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5ª Edição Atualizado e revisado Janeiro/2018 Paulo Narcizo Rodrigues Sem Complicação

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5ª Edição

Atualizado e revisado

Janeiro/2018

Paulo Narcizo Rodrigues

Sem Complicação

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IMPORTAÇÃO&

EXPORTAÇÃO SEM COMPLICAÇÃO

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PAULO NARCIZO RODRIGUESDespachante Aduaneiro - REG. 7D.00.737

Copyright © 1997 / Cosimex - Publicações & Cursos de Comércio Exterior Ltda.

TODOS OS DIREITOS RESERVADOS - Nos termos da Lei que resguarda os direitos autorais, é proibida a reprodução total ou parcial, bem como a produção de apostilas a partir deste livro, de qualquer forma ou por qualquer meio - eletrônico ou mecânico, inclusive através de pro-cessos xerográficos, de fotocópias e de gravação - sem permissão, por escrito do Editor.

ISBN - 85-900542-2-5

5ª. Edição

Impresso no Brasil / Printed in Brazil

Capa e Diagramação: Flávio Simião Damasceno e-mail: [email protected]: (17) 98115-6734(Vivo) / 99216-6599(Claro)

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Rua Silva Jardim, 4022 - Santa Cruz - CEP. 15014-050Tel: PABX - (17) 3302-8400

SÃO JOSÉ DO RIO PRETO - SP

Praça Visconde de Mauá, 42 - 5. andar Cj. 53 - CEP. 11010-901Tel: (13) 3219-9014 - 3219-9333 - 3219-3261

SANTOS - SP www.caribbeanexpress.com.br - e-mail: [email protected]

PAULO NARCIZO RODRIGUES Consultor de Comércio Exterior

Despachante Aduaneiro - REG. 7D.00.737

PAULA SERRA NEGRA RODRIGUES Consultora e Professora de Comércio Exterior

Despachante Aduaneiro - REG. 8D.04.354

IMPORTAÇÃO&

EXPORTAÇÃO SEM COMPLICAÇÃO

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Importação & Exportação sem Complicação - 7

SumárioApresentação .............................................................................................9Como ser um profissional de Comércio Exterior ................................... 11Habilitação da Empresa para Importar/Exportar (Telas) ........................21Habilitação da Empresa para Importar/Exportar ....................................27DTE (Domicílio Tributário Eletrônico) ..................................................47Certificado Digital e-CPF .......................................................................51Mercosul e a Integração Latino-Americana ............................................53Mercosul - Mercado Comum do Sul .......................................................55Estrutura do Mercosul .............................................................................57Certificado de Origem .............................................................................61Tarifa Externa Comum - TEC .................................................................65Classificação Fiscal de Mercadorias .......................................................67NCM - Nomenclatura Comum do Mercosul ..........................................69SISCOMEX - Sistema Integrado de Comércio Exterior ........................71Siscomex na Importação .........................................................................73SISCOMEX Sistema Integrado de Comércio Exterior ...........................77Incoterms .................................................................................................81INCOTERMS .........................................................................................86DRAWBACK..........................................................................................93Transportes no Comércio Internacional ................................................101Exportação ............................................................................................103Modalidades de Exportação ..................................................................109Comissão de Agente .............................................................................. 111Exportação Via Correio ......................................................................... 113Recebimento das Divisas de Exportação .............................................. 115Termos usuais em uma Carta de Crédito .............................................. 119Contratação de Câmbio .........................................................................121Formação de Preço para Exportação .....................................................123Formação de Preço para Exportação .....................................................125Planilha para Formação de Preço na Exportação ..................................126

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Determinação do Preço .........................................................................127Embarque das Mercadorias ...................................................................129Seguro Internacional .............................................................................131Importação ............................................................................................133Impostos e Taxas que incidem na Importação ......................................137Formação de Preço na Importação ........................................................141Pagamento da Importação .....................................................................143Recebimento das Mercadorias ..............................................................145Amostras e Pequenas Encomendas .......................................................147Valoração Aduaneira .............................................................................149Sites de Pesquisas e Informação sobre o Comércio Exterior ................153Embaixadas e Consulados Brasileiros Setores de Promoção Comercial - SECOMS ...........................................................................159Fontes de Pesquisa: ...............................................................................171Fuso horário do Brasil em relação às principais capitais do mundo: ....177Modelo de Carta em Espanhol ..............................................................178Modelo de Carta em Inglês ...................................................................179Container’s ............................................................................................180Moedas no Mundo ................................................................................183Portos no Mundo ...................................................................................187Anexos - Documentos no Comércio Exterior .......................................193Modelo de Fatura Pro-Forma; Packing List-Romaneio de Embarque; DSE; CE - Comprovante de Exportação; RE - Exportação; CI - Comprovante de Importação; SISCOMEX - Sistema Licenciamento de Importação; DI - Declaração de Importação; Certificado de Origem; Certificado de Origem ou Procedência; Certificado de Origem Emirados Árabes; Certificado de Origem - Forma A SGP; Certificado Fitossanitário; Certificado Fitossanitário/Declaração; Certificado Fitossanitário/Declaração; Certificado Fitossanitário/Declaração; Certificado Halal; CNGA; Certificado de Fumigação; CI - Comprovante de Importação; Nota Fiscal de Entrada; Bill Of Lading; AWB; MIC / DTA; DTA - Declaração de Trânsito Aduaneiro; Carta de Crédito - L/C; Contrato de Câmbio; Guia de Arrecadação Estadual; Guia para Liberação de Mercadoria Estrangeira;

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Apresentação

O presente trabalho tem como objetivo levar informações sobre as atividades que envolvem a importação e exportação, principalmente às pequenas e médias empresas que atuam ou desejam atuar na área, bem como fornecer subsídios aos estudantes de comércio exterior.

Não iremos abordar as questões relativas ao passado, no entan-to, aqueles que assim o desejar poderão saber mais sobre a história do comércio exterior brasileiro, pois dispomos de um grande acervo já edi-tado ao longo dos anos. Assim, iremos enfocar o comércio exterior no Brasil que fora incrementado pelo governo Collor a partir de 1990.

Hoje, com a globalização, na qual estamos inseridos, torna-se imprescindível a busca por informações que envolvem o nosso negócio e ainda a formação de profissionais que desejam ocupar uma posição de destaque, seja na própria empresa, seja no mercado de trabalho.

Fato consolidado, o MERCOSUL bloco do qual o Brasil faz parte juntamente com seus parceiros; Argentina, Paraguai e Uruguai, já demonstra uma evolução nas trocas comerciais, pois além de não haver a cobrança do Imposto de Importação para as transações entre os parceiros, o que reduz o custo das importações, no caso do Bra-sil e tornando mais competitivos nossos produtos com esses países, uma vez que nossos parceiros também não pagam o referido imposto quando importam do Brasil. Cabe salientar que o Imposto de Impor-tação não irá incidir nas mercadorias originárias dos países membros do bloco, as quais devem ser acompanhadas do Certificado de Origem, evitando que haja triangulação.

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Muito se tem feito e muito ainda há por fazer, visando desbu-rocratizar e facilitar a cada dia o comércio entre os países do Mercosul, principalmente com a adesão de novos parceiros e a sua fusão com outros blocos econômicos no futuro.

Quanto mais países aderirem ao Mercosul e quando de fato ocor-rer a fusão com outros blocos, o volume de importação e exportação tende a aumentar significativamente.

Desta forma, toda e qualquer empresa tem que se preparar para importar e exportar, realizar parcerias com empresas de outros países, seja com Joint-Venture ou com uma representação comercial internacio-nal.

Vamos tratar primeiramente da exportação e em seguida da impor-tação, dando uma visão genérica dos trâmites a serem seguidos em cada operação.

Vale ressaltar que para realizar operações de importação e expor-tação, deve-se consultar a legislação pertinente a cada mercadoria, verifi-cando todos os detalhes para não incorrer em erros ou desgastes desne-cessários, que podem gerar sérios prejuízos.

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Como ser um profissional de Comércio Exterior

O profissional de Comércio Exterior tem suas peculiaridades sen-do que seu perfil é que irá definir uma ascendência muito rápida ou demorar um bom tempo para conseguir se estabelecer como tal.

Irá depender basicamente da formação e vocação para negócios, pois nada mais é do que atuar como vendedor e comprador e em muitas vezes para terceiros, atendendo às necessidades do momento, tendo em vista escassez de mercado ou oportunidade comercial e financeira com o aumento ou queda do dólar em relação ao Real.

Este tipo de profissional tem que atuar com parceiros dos mais diversos, seja interno ou internacional, ter noções de comércio exterior, tanto da legislação vigente quanto da parte documental. O conhecimen-to de outros idiomas é de extrema importância, principalmente o inglês que é a língua universal em comércio exterior, o conhecimento do espa-nhol é muito bem vindo.

Os formandos em administração, economia, comércio exterior entre outras, têm que obrigatoriamente ter noção de importação e ex-portação, pois a qualquer momento poderá estar de frente com uma operação de comércio exterior, da qual poderá surgir uma grande opor-tunidade de trabalho ou mesmo ascendência dentro da empresa que atua.

É sabido que entre a teoria e a prática existe uma distância mui-togrande, por vezes, em comércio exterior, a prática aliada ao conhecimento

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é mais importante que a formação propriamente dita, no entanto quando se reúne os três elementos, formação superior, conhecimento e prática dificil-mente este encontrará dificuldade de colocação no mercado de trabalho, mes-mo que de início não seja diretamente ligado à importação ou exportação.

Abaixo algumas das atividades e colocação do profissional para atuar com o comércio exterior:

• Departamento de exportação ou importação de uma empresa;

Compras e suprimentos / vendas;• Agente;• Trader;• Consultor;• Professor de Comex;• Despachante Aduaneiro, autônomo, Comissária de despachos;• Ajudante de despachante aduaneiro;• Vendedor de serviços: fretes - Internacional/Nacional;• Terceirização de serviços;• Oportunidade aliada ao conhecimento, área específica;• Comercial Exportadora e Importadora;• Comissária de despachos.

Dentre os requisitos necessários destaco os principais:• Noção da legislação de comércio exterior, documentação e

operacionalidade;• Fluência em inglês e espanhol;• Ser usuário de computador (Windows, Internet, Excel);• Estar atualizado com a economia internacional;• Conhecimento de marketing;• Conhecimento das estatísticas de importação e exportação

tanto interna quanto externa.

O conhecimento de informática é uma ferramenta que auxilia sobre-maneira o profissional de comércio exterior, pois a agilidade faz com que os negócios aconteçam muito rapidamente se o profissional estiver no ca-minho certo. Desde 1993 e 1997 as exportações e importações respecti-vamente são elaboradas por via eletrônica através do Sistema de Comér-

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cio Exterior - SISCOMEX e em breve outros controles estarão entrando em operação para garantir a boa ordem e evitar sonegação e evasão de divisas.

Desde janeiro de 2007, toda empresa que importa e exporta, atra-vés de seu responsável legal terá que obrigatoriamente possuir o certifica-do digital e-CPF para realizar todas as transações relativas ao Sistema Integrado de Comércio Exterior – Siscomex, através da Internet.

Atuar com o comércio exterior é uma profissão como outra qual-quer e só irá conseguir conquistar uma posição privilegiada aquele que se destacar e propagar seu trabalho, que pode se dar pelo conhe-cimento, disposição e muita persistência, o comércio internacional aumenta dia após dia seja com novas empresas ou com empresas em novos mercados exportando e importando e que certamente precisará a cada vez mais desta mão de obra especializada. E é recomendado a todo e qualquer profissional que atue na parte operacional, finan-ceira, contábil, compras, vendas, etc., o conhecimento básico sobre comércio exterior.

Depto. Exportação - Depto. Importação de uma empresa - Compras e suprimentos / vendas

Dentre as atividades da empresa, a qualquer momento poderá surgir à oportunidade de exportar ou a necessidade de importar matéria prima ou mesmo máquinas e equipamentos para melhorar a qualidade e competi-tividade da empresa. Neste momento a direção terá que encontrar alguém com conhecimentos para gerir esta atividade e certamente irá procurar es-tas qualidades em seu quadro de colaboradores, assim poderá surgir um departamento de importação ou exportação.

Agente

Nesta atividade, todo aquele que reunir conhecimentos sobre co- mér-cio exterior poderá estar atuando como agente, seja atendendo ao um pe-dido de uma empresa para buscar produtos ou mesmo colocar em outros mercados, ligando as pontas entre importador/exportador e vice versa, pelo que será remunerado de acordo com as tratativas entre as partes

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Trader

O Trader, diferentemente da figura do agente, mas com muitas ativi-dades em comum procura identificar as oportunidades para intermediar negócios na esfera internacional, planejando todo o processo desde o primeiro contato, analisando custos e legislação pertinente, seja na im-portação ou na exportação, preparando toda logística para viabilizar as transações.

O Trader está sempre participando de eventos nacionais e internacio-nais levando e buscando os produtos para seus clientes, participando di-retamente das negociações em nome do seu representado agindo com se tal fosse. Muitos Traders procuram se especializar em um determinado segmento, confecções, móveis, carne, entre tantos outros, de acordo com o conhecimento do mesmo do produto em questão.

Consultor

Atuar como consultor de comércio exterior requer conhecimento amplo dos mais diversos segmentos, pois terão que preparar dados estatísticos, relatórios de comportamento do produto a nível internacional, comporta-mento da concorrência no mercado interno e externo, levar sugestões de como a empresa poderá estar exportando ou importando. É imprescindí-vel nesta condição, assim como nas demais o conhecimento da legislação pertinente ao comércio exterior bem como sua atualização constante.

Professor de Comex

Existe uma carência nesta área de atuação, principalmente fora dos grandes centros, aquele que se propõe em ser professor de comércio exte-rior deve ter amplo conhecimento dedicando-se a uma atividade específi-ca ou num todo. Poderá desenvolver aulas como por exemplo:

- Práticas cambiais;

- Incoterms – Termos de Comércio Internacional;

- Legislação aduaneira;

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- Teoria do comércio exterior;

- Relações internacionais;

- Logística Internacional

Despachante Aduaneiro;

Ajudante de despachante aduaneiro;

Os Despachantes Aduaneiros preparam e assinam os documentos que servem de base ao despacho aduaneiro, na importação e exportação, ve-rificando o enquadramento tarifário da mercadoria respectiva e providen-ciando o pagamento dos impostos de importação e sobre produtos indus-trializa- dos, PIS e COFINS (atualmente mediante débito automático), bem como o do imposto sobre circulação de mercadorias, do frete marí-timo, rodoviário e ferroviário, da demurrage, da taxa de armazenagem e de capatazias, do adicional ao frete para renovação da Marinha Mercante, etc.. Atuam perante vários órgãos públicos vinculados a inúmeros Minis-térios do Governo (da Saúde, da Agricultura, da Indústria e do Comércio, da Fazenda, e de outros), finalizando a obtenção de documentos ou infor-mações via Siscomex necessários ao procedimento fiscal aqui referido (licenças de importação, registros de exportação, certificados de origem, certificados fitossanitários, fechamentos de câmbio, entre outros).

O procedimento fiscal de despacho aduaneiro envolve uma série de conhecimentos de natureza técnica, tais como o pleno domínio da Ta-rifa Externa Comum (TEC) e suas Regras, das negociações tarifárias firmadas pelo Brasil, notadamente as que dizem respeito à ALADI, ao MERCOSUL e ao GATT (OMC), dos vários regimes isencionais e sus-pensivos de tributação, na área da importação e exportação (drawback, etc.), das normas que regem o Licenciamento e tantas outras. Trata-se, assim, de uma atividade que exige conhecimentos não só na área adua-neira, mas igualmente na do direito tributário, administrativo, comercial, marítimo, etc. Para se tornar um despachante aduaneiro o interessado terá que traba-lhar por dois anos como ajudante de despachante aduaneiro, reque- rer junto à Receita Federal o seu registro de ajudante de despachante e

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após dois anos poderá requer seu registro como Despachante Aduaneiro e filiar-se a um sindicato de classe na região onde irá operar.

O despachante aduaneiro poderá atuar como profissional autô-nomo ou ter uma empresa prestadora de serviços em comércio exterior, no caso, uma comissária de despachos aduaneiros, a qual irá precisar de ajudante de despachante aduaneiro, este poderá representar o despa-chante aduaneiro em todos os atos funcionais, sendo vedado assinar autos de infração e termos de responsabilidades entre outros documen-tos da alfândega.

Vendedor se serviços – Frete internacional

Regional com atuação global, uma tendência que está dan-do oportunidades para aqueles que estão longe dos grandes centros e próximo das empresas locais, oferecendo um serviço de cotação de fretes, marítimos principalmente, pois o rodoviário ainda é muito pequena a sua presença no interior, estando mais centralizados na capital, informa aos clientes uma diversificada programação de saí-das dos principais portos e aeroportos brasileiros para o destino final pretendido que poderá ser um NVOCC ou representante comum do mesmo.

NVOCC é a sigla em inglês de Non Vessel Operating Common Carrier, que podemos traduzir como uma transportadora não proprietária de navios para operação compartilhada.

NVOCC operar, ele precisa ter um correspondente no porto de destino, que faz o desmembramento do embarque, descarrega o container e o devolve ao armador, além de outros trabalhos relativos aos controles aduaneiros demandados.

No caso de um representante comum, pessoa física ou jurí-dica que providência as cotações de frete, informando também as previsões de saídas e chegadas de navios para o transporte marítimo de carga, mediante remuneração, normalmente um percentual sobre o valor de frete pago.

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Terceirização de serviços

Existem muitas empresas, seja de grande ou peque- no porte, que tercei-rizam as atividades de importação e exportação, preferem delegar esta tarefa a ter que contratar e/ ou se envolver-se diretamente nas operações, desta forma pode ser uma oportunidade ao prestador de serviços visando oferecer toda informação necessária ao interessado.

Oportunidade aliada ao conhecimento, área específica

É grande o número de empresas que buscam investimentos e outros inte-resses no Brasil e sempre procuram por uma mão de obra especializa- da em determinado segmento. As oportunidades podem estar ligadas sim-plesmente com ser um contratado para prestar serviços dentro da área de atuação específica onde reúne conhecimentos necessários e o domínio da língua do país, este poderá ser contratado como colaborador, presta-dor de serviços ou até mesmo receber um convite para uma sociedade de interesse de ambas as partes.

No caso de ser uma empresa, já constituída e com atuação em deter-minada área, esta poderá receber um convite de parceria, Joint-Ventures, cuja definição do termo em português é, fusão e/ou associação de capitais, participação acionária, transação ou operação conjunta, com aporte de capital ou não, neste caso poderia ser de bens ou conhecimentos tecnológicos.

Comercial Exportadora e Importadora

Trata-se de uma empresa como outra qualquer na prestação de serviços, tendo com atividade fim comprar e vender ou mesmo atuar com inter-mediário em operações de comércio exterior. Uma empresa que necessite importar determinado produto ou exportar e não reúna as condições necessárias para tanto poderá fazer uso de uma comercial exportadora para receber ou mandar suas mercadorias.

Atualmente empresas com esta denominação e atuação têm aumen-tado visando atender às necessidades e aproveitar-se da deficiência de outras,

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pois para poder atuar com importação e exportação a empresa terá que ter a Habilitação/Radar, junto à Receita Federal da jurisdição da matriz e em muitos casos encontra-se impedida devido a débitos fede-rais e/ou processos administrativos, logo se aparece uma operação, seja de im- portação ou exportação, faz uso de uma comercial exportadora.

Trading Company & Comercial Exportadora Comum

Como já mencionado acima, uma empresa comercial exportadora comum é uma empresa como outra qualquer, já a Trading Company é uma empresa comercial exportadora, constituída de acordo com as especifica-ções elencadas no Decreto-lei nº. 1.248, de 29 de novembro de 1972.

A Trading Company deve ser constituída sob a forma de sociedade por ações, as quais devem ser nominativas e com direito a voto e possuir um capital mínimo equivalente a 703.380 UFIRs. Possuir o Certificado de Registro Especial, concedido pelo DECEX, em conjunto com a Secre-taria da Receita Federal.

Basicamente a diferença entre uma e outra estará na própria ra-zão social, a comercial exportadora comum será sempre uma Ltda., e a Trading Company será sempre uma S/A, a venda de mercadorias para uma Ltda., ambos ficam solidários no recolhimento de impostos até que se efetive de fato a exportação obtendo assim a isenção, já a venda para uma Trading Company os impostos são automaticamente isentos.

Comissária de despachos aduaneiros

Empresa que atua nos processos de importação e exportação, oferecendo assessoria, consultoria, liberação de mercadorias no porto, aeroporto, fronteira e correios, bem como em recintos alfandegados como Eadi, (Porto Seco), normalmente este tipo de empresa, quando não dispõe em seu quadro societário a figura do despachante aduaneiro, ou ainda quando se faz necessário contrata o mesmo como autônomo para exercer as funções dentro da empresa como prestador de serviços.

A Comissária prepara toda documentação necessária, elabora

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planilhas de custos e outras informações inerentes ao comércio exterior e dispõe de estrutura física para desenvolver as atividades.

Somente poderão ser credenciadas para exercer atividades rela-cionadas com o despacho aduaneiro, as seguintes pessoas:

1 - Despachante aduaneiro;

2 - dirigente ou empregado de pessoa jurídica representada existem em-presas que prestam esses serviços e não tem em seu quadro social a figura do despachante aduaneiro, sendo este profissional um contratado para estar à frente da fiscalização quando da liberação das mercadorias.

Hoje e já há algum tempo o governo disponibiliza informações que auxiliam na busca de informações para realização de pesquisa de dados nacionais e internacionais, dos quais destaco os sites:

http://www.investexportbrasil.gov.br - Ministério das Relações Exterioreshttp://www.desenvolvimento.gov.br - Ministério do Desenvolvimento,Indústria e Comércio Exteriorhttp://www.portaldoexportador.gov.br - MDIChttp://www.vitrinedoexportador.gov.br/http://www.aprendendoaexportar.gov.br - MDIChttp://aliceweb.desenvolvimento.gov.br -http://www.alicewebmercosul.mdic.gov.brhttp://www.apexbrasil.com.br - Agência de Promoção de Exportaçãohttp://www.bb.com.br/pbb/pagina-inicial/empresas/produtos-e-servicos/comercio-exterior#/ Revista de Comércio Exterior BBwww.funcex.com.br - Fundação Centro de Estudos de Comércio Exteriorwww.aeb.org.br - Associação de Comércio Exterior do Brasilhttp://www.comexbrasil.gov.br - Portal Brasileiro de Comércio Exterior

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HABILITAÇÃO DA EMPRESA PARA IMPORTAR/EXPORTAR

CADASTRAR A EMPRESA NO RADAR – SUBMODALIDADE EXPRESSA. Acessar o link: https://portalunico.siscomex.gov.br/portal/ Observação: Para quem quiser confirmar, o conteúdo da IN 1745 está no final destas instruções. Clicar – Habilitar empresa.

Clicar – Habilitação.

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22 - Paulo Narcizo Rodrigues Clicar – Requerer habilitação.

Selecionar a empresa.

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Clicar - Continuar.

DTE – Se a empresa ainda não tem, precisa fazer no E-CAC.

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Dicas para Exportação - 31 -

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26 - Paulo Narcizo Rodrigues

(Anexo I da Portaria Conjunta Cotec/Coana nº 61, de 26 de julho de 2017)

COORDENAÇÃO-GERAL

DE TECNOLOGIA DA

INFORMAÇÃO (COTEC)

CONTROLE DE ACESSOAOS SISTEMAS

INFORMATIZADOS DARFB

REQUERIMENTO PARAHABILITAÇÃO DE USUÁRIO EM

SISTEMAS DO COMÉRCIOEXTERIOR

I - IDENTIFICAÇÃO DO USUÁRIO

NOME COMPLETO CPF TELEFONE (DDD/Nº)

II - QUALIFICAÇÃO DO USUÁRIO

CATEGORIA TIPO DE REPRESENTANTE LEGAL

RESPONSÁVEL LEGAL DIRIGENTE EMPREGADO

REPRESENTANTE LEGAL DESPACHANTE ADUANEIRO

OUTRO (descrever): OUTRO (descrever):

III - IDENTIFICAÇÃO DO REPRESENTADO

NOME COMPLETO CNPJ / CPF

ATIVIDADE DO REPRESENTADO TELEFONE (DDD/Nº)

EXPORTADOR IMPORTADOR DEPOSITÁRIO

TRANSPORTADOR (modal):

OUTRO (descrever):

IV – PROCESSO DE HABILITAÇÃO DA IN 1603/2015

N° DO PROCESSO:

V – TERMO DE RESPONSABILIDADE

Eu, acima identificado, venho requerer habilitação nos sistemas do comércio exterior da Secretaria daReceita Federal do Brasil (RFB) para atuar conforme indicado no Quadro II em nome do representadoidentificado no Quadro III no exercício da(s) atividade(s) discriminadas.

Para tanto, DECLARO estar ciente de que o acesso ao ambiente informatizado da RFB deve sersempre motivado pelas necessidades inerentes ao exercício das atividades indicadas, que minhaspermissões de acesso são de uso pessoal e intransferível, e que responderei em todas as instâncias pelasconsequências decorrentes de ações ou omissões de minha parte que possam pôr em risco oucomprometer a exclusividade do meu acesso ou das funções dos sistemas de comércio exterior nas quaiseu for habilitado.

Em _______ / ________ / _______ ____________________________________________________

Assinatura do usuário

Aprovado pela Portaria Conjunta Cotec/Coana nº /2017

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Habilitação da Empresa para Importar/Exportar

O exportador deverá estar devidamente Credenciado junto à uni-dade da Receita Federal que jurisdiciona o estabelecimento matriz, ob-tendo senha junto a Secretaria da Receita Federal para acessar o SISCO-MEX diretamente, ou utilizar-se de Despachante Aduaneiro para efetuar suas operações de exportação. Dispomos da relação de documentos necessários e os formu-lários para serem preenchidos e entregues na Receita Federal, o inte-ressado poderá obter os mesmos bastando solicitar em nosso tele-fone (17) 3302 8400 ou através do e-mail: [email protected], ou ainda diretamente no site da Receita Federal:

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 1.603, DE 15.12.15 – DOU-1, DE 16.12.15.

Estabelece procedimentos de habilitação de importadores, exportadores e internadores da Zona Franca de Manaus para operação no Sistema Integrado de Comércio Exterior (Sis-comex) e de credenciamento de seus representantes para a prática de atividades relacionadas ao despacho aduaneiro.

O SECRETÁRIO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL, no uso da atribuição que lhe confere o inciso III do art. 280 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal do Brasil, aprovado pela Portaria MF nº 203, de 14 de maio de 2012, e tendo em vista o disposto no art. 16 da Lei nº 9.779, de 19 de janeiro de 1999, e nos arts. 2º e 3º da Portaria MF nº 350, de 16 de outubro de 2002,

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RESOLVE: Art. 1º A habilitação da pessoa física responsável por pessoa jurídica im-portadora, exportadora ou internadora da Zona Franca de Manaus (ZFM), para a prática de atos no Sistema Integrado de Comércio Exterior (Sisco-mex), e o credenciamento dos respectivos representantes para a prática de atividades relacionadas com o despacho aduaneiro, perante a Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), deverão ser formalizados com observân-cia do disposto nesta Instrução Normativa. § 1º As disposições desta Instrução Normativa aplicam-se também aos ór-gãos da administração pública direta, autarquias, fundações públicas, ór-gãos públicos autônomos, organismos internacionais e a outras instituições extraterritoriais, bem como às pessoas físicas em seus próprios nomes.

§ 2º O empresário individual a que se refere o art. 966 da Lei nº10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil), e o microempreendedor individual (MEI) a que se refere o art. 18-A da Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006, serão habilitados como pessoa jurídica. Art. 2º A habilitação de que trata o art. 1º poderá ser requerida pelo interes-sado para uma das seguintes modalidades: I - pessoa jurídica, nas seguintes submodalidades:

a) expressa, no caso de: 1. pessoa jurídica constituída sob a forma de sociedade anônima de capital aberto, com ações negociadas em bolsa de valores ou no mer-cado de balcão, bem como suas subsidiárias integrais;

2. pessoa jurídica certificada como Operador Econômico Autorizado;

3. empresa pública ou sociedade de economia mista;

4. órgãos da administração pública direta, autarquia e fundação pú-blica, órgão público autônomo, organismo internacional e outras ins-tituições extraterritoriais;

5. pessoa jurídica que pretenda realizar operações de exportação, sem

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limite de valores, e de importação, cujo somatório dos valores, em cada período consecutivo de 6 (seis) meses, seja inferior ou igual a US$ 50.000,00 (cinquenta mil dólares dos Estados Unidos da América); e

6. pessoa habilitada para fruir dos benefícios fiscais concedidos para a realização dos Jogos Olímpicos de 2016 e dos Jogos Paralímpicos de 2016, previstos na Lei nº 12.780, de 9 de janeiro de 2013, inclusive a con-tratada para representar os entes referidos no § 2º do art. 4º da referida Lei. b) limitada, no caso de pessoa jurídica cuja capacidade financeira comporte realizar operações de importação cuja soma dos valores, em cada período consecutivo de 6 (seis) meses, seja superior a US$ 50.000,00 (cinquenta mil dólares dos Estados Unidos da América) e igual ou inferior a US$ 150.000,00 (cento e cinquenta mil dólares dos Estados Unidos da América); ou

c) ilimitada, no caso de pessoa jurídica com capacidade financeira que permita realizar operações de importação cuja soma dos valores seja superior a US$ 150.000,00 (cento e cinquenta mil dólares dos Estados Unidos da América);

II - pessoa física, no caso de habilitação:

a) do próprio interessado, inclusive quando qualificado como produ-tor rural, artesão, artista ou assemelhado; ou

b) de contratada para representar os entes envolvidos na organização e realização dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016, relacio-nados no § 2º do art. 4º da Lei nº 12.780, de 2013.

§ 1º A estimativa da capacidade financeira para o enquadramento das pes-soas jurídicas a serem habilitadas será apurada mediante sistemática de cálculo definida em ato normativo expedido pela Coordenação-Geral de Administração Aduaneira (Coana).

§ 2º A pessoa física habilitada no Siscomex poderá realizar tão somente:

I - operações de comércio exterior para a realização de suas ativida-

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des profissionais, inclusive na condição de produtor rural, artesão, artista ou assemelhado;

II - importações para seu uso e consumo próprio;

III - importações para suas coleções pessoais; e

IV - importações para os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016, com fundamento nos arts. 4º e 5º da Lei nº 12.780, de 2013.

