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O quadro da safra brasileira de verão, até o momento, parece bastante tranquilo em relação aos seus potenciais. As chuvas agora chegam ao Centro-Norte do país com bons volumes e trazem bom desenvolvimento às lavouras. O regime de chuvas diminuiu no Sul do Brasil, porém, não se mostra grave e, de certa forma, está favorável às lavouras. Contudo, uma onda de altas temperaturas chega neste mês de dezembro ao Sul do Brasil e à Argentina e a dependência de um bom regime de chuvas aumenta para a região. As chuvas voltaram a ocorrer na Argentina, mas ainda de forma muito localizada e não tendo uma cobertura mais abrangente. Os institutos de meteorologia em nível mundial começam a confirmar o viés climático para os próximos meses, ou seja, o La Niña se confirma e as dúvidas agora se concentram no devido efeito deste fenômeno sobre as lavouras na América do Sul, em primeiro lugar. Pela sua extensão em 2018 uma atenção maior é colocada sobre as lavouras de inverno na América do Sul devido a cortes de chuvas e temperaturas mais baixas que o normal. A tendência do La Niña é clássica. Contudo, somente a observação continuada dos acontecimentos poderá oferecer uma visão do potencial efeito sobre as lavouras nesta safra 2017/18. O quadro econômico mundial parece sugerir a continuidade do bom perfil de expansão para o ciclo 2018/19. Entretanto, acontecimentos políticos podem trazer mais pontos negativos do que positivos à frente, como o risco Coreia do Norte e a recente decisão sobre Israel. São aspectos que geram certa acentuação das tensões, as empresas contém investimentos e aguardam acontecimentos. Vamos acreditar que os seus efeitos possam ser passageiros e a curva de crescimento se reflita positivamente ao longo de 2018. Enquanto isso, a reforma fiscal aprovada pelo Senado norte-americano trouxe certo equilíbrio à política ortodoxa em relação à taxa de juros nos próximos anos. A reforma fiscal poderá trazer uma forte ampliação do endividamento público norte-americano, fator que induziria o dólar a perda de valor rápida devido à expectativa ARGENTINA SEGUE COM CHUVAS LOCALIZADAS, SOLO SECO E RISCO CLIMÁTICO Informativo Semanal sobre Tendências de Mercado 11/dezembro/2017 negativa quanto às contas públicas. Os juros mais altos se contrapõem a esta variável e sugerem agora ser mais importantes na atração de capitais para financiamento da dívida. O Dólar Index tentou precificar este movimento maior de desvalorização ao longo da semana procurando romper a barreira dos 93 pontos. Porém, não houve espaço para buscar níveis mais baixos devido à expectativa de que o FED suba juros no mês de dezembro. Com melhores sinais da economia, esta reunião de dezembro poderá marcar a primeira decisão de alta de juros do novo presidente da instituição. Um Dólar Index mais fraco segurou um pouco as expectativas de desvalorização do real, o qual procurou patamares até de valorização em R$ 3,22. Contudo, o quadro político interno segue grave no Brasil e afetando as decisões das reformas. O governo teria até o dia 18/12 para a votação com chances de quórum no Congresso para a reforma da Previdência. O mercado brasileiro está precificando o risco da votação não ocorrer e transitar para 2018 em outro tipo de negociação no Congresso. Uma reforma, mesmo que mínima, seria importante para oferecer um grande sintoma positivo ao mercado financeiro e aos investidores em relação ao destino da dívida pública brasileira. O Banco Central ofereceu um grande sinal de confiança para a economia brasileira reduzindo a taxa de juros em 0,5% na última semana, ou seja, para 7% ao ano. Isto, sem dúvida, ajudará a economia brasileira a alavancar a demanda interna via crédito, perfil padrão do consumo no país. Basta as reformas avançarem e o setor público encontrar uma curva futura de equalização que o crescimento econômico será retomado de forma saudável. A dificuldade é o ano eleitoral de 2018 totalmente impreciso e podendo trazer trajetórias inversas que as necessárias para 2019. Argentina segue com dificuldades na regularização das condições de umidade Após três meses de sinais nas águas do Oceano Pacífico para um forte esfriamento, os institutos de meteorologia em nível MILHO Informativo semanal N o 1130

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O quadro da safra brasileira de verão, até o momento, parece

bastante tranquilo em relação aos seus potenciais. As chuvas

agora chegam ao Centro-Norte do país com bons volumes e

trazem bom desenvolvimento às lavouras. O regime de chuvas

diminuiu no Sul do Brasil, porém, não se mostra grave e, de

certa forma, está favorável às lavouras. Contudo, uma onda de

altas temperaturas chega neste mês de dezembro ao Sul do

Brasil e à Argentina e a dependência de um bom regime de

chuvas aumenta para a região. As chuvas voltaram a ocorrer

na Argentina, mas ainda de forma muito localizada e não tendo

uma cobertura mais abrangente. Os institutos de meteorologia

em nível mundial começam a confirmar o viés climático para os

próximos meses, ou seja, o La Niña se confirma e as dúvidas

agora se concentram no devido efeito deste fenômeno sobre

as lavouras na América do Sul, em primeiro lugar. Pela sua

extensão em 2018 uma atenção maior é colocada sobre as

lavouras de inverno na América do Sul devido a cortes de chuvas

e temperaturas mais baixas que o normal. A tendência do La

Niña é clássica. Contudo, somente a observação continuada

dos acontecimentos poderá oferecer uma visão do potencial

efeito sobre as lavouras nesta safra 2017/18.

