seja prudente

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Qua, 12 de Maro de 2014 10:58

1 Trim. 2014 - ADOLESCENTES - Lio 11: Seja prudenteEscrito por Jaciara da Silva

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PORTAL ESCOLA DOMINICAL

ADOLESCENTES CPAD

1 Trimestre 2014

Tema: Conselhos para o dia-a-dia

Comentarista: Jamiel Lopes

1 Trim. 2014 - ADOLESCENTES - Lio 11: Seja prudente http://www.portalebd.org.br/classes/adolescentes/item/3007-adolescent...

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LIO 11 SEJA PRUDENTE

Objetivo

Professor (a) ministre sua aula de forma que possa conduzir o aluno a:

Conscientizar-se da importncia da prudncia, bem como dasconseqncias de no t-la.

Para refletir

O homem sensato sempre pensa antes de agir, mas o tolo anuncia a sua ignorncia.(Pv. 13:16 NTHL).

Classicamente, prudncia considerada uma virtude, e de fato, uma das quatro Virtudes Cardinais (as outrastrs sendo a temperana, a justia e a fortaleza). A palavra vem de prudncia (expresso francesa do final dosculo 13), do latim prudentia (significando "previso, sagacidade".

Freqentemente associada com a Sabedoria, Introspeco, e Conhecimento. Neste caso, a virtude acapacidade de julgar entre aes maliciosas e virtuosas, no s num sentido geral, mas com referncia a aesapropriadas num tempo dado e lugar. Embora a prudncia no execute qualquer ao, e est preocupadaunicamente com o conhecimento, todas virtudes tm que estar reguladas por ela.

Distinguir quando atos so corajosos, ao contrrio de descuidado ou covardemente, por exemplo, um ato deprudncia. Ela classificada como um "cardinal", quer dizer que uma virtude "principal. Por outras palavras,prudncia "dispe a razo para discernir em todas as circunstncias o verdadeiro bem e a escolher os justosmeios para atingi-lo. Ela conduz a outras virtudes, indicando-lhes a regra e a medida" (CCIC, n. 380).

Texto Bblico em estudo: Pv. 12:23; 14:15-18.

Introduo

A prudncia sabe escolher meios, ajeit-los de forma que promova o melhor.aproveita a hora propicia, o lugarcerto no d passos errados.


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O que significa prudncia

Segundo o Dicionrio Houaiss

1 virtude que faz prever e procura evitar as inconvenincias e os perigos; cautela, precauo

2 calma, ponderao, sensatez, pacincia ao tratar de assunto delicado ou difcil

Etimologia

Latim prudenta,ae previdncia, previso, sabedoria, tino, inteligncia, sagacidade, cincia;

A prudncia equilibra a audcia. A prudncia aquela capacidade de escolher o caminho que melhor solucionaos problemas. Ela diz respeito arte de decidir corretamente, no em virtude de qualquer tipo de sentimento,mas com base na realidade mesma. Prudncia ver a realidade e, com base nela, tomar a deciso certa.

A imprudncia e suas conseqncias

A imprudncia consiste numa precipitao no agir, assim, onde se precipita. Pode ser confundida com anegligncia, mas estas se diferenciam justamente por ser a negligncia uma a falta de ateno com seusprprios atos, e a imprudncia uma ao precipitada diante de certa situao concreta.

Imprudncia: falta de cautela, de cuidado, mais que falta de ateno, a imprevidncia a cerca do mal, quese deveria prever, porm, no previu.

A prudncia

A polidez a origem das virtudes; a fidelidade, seu princpio; a prudncia, sua condio.

Ser ela mesma uma virtude?

A tradio responde que sim, e o que cumpre explicar em primeiro lugar.

que a palavra prudncia demasiado carregada de histria para no estar sujeita a equvocos; e, de resto, elaquase desapareceu do vocabulrio moral contemporneo. O que no significa que no precisemos mais da coisa.

Examinemos com maior cuidado o problema. Sabemos que os latinos traduziram por prudentia a phronsis dosgregos e, especialmente, de Aristteles ou dos esticos.

A prudncia uma virtude intelectual, explicava Aristteles, pelo fato de haver-se com o verdadeiro, com oconhecimento, com a razo: a prudncia a disposio que permite deliberar corretamente sobre o que bomou mau para o homem (no em si, mas no mundo tal como , no em geral, mas em determinada situao) eagir em conseqncia, como convier.

o que poderamos chamar de bom senso, mas que estaria a servio de uma boa vontade. Ou de inteligncia,


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mas que seria virtuosa. nisso que a prudncia condiciona todas as outras virtudes; nenhuma, sem ela, saberiao que se deve fazer, nem como chegar ao fim (o bem) que ela visa. Toms de Aquino, bem mostrou que, dasquatro virtudes cardeais, a prudncia a que deve reger as outras trs: a temperana, a coragem e a justia,sem ela, no saberiam o que se deve fazer, nem como; seriam virtudes cegas ou indeterminadas (o justo amariaa justia sem saber como, na prtica, realiz-la, o corajoso no saberia o que fazer de sua coragem, etc.), assimcomo a prudncia, sem elas, seria vazia ou no seria mais que habilidade.