Art. 3º A habilitação do responsável pela pessoa jurídica perante o Sisco-mex será solicitada mediante requerimento, conforme modelo constante no sítio da RFB na Internet, no endereço , apresentado em qualquer unidade da RFB, instruído com os seguintes documentos:

I - cópia do documento de identificação do responsável legal pela pessoa jurídica, e do signatário do requerimento, se forem pessoas distintas;

II - instrumento de outorga de poderes para representação da pessoa jurídica, quando for o caso; e

III - cópia do ato de designação do representante legal de órgão da administração pública direta, de autarquia, de fundação pública, de órgão público autônomo, de organismos internacionais, ou de outras instituições extraterritoriais, bem como da correspondente identifica-ção pessoal, conforme o caso.

§ 1º A pessoa jurídica requerente deverá ter aderido previamente ao Do-micílio Tributário Eletrônico - DTE como condição para apresentação do requerimento.

§ 2º Para requerimento da habilitação de pessoa jurídica nas submodalida-des limitada e ilimitada é obrigatória a apresentação do contrato social e da certidão da Junta Comercial ou documento equivalente, além dos docu-mentos de que trata o caput.

§ 3º O deferimento da habilitação na submodalidade expressa será reali-zado apenas com a verificação documental, não sendo aplicável a análise preliminar a que se refere o art. 4º.

§ 4º Poderá ser habilitado como responsável no Siscomex por órgão públi-co, instituição ou organismo internacional:

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I - o representante da entidade no Cadastro Nacional da Pessoa Jurí-dica (CNPJ), nos termos da Instrução Normativa RFB nº1.470, de 30 de maio de 2014, ou o servidor público por ele designado; e

II - o responsável legal no Brasil por organismo internacional ou ins-tituição extraterritorial, ou qualquer pessoa por ele designada.

§ 5º Nos casos de fusão, cisão ou incorporação, a sucessora poderá requerer habilitação em nome da sucedida.

§ 6º A pessoa jurídica que pretenda alterar seus responsáveis perante o Sis-comex deverá protocolar novo requerimento de habilitação.

§ 7º O novo requerimento de habilitação de pessoa jurídica para alteração de responsáveis perante o Siscomex poderá ser submetido à análise preli-minar prevista no art. 4º e à análise fiscal prevista no art. 6º, quando apli-cáveis, podendo a pessoa jurídica requerente ter a submodalidade de sua habilitação revista, nos termos do art. 15, ou ter sua habilitação suspensa, nos termos do parágrafo único do art. 7º.

§ 8º O requerimento de habilitação apresentado em desacordo com o dis-posto no caput e nos §§ 1º e 2º, este quando aplicável, será arquivado, sem análise de mérito, dando-se ciência do arquivamento ao requerente. Art. 4º Para fins de análise do requerimento de habilitação relativa às sub-modalidades limitada e ilimitada, a pessoa jurídica requerente será subme-tida a análise preliminar. § 1º A análise preliminar consiste em estimar a capacidade financeira da pessoa jurídica para operar no comércio exterior, relativamente a cada pe-ríodo consecutivo de 6 (seis) meses, mediante sistemática de cálculo defi-nida em ato normativo expedido pela Coana.

§ 2º A estimativa da capacidade financeira de que trata o § 1ºpoderá deter-minar o enquadramento da habilitação da pessoa jurídica em submodalida-de distinta da requerida nos termos do art. 2º.

§ 3º A estimativa da capacidade financeira da pessoa jurídica, apurada por ocasião da habilitação, poderá ser revista de ofício a qualquer tempo pela RFB, com base nas informações disponíveis na base de dados da habilitada.

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Art. 5º A pessoa jurídica habilitada poderá, para fins de habilitação em ou-tra submodalidade, requerer revisão da estimativa da capacidade financeira apurada na análise preliminar ou fiscal. § 1º O requerimento de revisão deverá ser apresentado de acordo com o disposto no art. 3º e acompanhado de documentação que ateste capacidade financeira superior à estimada, conforme disposto em ato normativo expe-dido pela Coana.

§ 2º Para fins de exame do requerimento de revisão de estimativa, a pessoa jurídica requerente poderá ser submetida a análise fiscal na forma prevista no art. 6º.

§ 3º O requerimento de revisão de estimativa apresentado em desacordo com o disposto no § 1º será arquivado, sem análise de mérito, dando-se ciência do arquivamento ao requerente. Art. 6º Para fins de exame do requerimento de habilitação relativo às sub-modalidades previstas no item 6 da alínea “a” e nas alíneas “b” e “c” do in-ciso I do caput do art. 2º, a pessoa jurídica requerente poderá ser submetida a análise fiscal, observados critérios de gerenciamento de risco. § 1º A pessoa jurídica submetida a análise fiscal poderá ser intimada, nos termos do art. 18, a regularizar pendências ou apresentar documentos ou esclarecimentos.

§ 2º Para fins de verificação das informações, poderão ser realizadas dili-gências nos estabelecimentos da requerente ou ser intimada a presença, na unidade da RFB de jurisdição aduaneira do domicílio fiscal da requerente, do responsável pela pessoa jurídica, bem como de outro sócio ou diretor, do encarregado pelas transações internacionais ou do responsável pela elabo-ração da escrituração contábil-fiscal, para prestarem esclarecimentos.

§ 3º Poderão ser adotadas pela unidade da RFB de fiscalização aduaneira de zona secundária do estabelecimento matriz, as seguintes providências pertinentes, conforme o caso:

I - comunicação ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) e ao Banco Central do Brasil (Bacen), nos termos do art. 3º da

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Portaria MF nº350, de 16 de outubro de 2002, quando for detectado indício que possa configurar a ocorrência de crime de “lavagem de dinheiro” ou de ocultação de bens, direitos e valores;

II - representação ao chefe da unidade da RFB que jurisdiciona o domicílio da pessoa física ou jurídica, quando detectada falta de re-colhimento de tributos administrados pela RFB;

III - representação ao Ministério Público Federal quando constatado indício da prática de crime, nos termos da legislação específica sobre a representação fiscal para fins penais;

IV - representação ao chefe da unidade da RFB que jurisdiciona o domicílio da pessoa jurídica para fins de baixa de ofício da inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ), quando constatado que a pessoa jurídica seja inexistente de fato, nos termos dos arts. 27 e 29 da Instrução Normativa RFB nº1.470, de 2014; ou

V - representação ao chefe da unidade da RFB que jurisdiciona o es-tabelecimento da pessoa jurídica para fins de declaração de nulidade do ato cadastral, quando constatado vício perante o CNPJ, nos termos do art. 33 da Instrução Normativa RFB nº1.470, de 2014.

Art. 7º Será indeferido, mediante despacho decisório, o requerimento de habilitação:

I - independentemente de intimação da requerente, quando instruído com declaração ou documento manifestamente falso; ou

II - quando a requerente, tendo sido submetida à análise fiscal deta-lhada prevista no art. 6º:

a) não atender, total ou parcialmente, à intimação no prazo estabele-cido;

b) deixar de regularizar as pendências, ou de apresentar os documen-tos ou os esclarecimentos objeto da intimação;

c) for comprovadamente inexistente de fato, assim entendida aquela que:1. não dispuser de patrimônio e capacidade operacional necessários à

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realização de seu objeto;

2. não for localizada no endereço constante do CNPJ, bem como não forem localizados os integrantes do seu Quadro de Sócios e Admi-nistradores (QSA), seu representante no CNPJ e o preposto dele; ou

3. se encontrar com as atividades paralisadas, salvo se enquadrada nas hipóteses previstas nos incisos I, II e VI do caput do art. 36 da Instrução Normativa RFB nº 1.470, de 2014; ou d) houver comprovadamente praticado vício em ato cadastral perante o CNPJ, na forma prevista no inciso II do caput do art. 33 da Instru-ção Normativa RFB nº 1.470, de 2014.

Parágrafo único. Caso o requerimento indeferido tenha sido protocolado para fins de alteração dos responsáveis perante o Siscomex, nos termos do § 6ºdo art. 3º, ou de revisão de estimativa, nos termos do art. 5º, a habilita-ção poderá ser suspensa, observado, no que couber, o disposto no art. 16. Art. 8º A habilitação da pessoa física será solicitada mediante requerimen-to, e deverá ser instruído com os seguintes documentos:

I - cópia do documento de identificação com foto;

II - instrumento de mandato do representante e cópia de seu docu-mento de identificação, quando for o caso;

III - nota fiscal de produtor rural, quando for o caso; e

IV - cópia da carteira de artesão, quando for o caso. Parágrafo único. O requerimento de habilitação apresentado em desacordo com o disposto no caput será arquivado, dando-se ciência do arquivamento ao requerente. Art. 9º Os requerimentos para habilitação no Siscomex, revisão de limites ou substituição de representantes, a que se referem os arts. 3º, 5º e 8º, pode-rão ser apresentados em qualquer unidade da RFB de atendimento e cons-

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tituirão peça inicial do Dossiê Digital de Atendimento (DDA), nos moldes da Instrução Normativa RFB nº1.412, de 22 de novembro de 2013, ou Pro-cesso Digital (e-processo), com vistas à habilitação ou revisão, conforme o caso, e serão encaminhados para as seguintes unidades da RFB:

I - a unidade de jurisdição aduaneira do domicílio fiscal da pessoa jurídica requerente, em relação aos requerimentos previstos nos arts. 3º e 5º; ou

II - a unidade de jurisdição aduaneira do domicílio fiscal da pessoa física requerente ou a unidade de despacho aduaneiro onde se encon-tra a mercadoria a ser importada ou exportada, em relação ao reque-rimento previsto no art. 8º.

Art. 10. A pessoa física ou jurídica está dispensada da habilitação de que trata esta Instrução Normativa para a realização das seguintes operações:

I - importação, exportação ou internação não sujeita a registro no Siscomex, ou quando o importador ou o exportador optar pela utili-zação de formulários de Declaração Simplificada de Importação ou Declaração Simplificada de Exportação;

II - importações, exportações ou internações, inclusive de bagagem desacompanhada, realizadas por pessoa física, em que a legislação faculte a transmissão da declaração simplificada por servidor da RFB;

III - importação, exportação ou internação realizada por intermédio da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) ou de empresa de transporte expresso internacional; ou

IV - retificação ou consulta de declaração, caso tenha operado ante-riormente no comércio exterior.

§ 1º Estão dispensados da habilitação de que trata esta Instrução Normati-va, também, o depositário, o agente marítimo, a empresa de transporte ex-presso internacional, a ECT, o transportador, o consolidador e o desconsoli-dador de carga, bem como outros intervenientes não relacionados no art. 1º,

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quando realizarem, no Siscomex, operações relativas à sua atividade-fim.§ 2º Os intervenientes referidos no § 1º estarão sujeitos à habilitação e às demais regras previstas nesta Instrução Normativa, quando realizarem operações de importação, exportação ou internação da ZFM, destinadas às suas próprias atividades. Art. 11. Poderá ser credenciado a operar o Siscomex como representante de pessoa física ou jurídica, no exercício das atividades relacionadas com o despacho aduaneiro:

I - despachante aduaneiro;

II - dirigente ou empregado da pessoa jurídica representada;

III - funcionário ou servidor especificamente designado, nos casos de órgão da administração pública direta, autarquia e fundação pública, órgão público autônomo, organismo internacional e outras institui-ções extraterritoriais; e

IV - o próprio interessado, nos casos de operações efetuadas por pes-soas físicas.

§ 1º O credenciamento e o descredenciamento de representantes da pessoa jurídica para a prática das atividades relacionadas com o despacho aduanei-ro no Siscomex serão efetuados diretamente nesse sistema pelo respectivo responsável habilitado, no módulo “Cadastro de Representante Legal” do Siscomex Web, acessível no sítio da RFB na Internet, no endereço .

§ 2º O credenciamento e o descredenciamento de representante de pessoa física deverá ser requerido mediante a indicação da própria pessoa ou do despachante aduaneiro, conforme modelo constante no sítio da RFB na Internet, no endereço , acompanhado do respectivo instrumento de outorga de poderes, quando for o caso.

§ 3º A pessoa física com a inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) enquadrada em situação cadastral diferente de regular, não poderá ser cre-denciada para exercer atividades relacionadas com o despacho aduaneiro.

§ 4º A pessoa física credenciada como representante, na forma prevista

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neste artigo, poderá atuar em qualquer unidade da RFB em nome da pessoa física ou jurídica que represente.

§ 5º O responsável legal da pessoa física ou jurídica, habilitado nos termos des-ta Instrução Normativa, deve-se assegurar, nos termos do art. 810 do Decreto nº 6.759, de 5 de fevereiro de 2009 - Regulamento Aduaneiro, da regularidade do registro das pessoas credenciadas para atuar como despachante aduaneiro.

§ 6º O credenciamento de despachante aduaneiro para atuar em despachos aduaneiros em nome do Comitê Olímpico Internacional (Comité Interna-tional Olympique - COI), do Comitê Paralímpico Internacional (Interna-tional Paralympic Committee - IPC), dos Comitês Olímpicos Nacionais, dos Comitês Paralímpicos Nacionais, das federações desportivas interna-cionais, da Court of Arbitration for Sports (CAS), da World Anti-Doping Agency (WADA) e das empresas de mídia e transmissores credenciados que atuarão nos Jogos Olímpicos de 2016 e Jogos Paralímpicos de 2016, poderá ser autorizado pelo chefe da unidade da RFB, em atenção a requeri-mento apresentado pelo Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Para-límpicos Rio 2016 (Rio 2016) ou, mediante prova de sua contratação, pelo próprio despachante aduaneiro.

§ 7º Na hipótese de habilitação a que se refere o item 6 da alínea “a” do inciso I do caput do art. 2º, o chefe da unidade da RFB autorizará o creden-ciamento de representante da pessoa jurídica, a requerimento desta, para a prática de atividades vinculadas ao despacho aduaneiro. Art. 12. O representante credenciado a operar o Siscomex fica sujeito à comprovação de sua condição à fiscalização aduaneira, quando exigido, relativamente ao disposto no caput do art. 11. § 1º Na hipótese de o representante não dispor de poderes previstos no con-trato social ou estatuto, deverá manter o respectivo instrumento de outorga para ser apresentado à fiscalização aduaneira, quando exigido.

§ 2º No caso de o representante ser dirigente ou empregado da pessoa jurí-dica, deverá manter, além do instrumento de outorga referido no § 1º, cópia autenticada ou original do documento que comprove o exercício da fun-ção ou o vínculo empregatício, para apresentação à fiscalização aduaneira, quando solicitada.

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Art. 13. A identificação do responsável pela pessoa jurídica, para fins de acesso ao módulo referido no § 1º do art. 11, será efetuada por meio de cer-tificado digital emitido por autoridade certificadora, em conformidade com o disposto na Instrução Normativa RFB nº1.077, de 29 de outubro de 2010. § 1º Quando o responsável habilitado pela pessoa jurídica estiver impossibili-tado de providenciar o certificado digital referido no caput, o chefe da unidade da RFB autorizará o credenciamento de representante da pessoa jurídica para a prática de atividades vinculadas ao despacho aduaneiro, a requerimento desta.

§ 2º Para fins da autorização referida no § 1º deverá ser comprovada a exis-tência concomitante de:

I - carga para importação ou exportação pendente de realização de despacho;

II - instrumento de outorga de poderes para o representante; e

III - motivo de força maior que justifique a impossibilidade de o res-ponsável habilitado obter seu certificado digital.

Art. 14. A habilitação do responsável por pessoa jurídica e o credencia-mento de seus representantes serão deferidos a título precário, ficando su-jeitos à revisão a qualquer tempo, especialmente quando:

I - a pessoa jurídica estiver com a inscrição no CNPJ enquadrada em situação cadastral diferente de “ativa”;

II - a pessoa jurídica detiver participação societária em pessoa jurídi-ca cuja inscrição no CNPJ estiver enquadrada como inapta;

III - a pessoa jurídica tiver deixado de cumprir perante a RFB obriga-ção acessória à qual estiver sujeita ou a tiver cumprido em desacordo com a legislação de regência;IV - a pessoa jurídica estiver com seus dados cadastrais no CNPJ desatualizados;

V - a pessoa jurídica estiver com a inscrição do estabelecimento ma-

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triz, no Sistema Integrado de Informações sobre Operações Interesta-duais com Mercadorias e Serviços (Sintegra), se obrigatória, enqua-drada em situação diferente de “habilitada” ou equivalente;

VI - a pessoa jurídica possuir sócio numa das seguintes situações:

a) pessoa física, com a inscrição no CPF enquadrada em situação cadastral cancelada ou nula;

b) pessoa jurídica com inscrição no CNPJ inexistente ou com situa-ção cadastral nula, baixada ou inapta; e

c) estrangeiro sem inscrição no CNPJ ou no CPF, em desobediência ao previsto no inciso XV do caput do art. 4º da Instrução Normativa RFB nº 1.470, de 2014, e na alínea “d” do inciso II do caput do art. 3º da Instrução Normativa RFB nº 1.548, de 13 de fevereiro de 2015, no que se refere à participação societária, respectivamente;

VII - a pessoa jurídica indicar como responsável no Siscomex ou como encarregada por conduzir as transações internacionais, pessoa com a ins-crição no CPF enquadrada em situação cadastral diferente de “regular”;

VIII - o responsável pela pessoa jurídica deixar de atender à qualifi-cação prevista no Anexo V da Instrução Normativa RFB nº1.470, de 2014;

IX - a habilitação inicial tiver sido efetuada de ofício, conforme pre-visto no § 3º do art. 17;

X - houver fundada suspeita de prestação de declaração falsa ou de apresentação de documento falso ou inidôneo para a habilitação;

XI - a pessoa jurídica apresentar atividade econômica de porte in-compatível com a submodalidade ou a estimativa de sua habilitação;XII - o responsável por pessoa jurídica perante o Siscomex tiver sido penalizado com sanção administrativa de suspensão ou cancelamento prevista nos incisos II ou III do caput do art. 76 da Lei nº 10.833, de 29 de dezembro de 2003;

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XIII - houver indícios de inexistência de fato, nos termos da alínea “c” do inciso II do caput do art. 7º;

XIV - houver indícios de que a pessoa juríhdica tenha praticado vício em ato cadastral perante o CNPJ, nos termos da alínea “d” do inciso II do caput do art. 7º; ou

XV - a pessoa jurídica não tiver aderido ao DTE ou, tendo aderido anteriormente, tiver cancelado essa opção.

§ 1º A revisão de que trata o caput será iniciada pela RFB mediante inti-mação do importador, exportador, adquirente ou encomendante, para, con-forme os motivos que ensejaram o procedimento de revisão, regularizar as pendências apontadas ou apresentar documentos ou esclarecimentos, nos termos do art. 18.

§ 2º Havendo indícios da ocorrência de fatos puníveis com a aplicação de sanção prevista nos incisos II ou III do caput do art. 76 da Lei nº 10.833, de 2003, o procedimento de revisão da habilitação do responsável pela pessoa jurídica perante o Siscomex será efetuado por meio de processo adminis-trativo próprio, nos termos dos §§ 9º a 15 do citado art. 76.

§ 3º Concluído o processo administrativo de que trata o § 2º com a aplicação de sanção prevista nos incisos II ou III do caput do art. 76 da Lei nº 10.833, de 2003, ou na hipótese de o responsável já ter sido penalizado anteriormente nesse sentido, nos termos do inciso XII do caput, a pessoa jurídica será inti-mada a apresentar novo requerimento de habilitação para indicação de novo responsável perante o Siscomex, conforme previsto no § 6º do art. 3º.

§ 4º Será exigida por ocasião da revisão de habilitação prevista no caput, com-provante de adesão ao DTE em atendimento ao estabelecido no § 1º do art. 3º. Art. 15. Durante o procedimento de revisão previsto no art. 14 poderá ser revista a submodalidade da habilitação da pessoa jurídica quando constata-da redução da sua capacidade financeira que enseje mudança de limite para operações de comércio exterior. Art. 16. Será suspensa, mediante despacho decisório, a habilitação no Sis-comex da pessoa física responsável por pessoa jurídica que:

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I - for intimada, no curso de revisão de habilitação, e: a) não atender, total ou parcialmente, à intimação dentro do prazo;

b) deixar de regularizar as pendências ou de apresentar os documen-tos ou esclarecimentos objeto da intimação;

c) for comprovadamente inexistente de fato, nos termos da alínea “c” do inciso II do caput do art. 7º; ou

d) houver comprovadamente praticado vício em ato cadastral perante o CNPJ, nos termos da alínea “d” do inciso II do caput do art. 7º; ou II - não apresentar novo requerimento de habilitação de novo respon-sável perante o Siscomex.

§ 1º Na hipótese a que se refere o caput, a habilitação perante o Siscomex será suspensa pela unidade da RFB que concluiu o procedimento de revi-são:

I - depois de considerado definitivo o despacho de suspensão da ha-bilitação, na hipótese prevista no inciso I do caput; ou

II - 5 (cinco) dias depois da ciência da intimação para apresentar novo requerimento de habilitação, na hipótese prevista no inciso II do caput.

§ 2º Considera-se definitivo o despacho de suspensão da habilitação quando:

I - tiver transcorrido o prazo previsto no caput do art. 19, sem que o interessado tenha apresentado pedido de reconsideração do despacho decisório de suspensão; ouII - o contribuinte ou seu representante for cientificado da manuten-ção da suspensão, após apreciação do pedido de reconsideração pelo chefe da unidade da RFB de jurisdição aduaneira do domicílio fiscal do requerente, nos termos do § 3º do art. 19.

§ 3º A suspensão da habilitação implicará o cancelamento, no Siscomex, do credenciamento dos representantes para atuar no despacho aduaneiro e, se

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42 - Paulo Narcizo Rodrigues

for o caso, da vinculação no cadastro de importadores por conta e ordem.§ 4º A habilitação suspensa poderá ser reativada, mediante:

I - o atendimento integral da intimação nas hipóteses previstas nas alí-neas “a” e “b” do inciso I do caput, desde que não caracterizada qual-quer das hipóteses previstas nas alíneas “c” e “d” do mesmo inciso; ou

II - a apresentação de novo requerimento de habilitação. § 5º A pessoa física penalizada com sanção prevista nos incisos II ou III do caput do art. 76 da Lei nº 10.833, de 2003, fica impedida de ser habilitada como responsável por qualquer pessoa jurídica pelo prazo previsto no inci-so II do caput ou no § 6º do citado art. 76, conforme o caso.

§ 6º Na hipótese prevista no § 3º do art. 14, a unidade da RFB que concluir o procedimento de revisão suspenderá as demais habilitações da pessoa física. Art. 17. Os procedimentos relativos à análise do requerimento de habili-tação ou de revisão serão executados no prazo de 10 (dez) dias contado de sua protocolização. § 1º No caso de habilitação na submodalidade expressa, o prazo a que se refere o caput será de 2 (dois) dias úteis, contado da data de protocolização do requerimento.

§ 2º O prazo referido no caput será interrompido na hipótese de intimação, nos termos do art. 18.

§ 3º A habilitação será concedida de ofício, pelo chefe da unidade da RFB responsável pelo processo, caso os procedimentos de análise do requeri-mento não sejam concluídos no prazo fixado, independentemente de mani-festação do interessado.

§ 4º A competência de que trata o § 3º poderá ser delegada.

§ 5º No caso de utilização de DDA, a contagem dos prazos a que se referem o caput e o § 1º inicia-se a partir da data da solicitação de juntada dos documentos. Art. 18. As intimações efetuadas no curso da análise do pedido de habilita-

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ção ou em procedimento de revisão serão formalizadas por escrito e dirigi-das preferencialmente ao DTE do requerente, quando aplicável. § 1º As intimações previstas no caput terão prazo de 10 (dez) dias para seu atendimento.

§ 2º O prazo para atendimento da intimação poderá ser prorrogado, a pedi-do do requerente, pelo Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil respon-sável pelo procedimento. Art. 19. Do despacho decisório de indeferimento ou de suspensão, previsto respectivamente no art. 7º e no art. 16 desta Instrução Normativa, caberá pedido de reconsideração, no prazo de 10 (dez) dias, contado da ciência do despacho decisório. § 1º O pedido de reconsideração poderá ser apresentado em qualquer uni-dade da RFB, instruído com os documentos que justificam a reconsidera-ção do indeferimento, e deverá ser juntado ao e-processo ou DDA onde se encontra o despacho decisório contestado, acompanhado dos documentos que justificam a reconsideração do indeferimento.

§ 2º O pedido de reconsideração deverá ser decidido no prazo de 10 (dez) dias contado de sua protocolização.

§ 3º Mantido o indeferimento ou a suspensão, o pedido de reconsideração será remetido para apreciação, no prazo de 10 (dez) dias, pelo chefe da unidade da RFB de jurisdição aduaneira do domicílio fiscal do requerente. Art. 20. A habilitação de pessoa física para prática de atos no Siscomex ou de responsável pela pessoa jurídica no Siscomex é válida por 18 (dezoito) meses.Parágrafo único. O prazo estabelecido no caput terá como termo inicial a data de deferimento da habilitação ou a data da última operação de comér-cio exterior realizada no Siscomex. Art. 21. Novo requerimento de habilitação ou de revisão de estimativa, protocolado nos termos dos arts. 3º ou 5º desta Instrução Normativa, será apreciado somente depois de decorrido o prazo de 6 (seis) meses contado da data do protocolo do último requerimento que tiver sido indeferido.

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Art. 22. A distribuição de processos de habilitação para análise por unida-de diversa da originariamente competente poderá ser feita pelo Superin-tendente Regional da Receita Federal do Brasil, avaliando conveniência e oportunidade, para qualquer unidade da respectiva região fiscal. Art. 23. Caso o interessado apresente requerimento de habilitação em mais de uma unidade da RFB, deverá ser analisado o 1º(primeiro) apresentado e indeferidos, sumariamente, os demais requerimentos. Art. 24. A habilitação de pessoa jurídica importadora para operação por conta e ordem de terceiros, de que trata a Instrução Normativa SRF nº 225, de 18 de outubro de 2002, está condicionada à prévia habilitação da pessoa física responsável pela pessoa jurídica adquirente das mercadorias, nos ter-mos desta Instrução Normativa. Parágrafo único. À operação realizada por importador por encomenda, de que trata a Instrução Normativa SRF nº 634, de 24 de março de 2006, apli-ca-se o disposto no caput, relativamente ao encomendante. Art. 25. A habilitação de pessoa física responsável por consórcio de empresas, de que trata o art. 278 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, está condiciona-da à habilitação da pessoa física responsável pela pessoa jurídica líder, conforme o disposto na Instrução Normativa RFB nº 1.199, de 14 de outubro de 2011. Art. 26. A habilitação para realizar internações na ZFM exige o cumpri-mento, também, do disposto no art. 10 da Instrução Normativa SRF nº 242, de 6 de novembro de 2002. Art. 27. A Coana poderá: I - alterar o modelo de requerimento de habilitação; eII - editar normas complementares para aplicação do disposto nesta Instru-ção Normativa. Art. 28. Os requerimentos de habilitação protocolizados e não deferidos até a data de publicação desta Instrução Normativa serão analisados se-gundo as novas regras, independentemente de manifestação da interessada.

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Art. 29. A habilitação de pessoa física ou de responsável por pessoa ju-rídica no Siscomex não confere atestado de regularidade perante a RFB nem homologa as informações prestadas no requerimento. Art. 30. Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publica-ção no Diário Oficial da União. Art. 31. Fica revogada a Instrução Normativa RFB nº 1.288, de 31 de agosto de 2012.

JORGE ANTONIO DEHER RACHID

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DTE (Domicílio Tributário Eletrônico)

Segue orientações para a adesão ao DTE (Domicílio Tributário Eletrônico), que é obrigatório para obtenção do RADAR, seja para importar e/exportar:

Utilizando um computador que tenha instalado o E-CNPJ, (se for A1 tem que estar instalado na máquina, se for A3 ou token tem que estar com o dispositivo conectado e funcionando), clicar no link https://cav.receita.fazenda.gov.br/eCAC/publico/login.aspx, escolher a opção certificado digital, depois em Termo de Adesão ao Domicílio Tributário, Imprimir (ou salvar em PDF) o comprovante para juntarmos ao processo.

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No que se refere à habilitação expressa, somente os órgãos da administra-ção pública direta, autarquia e fundação pública, órgão público autônomo, organismo internacional e outras instituições extraterritoriais poderão uti-lizar este requerimento. O pedido de habilitação expressa para as demais situações de enquadramento será feito no Portal Habilita, disponível no sítio: https://portalunico.siscomex.gov.br/portal

REQUERIMENTO DE HABILITAÇÃO:

Limitada/Ilimitada http://idg.receita.fazenda.gov.br/formularios/aduana-e-comercio--exterior/siscomex/requerimentodehabilitacao.pdf/view

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MINISTÉRIO DA FAZENDA

REQUERIMENTO DE HABILITAÇÃO

I. IDENTIFICAÇÃO DO REQUERENTE / INTERESSADO 1. Nome / Razão social 2. CPF CNPJ

3. Telefone de contato 1 4. Telefone de contato 2 5. Telefone de contato 3

6. Tipo de Requerimento 7. Opção pelo RTU 8. Habilitação ExpressaSim Não Sim Não

HabilitaçãoRevisão de Estimativa

Inclusão Exclusão

9. Enquadramento Habilitação Expressa

10. Enquadramento Revisão de Estimativa

II. IDENTIFICAÇÃO DO PROCURADOR1. Nome 2. CPF

3. Telefone de contato 1 4. Telefone de contato 2 5. Telefone de contato 3

III. IDENTIFICAÇÃO DO REPRESENTANTE DA PESSOA FÍSICA (Use a página Complemento se necessário)1. Nome 2. CPF

IV. IDENTIFICAÇÃO DO RESP. DA PJ PERANTE O SISTEMA INFORMATIZADO (Use pag. Complemento se necessário)1. Nome 2. CPF

3. Qualificação

V. DECLARAÇÃO

O requerente ou seu procurador, adiante assinado, declara expressamente, sob as penas da lei, ter optado pelo Domicílio Tributário Eletrônico, estar autorizado a pleitear a habilitação em nome da pessoa qualificada no quadro I, e que as informações prestadas são verdadeiras.

