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O plantio da safra de verão brasileira vai se aproximando da fase final. A constatação neste levantamento realizado por Safras & Mercado em novembro é de que a área plantada vai confirmando as expectativas iniciais, ou seja, um corte de 27,9% em relação à 2016/17. Uma área que deverá se aproximar de 3,83 milhões de hectares, inferior a 2017 e até mesmo a 2016. Ainda há definições para estados como São Paulo e Minas Gerais devido ao plantio mais tardio. Entretanto, Paraná com corte de 42,6% na área e Goiás com 48,8% surpreendem, superando as estimativas iniciais. O potencial de produção é agora inferior a 24 milhões de toneladas, é claro, ainda dependendo das condições climáticas até o fechamento destas lavouras. A safrinha 18 mantém a intenção de corte de área em 5,8%, com destaques para Minas Gerais e Goiás. O corte no verão coloca uma pressão maior nos resultados da safrinha 18. Sem surpresas negativas na safrinha e com os novos números do Norte/Nordeste, ainda é possível visualizarmos uma produção próxima a 90 milhões de toneladas para 2018. Os altos estoques de passagem são a garantia de abastecimento, mas não de preços baixos. Enquanto isso, a saga da atenção rotineira ao quadro do La Nina prossegue, com os mercados apostando em retomada das chuvas na Argentina para este início de dezembro. O quadro econômico segue com manutenção do foco positivo para 2018 no ambiente internacional e de alguma recomposição no interno. O ambiente externo tem dados positivos pelo lado europeu e asiático além de manter o perfil de expansão para a economia norte-americana. O ponto de atenção externa prossegue nos efeitos para o preço do Dólar nos próximos meses, em particular, por decisões norte-americanas que podem induzir o câmbio para caminhos opostos. Por um lado, o mercado observa o quadro econômico interno no final de ano, período em que, sazonalmente, a demanda é melhor, o emprego melhor e há até situações mais possíveis evidentes em relação à inflação. Neste caso, a possibilidade do FED elevar juros em dezembro cresce exponencialmente, fator que conduz o Dólar novamente a valorização. Por outro lado, as discussões no Congresso norte- americano em relação à reforma fiscal, a qual poderá voltar a elevar o endividamento público há patamares insustentáveis, segundo alguns analistas. Este fator segue pesando na composição do Dólar no curto prazo, mantendo a sua desvalorização e contrapondo o possível efeito contrário dos SAFRA 17/18: PLANTIO CONFIRMA FORTE CORTE DE ÁREA NO VERÃO Informativo Semanal sobre Tendências de Mercado 04/dezembro/2017 juros mais altos. Na verdade, parece surgir uma tendência clara de que se aprovada à reforma fiscal os juros terão que subir razoavelmente para inibir inflação e a desvalorização do Dólar. Este importante movimento do mercado de moedas no ambiente externo segue também pesando na composição do Real. Um Dólar mais fraco externamente ajuda o Real a não exigir mais desvalorizações e se manter equilibrado frente a outras moedas e mercados. Contudo, o quadro interno parece se complicar antes do esperado. A Reforma Previdenciária sugere ter dificuldades para a sua aprovação mesmo sendo reduzida e se tornando apenas uma reforma potencialmente básica. Sem a sua votação no Congresso, o mercado financeiro acredita que a área econômica terá que adotar novas medidas de contenção das despesas públicas para tentar evitar um 2018/2019 totalmente descontrolado do ponto de vista da dívida interna. Mesmo sendo uma reforma pretendida apenas básica, os sinais para o mercado financeiro são muito claros e rápidos. O pessimismo parece retornar ao país. Bolsa de Valores com fortes baixas enquanto o Real volta a testar os níveis de R$ 3.30. O risco do Brasil não conseguir realizar qualquer reforma em um ano político, capaz de inibir o crescimento da dívida interna, pesa na composição das expectativas internas. A taxa de juros poderá não ceder mais de forma mais agressiva, o câmbio poderá salientar uma fuga de capitais acima do esperado em um ano eleitoral e poderão ocorrer perdas de notas de crédito pelas agências de risco internacionais. Tudo isto afeta as expectativas, que são precificadas no ambiente cambial. Sem dúvida, este será o tom da volatilidade cambial de 2018, ou seja, muito condicionadas a decisões e resultados econômicos em um ano político extremamente difícil e conturbado. Por enquanto, o excepcional saldo na Balança Comercial e a queda do Dólar no ambiente externo ajudam o Real a não tentar romper a barreira de R$ 3.40. Devido ao delicado ano de 2018, esta barreira poderá ser facilmente quebrada por qualquer notícia política em relação às eleições e/ou por mais algum ato irresponsável do Congresso Nacional em relação às reformas necessárias ao controle da dívida interna brasileira. Safra brasileira 2018 tem projeção reduzida para 90,5 milhões de toneladas A sensibilidade em relação à área a ser plantada na safrinha 2018 passa a ser o termômetro para as próximas semanas no MILHO Informativo semanal N o 1129

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Page 1: semanalMILHO - Assuvapplantada, a qual pôde ser captada neste levantamento. Mas achamos muito difícil ainda verificar cortes de área de 20% no Mato Grosso, por exemplo, em Goiás

O plantio da safra de verão brasileira vai se aproximando da

fase final. A constatação neste levantamento realizado por Safras

& Mercado em novembro é de que a área plantada vai

confirmando as expectativas iniciais, ou seja, um corte de 27,9%

em relação à 2016/17. Uma área que deverá se aproximar de

3,83 milhões de hectares, inferior a 2017 e até mesmo a 2016.