O quadro econômico mundial parece sugerir a continuidade

do bom perfil de expansão para o ciclo 2018/19. Entretanto,

acontecimentos políticos podem trazer mais pontos negativos

do que positivos à frente, como o risco Coreia do Norte e a

recente decisão sobre Israel. São aspectos que geram certa

acentuação das tensões, as empresas contém investimentos e

aguardam acontecimentos. Vamos acreditar que os seus efeitos

possam ser passageiros e a curva de crescimento se reflita

positivamente ao longo de 2018. Enquanto isso, a reforma

fiscal aprovada pelo Senado norte-americano trouxe certo

equilíbrio à política ortodoxa em relação à taxa de juros nos

próximos anos. A reforma fiscal poderá trazer uma forte

ampliação do endividamento público norte-americano, fator que

induziria o dólar a perda de valor rápida devido à expectativa

ARGENTINA SEGUE COM CHUVAS LOCALIZADAS,SOLO SECO E RISCO CLIMÁTICO

Informativo Semanal sobre Tendências de Mercado 11/dezembro/2017

negativa quanto às contas públicas. Os juros mais altos se

contrapõem a esta variável e sugerem agora ser mais

importantes na atração de capitais para financiamento da dívida.

O Dólar Index tentou precificar este movimento maior de

desvalorização ao longo da semana procurando romper a

barreira dos 93 pontos. Porém, não houve espaço para buscar

níveis mais baixos devido à expectativa de que o FED suba

juros no mês de dezembro. Com melhores sinais da economia,

esta reunião de dezembro poderá marcar a primeira decisão

de alta de juros do novo presidente da instituição.

Um Dólar Index mais fraco segurou um pouco as expectativas

de desvalorização do real, o qual procurou patamares até de

valorização em R$ 3,22. Contudo, o quadro político interno segue

grave no Brasil e afetando as decisões das reformas. O governo

teria até o dia 18/12 para a votação com chances de quórum no

Congresso para a reforma da Previdência. O mercado brasileiro

está precificando o risco da votação não ocorrer e transitar para

2018 em outro tipo de negociação no Congresso. Uma reforma,

mesmo que mínima, seria importante para oferecer um grande

sintoma positivo ao mercado financeiro e aos investidores em

relação ao destino da dívida pública brasileira. O Banco Central

ofereceu um grande sinal de confiança para a economia brasileira

reduzindo a taxa de juros em 0,5% na última semana, ou seja,

para 7% ao ano. Isto, sem dúvida, ajudará a economia brasileira

a alavancar a demanda interna via crédito, perfil padrão do

consumo no país. Basta as reformas avançarem e o setor público

encontrar uma curva futura de equalização que o crescimento

econômico será retomado de forma saudável. A dificuldade é o

ano eleitoral de 2018 totalmente impreciso e podendo trazer

trajetórias inversas que as necessárias para 2019.

Argentina segue com dificuldades naregularização das condições de umidade

Após três meses de sinais nas águas do Oceano Pacífico

para um forte esfriamento, os institutos de meteorologia em nível

MILHOInformativosemanal

No 1130

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No 1130 | 11/dezembro/2017

CURSOS SAFRASComercializaçãode MILHO e SOJA

06/12/2017, Foz do Iguaçu/PR

Mais Informações:Tel. (11) 3053-2736WhatsApp: (11) [email protected]

mundial começam a confirmar a tendência já apontada nesta

publicação, ou seja, a presença do La Niña clássico para este

ciclo 2017/18. Como sempre, além da identificação do fenômeno,

os pontos de atenção estão nos seus efeitos prováveis, os quais

dispõem de uma comparação exclusive com fatos passados.

Qual será o efeito prático deste La Niña sobre as safras da

América do Sul é a questão ser avaliada daqui para frente. Por

enquanto, algumas instituições apontam que outubro e novembro

foram os dois meses mais secos desde 1979 na Argentina.

O clima pode ser a variável que gere movimentos

especulativos nos mercados de milho e soja neste início de

2018. O clima nos traz sazonalmente pontos de atenção e

avaliação para o potencial de produção. Neste segundo

semestre de 2017, como temos apontado desde agosto, o La

Niña esteve no radar para o clima da safra de verão 2017/18.

Ao longo do semestre os dados técnicos evoluíram apontando

um resfriamento das águas do Pacífico de forma gradativa e

consistente. Em outubro trouxe uma média de -0,7 C abaixo da

média e abaixo do padrão de -0.5 como indicador para instalação

do La Niña. A regra básica ainda depende de confirmação por

mais dois meses consecutivos de temperaturas neste porte. O

NOAA deverá confirmar o fenômeno somente em janeiro, apesar

das informações já demonstrarem que o La Niña está instalado.

Outros institutos começam a antecipar estas confirmações e

trazem sinais aos mercados que teremos pontos climáticos de

muita atenção nos próximos quatro meses.