VI. FIRMA / ASSINATURA1. Nome 2. CPF

IN RFB 1.603/2015 ADE COAEF 0003/2015 v.1.06.07 1/1

4. Tipo de Alteração do Responsável Legal

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MINISTÉRIO DA FAZENDA

REQUERIMENTO DE HABILITAÇÃO COMPLEMENTO

III. IDENTIFICAÇÃO DO REPRESENTANTE DA PESSOA FÍSICA

1. Nome

1. Nome

3. Qualificação

1. Nome

3. Qualificação

1. Nome

3. Qualificação

IN RFB 1.603/2015 ADE COAEF 0003/2015 v.1.05.07

IV. IDENTIFICAÇÃO DO RESPONSÁVEL DA PJ PERANTE O SISTEMA INFORMATIZADO

Inclusão Exclusão

4. Tipo de Alteração do Responsável Legal

Inclusão Exclusão

4. Tipo de Alteração do Responsável Legal

Inclusão Exclusão

4. Tipo de Alteração do Responsável Legal

Inclusão Exclusão

4. Tipo de Alteração do Responsável Legal

Inclusão Exclusão

4. Tipo de Alteração do Responsável Legal

1. Nome

1. Nome

1. Nome

1. Nome

1. Nome

1. Nome

1. Nome

1. Nome

2. CPF

2. CPF

2. CPF

2. CPF

2. CPF

2. CPF

2. CPF

2. CPF

2. CPF

2. CPF

2. CPF

2. CPF

2. CPF

1. Nome

3. Qualificação

3. Qualificação■

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Certificado Digital e-CPF

Após obter a Habilitação para importar e/ou exportar, será ne-cessário que o responsável legal pela empresa obtenha o e-CPF, para que possa efetuar o Cadastro de Representantes Legais no Siscomex - Siste-ma Integrado de Comércio Exterior.

Esta opção de acesso possibilita ao contribuinte possuidor de certificado digital e-CPF realizar todas as transações relativas a este ser-viço, pertencente ao Siscomex, desde que autorizadas pelo perfil ou perfis do sistema em que esteja previamente habilitado junto à Receita Federal do Brasil.

Ao utilizar este serviço, o contribuinte certificado, habilitado como Responsável Legal pela empresa perante a Receita Federal do Bra-sil, poderá efetuar o credenciamento no Siscomex de outras pessoas fí-sicas que atuarão como Representantes Legais dessa empresa na prática dos atos relacionados ao despacho aduaneiro.

O e-CPF é uma identificação eletrônica que garante a autentici-dade e integridade do relacionamento entre o contribuinte e da Receita Federal do Brasil, assegurando a privacidade e inviolabilidade das infor-mações trocadas.

Atualmente, o e-CPF permite utilizar os serviços disponibiliza- dos pela Receita Federal no Centro Virtual de Atendimento ao Contribuin-te – e-CAC. Você pode, por exemplo, obter cópias de declarações, efetuar retificações de Darf, utilizar o Siscomex e conferir a sua situação fiscal

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ou de sua empresa, sem a necessidade de comparecer pessoalmente a uma unidade de atendimento ao contribuinte, além do fechamento de câmbio.

Localidades para obter o e-CPF:

Poderá ser adquirido junto ao SERASA, CORREIOS, CIESP, ASSOCIAÇÕES COMERCIAIS, neste caso o seu contador poderá indicar a melhor opção.

Há dois tipos de e-CPF e e-CNPJ, o A1 e o A3. O que diferencia entre um e outro, além do valor a ser pago, é o tempo de validade do certificado digital e o A3 utiliza uma leitora para acessar, já o A1 fica armazenado no computador ou pen drive.

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Mercosul e a Integração Latino-Americana

O Tratado de Assunção, assinado em Março de 1991, estabeleceu o processo de transição para a criação do Mercado Comum entre o Brasil, a Argentina, o Uruguai e Paraguai, União Aduaneira que entrou em vigor a partir de 01 de Janeiro de 1995, tornando-se assim a quinta maior economia mundial depois dos Estados Unidos, da União Européia, do Japão e da China.

Na década de 60, tivemos a ALALC - Associação Latino Ame-ricana de Livre Comércio, visando um mercado comum, mas em face a uma série de dificuldades e à sua rigidez com as listas comuns e com os prazos de redução tarifária, fatos que impediam a integração regional, posteriormente evoluindo em 1980 para a ALADI - Associação Latino--Americana para Desenvolvimento e a Integração, procurando superar a estagnação em que se encontrava a ALALC.

Através das listas Nacionais, os integrantes da ALADI, Argenti-na, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, México, Paraguai, Peru, Uruguai, Venezuela, promoviam o livre comércio entre os Estados Mem-bros com reduções tarifárias de preferências percentuais, através de acor-dos de alcance regional com a participação de todos os países, ou acordos de alcance parcial com a participação de alguns países, reduzindo assim o imposto de importação a pagar quando as mercadorias tinham como procedência um país da ALADI.

Tanto a ALALC quanto a ALADI, tiveram uma importância fundamental na criação do Mercosul que ficou definido com o Tratado de Assunção, entrando em pleno vigor em 01 de Janeiro de 1995.

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O Brasil, a Argentina, o Paraguai e o Uruguai, constituem-se em Zona de Livre Comércio e uma União Aduaneira, o que assegura aos produtos originários dos quatro países membros, circularem dentro do território do MERCOSUL com tarifa de imposto de importação zero.

A Tarifa Externa Comum - TEC, torna-se obrigatória nos qua-tro países, ou seja qualquer produto importado de terceiros países, terá uma alíquota de imposto de importação comum aos quatro países.

O Brasil consolidou em uma única relação a “Lista Básica de Convergência de Bens de Capital; a Lista de Convergência do Se-tor de informática e Telecomunicações; a Lista Básica de Exceções à TEC”, onde estão indicados os esquemas de convergência que lhes serão aplicados, até que se alcance a alíquota definida na TEC.

Regime de Adequação implica na Lista de Produtos que necessi-ta de um tratamento tarifário, para o comércio intraregional, tendo dura-ção de quatro anos para o Brasil, com reduções lineares e automáticas até alcançar alíquota zero. Através do Decreto 1.724 de 04/12/95, o governo brasileiro fixou as alíquotas incidentes sobre produtos originários e pro-cedentes dos Estados-Partes do MERCOSUL, dando eficácia no plano interno ao Regime de Adequação Final à União Aduaneira.

O MERCOSUL, constitui-se em importante bloco econômico, tendo despertado interesse de outros blocos para a formação de outros com ampliação, a exemplo dos americanos com a ALCA - Área de Livre Comércio das Américas, reunindo 34 países e a União Européia com 15 países

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Mercosul - Mercado Comum do Sul

Antecedentes:

MERCADO COMUM DO SUL

Países Membros:Argentina - Bolívia - Brasil - Colômbia - Chile - Equador - México - Paraguai - Peru - Uruguai - Venezuela - Cuba - Panamá

MERCOSUL: Tratado de Assunção 26/03/91

01/01/1995 - União Aduaneira entre: Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai

Conceitos Básicos:Livre Circulação de Produtos; Livre Circulação de Serviços; Livre Circulação de Pessoas; Livre Circulação de Capitais;Taxas Alfandegárias Externas comuns aos quatro países; Política Comercial comum em relação a outros países; Políticas Educacionais, Trabalhistas e Culturais compatíveis; Políticas e Legislações gerais compatíveis;200 milhões de pessoas.

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Estrutura do Mercosul

CONSELHO DO MERCADO COMUM

O Conselho do Mercado Comum é órgão superior do Mercado Comum, correspondendo-lhe a condução política do mesmo e a tomada de decisão para assegurar o cumprimento dos objetivos e prazos estabele-cidos para a constituição definitiva do Mercado Comum. Composto pelos Ministros das Relações Exteriores e os Ministérios de Economia dos Estados - Partes.

Suas Reuniões dar-se-ão de acordo com a necessidade, e pelo me- nos uma vez por semestre e as fará com a participação dos Presiden-tes dos Estados-Partes.

Suas funções são a de velar pelo cumprimento do Tratado de Assunção, de seus protocolos e acordos firmados. Formular políticas e promover ações necessárias para a consolidação do Mercado Comum, negociar e firmar acordos, em nome do Mercosul, com terceiros países, grupo de países e organismos internacionais, funções que poderão ser delegadas ao Grupo Mercado Comum, conforme estabelecido no Trata-do.

Pronunciar-se sobre as propostas levadas pelo Grupo Mercado Comum, criar reuniões de ministros e pronunciar- se sobre os acordos re-metidos pelas mesmas, aclarar quando necessária, o conteúdo e alcance de suas decisões, designar o Diretor da Secretaria Administrativa do Mer-cosul, homologar regimento interno do Grupo Mercado Comum.

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O Conselho Mercado comum se pronunciar-se-á mediante de-cisões, as que sejam obrigatórias para os Estados- Partes.

GRUPO MERCADO COMUM

O Grupo Mercado Comum é o órgão superior do Mercado Co-mum, sua coordenação está a cargo do Ministério das Relações Exterio-res.

Tem como funções, velar pelo cumprimento do Tratado, tomar pro- vidências com relação as decisões adotadas pelo conselho, propor medi- das concretas tendentes à aplicação do Programa de Liberação Co-mercial, à coordenação de políticas macroeconômicas e à negociação de Acordos frente a terceiros e assegurar avanços para o estabelecimento do Mercado Comum.

O Grupo Mercado Comum está integrado por quatro membros ti- tulares e quatro membros alternos por país, que representam os seguintes órgãos:

- Ministério das Relações Exteriores;- Ministério da Economia ou seus equivalentes (Áreas de Indús-

trias, Comércio Exterior e/ou Coordenação Econômica);- Banco Central.

Subgrupos de Trabalho do Grupo Mercado Comum:

Subgrupo 1 : ComunicaçõesSubgrupo 2 : MineraçãoSubgrupo 3 : Regulamentos TécnicosSubgrupo 4 : Assuntos FinanceirosSubgrupo 5 : Transportes e Infra-estruturaSubgrupo 6 : Meio AmbienteSubgrupo 7 : IndústriaSubgrupo 8 : AgriculturaSubgrupo 9 : Energia

Subgrupo 10 : Assuntos Trabalhistas, Emprego, e Seguridade Social

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SECRETARIA ADMINISTRATIVA DO MERCOSUL

Tem como objetivo, servir de arquivo oficial, realizar publica-ções e definir as normas adotadas do Mercosul. Realizará e coordenará com Estados-Partes as traduções autenticas nos idiomas Espanhol e Português, as decisões adotadas pelos órgãos da estrutura internacional do Mercosul e a edição do Boletim do Mercosul. Organizar os aspectos logísticos das reuniões do CMC e CCM quando as mesmas se realiza-rem em sua sede permanente, no que se refere a reuniões fora de sede proporcionará apoio ao Estado em que se realize a reunião.

Órgão encarregado de registrar as Listas Nacionais, desempe-nhar as tarefas que sejam solicitadas pelo GMC e da CCM, elaborar pro-jetos, e uma vez aprovados pelo GMC, praticar todos os atos necessários para sua execução, apresentar relatório das contas ao GMC, assim como informe de suas atividades. A Secretaria Administrativa do Mercosul está a cargo de um diretor, que terá nacionalidade de um dos Estados-Partes, sua sede está em Montevidéu.

COMISSÃO DE COMÉRCIO DO MERCOSUL

Órgão encarregado de assistir ao Grupo Mercado Comum, apli-cando os instrumentos de política comercial comum, acordados pelos Estados-Partes para o funcionamento da união aduaneira, assim como efetuar o segmento e revisar temas e matérias relacionados com as po-líticas co- merciais comuns, com o comércio intra-mercosul e com ter-ceiros países. Sua coordenação está a cargo dos Ministérios das Relações Exteriores dos Estados-Partes, realizará reuniões pelo menos uma vez por mês ou sempre que solicitado pelo GMC ou por qualquer Estado-Parte.

Está a seu encargo, pronunciar-se sobre as solicitações apresenta-das pelos Estados-Partes com respeito ao cumprimento da Tarifa Externa Comum - TEC e demais instrumentos de política comercial comum, ana-lisar a evolução desses instrumentos para o funcionamento da união adua-neira e formular propostas a este respeito ao Grupo Mercado Comum.

Tomar decisões vinculadas à administração e aplicação da TEC,

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e dos instrumentos de política comercial adotados pelos Estados-Partes, propor ao GMC novas normas ou modificações das normas existentes em matéria comercial e aduaneira do Mercosul, revisão das alíquotas de itens específicos da TEC, inclusive contemplar casos referentes a novas atividades produtivas no âmbito do Mercosul.

FORO CONSULTIVO DO MERCOSUL

O Foro Consultivo participará do processo de integração fa-zendo recomendações ao Grupo Mercado Comum, órgão executivo do Mercosul, e é composto por entidades representativas de empresariado e de trabalha- dores.

COMISSÃO PARLAMENTAR CONJUNTA

Órgão representativo dos Parlamentares dos Estados- Partes no Mercosul, objetivando acelerar interesses e harmonizar as legislações e maximizar temas prioritários. A Comissão Parlamentar remeterá reco-men- dações ao Conselho do Mercado Comum por intermédio do Grupo Merca- do Comum.

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Certificado de Origem

Para beneficiar-se das reduções e restrições outorgadas entre os países membros do MERCOSUL, as exportações deverão estar acompa-nhadas do Certificado de Origem, que é emitido por entidade de classe ou instituição com perfil jurídico e reconhecida pelo governo e expedida diretamente do país exportador ao país importador, devendo conter per-centual de 60% do índice de nacionalização, sendo permitidos até 40% de produtos agregados de terceiros países.

Considera-se expedição direta as seguintes condições:

a) as mercadorias transportadas sem passar pelo território de algum país não-participante do Tratado;

b) as mercadorias transportadas sem passar pelo território de alguns países não participantes, com ou armazenamento temporário, sob a vigilância de autoridade alfandegária competente em tais países, sempre que:

- o trânsito estiver justificado por razões geográficas ou por considera-ções relativas a requerimentos do transporte;

- não estiverem destinadas ao comércio, uso ou emprego no país de trânsito, e não sofram, durante transporte e depósito, nenhuma opera-ção distinta às de carga e descarga ou manuseio, para mantê-las em boas condições ou assegurar sua conservação;

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- que os produtos procedentes das Zonas Francas situadas nos limites geográficos de qualquer dos Estados- Partes deverão cumprir os requi-sitos previstos no presente Regime Geral;

- a expressão “materiais” compreende as matérias-primas ou produtos intermediários e as partes e peças utilizadas na elaboração das mer-cadorias.

No Estado de São Paulo, o órgão encarregado da emissão do Certi-ficado de Origem é a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo FIESP, CIESP e algumas Associações Comerciais.

Para obter o Certificado de Origem, deverá o produtor final ou o ex-portador preencher formulário padrão, indicando características e com-ponentes do produto e os processos de elaboração, este documento firma-do dará origem ao certificado, desde que seus dados estejam corretos será emitido em até 03 (três) dias.

Certificado de Origem também é necessário para exportação no âm-bito da ALADI, SGPC e SGP, esses certificados garantem ao importa-dor a redução parcial ou total do imposto de importação que incide sobre determinados produtos. O Brasil é membro dos acordos firmados com os países que os integram e o Certificado do SGP é emitido pelo Banco do Brasil “FORM A”.

Países Membros da ALADI - Associação de Latino Americana de In-tegração - ( Acordos Bilaterais ou Multilaterais-Preferências Tarifárias):

MERCOSUL, (Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai), Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, México, Peru, Venezuela, Cuba e Panamá

Países Membros do SGPC - Sistema Global de Preferências Comer-ciais- (entre países em desenvolvimento):

Argélia, Argentina, Bangladesh, Benin, Bolívia, Brasil, Camarões, Chi-le, Cingapura, Cuba, Egito, Equador, Filipinas, Gana, Guiana, Guiné, Índia, Indonésia, Irã (República Islâmica do), Iraque, Iuguslávia, Jamahi-

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Importação & Exportação sem Complicação - 63

riya Popular Social Árabe da Líbia, Malásia, México, Moçambique, Ni-carágua, Nigéria, Paquistão, Peru, República da Coréia, República Po-pular Democrática da Coréia, República Inida da Tanzânia, Romênia, Sri Lanka, Sudão, Tailândia, Trinidad e Tobago, Tunísia, Vietnã e Zimbábue.

Países Membros do SGP - Sistema Geral de Preferências- (Outorgado por países desenvolvidos aos países em desenvolvimento):

Bielo-Rússia. Bulgária, Canadá, Eslováquia, Estados Unidos da Amé-rica, Federação Russa, Hungria, Japão, Noruega, Nova Zelândia, Re- pública Tcheca, Suiça.

União Européia - Áustria, Bélgica, Dinamarca, Espanha, Fin-lândia, França, Grécia, Itália, Luxemburgo, Países Baixos, Portugal, Reino Unido, Irlanda, Suécia, e República Federal da Alemanha.

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Tarifa Externa Comum - TEC

As alíquotas do Imposto de Importação que prevalecerão para o comér-cio com terceiros países, incidem sobre as mercadorias estrangeiras e tem como fato gerador a entrada no território aduaneiro.

A base de cálculo para o imposto é o valor aduaneiro que expresso em moeda estrangeira deverá ser convertida para moeda nacional de acordo com as Taxas de Câmbio para essa finalidade, dólar comercial.

EXEMPLO DE CÁLCULO COM ALÍQUOTA “AD VALOREM”

Valor Aduaneiro incluindo frete e seguros internacional equivalente a USD 150,000.00

Taxa de Câmbio para efeitos de impostoUSD 1.00 = R$ 3,25

Conversão para moeda Nacional:

US$ 1.00 R$ 3,25______________ ___________USD 150,000.00 = X

150,000.00 x R$ 3,25 X =

USD 1.00X = R$ 487.500,00

Alíquota constante da TEC igual a 20%

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Valor Aduaneiro ............................................................R$ 487.500,00Alíquota do imposto........................................................ 20% Impos-toCalculado .......................................................................R$ 97.500,00

Redução do Imposto de Importação – I.I.

A TEC – Tarifa Externa Comum define o I.I. a pagar quando se importa de terceiros países, fora do bloco Mercosul.

A Preferência Percentual pode ser entendida como um desconto concedido quando importamos de terceiros países uma vez que encontra--se negociado com através de acordos bilaterais ou multilaterais no caso da ALADI – Associação Latino Americana de Integração.

Da mesma forma para a exportação o importador irá obter o mesmo desconto, desde que seja enviado o Certificado de Origem ou Certifi- cado FORM A - SGP – SGPC.

Exemplo de Imposto de Importação à pagar quando se importa de um país fora do Mercosul que mantém acordo com o Brasil, obtendo uma Preferência Percentual.

ACORDOS INTERNACIONAIS

MERCOSUL 0%

ALADI - Acordos Bilaterais, entre dois países, Multilaterais, entre vários países- (Preferência Percentual).

I.I. - TEC ............................................................................................20% PREFERÊNCIA PERCENTUAL......................................................40% MARGEM DE REDUÇÃO................................... = 40% DE 20% = 8%IMPOSTO RESULTANTE (I.I. - R)......................... = 20% - 8% = 12%

No exemplo acima o imposto na TEC é de 20%, no entanto por força de um acordo, obtendo-se a Preferência Percentual de 40% o mesmo ficará em 12%.

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Classificação Fiscal deMercadorias

É a operação de enquadramento de uma determinada mercadoria em um sistema que, no Brasil, obedece padrões internacionais de um Sis- tema Harmonizado e o não enquadramento correto poderá causar multas e devolução dos documentos.

Sistema Harmonizado de Designação e de Classificação de Mer-cadorias, designado por Sistema Harmonizado, em todos os países do mundo, as mercadorias são codificadas numericamente, constituídas de seis dígitos, com vistas aos controles estatísticos e fiscalização adu-aneira, facilitar a unificação de documentos comerciais, bem como a transmissão de dados.

NCM - Nomenclatura Comum do Mercosul, a partir de 01 de Janeiro de 1995, o Brasil adotou junto a seus parceiros do Mercosul, Argentina, Paraguai e Uruguai, a NCM, constituída de oito dígitos, ba-seada no Sistema Harmonizado, para a aplicação da TEC-Tarifa Externa Comum, definindo o imposto de importação de mercadorias procedentes de terceiros países, e a apuração da alíquota do I.P.I.

NALADI/SH - Nomenclatura da Associação Latino Americana de Integração, baseada no Sistema Harmonizado, utilizada nas nego-ciações de âmbito da ALADI, para verificar as preferências comerciais concedidas pelos parceiros comerciais, composta de oito dígitos.

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NBM/SH - Nomenclatura Brasileira de Mercadorias, baseada no Sistema Harmonizado, utilizada para apurar a alíquota do IPI, compos-ta de dez dígitos. (*)

(*) IMPORTANTE: Esta nomenclatura foi incorporada a NCM pelo de- creto Nr. 2092 de 10/12/96, produzindo efeitos a partir de 01/01/1997, mas deverá ser utilizada para fins estatísticos.

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Importação & Exportação sem Complicação - 69

SEÇÃO I Animais vivos e produtos do Reino Animal - Cap. 1 A 05SEÇÃO II Produtos do reino vegetal - Cap. 6 A 14

SEÇÃO IIIGorduras e óleos animais ou vegetais; produtos da sua dissociação; gorduras alimentares elaboradas; ceras de ori-gem animal ou vegetal - Cap. 15

SEÇÃO IVProdutos das indústrias alimentares; bebidas, líquidos alco-ólicos e vinagres, fumo (tabaco) e seus sucedâneos manu-faturados - Cap. 16 A 24

SEÇÃO V Produtos Minerais - Cap. 25 A 27

SEÇÃO VI Produtos das indústrias Químicas ou das inds. conexas - Cap. 28 a 38

S E Ç Ã O VII Plásticos e suas obras; borracha e suas obras - Cap. 39 A 40

S E Ç Ã O VIIIPeles, couros, peleteria e obras destas matérias; artigos de correeiro ou seleiro; artigos de viagem bolsas e artefatos semelhantes; obras de tripa - Cap. 41 A 43

SEÇÃO IX Madeira, Carvão vegetal e obras de madeira; cortiça e suas obras; de espartaria ou cestaria. - Cap. 44 A 46

SEÇÃO XPastas de madeira ou de outras matérias fibrosas celuló-sicas; desperdícios e aparas de papel ou de cartão; papel e suas obras - Cap. 47 A 49

NCM - Nomenclatura Comumdo Mercosul

ESTRUTURA - XXI SEÇÕES - 96 CAPÍTULOS

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SEÇÃO XI Matérias têxteis e suas obras - Cap. 50 A 63

SEÇÃO XII

Calçados, chapéus e artefatos de uso semelhante, guar- da- chuvas, guarda-sóis, Bengalas, Chicotes, e suas par-tes; penas preparadas e suas obras; flores artificiais, obras de cabelo - Cap. 64 A 67

SEÇÃO XIIIObras de pedra, gesso, cimento amianto, mica ou de matérias semelhantes; produtos cerâmicos; vidros e suas obras - Cap. 68 A 70

SEÇÃO XIV

Pérolas naturais ou cultivadas, pedras preciosas ou semi-preciosas e semelhantes, metais preciosos, metais fo-lheados ou chapeados de metais preciosos, suas obras; bijuterias; moedas - Cap. 71

SEÇÃO XV Metais comuns e suas obras - Cap. 72 A 83 - Exclui-se cap. 77

SEÇÃO XVI

Máquinas e aparelhos, material elétrico, suas partes; apa- relhos de gravação ou de reprodução de som, aparelhos de gravação ou de reprodução de imagem e de som em televi- são, e suas partes e acessórios - Cap. 84 E 85

SEÇÃO XVII Material de transporte - Cap. 86 A 89

S E Ç Ã O XVIII

Instrumentos e aparelhos de ótica, fotografia ou cinematografia, medida, controle ou de precisão; Instrumentos e aparelhos mé-dico-cirúrgicos; aparelhos de relojoaria; instrumentos musicais, suas partes e acessórios - Cap. 90 A 92

SEÇÃO XIX Armas e munições; suas partes e acessórios - Cap. 93

SEÇÃO XX Mercadorias e produtos diversos - Cap. 94 A 96

SEÇÃO XXI Objetos de arte, de coleção e antiguidades - Cap. 97

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SISCOMEXSistema Integrado de Comércio Exterior

O SISCOMEX foi implantado em Janeiro de 1993 para as ope- rações de exportação. O SISCOMEX é um instrumento administrativo que integra as atividades de registro e acompanhamento das operações de comércio exterior, mediante fluxo único, computadorizado, de infor-mações permitindo o acesso, desde que habilitado ou credenciado, de importadores, exportadores, despachantes aduaneiros, transportadores, instituições financeiras, todos podem consultar o sistema para efetuar re-gistros, o SISCOMEX começou a operar na importação em Janeiro de 1997.

O SISCOMEX é de competência da Secretaria da Receita Fede-ral, Secretaria de Comércio Exterior e Banco Central do Brasil, adminis-trado pelo SERPRO.

Tanto o importador como o exportador anteriormente cadastrado tem seu registro mantido para efeito de utilização do SISCOMEX, caso não tenha o registro o mesmo se processará automaticamente quando de sua primei ra operação através do CGC/MF.

Os requisitos básicos para operar diretamente da empresa são:

Microcomputador 486/DX2, 66 MHz de velocidade -16 MB me-mória RAM - Disco Rígido 540 MB e MODEM 14.400 BPS, moni-tor SVGA e possuir Sistema Operacional MS Windows 3.1 ou su-perior e programa de comunicação para acesso ao SERPRO.

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Dirigir-se à Secretaria da Receita Federal, preencher formulários, obter o Software e para instalação em seu microcomputador, senha para operar o sistema, contatar a Embratel para a concessão de acesso via RENPAC.

Cabe esclarecer, caso o volume de importação e exportação seja pequeno, tanto o importador como o exportador poderá fazer uso de ter-mi- nais instalados na Secretaria da Receita Federal, bancos que operam em comércio exterior e o próprio Despachante Aduaneiro, uma vez que operar o SISCOMEX requer conhecimentos das normas e legislação atu-alizados de comércio exterior, as quais sofrem alterações constantemente.

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Siscomex na Importação

Com a entrada em vigor do SISCOMEX, as importações são clas-sificadas em duas formas:

LICENCIAMENTO AUTOMÁTICO E NÃO AUTOMÁTICO

De modo geral, o licenciamento das importações ocorrerá de for-ma automática, efetuado pelo próprio Sistema, no momento da elabora-ção da Declaração de Importação - DI. Somente determinadas operações ou produtos, quando da importação de mercadorias sujeitas a procedi-mentos especiais, conforme legislação específica, exigidas pelo órgão li-cenciador (SECEX) e/ou órgãos federais que atuam como anuentes nas importações, será exigido do importador a elaboração antecipada da Li-cença de Importação - LI, compreendendo um conjunto de informações correspondentes a uma determinada mercadoria sujeita a licenciamento não automático.

Quando da liberação das mercadorias, momento em que é defini-do o desembaraço aduaneiro, será emitido o Comprovante de Importação - CI, o qual é entregue junto com as mesmas.

A relação de todas as mercadorias sujeitas ao Licenciamento não automático, na importação, e os órgãos anuentes estão contidos no Comu-nicado Decex, que traz classificação da mercadoria, com sua descrição e o tratamento administrativo necessário inclusive importações proibidas e que é atualizada e/ou alterada periodicamente.

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Alguns exemplos de importações com Licenciamento não auto-mático:

- Produtos Farmacêuticos - Importação sujeita a Licenciamento não Automático, a ser analisada pelo Ministério da Saúde.

- Brinquedos - Importação sujeita a Licenciamento não automático, a ser analisada pela SECEX/DECEX e sujeita à apresentação de Certificado emitido pelo Sistema Brasileiro de Certificação, ou por organismos notificados e laboratórios reconhecidos pelo INMETRO na certificação de brinquedos.

- Perfumes e águas-de-colônia - Indicar o Nr. do Registro do Pro-duto e Nr. do registro do importador, obtido junto ao Ministério da Saúde.

- Produtos diversos das indústrias químicas - Indicar o Nr. de Regis-tro do Produto e seu prazo de validade junto ao Ministério da Agri-cultura e do Abastecimento.

- Pneumáticos usados de borracha - Importação proibida

- Ácido biliar - para agropecuária - Importação proibida

- Cereais - sementes - Importação proibida quando originário e proce-dente da América do Norte, Ásia, África e Oceania, exceto para fins de pesquisa, sujeito a análise do Ministério da Agricultura e Abaste-cimento.

É através do Siscomex que a fiscalização procede a conferência tanto das mercadorias importadas quanto das mercadorias destinadas à exportação. A forma em que será procedida a conferência é definida com a parametrização, onde é determinado o canal para a conferência aduaneira.

Assim temos a parametrização para instruir o desembaraço adua-neiro direcionando os canais:

Canal Verde - A mercadoria é desembaraçada automaticamente sem con-ferência;

Canal Amarelo - A conferência se dá somente nos documentos que acom-

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panham as mercadorias;Canal Vermelho - É realizada a conferência documental e física das mer-cadorias;

Canal Cinza - É o canal que define a verificação para apurar se houve o subfaturamento ou superfaturamento, este item é abordado com mais in- formações no capítulo Valoração Aduaneira.

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SISCOMEX SISTEMA INTEGRADO DE COMÉRCIO EXTERIOR - SISCOMEX

O SISCOMEX foi implantado em Janeiro de 1993 para as opera-ções de exportação. O SISCOMEX é um instrumento administrativo que integra as atividades de registro e acompanhamento das operações de co-mércio exterior, mediante fluxo único, computadorizado, de informações permitindo o acesso, desde que habilitado ou credenciado, de importado-res, exportadores, despachantes aduaneiros, transportadores, instituições financeiras, todos podem consultar o sistema para efetuar registros, o SIS-COMEX começou a operar na importação em Janeiro de 1997. O SISCOMEX é de competência da Secretaria da Receita Fede-ral, Secretaria de Comércio Exterior e Banco Central do Brasil, adminis-trado pelo SERPRO. O exportador deverá estar devidamente Credenciado junto a uni-dade da Receita Federal em que irá operar, obtendo senha junto a Se-cretaria da Receita Federal para acessar o SISCOMEX diretamente, ou utilizar-se de Despachante Aduaneiro para efetuar suas operações de ex-portação. O Registro de Exportação - RE no SISCOMEX é o conjunto de informações de natureza comercial, fiscal e cambial que define o seu en-quadramento de uma mercadoria, sendo o mesmo obrigatório, exceto para alguns casos previstos na legislação. Registro de Venda - RV, deverá ser efetuado no SISCOMEX pre-viamente à solicitação do RE, para os produtos que tenham sido negocia-dos através de bolsas internacionais.