Ainda há definições para estados como São Paulo e Minas Gerais

devido ao plantio mais tardio. Entretanto, Paraná com corte de

42,6% na área e Goiás com 48,8% surpreendem, superando as

estimativas iniciais. O potencial de produção é agora inferior a

24 milhões de toneladas, é claro, ainda dependendo das

condições climáticas até o fechamento destas lavouras. A safrinha

18 mantém a intenção de corte de área em 5,8%, com destaques

para Minas Gerais e Goiás. O corte no verão coloca uma pressão

maior nos resultados da safrinha 18. Sem surpresas negativas

na safrinha e com os novos números do Norte/Nordeste, ainda é

possível visualizarmos uma produção próxima a 90 milhões de

toneladas para 2018. Os altos estoques de passagem são a

garantia de abastecimento, mas não de preços baixos. Enquanto

isso, a saga da atenção rotineira ao quadro do La Nina

prossegue, com os mercados apostando em retomada das chuvas

na Argentina para este início de dezembro. O quadro econômico

segue com manutenção do foco positivo para 2018 no ambiente

internacional e de alguma recomposição no interno. O ambiente

externo tem dados positivos pelo lado europeu e asiático além

de manter o perfil de expansão para a economia norte-americana.

O ponto de atenção externa prossegue nos efeitos para o

preço do Dólar nos próximos meses, em particular, por decisões

norte-americanas que podem induzir o câmbio para caminhos

opostos. Por um lado, o mercado observa o quadro econômico

interno no final de ano, período em que, sazonalmente, a

demanda é melhor, o emprego melhor e há até situações mais

possíveis evidentes em relação à inflação. Neste caso, a

possibilidade do FED elevar juros em dezembro cresce

exponencialmente, fator que conduz o Dólar novamente a

valorização. Por outro lado, as discussões no Congresso norte-

americano em relação à reforma fiscal, a qual poderá voltar a

elevar o endividamento público há patamares insustentáveis,

segundo alguns analistas. Este fator segue pesando na

composição do Dólar no curto prazo, mantendo a sua

desvalorização e contrapondo o possível efeito contrário dos

SAFRA 17/18: PLANTIO CONFIRMAFORTE CORTE DE ÁREA NO VERÃO

Informativo Semanal sobre Tendências de Mercado 04/dezembro/2017

juros mais altos. Na verdade, parece surgir uma tendência clara

de que se aprovada à reforma fiscal os juros terão que subir

razoavelmente para inibir inflação e a desvalorização do Dólar.

Este importante movimento do mercado de moedas no

ambiente externo segue também pesando na composição do Real.

Um Dólar mais fraco externamente ajuda o Real a não exigir mais

desvalorizações e se manter equilibrado frente a outras moedas e

mercados. Contudo, o quadro interno parece se complicar antes

do esperado. A Reforma Previdenciária sugere ter dificuldades

para a sua aprovação mesmo sendo reduzida e se tornando

apenas uma reforma potencialmente básica. Sem a sua votação

no Congresso, o mercado financeiro acredita que a área

econômica terá que adotar novas medidas de contenção das

despesas públicas para tentar evitar um 2018/2019 totalmente

descontrolado do ponto de vista da dívida interna. Mesmo sendo

uma reforma pretendida apenas básica, os sinais para o mercado

financeiro são muito claros e rápidos. O pessimismo parece retornar

ao país. Bolsa de Valores com fortes baixas enquanto o Real volta

a testar os níveis de R$ 3.30. O risco do Brasil não conseguir

realizar qualquer reforma em um ano político, capaz de inibir o

crescimento da dívida interna, pesa na composição das

expectativas internas. A taxa de juros poderá não ceder mais de

forma mais agressiva, o câmbio poderá salientar uma fuga de

capitais acima do esperado em um ano eleitoral e poderão ocorrer

perdas de notas de crédito pelas agências de risco internacionais.

Tudo isto afeta as expectativas, que são precificadas no ambiente

cambial. Sem dúvida, este será o tom da volatilidade cambial de

2018, ou seja, muito condicionadas a decisões e resultados

econômicos em um ano político extremamente difícil e conturbado.

Por enquanto, o excepcional saldo na Balança Comercial e a

queda do Dólar no ambiente externo ajudam o Real a não tentar

romper a barreira de R$ 3.40. Devido ao delicado ano de 2018,

esta barreira poderá ser facilmente quebrada por qualquer notícia

política em relação às eleições e/ou por mais algum ato

irresponsável do Congresso Nacional em relação às reformas

necessárias ao controle da dívida interna brasileira.

Safra brasileira 2018 tem projeçãoreduzida para 90,5 milhões de toneladas

A sensibilidade em relação à área a ser plantada na safrinha

2018 passa a ser o termômetro para as próximas semanas no

MILHOInformativosemanal

No 1129

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No 1129 | 04/dezembro/2017

CURSOS SAFRASComercializaçãode MILHO e SOJA

06/12/2017, Foz do Iguaçu/PR

Mais Informações:Tel. (11) 3053-2736WhatsApp: (11) [email protected]

mercado interno brasileiro. Muitas expectativas, algumas

tendências e várias possibilidades para a safrinha 18, a qual

será decidida em seu plantio apenas em fevereiro e março.

Enquanto isso, a safra de verão vai confirmando as expectativas

iniciais, em algumas localidades com cortes de área até acima

do esperado. Na conjunção ainda entre confirmações e

expectativas, a área plantada brasileira vai cedendo em 12,8% e

o potencial de produção cede a 90,5 milhões de toneladas.