Agora as águas do Pacífico estão em processo de maior

esfriamento, agora avançando por toda a costa da América do

Sul. Também o Atlântico Sul esta em processo de esfriamento na

costa da América do Sul. São caraterísticas claras de que o clima

na região será afetado ao longo dos próximos meses e,

provavelmente em condições bem diferentes das registradas em

2017. Em 2016, o último trimestre do ano também mostrou a

entrada de um La Niña. Este movimento se confirmou, porém, o

Pacífico mudou rapidamente e converteu o clima em uma

condição neutra, a qual foi muito favorável às lavouras na América

do Sul. A diferença em 2017 para 2018 é de que os modelos

continuam mostrando um forte La Niña até agosto do próximo

ano, pelo menos. A questão agora é realmente avaliar os efeitos.

Somente o fenômeno presente não é suficiente para

determinar se teremos perdas profundas de produção ou não.

Mas, as atenções estarão voltadas exclusivamente para o Sul

do Brasil e Argentina nestas próximas semanas. Até o

momento, o que temos é uma Argentina com o volume mais

baixo de chuvas deste 1979, segundo alguns institutos de

informação climática. Se este quadro se repetir nos próximos

quatro meses, não há dúvidas de que o quadro da safra sul-

americana será difícil em termos de produção. Sem dúvida o

acompanhamento semanal dos acontecimentos determinará

este sentimento dos mercados em relação à produção local e

a sua precificação diante dos acontecimentos.

Neste momento, o quadro climático no Brasil é confortável.

Apesar dos acontecimentos registrados até agora, com excesso

de chuvas no Sul e atraso das chuvas no Centro-Norte, a safra

se desenvolve bem e com situações pontuais e típicas. Alguma

ocorrência de pragas, alguma situação de crescimento vegetativo

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Nº 815 — Ano XV — 18/setembro/2014No 1130 | 11/dezembro/2017

abaixo do ritmo normal, prolongamentos de ciclo, etc, fazem parte

do processo normal em lavouras em um país como o Brasil. O que

há como ponto de atenção neste momento continua sendo a

Argentina e o perfil climático para o Sul do Brasil nas próximas

semanas. São lavouras de milho e soja, em parte, mais tardias e

que podem ser afetadas ainda pelas condições de clima no

primeiro trimestre de 2018. Portanto, mesmo tendo um dezembro

ainda em boas condições, em particular, na região Sul do Brasil,

um verão quente e com maior dificuldade de chuvas poderá

realmente trazer variáveis negativas a produção. A questão mais

problemática de curto prazo e já presente é, sem dúvida, a

Argentina. Os próximos quinze dias terão temperaturas muito altas

em todo o país, talvez em patamares recordes. Se houver esta

combinação com chuvas, o quadro para as lavouras poderá ser

favorável. Porém, se permanecer o quadro de chuvas apenas

localizadas e agora com temperaturas muito altas, o estresse nas

lavouras pode desencadear situações adversas. O plantio se

aproximou de 55/56% segundo dados do governo, mas já há

divergência com os dados privados, os quais apontam para um

plantio de milho em apenas 40% da área e soja 53%. A

preocupação com o perfil de plantio é fundamental, pois pode

colocar a fase crítica para as lavouras dentro do auge do verão

argentino e com chuvas ainda irregulares.

O nível de umidade do solo segue irregular nas regiões

produtoras, com condições muito secas em Santa Fé e Norte de

Buenos Aires, principalmente. Não se trata de apontar potenciais

perdas, mas o quadro reflete claramente um perfil muito diferente

do plantio deste ano com o de 2016. No ano passado, as chuvas

em excesso traziam dificuldades de plantio, com alagamentos

no coração das regiões produtoras. Em 2017, o quadro já é de

estresse hídrico nas mesmas regiões, o que realmente demonstra

o ano totalmente diferente para a safra local.

Os preços na Bolsa de Chicago estão ainda com o peso da

safra norte-americana nos armazéns como ponto negativo para

os preços. A tentativa de recomposição dos preços esbarra no

alto estoque de milho, trigo e soja no país e na possibilidade de

que o produtor local determine uma maior pressão de venda

em qualquer movimento de alta. Neste ponto, os mercados

acabarão precificando o quadro climático na América do Sul

apenas no momento em que os indicadores negativos

efetivamente afetarem potencialmente a produção. A

confirmação do La Niña pelo instituto australiano de

meteorologia promoveu alguma movimentação nos preços na

Bolsa de Chicago, mais concentradas na soja do que no milho.

Porém, a previsão de alguma melhoria nas chuvas para esta

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No 1130 | 11/dezembro/2017

próxima semana voltou a acomodar as expectativas.

Certamente, teremos esta volatilidade intensa aliada ao quadro

climático de curto prazo até o mês de março, ou seja, até a safra

sul-americana se definir.

Mercado brasileiro tem boamovimentação de negóciosantes das festas de final de ano

A partir do dia 20 próximo muitas empresas entram em férias

coletivas no Brasil. Isto gera alguns movimentos importantes de

mercado. Consumidores procurando garantir posições de

estoques para a virada de ano e vendedores procurando já

garantir boas vendas antes de paralisar os trabalhos nos

armazéns. É neste ambiente em que o mercado brasileiro se

encontra e foca já a retomada dos negócios em janeiro. Seria

possível ainda uma pressão de venda em janeiro visando espaço

para a safra nova? A oferta é boa no mercado interno brasileiro.