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Registro de Operações de Crédito - RC, é realizado nas exporta-ções onde existe financiamento com prazos de pagamento superior a 180 dias, o qual terá sua validação pelos órgãos anuentes que poderá ser o Banco do Brasil, para exportações via PROEX, ou pelo DECEX. O RC deverá ser solicitado antes do RE. Solicitação de Despacho - SD, é solicitado junto a fiscalização, quando a mercadoria encontra-se pronta para o desembaraço de exporta-ção, sendo acessado pelo SISCOMEX com base nas informações acima mencionadas RE/ RV. Após os procedimentos do SD, a critério da Secretaria da Re-ceita Federal, através da parametrização, onde será designada a forma de conferência da mercadoria a ser exportada, que poderá ser física e documental (Canal Vermelho), somente documental (Canal Laranja), li-beração automática de embarque (Canal Verde) ou verificação do preço praticado (Canal Cinza). A conclusão positiva do SD resulta na emissão do comprovante de Exportação (CE), o qual comprova o efetivo embar-que da mercadoria para o exterior. Declaração Única de Exportação (DU-E) Tratar-se de um sistema, documento eletrônico que integra todas as informações relevantes a um processo de exportação, integrando inter-venientes públicos e privados. O novo sistema substitui os anteriores - RE - Registro de Exporta-ção - DE - Declaração de Exportação - DSE - Declaração Simplificada de Exportação, anteriormente utilizados no Siscomex. DU-E, está integrada à nota fiscal eletrônica e reduz a quantidade de informações que no siste-ma anterior era digitado várias vezes. A DU-E será formulada em módulo próprio do Portal Siscomex e consistirá na prestação, pelo declarante ou seu representante, das infor-mações necessárias ao controle da operação de exportação. Registro da DU-E

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O registro da DU-E caracteriza o início do despacho aduaneiro de exportação. A DU-E será registrada no Portal Siscomex por solicitação do declarante, desde que: I - não haja irregularidade cadastral em seu nome nem no nome do exportador, quando aplicável; e II - não seja constatada qualquer irregularidade impeditiva do re-gistro. - Considera-se irregularidade impeditiva do registro da DU-E a que decorra de omissão de dado obrigatório, de fornecimento de dado com erro ou de impossibilidade legal absoluta. - A DU-E registrada re-ceberá numeração automática única, sequencial e nacional, reiniciada a cada ano. A DU-E irá substituir a DE, a DSE e o RE, mas sua implemen-tação será gradativa, de maneira que os exportadores poderão escolher a opção que lhes for mais conveniente, até que apenas a DU-E esteja dis-ponível. http://portal.siscomex.gov.br/conheca-o-portal/exportacao-pormeio-de--declaracao-unica-de-exportacao-du-e

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Incoterms

Os INCOTERMS - International Commercial Terms - Termos Internacionais de Comércio foram criados há mais de meio século para definir, com precisão, os direitos e obrigações tanto do comprador quanto do vendedor nos contratos comerciais internacionais e facilitar as negociações entre países.

A Câmara de Comércio Internacional - CCI, apresentou uma nova versão em 2010 dos INCOTERMS, definindo 11 termos, representados por meio de siglas, são regras internacionais uniformes e imparciais que constituem toda a baseada negociação internacional.

Para uma boa compreensão dos INCOTERMS é necessário dis-tinguir claramente o que são Vendas na chegada. As vendas na partida dei-xam os riscos do transporte principal a cargo do comprador ( todos os dos grupos E, F e C ). As vendas na chegada deixam os riscos a cargo do vendedor (grupo D), constituindo-se exceção o termo DAF, já que o vendedor e o comprador assumem riscos da seguinte forma: o vendedor até a fronteira fixada no contrato e comprador a partir dela.

INCOTERMSGrupo “E” (Partida)

EXW EX Works - A partir do local de produção (...local designado:1 fabrica, armazém etc.)

Grupo ”F” (Transporte

principal não pago)

FCA FAS FOB

Free Carrier - Transportador livre (...local designado)Free Alongside Ship - Livre junto ao costado do navio. (.. porto de embar-que designado)Free on Board - Livre a bordo (...porto de embarque designado)

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Grupo ”C” (Transporte

principal não pago)

CFR CIF CPT CIP

Cost and Freight - Custo e frete (...porto de destino designado)Cost, insurance and Freight - Custo, seguro e frete. (...porto de destino desig- nado)Carriage Paid to... - Transporte pago até..(local de destino cup designado...)Carriage and Insurance Paid to - Transporte e seguros pagos até...(...local de destino designado)

Grupo ”D” (Che-

gada)

DAT APDP

Delivered At Terminal - Entregue no Terminal (...local de destino desig-nado) Delivered At Place - Entregue no Lugar (...local de destino não designado) Delivered Duty Paid - Entregue, Direitos Pagos (local de destino designado)

É importante selecionar o INCOTERM apropriado em função do meio de transporte utilizado e do ponto geográfico que se deseja atingir. A sigla inadequada ao meio de transporte é danosa e sem a indicação do ponto geográfico é insuficiente.

GRUPO E

EXW - EX-WORKS (named place) - Mercadoria colocada a partir do local de produção ( fábrica, plantação, mina, armazém, etc.) (Local designado).

A única responsabilidade do vendedor é colocar a mercadoria à dis-posição do comprador no local de origem convencionado e dentro dos prazos estipulados. O comprador suporta todos os custos e riscos, desde a retirada da mercadoria do estabelecimento do vendedor até o local de destino.

Este termo representa obrigação mínima para o vendedor.

GRUPO F

FCA - FREE CARRIER (named place) - Transportador livre (local designado)

O vendedor conclui suas obrigações logo que entrega a mercadoria para o transportador indicado pelo comprador, no local designado. Caso o com-prador não indique o local da entrega, o vendedor poderá escolher o ponto que melhor lhe convir. O desembaraço aduaneiro da exportação é encargo do vendedor.

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Importação & Exportação sem Complicação - 83

FAS - FREE ALONGSIDE SHIP - (named port of shipment) - Livre no costado do navio (porto de embarque designado).

As obrigações do vendedor terminam quando a mercadoria é colo cada ao longo do costado do navio, sobre o cais ou em embarcações uti-lizadas para levar a carga ao navio, no porto de embarque destinado.

Este pressupõe que o comprador tem a obrigação de desembara-çar a mercadoria para a exportação.

FOB - FREE ON BOARD (named port of shipment) - Livre a bordo (porto de embarque designado)

A mercadoria deve ser colocada, pelo vendedor, a bordo do navio, no porto de embarque convencionado. As despesas de movimentação da mercadoria no porto, bem como seu ingresso e arrumação no navio, dependem da condição marítima negociada pelo comprador com o arma-dor. As formalidades de exportação são incumbências do vendedor.

GRUPO C

CFR - COST & FREIGHT (named port of destination) - Custo e frete (porto de destino designado)

Significa que o vendedor assume os custos até o carregamento do navio e também a contratação do frete internacional para levar a mercado- ria ao porto de destino. Os riscos e custos são transferidos ao comprador quando a mercadoria transpõe a amurada do navio no porto de embarque.

As formalidades de exportação correm por conta do vendedor.

CIF- COST, INSURANCE & FREIGHT (named port of destination) - Custo, seguro e frete (porto de destino designado)

Termo idêntico ao CFR com a obrigação adicional, para o ven-dedor de contratar o seguro contra perdas e danos das mercadorias duran-te o transporte marítimo. Como no CFR, as mercadorias viajam aos

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riscos e custos do comprador desde que transpõem a amurada do navio no porto de embarque.

O vendedor só tem a obrigação de contratar o seguro.

CPT - CARRIAGE PAID TO (named place of destination) - Transporte pago até (local de destino designado)

O vendedor paga o frete até o local de destino convencionado. Os custos e riscos são transferidos ao comprador quando as mercadorias são entregues à custo dia do transportador.

O vendedor deve providenciar todos os documentos de exporta-ção.

CIP - CARRIAGE & INSURANCE PAID TO (named place of destina-tion) - Transporte e seguro pagos até (local de destino designado)

Neste termo, o vendedor tem as mesmas obrigações que no CPT, adicionadas do seguro de transporte das mercadorias. Assim como no CIF, o comprador deve observar que o vendedor é obrigado, apenas, a contratar o seguro com cobertura marítima

GRUPO D• DAT — Delivered At Terminal — este novo termo foi inserido praticamente em substituição ao DEQ e — similarmente ao termo ex-tinto, — estabelece que as mercadorias podem ser colocadas à disposi-ção do comprador (importador), não desembaraçadas para importação, num terminal portuário e introduz a possibilidade de que as mercadorias possam também ser dispostas ao comprador (importador) em um outro terminal, fora do porto de destino.

• DAP — Delivered At Place — este novo termo foi introduzi- do em substituição aos termos DAF, DES e DDU. Com sua aplicação, as mer-cadorias poderão ser postas à disposição do comprador (importador) no porto de destino designado, ainda no interior do navio transportador e antes do desembaraço para importação, como já ocorria com o termo DES, ou

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Importação & Exportação sem Complicação - 85

ainda, em qualquer outro local, como ocorria com os termos DAF, emque a entrega se daria na fronteira designada, DDU, em que a entrega seria re-alizada em algum local designado pelo próprio comprador (importador), todavia, em quaisquer dos casos, antes do desembaraço das mercadorias para importação.

• DDP — Delivered Duty Paid: o exportador assume o compro-misso de entregar a mercadoria, desembaraçada para importação, no local designado pelo importador, pagando todas as despesas, inclusive impos-tos e outros encargos de importação. Não é de responsabilidade do expor-tador, porém, o desembarque da mercadoria. O exportador é responsável também pelo frete interno do local de desembarque até o local designado pelo importador. Este termo pode ser utilizado com qualquer modalidade de transporte. Trata-se do incoterm que estabelece o maior grau de com-promissos para o exportador.

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86 - Paulo Narcizo Rodrigues

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Importação & Exportação sem Complicação - 8778 - Paulo Narcizo Rodrigues

www.caribbeanexpress.com.br

• A mercadoria é colocada à disposição do comprador no estabelecimento do vendedor, ou em outro localnomeado (fábrica, armazém, etc.), não desembaraçada para exportação e não carregada em qualquerveículo coletor;

• Este termo representa obrigação mínima para o vendedor;

• O comprador arca com todos os custos e riscos envolvidos em retirar a mercadoria do estabelecimento dovendedor;

• Desde que o Contrato de Compra e Venda contenha cláusula explícita a respeito, os riscos e custosenvolvidos e o carregamento da mercadoria na saída, poderão ser do vendedor;

• EXW não deve ser usado se o comprador não puder se responsabilizar, direta ou indiretamente, pelasformalidades de exportação;

• Este termo pode ser utilizado em qualquer modalidade de transporte.

• R = Risco C = Custo

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88 - Paulo Narcizo Rodrigues Importação & Exportação sem Complicação - 79

• O vendedor completa suas obrigações quando entrega a mercadoria, desembaraçada para a exportação, aoscuidados do transportador internacional indicado pelo comprador, no local determinado;

• A partir daquele momento, cessam todas as responsabilidades do vendedor, ficando o comprador responsávelpor todas as despesas e por quaisquer perdas ou danos que a mercadoria possa vir a sofrer;

• O local escolhido para entrega é muito importante para definir responsabilidades quanto à carga e descarga damercadoria: se a entrega ocorrer nas dependências do vendedor, este é o responsável pelo carregamento noveículo coletor do comprador; se a entrega ocorrer em qualquer outro local pactuado, o vendedor não seresponsabiliza pelo descarregamento de seu veículo;

• O comprador poderá indicar outra pessoa, que não seja o transportador, para receber a mercadoria. Nessecaso, o vendedor encerra suas obrigações quando a mercadoria é entregue àquela pessoa indicada;

• Este termo pode ser utilizado em qualquer modalidade de transporte.

• O vendedor encerra suas obrigações no momento em que a mercadoria é colocada ao lado do naviotransportador, no cais ou em embarcações utilizadas para carregamento, no porto de embarque designado;

• A partir daquele momento, o comprador assume todos os riscos e custos com carregamento, pagamento defrete e seguro e demais despesas;

• O vendedor é responsável pelo desembaraço da mercadoria para exportação;

• Este termo pode ser utilizado somente para transporte aquaviário (marítimo fluvial ou lacustre).

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Importação & Exportação sem Complicação - 8980 - Paulo Narcizo Rodrigues

• O vendedor encerra suas obrigações quando a mercadoria está a bordo do navio no porto de embarqueindicado e a partir daquele momento, o comprador assume todas as responsabilidades quanto a perdas edanos;

• A entrega se consuma a bordo do navio designado pelo comprador, quando todas as despesas passam acorrer por conta do comprador;

• O vendedor é o responsável pelo desembaraço da mercadoria para exportação;

• Este termo pode ser utilizado exclusivamente no transporte aquaviário (marítimo, fluvial ou lacustre).

• O vendedor é o responsável pelo pagamento dos custos necessários para colocar a mercadoria a bordodo navio;

• O vendedor é responsável pelo pagamento do frete até o porto de destino designado;

• O vendedor é responsável pelo desembaraço da exportação;

• Os riscos de perda ou dano da mercadoria, bem como quaisquer outros custos adicionais são transferidosdo vendedor para o comprador no momento em há que a mercadoria cruze a murada do navio;

• Caso queira se resguardar, o comprador deve contratar e pagar o seguro da mercadoria;

• Cláusula utilizável exclusivamente no transporte aquaviário: (marítimo, fluvial ou lacustre).

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90 - Paulo Narcizo Rodrigues Importação & Exportação sem Complicação - 81

• A responsabilidade sobre a mercadoria é transferida do vendedor para o comprador quando a mercadoria está a bordo do navio no porto de embarque;

• O vendedor é o responsável pelo pagamento dos custos e do frete necessários para levar a mercadoria até o porto de destino indicado;

• O comprador deverá receber a mercadoria no porto de destino e daí para a frente se responsabilizar por todas as despesas;

• O vendedor é responsável pelo desembaraço das mercadorias para exportação;

• O vendedor deverá contratar e pagar o prêmio de seguro do transporte principal;

• O seguro pago pelo vendedor tem cobertura mínima, de modo que compete ao comprador avaliar a necessidade de efetuar seguro complementar;

• Os riscos a partir da entrega (transposição da amurada do navio) são do comprador;

• Cláusula utilizável exclusivamente no transporte aquaviário (marítimo, fluvial ou lacustre).

• O vendedor contrata e paga o frete para levar as mercadorias ao local de destino designado;

• A partir do momento em que as mercadorias são entregues à custódia do transportador, os riscos por perdas e danos se transferem do vendedor para o comprador, assim como possíveis custos adicionais que possam incorrer;

• O vendedor é o responsável pelo desembaraço das mercadorias para exportação;

• Cláusula utilizada em qualquer modalidade de transporte

• R = Risco C = Custo

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Importação & Exportação sem Complicação - 9182 - Paulo Narcizo Rodrigues

• Nesta modalidade, as responsabilidades do vendedor são as mesmas descritas no CPT, acrescidas da contratação e pagamento do seguro até o destino;

• A partir do momento em que as mercadorias são entregues à custódia do transportador, os riscos por perdas e danos se transferem do vendedor para o comprador, assim como possíveis custos adicionais que possam incorrer;

• O seguro pago pelo vendedor tem cobertura mínima, de modo que compete ao comprador avaliar a necessidade de efetuar seguro complementar;

• Cláusula utilizada em qualquer modalidade de transporte.

• A Responsabilidade do vendedor consiste em colocar a mercadoria à disposição do comprador, nãodesembaraçada para importação, no terminal de destino designado;

• A partir do momento em que o vendedor descarregar a mercadoria no terminal de carga, a suaresponsabilidade sobre a mesma se cessa, bem como o risco sobre o transporte, que passa a ser docomprador.

• São responsabilidades do importador no país de destino: Manuseio, Armazenagem, Burocraciasalfandegárias, Direitos na importação, Transporte dentro do país de destino, Seguro no país de destino,Descarga da mercadoria

• Este termo pode ser utilizado em qualquer modalidade de transporte.

DAT – Delivered at Terminal (...terminal of destination)

Entregue no terminal (...terminal de destino designado)

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92 - Paulo Narcizo Rodrigues Importação & Exportação sem Complicação - 83

• O vendedor deverá desembaraçar a mercadoria para exportação no seu país, fazer o transporte internacional elevar a mercadoria até o local combinado, fora de um terminal, mesmo que dentro de um navio.

• O desembaraço de importação no local de destino, bem como a descarga da mercadoria, ficam a cargo docomprador.

• O risco do transporte no DAP fica a cargo do vendedor até chegar no local estipulado. No instante que amercadoria sai do veículo transportador, o risco passa a ser do comprador.

• O termo DAP pode ser utilizado para qualquer modalidade de transporte, desde terrestre e aéreo até marítimo,fluvial ou lacustre.

DAP – Delivered at Place (...named place of destination)

Entregue a partir do local combinado (...local de destino designado)

• O vendedor entrega a mercadoria ao comprador, desembaraçada para importação no local de destino designado;

• É o INCOTERM que estabelece o maior grau de compromisso para o vendedor, na medida em que o mesmo assume todos os riscos e custos relativos ao transporte e entrega da mercadoria no local de destino designado;

• Não deve ser utilizado quando o vendedor não está apto a obter, direta ou indiretamente, os documentos necessários à importação da mercadoria;

• Este termo pode ser utilizado em qualquer modalidade de transporte.

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DRAWBACK

T rata-se de um incentivo à exportação, que consiste em suspender, isentar ou restituir os impostos que incidem nas importações de mercadorias, que serão utilizadas na fabricação de produtos a exportar ou exportados.

Existem quatro modalidades de Drawback :

Suspensão - Isenção - Restituição - Integrado

Drawback Suspensão, solicitada anteriormente à importação ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior - MDIC, que emite Ato Concessório para tal finalidade, é a modalidade onde o importador assume o compromisso de exportar o produto final que conterá a importação na qual foram suspensos os tributos, tendo como prazo um ano, podendo atingir até cinco anos a pedido do exportador, para comprovar a exportação.

Drawback Isenção, quando da importação realizada normalmente com pagamentos dos tributos, e os produtos importados foram utilizados para produzir um bem que fora exportado, poderá realizar outra im portação com isenção, comprovando-se a exportação, sistema muito utilizado para reposição de estoques, tem como prazo para comprovar a exportação até dois anos. Esta modalidade também está a cargo do Banco do Brasil S/A.

Drawback Restituição, permite ao exportador solicitar a restituição dos impostos federais pagos em uma importação, cujo produto final fora exportado, com prazo de até 90 dias após a exportação da mercadoria, junto à Receita Federal na localidade do exportador.

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Drawback Integrado, trata-se de mais um incentivo aos exportadores, visando aquisição de matérias-primas, produtos intermediários e materiais de embalagem, no mercado interno que serão empregadas no processo produtivo de produto a ser exportado, tendo prazo previsto de um ano, prorrogável por mais um ano, após a aquisição para efetivação da exportação de fato.

O regime, instituído em outubro de 2008, contribui para a redução dos custos de produção e para o incremento da competitividade dos produtos brasileiros em mercados estrangeiros, pois permitirá que os insumos adquiridos no mercado interno e empregados na produção de bens exportáveis desfrutem do mesmo tratamento tributário já concedido aos insumos importados, hoje beneficiados com o regime do Drawback Importação.

Para obter o número do Ato Concessório o interessado, exportador, terá que elaborar um plano de compra, tanto de importação quanto de mercado interno das mercadorias que serão agregadas a um produto final para exportação, sendo este também parte integrante do plano para obter o Ato.

Até a primeira quinzena de dezembro era considerada obrigatória a importação estar vinculada na modalidade, no entanto com advento da Medida Provisória Nº 451, em dezembro, ficou opcional o plano de importação estar vinculado ao Drawback verde-amarelo.

Medida Provisória nº 451, de 15 de dezembro de 2008

Art. 17. A aquisição no mercado interno, ou a importação, de mercadoria para emprego ou consumo na industrialização ou elaboração de produto a ser exportado, poderá ser realizada com suspensão do IPI, da Contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS, da Contribuição para o PIS/PASEP- Importação e da COFINS-Importação.

§ 3º O disposto no caput aplica-se às aquisições no mercado interno de forma combinada, ou não, com as importações.

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Na Importação deverá informar:

NCM;Descrição da NCM; Descrição complementar;

Unidade Estatística; Quantidade;Valor da mercadoria local de embarque US$;Frete estimado; Seguro estimado; Comissão de agente; Valor subprodutos ou resíduos estimado.

Na compra de Mercado Interno:

NCM;

Descrição da NCM;

Descrição complementar;

Unidade Estatística; Valor US$; Quantidade.

Na Exportação:

NCM;Descrição da NCM; Descrição complementar;

Unidade

Estatística;

Quantidade;Valor local de embarque com cobertura US$;Comissão de agente; Valor sem cobertura cambial.

Os dados acima são de extrema importância visando preencher as planilhas do Drawback Integrado.

As mercadorias remetidas ao estabelecimento autorizado a operar o regime sairão do estabelecimento do fornecedor nacional com suspensão do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), da Contribuição para o PIS/Pa sep e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), devendo constar do documento de saída, a descrição da mercadoria, código da NCM, quantidade na unidade de medida estatística.

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NOTA FISCAL DE VENDA NO MERCADO INTERNO MENCIONAR

Instrução Normativa nº 845 de 12-05-2008 / RFB - Receita Federal do Brasil (D.O.U. 13-05-2008) , e a expressão:

“Saída com suspensão do IPI, da Contribuição para o PIS/Pasep e da Co- fins, para estabelecimento habilitado ao Regime Aduaneiro Espe- cial de Drawback – verde-amarelo;

Ato Concessório Drawback Nº emissão do Ato Concessório);

,de xx/xx/xxxx”. (data de

Valor do produto em Reais; Código CFOP correspondente.

Obs.: O comprador, exportador, detentor do Ato Concessório informará ao seu fornecedor o número do Ato Concessório, para ser anotado na Nota Fiscal de venda de mercado interno.

Legislação:

Instrução Normativa RFB Nº 845, de 12 de maio de 2008 - D.OU. 13.05.2008.

PORTARIA SECEX Nº 21 de 24 de Outubro de 2008 – D.O.U. 25.09.2008.

MEDIDA PROVISÓRIA Nº 451 de 15 de Dezembro de 2008.- DOU de 16.12.2008.

É vedado à utilização, transferência de outros ATOS CONCESSÓRIOS, concedidos a qualquer tempo para o Verde-Amarelo.

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Transportes no ComércioInternacional

As modalidades de transporte no comércio exterior, estão ligadas a distância do país alvo, é o caso do transporte rodoviário utilizado prin-cipalmente no comércio com os parceiros do Cone Sul, possibilitando a colocação porta-porta, reduzindo custos de embalagens, economia de tempo, riscos entre outros fatores a se considerar.

O transporte marítimo muito utilizado, uma vez que algo em tornode 90% de toda a carga transportada circula através dele.

Dentre as formas de se transportar as mercadorias, destacam-se o Container e o Pallet, de acordo com a mercadoria e sua quantidade, poden- do no caso de container utilizar a carga consolidada, vários produtos de diferentes empresas no mesmo container.

As opções de utilização no transporte marítimo são os containeres de 20” e 40” (pés), com sua classificação para cada tipo de carga, como por exemplo:

- Container de teto aberto (Open Top) - Utilizado para cargas pe- sadas em sua totalidade, com encerado para cobertura na parte de cima do mesmo. Muito utilizado para máquinas e equipamentos que são maiores que as dimensões da porta do container e são colo-cadas pela parte superior.

- Container térmico (aquecido ou refrigerado): Utilizado para

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produtos que requer temperatura constante durante seu transporte para não alterar sua qualidade e apresentação, muito comum para produtos perecíveis.

- Container ventilado: Evita a condensação do ar em seu interior, utilizado para transporte de frutas, legumes, animais vivos, etc.

- Container seco: utilizado para cargas secas, container normal.- Container tanque: Utilizado para cargas líquidas a granel- Container para granéis sólidos, como cereais, pós, farinhas,açú-

car, etc.

Outra forma de transportar a carga é o Pallet, constitui-se em uma plataforma de madeira, onde a mercadoria é condicionada e movimenta-da através de guindastes mecânicos específicos para esse fim, obedecendo padrões, onde permite que o guindaste movimente o pallet por dois lados ou por quatro lados com seus garfos, permitindo ainda que a carga seja paletizada, envolvida em filme PVC, protegendo-a e evitando perdas ou roubos, uma vez que fica toda condensada no PVC.

Já o transporte aéreo é utilizado para cargas pequenas, leves e de grande valor, cargas urgentes, tendo sua aplicação principalmente para envio de amostras, visando agilizar os contatos com o importador.

O valor do frete aéreo é o mais elevado, no entanto existem pro- dutos que só podem ser transportados por esse meio, como é o caso das exportações de flores para a Europa, uma das vantagens do transporte aéreo é a rapidez aliada a redução de taxas de armazenamento, além da satisfação do importador em receber sua mercadoria a curto prazo.

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Exportação

Ao se decidir pelo mercado externo, principalmente voltado para exportação, a empresa estará à frente de uma série de perguntas, que a prin-cípio parecem não ter respostas precisas a curto prazo.

Um dos itens mais importante é a formação do preço para expor-tação, o empresário tem que saber qual o preço em dólares do seu pro-duto, desonerado dos tributos que não irão incidir sobre a exportação, os quais incidem normalmente na venda de mercado interno, fato que em muitos casos são realizados maus negócios, ou se perde a oportunidade em certos momentos.

Ao se chegar a esta decisão implica na certeza de ter um produto com ampla aceitação no mercado interno, sendo este um fator referencial e também um preço competitivo. Estar de posse de um catálogo das mer-cadorias que pretende exportar.

Um catálogo que pode ser preparado tanto para atender o mer-cado interno como o mercado externo, o qual deverá ser em, neste caso, inglês/português/espanhol, atendendo assim a necessidade de vários países, e estando preparado para atender à solicitação de vários mercados.

Os detalhes na confecção de um catálogo para exportação devem ser observados, para não incorrer em falhas que poderão ser negativas em determinado mercado, como por exemplo utilização de cores, símbolos, tradução errônea, etc.

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Para iniciar a busca de informações, que começa por dados que proporcionem identificar qual é o comportamento de sua linha no merca-do internacional. As pesquisas irão apresentar um perfil que irá nortear, em primeiro plano, os passos para atingir o mercado externo. Reco-menda-se que a pesquisa seja realizada com um período dos últimos três anos e a mesma poderá ser obtida junto ao Ministério do Desenvol-vimento, Indústria e Comércio Exterior – MDIC, no site http://aliceweb.desenvolvimento. gov.br, o interessado deverá acessar o site, preencher informações cadas- trais para obter senha de acesso.

Deve-se buscar informações do tipo, quem exporta, quanto ex-porta, para onde exporta, neste caso irá se valer da experiência de quem já atua no segmento idêntico ao de sua empresa. Por outro lado, estas pesquisas também irão indicar, além dos exportadores tradicionais, pro-dutores e fabricantes, as empresas que compram no mercado interno e exportam, as chamadas Empresas Comerciais Exportadoras ou Trading Company, que podem ser uma alternativa para aqueles que estão inician-do na exportação. A pesquisa poderá ser realizada no site http://www.vitrinedoexportador.gov.br

Empresas Comerciais Exportadoras ou Trading Company utili-zar-se desse tipo de empresa para atingir o mercado internacional tem suas vantagens, mas também suas desvantagens. Como vantagem pode-ríamos citar que a única preocupação da empresa será o de efetuar uma venda no mercado interno, fato que não implicará em maiores conheci-mentos e investimentos, uma vez que tais empresas conhecem profun-damente os mercados e toda a legislação tanto em nosso país quanto no país do im- portador, e mantêm escritórios e agentes no exterior, como desvantagem o vendedor não irá saber para onde seus produtos estão sendo exportados, o preço a que se está vendendo, e qual a aceitação no mercado internacional.

Quando a decisão for a de exportação direta, a empresa após ana-lisar os dados do comportamento de seu produto no mercado externo, sa-berá imediatamente quais os países potenciais compradores. O próximo passo é a busca dos importadores no mercado selecionado, que se dá através de consultas ao Ministério das Relações Exteriores, Embaixadas, Câmaras de Comércio e Indústria, Trade Point, revistas especializadas,

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ou até mesmo com viagem ao exterior na participação de feiras interna-cionais e eventos ligados ao segmento da empresa. Poderá também, o exportador, recorrer a empresas especializadas em consultoria de comér-cio exterior para obter as informações que necessita, são empresas que prestam serviços para aqueles que não dispõem de departamento próprio, ou ainda, que iriam onerar os custos com a contratação de pessoal com conhecimentos necessários, assim a terceirização é muito comum.

Cadastrar a empresa e seus produtos junto ao Minis-tério das Relações Exteriores - Divisão de Informação Comercial - http://www.brasilglobalnet.gov.br é de vital importância, pois desta forma es-tará mostrando ao mundo que sua empresa existe, bem como o segmento em que atua, o mesmo procedimento deve ser feito junto ao site do Minis-tério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior - MDIC Vitrine do Exportador - http://www.vitrinedoexportador.gov.br, como potencial exportador, pois no momento em que houver uma exportação direta da empresa a mesma será automaticamente inserida no site.

Após a realização deste cadastro, o mesmo irá estar em todas as representações comerciais do Brasil no exterior, de modo que se um im-portador em qualquer país quiser saber sobre determinado produto, junto as Embaixadas, sua empresa será indicada e poderá receber solicitações de várias partes do mundo e passará a receber a relação dos Boletins de Oportunidades Comerciais (BOCs) disponíveis da DIC. Tanto a Brasil-GlobalNet quanto a Vitrine do Exportador são amplamente divulgados, no exterior, visando a dar conhecimento aos importadores das empresas brasileiras e seus produtos de exportação.

O SEBRAE é outro parceiro extremamente importante para o ex- portador, pois o mesmo oferece a oportunidade de contatos com inte-ressados, auxiliando até em reuniões previamente agendadas, não só no Brasil como no exterior. A Ficha de Cadastro para a Bolsa de Negócios poderá ser adquirida junto ao posto do SEBRAE mais próximo de sua empresa.

