momento tenha havido solução.Face ao exposto, R E Q U E I R O ao Exmo. Sr. Prefeito informações sobre as Indicações números 488/13 do Vereador Du cazellato e 733/13 do Vereador Mar-quinho da Bola, sobre a manutenção da iluminação pública e do playground da praça Elvira Furlan Perozzo, no bairro Sol Nascente, em nosso município.Ato contínuo pleiteia-se a publicação do presente Requerimento de forma integral em Semanário Oficial para necessária publicidade.

Paulínia, 20 de novembro de 2015

VEREADOR FLÁVIO XAVIER

REQUERIMENTO Nº 557/2015

“REQUER INFORMAÇÕES AO EXECUTIVO SOBRE A INDICAÇÃO Nº 12/2015, DO VEREADOR JOÃO MOTA SOBRE A CRIAÇÃO DE LEI E POLÍTICAS PÚBLI-CAS DE INCENTIVO AO USO DE ENTULHO RECICLADO DA CONSTRUÇÃO CIVIL EM OBRAS PÚBLICAS E NOVOS LOTEAMENTOS.”

Exmo. Sr. Presidente:

Apesar de existirem tecnologias técnica e economicamente viáveis para a reci-clagem de entulho, continuamos produzindo resíduos cuja destinação final gera impacto no meio ambiente. O fato desse material não ser reaproveitado também representa uma agressão à natureza na medida em que deixamos de economizar recursos como brita e areia. Considerando todos os fatores envolvidos, especialistas estimam que a produção de agregados a partir da reciclagem de entulhos custa, em média, 30% do valor do material extraído de jazida natural. Os resíduos cuja destinação final representa uma dor de cabeça para a administração pública, poderiam ser reutilizados em construções não estruturais, como calçamento de escolas, creches, parques, além da utilização como base e sub-base em obras de pavimentação e aterros, entre outras coisas.Desta forma, entendemos que a reciclagem do entulho da construção civil traria grandes ganhos, tanto econômicos como ambientais, para nosso município.Face o exposto, R E Q U E I R O ao Exmo. Sr. Prefeito informações sobre a Indi-cação nº 12/2015 do Vereador João Pinto Mota sobre a criação de lei e políticas públicas de incentivo ao uso de entulho reciclado da construção civil em obras públicas e novos loteamentos.Ato contínuo pleiteia-se a publicação do presente Requerimento de forma integral em Semanário Oficial para necessária publicidade.

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Semanário Oficial | Paulínia | Edição 1.160 | Paulínia, 2 de dezembro de 2015 | 37

Paulínia, 20 de novembro de 2015

VEREADOR FLÁVIO XAVIER

REQUERIMENTO Nº 558/2015

“REQUER INFORMAÇÕES AO EXECUTIVO SOBRE A INDICAÇÃO Nº 726/2014, DO VEREADOR SANDRO CAPRINO, REFERENTE À SOLUÇÃO DO PROBLE-MA DO ALAMBRADO DANIFICADO DA EMEF DALMO F. BELFORT MATTOS, NO BAIRRO MORRO ALTO.”

Exmo. Sr. Presidente: A Escola EMEF Professor Doutor José Dalmo F. B. de Mattos, localizada no Bairro Morro Alto, encontra-se com o alambrado que a circunda totalmente danificado, com buracos em tamanho suficiente para que se possa tranquilamente entrar ou sair da escola, o que põe em risco a segurança dos funcionários e alunos que frequentam o local.Tal situação já foi anteriormente exposta através da Indicação 726/2014, onde o Vereador Sandro Caprino propõe que referida EMEF fosse murada, tendo obtido como resposta que “a Secretaria de Educação já tomou todas as providências para solucionar a questão, através do protocolado nº. 5926/2013.”, sendo que, no entanto, o problema persiste.Atualmente, além de alambrados e muros, existem diversas opcões para que se possa proporcionar mais segurança e impossibilitar ou dificultar o acesso de pes-soas alheias ao interior da escola, algumas, inclusive, já utilizadas em nossa cida-de, como é o caso dos gradis de ferro instalados em algumas creches municipais. Face ao exposto, R E Q U E I R O ao Exmo. Sr. Prefeito informações sobre a In-dicação 726/2014 do Vereador Sandro Caprino, referente à solução do problema do alambrado danificado da EMEF Dalmo F. Belfort Mattos, no bairro Morro Alto.Ato contínuo pleiteia-se a publicação do presente Requerimento de forma integral em Semanário Oficial para necessária publicidade.

Paulínia, 4 de novembro de 2015

VEREADOR FLÁVIO XAVIER

REQUERIMENTO Nº 559/2015

“REQUER AO EXECUTIVO INFORMAÇÕES QUANTO A IMPLANTAÇÃO DE GA-LERIA PLUVIAL NA AVENIDA FERDINANDO VIACAVA, NAS IMEDIAÇÕES DO CONDOMÍNIO AURORA.”