As recentes melhorias de preços no mercado interno brasileiro

parecem não ter sido suficientes para inibir as decisões sobre o

plantio da safra de verão 2017/18 pelo produtor nacional. O

sentimento de que o corte de área plantada no verão pode trazer

preços melhores no primeiro semestre de 2018 não inibiu esta

tendência apesar de provocar muita retenção de milho nos

armazéns referentes à safra 2017. Desta forma, alguns fatores

que vinham sendo apontados como justificativas para a tendência

de plantio neste verão acabaram se confirmando como:

• custos de produção elevados;

• preços de mercado pouco condizentes com os custos de

produção;

• matemática mais favorável na soja e que condicionou a

conversão de áreas de verão para esta cultura;

• grande posição de estoque nos armazéns, a qual o

produtor acabará arrastando a comercialização até o

primeiro semestre de 2018;

• houve alguma tentativa de realizar contratos antecipados

entre indústrias e produtores. Porém, os níveis de R$ 30

ao produtor na região Sul, parecem não ter agradado o

suficiente;

Basicamente, a relação custos de produção e preços de

mercado não ajudou o produtor a decidir a favor do milho neste

verão. Sementes e fertilizantes seguiram em patamares altos em

relação aos preços de mercado e a expectativa do produtor em

relação ao mercado mais a frente também não motivou. O

conhecimento de que os armazéns ainda dispõem de muito milho

da safra 2017, em poder dos próprios produtores, também é um

limitante para as decisões de verão.

Neste quadro, o levantamento de Safras & Mercado deste

mês de novembro apontou para a confirmação da tendência

apontada em julho último, ou seja, uma forte queda de plantio no

verão. Agora, a área passa a ser estimada em 3,83 milhões

hectares, com queda de 27,9%, e uma produção potencial de

23,8 milhões de toneladas. Duas regiões representativas em

área plantada no verão apontaram para quedas também

expressivas. Paraná com redução de 42,6% e Goiás com 48,8%,

sem dúvida, trazem um impacto geral importante para o

abastecimento regional. Por outro lado, Rio Grande do Sul, Santa

Catarina e Minas Gerais devem refletir em uma redução de área

plantada menor do que a esperada, mas, ainda em retração.

São Paulo, por sua vez, surpreende e deverá dispor de uma

área plantada menor do que a de 2016 e um potencial de

produção levemente superior a 2 milhões de toneladas, apenas.

Até o momento, não há qualquer problema para as lavouras

de milho no verão. Podemos até dizer que estão melhores do

que poderia se esperar devido à entrada do La Nina. As

temperaturas mais amenas nesta primavera e as boas chuvas

têm sugerido uma condição normal para as lavouras de milho.

Apenas o corte de tecnologia é o ponto que deixa dúvidas sobre

os potenciais de produtividade. As chuvas de novembro foram

favoráveis. O Centro-Oeste que registrou atraso da chegada das

chuvas agora já dispõe de pontos com sinais de excesso de

umidade. O sudeste dentro da normalidade. No Sul, chuvas

regulares na maior parte da região produtora, ainda mantendo

excesso de umidade no Oeste do Paraná e Paraguai.

Na Argentina, as chuvas ocorreram em novembro. Porém, de

forma muito dispersa e mantendo o nível de umidade do solo

ainda abaixo do normal. Dentro deste ambiente, o plantio vai

avançando, pois a umidade baixa no solo argentina facilita os

trabalhos nas lavouras. A dúvida, é claro, é o avanço deste clima

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Nº 815 — Ano XV — 18/setembro/2014No 1129 | 04/dezembro/2017

nos próximos meses já que o período crítico para as lavouras se

concentrará no primeiro trimestre de 2018. Com o La Nina

avançando, a atenção às lavouras locais estará concentrada

neste próximo trimestre em termos de efeitos práticos para o

potencial de produção.

Safrinha 2018: área sugere corte, mas asdecisões serão mais tardias

Enquanto o verão confirma o corte de área plantada e o

potencial de produção para o primeiro semestre, a safrinha tem

a sua tradicional concentração de expectativas no noticiário

nacional. Alguns percentuais elevados sugeridos em algumas

regiões muito baseado na tendência de plantio pode alguns

grandes grupos do Mato Grosso se somam a esta tendência de

indicadores para o próximo ano. A questão principal é o plantio

tardio da soja, assim como, a relação custos de produção x preços

de mercado, fatores que sugerem, pelo menos, uma contenção

de um novo crescimento de plantio brasileiro na safrinha.

Alguns grandes grupos do Centro-Oeste do Brasil têm decidido

reduzir a área plantada de safrinha para 2018 em 10 a 20%. Estas

decisões não estão baseadas apenas no atraso regional de plantio

da soja, mas, também, na tentativa de modificar um pouco o foco

de produção, produzir melhor em uma área menor. Nestes casos,

talvez possa ser possível que tenhamos até consolidações de

potenciais de produtividade melhores em relação ao que se vem

fazendo de forma tradicional com a safrinha. Esta melhoria de

produtividade compensaria certo corte de área plantada?

Contudo, apesar deste quadro, o sintoma mais claro em meio

aos produtores neste momento é de indecisão. Com atrasos no

plantio da soja muitos produtores deixarão para decidir pelo

plantio e tecnologia a ser aplicada em janeiro/fevereiro e março,

ou seja, às vésperas do plantio. Chuvas na colheita da soja,

possibilidade de alguma redução de custos até lá, principalmente

preços de sementes, e alguma possibilidade com preços nos

pacotes de troca empurram as decisões de plantio mais a frente.