Assim, como o Ministério das Relações Exteriores, Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior o SEBRAE também disponibiliza informações das mais diversas via INTERNET.

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Quanto ao país para onde existe a determinação de investir na ex-portação, deverá o exportador registrar sua marca no país do importador, mesmo que as exportações sejam realizadas através de agente, represen-tante, comercial ou comercial exportadora, não importa qual a modalida-de, se não houver o registro previamente, o risco de alguém ter registrado e ser o detentor da mesma no país alvo poderá trazer sérios prejuízos, até mesmo com a inviabilidade de exportar.

Existem vários exemplos de empresas que tiveram que comprar sua própria marca no exterior ou alterar para exportação, uma vez que a mesma estava registrada em nome de outro sendo garantida pela legisla-ção vigente naquele país.

Identificado o importador, o passo seguinte é apresentação da empre-sa, mostrando que ela existe através de um perfil da mesma, bem como sua linha de produtos, porém não se pode esquecer de mencionar detalhes a cerca dos produtos como descrição, aplicação, utilidade, e em determinados casos detalhes técnicos, quantidade disponível, prazos de entrega, etc.

Na preparação de um perfil, a empresa deve mencionar o ano de fundação, tecnologia disponível, máquinas e equipamentos utilizados na produção do bem a ser exportado, empresas para as quais já fornece no mercado externo, e na impossibilidade desta, mencionar empresas no mer cado interno com renome internacional, visando obter credibilidade junto ao importador.

Quando da primeira incursão junto ao importador selecionado, aguardar seu retorno, verificando se despertou interesse, de onde surgem os passos seguintes como envio de catálogos, amostras e outras infor-mações que sejam solicitadas. Toda empresa que pretende atuar com ex-portação deverá obrigatoriamente ter um site de sua linha de produtos de preferência em inglês, espanhol e o português para mercado interno.

Havendo solicitação do envio de amostras, esta deverá ser idênti-ca a que se pretende exportar, de nada adiantará maquiar uma amostra se não conseguirá produzir em quantidade e qualidade ao que foi apresenta-do anteriormente ao importador. No item quantidade deverá tomar as de-vidas precauções para informar corretamente sua capacidade de atender a um pedido, para não correr o risco de se deparar com algo impossível de ser atendido.

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Nunca deverá o exportador, em seu primeiro contato, enviar to-das as informações pertinentes à mercadoria, como catálogo, lista de preço e amostra, pois em caso de não obter resposta, não poderá avaliar se o contato foi ou não positivo, gerando inclusive custos com envio de material a um importador que poderá não estar mais atuando.

Quando os resultados são extremamente positivos na exporta-ção, a empresa não poderá se descuidar do mercado interno, a exportação deve ser encarada como mais um mercado e não como único mercado para escoar a produção. Da mesma forma, sendo o mercado interno extre-mamente atraente em determinadas ocasiões, nunca o exportador deverá deixar de atender a um pedido vindo do exterior, pois se assim o fizer correrá o risco de perder o cliente para outro fornecedor.

Não ficará descartada a possibilidade no transcorrer da negocia-ção para o exportador de ter que adaptar o produto à uma exigência do importador, ou uma embalagem adequada, fato que tem que ser conside-rado quando se iniciam os contatos.

As informações neste estágio são imprescindíveis para a realiza-ção de um bom negócio, o conhecimento das regras aplicadas no comércio internacional são uma obrigação para todo aquele que deseja atuar com sucesso. Saber como são aplicadas e definidas as regras dos INCOTERMS, International Commercial Terms, da Câmara de Comér-cio Internacional, em sua versão 2000, onde através de siglas indicam os direitos e obrigações de quem arcará com os custos da operação e até onde, neste sentido recomendamos leitura minuciosa destes termos sob o mesmo título neste trabalho.

Uma correspondência ou um e-mail ou um fax vindo do exterior nunca deve ficar sem resposta, pois poderá estar fechando uma porta para seus negócios.

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Modalidades de Exportação

A exportação pode se dar por três caminhos:

Exportação Direta - Exportação Indireta - Trading Company.

A exportação Direta consiste em o exportador faturar diretamente ao importador, ficando a seu cargo todas as atribuições que envolvem a operação de ponta a ponta.

A exportação Indireta ou via Interveniente, empresa no mercado interno que compra o produto com fim específico de exportação, sendo esta uma opção para quem está iniciando no comércio de exportação, uma vez que reduz uma série de caminhos que envolvem a exportação direta.

Deverá, nesta condição, o exportador tomar todos os cuidados para ter a certeza não só do recebimento dos valores como da efetiva exportação.

Quando as mercadorias são vendidas para uma empresa no mer-ca- do interno, com fins específicos de exportação as mesmas são deso-neradas dos tributos incidentes na venda de mercado interno e se por ventura a exportação não se realizar, o fabricante ou produtor terá que recolher todos os impostos retroativamente com correção.

A exportação via Trading Company é a operação de venda no merca- do interno equiparada a exportação, é o caminho mais adequado para iniciar a exportação, pois são empresas especializadas, com escritórios e representantes nos mais diversos mercados, detendo amplo conhecimento, fazendo com que o exportador não tenha riscos nem custos para exportar seus produtos.

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Outra forma de realizar uma exportação é através da consignação, a qual encontra-se regulamentada por legislação específica. A exporta-ção em consignação implica na obrigação do exportador providenciar o ingresso de moeda estrangeira, na forma da regulamentação cambial, pela venda da mercadoria ao exterior, dentro de prazos específicos, para cada tipo de mercadoria, contados da data do embarque.

Caso não ocorra a venda da mercadoria, o exportador deverá, dentro de 60 dias contados do término do prazo estipulado, comprovar o seu retorno ao País, mediante apresentação à SECEX ou à entidade por ela credenciada, os documentos relativos ao respectivo desembaraço adu-aneiro.

Na hipótese de ser inviável o retorno de parte ou da totalidade da mercadoria ou ocorrer a venda por valor inferior ao originalmente consignado no RE (Registro de Exportação), devido alteração de qua-lidade ou por qualquer outro motivo, o exportador deverá encaminhar do-cumentação comprobatória à SECEX ou à entidade por ela credenciada, no prazo máximo de 30 dias após o término do prazo estipulado.

A baixa total das obrigações relativas à operação de exportação em consignação dar-se-á automaticamente, pelo SISCOMEX, com base nas liquidações das cambiais negociadas, se cumprida a operação in-tegralmente, ou após analise e decisão pela SECEX, para determinados casos pre vistos na portaria que regulamenta esta modalidade.

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Comissão de Agente

A comissão de agente é pactuada entre as partes, tendo um percen-tual sobre a operação de exportação, tendo a participação de um agente na intermediação da operação.

Normalmente o percentual varia entre de 3% até 6% tendo como base de cálculo o valor FOB da exportação, para alguns produtos o pró- prio Siscomex não aceita percentual acima de 3%, quando da inserção da informação sobre a comissão de agente.

O agente pode ser exclusivo de uma determinada empresa, ten-do sua localização no próprio país do exportador ou mesmo no exterior, onde estão os potenciais importadores, poderá também ser um agente au-tônomo com atuação em diversos segmentos.

Normalmente existe um contrato entre as partes onde estão defi-nidos os percentuais como comissão de agente, e área de atuação e com uma performance por parte do agente, dando assim garantias ao exporta-dor que irá realizar negócios, pois um contrato desta natureza sem que haja negócios com a intermediação do agente poderá ser um fato inibi-dor para o exportador atuar em determinado mercado uma vez que estará amarrado por contrato com um agente.

Existem três modalidades de comissão de agente praticadas:

Na modalidade em conta gráfica;

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O banco no exterior quando do pagamento pelo importador remete ao agente a parte que lhe couber enviando o saldo para o exportador da Commercial Invoice.

Na modalidade a deduzir da fatura;

Será concedido um desconto na fatura, o qual é repassado ao agente.

Na modalidade a remeter;

Cabe ao exportador, quando do recebimento das divisas remeter ao agen-te o valor da comissão, mediante remessa.

O pagamento da comissão do agente de exportação é efetuado em moeda em que fora realizada a exportação sem a incidência de impostos ou tributos, após o pagamento da operação pelo importador e remetida para o local indicado pelo agente, na modalidade e com percentual registrado no RE - Registro de Exportação, estas comissões podem ser pagas de três formas devendo ser informadas em campo específico do RE, (Campo 20), com a letra correspondente à modalidade:

a) Em conta gráfica (G);

b) Deduzir na fatura (F);

c) A remeter (R).

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Exportação Via Correio

O Exporta Fácil dos Correios fora criado para ajudar a pequena e média empresa a exportar com redução de custos e menos burocracia, inclusive dispensa a Habilitação junto a Receita Federal.

O exportador terá que ter a nota fiscal de exportação, commer-cial invoice, certificado de origem, se necessário, preencher formulário próprio dos Correios. O pagamento do frete será no Brasil, assim é im-portante saber o custo do mesmo, dentro da modalidade de envio, para in-cluir no preço de exportação.

A verificação a Lista de Proibições Gerais, no site dos Correios, é importante antes de fechar uma exportação, pois existem produtos que são proibidos o envio pelos Correios.

LIMITAÇÕES:

SIMPLIFICADO ATÉ US$ 50,000.00

PESO 20 ou 30 QUILOS, DEPENDE DO PAÍS

MEDIDAS

A maior dimensão de seu SEDEX Mundi não poderá ultrapassar 105 (1,05 m) centímetros e a soma das três dimensões não poderá ultra-passar 150 centímetros (1,50 m).

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MODALIDADES:

• Sedex Mundi – prazo de entrega garantido: 1, 2, 3 ou 4 dias úteis;

• Expressa (EMS) – prazo de entrega estimado: de 3 a 7 dias úteis;

• Mercadoria Econômica – prazo de entrega estimado: de 14 a 30 dias úteis;

• Leve Prioritária – prazo de entrega estimado: de 4 a 13 dias úteis;

• Leve Econômica - prazo de entrega estimado: de 14 a 30 dias úteis;

www.correios.com.br

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Importação & Exportação sem Complicação - 115

Recebimento das Divisas de Exportação

A Modalidade de Pagamento antecipado, pouco utilizada, ocor-re quando de uma encomenda, o exportador recebe a totalidade ou parte das divisas para produzir os bens a serem exportados, neste caso os riscos ficam para o importador, pois o exportador poderá não cumprir prazos es-tipulados ou não realizar a exportação.

Outra modalidade para o exportador de receber os valores re-ferentes aos produtos exportados ou a exportar é a Cobrança Docu-mentária, que pode ser solicitada pelo importador durante a transação comercial. Cabe alertar para os riscos que envolvem tal operação, pois não dá ao exportador a segurança, uma vez que não há garantia bancária sobre o recebimento das divisas.

Na modalidade “cobrança”, os bancos atuam como cobradores internacionais, onde a operação foi fechada entre o importador e o expor-ta- dor, não assumindo nenhuma responsabilidade quanto ao pagamento. Os riscos só não ocorrem quando a exportação se dá para própria matriz, entre filiais, ou ainda, uma exportação para cliente antigo e de extrema confiança e tradição.

Quando a exportação é realizada nesta modalidade, poderá o im-portador não comparecer ao banco para fazer o pagamento, quando for à vista ou aceitar o saque quando da cobrança a prazo, ficando assim o exportador sem saída, caso o importador mude de ideia no decorrer da operação.

Na cobrança à vista, se o importador recusar a receber as mer-

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cadorias por qualquer motivo, não efetuar o pagamento para retirar as mesmas, o exportador terá que arcar com todas as despesas, inclusive no retorno para o Brasil.

Na cobrança a prazo, a situação se complica ainda mais, o impor-tador terá a posse das mercadorias para pagamento futuro, podendo não efetuá-lo na data prevista.

A operação é realizada através de um documento “DRAFT” ou “SAQUE”, emitido pelo exportador ao importador, o qual deverá liquidar o mesmo, tendo assim a posse dos documentos para liberar as mercadorias.

Modalidade mais usada nas exportações e que dá segurança ao ex- portador quanto ao recebimento das divisas é a Carta de Crédito, regula- mentada pela Brochura 600 da Câmara de Comércio Internacional - CCI, que poderá ser a vista ou a prazo, recomenda-se a leitura desta norma para as particularidades a serem adotadas.

O importador solicita via um banco no exterior, a abertura de Carta de Crédito, com base na fatura pro forma, sendo este banco o “emi-tente”, que por sua vez avisa a um banco na praça do “beneficiário”(ex-portador), sendo este o “avisador”, que comunica ao “beneficiário”, o cré-dito referente a exportação a ser realizada.

Poderá o exportador, solicitar a confirmação desta Carta de Crédito em outro banco tanto no país ou no exterior, sendo este terceiro o “confirma-dor”, e deverá ser sempre um banco de primeira linha, o que dá maior garan-tia, pois o não cumprimento da mesma pelo “emitente”, fica automaticamente o “confirmador” responsável pelo pagamento da Carta de Crédito.

A carta de crédito deve conter a cláusula “IRREVOGÁVEL”, desta forma só poderá ser cancelada ou alterada, mediante concordância dos envolvidos na operação: Importador, Exportador e o Banco emissor. A Carta de Crédito é muito importante, pois serve como contrato de compra e venda, onde ambos, importador e exportador detalham os termos con-dições comerciais da operação, assegurando para um lado o recebimento das divisas e para outro das mercadorias.

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Importação & Exportação sem Complicação - 117

Todos os detalhes da mercadoria também são colocados na Carta de Crédito, onde são mencionados modelo, capacidade, quantidade, des-crição, forma de pagamento, etc..

Uma carta de crédito poderá ser transferida para outro benefi-ciário se for de interesse do exportador, desde que haja a cláusula “transferibilidade”, deve-se observar com detalhes se permite ou não transbordo, desembarque e reembarque durante o percurso, o que pode ge-rar discrepância, causando problemas e impossibilitando o cumprimento da mesma, não permitindo que se receba as divisas correspondentes.

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Termos usuais em uma Carta de Crédito

BENEFICIÁRIOÉ quem cumpre as exigências da Carta de Crédito.

TOMADORImportador.

EMITENTEBanco que emite a Carta de Crédito.

NEGOCIADORBanco que paga o exportador.

CONFIRMADORBanco que avaliza a operação e confirma.

IRREVOGÁVELCarta de Crédito que não poderá ser revogada ou alterada, exceto com a con-cordância de todas as partes envolvidas, importador, exportador e bancos.

REVOGÁVELPoderá ser alterada nas condições anteriormente pactuadas entre as par-tes, visando atender interesse de uma parte.

TRANSFERÍVELPoderá ser transferida para outro beneficiário, no total ou em parte.

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DIVISIBILIDADESignifica que poderá ter pagamentos e embarques parciais.

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Importação & Exportação sem Complicação - 121

Contratação de Câmbio

Contrato pelo qual o exportador converte a moeda forte, resul-tante da negociação, entre comprador e vendedor, em moeda local de seu país. A contratação do câmbio, parcial ou total, pode ser efetuada prévia ou posteriormente ao embarque das mercadorias, consiste em assinar um contrato junto a um banco autorizado a participar dessas operações.

A contratação antes do embarque poderá ser realizada até 360 dias, denominando-se ACC-Adiantamento sobre Contrato de Câmbio por vezes o exportador não dispõe de capital suficiente para fabricar o pro-duto a ser exportado, assim o banco adianta integralmente ou parte dos recursos referente à exportação contratada.

O banco irá exigir garantias do exportador, que podem ser atra-vés de seu cadastro junto ao mesmo, estando em boa ordem e dispor de limites de crédito que permitam a realização da operação ACC.

A contratação após o embarque poderá ser realizada no prazo má-ximo de 360 dias, ou até cinco dias úteis após o efetivo ingresso das divisas no país, neste caso o exportador terá que analisar as perspectivas de ganhos financeiros com as taxas aplicadas no período projetado.

Contratar o câmbio após o embarque é denominado de Adian-tamento de Contrato de Exportação - ACE, por vezes o importador no exterior está habituado a comprar a prazo, com o ACE, abre-se a possibi-lidade do exportador receber à vista, negociando este crédito junto a um banco, mediante a um desconto equivalente a taxa de juros do período.

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Outra opção para o exportador, dependendo da posição financeira atu-al de sua empresa, em relação ao câmbio é a operação de Trava de Câmbio, que poderá ser realizada antes ou posteriormente ao embarque das mercado-rias, o exportador acerta com o banco a operação para o recebimento futuro das divisas que são previamente estabelecidas entre as partes.

A concretização ficará a cargo do exportador, que se incumbirá de apresentar ao banco os documentos necessários para tal finalidade tais como, fatura comercial, conhecimento de embarque, e a cambial em se tratando de operação amparada por carta de crédito, deverá esta tam-bém ser apresentada, assim como demais documentos que venham a ser solicitados pelo banco.

É aconselhado nas operações de câmbio observar as normas edi-tadas pelo Banco Central do Brasil que gerencia essas operações através da Consolidação das Normas Cambiais - CNC.

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Formação de Preço paraExportação

A determinação do preço de exportação é de extrema relevância, que definirá o sucesso da operação, levando-se em conta o mercado alvo e a concorrência internacional. O cálculo terá como base o preço prati-cado no mercado interno, após detalhar todos os custos envolvidos até a efetiva comercialização do produto, incluindo-se também o percentual de lucro obtido.

De posse dos dados, montar uma planilha de custos, eliminando todos os elementos incidentes no mercado interno, os quais não incidirão na exportação, e agregar aqueles que incidirão na venda de mercado ex-terno.

Deduções na exportação:

IPI - ICMS - COFINS - PIS -, Embalagem no mercado interno, custos de promoção e marketing, distribuição no mercado interno, lucro no mer-cado interno entre outros.

Adições na exportação:

Custos de embalagem para o mercado externo, custos de adapta-ção, se houver, para exportação, transporte interno e externo, dependendo da modalidade de venda, seguros, comissão de agente, despesas com documentação, despesas portuárias, despesas com despachante aduaneiro e o lucro desejado na exportação.

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Estar de posse do preço de exportação de sua linha de produtos é fator indispensável para quem pretende exportar, seja a médio ou longo prazo, pois em caso de consultas ou até mesmo em uma feira comercial poderá de imediato informar ao interessado o preço de sua linha de produ-tos.

Muitos empresários não dão importância ao preço de exportação e quando consultados, não dispõem de imediato, levando um certo tempo para reunir informações e apresentar uma cotação, fato que poderá levar a perder um excelente negócio.

Apresentamos a seguir uma planilha onde poderá formar o preço de exportação, muito embora outros fatores podem vir a fazer parte da mesma, seja incluindo ou excluindo valores.

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FORMAÇÃO DE PREÇO PARA EXPORTAÇÃO

A determinação do preço de exportação é de extrema relevância, que definirá o sucesso da operação, levando-se em conta o mercado alvo e a concorrência internacional. O cálculo terá como base o preço praticado no mercado interno, após detalhar todos os custos envolvidos até a efetiva comercialização do produto, incluindo-se também o percentual de lucro obtido.

De posse dos dados, montar uma planilha de custos, eliminando todos os elementos incidentes no mercado interno, os quais não incidirão na exportação, e agregar aqueles que incidirão na venda de mercado externo.

Deduções na exportação:IPI - ICMS - COFINS - PIS -, Embalagem no mercado interno, custos de promoção e marketing, distribuição no mercado interno, lucro no mercado interno entre outros.

Adições na exportação: Custos de embalagem para o mercado externo, custos de adaptação, se houver, para exportação, transporte interno e externo, dependendo da modalidade de venda, seguros, comissão de agente, despesas com documentação, despesas portuárias, despesas com despachante aduaneiro e o lucro desejado na exportação.

Estar de posse do preço de exportação de sua linha de produtos é fator indispensável para quem pretende exportar, seja a médio ou longo prazo, pois em caso de consultas ou até mesmo em uma feira comercial poderá de imediato informar ao interessado o preço de sua linha de produtos.

Muitos empresários não dão importância ao preço de exportação e

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quando consultados, não dispõem de imediato, levando um certo tempo para reunir informações e apresentar uma cotação, fato que poderá levar a perder um excelente negócio.

Apresentamos a seguir uma planilha onde poderá formar o preço de exportação, muito embora outros fatores podem vir a fazer parte da mesma, seja incluindo ou excluindo valores.

PLANILHA PARA FORMAÇÃO DE PREÇO NA EXPORTAÇÃO

Preço de mercado interno com I.P.I. ........................................9.600,00

ICMS ...............................................................................................18%

COFINS .........................................................................................7,6%

PIS ..................................................................................................... 1,65%

Lucro no mercado interno ...............................................................10%

Embalagem no mercado interno .......................................................1%

Comissão de vendedor mercado interno ...........................................3%

Despesas de distribuição mercado interno ............................................. 1%

Propaganda mercado interno ........................................................0,35%

Embalagem de exportação ................................................................ 1,4%

Despesas até efetivo embarque (inclusive despachante) ................10%

Lucro exportação (10 % sobre FOB) ..............................................10%

Comissão agente exterior (4% sobre FOB) ......................................4%

Transporte até local de embarque .....................................................4%

Total ...........................................................................................29,40%

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Importação & Exportação sem Complicação - 127

DETERMINAÇÃO DO PREÇO

Preço mercado interno ..................................................................9.600,00

( - ) I.P.I ......................................................................20% .......1.600,00= Subtotal ..................................................................................8.000,00( - ) I.C.M.S ................................................................18% .......1.440,00( - ) COFINS ..................................................................7,6% ...........608,00( - ) PIS ....................................................................... 1,65 ..........132,00 ( - ) Lucro no mercado interno ..................................10,% ..........800,00( - ) Embalagem no mercado interno ...........................1% ............80,00( - ) Comissão vendedor mercado interno ....................3% ..........240,00( - ) Despesas distribuição mercado interno .....................1% .............80,00( - ) Propaganda mercado interno ............................0,35% ............28,00Total ..............................................................................R$ .......4.592,00

( + ) Embalagem exportação .........................................1,4% .............91,05( + ) Despesas até efetivo embarque c/D.A ................10% ..........650,42( + ) Lucro exportação................................................10% ..........650,42( + ) Comissão agente exterior .....................................4% ..........260,16( + ) Transporte Rodoviário até local embarque ..........4% ..........260,16

Preço FOB exportação = R$ 6.504,24Converter os valores em = US$ = Taxa de compra do dia US$ 3,25 Preço FOB exportação = US$ 2.001,30O valor de R$ 4.592,00 deverá ser aumentado em 29,40% por dentro resolvendo a seguinte regra três:

R$ 4.592,00 = 100% - 29,40 ouR$ 4.592,00 x 100% : 70,6% = R$ 6.504,24

4.592.592 = 70,6 % x = 100 %

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Embarque das Mercadorias

Após verificar todos os itens da exportação e estando em confor-midade com o acertado junto ao importador, o exportador prepara as mercadorias para embarque, observando prazos e condições estipulados na negociação entre ambos.

Tendo sido embaladas e preparadas para a viagem, as merca-dorias devem ser relacionadas e todas as embalagens marcadas e numera-das, dando origem ao Romaneio de Embarque ou Packing List, documen-to que irá identificar os volumes e seu conteúdo, quando confrontado com a documentação na hora do embarque, sendo de grande utilidade também ao importador quando da chegada ao local de destino.

Outros documentos também devem acompanhar as mercado-rias, como a Fatura Comercial, Certificado de Origem se exigido, Nota Fiscal de Saída para acompanhar as mesmas até local de embarque, pois estarão circulando em território nacional. Previamente a este processo, deverá a operação estar registrada no SISCOMEX.

Vale ressaltar que neste estágio, já fora providenciado o meio de transporte junto ao Despachante Aduaneiro ou as agências de transpor-tes internacionais, seja aéreo, marítimo, rodoviário ou ferroviário.

Quando a operação é concluída, o exportador reúne toda docu-mentação referente a exportação e apresenta ao banco para receber as divisas, caso a mesma tenha sido amparada por carta de crédito.

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Seguro Internacional

Ao planejar suas exportações, na qual a modalidade de nego-ciação for CIF, o exportador não poderá deixar de contratar o seguro para sua ope- ração, torna-se obrigatório, minimizando assim os prejuízos que poderão ocorrer durante o percurso das mercadorias, em casos de sinistros e conflitos.

Através de um corretor de seguros, o qual atuará também como assessor, providencia a abertura de uma Apólice Global de seguro de trans- porte internacionais, que cobrirá todas as suas negociações, com base em um programa de exportação.

O prêmio será calculado com base na taxa fornecida pela segu-rado- ra, tendo como elementos básicos os seguintes itens:— Descrição da mercadoria, NCM;— Valor FOB e frete internacional;— Quantidade de volumes;— Meio de transporte (marítimo, aéreo, terrestre);— Data e local de partida;— País e local de destino.

Os órgãos da política de Seguros no país são :

CNSP - Conselho Nacional de Seguros Privados; SUSEP - Superintendência de Seguros Privados; IRB - Instituto de Resseguros do Brasil.

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Seguro de crédito a Exportação: é o seguro que cobre, parcialmen-te o pagamento da mercadoria no caso de riscos comerciais e políticos e extraordinários. Este mecanismo foi colocado à disposição dos expor-tadores no primeiro semestre de 1998, com a participação de bancos e seguradoras brasileiros em conjunto com companhia de seguros francesa.

Quando a negociação for conduzida com base em outras modali-dades previstas no INCOTERMS, deverá o exportador informar ao im-porta- dor antes que a mercadoria inicie o período de risco.

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Importação

A importação, após a abertura comercial e com a entrada em vi-gor do Mercosul, de onde podemos importar sem que haja a incidência do Imposto de Importação, deixou de ser complicada. Para importar, todo aquele que tem interesse, terá que responder a duas perguntas para ana-lisar sua condição de se tornar um importador.

A primeira pergunta é saber se a empresa dispõe de capital de giro e/ou capital para investimento. Se a resposta for sim já temos meio caminho percorrido, mas se a resposta for não, implica dizer que irá re-correr a financiamentos através do governo ou com entidades privadas, o que irá sem dúvida onerar a operação além de requerer um estudo mais amplo.

A segunda pergunta é saber o qual a finalidade da importação. Se for um bem para incorporar o ativo fixo da empresa, uma máquina, um equipamento ou mesmo uma matéria prima, visando melhorar a produtividade, qualidade e redução de custos, não há muito a comentar, cabendo somente um estudo de viabilidade da operação.

Porém, se o produto a ser importado for destinado à revenda, o empresário tem que realizar uma série de estudos visando garantir o sucesso da mesma. Começar por analisar a capacidade de revenda e distri-buição, de nada irá adiantar importar e ficar com os produtos estocados.

Também deverá preocupar-se com a atuação dos concorrentes no segmento específico, pois o mercado poderá estar saturado do pro-duto e com preços que por vezes não conseguirá competir.

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Estar preparado para revender o produto importado no mercado interno, é ter em mãos dados completos sobre sua comercialização, estar de posse de um cadastro confiável do público alvo, e ter a certeza de colocar o produto no mercado minimizando os riscos.

Quando as respostas são satisfatórias, o empresário dá os primei-ros passos em busca de informações para realizar sua importação.

Cabe inicialmente ao importador saber se o produto a ser impor-tado irá ou não necessitar de anuência prévia de algum órgão, pois sendo obrigatória a autorização, a mesma terá que estar pronta para o Licencia-mento no SISCOMEX e terá que ser obtida antes do embarque no exterior. Nos casos em que não haver obrigatoriedade de emissão de autorização por algum órgão anuente, a importação será liberada automaticamente.

Em seguida, terá que identificar o fabricante/fornecedor do pro-duto, seu país de origem ou procedência. Sabendo o que se deseja importar e de onde, existem vários outros caminhos a percorrer visando manter os primeiros contatos.

Toda importação, como mencionamos acima, originária do Merco- sul não irá incidir na cobrança do imposto de importação e quando forem originários de países da ALADI - Associação Latino Americana de Integra-ção - o importador poderá obter uma preferência percentual, o que implica dizer que, apesar de não ter como procedência um país do Mercosul, mas da ALADI, poderá obter um desconto na alíquota do imposto de importação.

Para saber se um produto que tem como origem um país da ALA-DI, ou de outros acordos internacionais, após identificar o fornecedor, o importador tem que inteirar-se da legislação, ou seja, se o produto a que pretende importar está negociado nas listas dos países membros do acordo.

A localização de um fabricante/fornecedor pode se dar através de consultas às Câmaras de Comércio entre o Brasil e o país que dispõe do produto, Embaixadas brasileiras, bancos de dados especializados, parti-cipação em feiras internacionais do segmento desejado, ou ainda utili-zar-se de empresas especializadas neste tipo de serviço.

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Importação & Exportação sem Complicação - 135

De posse dos dados do fabricante/fornecedor, o importador, pre- para um perfil de sua empresa, no idioma do país, sendo que na impos-sibilidade o mesmo deve ser redigido em inglês que é o idioma univer-sal em comércio exterior, mencionando a área de atividade e estrutura existente, dando assim maior credibilidade perante o exportador quando de uma consulta sobre a linha de interesse.

Juntamente com o perfil da empresa, deverá ser solicitado o maior número possível de informações sobre o produto que se pretende impor-tar, bem como o envio de catálogos e em muitos casos uma amostra.

O exposto acima, implica dizer que o contato, neste caso, se dará através de fax e/ou e-mail, maneira mais rápida e com custos reduzidos, podendo realizar vários contatos ao mesmo tempo e em diferentes países, tendo assim algumas opções para decidir onde existe a melhor opção para realizar a importação.

Não se deve, no entanto, ficar frustrado caso não receba a respos-ta, em muitos casos é necessário enviar novamente a solicitação, e caso não receba a resposta, este deve ser eliminado da relação, partindo para identificar outros fornecedores até chegar a um contato inicial positivo.

Quando do recebimento de uma resposta, esta deve ser analisada para verificar se não existem dúvidas a serem esclarecidas com relação à importação que pretende realizar.

Após análise da resposta ou catálogos, o importador deverá sele-cionar os produtos que pretende importar e enviar fax ou e-mail, soli-citando que o exportador envie uma Fatura Pro Forma, a qual deverá conter os seguintes itens:

- Nome e endereço do exportador;- Descrição completa do produto, preferencialmente usando códi-

gos de referência no catálogo do exportador;- Condição de venda;- Forma de pagamento;- Prazo de entrega;- Tipo de embalagem;

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- Peso líquido e Peso Total;- Local de embarque;- Informar ao exportador o meio de transporte a ser utilizado;- Local de desembarque (previamente informado pelo importador).- NCM - Nomenclatura Comum do Mercosul - Classificação Fiscal

da Mercadoria- Incoterms

De posse da Fatura Pro Forma, o importador tem condições de saber qual será o custo final de sua importação, avaliando assim se terá condições, no caso de revenda, de competir no mercado interno.