Exmo. Sr. Presidente:

Tendo em vista que o local supracitado sofre com alagamentos, devido ao grande acúmulo de água das chuvas e tendo em vista ainda que já houve a solicitação da implantação de galeria pluvial para este local,R E Q U E I R O ao Executivo, informações quanto à implantação de galeria pluvial na Avenida Ferdinando Viacava nas imediações do Condomínio Aurora.Ato contínuo pleiteia-se a publicação da presente Indicação de forma integral em Semanário Oficial para necessária publicidade.

Paulínia, 20 de novembro de 2015

VEREADORA ANGELA DUARTE

MOÇÃO Nº 100/2015

“CONGRATULANDO-SE COM OS FORMANDOS DE 2015, DO CENTRO UNI-VERSITÁRIO UNINTER, UNIDADE DE PAULÍNIA.”

Exmo. Sr. Presidente:

A Capacitação profissional é cada vez mais explorada e acessada pelas pessoas que já atuam e que pretendem entrar no mercado de trabalho, pois o mercado de trabalho é cada vez mais exigente e concorrido.O Centro Universitário Uninter, que se utiliza do ensino a distância e já é reconhe-

cido em vários pontos de nosso país, atua em Paulínia desde 2007, conduzindo de forma agradavél e qualitativa seus alunos até a sua formação.Neste ano de 2015 a Uninter mais uma vez mostra toda sua capacidade em capa-citar pessoas, aptas a estabelecer um bom relacionamento e compêtencia entre profissional e empresa, assim formandos os em variados tipos de curso, e neste ano foram cerca de mais de 150 alunos formados, chegando a mais de 700 alunos formados pelo Centro Universitário Uninter Unidade Paulínia em 8 anos de atua-ção, sendo que nestes 8 anos passaram se em média mais de 2000 alunos, os quais já se encontram formados ou em formação.Assim é com muito orgulho e alegria a que venho parabenizar mais está turma de formandos e que tão logo suprirão suas respectivas vagas de emprego com sua formação durante os anos de curso, adentrando com maestria e dignidade aos seus devidos lugares no concorrido mercado de trabalho.Assim também parabenizo o centro Universitário Uninter por mais um trabalho bem sucedido e que continuem nesta empreitada, para que capacite mais e mais paulinenses, a fim de oferecer oportunidades às pessoas à chance de conquistar mais espaço no mercado de trabalho, asism dando mais qualidade de vida as suas famílias.Face ao exposto, submeto à apreciação dos nobres pares a presente MOÇÃO de Congratulação aos formandos de 2015, do Centro Universitário Uninter, unidade Paulínia.Ato contínuo pleiteia - se a publicação da presente Moção de forma integral em Semanário Oficial para necessária publicidade.

Paulínia, 19 de novembro de 2015

VEREADOR JOSÉ CARLOS COCO DA SILVA – “ZÉ COCO”

ORDEM DOS TRABALHOS PARA A 20ª SESSÃO ORDINÁRIA A SER REALIZADA NO DIA 24 DE NOVEMBRO DE 2015, TERÇA-FEIRA,

ÀS 18:00 HORAS-.-

1ª PARTE – EXPEDIENTE

01) Controle de presença dos Senhores Vereadores.02) Leitura da correspondência recebida.03) Leitura das ementas das seguintes Indicações:

* Nº 765, DO VEREADOR JOÃO MOTA, “SOLICITA AO EXECUTIVO A DUPLICA-ÇÃO DA AVENIDA FERDINANDO VIACAVA, NA ALTURA DO NÚMERO 873 ATÉ O RESIDENCIAL PAZETTI.”;

* Nº 766, DO VEREADOR JOÃO MOTA, “PROPÕE AO EXECUTIVO A INSTALA-ÇÃO DE UMA LOMBOFAIXA E SINALIZAÇÃO NA PLN-145, ALTURA DO Nº 943, ENTRE AS EMPRESAS SYNGENTA E INVISTA.”;

* Nº 767, DO VEREADOR JOÃO MOTA, “SOLICITA AO EXECUTIVO A DISPONI-BILIZAÇÃO DE UM ESPAÇO PARA O GRUPO DE CAVALEIROS, PARA A REALI-ZAÇÃO DE SEUS ENCONTROS E DEMAIS EVENTOS NO MUNICÍPIO.”;

* Nº 768, DO VEREADOR JOÃO MOTA, “SUGERE AO EXECUTIVO A IMPLAN-TAÇÃO DE CENTRO DE CONVIVÊNCIA PARA CRIANÇAS, ADOLESCENTES E JOVENS.”;