Por enquanto, parece consolidada alguma retração de área

plantada, a qual pôde ser captada neste levantamento. Mas

achamos muito difícil ainda verificar cortes de área de 20% no

Mato Grosso, por exemplo, em Goiás ou Paraná. Isto em função

das poucas alternativas para o inverno e por condições de

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No 1129 | 04/dezembro/2017

mercado que ainda podem surgir mais a frente. Mas, é claro,

ainda estamos em dezembro e esta safrinha terá decisões de

plantio mais tardias e os números podem ainda ter alterações

razoáveis. Por enquanto, o corte de área é de 5,8% com potencial

de produção para 60,7 milhões de toneladas. A região Norte e

Nordeste também vai confirmando as expectativas de corte de

área no verão. Maranhão, Piauí e Bahia têm cortes de plantio

devido à relação custos x preços. A área em queda se converterá

em soja nestas regiões. A safrinha 18 ainda é uma incógnita

para a região. O sentimento é de redução. Porém os preços

podem ainda subir na região e trazer alguma motivação adicional

para o plantio da safrinha neste próximo ano.

Mercado interno segue instável e dependendodas decisões de venda pelo produtor

Enquanto a safra de verão se desenvolve e nenhum grande

fato novo surge para redirecionar o mercado interno e externo

para movimentos de alta ou retomar pressões, a comercialização

interna segue se concentrando nas decisões direcionadas pelo

produtor com os estoques disponíveis. Esta segunda quinzena

de novembro ocorreu alguma movimentação maior de vendas,

porém, também há consumidores se posicionando para a virada

de ano já que a logística interna será mais complicada a partir do

dia 20. Uma corrida para virar o ano. Este é o movimento de

mercado interno deste momento independente de outros

indicadores. Por um lado, alguns grandes vendedores, tradings,

cooperativas e comerciantes colocando melhores lotes no

mercado visando já uma desobstrução da logística de

armazenagem para a safra nova. Por outro lado, alguns grandes

consumidores também aproveitaram o movimento e se

posicionaram com estoques para dezembro e início de janeiro.

Este foi o perfil principal no mês de novembro. Aonde esta

combinação foi mais perfeita, os preços até se acomodaram.

Aonde a posição de estoques dos consumidores era muito baixa

e houve necessidade de uma condição mais acentuada nos

preços para conseguir ofertas, os preços acabaram subindo.

Como foi o caso de Minas Gerais e Goiás.

Dezembro é um mês diferente na comercialização. A logística

deverá estar disponível em condições normais até o próximo dia

20 e retornar na semana de 05 a 10 de janeiro. Por isso, certa

procura regional para posicionamento neste período será natural

nos próximos dias, com o mercado praticamente paralisando no

período de festas. Dependendo deste posicionamento, janeiro

poderá retomar mais agressivo nas compras ou não. O fato é que

não ainda há ainda um grande indicador para altas acentuadas

neste momento. O grande indicador de curto prazo é o

posicionamento de estoques dos consumidores. Pelo que temos

notado, até o momento, poucos estão longos a ponto de satisfazer

uma tranquilidade de abastecimento no primeiro semestre de 2018.

Então, janeiro e fevereiro serão meses de reposicionamento de

estoques visando o primeiro semestre, tanto com milho de safra

velha com produto da safra nova. O único alerta que fazemos é

quanto à logística. Com atraso de plantio de 30 a 40 dias na soja,

a colheita tende a ser mais concentrada a partir de fevereiro. Esta

tendência deverá assumir uma dificuldade um pouco mais

acentuada na logística interna no momento em que a safra de soja

começar a ser colhida. Desta forma, será mais difícil o transito de

milho em distâncias mais longas, fato que concentrará a demanda

em lotes mais próximos e recém-colhidos. Nas localidades em

que a colheita de milho é mais tardia, a condição do abastecimento

seguirá com a safra velha, mas com o mesmo problema de logística.

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Nº 815 — Ano XV — 18/setembro/2014No 1129 | 04/dezembro/2017

MERCADO INTERNO - COTAÇÕES - R$/60 Kg Merc. Externo - De rivados de Milho em US$/Ton

0 1/ d ez H á 7 V a ria ç ã o H á 1 V a ria ç ã o 0 1/ de z H á 7 V a ria ç ã o2 0 17 dia s S e m a na l.% A N O A nua l % 2 0 17 dia s S e m .%