Inicialmente, o importador terá que classificar a mercadoria na Nomenclatura Comum do Mercosul - NCM, para apurar a Tarifa Externa Comum - TEC, Imposto de Importação - I.I. a pagar caso tenha como origem um país fora do Mercosul. Além do imposto de importação apu-rar também qual será a alíquota do I.P.I. e a incidência do I.C.M.S, PIS e COFINS

Realizar consultas com companhias marítimas, aéreas, transpor-ta- doras, diretamente ou através de empresas especializadas, para saber qual o valor do frete internacional referente à compra no caso de o frete ser por conta do importador.

Buscar junto a um banco no Brasil, o valor a ser cobrado para a abertura da Carta de Crédito, caso seja esta a modalidade de pagamen-to e o seguro das mercadorias. Preferencialmente deverá ser consultado o banco com o qual a empresa mantém maior movimento, pois obterá melhores condições, principalmente de redução de custo.

Verificar quais os custos portuários, aeroportuários ou fronteiri-ços que irão incidir e despesas com Despachante Aduaneiro.

Com os elementos acima ja podemos calcular o custo final da importação conforme demonstraremos a seguir.

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Importação & Exportação sem Complicação - 137

Impostos e Taxas que incidem na Importação

IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO - I.I.

Trata-se de imposto federal, que incide sobre as mercadorias es-trangeiras, tendo como fato gerador a entrada em território nacional, sua base de cálculo é a soma do custo da mercadoria importada, agregando-se frete internacional e seguro ao qual denominamos de CIF.

As alíquotas do I.I., para todo o universo de mercadorias, estão re-lacionadas na Nomenclatura Comum do Mercosul, através de percentu-ais aplicados sobre importações realizadas com países fora do Mercosul, denominando-se Tarifa Externa Comum - TEC.

IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS - I.P.I.

Outro imposto federal que incide sobre produtos industrializados, tendo como fato gerador o desembaraço aduaneiro da mercadoria de pro- cedência estrangeira, sua base de cálculo é CIF + I.I.

As alíquotas do I.P.I. estão relacionadas na Nomenclatura Comum do Mercosul - NCM, através de percentuais aplicados ou valores especí-ficos sobre determinado item.

Estes dois impostos, I.I. e I.P.I., são debitados automaticamen-te na conta corrente do importador, assim deverá o banco estar de posse da autorização da empresa para tal procedimento, a qual terá

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que estar registrada no Siscomex para o desembaraço aduaneiro.

Deverá, também, calcular a incidência de PIS E COFINS, ob-servando se há redução ou elevação dependendo do produto em questão.

IMPOSTO SOBRE CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E SERVIÇOS - I.C.M.S.

Imposto estadual, onde cada estado possui regulamento próprio, incide sobre as mercadorias importadas, tendo como fato gerador o de-sem baraço aduaneiro, sua base de cálculo é CIF + I.I + I.P.I.+ PIS+CO-FINS, acrescido das demais despesas aduaneiras.

ADICIONAL AO FRETE PARA RENOVAÇÃO DA MARINHA MERCANTE - AFRMM

Taxa cobrada com objetivos de promover a recuperação, amplia-ção da frota mercante, incide sobre transporte de carga, na entrada em porto nacional, cuja alíquota é de 25%, que tem como base de cálculo o valor o frete marítimo, seja ele pago no Brasil ou no exterior.

TAXAS PORTUÁRIAS DE ARMAZENAGEM E CAPATAZIA

Taxa de armazenagem é cobrada sobre as mercadorias depositadas nos armazéns, pátios e depósitos pertencentes à administração do por-to, cada porto tem sua taxa específica.

Taxa de capatazia é cobrada pelo manuseio e movimentação de car-gas nos portos, cada porto tem sua taxa específica.

TAXAS AEROPORTUÁRIAS DE ARMAZENAGEM E CAPATAZIA

Taxas que incidem, da mesma forma que na questão portuária, ten-do tabela específica tanto para armazenagem como para capatazia.

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Importação & Exportação sem Complicação - 139

ADICIONAL DE TARIFAS AEROPORTUÁRIAS - ATA

Taxa cobrada na ordem de 50% da soma das taxas cobradas com armazenagem e capatazia.

ENCARGOS NA IMPORTAÇÃO

a) TAXAS DE ARMAZENAGEM E CAPATAZIA PORTUÁRIA

VARIÁVEL EM FUNÇÃO DO PORTO

b) TAXA DE ARMAZENAGEM AÉREA. S/CIF1% - ATÉ 5 DIAS 1,5% - 6 A 10 DIAS 3% - 11 A 20 DIAS +1,5% - P/ CADA 10 DIAS OU FRAÇÃO

c) TAXA DE CAPATAZIA AÉREA(PESO MÍNIMO IGUAL A 100 KG)....US$ 0,015 P/KG

d) ADICIONAL DE TARIFAS AEROPORTUÁRIAS50% SOBRE ARMAZENAGEM + CAPATAZIA

e) DESPESAS COM DESPACHANTE ADUANEIRO

f) TRANSPORTE INTERNO ATÉ DESTINO FINAL

Após a verificação dos tributos incidentes e outros encargos aqui mencionados deverá o importador realizar uma revisão para saber se não irá ter outros custos, como emissão de certificados, registros e até mesmo o frete interno para transportar as mercadorias do local de desembarque até a empresa.

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140 - Paulo Narcizo Rodrigues

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Formação de Preço naImportação

NCM:

DESCRIÇÃO DA MERCADORIA:

VALOR FOB DA MERCADORIA US$ . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . R$ _______FRETE INTERNACIONAL ...................................................R$ _______SEGURO.................................................................................R$ _______TOTAL CIF = (CUSTO + SEGURO + FRETE) .....................R$ _______IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO - I.I. (TEC) ........................R$ _______IMPOSTO S/ PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS-IPI .......R$ _______PIS ...........................................................................................R$ _______COFINS ........................................................................... R$ ______IMPOSTO S/ CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS-ICMS ..........R$ _______A.F.R.M.M ..............................................................................R$ _______TAXA DE LIBERAÇÃO DE B/L . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . R$ _______TAXA DE DESCONSOLIDAÇÃO DE CONTAINER ........... R$ _______CAPATAZIAS .........................................................................R$ _______ARMAZENAGEM .................................................................R$ ______SDAS ................................................................................................................R$ _______DESPESAS C/ LI .................................................................. R$ _______DESPESAS C/ CARTA DE CRÉDITO ..................................R$ _______DESPESAS C/ DESPACHANTE ADUANEIRO ................R$ ______TAXA DE EXPEDIENTE ......................................................R$ ______TOTAL DA IMPORTAÇÃO ....................................................R$ ________

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142 - Paulo Narcizo Rodrigues

Para realizar o cálculo de uma importação deve-se seguir o se-guinte roteiro: Custo da mercadoria em US$, adicionando frete internacional e seguros se houver, a esta composição denomina-se CIF, custo seguro e frete. Somados os elementos acima, converter em Reais (R$), valor este que será a base de cálculo do Imposto de Importação- I.I., aplicando a Tarifa Externa Comum - TEC com percentual definido.

Em seguida obter o percentual de incidência do I.P.I, que terá como base de cálculo o custo da mercadoria, frete e seguros internacio-nais somando-se o valor do imposto de importação apurado = CIF + I.I., calculando-se o I.P.I.

Para obter o valor do I.C.M.S., proceder da mesma forma aci-ma, ou seja a base de cálculo do I.C.M.S. será CIF + I.I.+ I.P.I, apurando também o PIS + COFINS.

Deve-se acrescentar todas as demais despesas que irão incidir além dos recolhimentos dos impostos federais e estaduais, conforme mencionados na planilha de formação de preço na importação e outras que possam vir a ocorrer.

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Pagamento da Importação

Após analisar o exposto até aqui, e optando-se pela importação cumprem-se as exigências do exportador, com relação ao pagamento que poderá ocorrer de várias formas, conforme acordado nos documentos de negociação.

O pagamento poderá ser através de Remessa Antecipada, onde o importador remete o valor correspondente ao exportador que após re-ceber os valores irá embarcar as mercadorias. Esta modalidade envolve certos riscos ao importador, pois o exportador estará de posse das divi-sas e poderá não cumprir o contrato de acordo com o combinado.

Outra forma é a Cobrança, onde o exportador envia as mercado-rias ao importador e este após o recebimento efetua o pagamento, que poderá ser à vista ou a prazo. Modalidade onde o importador fica em condição privilegiada, pois recebe as mercadorias e paga no ato, se for à vista, ou a prazo se for esta a condição.

A modalidade de pagamento mais utilizada é através da instituição de uma Carta de Crédito, que também poderá ser à vista ou a prazo, a qual é emitida por um banco no Brasil tendo como beneficiário o exportador no exterior, que será avisado pelo banco avisador na praça do exportador.

É de extrema importância para o importador, estar com seu ca-dastro atualizado junto aos bancos em que opera no Brasil, pois em caso de necessitar de um crédito para pagamento a prazo o mesmo poderá ser negado até que seu cadastro seja devidamente atualizado

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144 - Paulo Narcizo Rodrigues

Cumpridas todas as exigências do exportador, as mercadorias são embarcadas, o que deve ser acompanhado visando saber quando as mesmas irão chegar em território nacional, pois não existe um sistema eficaz, principalmente no transporte marítimo, de informação de chega-da da carga.

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Recebimento das Mercadorias

Quando da chegada da mercadoria no porto ou aeroporto, a libe-ração na alfândega brasileira, o importador com base na documentação pertinente à operação, conhecimento de embarque - B/L - marítimo ou AWB - aéreo, Fatura Comercial e certificados quando for o caso, efetuará diretamente ou nomeando um Despachante Aduaneiro, o desembaraço aduanei- ro, com o preenchimento da Declaração de Importação - DI.

O recolhimento dos tributos, I.I., I.P.I., PIS e COFINS inciden-tes, serão debitados automaticamente na conta corrente do importador, para tanto deverá informar o banco de sua preferência para os proce-dimentos legais de débito dos tributos federais. Quanto ao I.C.M.S., deverá ser recolhido através de formulário próprio (GARE), ou guia nacional de recolhimento, e demais taxas, efetuando assim os pagamen-tos dos tributos devidos na importação.

Para transportar as mercadorias após seu desembaraço, o impor-ta- dor deverá estar de posse de Nota Fiscal de entrada, pois a ausência desta no transporte em território nacional, seja por que meio for, a fis-calização poderá apreender a mercadoria, causando transtornos de última hora.

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Amostras e PequenasEncomendas

O recebimento de amostras e pequenas encomendas está regu-la- mentado pela Instrução Normativa da Secretaria da Receita Federal Nr. 69/96, em seu artigo 55, através de formulário próprio que denomi-na-se Declaração Simplificada de Importação - DSI, sem que o mesmo tenha que ter o registro no Siscomex.

I) Amostras sem valor comercial, assim considerados os frag-mentos ou partes de qualquer mercadoria, em quantidade estri-tamente necessária para dar a conhecer sua natureza, espécie e qualidade;

II) matérias primas, insumos e produtos acabados, importados sem cobertura cambial, em quantidade estritamente necessária para dar a conhecer sua natureza, espécie e qualidade, cujo valor CIF não ul- trapasse US$ 1,000.00 (mil dólares dos Estados Unidos da América) ou equivalente em outra moeda;

III) importações sem cobertura cambial, realizadas por missões diplo-máticas, repartições consulares de caráter permanente e represen-tações de órgãos internacionais de que o Brasil faça parte, ao amparo de REDA-E, emitido pelo Ministério das Relações Exte-riores - MRE, excluídos os veículos em geral;

IV) catálogos, folhetos, manuais e semelhantes, de natureza técnica, relati-vos ao funcionamento, manutenção, reparo ou utilização de máquinas,

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aparelhos, veículos e quaisquer outros artigos de origem estran-geira, sem valor comercial e sem cobertura cambial;

V) encomendas internacionais destinadas a pessoa física, cujo valor total não ultrapasse US$ 3,000.00 (três mil dólares dos Estados Unidos da América) ou equivalente em outra moeda;

VI) remessas postais internacionais destinadas a pessoa jurídica, para uso próprio, de até US$ 3,000.00 (três mil dólares dos Esta-dos Unidos da América), quando submetidas ao Regime de tribu-tação Simplificada - RTS;

VII) remessas postais internacionais destinadas a pessoa física, de valor total superior a US$ 500.00 (quinhentos dólares dos Estados Unidos da América) e até US$ 3,000.00 (três mil dólares dos Esta-dos Unidos da América) ou equivalente em outra moeda;

VIII) jornais, revistas e outras publicações periódicas impressas, ad-quiridas por assinatura, sem destinação comercial;

IX) bagagem desacompanhada; e

X) doações a instituições de assistência social, excetuados máqui-nas, aparelhos, equipamentos e veículos automotores.

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Valoração Aduaneira

Trata-se de uma metodologia que visa combater as práticas des-leais de comércio internacional, exercendo controle sobre o preço das mercadorias importadas, o qual é mencionado neste trabalho para que o importador não se deixe levar por certas vantagens que poderá causar--lhe transtornos por falta de desconhecimento.

A metodologia é definida no Siscomex, ao ser a mercadoria im-portadora parametrizada no canal cinza, sendo que as importações no canal verde tem sua liberação automática, no canal amarelo exame do-cumental da importação e no vermelho exame documental e conferência física da mercadoria.

As fraudes podem se dar através do subfaturamento ou do su-per- faturamento, onde o beneficiário será tanto o importador como o exporta- dor, ambos querendo obter vantagens, por um lado o importador pagando menos tributos, subfaturando, ou recebendo a diferença por fora, super- faturando, sendo que para o exportador terá a garantia de venda de suas mercadorias.

No subfaturamento a importação é realizada com preços abaixo de seu valor real, pagando desta forma menos impostos na importação, onde se pode explicar porque certos produtos são vendidos abaixo do preço pra-ticado pela concorrência, pois devido a fraude cometida no recolhimento dos tributos que chegam por vezes a cinquenta por cento do valor real, neste caso os impostos serão recolhidos somente pela metade, dando condições ao importador de obter melhor preço para competir no mercado interno

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Se constatado o subfaturamento o importador irá pagar os impos-tos incidentes de acordo com a importação de preço normal.

No superfaturamento, a importação é realizada com seus pre-ços aviltados, onde pode-se remeter divisas ao exterior de forma aparente-mente legal, mas fora dos meios oficiais.

A prática também beneficia ambos, importador e exportador, pois o primeiro irá receber a diferença superfaturada em conta corrente em um banco no exterior conforme fora pactuado entre as partes.

Se o importador receber o canal cinza para apurar o Valor Aduanei-ro, será notificado para apresentar documentos para tal finalidade. Esses documentos podem trazer complicações devido ao prazo que for estipula-do pela fiscalização, sendo que parte deverá vir do país do exportador tais como:

• Lista de preço emitida pelo exportador, com chancela da Câmara de Comércio ou outro órgão autorizado em seu país, com fir-mas reconhecidas pelo Consulado Brasileiro, reconhecendo os preços como corretos;

• Carta de Crédito emitida pelo banco que intermediou o negócio;

• Planilha de custos e formação de preço de venda aos clientes do importador;

• Lista de preços aos clientes do importador;

• Três últimas notas fiscais de venda, etc.

Os documentos mencionados são para dar uma ideia da comple-xidade que irá envolver a empresa caso esteja realizando um operação ile-gal, além dos que foram citados vários outros questionários terão que ser apresentados com objetivos de atender a todas as exigências conforme legislação específica para o caso.

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Importação & Exportação sem Complicação - 151

Não obstante das complicações, outros custos poderão onerar a importa-ção, como por exemplo, a armazenagem durante o período que perma-necer até a conclusão do exame de Valoração Aduaneira.

As normas sobre Valoração Aduaneira, são aplicadas através de seis métodos para a apuração do valor de mercadoria importa-da, onde serão aplicados os incidentes para a nacionalização da mesma.

1) O Valor Aduaneiro de mercadorias importadas será o valor da transação;

2) Valor de mercadorias idênticas;

3) Valor de mercadorias similares;

4) Valor de revenda das mercadorias;

5) Valor computado;

6) Valor com base em critérios razoáveis.

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Sites de Pesquisas e Informação sobre o Comércio Exterior

Receita Federal do Brasil – RFBDados, NCM, Produto, País de Origem, País de Aquisição, Unidade de Medida. Quantidade, Peso, Valor FOB, Valor de Frete, Valor Unitário, Valor Total. - Empresas Importadoras - Empresas Exportadoras - Brasil

http://idg.receita.fazenda.gov.br/dados/resultados/comercio-exterior/im-portacoes-de-produtos-ncm

https://idg.receita.fazenda.gov.br/dados/resultados/comercio-exterior/importacoes-de-produtos-dos-capitulos-01-a-99-da-ncm

https://siscori.receita.fazenda.gov.br/apoiosiscori/consulta.jsf

http://idg.receita.fazenda.gov.br/orientacao/aduaneira/manuaisManuais Aduaneiros para quem atua no Comércio Exterior

Ministério das Relações Exteriores – MREhttp://www.investexportbrasil.gov.br/http://investexportbrasil.dpr.gov.br/EmpresasEstrangeiras/Busca/frm-BuscaEmpresasEstrangeiras.aspx

SECOM – Embaixadas no Exteriorhttp://investexportbrasil.dpr.gov.br/Secoms/Busca/frmBuscaSecom.aspx

Para cadastrar empresa na Vitrine do Exportadorhttp://www.vitrinedoexportador.gov.br/bens/ve/br/solicitar#inicio

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154 - Paulo Narcizo Rodrigues

Para consultar as empresas brasileiras exportadorashttp://www.vitrinedoexportador.gov.br/bens/ve/br/consulta/index/pa-ge/3#inicio

Ofertas de Exportação Brasileira

Empresas Estrangeiras, NCM - Importadores

Empresas Brasileiras, NCM - Exportadores, Fabricantes, Comerciais Exportadoras, Trading Companies

Calendário de Feiras no Brasil e no ExteriorSECOMs – Setor de Promoção Comercial no mundo, 102 unidades e Escritórios de Representação Comercial do MRE, no exterior.

Pesquisa de Mercado, Informação sobre Produtos em diversos países, Volumes de Importação,Taxas, Impostos, regulamentação, Empresas Im-portadoras, lista.

Pesquisa da Nomenclatura Comum do MERCOSUL – NCM

Revistas, Boletins, Periódicos. Série Como Exportar Para...........

Lista Completa das Câmaras de Comércio

Ministério do Desenvolvimento e Comércio Exterior - MDIChttp://www.investexportbrasil.gov.br/

http://www.aprendendoaexportar.gov.br

AliceWebhttp://aliceweb.mdic.gov.br/

AliceWeb Mercosul http://www.alicewebmercosul.mdic.gov.br/

Dados estatísticos de Importação e Exportação, por produto, por paísBalança Comercial Brasileira

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Importação & Exportação sem Complicação - 155

Balança Comercial por Municípios, Relatórios, Produtos Valores, Países Importadores

Balança Comercial por Municípios, Relatórios, Produtos Valores, Paí-ses Exportadores

Empresas Importadoras e exportadoras

Balança Comercial Brasileiras das Trading Companies, Valores mensais e acumulados US$ FOB

TEC – Tarifa Externa Comum, NCM e Imposto de Importação

Guia de Comércio Exterior Brasileiro – MDIChttp://radar.mdic.gov.br/

Análise de Produtos e Setores, Análise de Mercado

Importações por País - de onde importa - quanto importa

Exportações por País - Ex.: Brasil - Países Compradores - Valor

MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO E COMÉRCIO EXTE-RIOR - MDIC - Diretório de empresas brasileiras exportadoraswww.vitrinedoexportador.gov.br

Solicitar adesão ao diretório de potenciais exportadoreshttp://www.vitrinedoexportador.gov.br/bens/ve/br/solicitar#inicio

AGÊNCIA BRASILEIRA DE PROMOÇÃO DE EXPORTAÇÕESwww.apexbrasil.com.br

CATALOGO DE EXPORTADORES BRASILEIROS – CEB – EM-PRESA – PRODUTOS/NCMhttp://www.brazil4export.com/

FEDERAÇÃO DAS CÂMARAS DE COMÉRCIO EXTERIOR (FCCE)

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156 - Paulo Narcizo Rodrigues

http://www.fcce.org.br

ASSOCIAÇÃO DE COMÉRIO EXTERIOR DO BRASIL – AEBwww.aeb.org.br

FUNDAÇÃO CENTRO DE ESTUDOS DE COMÉRCIO EXTE-RIOR – FUNCEXwww.funcex.com.br

BANCO DO BRASIL S/A – COMÉRCIO EXTERIORhttp://www.bb.com.br/portalbb/home29,3389,3389,1,0,1,2.bb

BANCO CENTRAL DO BRASILwww.bcb.gov.br

ADUANEIRAS - LIVROS, CURSOS E PUBLICAÇÕES DE CO-MÉRCIO EXTERIORwww.aduaneiras.com.br

Federal Express - Envio de amostras, documentos e encomendas para mais de 220 paíseshttps://www.fedex.com/br/

PORTAL DE NEGÓCIOS EMPRESAS, PRODUTOS, IMPORTA-ÇÃO E EXPORTAÇÃOwww.mercantil.com

LISTA CLASSIFICADA DO MERCOSUL - mais de 25.000 empre-sas cadastradas pelos seus produtos e serviçoswww.listamercosul.com.br

CÂMARA DE COMÉRCIO MERCOSUL E AMÉRICASwww.ccmercosul.org.br

SISTEMA DE INFORMACIÓN DE COMERCIO EXTERIOR - ALADIConsulta Integrada - Selección de Nomenclatura Arancelaria vigente por País

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Importação & Exportação sem Complicação - 157

http://consultawebv2.aladi.org/sicoexV2/jsf/consulta_integrada_por_item_entrada.seam?cid=61918

Harmonized Tariff Schedule of the United States - TEC – USA – HS CODEhttp://www.usitc.gov/tata/hts/bychapter/index.htm

Harmonized Tariff Schedule of the Canada http://www.cbsa-asfc.gc.ca/trade-commerce/tariff-tarif/2014/html/tbl-mod-04-eng.html

TAXATION AND CUSTOMS UNION – UNIÃO EUROPÉIA – TARIC CODEhttp://ec.europa.eu/taxation_customs/dds2/taric/taric_consultation.jsp?Lang=enhttp://eur-lex.europa.eu/legal-content/PT/TXT/PDF/?uri=uriserv:O-J.L_.2006.301.01.0001.01.ENG

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Embaixadas e Consulados BrasileirosSetores de Promoção Comercial -

SECOMS

ABIDJANAmbassade du Brésil Immeububle “Alpha 2000” / 22 éme étage - 01 B.P. 3820Côte d’Ivore / Abidajan 01 - Cos-ta do MarfimTel.: (00225) 22-2341 /21-4756 / 21-3452Fax.: (00225) 22-6401

ABU DHABIBrasilian Embassy Corniche Road On Corner of All NASR and Tarig BinZyad Streets Abu DhabiEmirados Árabes Unidos Tel.: (009712) 66-5352Fax.: (009712) 65-4559

ACRABrazilian Embassy5 Volta Street Airport / Resi- den-tial Area

Accra - GanaTel.: (002332) 774-908Fax.: (002332) 177-3572

AMANBrazilian Embassy Commer-cial Section Third CircleAmman - JordâniaTel.: (009626) 644-019/642-169Fax.: (009626) 61-2964

ANCARABrezylia Buyukelciligi Iran Cadde-si 47- 1/3 / GAZIOSMANPASA06700 - Cankaya / Ankara TurquiaTel.: (00904) 468-5320468-5321Fax.: (00904) 468-5324

ARGELAmbassade du Brésil10, Chemin Laroussi Messaoud

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Les Glycines16.000 ALGER - ALGERIE Tel.:(00213-2) 74-9574/75 /74-9685/86Fax.: (00213) 74.9687

ASSUNÇÃOEmbajada del Brasil Calle 25 deMayo 1875Esquina General Aquino Asunción - Paraguai Tel.: (0059521) 213612Fax.: (0059521) 212-693 e 215-031

ATENASPresvia VraziliasPlatia Philikis Eterias 14, 3rd floor10673, Athens - GréciaTel.: (00301) 722-1989Fax.: (00301) 724-4731

BANGKOKBrazilian Embassy 239 Sarasin Road, 2 Lumpini - PatumwanBangkok 10330 - TailândiaTel.: (662) 252-6043 - 252-6023251-6963Fax.: (0062) 254-2707

BARCELONAConsulado General del Brasil Ed. Brasilia Consell de Cent, 357, 108007Barcelona - EspanhaTel.: (00343) 215-1615Fax.: (00343) 487-2645

BEIRUTEAmbassade du BrésilRue des Antonins, Baabda Beyrou-th - LíbanoTel.: (009611) 24-1138

BERLIMBrasilianisches Generalkonsulat Esplanade 11, Berlin Pankow Bun- desrepublic DeutschlandTel.: (004930) 472-3002 e472-3024Fax.: (00493) 472.1102

BERNABrasilianische B o t s c h a f t Monbi-joustr 68 / 3007 Berne - Suíça Tel.: (004131) 371-8515371-8517Fax.: (004131) 371-3394

BISSAUEmbaixada do BrasilRua São Tomé, esq. Rua Moçam- bique S/N Bissau - Guiné - Bissau Tel.: (00245) 21-2549 - 21-2551Fax.: (00245) 20-1317

BOGOTÁEmbajada del BrasilCalle 93, Nr. 14-20, Piso 8 /Apartado Aereo 90540 Bogotá 8 - Colômbia Tel.: (00571) 218-0800Fax.: (00571) 218-8393

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Importação & Exportação sem Complicação - 161

BONNHandelsabteilung Der Brasilia-nis- chen Botschaft//Quatermarkt, 0550667, Koeln 01 - AlemanhaTel.: (0049221) 24-1615 - 23-3791Fax.: (0049228) 37-3696

BRIDGTOWNBrasilian EmbassySunjet House - Third Floor /Fairchild StreetBridgetow - Barbados - WITel.: (001809) 427-1735 - 427-1744Fax.: (001809) 427-1744

BRASEUROPAMissão Junto as Comunidades Eu-ropéiasAvenue Louise 350 Bte 6 1050 Bruxelles - BelgiqueTel.: (00322) 640-2040 - 640-2223Fax.: (00322) 648-8040

BRUXELAS350, Avenue Louise - Boite 5 050 Bruxelles - BélgicaTel.: (0322) 640-2015 - 640-2111Fax.: (00322) 640-8134

BUENOS AIRESEmbajada del Brasil Oficina Co-mercial / Calle Cerrito 1350 1010 - Buenos Aires - Argentina Tel.: (00541) 814-4685 - 815-8737Fax.: (00541) 814-4687 - 814-4689

AIENAConsulat du Brésil12 Avenue Leopold Heder Cayenne Cedex Guiana FrancesaTel.: (00594) 31-0467Fax.: (00594) 30-3885

CAIROBrazilian Embassy1125, Av. Corniche El-Nil, Maspé-ro Maspéro - Cairo - EgitoTel.: (00202) 77-3013 - 575-6938Fax.: (00202) 76-1040

CAMBERRAEmbassy of Brazil19, Forster Crescent, Yarralumla Camberra, ACT 2600 - Austrália Camberra City, 2601 - Austrália Tel.: (00616) 273-2372Fax.: (00616) 273-2375

CARACASEmbajada del Brasil Centro Geren-cial Mohedando,Piso 6 Calle Los Chaguaramos ConAv. Mohedano La Castellana, 1060 Caracas - VenezuelaTel.: (00582) 261-6529261-5505 - 261-8577Fax.: (00582) 261-9601

CHICAGOConsulate General of Brazil 401 North Michigan Avenue Suite 3050Chicago, Illinois - 60611 - EUA Tel.: (001312) 464-0842Fax.: (001312) 464-0299

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162 - Paulo Narcizo Rodrigues

CINGAPURABrazilian EmbassySuites 1503-1504 Tong Building Orchard Road - Singapore - 0923 / Singapore 9124Tel.: (0065) 734-3435 - 734-3556Fax.: (0065 256-6231

COPENHAGUEBrasilianske Ambassade Ryvangs Allé, 24 / 2100Kobenhavn O - Dinamarca Tel.: (00453) 120-6478Fax.: (00453) 120-2406

KUWAITBrazilian Embassy Plot 12 / Damas-cus Street - 73058 - Kuwait Tel.: (00965) 256-4577 -256-1029 - 256-2086Fax.: (00965) 256-2153

DACARAmbassade du Brésil 4, Avenue Rou- me X / Rue Carnot 2 éme étage Im- meuble Excellence / Dakar - Senegal Tel.: (00221) 21-2592 - 21-1492- 22-7452Fax.: (00221) 23-7181

DACCABrazilian EmbassyRoad5, Plot 23 / Baridhara Model TownDhaka 1212 - BangladeshTel.: (008802) 60-6911 - 60-5390Fax.: (008802) 88-3330

DAMASCOAmbassade du Brésil 76, Rue Ata Ayoubi Damas - SíriaTel.: (0096311) 333-5770333-7770Fax.: (00963311) 66-0561

DUBLINBrazilian Embassy Europa House (5th floor) Harcourt Centre, Har- court Street,Dublin 2, IrelandTel.: (003531) 75-6000 -75-1338Fax.: (003531) 75-1341

ESTOCOLMOBrasilianska Ambassaden Sturgegatan 12 - ½ / 114 36 Stockholm - SuéciaTel.: (00468) 663-1910Fax.: (00468) 661-4237

FRANKFURTConsulado Geral Stephanstrasse 3, 4 stock6000 Frankfurt, Main 1Tel.: (004969) 290-709Fax.: (004969) 290-521

GEORGETOWNBrazilian Embassy308, Church Street Queenstown - Georgetown - GuianaTel.: (005922) 57-970 - 54-238Fax.: (005922) 69-063

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Importação & Exportação sem Complicação - 163

GUATEMALAEmbajada del Brasil18 Calle 2-22 Zona 14Guatemala - Guatemala, CA Tel.:(005022) 37-0949 - 37-0956Fax.: (005022) 37-3475