Isto ficou bem claro neste mês de dezembro. Grandes volumes

negociados de Goiás e Mato Grosso para Minas Gerais. Bons

volumes do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul para São Paulo.

Bons volumes do Paraná e Mato Grosso do Sul para a

demanda do Sul do país. Neste ambiente, o mercado interno

parece ter se abastecido e atendido as suas necessidades

até a entrada de janeiro. Sem dúvida, ainda é possível alguma

situação mais difícil em alguns polos de consumo e algumas

empresas. A redução das condições de logística a partir do

dia 20 podem trazer situações pontuais ao mercado.

Por enquanto, não há estresse quanto à safra de verão.

Esta é mais tardia, mas ainda sem problemas. A única

condição é o corte regional de área plantada que realmente

poderá ser mais importante em alguns estados, como Goiás

e Paraná, em relação a outros. A questão, sem dúvida, diz

respeito à retomada dos negócios a partir dos primeiros dias de

janeiro. Ainda haverá pouca soja para estabelecer fluxos difíceis

para a logística interna. Mas, janeiro poderá ser a última chance

para o transporte de milho em distâncias mais longas. A partir

de fevereiro, a entrada forte e concentrada da safra de soja

tende a trazer uma condição difícil para fretes, seja na

disponibilidade de caminhões seja nos custos. Os consumidores

que necessitarem trazer milho de distâncias mais longas, como

o Centro-Oeste para o Sudeste e Sul, precisarão fazê-lo em

janeiro. Depois disso dependerão apenas das condições de

oferta em localidades mais próximas e referentes à safra nova.

Os preços se acomodaram neste mês de dezembro. De

forma geral, os preços não conseguiram acusar baixas

expressivas, até em função da necessidades x a

disponibilidade, mas não conseguiram ainda alcançar altas

mais expressivas. Os embarques brasileiros de milho vão

chegando a 29 milhões de toneladas. Isto considerando os

volumes a embarcar em dezembro e os primeiros navios que

já começam a surgir para janeiro. Dezembro tem agora um

perfil para 3,7 milhões de toneladas e janeiro sugere

avançar nos mesmos patamares ou superiores. Ainda há

muita oferta no Mato Grosso para ser escoado antes da

colheita da soja e a exportação em janeiro pode ser a

alternativa. Se estes estoques ficarem para fevereiro,

possivelmente, não conseguirão ter saída do estado devido

à elevação dos fretes e logística. Acabarão sendo

destinados a vendas após a safra de soja apenas, se houver

condições de frete para isso.

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Nº 815 — Ano XV — 18/setembro/2014No 1130 | 11/dezembro/2017

M ERCADO INTERNO - COTAÇÕES - R$/60 Kg M e rc. Exte rno - De r ivados de M ilho e m US$/Ton

0 8 / d e z H á 7 V a r ia ç ã o H á 1 V a ria ç ã o 0 8 / de z H á 7 V a ria ç ã o2 0 17 dia s S e m a na l.% A N O A nua l % 2 0 17 dia s S e m .%