M ILH O E M G R Ã O P R O D UT O SS Ã O P A ULO Farelo de M ilho (Fo b P aguá) 480,00 480,00 0,00São P aulo (Cif) 30,00 30,00 0,00 36,00 -16,67 Óleo de Milho(Fob Paguá) - R$/ Ton 2650,00 2650,00 0,00Campinas (C IF) 31,00 30,50 1,64 37,00 -16,22 Glúten Cif Ro tterdam (23-24% pro teína) 545,00 545,00 0,00M o giana 28,50 26,50 7,55 35,50 -19,72 Guaira 28,50 26,50 7,55 35,00 -18,57 MILHO - MERCADO FUTUROVo tupo ranga 27,50 26,50 3,77 35,00 -21,43 B o ls a de M e rc . e F uturo s - B M F - R $ / s a c aP edrinhas 27,00 26,00 3,85 33,50 -19,40 JA NEIRO/18 32,20 31,88 1,00Itapeva 27,00 26,00 3,85 33,50 -19,40 M A RÇO/18 33,75 33,65 0,30São Carlo s + ICM S 29,00 29,50 -1,69 35,00 -17,14 M A IO/18 32,87 32,90 -0,09SP CIF + ICM S 29,00 30,00 -3,33 36,00 -19,44 G O IÁ S *ano anterior, em US$/sacaRio Verde 25,00 25,00 0,00 31,50 -20,63 C U ST O OPER A C ION A L D O M ILHO - M ÉD . C EN T R O - SU LJataí 24,50 25,00 -2,00 31,00 -20,97 -S a f ra / 2 0 17 - E m R $ / ha -M o ntividiu 24,50 25,00 -2,00 31,00 -20,97 N í v e l de P ro dut iv ida de M é dia (e m k g/ ha )Go iânia 27,50 27,50 0,00 34,00 -19,12 E S P E C IF IC A ÇÃ O 4 .5 0 0 7 .0 0 0 10 .0 0 0M ineiro s 23,50 24,50 -4,08 31,00 -24,19 Insumo sChapadão do Céu 23,00 24,00 -4,17 30,00 -23,33 - Semente H íbrida 271,00 483,00 707,00A creuna 25,50 25,50 0,00 32,00 -20,31 - Fertilizantes Cristalina 28,50 28,50 0,00 35,00 -18,57 - Fo rm.04-30-16 253,00 316,25 379,50M A T O G R O S S O D O S UL - Co bertura Sulfato A m. 47,00 47,00 94,00Do urado s 22,50 23,00 -2,17 33,00 -31,82 - Co bertura Uréia 120,00 180,00 360,00Chapadão do Sul 23,50 23,00 2,17 34,00 -30,88 P rimextra 0,00 74,00 88,80São Gabriel 23,00 23,00 0,00 33,00 -30,30 Semevin 0,00 21,40 42,80M IN A S G E R A IS Ro undup 45,30 45,30 45,30Uberlândia 30,00 30,00 0,00 38,00 -21,05 Lo rsban 0,00 13,60 27,20P ará de M inas 34,00 33,50 1,49 40,00 -15,00 Sub-To tal 736,30 1180,55 1744,60P atro cínio 29,50 29,50 0,00 37,00 -20,27 Serviço sSão Go tardo 30,00 29,50 1,69 37,00 -18,92 - A ração 37,00 74,00 92,50Iraí de M inas 30,00 29,50 1,69 37,00 -18,92 - Gradagem 37,00 74,00 74,00Unaí 29,50 29,50 0,00 36,50 -19,18 - Sulcamento 9,25 18,50 18,50P A R A N Á - P lantio e A dubação 74,00 111,00 148,00C.M o urão 26,50 26,50 0,00 34,00 -22,06 - Trato s Culturais 222,00 407,00 444,00Cascavel 27,00 27,50 -1,82 34,00 -20,59 - A dubação de Co bertura 74,00 111,00 111,00M aringá 26,00 26,50 -1,89 34,00 -23,53 - Co lheita 296,00 296,00 370,00P .Gro ssa 29,00 29,00 0,00 38,50 -24,68 - Transpo rte Interno 150,00 150,00 150,00Guarapuava 27,50 28,00 -1,79 35,00 -21,43 - M .Obra auxiliar 0,00 37,00 37,00Lo ndrina 26,00 26,50 -1,89 34,00 -23,53 Sub-To tal 899,25 1278,50 1445,00Sertanó po lis 26,00 26,50 -1,89 34,00 -23,53 To tal 1635,55 2459,05 3189,60S A N T A C A T A R IN A Videira 30,50 31,00 -1,61 40,00 -23,75 C us to F ina nc e iro (9 %) 110 ,4 0 16 5 ,9 9 2 15 ,3 0Chapecó 29,50 30,00 -1,67 39,00 -24,36 Funrural (2.7%) 44,16 66,39 86,12Co ncó rdia 30,00 30,50 -1,64 40,00 -25,00 Seguro s e taxas 81,78 122,95 159,48Campo s No vo s 30,00 30,50 -1,64 40,00 -25,00 Sub-to tal 2 3 6 ,3 4 3 5 5 ,3 3 4 6 0 ,9 0Cano inhas 29,50 30,00 -1,67 39,00 -24,36 M afra 29,50 30,00 -1,67 40,00 -26,25 C us to to t a l 18 7 1,8 9 2 8 14 ,3 8 3 6 5 0 ,5 0R IO G R A N D E D O S UL( *) c o m pra do r Custo R$ /saca 24,96 24,12 21,90Erechim 31,00 31,00 0,00 42,00 -26,19 P reço M ínimo R$ /saca 19,47 19,47 19,47Carazinho 31,00 31,00 0,00 42,00 -26,19 M argem M ínimo /Custo - % -21,99 -19,29 -11,11P asso Fundo 31,00 31,00 0,00 42,00 -26,19 P reço de M ercado - R$ /saca 26,00 26,00 26,00P .A legre (Cif) 35,00 35,00 0,00 44,00 -20,45 M argem M ercado /Custo - % 4,17 7,78 18,71Cruz A lta 30,00 30,50 -1,64 40,00 -25,00 P anambi 31,00 31,00 0,00 42,00 -26,19 M A T O G R O S S O Ro ndo nó po lis 21,00 21,00 0,00 30,00 -30,00 FONTE: Safras & M ercadoLucas do Rio Verde 17,00 18,00 -5,56 28,00 -39,29 OB S: padrão básico custo Emater-M GSo rriso 16,50 17,50 -5,71 27,00 -38,89Campo Verde 19,50 19,50 0,00 28,00 -30,36Sapezal 16,50 17,00 -2,94 26,00 -36,54B A H IAB arreiras 27,50 28,00 -1,79 40,00 -31,25 Preços Mínim os - Safra 16/17 e 17/18C E A R Á UN ID IN IC .OP E R $Fo rtaleza 36,00 36,00 0,00 43,00 -16,28 M ilho - 60 kgD E R IV A D O S D E M ILH O (R $ / Kg C / IC M ) 2 8 dia s - F O B Itum bia ra / G O 16 / 17 17 / 18Germe (desengo rdurado ) 0,41 0,40 2,50 0,40 2,50 - S, SE, GO, M S, DF 60 Kg 19,21 19,47Gritz 0,41 0,52 -21,15 0,64 -35,94 - No rte/No rdeste 60 Kg 21,60 20,85Fubá 0,52 0,52 0,00 0,68 -23,53 - M T e RO 60 Kg 16,50 16,71Canjica 0,58 0,58 0,00 0,73 -20,55 Feijão Co res e P reto 60 Kg 84,60 82,96Canjiquinha(Quirera) 0,58 0,58 0,00 0,69 -15,94 Trigo to n. 644,16 621,00Óleo Ref inado Cif /SP(US$/ t ) - Importado 100,00 1050,00 -90,48 - - M andio ca - raiz 1t 187,40 198,99