HAIABraziliaanse Ambassade Mauristskade 19 / 2514 HD Haia HolandaTel.: (003170) 346-9229Fax.: (003170) 356-1273

HAMBURGOGeneralkonsulat Von Brasilien Grosse Theaterstrasse, 42 - 7 Stock/ 2000 Hamburgo 36 - AlemanhaTel.: (004940) 35-1827 -44-0651- 34-2131Fax.: (004940) 35-1829

HARAREBrazilian EmbasssyOld Mutual Centre, 9th floor CNR Third Street and Jason Moyo Ave- nue / Harare - ZimbábueTel.: (2634) 73-0775 - 732727Fax.: (2634) 73-7782

HAVANAEmbajada del BrasilCalle 16, Nr. 503, Entre 5 y 7 Miramar / Havana - CubaTel.: (00537) 33-2026 - 33-2786Fax.: (00537) 33-2328

HELSINQUE

Brasilian Suurlahetysto / Ma-riankatu 7 a 300170 Helsinki 17 Suomi FinlândiaTel.: (003580) 65-0084Fax.: (003580) 65-0084

HONG KONGBrazilian Consulate General Brazi-lian Trade Bureau28, Quen’s Road CentralHong KongTel.: (00852) 523-4040 -523-4049Fax.: (00852) 521-8761

HOUSTONBrazilian Consulate1700 West Loop South, Suite 1450Houston, Texas 77027 - EUA Tel.: (001713) 961-4285Fax.: (001713) 961-3509

IAUNDÊAmbassade du Brésil B.P. 348 Yaoundé República do Cama-rão Tel.: (0023721) 23-1957

ISLAMABADBrazilian Embassy194, Embassy Road, G 6/3 Islamabad - PakistãoTel.: (009251) 21-2841 -21-0185Fax.: (009251) 82-3034

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164 - Paulo Narcizo Rodrigues

JACARTABrazilian Embassy / JI. Cik Ditiro, 39 / Jakarta IndonésiaTel.: (006221) 390-4056 /390-4057Fax.: (006221) 310-1374

KINGSTONBrazilian Embassy64 Knutsford Boulevard First Life B1dg., 2nd floor Kingston 5, Ja- maica, WITel.:(001809) 929-8607 / 929-8608Fax.: (001809) 929-8611

KINSHASAAmbassade du Brésil / Boulevard 30 Juin / Galerie du Centenaires - 1er / Etage Apts. 1 et 3Kinshasa 1 - Rep. do Zaire Tel.: (0024312) 24-264

KUALA LUMPUREmbaixada do Brasil22 Persiaran Damansara Endah Da-mansara Heights50490 - Kuala Lumpur - Malásia Tel.: (00603) 254-7908/ 254-8607Fax.: (00603) 255-5086

LA PAZEmbajada del BrasilAv. 20 de Octubre, 2038 Edificio Foncomin pisos 9,10,11 / La Paz - Bolívia Tel.: (005912) 35-2108 -35-2175 - 35-4377 Fax.: (005912) 39-1258LAGOS

Brazilian EmbassyPlot 257 Kofo Abayomi Road Victoria Island - Lagos - Ni-géria Tel.: (002341) 61-0177 / 61-0135Fax.: (002341) 61-3394

LIBREVILLEAmbassade du Brésil Immeuble Indépendence 76Boulevard de Indépendence Libre-villeGabãoTel.: (00241) 76-0535 - 74-0343Fax.: (00241) 74-0343

LIMAEmabajada del Brasil Comandante Espinar 181 Miraflores - Lima 18 PeruTel.: (005114) 46-2635Fax.: (005114) 45-2421

LISBOAEmbaixada do Brasil Estrada das Laranjeiras, 144 1600 - Lisboa - Portugal Tel.: (003511) 726-7623Fax.: (003511) 726-7623

LOMÉAmbassade du Brésil Route de L’Ocan Lomé - TogoTel.: (00228) 21-0058Fax.: (00228) 21-6412

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Importação & Exportação sem Complicação - 165

LONDRESBrazilian Embassy 32 Green StreetLondon WIY 4 AT Reino Unido Tel.: (004471) 499-0877Fax.: (004471) 493-5105

LOS ANGELESBrazilian Consulate General 8484 Wilshire Bolevard Suite 730/711Bervely Hills, California /90211 - USATel.: (001213) 651-2664 / 651-4911Fax.: (001213) 651-1274

LUANDAEmbaixada do BrasilAv. Pres. Houari Bouedienne, 132 Miramar - Luanda - AngolaTel.: (002442) 342-871Fax.: (002442) 343-275

LUSACABrazilian Embassy Independen-ceAvenue, 74 / 5th floorLusaka - ZâmbiaTel.: (002601) 25-0400Fax.: (002601) 25-1652

MADRIDEmbajada del Brasil Serrano 73, DP 28006 Madrid - EspanhaTel.: (00431) 431-1225576-0796Fax.: (00341) 308-0465

MANAGUAEmbajada del Brasil km 7 ¾ de la Carretera Interamericana Sur Quin- ta Los Pinos Managua - Ni-caragua Tel.: (005052) 65-0035 / 65-1681Fax.: (005002) 65-2206

MANILABrazilian Embassy6th floor, RCI Building105 Rada Street, Legaspi Village Makati, Metro - Manila - Filipinas Tel.: (00632) 88-8181 - 85-6166Fax.: (00632) 818-2622

MAPUTOEmbaixada do BrasilAv. Kenneth Kuanda, 296Maputo - MoçambiqueTel.: (002581) 49-2387 - 49-2388Fax.: (002581) 49-0986

MARSELHAConsulat Général du Brésil 11 Bis, Rue Saint-Ferréol 13001 Marseille - França Tel.: (003391) 54-2551Fax.: (003391) 55-5176

MÉXICO (CIDADE DO)Embajada del Brasil Av. Vierreys, Nr. 155 Lomas de Chapulte-pec 11000 - México - DF. Tel.: (00525) 520-3286520-6480Fax.: (00525) 520-4929

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166 - Paulo Narcizo Rodrigues

MIAMIBrazilian Consulate General 2601 South Bay Shore Drive Suite 800Miami - Florida 33131- EUA Tel.: (001305) 285-6200859-90396Fax.: (001305) 285-6232

MILÃOConsolato General del Brasile Corso Europa 12, 5. andar 20122 - Milano - ItáliaTel.: (00392) 780-851 - 780-855Fax. (00392) 760-15621

MONTEVIDÉUEmbajada del BrasilCalle 20 de Setiembre, 1415Montevidéo - UruguaiTel.: (005982) 79-6821 - 796822Fax.: (005982) 77-2086

MONTREALConsulat Général du Brésil2000 Mansfield, Suite 1700 Montreal PQ. H3A 3AS - Canadá Tel.:(001514) 499-0968 - 499-0969Fax.: (001514) 499-3963

MUNIQUEBrasilianisches GeneralkonsulatWidenmayerstrasse 478000 Muenchen 22 - RFA Bun-des- republik - AlemanhaTel.: (004989) 22-7985 / 29-2503Fax.: (004989) 2916-0768

NAIROBIBrazilian EmbassyHarnabee Avenue - 4. andar Edificio Jeevan Bharati / Nai- robi - Quênia Tel.: (002542) 33-8975 - 33-2649Fax.: (002542) 33-6245 - 33-7722

NOVA DELHIBrazilian Embassy8, Aurangzeb Road / New Delhi110011 - ÍndiaTel.: (009111) 301-7301Fax.: (009111) 301-5086

NOVA YORKBrazilian Consulate General Brazi- lian Government Trade Bureau551 Fifth Avenue - Room 210New York - N.Y. 10176 - EUA Tel.: (001212) 916-3200 - 682-1746Fax.: (001212) 573-9406

OSLODen Brasilianske Ambassade Sigurd Syrs Gate 4 - 1. andar 0273 - Oslo - NoruegaTel.: (0047) 22-55202922-552070Fax.: (0047) 22-443964

OTTAWABrazilian Embassy450 Wilbrod StreetOttawa - Ontario / KIN 6M8CanadáTel.: (001613) 237-1090 - 237-1091Fax.: (001613) 237-6144

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Importação & Exportação sem Complicação - 167

PANAMÁ (CIDADE DO)Embajada del BrasilAv. Ricardo Arango y Calle Elvirá Mendez, Nr.24Ed.El Dorado, 1 Piso Campo Alegre Panamá 5 - República do Panamá Tel.: (00507) 63-5322 - 63-5540Fax.: (00507) 69-6316

PARAMARIBOBrasilianse Ambassade Mara- takkastraat, 2Paramaribo - SurinameTel.: (00597) 400-206 - 400-200Fax.: (00597) 400-205

PARISAmbassade du Brésil34, Cours Albert 1er / 75008 Paris - FrançaTel.: (00331) 4225-2589 - 4225-5106Fax.: (00331) 4289-0345

PEQUIMBrazilian Embassy Guanghua Lu 27Beijing 100-600 / Pequim - China Tel.: (00861) 532-2881 - 532-3883Fax.: (00861) 532-2751

PORT-OF-SAPINBrazilian Embassy 18, Sweet Briar Road,Saint Clair Port-of-SpainTrinidad e Tobago, W.I.Tel.: (001809) 622-5779 - 622-2076Fax.: (001809) 622-4323

PORTO PRÍNCIPEAmbassade du Brésil 387, Avenue John Brow Boite Postale, 808Port-Au-Prince - HaitiTel.: (00509) 45-6206 - 45-6208Fax.: (00509) 45-6206

PRAIAEmbaixada do Brasil Em Praia Chã-de-Areia - C.P. 93Praia - República de Cabo VerdeTel.: (00238) 61-5607 - 61-5608Fax.: (00238) 61-5609

PRETORIABrazilian Embassy353 Festival Street / SanlanBuilding - 2 floorHatfield - Pretoria - África do Sul Tel.: (002712) 43-5559 - 43-5925Fax.: (002712) 342-1419

QUITOEmbajada del BrasilEd. Espana -Av. Amazonas, 1429 Y Av. Colon, 10 Piso - Quito Equador Tel.: (005932) 563-115 - 563-141Fax.: (005932) 504-468

RABATAmbassade du Brésil / 1, Cha-ria MarrakechTel.: (002127) 76-5522 -76-5525Fax.: (002127) 76-6705

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168 - Paulo Narcizo Rodrigues

RIADEBrazilian Embassy / Diplomatic Quarter / Riyadh 11693 - Arábia Saudita Tel.: (009661) 488-0018 - 488-0025Fax.: (009661) 488.1073

ROMAAmbasciata del Brasile14, Piazza Novona - 00186 - Roma - ItáliaTel.: (00396) 683-8841Fax.: (00396) 686-7858

ROTERDAMStationsplein 4513 AK - Rotterdam - Países Baixos Tel.: (003110) 411-9656 - 411-3392Fax.: (003110) 411-0088

SANTA CRUZ DE LA SIERRAConsulado General del Brasil Cal-le Suarez de Figueroa Nr. 127Santa Cruz de La Sierra - BolíviaTel.: ( 005913) 337-368Fax.: (005913) 337-368

SAN JUANConsulado Geral em San Juan 268 Munoz Rivera Ave. Of 804 Hato Rey, Puerto Rico 00918 Tel.: (809) 754-7983Fax.: (809) 754-1494

SANTIAGOEmbajada del BrasilCalle Alonso Dvalle, 1656 Santia-go - Chile

Tel.: (00562) 714-027 - 721-919Fax.: (00562) 671.5961

SÃO DOMINGOSEmbajada del Brasil Av.Winston Churchill Nr.32-2.Piso Ed. Franco Acra y Asocia-dos Santo DomingoRepúbllica DominicanaTel.:(001809) 532-0868 - 532-0342Fax.: (001809) 532-0917

SÃO FRANCISCOBrazilian Consulate 300 Montgo-mery StreetSuite 1160San Francisco - CA. 94104 - EUA Tel.: (001415) 981-8172 - 981-8173Fax.: (001415) 981-3628

SÃO JOSÉEmbajada del Brasil Edificio Tri-famiCalle 2, Avenida Central y 1 San José - Costa RicaTel.: (00506) 21-3382 - 22-8484Fax.: (00506) 23-4325

SAN SALVADOREmbajada del Brasil Edificio de La CentroAmericana / S.A., 5 y - 5 Piso Alameda Roosevelt, 3.107 - 5 Piso San Salvador - El SalvadorTel.: (00503) 23-1214 - 24-0186Fax.: (00503) 79-3934

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Importação & Exportação sem Complicação - 169

SEULKumjung Building, 3rd floorSala 301/06 / Seoul - República da CoréiaTel.: (00822) 756-3017Fax.: (00822) 752.2180

SYDNEYBrazilian ConsulateSt. Martins Tower / L17, 31 Market StreetSydney NSW 2000 - Austrália Tel.:(612) 267-4414 - 267-4415Fax.: (612) 267-4419

TEERÃBrazilian EmbassyVanak SQ., Vanak Street, 58 / 19964 - Teeran - IrãTel.: (009821) 68-5175 / 68-3498Fax.: (009821) 888-3348

TEGUCIGALPAEmbajada del BrasilPaseo Virgilio Zelaya Rubi Nr. 123 Colonia Castao SurTegucigalpa - HondurasTel.: (00504) 32-5516 - 32-2021Fax.: (00504) 31-2379

TEL AVIVBrazilian EmbassyRehov Hey Be-Yar, 14, 5.andarKikar HamedinahTel-Aviv - Israel - 62093Tel.: (009723) 21-9292 / 21-9293Fax.: (009723) 69-16060

TÓQUIOBrazilian Embassy11-12,Kita-Aoyama 2Chome Minato-Ku / Tokyo - 107- JapãoTel.: (00813) 402-4310403-5363Fax.: ( 00813) 405-5846

TRÍPOLIBrazilian EmbassyShara Ben Ashur / Trípoli - LíbiaTel.: (0021821) 607-969 - 607-971Fax.: (0021821) 607-970

TÚNISAmbassade du Brésil 37, Avenue d’Afrique El Menzah VTúnis 1004 - B.P. 64 - TunísiaTel.: (002161) 234-459 - 232-538Fax.: (002161) 750-367

VANCOUVERBrazilian Consulate General 1140 West Pender Street, Suite 1300Vancouver, B.C. V6E 4G1 - CanadáTel.: (001604) 687-4589 - 687-5832Fax.: (001604) 681-6534

VIENABrasilianisches BotschaftAm Lugek 1/5/15 / 1010 - Wien- ÁustriaTel.: (00431) 512-0631Fax.: (00431) 513-8374

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170 - Paulo Narcizo Rodrigues

WASHINGTONBrazilian Embassy3006 Massachusetts Avenue, N.W. Washington, D.C. 20008 - EUA. Tel.: (001202) 745-2770Fax.: (001202) 745-2827

TORONTOBrazilian Consulate77, Bloor Street West, Suite 1109 Toronto - Ontário M5S 1M2 Ca-nadáTel.: (001416) 922-1056Fax.: (001416) 922-1832

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Fontes de Pesquisa:

Ministério das Relações ExterioresEsplanada dos Ministérios - Bloco H CEP: 70170-900 - Brasília-DF Endereço Eletronico: http://www.mre.gov.br

Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior Esplanada dos Ministérios, Bloco “J” / 70053-900 - Brasília - DF. Tele-fone (061) 2109-7000Endereço Eletronico: http://www.mdic.gov.br/

BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – RJAv. República do Chile nº 100 - Rio de Janeiro - RJ Telefones (21) 277-7001 - 277-7002 - Fax: (21) 533-1538Endereço Eletronico: http://www.bndes.gov.br/

INMETRO - Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualida-deIndustrial SEPN W3 NORTE Q. 511 Bloco “B” Ed. Bitar III 4º Andar CEP: 70750-527 Brasília - DFTelefones (61) 340-2211 - 347-5199 - 347-7882 - Fax: (61) 347-3284Endereço Eletronico: http://www.inmetro.gov.br/

INMETRO - Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Quali-dade Industrial –RJRua Santa Alexandrina, 416 8º Andar Sala 807 - Rio CompridoCEP: 20261-232 Rio de Janeiro - RJTelefones (21) 273-9002 - Fax: (21) 293-0954Endereço Eletronico: http://www.inmetro.gov.br/

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172 - Paulo Narcizo Rodrigues

INPI - Instituto Nacional da Propriedade IndustrialPraça Mauá, 7, 18º Andar - Centro - CEP: 20081-240 Rio de Janeiro - RJ Telefones (21) 271-5633/5868 - 271-5869 - Fax: (21) 263-2539Endereço Eletronico: http://www.inpi.gov.br

ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas Rua Minas Gerais, 190 - Higienópolis CEP: 01244-010 São Paulo - SP - Brasil Te-lefone (11) 3017-3600 Endereço Eletronico : http://www.abnt.org.br

SUFRAMA - Superintendência da Zona Franca de ManausEsplanada dos Ministérios Bloco “E” 8º andar Sala 891CEP: 700062-900 Brasília - DFTelefones (61) 414-5960 - Fax: (61) 225-5766Endereço Eletronico: http://www.suframa.gov.br/

SUFRAMA - Superintendência da Zona Franca de Manaus – AMRua Ministro João Gonçalves de Souza s/n Distrito Industrial CEP: 69075-770 Manaus - AMTelefones (92) 237-3600 - Fax: (92) 237-6549Endereço Eletronico: http://www.suframa.gov.br/

AEB- Associação de Comércio Exterior do Brasil Av. General Jus-to, 335 - 4º andar - CEP: 20021-130 - Centro Rio de Janeiro - RJTelefones (21) 2544-0048, Fax.: (21) 2544-0577Endereço Eletrônico: http://www.aeb.org.br

ABECE - Associação Brasileira das Empresas Comerciais ExportadorasRua da Quitanda, 191 - 6º andar - Centro CEP: 20091-020 - Rio de Ja-neiro- RJ Telefone (21) 32253-1225e-mail: [email protected]

FUNCEX - Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior Av. Rio Branco, 120 - Gr.707 - CEP: 20040-001 - Rio de Janeiro - RJ Telefones (021) 509.2662 - Fax (021) 233.7376 - 221.1656Endereço Eletrônico: http://www.funcex.com.br

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Importação & Exportação sem Complicação - 173

CNI - Confederação Nacional da Indústria SBN - Quadra 01 - Bloco C - Ed. Roberto Simonsen CEP: 70040-903 - Brasília - DFTelefones (61) 3317-9989 - 3317-9993Fax. (61) 3317-9994Endereço Eletrônico: http://www.cni.org.br

FIESP - Federação das Indústrias do Est. de São Paulo Depar-tamento de Relações Internacionais e Comércio Exterior (Derex) Av. Paulista, 1.313 - 4º andar - CEP: 01311-923 - São Paulo - SP Telefones (11) 3549-4532 - Fax: (11) 3549-4730Endereço Eletrônico: www.fiesp.com.br e-mail:[email protected]

CIESP - Centro das Indústrias do Estado de São Paulo Av. Paulista, 1313 - CEP: 01311-923 - São Paulo - SP Telefone (11) 3549-3232Endereço Eletrônico: http://www.ciesp.org.br

CIESP - Centro das Indústrias do Est. de São Paulo - Rio PretoAvenida Clóvis Oger, 706CEP: 15035.580 - São José do Rio Preto - SPTelefones (17) 3231.0876 - 3231.9204e-mail: [email protected]ço Eletrônico: http://www.ciespriopreto.com.br

SEBRAE - Regional São José do Rio PretoR. Dr. Presciliano Pinto, 3.184 - Jd Alto Rio Preto CEP: 15060-030 São José do Rio Preto - SP Telefones (17) 3222-2777 - Fax: (17) 3222-2999Endereço Eletrônico:http://www.sp.sebrae.com.br/no_estado/interior/sao_jose_do_rio_preto

Edições Aduaneiras Ltda. - Publicações e Cursos de Comércio ExteriorRua da Consolação, 77 - CEP: 01301-000 – São Paulo - SPTelefones: (11) 3545-2500 - Fax: (11) 3545-2501Endereço Eletrônico: http://www.aduaneiras.com.br

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174 - Paulo Narcizo Rodrigues

FBI – Foreign Business InformationRua da Consolação, 77 - CEP: 01301-000 – São Paulo - SPTelefones: (11) 3120 3030 - Fax: (11) 3159 5044Endereço Eletrônico: http://www.fbi-aduaneiras.com.br

Centro de Informações e Negócios Trade Point Campinas Rodo-via Santos Dumont SP-75, 66000, Km 66, CEP: 13054-200 - Campinas, SP,Telefones (19) 3725-5751 - 37255752Endereço Eletrônico: www.tpcampinas.org.br

Trade Point BrasíliaCentro Integrado de Atendimento ao Empresário SAS - Quadra 02, lote 1A - Edifício da Junta Comercial do Distrito Federal CEP: 70.070-000 Brasília - DFTelefones 0055-61-3298844/8875/8877 - Fax: 0055-61-3298845E-mail: [email protected]

Revista de Comércio Exterior do Banco do Brasil S/A Comércio Exte-rior Informe BBGecex/AdnexSBS - Ed. Sede I - 13. andar - CEP: 70.0 73-900 - Brasília - DFTelefones (061) 310.5040 - (061) 310.5046Endereço Eletrônico: http://www.revistacomexbb.com.br

WTC – World Trade Center - SPAv. das Nações Unidas, 12.551 - CEP: 04578-903 São Paulo - SP Tele-fones (011) 3043-7000 - 11 3043.7118Fax (011) 893.7280Endereço Eletrônico: http://www.worldtradecentersp.com.br

Revista - Global - Comércio Exterior e TransportesEditora TransnacionalAv. Brig. Faria Lima, 1234 - conj. 53 - CEP: 01452-000 - São Paulo - SP Telefones (011) 815.9900 - Fax (011) 815.8259Endereço Eletrônico: http://www.revistaglobal.com.br

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Importação & Exportação sem Complicação - 175

Revista Santos ModalAv. Conselheiro Nébias, 368A - Cj 411- Vila MathiasCEP: 11015-002 -Santos - SPTelefone (13) 2202.8070Endereço Eletrônico: www.santosmodal.com.br

Revista Trade and Transport Turetta Editora e Propaganda Ltda Alameda Gabriel Monteiro da Silva, 268 CEP: 01442-000 - São Paulo - SPTelefones (011) 853.8025 - Fax (011) 282.8225 - 282.6882Endereço Eletrônico: http://www.tradeandtransport.com.br

Sindasp - Sindicato dos Desp. Aduaneiros de São PauloAv. Paulista 1337 - 22º andar - Cerqueira CesarCEP: 01311-200 - São Paulo - SPTel. (11) 3549-9832Endereço Eletrônico: http://www.sindaspcg.com.br

SDAS - Sindicato dos Despachantes Aduaneiros de SantosRua Brás Cubas, n° 3 - 1º andar - Sala 07CEP: 11013-161 - Centro - Santos - SPTelefones (13) 3229 8833 - FAX: (13) 3234 4292Endereço Eletrônico: http://www.sdas.org.br

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176 - Paulo Narcizo Rodrigues

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Fuso horário do Brasil em relação às principais capitais do mundo:

Assunção ..................................................................................( + ) 1HAtenas ......................................................................................( + ) 5HBogotá ......................................................................................( - ) 2HBruxelas ...................................................................................( + ) 4HBuenos Aires ............................................................................0HDacar ........................................................................................( + ) 3HJerusalém ..................................................................................( + ) 5HLa Paz .......................................................................................( - ) 1HLima .........................................................................................( - ) 2HLisboa .......................................................................................( + ) 4HLondres ....................................................................................( + ) 3HMadrid ......................................................................................( + ) 4HMontevidéu .............................................................................. 0HMoscou .....................................................................................( + ) 6HParis..........................................................................................( + ) 4HPequim .....................................................................................( + ) 11HRoma ........................................................................................( + ) 4HSantiago ....................................................................................( - ) 1HTóquio ......................................................................................( + ) 12HToronto .....................................................................................( - ) 2HVarsóvia ....................................................................................( + ) 4HWashington...............................................................................( - ) 2H

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178 - Paulo Narcizo Rodrigues

MODELO DE CARTA EM ESPANHOLPARA APRESENTAR A EMPRESA E LINHA DE

PRODUTOS AOS POSSÍVEIS IMPORTADORES.

LOGOTIPORazão Social da empresa, endereço, cidade, estado, país, e-mail, site, telefone, etc.

São José do Rio Preto (SP), Noviembre, 2.017.

Estimado Sr.

Hemos tomado conocimiento por intermedio de la Embajada brasileña, de que su empresa comercializa productos de nuestra linea en su mercado. Nos gustaría presentarles nuestra empresa “XPTO LTDA”, como una empresa fabricante de:

DESCREVER AQUÍ OS PRODUTOS DE EXPORTAÇÃO EM ESPANHOL

Actualmente estamos buscando nuevos clientes y apreciaríamos mucho recibir sus comentarios al respecto, por lo que les agradeceríamos nos los hagan llegar por e-mail o fax, visite nuestro sitio www.sitedaempresa.com.br

Sin otro particular, a espera de sus noticias para el inicio de una fructífera relación comercial, les saludamos muy,

Atentamente,

Nome da pessoa para contato

Obs.: O sucesso de uma incursão no mercado internacional está intimamente ligado não só aos produtos a serem oferecidos, assim como as pesquisas realizadas e a forma de envio da primeira mensagem, a que chamamos contato inicial exploratório, assim recomendamos que ao enviar o e-mail o mesmo seja sempre aberto, um a um para dar um caráter de personalizado. Caso mande com anexo correrá o risco de não ser aberto pelo interessado, tendo em vista desconhecer a origem.

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Importação & Exportação sem Complicação - 179

MODELO DE CARTA EM INGLÊSPARA APRESENTAR A EMPRESA E LINHA DE

PRODUTOS AOS POSSÍVEIS IMPORTADORES.

LOGOTIPO

Razão Social da empresa, endereço, cidade, estado, país, e-mail, site, telefone, etc.

São José do Rio Preto (SP), November, 2.017.

Dear Mr.

We have acknowledged through the Brazilian Embassy that your company commercializes our products in your market. We would like to introduce our company “NOME DA EMPRESA”, as manufacturer:

DESCREVER AQUI OS PRODUTOS DE EXPORTAÇÃO EM INGLÊS

At the moment we are looking for new customers and would appreciate to receive your comments, for which we would like be thankful to receive by e-mail or fax and suggest you to search our home page on www.sitedaempresa.com.br

With no further more, looking forward to your response for the beginning of a good commercial relationship, we remain.

Best regards,

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180 - Paulo Narcizo Rodrigues

Rua Silva Jardim, 4022 - Sta. Cruz - CEP 15014-050 - São José do Rio Preto - SP.Fone: (17) 3302-8400 - Fax: (17) 3302-8401

www.caribbeanexpress.com.br — E-mail: [email protected]

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Importação & Exportação sem Complicação - 181

Rua Silva Jardim, 4022 - Sta. Cruz - CEP 15014-050 - São José do Rio Preto - SP.Fone: (17) 3302-8400 - Fax: (17) 3302-8401

www.caribbeanexpress.com.br — E-mail: [email protected]

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182 - Paulo Narcizo Rodrigues

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Importação & Exportação sem Complicação - 183

SUMÁRIO

Importação & Exportação sem Complicação - 169

DESCRIÇÃO CÓDIGO SWIFT PAÍS

Balboa 020 PAB Panamá

Bath Tailandês 015 THB Tailândia

Boliviano 030 BOB Bolívia

Cedi 035 GHC Gana

Colon Costarriquenho 040 CRC Costa Rica

Colon Salvadorenho 045 SVC El Salvador

Coroa da Estonia 057 EEK Estonia, República d

Coroa Dinamarquesa 055 DKK Dinamarca

Coroa Eslovaca 058 SKK Eslovaca, República

Coroa Islandesa 060 ISK Islândia

Coroa Norueguesa 065 NOK Noruega

Coroa Sueca 070 SEK Suécia

Coroa Tcheca 075 CZK Rep. Tcheca

Dalasi 090 GMD Gambia

Dinar Argelino 095 DZD Argélia

Dinar Coveiteano 100 KWD Coveite

Dinar de Bahrein 105 BHD Bahrein, Ilhas

Dinar Jordaniano 125 JOD Jordania

Dinar Líbio 130 LYD Líbia

Dinar Macedônio 132 MKD Macedônio, Ant. Rep.