A prudncia tem algo de modesto ou de instrumental; ela se pe a servio de fins que no so os seus e s seocupa com a escolha dos meios. Mas isso que a torna insubstituvel: nenhuma ao, nenhuma virtude emtodo caso, nenhuma virtude em ato poderia prescindir dela. A prudncia no reina (mais vale a justia, maisvale o amor), mas governa.

No basta amar a justia para ser justo, nem amar a paz para ser pacfico; preciso, alm disso, a boadeliberao, a boa deciso, a boa ao. A prudncia decide e a coragem prov.

Os esticos consideravam a prudncia uma cincia (a cincia das coisas a fazer e a no fazer, diziam eles). Aprudncia supe a incerteza, o risco, o acaso, o desconhecido. Um deus no a necessitaria; mas como umhomem poderia prescindir dela?

A prudncia no uma cincia; ela o que faz as suas vezes quando a cincia falta. S se delibera quando setem escolha, em outras palavras, quando nenhuma demonstrao possvel ou suficiente. ento que necessrio querer no apenas o bom fim, mas os bons meios que conduzem a ele! No basta amar os filhospara ser bom pai, nem querer o bem deles para faz-lo. Amar, diria o humorista, no dispensa ningum de serinteligente.

Os gregos o sabiam, e talvez melhor do que ns. A prudencia como que uma sabedoria prtica, sabedoria daao, para a ao, na ao. No entanto, ela no faz as vezes de sabedoria (da verdadeira sabedoria), porquetampouco basta agir bem para viver bem, ou ser virtuoso para ser feliz.

Aristteles tem razo, aqui, contra quase todos os antigos: a virtude no basta mais felicidade do que afelicidade virtude. A prudncia , porm, necessria a uma e outra, e a prpria sabedoria no poderiaprescindir dela. Sabedoria sem prudncia seria sabedoria louca, e no seria sabedoria.

que a prudncia leva em conta o futuro, na medida em que depende de ns encar-lo (nisso ela pertence no esperana, mas vontade). Virtude presente, pois, como toda virtude, mas previsora ou antecipadora. Ohomem prudente atento, no apenas ao que acontece, mas ao que pode acontecer; atento, e prestaateno.

Prudentia, observava Ccero, vem de providere, que significa tanto prever como prover. Virtude da durao, dofuturo incerto, do momento favorvel (o kairs dos gregos), virtude de pacincia e de antecipao. No se podeviver no instante. No se pode chegar sempre ao prazer pelo caminho mais curto. O real impe sua lei, seusobstculos, seus desvios. A prudncia a arte de levar isso tudo em conta, o desejo lcido e razovel. Osromnticos, por preferirem os sonhos, torcero o nariz. Os homens de ao sabem, ao contrrio, que no houtro caminho, mesmo para realizar o improvvel ou o excepcional. A prudncia o que separa a ao doimpulso, o heri do desmiolado.

A prudncia dos antigos (phronsis, prudentia) vai, portanto, bem alm da simples evitao dos perigos, a que anossa praticamente se reduz. A prudncia determina o que necessrio escolher e o que necessrio evitar.Ora, o perigo pertence, na maioria dos casos, a esta ltima categoria; da a prudncia, no sentido moderno do


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JaciaradaSilva

termo (a prudncia como precauo). Todavia, h riscos que necessrio correr, perigos que precisoenfrentar; da a prudncia, no sentido antigo (a prudncia como virtude do risco e da deciso). A primeira,longe de abolir a segunda, depende dela. A prudncia no nem o medo nem a covardia. Sem a coragem, elaseria apenas pusilnime, assim como a coragem, sem ela, seria apenas temeridade ou loucura.

A prudncia aconselha, notava Kant, a moral comanda. Portanto, precisamos de uma e de outra, solidariamente.A prudncia s uma virtude quando a servio de um fim estimvel (de outro modo, no seria mais quehabilidade), assim como esse fim s completamente virtuoso quando servido por meios adequados (de outromodo, no seria mais que bons sentimentos).

Por isso, dizia Aristteles, no possvel ser homem de bem sem prudncia, nem prudente sem virtude moral.A prudncia no basta virtude (pois ela s delibera sobre os meios, quando a virtude tambm se prende considerao dos fins), mas nenhuma virtude poderia prescindir da prudncia.

Concluso

A prudncia, dizia santo Agostinho, um amor que escolhe com sagacidade. O amor nos guia; a prudncianos ilumina.

Que ela possa iluminar tambm a prpria humanidade! Vimos que a prudncia levava em conta o futuro: queseria perigoso e imoral esquec-lo.

Cuidado. a mxima da prudncia.

Colaborao para o Portal Escola Dominical Prof. Jaciara da Silva.

ltima modificao em Qua, 12 de Maro de 2014 11:03

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