So ja S/Sudeste/CO e RO 60 Kg 30,17 36,84MERCADO EXTERNO - em US$/ton. So ja No rte(-RO) e NE 60 Kg 30,17 36,84

B o ls a de C hic a go -c e nts / bus he l D E Z E M B R O / 17 341,75 345,25 -1,01 331,75 3,01 Fo nte: CONA B .M A R ÇO / 18 355,75 357,00 -0,35 342,50 3,87M A IO / 18 363,75 365,25 -0,41 350,00 3,93 TAXA CAMBIALA R G .F O B UP R IV E R -US $ / T o n 154,00 152,00 1,32 176,00 -12,50 0 1/ de z H á 7 H á 6 H á 1 A R G E N T IN A - M E R C A D O A T E R M O - (US $ / T O N ) B ue no s A ire s 2 0 17 D ia s M e s e s A noNOV/17 154,00 152,00 1,32 176,00 -12,50 R$ /Dó lar - C 3,2610 3,2294 3,1609 3,2854DEZ/17 154,00 152,00 1,32 176,00 -12,50 R$ /Dó lar - V 3,2616 3,2300 3,1615 3,2860JAN/18 154,00 152,00 1,32 176,00 -12,50 P eso -(US$ ) - C 17,3870 17,1025 15,2500 14,9400C IF R O T T E R D A M (US $ / T o n) 162,70 171,70 -5,24 183,30 -11,24 P eso -(US$ ) - V 17,3940 17,1100 15,9300 14,9500

INDICADORES

Page 6: semanalMILHO - Assuvapplantada, a qual pôde ser captada neste levantamento. Mas achamos muito difícil ainda verificar cortes de área de 20% no Mato Grosso, por exemplo, em Goiás

No 1129 | 04/dezembro/2017

PREÇOS M ÉDIOS M ILHO - FOB ARGENTINA - SEGUNDO SEM ESTRE M ÉDIA SEM ANAL DOS PREÇOS DO M ILHOUS$/Tone lada V a ria ç ã o e m R$/s aca 60 Kg

2 0 17 2 0 16 2 0 15 16 / 17 % D E 2 4 / 11 D E 17 / 11 D E 2 4 / 11 V a ria ç ã o V a ria ç ã oJ ulho 150,76 J u lho 178,24 J u lho 177,17 -15,4 2 P R A ÇA S à 0 1/ 12 / 17 à 2 4 / 11/ 17 à 0 1/ 12 / 16 S e m a n .% A n ua l %A g o s t o 149,35 A g o s t o 176,96 A g o s t o 160,00 -15,6 0 SP (C IF ) 30,37 30,80 36,20 -1,41 -16,11S e t e m b ro 150,35 S e t e m bro 170,24 S e t e m bro 160,95 -11,6 8 GO 26,00 25,90 36,10 0,39 -27,98O u t ub ro 149,10 O ut u bro 174,45 O ut u bro 162,95 -14 ,53 M S 23,83 24,00 33,00 -0,69 -27,78N o v e m b ro N o v e m bro 177,35 N o v e m bro 167,00 M G 31,00 31,00 40,00 0,00 -22,50D e ze m bro D e ze m b ro 180,71 D e ze m b ro 167,30 P R 27,33 27,50 34,00 -0,61 -19,61

SC 31,58 32,00 40,00 -1,30 -21,04F o nt e : S A F R A S & M e rc a do RS 32,08 32,50 42,00 -1,28 -23,61

ÍNDICES - EM % - (*) PREV ISÃO S e t e mb r o O ut ub r o A c u m . 17 F o n t e : S A F R A S & M e rc a d oInflação - F IP E(*) 0,02 0,32 1,43D ó lar P aralelo 0,60 1,49 -0,61Ouro (fís ico ) 0,83 0,30 12,35 E V O LU ÇÃ O D A O F E R T A E D E M A N D A - M IL H O - B R A S ILC . P o upança 0,50 0,43 5,66 D IS C R IM IN A Ç Ã OIbo vespa 4,88 0,02 23,37 S A F R A 18 ** S A F R A 17 * S A F R A 16 S A F R A 15 S A F R A 14C DB -pré (30 dias ) 0,62 0,58 7,47 E s t o qu e inic ia l 20.797 5.678 3.893 7.882 6.391( * ) E s t im a t iv a P ro dução 90.526 108.879 70.755 88.397 77.188