* Nº 769, DO VEREADOR DOUTOR JOÃO MOTA, “PROPÕE AO EXECUTIVO A INTENSIFICAÇÃO DO POLICIAMENTO PELA GUARDA MUNICIPAL NAS PRO-XIMIDADES DO CENTRO DE GERIATRIA.”;

* Nº 770, DO VEREADOR DOUTOR JOÃO MOTA, “SUGERE AO EXECUTIVO A INSTALAÇÃO DE LÂMPADAS DE LED NOS POSTES DE ILUMINAÇÃO POR TODA A EXTENSÃO DA AVENIDA JOSÉ PAULINO.”;

* Nº 771, DO VEREADOR DOUTOR JOÃO MOTA, “SOLICITA AO EXECUTIVO A INSTALAÇÃO DE UMA BASE DA GUARDA MUNICIPAL NO PÍER DO PARQUE DA REPRESA.”;

* Nº 772, DO VEREADOR DOUTOR JOÃO MOTA, “PROPÕE AO EXECUTIVO A IMPLANTAÇÃO DE PASSE DESEMPREGO NO TRANSPORTE URBANO DA CIDADE, NUM PERÍODO DE TRÊS MESES PARA OS MUNÍCIPES QUE ESTI-VEREM DESEMPREGADOS.”;

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* Nº 773, DO VEREADOR MARQUINHO DA BOLA, “SUGERE AO EXECUTIVO REFLORESTAMENTO E CRIAÇÃO DE PRAÇA NO TERRENO EM FRENTE A CÂMARA MUNICIPAL DE PAULÍNIA, LOCALIZADO NA RUA CARLOS PAZZETI.”;

* Nº 774, DO VEREADOR MARQUINHO DA BOLA, “SOLICITA AO EXECUTIVO INSTALAÇÃO DE CÂMERA DE SEGURANÇA NA AVENIDA REGINA BASSETO BORDIGNON.”;

* Nº 775, DO VEREADOR CUSTODIO CAMPOS, “SUGERE AO EXECUTIVO NOVA REDAÇÃO AO ARTIGO 8º, INCISO III, DA LEI MUNICIPAL Nº 3.077, DE 03 DE MAIO DE 2010, PARA QUE O ACESSO A BOLSA EDUCAÇÃO SEJA PARA MORADORES HÁ PELO MENOS 05 ANOS EM PAULÍNIA.”;

* Nº 776, DO VEREADOR CUSTODIO CAMPOS, “SOLICITA AO EXECUTIVO QUE SEJA EFETUADA CAMPANHA DE ORIENTAÇÃO AO MUNÍCIPE SOBRE OS RESPONSÁVEIS DA CONCESSÃO E MANUTENÇÃO DA REDE DE ENER-GIA ELÉTRICA EM PAULÍNIA.”;

* Nº 777, DO VEREADOR CUSTODIO CAMPOS, “PROPÕE AO EXECUTIVO A CONSTRUÇÃO DE CICLOVIA NAS ESTRADAS MUNICIPAIS PLN-248 E PLN-360.”;

* Nº 778, DO VEREADOR CUSTODIO CAMPOS, “INDICA AO EXECUTIVO FIR-MAR PARCERIA COM O PROJETO CPFL NAS ESCOLAS.”;

* Nº 779, DO VEREADOR SANDRO CAPRINO, “SUGERE AO EXECUTIVO ES-TUDOS PARA A OFERTA DE INCENTIVOS FISCAIS PARA AS EMPRESAS QUE ADOTAREM ÁREAS PARA FINS DE RECUPERAÇÃO AMBIENTAL.”;

* Nº 780, DO VEREADOR SANDRO CAPRINO, “PROPÕE AO EXECUTIVO A COLOCAÇÃO DE PLACAS COM DESENHOS DE CÃES COM FOCINHEIRAS OU UTILIZAÇÃO DE GUIA CURTA DE CONDUÇÃO, NOS LOCAIS DE LAZER DO MUNICÍPIO.”;

* Nº 781, DO VEREADOR SANDRO CAPRINO, “SUGERE AO EXECUTIVO A DENOMINAÇÃO DA AVENIDA 03 DO BAIRRO MARIETA DIAN II, COM O NOME DO SENHOR MARIO SÉRGIO PEREIRA.”;

* Nº 782, DO VEREADOR FÁBIO VALADÃO, “SUGERE AO EXECUTIVO A INS-TITUIÇÃO DE LEGISLAÇÃO PRÓPRIA VISANDO TRAZER NORMAS DE SE-GURANÇA EM BRINQUEDOS INFANTIS LOCALIZADOS EM ESTABELECIMEN-TOS PÚBLICOS.”;