M ILH O E M G R Ã O P R O D UT O SS Ã O P A ULO Farelo de M ilho (Fo b P aguá) 500,00 480,00 4,17São P aulo (C if) 30,50 30,00 1,67 39,50 -22,78 Óleo de Milho(Fob Paguá) - R$/ Ton 2650,00 2650,00 0,00Campinas (C IF) 31,50 31,00 1,61 40,00 -21,25 Glúten C if Ro t terdam (23-24% pro teína)545,00 545,00 0,00M o giana 29,00 28,50 1,75 38,00 -23,68 Guaira 29,00 28,50 1,75 37,50 -22,67 M ILHO - M ERCADO FUTUROVo tupo ranga 28,00 27,50 1,82 37,50 -25,33 B o ls a de M e rc . e F ut uro s - B M F - R $ / s a c aP edrinhas 27,50 27,00 1,85 37,00 -25,68 JA NEIR O/18 32,57 32,20 1,15Itapeva 27,50 27,00 1,85 37,00 -25,68 M A R ÇO/18 33,75 33,75 0,00São Carlo s + IC M S 29,50 29,00 1,72 36,50 -19,18 M A IO/18 33,11 32,87 0,73SP CIF + ICM S 30,00 29,00 3,45 37,00 -18,92 G O IÁ S *ano ant er io r , em US$/ sacaRio Verde 25,00 2 5,0 0 0,00 32,00 -21,88 C U S T O O P E R A C I O N A L D O M ILHO - M É D . C E N T R O - S U LJataí 24,50 24,50 0,00 31,00 -20,97 - S a f ra / 2 0 17 - E m R $ / ha -M o nt iv idiu 24,50 24,50 0,00 31,00 -20,97 N í v e l de P ro dut iv ida de M é dia (e m k g/ ha )Go iânia 27,50 27,50 0,00 34,00 -19,12 E S P E C IF IC A ÇÃ O 4 .5 0 0 7 .0 0 0 10 .0 0 0M ineiro s 24,00 23,50 2,13 31,00 -22,58 Insumo sChapadão do Céu 24,00 23,00 4,35 30,00 -20,00 - Sem ente H íbrida 271,00 483,00 707,00A creuna 25,50 2 5,50 0,00 32,00 -20,31 - F ertilizantes C ris talina 28,50 28,50 0,00 35,00 -18,57 - Fo rm.04-30-16 253,00 316,25 379,50M A T O G R O S S O D O S UL - C o bertura Sulfato A m. 47,00 47,00 94,00Do urado s 22,50 22,50 0,00 32,50 -30,77 - C o bertura Uréia 120,00 180,00 360,00Chapadão do Sul 23,50 2 3 ,50 0,00 33,50 -29,85 P rimextra 0,00 74,00 88,80São Gabriel 23,00 2 3 ,0 0 0,00 32,50 -29,23 Semev in 0,00 21,40 42,80M IN A S G E R A IS Ro undup 45,30 45,30 45,30Uberlândia 31,00 30,00 3,33 38,00 -18,42 Lo rsban 0,00 13,60 27,20P ará de M inas 34,00 34,00 0,00 40,00 -15,00 Sub-To tal 736,30 1180,55 1744,60P atro c ínio 30,50 2 9 ,50 3,39 37,00 -17,57 Serv iço sSão Go tardo 31,00 30,00 3,33 37,00 -16,22 - A ração 37,00 74,00 92,50Iraí de M inas 31,00 30,00 3,33 37,00 -16,22 - Gradagem 37,00 74,00 74,00Unaí 30,00 29,50 1,69 36,50 -17,81 - Sulcam ento 9,25 18,50 18,50P A R A N Á - P lantio e A dubação 74,00 111,00 148,00C.M o urão 26,50 26,50 0,00 35,00 -24,29 - T rato s Culturais 222,00 407,00 444,00Cascavel 27,00 27,00 0,00 35,00 -22,86 - A dubação de C o bertura 74,00 111,00 111,00M aringá 27,00 2 6 ,0 0 3,85 35,00 -22,86 - C o lheita 296,00 296,00 370,00P .Gro ssa 29,00 2 9 ,0 0 0,00 37,00 -21,62 - T ranspo rte Interno 150,00 150,00 150,00Guarapuava 27,50 2 7,50 0,00 35,50 -22,54 - M .Obra auxiliar 0,00 37,00 37,00Lo ndrina 27,00 2 6 ,0 0 3,85 35,00 -22,86 Sub-To tal 899,25 1278,50 1445,00Sertanó po lis 26,50 26,00 1,92 35,00 -24,29 To tal 1635,55 2459,05 3189,60S A N T A C A T A R IN A Videira 30,50 3 0 ,50 0,00 40,00 -23,75 C us t o F ina nc e iro (9 %) 110 ,4 0 16 5 ,9 9 2 15 ,3 0Chapecó 29,50 2 9 ,50 0,00 39,00 -24,36 Funrural (2.7%) 44,16 66,39 86,12Co ncó rdia 30,00 30,00 0,00 40,00 -25,00 Seguro s e taxas 81,78 122,95 159,48Campo s No vo s 30,00 30,00 0,00 40,00 -25,00 Sub-to tal 2 3 6 ,3 4 3 5 5 ,3 3 4 6 0 ,9 0Cano inhas 29,50 29,50 0,00 39,00 -24,36 M afra 29,50 29,50 0,00 40,00 -26,25 C us t o to t a l 18 7 1,8 9 2 8 14 ,3 8 3 6 5 0 ,5 0R IO G R A N D E D O S UL( *) c o m pra do r Cus to R $ /saca 24,96 24,12 21,90Erechim 31,00 31,00 0,00 42,00 -26,19 P reço M ínimo R$ /saca 19,47 19,47 19,47Carazinho 31,00 31,00 0,00 42,00 -26,19 M argem M ínim o /C usto - % -21,99 -19,29 -11,11P asso Fundo 31,00 31,00 0,00 42,00 -26,19 P reço de M ercado - R $ /saca 26,00 26,00 26,00P .A legre (C if ) 35,00 35,00 0,00 44,00 -20,45 M argem M ercado /Custo - % 4,17 7,78 18,71Cruz A lta 30,00 30,00 0,00 40,00 -25,00 P anam bi 31,00 31,00 0,00 42,00 -26,19 M A T O G R O S S O Ro ndo nó po lis 21,00 21,00 0,00 30,00 -30,00 FONTE: Safras & M ercadoLucas do R io Verde 17,00 17,0 0 0,00 27,50 -38,18 OB S: padrão básico cus to Emater-M GSo rriso 16,50 16 ,50 0,00 27,00 -38,89Campo Verde 19,50 19,50 0,00 28,00 -30,36Sapezal 16,50 16,50 0,00 26,00 -36,54B A H IAB arreiras 28,50 27,50 3,64 39,00 -26,92 Pre ços M ínim os - Safra 16/17 e 17/18C E A R Á UN ID IN IC . O P E R $Fo rtaleza 35,50 36,00 -1,39 42,00 -15,48 M ilho - 60 kgD E R IV A D O S D E M ILH O ( R $ / Kg C / IC M ) 2 8 d ia s - F O B I t um bia ra / G O 16 / 17 17 / 18Germ e (desengo rdurado ) 0,42 0,41 2,44 0,40 5,00 - S, SE, GO, M S, DF 60 Kg 19,21 19,47Gritz 0,42 0,41 2,44 0,64 -34,38 - No rte/No rdes te 60 Kg 21,60 20,85Fubá 0,53 0,52 1,92 0,68 -22,06 - M T e R O 60 Kg 16,50 16,71Canjica 0,58 0,58 0,00 0,73 -20,55 Feijão C o res e P reto 60 Kg 84,60 82,96Canjiquinha(Quirera) 0,58 0,58 0,00 0,69 -15,94 Trigo to n. 644,16 621,00Óleo Ref inad o Cif /SP(US$/ t ) - Impo rtad o 1120,00 1100,00 1,82 - - M andio ca - raiz 1t 187,40 198,99