CUSTO DE IM P. E EXPORT. DE M ILHO-EUA E ARGENTINA Im po rtação 950 750 3.336 315 789 D ra w B a c k E xpo rt a ç ã o Disp.Interna 112.273 115.307 77.984 96.595 84.368

D IS C R IM IN A ÇÃ O A R G . E UA M a r/ 18 M a i/ 18 C o tação CB OT (US$ cents /bu) 0,00 355,75 355,75 363,75 C o n s u m o T o t a l 94.637 94.510 72.306 92.701 76.486P rêm io (US$ centes/bu) 0,00 34,00 60,00 40,00 Co nsum o Interno 62.137 59.810 57.551 58.524 55.604C us to F o b(US$ /T o n) 154,00 153,44 163,67 158,95 - Hum ano 1.625 1.512 1.123 1.253 1.115C arga e Frete M ar(US$ /To n) 25,00 35,00 - - - Indus trial 9.309 8.600 7.548 8.178 7.539C us to C if P o rto (US$ /To n) 179,00 188,44 - - - A nim al 50.203 48.528 48.172 48.137 46.138

- Sem entes /perdas 999 1.170 708 956 812C USTOS INT ERN OS (US$ /To n) - Expo rtaçõ es 32.500 34.700 14.755 34.177 20.882F rete Interno 24,53 24,53 24,53 24,53D espesas P o rtuarias 10,00 10,00 10,00 10,00 E s t o qu e F in a l 17 .6 3 6 2 0 .7 9 7 5 .6 7 8 3 .8 9 3 7 .8 8 2ICM S 0,00 0,00 0,00 0,00 F o n t e : S A F R A S & M e rc a d o . / ( * ) P re v is ã oQuebra 0,00 0,09 0,41 0,40C o rretagem C am bial 0,00 0,06 0,31 0,30 POSIÇÃO DOS ESTOQUES - OFICIAISP IS 0,00 0,68 3,27 3,18 - e m t o n e la d a s -C o m issõ es e Taxas 0,50 0,50 0,50 0,50 E S T . E S T R .] P G P M / A G F O P ÇÃ O P A A T O T A L

Rio Grande do Sul 0 2.968 7.483 0 10.451T TL Custo s Interno s 35,03 35,86 14,49 14,37 Santa C atarina 0 18.073 28.374 0 46.447C us to s Líq/T o n (US$ /T o n) 214,03 224,30 149,18 144,57 P araná 0 0 0 0 0C us to s Líq/Saca (US$ /Saca) 12,84 13,46 8,95 8,67 São P aulo 0 124 0 0 124T axa cam bial 3,26 3,26 3,26 3,26 M ato Gro sso do Sul 0 0 0 0 0C u s t o Liq/ s a c a ( R $ / s a c a ) 4 1,8 8 4 3 ,8 9 2 9 ,19 2 8 ,2 9 Go iás 0 7.266 5.044 0 12.309

M ato Gro sso 0 27.411 1.187.798 0 1.215.209M inas Gerais 0 784 1.223 0 2.007Outro s 0 16.516 67.378 0 83.894

F o nt e : S a f ra s & M e rc a do T o t a l 0 7 3 .14 3 1.2 9 7 .3 0 0 0 1.3 7 0 .4 4 2 FONTE: Sec . P o l. A grí co la *P GP M : P ro g. Garant. P reço s M ínim o s

OFERTA E DEM ANDA - M ILHO - SAFRA 16/17 - Ano Com e rcial 17/18D IS C R IM IN A C A O C S P R S C R S G O S P M G E S / R J M S M T N / N E B R A S ILE S T O Q UE IN IC IA L 2 0 .6 4 3 5 .2 0 0 5 0 5 1.3 4 8 2 .2 9 0 8 0 0 5 0 0 5 0 2 .9 0 0 7 .0 5 0 15 4 2 0 .7 9 7P R O D U C A O 8 4 .5 0 0 16 .9 3 8 3 .8 3 1 6 .3 6 3 10 .8 2 6 5 .2 2 2 7 .6 6 1 17 5 9 .12 5 2 4 .3 6 0 6 .0 2 6 9 0 .5 2 6IM P O R T A C A O 7 0 0 4 0 0 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 5 0 9 5 0D IS P O N . IN T E R N A 10 5 .8 4 3 2 2 .5 3 8 4 .6 3 6 7 .7 10 13 .116 6 .0 2 2 8 .16 1 2 2 5 12 .0 2 5 3 1.4 10 6 .4 3 0 112 .2 7 3