* Nº 783, DO VEREADOR FÁBIO VALADÃO, “SOLICITA AO EXECUTIVO ESTU-DOS VISANDO A INSTITUIÇÃO DE CARTÃO ACESSIBILIDADE PARA A PES-SOA COM DEFICIÊNCIA E INSTITUIÇÃO DO CENSO.”;

* Nº 784, DO VEREADOR ZÉ COCO, “SOLICITA AO EXECUTIVO A INSTALA-ÇÃO DE BEBEDOUROS DE ÁGUA COM FILTRO PARA AS DEPENDÊNCIAS DO PARQUE ZECA MALAVAZZI.”;

* Nº 785, DO VEREADOR ZÉ COCO, “PROPÕE AO EXECUTIVO ESTUDOS PARA REALIZAÇÃO DE MUTIRÃO DE RISCO PARA PREVENÇÃO DE GLAUCOMA.”;

* Nº 786, DO VEREADOR GUSTAVO YATECOLA, “PROPÕE AO EXECUTIVO QUE INSTITUA COMO POLÍTICA PÚBLICA O PROGRAMA EDUCACIONAL DE RESIS-TÊNCIA AS DROGAS E A VIOLÊNCIA – PROERD, NO MUNICÍPIO DE PAULÍNIA.”;

* Nº 787, DO VEREADOR GUSTAVO YATECOLA, “SOLICITA AO EXECUTIVO QUE ADQUIRA COBERTURAS MÓVEIS, TENDAS, PARA OS SEPULTAMEN-TOS NOS CEMITÉRIOS MUNICIPAIS.”;

* Nº 788, DO VEREADOR GUSTAVO YATECOLA, “PROPÕE AO EXECUTIVO QUE AGILIZE OS PROCESSOS DE AQUISIÇÃO DE PRÓTESES/ÓRTESES E MEDICAMENTOS DE ALTO CUSTO.”;

* Nº 789, DO VEREADOR GUSTAVO YATECOLA, “INDICA AO EXECUTIVO A CRIAÇÃO DE UM MUTIRÃO MÉDICO PARA A REALIZAÇÃO DE CIRURGIAS DE MIOMAS.”;

* Nº 790, DO VEREADOR MARQUINHO FIORELLA, “SUGERE AO EXECUTIVO ESTUDOS VISANDO O PROLONGAMENTO DA MARGINAL DO PORTAL ME-

DIEVAL, ATÉ OS CONDOMÍNIOS OKINAWA E REAL PARK.”;

* Nº 791, DO VEREADOR DANILO BARROS, “SUGERE AO EXECUTIVO QUE DETERMINE AO SETOR COMPETENTE A MANUTENÇÃO NA ILUMINAÇÃO NA RUA JOSÉ AFONSO ADÃO, ANTIGA RUA UM DO BAIRRO BOM RETIRO.”;

* Nº 792, DO VEREADOR DANILO BARROS, “SOLICITA AO EXECUTIVO QUE DETERMINE AO SETOR COMPETENTE QUE FINALIZE A PAVIMENTAÇÃO AS-FÁLTICA DA RUA DOIS NO BAIRRO MARIETA DIAN, ALTURA DO NÚMERO 44.”;

* Nº 793, DO VEREADOR DANILO BARROS, “PROPÕE AO EXECUTIVO UMA REFORMA EM TODO O CALÇAMENTO DO FÓRUM CÍVEL DO MUNICÍPIO DE PAULÍNIA.”;

* Nº 794, DO VEREADOR DANILO BARROS, “INDICA AO EXECUTIVO A INSTA-LAÇÃO DE TOLDO NA EMEF MARIA REGINA FERREIRA DE MATTOS E MOU-RA, NO RESIDENCIAL VIDA NOVA.”; * Nº 795, DO VEREADOR DANILO BARROS, “PROPÕE AO EXECUTIVO A DIS-PONIBILIZAÇÃO DE CAÇAMBAS EM PONTOS ESTRATÉGICOS NO BAIRRO PARQUE DA REPRESA.”;

* Nº 796, DO VEREADOR DU CAZELLATO, “SOLICITA AO EXECUTIVO A PODA DAS ÁRVORES E MATO NA AVENIDA PROFESSOR BENEDICTO MONTENEGRO, PRÓXIMO AO PONTO DE ÔNIBUS, NA ALTURA DO N° 414, NO BAIRRO BETEL.”;

* Nº 797, DO VEREADOR DU CAZELLATO, “INDICA AO EXECUTIVO A REVITA-LIZAÇÃO BEM COMO A TROCA DA AREIA DO CAMPO DE FUTEBOL DA PRAÇA SITUADA NA RUA REGINA BERTON PERISSINOTTO, NO BAIRRO SÃO JOSÉ.”;