So ja S/Sudeste/C O e R O 60 Kg 30,17 36,84M ERCADO EXTERNO - e m US$/ton. So ja No rte(-RO) e NE 60 Kg 30,17 36,84

B o ls a de C hic a go - c e nt s / bus he l D E Z E M B R O / 17 338,75 341,75 -0,88 346,50 -2,24 Fo nte: CONA B .M A R ÇO / 18 351,50 355,75 -1,19 344,25 2,11M A IO / 18 360,00 363,75 -1,03 350,25 2,78 TAXA CAM BIALA R G .F O B UP R IV E R -U S $ / T o n 154,00 154,00 0,00 182,00 -15,38 0 8 / de z H á 7 H á 6 H á 1 A R G E N T IN A - M E R C A D O A T E R M O - ( US $ / T O N ) B ue no s A ire s 2 0 17 D ia s M e s e s A noD E Z E M B R O / 17 157,00 154,00 1,95 182,00 -13,74 R$ /D ó lar - C 3,2886 3,2630 3,2832 3,4002J A N E IR O / 18 157,00 154,00 1,95 182,00 -13,74 R$ /D ó lar - V 3,2892 3,2636 3,2838 3,4008F E V E R E IR O / 18 157,00 154,00 1,95 182,00 -13,74 P eso -(US$ ) - C 17,2960 17,3870 15,9950 15,9800C IF R O T T E R D A M ( US $ / T o n) 162,70 162,70 0,00 183,30 -11,24 P eso -(US$ ) - V 17,3000 17,3940 16,0000 15,9900

INDICADORES

Page 6: semanalMILHO - Assuvap · 2019-03-09 · Niña esteve no radar para o clima da safra de verão 2017/18. Ao longo do semestre os dados técnicos evoluíram apontando um resfriamento

No 1130 | 11/dezembro/2017

PREÇOS MÉDIOS MILHO - FOB ARGENTINA - SEGUNDO SEMESTRE MÉDIA SEMANAL DOS PREÇOS DO MILHOUS$/Tonelada V a ria çã o em R$/saca 60 Kg

2 017 20 16 2 015 16 / 17 % D E 01/ 12 D E 2 4 / 11 D E 0 1/ 12 Va ria ç ão Va ria ç ã oJ ulho 150,76 Julho 178,24 J ulho 177,17 -15,42 P R A ÇA S à 08 / 12 / 17 à 0 1/ 12/ 17 à 0 8 / 12 / 16 Se ma n.% A nua l %A go s to 149,35 A g o st o 176,96 A g o st o 160,00 -15,60 SP (C IF) 30,40 30,37 38,70 0,11 -21,45Se te m bro 150,35 Se te m bro 170,24 Se te m bro 160,95 -11,68 GO 24,90 26,00 31,70 -4,23 -21,45O utubro 149,10 O ut ubro 174,45 O utubro 162,95 -14,53 M S 22,50 23,83 32,40 -5,59 -30,56N o v e mbro 149,75 N o v e mbro 177,35 N o v e mbro 167,00 -15,56 M G 30,80 31,00 38,00 -0,65 -18,95D e zem bro D ezem bro 180,71 D e zem bro 167,30 P R 26,50 27,33 34,40 -3,05 -22,97

SC 30,50 31,58 40,00 -3,43 -23,75F o nt e : S A F R A S & M erc ado RS 31,00 32,08 42,00 -3,38 -26,19

ÍNDICES - EM % - (*) PREVISÃO Set emb ro O ut ub ro A c um. 17 F o nte : SA F R A S & M e rc a doInflação - FIPE(*) 0,02 0,32 1,43Dó lar P aralelo 0,60 1,49 -0,61Ouro (físico ) 0,83 0,30 12,35 EVO LUÇÃ O D A O F ER T A E D E M A N D A -M ILH O - B R A SILC. Po upança 0,50 0,43 5,66 D ISC R IM IN A ÇÃ OIbo vespa 4,88 0,02 23,37 SA F R A 18 ** SA F R A 17 * SA F R A 16 S A F R A 15 S A F R A 14CDB-pré (30 dias) 0,62 0,58 7,47 E st o que inic ia l 20.797 5.678 3.893 7.882 6.391( *) E st ima t iv a P ro dução 90.526 108.879 70.755 88.397 77.188