Dinar Tunisiano 135 TND Tunisia

Direito Especial 138 SDR -

Dirham de Marrocos 139 MAD Marrocos

Dirham dos Emirados Árabes 145 AED Emirados Árabes

Dólar Australiano 150 AUD Austrália

Dólar Canadense 165 CAD Canadá

Dólar da Guiana 170 GYD Guiana

Dólar das Bahamas 155 BSD Bahamas, Ilhas

Dólar de Barbados 175 BBD Barbados

Dólar de Bermudas 160 BMD Bermudas

Dólar de Cayman 190 KYD Cayman, Ilhas

Dólar de Cingapura 195 SGD Cingapura

Moedas no Mundo

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184 - Paulo Narcizo Rodrigues

SUMÁRIO

170 - Paulo Narcizo Rodrigues

Dólar de Hong Kong 205 HKD Hong Kong

Dólar de Trinidade 210 TTD Trinidade e Tobago

Dólar de Zimbábue 217 ZWD Zimbábue

Dólar do Caribe 215 XCD -

Dólar dos Estados Unidos 220 USD Estados Unidos

Dólar Jamaicano 230 JMD Jamaica

Dólar Neozelandês 245 NZD Nova Zelandia

Dolar Ouro 998 XAU -

Dólar Surinamense 255 SRD Suriname

Dongue 260 VND Vietnã

Euro 978 XBB União Européia

Florim Antilhas Holandesas 325 ANG Antilhas Holandesas

Forint 345 HUF República da Hungria

Franco Col Franc 380 XPF -

Franco da Com. Finam. Africana 370 XAF Comun Africana

Franco de Burundi 365 BIF Burundi

Franco de Ruanda 420 RWF Ruanda

Franco Suíço 425 CHF Suíça

Gourde 440 HTG Haiti

Guaraní 450 PYG Paraguai

Ien Japonês 470 JPY Japão

Iuan Renmimbi 795 CNY China, República Pop

Lat 485 LVL Letônia, República d

Lempira 495 HNL Honduras

Leone 500 SLL Serra Leoa

Libra Cipriota 520 CYP Chipre

Libra Egípcia 535 EGP Egito

Libra Esterlina 540 GBP Reino Unido

Libra Libanesa 560 LBP Líbano

Libra Síria 575 SYP República Arábica da

Lita 601 LTL Lituania, República

Naira 630 NGN Nigéria

Novo Dólar Taiwan 640 TWD Formosa (Taiwan)

Novo Sol 660 PEN Peru

Pataca 685 MOP Macau

SUMÁRIO

Importação & Exportação sem Complicação - 171

Dólar de Hong Kong 205 HKD Hong Kong

Dólar de Trinidade 210 TTD Trinidade e Tobago

Dólar de Zimbábue 217 ZWD Zimbábue

Dólar do Caribe 215 XCD -

Dólar dos Estados Unidos 220 USD Estados Unidos

Dólar Jamaicano 230 JMD Jamaica

Dólar Neozelandês 245 NZD Nova Zelandia

Dolar Ouro 998 XAU -

Dólar Surinamense 255 SRD Suriname

Dongue 260 VND Vietnã

Euro 978 XBB União Européia

Florim Antilhas Holandesas 325 ANG Antilhas Holandesas

Forint 345 HUF República da Hungria

Franco Col Franc 380 XPF -

Franco da Com. Finam. Africana 370 XAF Comun Africana

Franco de Burundi 365 BIF Burundi

Franco de Ruanda 420 RWF Ruanda

Franco Suíço 425 CHF Suíça

Gourde 440 HTG Haiti

Guaraní 450 PYG Paraguai

Ien Japonês 470 JPY Japão

Iuan Renmimbi 795 CNY China, República Pop

Lat 485 LVL Letônia, República d

Lempira 495 HNL Honduras

Leone 500 SLL Serra Leoa

Libra Cipriota 520 CYP Chipre

Libra Egípcia 535 EGP Egito

Libra Esterlina 540 GBP Reino Unido

Libra Libanesa 560 LBP Líbano

Libra Síria 575 SYP República Arábica da

Lita 601 LTL Lituania, República

Naira 630 NGN Nigéria

Novo Dólar Taiwan 640 TWD Formosa (Taiwan)

Novo Sol 660 PEN Peru

Pataca 685 MOP Macau

Peso Argentino 706 ARS Argentina

Peso Chileno 715 CLP Chile

Peso Colombiano 720 COP Colômbia

Peso Dominicano 730 DOP República Dominicana

Peso Filipino 735 PHP Filipinas

Peso Uruguaio 745 UYU Uruguai

Peso/Mexico 741 MXN México

Quacha de Malavi 760 MWK Malavi

Quacha de Zambia 765 ZMK Zambia

Quetzal 770 GTQ Guatemala

Quiate 775 MMK Mianmar (Birmania)

Rande/África do Sul 785 ZAR África do Sul

Real 790 BRL Brasil

Rial de Catar 800 QAR Catar

Rial de Oma 805 OMR Oma

Rial Iemenita 810 YER Iemen

Rial Iraniano 815 IRR R. Islâmica Irã

Rial Saldita 820 SAR Arábia Saudita

Ringgit 828 MYR Malásia

Rublo 830 RUB Rússia

Rúpia da Indonésia 865 IDR Indonésia

Rúpia de Maurício 840 MUR Maurício

Rúpia de Nepal 845 NPR Nepal

Rúpia de Sri Lanka 855 LKR Sri Lanka

Rúpia Indiana 860 INR Índia

Rúpia/Paquistão 875 PKR Paquistão

Shekel 880 ILS Israel

Sucre 895 ECS Equador

Taca 905 BDT Bangladesh

Tolar da Slovenia 914 SIT República da Slovêni

Won 930 KRW Coréia, República da

Xelim de Quênia 950 KES Quênia

Xelim de Uganda 955 UGX Uganda

Xelim Somaliano 960 SOS Somália

Zloty 975 PLN República da Polônia

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Importação & Exportação sem Complicação - 185

SUMÁRIO

Importação & Exportação sem Complicação - 171

Dólar de Hong Kong 205 HKD Hong Kong

Dólar de Trinidade 210 TTD Trinidade e Tobago

Dólar de Zimbábue 217 ZWD Zimbábue

Dólar do Caribe 215 XCD -

Dólar dos Estados Unidos 220 USD Estados Unidos

Dólar Jamaicano 230 JMD Jamaica

Dólar Neozelandês 245 NZD Nova Zelandia

Dolar Ouro 998 XAU -

Dólar Surinamense 255 SRD Suriname

Dongue 260 VND Vietnã

Euro 978 XBB União Européia

Florim Antilhas Holandesas 325 ANG Antilhas Holandesas

Forint 345 HUF República da Hungria

Franco Col Franc 380 XPF -

Franco da Com. Finam. Africana 370 XAF Comun Africana

Franco de Burundi 365 BIF Burundi

Franco de Ruanda 420 RWF Ruanda

Franco Suíço 425 CHF Suíça

Gourde 440 HTG Haiti

Guaraní 450 PYG Paraguai

Ien Japonês 470 JPY Japão

Iuan Renmimbi 795 CNY China, República Pop

Lat 485 LVL Letônia, República d

Lempira 495 HNL Honduras

Leone 500 SLL Serra Leoa

Libra Cipriota 520 CYP Chipre

Libra Egípcia 535 EGP Egito

Libra Esterlina 540 GBP Reino Unido

Libra Libanesa 560 LBP Líbano

Libra Síria 575 SYP República Arábica da

Lita 601 LTL Lituania, República

Naira 630 NGN Nigéria

Novo Dólar Taiwan 640 TWD Formosa (Taiwan)

Novo Sol 660 PEN Peru

Pataca 685 MOP Macau

Peso Argentino 706 ARS Argentina

Peso Chileno 715 CLP Chile

Peso Colombiano 720 COP Colômbia

Peso Dominicano 730 DOP República Dominicana

Peso Filipino 735 PHP Filipinas

Peso Uruguaio 745 UYU Uruguai

Peso/Mexico 741 MXN México

Quacha de Malavi 760 MWK Malavi

Quacha de Zambia 765 ZMK Zambia

Quetzal 770 GTQ Guatemala

Quiate 775 MMK Mianmar (Birmania)

Rande/África do Sul 785 ZAR África do Sul

Real 790 BRL Brasil

Rial de Catar 800 QAR Catar

Rial de Oma 805 OMR Oma

Rial Iemenita 810 YER Iemen

Rial Iraniano 815 IRR R. Islâmica Irã

Rial Saldita 820 SAR Arábia Saudita

Ringgit 828 MYR Malásia

Rublo 830 RUB Rússia

Rúpia da Indonésia 865 IDR Indonésia

Rúpia de Maurício 840 MUR Maurício

Rúpia de Nepal 845 NPR Nepal

Rúpia de Sri Lanka 855 LKR Sri Lanka

Rúpia Indiana 860 INR Índia

Rúpia/Paquistão 875 PKR Paquistão

Shekel 880 ILS Israel

Sucre 895 ECS Equador

Taca 905 BDT Bangladesh

Tolar da Slovenia 914 SIT República da Slovêni

Won 930 KRW Coréia, República da

Xelim de Quênia 950 KES Quênia

Xelim de Uganda 955 UGX Uganda

Xelim Somaliano 960 SOS Somália

Zloty 975 PLN República da Polônia

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186 - Paulo Narcizo Rodrigues

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ÁFRICA DO SULCapetownDurbanEast LondonJohannesburgPort ElisabethALEMANHABremen BremenhavenHamburgoANGOLALobitoLuandaANTIGUA & BARBUDASaint John´sANTILHASCastriesKingstownSan MartinSt VicentARÁBIA SAUDITADammamJeddahARGÉLIAAlgiersAnnabaOranSkikdaARGENTINABuenos AiresCampanaPuerto MadrynZarate

AUSTRÁLIAAdelaideBrisbaneFremantleMelbourneSydney

BAHAMASFreeportNassauBAHRAINBahrainBANGLADESHChainaChittagongDhakaBARBADOSBridgetownBÉLGICAAntuerpiaGhentBELIZEBelizeBENINCotonouCABO VERDEPraiaMindeloCAMARÕESDoualaCANADÁMontrealSt JohnsTorontoVancouver

CHILEAntofagastaAricaBaia ConcepcionIquiquePunta ArenasSan Antonio

TalcahuanoValparaiso

Portos no Mundo

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188 - Paulo Narcizo Rodrigues

CHINADalianGuangzhouHuang PuMacauQuingdaoShanghaiTianjinXingangCHIPRELimassolCOLÔMBIABarranquillaBuenaventuraCartagenaSanta MartaCONGOPointe NoireCORÉIA DO SULBusanInchonSeoulUlsanCOSTA DO MARFIMAbidjanCOSTA RICAPuerto LimonCROÁCIARijeka

CUBAHavanaDINAMARCAAarhusCopenhagenDJIBOUTIDjiboutiEGITOAlexandriaPort SaidEL SALVADORSan Salvador

EMIRADOS ÁRABESAbu DhabiDubaiFujairahJebel Ali,SharjahEQUADOREsmeraldasGuayaquilESLOVÊNIAKoperESPANHAAlgecirasAlicanteBarcelonaBilbaoCadizPassajesTarragonaValenciaVigoESTADOS UNIDOSBaltimoreBostonBrownsvilleCharleston

GalvestonHoustonJacksonvilleLong BeachLos AngelesMiamiMobileNew OrleansNew YorkNorfolkOaklandPhiladelphiaPort EvergladesPortlandSan Francisco

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Importação & Exportação sem Complicação - 189

SavannahSeattleTacomaTampaWilmingtonFILIPINASManilaFINLÂNDIAHelsinkiFRANÇAFos Sur MerLe HavreMarselhaSeteGABÃOLibrevilleGHANATemaGRÉCIAEleusisPiraeusSalonikaGUADALUPEPoint A Pitre

GUATEMALAPuerto QuetzalS Tomas CastillaGUIANAGeorgetownGUIANA FRANCESACayenneGUINEAConakryHAITIPort Au PrinceHOLANDAAmsterdamFlushingRotterdamHONDURASPuerto Cortes

HONG KONGHong KongILHAS CANÁRIASLas PalmasSanta Cruz TenerifeILHAS MALDIVASMaleILHAS MAURICIOPort LouisÍNDIACalcutáCochinMadrasMumbaiINDONÉSIAJakartaSurabayaINGLATERRAFelixstoweHullLiverpool

LondresManchesterTilburyIRÃBandar Abbas(SHAHID RAJAEE)IRAQUEBashaUmm QasrIRLANDADublinISRAELAshdodHaifa

ITÁLIAGenovaHaifaLivornoNapolesRavenna

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190 - Paulo Narcizo Rodrigues

SalernoTriesteJAMAICAKingstonJAPÃOKobeNagoyaOsakaTokyoYokohamaJORDÂNIAAqabaKUWAITKuwaitLÍBANOBeiruteLIBÉRIA

MonroviaLÍBIABenghaziTripoliMADAGASCARTamataveMALÁSIAPenangPort KelangMALTAMaltaMARROCOSCasablancaMARTINICAFort De FranceMAURITÂNIANouakchottMÉXICOAltamiraTampicoVeracruzMOÇAMBIQUEMaputoNICARÁGUA

ManáguaNIGÉRIALagosOnneTincan IslandNORUEGABergenOsloStavengerNOVA CALEDÔNIANoumeaNOVA GUINÉMoresbyLae

NOVA ZELÂNDIAAucklandOMÃMuscatPANAMÁBalboaCristobalPAQUISTÃOKarachiMuhammad Bin QasimPERÚCallaoChimboteMataraniPOLONIAGdyniaPORTO RICOSan JuanPORTUGALLeixoesLisboaQATARDohaQUÊNIAMombasaREP.DOMINICANARio Haina

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Importação & Exportação sem Complicação - 191

Santo DomingoROMÊNIAConstanzaRÚSSIASão PetersburgoVladvostokSENEGALDakarSIERRA LEONEFreetownSINGAPURASingapura

SÍRIALattakiaTartousSRI LANKAColomboSUDÃOPort SudanSUÉCIAEstocolmoGothenburgHelsingborgMalmoSURINAMEParamariboTAHITIPapeeteTAILÂNDIABangkokLaemChabangTAIWANKao-HsiungKeelungTaichungTANZÂNIADar-Es-SalamTOGO

LomeTRINIDAD & TOBAGOPort Of SpainTUNÍSIATunisTURQUIAIstambulIzmirMersinUCRÂNIAOdessa

URUGUAIMontevidéoVENEZUELALa GuairaMaracaiboPuerto CabelloVIETNAMHaiphongHo Chi MinnYEMENAdenHodeidahMukallahZAIREMatadiZAMBIALusaka

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192 - Paulo Narcizo Rodrigues

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Anexos - Documentos no Comércio Exterior

FATURA PRO FORMA – Utilizado para cotação tanto na exportaçãocomo na importação

FATURA COMERCIAL - COMMERCIAL INVOICE – Equivale àN.F. internacional, com validade após a saída da mercadoria, para libe-ração no destino.

PACKING LIST - Romaneio de embarque com especificação das mer-cadorias, peso, liquido, peso bruto, cubagem, quantidade de volumes, tipo de embalagem, etc.

CERTIFICADOS

ORIGEM - MERCOSUL - ALÍQUOTA 0% (I.I.) – Atesta a mercadoria com 60% de produção nacional emitido pela FIESP/CIESP ou Associa-ção Comercial

ORIGEM – ALADIPREFERÊNCIAS COMERCIAIS = O importador é beneficiado com re-dução ou isenção do imposto de importação na liberação em seu país devido ao acordo

ORIGEM – MERCOSUL/CHILEO importador é beneficiado com redução ou isenção do imposto de im-portação na liberação em seu país devido ao acordo

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194 - Paulo Narcizo Rodrigues

ORIGEM – MERCOSUL/BOLÍVIAO importador é beneficiado com redução ou isenção do imposto de im-portação na liberação em seu país devido ao acordo

ORIGEM – COMUM

CERTIFICADO DE ORIGEM – Emirados Árabes

CERTIFICADO FORM A SGP – Entre países em desenvolvimento, Pre-ferência Comercial, emitido pelo Banco do Brasil

FITOSSANITÁRIO – De Origem Vegetal

FITOSSANITÁRIO/ DECLARAÇÃO – De Origem Animal

CERTIFICADO HALAL – Atesta que seus produtos são adequados para atender ao público muçulmano.

CNCA - Certificado do Conselho Nacional de Carregadores de Angola

CERTIFICADO DE FUMIGAÇÃO

RE – Registro de Exportação / SISCOMEX DSE - Declaração Simplificada de Exportação CE - Comprovante de ExportaçãoLI - Licenciamento de ImportaçãoDI - Declaração de ImportaçãoCI - Comprovante de ImportaçãoN.F. - Nota fiscal, de entrada, para trânsito em território nacional, im-portação

BL - BILL OF LADING – Conhecimento de embarque marítimo

AWB - AIRWAY BILL – Conhecimento de embarque aéreo

MAWB - MASTER AIRWAY BILL Embarque aéreo para o agente de car-gas, várias cargas consolidadas em um mesmo container

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Importação & Exportação sem Complicação - 195

HAWB - HOUSE AIRWAY BILL – Este define o proprietário final, des-membra MAWB.

CRT - Conhecimento de Transporte Internacional por rodovia

MICT/DTA - Manifesto Internacional de carga Rodoviária

DTA - Declaração de Trânsito Aduaneiro, remoção de mercadoria de um ponto alfandegado para outro, Porto para Eadi.

CARTA DE CRÉDITO - Documento emitido por um Banco com especi-ficações e condições da operação

CONTRATO DE CÂMBIODocumento emitido por um Banco para troca de moedasEX.: US$ para R$

ICMS - GUIA RECOLHIMENTO (IMPORTAÇÃO)

GUIA PARA LIBERAÇÃO DE MERCADORIA ESTRANGEIRA SEM COMPROVAÇÃO DO RECOLHIMENTO DO ICMS.

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196 - Paulo Narcizo Rodrigues

PROFORMA INVOICE / COMMERCIAL INVOICE

Caso seja uma PROFORMA INVOICE e a negociação se concretizar é só trocar no documento abaixo de PROFORMA INVOICE para COMMERCIAL INVOICE.

Os dados devem ser preenchidos em espanhol ou inglês, dependendo do país de destino.

LOGOTIPO DA EMPRESA DADOS, RAZÃO SOCIAL ENDEREÇO, CNPJ, TEL/FAX – E-MAIL- WEB SITE

SÃO JOSÉ DO RIO PRETO, NOVEMBER 20th, 2017.

PROFORMA INVOICE NR. 001/2017

SHIPPER: Exportador

NOME, ENDEREÇO, CNPJ, TEL/FAX DO EXPORTADOR

BUYER:Importador

NOME, ENDEREÇO TEL/FAX DO IMPORTADOR

MEANS OF TRANSPORTATION:Medios del Transporte:

MODALIDADE DE TRANSPORTEBY VESSEL - BY TRUCK – BY AIR

PORT/AIRPORT OF LOADING:Puerto/Aeropuerto del

Embarque

LOCAL DE EMBARQUE GUARULHOS/SANTOS

BRAZIL

PORT OF DISCHARGE:Puerto/Aeropuerto de la

Descarga:

PORTO/AEROPORTO/FRONTEIRA LOCAL DE DESCARGA

TERMS OF PAYMENT: Términos del Pago:

(TERMOS DE PAGAMENTO)

ORIGIN: Pais de Origen:

(País de Origem)

DATE OF SHIPMENT: Fecha del Embarque:

(DATA DE EMBARQUE)

QTY OF UNIT. PRICE TOTAL PICES: DESCRIPTION OF GOODS: PER PICE: USD.:

Descripcion de la Mercancias:30 MESA DE CENTRO 80,00 2.400.00

100 BAR NOVO MUNDO 120,00 12.000,00 50 APARADOR GENOVA 82,00 4.100,00

120 RACK MONTE OLIVA 130,00 15.600,00 50 STANTE MONTE EVEREST 90,00 4.500,00 50 RACK UNIVERSAL 68,40 3.420,00

TOTAL FOB ................................................................................................................... US$ 42.020,00 CNCA ............................................................................................................................. US$ 400,00 FREIGTH ........................................................................................................................ US$ 3.200,00 TOTAL CFR LUANDA ................................................................................................... US$ 45.620,00 PAYMENT TO: (Nome do Banco, endereço e SWIFT)BENEFICIARY: (Nome da empresa, agência, e número da conta corrente)

NET WEIGHT: Peso Neto:

14.900,00 kg

GROSS WEIGHT: Peso Bruto:

16.095,00 kg

NR. OF PACKAGES: Nr. Embalaje:

400 CARTONS. SHIPPING MARKS: CARIBBEAN EXPRESS

____________________________________________________________________________________ CARIBBEAN EXPRESS DESPACHOS ADUANEIROS E REPRESENTAÇÕES LTDA. (Dependendo da modalidade de negociação e meio de transporte deverá mencionar o INCOTERM correto)

Modelo de Fatura Pro-Forma

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Importação & Exportação sem Complicação - 197

Packing List-Romaneio deEmbarque

PACKING LIST - ROMANEIO DE EMBARQUE Em espanhol ou inglês, dependendo do país de destino.

LOGOTIPO DA EMPRESA DADOS, RAZÃO SOCIAL ENDEREÇO, CNPJ, TEL/FAX – E-MAIL- WEB SITE

SÃO JOSÉ DO RIO PRETO, NOVEMBER 20TH, 2017.B

PACKING LIST 01/2017

Exportador: Shipper:

NOME, ENDEREÇO TEL/FAX DO EXPORTADOR

Importador:Buyer:

NOME, ENDEREÇO, TEL/FAX DO IMPORTADOR

Means of Transportation: Medios del Transporte:

MODALIDADE DE TRANSPORTE BY VESSEL - BY TRUCK – BY AIR

Port of Loading: Puertodel Embarque: Local de Embarque GUARULHOS/SANTOS- BRAZIL.

Port of Discharge:Puerto de la Descarga: Local de DesembarquePORTO/AEROPORTO/FRONTEIRA

Terms of Payment:Términos del Pago: Termos de Pagamento AT SIGHT/ANTECIPATED/LETTER OF CREDIT

Country of Origin: Pais de Origen: País de Origem

BRAZIL

Date of Shipment: Fecha: Data de Embarque

November, 30TH, 2017.

Gross Weigh: Peso Bruto:

Net Weight: Peso neto

Qtty.: Cant:

Description on Goods: Descripcion de la Mercancias:

16.095,00 14.900,00 30 MESA DE CENTRO 100 BAR NOVO MUNDO 50 APARADOR GENOVA

120 RACK MONTE OLIVA 50 STANTE MONTE EVEREST 50 RACK UNIVERSAL

INCOTERM FOB SANTOS, BRASIL(Dependendo da modalidade de negociação e meio de transporte deverá mencionar o INCOTERM correto)

Nr. Of Packages: Nr. Embalaje:

400 CARTONS. SHIPPING MARKS: CARIBBEAN EXPRESS

____________________________________________________________________________________ CARIBBEAN EXPRESS DESPACHOS ADUANEIROS E REPRESENTAÇÕES LTDA.

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198 - Paulo Narcizo Rodrigues

DSE

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Importação & Exportação sem Complicação - 199

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200 - Paulo Narcizo Rodrigues

CE - COMPROVANTE DE EXPORTAÇÃO RE - EXPORTAÇÃO

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Importação & Exportação sem Complicação - 201

RE - EXPORTAÇÃO

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202 - Paulo Narcizo Rodrigues

CI - COMPROVANTE DE IMPORTAÇÃO

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Importação & Exportação sem Complicação - 203

CI - COMPROVANTE DE IMPORTAÇÃO

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204 - Paulo Narcizo Rodrigues

SISCOMEX - Sistema Licenciamento de Importação

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Importação & Exportação sem Complicação - 205

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206 - Paulo Narcizo Rodrigues

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Importação & Exportação sem Complicação - 207

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208 - Paulo Narcizo Rodrigues

DI - DECLARAÇÃO DE IMPORTAÇÃO

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Importação & Exportação sem Complicação - 209

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210 - Paulo Narcizo Rodrigues

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Importação & Exportação sem Complicação - 211

Documento emitido por entidade reconhecida pelo governo que atesta a origem das mercadorias para que o importador possa obter os benefícios, redução de impostos, quando do desembaraço das mercadorias no país de destino. Também necessário para importações originárias de país onde haja benefício.No estado de São Paulo o Certificado de Origem é emitido pela FIESP e por algumas As-sociações Comerciais, já o Certificado FORM A é emitido pelo Banco do Brasil S.A., sen-do necessário o preenchimento pelo exportador, juntando ao mesmo a Fatura Comercial.

CERTIFICADO DE ORIGEM

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212 - Paulo Narcizo Rodrigues

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Importação & Exportação sem Complicação - 213

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214 - Paulo Narcizo Rodrigues

CERTIFICADO DE ORIGEM OU PROCEDÊNCIA

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Importação & Exportação sem Complicação - 215

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216 - Paulo Narcizo Rodrigues

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Importação & Exportação sem Complicação - 217

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218 - Paulo Narcizo Rodrigues190 - Paulo Narcizo Rodrigues

CERTIFICADO DE ORIGEM EMIRADOS ÁRABESCertificado de Origem Emirados Árabes

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Importação & Exportação sem Complicação - 219Importação & Exportação sem Complicação - 191

CERTIFICADO DE ORIGEM - FORM A SGPCertificado de Origem - Forma A SGP

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220 - Paulo Narcizo Rodrigues192 - Paulo Narcizo Rodrigues

CERTIFICADO DE ORIGEM - FORM A SGP(Continuação)

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Importação & Exportação sem Complicação - 221192 - Paulo Narcizo Rodrigues

CERTIFICADO DE ORIGEM - FORM A SGP(Continuação)

Importação & Exportação sem Complicação - 193

CERTIFICADO FITOSSANITÁRIODE ORIGEM VEGETAL

Emitido pelo Ministério da Agricultura para alguns produtos, quando exigido, atestando a boa ordem, declarando-a isenta de pragas quarente-nárias ou pragas nocivas.

Certificado Fitossanitário

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222 - Paulo Narcizo Rodrigues194 - Paulo Narcizo Rodrigues

CERTIFICADO FITOSSANITÁRIO/DECLARAÇÃODE ORIGEM ANIMAL

Certificado Fitossanitário/Declaração

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Importação & Exportação sem Complicação - 223Importação & Exportação sem Complicação - 195

CERTIFICADO FITOSSANITÁRIO/DECLARAÇÃODE ORIGEM ANIMAL

Certificado Fitossanitário/Declaração

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224 - Paulo Narcizo Rodrigues196 - Paulo Narcizo Rodrigues

CERTIFICADO FITOSSANITÁRIO/DECLARAÇÃODE ORIGEM ANIMAL

Certificado Fitossanitário/Declaração

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Importação & Exportação sem Complicação - 225Importação & Exportação sem Complicação - 197

CERTIFICADO HALALQuando das exportações de produtos comestíveis, principalmente carne é exigido a emissão do certificado pela Federação das Associa-ções Muçulmanas do Brasil.

Certificado Halal

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226 - Paulo Narcizo Rodrigues198 - Paulo Narcizo Rodrigues

CNGAToda mercadoria destinada a Angola, além dos documentos normais de uma expor-tação, precisará da emissão do Certificado do Conselho Nacional de Carregadores de Angola, cada certificado tem um número de série, número de BL, número de contai-ner, devidamente carimbado, assinado e datado.

CNGA

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Importação & Exportação sem Complicação - 227Importação & Exportação sem Complicação - 199

CERTIFICADO DE FUMIGAÇÃONORMA INTERNACIONAL DE MEDIDA FITOSSANITÁRIA NIMF Nº 15, DA FAO. CERTIFICAÇÃO FITOSSANITÁRIA DE EMBALAGEM E SUPORTES DE MADEIRA.O Certificado de Fumigação atesta que a embalagem, suportes ou paletes de madeira passou por um processo de desinfetação de pragas ou insetos ou pragas ou insetos através de tratamento térmico (HT) ou fumigação com brometo de metila (MB).Devem ser fumigadas todas as cargas com embalagens de madeira.

Certificado de Fumigação

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228 - Paulo Narcizo Rodrigues

212 - Paulo Narcizo Rodrigues204 - Paulo Narcizo Rodrigues

SUMÁRIO

CI - COMPROVANTE DE IMPORTAÇÃO CI - Comprovante de Importação

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Importação & Exportação sem Complicação - 229

NOTA FISCAL DE ENTRADA

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230 - Paulo Narcizo Rodrigues

BILL OF LADING

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Importação & Exportação sem Complicação - 231

AWB

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232 - Paulo Narcizo Rodrigues210 - Paulo Narcizo Rodrigues

SUMÁRIO

�������Manifesto Internacional de Carga Rodoviário, Declaração de Trânsito Aduaneiro, autoriza a circulação para transpor fronteira entre países do Mercosul, sem desembaraçar as mercadorias sendo depositada em armazém alfandegado sob controle da Receita Federal. O mesmo poderá ocorrer quando o transporte for por via férrea, utilizando neste caso o TIF/DTA-Transporte Internacional de Carga Ferroviário.

Importação & Exportação sem Complicação - 217

MIC / DTA MIC / DTA

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Importação & Exportação sem Complicação - 233

DTA - DECLARAÇÃO DE TRÂNSITO ADUANEIRO

Importação & Exportação sem Complicação - 211

SUMÁRIO

DTA - DECLARAÇ‹O DE TR˜NSITO ADUANEIRO

218 - Paulo Narcizo Rodrigues

DTA - Declaração de Trânsito Aduaneiro

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234 - Paulo Narcizo Rodrigues

212 - Paulo Narcizo Rodrigues

SUMÁRIO

Documento emitido por um banco no exterior, por solicitação do importador, o qual terá como documento para abertura a FATURA PRÓ-FORMA, sendo enviada a um banco no Brasil, este será o banco avisador. Em alguns casos a CARTA DE CRÉDITO poderá ter a necessidade de ser confirmada por outro banco que será o avalista da operação, assim teremos uma CARTA DE CRÉDITO confirmada.

Importação & Exportação sem Complicação - 219

CARTA DE CRÉDITO - L/C

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Importação & Exportação sem Complicação - 235

CARTA DE CRÉDITO - L/C

Importação & Exportação sem Complicação - 213

SUMÁRIO

����� �� ������� � ���

220 - Paulo Narcizo Rodrigues

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236 - Paulo Narcizo Rodrigues214 - Paulo Narcizo Rodrigues

SUMÁRIO

CONTRATO DE C˜MBIOEmitido pela corretora de câmbio ou banco para envio ou recebimento das divisas na importação e exportação respectivamente.

Importação & Exportação sem Complicação - 221

Page 237: Sem Complicação - Caribbean Expresscaribbeanexpress.com.br/docs/Livro1.pdf · ... o MERCOSUL bloco do qual o Brasil ... cio exterior poderá estar atuando como agente, seja atendendo

Importação & Exportação sem Complicação - 237

CONTRATO DE CÂMBIO (Continuação)

Importação & Exportação sem Complicação - 215

SUMÁRIO

CONTRATO DE C˜MBIO�C�����������

222 - Paulo Narcizo Rodrigues

CONTRATO DE CÂMBIO

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238 - Paulo Narcizo Rodrigues

CONTRATO DE CÂMBIO

216 - Paulo Narcizo Rodrigues

SUMÁRIO

CONTRATO DE C˜MBIO�C�����������

Importação & Exportação sem Complicação - 223

Page 239: Sem Complicação - Caribbean Expresscaribbeanexpress.com.br/docs/Livro1.pdf · ... o MERCOSUL bloco do qual o Brasil ... cio exterior poderá estar atuando como agente, seja atendendo

Importação & Exportação sem Complicação - 239

GUIA DE ARRECADAÇÃO ESTADUAL

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240 - Paulo Narcizo Rodrigues

GUIA PARA LIBERAÇÃO DE MERCADORIA ESTRANGEIRA

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Importação & Exportação sem Complicação - 241

Rua Silva Jardim, 4022 - CEP. 15014-050Tel: PABX - (17) 3302 - 8400SÃO JOSÉ DO RIO PRETO - SPPraça Mauá, 42 - 5. andar Cj. 53 - CEP. 11010-901Tel: (13) 3219-9014 - 3219-9333 - 3219-3261 - SANTOS - SPwww.caribbeanexpress.com.br / [email protected] 788590 054221

ISBN 859005422-5