* Nº 798, DO VEREADOR DU CAZELLATO, “PROPÕE AO EXECUTIVO A RE-TIRADA DE ÁRVORE LOCALIZADA NA RUA ARGEU PIVA, NA ALTURA DO Nº 1771, NO BAIRRO MORUMBI.”;

* Nº 799, DO VEREADOR FLÁVIO XAVIER, “PROPÕE AO EXECUTIVO A CONTRA-TAÇÃO, VIA CONCURSO PÚBLICO, DE ARQUITETOS, AGRIMENSORES, FIS-CAIS E PROFISSIONAIS, OBRIGATORIAMENTE, COM FORMAÇÃO TÉCNICA.”;

* Nº 800, DO VEREADOR FLÁVIO XAVIER, “SOLICITA AO EXECUTIVO ATENDI-MENTO AOS OFÍCIOS NÚMEROS 13/2015, 14/2015, 17/2015, 29/2015 E 33/2015 REFERENTES A MANUTENÇÃO VIÁRIA, DO VEREADOR FLÁVIO XAVIER.”;

* Nº 801, DA VEREADORA ANGELA DUARTE, “SUGERE AO EXECUTIVO A MU-DANÇA DO CENTRO DE ONCOLOGIA PARA UM ESPAÇO ADEQUADO.”;

* Nº 802, DA VEREADORA ANGELA DUARTE, “SOLICITA AO EXECUTIVO A CRIAÇÃO DE PROGRAMAS PREVENTIVOS PARA ATENDIMENTO A CRIAN-ÇAS E ADOLESCENTES.”;

* Nº 803, DO VEREADOR TIGUILA PAES, “SOLICITA AO EXECUTIVO, EM CA-RÁTER DE URGÊNCIA, A LIMPEZA DOS AGUAPÉS NO PÍER DO PARQUE DA REPRESA.”;

* Nº 804, DO VEREADOR TIGUILA PAES, “PROPÕE AO EXECUTIVO LEVANTA-MENTO DE EXAMES DE URGÊNCIA PARADOS NA SECRETARIA DE SAÚDE E PROVIDÊNCIAS PARA QUE OS MESMOS SEJAM REALIZADOS O QUANTO ANTES.”;

* Nº 805, DO VEREADOR TIGUILA PAES, “SOLICITA AO EXECUTIVO A IM-PLANTAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO NA REDE MUNICIPAL DE ENSINO.”;

* Nº 806, DO VEREADOR EDILSINHO RODRIGUES, “SUGERE AO EXECUTIVO O MONITORAMENTO ATRAVÉS DE CÂMERAS DE VÍDEOS NAS IMEDIAÇÕES DO CENTRO DE GERIATRIA MUNICIPAL.”;

2ª PARTE - ORDEM DO DIA

01) DISCUSSÃO ÚNICA E VOTAÇÃO DE SOLICITAÇÃO DO EXECUTIVO, SOBRE A TRAMITAÇÃO EM REGIME DE URGÊNCIA DO PROJETO DE LEI Nº 67/15, DO EXECUTIVO, QUE DISPÕE SOBRE A REGULAMENTAÇÃO DO

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INSTITUTO DA COMPENSAÇÃO TRIBUTÁRIA, NOS TERMOS DO ARTIGO 69, ‘CAPUT’, DA LEI COMPLEMENTAR Nº 16, DE 30 DE DEZEMBRO DE 1999, CÓ-DIGO TRIBUTÁRIO MUNICIPAL DE PAULÍNIA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

02) SEGUNDA DISCUSSÃO DO PROJETO DE LEI Nº 63/15, DO EXECUTIVO, QUE DENOMINA FLÁVIO ANTONIO VEDOVELLO VIA PÚBLICA DO MUNICÍPIO DE PAULÍNIA. PARECERES: Nº 188 DA COMISSÃO DE JUSTIÇA; Nº 193, DA COMISSÃO DE FINANÇAS; E Nº 197, DA COMISSÃO DE OBRAS (FAVORÁVEIS)

03) SEGUNDA DISCUSSÃO DO PROJETO DE LEI Nº 64/15, DO EXECUTIVO, QUE DENOMINA LUIZ GUILHERME BRAYN VIA PÚBLICA DO MUNICÍPIO DE PAULÍNIA. PARECERES: Nº 189 DA COMISSÃO DE JUSTIÇA; Nº 194, DA CO-MISSÃO DE FINANÇAS; E Nº 198, DA COMISSÃO DE OBRAS (FAVORÁVEIS)