CUSTO DE IM P. E EXPORT. DE MILHO-EUA E ARGENTINA Importação 950 750 3.336 315 789 D ra w B a c k Expo rta ç ão Disp.Interna 112.273 115.307 77.984 96.595 84.368

D ISC R IM IN A ÇÃ O A R G . E UA M a r/ 18 M a i/ 18 Co tação CBOT (US$cents /bu) 0,00 351,50 351,50 360,00 C o ns umo T o t a l 94.637 94.510 72.306 92.701 76.486Prêmio (US$centes/bu) 0,00 26,00 57,00 43,00 Co nsumo Interno 62.137 59.810 57.551 58.524 55.604Custo Fo b(US$ /Ton) 157,00 148,61 160,82 158,65 - Humano 1.625 1.512 1.123 1.253 1.115Carga e Frete M ar(US$ /To n) 25,00 35,00 - - - Indus trial 9.309 8.600 7.548 8.178 7.539Custo C if Po rto (US$ /To n) 182,00 183,61 - - - Animal 50.203 48.528 48.172 48.137 46.138

- Sementes/perdas 999 1.170 708 956 812CUSTOS INTERNOS (US$ /Ton) - Expo rtaçõ es 32.500 34.700 14.755 34.177 20.882Frete Interno 24,33 24,33 24,33 24,33Despesas P ortuarias 10,00 10,00 10,00 10,00 E st o que F ina l 17 .6 3 6 20 .7 97 5 .67 8 3 .89 3 7 .88 2ICM S 0,00 0,00 0,00 0,00 F o nte : SA F R A S & M e rc a do . / ( *)P rev is ãoQuebra 0,00 0,07 0,40 0,40Co rretagem Cambial 0,00 0,05 0,30 0,30 POSIÇÃO DOS ESTOQUES - OFICIAISPIS 0,00 0,52 3,22 3,17 - e m t o ne lada s -Co missõ es e Taxas 0,50 0,50 0,50 0,50 ES T . EST R .] P G P M / A G F O P ÇÃ O P A A T O T A L

Rio Grande do Sul 0 2.968 7.396 0 10.364TTL Custo s Internos 34,83 35,46 14,42 14,37 Santa Catarina 0 18.073 28.374 0 46.447Custo s Líq/To n (US$/To n) 216,83 219,07 146,40 144,29 P araná 0 0 0 0 0Custo s Líq/Saca (US$ /Saca) 13,01 13,14 8,78 8,66 São Paulo 0 0 0 0 0Taxa cambial 3,29 3,29 3,29 3,29 M ato Gro sso do Sul 0 0 0 0 0C ust o Liq/ s ac a (R $ / s ac a ) 4 2 ,78 4 3 ,23 2 8 ,89 28 ,4 7 Goiás 0 7.138 4.923 0 12.061

M ato Gro sso 0 27.411 1.180.592 0 1.208.003M inas Gerais 0 737 1.211 0 1.949Outro s 0 14.927 66.893 0 81.820

F o nt e : S af ra s & M e rc a do T o ta l 0 7 1.2 55 1.28 9 .38 9 0 1.36 0 .64 4 FONTE: Sec. Po l. Agríco la *PGPM : P ro g. Garant. P reço s M ínimos

OFERTA E DEMANDA - MILHO - SAFRA 16/17 - Ano Com ercial 17/18D ISC R IM IN A C A O C S P R SC R S G O SP M G ES / R J M S M T N / N E B R A SILES T O Q UE IN IC IA L 2 0 .64 3 5 .2 00 5 05 1.3 48 2.2 9 0 8 0 0 5 00 5 0 2 .9 00 7 .05 0 15 4 2 0 .79 7P R O D UC A O 8 4 .50 0 16 .9 38 3.8 3 1 6 .3 63 10.8 2 6 5 .2 2 2 7.6 6 1 17 5 9.125 2 4 .36 0 6 .02 6 9 0 .52 6IM P O R T A C A O 70 0 4 00 3 00 0 0 0 0 0 0 0 25 0 95 0D ISP O N . IN T ER N A 10 5 .84 3 22 .5 38 4 .6 36 7.7 10 13 .116 6 .0 2 2 8 .16 1 2 2 5 12 .0 25 3 1.4 10 6 .43 0 112 .27 3D EM A N D A T O T A L 84 .3 41 17 .9 68 7 .2 23 6.4 18 10.0 5 5 8 .5 6 9 5 .8 39 9 9 3 6 .10 1 2 1.17 4 10 .29 6 9 4 .63 7D EM A N D A IN T E R N A 52 .0 41 11.9 68 7.173 6 .3 68 5.5 5 5 7 .6 6 9 5 .5 39 9 9 3 2.6 0 1 4 .17 4 10 .09 6 62 .13 7-H UM A N A 22 5 57 5 15 15 6 5 68 0 0 0 1.40 0 1.62 5- IN D UST R IA L 6 .46 9 1.5 50 37 50 1.7 2 0 1.6 5 0 6 20 12 50 78 0 2 .84 0 9 .30 9-A N IM A L 4 4 .46 8 10.3 19 7.122 6 .2 87 3 .711 5.9 4 1 4 .8 32 9 8 0 2 .3 69 2 .90 7 5 .73 5 5 0 .20 3 - A v . C o rt e 17.568 5.984 2.814 2.397 1.453 1.826 1.449 339 539 766 2.017 19.585 - A v . M at rize s 2.875 749 507 449 237 530 259 9 60 75 415 3.290 - A v . P o st ura 3.356 242 116 227 160 1.488 696 344 41 42 1.440 4.796 - s uino s pro d 9.403 2.086 2.631 1.990 390 537 1.023 107 326 313 432 9.835 - s uino s ma t riz 3.473 578 840 664 221 179 536 69 147 242 958 4.431 - pec le it e / c o nf in. 6.363 520 176 301 1.026 1.062 739 100 1.150 1.290 446 6.809 - o utro s a nim a is 1.430 160 38 260 225 320 130 12 105 180 27 1.457-S EM . E P E R D A S 87 9 42 10 16 10 8 13 19 1 182 48 7 121 99 9EX P O R T A ÇÕ E S 3 2 .30 0 6 .0 00 50 50 4.5 0 0 9 0 0 3 00 0 3 .5 00 17 .00 0 20 0 3 2 .50 0T R A N S F ER ÊN C IA EN T R E E ST A D O S-IM P O R T A C A O 7 .44 8 0 2 .9 87 2 00 0 3 .4 4 8 0 813 0 0 3 .96 4 11.4 12-E XP O R T A C A O 11.4 12 1.7 70 0 0 9 6 1 0 1.7 22 0 3 .7 23 3 .23 6 0 11.4 12ES T O Q UE F IN A L 17 .53 8 2 .8 00 4 00 1.4 93 2 .10 0 9 0 0 6 00 4 5 2 .2 00 7 .00 0 9 9 17 .63 6