D E M A N D A T O T A L 8 4 .3 4 1 17 .9 6 8 7 .2 2 3 6 .4 18 10 .0 5 5 8 .5 6 9 5 .8 3 9 9 9 3 6 .10 1 2 1.17 4 10 .2 9 6 9 4 .6 3 7D E M A N D A IN T E R N A 5 2 .0 4 1 11.9 6 8 7 .17 3 6 .3 6 8 5 .5 5 5 7 .6 6 9 5 .5 3 9 9 9 3 2 .6 0 1 4 .17 4 10 .0 9 6 6 2 .13 7- H U M A N A 2 2 5 5 7 5 15 15 6 5 6 8 0 0 0 1.4 0 0 1.6 2 5- IN D US T R IA L 6 .4 6 9 1.5 5 0 3 7 5 0 1.7 2 0 1.6 5 0 6 2 0 12 5 0 7 8 0 2 .8 4 0 9 .3 0 9- A N IM A L 4 4 .4 6 8 10 .3 19 7 .12 2 6 .2 8 7 3 .7 11 5 .9 4 1 4 .8 3 2 9 8 0 2 .3 6 9 2 .9 0 7 5 .7 3 5 5 0 .2 0 3 - A v . C o rt e 17.568 5.984 2.814 2.397 1.453 1.826 1.449 339 539 766 2.017 19.585 - A v . M a t r i ze s 2.875 749 507 449 237 530 259 9 60 75 415 3.290 - A v . P o s t u ra 3.356 242 116 227 160 1.488 696 344 41 42 1.440 4.796 - s uino s p ro d 9.403 2.086 2.631 1.990 390 537 1.023 107 326 313 432 9.835 - s uino s m a t r i z 3.473 578 840 664 221 179 536 69 147 242 958 4.431 - p e c le it e / c o n f in . 6.363 520 176 301 1.026 1.062 739 100 1.150 1.290 446 6.809 - o ut ro s a nim a is 1.430 160 38 260 225 320 130 12 105 180 27 1.457- S E M . E P E R D A S 8 7 9 4 2 10 16 10 8 13 19 1 18 2 4 8 7 12 1 9 9 9E X P O R T A ÇÕ E S 3 2 .3 0 0 6 .0 0 0 5 0 5 0 4 .5 0 0 9 0 0 3 0 0 0 3 .5 0 0 17 .0 0 0 2 0 0 3 2 .5 0 0T R A N S F E R ÊN C IA E N T R E E S T A D O S- IM P O R T A C A O 7 .4 4 8 0 2 .9 8 7 2 0 0 0 3 .4 4 8 0 8 13 0 0 3 .9 6 4 11.4 12- E X P O R T A C A O 11.4 12 1.7 7 0 0 0 9 6 1 0 1.7 2 2 0 3 .7 2 3 3 .2 3 6 0 11.4 12E S T O Q UE F IN A L 17 .5 3 8 2 .8 0 0 4 0 0 1.4 9 3 2 .10 0 9 0 0 6 0 0 4 5 2 .2 0 0 7 .0 0 0 9 9 17 .6 3 6

P e r í o d o S ão P aulo M . G . d o S ul M ina s G . P a r a ná S . C at a r ina R . G . d o S ul

M o g ia na U S $ D o ur a d o s U S $ U b er l ând ia U S $ P . G r o s s a U S $ C ha p e c ó U S $ C a r az inho U S $

Janeiro 41,40 10,22 34,08 8,41 40,93 10,10 40,38 9,96 39,55 9,76 38,83 9,58Fevereiro 41,86 10,54 36,50 9,19 43,47 10,95 41,61 10,48 42,79 10,77 41,89 10,55

M arço 47,41 12,80 40,75 11,00 43,07 11,93 44,18 12,18 44,30 12,18 45,36 12,25A bril 48,73 13,71 46,03 12,95 45,75 12,87 51,28 14,43 52,38 14,74 52,85 14,87M aio 51,10 14,72 49,00 14,12 48,10 13,86 56,67 15,80 56,90 16,40 57,50 16,57Junho 48,18 14,04 44,80 13,05 48,82 14,23 53,18 15,50 56,45 16,45 59,64 17,38Julho 43,40 13,27 37,86 11,57 46,69 14,27 45,19 13,81 50,12 15,32 53,48 16,35A go s to 42,61 13,41 38,87 12,23 47,09 14,81 44,52 14,01 50,00 15,74 52,54 16,54Setem bro 39,48 12,13 35,86 11,01 44,69 13,73 40,88 12,56 49,71 15,27 50,00 15,36Outubro 39,63 12,39 35,70 11,16 44,55 13,93 40,85 12,77 48,25 15,09 48,05 15,02N o vem bro 36,95 11,02 33,15 9,89 40,95 12,22 38,85 11,59 39,95 11,92 42,75 12,75D ezem bro 36,88 10,89 31,93 9,43 38,00 11,22 37,40 11,05 38,31 11,31 40,19 11,872 0 17Janeiro 34,91 10,84 30,45 9,46 36,30 11,27 33,59 10,76 34,68 10,77 32,82 10,19F evereiro 35,79 11,53 29,67 9,55 34,72 11,18 30,22 9,73 31,89 10,27 30,06 9,68M arço 32,26 10,33 27,24 8,72 31,57 10,10 27,43 8,78 28,50 9,12 27,59 8,83A bril 26,78 8,54 23,61 7,53 27,28 8,70 26,47 8,44 27,06 8,63 26,67 8,50M aio 26,68 8,31 23,45 7,30 27,55 8,58 27,95 8,70 28,68 8,93 27,82 8,66Junho 25,00 7,59 20,95 6,36 25,74 7,81 26,81 8,14 28,48 8,64 28,10 8,53Julho 24,40 7,61 18,57 5,79 24,90 7,77 25,71 8,02 27,38 8,54 27,90 8,70A go s to 23,36 7,41 19,07 6,05 25,87 8,21 25,30 8,03 28,52 9,05 28,78 9,13

Setem bro 26,15 8,34 21,80 6,95 28,63 9,13 27,00 8,61 30,75 9,81 31,13 9,93Outubro 28,67 8,98 23,45 7,35 29,62 9,28 29,05 9,10 31,83 9,98 32,26 10,11F O N T E : S a f ra s & M e rc a do

Evolução dos Pre ços do M ilho - Praças Se le cionadas

INDICADORES

Page 7: semanalMILHO - Assuvapplantada, a qual pôde ser captada neste levantamento. Mas achamos muito difícil ainda verificar cortes de área de 20% no Mato Grosso, por exemplo, em Goiás