04) SEGUNDA DISCUSSÃO DO PROJETO DE LEI Nº 65/15, DO EXECUTIVO, QUE DISPÕE SOBRE AS DIRETRIZES E NORMAS PARA O USO E OCUPA-ÇÃO DE SOLO NA ZONA DE AMORTECIMENTO DA ÁREA DE RELEVANTE INTERESSE ECOLÓGICO DA MATA DE SANTA GENEBRA E DÁ OUTAS PRO-VIDÊNCIAS. PARECERES: Nº 190 DA COMISSÃO DE JUSTIÇA; Nº 195, DA CO-MISSÃO DE FINANÇAS; E Nº 199, DA COMISSÃO DE OBRAS (FAVORÁVEIS)

05) SEGUNDA DISCUSSÃO DO PROJETO DE LEI Nº 66/15, DO VEREADOR ZÉ COCO, QUE INSTITUI NO CALENDÁRIO OFICIAL DE EVENTOS DO MU-NICÍPIO DE PAULÍNIA O ‘FESTIVAL FOOD TRUCK’. PARECERES: Nº 191 DA COMISSÃO DE JUSTIÇA; Nº 196 DA COMISSÃO DE FINANÇAS; E Nº 200, DA COMISSÃO DE OBRAS (FAVORÁVEIS)

06) PRIMEIRA DISCUSSÃO (ADIADA) DO PROJETO DE EMENDA À LEI ORGÂ-NICA Nº 01/15, DA MESA DA CÂMARA, QUE ACRESCENTA O PARÁGRAFO 4º AO ARTIGO 81, DA LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE PAULÍNIA. PARECER Nº 111 DA COMISSÃO DE JUSTIÇA (FAVORÁVEL, COM VOTO EM SEPARADO CONTRÁRIO DO VER. DOUTOR JOÃO MOTA).

07) PRIMEIRA DISCUSSÃO DO PROJETO DE LEI Nº 58/15, DO EXECUTIVO, QUE ESTIMA A RECEITA E FIXA A DESPESA PARA O EXERCÍCIO FINANCEIRO DE 2016. PARECER Nº 192 DA COMISSÃO DE FINANÇAS (FAVORÁVEL)

08) PRIMEIRA DISCUSSÃO DO PROJETO DE LEI Nº 67/15, DO EXECUTIVO, QUE DISPÕE SOBRE A REGULAMENTAÇÃO DO INSTITUTO DA COMPENSA-ÇÃO TRIBUTÁRIA, NOS TERMOS DO ARTIGO 69, ‘CAPUT’, DA LEI COMPLE-MENTAR Nº 16, DE 30 DE DEZEMBRO DE 1999, CÓDIGO TRIBUTÁRIO MU-NICIPAL DE PAULÍNIA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. PARECER Nº 201 DA COMISSÃO DE JUSTIÇA (FAVORÁVEL)

09) Discussão única e votação dos seguintes Requerimentos:

* Nº 541, DO VEREADOR JOÃO MOTA, “REQUER INFORMAÇÕES AO EXECU-TIVO SOBRE A CONSTRUÇÃO DA PISTA DE MOTOCROSS PARA A PRÁTICA DE ESPORTES.”;

* Nº 543, DO VEREADOR MARQUINHO DA BOLA, “REQUER INFORMAÇÕES AO EXECUTIVO QUANTO A COBERTURA DO ESTACIONAMENTO DOS FUN-CIONÁRIOS DO HOSPITAL MUNICIPAL DE PAULÍNIA.”;

* Nº 544, DO VEREADOR CUSTODIO CAMPOS, “REQUER AO EXECUTIVO OS RELATÓRIOS EM CONFORMIDADE AO ARTIGO 8º DA LEI MUNICIPAL Nº 3263 QUE DISPÕE SOBRE DOAÇÃO DE ÁREA COM ENCARGOS PARA A INSTALAÇÃO DE EMPRESA NO MUNICÍPIO DE PAULÍNIA, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.”;

* Nº 545, DO VEREADOR FÁBIO VALADÃO, “REQUER INFORMAÇÕES AO EXECUTIVO SOBRE A INDICAÇÃO Nº 414/2015, QUE TRATOU DA EXECUÇÃO DO CALÇAMENTO E ILUMINAÇÃO DA AVENIDA PRIMAVERA, NO BAIRRO PRESIDENTE MÉDICE.”;

* Nº 546, DO VEREADOR FÁBIO VALADÃO, “REQUER INFORMAÇÕES AO EXECUTIVO SOBRE A INDICAÇÃO Nº 492/2015, QUE TRATOU DA IMPLANTA-ÇÃO DE PAINÉIS DE ENERGIA SOLAR NOS PRÓPRIOS DE PAULÍNIA.”;

* Nº 547, DO VEREADOR FÁBIO VALADÃO, “REQUER INFORMAÇÕES AO EXECUTIVO SOBRE A INDICAÇÃO Nº 538/2015, QUE TRATOU SOBRE A CONSTRUÇÃO DE ASSENTOS E ABRIGOS NOS PONTOS DE ÔNIBUS DO