Perí o d o São Pa ulo M . G . d o Sul M inas G. Par aná S . C at a r ina R . G . d o Sul

M o g iana U S$ D o ura d o s U S$ U b erlând ia U S$ P . Gr o s sa U S$ C hap e có U S$ C araz inho U S$2 0 16

Janeiro 41,40 10,22 34,08 8,41 40,93 10,10 40,38 9,96 39,55 9,76 38,83 9,58Fevereiro 41,86 10,54 36,50 9,19 43,47 10,95 41,61 10,48 42,79 10,77 41,89 10,55M arço 47,41 12,80 40,75 11,00 43,07 11,93 44,18 12,18 44,30 12,18 45,36 12,25Abril 48,73 13,71 46,03 12,95 45,75 12,87 51,28 14,43 52,38 14,74 52,85 14,87M aio 51,10 14,72 49,00 14,12 48,10 13,86 56,67 15,80 56,90 16,40 57,50 16,57Junho 48,18 14,04 44,80 13,05 48,82 14,23 53,18 15,50 56,45 16,45 59,64 17,38Julho 43,40 13,27 37,86 11,57 46,69 14,27 45,19 13,81 50,12 15,32 53,48 16,35Ago sto 42,61 13,41 38,87 12,23 47,09 14,81 44,52 14,01 50,00 15,74 52,54 16,54Setembro 39,48 12,13 35,86 11,01 44,69 13,73 40,88 12,56 49,71 15,27 50,00 15,36Outubro 39,63 12,39 35,70 11,16 44,55 13,93 40,85 12,77 48,25 15,09 48,05 15,02No vembro 36,95 11,02 33,15 9,89 40,95 12,22 38,85 11,59 39,95 11,92 42,75 12,75Dezembro 36,88 10,89 31,93 9,43 38,00 11,22 37,40 11,05 38,31 11,31 40,19 11,872 0 17Janeiro 34,91 10,84 30,45 9,46 36,30 11,27 33,59 10,76 34,68 10,77 32,82 10,19Fevereiro 35,79 11,53 29,67 9,55 34,72 11,18 30,22 9,73 31,89 10,27 30,06 9,68M arço 32,26 10,33 27,24 8,72 31,57 10,10 27,43 8,78 28,50 9,12 27,59 8,83Abril 26,78 8,54 23,61 7,53 27,28 8,70 26,47 8,44 27,06 8,63 26,67 8,50M aio 26,68 8,31 23,45 7,30 27,55 8,58 27,95 8,70 28,68 8,93 27,82 8,66Junho 25,00 7,59 20,95 6,36 25,74 7,81 26,81 8,14 28,48 8,64 28,10 8,53

Julho 24,40 7,61 18,57 5,79 24,90 7,77 25,71 8,02 27,38 8,54 27,90 8,70Ago sto 23,36 7,41 19,07 6,05 25,87 8,21 25,30 8,03 28,52 9,05 28,78 9,13Setembro 26,15 8,34 21,80 6,95 28,63 9,13 27,00 8,61 30,75 9,81 31,13 9,93Outubro 28,67 8,98 23,45 7,35 29,62 9,28 29,05 9,10 31,83 9,98 32,26 10,11F O N T E: Sa fras & M e rca do

Evolução dos Preços do M ilho - Praças Se lecionadas

INDICADORES

Page 7: semanalMILHO - Assuvap · 2019-03-09 · Niña esteve no radar para o clima da safra de verão 2017/18. Ao longo do semestre os dados técnicos evoluíram apontando um resfriamento