RESIDENCIAL PAZETTI.”;

* Nº 548, DO VEREADOR ZÉ COCO, “REQUER AO EXECUTIVO INFORMA-ÇÕES SOBRE INDICAÇÃO Nº 1041/2014, QUE TRATOU DO RECAPEAMENTO DA RUA ALCIDES VANDERLEI PONTES, NO BAIRRO SÃO JOSÉ.”;

* Nº 549, DO VEREADOR ZÉ COCO, “REQUER INFORMAÇÕES AO EXECUTI-VO SOBRE A LEI DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO.”;

* Nº 550, DO VEREADOR GUSTAVO YATECOLA, “REQUER INFORMAÇÕES DO EXECUTIVO SOBRE REFORMA GERAL E LIMPEZA NA PRAÇA DO SKATE, NO BAIRRO JOSÉ PAULINO NOGUEIRA.”;

* Nº 551, DO VEREADOR MARQUINHO FIORELLA, “REQUER AO EXECUTIVO INFORMAÇÕES QUANTO À INSTALAÇÃO DE UM POSTO DA GUARDA MUNI-CIPAL EM UMA DAS SALAS DO PARQUE DA AMIZADE, NO BAIRRO ALTO DE PINHEIROS.”;

* Nº 552, DO VEREADOR MARQUINHO FIORELLA, “REQUER AO EXECUTI-VO INFORMAÇÕES QUANTO AO ANDAMENTO DAS OBRAS DE REFORMA, REVITALIZAÇÃO E MANUTENÇÃO DO ZOOLÓGICO MUNICIPAL ARMANDO MÜLLER.”;

* Nº 553, DO VEREADOR MARQUINHO FIORELLA, “REQUER À EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E TELÉGRAFOS A IMPLANTAÇÃO DOS SERVIÇOS DE DISTRIBUIÇÃO DE CORRESPONDÊNCIAS NO RESIDENCIAL PAZETTI.”;

* Nº 554, DO VEREADOR MARQUINHO FIORELLA, “REQUER AO EXECUTIVO INFORMAÇÕES QUANTO À CONCLUSÃO DA PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA DA AVENIDA A E DA AVENIDA PARIS, NO BAIRRO CASCATA.”;

* Nº 555, DO VEREADOR DU CAZELLATO, “REQUER A CONCESSIONÁRIA ROTA DAS BANDEIRAS INFORMAÇÕES REFERENTE À EXISTÊNCIA DE AL-GUM PROJETO E SEU PRAZO, PARA MELHORIA NO TREVO QUE DÁ ACES-SO AO BAIRRO BETEL.”;

* Nº 556, DO VEREADOR FLÁVIO XAVIER, “REQUER AO EXECUTIVO INFOR-MAÇÕES SOBRE AS INDICAÇÕES Nº 488/13, DO VEREADOR DU CAZELLATO E Nº 733/13, DO VEREADOR MARQUINHO DA BOLA, SOBRE A MANUTENÇÃO DA ILUMINAÇÃO PÚBLICA E DO PLAYGROUND DA PRAÇA ELVIRA FURLAN PEROZZO, NO BAIRRO SOL NASCENTE.”;

* Nº 557, DO VEREADOR FLÁVIO XAVIER, “REQUER INFORMAÇÕES AO EXECUTIVO SOBRE A INDICAÇÃO Nº 12/2015, DO VEREADOR JOÃO MOTA SOBRE A CRIAÇÃO DE LEI E POLÍTICAS PÚBLICAS DE INCENTIVO AO USO DE ENTULHO RECICLADO DA CONSTRUÇÃO CIVIL EM OBRAS PÚBLICAS E NOVOS LOTEAMENTOS.”;

* Nº 558, DO VEREADOR FLÁVIO XAVIER, “REQUER INFORMAÇÕES AO EXE-CUTIVO SOBRE A INDICAÇÃO Nº 726/2014, DO VEREADOR SANDRO CAPRI-NO, REFERENTE À SOLUÇÃO DO PROBLEMA DO ALAMBRADO DANIFICADO DA EMEF DALMO F. BELFORT MATTOS, NO BAIRRO MORRO ALTO.”;

* Nº 559, DA VEREADORA ANGELA DUARTE, “REQUER AO EXECUTIVO IN-FORMAÇÕES QUANTO A IMPLANTAÇÃO DE GALERIA PLUVIAL NA AVENIDA FERDINANDO VIACAVA, NAS IMEDIAÇÕES DO CONDOMÍNIO AURORA.”;

* Nº 561, DO VEREADOR TIGUILA PAES, “REQUER INFORMAÇÕES AO EXE-CUTIVO, QUANTO A LIMPEZA DA PRAÇA EM FRENTE À EMEI ANGELINO PI-GATTO, NO BAIRRO JOÃO ARANHA.”;

* Nº 562, DO VEREADOR TIGUILA PAES, “REQUER INFORMAÇÕES AO EXE-CUTIVO SOBRE A PROGRAMAÇÃO DO RECAPEAMENTO ASFÁLTICO DO BAIRRO SÃO JOSÉ.”;

* Nº 563, DO VEREADOR EDILSINHO RODRIGUES, “REQUER INFORMAÇÕES AO EXECUTIVO SOBRE A ADEQUAÇÃO DA CARGA HORÁRIA DOS PROFES-SORES, ESPECIALISTAS E HORISTAS PIII.”;

* Nº 564, DO VEREADOR EDILSINHO RODRIGUES, “REQUER AO EXECUTI-VO INFORMAÇÕES SOBRE A SITUAÇÃO DA FUNÇÃO DE PROFESSOR DE

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EDUCAÇÃO INFANTIL/CRECHE, SUGERIDA PELA FGV PARA O PLANO DE CARGOS E SALÁRIOS DA PREFEITURA MUNICIPAL DE PAULÍNIA.”;

* Nº 565, DO VEREADOR EDILSINHO RODRIGUES, “REQUER INFORMAÇÕES AO EXECUTIVO SOBRE A SUGESTÃO DA FVG PARA O PLANO DE CARGOS E SALÁRIOS EM RELAÇÃO A MUDANÇA DA HORA ATIVIDADE PARA (VPI) VA-LOR PESSOAL INFORMADO.”;10) Discussão única e votação das seguintes Moções:

* Nº 99, DO VEREADOR DOUTOR JOÃO MOTA, “QUE SE CONGRATULA COM O SENHOR ROGÉRIO MANTOVANI PELA CRIAÇÃO E MODERAÇÃO DO GRU-PO ‘PAULINENSES DA GEMA’ NO FACEBOOK.”;

* Nº 100, DO VEREADOR ZÉ COCO, “CONGRATULANDO-SE COM OS FOR-MANDOS DE 2015, DO CENTRO UNIVERSITÁRIO UNINTER, UNIDADE DE PAULÍNIA.”;

* Nº 101, DO VEREADOR DU CAZELLATO, “CONGRATULANDO-SE COM A EQUIPE VOLUNTÁRIA DOS AMIGOS DO SOL PELA REALIZAÇÃO DA 11ª FES-TA BENEFICENTE.”;

* Nº 102, DO VEREADOR EDILSON RODRIGUES JÚNIOR, “DE REPÚDIO AO RACISMO PRATICADO NAS REDES SOCIAIS.”;

11) Requerimentos de pesar encaminhados pela Presidência:

* Nº 542, DO VEREADOR DOUTOR JOÃO MOTA, PELO FALECIMENTO DAS SENHORAS LOURDES DAMASHIRO TOKASHIKI, ADRIANA APARECIDA ACORSI DE SÁ, E DO SENHOR JHORDAN DA SILVA GUERRA.”;

* Nº 560, DA VEREADORA ANGELA DUARTE, PELO FALECIMENTO DA SE-NHORA ADRIANA APARECIDA ACORSI DE SÁ E DO SENHOR ANTONIO DE CARLOS MENDES.”;

* Nº 566, DO VEREADOR EDILSINHO RODRIGUES, PELO FALECIMENTO DA SRA ADRIANA APARECIDA ACORSI DE SÁ.”;

PRÉDIO ULYSSES GUIMARÃES, 20 DE NOVEMBRO DE 2015

VEREADOR SANDRO CESAR CAPRINOPRESIDENTE

Publicado na Secretaria. Data supra.

RODRIGO ANTONIO QUAIATTIDIRETOR LEGISLATIVO

A Prefeitura Municipal de Paulínia, por meio da Secretaria dos Negócios da Receita, abre inscrição para Ambulantes parti-ciparem dos eventos que serão realizados no Parque Zeca Malavazzi, nos dias 6 e 13 de dezembro de 2015.

* Data da inscrição: 30 de novembro, 1º e 2 de dezembro.* Local da inscrição: Prefeitura/ Secretaria dos Negócios da

Receita.* Horário para inscrição: das 9 às 16 horas.

Produtos a serem comercializados: cachorro quente, pastéis, pipoca, churrasco, sorvete, tapioca, bolos e doces, churros, água de coco, milho verde, salgados, sucos, água e refrigerantes.

Requisitos para inscrição:

* Morador de Paulínia (apresentar comprovante)* Cópia do Alvará de Licença e Funcionamento* cópia do Alvará de Licença da Vigilância Sanitária* cópia da Declaração Cadastral de 2015

COMUNICADO VENDEDORES AMBULANTES

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